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O PROJETO
e diversificadas. Além de praias, braços de mar e áreas à beira de lagos e
repÍesas, que facilitam a recreação e aprâtica de esportes náuticos, os resorts,
freqüentemente localizados em locais estratégicos do ponto de vista da paisa-gem, oferecem ainda um grande conjunto de outras instalações para tecrea-
ção e esportes destinado a diferentes faixas etárias: quadras, campos de golfe,parques aquáticos, marinas, rrilhas pan caminhadas, etc. Em alguns resorts,
maiores e mais sofisticados, são tão granCes as áreas ocupadas e ÍraÍadaspaisagisticamente, e tão complexo e variado o conjunto de instalações recre-ativas e esportivas, que a paisagem natural atê chega a perder importância.
Area de equipamentos
As áreas de equipamentos correspondem às instalações centrais dosdiversos sistemas de instalações normalmente presentes em hotéis.
167
Chefe demanutençao
Ë evadoresde seruiço
@@@.lr5tI combustivel
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l-.---t"$ 1I rneorçao
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t '**.* tI eletrlca I
Legenoa
- - - Circulação de funcionários
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168
STSTEMAS E TNSTALAçÕES
Todos os sistemas e as instalações de umininterruptamente, durante 24 horas por dia, todosseja, "um hotel não pode parar para reforma".
Assim, os projetos dos sistemas e das instalações, desde a sua concep-
ção, devem levar em consideração esse requisito para minimìzar a manuten-
çáo:
Com adequada concepção e correto dimensionamento e com a utili-zaçã,o de mate.iais e equipamentos de boa qualidade.Utilizando, quando necessário, equipamentos de reserva.Subsidiando e orientando pari pASSu os projetos de arquitetura e es-trutura de modo a gafantir os espaços e as condições necessârias paraque as operações de manutenção inevitáveis possam ser feitas com omínimo de interferência nos demais sistemas e na operação do hotel.
De modo geraI, deve prevalecer no proieto de um hotel o conceitosegundo o qual todos os componentes têm importància, à semelhança do queacontece nas indústrias, onde o "processo industrial de produçã.o" é de grandeimportância para os projetos de arquitetura e engenharia.
Além de minimizar e facilitar as operações de manutenção, cada um dossistemas do hotel deve ser projetado com vistas à qualidade dos serviços, à
economia na implantaçáo, aos custos operacionais reduzidos e, o que é muitoimportante e freqüentemente negligenciado, aos baixos níveis de ruído e vi-bração.
A seguir apresentamos, em linhas gerais, uma descrição sucinta dossistemas que, dependendo da localização, do tipo, do padráo e do porte dohotel, podem ser incorporados.
Sistema de suprimento de energia e instalações elétricas
Suprimento normal
O suprimento de energia costuma ser feito em tensão dupla, em médiae em baixa tensão.
A transformaçã,o de alta para média tensão é feita em uma ou maissubestações rebaixadoras, de preferência Iocalizadas próximo aos principaiscentros de carga elétrica do hotel (cozinhas, Iavanderia, central de âgua gela-da. etc.).
HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
hotel devem funcionaros dias, o ano todo. Ou
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o
r68 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
STSTEMAS E TNSTALAçOEs
Todos os sistemas e as instalações de um hotel devem funcionarininterruptamente, durante 24 horas por dia, todos os dias, o ano todo. Ouseja, "um hotel não pode parar para tefotma".
Assim, os projetos dos sistemas e das instalações, desde a sua concep-
ção, devem levar em consideração esse requisito para minimizar a manuten-
ção:
. Com adequada concepção e correto dimensionamento e com a utili-zaçáo de materiais e equipamentos de boa qualidade.
. Utilizando, quando necessário, equipamentos de reserva.
. Subsidiando e orientando pa.ri passu os projetos de arquitetura e es-
trutura de modo a garantir os espaços e as condições necessârias paraque as operações de manutenção inevitáveis possam ser feitas com omínimo de interferência nos demais sistemas e na operação do hotel.
De modo geral, deve prevalecer no projeto de um hotel o conceitosegundo o qual todos os componentes têm importància, à semelhança do queacontece nas indústrias, onde o "processo industrial de produçáo" é de grande
importâncía para os projetos de arquitetura e engenharia.Além de minimizar e facilitar as operações de manutenção, cada um dos
sistemas do hotel deve ser projetado com vistas à qualidade dos serviços, à
economia na implantaçáo, aos custos operacionais reduzidos e, o que é muitoimportante e freqüentemente negligenciado, aos baixos níveis de ruído e vi-bração.
A seguir apresentamos, em linhas gerais, uma descrição sucinta dossistemas que, dependendo da localização, do tipo, do padráo e do porte dohotel, podem ser incorporados.
Sistema de suprimento de energia e instalações elétricas
Suprimento normal
O suprimento de energia costuma ser feito em tensão dupla, em médiae em baixa tensào.
A transformaçáo de alta pan média tensão é felta em uma ou mais
subestações rebaixadoras, de preferência localizadas próximo aos principaiscentros de carga eIétrica do hotel (cozinhas, lavanderia, central de âgua gela-
da. etc.).
o PROJETO 169
Sistema de energia de emergência
Atende à iluminaçáo de emergência, aos elevadores principais, ao siste-
ma de controle, ao sistema de refrigeraçáo, ao sistema Contfa incêndio, às
bombas de âgta potável e a outras utilidades consideradas essenciais ao fun-
cionamento do hotel , na falta de energia.
Com relaçáo aos elevadores, todos eles devem estar alimentados na
bana de emergência, para sua conduçáo ao pavimento térreo durante even-
tual falta de energia. Apenas um elevador social deve permanecef em opera-
ção durante todo o período de falta de energia.
Sistema no-break
No intervalo de tempo entfe a falta de enetgia e a alimentaçáo do geta-
dor de emergência, algumas cargas (sinalizaçáo de rotas de fuga, escadas'
automação predial, Calxas, fecepção, alarmes de incêndio, sinalização de emef-
gência, automação hoteleira, etc.) deverão ser ahmentadas pof um sistema
no-break.
Sistema de distribuição de energia elétrica
Esse sistema, normalmente em batxa tensão, utiliza prumadas para dis-
tribuição vertical onde são instalados: barramento pafa energia normal e
barramento pan emergência, quadros de distribuição dos andares, cabos de
força/controle e quadros de iluminação.Todos os quadros devem ser instalados em locais inacessíveis aos hós-
pedes.
Nas instalações de distribuição de energia dos apartamentos, dos corre-
dores, das âreas sociais, das cozinhas, da lavanderia, da âtea de serviços, das
âreas com plenum de ar-condicionado, etc., utihzam-se cabos instalados em
eletrodutos; nas âreas das subestações elétricas, prumadas, central de água
gelada, etc., tÍilizam-se cabos expostos em leitos e suportes.
Nas áreas externas, os cabos devem correr em dutos embutidos no piso
ou em envelope de concreto.
lluminação
Níveis de iluminação
Nas diversas âreas do hotel, os níveis de iluminação recomendados sào
basicamente os seguintes:
. Áreas de estacionamento
. Corredores e escadas
. Halls, lobbjt, salas de estar, restaurantes
100 a 150 lux750 a 200 lux200 a 300 lux
' Sala de máquinas e almoxarifados. Administaçáo e escritórios. Lavandeira e cozinhas. Banheiros
HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
200 a 300 lux400 a 500 lux400 a 600 lux100 a 200 lux
Recomenda-se a utilizaçáo dos seguintes tipos de aparelhos de ilumi-naçáo:
' Tipo industrial para as âreas de infra-estrutuÍa, estacionamento, cozi-nha e lavanderta.
. Tipo comercial para escritórios, escadas de serviço, circulação, ba-nheiros e vestiários.
. Tipo especial para aprtamentos e suítes, balk, lobby, âreas de estar,restaurantes, bares, ârea de eventos, jardins, etc.
Tipos de lâmpadas
A diversidade dos ambientes que compõem um hotel e os respectivosrequisitos de iluminaÇã.o - que deve se adequar às características funcionaisdos ambientes e ao tratamento dado aos interiores - demandam um númerovariado de tipos de lâmpadas. Um rnínimo de padronizaçáo, no entanto, é
desejável, para reduzir o estoque necessário para reposição.Nos corredotes, halls, banheiros, apartamentos, salões de convenções,
no lobby, nas lojas, na recepção e nas âreas de estar deve-se, sempre quepossível, utilizar lâmpadas fluorescentes compactas, que proporcionam umaeconomia sensível na opeÍaçáo e na manutenção, bem como nos circuitos desuprimento (cabos, barramentos, ciisjuntores).
lluminação de emergência
Deve atender aproximadamente entre 10 e 20 por cento da necessidadede iluminação normal, e é suprida pelo gerador de emergência.
Sinalização de emergência e iluminação de segurança
Devem ser utilizadas lâmpadas de baixo consumo, alimentadas em 220volts com bateria e pequeno retificador-inversor.
Interruptores e tomadas gerais de força
Nas áreas de serviço, utilidades, equipamentos, nas cozinhas, nalavan-deria e nas âteas técnicas, os interruptores e as tomadas são aparentes, instala-dos em caixas blindadas de alumínio fundido. Nas dernais áreas as tomadas e
os interruptores são embutidos.
O PROJETO
Tomadas de 220 volts monofásicas
São utilizadas:
Nos apartamentos, paÍa a iluminação do quarto e do banheiro e paraIigar a TV e a geladeira.Em todas as âreas gerais, para fins de manutenção e limpeza.Nos salões de eventos e nos escritórios , para a alimentação de equipa-mentos portáteis.
Tomadas de 'l '10 volts monofásicas
São utilizadas:
Nos apartamentos, junto à mesa de trabalho e no banheiro, para ligaro barbeador.Nos salões de eventos e nos escritórios l païa alimentar equipamentosque necessitem dessa tensão.
Tomadas de 380 | 220 volts trifásÌcas
são utilizadas nas áteas de manutenção, nas salas de equipamentos, nascozinhas e na lavanderia.
Sistemas eletrônicos
Os sistemas eletrônicos visam três objetivos básicos:
. Conforto e atendimento ao hóspede.
. Controle e operação dos diversos serviços.
. Segurança, tanÍo do hóspede como das instalações.
A tecnologia desses sistemas tem evoluído rapidamente nos últimos anos.As inovações tecnológicas normalmente se refletem na informatizaçã"o de sis-temas, notadamente na oferta de maior número de recursos e de facilidades,na confiabilidade, na flexibilidade e n svantagens de operação e manutençãodo hotel.
Sistema telefônico
O sistema telefônico deve atender a todo o trâfego intemo entre hóspe-des e a administraçáo e possibilitar o fluxo de chamadas externas efetuadasaffavés das redes urbanas, nacional e internacional.
A central telefônica deve ser do tipo CPA, com capacidade para garantirum eficiente atendimento aos hóspedes, e à administração do hotel, além dedispor de meios de taifaçáo.
a
a
172 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
Nos hotéis de cidade de padrão médio e supeÍior, normalmente sãoprevistos dois ramais nos apartamentos, com três aparelhos: um na mesa detrabalho, outro na cabeceka da cama e um no banheiro.
Nas áreas administrativas, os ramais devem ser classificados em ramaisrestritos, semi-restritos e privilegiados, dependendo do nível hierârquico deempregados, para ligações com a rede urbana.
Pontos como os da recepção ou aqueles destinados a informações de-vem ter mais de um ramal respondendo ao mesmo número e operação auto-mâtica de cobrança, inclusive em chamadas de longa distância.
A central telefônica deve ser projetada de modo a permitir que os equi-pamentos de comutação, os retificadores e o DG, fiquem em salas separudasda sala de baterias.
Sistema de radiobusca - BIP
Este sistema permite a localização imediata de pessoas ou grupos depessoas com discrição e rupidez e é de grande utilidade em hotéis, particular-mente nos de maior porte.
Consiste em uma central onde se origina a chamada, integrada à centralde controle operacional - CCO, e em um transmissor localizado de forma apossibilitar recepção adeqtada em todas as ãreas internas e externas do hotel.
Sistema de radiocomunicação - walkie-talkieutilizado pela equipe de segurança do hotel, permite a comunicação
imediata com a cco e vice-versa, e entre os membros da segurança.O sistema é constituído basicamente de console de operador, transmis-
sor centraÌ e transceptores manuais portáteis, que podem operar em duasfreqüências, uma paÍa comunicação com a cco e outra para comunicaçã.oentre as equipes, em VHF.
Sistema de sonorização ambiente
Normalmente, este sistema supre os seguintes recintos:
' Sonorização dos apartamefitos e painel de controle de cabeceira.
' Sonorização das âreas comuns (corredores, elevadores, salas de estaqetc.).
' Sonorização da ârea de convenções por meio de consoles localizadosque permitem, além da música ambiente, a sonorização de projeçõesde filmes e audiovisuais.
' Sonorização dos restaurantes com controle de volume de ajuste nolocal.
' chamadas de emergência na ârea de serviços e na administração.
O PROJETO
Sistema fechado de televisão - CFTV
Este sistema permite a supervisáo da segurança e das operações nasãreas de acesso, nos caixas e na recepçáo, na recepção de mercadorias, nascozinhas, na entrada de funcionários, etc.
No painel de monitores da cco um operador permanente tem visãogeral de todas as áreas de interesse, além de dispor de recursos de seleção,movimentaçáo e aproximação de câmeras, acionamento do videocassete ecomunicaçáo direta com a equipe de segurança, por meio de ualkie-talkies.
A esse sistema estão associados sensores de alarme de pontos vitais dohotel (cofres, vitrines, obras de atte, etc.), que, em caso de acionamento dealarme contra roubo, faráo comutação atttomâtic das câmeras para o local, eas imagens serão gravadas em vídeo.
Sistema de relógios
Destina-se a informar as horas aos hóspedes e aos funcionários do ho-tel. É composto de uma central em que o relógio primário faz a geração dospulsos de excitaçáo/correçáo, que tem uma base de tempo interna autônoma,e de relógios secundários instalados em âreas estratégicas do hotel.
Sistema de controle de acesso e registro de pontoEste sistema tem por objetivo a automaçáo dos processos utilizados
pelos departamentos de pessoal, custos, estatística e segurança pata controlarfuncionários e o acesso às dependências do hotel.
o controle de acesso englob^ a automação da coleta de dados doscartões de ponto, isto é, a uttlizaçã,o de cafiáo de ponto eletrônico com cra-chás (cartões magnéticos), e o controle de refeições fornecidas no refeitóriodos funcionários.
Recepção de TV
Dependendo da localizaçáo do hotel, a recepção de Tv poderâ ser feitaatravés de cabo ou via satélite, A recepção via satélite é feita por antenapatabólica móvel, orientada para determinado satélite, com possibilidade dedeslocamento de um satélite para outro através de um sistema servomecânico.
Sistema de projeção e áudio
Compreende três subsistemas:
. Sistema de projeção de filmes.
. Sistema audiovisual.
. Sistema de projeção de TV.
174
Sistema de tradução simultânea
HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
Este sistema deve proporcionar condições de recepção que permitam
aos participantes de conferências e de congressos realizados nos salões de
convenções total compreensão do que está sendo dito'
O sistema deve atender às modularidades dos salões, ser do tipo sem fio,
com transmissores fixos e receptores portáteis com seleção de canais. As ante-
nas de loop do sistema são independentes em cada saláo, com chaveamento
para unificaçáo.
Sistema de detecção e alarme de incêndio
Este sistema, exigido pela maioria das cadeias hoteleiras, tem por obje-
tivo permitir sinalização antecipada de qualquer anomalia a fim de evitar
pânico e perdas materiais, além de ganntir a continuidade operacional do
hotel.
O sistema é constituído por uma rede de detectores distribuídos de
acordo com as Cer.:gas de queima, com o tipo de material existente nas âreas
consideradas e com as normas pertinentes (NFPA,e SUSEP/IRB,'o cotpo de
bombeiros, ABNT). Seu objetivo é proporcionar um nível adequado de segu-
tança e o máximo desconto do prêmio anual de seguro'
As áreas classificad as como fire compartment devem sef protegidas por
um ou mais detectores e isoladas por paredes e portas corta-fogo. Nas âreas
públicas (eventos, salas de reunião, restaufantes, etc.) devem ser instalados
detectofes em conjunto Com sprinklers. Da mesma forma, nos apartamentos e
nas suítes os detectores devem ser instalados em conjunto corn sprinlelers do
tipo side wall.O sistema de detecção e alarme é constituído basicamente de estações
femotas compostas de módulos de controle de superuisão, de leitura de da-
dos, atuação e comando, interligadas a uma estação central, localizada na
CCO, composta por uma CPU e terminais de vídeo e impressora.
