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Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Aula 13 22 de fevereiro de 2013 Aula 13 Pré-Cálculo 1

Humberto José Bortolossi · (1)O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. (2)O coeficiente c é a ordenada do ponto de interseção da parábola com o eixo y. (3)Se

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Pré-Cálculo

Humberto José Bortolossi

Departamento de Matemática Aplicada

Universidade Federal Fluminense

Aula 13

22 de fevereiro de 2013

Aula 13 Pré-Cálculo 1

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A função quadrática

Aula 13 Pré-Cálculo 2

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A função quadrática

y = f (x) = a · x2 + b · x + c com a 6= 0

(1) O gráfico de uma função quadrática é uma parábola.

(2) O coeficiente c é a ordenada do ponto de interseção daparábola com o eixo y .

(3) Se o coeficiente a é > 0, a parábola é côncava para cima. Sea é < 0, ela é côncava para baixo.

(4) Se ∆ = b2 − 4 · a · c < 0, então a parábola não intercepta oeixo x .

Aula 13 Pré-Cálculo 3

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A função quadrática

y = f (x) = a · x2 + b · x + c com a 6= 0

(1) O gráfico de uma função quadrática é uma parábola.

(2) O coeficiente c é a ordenada do ponto de interseção daparábola com o eixo y .

(3) Se o coeficiente a é > 0, a parábola é côncava para cima. Sea é < 0, ela é côncava para baixo.

(4) Se ∆ = b2 − 4 · a · c < 0, então a parábola não intercepta oeixo x .

Aula 13 Pré-Cálculo 4

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A função quadrática

y = f (x) = a · x2 + b · x + c com a 6= 0

(1) O gráfico de uma função quadrática é uma parábola.

(2) O coeficiente c é a ordenada do ponto de interseção daparábola com o eixo y .

(3) Se o coeficiente a é > 0, a parábola é côncava para cima. Sea é < 0, ela é côncava para baixo.

(4) Se ∆ = b2 − 4 · a · c < 0, então a parábola não intercepta oeixo x .

Aula 13 Pré-Cálculo 5

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A função quadrática

y = f (x) = a · x2 + b · x + c com a 6= 0

(1) O gráfico de uma função quadrática é uma parábola.

(2) O coeficiente c é a ordenada do ponto de interseção daparábola com o eixo y .

(3) Se o coeficiente a é > 0, a parábola é côncava para cima. Sea é < 0, ela é côncava para baixo.

(4) Se ∆ = b2 − 4 · a · c < 0, então a parábola não intercepta oeixo x .

Aula 13 Pré-Cálculo 6

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A função quadrática

y = f (x) = a · x2 + b · x + c com a 6= 0

(1) O gráfico de uma função quadrática é uma parábola.

(2) O coeficiente c é a ordenada do ponto de interseção daparábola com o eixo y .

(3) Se o coeficiente a é > 0, a parábola é côncava para cima. Sea é < 0, ela é côncava para baixo.

(4) Se ∆ = b2 − 4 · a · c < 0, então a parábola não intercepta oeixo x .

Aula 13 Pré-Cálculo 7

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A função quadrática

y = f (x) = a · x2 + b · x + c

(5) Se ∆ = b2 − 4 · a · c > 0, então a parábola intercepta o eixo xem dois pontos de abscissas:

x1 =−b −

√∆

2 · aa x2 =

−b +√

2 · a.

(6) Se ∆ = b2 − 4 · a · c = 0, então a parábola intercepta o eixo xno ponto de abscissa:

x1 = − b2 · a

.

Aula 13 Pré-Cálculo 8

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A função quadrática

y = f (x) = a · x2 + b · x + c

(5) Se ∆ = b2 − 4 · a · c > 0, então a parábola intercepta o eixo xem dois pontos de abscissas:

x1 =−b −

√∆

2 · aa x2 =

−b +√

2 · a.

