Hortofruticolas - Legislacao Europeia - 2011/12 - Reg nº 1333 - QUALI.PT

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    REGULAMENTO DE EXECUO (UE) N.o 1333/2011 DA COMISSO

    de 19 de Dezembro de 2011

    que fixa normas de comercializao para as bananas, regras de controlo do respeito dessas normasde comercializao e requisitos em matria de transmisso de informaes no sector das bananas

    (codificao)

    A COMISSO EUROPEIA,

    Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da UnioEuropeia,

    Tendo em conta o Regulamento (CE) n.o1234/2007 do Conse-lho, de 22 de Outubro de 2007, que estabelece uma organiza-o comum dos mercados agrcolas e disposies especficaspara certos produtos agrcolas (Regulamento OCM nica) (1),e, nomeadamente, a alnea a) do artigo 121.o e o artigo 194.o

    em conjuno com o seu artigo 4. o

    ,

    Considerando o seguinte:

    (1) O Regulamento (CE) n.o2257/94 da Comisso, de 16 deSetembro de 1994, que fixa normas de qualidade para asbananas (2), o Regulamento (CE) no2898/95 da Comis-so, de 15 de Dezembro de 1995, que estabelece dispo -sies relativas ao controlo do respeito das normas dequalidade no sector das bananas (3) e o Regulamento (CE)n.o239/2007 da Comisso, de 6 de Maro de 2007, quedefine as regras de execuo do Regulamento (CEE)n.o404/93 do Conselho relativo aos requisitos em mat-

    ria de transmisso de informaes no sector das bana-

    nas (4), foram alterados de modo substancial ( 5). conve-niente, por uma questo de lgica e clareza, proceder codificao dos referidos regulamentos num nico texto.

    (2) O Regulamento (CE) n.o1234/2007 prev o estabeleci-mento de normas de comercializao para as bananas. Oobjectivo dessas normas o de assegurar que o mercadoseja abastecido com produtos de qualidade homognea esatisfatria, em especial no que se refere s bananas pro -duzidas na Unio, relativamente s quais os esforos demelhoramento da qualidade devem ser prosseguidos.

    (3) Dada a multiplicidade das variedades comercializadas naUnio e a diversidade das prticas comerciais, conve-niente estabelecer normas mnimas para as bananas ver-des no amadurecidas, sem prejuzo da ulterior adopode normas aplicveis noutro estdio de comercializao.Dadas as suas caractersticas e modo de comercializao,a banana-figo deve ser excluda do mbito de aplicaodas normas da Unio.

    (4) Atendendo aos objectivos definidos, afigura-se adequadopermitir que os Estados-Membros produtores de bananasapliquem, nos respectivos territrios, normas nacionais srespectivas produes unicamente para os estdios de

    comercializao ulteriores ao das bananas no amadure-cidas, desde que tais disposies no sejam incompatveiscom as normas da Unio e no constituam um obstculo livre circulao de bananas na Unio.

    (5) H que atender ao facto de as condies de produodesfavorveis da Madeira, dos Aores, do Algarve, deCreta, da Lacnia e de Chipre fazerem com que, porrazes climticas, as bananas no atinjam o compri-mento mnimo exigido. Nesse caso, conveniente quea produo destas regies possa ser comercializada, clas-

    sificada na categoria II.

    (6) conveniente adoptar disposies tendentes a assegurara uniforme aplicao das normas relativas s normas decomercializao para as bananas, em especial em matriade controlo de conformidade.

    (7) Sem deixar de ter em conta as caractersticas de umproduto muito perecvel, bem como os modos de comer-cializao e as prticas de controlo vigentes no comrcio, conveniente prever que o controlo da conformidadeseja realizado, em princpio, no estdio a que as normasso aplicveis.

    (8) Um produto que tenha sido satisfatoriamente submetidoa controlo neste estdio considerado conforme as nor-mas. Esta apreciao efectuada sob reserva de verifica -es efectuadas inopinadamente num estdio ulterior eat s instalaes de amadurecimento.

    (9) conveniente que o controlo de conformidade no sejaefectuado de modo sistemtico, mas sim por sondagem,atravs da avaliao de uma amostra global colhida alea -toriamente no lote escolhido para controlo pelo orga-nismo competente e considerada representativa do lote.Para o efeito, conveniente aplicar as disposies per-tinentes do Regulamento de Execuo (UE) n. o543/2011da Comisso, de 7 de Junho de 2011, que estabeleceregras de execuo do Regulamento (CE) n.o1234/2007do Conselho nos sectores das frutas e produtos hortcolase das frutas e produtos hortcolas transformados ( 6).

