HPS resumo

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PROVA HPS PORTO ALEGRE ANIMAIS PEONHENTOS Ofdios Acidentes ofdicos no RS: botrpicos: 95 % jararaca/cruzeira, crotlicos: cascavel, micrricos: coral verdadeira Caractersticas das serpentes Botrpicos Crotlicos Micrricos Cabea Triangular Triangular Redonda Pupilas Triangular Triangular Triangular Fosseta oval Presente Presente Ausente Chocalho Ausente Presente Ausente Botrpicos: jararaca e cruzeira - ao proteoltica: edema, flictenas (sndrome compartimental) - ao coagulante: anticoagulao, hemorragia - ao hemorrgica: leso endotelial, hemorragia - ao nefrotxica: aumento transitrio de uria e creatinina Obs.: a Jararacussu pode causar rabdomilise - medidas: no garrotear, no incisar, no sugar, repouso, analgesia, CSV e diurese. Analgesia, higiene local, exames, pr medicao 15 minutos antes do soro. Sem 3 VAT tem q fazer VAT + imunogl. Com as 3 VAT tem q fazer reforo se a ultima dose foi mais q 5 anos. Crotlicos: cascavel - ao mioltica: rabdomilise, IRA (se encontrar meio cido) - ao coagulante (no muito proeminente): anticoagulao, hemorragia - ao neurotxica: bloqueio de placa motora (pre-sinptico) s reversvel com soro. Diplopia, ptose, disfagia, insuficincia respiratria (fadiga) - medidas igual Micrricos: coral verdadeira - ao neurotxica: bloqueio ps-sinptico da placa. Sialorreia e dispnia tb - tratamento: igual o outro, neostigmina 0,5 mg + atropina, soro anti-elapdico 10 ou > ampolas. Laqusico: surucucu, parecido c botropios. Administrao soro: sem teste de sensibilidade, pois o valor preditivo P muito baixo. Prmedicao: hidrocortisona, prometazina e ranitidina Reaes adversas: anafilticas: IgE (paciente j sensibilizado), anafilactides: atividade anticomplemento, doena do soro (IgG e IgM): 1 a 3 sem aps adimistrao Aracndeos Aranhas de interesse no RS: loxosceles: marrom, phoneutria: armadeira... Loxosceles: marrom, sem plos... - veneno proteoltico - acometimento cutneo: trade (equimose, isquemia e hiperemia): em alvo - acometimento visceral: trade + ictercia, IRA, CIVD, anemia hemoltica - tratamento: soro anti-aracndico IV (adultos 5 amp, crianas/idosos 10 amp, visceral 10 amp, sem teste de sensibilidade), dexclor + hidrocort + cimetidina, dp do soro fazer SG 5%. Phoneutria: armadeira - veneno neurotxico: dor intensa, edema local, parestesias, priapismo, choque neurogncio - tratamento: analgesia em leves, se n resolver faz bloqueio anestsico c/ xilocana sem vasoconstritor, se no resolver faz pr medicao e apos o soro anti-aracndico: eficaz nas primeiras 24 hs Licosa: tarntula - ponta de flecha preta no dorso, no h quadro sistmico

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- tratamento tpico Caranguejeira - plos urticantes, no inocula veneno - tratamento tpico Latrodectus: viva negra, n tem RS, n agressiva. CHOQUE A hemorragia a causa mais comum de choque no paciente traumatizado, mas todos os tipos de choque podem estar presentes (os vasopressores so contra-indicados!!!) A presso sistlica alterada um sinal tardio de choque. Hematcrito normal no descarta perda significativa; Todo paciente traumatizado que est frio e taquicrdico est chocado at prova em contrrio!!! Uma vez identificado o estado de choque, o paciente tratado como se estivesse hipovolmico, pois esse o tipo de choque mais comum e a maioria dos outros choques tambm responde reposio volmica. CHOQUE HEMORRGICO: hipovolmico. Principal causa a hemorragia - a causa mais comum de choque no traumatizado. - A taquicardia o sinal mais precoce. - A reposio volmica adequada deve ser iniciada agressivamente, to logo se tornem aparentes os mecanismos de choque e sempre que possvel antes que a PA se reduza. . - 2 litros no adulto e 20 ml/kg em crianas RINGER LACTATO a escolha inicial. Normalizao dos sinais vitais indica reposio adequada. O dbito urinrio (50ml/hora em adultos; 1ml/kg/hora em crianas) o principal ndice de recuperao e resposta