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Enfermagem
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7/16/2019 Historia e Process Os
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTEDEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEMDISCIPLINA: HISTÓRIA E PROCESSO DA ENFERMAGEM
O FASCÍNIO DA CIÊNCIA NA ÁREA DA SAÚDE
(1960 - 1990)
Docentes:
Francisca Nazaré Liberalino
Sheila Saint Clair da Silva Teodosio
Discentes:
Bianka Evelyn Caixeta de Oliveira
Bruna Lígia de Carvalho Alves
Cinthia Daniele da Silva Bezerra
Márcia Laélia de Oliveira Silva
Rafael Amorim Pinheiro
Renata Mendes do Nascimento
Thuanny Nayara do Nascimento Dantas
Natal-RN
Outubro de 2015
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BIANKA EVELYN CAIXETA DE OLIVEIRABRUNA LIGIA DE CARVALHO ALVES
CINTHIA DANIELE DA SILVA BEZERRAMARCIA LAELIA DE OLIVEIRA SILVA
RAFAEL AMORIM PINHEIRORENATA MENDES DO NASCIMENTO
THUANNY NAYARA DO NASCIMENTO DANTAS
A organização da enfermagem e da saúde no contexto da IdadeContemporânea:
O fascínio da ciência na área da saúde (1960 - 1990)
Resumo escrito do seminário“ O fascínio da ciência na área da saúde”,
referente à disciplina ENF5003 doDepartamento de Enfermagem da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte,
como exigência para o seu cumprimento.Docente: Francisca Nazaré LiberalinoSheila Saint Clair da Silva Teodosio
NATAL-RNOutubro de 2015
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SUMÁRIO
Introdução…………………………………………………………………………………...4
1. Objetivos………………………………………………………………………………….5
1.1. Objetivo Geral
1.2. Objetivo Específico
2. Metodologia………………………………………………………………………………6
3. Desenvolvimento………………………………………………………………………..7
Considerações Finais……………………………………………………………………21
Referências………………………………………………………………………………..22
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INTRODUÇÃO
O presente trabalho apresenta uma cronologia histórica dos fatos mais marcantes da ciência na área da saúde no período de 1960 à 1990. Ocorreram
avanços tecnológicos, evolução do processo de trabalho, houve conquistas com relação aos direitos, funções e deveres do enfermeiro. Procurou-se enfatizar os principais pontos da época a partir de alguns tópicos centrais:
Avanços tecnológicos na área da saúde; Áreas de atuação da enfermagem no período; As políticas de saúde, principais programas e a influência na
enfermagem; Organização do trabalho na enfermagem;
Educação em enfermagem e as transformações na formação; Desenvolvimento da pesquisa em enfermagem;
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1. OBJETIVOS:
1.1. Objetivo Geral
O objetivo geral do seminário é demonstrar a relação entre ciência e a saúde no período que compreende as décadas de 1960 à 1990.
1.2. Objetivos específicos
Correlacionar os avanços tecnológicos com a área da saúde; Demonstrar as áreas de atuação do enfermeiro no período estudado; Expor as principais políticas e programas de saúde da época; Apresentar a organização do trabalho na enfermagem;
Mostrar a evolução na educação em enfermagem e as transformações em sua formação; Exibir a cronologia do desenvolvimento da pesquisa em enfermagem.
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METODOLOGIA
Como o estudo foi realizado:
Primeiramente, o estudo foi dividido em 2 ( dois ) momentos:
1) Leitura inicial do texto guia ( “ O Fascínio da Ciência na área da saúde ” ) na sala de aula ( 29/09);
2) Divisão entre os participantes dos principais pontos a serem abordados e discutidos;
Em seguida, cada participante fez uma segunda leitura geral do texto guia, a fim
compreender todo o conteúdo para que, posteriormente, focasse no tópico ao qual ficou responsável;
Após o enfoque da leitura, com o intuito de solidificar o conteúdo, todos realizaram pesquisas extras nas mais variadas fontes de pesquisa.
Como o estudo está organizado:
O estudo está organizado de acordo com a orientação disponibilizada pelo docente responsável. Dessa forma, temos:
1) Avanços tecnológicos na área da saúde;
2) Áreas de atuação da enfermagem no período;
3) As políticas de saúde, principais programas e influência na enfermagem;
4) Organização do trabalho na enfermagem;
5) Educação em enfermagem e as transformações na formação;
6) Desenvolvimento da pesquisa em enfermagem.