    (10) O comrcio das bananas est sujeito a forte concorrncia.Os prprios operadores instauraram prticas rigorosas decontrolo. Em consequncia, conveniente no submeterao controlo no estdio previsto os operadores que apre-sentem garantias adequadas em termos de pessoal e deequipamento de conservao, e que possam garantir aqualidade conforme das bananas que comercializam naUnio. conveniente que esta iseno seja concedidapelo Estado-Membro em cujo territrio o controlo ,

    em princpio, realizado. conveniente retirar a mesmaem caso de inobservncia das normas e das condiesprevistas para tal iseno.

    PT20.12.2011 Jornal Oficial da Unio Europeia L 336/23

    (1) JO L 299 de 16.11.2007, p. 1.(2) JO L 245 de 20.9.1994, p. 6.(3) JO L 304 de 16.12.1995, p. 17.(4) JO L 67 de 7.3.2007, p. 3.(5) Ver anexo V. (6) JO L 157 de 15.6.2011, p. 1.

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    (11) A realizao dos controlos implica a comunicao deinformaes aos organismos competentes pelos operado-res em causa.

    (12) O certificado de conformidade emitido aps o controlo

    no deve constituir um documento de acompanhamentodas bananas at ao ltimo estdio de comercializao,mas sim um documento de prova da conformidade das bananas at s instalaes de amadurecimento, em con-formidade com o mbito de aplicao da norma, a apre-sentar a pedido das autoridades competentes. Importalembrar que as bananas no conformes s normas fixadaspelo presente regulamento no podem ser destinadas aoconsumo em fresco na Unio.

    (13) Para poder acompanhar o funcionamento do mercadodas bananas, a Comisso tem de receber informaessobre a produo e comercializao das bananas produ-zidas na Unio. necessrio definir as normas de trans-misso destas informaes pelos Estados-Membros.

    (14) As medidas previstas no presente regulamento esto emconformidade com o parecer do Comit de Gesto daOrganizao Comum dos Mercados Agrcolas,

    ADOPTOU O PRESENTE REGULAMENTO:

    CAPTULO 1

    NORMAS DE COMERCIALIZAO

    Artigo 1.o

    So fixadas no Anexo I as normas de comercializao aplicveiss bananas do cdigo NC 0803 00, com excluso das bananas--po (pltanos), das bananas-figo e das bananas destinadas atransformao.

    As normas de comercializao aplicam-se no estdio da intro-duo em livre prtica para os produtos originrios de pasesterceiros, no estdio do desembarque no primeiro porto daUnio para os produtos originrios da Unio e sada dasinstalaes de acondicionamento para os produtos destinadosao consumo em fresco nas regies de produo.

    Artigo 2.o

    As normas de comercializao referidas no artigo 1. o no pre- judicam a aplicao de disposies nacionais adoptadas paraestados ulteriores de comercializao:

    a) Que no afectem a livre circulao de produtos originriosde pases terceiros ou de outras regies da Unio conformess normas de comercializao referidas no artigo 1. o;

    b) Que no sejam incompatveis com as normas de comercia-lizao referidas no artigo 1.o.

    CAPTULO 2

    CONTROLO DO RESPEITO DAS NORMAS DE COMERCIALI-ZAO

    Artigo 3.o

    Os Estados-Membros procedero, nos termos do presente cap-tulo, a controlos da conformidade com as normas de comer-cializao referidas no artigo 1.o para as bananas do cdigoNC 0803 00, com excluso das bananas-po (pltanos), das bananas-figo e das bananas destinadas a transformao.

    Artigo 4.o

    As bananas produzidas na Unio sero objecto de um controlode conformidade com as normas de comercializao referidasno artigo 1.o antes da sua colocao no meio de transporte comvista sua comercializao em fresco. Este controlo pode serrealizado no centro de acondicionamento.

    As bananas comercializadas fora da sua regio de produo soobjecto de controlos inopinados aquando do primeiro desem- barque no resto da Unio.

    Os controlos referidos nos primeiro e segundo pargrafos soefectuados sob reserva do artigo 9. o.