por parte do paciente. No esquecer de aquecer o sangue para evitar hipotermia. - choque I e 2 cristaloides, choque 3 e 4 Chad. CHOQUE CARDIOGNICO: pode ser causado por contuso miocrdica, tamponamento cardaco, embolia gasosa ou IAM (causa mais comum) associado ao trauma. Todo paciente com trauma fechado de trax deve ser monitorizado com ECG Em ferimentos penetrantes, comum o tamponamento, cujos sinais so: taquicardia, bulhas abafadas, veias do pescoo engurgitadas e hipotenso que no responde reposio volmica. PNEUMOTRAX HIPERTENSIVO: emergncia cirrgica reconhecida por enfisema subcutneo, ausncia de MVs pulmonares, hipertimpanismo percusso, desvio da traquia e IRA. Se sinais presentes, descompresso torcica imediata!!! CHOQUE NEUROGNICO: pode ser provocada por leso medular, com consequente perda do tnus simptico . O quadro clssico a hipotenso SEM taquicardia e SEM vasoconstrio cutnea. CHOQUE ANAFILATICO: O2, adrenalina se choque com edemade glote. CHOQUE SPTICO: incomum em pacientes traumatizados, a menos que a chegada ao servio de urgncia tenha demorado horas. Pode ser difcil diferenciar dos hipovolmicos. Apresentam discreta taquicardia, pele rsea e quente, presso sistlica prxima do normal e pulso cheio, se a volemia for normal/prxima do normal. REAVALIAO E PREVENO DE COMPLICAES: A principal causa de complicaes a reposio volmica inadequada, que pode causar insuficincias orgnicas. A prinicipal causa de resposta inadequada a hemorragia oculta ou no diagnosticada. O risco de hiperidratao deve ser feito atravs da monitorizao da PVC, conforme descrito na pg.93. De prtico, saber que: CINEMTICA DO TRAUMA - energia cintica e diretamente proporcional a V2, energia cintica a energia absorvida. - trauma fechado: leses conseqentes da mudana de velocidade acelerao, desacelerao, cisalhamento TCE, pneumotrax, leso facial e cervical, ruptura de aorta (alargamento do mediastino), rupt lig rim/fig/bao, contuso abdominal (herniacao), TRM. - tipos de acidentes:

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Impacto frontal: pra cima e pra bx PP leso de vasos poplteos. Impacto posterior: chicote jogado p trs. Impacto lateral: leso plvica, coluna vertebral, TRM, leso cajado aorta. Impacto rotacional: tds - leso por dispositivos de segurana: cinto leso carotdea, airbag se culos, queimadura. - colises c motocicleta: depende de onde colidem, bate de 1 lado e dp de outro. - atropelamentos: ad perna e pelva, cr- jogada p cima ou p bx. - mecanismo de exploso: primrio- onda de calor (queim), secund ejeo contra parede (conduo), tercirio- alvo de pedaos ( fragmentos). - queda de altura: TRM, calcneo - leso penetrante: faca (cone), projtil arma fogo (orif entrada = bordas invertidas, orif sada = evertidas e laceradas, sem sada= rx Ataque Vascular Cerebral Isqumico - AVC - a principal causa de incapacidade fsica - Doena cerebrovascular a 3 causa de morte nos pases industrializados - Classificao clnica 1) AIT perda da funo neurolgica com durao menor que 24 h atribudo suprimento sangneo. Carotideo tem dfcao motora e hipoestesia contralateral, amaurose fugaz ipsilateral, afasia...Vertebro- basilar: qq dfcao motora c qq combinao. 2) RIND recuperao completa aps 24 h 3) AVC em progresso - pacte vem piorando na hist. 4) AVC estabelecido - >72 h SNDROMES COM ACOMETIMENTO DE ARTRIAS CEREBRAIS: 1. Anterior: Mono => hemiparesia e hipostasia contralateral associada ou no paralisia facial e distrbio miccional 2. Mdia: H. Dominante (hemiparesia (hipostasia contralaterais, hemianopsia homnima e disfagia) H. No Dominante (Dispraxia e heminegligncia) 3. Posterior: Hemianopsia Homnima Contralateral (Ocluso bilateral, dficit de memria e proxopagnosia(?) (no reconhecer faces) Leso Proximal oftalmoplegia internuclear. Leso distal AVC e HAS: 60 a 80% dos AVC AVC e DM: Acelera a aterosclerose, Aumenta trombose

