Historia Extensivo5 Caderno

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    Frente 1Histria

    Liberalismo e nacionalismo (parte 2)Unidade 37

    Vertentes1. IluministaAfirmao do povo-naoValorizao do princpio de igualdade dos homens per-

    tencentes naoRomntica Afirmao do esprito do povo (Folkgeist)Retomada da Idade Mdia como a gnese das naes

    europeiasVises sobre o nacionalismo2.

    Expresso ideolgica que afirmava interesses polticos e econmicos de grupos especficos sobre o conjunto da so-ciedade.

    ExemplosUnificaes polticas Consolidao de mercados (consumo e trabalho)

    Como abertura de movimentos de contestao popu-lar e operria

    Novo programaAmpliao da participao poltica Direitos trabalhistas

    Revolues de 1848 3. Primavera dos povosRevolues na Frana, na Polnia, na pennsula Itlica

    (Risorgimento) e na Confederao Germnica.

    Exerccios de aplicao

    FGV-SP 1. Diversos governos de estados europeus e americanos adotaram, no sculo XIX, medidas de natureza poltica e cultural destinadas a valorizar prticas e ideais na-cionalistas. Assinale a opo incorreta quanto identificao dessas propostas.

    A constituio de lnguas nacionais especficas.a) O reconhecimento e a demarcao dos territrios nacio-b) nais.A valorizao do ensino da histria ptria.c) A edificao de monumentos comemorativos de datas ou d) personalidades.A tolerncia quanto diversidade de credos religiosos.e)

    Tendo em vista o que ocorreu um sculo e meio depois dessa declarao, pode-se afirmar que o autor:

    estava desinformado, pois, naquele momento, tais ques-a) tes j apareciam como parcialmente resolvidas em gran-de parte da Europa.soube identificar, nas linhas de fora da histria europeia, b) a articulao entre intelectuais e nacionalismo.foi incapaz de perceber que as foras do Antigo Regime c) eram suficientemente flexveis para incorporar e anular tais questes.demonstrou sensibilidade ao perceber que aquelas duas d) questes estavam na ordem do dia e, como tal, iriam por muito tempo ficar.exemplificou a impossibilidade de se preverem as ten-e) dncias da histria, tendo em vista que uma das ques-tes foi logo resolvida.

    Unifesp-SP 2. Signos infalveis anunciam que, dentro de poucos anos, as questes das nacionalidades, combinadas com as questes sociais, dominaro sobre todas as demais no continente europeu.

    Henri Martin, 1847.

    DResposta: O autor, tomado por grande sensibilidade, mostra em seu texto, da-tado de 1847, a questo social e o nacionalismo como temas deter-minantes da populao europeia daquele momento e tambm dos prximos sculos. Estas so vistas durante os conflitos recentes na periferia de algumas cidades francesas e nos movimentos naciona-listas exaltados na ex-URSS e na ex-Iugoslvia.

    EResposta: A tolerncia em relao a credos religiosos no fez parte do pensamento, geralmente, nacionalista, que moveu as aes dos governos europeus e americanos no sculo XIX.

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    UEPG-PR (adaptado) 3. Inspirados no Iluminismo, par-ticularmente nas concepes de Voltaire, alguns soberanos, como os da Prssia, Rssia, ustria, Espanha e de Portugal, realizaram reformas com o objetivo de adequar as estruturas econmicas de seus Estados ao sistema capitalista em ascen-so. Sobre essa poltica, que variou conforme as circunstn-cias de cada pas e que foi denominada despotismo esclareci-do ou reformismo ilustrado, assinale o que for correto.

    Os dspotas esclarecidos utilizaram os ensinamentos do Ilu-I. minismo, sem abrir mo do absolutismo na prtica poltica.O Iluminismo foi uma corrente de pensamento em cons-II. tante progresso, absolutamente incompatvel com expe-rincias polticas autoritrias.Os pases que adotaram esse sistema apresentavam pon-III. tos comuns como: economia fundamentada em princpios mercantilistas, capital, tcnica e burguesia incipientes.Os dspotas esclarecidos favoreceram a participao po-IV. pular em seus governos.Em suas reformas, os dspotas esclarecidos fixaram-se, V. com algumas variaes, nos seguintes pontos: relao IgrejaEstado, racionalizao da economia e reformas sociais.Assinale a alternativa correta.Somente a I verdadeira.a) Somente a II e a III so verdadeiras.b) Somente a II e a IV so verdadeiras.c) Somente a III e a IV so verdadeiras.d) Somente a I e a V so verdadeiras.e)

    UFmG4. Assinale a alternativa que apresenta a concep-o de trabalho de Adam Smith.

    A diviso do trabalho deve ser controlada pelo Estado, de a) forma a garantir a estabilidade na oferta de empregos.A maior produtividade pressupe a especializao do tra-b) balho, a diviso entre vrios homens daquilo que anterior-mente era produzido por um s.Os parasitas, aqueles que no trabalham, no podem par-c) ticipar nem se beneficiar da riqueza produzida pela cole-tividade.Uma maior colaborao entre produtores diretos garante d) maior socializao das riquezas e estado de bem-estar social.

    Exerccios de aplicao extras

    Teoria a ser estudada Livro 5: His/Frente 1 Captulo 19 Item 1 Pgina 182ExerciteExerccios compatveis 423 a 433 (Pginas 364 e 365)Gauss 423 425 426 429 432Darwin 423 424 425 426 427 428 429 432 433Drummond 425 429 430Lavoisier 425 429 430 432 433

    Tarefa

    Estados Unidos sculo XIXUnidade 38

    Da Doutrina Monroe ao Destino Manifesto1. Doutrina Monroe: A Amrica para os americanos

    Reconhecimento das independncias da Amrica LatinaPoltica expansionista:

    Incorporao do norte do Mxico Marcha para o oeste

    Interessereas de explorao econmica 1836: Texas (colonizao norte-americana) 1846-48: Guerra de Anexao (Tratado Guadalupe- Hidalgo)Dcadas de 40 e 50 do sculo XIX: Destino Mani- festo Congresso: Homestead act (1862 Ato de proprie-dade rural)

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    Incio dos conflitos entre norte e sul dos EUA2. Disputa sobre a dinmica de ocupao dos territ-

    rios a oesteEstados sulistasCaractersticas histricasLatifndios, mo-de-obra escrava e exportao de pro-

    dutos primriosInteresses

    Defesa de uma poltica econmica liberal: facilitao no comrcio com a Inglaterra (algodo)Defesa do escravismo

    Estados nortistasCaractersticas histricasPequenas e mdias propriedades, mo-de-obra livre e

    desenvolvimento manufatureiroInteresses

    Poltica econmica protecionista: defesa das manu- faturasContra o escravismo: consolidao do mercado inter- no (monetarizao)

    A caminho da Guerra Norte-Sul3. Eleies de 1860: vitria de Abraham Lincoln

    Propostas: protecionismo alfandegrio e lei nacional de abolio do trfico de escravos

    Oposio dos estados sulistasComando: estado da Carolina do SulDeclarao de separao dos estados do sul: Confede-

    rao dos estadosNo-aceitao do governo federal americanoIncio da Guerra de Secesso

    A vitria do norte na Guerra de Secesso 4. EfeitosRevoluo industrial americanaNecessidade de mercados e produtos primriosNovas motivaes expansionistasContexto: Imperialismo da Segunda Revoluo Industrial

    Poltica expansionista sobre a Amrica Latina5. mtodos de domnio Unio aduaneira (frustrado)No incio do sculo XX: poltica do Big Stick (Theodor

    Roosevelt)Intervenes militares na Amrica Central (Cuba e Pa-

    nam)

    Reclamados, mas nunca sob controle efetivo

    IndianTerritory

    Texas Sheveport

    Austin

    San Antonio

    Missi

    ssipp

    i

    Alabama

    Arkansas

    Little Rock

    Nashville

    MemphisAtlanta

    Montgomery

    Tennessee

    Georgia

    Golfo do Mxico

    Springeld

    Missouri St. Louis

    Savannah

    SouthCarolina

    North Carolina

    Wilmington

    Charleston

    Houston

    Galvesto

    Corpus Christi

    New Orleans

    Vicksburg

    Florida

    Jacksonville

    OCEANO ATLNTICO

    New Mexico Territory(unorganized) Santa Fe

    Tucson Mesilla

    El Paso

    Arizona Territory

    MXICO

    Kentucky

    Virginia

    Louisville NorfolkRICHMOND*

    LouisianaMobile

    N

    Exerccios de aplicao

    UFSCar-SP1. Se vendermos nossa terra a vs, deveis conserv-la parte, como sagrada, como um lugar onde mes-mo um homem branco possa ir sorver a brisa aromatizada pe-las flores dos bosques.

    Assim consideraremos vossa proposta de comprar nos-sa terra. Se nos decidirmos a aceit-la, farei uma condio: o homem branco ter que tratar os animais desta terra como se fossem seus irmos.

    Sou um selvagem e no compreendo outro modo. Tenho visto milhares de bfalos apodrecerem nas pradarias, deixados pelo homem branco que neles atira de um trem em movimento. Sou um selvagem e no compreendo como o fumegante ca-

    valo de ferro possa ser mais importante que o buflo, que ns caamos apenas pra nos mantermos vivos.

    (Carta do chefe ndio Seattle ao presidente do Estados Unidos, que pretendia comprar as terras de sua tribo em 1855.)

    Identifique uma diferena na maneira do chefe ndio e dos a) brancos entenderem a relao entre o homem e a natureza.Explique as consequncias, para a populao indgena b) dos Estados Unidos, do contato com os brancos.

    Respostaa) O chefe ndio afirma a relao do homem com a natureza, em que no h separao desses dois elementos. Ambos de-vem irmanar-se com os seres que a constituem. O consumo

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    Fuvest-SP 2. Nos Estados Unidos, a expanso para o oeste se completou no final do sculo XIX. Discorra sobre esse fenmeno histrico no que se refere:

    questo indgena e incorporao de terras para a agri-a) cultura.aob) oeste, como temtica da cultura norte-americana, por exemplo, na literatura, no cinema e nos meios de comunica-o.

    Exerccios de aplicao extras

    UFmG 3. Leia este trecho de documento.Odeio-a porque impede a nossa Repblica de influenciar o

    mundo pelo exemplo da liberdade; oferece possibilidade aos ini-migos das instituies livres de taxar-nos, com razo, de hipocri-sia e faz com que os verdadeiros amigos da liberdade nos olhem com desconfiana. Mas, sobretudo, porque obriga tantos entre ns, realmente bons, a uma guerra aberta contra os princpios da liberdade civil.

    Discurso de Abraham Lincoln, em 1859.

    Nesse trecho de discurso, Abraham Lincoln, que seria eleito presidente dos Estados Unidos no ano seguinte, faz re-ferncia:

    poltica de segregao racial existente nos estados do a) sul dos Estados Unidos, que gerou a formao de orga-nismos voltados ao extermnio dos negros, destruio de suas propriedades e aos atentados constantes contra suas comunidades. posio dos estados do sul de defesa intransigente de b) tarifas protecionistas, o que levava os Estados Unidos a comprometer a crena na liberdade de mercado, numa conjuntura de predomnio do capitalismo liberal. questo da escravido, que levou a uma guerra civil, nos c) Estados Unidos, entre o norte, industrializado, e o sul, que lutava para preservar a mo-de-obra escrava nas suas plantaes de produtos para a exportao. defesa, pelos imigrantes, do extermnio dos ndios nas d) terras conquistadas a oeste, especialmente aps a edio do Homestead act, visando ao desenvolvimento da agri-cultura e da pecuria naquelas reas.