(6) Se ∆ = b2 − 4 · a · c = 0, então a parábola intercepta o eixo xno ponto de abscissa:

x1 = − b2 · a

.

Aula 13 Pré-Cálculo 9

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A função quadrática

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Completamento de quadrados

Aula 13 Pré-Cálculo 11

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Completamento de quadrados: exemplo 1

Lembre-se que:

(u + v)2 = u2 + 2 (u)(v) + v2 e (u − v)2 = u2 − 2 (u)(v) + v2.

x2 − 8 x + 15 =(

x2 − 2 (x) (4) + ?)− ? + 15

=(

x2 − 2 (x) (4) + 16)− 16 + 15

=(

x − 4)2− 1

Aula 13 Pré-Cálculo 12

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Completamento de quadrados: exemplo 1

Lembre-se que:

(u + v)2 = u2 + 2 (u)(v) + v2 e (u − v)2 = u2 − 2 (u)(v) + v2.

x2 − 8 x + 15 =(

x2 − 2 (x) (4) + ?)− ? + 15

=(

x2 − 2 (x) (4) + 16)− 16 + 15

=(

x − 4)2− 1

Aula 13 Pré-Cálculo 13

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Completamento de quadrados: exemplo 1

Lembre-se que:

(u + v)2 = u2 + 2 (u)(v) + v2 e (u − v)2 = u2 − 2 (u)(v) + v2.

x2 − 8 x + 15 =(

x2 − 2 (x) (4) + ?)− ? + 15

=(

x2 − 2 (x) (4) + 16)− 16 + 15

=(

x − 4)2− 1

Aula 13 Pré-Cálculo 14

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Completamento de quadrados: exemplo 1

Lembre-se que:

(u + v)2 = u2 + 2 (u)(v) + v2 e (u − v)2 = u2 − 2 (u)(v) + v2.

x2 − 8 x + 15 =(

x2 − 2 (x) (4) + ?)− ? + 15

=(

x2 − 2 (x) (4) + 16)− 16 + 15

=(

x − 4)2− 1

Aula 13 Pré-Cálculo 15

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Completamento de quadrados: exemplo 1

Logo:

x2 − 8 x + 15 = 0 ⇔ (x − 4)2 − 1 = 0

⇔ (x − 4)2 = 1

⇔√

(x − 4)2 =√

1

⇔ |x − 4| = 1

⇔ x − 4 = −1 ou x − 4 = 1

⇔ x = 3 ou x = 5.

Aula 13 Pré-Cálculo 16

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Completamento de quadrados: exemplo 1

Logo:

x2 − 8 x + 15 = 0 ⇔ (x − 4)2 − 1 = 0

⇔ (x − 4)2 = 1

⇔√

(x − 4)2 =√

1

⇔ |x − 4| = 1

⇔ x − 4 = −1 ou x − 4 = 1

⇔ x = 3 ou x = 5.

Aula 13 Pré-Cálculo 17

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Completamento de quadrados: exemplo 1

Logo:

x2 − 8 x + 15 = 0 ⇔ (x − 4)2 − 1 = 0

⇔ (x − 4)2 = 1

⇔√

(x − 4)2 =√

1

⇔ |x − 4| = 1

⇔ x − 4 = −1 ou x − 4 = 1

⇔ x = 3 ou x = 5.

Aula 13 Pré-Cálculo 18

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Completamento de quadrados: exemplo 1

Logo:

x2 − 8 x + 15 = 0 ⇔ (x − 4)2 − 1 = 0

⇔ (x − 4)2 = 1

⇔√

(x − 4)2 =√

1

⇔ |x − 4| = 1

⇔ x − 4 = −1 ou x − 4 = 1

⇔ x = 3 ou x = 5.

Aula 13 Pré-Cálculo 19

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Completamento de quadrados: exemplo 1

Logo:

x2 − 8 x + 15 = 0 ⇔ (x − 4)2 − 1 = 0

⇔ (x − 4)2 = 1

⇔√

(x − 4)2 =√

1

⇔ |x − 4| = 1

⇔ x − 4 = −1 ou x − 4 = 1

⇔ x = 3 ou x = 5.