CORPO ESTRANHO EM VIA AREA E ESFAGO Via Area: a grande maioria dos corpos estranhos fica no brnquio fonte direito - Broncoscopia flexvel: pode ser feita junto com a ventilao, serve para diagnstico e, algumas vezes, para tratamento - Broncoscopia rgida: no pode ser feita junto com a ventilao, usada para retirada de corpo estranho - DISFONIA (laringe), DISFAGIA (esfago) e DISPNIA (pulmo) Esfago - mais comum em crianas (o principal objeto moeda) - Adulto: comum em institucionalizados, drogaditos, impactao de alimentos o mais comum - Esofagite e estenose: odinofagia, disfagia ou obstruo completa (regurgitao e sialorria). Em crianas: recusa alimentar e aspirao pulmonar crnica (tosse e estridor respiratrio por constrio. Localizao melhor exame o Rx - radiologia: - sempre deve ser removido

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- objetos no esfago distal permitem observao de at 12 hs - jamais um corpo estranho deve ficar por mais de 24 hs Cocana/herona: no remover endoscopicamente, contra-indicao: emticos, lavagem ou catrticos, cirurgia: evidncia radiolgica de pacote aberto/ evacuao de pacote aberto/ impactao intestinal Impactao alimentar: remoo endoscpica o melhor manejo, extrao nas primeiras 12 hs, alimento fragmentado (overtube auxilia), evitar empurrar alimentos para o estmago s cegas Estmago e duodeno: retirar objeto cortante ou pontiagudo, objetos com mais de 3 cm de dimetro ou de 5 cm de comprimento, baterias (retirar aps 48 hs de observao ou presena de sintomas), evitar emticos. TRAUMA PEDITRICO O trauma o maior problema de sade nas crianas e adolescentes. Os acidentes mais freqentes so devido a: acidentes automotores, afogamentos, incndios domsticos, homicdios Leso multissistmica a regra. Rpida deteriorao. necessria a transferncia imediata para hospital de referncia. Peculiaridades das crianas: 1. Menor massa corprea (pouco tec. adiposo e proximidade entre rgos): leso de mltiplos rgos. 2. Esqueleto com calcificao incompleta e muito flexvel: h graves leses de rgos internos sem fraturas sseas. Fratura em criana sugere grande leso orgnica. 3. Relao superfcie corporal e volume reduz a medida que a criana cresce: a hipotermia (perda de energia trmica) ocorre rapidamente e complica o atendimento. 4. Instabilidade emocional: o estresse causa regresso no comportamento psicolgico infantil, dificultando a relao e o atendimento mdico. 5. Efeitos a longo prazo no crescimento e desenvolvimento: um evento traumtico pode influenciar fisiolgica e psicologicamente a criana. Podem ocorrer seqelas cognitivas, emocionais, funcionais e afetivas; influenciando a qualidade de vida futura. 6. Equipamentos adequados: tamanho adequado do material fundamental. CONTROLE DE VIA AREA .desproporo entre tamanho do crnio e a face, facilita o colabamento da faringe posterior por ao do occipital que causa flexo passiva da coluna vertebral. Posicionar a criana na posio de cheirar (face levantada levemente para cima e para frente). Oxignio suplementar. Limpar secrees e retirar corpos estranhos das cavidades. Se inconsciente, mtodos mecnicos sero necessrios. Oxigenar a criana antes da manuteno mecnica. 1. Cnula orofarngea (Guedel): No usar em crianas inconscientes. 2. Intubao orotraqueal: mtodo mais seguro de ventilao. 3. Cricotireoidostomia por puno com agulha: mtodo alternativo quando no possvel ventilao por mscara ou intubao orotraqueal. Raramente indicada em bebs e crianas menores. 4. Ventilao: freqncia de 20 mov/min na criana e 40 mov/min no RN. Volume de 710 ml/kg. 5. Drenagem torcica: hemotrax, pneumotrax e hemopneumotrax so tratadas com descompresso pleural por dreno de trax. CHOQUE Criana hipotensa ou com perfuso inadequada deve ser avaliada por cirurgio. trauma provoca perda significativa de sangue, mas os sinais vitais se mantm normais mesmo com choque grave, mascarando a perda volmica e enganando o mdico. Taquicardia e m perfuso indicam gravidade. Monitorar tambm o dbito urinrio (perfuso tecidual). Hipotenso indica grave perda sangnea e reanimao.