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1. Avanços tecnológicos na área da saúde:
Os avanços tecnológicos ocorreram em todas as profissões e não poderia ser
diferente na área da saúde. A introdução da informática e aparelhos modernos e sofisticados fizeram com que se tivesse rapidez na descoberta e no tratamento de
doenças. Essa modernidade contribui significantemente para melhores condições
de vida e saúde do homem.
As inovações tecnológicas tiveram inicio na década de 1950 em virtude da
Segunda Guerra Mundial. O cenário de guerra impulsionou a ciência e a tecnologia
nas décadas seguintes, provocando mudanças nas mais variadas áreas do
conhecimento, bem como na vida cotidiana da população mundial.Em 1960, com o surgimento do computador, novas ferramentas de processamento
foram desenvolvidas. Com a popularização dos microcomputadores, houve uma
ampliação na sua aplicação em variados campos de pesquisa e atividades
profissionais. A informática foi incorporada à área da saúde na mesma década
quando surgiram os primeiros softwares de automação hospitalar, desdenhados
para computadores de grande porte, com funções administrativas voltadas para
cobranças, contabilidade, pagamento e estatística hospitalar. As primeiras
aplicações da informática pela enfermagem visavam a área administrativa e à
documentação. Estudos na área do ensino surgiram somente na década de de
1980.
A década de 70 foi marcada pelo fortalecimento do setor saúde como um novo
setor industrial quando a produção de equipamentos ( ventilação mecânica,
monitorização de eletrocardiográfica, por exemplo) e fármacos passou a absorver
grandes quantias da renda do país. No entanto, essa incorporação tecnológica não
significou uma melhoria no nível de saúde da população. Foi nessa década, com
uma rápida difusão, que as Unidades de Terapia Intensiva foram implantadas no
Brasil. O alto grau de complexidade em uma área hospitalar exigiu especificidade e
capacitação de recursos humanos para o desenvolvimento de um trabalho com
segurança nos currículos dos cursos de graduação de enfermagem.
Descobertas na área da saúde, a partir da década de 1980, também tiveram
consequências fruto do desenvolvimento tecnológico, dentre elas a habilidade em
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combater a malária, a tuberculose, a poliomelite e a varíola. Também propiciaram
invenções como os tanques de oxigênio, as estufas desmontáveis, os estudos do
DNA, o desenvolvimento de técnicas cirúrgicas, os transplantes de órgãos, as
pesquisas sobre oncologia, a pílula contraceptiva, a técnica do bebê de proveta,dentre outros. Também se destacaram nessa época os avanços no
tratamento de doenças cardiovasculares como, por exemplo, a criação do
desfibrilador.
No campo da área da Evolução tecnológica na enfermagem e das nuances que a
circundam, o conhecimento substantivo da Enfermagem, tem sido desenvolvido
através de várias correntes filosóficas e teóricas de Enfermagem, que em um
grande esforço através da história, tem perseguido o crescimento e aprimoramento deste conhecimento. Segundo ZAGONEL (1996), desde Florence, em 1859, até os
cientistas enfermeiros contemporâneos, o desvelamento e as influências dos
paradigmas de Enfermagem, têm contribuído para a construção da ciência de
Enfermagem, com definições de princípios teóricos e metodológicos, formas de
implementação e instrumentalização, através do conjunto de crenças, valores e leis
de cada teórico.
A Enfermagem cresceu e desenvolveu-se juntamente com o advento da
tecnologia, seja ela dura, leve-dura ou leve. O desenvolvimento, a triagem e a
observação intensiva foram introduzidos por Florence Nigthingale, na Guerra da
Criméia, no século XIX, proporcionando o modelo para o cuidado de Enfermagem
ao paciente criticamente enfermo, atualmente concentrado em Unidades de Terapia
Intensiva (UTI). A Enfermagem que atua nas UTI’s acompanhou essa evolução
tecnológica assumindo novas responsabilidades e, consequentemente, adquirindo
maior respeito e autonomia.
Segundo RUDGE (1999), a tecnologia foi incorporada como uma dimensão
fundamental da profissionalização: conhecer, dominar, manusear e desenvolver
tecnologia era um imperativo da cientifização.