    Cefet-PR 4. A Guerra da Secesso (1861-1865) colocou em confronto as contradies e diferenas, herdadas da fase colonial, entre os estados do Norte e do Sul dos EUA. Essas diferenas encontram-se arroladas no quadro a seguir, EX-CETO:

    NORTE: economia basicamente industrial;a) SUL: economia baseada na monocultura algodoeira.NORTE: classe dominante burguesia;b) SUL: classe dominante latifundirios.NORTE: favorveis abolio da escravido;c) SUL: a favor da manuteno da escravido.NORTE: interesse maior no mercado interno;d) SUL: interesse maior no mercado externo.NORTE: defendiam o livre-cambismo;e) SUL: defendiam o protecionismo alfandegrio.

    de recursos diz respeito no a uma histria de acmulo e de desperdcio, mas de subsistncia.b) No caso dos brancos, h uma separao muito ntida. Nesse sentido, a atuao do homem marcada pela destrui-o e acumulao sem precedentes. No h irmandade com outros seres estabelecendo uma histria de tentativa de dom-nio desses brancos sobre a natureza.

    ferrovias. Nesse contexto, os colonos defrontaram-se com in-dgenas, ocasionando conflitos, extermnios, criao de reser-vas e assinatura de tratados. No raro, colonos indispunham naes indgenas rivais entre si, beneficiando-se das lutas com a conquista e a incorporao de seus territrios.b) Com a marcha para o oeste, expandiam-se as fronteiras territoriais norte-americanas, unindo terras do Atlntico ao Pa-cfico. Essa conquista vista como um marco da expanso territorial efetivada por imigrantes europeus, que expandiram tambm o capitalismo para o oeste. Nessa marcha, os obs-tculos vencidos natureza, ndios e mexicanos constitu-ram a marca da civilizao, do progresso, da liberdade e de novas oportunidades econmicas.

    Respostaa) Com o impulso produtivo nas colnias do norte e a inten-sa imigrao, promovida principalmente pelo Homestead Act, a expanso colonizadora para o oeste visava ampliao das reas de pastagens, ao fornecimento de matria-prima para a indstria, busca de recursos minerais e construo de

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    Contexto1. Crise do Antigo Regime

    Fatores2. Pensamento iluminista Revoluo Industrial Independncia dos EUA Revoluo Francesa Era Napolenica Independncia do Haiti

    Antecedente imediato3. Domnio francs sobre a Espanha Governo de Jos Bonaparte (aps a deposio do rei Fernando VII)

    Movimentaes da elite 4. criolla contra os chapetonesInteresses dos criollos

    Abolio do regime de monoplios Poder poltico fora da rbita espanhola

    Algumas lideranas: Simon Bolvar (independncia pre-servando a unidade territorial), Jos de San Martn, Jos Su-cre e Bernardo de OHiggins.

    Envolvimento popular5. Interesse

    Combater a explorao metropolitana, identificada, principalmente, na figura dos chapetones.

    Guerras de independncia em trs momentosPrimeiro: domnio francs sobre a Espanha (1810) Segundo: restaurao de Fernando VII (1815) Terceiro: vitrias finais e reconhecimento das inde- pendncias (dcada de 20 do sculo XIX)

    Reconhecimento norte-americano: Doutrina Monroe6. A Amrica para os americanos

    Caractersticas especficas da independncia da Amrica 7. espanhola

    Predomnio de repblicas Fragmentao territorial Participao popular Caudilhismo como expresso de poder aps a inde- pendncia (elite criolla)

    Teoria a ser estudada Livro 5: His/Frente 1 Captulo 20 itens 1 a 4 Pginas 182 a 185ExerciteExerccios compatveis 434 a 444 (Pginas 365 e 366)Gauss 434 437 439 440 442Darwin 434 435 436 437 438 439 441 443 444Drummond 435 437 439Lavoisier 437 439 440 441 444

    Tarefa

    Amricas no sculo XIX: independncia das colniasUnidade 39

    Exerccios de aplicao

    PUC-RJ 1. Sobre os movimentos de independncia ocor-ridos na Amrica hispnica nas primeiras dcadas do sculo XIX, esto corretas as afirmaes, exceo de:

    A invaso napolenica da Espanha em 1808 e a deposio a) do rei Fernando VII resultaram no estabelecimento de Jun-tas de Governo locais, tanto na Espanha como na Amri-ca;A liderana desses movimentos esteve nas mos da elite b) criolla que, descontente com a poltica colonial adotada pelos Bourbons desde o final do sculo XIX, aliou-se aos chapetones nessa luta;O ano de 1810 pode ser considerado o incio da explo-c) so revolucionria no continente americano, quando os primeiros movimentos de independncia manifestaram-se com impressionante rapidez e sincronia.A volta de Fernando VII ao trono da Espanha, em 1814, d) mudou drasticamente a situao, uma vez que as auto-ridades rgias na Amrica, livres de quaisquer restries constitucionais, perseguiam e sufocaram a maioria dos movimentos autonomistas.

    Concretizando o mpeto revolucionrio iniciado em 1810, e) toda a Amrica hispnica tornou-se independente at o final da dcada de 1830, com exceo de Cuba, Filipinas e Porto Rico.

    BResposta: A afirmativa est correta, pois no se estabeleceram alianas entre a elite criolla e os chapetones, ao longo do processo de independncia da Amrica hispnica.

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    UEL-PR 2. A luta pela independncia na Amrica espanhola implicou uma passagem de todo o poder poltico queles que j possuam a maior parte do poder econmico. Mesmo que, no curso das guerras pela independncia, muitos aventureiros surgidos no seio popular se hajam transformado em chefes militares afortunados e tenham ficado com parte do poder poltico que os latifundirios, donos de minas e grandes mercadores exigiam para si, isso no altera muito o quadro. De qualquer modo o comrcio foi liberado, a aristocracia criolla que cheirava a esterco, como dizia Sarmiento na Argentina veio a ocupar o vrtice da pirmide poltica e a riqueza expropriada aos trabalhadores nativos no perdeu mais a parte tributada Espanha.

    POMER, L. As independncias na Amrica Latina. So Paulo: Brasiliense, 1981. p. 12-13.

    correto afirmar que a luta pela independncia da Am-rica espanhola caracterizou-se:

    por lutas sociais cuja finalidade era a implantao de so-a) ciedades republicanas, fundadas nas ideias de liberdade e igualdade, ou seja, no pensamento iluminista.por uma mobilizao que buscou instaurar monarquias par-b) lamentares, inspiradas principalmente no modelo ingls e estruturadas de acordo com o pensamento liberal.

    por movimentos apoiados pela Inglaterra, que tiveram por c) objetivo o fim do monoplio comercial imposto pela me-trpole espanhola, ou seja, a ruptura do chamado pacto colonial.como conjunto de movimentos sociais antiescravistas de d) carter burgus que objetivavam promover um desenvol-vimento capitalista no continente.pe) or uma transformao na estrutura social, que possibili-tou aos trabalhadores nativos o acesso propriedade da terra.

    Exerccios de aplicao extras

    Uniube-mG 3. O Haiti foi o primeiro pas a se tornar in-dependente na Amrica Latina (1o de janeiro de 1804). Dife-rentemente dos demais pases latinos, nos quais o processo de independncia foi liderado pela elite criolla, no Haiti houve outro encaminhamento.

    A diferena no processo de independncia do Haiti de-ve-se:

    ao fato de o movimento ter sido conduzido por descenden-a) tes de escravos africanos.ao apoio da metrpole, a Frana, que desejava livrar-se b) dos custos de colonizao.ao protesto contra as formas compulsrias de explorao c) indgena: a mita e a encomienda.ao incentivo da Doutrina Monroe que apregoava: A Am-d) rica para os americanos. ao esforo dos ingleses interessados em aumentar sua e) rea de influncia na Amrica.

    UFSC 4. A luta pela conquista da independncia da Am-rica Latina envolveu no seu bojo valores polticos, econmicos e ideolgicos, originrios, sobretudo, da Europa.

    Procure, nas afirmaes a seguir, a alternativa que me-lhor se coadune com o texto.

    A propagao dos ideais iluministas considerava os ho-a) mens iguais perante a natureza e a desigualdade entre eles era provocada pela prpria sociedade.As manifestaes polticas italianas determinaram que o b) poder de estado devia estabelecer um realismo poltico, sustentado num imperialismo agressivo.Os tericos russos estabeleceram em sua doutrina que o c) social predomina sobre o individual, e o econmico, sobre todas as atividades humanas.Os europeus definiram o sistema social baseado na repar-d) tio da terra, atribuindo-lhe uma supervalorizao tanto econmica como poltica.A corrente inglesa estabeleceu uma organizao econ-e) mica, possibilitando a acumulao de riquezas e buscan-do a expanso territorial e financeira.

    Teoria a ser estudada Livro 5: His/Frente 1 Captulo 21 Itens 1 a 3 Pginas 186 a 187ExerciteExerccios compatveis 445 a 455 (Pginas 366 a 368)Gauss 446 447 449 450 454Darwin 445 446 447 448 449 450 452 453 454Drummond 446 450 454Lavoisier 446 447 449 450 455

    Tarefa

    CResposta:

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    Contexto1. Revolues liberais Nacionalismo Desenvolvimento industrial

    Comando 2. Reino Sardo-Piemonts

    Interesses econmicos3. Consolidao de mercado (trabalho e consumo) Matrias-Primas

    Antecedentes4. 1830: Revoluo Liberal no Piemonte1848: A Itlia far a si mesma ou Risorgimento (lder:

    Mazzini)Atuao dos carbonrios Interveno austraca: movimento frustrado

    Propostas de unificao nas dcadas de 1850 e 18605. Afirmao de uma monarquia constitucional

    Lder: ministro Cavour (Camilo Di Benso) do Reino Sardo-Piemonts

    Criao de uma RepblicaLder: Giuseppe Garibaldi

    Atuao dos camisas vermelhas

    Acordos entre Garibaldi e o Reino Sardo-Piemon-ts em nome da causa comum: a unif icao poltica Garibaldi renuncia pretenso de proclamar uma repblica.

    Unificao6. Incorporao de territrios papais por tropas coman- dadas por GaribaldiDomnio sobre o Reino das Duas Siclias governado pelos BourbonsAcordos do Reino Sardo-Piemonts com a Frana de Napoleo III e com a Prssia de BismarckIncorporao da Lombardia e de Veneza (1866) Domnio sobre Roma (1870): incio da Questo Ro-mana (oposio da Igreja unificao papa prisio-neiro no Vaticano)Territrios no-incorporados: stria, Trieste e Trentino (sob domnio austraco)

    Unificao italianaUnidade 40

    Exerccios de aplicao

    A unificao poltica da Itlia implicou acordos secretos 1. e campanhas militares, tendo frente o Reino Sardo-Piemon-ts. Sobre o processo de unificao poltica italiana, correto afirmar o seguinte:

    envolveu campanhas contra a Igreja, que detinha boa par-a) te das terras da rea central da pennsula Itlica, e acor-dos com o Reino das Duas Siclias, no sul.foi marcado pela proposta vitoriosa do ardoroso liberal Ga-b) ribaldi, que visava a instituir uma Repblica na Itlia com o apoio dos camisas vermelhas.foi conduzido pelo liberal Cavour, representando o Reino c) sardo-piemonts, e motivado, entre outros aspectos, por interesses industriais do norte.envolveu campanhas militares contra o Reino da Prssia, d) que detinha o controle sobre reas a nordeste da Pennsu-la Itlica, e acordos com a ustria, sua aliada.no contou com o apoio de Napoleo III em nenhum mo-e) mento, visto que o Reino Sardo-Piemonts representava uma ameaa Frana.