    Artigo 5.o

    Antes da sua introduo em livre prtica na Unio, as bananasimportadas de pases terceiros sero objecto do controlo deconformidade com as normas de comercializao referidas no

    artigo 1.o

    no Estado-Membro de primeiro desembarque naUnio, sob reserva do artigo 9.o.

    Artigo 6.o

    1. O controlo de conformidade ser realizado nos termos dodisposto no artigo 17.o do Regulamento de Execuo (UE)n.o543/2011.

    2. Relativamente aos produtos que, por razes de ordemtcnica, no possam ser submetidos a um controlo de confor-midade aquando do seu primeiro desembarque na Unio, estecontrolo ser realizado ulteriormente, o mais tardar aquando da

    sua chegada s instalaes de amadurecimento e, no caso dosprodutos importados de pases terceiros, antes da sua introdu-o em livre prtica.

    3. Aps o controlo de conformidade, ser emitido, para osprodutos cuja conformidade com a norma tenha sido cons-tatada, um certificado estabelecido em conformidade com oAnexo II.

    Relativamente s bananas originrias de pases terceiros, o cer-tificado de controlo emitido deve ser apresentado s autoridadesaduaneiras com vista introduo em livre prtica destes pro-dutos na Unio.

    4. Em caso de no conformidade, aplicvel o disposto noponto 2.7 do Anexo V do Regulamento de Execuo (UE)n.o543/2011.

    PTL 336/24 Jornal Oficial da Unio Europeia 20.12.2011

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    5. No caso de no ter efectuado o controlo de determinadasmercadorias, o organismo competente apor o seu carimbo nanotificao prevista no artigo 7.o, ou, na sua ausncia, no casode se tratar de produtos importados, informar de qualqueroutra forma as autoridades aduaneiras.

    6. Os operadores devem facilitar as verificaes a efectuarpelo organismo competente a ttulo do presente captulo.

    Artigo 7.o

    Os operadores que no beneficiem da iseno prevista noartigo 9.o ou os seus representantes comunicaro, em tempotil, ao organismo competente todas as informaes necessriaspara a identificao dos lotes e fornecero indicaes precisassobre os locais e as datas de acondicionamento e de expediodas bananas colhidas na Unio, os locais e as datas de desem - barque previstos na Unio para as mercadorias provenientes depases terceiros ou das regies de produo da Unio, bemcomo todas as informaes sobre as entregas nas instalaesde amadurecimento das bananas que no tenham podido sersubmetidas a controlo aquando do primeiro desembarque naUnio.

    Artigo 8.o

    1. Os controlos de conformidade sero efectuados pelos ser-vios ou organismos designados pelas autoridades nacionaiscompetentes. Estes servios ou organismos devem apresentaras garantias adequadas realizao dos controlos, designada-mente em matria de equipamento, formao e experincia.

    2. As autoridades nacionais competentes podem delegar a

    realizao dos controlos de conformidade em organismos pri-vados, aprovados para o efeito, que satisfaam as seguintescondies:

    a) Dispor de inspectores que tenham seguido uma formaoreconhecida pelas autoridades nacionais competentes;

    b) Dispor do material e das instalaes necessrias s verifica-es e anlises exigidas pelo controlo;

    c) Dispor de equipamentos adequados para a transmisso dasinformaes.

    3. As autoridades nacionais competentes verificaro periodi-camente a execuo e a eficcia dos controlos de conformidade.Estas autoridades retiraro a aprovao sempre que detectaremanomalias ou irregularidades que ponham em causa o bomfuncionamento dos controlos de conformidade ou sempre quedeixem de estar reunidas as condies necessrias.

    Artigo 9.o

    1. Os operadores que comercializem bananas colhidas naUnio ou bananas importadas de pases terceiros no ficamsujeitos aos controlos de conformidade com as normas de co -mercializao nos estdios previstos nos artigos 4.o e 5.o, sem-pre que:

    a) Disponham de pessoal experiente e conhecedor das normasde comercializao, e de equipamento de conservao e decontrolo;

    b) Mantenham um registo das operaes realizadas;

    c) Apresentem garantias quanto conformidade com as nor-mas de comercializao referidas no artigo 1. das bananas

    que comercializam.

    Os operadores isentos do controlo obtero um certificado deiseno conforme ao modelo constante de Anexo III.