Sistema de supervisão e controle - SSC
O SSC permite reunir em um único local, a CCO, o controle dos princi-
pais sistemas e equipamentos instalados no hotel. Destina-se à supervisão e
ao controle de sistemas dos quais se exige alto grau de confiabilidade, preci-
são nas informações, velocidade naleitura e no registro de dados' Por meio da
CCO podem sef supervisionados e controlados os seguintes sistemas:
e NFPA: National Fire PÍotection Associatton'
'o SUSEP/IRB: Superintendência de Seguros Privados/Instituto de Resseguros do Brasil
O PROJETO 175
' Predial: alirnentação elétrica, elevadores, distribuição de energia, ilu-minação, bombas, motores, ar-condicio nado, ventilação, exaustão, cen-tral de âgua gelada, càmaras frigoríficas, etc.
' Segurança: controle de acessos, central de CFil-V, âreas restritas (casa
de bombas, salas debaterias, subestações elétricas), etc.. Central de detecção e alarme de incêndio.. Central de som.. Gerenciamento da demanda de energia elétrica e consumo de âgua
quente e fria.
O SSC é composto basicamente de uma CPU, um terminal de vídeo,uma impressora, mod,ems de transmissão, estações remotas, sensores, etc. Emfunção do tipo e das cara.cterísticas do hotel, é desenvolvido um softwarebásico paru o SSC e um programa de controle paru cada sistema.
Sistema de supervisão e controle dos apartamentos - SSCA
Este sistema tem a finalidade de controlar e superwisionar, por meio desensores, atuadores e fechadura eletrônica, a pfesença de pessoas no apafia-mento, a segurança e o conforto ambiental. Através de um controle remoto oudo aparelho telefônico é possível acionar todos os sistemas do apartamento(iluminação, condicionador de ar, TV, som, abertura das cortinas, etc.)
Em função do maior ou menor grau de sofisticação, este sistema permi-te, também, o controle de do not disturb, com bloqueio de entrada e dacampairtn do apartamento, sinalizaçáo de defeitos nas instalações e \àmpa-das do apafi^mento e outras facilidades.
Sistema informativo de TV
Este sistema permite ao hóspede obter, por meio do aparelho de TV doapattameírto, informações païa a sua orientação durante a permanência, taiscomo horário de vôos, programações culturais, espetáculos, passeios turísti-cos, etc. Ele possibilita ao hóspede obter no vídeo da TV fac-símile de suaconta até o mcmento da consulta. Para tanto, o sistema deve estar integradoao sistema de gerenciamento do hotel.
Sistema de fechaduras eletrônicas
Dependendo do fabricante e/ou dos modelos, este tipo de sistema per-mite as seguintes facilidades:
' vários níveis de mestragem por porta, identificadas pelo nome dousuário.
HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
Registro das últimas mil11 aberturas ou das aberturas ocorridas durantea ocltpaçã.o pelo mesmo hóspede.
Cartões progï^mâveis com hora, data de validade e turnos de horário.Possibilidade de prepaÍar cbeck-in antecipado para grupos.
Sistema de gerenciamento hoteleiro (hotel management system)
Este sistema destina-se ao controle administrativo e operacional,informatizado, das seguintes âreas: reservas, guest bístory file, hospedagem,controladoria, marketing, suprimentos, contabilidade, folha de pagamento, etc.
I nstalações hidrául ico-sanitá rias
Sistema de água fria
Dependendo do tipo e da complexidade das instalações do hotel, costu-ma-se adotar, para o cálculo de consumo vaúâvel de âgua fria, entre 500 e 2mil litros/apto./dra. Em qualquer caso, adota-se ÍeseÍva totalpara dois dias de
consumo, considerando-se a mâxima ocupação.
A á.gua fria é uttlizada para alimentar banheiros, cozinhas, copas, tornei-ras de lavagem, equipamentos da lavanderia, torres de resfriamento, caldeiras,
piscinas, e para repor as perdas por evaporaçã.o. Na maioria dos casos a
alimentação é feita diretamente pela rede pública da concessionâria local, e
muitas vezes sáo utilizados poços artesianos.
Na distribuição das colunas de água,localizadas nos sbafts, haverâ urrra
prumada para cada dois sanitários de apartamentos, sendo as colunas de
serviço, que alimentam as cozinhas e a lavanderia, independentes.
Normalmente, os reservatórios possuem as seguintes capacidades:
. Reservatórios superiores: 7/3 do consumo diârio.
. Reservatórios inferiores: 2/3 do consumo diárto, mais capacidade para
completar a Íeserva para dois dias.
Sistema de água quente
A água quente é utilizada nos seguintes locais:
. Ãpartamentos (chuveiros,lavatório e bidê): âgua a 50 graus Celsius.
. Vestiários (chuveiros): água a 50 graus Celsius.
. Cozinhas (pias): água a 50 graus Celsius.
a
a
" O registro da última abertura varia conforme o fabricante
O PROJETO
. Cozinhas (alguns equipamentos): água a70 graus Celsius
. Lavanderia (equipamentos): ágta a 70 graus Celsius.
Normalmente, o sistema de á"gua quente inicia-se no reservatório supe-rior de âgua clorada, de onde descem duas linhas de âgta fria até os equipa-mentos de geração de âgua quente.
Uma das linhas destina-se à geraçào de âgua quente a 50 graus Celsiuse a outra à de âgua quente a 70 graus Celsius, que será utihzada especifica-mente nas cozinhas e na lavanderia.
Para maior conforto do hóspede deve-se prever um sistema de circula-
ção de água quente a 50 graus Celsius em todas as colunas,para retorno aosgeradores de calor por meio de grupo de bombas dimensionadas para aten-der às perdas de calor ao longo do sistema, garantindo o fornecimento a
todos os pontos de consumo com âgua à temperatura ideal, em período infe-rior a 15 segundos.
Os equipamentos de geração de água quente (boilers, caldeiras,termoacumuladores, etc.) e o tipo de combustível (gás natural, GLp, eletricida-de, óleo diesel, BPB etc.) devem ser definidos caso a caso poÍ um especialista,em função da localizaçáo, das características, do tamanho do hotel e dasrestrições com relação ao meio ambiente.
Sistema de esgoto sanitário
O sistema deverá ser projetado visando:
' Permitir râpido escoamento dos esgotos sanitários e fácil desobstrução.
' Vedar a passagem de gases e animais para o interior das edificaçõesaffavés da tubulação.
. Evitar vazamentos, escapamento de gases e formação de depósito nointerior da tubulação.
. Impedir a poluíção da âgua potável e do meio ambiente.
O sistema de coleta de esgotos, na maioria dos casos, trabalha inteira-mente por gravidade. Os esgotos dos apartamentos são coletados por ramaisde esgoto e ramais de descarga conectados aos tubos de queda, instaladosnos sbafts
Os tubos de queda dos apafiamentos reúnem-se no pavimento técnicode transição das tubulações (imediatamente abaixo do primeiro andar dehospedagem) em dutos de descida (sbafrc) principais. Os dejetos são despeja-dos em caixas de inspeção.
178 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
Da mesma forma, os efluentes das instalações localizadas nos níveis infe-
riores - térreo e subsolo - são coletados e lançados em caixas de inspeção.
Os esgotos das cozinhas e da lavandet'ra devem ser coletados em linhas
independentes e direcionados respectivamente aum caixa de remoção de gordu-
ra e a outra de retenção de espuma, antes do lançamento nas caixas de inspeção.
Finalmente, uma linha coleta e direciona todos/os esgotos, preferencial-
mente por gravidade, à rede pública; na falta desta, a rrm estação de trata-
mento de esgotos - ETE.
Sistema de ar-condicionado e ventilação
O sistema de ar-condicionado e ventilação tem por objetivo o estabeleci-
mento de condições de conforto em todas as dependências sociais do hoteÌ,
além dos apafiamentos. Esse sistema deve garantir também condições ade-
quadas de temperatura e umidade rclativa e/ou a renovação do ar nas depen-
dências destinadas ao armazenamento de produtos, às âreas de serviço e às
áreas de apoio ao pessoal de manutenção e operação do hotel.
Nos apartamentos, o hóspede deverâ ter condições de estabelecer a
temperatura e a velocidade do ar desejadas por meio dos controles dos con-
dicionadores de ar, que devem ser independentes.
Geralmente, as demais dependências do hotel atendidas pelo sistema
de ar-condicionado têm a temperatura interna ajustada somente pelo pessoal
de operação e manutenção.
No projeto dos sistemas de ar-condicionado e ventilação é fundamental
levar em consideração os problemas relacionados com o ruído, avtbraçáo e a
manutenção, além do consumo de energia e a confiabilidade dos sistemas.
O princípio de funcionamento de qualquer sistema de ar-condicionado
é transferir calor de um local para outro affavés dos equipamentos projetados
para esse fim. No veráo transfere-se calor dos recintos para o exterior. No
inverno, ou faz-se o oposto ou gera-se calor (por meio de aquecimento elétri-
co ou de algum tipo de combustível) para aquecer os recintos'
Quem remove o calor dos recintos no verão e fornece calor no inverno
são os condicionadores de ar. Como seu papel é transferir calor, existem condi-
cionadores que, de forma autônoma, transferem esse calor ao exterior. São os
chamados condicionadores self-contained, que vão desde os pequenos condi-
cionadores do tipo individual (de janela), que beneficiam um único recinto
(com até cerca de 50 metros quadrados), até condicionadores de maior porte,
para grandes recintos (com até cerca de 500 metros quadrados). Os condiciona-
dores de maior porte normalmente necessitam de dutos para distribuição do aç
condicionado.
I
I
l
I
O PROJETO fig
Nos hotéis econômicos com até ottentaapaÍramentos e reduzidas âreas sociaisé comum autrTização de condicionadores de ar indiüduais em cadaapartamento e
condicionadores do tipo self-contained de maior pofie nas áreas sociais.
Uma das configurações mais adotadas em hotéis de médio e grandeporte utiliza resfriadores de água (cbillers) acionados por compressores dotipo centrífugo ou parafuso (menos ruidosos), ou do tipo alternativo. Os chillersresfriam a âgua que alimenta condicionadores de ar fan-coil instalados noslocais beneficiados. Bombas de circulaçáo e torres de resfriamento de água(equipamento que rejeita o calor removido para o exterior) completam osistema.
Os equipamentos centÍais (ruidosos) devem Iocalizarse em áreas afas-tadas dos locais que recebem hóspedes, principalmente dos apartamentos,salões de convenções, restaurantes, salas de reunião, etc.
As torres de resfriamento, sempre que possível, devem ser instaladas emârea externa, afastada tanto quanto possível do hotel, ou na sua cobertura.
Os condicionadores de ar que atendem às âreas sociais, os ventiladores,os exaustores da cozinha, da Iavanderia e dos banheiros dos apartamentosdeverão estar localizados, se possível, em âreas chamadas técnicas (andar detransição, torres de circulaçáo vertical, subsolo, etc.) e agrupados para facilitara manutenção e o controle de ruído e vibração.
Todos os equipamentos e a tubulação devem ser apoiados em suportesantivibratórios, pata que não haja transmissão das vibrações à estrutura, o queimplicaria no desconforto de hóspedes, visitantes e empregados de âreas ad-ministrativas.
{Jm tipo mais recente de condicionamento de aÍ para apaÍtamentos é oque utiliza uma única unidade para rejeição do calor removido dos recintospara o exterior (unidade condensadora) interli gada a vârias (até dez) unida-des que beneficiam os recintos (unidades evaporadoras). Tubulações de gásfrigorígeno interligam a unidade condensadora às evaporadoras.
Uma das vantagens desse sistema é que se conseguem ajustes indivi-duais de temperatura em cada apartamento. Esse sistema é chamado de VRV(vazao de refrigerante variãve|).
Sistema de proteção contra incêndios
Para compÌementar o sistema de detecção e alarme de incêndio já men-cionado, o projeto dos sistemas de hidrantes e sprinklers deve atender às
normas do corpo de bombeiros local, da NFPA, e também as exigências doIRB, para garantt a mâxima redução do prêmio de seguro.
180 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
1
Ij
H id ra ntes, sp ri n kl e rs e exti ntores
Normalmente, a rede de hidrantes e sprinklers é pressurizada por umconjunto de bombas e uma bomba auxiliar (bomba jockey), todos com gera-
ção própria de energia pan manter a pressão do sistema.
Os bicos dos sprinklers devem ser instalados nos apartamentos e nas
demais âteas do hotel, com exceção dos sanitários e dos compartirnentos queabriguem alta-tensão e líquidos inflamáveis.
Os hidrantes serão instalados em pontos estratégicos, em todos os anda-res, com sinalizaçáo adequada, de modo a permitir cobertura total das âreas
do hotel.
A quantidade e a localização dos extintores (âgta e COr) deverão obe-decer às exigências do corpo de bombeiros local.
As coifas das cozinhas deverão ser pÍotegidas com sistemas modulares
de extinção por CO,.
Pressurização das escadas de emergência
O sistema de pressurizaçáo das escadas de emergência, que pode subs-
tituir a solução convencional de antecàmara e duto de fumaça, consiste basi-
camente em ventilador alimentado por dois motores (um motor operante e
outro dç reserva) ligados ao sistema de energia de emergência, redes de dutos
e grelhas de insuflação, filtros par^ ^Í
externo e dampers.
Na condição normal de operaçáo, o ventilador funciona 24 horas pordia, e em situação de emergência, atavés da CCO, sua rotação é aumentada
pan atender à vazáo do ar.
O ventilador poderá ser instalado em uma casa de máquinas localizadaem pavimento inferior e deverá insuÍLar o ar na caixa de escada através de
sba"ft ern alvenaria e grelhas. A captaçáo do ar é. feita através de tomada de ar
externo, constituída por veneziana e filtros.O escape de ar do ambiente é feito através de frestas, aberturas (portas
corta-fogo) e damper de alívio,localizado no topo da caixa de escada.
Brigada de combate a incêndios
A eficiência do sistema de prevenção e combate a incêndios do hoteldependerá da criaçáo de uma brigada de incêndio devidamente treinada e
equipada para atender qualquer anormalidade e orientar os hóspedes em
caso de emergência.
Sistema de refrigeração
Este sistema atende tanto às câmaras frigoríficas como aos balcões refri-gerados localizados nas diversas âreas de alimentos e bebidas do hotel.
O PROJETO 18I
Com o objetivo de facilitar a operuçáo e a manutenção do sistema, bem
como a ceÍúïalização dos equipamentos que produzem ruídos e vibrações, os
compfessores e condensadores devem ser instalados em uma casa de máqui-
nas própria.A interligação entre a central e as càmaras e os balcões é fetta por meio
de rubulaçáo de cobre (barras rígidas); a tubulação de gás e líquido de cada
sistema é isolada aos pafes com poliuretano protegido por alumínio liso'
As temperatuÍas utllizadas nas càmaras frigoríficas são as seguintes:
Carne
Peixes
Frutas e verduras
Saladas preparadas
Uso diário preparado
Congelados
Lixo úmìdo
Bebidas
Balcoes f rigoríficos
0'c0"C
o"L/l oa
Aaf
-18"C0"C
4"CAaa
ELABORAçÃO DO PROGRAMA
O programa de um hotel abrange uma quantidade vatiâvel, mas sempfe
numefosa, de itens, e sua versão completa e definitiva quase nunca pode ser
elaborada num único lance.
A montagem do programa se inicia pela decisão inicial do segmento de
mercado que se quer atingir, e, conseqüentemente, do tipo e da categorra
pretendidos. O número de apaftamefitos vem logo a seguir, dependendo do
mercado hoteleiro local e das conclusões do estudo de viabilidade, da âtea do
terreno (quando este já existe) e também dos recursos .financeiros que se
pretende investir.
As decisões seguintes ocoÍrem por abordagens sucessivas, a partir de
um programa básico. Este deve conter uma série de definições de natureza
operacional e uma relaçáo, a mais completa possível, das dependências e dos
serviços que a'experiêncta indica como necessários para o hotel pretendido
em detefmtnadalocalizaçáo e pafa determinada condição de mercado.
A esse programabásico acrescentam-se ou dele são suprimidos itens em
função de fatores diversos, entre os quais a anâlise cuidadosa dos investimen-
tos e das expectativas de receita correspondentes a cada item. Assim, como
exemplo, o aprofundamento do perfil do hóspede-alvo é importante para
182 HOTEL: pLANEJAMENTO E PROJETO
para incluir no programa determinadas instalações e serviços. Por sua vezj oconhecimento detalhado do local de implantaçã"o e das suas imediações podeser decisivo para a determinaçáo do número e do tipo de restaurantes e bares,tendo em vista os estabelecimentos similares existentes e com os quais osrestaurantes e bares do hotel irão concorrer. O próprio partido arquitetônicosugeÍe ou viabiliza instalações e serviços que não constavam da relação ini-cial. Assim, o programa básico vai sendo progressivamente ajustado atavésda considençáo dos fatores que vão se apresentando ao longo do período emque o hotel vai sendo projetado e construído, até sua definiçáo final, que sóacontece com a aproximaçào da conclusão das obras. Decisões quanto aostemas a serem adotados para os restauÍantes, e suas respectivas decorações,por exemplo, ou quanto ao arranjo final dos escritórios da administraçáo, sã.o
quase sempre tomadas quando as obras se encontram em estado bastanteavançado.