    O Risorgimento representou, na histria de unificao da 2. Itlia:

    a invaso, por tropas italianas, de Roma, tomada da Igreja a) em 1870.o primeiro levante de liberais do Piemonte na defesa da b) unificao.o levante de populares da stria, Trieste e Trentino contra c) o domnio austraco.uma agitao conduzida por liberais em 1848, cujo lema d) era: A Itlia far a si.um movimento conduzido pela Igreja contra a unificao e) italiana.

    CResposta: Considera-o desenvolvimento industrial do Reino Sardo-Pie-monts importante fator no processo de unificao da Itlia. A consolidao de um mercado na regio e o uso de matrias-primas e de mo-de-obra do sul representaram interesses re-alizados com a formao do estado italiano.

    DResposta: Dentre os antecedentes da unificao italiana, encontra-se a agitao liberal conduzida por Mazzini, que defendia a difu-so do nacionalismo na Pennsula Itlica. Da fora do prprio italiano, consciente de que fazia parte de algo maior, nasce-ria a Itlia.

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    No processo de unificao italiana, os territrios ponti-3. fcios foram necessariamente incorporados aos domnios do Reino Sardo-Piemonts. O ltimo espao anexado foi a cida-de de Roma, em 1870. Tal incorporao provocou uma dispu-ta entre o papado e o estado italiano, conhecida por Questo Romana.

    Explique em que consistiu a Questo Romana.

    A unificao italiana foi realizada, em parte, pela atuao 4. de Garibaldi, que:

    organizou um grupo paramilitar nacionalista, conhecido a) como camisas negras, que lutava contra o Reino das Duas Siclias.era ministro do rei do Piemonte e estabeleceu acordos b) com a Frana de Napoleo III contra a presena austraca na pennsula Itlica.

    atuou decisivamente contra os Estados papais e o Reino c) das Duas Siclias, utilizando o chamado Exrcito dos mil camisas vermelhas.lutou em favor do Reino das Duas Siclias no processo de d) unificao poltica, levando a famlia Bourbon ao poder.a exemplo de sua atuao na Revoluo Farropilha, defen-e) deu at o fim a proclamao de uma repblica na Itlia.

    Exerccios de aplicao extras

    Teoria a ser estudada Livro 5: His/Frente 1 Captulo 22 Item 1 Pginas 188 e 189ExerciteExerccios compatveis 456 a 466 (Pginas 368 e 369)Gauss 456 459 460 465 466Darwin 456 457 458 459 460 461 463 464 466Drummond 456 459 461Lavoisier 456 459 461 462 463

    Tarefa

    Unificao alemUnidade 41

    Estados alemes aps o Congresso de Viena1. Domnio austraco Confederao Germnica (39 estados) ustria (estado germnico) Prssia (estado germnico)

    Estado prussiano2. Desenvolvimento industrial : interesse por merca-dos e matrias-primas1834: sentido da unificao Zollverein (unio adu-aneira envolvendo a Prssia e a Confederao Ger-mnica)

    Bismarck: o estrategista3. Rei : Guilherme Iministro: Bismarck (lder dos junkers)1864 : acordo com a ustria na guerra contra a Dina-marca (Guerra dos Ducados Holstein e Lauenburgo)1865 : acordo com Napoleo III (Biarritz)1866 : guerra contra a ustria (Guerra das Sete Sema-nas)

    Vitria prussiana: incorporao da Confedera- o Germnica

    1870-71 : guerra Franco-Prussiana Interesse de Napoleo III: conteno do expansionismo

    alemo no Reno

    Resultados4. Vitria alem : incorporao da Alscia-Lorena (uni-ficao realizada).Queda de Napoleo III : Proclamao da repblica na Frana.Agitaes operrias em Paris : a Comuna de Paris (primeiro governo operrio).Desenvolvimento econmico alemo : industriali-zao comandada pelo estado. Revanchismo Francs : incio do sentimento que se manter at a Primeira Guerra Mundial.

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    O poltica empreendida por Otto von Bismarck para a cria-1. o de um Estado alemo a partir da Prssia diz respeito a um contexto histrio em que o liberais prussianos renunciaram s suas ideias de descentralizao do poder poltico em nome da unidade alem fundada em um Reich. O que estava em jogo, para alm das questes de organizao poltica, era toda uma movimentao econmica que tinha por eixo a Prssia.

    Apresente os interesses de ordem econmica que contri-a) buram para uma unio de lideranas polticas da Prssia em torno da ideia da unificao alem.Identifique um acontecimento anterior unificao alem b) que corresponda claramente aos interesses de ordem eco-nmica impulsionadores da formao do Estado germni-co.

    Respostaa) O processo de produo industrial marcou o desenvolvi-mento da Prssia no sculo XIX. A necessidade de matrias-primas encontradas em terras com populao alem no con-troladas pela Prssia, o interesse em consolidar um mercado consumidor germnico dificultado pela fragmentao territo-rial e preocupao do Estado prussiano em ampliar sua fora poltica e econmica na Europa foram fatores importantes que pautaram o processo de unificao da Alemanha, entre outros aspectos.b) A criao do Zollverein (rea de livre comrcio entre Prs-sia e principados germnicos), em 1834, foi um marco no pro-cesso de unificao alem.

    ... a partir de 1850 toda a Prssia esteve voltada para 2. seu fortalecimento, com o objetivo de vencer a ustria e re-alizar a unificao poltica alem. Para a conservao desse objetivo, vrias medidas foram tomadas, como a consolida-o do Zollverein, do qual estava excluda a ustria...

    MELLO, L. I. A. e COSTA L. C. A. Histria moderna e contempornea. So Paulo: Editora Scipione, p. 191.

    Explique, sucintamente, o Zollverein.

    O Resposta: Zollverein foi uma unio aduaneira entre os es-tados alemes, a fim de incentivar o comrcio entre eles e a industrializao da Prssia.

    Exerccios de aplicao

    Exerccios de aplicao extras

    A unificao alem, segundo historiadores, foi um fator 3. decisivo na quebra do chamado equilbrio europeu. A vitria de Bismarck, na Guerra Franco-Prussiana, favoreceu a emer-gncia de uma potncia na Europa Central, pois:

    houve a constituio do Segundo Reich e uma poltica de a) conciliao de interesses com a Frana e a Inglaterra por oposio ao imperialismo russo.estimulou setores estratgicos da economia e consolidou b) a indstria alem, que passou a ter com o Estado preten-ses sobre territrios na frica e na sia.o imprio alemo formado procurou aproximao com um c) importante parceiro, a partir de ento, em sua poltica ex-pansionista para a sia: a Rssia.a ustria, parceira da Frana, fomentou o chamado re-d) vanchismo francs, acreditando ser esse o caminho para retomar a posio de destaque no mundo alemo.a Inglaterra, tradicional aliada da Frana, no aceitou a e) incorporao da Alscia-Lorena ao domnio prussiano.

    (...)4. Considerando que para os senhores no possvelNos pagarem um salrio justoTomaremos ns mesmos as fbricasConsiderando que sem os senhores, tudo ser melhor para

    ns.Considerando que os senhores nos ameaamCom fuzis e canhesNs decidimos: de agora em dianteTemeremos mais a misria que a morte.Considerando que o que o governo nos promete sem-

    preEst muito longe de nos inspirar confianaNs decidimos tomar o poderPara podermos levar uma vida melhor.Considerando: vocs escutam os canhesOutra linguagem no conseguem compreenderDeveremos ento, sim, isso valer a penaApontar os canhes contra os senhores!

    Bertolt Brecht, Os dias da Comuna.

    Esse poema de Brecht refere-se chamada Comuna de Paris, de 1871. Explique em que contexto foi estabelecido o governo operrio em Paris.

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    Histrico1. Incio

    Quebra-mquinas (Inglaterra)

    DesenvolvimentoOrganizaes sindicais (Trade Unions Inglaterra)

    Movimentaes em defesa de outra sociedade: igualitarismo nas condies materiais de vida

    Vertentes do pensamento igualitrio2. Socialismo utpico: acordos entre capital e trabalho Representantes: Robert Owen, Saint Simon e Charles

    FourierSocialismo cientfico

    Defesa da luta de classes Afirmao da revoluo proletria internacional contra o capitalismo Defesa do socialismo como transio para o co- munismo (transio essa sob o comando de um partido revolucionrio frente do estado)

    Representantes: Karl Marx e Friedrich Engels

    Anarquismo3. Defesa da luta operria contra o capitalismo Destruio do estado e da Igreja por serem conside- rados instituies escravizadoras do homemAfirmao do Comunismo Libertrio a partir da para- lisao dos trabalhadores (greve)Crena na passagem direta do capitalismo para o co- munismo

    Representantes: Mikhail Bakunin, Piotr Kropotkin e Erri-co Malatesta

    Teoria a ser estudada Livro 5: His/Frente 1 Captulo 22 Item 2 Pginas 189 e 190ExerciteExerccios compatveis 467 a 477 (Pginas 369 e 370)Gauss 467 469 471 475 477Darwin 467 468 469 470 471 472 473 476 477Drummond 469 472 477Lavoisier 469 470 471 472 477

    Tarefa

    Ideologia socialista: movimentos operrios e teorias sociais Unidade 42

    Exerccios de aplicao

    UFRN 1. Claude de Saint-Simon, pensador francs, um dos representantes do chamado socialismo utpico, corren-te filosfica que criticava os resultados sociais da Revoluo Francesa e da Revoluo Industrial. Em sua obras, Saint-Si-mon propunha o seguinte:

    a formao de uma sociedade em que no haveria ocio-a) sos (militares, clero, nobreza, magistrados) nem ocorreria a explorao do homem pelo homem.a diviso do trabalho, a concorrncia entre as empresas e b) o livre-comrcio como meio para se alcanar a harmonia e a justia social.a abolio das regulamentaes econmicas e das cor-c) poraes, possibilitando que a economia funcionasse se-gundo suas leis naturais.a unio do proletariado de todos os pases, de modo a d) promover a revoluo que construiria uma sociedade justa e igualitria.

    AResposta: Saint-Simon considerado um socialista utpico. Acreditava em uma sociedade em que toda a riqueza produzida seria di-vidida. Seu pensamento no contemplava a ideia de luta de classes ou de organizao de um partido revolucionrio ou de uma luta aberta contra o Estado entendido como elemento propiciador das iniquidades sociais.

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    UFU-mG 2. Leia o texto de K. Marx a seguir.O objeto deste estudo a produo material. Indivduos

    produzindo em sociedade, portanto a produo dos indivduos determinada socialmente por certo o ponto de partida. O ca-ador e o pescador, individuais e isolados, de que partem Smith e Ricardo, pertencem s fices do sculo XVIII.

