Upload
others
View
0
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
HISTORIA 4º ESO
IES SOFÍA CASANOVA (FERROL)
ESCOLMA DE DOCUMENTOS HISTÓRICOS
UNIDADE 5: IMPERIALISMO, GUERRA E REVOLUCIÓN
PROFESOR: ADRIÁN ANSEDE TABOADA
CURSO 2020-2021
SEGUNDO TRIMESTRE
IES Sofía Casanova (Ferrol) Historia 4º ESO – Unidade 5
Documentos da Unidade 5 Adrián Ansede Taboada 2
ÍNDICE
Documentos da Unidade 5: Imperialismo, guerra e revolución ................................................................................ 3
Documento 1: Os sistemas bismarckianos (mapa)................................................................................................ 3
Documento 2: O perigo da unificación alemá........................................................................................................ 3
Documento 3: O Imperio Otomán durante o século XIX (mapa) ......................................................................... 4
Documentos 4-5: A crise de 1875-1878 (mapas) ................................................................................................. 4
Documentos 6-8: As Guerras Balcánicas de 1912-1913 (mapas) ..................................................................... 5-6
Documento 9: A necesidade de novos mercados ................................................................................................... 6
Documento 10: Imperialismo e subsonsumo ........................................................................................................ 6
Documento 11: Imperialismo, derradeira etapa do capitalismo ........................................................................... 7
Documento 12: A colonización e a grandeza dun pobo ......................................................................................... 7
Documento 13: Imperialismo, prestixio nacional e labor civilizador .................................................................... 7
Documento 14: As colonias, un lugar para a poboación europea .......................................................................... 8
Documento 15: Imperialismo e reivindicacións sociais ........................................................................................ 8
Documento 16: Gran Bretaña e o canal de Suez .................................................................................................... 8
Documento 17: Ocupación da zona do Congo pola Asociación Internacional Africana ....................................... 8
Documento 18: Os criterios para colonizar ........................................................................................................... 9
Documento 19: África antes da disputa colonial (mapa)....................................................................................... 9
Documento 20: O reparto de África (mapa) ........................................................................................................ 10
Documento 21: Asia entre 1792 e 1860 .............................................................................................................. 10
Documento 22: A Doutrina Monroe ................................................................................................................... 11
Documento 23: O destino dos Estados Unidos ................................................................................................... 11
Documento 24: Estados Unidos en Cuba ............................................................................................................ 11
Documento 25: A construción da canle de Panamá ............................................................................................ 12
Documento 26: Estados Unidos no Caribe (mapa) ............................................................................................. 12
Documento 27: A Guerra Ruso-Xaponesa (mapa) ............................................................................................. 13
Documento 28: A expansión de Rusia (mapa) .................................................................................................... 13
Documento 29: A expansión de Estados Unidos (mapa) .................................................................................... 14
Documentos 30-31: Preparando a guerra ........................................................................................................... 14
Documento 32: Ultimato a Serbia ....................................................................................................................... 15
Documento 33: O desenvolvemento da Gran Guerra (mapa) ............................................................................. 15
Documento 34: O bloqueo naval e a guerra submarina ...................................................................................... 16
Documento 35: Os Catorce Puntos de Wilson .................................................................................................... 16
Documento 36: O Tratado de Versalles ............................................................................................................... 16
Documento 37: As novas fronteiras de Europa (mapa) ...................................................................................... 17
Documento 38: As reivindicacións populares de 1905 ....................................................................................... 17
Documento 39: O programa do Goberno Provisional ......................................................................................... 18
Documento 40: As Teses de Abril ....................................................................................................................... 18
IES Sofía Casanova (Ferrol) Historia 4º ESO – Unidade 5
Documentos da Unidade 5 Adrián Ansede Taboada 3
Documentos da Unidade 5: Imperialismo, guerra e revolución
Temáticas abordadas nos documentos: -Documentos 1-2: Os sistemas bismarckianos. -Documentos 3-8: A Cuestión de Oriente. -Documentos 9-29: Imperialismo e colonialismo. -Documentos 30-31: A fin da diplomacia bismarckiana e o camiño cara a guerra. -Documentos 32-37: A Primeira Guerra Mundial. -Documentos 38-40: A Revolución Rusa.
■ Documento 1: Os sistemas bismarckianos (mapa)
Mapa dos sistemas bismarckianos. (Fonte: imaxe de dominio público).