De modo a orientar a montagem de programas para hotéis em geral,apÍesentamos nas páginas seguintes uma relação de âreas e funções queabrange todos os setores que compõem hotéis de diferentes tipos e naturezas.Essa relação, poÍ ser bastante completa, é út1l particularmente na montagemdo programa básico de um hotel determinado, de modo a tornâ-ro o maiscompleto e próximo possível do programa definitivo.
Antes da seleção de âreas e funções, determinadas decisões de carâteroperacional devem ser tomadas pelo dono do empreendimento. Essas deci-sões devem ser orientadas, sempre que possível, por quem irâ operar o futurohotel, a quem caberá a responsabilidade final sobre o sucesso ou insucessodo empreendimento.
Essas decisões de carâter operacional relacionâm-se com:
. Estacionamento de veículos: coberto ou descoberto, operado poimanobristas ou pelo próprio hóspede.
. Transporte de bagagem: com ou Sem caffegadores, por elevadoressociais ou de serwiço.
. Room seruice: sim, não, 24 horas, tempo parcial.
. Apafiamentos: tipo e dimensão das camas) com ou sem frigobar, combanheira e box, só box ou só banheira, com ou sem bidê, com ou semterraço, critério de distribuição das portas de intercomunicação.
. Fechaduras: mecânica ou cartáo magnético.
. Acesso aos apafiamentos: com ou sem controle, com ou sem detectorde presença, tipo de controle remoto das instalações nos apartamentos(iluminação, som, TV, condicionador de a4 acionamento de cor-tinas).
O PROJETO 183
. Andares de hospedagem: andares especiais tipo MP, bloqUeio das
paradas dos elevadores nesses e em outros andares, critérios de distri-
buição de diferentes categorias de apartamentos nos andares, serviÇos
de mordomo em andares selecionados.
' Roupas de cama e banho: trocas difuias ou periódicas'
' Roupas de hóspedes: oferta ou não desse tipo de serviço'
É importante ressaltar a relevância de um progtama cuidadosamente ela-
borado, tendo em vista a flatuÍeza altamente competitiva do ramo da hotelaria,
em que o risco é elevado e no qual o dinheiro investido em cada item do
progtama deve corresponder a úma receita dentro dos parâmetros estabeleci-
dos pelo estudo de viabilidade. Esse cuidado, a ser tomado desde a fase inicial (
de elaboração do programabásico, deve se estender às etapas seguintes, duran-
te todo o pfocesso de complementação e definição final do ptogÍama.
Na relação de âreas e funções apresentada a seguir, cada item pode ser
classificado como imprescindível, desejável ou dispensável, dependendo do
caso. Com essa classificaçã.o são estabelecidas prioridades para a seleção dos
itens aplicáveis e a eliminação dos demais.
Os quadros 9 e 10 apresentam, com o intuito de ilustrar a diversidade de
progfamas, listas de hotéis no Brasil e no exterior com o número de apafia-
mentos, bares, restaurantes, âteas de eventos e de recreação.
RELAÇÃO DE AREAS E FUNçOES
Ánrns or HosPEDAGEM
Andar-tipo de hospedagem. Halldos elevadores de serviço. Rouoaria e WC do andar. Halldos elevadores de hospedes. Circulaçãor Apartamentos simples. Sfudios. Suítes simoleso Suítes esoeciais. Suíte oresidencial. Apartamentos dúplex
Serviços previstos para os apartamentos e suítes
. Frigobar
. Geladeira
. Televisão
. Televisão a cabo
. Condicionador de ar individual
HOTEL: PLANEJAMENTO E PROIËTO
a
a
a
a
a
a
a
a
a
Condicionador de ar central
Sprinkler no apartamento
Sprinkler nos corredores do andar
Detector de fumaça
Água quente
Canais de som
Telefone interno
Telefone externo
Room service. Troca diária de roupa de cama. Troca diária de roupa de banho. Serviço de mordomo no andar
Ánrns socrns
Lobby. Portaria (bell captain)r Atendimentoo Mensageiro. Correio. Sanitários masculino e femininoo Telefones públicos. Telefones. Chamadas internas
Front office. Balcão de recepção. Concièrge (informações, espetáculos. tourl etc.). Caixas. Cofres de segurança. Deposito de bagagem. Área de apoìo e mensageiros. Sala do gerente de recepção. Sala do gerente de crédito. Sala de espera e secretária. Sala do CPD
. Sala dos analistas do CPD
. Sala do controller
.5anitário
Áreas de estar. Salas de estarr Salas de leitura. Sala de TV. Salão de exposiçÕes
liiit"i
O PROJETO
. Salas Vlf com sanitários masculino e feminino
Restaurantes e bares. Piano-bar. Restaurante de luxor Restaurante típico 1
e Restaurante típico 2
c Coffee shopr Restaurante infantil. Bar da piscina. Lobbybar. Night c/ub e respectivas instalaçÕes. Salão de chá. Salas de almoço privativas
Área de eventos. Foyerr Sanitários masculino e feminino. Chapelaria. Telefones públicos. Áreas de apoio a eventos. Área de vendas de eventos. Salão nobre. Salas de reuniãor Cabine de som e projeçãoo Cabines de tradução sìmultânea. Área de exposições. Depósito de móveis
Auditóriolteatro. Bilheteria. Foyero Sanitários masculino e feminino. Sala de som e projeção. Cabines de tradução simultânea. Camarins masculino e femininor Platéiar Palcoo Depósito de móveis
Área
Lolasr Floricultura. Jornais e revistas. Bombonnière
J
185
. Tabacaria
. Agência de turismo
. Aluguel de carros
. Loja de artigos masculinos
. Loja de artigos femininosr Artigos infantiso Artigos esportivoso Joalheriar Galeria de arter Artigos regionais. Agência bancária. Loja de artesanato
Escritorios de aluguel. Secretariao Central de comunicaçoeso Central de reproduçÕes. Salas de reuniãor Sanitários masculino e feminino. Copa de apoio
Ánra oa ADMtNtsïRAçÃo
o Recrutamento e seleção de pessoalr Ambulatório médico. Departamento de pessoal. Agência bancária. Seção de compras. Contabilidadeo Setor de reservas. Salas da gerência (geral, A&B, patrimõnio, control/ef etc.). Salas de reunião. Secretariao Sanitárioso Departamento de marketing. Departamento de vendas. Salas de treinamento de pessoal. Sala de segurança
Anra oE sERVtços
Entrada e portariao Portaria de serviçoo Controle de funcionários. Relógio de ponto. Segurançar Protocolo
HOTEL; PLANEJAMENTO E PROJETO
O PROJETO
o Vestiário e sanitário masculinos. Vestiário e sanitário femininos. Vestiário do staff masculinoo Vestiário do sfaff feminino. Rouparia dos funcionários. Refeitório dos funcionários. Sala de descanso
Área de recebimento. Doca de carga e descarga. Controle de recebimento. Área de triagem. Balança. Deposito de vasilhames. Depósito de lixo secoo Câmara frigorífica de lixo úmido
Armazelamento. Almoxarifado de alìmentos. Almoxarifado de bebidaso Adega climatizada
Area de pré-preparo. Área de pré-preparo de alimentoso Câmara frigorífica (carnes)
. Câmara frigorífica (peixes)
o Câmara frigorífica (congelados). Câmara frigorífica (frutas e verduras). Câmara frigorífica (laticínios)
Cozinha principal. Câmaras frigoríficas de uso diário. Área de cocção básicaa
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
Preparo de saladas e sobremesas
Padaria e confeitaria
Higienização de panelas
Controle do room service
Higienização de louças
Área de distribuição
Cozinhas terminais
Bar central
Caixas
Escritório do chefe de cozinha
Sanitários do pessoal de cozinha
fl-I
I188
Cozinha de banquetes. Câmaras frigoríficas. Fritadeiras e fornos. Higienização. Carros-estufas. Área de montagem de pratos. Área de lavagem de louçaso Depósito de louças, cristais e prataria. Área de distribuição de pratos
Cozinha de apoioo Cozinha terminal. Câmaras frigoríficas (uso diário). Higienização de louças e panelasr Controle
Almoxarifador Controle. Panos, pratarias, louças, cristais. Material de li,mpeza
Material de consumo dos hósoedesMaterial de manutençãoMaterial de escritórioMóveis e estofados
Cortinas e carpetes
Máquinas e ferramentas
Lavanderia e governança
Recebimentoo Duto de roupa suja. Área de recebimento e triagem
Lavanderia. Lavadoras/extratoras. Secadoras. Calandrar Máquinas de passarr Sala de costurar Estacionamento de carrinhos. Depósito de roupa limpao Sala do chefe da lavanderia. Equipamento de vácuo e ar comprimido
Governançar Sala do chefe de governança. Depósito de material de limpeza
a
a
a
a
a
a
HOTEL: PLANEJAMENÏO E PROJETÕ
0êM*ÉI.,0: :" ..' . .
Ãreas de mãnutençáDo Çhefe da manutençãor Afmo.xarifado de rnanutençãÕ. RefLgeração. Flidráulica
r ,Ejétrica
r Marçenaria. EstofadosI JardiRãgerne FuniLaria
. Pintura
.r Reparos
Ánen oos EeurPAMENTos
Sirtenra de águar Res.erv-atófio inferior. Pnço profundo. Casâ de bombasi Reservatório sUperior,. Estação de fu'atanrento de água. Tratamenta de água das pìseìnas
Sistema de esg.otos. Estação de tratamento de esgotosr Estação elevatória de esgotos
Caldeirasr Baixa pressáo
c ,Altâ Bressão. Água quente
Sistema de ar.condìcionador Central de água gelada
r Toffes, de resfriamento. Condicionadores de arr Exaustq're5
e,omb.r:stíveis. Tanques de óleo dlese/r Centrêl de gás. ïanquê dê gasolina
i8e
190
Grupo gerador de emergência
Sistema de energia elétrica. Sala dos transformadores. Cabines de medição. Salas dos quadros elétricos
Sistemas eletrônicos. Central telefônica. Sala das telefonistas. Sanitário e sala de descanso
. Central de som
. Central BIP
. Circuito fechado de TV
. Sala do CPD
. Central de controle operacional
Ánras or nrcnrnçÃo
Fisiotera pia/G i nástica. Controle. Sauna seca, sauna a vapor. Ducha escocesa. Ducha circular. Chuveiros especiais
. Turbilhão
. Piscina de água ozonizada
. Aparelhos de ginástica
. Sala de estar e bar
. Bar da sauna
o Mecanoterapiao Massagens. Repouso
Anexo da fisioterapia. Barbearia. Cabeleireiro. Salão de beleza
o Bar
dos sistemas (CCO)
. Sanitário e vestiário masculinos e femininos
Esportes. Controle e roupariao Parque aquático. Piscina para adultos. Piscina infantil. Bar molhado
HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
O PROJETO
' Vestiários e san.itários masculinos e femininosr quadra de s.quash
r Quadra de têniso Quadra poliesportiva. Campo de golfe (ou minigolfe). Outros
Jogos
. Salão de jogoso Saláo de jogos infantisr Salão de bilhar. Jogos eletrônicos
Cassino e respectivas instalaçóes
Parques e Jardins. Minizoológicor Bosque. Cavalarrça
Esportes náuticosr Marina e respectivas instalações
r AlUguel ç[e s:quipafientos náuticos. Ancoradouro de barcos
TRnrusponrEs
r Controle do estacionamentor Sala dos manobristas. Sanitário dos manobristas. Terminal de ônibus. Heìiponto
192
QUADRO 9
NÚMERO DE APARTAMENToS E oUTRAS INSTALACÕES
EM HOTÉIS AMERICANOS E EUROPEUS
HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
Hotel Apartamentos e suítes Barês e restauÍantes Instalações para êventos Recreação
Até 200
The Carlyle 144 (50 suítes) 1 salão de chá 4 Salas de reuniáo Fitness centerNova York, EUA 1 bar
1 café-cabaré
Plaza Athenée 1 53 1 restaurante sala de reunião oara 90 oessoasNova York. EUA
Hotel de Crillon 163
Paris, França8 salas para 450 oessoas Fitness center
ANA Grand Hotel 175Viena, Áustria
7 restaurantes Salão com 580 m'z
1 coffee shop 4 salas
De 201 a 500
The Mayfair 201 (101 suítes)Nova York, EUA
2 salas de reunião
Plaza Athenée 21 1 (41 suítes) 2 restauÍantes 4 salas de ÍeuniãoParis, França
Jolly Hotel Atlanta 242Bruxelas, Bél9ica
Quadra de
tênis
The Peninsula 242Nova York, EUA
J restaurantes 300 m'1 bar
George V 298 (41 suítes) 2 restaurantes Salas de reuniáo para 600 pessoas
Paris, França
Principe di Savoia 299Milao, ltália
5pa
Grand Hotel Europe 301çáô Pêfêr<hr rrôô
Rússia
7 restaurantes 4 salas e salÕes Fitness center
Le Meridien 326Boston, EUA
1 piano-bar 9 salas Health clubPisci na
Allerton 450 1 restaurante Salas de reuniáoChicago, EUA
Swissôtel 482Boston. EUA
Salas de reuniãopara 700 pessoas
Health clubPiscìna/Solarium
O PROJETO
QUADRO 9
NúMERo DE AeARTAMENToS E ourRAs tNsrALAçÕEse u HorÉls AMERTcANoS E EURopEUs (coNT.)
193
Hotel Apartamentos e suítes Bares e restaurantes Instalações para eventos Recreação
De501 almil
I ne uraKe 5J5Chicago, ËUA
3 restaurantes 18 salas de reuniãoZ cocktail lounges
The Helmsley 640 1 restaurante 325 m,Park Lane
Nova York, EUA
lntercontinental 691 3 restaurantes 1 6 salas de reunião Fitness centerNova York. EUA
Sheraton 824Montreal, Canadá
3 restaurantes 14 salas
z Satoes
Piscina
Le Centre Sheraton 824l\ilontreal, Canadá
4 restaurantes Salas para 2 mil pessoas Piscina
Health club
The New York Palace 897Nova York, EUA
1.500 m'? Fitness center
Concorde Lafayette 1 mil 3 restaurantes 1.950 m,Paris, França
Mais de 1 mil
The Waldorf Astoria 1.120 (95 suítes) 4 restaurantes 21 salas de reunião Fitness centerNova York, EUA 1 bar oara 4 mil oessoas
Sheraton 1.200Chicago, EUA
5 restaurantes I 1.000 m, Health club
Fontes: Dados básicos extraídos de Hotel and Travel lndex e Premier Hotels & Resorfs.lnverno 1997/1998.
194
QUADRO ÍO
NúMERo DE APARTAMENToS E ourRAs tNsrALAçÕEsEM HOTÉIS BRASILEIROS E LATINO-AMERICANOS
HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
Hotel Apartamentos e suítes Bares e restaurantes Instalações para eventos Recreação
IIII
Até 200
L'HotelSâo Paulo. SP
82 I restaurante1 piano-bar
8us/ness cenfe/ Piscina
Health club
Caesar Park
São Paulo, SP
2 restaurantes1 bar1 pub
Salas de reuniâopara 400 pessoas
Pisci na
lnterconti nental5áo Paulo, SP
I 93 (35 suítes) 1 restaurante1 bar
Centro de convençóespara 400 pessoas
Piscina
5au na
G i nástica
Alvear Palace HotelBuenos Aires,
Argentina
200 3 restaurantes1 piano-bar
1 2 salaspara 2 mil pessoas
Piscina
Health clubSauna
De 201 a 500
Caesar Park
Rio de .Janeiro, Rj
2?_1 1 restaurante'I bar
4 salas (550 m'z) Piscina
Health club
Crowne Plaza
Sáo Paulo, SP
223 2 restaurantes'I bar
Salas de reuniãopara 350 pessoas
Copacabana Palace
Rio de Janeiro, RJ
223 2 restaurantes1 bar
1 0 salas para 1 .200 pessoas Piscina
Solarium
Quadra de tênis
Sheraton MofarrejSão Paulo, SP
244 2 restaurantes Salas de reuniáo para
500 pessoasPiscinas
Feel Hyatt Regency
Santìago, Chile310 2 restaurantes
1 bar
Pisci na
Fitness center
QuadÍa de tênis
Mandarin OrientalCidade do México,l\4éxico
320 2 restaurantes3 bares
SheratonSantiago, Chile
383 3 restaurantes1 bar
8 salas (726 m') Piscinas
Quadra de tênis
Transamérica São Paulo 400São Paulo, SP
2 restaurantes 20 salas de reuniáopara 3.600 pessoâs
Piscina
Quadra de tênisGolfe (3 buracos)
São Paulo HiltonSão Paulo. SP
401 2 restaurantes Salas para convençóese banquetes
Pisci na
Sauna
Fisiotera pia
Sofitel Rio Palace
Rio de Janeiro, RJ
14 salas para 3.500 pessoàs 2 piscinas
Fitness center413 1 jazz ba(
)
O PROJETO
QUADRO 10
NúMERo DE APARTAMENToS E ourRAs rNsrALAçÕEsEM HOTÉ|S BRASTLETROS E LATINO-AMERICANOS (CONT.)
