Hellen Cristina de Souza

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    ENTRE A ALDEIA E A CIDADE: ESTUDANTES INDGENAS EM CONTEXTOS URBANOS NO BRASIL1

    Hellen Cristina de Souza NEED/Ncleo de Estudos de Educao e Diversidade

    UNEMAT/ Campus Universitrio de Tangar da Serra

    Resumo:Os estudos sobre populaes indgenas em contextos urbanos ou sobre os processos de urbanizao dos povos indgenas focalizam principalmente o movimento migratrio: aldeia-cidade. Esto poucos relacionados a outros aspectos como o que tem sido chamado de urbanizao das aldeias ou o da emergncia indgena em contextos urbanos. Na discusso por acesso aos nveis superiores de educao, no Brasil, crescente a visibilidade dos indgenas nas cidades e as demandas por um rol de direitos historicamente associados s populaes aldeadas. Este trabalho rene depoimentos de estudantes indgenas em contextos urbanos distintos, como Manaus, no Amazonas, Campo Grande em Mato Grosso do Sul e Tangar da Serra em Mato Grosso e tem o objetivo de demonstrar como as populaes indgenas se relacionam com fenmeno urbano em diferentes regies do pas. Os depoimentos dos estudantes indgenas parecem indicar uma relao com a cultura tradicional que se configura cada vez mais como um processo orientado para o futuro. O protagonismo do movimento indgena e o vis poltico e urbano dessa mediao, entre os estudantes entrevistados, revela que estes estudantes de algum modo promovem uma reorganizao no modo como pensam a identidade e a participao na vida e na tradio do seu povo. Palavras-chave: Indgenas - Ensino Superior - Cidades.

    Os distintos processos de acesso ao ensino superior resultantes da demanda ou da luta dos estudantes indgenas pelo garantia de ingresso aos nveis superiores de educao podem ser analisados a partir da compreenso de elementos distintos que caracterizam os diferentes povos e grupos e suas estratgias. Um recorte temporal d visibilidade a dois momentos distintos: o primeiro relacionado aos jovens Terena, Bakairi, Pares entre outros, que nos anos 80, ainda no contexto do regime militar, chegaram a Braslia e vencendo fortes obstculos

    1 Trabalho apresentado na 26. Reunio Brasileira de Antropologia, realizada entre os dias 01 e 04 de junho,

    Porto Seguro, Bahia, Brasil.

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    foram os primeiros indgenas na capital federal a demandar pelo acesso aos nveis mais altos de formao e educao escolar.

    Na segunda metade dos anos 90, os cursos de formao de professores marcam o incio de um outro momento no processo em que o Estado passa a atender a demanda desenvolvendo critrios mais coletivos de acesso, em uma rea especfica: as licenciaturas. A propaganda governamental na pgina do Ministrio de Educao e Cultura e dos governos de estados como Mato Grosso, por exemplo, mostram que no Brasil, a formao de professores, a partir das chamadas licenciaturas interculturais2 junto com a expanso das escolas em reas indgenas parecem ser a prioridade das polticas governamentais promovidas e divulgadas na rea educacional. No entanto, na esteira aberta pelos cursos de licenciatura em diferentes estados brasileiros e no contexto da ampliao das polticas de acesso ao ensino superior de populaes historicamente excludas, no Brasil, crescente o nmero de universidades pblicas que adotaram distintos programas com reserva de vagas especficos para indgenas. 3

    Essa demanda por um nvel de formao fortemente associado vida e ao trabalho nas cidades tem ampliado a discusso em alguns setores do Estado sobre a pertinncia e a legitimidade dessa nova luta dos povos indgenas e mais do que isso permite um outro sentido de visibilidade e compreenso sobre os movimentos migratrios e os processos de urbanizao das populaes indgenas no Brasil. Este texto procura demonstrar, a partir de depoimentos de estudantes e lideranas indgenas sobre os processos de escolarizao, a permanncia das perspectivas de autonomia e afirmao da identidade tnica e cultural em populaes indgenas urbanas.