■ Documento 2: O perigo da unificación alemá
Esta guerra representa a revolución alemá, un acontecemento político maior que a revolución francesa do século
pasado (...). Nin un só principio da nosa política exterior, aceptado por todos os homes de estado para a dirección
da nosa política ata fai seis meses, existe xa. Toda tradición diplomática foi varrida. Hai un mundo novo, novas
forzas, cuestións e perigos novos e descoñecidos cos que lidar; (...) Adoitabamos ter discusións nesta Cámara sobre
o equilibrio de poder. Lord Palmerston, eminentemente un home práctico (...) modelou a súa política coa fin de
preservar un equilibrio en Europa. (...) Pero que sucedeu realmente? O equilibrio de poder foi totalmente destruído,
e o país que máis sofre, e sente máis os efectos deste gran cambio é Inglaterra.
BENJAMIN DISRAELI. Discurso perante a Cámara dos Comúns. 9-II-1871 [inglés].
IES Sofía Casanova (Ferrol) Historia 4º ESO – Unidade 5
Documentos da Unidade 5 Adrián Ansede Taboada 4
■ Documento 3: O Imperio Otomán durante o século XIX (mapa)
Mapa do Imperio Otomán entre 1798 e 1923. (Fonte: imaxe de dominio público).
■ Documentos 4 e 5: A crise de 1875-1878 (mapas)
Mapa dos cambios territoriais introducidos polo Tratado de San Stefano (3-III-1878; esquerda) e dos cambios
establecidos polo Tratado de Berlín (13-VII-1878; dereita). (Fonte do primeiro mapa: Wikipedia. Fonte do segundo
mapa: Wikipedia).
IES Sofía Casanova (Ferrol) Historia 4º ESO – Unidade 5
Documentos da Unidade 5 Adrián Ansede Taboada 5
■ Documentos 6, 7 e 8: As Guerras Balcánicas de 1912-1913 (mapas)
-Documento 6:
Mapa dos Balcáns en 1912. (Fonte: Wikipedia).
-Documento 7:
Mapa dos Balcáns despois da Primeira Guerra Balcánica (1912-1913) e do Tratado de Londres (30-V-1913).
(Fonte: Wikipedia).
IES Sofía Casanova (Ferrol) Historia 4º ESO – Unidade 5
Documentos da Unidade 5 Adrián Ansede Taboada 6
-Documento 8:
Mapa dos Balcáns despois da Segunda Guerra Balcánica (1913) e do Tratado de Bucarest (10-VIII-1913).
(Fonte:Wikipedia).
■ Documento 9: A necesidade de novos mercados
A cuestión colonial é, para os países consagrados pola natureza mesma da súa industria a unha grande
exportación, como a nosa [Francia] a cuestión mesma dos mercados (...). Desde este punto de vista, repítoo, a
fundación dunha colonia é a creación dun mercado (...). No tempo no que estamos e coa crise pola que pasan todas
as industrias europeas, a fundación dunha colonia é a creación dunha saída.
JULES FERRY. Discurso na Asemblea Nacional Francesa. 28-VII-1885 [francés].
■ Documento 10: Imperialismo e subconsumo
Na medida en que unha nación tras outra entra na era das maquinarias e adopta métodos industriais avanzados,
é máis difícil para os seus empresarios, comerciantes e financeiros colocar as súas reservas económicas, e
progresivamente vense tentados a recorrer aos seus Gobernos para asegurar para os seus fins particulares países
distantes e subdesenvolvidos a través da anexión e do protectorado (...). Este estado da cuestión na economía é a
raíz do imperialismo. Se os consumidores deste país puidesen elevar tanto o seu nivel de consumo que fosen capaces
de avanzar ao mesmo ritmo que as forzas de produción, non habería ningún excedente de mercadorías nin capital
capaz de esixir do imperialismo o descubrimento de novos mercados (...). Non é o crecemento industrial o que
desexa a apertura de novos mercados e de novas rexións para investir, senón que é a deficiente distribución do
poder adquisitivo a que impide a absorción de mercadorías e capital dentro do país. O imperialismo é o froito desta
falsa política económica, e o remedio é a “reforma social”.
JOHN ATKINSON HOBSON. Imperialismo: un estudo. 1902 [inglés].
IES Sofía Casanova (Ferrol) Historia 4º ESO – Unidade 5
Documentos da Unidade 5 Adrián Ansede Taboada 7
■ Documento 11: Imperialismo, derradeira etapa do capitalismo
O imperialismo xurdiu como desenvolvemento e continuación directa das propiedades fundamentais do
capitalismo en xeral. Pero o capitalismo trocouse en imperialismo capitalista unicamente ao chegar a un grao moi
alto do seu desenvolvemento (...) . O que hai de fundamental neste proceso, desde o punto de vista económico, é a
substitución da libre competencia capitalista polos monopolios capitalistas (...).
Se fose necesario dar unha definición o máis breve posible do imperialismo, debería dicirse que o imperialismo é a
fase monopolista do capitalismo (...). O imperialismo é o capitalismo na fase de desenvolvemento na que toma
corpo a dominación dos monopolios e do capital financeiro, adquire sinalada importancia a exportación de
capitais, comeza o reparto do mundo polos trust internacionais e remata o reparto de toda a Terra entre os países
capitalistas máis importantes.