    Marx, K. Introduo crtica da economia poltica.So Paulo: Abril Cultural, 1987. p. 3.

    Marque a alternativa correta.A produo material entendida por Marx como um traba-a) lho socialmente determinado.Para Marx, o caador e o pescador, de que falam Smith b) e Ricardo, representam o trabalho socialmente determi-nado.

    Marx afirma que o trabalho isolado o fundamento da pro-c) duo material.Marx considera seu ponto de partida equivalente ao de d) Smith e Ricardo.

    Exerccios de aplicao extras

    UEL-PR 3. O quadro a seguir, criado pelo italiano Giu-seppe Pellizza, uma expressiva representao da emergn-cia dos movimentos sociais no final do sculo XIX, ao mos-trar uma multido de trabalhadores que, determinadamente, avana para reivindicar seus direitos. Esse fenmeno de de-senvolvimento das organizaes coletivas, como o movimen-to sindical e os partidos polticos, teve incio na Europa e nos Estados Unidos do sculo XIX, espalhando-se por todo o mun-do ocidental.

    SCOTTI, A. Il Quarto Stato di Giuseppe Pellizza da Volpedo. Milano: TEA Arte, 1998.

    Qual das afirmativas a seguir corresponde s condies sociais daquele perodo?

    A rgida estratificao social impedia que os camponeses a) procurassem trabalho fora dos limites feudais.A estagnao do setor econmico-produtivo centralizado b) num mundo agrrio incapaz de atender s necessidades humanas de subsistncia.

    Leis trabalhistas que reconheciam os direitos de homens, c) mulheres e crianas.As pssimas condies de vida dos mais pobres, com lon-d) gas jornadas de trabalho e precrias condies de habi-tao.A expanso dos governos democrticos, abertos partici-e) pao popular e incluso dos mais pobres na poltica.

    Fuvest-SP 4. No final do sculo XIX, a Europa Ocidental torna-se teatro de atentados contra as pessoas e contra os bens. Sem poupar os pases do Norte... esta agitao afeta mais a Frana, a Blgica e os Estados do sul... Na Itlia e na Espanha, provoca ou sustenta revoltas camponesas. Nume-rosos e espetaculares atentados so cometidos contra sobe-ranos e chefes de governo.

    R. Schnerb, O sculo XIX, 1969.

    O texto trata das aes empreendidas, em geral, por:anarquistas.a) fascistas.b) comunistas.c) militaristas.d) fundamentalistas.e)

    Teoria a ser estudada Livro 5: His/Frente 1 Captulo 23 Item 1 Pginas 190 a 191ExerciteExerccios compatveis 478 a 488 (Pginas 370 a 372)Gauss 479 480 485 487 488Darwin 478 479 480 481 482 483 484 485 488Drummond 479 485 488Lavoisier 479 485 486 487 488

    Tarefa

    AResposta: A resposta est no prprio enunciado. Marx parte do princ-pio de que a produo material da sociedade entendida his-toricamente como um trabalho determinado em situaes e circunstncias concretas, a partir das relaes sociais entre os homens.

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    momento: a partir da segunda metade do sculo XIXDiferenas em relao a Primeira Revoluo indus-

    trialreas: alm da Inglaterra, pases da Europa continen-

    tal, Japo e EUAOrganizao das empresas: separada a propriedade

    da direo. Direo exercida por profissionais especializados (administrao)

    Organizao do mercado: constituio de grandes mo-noplios industriais (capitalismo monopolista)

    Energia: utilizao da eletricidade e do motor a exploso (uso dos derivados de petrleo)

    Tecnologia: uso do ao e de ligas metlicas leves, de-senvolvimento de materiais de qumica industrial e processo de automao (linhas de produo)

    Imperialismo econmico: movimentaes dos pases industrializados rumo frica e sia (matrias-primas e mer-cados consumidores)

    Diviso internacional do trabalho: resultado da maior dependncia econmica de vrias regies do globo (especia-lizao na produo de matrias-primas e, em outras, na pro-duo de manufaturas)

    Segunda Revoluo IndustrialUnidade 43

    Exerccios de aplicao

    UFSCar-SP 1. Os palcios de fada eram um incndio de luzes, antes que a plida madrugada deixasse ver as monstru-osas serpentes de fumo espraiando-se sobre Coketown. Um barulho de sapatos pesados na calada, um tilintar de sinetas e todos os elefantes melancolicamente loucos, polidos e ole-ados para a rotina diria, recomeavam a sua tarefa.

    Stephen, atento e calmo, debruava-se sobre o seu tear, formando como os outros homens perdidos naquela flores-ta de mquinas um contraste com a mquina poderosa com que trabalhava.

    Umas tantas centenas de operrios na fbrica, umas tan-tas centenas de cavalos-vapor de energia. Sabe-se at ao mais pequeno pormenor aquilo que a mquina capaz de fazer. No existe qualquer mistrio na mquina, porm, no mais mesquinho dentre esses homens existe um mistrio jamais decifrado.

    O dia clareou e mostrou-se l fora, apesar das luzes bri-lhantes do interior. As luzes apagaram-se e o trabalho conti-nuou. L fora, nos vastos ptios, os tubos de escapamento do vapor, os montes de barris e ferro-velho, os montculos de carvo ainda acesos, cinzas, por toda parte, amortalhavam o vu da chuva e do nevoeiro.

    O trabalho continuou at a sineta tocar o meio-dia. Mais barulho de sapatos nas caladas. Os teares, as rodas e as mos paravam durante uma hora.

    Stephen saiu do calor da fbrica para o frio e a umidade da rua molhada. Vinha cansado e macilento. Dando as costas ao seu bairro e aos companheiros, levando apenas um naco de po, dirigiu-se colina, onde residia o seu patro numa casa vermelha com persianas pretas, cortinas verdes, porta de en-trada negra, onde se lia Bounderby, numa chapa de cobre.

    Charles Dickens. Tempos difceis. So Paulo: Clube do Livro, 1969.

    Identifique o contexto histrico descrito no texto.a) A partir da interpretao do texto, escreva sobre os aspec-b) tos econmicos e sociais do contexto histrico citado.

    UFPR (adaptado) 2. Alguns historiadores sustentam que a Revoluo Industrial se teria desenvolvido em duas fases. A segunda iniciaria na segunda metade do sculo XIX, caracteri-zando-se por diversos fatos importantes, dentre os quais:

    o desenvolvimento da indstria txtil, principalmente na I. Inglaterra.o aperfeioamento da mquina a vapor por James Watt.II. a transformao da indstria metalrgica como resultado do III. tratamento do minrio de ferro pelo carvo-de-pedra.a inveno da locomotiva e do barco a vapor.IV. o descobrimento de novos processos para fabricar o ao.V. Assinale a alternativa correta.Somente a I e a III so verdadeiras.a) Somente a II e a IV so verdadeiras.b) Somente a III e a V so verdadeiras.c) Somente a IV e a V so verdadeiras.d) Somente II, III, e IV so verdadeiras.e)

    a) O contexto remete Revoluo Industrial, ocorrida nos sculos XVIII e XIX, que promoveu profundas mudanas no cenrio urbano europeu.b) No aspecto econmico, observam-se a consolidao do capitalismo industrial, a concretizao da acumulao de ri-quezas por meio da expropriao do trabalho (mais-valia),

    gerando elevada concentrao de rendas, um grande desen-volvimento urbano, falncia do sistema manufatureiro e das oficinas artesanais, afirmando os princpios econmicos libe-rais (laissez-faire).No aspecto social, houve a consolidao da burguesia, como proprietria dos meios de produo e do proletariado, como vendedor de fora de trabalho; houve tambm o agravamento das condies de vida e de trabalho do proletariado, devido baixa remunerao, ampla utilizao do trabalho feminino e infantil, que ocasionou uma rpida urbanizao, com sua reor-denao em reas fabris, em bairros operrios e bairros bur-gueses, e a ampliao do exrcito industrial de reserva pelo desemprego ocasionado.

    CResposta:

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    UFPB (adaptado) 3. O sculo XIX identificado como o triunfo intelectual e poltico burgus, bem como a acelera-o do progresso em boa parte da Europa Ocidental e Esta-dos Unidos da Amrica. Nesse sentido, o perodo oitocentista pode ser caracterizado por:

    maquinismo, emergncia do proletariado e neocolonialis-I. mo.industrialismo ingls, ascenso das classes mdias e ad-II. vento dos transportes ferrovirios.utilizao da eletricidade e do motor a exploso nos meios III. de produo e desenvolvimento do ao em substituio ao uso simples do ferro.descrena na razo e na cincia e advento da filosofia es-IV. colstica.

    Unicamp-SP (adaptado) 4. Embora por convenincia, o ano de 1870 tenha sido tomado como incio de uma poltica consciente de imperialismo, evidente que esse movimento no atingiu o seu mpeto at meados da dcada de 80 (mais precisamente), a partir de 1884.

    HOBDON, J. A. Imperialismo. 1904.

    a) Caracterize a poltica imperialista do sculo XIX.a) b) Indique o fato histrico que justifica a identificao da b) dcada de 1880 como aquela em que esse movimento atingiu o seu pleno mpeto.

    Exerccios de aplicao extras

    Teoria a ser estudada Livro 5: His/Frente 1 Captulo 24 Itens 1 e 2 Pginas 191 a 192ExerciteExerccios compatveis 489 a 499 (Pginas 372 e 373)Gauss 489 495 497 498 499Darwin 489 490 491 492 493 494 495 496 499Drummond 489 491 499Lavoisier 489 491 493 495 499

    Tarefa

    Imperialismo Unidade 44

    Partilha dos continentes africano e asitico1. Contexto Expanso industrial

    Matrias-primas Mercados de consumo

    Explorao dos continentes africano e asitico Imperialismo associado a conglomerados eco- nmicos holdings, trustes e cartis (capitalismo monopolista)

    Tenses imperialistas2. Unificaes tardias da Itlia e da Alemanha Conferncia de Berlim (1884-85)

    Tentativa de ordenamento entre as potncias europeias de territrios na frica e sia

    Partilha da frica3.

    Possesses

    InglaterraPortugalFranaAlemanhaItliaEspanhaBlgicaEstados Independentes

    OCEANONDICO

    OCEANOATLNTICO

    Das caractersticas anteriores, esto corretas apenas:a) II e IV. d) I e II.b) I, II e III. e) II, III e IV.c) I, III e IV.