Aula 13 Pré-Cálculo 20

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Completamento de quadrados: exemplo 1

Logo:

x2 − 8 x + 15 = 0 ⇔ (x − 4)2 − 1 = 0

⇔ (x − 4)2 = 1

⇔√

(x − 4)2 =√

1

⇔ |x − 4| = 1

⇔ x − 4 = −1 ou x − 4 = 1

⇔ x = 3 ou x = 5.

Aula 13 Pré-Cálculo 21

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Completamento de quadrados: exemplo 1

Logo:

x2 − 8 x + 15 = 0 ⇔ (x − 4)2 − 1 = 0

⇔ (x − 4)2 = 1

⇔√

(x − 4)2 =√

1

⇔ |x − 4| = 1

⇔ x − 4 = −1 ou x − 4 = 1

⇔ x = 3 ou x = 5.

Aula 13 Pré-Cálculo 22

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Completamento de quadrados: exemplo 2

Lembre-se que:

(u + v)2 = u2 + 2 (u)(v) + v2 e (u − v)2 = u2 − 2 (u)(v) + v2.

x2 + 3 x + 2 =

(x2 + 2 (x)

(32

)+ ?

)− ? + 2

=

(x2 + 2 (x)

(32

)+

94

)− 9

4+ 2

=

(x +

32

)2

− 14.

Aula 13 Pré-Cálculo 23

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Completamento de quadrados: exemplo 2

Lembre-se que:

(u + v)2 = u2 + 2 (u)(v) + v2 e (u − v)2 = u2 − 2 (u)(v) + v2.

x2 + 3 x + 2 =

(x2 + 2 (x)

(32

)+ ?

)− ? + 2

=

(x2 + 2 (x)

(32

)+

94

)− 9

4+ 2

=

(x +

32

)2

− 14.

Aula 13 Pré-Cálculo 24

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Completamento de quadrados: exemplo 2

Lembre-se que:

(u + v)2 = u2 + 2 (u)(v) + v2 e (u − v)2 = u2 − 2 (u)(v) + v2.

x2 + 3 x + 2 =

(x2 + 2 (x)

(32

)+ ?

)− ? + 2

=

(x2 + 2 (x)

(32

)+

94

)− 9

4+ 2

=

(x +

32

)2

− 14.

Aula 13 Pré-Cálculo 25

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Completamento de quadrados: exemplo 2

Lembre-se que:

(u + v)2 = u2 + 2 (u)(v) + v2 e (u − v)2 = u2 − 2 (u)(v) + v2.

x2 + 3 x + 2 =

(x2 + 2 (x)

(32

)+ ?

)− ? + 2

=

(x2 + 2 (x)

(32

)+

94

)− 9

4+ 2

=

(x +

32

)2

− 14.

Aula 13 Pré-Cálculo 26

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Completamento de quadrados: exemplo 2

Logo:

x2 + 3 x + 2 = 0 ⇔(

x +32

)2

− 14

= 0

⇔(

x +32

)2

=14

√(x +

32

)2

=

√14

⇔∣∣∣∣x +

32

∣∣∣∣ =12

⇔ x +32

= −12

ou x +32

=12

⇔ x = −2 ou x = −1.

Aula 13 Pré-Cálculo 27

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Completamento de quadrados: exemplo 2

Logo:

x2 + 3 x + 2 = 0 ⇔(

x +32

)2

− 14

= 0

⇔(

x +32

)2

=14

√(x +

32

)2

=

√14

⇔∣∣∣∣x +

32

∣∣∣∣ =12

⇔ x +32

= −12

ou x +32

=12

⇔ x = −2 ou x = −1.