    2. O benefcio da iseno do controlo concedido, a pedidodos operadores interessados, pelos organismos ou servios decontrolo designados pelas autoridades competentes do Estado--Membro de produo, no caso das bananas comercializadas na

    regio de produo da Unio, ou do Estado-Membro de desem-

    barque, no caso das bananas da Unio comercializadas no restoda Unio ou das bananas importadas de pases terceiros. O benefcio da iseno concedido por um perodo mximo detrs anos, renovvel. Esta iseno vlida em todo o mercadoda Unio relativamente aos produtos desembarcados no Estado--Membro que a tiver concedido.

    Estes servios ou organismos retiraro a iseno supramencio-nada sempre que detectarem anomalias ou irregularidades queponham em causa a conformidade das bananas com as normasde comercializao referidas no artigo 1. o ou sempre que dei-

    xem de estar reunidas as condies definidas no n. o1. A iseno retirada a ttulo provisrio ou definitivo, consoante a gravi -dade dos incumprimentos observados.

    Os Estados-Membros estabelecero um registo dos operadoresde bananas isentos de controlo, atribuiro a cada um deles umnmero de inscrio e tomaro as medidas necessrias para adifuso destas informaes.

    3. Os servios ou organismos competentes dos Estados--Membros verificaro periodicamente a qualidade das bananascomercializadas pelos operadores referidos no n. o1, bem comoo respeito das condies definidas no mesmo nmero. Os ope-radores isentos facilitaro a realizao destas verificaes.

    Os servios ou organismos competentes comunicaro Comis-so a lista dos operadores que beneficiam da iseno prevista nopresente artigo, bem como os casos de retirada da mesma.

    Artigo 10.oO disposto no presente regulamento aplicvel sem prejuzodos controlos pontuais inopinados efectuados num estdio ul-terior, at s instalaes de amadurecimento.

    PT20.12.2011 Jornal Oficial da Unio Europeia L 336/25

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    CAPTULO 3

    INFORMAES

    Artigo 11.o

    1. Os Estados-Membros comunicaro Comisso, relativa-

    mente a cada perodo de declarao:

    a) A quantidade de bananas produzidas na Unio que so co-mercializadas:

    i) na regio de produo,

    ii) fora da regio de produo;

    b) Os preos mdios de venda, nos mercados locais, de bananasverdes produzidas na Unio e comercializadas na regio de

    produo;

    c) Os preos mdios de venda de bananas verdes convertidosao estdio primeiro porto de desembarque (mercadoria nodescarregada) para bananas produzidas na Unio e comer-cializadas na Unio fora das regies de produo;

    d) Previses dos dados mencionados nas alneas a), b) e c) paraos dois perodos de declarao subsequentes.

    2. Regies de produo:

    a) Ilhas Canrias;

    b) Guadalupe;

    c) Martinica;

    d) Madeira, Aores e Algarve;

    e) Creta e Lacnia;

    f) Chipre.

    3. Perodos de declarao por ano civil:

    a) Janeiro a Abril, inclusive;

    b) Maio a Agosto, inclusive;

    c) Setembro a Dezembro, inclusive.

    As informaes sobre os perodos de declarao sero trans-mitidas at ao dia 15 do segundo ms subsequente aos mesmos.

    4. As informaes referidas no presente captulo sero trans-mitidas em conformidade com o Regulamento (CE)n.o792/2009 da Comisso (1).

    Artigo 12.o

    Os Regulamentos (CE) n.o2257/94, n.o2898/95, n.o239/2007so revogados.

    As referncias aos Regulamentos revogados devem entender-secomo sendo feitas para o presente regulamento, e devem serlidas de acordo com o quadro de correspondncia constante doAnexo VI.

    Artigo 13.o

    O presente regulamento entra em vigor no vigsimo dia se-guinte ao da sua publicao no Jornal Oficial da Unio Europeia.

    O presente regulamento obrigatrio em todos os seus elementos e directamente aplicvel em

    todos os Estados-Membros.

    Feito em Bruxelas, em 19 de Dezembro de 2011.

    Pela Comisso

    O Presidente

    Jos Manuel BARROSO

    PTL 336/26 Jornal Oficial da Unio Europeia 20.12.2011

    (1) JO L 228 de 1.9.2009, p. 3.