VLADIMIR ILICH LENIN. O imperialismo, fase superior do capitalismo. 1916 [ruso].
■ Documento 12: A colonización e a grandeza dun pobo
A colonización é a forza expansiva dun pobo, é a súa potencia de reprodución, é a súa dilatación e a súa
multiplicación a través do espazo; é a submisión do universo ou dunha grande parte del á súa lingua, aos seus
costumes, ás súas ideas e ás súas leis. Un pobo que coloniza é un pobo que pon as bases da súa grandeza futura.
Todas as forzas vivas da nación colonizadora se ven acrecentadas por este desbordamento cara a fóra desta
desbordante actividade. Desde o punto de vista material, o número dos individuos que forman a raza, aumenta
nunha proporción sen límites; a cantidade de recursos novos, de novos produtos, de equivalentes de cambio ata
agora descoñecidos que demandan a intervención da industria metropolitana, é inconmensurable; o campo que se
abre aos capitais da metrópole e o dominio explotable que se ofrece á actividade dos seus cidadáns, son infinitos.(...)
Sexa cal fose o punto de vista en que nos situemos (...), sempre nos atoparemos cunha verdade incontestable: o
pobo que coloniza máis, é o primeiro pobo; e se non o é hoxe, xa o será mañá.
PAUL LEROY-BEAULIEU. Da colonización nos pobos modernos. 1874 [francés].
■ Documento 13: Imperialismo, prestixio nacional e labor civilizador
Imponse a obra civilizadora en Marrocos; se non o facemos nós, outra nación europea botaranos de alí; e que
vergoña entón ver que outros fan o que a nós nos correspondía! E chegado este caso, verémonos ameazados na
nosa propia casa ao instalarse nas costas marroquís do Mediterráneo unha poderosa nación.
As nacións teñen sempre compromisos que cumprir; a nós preséntasenos o actual de Marrocos e non hai outro
remedio que aceptalo; ou facémolo nós, ou botaranos de alí e outro pobo encargarase de facelo, estendendo así a
papeleta de defunción de España como nación capaz de alternar con Europa (...).
As armas deben conquistar para a patria e para a civilización; despois faremos que o comercio vaia detrás facendo
a súa obra de aproximación entre os españois e os marroquís.
LUÍS MUNTADAS [presidente da Asociación Patronal Fomento do Traballo Nacional]. “Declaracións sobre a
intervención armada de España en Marrocos”, no xornal La Tribuna, Barcelona. 21-VII-1909.
IES Sofía Casanova (Ferrol) Historia 4º ESO – Unidade 5
Documentos da Unidade 5 Adrián Ansede Taboada 8
■ Documento 14: As colonias, un lugar para a poboación europea
Como asegurar o crecemento da nosa poboación e onde atopar, por conseguinte, o aumento de territorio que sería
indispensable para que o nome francés puidese aínda contar no mundo? Xa non podemos confiar nas colonias.
Pode resultar excelente, desde o punto de vista político e comercial, poñer a man sobre un mercado como a
Cochinchina; pero, respecto ás colonias verdadeiras, aquelas nas que é posible implantarse para multiplicarse,
non se ven xa espazos onde fundalas en todo o mundo: o sitio xa está ocupado e aínda que quedase algún libre
nalgún remoto curruncho, como convencer os franceses para que se establezan alí? (...).
No entanto, nós temos aínda esta oportunidade suprema e esta oportunidade ten un nome que debera ser máis
popular en Francia: Alxeria. Esta terra é fecunda e convén de modo excelente, pola natureza mesma do seu solo, a
unha nación de agricultores.
LUCIEN ANATOLE PRÉVOST-PARADOLE. La France nouvelle. 1868 [francés].
■ Documento 15: Imperialismo e reivindicacións sociais
Onte [en 1895] estiven no East End [barriada obreira] de Londres e asistín a unha asemblea de desocupados. Na
devandita reunión escoitaba discursos exaltados que tiñan como nota dominante: “pan, pan” e ao reflexionar,
cando volvía á casa, sobre o que se dixera, convencíame a min mesmo, máis que nunca, da importancia do
imperialismo (...). A idea que eu sosteño representa a solución do problema social: para salvar os corenta millóns
do Reino Unido dunha guerra civil funesta, nós, os políticos coloniais, debemos tomar posesión de novos territorios
para colocar neles o exceso de poboación (...). O Imperio, díxeno desde hai moito, é unha cuestión de estómago. Se
non queredes unha guerra civil, debedes convertervos en imperialistas.
CECIL RHODES. Carta [ao seu amigo o xornalista Stead]. Die Neue Zeit. 1898 [inglés].