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    Domnio sobre a ChinaGuerra do pio (1839-42) Tratado de Nan- quimRevolta de Taiping (1850-64) Guerra Sino-Japonesa (1894-95) Revolta dos Boxers (Sociedade dos Punhos Jus- tos e Harmoniosos), 1900

    Domnio sobre a ndiaAcordos da Companhia das ndias Orientais com apoio do parlamento InglsRebelio dos Sipaios (1857-58) Domno da coroa controle de prncipes

    Paz armada (1871-1914) Focos de tenso

    Revanchismo francs Itlia irredenta Crise do Marrocos (1905-06) Anexao da Bsnia e Herzegovina pelo Imp- rio Austro-Hngaro

    Crise de Agadir em 1911 (nova disputa pelo Mar- rocos)Pan-eslavismo srvio (apoio da Rssia contra interesses da ustria-Hungria e imprio turco-otomano)Interesse russo no controle dos estreitos de Bsforo e Dardanelos, controlados pelo imprio turco-otomano

    Sistema de alianas e incio da Primeira Guerra4. Trplice Aliana Alemanha, Imprio ustro-Hngaro e ItliaTrplice Entente Inglaterra, Frana e Imprio Russo

    Estopim do conflito: Assassinato do arquiduque Fran-cisco Ferdinando da ustria, em Sarajevo (Bsnia)

    Exerccios de aplicao

    UFU-mG1. ... a multiplicao dos confortos materiais; o avano e a difuso do conhecimento; a decadncia da supers-tio; as facilidades de intercmbio recproco; o abrandamento das maneiras; o declnio da guerra e do conflito pessoal; a li-mitao progressiva da tirania dos fortes contra os fracos; as grandes obras realizadas em todos os cantos do globo graas cooperao de multides.

    do filsofo John Stuart Mill, em 1830.

    O texto apresenta uma concepo:de progresso, que foi dominante no pensamento europeu, a) tendo chegado ao auge com a belle poque.da evoluo da humanidade, a qual, por seu carter pessi-b) mista, foi desmentida pelo sculo XX.positivista, que serviu de inspirao a Charles Darwin para c) formular sua teoria da evoluo natural.relativista das culturas, a qual considera que no h supe-d) rioridade de uma civilizao sobre outra.do desenvolvimento da humanidade que, vista em pers-e) pectiva histrica, revelou-se proftica.

    Unicamp-SP 2. A biologia era essencial para uma ideo-logia burguesa teoricamente igualitria, pois deslocava a culpa das desigualdades humanas da sociedade para a natureza. As vinculaes entre biologia e ideologia so evidentes no inter-cmbio entre a eugenia e a gentica. A eugenia era essencial-mente um movimento poltico, que acreditava que as condies do homem e da sociedade s poderiam melhorar atravs do incentivo reproduo de tipos humanos valorizados e da eli-minao dos indesejveis. A eugenia s passou a ser conside-rada cientfica aps 1900, com o surgimento da gentica, que parecia sugerir que o cruzamento seletivo dos seres humanos segundo o processo mendeliano era possvel.

    HOBSBAWM, Eric, A era dos imprios: 1875-1914. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. pp. 351-353. (Adaptado)

    Quais as implicaes polticas do desenvolvimento da ge-a) ntica, no incio do sculo XX?Relacione a cincia do final do sculo XIX e a poltica ex-b) terna europeia do perodo.

    AResposta: O sculo XIX foi marcado pela consolidao dos ideais da bur-guesia. O progresso cientfico acompanhou o processo polti-co. Difuso das indstrias e necessidade de novos mercados consumidores levaram ao neocolonialismo e ao darwinismo social. A virada do sculo foi o apogeu desse momento de desenvolvimento. Competio por mercados e matria-prima foi uma das causas da Primeira Guerra Mundial.

    Respostaa) O desenvolvimento da gentica, no incio do sculo XX, forneceu elementos para a afirmao de discursos contrrios mestiagem e favorveis segregao racial, pois estabe-lecia referncias sobre a superioridade ou a inferioridade das raas. O antissemitismo e o arianismo desenvolvidos prin-cipalmente na Alemanha, dentro desse quadro cientificista, contriburam para o fortalecimento da ideologia nazista que afirmava a supremacia ariana e para prticas de extermnio em massa de raas consideradas inferiores.b) Usou-se a cincia do final do sculo XIX de forma poltica pelos estados europeus emergentes no contexto imperialista sobre os continentes africano e asitico. Afirmava-se um far-do civilizador do homem branco que teria a misso huma-nista de ajudar os povos primitivos desses continentes. Vale ressaltar Estudos de antropologia fsica realizados na frica e na sia, nos quais eram considerados apenas elementos de ordem biolgica dos habitantes dessas terras. Eles eram ava-liados de forma depreciativa em relao ao biotipo europeu.

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    UFG-GO (adaptado)3.

    Oficial alemo em Togolndia (frica). In: REZENDE, Antnio Paulo; DIDIER, Maria Thereza. Rumos da histria. Histria geral

    e do Brasil. Ensino mdio. So Paulo: Atual, 2001. p. 442.

    Oficial britnico na ndia (sia), cerca de 1870. Foto: Radio Times Hulton Picture Library. In: HOBSBAWN, Eric. A era do capital . Rio

    de Janeiro: Paz e Terra, 1977. Ilustrao no 40 pp. 160-161.

    As imagens representam oficiais europeus (britnico e alemo) fotografados em reas coloniais (Togo e ndia). Uma identidade europeia (superior, civilizada) est sendo criada ao lado da representao de um outro (primitivo e inferior). Com base nas relaes da Europa com as reas que sofreram sua influncia cultural:

    identifique duas razes da expanso imperialista e neocolo-a) nialista no sculo XIX;explique o b) apartheid.

    UEL-PR 4. Longe de serem uns monstros de espada, eles querem, majoritariamente, ser os portadores de um gran-de destino. Por mais que tenham passado populaes inteiras pelo fio da espada como Gallieni em seus primeiros tempos ou as tenham queimado vivas como Bugeaud na Arglia , a seus olhos tais atos so apenas os meios necessrios para a realizao do projeto colonial [na frica], essa misso civili-zadora que substitui a evangelizao to cara aos conquista-dores do sculo XVI.

    FERRO, Marc. Histria das colonizaes: das conquistas s independncias sculos XIII a XX. Trad. dAguiar, Rosa

    Freire. So Paulo: Companhia das Letras, 1996, p. 104.

    No texto acima, que trata da partilha e da conquista da frica, no sculo XIX, o autor defende que:

    os conquistadores fincavam suas bandeiras sem violar os a) direitos humanos da igualdade e da liberdade dos povos africanos.os conquistadores desprezavam a glria, o herosmo e as b) riquezas decorrentes da grande obra civilizadora na frica.os conquistadores tinham a convico de encarnar a razo c) e a cincia e de serem capazes de subjugar as sociedades africanas.

    Exerccios de aplicao extras

    Teoria a ser estudada Livro 5: His/Frente 1 Captulo 25 Item 1 Pginas 192 a 194ExerciteExerccios compatveis 500 a 510 (Pginas 373 a 375)Gauss 500 505 506 507 508Darwin 500 501 502 503 505 506 507 508 510Drummond 500 505 508Lavoisier 500 505 508 509 510

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    Frente 2Histria

    Unidade 19 Repblica oligrquica: Prudente de Morais e Campos Sales

    1. Prudente de Morais1.1. Poltica

    Incio do domnio oligrquico no poder federal.

    Poltica externa 1) Manuteno da Ilha de Trindade para o Brasil, reivindicada pela Inglaterra2) Manuteno do territrio de Palmas para o Brasil, reivindicado pela Argentina

    Poltica interna Grave crise econmica: extenso dos efeitos do encilhamento

    Guerra de Canudos Lder: Antnio Maciel (Antnio Conselheiro)

    Localizao: Arraial de Belo Monte, fundado no interior da fazenda de Canudos, margem do Rio Vasa-Barris

    Religiosidade popular

    Crtica Repblica: acusao de monarquistas

    Messianismo

    Concentrao fundiria e opresso dos coronis

    Misria

    Oposio a Canudos: governo federal, Igreja Catlica e coronis

    Massacre aos revoltosos pelas tropas do exrcito

    1.2. Economia Caf: crise de superproduo e concorrncia estran-

    geira Prolongamento da crise do Encilhamento e das Re-

    voltas da Armada e Federalista2. Campos Sales2.1. Poltica

    Poltica dos Governadores ou Poltica dos EstadosPredomnio de So Paulo e Minas Gerais (caf-com-

    leite)

    Coronelismo: paternalismo, clientelismo, voto de ca-bresto, curral eleitoral, localismo poltico.

    Comisso de Verificao de Poderes (Degola)2.2. Economia

    Funding-loan: renegociao da dvida externaMoratria; prazos para amortizao dos juros e da dvida;

    poltica deflacionria Corte nos gastos pblicos; falncias; desemprego;

    crise social

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    Exerccios de aplicao

    1. UFSC Segundo a revista Veja, Jos Rainha, lder do Mo-vimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra, ameaa criar no interior de So Paulo um acampamento gigantesco como o de Canudos, instalado h um sculo por Antnio Conselheiro.

    Veja, So Paulo, Abril, n. 1807, 18 jun. 2003.

    Assinale a(s) proposio(es) correta(s) a respeito da Guer-ra de Canudos, movimento a que se refere Jos Rainha.01) Antnio Conselheiro foi um dos lderes da Guerra dos Ca-

    nudos, que ocorreu no interior de So Paulo no incio do perodo republicano.

    02) NofinaldosculoXIX,secasprolongadasatingiramoser-to nordestino, agravando as pssimas condies de vida das pessoas pobres.

    04) A Guerra de Canudos teve em sua origem, entre outros fatores, o empobrecimento da regio nordestina. Ali, des-de o perodo colonial, predominavam o minifndio e a pe-quena empresa industrial cuja produo se destinava ao mercado interno.

    08) O beato Antnio Conselheiro percorreu o serto nordesti-no, com um grupo de seguidores que levavam um oratrio, rezando e fazendo caridade. Arrebanhou um grande n-mero de seguidores.

    16) AntnioConselheiroeseusseguidoressefixaramemCa-nudos, no serto da Bahia. A ento chamada Cidade San-ta atraiu milhares de sertanejos. Acusados de fanticos e monarquistas, foram atacados pelas foras do governo.Some os nmeros dos itens corretos.

    2. UPF-RS A Repblica Velha, que compreende o pero-do que vai de 1889 a 1930, foi dominada pelas oligarquias. Assinale a opo que caracteriza corretamente uma das ma-nifestaes dessa estrutura de dominao.a) O sistema federativo, institudo pela Constituio de 1891,

    garantia igualdade de representao e de fora poltica entre os estados.

    b) O voto direto e universal permitiu a efetiva participao no processo poltico dos setores urbanos, principalmente das classes mdias e do operariado.

    c) O coronelismo foi expresso tpica do domnio oligrquico, por meio da manipulao do processo poltico em nvel local pelos grandes proprietrios os coronis.

    d) A aliana efetivada entre as oligarquias rurais dominan-tes e os militares jacobinos garantia a estabilidade do regime.

    e) Movimentos sociais rurais, como Canudos (BA), Contes-tado (SC) e o Cangao, foram expresses do crescente fortalecimento do domnio oligrquico sobre as massas camponesas.

    Exerccios de aplicao extras

    3. UFSCar-SP (...) despacho de Salvador transmitia infor-maes prestadas por um respeitvel cavalheiro vindo das re-gies de Canudos, o qual dizia se encontrarem entre os adep-tos do Conselheiro sertanejos fanticos pelos interesses, que para ali se dirigiam acreditando na ideia do comunismo, to apregoada pelo Conselheiro. E adiantava este dado signifi-cativo: sobe a sessenta o nmero de fazendas tomadas pelos conselheiristas em toda a circunscrio. (...)

