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- 151 - Honoré Daumier 1808-1879 Honoré Daumier, nascido em Marselha, Sudeste da França no dia 26 de fevereiro de 1808, e falecido em Valmondois, no extremo Norte da França, no dia 10 de fevereiro de 1879, cujo nome completo era Honoré-Victorin Daumier, foi caricaturista, escultor e pintor renomado do período do Realismo, especialmente conhecido por seus “cartoons” e desenhos satirizando a sociedade e a política francesa do Século XIX e, embora realista, já introduzia em suas pinturas dos últimos anos algumas técnicas do Impressionismo. Aos 8 anos, foi morar em Paris, onde o pai, vitralista, ambicionava fazer sucesso com a poesia. Suas primeiras litografias datam de 1820 mas a caricatura o levou à prisão em 1831, por ridicularizar o rei Luís Felipe I. Ele desenvolveu a linguagem da charge e da caricatura, caracterizada pela crítica social e política. Já sua pintura é completamente diferente. A paleta de cores se simplifica nos tons ocre e terra. Os temas são artistas em desgraça e crianças na miséria, algo que o sensibilizava profundamente. No entanto, seus quadros não buscam a emoção gratuita; seus personagens conservam o tempo todo a dignidade humana. (Wikipedia, com apoio de outras fontes).

Honoré Daumier 1808-1879 - Pitoresco · melhores artistas de sua época, que adotou o Realismo, em contraposição à escultura acadêmica vigente, sendo um precursor de Auguste

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Honoré Daumier

1808-1879

Honoré Daumier, nascido em Marselha, Sudeste da França no dia 26 de

fevereiro de 1808, e falecido em Valmondois, no extremo Norte da França, no

dia 10 de fevereiro de 1879, cujo nome completo era Honoré-Victorin Daumier,

foi caricaturista, escultor e pintor renomado do período do Realismo,

especialmente conhecido por seus “cartoons” e desenhos satirizando a

sociedade e a política francesa do Século XIX e, embora realista, já introduzia

em suas pinturas dos últimos anos algumas técnicas do Impressionismo. Aos

8 anos, foi morar em Paris, onde o pai, vitralista, ambicionava fazer sucesso com

a poesia. Suas primeiras litografias datam de 1820 mas a caricatura o levou à

prisão em 1831, por ridicularizar o rei Luís Felipe I. Ele desenvolveu a linguagem

da charge e da caricatura, caracterizada pela crítica social e política. Já sua

pintura é completamente diferente. A paleta de cores se simplifica nos tons ocre

e terra. Os temas são artistas em desgraça e crianças na miséria, algo que o

sensibilizava profundamente. No entanto, seus quadros não buscam a emoção

gratuita; seus personagens conservam o tempo todo a dignidade humana.

(Wikipedia, com apoio de outras fontes).

- 152 -

Honoré Daumier, Fonte: https://www.ibiblio.org/wm/paint/auth/daumier/

“The Uprising” (O levante), c. 1860, óleo sobre tela, 88 x 113 cm

“Vagão de terceira classe” 1863-65, óleo sobre tela 65 x 90 cm

- 153 -

Honoré Daumier, Fonte: https://www.ibiblio.org/wm/paint/auth/daumier/

“A Lavadeira” (ou “O fardo), c. 1850-53, óleo sobre tela, 130 x 98 cm

- 154 -

Honoré Daumier, “D.Quixote e Sancho Pança”,

óleo sobre tela, 42x33 cm

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Honoré Daumier, “Mãe e filhos”, Pinterest

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Honoré Daumier, Wikiart“Badende junge Mädchen” (Jovens banhistas),

óleo sobre tela, 33 x 25 cm, 1855-1860, Wikiart

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Honoré Daumier, “Ecce Homo” (Eis o homem) 1842-1852

(Frase de Pôncio Pilatos ao apresentar Jesus aos Judeus)

- 158 –

Honoré Daumier, “Deixando a escola”, 1847circa, Wikiart

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Ilya Yefimovich Repin

1844-1930

Ilya Yefimovich Repin, nascido em Chuguyev, Russia, no dia 24 de julho de

1844 (calendário gregoriano) e falecido em Kuokkala, Finland, em 29 de

setembro de 1930, foi um escultor pintor histórico e social, filiado ao movimento

artístico Peredvizhniki (itinerantes), tornando-se conhecido pela dramaticidade

das imagens criadas em suas obras. Nascido de família pobre, na divisa entre

Rússia e Ucrânia, tornou-se estudante da Academia de Belas Artes de São

Petersburgo. Em 1871, ganhou um prêmio de viagem que lhe possibilitou visitar

França e Itália e, ao retornar à Rússia, dedicou-se, por opção própria, a pintar

episódios da história e da sociedade russa. A partir da revolução de 1917, que

implantou o regime comunista, suas obras passaram a ser divulgadas na URSS

como exemplo a ser imitado pelos artistas do Realismo Socialista. (Traduzido

da Enciclopédia Britânica, com apoio da Wikipedia e de outras fontes)

“Rebocando embarcação no rio Volga” (1870-73), Commons

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Ilya Repin, “São Nicolau salva três condenados”,

http://www.stnicholascenter.org/

Quando São Nicolau visitava uma parte remota da sua diocese, vários

cidadãos de Myra vieram a ele com notícia de que o governador da

cidade, Eustáquio, tinha condenado três homens inocentes à morte.