    Os efeitos considerados desintegradores dos processos de urbanizao em populaes tradicionalmente rurais descritos por autores como Redfield atingem igualmente as populaes indgenas e podero implicar em conseqncias mais profundas que o contato? Neste contexto caberia aqui, a mesma preocupao revelada por Viveiros de Castro na concluso do texto Imagens da natureza e da sociedade4 e que se generaliza em tantos outros autores e textos de que as sociedades indgenas contemporneas, sendo no representativas da plenitude original, so descartveis, isto , podem ser assimiladas sociedade nacional sem maiores perdas para a humanidade?

    2 Em paises da Amrica Latina Bolvia, Peru, Mxico e Guatemala, entre outros, uma boa discusso das polticas

    de formao de professores e educao escolar para povos indgenas pode ser encontrada sob o tema da Educao Bilnge.

    4 Mapa das aes afirmativas na Educao Superior. Observatrio Latino Americano de Polticas Educativas

    Olped. De acordo com esta pesquisa 37 Instituies de Ensino Superior Pblicas oferecem vagas para indgenas. 18 no estado do Paran.

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    A discusso sobre a legitimidade do direito dos estudantes indgenas urbanos aos chamados direitos indgenas foi muito presente na relao destes estudantes com o rgo tutor desde os anos 805. Marcos Terena, em uma palestra recente para estudantes indgenas universitrios da UnB e do DF chamou a ateno para a importncia dos estudantes desenvolverem atitudes estratgicas para vencerem no sistema. Para ele entre os problemas que a primeira gerao de estudantes teve que enfrentar estava a desconfiana, alimentada nos mais velhos, sobre os reais interesses e a profundidade do compromisso com a comunidade desses novos indgenas/estudantes e urbanos. Uma desconfiana que ganhou fora e sustentou-se na idia de que o acesso aos direitos fundamentais, em muitos momentos entendidos como privilgios, deveria ser assegurado primeiramente s populaes aldeadas vtimas maiores do descaso do Estado ou sem condies de disputar com os mais integrados o rol de recursos e possibilidades destinados aos povos indgenas.

    Desmontar e desacreditar a relao de dinamicidade que se estabelece entre a aldeia e a cidade uma condio no apenas para suprimir direitos, mas tambm para desqualificar a condio dos estudantes indgenas urbanos como sujeitos de direitos especficos. Para Gersen Baniwa, essas populaes j foram duplamente penalizadas no se pode agora, manter uma situao histrica de excluso e negao do acesso aos direitos especficos para indgenas:

    A presena indgena nos centros urbanos no nova. Nova a visibilidade que essa populao est ganhando. At ento eram populaes invisveis e totalmente excludas e negadas do campo dos direitos indgenas, de modo que sofriam dupla discriminao: de serem parte dos segmentos empobrecidos das periferias das cidades e excludos dos direitos indgenas oferecidos aos ndios de aldeias. Com o processo de democratizao do pas os processos de reafirmao tnica e identitria vieram tona e junto as polticas de aes afirmativas, essas populaes comearam a ganhar espaos de visibilidade e o movimento indgena e as polticas pblicas foram pressionadas a olhar para eles tambm como sujeitos de direitos especficos, o que absolutamente legtimo. O que necessrio, agora, estender e consolidar polticas adequadas para eles, que no podem ser iguais quelas voltadas para as aldeias e as terras indgenas, uma vez que as demandas e perspectivas so diferentes em muitos aspectos. (...) O que no pode excluir essas populaes dos direitos indgenas especficos, seja porque fazem parte do segmento indgena, portanto, portadores de culturas, tradies,

    5 Neste mesmo perodo, em 1983, foi editada a Portaria 887 com a finalidade de regulamentar a

    concesso de bolsas de estudos para estudantes ndios. A portaria caracterizou-se por: Ao mesmo tempo em que privilegia alunos aldeados para a concesso dos recursos tambm estabelece como critrio importante o nvel de aculturao demonstrado pelo indgena. (SOUZA, 2003, pg 31)

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    valores prprios, seja porque podem aumentar o nmero de contingentes marginalizados das periferias das cidades, que resultam em um dos priores males das civilizaes urbanas modernas. Gersen Baniwa - (Entrevista concedida ao jornal o Globo).6