■ Documento 16: Gran Bretaña e o canal de Suez
Inglaterra ten un dobre interese no canal; ten un interese comercial predominante, porque o 82 % do comercio que
pasa a través do canal é comercio británico, e ten un interese político predominante, polo feito de que o canal é o
principal camiño cara á India, Ceilán, os Estreitos e a Birmania británica, onde 250 millóns de seres viven baixo
o noso Goberno; e tamén á China, onde temos vastos intereses (...). É tamén un dos camiños ao noso Imperio
colonial en Australia e Nova Celandia.
SIR CHARLES DILKE. Discurso na Cámara dos Comúns. 25-VII-1882 [inglés].
■ Documento 17: Ocupación da zona do Congo pola Asociación Internacional Africana
Henry M. Stanley, comandante da expedición do Alto Congo, no nome e por encargo da Asociación Internacional
Africana e os régulos e xefes de Ngombi e Mafela, reunidos en conferencia ao Sur de Mañanga, conclúen, tras un
detido exame, o seguinte Tratado:
1. Os xefes de Mafela e de Ngombi recoñecen, de acordo cos seus desexos, que a Asociación Internacional Africana
se estableza nos seus países para o progreso da civilización e do comercio. De común acordo, por si, os seus
herdeiros e sucesores ceden agora e para sempre á Asociación a soberanía e todos os dereitos
de goberno sobre os seus territorios (...).
4. A Asociación Internacional Africana obrígase a pagar aos xefes de Ngombi e Malefa os seguintes artigos
mercantís: unha peza de tea por mes a cada un dos xefes (...) e os devanditos xefes declaran pola presente aceptar
esta entrega (...) como compensación plena de todo dereito entregado á devandita Sociedade.
IES Sofía Casanova (Ferrol) Historia 4º ESO – Unidade 5
Documentos da Unidade 5 Adrián Ansede Taboada 9
Tratado da Asociación Internacional Africana cos xefes indíxenas de Mafela e Ngombi. 1-IV-1884 [francés].
■ Documento 18: Os criterios para colonizar
Desexando establecer un espírito de entendemento as condicións máis favorables ao desenvolvemento do comercio
e da civilización de determinadas rexións de África, e asegurar a todos os pobos as vantaxes da libre navegación
polos principais ríos africanos que desembocan no Océano Atlántico; cobizosos, por outra banda, de prever os
malentendidos e liortas que puidesen xurdir no futuro polas novas tomas de posesión efectuadas nas costas de
África e preocupados, ao mesmo tempo, polos medios de aumentar o benestar social e material das poboacións
indíxenas, resolveron (...):
Art. 1 O comercio de todas as nacións gozará dunha completa liberdade (...) en todos os territorios que integran o
val do Congo e dos seus afluentes (...).
Art. 26 A navegación polo río Níxer (...) é e continuará sendo completamente libre (...).
Art. 35 As potencias asinantes da presente Acta recoñecen a obriga de asegurar, nos territorios ocupados
por elas na costa do continente africano, a existencia dunha autoridade suficiente para facer respectar os dereitos
adquiridos e, se chega o caso, a liberdade de comercio e tránsito nas condicións en que fose axustada.
Acta xeral da Conferencia de Berlín. 26-II-1885 [francés]. [O acordo foi adoptado polos representantes de Alemaña,
Austria-Hungría, Bélxica, Dinamarca, España, Estados Unidos, Francia, Gran Bretaña, Italia, Países Baixos,
Portugal, Rusia, Suecia e o Imperio turco].
■ Documento 19: África antes da disputa colonial (mapa)
Mapa de África entre 1800 e 1880. (Fonte: El Orden Mundial).
IES Sofía Casanova (Ferrol) Historia 4º ESO – Unidade 5
Documentos da Unidade 5 Adrián Ansede Taboada 10
■ Documento 20: O reparto de África (mapa)
Mapa de África entre 1880 e 1914. (Fonte: El Orden Mundial).
■ Documento 21: Asia entre 1792 e 1860
Mapa de Asia entre 1792 e 1860. (Fonte: imaxe de dominio público).
IES Sofía Casanova (Ferrol) Historia 4º ESO – Unidade 5
Documentos da Unidade 5 Adrián Ansede Taboada 11
■ Documento 22: A Doutrina Monroe
(...) xulgouse a ocasión propicia para afirmar, como un principio que afecta os dereitos e intereses dos Estados
Unidos, que os continentes americanos, pola condición de libres e independentes que adquiriron e manteñen, non
deben en adiante ser considerados como obxectos dunha colonización futura por ningunha potencia europea (...).