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Reanimao volmica: apenas com uma perda superior a 25% volume sangneo total iniciam-se as manifestaes clnicas do choque. Administrar soluo cristalide aquecida, volume de 20 ml/kg de peso. Se com a primeira infuso no h melhora, um cirurgio deve reavaliar por risco de hemorragia contnua. Readministrar volume. Considerar transfuso de CHAD (10 ml/kg). Reposio sangnea: estabelecer acesso venoso e infundir hemcias (CHAD) aquecidas sempre que no houver resposta a 2 infuses de Ringer lactato. Continuar com infuso de cristalides independente das hemcias. Acesso venoso: choque hipovolmico ocorre pela ruptura de rgos (abdominais ou torcicos). Tentar primeiro acesso percutneo, evitando a veia femoral nos RNs e crianas pequenas por risco de trombose e isquemia. A infuso intra-ssea (em membro no traumatizado) uma alternativa nas menores de 6 anos. Complicaes da infuso intra-ssea so: celulite e ostiomielite. Locais de infuso: tero proximal da tbia ou fmur distal, nunca distalmente fratura. Pode-se infundir cristalides, hemoderivados e drogas. Nas maiores de 6 anos fazer dissecao venosa (safena interna no tornozelo, ceflica no cotovelo ou brao e jugular externa). Termo-regulao: relao superfcie e massa corporal, pele fina e pouco tecido subcutneo contribuem para a perda de calor e consumo calrico. Durante o exame, pode ser necessrio usar aquecedores ou cobertores para manuteno da temperatura. Bem como aquecer os fluidos e hemoderivados que sero infundidos. TRAUMA TORCICO Trauma fechado comum na criana, lembrar da complascncia da parede e a comum leso interna na ausncia de fraturas. Abordagem teraputica igual a do adulto. As crianas tm as estruturas mediastinais mveis, facilitando a ocorrncia de pneumotrax hipertensivo. So comuns contuses pulmonares e hemorragias intra-pulmonares sem fratura de costelas. Lembrar da gravidade do quadro em crianas com mltiplas fraturas. Tambm comum ocorrer leso de brnquios e rupturas diafragmticas. raro ocorrer leso de grandes vasos. Ferimento penetrante de trax raro antes dos 10 anos de idade. Atendimento igual ao do adulto. EMERGNCIA PEDITRICAS NO TRAUMTICAS Parada Crdio-Respiratria: - As principais causas em crianas so desidratao, choque hipovolmico, sepse, convulses, cardiopatias congnitas - A primeira medida (aps ABC) aumentar a volemia e dar glicose Insuficincia Respiratria: - Principais causas: Via area alta: Croupe, Laringotraqueobronquite viral, traquete, epiglotite ( agente mais comum Haemophilus), laringite viral ( melhor evoluo quando se usa corticide). Via area Baixa: Bronquiolite, Asma, Pneumonias, edema pulmonar, displasia bronco pulmonar. - Epiglotite: situao comum, na maioria das vezes necessita intubao,. Iniciar ATB imediatamente. - Corpo Estranho: causa de obstruo de V.A alta. Manobras: compresso na frcula esternal colocando a criana de cabea para baixo. Em crianas maiores: compresso torcica. - Bronquiolite: vrus sincicial respiratrio o agente mais comum. Tto: O2 por cateter nasal a 50 ou 60%, Intubao (PO250 e acidose metablica, ou no paciente sonolento), repor perdas insensveis. - Asma: Entrar imediatamente com corticide, broncodilatador em doses agressivas (nebulizar de hora em hora) sedar se necessrio. - Pneumonia: Agentes etiolgicos: Pneumococo e Hem. Influenza B em crianas < 5 anos; S.Aureus especialmente no 1o ano de vida; Micoplasma pneumoniae em cas >5 anos; Clamdia em recm nascidos de 1 a 4 meses nascidos por via vaginal (contaminao) causa pneumonite afebril com infiltrado difuso associado a conjuntivite.