195
Hotel Apartamentos e suítes Bares e restaurantes lnstalações para eventos Recreação
Maksoud Plaza 416 4 restaurantes Centro de eventos (1.950 m'?) Piscina
5ão Paulo, SP 1 coffee shop Teatro com 500 lugares Fìtness center
2 bares
lntercontinentalRio 433Rio de Janeìro, RJ
5 restaurantes '1 5 salas para 2 mil pessoas 7 ptsctnas
8 quadras de tênis
Renaissance 452 (57 suÍtes) 2 restaurantes Centro de convençóes Piscina
5áo Paulo. SP Piano-bar (2.800 mz) Squash
Lobby bar Massagem
De501 almil
Sheraton 739 4 restaurantes 1 3 saìas (2.700 m') Piscìnas
Buenos Aires, 1 coffee shop Balhoom (1.300 m') Quadra de tênis
Arqentina 1 bar Health club
Sheraton Marìa lsabel 752Cidade do México,México
3 restaurantes 23 salas Pisci na
Quadra de tênis2 bares 1 ballroom
Fontes: Dados básicos extraídos de Hotel and Travel lndex e Premier Hotels & Resorfs.
lnverno 1997/1998.
QUADRO 11
NúMERo DE APARTAMENToS E ourRAs rNsrALAçÕEs EM REsoRrs
Resort Apartamentos Bares e restaurantes Instalações parae suítes eventos
Recreação
Até 200
Grande Hoteì São Pedro 1 1 0
Aquas oe )ao reoro, )t-2 restaurantes Centro de convençóes (975 m') Ginásio esportivo
Piscinas internas eexternas
Campo de Íutebol4 quadras de tênis
Quadraspoliesportivas
3 bares
1 piano-bar
TÍopical das Cataratas 200 2 restaurantesFoz do lguaçu, PR
196 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
QUADRO 11
NúMERo DEAPARTAMENToS E ourRAs tNsrALAçÕEs EM REsoRrs(coNT.)
Resorf Apartamentose suítes
BaÍes e restaurantes Instalações paraeventos
Recreação
De 20í a 500
Transamérica llha 271
de Comandatuba (1 1 1 bangalôs)llhéus, BA(500.000 m'?)
4 restaurantes Centro de convenções para Quadras600 pessoas Piscina
Campo de golÍe
Soinesta
Key BÌscayne, EUA
292 3 restaurantes4 bares
I 4 salas 2.000 m'z Pisci na
7 quadras de tênis
Dorado Pacífico
lxtapa, Méxìco285 2 restaurantes
1 coffee shopSalas de reunião para
600 pessoas2 quadras de tènis
Pisci na
Praia
Caesar Park 300Cabo S. Agostinho, PE
2 restaurantes1 night club
Centro de ronvên.ocs Piscina7 salas de reunião Quadra de tênisBallroom para 600 pessoas Marina
l\zlauna Lani Bay
Havaí, EUA
350 3 restaurantes 5 salas (500 m') 23 quadras detênis
Ballroom para 350 pessoas 2 campos de golÍecom 1 8 buracosf:nn:nam o
mergutno
Club MediterranéeItâ^ârì.â R^
RestauranteBar
360 Quadras de
esportesPiscina
Hyatt Regency 388Fort Lauderdale, FUA
6 restaurantes 5 salas (2.000 m'?)
Ballroom (750 m'1)
Ballroom (550 m')
l\,4arina
Quadras de tênis
Sonesta
Bermudas
400 4 restaurantesNightclub
Health clubBeauty centerPraia
Piscìna
6 quadras de tênis
Caesar Park Cancún 421Cancún. [,4éxico
4 restaurantes1 coffee shop
Bal/room (1.800 m'1)
4 saìas de reuniãoCampo de golÍecom 1 8 buracosPiscìnas
Praia
Hyatt Regency
Scottsdale. EUA
493 3 restaurantes Sala de reunião(4.000 m')Ballroomlïeaïo
Piscinas
Campo de golfecom 27 buracosPraia
BiìtmoreArizona, EUA
Campo de golfecom 27 buracosPiscinas
8 quadras de tênìs
498 2 restaurantes Ballroom (1 .600 m'z)
197O PROJETO
QUADRO 11
NúMERO DE APARTAMENTOS E OUTRAS INSTALAçÕES EM RESORTS (CONT.)
Resort Apartamentose suítes
Bares e restaurantes lnstalações paraeventos
Recreação
De501 almil
StoufferRenaissance 560Esmeralda
2 restaurantes2 bares
31 salas (4.500 m'?)
Ballroom (1 .5OO ín')3 piscinas
Quadra de tênìsCampo de golÍecom 36 buracos
Tropìcal Manaus 601
Resort & ConventionCenterManaus, AM
2 restaurantes 4.230m'para 1.400 pessoas
Piscìna
5 quadras de tênis
Sauna
La Quìnta Resort Club 640Calìfórnia, ÊUA
6.600 m'? 24 quadras de tênis
25 pìscìnas comaquecrmenlo4 campos de golÍe
com 1 8 buracos
The BroadmoorColorado, EUA
700 9 restâurantes 4.600 m'z 1 2 quadras de tênis
Piscina
Montaria e pesca
The Westin MauiiKaanapala, Havaí
761 8 restaurantes
3 campos de
Sala de reunião (3.000 m') Parque aquático
Ballroom (850 m'z) CamPo de golfecom 36 buracos
Quadras de tênis
Boca Raton
Resort & ClubFlórìda, EUA
926 43 salas(7.000 m')
34 quadras de tênis
2 campos de golfe
com 1 8 buracosPraia
Plscìna
Mais de 1 mil
Atlantis Paradìse
Bahamas
1.150 1 2 restaurantes3 bares
'10.000 m,para 2 mil pessoas
Praia
Piscina
9 quadras de tênis
Fontes: Dados básicos extraídos de Hotel and Travel lndex e Premier Hotels & Resorfs,
lnverno 1997/1998.
-_ s
HOTEL: PLANEJAMENTO E PRO]ETO198
DIM ENSIONAM ENTO
O item de dimensionamento mais importante de qualquer estabeleci-mento hoteleiro, que é o número de apartamentos (ou de unidadeshabitacionais, UH, corno são comumente designados apafiamentos e suítes),deve ser estabelecido mediante estudo de mercado. O número de apartamen-tos é invariavelmente o principal fator a ser inicialmente definido nesse estu-do, e dele derivam direta ou indiretamente quase todos os requisitosprogramãticos e dimensionais das âreas e das instalações que compõem oempreendimento hoteleiro.
No entanto, diante das grandes variações que ocorrem nas característi-cas e nas âreas de hotéis de tipos diferentes (e até mesmo no caso de hotéisde um mesmo tipo), é difícil estabelecer paràrnetros universais que permitam,a partir de um único dado básico como, por exemplo, o número de apaïta-mentos, dimensionar precisa e convenientemente todas as dependências dohotel.
Os parâmetros disponíveis em outras publicações e os aqui apresenta-dos derivam de observações e ievantamentos efetuados em hotéis de diferen-tes categorias e representam valores médios observados. Por essa tazão, essesparâmetros devem ser utilizados apenas como referêncías iniciais nas etapasde planejamento, no dimensionamento geral e no dimensionamento das di-versas dependências do hotel. Nas etapas subseqüentes do projeto são neces-sárias análises particulare s para a adequaçáo desses parâmetros às característicasespeciais de cada empreendimento. Essas análises devem levar em considera-
ção o tipo, o porte, alocalizaçáo, a c tegoria, o segmento do mercado a quese destina, as exigências da operadora, a legislação local e quaisquer outrosaspectos que, em cada caso, apÍesentem relevância.
DIMENSIONAMENTO GERAL
Conforme mencionado, a partt do número de apartamentos é possívelestimar alguns conjuntos de âreas, assim como a provável âreatotal construídade hotéis de diferentes categorias.
O quadro 12 apresenta, p^ï^ hotéis de padrão econômico, médio e
superior, variações de valores em metros quadrados e em porcentagens sobrea âtea total construída, para âreas de apafiamentos e para os setores de hos-pedagem, social e de serviços.
O PROJETO
QUADRO 12
ESTIMATIVA PRELIMTNAR DE AREAS
Áreas / setores Padrão de hotel
Econômico Médio Superior
Apartamentos
Andar-tipo de
hospedagem / apto.
Área totalconstruída /apto.* 30 a 45 m' 45 a 65 m' 65 a 85 m'
Área de hospedagem / área 80 a 85 % 70 a 80 o/o 60 a75 o/.
total construÍda
Areas públicas e sociais /área total construída
Areas de serviço/área total
construída
17a25m' 25a30m' 30a35m'z
25a35m'z 35a45m' 45a55m'z
3alOo/o 10a15% 10a15o/o
3a1O% 10a15% 10a15o/o
Área do apartamento ou da Compreende as áreas do quarto propriamente dito, do vestÊ
unìdade habitacional (UH) bulo de entrada, do armário e do banheiro, inclusive as áreas
das paredes corresPondentes'
Área bruta do apartamento lnclui a área do apartamento mai5 65 áreas de corredores'
escadas. hal/s de elevadores sociais e de serviço, rouparia e
áreas de paredes. Corresponde à área total do andar-tipo de
hospedagem dividida pelo número de apartamentos conti-
dos no andar.
Área de hospedagem Corresponde à soma das áreas brutas dos apartamentos de
todos os andares de hospedagem do hotel.
Áreas sociais Abrange as áreas f reqüentadas por hospedes e visitantes do
hotel: /obby bares e restaurantes, áreas de reunião e even-
tos, fìsroteraPia, etc.
Áreas de servìço Corresponde ao conjunto das demais áreas necessárÌas ao
funcionamento do hotel: admìnistração, cozinhas, lavande-
ria, áreas de manutenção e equìpamentos e áreas para fun-
cionários.
* Excluídas as áreas de garagem.
Fontes: W. A. Rutes e R. H. Penneç Hote! Planning and Design (Whitney Library of Design/
Watson-Gruptill Publications: Nova York, 1 985).
David Lord Tuch, Dimen sionamento das áreas de um hofel (São Paulo: SENAC, 1994).
pesquisa e levantamento de áreas de hotéis brasileiros realìzada pelos autores.
Conforme iâ comentado, os números apresentados podem ser tomados
como referência pan o dimensionamento preliminar dos três conjuntos de
200 HOTEL: pLANEJAMENTO E PROJETO
âreas do hotel, assim como para estimar a âreatotal a ser construída a oartir donúmero de unidades habitacionais.
Valores muito discrepantes dos apresentados podem ser encontrados emhotéis similares em função de características peculiares. por exemplo, um hotelcom ênfase em eventos pode apresentar uma partictpaçáo percentual maiorde âreas sociais, independentemente de seu padráo. Da mesma forma, em umhotel superluxuoso, com predominância de suítes, a participação das âreas dehospedagem pode apresentar valores percentuais próximos aos valores carac-terísticos dos hotéis de padrão econômico
No quadro 73 são apresentados valores médios para diferentes áreas dohotel, em teÍmos de metros quadrados por apafiamento, para os mesmospadrões econômico, médio e superior.
QUADRO 13
AREAS MÉD|AS DE DTFERENTES SETORES DO HOTEL (M'/APTO.)
Setores do hotel Padrão do hotel
Econômico Médio Superior
1 Área de hospedagem 25 a35 35a45 45a55
2 Lobby 0,5 a 0,6 0,6a1 1 a 1,5
3 Bares e restaurantes 0,5 a 1,5 1a2,5 2a3,5
4 Eventos UdJ 3a4 4a6
5 Administração 0,5a1 0,5 a 1,5 1,5a2
6 Preparo de alimentos 0,6a1 1a1,5 1,5a2
7 Recebimento e armazenamento 0,5 a 0,7 0,7 a1 í -1I aL
B Areas para funcionários 0,5 a 0,7 0,7a1 1a1,5
9 Lavanderia e governança 1 a 1,5 |,J O L
10 Engenharia / manutenção 0,6a 1 I aL
11 Outras áreas sociais 0a4 +o I
Total do hotel 30a45 45a65 65a85
Fontes:W A. Rutes e R. H. Penneç Hotel Planning and Design (Whitney Library of Design/Watson-Gruptill Publications: Nova York, 1 985).David Lord ruch, Dimensionamento das áreas de um hofel (são paulo: SENAC , jgg4).
Pesquisa e levantamento de áreas de hotéis brasileiros realizada pelos autores.
201O PROJETO
DIMENSIONAMENTO DO ANDAR-TIPO DE HOSPEDAGEM
A ârea de hospedagem representa de 60 a 85 por cento da ârea total de
um hotel. Conseqüentemente, sua importància é estratégica para um projeto
adequado; qualquer economia obtida na solução da área de hospedagem tem
efeito direto sobre a economia geral do empreendimento. Seu planejamento
envolve um numefoso conjunto de fatores, como tipo do hotel, localizaçáo,
dimensões e forma do terreno, vistas e panoramas desfrutáveis, relação entre
a dimensão do andar e a altura do edifício, distâncias a serem percorridas
pelos hóspedes e pelas camareiras, número e posição de escadas para aten-
der à legislação de seguranÇa contra incêndios, possibilidades de futuras ex-
pansões, efeitos do vento sobre a estrutura, insolação, efeitos do posicionamento
das prumadas de elevadores de hóspedes e de serviço sobre os pavimentos.
A dimensão total do andaçtipo de hospedagem é, portanto, função de:
. Número de unidades habitacionais Dot andar.
. Configuraçáo do andar.
. Dimensões das unidades habitacionais.
. Dimensões dos corredores.
. Dimensão dos postos de serviço.
. Número de escadas.
. Número de elevadores sociais.
' Número de elevadores de serviÇo.
Número de apartamentos por andar
Por razóes operacionais, o número médio de apartamentos-tipo por
andar deve ser em múltiplos de doze em hotéis de padrão mais elevado, de
catotze a dezesseis em hotéis de padrão médio e dezoito em hotéis de menor
padráo, de modo a garantir serviço de limpez^ e atendimento eficiente de
uma única camareira para cada doze, dezesseis ou dezoito unidades. Desvios
em relação a esses números implicam em super ou subutilizaçáo das camarei-
Ías, com prejuízo da qualidade e da eficiência dos serviços e/ou custos
operacionais maiores.
Configuração do andar
Diferentes configurações de andar-tipo determinam relações de âreas e
de custos de construção distintos.
As configurações básicas apresentadas nos diagramas de relações
correspondem a alguns tipos mais comuns. Dependendo da configuraçào,hâ
202 HOTEL: PLANEJAMENTO Ë PROJETO
variaçáo nas relações entre a ârea ocupada pelos apartamentos e a ârea totaldo andar. A configuração que proporciona mais eficiência paÍa essa relaçáo,da ordem de 0,75, é aquela em que os apartamentos são dispostos dos doislados de um corredor central. No caso em que os apartamentos se distribuemapenas de um lado do corredor, encontram-se valores menores pata essamesma relaçã.o, que variam entre 0,60 e 0,65.
Outras variações que também podem ser verificadas nos vários tipos deconstrução de andar-tipo de hospedagem são as que relacionam o perímetrodo andar com a largura do apafiamento-tipo ou médio." Nesse caso, há nítidavantagem das configurações circulares nas quais o produto da divisão doperímetro do andar pela soma daslatgura.s dos apz;rtamentos é próxima de 1.
Em todas as outras configurações o valor correspondente é superior a r,50,chegando, no pior caso, aos apartamentos de apenas um lado de um corre-dor, a alcançar o valor de 2,50, ou mais.
conclui-se que, a menos que hala fortes razões para tantq devem serevitadas, quando se busca economia, configurações de andar-tipo com quar-tos dispostos apenas de um lado do corredor. soluções mais compactas, demenof perímetro, que conciliem maiof patticipação percentual da ârea deapart^mentos sobre a área do andar são mais recomendáveis.
Soluções com átrio contribuem pan valorizar e diferenciar o hotel pelagrandiosidade que proporciona aos espaços internos, mas implicam gastosadicionais com acréscimo de âreas de circulaçáo e ffatamentos especiais doespaço (gradis, floreiras, iluminação, ar-condicionado, etc.).
Independentemente da configuraçào, deve-se observar que não é eco-nômico incluir mais escadas e postos de serviço do que o necessário, nemacrescentar mais quartos ao andar se isso significar mais necessidade deescadas.
" Pot estarem sujeitos às intempéries e arcarem com a responsabilidade de proteção contra a
umidade, o calor e os ruídos produzidos externamente, os planos verticais externos, quecorrespondem às fachadas, são os mais caros
Andares de hospedagem - indìcadores quantitatavos
A = Relação entre a soma das áreas dos apartamentos e a área total do andâr.