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    ANEXO I

    Normas de comercializao para as bananas

    I. DEFINIO DO PRODUTO

    A presente norma aplica-se s bananas das variedades (cultivares) do gnero Musa (AAA) Spp., subgrupos Cavendish eGros Michel, e aos respectivos hbridos, conforme refere o anexo IV, com destino ao consumo em fresco apsacondicionamento e embalagem. So excludas as bananas-po (pltanos), as bananas destinadas transformaoindustrial e as bananas-figo.

    II. DISPOSIES RELATIVAS QUALIDADE

    A presente norma tem por objectivo definir as caractersticas qualitativas que as bananas verdes no amadurecidasdevem apresentar aps acondicionamento e embalagem.

    A. Caractersticas mnimas

    Sem prejuzo das disposies especiais previstas e das tolerncias admitidas para cada categoria, as bananas detodas as categorias devem ser:

    verdes e no amadurecidas,

    inteiras,

    firmes,

    ss; ficam excludos os produtos atingidos por podrido ou com alteraes susceptveis de os tornar impr-prios para consumo,

    limpas, praticamente isentas de matria estranha visvel,

    praticamente isentas de parasitas,

    praticamente isentas de ataques de parasitas,

    com o pednculo intacto, sem dobras nem ataques fngicos e sem dessecao,

    despistiladas,

    isentas de malformaes e de curvatura anormal dos frutos,

    praticamente isentas de contuses,

    praticamente isentas de danos devidos a baixas temperaturas,

    isentas de humidade exterior anormal,

    isentas de qualquer odor e/ou sabor estranhos.

    Alm disso, as pencas e as pores de pencas devem:

    incluir uma poro suficiente de coroa de colorao normal, s, sem contaminao fngica,

    apresentar um corte da coroa franco, sem bisel, sem vestgios de arranque e sem fragmentos de raquis.

    O desenvolvimento e o estado de maturao das bananas devem permitir-lhes:

    suportar o transporte e a manipulao

    e

    chegar num estado satisfatrio ao local de destino, a fim de alcanarem um grau de maturao adequado apsamadurecimento.

    PT20.12.2011 Jornal Oficial da Unio Europeia L 336/27

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    B. Classificao

    As bananas so classificadas nas trs categorias seguintes:

    i) Categoria Extra

    As bananas classificadas nesta categoria devem ser de qualidade superior. Devem apresentar as caractersticas

    da variedade e/ou do tipo comercial.

    Os frutos no devem apresentar defeitos, com excepo de alteraes superficiais muito ligeiras que noexcedam, no total, 1 cm2 da superfcie do fruto, e desde que estas no prejudiquem o aspecto geral decada penca ou poro de penca, a sua qualidade, a sua conservao ou a sua apresentao na embalagem.

    ii) Categoria I

    As bananas classificadas nesta categoria devem ser de boa qualidade. Devem apresentar as caractersticas davariedade e/ou do tipo comercial.

    No entanto, os frutos podem apresentar os defeitos ligeiros seguintes, desde que estes no prejudiquem oaspecto geral de cada penca ou poro de penca, a sua qualidade, a sua conservao ou a sua apresentao naembalagem:

    ligeiros defeitos de forma,

    ligeiros defeitos na epiderme resultantes da frico e outros ligeiros defeitos superficiais que no excedam,no total, 2 cm2 da superfcie do fruto.

    Os ligeiros defeitos no podem nunca afectar a polpa do fruto.

    iii) Categoria II

    Esta categoria inclui as bananas que no podem ser classificadas nas categorias superiores, mas que corres -pondem s caractersticas mnimas acima definidas.

    Podem ser admitidos os defeitos seguintes, desde que as bananas mantenham as suas caractersticas essenciaisde qualidade, conservao e apresentao:

    defeitos de forma,

    defeitos de epiderme devidos a raspagem, frico ou outras causas, que no excedam, no total, 4 cm2 dasuperfcie do fruto.

    Os defeitos no podem nunca afectar a polpa do fruto.

    III. DISPOSIES RELATIVAS CALIBRAGEM

    O calibre determinado pelos seguintes parmetros:

    o comprimento do fruto, expresso em centmetros e medido ao longo da face convexa, desde o ponto de inserodo pednculo at ao pice,

    a espessura, ou seja a distncia, expressa em milmetros, entre as faces laterais do fruto, medida na seco mdiatransversal perpendicular ao eixo longitudinal.