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2. Áreas de atuação da enfermagem no período:
Nos anos de 1960, o papel do enfermeiro era o de fazer o diagnóstico de
enfermagem, pois ele era o profissional que possuía os conhecimentos das ciências básicas. Três eram as justificativas para a aplicação do diagnóstico em
enfermagem. Na primeira, o enfermeiro delegava os cuidados diretos do paciente ao
pessoal auxiliar, necessitando de uma sistematização desta assistência. A divisão
social e técnica do trabalho, encontrado no ensino e na prática assistencial, era
incorporado ao processo de trabalho do enfermeiro, considerando o cuidado indireto
como objeto de suas funções assistenciais. Na segunda justificativa, caberia ao
enfermeiro o diagnóstico de enfermagem e aplicar o tratamento específico. A produtividade da área da saúde estava intimamente ligada à rotatividade dos
indivíduos hospitalizados, acarretando, na enfermagem, inserida nesse mercado, a
lógica da otimização do tempo. E a terceira afirma que o progresso das ciências do
Homem em especial das ciências médicas exige do enfermeiro maior soma de
conhecimentos, o levando a utilizar estes processos na resolução dos problemas da
rotina em enfermagem.
Em 1967, Wanda Horta et al. publicaram o artigo “O ensino do Plano de
Cuidados em Fundamentos de Enfermagem”, que demonstrava os resultados de
suas experiências na disciplina “Fundamentos de Enfermagem (USP)”, essa
disciplina era optativa, mas após a publicação dos resultados se tornou obrigatória
para a graduação em Enfermagem. Esta iniciativa demonstrou o pioneirismo das
enfermeiras docentes brasileiras, o preparo intelectual e o grau de comprometimento
com a área.
Em 1968, o processo de trabalho do enfermeiro estava bastante debilitado, pois a
escassez de profissionais fazia com que as enfermeiras da época delegassem
funções específicas para pessoas que não tinham formação adequada para isso. As
enfermeiras eram formadas para prestar um cuidado integral, mas na prática isso
estava bem distante, pois seu principal papel era o de enfermeira administradora.
Nos anos de 1970, as funções da enfermeira estavam voltadas para a
determinação do diagnóstico e a elaboração e execução do plano de cuidados. Os
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instrumentos básicos usados eram: comunicação, planejamento, avaliação, método
científico, observação, trabalho em equipe, destreza manual e criatividade.
Em 1971, havia um desejo de o papel do enfermeiro voltar a ser o de assistir o
indivíduo, a família ou a comunidade, no atendimento de suas necessidades básicas, mas agora se utilizando de método próprio baseado na metodologia
científica, não mais fundamentada no empirismo, no “eu acho”, no atendimento
somente da execução de ordens médicas, ou de cuidados rotineiros. A preocupação
da década de 90 era a eficácia e a eficiência buscada pelos profissionais, pois sua
atuação, agora, estava diretamente relacionada ao uso das novas tecnologias.
3.
As politicas de saúde, principais programas e a influência na enfermagem:
Durante o período colonial inexistia um sistema de saúde formalmente
estruturado, as ações eram de caráter focal, sendo que grande parte da população
utilizava-se da medicina de "folk", enquanto que os senhores do café tinham acesso
aos profissionais legais da medicina, que eram trazidos de Portugal (BERTOLOZZI,
1996).
Nessa época foi constituída a Academia Real de Medicina Social, na Bahia, que
tinha como objetivos: a proteção da saúde da população segundo os modelos
europeus e a defesa da ciência, o que contribuiu para a construção da hegemonia
da prática médica no Brasil. Nesse momento, a Saúde Pública no Brasil passou a
ser calcada em intervenções engendradas na corrente de pensamento do
Sanitarismo, que se operacionalizava no âmbito urbano das cidades, com a
comercialização e transporte de alimentos e cobertura dos portos marítimos
(ROSEN, 1994). Essas medidas eram promovidas pontualmente sob a forma de
campanhas, as quais eram abandonadas assim que se conseguiam controlar os
surtos presentes na época.
Durante o período que constatava no inicio da primeira república ate meados dos
anos 30,com a vinda de incontável número de pessoas, as condições sanitárias para
a sua recepção e permanência no Brasil tornaram-se cada vez mais difíceis. Esse
fato, aliado à falta de políticas sociais e de saúde pertinentes, acabou por resultar na
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eclosão de epidemias de febre amarela e peste bubônica, dentre outras (GRECO,
1996).
Com a Proclamação da República elaborou-se a Constituição que assinalava a
preponderância dos grandes Estados nas decisões nacionais. Assim, o poder centralizou-se nos Estados produtores de café da região centro-sul, instalando se a
política do "café com leite". Essa Constituição incorporou a saúde como uma área de
âmbito estatal estabelecendo sua estrutura e locais de atuação (IYDA, 1994).