    (...) a sorte dos fazendeiros das vizinhanas de Canudos foi uma s fuga. No lhes restava outra alternativa como cmplices dos atacantes. Porque eram eles, os grandes fazen-deiros, que davam abrigo s tropas do governo na sua mar-cha sobre Canudos, forneciam-lhes animais de carga para seu abastecimento, gado e cereais para sua alimentao. Eram os principais interessados no assalto a Canudos, no esmaga-mento dos revoltosos que to mau exemplo transmitiam aos demais explorados do campo.

    FAC, Rui. Cangaceiros e fanticos. 1956.

    Resposta: 26 (02+08+16)01) Guerra de Canudos ocorreu no serto da Bahia e no em So Paulo.02) Secas prolongadas no Nordeste, o excessivo poder dos coronis, o descaso dos agentes pblicos e o difcil acesso terra levavam os camponeses a frequentes condies de mi-serabilidade e a levas de migraes, como para a atual regio Norte, no ciclo da borracha, em busca de melhores condies de vida e de sobrevivncia.04) Regio Nordeste o exemplo tpico da forma de coloni-zao exploradora empreendida pelos portugueses: latifndio, monocultura e voltada para o mercado externo.

    Resposta: CDurante a Repblica Velha, a economia permaneceu predomi-nantemente agrria, exportadora e latifundiria, concentran-do a maioria da populao na zona rural. Esse carter eco-nmico e social moldou as relaes polticas nesse perodo, em que o poder dos latifundirios (coronis) influenciava no resultado das eleies, amparado legalmente no carter des-coberto do voto (aberto, no-secreto). Relaes de paterna-lismo e clientelismo dos coronis com a massa camponesa, em suas respectivas reas de influncia, ficaram conhecidas como curral eleitoral e a manipulao do eleitor, como voto de cabresto.

    08) A atitude do beato Antnio Conselheiro expressava uma religiosidade popular, por meio de uma linguagem acessvel aos camponeses e que anunciava a existncia de uma terra sagrada, arrebanhando milhares de camponeses como seguidores.16) Em Canudos, no serto da Bahia, criou-se uma comunidade religiosa que atraa seguidores entre os camponeses. A oposio da Igreja Catlica, dos coronis e do governo central abateu-se sobre eles, acusando-os de fanticos religiosos e monarquistas.

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    O principal argumento do autor est relacionado ideia de que, naquele contexto, os grandes proprietrios:a) tinham receio de perder suas terras para os camponeses

    pobres.b) receavam as crenas profticas de fim de mundo da reli-

    gio de Antnio Conselheiro.c) ajudavam o Exrcito porque faziam parte oficialmente da

    Guarda Nacional.d) temiam as secas e as revoltas que provocavam os saques

    nos armazns das cidades.e) defendiam a estabilidade poltica nacional e a instituio

    do Exrcito.

    4. UFPRNa manh do dia seisCanudos foi destrudaCom bombardeiros e incndiosNo ficou nada com vidaDizem que o ConselheiroTinha morrido primeiroNa Belo Monte querida

    FRANA, Antnio Queiroz de e RINAR, Rouxinol do. Antnio Conselheiro e a Guerra de Canudos. Fortaleza: Tupynanquim, 2002.

    Em relao aos movimentos como o de Canudos cor-reto afirmar que:a) foram movimentos que se limitam s regies nordeste do

    Brasil, marcadas pela presena dos latifundirios.b) foram movimentos sem grande repercurso, visto que se

    situavam no campo e a maior parte dos trabalhadores do pas encontravam-se nas cidades.

    c) no campo o domnio dos coronis era absoluto, e esses movimentos sociais tiveram que se disfarar como um mo-vimento de contedo religioso, para evitar a represso.

    d) foram movimentos nos quais se combinavam contedos religioso e social, pois questionavam o poder das autori-dades civis e religiosas.

    e) foram movimentos de contedo exclusivamente religioso, marcados pelo fanatismo, reprimidos por Pedro II e pelos replubicanos que se esforavam para construir um pas civilizado.

    Teoria a ser estudada Livro 5: His/Frente 2 Captulo 16 Itens 1 e 2 Pginas 195 a 199ExerciteExerccios compatveis 213 a 223 (Pginas 376 e 377)Gauss 215 216 221 22 223Darwin 216 216 217 218 219 220 221 222 223Drummond 216 221 223Lavoisier 216 217 221 222 223

    Tarefa

    Unidade 20 Repblica oligrquica: Rodrigues Alves a Hermes da Fonseca

    1. Repblica Oligrquica: Rodrigues Alves

    Rio de Janeiro Revolta da Vacina (contexto)

    Urbanizao e saneamento Higienizao

    Objetivo: atrair investimentos e mo-de-obra estrangeira, reestruturando o espao urbano com base nos modelos de cidades europias.

    Objetivo: combater os surtos epidmicos que afugentavam investidores e mo-de-obra estrangeira.

    Ao: Bota-abaixo Ao: mata-mosquito e vacinao obrigatria

    Resultado: valorizao das reas centrais; especulao imobiliria; favelizao

    Resultado: ferrenha oposio poltica e Revolta da Vacina; prises; desterros e expulses

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    Poltica externaQuesto do Acre Incorporao do Acre ao Brasil Tratado de Petrpolis (1903): indenizao Bolvia e construo da

    Estrada de Ferro MadeiraMamor. Diplomata brasileiro: Baro do Rio Branco.2. Repblica Oligrquica: Afonso Pena e Nilo Peanha

    Afonso Pena(1906-1909)

    Federalizao do Convnio de Taubat Governar povoar: incentivo imigrao; cafeicultura

    Unidades da federao: imigrantes = mo-de-obra Governo federal: poltica de subsdio para a imigrao = povoamento dos estados

    do sul; construo de ferrovias Rui Barbosa: guia de Haia Integrao nacional por meio de linhas telegrficas: general Cndido Rondon

    Rondon: contato pacfico com os indgenas; proposta de proteo aos ndios 1910: Criao do Servio de Proteo ao ndio (SPI)

    Nilo Peanha(1909-1910)

    1a ruptura da poltica do caf-com-leite Campanha civilista: Rui Barbosa versus marechal Hermes da Fonseca

    3. Repblica Oligrquica: Hermes da Fonseca

    Fato histrico Local Liderana Movimento

    Revolta da Chibata (Marinha)Novembro de 1910

    Rio de Janeiro

    Joo Cndido Gregrio Nascimento Andr Avelino

    Reivindicaes Fim Dos Castigos Corporais Na Marinha Melhoria na alimentao e nos salrios Diminuio dos trabalhos

    Resultado Promessa de anistia (no-cumprida) Prises arbitrrias Expulses da marinha Fuzilamentos Deportaes

    3.1. Poltica das Salvaes Apoio dos militares e do senador Pinheiro Machado Substituio das tradicionais oligarquias por outras, ligadas ao presidente, moralizando a poltica (salvao). Resistncia em So Paulo: inalteradas as oligarquias em Minas Gerais e Rio Grande do Sul, aliadas do presidente Resistncia no Cear: Revolta de Juazeiro

    3.2. Revolta de Juazeiro Cear Problemas estruturais: economia em descompasso com as relaes capitalistas no pas 1914 Salvao: deposio da oligarquia Acioli, apoiada pelo coronel de batina Pe. Ccero (Padim Cio), e indicao

    do coronel Franco Rabelo como salvacionista Incitao dos camponeses, jagunos e peonada contra o novo presidente do estado: conflito armado entre os coronis,

    interveno do governo federal e fim dos conflitos com o retorno dos antigos oligarcas

    Economia

    1) Borracha Surto econmico na Amaznia, aproximadamente entre 1880 a 1920; matria-prima de exportao para os pases industrializados; atraiu mo-de-obra nordestina; invaso do atual territrio do Acre (anteriormente da Bolvia).

    2) Caf

    Convnio de Taubat (1906): presidentes de So Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.Valorizaoartificialdocafpormeiodeumapolticadeintervenoestatalnaeconomia:compra do excedente de caf pelos governos estaduais (posio assumida pelo governo federal); desvalorizao monetria (estmulo exportao); impostos sobre as sacas de caf; dependnciadocapitalestrangeiroparaofinanciamentodacompradoexcedente(emprstimos).

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    1. Mack-SP

    A ilustrao dada faz referncia a um srio distrbio so-cialocorridonosprimeirosanosdosculoXX,noRiodeJa-neiro, envolvendo a figura do eminente sanitarista Oswaldo Cruz. Desse distrbio, incorreto afirmar que:a) em suas origens, havia o descontentamento da populao

    pobre da cidade, sobretudo por causa do plano de remo-delao urbana implantado no governo de Rodrigues Al-ves (1902-1906), que, entre outras coisas, desalojou parte dessa populao dos quarteires de bairros centrais para abertura de avenidas e alargamento de ruas.

    b) a decretao da obrigatoriedade da vacinao foi a razo imediata de o povo, j descontente com as desapropria-es e demolies, insurgir-se contra os agentes sanit-rios, transformando o Rio de Janeiro em palco de violentos confrontos com a polcia.

    c) a forma arbitrria e violenta com que as brigadas sani-trias realizavam a vacinao invaso dos domiclios para, fora, vacinar as pessoas provocou a indigna-o da populao, que, ademais no adequadamente esclarecida desconhecia os verdadeiros efeitos mdi-cos da medida.

    d) a reao violenta da populao deve ser entendida num contexto social mais amplo, de reao a um processo de modernizao excludente do ambiente urbano, agravado pela atitude discricionria do poder pblico.

    e) o grau de violncia que a revolta atingiu evidenciou o ex-tremo conservadorismo da populao, contrria a qual-quer forma de modernizao ou progresso, quer urbans-tica quer cientfica.

    2. ESPM-SP Depois de um cerco de um ms, com a ci-dade faminta e os jagunos sem munio, Floro Bartolomeu entende que, como no ditado, a melhor defesa seria o ataque. Munidos pela fora espiritual do Padim Cio, o qual achavam que lhes fecharia o corpo contra as investidas do inimigo, os jagun-os, cangaceiros, sertanejos investiram contra o inimigo.

    Em 24 de fevereiro de 1914, cai a cidade do Crato; no dia 27, Barbalha. O major Ladislau, chefe dos rabelistas, teria dito nesta ocasio: Camaradas, triste confessar, mas o Padre C-cero quem ganha. o caso de dizer: Deus grande, o Padre Cicero o maior, mas o mato ainda maior que os dois reuni-dos. Cada um que cuide de si e que ganhe a capoeira...

    Daniel H. de Medeiros. Padre Ccero, o santo do povo.

    O contedo tratado no texto deve ser relacionado, respec-tivamente, a um fato da histria da Repblica Velha no Brasil e a uma poltica praticada pelo presidente da Repblica na-quele momento:a) Guerra de Canudos e jacobinismo florianista.b) Revolta de Juazeiro e Poltica das Salvaes.c) Revolta da Chibata e tenentismo.d) Revolta da Vacina e Poltica do saneamento.e) Guerra do Contestado e Poltica do coronelismo.

    Exerccios de aplicao

    Resposta: BO texto refere-se ao governo de Hermes da Fonseca, no qual ocorreram a Poltica das Salvaes e a Revolta de Juazeiro.

