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Descrição pequeno histórico, indicação, contra indicação, técnica de aplicação, cuidado e advertência de administração, fotos ilustrativas
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Nada será como antes...
Hipodermóclise
Hipo ... O quê?
Enf. Cláudia Ramos
Cuidado desde o começo...
A prega subcutânea
A Via Subcutânea: Uma Alternativa?ou a Possibilidade Viável!
� Equipe de Assistência a qual trabalha na unidade deinternacão, “home care”, ambulatorial, empregamhipodermoclise???
Contextualização
� O envelhecimento da população mundial;
� O desenvolvimento das doenças crónicas eprogressivas;
� Abordar alternativas com menos custos;
� Associar a benefícios
� Via subcutânea para a administração de vacinas,insulinas e/ ou anticoagulantes...
Subcutâneo
Origem histórica:
� A primeira descricão do uso da Hipodermóclise remontaao ano de 1913. Inicialmente, utilizada em crianças erecém nascidos.
� Efeitos adversos graves decorrentes de seu usoinadequado, nomeadamente, em situacão de choquehipovolêmico e/ou administracão de solutos hipertônicoscomo solucões glicosadas a 50%, foram motivos para oabandono dessa técnica.
� década de 60, com o advento dos cuidados paliativos, naInglaterra, a hipodermoclise foi reavaliada ereposicionada como uma via de administracaomedicamentosa segura!
Hipodermóclise
� Conceito;
� Indicação;
� Contra indicação;
� Vantagens;
� Desvantagens;
� Material
� Técnica.
Conceito
Hipodermóclise:
� É a administracão lenta de fluidos pelavia subcutânea, com grande volume deeletrólitos, para correção do desequilíbriohidroeletrolítico; onde o fluído étransferido para o sangue por difusão eperfusão tecidual; pressão hidrostática eosmótica para o espaço intravascular.
Conceituando...
� quando a via oral e intravenosa nao é adequada
� infusão de solucão fisiológica, administrar medicamentos, tais como a dexametasona, morfina, haloperidol, midazolan, tramadol, atropina, alguns antibióticos estudados
� Tempo de permanência de 5 dias (scalp) ou 7 dias ( jelco) na ausência de sinais flogísticos.
Indicação
� Inviabilidade da via oral = em caso de náusea,vômito, Ca digestivo, obstrução, déficitmetabólico, agônico, sono insconsciente
� Acesso venoso difícil e a medicaçãoformulada para SC
� Cuidados paliativos
� Pacientes geriátricos
� Desidratação de leve a moderada
� Atendimento domiciliar
� Alívio da dor
Contra-indicação
� Situações de emergências de necessidade de volume em pq tempo
� Desidratação severa
� Medicação oleosa, ou ph <2 ou >11
� Coagulopatias
� Instabilidade hemodinâmica, sinais eminentes ou manifesto de choque hipovolêmico ou hipotensão
� Infecção de pele ou alergia , lesões dérmicas próximas ao sítio de punção
� Falência cardíaca severa
� Anasarca
� Pacientes pediátricos
Observação: Devem ser evitadas as regiões irradiadas(radioterapia) por haver deficiência na absorção de grandesvolumes e membro onde foram realizados esvaziamentoganglionar ou mastectomia.
Vantagens
� Capacitação de manuzeio através de treinamento para equipe assisntencial, familiar ou cuidador
� Ambulatório ou domiciliar
� Inserção simples com fáceis sítios
� Raro troboflebite
� Interrupição apenas com o fechamento do dispositivo.
Desvantagens
� Velocidade de administração baixa
� Limitação na administração de eletrólitos e fluídos
� Não pode soluções hipertônicas ou suplemento nutricional,
� Enfisema subcutâneo.
Material:Verificar no prontuário a existência de alergias e Medicação prescrita
Pequena bandeja inóx limpa
� Medicação prescrita
� Ampola de SF 0,9% 10ml
� Agulha 40x12
� Seringa de 3ml
� Luvas de procedimento
� Algodão ou gasinha com álcool 70%
� Cateter tipo scalp 23 a 27 ou jelco 24
� Filme semi permeável e transparente
� Equipo macro, microgotas ou para Bomba de Infusão: tree way eextensor, na ausência do injetor lateral
� Bomba de infusão s/n
� Medicação preparada com técnica asséptica, se for administrar nomomento atual
� Fita aderente e caneta para o rótulo
Cateteres: scalp nº= 23 ao 27jelco nº=24
Técnica
� Lavar as mãos devidamente
� Prescrição e Conferir os “5 Certos”
� Calçar luvas de procedimento
� Aspirar o SF 0,9% com a seringa e preencher o scalp ou jelco, reservando-o na bandeja.
� Escolher e/ ou avaliar o local a ser realizada a punção:
� Posicionar o paciente e expor apenas a área de aplicação;
� Realizar antissepsia da pele com Álcool a 70%
� Fazer prega e puncionar em um ângulo de 30 /45º bisel para cima
� Soltar a prega e inverter o bisel.
� Fazer leve aspiração, constatando ausência de sangue. Se positivo repetir o processo.
� Colocar curativo (para fixação) com filme semipermeável
� Fazer e fixar o rótulo devidamente.
� Se a medicação não for continua é só aguardar o horário ou já conectar o equipo realizando a contagem das gotas administrado.
� Após administrar a medicação, lavar o tubulo com 2ml de soro para ter administração total da medicação prescrita.