Aula 13 Pré-Cálculo 28

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Completamento de quadrados: exemplo 2

Logo:

x2 + 3 x + 2 = 0 ⇔(

x +32

)2

− 14

= 0

⇔(

x +32

)2

=14

√(x +

32

)2

=

√14

⇔∣∣∣∣x +

32

∣∣∣∣ =12

⇔ x +32

= −12

ou x +32

=12

⇔ x = −2 ou x = −1.

Aula 13 Pré-Cálculo 29

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Completamento de quadrados: exemplo 2

Logo:

x2 + 3 x + 2 = 0 ⇔(

x +32

)2

− 14

= 0

⇔(

x +32

)2

=14

√(x +

32

)2

=

√14

⇔∣∣∣∣x +

32

∣∣∣∣ =12

⇔ x +32

= −12

ou x +32

=12

⇔ x = −2 ou x = −1.

Aula 13 Pré-Cálculo 30

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Completamento de quadrados: exemplo 2

Logo:

x2 + 3 x + 2 = 0 ⇔(

x +32

)2

− 14

= 0

⇔(

x +32

)2

=14

√(x +

32

)2

=

√14

⇔∣∣∣∣x +

32

∣∣∣∣ =12

⇔ x +32

= −12

ou x +32

=12

⇔ x = −2 ou x = −1.

Aula 13 Pré-Cálculo 31

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Completamento de quadrados: exemplo 2

Logo:

x2 + 3 x + 2 = 0 ⇔(

x +32

)2

− 14

= 0

⇔(

x +32

)2

=14

√(x +

32

)2

=

√14

⇔∣∣∣∣x +

32

∣∣∣∣ =12

⇔ x +32

= −12

ou x +32

=12

⇔ x = −2 ou x = −1.

Aula 13 Pré-Cálculo 32

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Completamento de quadrados: exemplo 2

Logo:

x2 + 3 x + 2 = 0 ⇔(

x +32

)2

− 14

= 0

⇔(

x +32

)2

=14

√(x +

32

)2

=

√14

⇔∣∣∣∣x +

32

∣∣∣∣ =12

⇔ x +32

= −12

ou x +32

=12

⇔ x = −2 ou x = −1.

Aula 13 Pré-Cálculo 33

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Completamento de quadrados: exemplo 3

Lembre-se que:

(u + v)2 = u2 + 2 (u)(v) + v2 e (u − v)2 = u2 − 2 (u)(v) + v2.

2 x2 − 3 x + 1 = 2(

x2 − 2 (x)

(34

)+ ?

)− ? + 1

= 2(

x2 − 2 (x)

(34

)+

916

)− 9

8+ 1

= 2(

x − 34

)2

− 18

Aula 13 Pré-Cálculo 34

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Completamento de quadrados: exemplo 3

Lembre-se que:

(u + v)2 = u2 + 2 (u)(v) + v2 e (u − v)2 = u2 − 2 (u)(v) + v2.

2 x2 − 3 x + 1 = 2(

x2 − 2 (x)

(34

)+ ?

)− ? + 1

= 2(

x2 − 2 (x)

(34

)+

916

)− 9

8+ 1

= 2(

x − 34

)2

− 18

Aula 13 Pré-Cálculo 35

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Completamento de quadrados: exemplo 3

Lembre-se que:

(u + v)2 = u2 + 2 (u)(v) + v2 e (u − v)2 = u2 − 2 (u)(v) + v2.

2 x2 − 3 x + 1 = 2(

x2 − 2 (x)

(34

)+ ?

)− ? + 1

= 2(

x2 − 2 (x)

(34

)+

916

)− 9

8+ 1

= 2(

x − 34

)2

− 18

Aula 13 Pré-Cálculo 36

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Completamento de quadrados: exemplo 3

Lembre-se que:

(u + v)2 = u2 + 2 (u)(v) + v2 e (u − v)2 = u2 − 2 (u)(v) + v2.

2 x2 − 3 x + 1 = 2(

x2 − 2 (x)

(34

)+ ?