    Resposta: EContextualizando as condies de ecloso da Revolta da Vaci-na, percebe-se que o quadro geral da economia era de reces-so devido aos termos, em vigor, do acordo conhecido como o funding-loan no governo anterior (Campos Sales), polti-ca de urbanizao do prefeito Pereira Passos e do Presiden-te Rodrigues Alves, que desalojou a populao dos cortios das reas centrais e favelizou a populao carente e de bai-xa renda urbana, como tambm devido forma de conduo da poltica de higienizao e sanitarismo do mdico Oswaldo Cruz, que conseguiu a aprovao da vacinao obrigatria contra varola e febre amarela, desencadeando uma atuao arbitrria dos agentes sanitrios nas residncias e tambm a ausncia de esclarecimentos necessrios ao pblicos sobre a campanha sanitarista.

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    3. UFMS A respeito da ferrovia MadeiraMamor, cor-reto afirmar que:01. foi projetada e construda exclusivamente com tecnologia

    brasileira. Essa foi a principal causa de sua decadncia e de sua completa desativao na dcada de 1970.

    02. desde o sculo XIX, j havia sido realizada a primeiratentativa para iniciar suas obras. No entanto, somente no inciodosculoXX,em1907,queasobrasforamoficial-mente iniciadas pela empresa May & Jeckill.

    04. em1912,suasobrasforamconcludas.Seupontofinalfoiem Guajar-Mirim, no km 364.

    08. entreosfatoresqueinfluenciaramasuadecadncia,des-taca-seauniodosdoisoceanos,oAtlnticoeoPacfico,com a abertura do canal do Panam.

    16. durante todo o perodo de funcionamento, ela esteve liga-da somente a empresas e a capitais particulares, ou seja, nunca foi nacionalizada.Some os nmeros dos itens corretos.

    4. UFPR NoinciodosculoXX,acidadedoRiodeJa-neiro, capital da Repblica, tinha uma populao prxima a 1 milho de habitantes, sendo na sua maioria homens pobres remanescentes do sistema escravocrata. No mesmo momento, a dinmica do mercado internacional apontava para uma rpi-da modernizao econmica e poltica no pas, havendo assim uma forte tenso social. Sobre o assunto, correto afirmar: )( Diante desse novo fator social, as autoridades brasileiras

    proibiram rituais religiosos e manifestaes culturais asso-ciados tradio negra (a prtica da capoeira, por exem-plo), como forma de controle sobre a cultura popular.

    )( Para atender s novas demandas sociais, implantou-se nessa poca um sistema de atendimento social e traba-lhista, com a criao da Consolidao das Leis do Traba-lho (CLT).

    )( A incipiente industrializao aproveitou-se da existncia de mo-de-obra excedente; o nmero de contrataes cresceu, a criao de sindicatos foi estimulada, e com isso imps-se um ordenamento questo social.

    )( O governo brasileiro promoveu uma poltica oficial de transferncia do excedente de mo-de-obra para as col-nias agrcolas e de povoamento, no Sul do pas.

    )( Sem infraestrutura e saneamento bsico, a cidade do Rio de Janeiro era um ambiente favorvel disseminao de doenas infectocontagiosas, como a varola e a febre ama-rela. A situao obrigou o governo a iniciar campanhas de vacinao compulsria, fato que provocou reaes popu-lares, como a Revolta da Vacina, em 1904.

    )( O projeto ideolgico da modernizao e higienizao das cidades levou o governo a colocar em prtica um progra-ma nacional de influncia positivista de ampliao da ci-dadania, que consistia na criao das chamadas Casas dos Pobres. Era uma espcie de asilo e local de trabalho que tinha a finalidade de retirar da cidade todos os men-digos, prostitutas, menores abandonados etc., colocando-os num espao de cidadania controlada.

    )( O crescimento da massa de homens pobres e desempre-gados na cidade do Rio de Janeiro pode ser explicado, entre outros fatores, pela decadncia da economia do caf no Vale do Paraba, pela abolio da escravido e pelo ingresso de trabalhadores europeus. Esses trs fatores contriburam para o aumento no s da excluso da po-pulao pobre do mercado de trabalho como tambm da marginalidade na cidade.

    Exerccios de aplicao extras

    Teoria a ser estudada Livro 5: His/Frente2 Captulo 17 Itens 1 a 3 Pginas 199 a 205ExerciteExerccios compatveis 224 a 234 (Pginas 378 e 379)Gauss 224 229 231 233 234Darwin 224 225 226 227 228 229 231 232 233Drummond 225 229 233Lavoisier 225 229 231 232 233

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    Unidade 21 Repblica oligrquica: Venceslau Brs e Epitcio Pessoa

    1. Venceslau Brs Reativao da aliana poltica do caf-com-leite Assassinato do senador Pinheiro Machado

    Movimento Local Movimento e seu desfecho

    Guerra do Contestado(1912-1916)

    Divisa entre os Estados de Santa Catarina e Paran

    Regio rica em madeira e erva-mate Regio contestada pelos Estados de SC e PR Empreendimento norte-americano na regio Brazil Railway

    Company: ferrovia e madeireira Desapropriao de posseiros e madeireiros instalados na rea Messianismo dos camponeses: monge Joo Maria Sebastianismo: falange de anjos na defesa dos camponeses Formao de vilas santas: monarquia celeste Represso de governos estaduais, coronis e governo federal: uso

    de artilharia e aviao militar contra os revoltosos: 20 000 mortos Regio incorporada a Santa Catarina

    Fim da Primeira Guerra Mundial

    Recuperao da economia europeia Reduo das importaes de produtos brasileiros na Europa

    Aumento dos estoques de caf e da dvida externa (emprstimos no exterior para a compra da safra excedente)

    Poltica interna

    Inabilidade poltica do Presidente Ministrio da Guerra e da Marinha ocupado por civis

    Reao republicana

    Dissidncia oligrquica: quando da indicao de Artur Bernardes presidn-cia, candidato caf-com-leite

    Candidatos da oposio: Nilo Peanha (candidato a Presidente); J. J. Seabra (candidato a vice)

    Principais acontecimentos

    Episdio das cartas falsas(outubro de 1921)

    Acusaes e deboche ao marechal Hermes da Fonseca, publicadas no jornal Cor-reio da Manh, cuja autoria foi atribuda ao ento candidato Artur Bernardes.

    Reao militar no Clube Militar: percia das cartas (falsas)

    Tenentismo

    Movimento reformista dos militares do exrcito: modernizao poltica e econ-mica do pas

    Crtica ao excessivo federalismo e poltica oligrquica Elitismo: no identificao com os demais segmentos sociais e polticos do pas Revolta do Forte de Copacabana: 5 de julho de 1922

    Priso do marechal Hermes da Fonseca Fechamento do Clube Militar Levante militar em vrios fortes

    Semana de Arte Moderna Teatro Municipal de So Paulo (fevereiro de 1922) Antropofagia Verde-Amarelismo

    Partido Comunista Brasileiro

    Maro de 1922; identificao com as diretrizes do PCUS Ex-Anarquistas, intelectuais e operrios Vanguarda do movimento operrio: conduo do movimento a partir da organi-

    zao poltica e no mais pelo expontanesmo anarco-sindicalista

    2. Epitcio Pessoa

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    1. UFSC As lideranas rebeldes construram um discur-so hbrido, que envolvia expectativas milenaristas e religiosas fundidas ao descontentamento poltico e rebeldia social. Um conjunto de fatores econmicos, sociais e culturais concorreu para o desencadeamento desse tipo de revolta e para a forma-o de um corpo prprio do projeto rebelde (...) A interveno do capital estrangeiro ampliou a crise social j existente no planalto. A oeste, a grilagem e a usurpao perpetradas por agentes da Brazil Railway e da Southern Brazil Lamber & Colo-nization que passaram a controlar praticamente todo o vale do rio do Peixe nos primeiros anos do sculo XX (...) Alm disso, a implantao do transporte ferrovirio levou decadncia o antigo comrcio baseado nos caminhos de tropas, causando a depresso na regio.

    MACHADO, Paulo Pinheiro. Lideranas do Contestado. Campinas: Ed. Unicamp, 2004, p. 335.

    Tendo em vista o trecho anterior, sobre a Guerra do Con-testado, ocorrida entre 1912 e 1916, correto afirmar que:01. foi apenas um movimento messinico motivado por um

    catolicismo popular entre os caboclos que esperavam a chegadadeumsalvadorepor issoentraramemconflitocom a Igreja Catlica.

    02. se tratava de um banditismo comum que se utilizou dos smbolos religiosos para se proteger da ao da polcia, atacar os grandes proprietrios de terra e arrebanhar o apoio dos caboclos.

    04. oconflitospodeserentendidopelacomplexamescladequestes sociais, culturais, polticas e econmicas.

    08. o capital estrangeiro trouxe um grande desenvolvimento para a regio ao criar novas rotas de comrcio e retirar as populaesdoisolamentoaqueestavamconfinadas.

    16. no havia nenhum problema social envolvendo a proprie-dade da terra, j que a regio em disputa era composta de pequenas propriedades j consolidadas desde o sculo XIX.Some os nmeros dos itens corretos.

    2. Cesgranrio-RJ Sobre as caractersticas do movimen-to operrio brasileiro durante a Repblica Velha, podemos afir-mar que:a) a fundao das Caixas Beneficentes e Associaes

    Mutua listas era a forma que os trabalhadores fabris en-contravam, nos primeiros passos de sua organizao, para a obteno de uma melhoria imediata das suas con-dies de vida.

    b) a proliferao de inmeros pequenos partidos polticos, de base operria, correspondia ao intenso debate que se travava entre os diversos setores fabris, visando ao aten-dimento de seus respectivos interesses.

    c) a fraca penetrao do contedo anarquista nas reivindi-caes e formas de luta travadas pela classe operria se explicava pela resistncia dos mais influentes lderes na-cionais do movimento operrio influncia de ideologias estrangeiras.

    d) o recurso decretao de greves gerais por parte do mo-vimento operrio refletia, sempre, as tentativas de supres-so do Estado, enquanto o de greves parciais relacionava-se a reivindicaes de natureza econmica.

    e) a rpida divulgao, no interior da classe operria, da teo-ria marxista, devia-se forte penetrao do Partido Comu-nista Brasileiro nos sindicatos mais combativos, durante a primeira e segunda dcadas da Repblica Velha.

    Exerccios de aplicao

    Resposta: 04O enunciado evidencia a complexidade do movimento do Con-testado, elencando elementos sociais, polticos, econmicos e culturais. O carter da estrutura fundiria assentada no lati-fndio, a grilagem de terras, as pequenas serrarias instaladas na regio, o transporte feito por tropeiros, a ocupao de ter-ras por pequenos proprietrios, o messianismo presente cul-turalmente na regio, o interesse do capital norte-americano e ingls pela riqueza natural da regio, o litgio entre os esta-dos de Santa Catarina e Paran, a expanso dos latifndios pelos coronis, tudo isso, conjuntamente, est na origem do movimento do Contestado.

    Resposta: AO movimento operrio brasileiro, nas primeiras dcadas da Repblica, apresentou variaes na sua organizao e no seu desenvolvimento, coexistindo vrias correntes no seu interior. Os mutualistas, ou Associaes de Socorro Mtuo, visavam a prestar assistncia e solidariedade aos prprios operrios em suas necessidades imediatas e mais prementes, cotizando-se entre eles para obteno de fundos e recursos. A formao de sindicatos anarco-sindicalistas e, posteriormente, a fundao do Partido Comunista (1922) no liquidaram as demais formas de atuao, vindo a sobreviver organizaes que obtiveram maior adeso e poder de resistncia.