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Choque: - Causa mais comum: Hipovolemia Aguda, causada basicamente por desidratao (diarria,vmitos) ou por perda de sangue, mas a primeira disparado a mais comum. - Choque sptico: causa mais comum de choque distributivo, mais comum em neonatos, - Choque Cardiognico: neonato com malformao no detectada, obstruo ou leso na sada do VE. - No choque: 1o medida (depois do abc...): acesso venoso, infundir volume. Acessos venosos mais utilizados: veia femoral, lembrar que est sempre medial artria, um acesso relativamente seguro. Via intrassea: uma via muito boa para infundir drogas e volume, quando no se consegue acesso venosos, puncionar com agulha calibrosa 1/3 abaixo da tuberosidade anterior da tbia. - Passos da assistncia ao paciente com choque: 1. Permeabilidade das vias areas 2. Respirao adequada 3. Fornecer oxignio a uma FiO2 de 100% 4. Acesso vascular e amostras laboratoriais 5. Ressucitao hdrica agressiva com Ringer lactato 20ml/kg o mais rpido possvel. Insuficincia Cardaca: - Mais de 80% dos casos no primeiro ano de vida esto associados a malformaes congnitas. Febre e Sepse: Febre a queixa mais comum na emergncia: > 37,7o tem. Oral e > 38,3o retal. - Sepse: pode se apresentar tanto com hipo quanto com hipertermia. Procurar focos de infeco. Se houver sinais de bacteremia sem foco aparente pensar em Meningococo. - Bacteremia oculta em ca com > de 2 meses: Pneumococo, Haemophilus, N. Meningitidis, S.Bhemoltico. - Septicemia em cas < de 2 meses: Strepto B-hem., e E. coli. Bactrias gram negativas em geral, cuidar que ATBs cubram estes germes. - Diagnstico: urocultura, hemocultura, cultura de secrees, lqor ( no RN SEMPRE!). Meningite: - A grande maioria causada por vrus, 70% dos casos ocorre em cas com menos de 5 anos. - Se suspeita (ou diagnstico) de H. Influenzae ou Meningococo, isolamento respiratrio nas primeiras 24 hs de ATB. Na meningite pro Haemophilus o uso de corticides especialmente nos primeiros 4 dias de evoluo parece diminuir as seqelas. Se a criana apresentar alteraes do estado mental, pensar em encefalite principalmente por herpes, que se diagnosticada precocemente e receber tto adequado tem prognstico favorvel. - A PL o exame definitivo na criana com bacteremia sem foco de infeco definido. Convulses:. - No lactente e na criana jovem, febre e convulso so freqentemente associadas. - sedar a crise e medidas de suporte: Oxignio, infundir glicose, considerar a necessidade de Ca+, Benzodiazepnicos EV. Dp estabelecer a etiologia da crise, e dp iniciar tto. Profiltico. - Principais causas de convulses agudas: Infeces (convulso febril simples, infeces intracranianas, encefalite, shiguelose) distrbios txicos ou metablicos (hipernatremia, hiponatremia, hipocalcemia, hipoglicemia, anoxia, erros inatos do metabolismo etc.) Diarria Desidratao: - Principal causa de mortalidade em crianas especialmente nos pases em desenvolvimento. Toda criana com diarria corre risco de desidratao - Causas de diarria: Infeces por vrus: Rotavrus, enterovrus; por bactria: Salmonella, Shigella,Yersnia, Campylobacter, E.coli; por parasitas: Giardia, entamoeba histolytica. Tambm: excesso de alimentao, alergia alimentar, colite ulcerativa, doena de Crohn, fibrose cstica, imunodeficincia, etc. - Se houver desidratao grave ou choque descompensado: Soro fisiolgico ou Ringer lactato devem ser adminstrados na velocidade de 20 ml/kg durante aproximadamente 15 a 30 minutos ou o mais rapidamente possvel. Quando a PA estiver compensada as solues salinas podem ser suspensas. - Em crianas com desidratao leve ou moderada a reidratao oral deve ser considerada. A reidratao oral tambm pode ser iniciada logo aps a compensao do quadro agudo nas crianas com desidratao grave.