Locais sugeridos para punçõesalternar 5cm nas variações
Medicamento mais usados e diluição mínima
� Furosemida (Lasix®), Morfina (Dimorf®), Metoclopramida (Plasil®), Midazolan (Dormonid®), Dexametasona (Decadron®) hidrocortisona,, Soro Fisiológico e Ringer. butilescopolamina
� Morfina, aloperidol , insulina, KCL e NACL diluídos acima 100ml
� Penicilina, estreptomicina...
� Drogas com indicação SC
� Diluição 1/1 soluto/solvente
Medicações Proibidas
� Soluções hipertônicas
� NPP periférica, Emulsões de lipídios, SG10%.
� Diclofenacos
� Diazepan e Cloropromazina
� Feinitoína
� Eletrólitos concentrados
� INJETAR MAIS DE 3 FARMACOS NO MESMO LOCAL
Algumas Compatibilidades Farmacológicas
� Butilescopolamina Morfina, Haloperidol, Midazolam, Octreotido, Levomepromazina
� Dexametasona Não deve ser misturada com outros fármacos em perfusão,excepto se for em doses muito baixas (1mg/24h)
� Diclofenaco Não é compatível com outros fármacos em perfusão: administrar isoladamente
� Haloperidol Morfina. Tramadol, Butilescopolamina, Metoclopramida,
� Levomepromazina; Midazolam, Octreotido
� Levomepromazina Morfina, Butilescopolamina, Metoclopramida, Haloperidol, Midazolam, Octreotido
� Metoclopramida Morfina, Tramadol, Haloperidol, Midazolam, Octreotido
� Metadona Midazolam
� Midazolam Morfina, Butilescopolamina, Metoclopramida, Haloperidol,
� Levomepromazina, Octreotido
� Morfina Butilescopolamina, Metoclopramida, Haloperidol,
� Levomepromazina, Midazolam, Octreotido
� Octreotido Morfina, Butilescopolamina, Metoclopramida, Haloperidol,
� Levomepromazina, Midazolam
� Tramadol Haloperidol, Metoclopramida
Administração de volume
� Cuidados na administração associada a soroterapia usando o injetor ou tree way.= gravitacional
� Diluição de atb mais concentrado
� Infusão máxima = 500ml/hs
� Gotajemento = 7 a 60 gts/min
� Volume máximo diário 2000ml ou 3000ml/2sítio/dia
sendo 1000ml em 6hs no mínimo.
Para perfusão de 500ml/24h: 7 gotas/minuto;
Para perfusão de 1000ml/24 h: 14 gotas/minuto;
Para perfusão de 1500ml/24h: 21 gotas/minuto
20gt = 1ml
Eventos adversos
� Hipersencibilidade;
� Monitorar o paciente quanto à febre, calafrios, edema,eritema persistente e dor no local da infusão;
� Sinais flogísticos no local da punção parciais ou totais;
� Punção venosa indevida;
� Equimose;
� Enfisema subcutâneo;
� Extravasamento;
� Taquicardia, turgência jugular e hipertensão;
� Monitorar cefaléia, ansiedade, taquicardia, hipertensãoarterial, tosse, dispnéia;
� Puncionar em local inadequado;
Algumas Referências Bibliográficas
� http://bibliotecaatualizawordpress/20//redescpbertadatécnica
� http://crfm.org.br/novo/informação.php?Idtexo.
� http://ciberduvidas.pt/pergunta.php?id=30853
� http://inter.corensp.gov.br/site/defaul/files/hipoderm%c3b3clisepdf
� http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/Terapia_subcutanea.pdf
� http://maxpos.com.br/uploads/files30052011150558aula3cuidadospaleativospartIII
� http://prod.bd.com/brasil/periodicos/intravenous/Intravenous_Ed16_VF.pdf
� http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/929/92915180020.pdf
� http://uftm.edu.br/upload/ensino/hipodermoclise_artigo.pdf
� http://uftm.edu.br/upload/ensino/hipodermoclise_artigo.pdf
� http://www.chbalgarvio.min.saude.pt/NR/rdonlyres/B85D81E0-0C79-426E-9930-6CED2DFD0F7E/22435/VIA_SUBCUTANEA_uma_alternativa_final.pdf
� http://www.dicio.com.br/
� http://www.iagsaude.com.br/anvisa-orientacoes-para-prevencao-de-infeccao-primaria-de-corrente-sanguinea-setembro-2010/
� http://xa.yimg.com/kq/groups/22843539/99183380/name/Hipoderm%C3%B3cli
� http://143.107.23.244/lido/patoartegeral/patoartecir1a.htm
Nada será como antes....Nada será como antes....Nada será como antes....Nada será como antes....
� Contatos: Belo Horizonte MG
� enfclaudiaramos @yahoo.com.br
Glossário...Perfusão = Passagem de líquido por uma passagem oca/vaso/ túbulo, através de um órgão ou tecido.
Difusão = Derramamento ou distribuição de umasubstância por todo o corpo, por intermédio da circulaçãodo sangue ou por assimilação
Infusão = Infiltração, distribuição e difusão em tecidos (injeção)
pressão hidrostática = pressão exercida sobre a parede vascular e o próprio líquido, toca do meio intravascular e o intertício
pressão osmótica = pressão capaz de impedir o fenômeno da osmose.
Osmose = passagem do solvente por uma membrana semipermeável do meio menos concentrado para o mais concentrado na busca do equilíbrio das soluções