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    3. UFU-MG Os anarco-sindicalistas tiveram uma atua-o importante no movimento operrio brasileiro, manifestada com clareza na Greve de 1917. Suas ideias eram sistemati-camente divulgadas pelos jornais, tais como: A Terra livre, O livre pensador, O amigo do povo, A lanterna etc.

    Explique quais eram essas ideias em relao ordem econmica e ao Estado.

    4. UFPR No incio da Repblica, ocorreram vrios movi-mentos na zona rural brasileira, identificados como banditis-mo social, revolucionarismo e milenarismo. Dentre eles, des-tacam-se:01. A Guerra do Contestado, ocorrida numa regio disputa-

    da pelos estados do Paran e de Santa Catarina, em que muitas famlias de posseiros lutaram para no perder suas terras e para no serem expulsas da regio.

    02. A Guerra dos Emboabas, que se travou na divisa de So Paulo com Minas Gerais, por causa de uma regio rica em ouro, provocando a morte de muitos colonos.

    04. A Revoluo Farroupilha, ou Guerra dos Farrapos, ocorrida no Rio Grande do Sul, que durou dez anos, unin-do classes dominantes e mobilizando massas rurais.

    08. O movimento de Canudos, liderado pelo beato Antnio Conselheiro, que, aps percorrer vrias regies do Nor-deste,fixou-senaComarcadeBeloMonte,naBahia,eaorganizou uma experincia comunitria autnoma, provo-cando a reao dos coronis, que exigiram a interveno do Governo Federal e a destruio de Canudos.D a soma dos nmeros dos itens corretos.

    Exerccios de aplicao extras

    Teoria a ser estudada Livro 5: His/Frente 2 Captulo 18 Itens 1 e 2 Pginas 205 a 212ExerciteExerccios compatveis 235 a 245 (Pginas 379 a 381)Gauss 235 239 243 244 245Darwin 235 236 237 238 239 240 241 243 245Drummond 239 434 245Lavoisier 237 239 241 243 244

    Tarefa

    Unidade 22 Repblica oligrquica: Artur Bernardes e Washington Lus

    1. Artur Bernardes Crise econmica: declnio das exportaes; polti-

    ca de valorizao do caf: desvalorizao monetria; elevao do custo de vida e dvida externa

    Crescimento urbano-industrial: descontentamento da classe mdia urbana

    Avano do movimento operrio: represso gover-namental

    Estado de stio Dissidncias e ressentimentos herdados do gover-

    no anterior (Epitcio Pessoa)1.1. Revoluo Gacha de 1923

    Assis Brasil, apoiado pelo presidente Artur Bernar-des: Aliana Libertadora

    Borges Medeiros, reeleito pela 5a vez consecutiva (Rio Grande do Sul: nico estado que admitia a ree-leio); opositor ao presidente Artur Bernardes

    Guerra civil: maragatos (federalistas ou libertado-res; Assis Brasil) versus chimangos ou pica-paus (Borges de Medeiros); guerra civil

    1.2. Revolta Paulista de 1924 Unio de militares paulistas e gachos. Penalizao aos militares que participaram do epis-

    dio da Revolta do Forte de Copacabana Crise econmica nacional 5 de julho de 1924 (2o aniversrio da Revolta do Forte

    de Copacabana) Propostas: nova Constituio; voto secreto; ensino

    pblico e gratuito; centralismo poltico Sediados por tropas legalistas, os revoltosos dirigem-

    se ao Sul do pas.1.3. Coluna Prestes (1925-1927)1.3.1. General Miguel Costa e Lus Carlos Prestes

    Percorreu 24 000 km; travou 53 combates contra as foras governamentais.

    Tentativa de derrubar o presidente Artur Bernardes.2. Washington Lus2.1. Poltica interna

    1) Slogan: Governar abrir estradas.

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    2) Oposio: Partido Democrtico: burguesia financeira; alta classe

    mdia; oligarquia cafeeira-industrial Bloco Operrio e Campons (BOC) Partido Comunista Brasileiro (PCB)

    3) Represso governamental: Lei de Imprensa (Censura) Lei Celerada (perseguio aos ativistas operrios;

    fechamento de associaes da classe operria): A questo social um caso de polcia.

    Ilegalidade do PCB: passou a atuar na clandestini-dade.

    Cangao: banditismo social (bandos de camponeses destitudos de suas terras por aes de violncia dos coronis, com conivncia policial)

    2.2. EconomiaCaixa de estabilizao: emissionismo monetrio me-

    diante igual valor das reservas em ouro do Brasil em Londres e Nova York

    Crack de 1929: crise do liberalismo econmico (no-in-terveno do Estado na economia): lei da oferta e da procura, livre-concorrncia Crise capitalista em dimenso mundial: falncias e desemprego

    Efeitos sobre o Brasil: queda do preo do caf (produto de sobremesa); fim dos emprstimos inter-nacionais que sustentavam, artificialmente, o preo do caf (compra dos estoques pelo governo); faln-cia dos cafeicultores; desemprego; fim do domnio das oligarquias cafeeiras

    Falncias, desemprego, agitao social, crescimen-to do movimento operrio, greves

    Medidas econmicas no Brasil: manuteno da austeridade monetria, sem emissionismo; sem refi-nanciamento e sem concesso de novos crditos aos fazendeiros

    2.3. Sucesso presidencialJlio Prestes: candidato paulista apoiado por Washing-

    ton Lus (PRP); ruptura do caf-com-leiteGetlio Vargas (oligarca gacho) e Joo Pessoa (oligar-

    ca paraibano); Aliana Liberal: frente de oposio e no um partido poltico Composio: Minas Gerais; oligarquias dis-sidentes; Partido Democrtico; classe mdia urbana e tenen-tes Propostas: voto secreto, reformas judicirias, incentivo produo industrial e leis trabalhistas

    Vitria: Jlio PrestesPrefiro dez Jlios Prestes a uma revoluo (Joo Pes-

    soa)Revoluo de 1930Causa imediata: assassinato de Joo Pessoa em RecifeFaamos a Revoluo antes que o povo a faa. (Antnio

    Carlos de Andrade, PRM)Deposio do presidente Washington Lus por uma jun-

    ta militarJlio Prestes no chegou a tomar posse.

    Exerccios de aplicao

    1. UPF-RS A ascenso de Jlio de Castilhos ao governo do Rio Grande do Sul, em 1892, marcou um estilo de polti-ca peculiar. Em relao a Castilhos e a seu sucessor, Antnio Borges de Medeiros, pode-se atribuir uma srie de medidas que caracterizaram a poltica e a economia do Rio Grande do Sul por mais de trs dcadas. A esse estilo de governar, refe-renciado como castilhismo, considere as afirmaes:I. O castilhismo teve como suporte ideolgico as ideias de

    inspirao da filosofia positivista.II. Durante esse perodo, a funo atribuda Assembleia

    Legislativa era a de votar o oramento e legislar em funo dos interesses do povo.

    III. O castilhismo implementou um projeto de colonizao ba-seado na pequena propriedade.

    IV. Nessa fase, observou-se a incorporao de novos seto-res sociais poltica e economia, tais como os imigran-tes da zona da serra, do planalto mdio e os estancieiros da campanha.

    V. O autoritarismo foi um trao indissocivel do castilhismo, responsvel pela polarizao poltica mais extrema que at ento havia se dado no Rio Grande do Sul, configura-da nas revolues de 1893 e de 1923.Est correto o que se afirma em:

    a) I e II apenas.

    b) I, III e V apenas.c) I apenas.d) II, III e IV apenas.e) III, IV e V apenas.

    Resposta: BI. A filosofia positivista teve forte penetrao entre os mili-taresbrasileirosdesdeofinaldosculoXIX.III. A imigrao europeia para o sul do pas esteve ligada a um modelo de pequena propriedade, objetivando a coloniza-o do territrio.V. Duas revolues assolaram o Rio Grande do Sul, identifi-cadas com o centralismo ou com o federalismo poltico: os pica-paus e maragatos, respectivamente. Na Revoluo Federalista de 1893, a crise foi deflagrada pela reeleio de Jlio de Castilhos (pica-pau) e, em 1923, a Revoluo Libertadora foi a oposio reeleio de Borges de Medeiros ao governo gacho, pela 5a vez sucessiva.

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    2. UFRGS-RS A respeito dos antecedentes da denomi-nada Revoluo de 1930, correto afirmar que:I. o governador Getlio Vargas, no Rio Grande do Sul,

    manteve o apoio ao governo federal, embora estivesse envolvido nas articulaes polticas que ocasionaram a criao da Aliana Liberal.

    II. existia, na poltica nacional, uma tradio de rotatividade na ocupao dos cargos do Executivo federal, o que per-mitia a representao de todas as regies do pas, sem favorecimento dos estados mais fortes, como So Paulo ou Minas Gerais.

    III. o assassinato do poltico paraibano Joo Pessoa foi o fato catalisador que precipitou as articulaes dos golpistas, visando deposio do presidente Washington Lus.Quais esto corretas?

    a) Apenas II.b) Apenas I e II.c) Apenas I e III.d) Apenas II e III.e) I, II e III.

    Exerccios de aplicao extras

    3. UFU-MG A chamada Coluna Miguel CostaPrestes, que percorreu o Brasil nos anos de 1924 a 1927, tinha como um dos seus objetivos imediatos:a) percorrer a parte ocidental do pas a fim de estabelecer

    em definitivo as suas verdadeiras fronteiras.b) lutar contra o fenmeno social do cangao, especialmente

    no Nordeste, onde atuava a figura de Lampio.c) proceder a um levantamento geolgico do pas a fim de

    definir mais claramente uma poltica nacionalista.d) promover a derrubada do governo Bernardes, em virtude

    de suas restries aos direitos individuais.e) explorar o Brasil central a fim de redimensionar o proble-

    ma fundirio especialmente crtico no Araguaia.

    4. PUC-PR O governo de Washington Lus, entre vrias dificuldades, teve tambm de enfrentar os efeitos:a) a) da campanha contra seu ministro Oswaldo Cruz a

    respeito da obrigatoriedade da vacina contra a varola.b) b) da inflao provocada pela poltica do Encilhamento.c) c) das restries s importaes provocadas pela Pri-

    meira Guerra Mundial.d) d) da crise de 1929, em decorrncia da quebra da Bolsa

    de Valores de Nova Iorque.e) e) das revolues em So Paulo e Minas Gerais que rei-

    vindicam melhores salrios mnimos.

    Teoria a ser estudada Livro 5: HIS/Frente 2 Captulo 19 Itens 1 e 2 Pginas 212 a 216ExerciteExerccios compatveis 246 a 256 (Pginas 381 a 383)Gauss 246 247 250 254 255Darwin 246 247 248 249 250 252 253 254 255Drummond 248 254 256Lavoisier 248 249 254 255 256

    Tarefa

    Resposta: CA Revoluo de 1930 foi o movimento que resultou na deposi-o do presidente Washington Lus e o impedimento posse de Jlio Prestes por uma junta militar que conduziu ao poder o candidato da Aliana Liberal, Getlio Vargas, que contava com o apoio do PD, dos tenentes, do PRM e das oligarquias dissidentes. O estopim do movimento foi o assassinato de Joo Pessoa, candidato vice-presidente pela Aliana Liberal.

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