(...) Os cidadáns dos Estados Unidos abrigamos os máis amigables sentimentos en favor da liberdade e felicidade
dos pobos nese lado do Atlántico [América]. Nas guerras das potencias europeas por asuntos da súa incumbencia
nunca tomamos parte, nin comporta á nosa política o facelo. Só cando se invaden os nosos dereitos ou sexan
ameazados seriamente responderemos as inxurias ou prepararemos nosa defensa. Coas cuestións neste hemisferio
estamos necesariamente máis inmediatamente conectados, e por causas que deben ser obvias para todo
observador informado e imparcial.
Debemos, por conseguinte, ao candor e ás amigables relacións existentes entre os Estados Unidos e esas potencias,
declarar que consideraremos calquera intento pola súa banda de estender o seu sistema a calquera porción deste
hemisferio como perigoso para a nosa paz e seguridade. Coas colonias ou dependencias existentes de potencias
europeas non interferimos e non interferiremos. Pero cos Gobernos que declararon a súa independencia e
mantéñena, e cuxa independencia recoñecemos, con gran consideración e sobre xustos principios, non poderiamos
ver calquera interposición para o propósito de oprimilos ou de controlar en calquera outra maneira os seus
destinos, por calquera potencia europea, en ningunha outra luz que como unha manifestación dunha disposición
non amigable cara aos Estados Unidos (...).
(...) A nosa actitude con respecto a Europa, que se adoptou nunha etapa temperá das guerras que por tanto tempo
axitaron esa parte do globo, mantense con todo a mesma, cal é a de non interferir nos asuntos internos de ningunha
desas potencias; considerar o goberno de facto como o goberno lexítimo para nós; cultivar con el relacións
amigables, e preservar esas relacións cunha política franca, firme e varonil, satisfacendo sempre as xustas
demandas de calquera potencia, pero non someténdose a inxurias de ningunha.
JAMES MONROE. “Séptima mensaxe anual ao Congreso”. 2-XII-1823 [inglés].
■ Documento 23: O destino dos Estados Unidos
Temos un destino que cumprir, un destino manifesto sobre México, sobre Sudamérica, sobre as Indias occidentais
e sobre Canadá. As illas Sandwich son tan necesarias para o noso comercio oriental como as illas do golfo para o
occidental. As portas do Imperio chinés deben ser derrubadas polos homes de Sacramento e Oregón; debemos
ensinar as doutrinas republicanas e o coñecemento das urnas aos altivos xaponeses que non dubidan pisar a cruz.
A aguia da República saberá pousarse sobre os campos de Waterloo, logo de trazar o seu voo ao longo dos cumes
do Himalaia e dos Urais e un sucesor de Washington cinguirá a coroa do Imperio universal.
JAMES DUWOODY BROWNSON. O destino manifesto. 1850 [inglés].
■ Documento 24: Estados Unidos en Cuba
Artigo I: (...) o Goberno de Cuba nunca celebrará con ningún poder ou poderes estranxeiros ningún tratado ou
outro convenio que poida menoscabar ou tenda a menoscabar a independencia de Cuba nin en maneira algunha
autorice ou permite a ningún poder ou poderes estranxeiros, obter por colonización ou para propósitos militares
ou navais, ou doutra maneira, asento en ou control sobre ningunha porción da devandita illa.
IES Sofía Casanova (Ferrol) Historia 4º ESO – Unidade 5
Documentos da Unidade 5 Adrián Ansede Taboada 12
Artigo II: (...) o devandito Goberno [cubano] non asumirá ou contraerá ningunha débeda pública para o pago de
cuxos intereses e amortización definitiva despois de cubertos os gastos correntes do Goberno, resulten inadecuados
os ingresos ordinarios.
Artigo III: (...) o Goberno de Cuba consente que os Estados Unidos poden exercitar o dereito de intervir para a
conservación da independencia cubana, o mantemento dun Goberno adecuado para a protección de vidas,
propiedade e liberdade individual e para cumprir as obrigacións que, con respecto a Cuba, foron impostas aos
EE.UU. polo Tratado de París [que puxo fin á guerra de 1898 con España] e que deben agora ser asumidas e
cumpridas polo Goberno de Cuba.
Artigo VII: (...) para poñer en condicións aos EE.UU. de manter a independencia de Cuba e protexer ao pobo da
mesma, así como para a súa propia defensa, o Goberno de Cuba venderá ou arrendará aos EE.UU. as terras
necesarias para carboeiras ou estacións navais en certos puntos determinados que se convirán co presidente dos
EE.UU.
EMENDA PLATT [anexo agregado á Construción de Cuba de 1901 por imposición estadounidense]. 12-VI-1901
[inglés e castelán].
■ Documento 25: A construción da canle de Panamá
Artigo I: Os Estados Unidos garanten e manterán a independencia da República de Panamá.