No governo de Rodrigues Alves desencadearam-se ações que tiveram como
vertente a chamada "Higienização". Através da figura de Osvaldo Cruz, a questão
sanitária passou a ser tomada como uma questão política. Como exemplo, pode-se
verificar a lei sobre a vacinação e revacinação contra a varíola, no ano de 1904, processo que gerou uma série de revoltas no âmago da população civil contra o
sentido militar imputado â campanha (IYDA, 1994).
Com a criação do Departamento Nacional de Saúde Pública que visava a
extensão dos serviços de saneamento urbano e rural, além da higiene industrial e
materno-infantil, a Saúde Pública passou a ser tomada como questão social. Datam
dessa época os primeiros encontras de sanitaristas que bradavam por soluções
mais eficazes no que tocava ás questões de saúde. Esse movimento sanitário
difundiu a necessidade da "educação sanitária" como uma estratégia para a
promoção da saúde e o conteúdo dos discursos era permeado por uma intensa
fermentação de ordem liberal (BRAGA; PAULA, 1987).
No que refere-se aos programas de Saúde Pública, eles voltavam-se para a
criação de condições sanitárias mínimas que favoreciam a infraestrutura necessária
para suportar a quantidade de pessoas que migravam para o Brasil. No entanto,
permaneciam via de regra, limitados pela opção política de gastos do Estado e pelo
dispendioso modelo sanitarista adotado (campanhista).
Com o plano SALTE (Saúde, Alimentação, Transporte e Energia), Dutra
apresentava a questão da saúde como uma de suas prioridades, mas a Saúde
Pública, ainda que elevada à condição de "questão social", nunca esteve
verdadeiramente entre as opções prioritárias da política de gastos do governo
(ALENCAR et al, 1985).
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Foi nesse clima de barganhas e de pressões que a assistência médica se
estendeu a todos os Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs), antigas Caixas
de Aposentadorias e Pensões, que buscavam a uniformização dos direitos e
procedimentos. Isto foi garantido através da realização do I Congresso Nacional de Previdência Social que abriu espaço para a posterior aprovação da estatização do
seguro contra acidentes de trabalho. No entanto, essa uniformização, apesar de
conciliar duas tendências: aquela que atendia aos trabalhadores prejudicados pela
diferenciação dos regimes previdenciários e, aquela que respondia aos interesses
políticos dos IAPs, foi revogada pelo Presidente Café Filho (BERTOLOZZI, 1996).
No que se refere ao setor saúde, em 1963, foi realizada a III Conferência Nacional
de Saúde, instituída por lei já em 1937, com o objetivo de oferecer orientações sobre as políticas de saúde. Essa Conferência definiu como ideologia da saúde, a do
desenvolvimento econômico, baseada que estava na racionalidade do
planejamento, na produtividade e na distribuição de riquezas. Estes últimos eram
princípios tidos como "fontes de saúde" (ROSSI, 1980).
Durante o período de 1960 a 1990 quando os países desenvolvidos já haviam
passado pela transição epidemiológica, no Brasil foi observada a chegada de novas
doenças como, as cardiovasculares e o câncer, sem antes ter conseguido eliminar
as antigas.
No final da década de 70, foi criado o Programa Nacional de Imunizações. A partir
de 1980 os índices de difteria, coqueluche, rubéola, sarampo e tétano diminuíram
drasticamente. Esses avanços foram possíveis com a política de expansão dos
serviços de atenção básica implantada pelo SUS.
As políticas de saúde dessa época caracterizavam-se pela dicotomia de dois
modelos adotados anteriormente: o sanitarismo campanhista da primeira república;
e o curativo da atenção medica, do período populista de Getúlio Vargas (COELHO;
WESTRUPP; VERDI, 1995).
Com isso as políticas privilegiaram as praticas medicas curativas individuais e
especializadas em detrimento das ações de caráter preventivo e de interesse
coletivo.
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Em 1974, foi criado o Plano de Pronto-Atendimento, para atender a demanda
social decorrente da urbanização e industrialização, estendendo o atendimento de
emergência a população não beneficiaria do Inamps.
As mudanças sociais, políticas e econômicas da sociedade brasileira refletiram-se inevitável mente na enfermagem. A profissão que era a que menos crescia na área
da saúde. A necessidade do aumento de enfermeiros resultou na criação dos
técnicos de enfermagem.