Nicolau acorreu ao local e encontrou os três homens ajoelhados

aguardando o golpe fatal. O santo passou por entre a multidão, tirou a

espada das mãos do carrasco e atirou-a para o chão, em seguida,

ordenou que os homens condenados fossem ser libertados das suas

obrigações.

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Ilya Repin: "O levante de outubro de 1905"

Ilya Repin: "A procissão pascal da província de Kursk"

- 162 -

Ilya Repin, “Tempestade no rio Volga”, 1870, http://en.wahooart.com/

Repin, “Cossacos escrevendo carta ao sultão turco” 1880-91”,

http://arte-historia.com/

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Jean-Baptiste Carpeaux

1827-1875

Jean-Baptiste Carpeaux, nascido em Valenciennes, extremo Norte da

França, no dia 11 de maio de 1827, e falecido em Courbevoie, próxima à sua

cidade natal, no dia 12 de outubro de 1875, foi um escultor francês, entre os

melhores artistas de sua época, que adotou o Realismo, em contraposição à

escultura acadêmica vigente, sendo um precursor de Auguste Rodin (1840-

1917), a quem passou a admirar mais tarde. Por breve tempo, estudou com o

escultor François Rude, mas ganhou o prêmio de viagem que lhe permitiu

estagiar na Academia de Artes da França em Roma, onde ficou entre 1856 e

1862, sentindo-se influenciado pelos renascentistas, como Michelangelo,

Donatello e Verrocchio. Em 1861, fez o busto da princesa Mathilde e, mais

tarde, receberia seguidas encomendas do Imperador Napoleão III. Já em 1866,

tinha seu próprio ateliê, o que lhe permitiu idealizar e reproduzir em larga escala,

todo tipo de escultura. Nesse mesmo ano, foi condecorado Cavaleiro da Legião

de Honra. (Traduzido da Enciclopédia Britânica, com apoio de outras fonte)

- 164 -

Jean-Baptiste Carpeaux, Fonte: http://alchetron.com/

- 165 -

Jean-Baptiste Carpeaux, Fonte: http://alchetron.com/

- 166 –

Jean-Baptiste Carpeaux, Fonte: http://alchetron.com/

- 167 -

Jean-Baptiste Carpeaux, Fonte: http://alchetron.com/

- 168 –

Jean-Baptiste Carpeaux, Fonte: http://alchetron.com/

- 169 -

Camille Corot 1796-1875

Jean-Baptiste-Camille Corot, nascido em Paris no dia 16 de julho de 1796

e falecido na mesma cidade no dia 22 de fevereiro de 1875, foi um pintor do

Realismo, cujas paisagens, de certa maneira, anteciparam o estilo pictórico do

Impressionismo, com uma liberdade técnica na concepção e uma luminosidade

das cores, já nos esboços produzidos e, melhor ainda, quando esses esboços

se transformaram na realização das pinturas. Era filho de burgueses, a mãe de

nacionalidade suíça e proprietária de uma boutique que o pai, bem-sucedido nos

negócios, ajudava a gerenciar. Ao filho, coube apenas estudar, o que fez muito

bem, iniciando seu aprendizado na pintura acadêmica e migrando

progressivamente para o Realismo, onde se fixou. Após várias exposições, sem

muito sucesso, no Salon de Paris, começou a receber a atenção da crítica em

1840, devido a quadros como "O Bosque de Fontainebleau" e "O Pequeno

pastor", e ganhou a cruz da Legião de Honra (1846). (Traduzido da Enciclopédia

Britânica, com apoio de outras fontes) Note a semelhança das obras abaixo:

- 170 -

Camile Corot, “O pequeno pastor” (paisagem vertical)

www.wikiart.org

- 171 -

Camile Corot, “L’Aube” (A Aurora) www.wikiart.org

Camile Corot, “O Pequeno Pastor” (Paisagem horizontal)

http://www.meltonpriorinstitut.org/

- 172 -

Jean Baptiste Camille Corot, “A destruição de Sodoma”,

óleo sobre tela, 0,92 x 1,81 metro

Camille Corot, “Civita Castellana”, 1826-1827,

óleo sobre tela, 36x52 cm, Commons

- 173 -

Camille Corot, “Mulher lendo”, Commons

“Souvenir de la Montefontaine”