Artigo II: A República de Panamá concede aos Estados Unidos, a perpetuidade, o uso, ocupación e control dunha
zona de terra e de terra cuberta por auga para a construción, mantemento, funcionamento, saneamento e
protección da citada Canle.
Artigo V: A República de Panamá concede aos Estados Unidos, a perpetuidade, o monopolio para a construción,
mantemento e funcionamento de calquera sistema de comunicación por medio de canle ou de ferrocarril a través
do seu. territorio entre o Mar Caribe e o Océano Pacífico.
TRATADO DE HAY-BUNAU VARILLA [convención entre Estados Unidos e Panamá para a construción da canle].
18-XI-1903 [inglés e castelán].
■ Documento 26: Estados Unidos no Caribe (mapa)
Mapa das intervencións de Estados Unidos no Caribe entre 1895 e a década de 1930. (Fonte: imaxe de dominio
público).
IES Sofía Casanova (Ferrol) Historia 4º ESO – Unidade 5
Documentos da Unidade 5 Adrián Ansede Taboada 13
■ Documento 27: A Guerra Ruso-Xaponesa (mapa)
Mapa da Guerra Ruso-Xaponesa (1904-1905). (Fonte: The Map Archive).
■ Documento 28: A expansión de Rusia (mapa)
Mapa da expansión territorial de Rusia entre 1300 e 1945. (Fonte: Wikipedia).
IES Sofía Casanova (Ferrol) Historia 4º ESO – Unidade 5
Documentos da Unidade 5 Adrián Ansede Taboada 14
■ Documento 29: A expansión de Estados Unidos (mapa)
Mapa da expansión territorial de Estados Unidos. (Fonte: imaxe de dominio público).
■ Documentos 30-31: Preparando a guerra
-Documento 30:
Hai que habituar ao pobo alemán a pensar que unha guerra ofensiva da nosa parte é unha necesidade para
combater as provocacións do adversario. Hai que levar as cuestións de tal maneira que, baixo a impresión de
armamentos poderosos, de sacrificios considerables e dunha situación política tensa, se considere como unha
liberación o desencadeamento da guerra, e hai que preparar esta desde o punto de vista económico, pero sen
espertar a desconfianza dos nosos financeiros.
HELMUTH VON MOLTKE [Xefe do Estado Maior alemán]. “Informe”. 13-III-1913 [alemán].
-Documento 31:
Francia aínda non está disposta para o combate; Inglaterra está atormentada por dificultades interiores e
coloniais. Rusia teme moito a guerra, porque ten medo a unha revolución interior. Imos agardar que os nosos
adversarios estean dispostos ou debemos aproveitarnos do momento favorable para provocar a decisión? Velaquí
a difícil cuestión que se trata de resolver.
O exército austríaco é aínda fiel e útil; Italia está aínda firmemente comprometida coa Tripla Alianza (...).
Podemos, igualmente, contar, chegado o caso, con Turquía e Romanía. Temos así todas as de gañar, poderiamos
dirixir os mandos da política europea, mediante unha ofensiva decidida e poderiamos asegurar o noso porvir.
IES Sofía Casanova (Ferrol) Historia 4º ESO – Unidade 5
Documentos da Unidade 5 Adrián Ansede Taboada 15
Isto non quere dicir que debamos provocar a guerra, pero alí onde se produza un conflito de intereses (...) non
deberiamos retroceder, senón facelo depender da guerra e comezar esta por unha ofensiva resolta; pouco importa
o pretexto, pois non é isto do que se trata, senón de todo o noso porvir que está en xogo.
Artigo no diario alemán Die Post. 24-II-1914 [alemán].
■ Documento 32: Ultimato a Serbia
A historia destes últimos anos, e, especialmente os acontecementos dolorosos do 28 de xuño, veñen demostrar a
existencia en Serbia dun movemento subversivo que ten como fin separar da monarquía austro-húngara algunhas
partes dos seus territorios. Este movemento, que foi medrando diante dos ollos do Goberno serbio, chegou a
manifestarse máis aló do territorio do reino con actos de terrorismo, cunha serie de atentados e mortes. O Goberno
real serbio nada fixo para reprimir este movemento (...).
O Goberno real serbio debe comprometerse a:
1. Suprimir toda publicación que excite ao odio e ao desprezo da monarquía austro-húngara (...).
2. Disolver inmediatamente a sociedade chamada Narodna Odbrana (...).
5. Aceptar a colaboración en Serbia dos órganos do Goberno imperial e real na supresión do movemento
subversivo dirixido conta a integridade territorial da monarquía austro-húngara (...).
O Goberno imperial espera a resposta o máis tarde ata o sábado 25 deste mes [xullo] ás cinco da tarde.
Nota diplomática e ultimato de Austria-Hungría a Serbia. 23-VII-1914 [alemán].