O fomento a criação de escolas de Enfermagem, devido à escassez de mão de
obra no mercado hospitalar, ao aumento do mercado de trabalho para o profissional
e ao desenvolvimento da tecnologia hospitalar, não ampliou significativamente a
porcentagem da força de trabalho especializada, pois o contingente de atendentes de enfermagem acompanhou essa expansão, dado o custo menor de sua força de
trabalho (GERMANO, 1983).
Foram criados então, o Conselho Federal de Enfermagem e os conselhos
regionais, como órgãos fiscalizadores da profissão. Em 1989, foi elaborada a lei
complementar para regulamentar o SUS e iniciada a articulação política para sua
aprovação. Porem os ministros de saúde e da Previdência e Assistência Social
dessa década assumiu, paulatinamente, propostas conservadoras e privatizantes
para política de saúde.
4. Organização do trabalho na Enfermagem
Organização do trabalho não se resume apenas à forma como o trabalho é
desenvolvido, dividido ou mesmo ordenado. A organização do trabalho compreende
a divisão do trabalho, o sistema hierárquico e as relações de poder, esclarecendo,
assim, que ao dividir o trabalho, se impõe uma divisão entre os seres humanos.
Dessa forma, a organização do trabalho pode ser entendida como um processo que
envolve o conjunto de atividades desenvolvidas pelos trabalhadores incluindo as
relações de trabalho e as relações hierárquicas.
Entendemos organização do trabalho da enfermagem na perspectiva do
materialismo histórico-dialético, o que envolve, portanto, dimensões macro e
microssociais, bem como a dinâmica das relações que se estabelecem no trabalho.
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Organização do trabalho implica, assim: a) as relações entre os profissionais de
enfermagem, as suas relações com os usuários dos serviços de saúde, com os
outros profissionais de saúde ou grupos de trabalhadores da instituição; b) os
constrangimentos e as facilidades provocados pela estrutura institucional; c) as relações hierárquicas; d) o conhecimento e as tecnologias disponíveis em saúde e
na enfermagem; e) a divisão do trabalho; f) o modelo de gestão da instituição e da
própria enfermagem; e g) as relações estabelecidas com as demais instituições que
fazem parte do sistema de saúde (Pires, 2000a; Matos, 2002).
A enfermagem, na sua grande maioria, tem adotado princípios de organização
baseados no taylorismo-fordismo, destacando-se a hierarquia rígida, a divisão do
trabalho em tarefas, a ênfase no ‘como fazer’, a excessiva preocupação com manuais de procedimentos, rotinas, normas, escalas diárias de distribuição de
tarefas e a fragmentação da assistência.
A divisão do trabalho na equipe de enfermagem se dá segundo o modelo de
divisão por tarefas, pelo qual cada trabalhador executa cuidados parcelares, ou seja,
executa as mesmas tarefas específicas estabelecidas para aquele dia de trabalho
para o conjunto dos usuários que têm essas atividades prescritas. Essa modalidade
de prestação de ‘cuidado por tarefa’ fragmenta o trabalho e aproxima-se do modelo
taylorista-fordista de organização do trabalho. Para possibilitar o atendimento
médico que se avolumou a partir da década de 1970, devido ao aumento de exames
e intervenções técnicas disponíveis, foi necessária a divisão de tarefas de tarefas
realizadas pelos atendentes da enfermagem e as gerencias a cargo da enfermeira (
ALMEIDA; ROCHA, 1986).
A organização do trabalho tem, portanto, um papel de destaque na vida do
trabalhador, tanto pelo modo como o próprio trabalho é realizado, quanto pelas
inter-relações estabelecidas, ou seja, a organização do trabalho aparece como uma
relação intersubjetiva e uma relação social. Dessa forma, não se pode pensar na
organização do trabalho só de forma técnica, da forma como o trabalho é operado.
Ela é técnica, mas passa, também, por uma integração humana, que a modifica e
lhe dá forma concreta.
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5. Educação em enfermagem e transformações na formação:
A educação em enfermagem no Brasil segue um percurso permeado pelas
mudanças na educação geral nos níveis médio, superior e de pós graduação, bem como pelo aumento da escolaridade da população feminina . A predominância das
práticas de enfermagem não profissionais, característica da década de 1960, com a
formação de trabalhadores de nível elementar de um lado e a de nível superior de
outro, em escalas muito aquém das necessidades do país, foi gradativamente sendo
transformada por meio da luta das entidades de classe da enfermagem e das
políticas públicas. Conquistas na educação representaram, por exemplo, a criação
dos cursos de auxiliar de enfermagem, a ampliação da graduação em enfermagem, posteriormente a criação dos cursos de técnico em enfermagem, a proposição das
diretrizes curriculares nacionais, entre outros. Ademais, a criação dos cursos de pós
graduação stricto sensu e de grupos de pesquisa agregaram maior solidez a
dimensão científica da profissão, com avanços significativos na produção de
conhecimento e desenvolvimento tecnológico para a educação e para o cuidado de
enfermagem. Contribuíram, desta forma, para o fortalecimento e a compreensão da
Enfermagem como força de trabalho e produtora de conhecimentos.