P = Relacão entrê o perímetro do andar e a soma das larguras dos apartamentos
Hotel Porto do 5ol, Vitória, ES
A = 0.64D - ì f ?
Hotel Saint Paul, São José do Rio Preto, SP
A = 0.73
Andares de hospedagem - indicadores quantitativos
Hoteì Caesar Park, São Paulo, 5P
A = 0.81P = 1.82
Hotel lntercontìnental, Rio de Janeiro. RJ
A= 0.77P = 1.56
Grand Hotel Mercure, Sâo Paulo, 5P
A = O.76P = 1.61
5ão Paulo Renaissance Hotel
5áo Paulo, SP
A = 0.65
A = Relação entre a soma das áreas dos apartamentos e a área total do andal
P = Relaçáo entre o perímetro do ãndar e a soma das larguras dos apartamentos
Andares de hospedagem - indicadores quantitativos
A = Relação entre a soma das áreas dos apartamentos e a área total do andaÍ.
P = Relação entre o perímetro do andar e a soma das larguras dos apartamentos.
Hyatt Regency Osaka, Japão
A = 0.59P = 1.62
5ão Paulo Hilton, 5ão Paulo, 5P
A = 0.70P = 1.00
Maksoud Plaza, São Paulo, 5P
A = 0.63p-))7
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HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
Dimensões dos apartamentos
Conforme indicado no quadro 1.2, as áreas líquidas dos apartamentosvariam, em média, entre o limite inferior de 77 metÍos quadrados nos hotéisde categoria econômtca até 35 metros quadrados nos hotéis de padráo supe-rior. Este último número não contempla suítes ou casos excepcionais, queconstituem desvios dos padrões mais comuns.
Apartamentos ou unidades habitacionais são constituídos por quarto,banheiro e um vestíbulo de entrada. Em alguns casos, como nos hotéis delazer ou em locais de clima e vista privilegiados também há terraços.
As dimensões dos quartos variam dependendo do tipo e do padrão dohotel e, ainda, em função do tamanho, da posição e da quantidade de camas.
As dimensões dos banheiros também variam em fi-rnção do padrão, mas prin-cipalmente da existência de banheira e box, apenas banheira ou apenas box.A presença de bidês, comum nos hotéis brasileiros de alto padtáo, náo é usualem muitos países, independentemente do padrão do hotel. Quanto aos terra-
ços, nos casos em que seja conveniente sua adoção, as dimensões devem sertais que permitam acomodar cadeiras e/ou espreguiçadeiras, além de umamesa pequena.
É necessário prever, em cada hotel, um determinado número de aparta-mentos destinados a portadores de deficiências físicas. A Embratur recomen-da que 2o/o dos apartamentos apresentem características adequadas ao
atendimento desse tipo de pessoas. As características especiais e as dimen-sões desses apartamentos estão tratadas no item "Áreas de hospedagem".
Os quartos podem ter uma única c ma, duas ou mais, em casos especiais.
Em hotéis urbanos são mais comuns quartos com uma ou duas camas. Quandoas camas forem mais estreitas, os quartos podem ser destinados a uma pessoa.
É o caso dos apartamentos conhecidos como simples, de solteiro, single oustudio. Os de camas mais largas podem ser ocupados por casais e assumem
nomes diferentes em diferentes hotéis, geralmente associados ao tipo de cama.
Os quartos com duas camas, conhecidos como duplos, assumem também no-mes diferenciados em função das camas ou por razões de marketing.
Suítes são unidades mais complexas que dispõem de mais espaço e
contêm, no mínimo, mais um ambiente, geralmente de estar. Podem apresen-tar arnda outros ambientes, para reuniões ou trabalho. Suítes maiores podemassociar dois ou mais apartamentos servidos por âreas comuns, de estar, reu-nião e trabalho.
A proporção entre os diferentes tipos de apartamento deve ser determi-nada por estudos de mercado e/ou com base na experiência da empresa
O PROJETO
que irá operar o hotel. Em hotéis centrais predominam os homens de negó-cio como hóspedes. Com base nisso, pode-se direcionar o planejamento dohotel para apartamentos do tipo simples ou de solteiro. No entanto, devemser consideradas mudanças de uso nos finais de semana ou devido a flutuaçõessazonais, quando pode haver alteraçao radical no perfil dos hóspedes, oque recomenda cautela na previsão de um número elevado de apartamen-tos para uso individual. Por essa r^záo, e também pelas oportunidades denegócios Íepresentadas por pacotes turísticos, que incluem hospedagem, e
por grupos de viagens, há preferência por apartamentos que proporcionemflexibilidade. Essa flexibilidade vem sendo traduzida pela adoção generali-zada de ap^ïtame{rtos stand.ard., que combinam quartos com camas de casale quartos com duas cafiÌas, que podem ser ocupados indistintamente porduas pessoas solteiras ou por casais. Embora algumas cadeias e alguns ho-téis adotem comprimentos ligeiramente diferentes para qirartos com uma ouduas camas, a tendência predominante é a de adotar quartos com dimen-sões iguais, com flexibilidade de uso.
As dimensões apresentadas e comentadas a seguir referem-se ao tipo pre-dominante de configuraçáo do apartamento e de posicionamento do mobi-liário fixo e móvel nos mesmos, adotado por praticamente todas as cadeiasinternacionais em todos os tipos e padrões de hotéis. Nessa configuraçáo, ovestíbulo de entrada tem, de um lado, o armârio e, do outro, a pofia de acessoao banheiro. No quarto, as camas são dispostas perpendicularmente à parededivisória entre dois quartos. Na parede oposta a essa localiza-se um móvel (quepode ser uma cômoda com a televisão apoiada sobre o tampo ou um armârioque concilie a função de cômoda e gabinete para o aparelho de TV) ou umamesa de trabalho) com espaço para circulação entre esta e a cama. Em algunscasos, quando por razões diversas os quarlos são estreitos, o armârio élocaltza-do no próprio quarto, junto à parede do banheiro. A desvantagem dessa solu-
çáo é que, além de menos ÍLncional, ela requer quartos mais compridos.De maneira geral, recomenda-se a adoção, em quartos de hotéis de
qualquer padrã.o, da largura mínima de 3,30 metros entre as paredes, quecorresponde ao comprimento da cam mais o espaço de circulaçáo, da ordemde 80 centímetros, entÍe a cama e a cômoda (ou mesa de trabalho), cujaprofundidade é de 50 centímetros. Qualquer acréscimo na largura representaum ganho considerável em conforto. A largura recomendável, que conciliaconforto com econornia (vãos de lajes, extensão de fachada) e que é adotadapor praticamente todas as cadeias internacionais, é de aproximadamente J,80metros. Quando se desejam quartos maiores é preferível aumentar o compri-mento, o que proporciona maior espaço para estar, trabalho ou pata um sofá-
208 HOTEL: pLANEJAMENTO E PROJETO
cama, que entre outfas vantagens permite acomodar mais uma pessoa. Largu_ras maioÍes que 3,80 metros pouco contribuem pan a melhoria da qualidadee do conforto do quarto.
Nas ilustrações que seguem são apresentadas plantas de apartamentosde hotéis de padráo econômico, médio e superior, com indicação das respec-tivas dimensões.
Área total: 22,10 m2
Área líquida (sem paredes e shaft):20,15 m2
Area do vestíbulo com armário: 3,55 m,Área do quarto: 14,50 m2
Area do banheiro: 2,1O m2
Escala gráficar012345
Area total: 23,60 m2
Area líquida (sem paredes e shaft):19,15 m,Area do vestíbulo com armário: 1,85 m,Area do quarto: 14,95 m2
Area do banheiro: 2,35 m2
Escala gráficâr012345
Area total: 22,50 m2
Área líquida (sem paredes e shaft): 18,70 m2
Área do vestíbulo com armário: 3,20 m2
Área do quarto: '1 1,80 m2
Area 00 Dannerro: 3, /u m'
Escala gráficam0r2345
Área total: 25,10m2Area líquida (sem paredes e shaft):22,15 m2
Área do vestíbulo com armário: '1,75 m2
Área do quarto: 'l 8,1 0 m2
Area do banheiro: 2,30 m2
Êscala gráficam012345
Área total: 27,40 m2
Area lÍquida (sem paredes e shaft):22,80 m2
Area do vestíbulo com armário: 2,40 m2
Area do quarto: 15,50 m2
Area do banheiro: 4,90 m2
Escala gráficar012345
Iq
Área total: 28,70 ntz
Area líquida (sem paredes e shaft):22,'15 m2
Area do vestíbulo com armário: 2,75 m2
Area do quarlo: 17,20 m2
Area do banheiro: 2,80 m2
Escala gráficaffi
t
l
AÍea total: 33,40 m2
Area líquida lsem paredes e shafl\'.29,75 m2
Área do vestíbulo com armárìo: 4,75 m2
Área do quarto: 19,80 m2
Área do banheiro .5,20 mZ
Escala oráÍicaffi012345
10.40
I _-4
Área total: 41,90 m'Área lÍquida (sem paredes e shaft\'.31,05 m'z
Área do vestíbulo com armário: 4,75 m2
Área do quarto: 26,95 m2
Área do banheiro: 4,15 m'z
Escala gráficare012345
L
212 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
No quadro a seguir são apresentadas as dimensões de camas mais co-muns nos hotéis.
QUADRO 14
TIPOS E DIMENSÕES DE CAMAS
Tipos de camas DimensõesTwin
Iwrn especial
Double
QueenCalifornia kingKing
1x2m1,15 x2 m
1,30x2 m
1,50x2ou1,60x2m1.80x2m2x2m
Dimensões dos corredores
No dimensionamento dos corredores deve-se observar a legislação desegurança,'3 combinando larguras capazes de garantir eficiente escoamentodos hóspedes, em caso de pânico, com escadas adequadamente posicionadas.
Além de segurança, é iguaimente importante proporcionar condiçõesde conforto aos hóspedes, evitando percursos muito longos entre os aparta-mentos e os elevadores.
De maneira geral, em hotéis de padrã"o inferior, desde que atendam àlegislação de segurança, são aceitâveis corredores com largura entre 1,20 meffoe 1,40 metro. Em hotéis de padrão mais elevado adotam-se geralmente de1,80 a 2 metros, quando se tem paredes e portas alinhadas, ou de 1,50 metroa 1,80 metro, quando as portas são recuadas. Essas medidas representammédias comumente adotadas, mas devem ser analisadas caso a caso. É precisotambém pensar nos corredores que, além de atender à segurança, devem terlargura confortável, compatível com seu comprimento.
Número e largura de escadas
como regra geta)., as escadas devem proporcionar aos hóspedes todasas condições de segurança. Devem ter dimensões suficientes, característicasadequadas e estar posicionadas de modo a atender rigorosamente os códigos
'' O código de obras do município de São Paulo determina, pan qualquer espaço de circulaçãocoletiva (em qualquer edificação com mais de 250 metros quadrados de ãrea construída) a Iargtramínima de 1,20 rn. Esses espaços de circulação coletiva devem ser constituídos por móduloscom 0,30 m, e slÌa largura final determinada em função da população a ser retirada e da distân-cia a ser percorrida até um ponto de saída ou até um espaço coletivo protegido.
o PROIETO 213
de segurança locais. Na falta ou insuficiência destes, devem atender às normas
internacionais.É recomendâvel prevef pelo menos duas escadas por andar, preferen-
cialmente, por razões de segurança, nas extremidades dos corredores. Quan-
do não for o caso de uma terceira escada, é recomendável que uma das duas
seja posicionada próximo à ârea de serviços do andar, adotando-se cuidados
que garantam a segurança indispensável aos hóspedes. A quantidade total de
escadas deve sel determinada em função de cálculos de populaçáo e da capa-
cidade de escoamento das escadas, ou seja, a soma das suas respectivas largu-
ras. Essa quantidade é determinada arnda em função das dimensões do artdar,
das distâncias a seÍem percorridas e da altura da edificaçào.
A NBR 9077 , de maio de 1993, estabelece par^^ o cálculo da largura das
escadas a fórmula N=P/C, onde:
N é o número de unidades de passagem, com largura de 0,55 m;
P é a população, calculada à base de uma pessoa para cada 15 metros
quadrados de ârea do próprio pavimento mais a soma das âreas de todos os
pavimentos que o antecedem, considerando-se o sentido de saída;
C é a capacidade de escoamento da soma das unidades de passagem)
que, no caso de escadas, é de 45 pessoâs por unidade.
A largura mínima das escadas, em qualquer caso, deve ser de 1,10 metro,
excetuando-se locais onde é prevista a passagem de lnacas.
QUADRO 15
NúMERo DE EscADAs EM HorÉts EM RELAçÃo nsDISTÂNCIAS MAXIMAS A SEREM PERCORRIDAS
Tipo de
ediÍicação
Especificaçáo Sem chuveiros automáttcos Com chuveiros automátìcos
scada única lv.ir d. um,I escaoa
Escada única Mais de umaescada
Edificação em
que a
propagaçáo do{nnn ó íáril
EdiÍicação comestrulura e
combustíveis.
10 m 20m 25m 35m
Ëdìficação commedtanaresistência ao
fogo.
Edificaçáo comestrutu ra
"^-i-+^^+^ -^
Íogo, mas compavimentos quepermitem fácil
Pr uPo9oçou.
20m 30m 35m 45m
Edificaçáo em
que apropagação doínnn Á riifíril
Edificação comestrutu ra
reslSÌenre ao
fogo e
isoÌarnento entreos pavimentos.
40m 50m 55m 65m
Fonte: NBR 9077 - Saídas de emerqência em edifícios - Procedimentos
HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
" Entende-se por hotéis residenciais os hotéis e assemelhados com cozifiha própria (inclui apart-hotéis).
--|-\l'-
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-'6o.9.O
-
O PROJETO
Elevadores de hospedes e de serviço
Número de elevadores
É conveniente instalar elevadores Sempfe que o hóspede tenha que
subir mais de um pavimento desde o lobby ou da ârea de estacionamento até
o apaÍtamento.A deteÍminaçáo do número de elevadores de hóspedes é função de um
conjunto de fatores como: padrões de serviço, capacidade e velocidade dos
carros, número de apartamentos por andar e número de andares, pico de
hóspedes e não-hóspedes, presença de áreas de eventos e outras áreas públi-
cas que demandem serviço de elevadores, etc. Em cada caso é necessário
estudar e dimensionar cuidadosamente o sistema completo de transporte ver-
tical de hóspedes e demais freqüentadores das dependências públicas do
hotel, no qual se inserem os elevadores.
Para efeito de estimativa preliminar do número rJe elevadores, com base
nos elevadores instalados em hotéis no Brasil e no exterior, podem-se adotar
as quantidades indicadas no quadro abaixo:
QUADRO 17
NÚMERO APROXIMADO DE ELEVADORES NECESSARIOS
Tamanho do hotel(Número de apartamentos)
Número de elevadores Número de elevadores de
socrais serviÇo1s
200 apartamentos (5 andares)
400 apartamentos (10 a 20 andares) 4a5 2a3
600 apartamentos (15 a 25 andares) 5a6 3a4
800 apartamentos (20 a 30 andares) 7 a8 5a6
Fonte: Fred Lawson, Hoteland resorts:planning, design and refurbishment(Oxford:
Architectural Press, 1995). Dados numéricos extraídos de gráfico que relacìona número de
apartamentos, número de andares e número de elevadores sociais e de seruiço instalados.
O Quadro 18 apresenta o número de apartamentos e de elevadores
sociais e de serviço em alguns hotéis.
'5 Deve-se atentaÍ para o fato de que, no caso de o hotel possuir um único elevador de serviço e
ser necessário paú-Io para manutenção, o estabelecimento terá qlle recorrer aos elevadores
sociais, o que comprometerá o padrão do atendimento. Por essa razão, sempre que possível,
deve haver mais de um elevador de serwiço
ato
QUADRO 18
NÚMERo DE APARTAMENTos E DE ELEVADoRESDE HOSPEDES/SOC|A|S E DE SERVTçO EM ALGUNS HOTÉIS
HOTEL: PLANEJAMENTO E PROjETO
Hotel Número totaldeapartamentos(inclusive
suítes)
Pavimentos Númerode de
Númerode
hospedagem elevadores elevadoressoeiais de servico
Hiroshima Prince HotelHiroshima, Japão
t)))l
Hyatt RegencyOsaka, Japão
23464
RenaissanceSão Paulo, SP
25
Intercontinental RioRio de Janeiro, RJ
433 t5
Maksoud Plaza
São Paulo, SP
416 22
São Paulo HrltonSão Paulo, SP
zl407
Grand Hotel MercureSão Paulo, SP
353 12
Sheraton MofarrejSão Paulo, SP
244 IY
Caesar Park
Rio de Janeiro, RJ
tó221
Fiesta AmericanaProjeto Padrão
200
Best Western Porto do Sol
Vitoria, ES
12192
Caesar Park
São Paulo, SP
177 1A
Caesar Park
Buenos Aires, Argentina16173
Fiesta InnCiudad )uárez, México
163
Grande Hotel São PedroÁguas de São Pedro,SP
110
Grande Hotel Campos do JordãoCampos do Jordão, SP
95
L'HotelSão Paulo, SP
82 11
O PROJETO 217
Dependendo da magnitude e da disposição das âteas públicas e de
serviço que demandam elevadores, podem ser previstos elevadores ou mon-
ta-cargas para atender exclusivamente aos an<Larcs inferiores'
Hallde elevadores de hospedes
As dimensões do batt de elevadores de hóspedes nos andares de hospe-
dagem podem sofrer grandes variações, dependendo da configuraçáo do an-
dar, do número e do arranjo do grupo de elevadores e,/ou do destaque
pretendido pafa esse setor especial do andar, ponto obrigatório de passagem
dos hóspedes. As larguras mínimas recomendadas sáo
. para elevadores posicionados em linha, o ball deve ser aproximada-
mente um terço mais largo do que os corredores adjacentes.