■ Documento 33: O desenvolvemento da Gran Guerra (mapa)
Mapa do desenvolvemento da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). (Fonte: imaxe de dominio público).
IES Sofía Casanova (Ferrol) Historia 4º ESO – Unidade 5
Documentos da Unidade 5 Adrián Ansede Taboada 16
■ Documento 34: O bloqueo naval e a guerra submarina
Desde hai dous anos e medio abusa Inglaterra do poder da súa flota intentando [polo bloqueo naval] obrigar a
Alemaña a someterse a ela mediante a fame que, se ben non afecta a potencia armada do adversario, si obriga
a mulleres e nenos, enfermos e anciáns, a sufrir penurias pola súa patria (...).
O Goberno imperial (...) por conseguinte, vese obrigado a prescindir de todas as limitacións que se impuxeran ata
agora no emprego dos seus medios de loita no mar (...).
Os Imperios Centrais e os seus aliados cortarán todo tráfico marítimo da Gran Bretaña, de Italia e de Francia, e a
este efecto impedirán, a partir do 1º de febreiro de 1917, toda clase de navegación (...).
Para executar este propósito procederase sen previo aviso e por calquera arma (...).
Os buques neutrais que naveguen nas paraxes en cuestión farano co seu propio risco e perigo.
GOBERNO ALEMÁN. “Comunicado aos países neutrais”. 1-II-1917.
■ Documento 35: Os Catorce Puntos de Wilson
O programa da paz mundial é o noso programa, e este programa, o único posible tal como o concibimos, é o
seguinte:
1 Acordos de paz concluídos abertamente, despois dos cales non haberá máis acordos internacionais privados,
teñan a natureza que teñan. A diplomacia procederá franca e publicamente.
2 Liberdade absoluta de navegación sobre os mares (...).
3 Supresión, en tanto sexa posible, de todas as barreiras económicas e establecemento de condicións comerciais
iguais para todas as nacións (...).
4 Suficientes garantías dadas e adquiridas para que os armamentos nacionais sexan reducidos ao límite extremo
compatible coa seguridade interior dos países (...).
8 Todo o territorio francés deberá ser liberado, e as partes invadidas totalmente restauradas. O agravio feito a
Francia por Prusia en 1871 no concernente a Alsacia e Lorena, e que turbou a paz do mundo durante case 50 anos,
deberá ser reparado, co fin de que a paz aínda se poida asegurar no interese de todos (...).
14 Deberá formarse unha Sociedade Xeral das Nacións, en virtude de convencións formais, que teña por obxecto
establecer garantías recíprocas de independencia política e territorial tanto para os pequenos como para os
grandes Estados.
THOMAS WOODROW WILSON. “Discurso ao Congreso”. 8-I-1918 [inglés].
■ Documento 36: O Tratado de Versalles
Os Estados Unidos de América, o Imperio Británico, Francia, Italia e Xapón, potencias designadas no presente
tratado como as principais potencias aliadas e asociadas (...) dunha banda; e Alemaña, doutra, acordaron as
disposicións seguintes:
Parte I. Pacto da Sociedade de Nacións (...).
Parte III. Cláusulas políticas europeas
Art. 42 Prohíbese a Alemaña manter ou construír fortificacións, sexa sobre o lado esquerdo do Rin, sexa sobre o
lado dereito.
Art. 45 En compensación pola destrución das minas de carbón do norte de Francia (...) Alemaña cede a Francia a
propiedade enteira e absoluta das minas de carbón situadas no Sarre (...).
IES Sofía Casanova (Ferrol) Historia 4º ESO – Unidade 5
Documentos da Unidade 5 Adrián Ansede Taboada 17
Art. 51 Os territorios cedidos a Alemaña en (...) 1871, son reintegrados á soberanía francesa (...).
Art. 100 Alemaña renuncia (...) á cidade de Dantzig e o seu territorio (...).
Parte V. Cláusulas militares, navais e aéreas
Art. 168 A fabricación de armas, municións e material de guerra (...) non se poderá efectuar máis que naquelas
fábricas con emprazamento coñecido e aprobado polos Gobernos das principais potencias aliadas (...).
Art. 173 Todo servizo militar obrigatorio será abolido en Alemaña (...).
Parte VIII. Reparacións
Art. 231 Os Gobernos aliados declaran e Alemaña recoñece, que Alemaña e os seus aliados son responsables, por
seren os causantes de todas as perdas e danos sufridos (...) como consecuencia da guerra que lles foi imposta pola
agresión de Alemaña e dos seus aliados.
Art. 233 O importe total dos anteditos prexuízos, polos que Alemaña deberá pagar unha indemnización, será fixado
unha comisión interaliada.
Tratado de Versalles. 28-VI-1919.