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Infeco do Trato Urinrio: - Aps o perodo neonatal a incidncia em mulheres 10 vezes maior. - Principal causa, anormalidade do trato genito-urinrio. - Avaliao radiolgica em cas com < de 5 anos : SEMPRE - Agentes mais comuns: E.coli at 90% dos casos, klebsiella, pseudomonas, proteus, enterobacter Dor abdominal / Apendicite: - Apendicite a causa mais comum de laparotomia em crianas, o quadro clnico dor abdominal, febre, vmitos, dificuldade para deambulas, dor no MID. INTOXICAES: Diagnstico e Avaliao: Quadro neurolgico de aparecimento sbito em paciente at ento sadio. Distrbios gastrointestinais seguidos de manifestaes sistmicas importantes. Cianose sem outros sinais de comprometimento cardiorrespiratrio. Aparecimento sbito de miose puntiforme ou midrase bilateral(anisocoria geralmente causada por trauma). Aparecimento de alteraes bizarras: mov. Coreiformes, mastigatrios. Estabilizao: ABCDE Descontaminao: Txico inalado ou aspirado: Geralmente em acidentes de trabalho ou domsticos. Realizar lavagem corporal minuciosa, administrar O2 e usar mscara ou outro tipo de proteo. Txico em contato com olhos: Realizar irrigao copiosa e demorada(15min) e no fazer neutralizao qumica, pois pode ocasionar liberao de calor com maior reao tecidual. Txico em contato com a pele: remover roupas completamente, realizar lavagem corporal minuciosa e no utilizar escovas, pois podem lesar a pele e aumentar a absoro do agente txico. Txico ingerido: Quando no conseguirmos identificar, no devemos realizar procedimentos intempestivos como provocar vmitos. Quando identificarmos o agente devemos realizar medidas para esvaziamento gstrico e diminuio da absoro: 1. Xarope de Ipeca: remoo pequena do veneno. til se utilizado logo aps a ingesto do agente txico(primeiras 2 a 4 horas). No deve ser utilizado em pacientes inconscientes, nos pacientes com perda do reflexo do vmito, com convulses, naqueles que ingeriram derivados de petrleo ou hidrocarbonetos(querosene, gasolina, solvente,) produtos com cnfora ou nos que ingeriram custicos pelo risco de pneumonia aspirativa. 2. Lavagem gstrica: indicada no paciente comatoso ou com convulses e naqueles que ingeriram txicos extremamente potentes. Em decbito lateral esquerdo e uma sonda calibrosa deve ser inserida na cavidade oral. Est contra-indicada em pacientes que ingeriram substncias cidas ou bsicas pelo risco aumentado de perfurao esofgica, e naqueles que ingeriram derivados de petrleo pelo risco de aspirao. 3. Carvo ativado*: mais seguro e menos invasivo. usado at 12 ou 24h aps a ingesto do agente pois tambm age no intestino. 4. Irrigao Intestinal Total: por sondas nasogstricas continuamente. Est indicada em agentes de liberao lenta como em cpsulas ou grnulos, sementes e pacotes e em agentes pouco adsorvveis pelo carvo ativado. O paciente precisa estar alerta, cooperativo e ser capaz de sentar-se ao vaso sanitrio. 5. Catrticos: Utilizados Sorbitol ou laxantes salinos. Seu efeito no foi comprovado por estudos e deve ser utilizado junto com o carvo ativado. No usar em menores de 1 ano. 6. Diurese forada: em alguns casos, a eliminao da droga pode ser aumentada por manipulao do ph urinrio com infuses de bicarbonato juntamente com o aumento do fluxo urinrio. Essa conduta mais comumente utilizada com salicilatos e fenoarbital. A alcalinizao da urina no deve ser realizada na presena de edema cerebral ou pulmonar. 7. Hemodilise ou Hemoperfuso: presentes em quantidades significativas na circulao e que no tenham se espalhado de forma rpida pelos tecidos, como a aspirina, a teofilina e o ltio.