)− ? + 1

= 2(

x2 − 2 (x)

(34

)+

916

)− 9

8+ 1

= 2(

x − 34

)2

− 18

Aula 13 Pré-Cálculo 37

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Completamento de quadrados: exemplo 3

Logo:

2 x2 − 3 x + 1 = 0 ⇔ 2(

x − 34

)2

− 18

= 0

⇔(

x − 34

)2

=116

√(x − 3

4

)2

=

√116

⇔∣∣∣∣x − 3

4

∣∣∣∣ =14

⇔ x − 34

= −14

ou x − 34

=14

⇔ x = 1 ou x =12.

Aula 13 Pré-Cálculo 38

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Completamento de quadrados: exemplo 3

Logo:

2 x2 − 3 x + 1 = 0 ⇔ 2(

x − 34

)2

− 18

= 0

⇔(

x − 34

)2

=116

√(x − 3

4

)2

=

√116

⇔∣∣∣∣x − 3

4

∣∣∣∣ =14

⇔ x − 34

= −14

ou x − 34

=14

⇔ x = 1 ou x =12.

Aula 13 Pré-Cálculo 39

Page 40: Humberto José Bortolossi · (1)O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. (2)O coeficiente c é a ordenada do ponto de interseção da parábola com o eixo y. (3)Se

Completamento de quadrados: exemplo 3

Logo:

2 x2 − 3 x + 1 = 0 ⇔ 2(

x − 34

)2

− 18

= 0

⇔(

x − 34

)2

=116

√(x − 3

4

)2

=

√116

⇔∣∣∣∣x − 3

4

∣∣∣∣ =14

⇔ x − 34

= −14

ou x − 34

=14

⇔ x = 1 ou x =12.

Aula 13 Pré-Cálculo 40

Page 41: Humberto José Bortolossi · (1)O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. (2)O coeficiente c é a ordenada do ponto de interseção da parábola com o eixo y. (3)Se

Completamento de quadrados: exemplo 3

Logo:

2 x2 − 3 x + 1 = 0 ⇔ 2(

x − 34

)2

− 18

= 0

⇔(

x − 34

)2

=116

√(x − 3

4

)2

=

√116

⇔∣∣∣∣x − 3

4

∣∣∣∣ =14

⇔ x − 34

= −14

ou x − 34

=14

⇔ x = 1 ou x =12.

Aula 13 Pré-Cálculo 41

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Completamento de quadrados: exemplo 3

Logo:

2 x2 − 3 x + 1 = 0 ⇔ 2(

x − 34

)2

− 18

= 0

⇔(

x − 34

)2

=116

√(x − 3

4

)2

=

√116

⇔∣∣∣∣x − 3

4

∣∣∣∣ =14

⇔ x − 34

= −14

ou x − 34

=14

⇔ x = 1 ou x =12.

Aula 13 Pré-Cálculo 42

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Completamento de quadrados: exemplo 3

Logo:

2 x2 − 3 x + 1 = 0 ⇔ 2(

x − 34

)2

− 18

= 0

⇔(

x − 34

)2

=116

√(x − 3

4

)2

=

√116

⇔∣∣∣∣x − 3

4

∣∣∣∣ =14

⇔ x − 34

= −14

ou x − 34

=14

⇔ x = 1 ou x =12.

Aula 13 Pré-Cálculo 43

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Completamento de quadrados: exemplo 3

Logo:

2 x2 − 3 x + 1 = 0 ⇔ 2(

x − 34

)2

− 18

= 0

⇔(

x − 34

)2

=116

√(x − 3

4

)2

=

√116

⇔∣∣∣∣x − 3

4

∣∣∣∣ =14

⇔ x − 34

= −14

ou x − 34

=14

⇔ x = 1 ou x =12.

Aula 13 Pré-Cálculo 44

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Completamento de quadrados: exemplo 4

Lembre-se que:

(u + v)2 = u2 + 2 (u)(v) + v2 e (u − v)2 = u2 − 2 (u)(v) + v2.