. Para grupos de elevadores posicionados frente a frente, ele deve ter
3,50 metros.
Dimensionamento das áreas de serviço do andar de hospedagem
A ârea de serwiços do andar de hospedagem compfeende: o hall dos
elevadores de serviço, a rouparia e um pequeno banheiro para as camareÌras
e para o pessoal que realiza serviços no andar.
Hall de elevadores de serviço
É recomendâvel que o ball de elevadores seja pelo menos um tefço
mais largo que os corredores que lhe dão acesso. É necessário considerar, no
projeto, a movimentaçáo, através do hall e do acesso aos elevadores, de peças
de dimensões relativamente grandes, como camas e colchões. É necessário
pfever ainda, no próprio ball ou em ârea contígua, espaço Pata estaciona-
mento de alguns carros vinculados ao serviço de quartos (room seruice) sem
prejudicar a livre circulação de pessoas e de outros carros de serviço. Esse
espaço adicional evita o estacionamento temporârio de carros ou bandejas
nos corredores enquanto se aguarda sua remoção definitiva dos andares de
hospedagem. Quando circulam, eSSeS carfos (que se transformam em mesas
circulares quando montados) têm 0,60 metfo de largura por 1,10 metro de
comprimento, e a altura normal das mesas. É recomendável prever o estacio-
namento de um desses carros para cada doze apartamentos. no ball de servi-
ço ou próximo dele.
Rouparia
A rouparia deve sel um compartimento fechado, anexo ao hall dos
elevadores de serviço. Seu espaço deve ser dimensionado pafa compottaf,
218 HOïEL: pLANEJAMENTO E PROJETO
cada conjunto de doze, catotze, dezesseis ou dezoito apaftamentos, conformeO CASO:
Espaço pafa camareira, com mesa de 0,60 xI,20 metro, com aproxima-damente 2 metros quadrados.Duas prateleiras de 0,30 x 0,90 x 1,80 metro, para estoque de pÍodutosde higiene pessoal e de beleza (sabonetes, xampus, papel higiênico,toucas para banho, etc.).Espaço para dois carros de roupa de 0,60 x 0,80 x 1,80 metro.Espaço para dois carros de arrumação de 0,50 x 1,30 x 1,20 metro.Espaço para circulação (de 20 a 25 poÍ cento da área total da rouparia).Espaço para duto de roupa, com diâmetro mínimo de 0,62 metro.16
Banheiro
o banheiro de serwiço do andar de hospedagem (apenas um por andar)pode ter dimensões mínimas, paÍa acomodar lavatório e bacia sanitâria.
DIMENSIONAMENTO DAS AREAS PUBLICAS E SOCIAIS
Lobby
conforme já mencionado, o lobby é, ao lado dos apartamentos, a âreamais importante do hotel, na medida em que contribui decisivamente pàrafixar no hóspede a imagem pretendida do hotel. Grandiosidade, aconcheg<,r,luxo, conforto, agitaçã,o, tranqüilidade são impressões que o hóspede registÍanas suas passagens pelo lobby. E muito dessa impressão é associada às dimen-sões do mesmo.
um lobby grande, por exemplo, pode dar ao hóspede e ao visitante a
sensação de estar em um hotel maior do que ele realmente é. Por outro lado,um lobbjt pequeno, independentemente do número de apartamentos que ohotel possa ter, pode passaÍ a impressão de aconchego e conforto.
De alguma forma, as dimensões dos lobbies devem estar relacionadascom o tamanho do hotel, principalmente com o número de apafiamentos.Assim, para efeito de planejamento e projeto, podem ser adotados os seguin-tes parâmetros de dimensionamento de lobbies:
Lobbies pequenos: até 0,5 metÍo quadrado pot apartamento.Lobbies moderados: entre 0,5 e 1 metro quadrado pot apartamento.Lobbies grandes: mais de 1 metro quadrado por apafiamento.
a
a
a
o
a
a
o
'6 O duto de roupa pode, alternativamente, estar localizado no ball dos elevadores de serviço
O PROJETO 219
Os parâmetros acima referem-se, exclusivamente a âreas de lobby, ficando
excluídas as ãreas destinadas a recepção, lojas, bares, restaurantes e outros.
Nos hotéis de padráo econômico predominam os menores índices demetro quadrado de lobby por apartamento. Índices mais altos são mais fre-qüentes nos hotéis de padrão superior.
Alocalização de algumas áreas públicas do hotel, como as destinadas a lojas,
bares, restaurantes e coffee sbop, por exemplo, próximas ou até mesmo associadas
ao lobbjt, podem ampliat significativamente a sensação de espaço disponível.
independentemente do tipo e do tamanho do hotel, o lobfui pode ser
considerado um espaço público ao qual as pessoas têm livre acesso. É oponto de referência do hotel e o centro de articulação entre as diversas âreas
funcionais (recepção, administração) com a ârea de hospedagem e as âreas
públicas e sociais (salas de estar, âreas de eventos, business center, lojas, ba-
fes. festaufantes. etc. ).
Balcão de recepção
O dimensionamento do balcão de recepção deve levar em considera-
ção:
. O número de apaïtamentos do hotel.
. O padrão do hotel, em teÍmos da qualidade de serviços pretendida.
. A distribuição das chegadas e partidas de hóspedes, particularmenteos períodos de pico.
. A presença de grupos.
. O tempo médio de permanência dos hóspedes.
. Os equipamentos a serem utilizados.
O balcão de recepção deve ter aproximadamente 1,05 metro de altura.
Observando que cada caso requer consideraçào das particularidades do hotel,Walter A. Rutes e Richard H. Penner recomendam módulos de 1,80 metro paÍaregistro e caixa, sendo dois módulos para os primeiros 150 apaftamerÍos, mais
um módulo para cada cem apartamentos adicionais, além de um posto deinformações e coffespondência paru cada seiscentos quartos ou fração.'r
Para Fred Lawson, em hotéis que possuem entre cem e duzentos aparta-mentos, são necessâriasuma ou duas posições de atendimento païa o registrode hóspedes (cbeck-in) e outas tantas p^ra a liberação na saída (cbeck-out).
Em hotéis maiores, o número de posições pode mais do que dobrar. Os
17 S7. A. Rutes e R. H. Penner, IJotel Planning and Design (Nova York: 'líhitney Library of Design/'Watson-Gruptill Publications, 1985).
220 HOTEL: PLANEJAMENTO E pROJEro
comprimentos típicos de balcão em relação ao número de apaftamentos, ain-da segundo Fred Lawson, seriam aproximadamente os indicados abaixo.ls
QUADRO 19
CoMPRTMENTO DE BALCÕES DE RECEPçÃO EM RELAçÃOAO NÚMERO DE APARTAMENTOS
fJúmero de apartamentosComprimento dos balcoes
Posições de atendi mento
De 100 a 1 50 De 200 a 250 De 300 a 4004,50 m 7,50 m 10,50 m
2-3 3-4 4-5
50
3mí1t-L
Para efeitc de comparaçã,o, no Rules G Regulations dos produtos sleepInn, comfort Inn e Quality Inn, a cadeia choice estabelece o comprimentomínimo de 3,60 metros paru hotéis de até 720 apartamentos, com acréscimode cerca de 0,30 metro para cada dez apartamentos adicionais, até o limitemáximo de 6 metros.
A ilustração que segue apresenta uma seção típica de balcão de recep-
ção e área de trabalho associada.
supofte parã teclado
Corte 1
EscaninhosCorte 2
lmpressora e armário de papel
Corte 3
Posição de computador e gavetas
ffiBares e restaurantes
Os hotéis costumam ser definidos como estabelecimentos públicos queoferecem dois serviços básicos: acomodação e alimentaçã"o. Ainda que servi-
ços completos de alimentação possam não existir, algum tipo de alimento ebebida é, a rigor, oferecido aos hóspedes.
Hotéis econômicos podem limitar os serviços de alimentos e bebidas aitens como café da manhá,lanches ou até mesmo a uma simples máquina devenda de sanduíches e bebidas.
" Fred Lawson, Hotel and Resorts: Planning, Design and ReÍurbisbment (.Oxford: The ArchitecturalPress, 1995).
Í,-l ?ï
Vèzio
o PROJETO 221
O mais comum, no entanto é haver pelo menos um restalÌÍante à dispo-
sição dos hóspedes e do público externo. Muitos hotéis com elevado número
de apafiamentos, de padrão médio e superior, dispõem de mais de um restau-
rante como forma de reter os hóspedes e freqüentadores de eventos nas
dependências do hotel por mais tempo. Além do mais, esse negócio, se bem
administrado, pode ser rentável. De qualquer forma, pode ser mais interessan-
te ao hotel ter um número maior de restaurantes pequenos do que um únicoÍestaurante com muitos lugares. Com mais restaurantes é possível oferecer
variedade de cardâpios em ambientes com interiores diversificados, proporci-
onando alternaLiva.s aos hóspedes e demais usuários potenciais.
Pata o serviço de café da manhã'e em attiurente específico, no coffee
shop ou no único festaurante do hotel, o número de assentos deve ser
dimensionado com base no número de apartamentos e no número médio de
ocupantes pot apartamento. Adotando-se a taxa média de ocupação do hotel
de 70 por cento, o número de assentosparao café damanhá deve ser deter-
minado considerando-se que um terço do total de hóspedes apurado deve
poder ser atendido simultaneamente
Para hotéis de cidade, com predominância de executivos, o númetomédio de ocupantes poÍ apartamento é da ordem de 7,2 pessoa. Em hotéis de
lazer, em que é comum a freqüência de grupos familiares, esse número pode
chegar a2eaï.é mais.
A área necessária para acomodar determinado número de assentos va-
ria, entre outras tazões, com a forma do ambiente, com o tipo de mobiliário a
ser usado e com o padrão de conforto pretendido (espaços para circulação).
Para efeito de estimativa preliminar de ârea pode-se considerar uma variação
entre I,2 e 1,8 metro quadrado de área de sala por pessoa (de coffee sbop a
restaurante de luxo)) com média em torno de 7,5 metro quadrado.
Áreas de eventos
Áreas de eventos são cada vez mais importantes como instrumento de
captaçáo de hóspedes. A disponibilidade de áreas apropriadas pta reuniões,
exposições, festas e outros tipos de eventos proporciona ao hotel condiçòes
vantajosas no mercado hoteleiro, aúaindo, além dos eventos propriamente
ditos, também os hóspedes relacionados com esses eventos.
O quadro 20 apresenta as âreas de eventos disponíveis e outrosparâmetros em vários hotéis brasileiros.
'e Em muitos países, como os Estados Unidos, a diâria não inclui o café da manhã. Nesse caso, o
cálculo do número de assentos para esse tipo de serviço obedece a outlos parâmetros, dependen-
do de alternativas disponíveis aos hóspedes fora das dependências do hotel.
222 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETo
É importante obsetwar que não hâ relaçáo constante entre o número deapafiamentos e as ãreas de eventos. Estas vaúam de r,79 metro quadrado porapaïtamerrto no Meridien de Copacabana, que tem 496 apattamentos, a 1.0,75
metros quadrados por apartamento no Hotel carirnã, de Foz do Iguaçu, com478 apartamentos. Outros exemplos da inexistência de relaçáo entre o núme-ro de apartamentos e as ãreas de eventos podem ser verificados nos hotéisPark Hotel Atibaia e Hotel Estância Barra Bonita, com 108 e 752 apartamentose 7,71. e 7,80 metros quadrados de âreas de eventos por apaftamento, respec-tivamente. São extremos os casos dos hotéis carimá, de Foz do Iguaçu eMonte Real, de Lindóia.
Apenas em hotéis muito afastados, onde não hâ alternativas de hospe-dagem, o número de apafiamentos deve ser suficiente pata acomodar umnúmero de pessoas correspondente à capactdade das âreas de eventos.
As áreas de eventos devem ser planejadas a partir da previsão de alter-nativas de uttlização. As salas e os salões devem ser dispostos de modo queseja possível agrupâ-los para criar um único espaço amplo e livre de obstácu-Ìos, quando necessário, para acomodar um evento maior. Isso se faz comdivisórias móveis.
com relação ao foyer e aos índices de ocupação de salas e salões, as
variações que se verificam entre os hotéis apresentados no quadro 20 sáomenos discrepantes.
As áreas do foyer variam entre 73 e 50 por cento das respectivas âreasde eventos. A recomendação é que as âreas de foyer coffespondam a algoentre 20 e 40 por cento da ãrea de salas e -salões.
Quanto à capactdade das salas e dos salões, os índices de metro quadra-do por pessoa são bastante próximos em todos os hotéis, em cada um dostipos de ocupação possíveis. Os índices médios de ocupação recomendadossão apresentados a seguir, mas eles podem sofrer pequenas variações, depen-dendo da configuruçáo dos espaços em planta p^rai
. Recepção: 0,7 a 0,8 metro quadrado por pessoa.
. Auditório 0,7 a 0,9 metro quadrado poÍ assento.o Banquetes: 1 a 7,3 metro quadrado por assento.. Sala de aula:1,3 metro quadrado por assento.
O mobiliário básico das salas e dos salões de eventos. cue deverãoutilizar o depósito de móveis, compõe-se de:
' Mesas dobráveis, com rodas e empilháveis, nas dimensões aproximadas de46 x 244 centímetÍo s, para diferentes tipos de eventos (reuniões de gmpos,seminários, aulas, conferências, etc.).
O PROJETO \ .
QUADRO 20
AREAs DE EVENToS rnn HorÉrs BRAsrLEtRos
223
Hotéis Número deaptos.
Área de Área deeventos eventos(mt) /número
deaptos.(m')
Área de índices de ocupação por pessoa /foyerl assento (m'z)
área deeventos(%)
G
oô3--,õ=l!4.ãYor3;Fcx==:V)Nõú.
Grande Hotel Campos do Jordãoa:mn^<.{n lnrrlãn (P
95 846 8,90 1,09
Park Hotel AtibaiaAtibaia, SP
287,80843108 noq
Grande Hotel São Pedro
Aguas oe )ao Peoro, )r,110 975 8,80 18 1,06
Parque BalneárioSantos, SP
119 aJ qÁ 1,47
DevilleCuritiba, PR
126 279 3,48 50 0,91
Hotel do Frade & Golf Resort
Angra dos Reìs, RJ
41131 665 4,71 1,04 1,77 1,92
Grand Hotel Rayon
Curitiba, PR
1.070 7,87 1,03 1,40136 0,98
Hotel Estância Barra BonitaBarra Bonita, SP
1 .173 7 ,71 1,05 0,86 1.67152
Deville
Marìngá, PR
158 392 2.48 14 0,80
Caesar Park
5ão Paulo. SP
170 731 4?O IJ 1.02 1 ,18 1.26 1,91
Mar HotelReciÍe, PE
4,88207 1.009 0,86 0,82 1,22 1,39
Caesar Pârk
Rio de Janeiro, RJ
221 549 )4R 1,04 104 1,73
Rafain Palace HotelFoz do lguaçu, PR
224 6.079 31 0,85 0,71 1,40
Monte Real
Lindóia, SP
245 5.97 3 24,37 \A 0,98
Brasilton Sáo Paulo
São Paulo, SP
'1 .09C 4,36250 21 0,87 1,10 1,26 2,20
Tropical Bahia
Salvador, BA
275 1.232 4,48 13 1,10 1,38 1.500.66
Caesar Park
Cabo de Sto. Agostinho, PE
1.244 4,62 to 0,16 1,26 1,29300
Manhattan Plaza
Brasília, DF
314 932 2,96 0,73 1,A7 1,47
Deville HoielGuarulhos, SP
1.258 3,93 0,70 0,70 1,0320 36 1,5
Club Med ltaparicaItaparica, BA
325 1.340 6,33 30 1,03 1,34 1,60
224
QUADRO 20
AREAs DE EVENTos ru HorÉts BRAstLEtRos (coNT.)
HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
Hotéis Número de Área de Área de Área deaptos. eventos eventos foyerl
(mt) /número área dede eventosaptos. (%)(m')
Indices de ocupação por pessoa /assento (m2)
5ão Paulo Hilton5ão Paulo, 5P
1.258 ì ì1 1,300,670,810,54
Kubitschek Plaza
Brasíìia, DF
|.332 068 1.37a A)
Transamérica São Paulo
São Paulo. SP
3.461 8,60 1l ì,0.l 0,98 1 ,71
Maksoud Plaza
5áo Paulo, SP
20416 1.802 ìqq
CarimãFoz do lguaçu, PR
418 4.497 10,7 s 0,12 0,82 1,25
Renaissa nce
Sáo Paulo. SP
AC1 2.562 0,58 0,63 0,88 1,17
Le MeridienRio de Janeiro, RJ
179496
Sheraton Rio Hotel & Towers
Rio de Janeiro , R.l
1,54\,10,64 0,76561 I to/
Fonte: Dados básicos sistematizados a partir do Guia hotel& convenções /998, edição do 1"
semestre, e folhetos dos hotéis.
' Mesas dobráveis, com rodas e empilháveis, redondas, com diâmetro de r,5zmetro, païa dez lugares, parabanquetes.
. Cadeiras empilháveis com estrutura de aço.
I nsta lações sanitárias
O número de bacias, mictórios e lavatórios nas âreas públicas do hoteldevem seÍ deteÍminados com base na legislação de cadalocal e na quantida-de de pessoas previstas em c da uma dessas áreas.
O código de obras e edificações do município de São Paulo, por exem-plo, estabelece:
. Em locais de reunião, são exigidos uma bacia e um lavatório paracada cinqüenta pessoas e instalações sanitárias separadas para ho-mens e mulheres, sempre que o número de pessoas for maior quevinte. Nas instalações sanitârias masculinas, 50 por cento das baciaspodem ser substituídas por mictórios.
o PROJETO 225
. Em outros locais públicos, são exigidos uma bacia e um lavatório para
cada vinte pessoas.
O código refere-se ao total de aparelhos sanitários colocados à disposi-
ção dos freqüentadores dos diversos setores do hotel. No projeto, é necessá-
rio distribuir convenientemente essas peças pelos diferentes sanitários, que
devem estar estíategicamente localizados.
É importante prever em todas as âreas sociais do hotel, públicas ou não,
instalações santtârras adequadas a pessoas portadoras de deficiências físicas,
conforme a NBR 9050, da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
ADMTNTSTRAçÃO
Em geral, a administnçáo do hotel requer âreas para os seguintes gru-
pos operacionais:
. Recepção, que compreende, além do balcão de recepção, escritórios
de apoio paÍa o gerente de recepção, Íeservas, contabilidade, cofre e
depósito de bagagens.. Gerência, que compreende recepção e espera de hóspedes e visitan-
tes, secretaria da administração, salas pata as gerências geral, de ali-
mentos e bebidas, de marketing e outras, dependendo do porte e da
estmtura administrativa do hotel.. Contabilidade geral, próxima ou não da recepção.
' Compras.. Central de segurança, som, TV.. Administraçáo de pessoal, ambulatório, salas de treinamento de em-
pregados.. Engenharia e manutenção.
As áreas administrativas podem estar reunidas em um único local, o que
acontece com muita freqüência em hotéis de pequeno porte, ou podem ser
divididas em grupos operacionais em diferentes partes do edifício do hotel,
atendendo, em cada caso, a requisitos funcionais e a caÍacterísticas do projeto.
O tamanho das âreas administratlas vaúa de hotel para hotel, em fun-
çáo da quantidade de apartamentos, do padrão do empreendimento e da
estÍutura administratwa adotada. Ele corresponde a algo entre 0,5 e 2 metros
quadrados por apart^mento (ver quadro 7J, pâgrna 204).
'o NBR 9O5A- "Acessibilidade de pessoas portadoras de deíiciências a edificações, espaço, mobiliá-
rio e equipamentos urbanos".
HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
AREAS DE SERVIçO
As áreas de serwiço variarn rnuito em função do tipo, do tamanho e dalocaltzaçao do hotel. Em hotéis afastados, como os resorts, são necessáriasâteas maiores para estocagem. Deve haver também sewiços de manutenÇão elavanderia próprios. As áreas de serviço incluem:
. Instalações païa empregados.
. Area de recebimento.
. j\rmazenagem de alimentos e bebidas.
. Preparo de alimentos.
. Almoxarifados.
. Lavanderia e goverrrança.
' Engenharia e manutenção.
Instalações de em pregados
As instalações para empregados ocupam uma paÍte significativa das áreasde serviço dos hotéis. Embora em estabelecimentos pequenos e./ou de padráoinferior elas possarÌ ser bastante limitadas, em hotéis maiores e de padrãoelêvado são muito importante s paÍa a obtenção do desempenho operacionalnecessário. Em hotéis afastados pode ser necessário prover habitações paratodos os empregados ou paraparte deles.
Em geral, as instalações para empregados compreendem:
. Sala para controle e revista.
. Sanitários e vestiário de empregados do sexo rrìasculino.
. Sanitários e vestiário de empregados do sexo feminino.
. Refeitório.
. Sala de descanso e lazer.
. Sala de treinamento.
Sala para controle e revista
Trata-se de espaço coberto e fechado, passagem obrigatórra na entradae na saída de funcionários, com área suficiente para acomodar uma ou maisposições de trabalho (mesa, cadeira, telefone, terminal de computador, etc.),dependendo do tamanho do hotel. Nela fica o pessoal encarregado de segu-Íanç e controle.
Sanitários e vestiários de empregados
O número de empregados varia significativamente com o tamanho e
com o padrã.o do hotei. Em hotéis de padrão econômico, com serviços limita-
o PROJETO 227
clos, esse núrnelo pode chegar ao mínitno de 0,35 empregados por apaïta-
mento. Em hotéis de padrão muito elevado, o número de empregados poraparïamento chega a dois ou a até mais, em casos especiais em que os servi-
ços são muito diversificados (como por exemplo, os resorts). Os números que
se verificam com mais freqüência em hotéis de padrão médio a alto situatn-se,
respectivamente, entre 0,8 e 7,2 empregado por apartamento.
O núrmero de aparelhos (chuveiros, bacias, lavatórios e mictórios) deve
obseLvar, em cada caso, a legislação local. Cabe lembrar que todos os chuvei-
ros exigidos devern, necessariamente, localizarse nos vestiários. As demais
peças devem ser distlibuídas entre os vestiários e os sanitários localizados nos
diferentes setores de serviço do hotel.
Os vestiários devern conter:
. Armários para aproxirnadamente 90 por cento dos funcionários, uma
vez que, com exceção das gerências e de outras poucas funções, to-
dos os empregados usam uniforme.". Chuveiros, de acordo com a legislaçãc.1parl:' aproximadamente 54 por
cento dos empregados (60 por cento do pessoal uniformizado no
maior turno de serviço).. Bacias em quanticlade mínima equivalente à metade do número de
chuveiros.. Lavatórios em quantidade equivalente ao nútnero de chuveiros no ves-
tiário masculino e a uma vez e meia o número de chuveiros no vestiário
fcminino.
Com base nesses parâmetro s, a írea de vestiários, com armários paru )Opor cento dos funcionários, varia aproximadamente entre 0,35 e 0,50 metroquadrado pat apafialTrentc, cabendo ao vestiário feminino cerca de 55 porcento do total.
Refeitório
Praticamente todos os empregados se utilizam do refeitório. Excetuam-
se apenas os geÍentes e demais empregados da alta admtnistração, que nor-malmente freqüentam os restaurantes do hotel.
O refeitório deve ser dimensionado pxa aproximadamente 60 por cento
do total de empregados (turno de maior concentraçao-), que se revezam em
seis grupos no refeitório. Sua áree, incluídas as instalações de serviço corres-
pondentes à distribuição de refeições (que são preparadas na cozinha centrai
Dependendo da solução adotada para a guarda e a distribr.rição dos uniforrnes, não são neces-
sírrios anlários nos vestiários.
228 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
ou principal) e à higienização de louças, talheres e panelas, é de aproximada-mente 0,25 metro quadrado por
^partamento.Sala de descanso e lazer
As áreas intelnas de descanso e lazer consistem em um espaço equipa-do para acolher com conforto os empregados nos seus momentos de folga.
Além de cadeiras e poltronas, esse espaço deve comporÍer aparelhos de som,
vídeo e mesas para jogos de salão.
O número de empregados que ocupam simultaneamente esse espaço
pode ser estimado em cerca de 15 a 20 por cento dos empregados no turnode maior concentração, ou seja, da ordem de 10 a 12 por cento do númerototal de empregados do hotel.
Adotando-se como razoâvel o índice médio de2,5 metÍos quadrados de
ârea por ocupante, a ârea da sala destinada aos elnpregados deve ser de 0,25
a 0,35 metro quadrado por apartamento.
Area de recebimento e triagem
Area de recebimentcr
A ârea de recebimento compreende:
. Área de estacionamento e manobra de caminhões ou uóLns.
. Plataforma de descarga de gêneros alimentícios e outros produtos de
LÌso no hotel.. Escritório de controle.. Compartimento de lixo seco.. Càmaras frigoríficas de lixo úmido.. .&rea exclusiva de triagem e controle de recebimento de gêneros ali-
mentícios.. Depósito de vasilhames.
É necessária a separaçáo da ârea de recebimento propriamente drta da
ârea de lixo. Quando isso não for possível, deve-se pelo menos evitar o cïttza-
mento do fluxo de alimentos que entram com o do iixo que é despachado.
No dimensionamento preliminar da ârea de recebimento podem ser
adotados os valores apresentados no quadro 21. Esses valores equivalem à
necessidade média de ârea para o adequado desempenho das atividades nes-
se setor do hotel, admitindo-se uma área de 27 n2 (3 m x 9 m)" para os
tt Os maiores veículos de serwiço considerados são os de tamanho médio, com cotnpritnento de
aproximadamente B metlos. As áreas de estacionarnento dos veículos de serviço devetn ser parciai
ou totalmente cobertas.
o PROJETO 229
veículos de serwiço de carga e descarga e a correspondente ârea da plataforma
de p m2, ou seja, frente de 3 m, com profundidade aploximada de 3m.
QUADRO 21
AREA DË RECEBIMENTO
Padrão do hotel Número de apartamentos
60 a 100 100 a 200 200 a 500
Econômico36 m2
r vogo
72 m2
2 vagas
Medio36 m2
r vcgo
72 mz
2 vagas
108 m2
3 vagas
Superior
Area de triagemA, ârea de triagem, onde se procede à pré-higienizaçáo dos alimentos
que chegam ao hotel, deve sel adicionadaà ârea da plataforma de recebirnen-
to, correspondendo de 50 a 60 por cento da ârea da mesma.
QUADRO22AREA DE TRIAGEM
Padrão do hotel Número de apartamentos
36m2a72m21 a 2 vagas
72 a 108 m2
? : ? v:nr<108 a 144 m2ì ^ /.,-^^^J d + vdgds
60 a 100 100 a 200 200 a 500
Econômico 4,5 a 5,5 mz 9a11m2
4,5 a 5,5 m2 9a11 m2 13,5 a 16,5 m2
Superior 9a11m2 13,5 a 16.5 m2 18 a 22 m2
Armazenagem de alimentos e bebidas
Assim como as áreas de preparo, as âteas de armazenagem de alimentos
e bebidas variam coü1 o tipo e o padrão do hotel e, principalmente, Com os
serviços oferecidos e com sua localizaçáo, além de atender a critérios
operacionais específicos.
230 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
Rutes e Penner e David Lord Tuch indicam alguns parâmetros para as
etapas de planejamento e projeto. confolme Rutes e Penner, as âreas de ar-mazen gem de alimentos e bebidas ocupam de 30 a 50 por cento da ârea dacozinha central. o pzrrâmetro de 50 por cento é sugerido em publicação doSENAC.'J
O quadro 23 apresenta a distribuição percentual das diversas partes deque se compõe a área de armazenagem de alirnentos e bebidas, conformeconsta nas duas publicações mencionadas.
Preparo de alimentos
A ârea de pi'eparo de alimentos deve ser planejada com cuidado, demodo que ofereça o máximo de eficiência nos objetivos pretendidos, com omínimo de investimentos em áreas e equipamentos e o mínimo de consnmode energia e nrão-de-obra.
Essa área deve ser tão compacta quanto possível. O ideal é que fiqueposicionado em um único andar tudo o que se relaciona com a produção e adistribuição de alirnentos: as á.reas de recebimento e aÍmazen gem, a cozinha,os restaurantes e a" área de eventos.
QUADRO 23
DrsTRrBUrçÃO ORS ÁnrnS DË ARMAZENAGÊM DE AL|MENTOS E BEBIDAS
Tipos de armazenagem Distribuição percentual
Hotel Plannìng and Design DÌmensionamento das áreasde um hotel
35Yo
Alimentos ref rì gerados(câmaras frias)
25% 25o/o
Alimentos congelados 5o/ol0olo
15%15%Bebrdas
Bebrdas refrìgeradas 5% 5%
UtensÍìios ( louças, prataria,papéis, etc.)
15% 15%
100o/o 1 00%
'r David Lord Tuch. Dimensionamento clcr.s írreas de um botel (São Par-rlo: SENAC, 1994)
O PROJETO 231
O dirnensionamento da ãrea necessária às cozinhas e à armazenagemde alimentos e bebidas depende basicamente:
. Do número de refeições a serem seryiclas,
. Da diversidade e da complexidade do cardápio.
. Do esquema e da freqüência de abastecimento.
' Do sistema operacional adotado (com preparação imediatarnente an-tes de servir ou com preparaçáo antecipada).
Apesar dessas variâveis, algumas publicações sugereln números básicospara as etapas preliminares de planejamento e projeto.
Rutes2a sugere, païa a cozinha central, a soma das seguintes áreas:
. 0,6 metro quadrado por número de assentos nos restaurantes.25
. 0,2 metro quadlado por número de assentos nas áreas de eventos, naconfiguração par a banquetes.'6
. 0,1 metro quadrado por número de assentos em áreas de estar comserviço de alimentos e bebidas.
. 0,1 metro quadlado por número de apartamentos e suítes.
Quando hâ, além da cozinha central, outras cozinhas terrninais, estas
deverão ter áreas estimadas de 0,20 a 0,30 metro quadrado por assento nosrespectivos restaurantes e de 0,L5 a 0,20 metro quadrado por assento em salas
de banquetes.David Lord Tuch27 sugere outros parâmetros para dimensionamento dos
diferentes tipos de cozinha:
Tipo de Cozinha Parâmetros de Dimensiclnamento
Principal + cozinhas terminais dos 30% da área dos restaurantesrestaurantes (de luxo e de especialidades)
Para coffee shop 25o/o da área de coffee shoo
p:r: hannrroroç 20% da área das salas de reunião e
salão principal
Para restaurante de cobertura 20o/o da área do restaurante
Para boate 20% da área da boate
Central (única) Soma das cozinhas anteriores
I $(/. A. Rutes e R. H. Penner, op, cit.
" Ern l-rotéis afastados é mais adequado 0,8 metro quadrado.
'o Em áreas de eventos maiores, com pelo menos 1 mil assentos na configuração de banquetes,recornenda-se reduzir esse número para 0,15 metro quadrado.
" David Lord Tuch. oD. cít.
232 HOTEL: pLANEJAMENTO E PROJETO
Ainda seÉÌundo David Lord Tuch, a âtea de preparação de alimentos ebebidas corresponde de 2% a 4% da ârea total do hotel, aproximadamente.
Almoxarifado
As áreas destinadas pxa o almoxar"ifado dependem fundamentalmente doscritérios adotados pelo operador. São baseados no núrnero de itens e no períodode estocagem cletenninado. Considera-se, païa dimensionamentos preliminares,ulna area aproximada de 0,30 a 0,35 metro quadrado por apartamento.
Lavanderia
São atividades exercidas na lavanderia: o recebimento e a triagem deÍoupas sujas, alavagem, a secagem, a calandragem e o acabamento.
Essas atividades são essenciais para o hotel. Podem ser realizadas emâteas incorporadas ou nào ao corpo principal do hotel ou ser terceirizadas.Quando a Tavanderia pertence ao hotel, seu tamanho pode ser preliminar-mente estimado com base nos parâmetros indicados no quadro IJ (pâgina200), em função do padrão e do porte do hotel.
Esses núrteros baseiam-se na quantidade média de roupa lavada diaria-mente nos hotéis: 5 quilos nos hotéis de padrão econômico, em que a trocada roupa do quarto se dâ a cada três dias; 8 quilos nos hotéis de padrãomédio, que têm troca da roupa de quarto a cada dois dias, e de 10 a 15 quilosnos hotéis de padrã.o superior, onde a roupa é trocada diariamente.