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Sndromes txicas mais comuns: Anticolinrgica (antihistaminicos, antidepressivos tricclicos, antiarrtmicos, antipark, atropina, antipsicoticos, relaxantes mm): Sindrome SECA + midriase. Mais simptica. Podendo ter tb sinais demncia, convulses e arritimias em mais graves. Simpaticomimtica (cocana, anfetamina, descongestionantes no controlados): Os sinais so delrios, parania, taquicardia, hipertenso, aumento da temperatura corporal, piloereo, midrase e hiperreflexia, Colinrgica/anticolinesterase (insenticidas organofosforados, fisostigminas, edrefonio e cogumelos): Sindrome MOLHADA+ miose (salivao, lacrimejamento) Mais parassimptica. Pode ter Tb edema pulmonar e convulses. Opiides e Sedativos (narcticos, barbitricos, bzdp): Os sinais so coma, depresso respiratria, miose, hipotenso, bradicardia, hipotermia, edema pulmonar, diminuio dos rudos hidroareos, hiporreflexia e marcas de agulha. Intoxicao por antipirticos: salicilatos nuseas, vmitos, febre, diaforese, confuso, hiperventilaodesequilibrio cido-bsico, desidratao, hipertermia, hemorragia gastrointestinal, azotemia, oligria, edema pulmonar e coagulopatias, irritabilidade, confuso, delrios, vertigens, alucinaes visuais e desorientao, que podem progredir para convulses e coma secundrios a edema cerebral. Os adultos tipicamente apresentam alcalose respiratria sem hipxia, devido estimulao dos centros respiratrios pelos salicilatos. Se o paciente apresentar hipxia, deve-se suspeitar de edema pulmonar induzido por salicilatos. 12 a 24h aps a ingesto o paciente passa a apresentar acidose metablica. A acidose metablica o principal distrbio em crianas, em pacientes que ingeriram quantidades macias e nos com toxicidade crnica. A alcalose metablica pode ocorrer se os vmitos forem proeminentes. Tto: carvo ativado com catrtico. A lavagem gstrica pode ser til mesmo aps vrias horas de ingesto.A administrao de bicarbonato IV aumenta o ph sangneo. A diurese alcalina no deixa ser reabsorvido pelos tbulos renais. Intoxicao por Acetaminofem: O objetivo principal do tratamento a preveno da hepatotoxicidade. Doses elevadas: 5 a 6g no adulto, 140mg/kg Existem 4 fases: 1. Inicia em alguma horas aps a ingesto e se caracteriza por anorexia, nuseas, vmitos e diaforese. Alguns pacientes podem permanecer completamente assintomticos. 2. 24 a 72h aps a ingesto. Caracteriza-se por anormalidades nos testes de funo heptica e dor no quadrante superior direito 3. 3 a 5 dias aps a ingesto. Caracteriza-se por sinais de hepatotoxicidade avanada , com ictercia, hipoglicemia, coagulopatias e encefalopatia. Podem estar presentes miocardippatia e insufucincia renal aguda. 4. 1 semana aps a ingesto. marcada por um retorno dos testes laboratoriais ao normal. O fator preditivo mais acurado da hepatotoxicidade o nvel srico do acetaminofem obtido entre 4 e 25h aps a ingesto. A toxicidade em crianas rara mesmo quando so ingeridos nveis txicos de acetaminofem. Se o paciente ingeriu a droga h menos de 2 horas a lavagem gstrica deve ser realizada. Se o paciente ingeriu h mais tempo, administra-se o carvo ativado mais o catrtico por via oral sem lavagem. O antdoto especfico a N-acetil-cistena, que funciona melhor se administrada dentro de 16h aps a ingesto. Intoxicao por Sedativos e Hipnticos: depresso do estado mental, hipotenso, diminuio da motilidade gastrointestinal, hipotermia e depresso respiratria, sonolncia, diplopia, disartyria e ataxia. Em crianas ocorre agitao como efeito paradoxal. principal linha de tratamento a de suporte: monitorizar a respirao, as vias areas e a TA. A conduta bsica impedir a absoro adicional da droga, administrando-se carvo ativado + uma dose de catrtico. O carvo ativado pode ser administrado de 4/4h. Nunca se administra