    O fruto de referncia para a medio do comprimento e da espessura :

    o fruto mdio da fila superior da penca,

    o fruto situado ao lado do corte de seco da penca, na fila superior da poro da penca.

    O comprimento e a espessura mnimos so fixados em, respectivamente, 14 cm e 27 mm.

    Em derrogao ao pargrafo anterior, as bananas produzidas na Madeira, nos Aores, no Algarve, em Creta, naLacnia e em Chipre com comprimento inferior a 14 cm podem ser comercializadas na Unio, classificadas nacategoria II.

    PTL 336/28 Jornal Oficial da Unio Europeia 20.12.2011

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    IV. DISPOSIES RELATIVAS S TOLERNCIAS

    Em cada embalagem, so admitidas tolerncias de qualidade e de calibre para os produtos no conformes sexigncias da categoria indicada.

    A. Tolerncias de qualidade

    i) Categoria Extra5 %, em nmero ou em peso, de bananas que no correspondam s caractersticas da categoria, mas queestejam em conformidade com as da categoria I ou, excepcionalmente, admitidas nas tolerncias desta cate -goria.

    ii) Categoria I

    10 %, em nmero ou em peso, de bananas que no correspondam s caractersticas da categoria, mas queestejam em conformidade com as da categoria II ou, excepcionalmente, admitidas nas tolerncias destacategoria.

    iii) Categoria II

    10 %, em nmero ou em peso, de bananas que no correspondam s caractersticas da categoria nem scaractersticas mnimas, excluindo os frutos atingidos por podrido ou qualquer outra alterao que os torne

    imprprios para consumo.

    B. Tolerncias de calibre

    Para todas as categorias, 10 %, em nmero, de bananas que no correspondam s caractersticas de calibragem, atao limite de 1 cm2 para o comprimento mnimo de 14 cm.

    V. DISPOSIES RELATIVAS APRESENTAO

    A. Homogeneidade

    O contedo de cada embalagem deve ser homogneo e constitudo por bananas da mesma origem, variedade e/outipo comercial e qualidade.

    A parte visvel do contedo da embalagem deve ser representativa do conjunto.

    B. Acondicionamento

    As bananas devem ser acondicionadas de modo a assegurar a sua conveniente proteco.

    Os materiais utilizados no interior da embalagem devem ser novos, limpos e de uma matria tal que no possamprovocar qualquer alterao externa ou interna aos produtos. autorizado o emprego de materiais, nomeadamentede papis ou selos com indicaes comerciais, desde que a impresso ou rotulagem seja efectuada com uma tintaou uma cola no txica.

    As embalagens devem estar isentas de qualquer corpo estranho.

    C. Apresentao

    As bananas so apresentadas em pencas e em pores de pencas de, no mnimo, quatro frutos. Podem tambm serapresentadas como frutos individuais.

    admitida, por embalagem, a falta de dois dedos por penca, no mximo, desde que o pednculo no tenha sidoarrancado mas sim seccionado com preciso, sem provocar ferimentos nos frutos vizinhos.

    admitida a utilizao por fileira de, no mximo, uma poro de penca com trs frutos com as mesmascaractersticas dos restantes frutos da embalagem.

    Nas regies de produo, as bananas podem ser comercializadas em cacho.

    VI. DISPOSIES RELATIVAS MARCAO

    Cada embalagem deve apresentar, em caracteres agrupados do mesmo lado, legveis, indelveis e visveis do exterior,as seguintes indicaes:

    A. Identificao

    Embaladore/ouexpedidor

    9=; Nome e endereo ou marca convencional atribuda ou reconhecida por um servio oficial

    PT20.12.2011 Jornal Oficial da Unio Europeia L 336/29

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    B. Natureza do produto

    bananas, se o contedo no for visvel do exterior,

    nome da variedade ou do tipo comercial.

    C. Origem do produtoPas terceiro de origem e, para os produtos da Unio:

    zona de produo,

    designao nacional, regional ou local (facultativo).

    D. Caractersticas comerciais

    categoria,

    peso lquido,

    calibre, expresso pelo comprimento mnimo e, eventualmente, pelo comprimento mximo.