Na década de 1960 houveram mudança relevantes na evolução da assistência
hospitalar. Há nesta década uma preocupação com os temas pertinentes à
profissão, à legislação específica, bem como às associações representativas da
classe. Abre-se também um espaço às reivindicações e às interpelações populares.
Esta década caracterizou-se por um clima de transição havendo situações de
superação de barreiras e dificuldades. Destaca-se ainda a ampliação do campo de
ação do enfermeiro conquistado a partir do senso de responsabilidade acrítica,
portanto embasado em atitudes de submissão às normas, rotinas e cumprimentos
de ordens. Na verdade, esta submissão foi o requisito da ideologia da enfermagem
antiga que, desde sua origem em particular a de Ana Neri para os brasileiros, teve o
significado de abnegação e dedicação.
É na década de 1960 que pela primeira vez, determina-se um currículo mínimo
para o ensino das carreiras universitárias no Brasil e entre elas, inclui-se a
Enfermagem. O Conselho Federal de Educação, em 1962 fixou em três anos o
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currículo mínimo do Curso de Graduação em Enfermagem (BRASIL. Leis, 1962).
Este negligenciou a importância da inclusão de disciplinas de cultura geral ou de
estudos de humanidades, permanecendo excluído o ensino de Saúde Pública. O
parecer 271/62 do Conselho Federal de Educação (CFE) dirige o enfoque sobre as clínicas especializadas de caráter curativo e o predomínio no ensino para entender
o mercado de trabalho, ou seja, o hospitalar. Em decorrência desta situação,
surgem movimentos para a inclusão do ensino de Saúde Pública, Ciências Sociais e
do Comportamento, visando desenvolver nos estudantes uma visão do indivíduo
como um ser bio-psico-social. Na década de 60, destaca-se ainda a Lei Orgânica da
Previdência Social, primeiro passo para a unificação previdenciária que se verificou
em 1966. A rede de hospitais e ambulatórios passou a ser insuficiente para atender à demanda, passando então o Instituto de Previdência Social (INPS) a ser o grande
“comprador” de serviços do setor privado. Neste período a situação econômica
financeira do País sofre grave crise, surgindo a preocupação pela racionalidade dos
gastos com a saúde. Os movimentos perduraram visando a melhoria do ensino e da
prática adentrando a década seguinte ante-projetos curriculares que deram origem
ao parecer 163/72 surgindo por força da lei 5.540/68 referente à reforma
universitária (BRASIL. Leis, 1972). O relator da matéria acima referida, incorporando
as sugestões da Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn), reconhece a
complexidade crescente das atividades de enfermagem e a necessidade de três
níveis de ensino (enfermeiro, técnico e auxiliar de enfermagem). Assim, o
enfermeiro deveria exercer as atividades mais elevadas relativas à enfermagem, na
forma requerida, pelo meio brasileiro. O currículo deve fornecer ao profissional um
conhecimento científico que lhe permita não somente executar as técnicas atuais
mais avançadas, como acompanhar a evolução que estas tendem a sofrer,
inevitavelmente, em razão da evolução científica. Deveria, além disso, dar base
suficiente ao graduado para acesso, através de cursos de pós graduação, à
docência em nível superior à participação na pesquisa. A partir de então, as
enfermeiras começaram a compreender que a prática do exercício só alcançaria a
fase de maturidade com o desenvolvimento da pesquisa em enfermagem. As
líderes, sobre tudo as docentes, passaram a se conscientizar de que somente
através de procedimentos sistematizados e o uso de metodologia científica é que se
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chegaria a equacionar com objetividades e rigor os problemas e as áreas a serem
trabalhadas. No início da década de 70, o sistema de saúde, que parecia manter
coerência com seus determinantes estruturais começa a viver “crise” onde o modelo
de desenvolvimento até então prevalente, passa a ser contestado nos seus componentes econômicos, políticos e sociais. A principal modalidade da prática e
organização de saúde é a medicina hospitalar, com tendência à concentração e
especialização de recursos e reconhecimento; a crise do sistema ganha intensidade
e, em 1974, provocam um clima de tenções e acentuada piora das condições de
saúde do povo brasileiro. Surgiram, nesta época, inúmeras propostas visando
superar o impasse e a adequação do sistema de saúde às suas novas
responsabilidades passam a ser objeto de preocupação do governo federal, dando origem à reforma do setor de saúde. O que acontecia aqui refletia a situação da
América Latina. Daí as preocupações da Organização Panamericana da Saúde
(OPS) e Organização Mundial da Saúde (OMS) na determinação de políticas de
extensões de cobertura dos programas traduzidas pela simplificação, interiorização
e promoção comunitária.