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mais do que uma dose de catrtico. A alcalinizao da urina efetiva na intoxicao por fenobarbital e o aumento do ph>7.3 pode aumentar em 10x a eliminao da droga. O Flumazenil considerado um antdoto especfico para a intoxicao por benzodiazepnicos. Doses txicas: Diazepam-500mg: seu uso isolado dificilmente intoxica gravemente. O uso de 2g no adulto causa uma discreta depresso respiratria. Interaes Farmacolgicas: O etanol tambm causa depresso do SNC e aumenta a absoro do Diazepam e seu pico plasmtico. Intoxicao por Estimulantes: mais freqentemente cardiotoxicidade, como arritmias e dano isqumico ao miocrdio. A hemorragia intracraniana pode ocorrer e mais freqente com as anfetaminas, sendo secundria ao aumento da TA. A taquicardia um sinal proeminente de uso de cocana e anfetaminas. Pode ocorrer pneumotrax e pneumomediastino Tb, ocorrendo dor torcica. Intoxicaes por Opiides: A trade clssica: depresso do SNC, depresso respiratria e miose. Pode haver hiporreflexia, diminuio dos rudos hidroareos, hipotenso, hipotermia e bradicardia. A reanimao deve ter prioridade sobre a administrao de. Os defeitos de conduo cardiaca e as arritmias ventriculares devem ser tratados com antiarrtmicos, inptrpicos, defibrilao e marcapasso temporrio. Intoxicao por Hidrocarbonetos: A aspirao desses agentes pode causar pneumonite qumica. A tentativa de engolir a substncia pode resultar em engasgo e diminuio dos reflexos peotetores das vias areas, levando aspirao traqueal. A progresso da resposta inflamatria pode causar o acmulo de secreo intraluminal, edema peribrnquico, enfisema obstrutivo, broncoespasmo, edema intersticial e consolidao alveolar. Vapores liberados por hidrocarbonetos altamente volteis podem deslocar o oxignio e pessoas que trabalham em ambientes fechados com hidrocarbonetos podem apresentar sintomas de hipxia. Nuseas e vmitos podem acompanhar os sintomas resspiratrios. Os sinais fsicos podem estar inicialmente ausentes, progredindo para cianose, moteament, taquicardia, taquipnia, estridor, salivao, batimentos de asa de nariz, retraes, hemoptise, febre, crepitantes ou sibilncia. O2 deve ser administrado em pacientes que apresentarem diminuio da saturao ou dificuldade respiratria. Pode ser necessria a intubao. A induo da mese e lavagem gstrica trazem o risco de aspirao e o carvo ativado no se liga bem aos destilados de petrleo. A antibioticoterapia profiltica e os corticides no so recomendados. Os hidrocarbonetos mais perigosos so: cnfora, halogenados, aromticos, metais e pesticidas. LESES PROVOCADAS POR QUEIMADURAS E FRIO MEDIDAS IMEDIATAS Via Area (VA) Cessar o Processo de Queimadura: remover toda a roupa, espanar da ferida ps qumicos (secos), enxaguar a superfcie corporal comprometida com grande quantidade de gua Acesso Venoso: Qualquer paciente com mais de 20% da superfcie corporal queimada necessita suporte hdrico. Usar cateter de grande calibre em veia perifrica. Infundir Ringerlactato. AVALIAO DO PACIENTE QUEIMADO rea de Superfcie Corporal: Regra dos nove Profundidade da Queimadura

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Queimaduras de primeiro grau: eritema + dor + ausncia de bolhas. Geralmente no necessitam reposio hdrica intravenosa. Queimaduras de segundo grau: vermelho ou mosqueado + edema + bolhas. Superfcie lacrimejante. Hipersensibilidade dolorosa. Queimaduras de terceiro grau: escuras, com aparncia de couro, ou translcida, mosqueada, como cera branca. Superfcie INDOLOR. ESTABILIZAO DO PACIENTE A . Via Area: Se o mdico esperar pela evidncia radiolgica de leso pulmonar ou pela alterao da gasometria, o EDEMA DA VIA AREA poder impedir a intubao, e tornar necessria uma via area cirrgica. B. Respirao: leso trmica direta edema e/ou obstruo da VA superior, inalao de produtos com combusto incompleta (partculas de carbono) e fumaa txica, traqueobronquites qumicas, edema, e pneumonia Diagnstico de envenenamento por monxido de carbono: histria de exposio (reas fechadas) pele vermelho-cereja (rara) cefalia, nusea, vmito e distrbios mentais (CO muito alto)* Tratamento para todos os pacientes com SUSPEITA de exposio ao CO: oxignio em alto fluxo via mscara. O tratamento precoce pode exigir intubao endotraqueal e ventilao mecnica. Determinar imediatamente a gasometria, PORM: a medida do PO2 arterial no avalia realmente a intoxicao por CO, pois uma presso parcial de monxido de carbono de apenas 1mmHg resulta em nvel de carboxihemoglobina de 40% ou mais. C. Volume Sangneo Circulante: A PA pode ser de difcil obteno e pode no ser confivel. Monitorar o dbito urinrio a cada hora, ou seja, sondagem vesical. Infundir volume at diurese horria de 1,0ml/kg (crianas