− x2 + 2 x − 1 = −(

x2 − 2 (x) (1) + ?)

+ ? − 1

= −(

x2 − 2 (x) (1) + 1)

+ 1 − 1

= −(

x − 1)2

Aula 13 Pré-Cálculo 45

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Completamento de quadrados: exemplo 4

Lembre-se que:

(u + v)2 = u2 + 2 (u)(v) + v2 e (u − v)2 = u2 − 2 (u)(v) + v2.

− x2 + 2 x − 1 = −(

x2 − 2 (x) (1) + ?)

+ ? − 1

= −(

x2 − 2 (x) (1) + 1)

+ 1 − 1

= −(

x − 1)2

Aula 13 Pré-Cálculo 46

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Completamento de quadrados: exemplo 4

Lembre-se que:

(u + v)2 = u2 + 2 (u)(v) + v2 e (u − v)2 = u2 − 2 (u)(v) + v2.

− x2 + 2 x − 1 = −(

x2 − 2 (x) (1) + ?)

+ ? − 1

= −(

x2 − 2 (x) (1) + 1)

+ 1 − 1

= −(

x − 1)2

Aula 13 Pré-Cálculo 47

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Completamento de quadrados: exemplo 4

Lembre-se que:

(u + v)2 = u2 + 2 (u)(v) + v2 e (u − v)2 = u2 − 2 (u)(v) + v2.

− x2 + 2 x − 1 = −(

x2 − 2 (x) (1) + ?)

+ ? − 1

= −(

x2 − 2 (x) (1) + 1)

+ 1 − 1

= −(

x − 1)2

Aula 13 Pré-Cálculo 48

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Completamento de quadrados: exemplo 4

Logo:

− x2 + 2 x − 1 = 0 ⇔ − (x − 1)2 = 0

⇔ (x − 1)2 = 0

⇔√

(x − 1)2 =√

0

⇔ |x − 1| = 0

⇔ x − 1 = 0

⇔ x = 1.

Aula 13 Pré-Cálculo 49

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Completamento de quadrados: exemplo 4

Logo:

− x2 + 2 x − 1 = 0 ⇔ − (x − 1)2 = 0

⇔ (x − 1)2 = 0

⇔√

(x − 1)2 =√

0

⇔ |x − 1| = 0

⇔ x − 1 = 0

⇔ x = 1.

Aula 13 Pré-Cálculo 50

Page 51: Humberto José Bortolossi · (1)O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. (2)O coeficiente c é a ordenada do ponto de interseção da parábola com o eixo y. (3)Se

Completamento de quadrados: exemplo 4

Logo:

− x2 + 2 x − 1 = 0 ⇔ − (x − 1)2 = 0

⇔ (x − 1)2 = 0

⇔√

(x − 1)2 =√

0

⇔ |x − 1| = 0

⇔ x − 1 = 0

⇔ x = 1.

Aula 13 Pré-Cálculo 51

Page 52: Humberto José Bortolossi · (1)O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. (2)O coeficiente c é a ordenada do ponto de interseção da parábola com o eixo y. (3)Se

Completamento de quadrados: exemplo 4

Logo:

− x2 + 2 x − 1 = 0 ⇔ − (x − 1)2 = 0

⇔ (x − 1)2 = 0

⇔√

(x − 1)2 =√

0

⇔ |x − 1| = 0

⇔ x − 1 = 0

⇔ x = 1.

Aula 13 Pré-Cálculo 52

Page 53: Humberto José Bortolossi · (1)O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. (2)O coeficiente c é a ordenada do ponto de interseção da parábola com o eixo y. (3)Se

Completamento de quadrados: exemplo 4

Logo:

− x2 + 2 x − 1 = 0 ⇔ − (x − 1)2 = 0

⇔ (x − 1)2 = 0

⇔√

(x − 1)2 =√

0

⇔ |x − 1| = 0

⇔ x − 1 = 0

⇔ x = 1.