- 174 -

Camille Corot, “Moinho de Vento em Mortmartre”

“Cais de Paquis em Genebra”

- 175 –

Camille Corot, “Cigana tocando bandolim”, 1874. Óleo sobre tela

80 × 57 cm, Fonte: Commons

- 176 -

Camille Corot, “Frau mit mandoline”

(Moça com bandolim), Commons

- 177 -

Jean-François Millet

1814-1875

Jean-François Millet, nascido em Gruchy, próximo a Gréville, ao Noroeste

da França, no dia 4 de outubro de 1814, e falecido em Barbizon no dia 20 de

janeiro de 1875, foi um pintor francês que se tornou conhecido por suas cenas

da vida rural e por tornar-se um dos fundadores da famosa Escola de Barbizon,

dedicada à pintura ao ar livre. É conhecido como precursor do Realismo na

França, por distanciar-se do subjetivismo romântico para compor suas obras

dentro da mais despida realidade da vida, mas não há consenso sobre essa

avaliação. Suas obras sobre camponeses foram consideradas sentimentais para

alguns, exageradamente piegas para outros, mas a verdade é que as obras de

Millet em nenhum momento suscitaram indiferença. Na tepidez de seus ocres e

marrons, no lirismo de sua luz, na magnificência e dignidade de suas figuras

humanas, o pintor manifestava a integração do homem com a natureza. Alguns

temas eram tratados, talvez, com um pouco mais de sentimentalismo do que

outros. No entanto, é nos pequenos gestos que se pode descobrir a capacidade

de observação deste grande pintor. (Enciclopédia Britânica, Wikipedia em

português e outras fontes) ABAIXO, “Mulher na janela” (Commons)

- 178 -

Jean François Millet “Portrait de Pauline Ono en déshabillé”,

1843-1844, óleo sobre tela

- 179 -

Jean François Millet “Homem com enxada”

1862, óleo sobre tela, 80x99 cm

“Cuidado maternal”

- 180 -

Jean François Millet “Femme au rateau” (mulher ao rastelo)

1856-1857, óleo sobre tela, Metropolitan. NY

- 181 -

Jean-François Millet “The Gleaners”, (As respingadoras) 1857, óleo sobre

tela, 83 x 110 cm, Musée d’Orsay, Paris

Das quatro estações, este quadro representa o “Verão”

- 182 -

Jean-Francois Millet. “Noonday Rest” (Descanso do meio-dia), 1866

“L’Apres midi” (À tardezinha), esboço

- 183 -

Jean-Louis Forain

1852-1931

Jean-Louis Forain, nascido em Reims, extremo Norte da França em 23 de

outubro de 1852 e falecido em Paris, em 11 de julho de 1931, foi um pintor e

ilustrador francês do Realismo, migrando depois para o Impressionismo,

contando, desde os primórdios, com os ensinamentos de dois artistas famosos,

Jean-Léon Gérôme (1824-1904) e Jean-Baptiste Carpeaux (1827-1875), e

sendo influenciado pelos estilos de Honoré Daumier (1808-1879) e Edgar

Degas (1834-1917), assim como manifestando uma predileção pelos temas do

pintor Toulouse-Lautrec (1864-1901). Sua primeira exibição individual

aconteceu em 1890, na galeria Boussod e Valadon, que era então dirigida pelo

marchand Theo van Gogh (1857-1891), irmão do hoje célebre pintor. As

caricaturas de Forain, segundo suas próprias palavras, tinham por intenção

“contar a vida diária, mostrar o ridículo de certas dores, a tristeza de muitas

alegrias”. É a finalidade básica da caricatura, qual seja, retratar de forma irônica

e, por veze, mordaz, os costumes e episódios da vida social e política, seja de

uma comunidade ou de um país. (Wikipedia em português, com apoio de outras

fontes)

- 184 -

Jean-Louis Forain, Doce país – O perigo clerical – “Não entendeu o

policial? Foi sua filha que atacou primeiro.”

- 185 -

Jean-Louis Forain, “A volta do filho pródigo”

- 186 -

Jean-Louis Forain, “O hipódromo”

Jean-Louis Forain, “A dançarina”

- 187 -

Jean-Louis Forain, A influência visível do estilo de Toulouse-Lautrec

- 188 -

Jean-Louis Forain, “A banheira”

- 189 -

Jervis McEntee

1828-1891 Jervis McEntee, nascido em Rondout, Nova York, no dia 14 de julho de 1828,

e falecido em Montrepose, Nova York no dia 27 de janeiro de 1891, foi um pintor

paisagista ligado à Escola do Rio Hudson, companheiro de viagem dos principais

artistas associados a essa entidade. Pouco se sabe de sua infância e começa a

despontar na arte em 1850 com a exibição de sua primeira pintura na National

Academy of Design in New York City. No ano seguinte, estudou com Frederic

Edwin Church, de quem se tornou amigo, ainda que jamais alcançasse a fama e

fortuna de seu mestre, uma lenda na pintura americana. Tentou tocar um

negócio, sem sucesso, e anos depois, decidiu ficar apenas com a atividade

artística. Embora bem relacionado na vida social da cidade, teve um sucesso

moderado e, após o falecimento da esposa, em 1878, tornou-se um lobo solitário,

mantendo-se em uma reclusão voluntária até sua morte, treze anos depois.