A década de 1970 continuou a ser palco das grandes mudanças na educação,
que teve seu início na década de 60 com a Reforma Universitária a qual pretendeu
dar um novo cunho ao ensino universitário no Brasil. O parecer 162/72 acresce ao
ensino profissionalizante e das ciências biológicas o ensino da sociologia e
psicologia, porém com uma listagem de disciplina que favorece o ensino daquelas
em detrimento destas. Mantendo a exclusão do ensino de enfermagem de saúde
pública do tronco profissional comum, o parecer 163/72 favorece a formação do
enfermeiro para o atendimento à uma assistência sofisticada, de casos raros, o que
atende o mercado de trabalho e a política preconizada pelo ministério da
previdência social. Em contrapartida o Ministério da Saúde empenhava-se numa
nova visão política preventivista, de regionalização e simplificação das ações de
saúde. Na década de 70, foram intensificadas as políticas de extensão de cobertura
através do plano decenal de saúde para as Américas, 1972 e da conferência
internacional de Alma – Ata – URSS, 1978. A partir daí, então, novos conceitos e
metas governamentais no setor saúde foram lançados para o mundo, entendendo
saúde como um direito humano afastado de qualquer discriminação social ou
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econômica. A década de 70 foi caracterizada por intensas mobilizações da classe. A
partir das mudanças de dominação da categoria, determinada pelo Ministério do
Trabalho, contida no portaria nº 3.311/74, foi aberto o caminho à sindicalização. Em
1972 foi criado o Conselho Federal (COFEN) e o Conselho Regional de Enfermagem (COREN) conforme lei nº 5.905-73 (entidades disciplinadoras do
exército profissional, uma autarquia vinculada ao Ministério do Trabalho). Em 1975
foi fundada a Associação Brasileira de Educação em Enfermagem (ABEn), cuja
finalidade é o desenvolvimento da educação na enfermagem no País.
6. Desenvolvimento da pesquisa em enfermagem:
A enfermagem brasileira, ao longo de sua história, vem buscando uma
identidade, uma ruptura de estereótipos, permeada pela busca do saber, da
produção do conhecimento científico, para assim permitir um avanço da prática
profissional tanto na docência quanto na assistência. A pesquisa, na enfermagem, é
utilizada como ferramenta para que ela se fortaleça como ciência e melhore a
qualidade de vida do ser humano, sendo então necessária para que ela se
consolide como profissão e como ciência. No entanto, essa pesquisa nem sempre
teve impacto, por ser muito recente.
A pesquisa na enfermagem brasileira é algo novo, tem menos de 20 anos, de
forma sistemática e regular, no entanto, ela começou a florescer na década de
1950, mas só em 60 se lançou na produção de um saber próprio. Desde seu inicio,
a pesquisa em enfermagem surge de dupla filiação: a biologia e a medicina por um
lado e as ciências sociais e a educação por outro.
No Brasil, esse desenvolvimento esteve sempre ligado às universidades, por
isso que a sua intensificação se deu a partir da década de 70, com o surgimento dos
cursos de mestrado em enfermagem e, posteriormente, de doutorado. A partir da
produção de teses e dissertações de outros trabalhos as pesquisas foram
acontecendo e paulatinamente surgindo e encorpando a programação cientifica.
O aperfeiçoamento profissional das enfermeiras brasileiras mediante cursos
de pós-graduação iniciou na Escola Anna Nery, na década de 20. Nas décadas de
40 e 50 o número de enfermeiras brasileiras no exterior, realizando esse curso foi
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de grande amplitude. A implantação de cursos de pós-graduação em enfermagem
agiu como estímulo para a produção científica, pelo fato das enfermeiras se
interessarem na obtenção da titulação.