    E. Marca oficial de controlo (facultativo)

    PTL 336/30 Jornal Oficial da Unio Europeia 20.12.2011

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    ANEXO II

    PT20.12.2011 Jornal Oficial da Unio Europeia L 336/31

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    ANEXO III

    Certificado de iseno do controlo do respeito das normas de comercializao no sector das bananas

    ANEXO IV

    Lista dos principais grupos, subgrupos e cultivares de bananas de sobremesa comercializadas na Unio

    Grupos Subgrupos Principais cultivares(lista no limitativa)

    AA Banana doce Banana doce (Pisang Mas, Amas Datil, Bocadillo)

    AB Ney Poovan Ney Poovan, Safet Velchi

    AAA Cavendish An (Dwarf Cavendish)

    Grande an (Giant Cavendish)

    Lacatan

    Poyo (Robusta)

    Williams

    Americani

    Valry

    Arvis

    Gros Michel Gros Michel

    Highgate

    Hbridos Flhorban 920

    Figue Rose Figue rose

    Figue rose verte

    Ibota

    AAB Figue Pomme Figue pomme, Silk

    Pome (Prata) Pacovan

    Prata an

    Mysore Mysore, Pisang Ceylan, Gorolo

    PTL 336/32 Jornal Oficial da Unio Europeia 20.12.2011

  • 8/3/2019 Hortofruticolas - Legislacao Europeia - 2011/12 - Reg n 1333 - QUALI.PT

    11/12

    ANEXO V

    Regulamento revogado com a lista das sucessivas alteraes

    Regulamento (CE) n.o2257/94 da Comisso(JO L 245 de 20.9.1994, p. 6)

    Regulamento (CE) n.o1135/96 da Comisso(JO L 150 de 25.6.1996, p. 38)

    Apenas o artigo 1.o e apenas no que respeita versoalem

    Regulamento (CE) n.o386/97 da Comisso(JO L 60 de 1.3.1997, p. 53)

    Apenas o artigo 1.o e apenas no que respeita s versesinglesa e sueca

    Regulamento (CE) n.o228/2006 da Comisso(JO L 39 de 10.2.2006, p. 7)

    Regulamento (CE) n.o2898/95 da Comisso(JO L 304 de 16.12.1995, p. 17)

    Regulamento (CE) n.o465/96 da Comisso

    (JO L 65 de 15.3.1996, p. 5)

    Regulamento (CE) n.o1135/96 da Comisso(JO L 150 de 25.6.1996, p. 38)

    Apenas o artigo 2.o e apenas no que respeita versoinglesa

    Regulamento (CE) n.o386/97 da Comisso(JO L 60 de 1.3.1997, p. 53)

    Apenas o artigo 2.o e apenas no que respeita versoespanhola

    Regulamento (CE) n.o239/2007 da Comisso(JO L 67 de 7.3.2007, p. 3)

    Regulamento (UE) n.o557/2010 da Comisso(JO L 159 de 25.6.2010, p. 13)

    Apenas o artigo 6.o

    PT20.12.2011 Jornal Oficial da Unio Europeia L 336/33

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    12/12

    ANEXO VI

    Quadro de correspondncia

    Regulamento (CE)

    n.o2257/94

    Regulamento (CE)

    n.o2898/95

    Regulamento (CE)

    n.o239/2007 Presente regulamento

    Artigo 1.o Artigo 1.o

    Artigo 2.o, parte introdutria Artigo 2.o, parte introdutria

    Artigo 2.o, primeiro traves-so

    Artigo 2.o, alnea a)

    Artigo 2.o, segundo travesso Artigo 2.o, alnea b)

    Artigo 3.o Artigo 13.o

    Anexo I Anexo I

    Anexo II Anexo IV Artigo 1.o Artigo 3.o

    Artigo 2.o Artigo 4.o

    Artigo 3.o Artigo 5.o

    Artigo 4.o Artigo 6.o

    Artigo 5.o Artigo 7.o

    Artigo 6.o Artigo 8.o

    Artigo 7.o Artigo 9.o

    Artigo 8.o Artigo 10.o

    Artigo 9.o

    Anexo I Anexo II

    Anexo II Anexo III

    Artigo 1.o Artigo 11.o

    Artigo 2.o

    Artigo 3.o

    Artigo 12.o

    Anexo V

    Anexo VI

    PTL 336/34 Jornal Oficial da Unio Europeia 20.12.2011