(Traduzido da Wikipedia em inglês, com apoio de outras fontes)

“Pausa na jornada”, Fonte: http://www.oceansbridge.com/

- 190 -

Jervis McEntee, “Vista de Catskills”, 1863, óleo sobre tela,

Jervis McEntee, "Paisagem"

Jervis McEntee, “Por do Sol in the Catskills”

- 191 -

Jervis McEntee, “Mount Desert Island”, Maine, 1864

Jervis McEntee, “Próximo de Kennebunkport, Maine”,

1877, óleo sobre tela, 30 x 40 cm

- 192 -

Jervis McEntee, “Palácio do Doge em Veneza”, ost, 30 x 50 cm

Jervis McEntee, “Ruinas do Aqueduto Romano”

- 193 -

Joaquín Sorolla y Bastida

1863-1923

Joaquín Sorolla y Bastida, nascido em Valência, Centro-Leste da Espanha,

no dia 27 de fevereiro de 1863 e falecido em Cercedilla, Região Metropolitana

de Madri, no dia 10 de agosto de 1923, foi um pintor espanhol do Realismo,

migrando para o Impressionismo, cujo melhor trabalho, pintado ao ar livre, foi

uma pintura do sol cobrindo as costas de sua cidade natal. Originário da pobreza

e órfão desde os dois anos, conseguiu superar as vicissitudes, sendo admitido

na Academia de São Carlos, em Valência, na idade de 15 anos, fazendo depois

estágios em Roma e Paris, retornando em seguida a Valência. Seus temas

preferidos foram a pintura histórica e a do cotidiano das pessoas, destacando-

se “Margarita” IMAGEM ABAIXO (1892), que fez um moderado sucesso.

Conhecido como o “Pintor da Luz”, foi o mais prolífico dos pintores espanhóis,

com mais de 2 200 obras em seu poder, além de ser um retratista notável

(Traduzido da Enciclopédia Britânica, com apoio da Wikipedia e de outras fontes)

- 194 -

Joaquín Sorolla, “El pescador”, 1904, ost, 70x106 cm, Commons

“Niña en la playa” 1910, Christie's Images, Fonte: Commons

- 195 -

Joaquín Sorolla y Bastida, “La hora del baño”, 1904, ost, 84x119, Commons

“Retorno de pesca”, óleo sobre tela, 1908, http://pt.wahooart.com/

- 196 -

Joaquín Sorolla y Bastida, “Pescadoras Valencianas”

- 197 -

John George Brown

1831-1913

John George Brown, nascido em Durham, ao Nordeste da Inglaterra, em 11

de novembro de 1831 e falecido em Nova York no dia 8 de fevereiro de 1913, foi

um pintor anglo-americano que morou, desde a juventude, nos Estados Unidos.

Ainda quando estava na na Inglaterra, forçado pela família, trabalhava como

vidreiro, mas à noite ia estudar na Escola de Desenho de Newcastle-on-Tyne

(1849-1852). Mudou-se, em 1953, para os Estados Unidos onde se matriculou

na National Academy of Design, da qual se tornou presidente entre 1899 e

1904. Esse progresso se deve em parte ao seu sogro e patrão, dono da Brooklyn

Glass Company, que lhe financiou os estudos, criando condições para que

Brown se dedicasse à pintura em tempo integral. Em 1866, tornou-se membro

da Water-Color Society (Sociedade de Aquarelistas), da qual foi presidente

de 1887 a 1904. Com a carreira consolidada, Brown se tornou conhecido por

suas cenas de cotidiano, envolvendo meninos encontrados nas ruas como

engraxates, músicos, vendedores de flores, vendedores de jornais, etc.

(Traduzido da Wikipedia em inglês, com apoio de outras fontes)

- 198 -

John George Brown, Fonte: http://alchetron.com/

- 199 -

John George Brown, Fonte: http://alchetron.com/

- 200 -

John George Brown, Fonte: http://alchetron.com/

Remando para a Costa, 1877, óleo sobre tela, 46 x 81 cm,

leiloado pela Christie’s de NY em 19 de fevereiro de 2014,

Valor Estimado: US$120.000, Arrematado por US$155.000