A primeira iniciativa de criação de cursos de pós-graduação no Brasil foi de Especialização em Enfermagem e Obstetrícia que ocorreu em 1943 na cidade de
São Paulo, na atual Escola de Enfermagem Paulista. O ensino de Obstetrícia e
Saúde Pública, a partir de 1948 passou a ser denominado de especialização. Em
1959 na Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, foram instalados
outros cursos de pós-graduação. No Brasil, criou-se o curso de mestrado da Escola
de Enfermagem Anna Nery em 1972. Foi a partir de 1981 que se criaram cursos de
doutorado na Enfermagem o que legitimou a luta por um espaço no campo da ciência.
O saber específico da enfermagem sofreu forte influência do positivismo,
assim, as enfermeiras brasileiras dedicadas à pesquisa foram classificadas com
base nos princípios positivistas: a geração das pioneiras em 50; das autodidatas em
60; da elaboração acadêmica individual em 70; e da produção sistemática e coletiva
entre 80 e 90.
Mundialmente, nos anos 80 surgiu a medicina baseada em evidências e na
enfermagem, emergiu a prática baseada em evidência, que até hoje permanece
como referência importante para as pesquisas na área.
A ABEn tem papel importante na propagação de conhecimento de
enfermagem, criou o Centro de estudos e pesquisas, em 1971, destinado a
incentivar o desenvolvimento e divulgação da pesquisa em enfermagem. A partir de
1978, a ABEn propôs a realização dos Seminários de Pesquisa em
Enfermagem-SENPE que tornou-se um dos eventos mais importantes para o
calendário cientifico na Enfermagem Brasileira.
Nos últimos anos aumentaram os números de estudos que buscam
explicações para a problemática da enfermagem de caráter históricoestrutural.
Também vem se incrementando o número de pesquisas de abordagem
fenomenológica, que buscam a descrição e compreensão em profundidade das
experiências vividas na enfermagem. Todavia, o aumento XIV Encontro Latino
Americano de Iniciação Científica e X Encontro Latino Americano de
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Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba 3 contínuo da elaboração de
trabalhos acadêmicos não está sendo acompanhado por um aumento
correspondente de espaços para publicação, o que torna o acesso a produção
cientifica incipiente.Os temas abordados, atualmente, sobre a pesquisa da enfermagem brasileira
são as diretrizes para a pesquisa da enfermagem, a interdependência do cuidar e
da pesquisa na enfermagem, a pesquisa no espaço em enfermagem: aproximando
o ensino e o cuidado com outros campos do conhecimento, a pesquisa em
enfermagem e sua expressão na atenção à saúde, políticas e pesquisa em
enfermagem: conhecimentos para a prática da profissão. A preocupação com o
futuro e o imperativo de fortalecimento e enriquecimento, tanto dos docentes quanto dos profissionais da prática profissional é uma marca da atualidade e se coloca
como desafio a ser enfrentado.
A busca pelo conhecimento, enriquecer a prática profissional através de
estudos e pesquisas, aproximar a teorização das lacunas encontradas no campo
das atividades profissionais é necessário para o crescimento e futuro da arte e
ciência do cuidar. É notória a importância dessa evolução da pesquisa científica da
enfermagem brasileira, pois faz parte das exigências atuais do processo de
produção de conhecimento.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
O período que compreende os anos de 1960 à 1990 foi de transformações
marcantes em todos os âmbitos da sociedade.
Na saúde, prevaleceu o modelo médico assistencial-privativista, marcado
pela dualidade entre prevenção e cura. Esse modelo foi caracterizado pela exclusão
das classes menos favorecidas da sociedade, ma em contrapartida foi uma base
para o que seria o futuro Sistema Único de Saúde (SUS).
Houve também um avanço tecnológico significativo, com descobertas para a
área da saúde, como: combate às epidemias de malária, tuberculose, poliomelite;
erradicação da varíola; criação de tanques de oxigênio; desenvolvimento de estufas
desmontáveis; pesquisas sobre oncologia; dente outros avanços.
Além disso, as décadas de 50 e 60 foram cenário de grandes e importantes
transformações para a Educação da Enfermagem. Embora sem preparo adequado,
a enfermeira dos anos 50 assumiu as atividades administrativas, desempenhando o
papel de liderança da equipe de enfermagem e a de membro efetivo da equipe de
saúde.
Enfim, o período abordado ficou marcado por intensas modificações de
trabalho e nas exigências de habilidades profissionais.
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