■ Documento 37: As novas fronteiras de Europa (mapa)
Mapa de Europa despois da Primeira Guerra Mundial. (Fonte: imaxe de dominio público).
■ Documento 38: As reivindicacións populares de 1905
Señor! Nós, obreiros de San Petersburgo, as nosas mulleres, fillos e vellos inválidos, chegamos onda ti para
implorar xustiza e protección. Estamos na miseria, oprimidos e cargados polo excesivo traballo, tratados coma
escravos que deben soportar pacientemente a súa triste sorte e calar (...). Cremos que é preferible morrer que ter
que prolongar insoportables sufrimentos. Abandonamos o traballo e declaramos aos patróns o noso propósito de
IES Sofía Casanova (Ferrol) Historia 4º ESO – Unidade 5
Documentos da Unidade 5 Adrián Ansede Taboada 18
non volver ao mesmo mentres que non se satisfagan as nosas demandas. Pedimos poucas cousas. A nosa primeira
petición é que os patróns examinen connosco as nosas peticións. Isto foi rexeitado, así como o dereito de falar das
nosas necesidades (...).
Tamén foi considerado ilegal o noso desexo de diminuír o horario de traballo ata 8 horas diarias, de acordar o
salario (...), de que melloren as condicións de traballo. Segundo os patróns, todo é ilegal; as nosas demandas, un
crime (...).
Señor! É isto conforme coas leis divinas grazas ás que gobernades? (...). Ordena inmediatamente convocar os
representantes de todas as clases e ordes do pobo ruso. E para isto, manda que as eleccións á Asemblea constituínte
se fagan segundo o sufraxio universal, secreto e igual. É a nosa petición máis importante.
“Peticións ao Zar dos manifestantes”. 9-I-1905 [22-I] [ruso].
■ Documento 39: O programa do Goberno Provisional
Cidadáns do Estado ruso:
Grazas á indomable enerxía do pobo ruso, o Antigo Réxime foi derrocado. Unha Rusia nova acaba de nacer (...).
Pola acción de 1905 e baixo a presión das forzas populares sublevadas, prometéranse a Rusia liberdades
constitucionais. Pero estas promesas non foron cumpridas. A Duma foi disolta (...) e novamente o país afundiuse
nun abismo de absolutismo e arbitrariedades. Todos os intentos de facer entrar en razón ao Goberno foron inútiles
(...). A nación viuse obrigada a tomar o poder nas súas mans. Unanimemente, o entusiasmo revolucionario do
pobo (...) e a determinación da Duma, crearon o Goberno provisional (...).
O Goberno fará todo o posible para abastecer o exército de todo canto precise para continuar a guerra ata o seu
final vitorioso. O Goberno considerará sagradas as alianzas que nos unen con outras potencias e respectará os
acordos tomados cos nosos aliados (...). O Goberno (...) convocará unha Asemblea constituínte o máis rapidamente
posible sobre a base do sufraxio universal, directo, igual e secreto (...). A Asemblea constituínte promulgará as leis
fundamentais que garantan ao país os dereitos inalienables de xustiza, liberdade e igualdade.
GOBERNO PROVISIONAL. “Declaración”. 6-III-1917 [19-III] [ruso].
■ Documento 40: As Teses de Abril
1. Na nosa actitude cara á guerra (...) non é posible tolerar ningunha concesión por pequena que sexa ao
“defensismo revolucionario” [guerra defensiva apoiada polos menxeviques] (...).
2. O característico do momento actual en Rusia é o paso da primeira etapa da revolución, que deu o poder á
burguesía, á segunda etapa, que debe poñer o poder nas mans do proletariado e dos sectores pobres dos
campesiños (...).
3. Non dar ningún apoio ao Goberno provisional; demostrar a falsidade absoluta de todas as súas promesas (...).
4. Recoñecer que na meirande parte dos soviets o noso Partido está en minoría (...). Explicar á masa que os soviets
son a única forma posible de goberno revolucionario (...).
5. Non a unha república parlamentaria –volver a ela desde os soviets sería un paso atrás–, senón unha república
de soviets (...).
6. No programa agrario (...) confiscación de todas as terras dos terratenentes. Nacionalización de todas as terras
do país, que serán postas a disposición dos soviets locais (...).
7. Fusión inmediata de todos os bancos do país nun banco nacional único, sometido ao control dos soviets (...).
IES Sofía Casanova (Ferrol) Historia 4º ESO – Unidade 5
Documentos da Unidade 5 Adrián Ansede Taboada 19
9. Cambiar o nome do partido (...), que debe chamarse Partido Comunista.
10. Renovar a Internacional.
VLADIMIR ILICH LENIN. “Sobre os obxectivos do proletariado na revolución actual” (Teses de Abril). 4-IV-1917
[17-IV] [ruso].