    As referncias as populaes indgenas urbanas esto relacionadas aos processos de democratizao do pas, a reafirmao da identidade tnica no contexto da legislao internacional e a consolidao do movimento indgena e se repetem em diferentes regies como um fundamento importante sobre o qual se assentam os discursos e as manifestaes de lideranas e estudantes indgenas pela transformao de diretos em polticas pblicas que alcancem igualmente os povos indgenas quer sejam urbanos ou aldeados. De algum modo, essa nova demanda, amplia a discusso sobre os direitos especficos, trata-se agora de compreender como garantir a especificidade desses direitos a uma populao especfica, mas no homognea.

    Para Daniel Cabixi7, o acesso a educao escolar e a vida nas cidades so a condio da permanncia do grupo como um povo especfico:

    Eu vejo da seguinte forma, por exemplo, voc sendo domador de uma ona, de uma pantera, voc exercendo na prtica uma outra coisa, agora eu lidar, voc lidar com uma pantera exercendo na prtica o domnio a domesticao dela voc se torna uma domadora excelente, prtica, eficiente; agora se eu chego e falo pra voc, eu chego e coloco as tcnicas de amansar a pantera so essas daqui, voc tem que ter essa postura diante do animal, voc vai l, a pantera vai te comer. Ento eu vejo a relao dos conhecimentos dos ndios em relao a sociedade envolvente dessa forma, uma coisa eu chegar fazer reunio com uma comunidade e falar, os brancos so assim, assim assado, ns temos que nos comportar assim assim dessa forma(...) Os ndios eles buscam conhecer o mundo dos brancos, mas s que arraigados, presos na vida da aldeia, dificilmente eles iro dominar as ferramentas que podero conduzi-los em algumas mudanas estruturais dentro do grupo que podem solidificar, que possam fortalecer o grupo como um povo especfico. Porque hoje a relao cotidiana, ela direta, a sociedade indgena, a sociedade do povo Pares e a sociedade branca, o convvio cotidiano, os ndios desconhecem o comportamento dessa fera, desse animal aqui fora, desconhecem quase por completo como domar esse animal aqui fora que a sociedade envolvente. H a

    6 Entrevista concedida ao Jornal O Globo 18/04/2008

    7 Daniel Cabixi uma importante liderana indgena em Mato Grosso.

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    necessidade de haver uma convivncia mais intensa, uma convivncia no sentido de aprendizagem, no de ser absorvido nem de assimilar os vcios que so prejudiciais ao grupo (Daniel M. Cabixi, Liderana Pares, Tangar da Serra).

    Os movimentos migratrios indgenas, no contexto da busca pelos nveis mais altos da educao escolar revelam uma profunda dinamicidade entre a aldeia e a cidade. No caso dos Pares, isso facilmente observado no modo como as famlias nas aldeias participam do processo e como as reunies da comunidade apontam cada vez com maior freqncia para a necessidade de formao como condio para que se assegurem direitos bsicos como educao, sade e projetos de desenvolvimento do povo. Para Mariana Paladino, que escreveu sobre os Tikuna, os movimentos migratrios no so processos irreversveis. A formao maior esta associada aos cargos melhores e de melhor remunerao no contexto do grupo, e mais do que isso, Paladino chama a ateno para o fato que ao Afirmar-se como povo e assumir uma etnicidade poltica foi vista como fundamental para poder construir um espao de poder na sociedade nacional e a educao escolar comeou a ser percebida como ferramenta necessria a um projeto de autonomia.(PALADINO, 2006. pg. 272). Os depoimentos dos estudantes indgenas Tikuna em Manaus, remetem as mesmas discusses:

    (...) E tem mais outros municpio que tm muitos estudantes indgenas no Amazonas, isso que a realidade, algum das autoridades tem que olhar essa questo que ns estamos precisando, porque ns temos conhecimento, o mesmo ou igual ao do branco, s que ns o que falta? Falta condies, por isso ns no estamos em um bom curso superior. Ns fizemos um levantamento tanto em Tabatinga e regio, e calculamos 885 estudantes no ensino mdio e demais que esto fazendo o 1,2 e 3 ano, tem muitos, agora como eles vo conseguir? Hoje em dia o emprego est difcil, a situao precria cada vez est aumentando, a liderana tem que olhar nesse lado, tem que preocupar abrir alguns pr-vestibulares pra que eles possam ir pra faculdade na rea que eles querem fazer. Acho que no ele chegar na cidade e achar um trabalho, no isso, mas a dificuldade que a gente encontra na comunidade, de repente no tem mdico, no tem enfermeiro, no tem nada e agente v um parente nosso passando necessidade nesse sentido da sade mais do que na educao porque eu no vou gostar de ver meu pai morrendo e eu no poder fazer nada, o que vai acontecer, eu prefiro sair me formar e depois ajudar o meu povo, isso que estimula a gente a sair, a carncia que ns estamos encontrando l na comunidade de no ter mdico principalmente, de no ter professor passa, mas um mdico, um enfermeiro ou um dentista que vai nos ajudar na rea da sade,

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    que estamos correndo risco de vida, que est mexendo com a nossa sade. No bom a gente ir dormir e amanhecer com uma dor de dente, uma dor de cabea sem saber o que l dentro da comunidade a o que a FUNASA fala: vamos mandar um mdico pra l, quando vai passa 1 a dois dias, quando ns sentimos dor de cabea ns temos que esperar a FUNASA mandar um mdico pra l? Quando chegar l se for o caso j tinha morrido, ento isso o que estimula um indgena a chegar cidade tentar se formar e ajudar a comunidade porque no temos pessoal qualificado para isso e tentamos sair da comunidade, se qualificar e voltar, (...) (Estudante Tikuna, Manaus, 20038)

    Para estes estudantes Tikuna, entrevistados por mim e que esto fora e para os que j voltaram entrevistados por Paladino, parece no ter sentido a preocupao freqente com a ausncia de vnculos ou com a perda das tradies tnicas. So parte do grupo e exatamente porque so parte que saram. A sada no explicada como sendo um projeto individual parte do projeto do grupo e mais do que isso as sadas, em geral, se ajustam dentro de redes de parentescos que se atualizam nos centros urbanos9. Um outro aspecto importante relacionado na fala acima, diz respeito as dificuldades enfrentadas para chegar at a universidade. Os obstculos so muitos e os mais variados, na impossibilidade de alcanar os objetivos a que se propuseram de trabalhar nas reas que suas comunidades mais precisam. O papel da comunidade contribuir criando condies mais favorveis, como os cursinhos pr-vestibulares. Enquanto no conseguem o que querem e o que a comunidade precisa os estudantes fazem pequenos ajustes para sobreviver. O ensino superior em cursos de qualidade e prestigio social ainda pouco acessvel, no Brasil, a marca da elitizao do ensino superior permanece em um modelo de ampliao do acesso sem garantia ou mecanismos de avaliao da qualidade. Em Mato Grosso do Sul, as articulaes dos Terena que vivem nas aldeias urbanas so emblemticas, reafirmam o pertencimento tnico, rompendo com os paradigmas da distino entre aldeia e cidade. A formao superior uma demanda permanente, desde os anos 80, sempre atualizada de modo a conter os novos desafios:

    (...) esse curso superior nada mais que muito importante para os nossos jovens porque hoje ns estamos precisando muito desse trabalho porque nossos jovens tm muito jovens estudando fora, ento ns precisamos desse curso, ento seria uma gratificao enorme pra ns, porque ns

    8 Entrevista realizada no contexto de um mapeamento sobre o ensino superior para indgenas no Brasil produzido

    para IESALC/UNESCO em 2003. 9 Jorge Romano, nos anos 80, ao pesquisar os Sater-Mau j havia percebido a persistncia e a importncia

    dessas redes para a sobrevivncia na cidade de Manaus.