É irnportante observar tambérn que esses números são genéricos e so-frem variações em função de outras características do hotel, como o nú6erode restaurantes ou a dimensão da ârea de eventos. Outro fator que influi nodimensionamento da ârea de lavanderia é o nÍrmero de horas de funciona-mento por dia. Em geral, os números apresentados se baseiam num períodode frrncionamento de 72 horas por dia, que é a situação que melhor atende afatores colrÌo modulalidade dos equipamentos, utilização de mão-de-obra eocupação do hotel.
O PROJETO
QUADRO 24
AREAS ESTIMADAS DE LAVANDERIA*
Padrão Número de apartamentos
60 a 100 100 a 200 200 a 500
Econômico 40a60m2 70 a 120 m2
Médio 50a70m2 100 a 200 m'z 250 a 400 m'?
Superior 70 a 100 m2 150 a 250 m2 300 a 500 m'z
+ Não inciui o processamento da roupa de hóspedes.
Governança
A ârea de governança inclui:
. Sala da chefia.
. Despacho, que centraliza e controla as informações sobre os aparta-
mentos.. Almoxarifado de materiais de Iimpeza, com espaço para o estaciona-
mento dos respectivos carros.. Almoxarifado de produtos de higiene pessoal e correlatos.. Rouparia, ou seja, depósito de roupa limpa proveniente dalavanderia.. Posto avançado de uniformes,localizado próximo aos vestiários.
As áreas destinadas à governança podem ser preliminarmente estimadas
com base nos parâmetros adotados a seguir.
QUADRO 25
AREAS ESTIMADAS PARA A GOVERNANçA
Padrão Número de apartamentos
60 a 100 100 a 200 200 a 500
Econômico JU M' 60 m2
Médio 35 m2 100 m2 200 m2
Superior 50 m2 125 m2 250 m2
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236 HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
o desenvolvimento do projeto de um hotel deve sempre passar poruma avaliação de custos. Isso significa que em cada fase do projeto (estudospreliminares, anteprojeto e projetos executivos) deverâ ser feita uma estimati-va de custo e, em uma fase mais avançada, um orçamento detalhado dasobras civis, das instalações, dos equipamentos e do enxoval do hotel.
Essa é a fotrn mais segura de o investidor acompanhar o desenvolvi-mento do empreendimento em todas as suas fases e permitir tomadas dedecisão durante a execução das obras e a montagem do hotel.
A seguir é apresentado um quadro com os custos aproximados de hotéisde diferentes padrões paÍa as diferentes regiões do Brasil. Esses custos, comexceção do custo do terreno, abrangem projetos de arquitetura e engenharia,remuneraçáo da construtora, obras de infra-estrutuÍa, obras civis, instalações eequipamentos, equipamentos hoteleiros (cozinha,lavand,eria, etc.), mobiliá_rio, utensílios e enxoval.
QUADRO 26
CUSTOS APROXIMADOS DOS HOTÉIS NO BRASIL
Região Padrões dehotel
Preço por m, (US$) Preço por módulo (US$)
Máximo Mínimo Máximo Mínimo
Norte 9401.2602.O20
7301 .0701.760
ECONÔMICOMËDIOSUPERIOR
50.00063.000
181 .000
34.00053.500
158.400
Nordeste ECONÔMICOMÉDIoSUPERIOR
40.00050.000
153.000
28.50044.500
125.000
7501.0001.700
610890
1.390
Centro-Oeste ECONôMICOMÉDIoí-lprRtoR
7501.0001.640
560820
1.390
40.00050.000
147.600
26.50041.000
1 25.1 00
Sudeste ECONÔMICOMÉDIOSUPERIOR
45.50057.000
1 63 .800
30.50047.500
141 .300
8501.1401.820
650950
1.570
Sul ECONÔMICO
MÉDIoSUPERIOR
8001.0701.760
610890
1 .510
48.50053.500
'158.400
28.50044.500
135.900
Observação:
Para efeito de cálculos. foram consideradas as seguintes áreas por módulos:EcoNôMtCo - 30 a 45 m, /móduloMÉDto - 45 a 65 m, /moduloSUPERIOR - 65 a 85 m, / modulo
PARÂMETROS DE CUSTOS 237
O quadro 27 estabelece os percentuais de cada um dos itens que com-
põe o orçamento de um hotel, de acordo com o seu padrão (econômico,
médio e superior). Esses percentuais foram obtidos ^
partrr da compilação de
orçamentos de diversos hotéis, elaborados nestes últimos cinco anos.
Evidentemente, esses peÍcentuais podem vaúar em função de diversos
fatores como: dimensões e condições de topografia, dtenagem e geologia do
teÍreno, características do projeto de arquitetuÍa e estrutura, características do
clima dareglã.o, infra-estrutura (acessibilidade, redes de âgua, esgoto, energia
elétrica, comunicações), etc.
QUADRO2TDtSTRtBUtçÃO pTRCeTTUAL DE CUSTOS EM FUNçÃO DO PADRÃO DOS HOTÉIS
Discriminação Econômico (%) Médio (%) Superior (%)
Obras civis e instalações
Sondagens, testes e controletecnológìco, serviços preliminares,canteiro, acampamento, materiaise equipamentos de construção
4,41 4\A A?7
Trabalho em terra e fundaçoes ?ô qq 11,67 10,37
Estrutura 39,11 22,50 20,00
Alvenaria ìncluso no item"Acabamentos "
incluso no item" Acabamentos "
incluso no item" Acabamentos "
lmpermeabilização 0,29 O,BB oq4
Portas e ferragens incluso no item" Ar-condicionado
o vpntilarãn "
incluso no item "Ar- incluso no item "Ar-condicionado e condicionado e
ventilação " ventilação "
Divisorias e painéis 1 ,77 3,24 ì45
Caixilharia e vidros ìì5 57R
Acabamentos ^9111,42 12,16
Ar-condicionado e ventilaÇão 4,72 I,Bl 8,14
Instalaçóes elétricas ?d) 5.80 5q?
InstalaçÕes hidráulico-sanitárias 2,81 4,81 4,BB
Sistema de vapor e combustível nìR 0.92 0,7 4
Sistema de combate à incêndio n ql1 ,13 0,96
Escadas rolantes e elevadores 2,15 ?16 q7?
TOTAL 1orì qR 84,32 Xí íI
HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
Discriminação Econômico (%) Médio (%) Superior (%)
Mobiliário, acessórios eequipamento hoteleiro
Câmaras frigoríficas e centralde frio
0,20 o45 0,48
Eouioamentos de cozinha 1,17 1qq
Eouioamentos de lavanderia 0,25 0,52 0,56
Sistemas eletrôniccs 2,36 4,11
Equipamento de segurança 0,08 0,22 0,24
Equipamento para saúde e
atendimento médico0,02 0,1 5 0,16
Equipamento de piscina incluso no item" Equipamento para
saúde e atendimentomédico "
incluso no item" Equipamento para
saúde e atendimentomédico "
incluso no item" Equipamento para
saúde e atendimentomédico "
Equipamentos e utilidades para
manutenção0,04 0,18 0,1 9
Equipamentos diversos 0,45 0,91 0,90
Enxoval, Iouças, vidros, cristaise prataria
1,41 2,52
Mobiliário 3,04 /oo
TOTAL 2 9,02 15,68 16,67
TOTAL GERAL (1 + 2) 100100100
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ínunrce GEmL
BlbliCIgÍafia 247Ereve, histórico,(Unü, f6
'FlCItelarÍa ffr Brâsil (À), 20nefiniçao do prodrrto, Z6
Denlandae oferta" 28Elenretrffi crftienç na de.dsãei de imphntaeão de um hoüel, gI,Segrcento de nrerçado, ?9VÍabilidade çeo.n$qnico-firrafieeifa do cnpfeendit"ôeafq, 3.3
Inrrodu'ção- 13Localinção,36
,Esurdo de iocalizaçãa enr e*cala regío.naIo 58Estrrdc de loealïzaçãc, em,eceala urba.na, lp
Hotel central, 40Hotel de convençòes, 40
Hc&ql rle :selve, 40.Hotel econômieq 40Êtrxekl**Saor 41-
+ïcs.çre su hs.&t dq laxet 4Ogsnldo de -riabilidade parâterÍ€ilo específiea, 4í.
Parâmetros de custos, 240Froíers (oJ,88
Á$cac c'in$ala.çÕes do hsteÏ, 91Ãrex,a92
Ádnrialwr.açxo, ï43ÁLre.eç'4d4Snis:t-tdìY"4 1é7
e rnanutxlçãa, 1€Reeep$n;1,43
Ârca.de htlspâ&rgein, gà
ô,Êdêf{ipç,9?
HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETO
Apartamento para pessoas portadoras de deficiências, 7L6Apartamento-tipo, 109
Area de serviço, 14!Acesso e instalações para empregados, 149
Área de equipamentos, 167
Área de recebimento e triagem, 150
Áreas recreativas, 162
Armazenagem de alimentos e bebidas, 153
Lavanderia / governança, 1,58
Preparo de alimentos, 153
Áreas públicas e sociais, 118
Área de eventos, 1J4
Bares e restatrantes, 1-24
Entrada principal e estacionamento, 118
Lobby,1.l9Sistemas e instalaçoes, I68
llumlnaÇao, ,toy
Iluminação de emergência, I7ONíveis de iluminaçào. 169
Sinabzaçáo de emergência e iluminação de segurança, I70Tipos de lâmpadas, 170
Instalações hidráu1ico-sa nitârias, 77 6
Sistema de âgua fna, 176
Sistema de âgua quente. 176
Sistema de esgoto sanitârro, 177
Internrptores e tomadas gerais de força, L70
Tomadas de 110 volts monofásicas, 171
Tomadas de 220 volts monofásicas, 171
Tomadas de 380 / 220 volts trifâsicas, 771,
Sistema de ar-condicionado e ventilação, 178
Sistema de proteção contra incêndios, 179
Brigada de combate a incêndios, 180
Hidrantes, sprinklers e extintores, 180
Pressurização das escadas de emergência, 180
Sistema de refrigeração, 180
Sistema de suprimento de energia e instalações elétricas, 168
Suprimento normaÌ, 168
Sistema de energia de emergência. 169
Sistema no-break, 169
Sistema de distribuição de energia eIétrica, 169
Sistemas eÌetrônicos, 171
Recepção deTY,173Sistema de controle de acesso e registro de ponto, 173
Sistema de detecção e alarme de incêndio, 174
Sistema de fechaduras eletrônicas, 175
Sistema de gerenciamento hoteleiro (botel nxa,na,gement system), 176
Sistema de projeção e tutdio, 173
Sistema de radiobusca - BlP, 172
Sistema de radiocomunicação - utalkie-talkie, L72
Sistema de relógios, 173
Sistema de sonorizaçio ambiente, 77 2
Sistema de supervisão e controle - SSC, 174
íNDtcE GERAL
Sistema de supervisão e controle dos apartamentos - SSCA, 175
Sistema de tradução simultànea, 77 4
Sistema fechado de televisão - CFTV, 173Sistema informativo de TV, 175
Sistema telefônico, 171
Dimensionamento, 202Administraçào, 230Ãrea de serviço, 231
Nmoxaiïado,237Área de recebimento e triagem,233
Area de recebimento, 233
Área de tríagem,234Atmazenagem de alimentos e bebidas, 235Governança,238Instalações de empregados, 231
Refeit1río,233Sala de descanso e Iazer,233SaIa para controie e revista, 232Sanitários e vestiários de empregados,232
Lavanderia,23TPreparo de alimentos, 235
Diagramas de relações, 206Dimensionamento dos postos de serviço do andar de hospedagem,22I
Banheiro,222Hall de elevadores de sewiço,221Roupatia,221
Dimensões dos apartamentos, 210Dimensões dos corredores, 21.6
Elevadores de hóspedes e de serviço, 21!Hall de elevadores de hóspedes, 221
Número de elevadores, 219Número e Iargura de escadas, 216
Dimensionamento das áreas públicas e sociais,222Área de eve tos,225BaÌcão de recepção,223Bares e restaurantes, 224Instalações sanitáias, 230Lobby,222
Dimensionamento do andar-tipo de hospedagem, 205Configuração do andar, 205Número de apartamentos por andar,205
Dimensionam ento ger al, 202
Elaboração do programa, I87Tipos de hotel, 42
Classificação dos hotéis, 45Hotéis centais,46
Características do lobby, 55Características dos apartamentos, 56Estacionamento, 57LOCAÍZAÇAO,4/
Tamanho e diversidade das instalações, 51
243
HOTEL: PLANEJAMENTO E PROJETo
Hotéis de aeroporto, 6!Hotéis econômicos, 65
Caracteristicas do lobby, 68Características dos apartamentos, 68Estacionamento, 68Localização,66Tamanho e diversidade das instalações, 66
Hotéis não-centrais, 59Características do lobby, 63Características dos apartamentos, 63Estacionamento, 63LocaÌizaçào. 60Tamanho e diversidade das instalações, 62
Outros tipos de hotel, 82Hotéis de convenções, 85Hotéis de selva, 85
Hotéis-cassino, 86Hotéis-fazenda e pousadas, 82Hotéis-residências (aparr-hotéis e flats), g6
Navios, 87
Spas,85Resorts, T3
FOTOS
Àcervo dos autoresp.174c,54b
American Hotels & Tbeir Restaur(rntsp. r37,145b
Cadernas brasileiros de arquüerura, na lgp.84a,23c,6I
Cancún e a ltenínsula de Yucatánp. /oa, /oD
Disefro de nueuos bofeles
p. 48, 80a,80b, 81, g3a, 710d,110c, 113
European Hotels & Tbeir Reilaurantsp.130a,131,744
FoÌder Hotel Ariaú Amazonp, 85
Folder Hotel Caesar Park, Buenos Airesp. 138b
Folder Hotel Caesar Park, Rio de JaneiroP.54a
Folder Hotel Devillep. 70
Folder Hotel Fazenda Arvoredop.82
Folder Hotel Glóriap.23a
Folder Hotel Le Catardp.a1
Folder Hotel Maksoud Plazap.53b
Folder Hotel Renaissance
p. 50, 129b,1.46
U
FIOTEL: PLANEJAMENTO E PRO:TETÕ
Folder Hotel Transarnérica Comandatutnp.74
Folder Hotel Transamérica, Sào paulop. 138â
Folder L'Hotel, São paulo
P' 53a,l.JAbFolder Recanto das Toninhas
p. 83bFolder "Roteiros de charme'
p. B3a,84bGrande Hatel Sã0 pedro
p. 23b, 133b, 141a, f55, t64aHatel Faciliti:es - Neu) Concepts in Arcbitecture & Design
94b,99, l}t, 1n2, L05, LA7,114a,1I4b, IZAï, I35Ho el Renoua.tian - Planning and Desigrc
49,94Ã, I22, 123,128a, 128b,-J.2pa,7JZa,lj?-b,IS3a,16iga,76Jb., J.65a, 166bJanete Costa
p. I20aLArcbiïeçture religiease baraque au Brêsil
p. 20Pioneiras da botelaria na Ria de |aneirct
p.21,22Portfólio Racional Engenh:rria
p. 60Premíe:r Hatels & Resorts
2;4, 52,75,,78,79,93b, 110a, 110b, I20c, I2Ia, I24, I27a, I27b, I27c, 164b, 1,611t, I6,6a
O setor hoteleiro tem-se revelado no-
tavelmente dinâmíco no país neste fim
de século. Não obstante isso, o livro que
a Editora SENAC 5áo Paulo agora lança é
o primeiro dedicado ao projeto e plane-
jamento de hotéis a resultar de um co-
nhecimento haurido n,o Brasil.
Uma obra indispensável para os que
se envolvem com a atividade hoteleira
em seu largo esp,ectro, que de muito ul-
trapassa a concep,çáo do edÍfícío.
Os autores são arquitetos, formad.os na
década de 60 pela Faculdade de Arquite-
tu'ra e Urban'ismo da USP Ad,s,u.iriram desde
então uma amp,la expe'riência profissional
ao trrabalhar em p'lanejamento e projetos
tanto para o setor público quanto para o
privado. Durante duas décadas, participa-
ram, na empresa Hidroservice, de proje-
tos de infra-estrutura dos mais importantes
para o Brasil: hidrelétricas, aeroportos,
rodovìas, planos regionaís e urbanos, cen-
trais de abastecime,nto, hotéis. Após vári-
os.anos d,e atuação conjunta, fundaram
em 1997 a NPW Arqu.itetos, que desen-
volve planejamento e projetos p.r.incipal-
mente na área h.oteleira. Nesse setor têm
prestado assessoria a empresas de ho-telaria
nacionais e multinacíonais. Criaram um
curso de planejamento e projetos de ho-
téis que a Fupam oferece há cinco anos e
atualmente participam da preparaçáo de
um curso de especialização em hoteis pela
Faap-Cenap.
rsBN 85-7359- | 09-9
Jilllilllililililllililll