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    precisamos, eu como me, eu tenho dois filhos e tambm eu necessito que meu filho v fazer uma faculdade, isso muito importante pra ns. No pode deixar de ser Terena, primeiro o nosso rosto no engana, no vai enganar nunca, a nossa etnia tambm, porque ns falamos a nossa lngua, e outra coisa tambm aqueles que saram pra fora assim como eu e meu esposo, ns moramos 30 anos fora da nossa aldeia, nem por isso ns estamos fora da aldeia, ns estamos l dentro da aldeia, inclusive hoje meu esposo cacique da aldeia Ipeg, mas tem muitos a que deixam, mas ns no, aquele negcio, cada um pensa de uma forma, ns pensamos dessa forma, e ns estamos ajudando nosso povo l da aldeia. (Liderana Terena, Campo Grande, 2003) 10

    Ningum esta fora da aldeia se mantm os vnculos de parentesco e de trabalho para o povo. Os depoimentos dos indgenas parecem indicar uma relao com a cultura tradicional que se configura cada vez mais como um processo orientado para o futuro. Esses depoimentos de algum modo indicam uma concepo mais elstica dos movimentos migratrios e dos processos de urbanizao em que est envolvida parte significativa dos povos indgenas no Brasil. Nos ltimos anos o protagonismo do movimento indgena e o vis poltico e urbano dessa mediao, entre os estudantes entrevistados, revelam que estes estudantes e suas famlias de algum modo promovem uma reorganizao no modo como pensam a identidade e a participao na vida e na tradio do seu povo. A cidade um espao didtico. Um espao privilegiado de aprendizagem. A cidade o mundo dos brancos a cidade pantera, como no depoimento de Daniel Cabixi, precisa ser dominada, domesticada. A relao cotidiana luta, aprendizagem, a condio para a conquista de uma nova referencialidade que os instrumentaliza na mudana que tambm permanncia e autonomia.

    10 Entrevista realizada no contexto de um mapeamento sobre o ensino superior para indgenas no Brasil

    produzido para IESALC/UNESCO em 2003.

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    BIBLIOGRAFIA FGOLI, Leonardo. 1988. FGOLI, Leonardo. Identidad tnica Y Regional. Trayeto constitutivo de una identidad social. Dissertacion de Mestrado. Departamento de Ciencias Sociales de la Universidadede Braslia. Jornal O Globo. 18/04/2008. MACHADO, Maria Ftima Roberto. 1994. ndios de Rondon - Rondon e as Linhas Telegrficas na viso dos sobreviventes Wimare e Kaxniti, grupos Pares. Rio de Janeiro: PPGAS-Museu Nacional. Tese de Doutorado. OLIVEIRA, R. C. 1996. O ndio e o mundo dos brancos. Campinas. UNICAMP. OLIVEIRA FILHO, J. P. 1988. O nosso Governo": os Ticuna e o regime tutelar. So Paulo: Marco Zero.

    PALADINO, Mariana. 2006. Estudar e Experimentar na Cidade: Trajetrias Scias, Escolarizao e Experincia Urbana entre os Jovens Indgenas Ticuna, Amazonas. Rio de Janeiro: PPGAS-Museu Nacional. Tese de doutorado. RAPPAPPORT, Joanne e PACHO, Abelardo Ramos. 2005. Uma Histria Colaborativa: Retos para el dilogo indgena-academico. Revista Escola Crtica n. 29. ROMANO, Jorge. 1982. Indios proletrios en Manaus. El caso de los Sater-Maw citadinos. Dissertaao de mestrado em antropologia. Departamento de cincias sociais da universidade de Braslia. UNB. SOUZA, Hellen C. de e CABIXI, Daniel Matenho. Escolas e Vivncias: Um Memorial Pares. Cuiab: EdUFMT __________ Ensino Superior para os Povos Indgenas no Brasil. Mapeamento Provisrio/2003 - Disponivel em: http://www.iesalc.unesco.org.ve

    VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. 2002. A Inconstncia da Alma Selvagem e Outros Ensaios de Antropologia. So Paulo: Cosac Naify.

    Mapa das aes afirmativas na Educao Superior. OLPED - Observatrio Latino Americano de Polticas Educativas. Disponvel em: www.olped.net