Aula 13 Pré-Cálculo 53

Page 54: Humberto José Bortolossi · (1)O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. (2)O coeficiente c é a ordenada do ponto de interseção da parábola com o eixo y. (3)Se

Completamento de quadrados: exemplo 4

Logo:

− x2 + 2 x − 1 = 0 ⇔ − (x − 1)2 = 0

⇔ (x − 1)2 = 0

⇔√

(x − 1)2 =√

0

⇔ |x − 1| = 0

⇔ x − 1 = 0

⇔ x = 1.

Aula 13 Pré-Cálculo 54

Page 55: Humberto José Bortolossi · (1)O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. (2)O coeficiente c é a ordenada do ponto de interseção da parábola com o eixo y. (3)Se

Completamento de quadrados: exemplo 4

Logo:

− x2 + 2 x − 1 = 0 ⇔ − (x − 1)2 = 0

⇔ (x − 1)2 = 0

⇔√

(x − 1)2 =√

0

⇔ |x − 1| = 0

⇔ x − 1 = 0

⇔ x = 1.

Aula 13 Pré-Cálculo 55

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Completamento de quadrados: exemplo 5

Lembre-se que:

(u + v)2 = u2 + 2 (u)(v) + v2 e (u − v)2 = u2 − 2 (u)(v) + v2.

x2 + 2 x + 4 =(

x2 + 2 (x) (1) + ?)− ? + 4

=(

x2 + 2 (x) (1) + 1)− 1 + 4

=(

x + 1)2

+ 3

Aula 13 Pré-Cálculo 56

Page 57: Humberto José Bortolossi · (1)O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. (2)O coeficiente c é a ordenada do ponto de interseção da parábola com o eixo y. (3)Se

Completamento de quadrados: exemplo 5

Lembre-se que:

(u + v)2 = u2 + 2 (u)(v) + v2 e (u − v)2 = u2 − 2 (u)(v) + v2.

x2 + 2 x + 4 =(

x2 + 2 (x) (1) + ?)− ? + 4

=(

x2 + 2 (x) (1) + 1)− 1 + 4

=(

x + 1)2

+ 3

Aula 13 Pré-Cálculo 57

Page 58: Humberto José Bortolossi · (1)O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. (2)O coeficiente c é a ordenada do ponto de interseção da parábola com o eixo y. (3)Se

Completamento de quadrados: exemplo 5

Lembre-se que:

(u + v)2 = u2 + 2 (u)(v) + v2 e (u − v)2 = u2 − 2 (u)(v) + v2.

x2 + 2 x + 4 =(

x2 + 2 (x) (1) + ?)− ? + 4

=(

x2 + 2 (x) (1) + 1)− 1 + 4

=(

x + 1)2

+ 3

Aula 13 Pré-Cálculo 58

Page 59: Humberto José Bortolossi · (1)O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. (2)O coeficiente c é a ordenada do ponto de interseção da parábola com o eixo y. (3)Se

Completamento de quadrados: exemplo 5

Lembre-se que:

(u + v)2 = u2 + 2 (u)(v) + v2 e (u − v)2 = u2 − 2 (u)(v) + v2.

x2 + 2 x + 4 =(

x2 + 2 (x) (1) + ?)− ? + 4

=(

x2 + 2 (x) (1) + 1)− 1 + 4

=(

x + 1)2

+ 3

Aula 13 Pré-Cálculo 59

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Completamento de quadrados: exemplo 5

Logo:

x2 + 2 x + 4 = 0 ⇔ (x + 1)2 + 3 = 0

⇔ (x + 1)2 = −3.

Moral: como (x + 1)2 ≥ 0 para todo x ∈ R e −3 < 0, segue-seque a equação x2 + 2 x + 4 = 0 não possui solução real.

Aula 13 Pré-Cálculo 60

Page 61: Humberto José Bortolossi · (1)O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. (2)O coeficiente c é a ordenada do ponto de interseção da parábola com o eixo y. (3)Se

Completamento de quadrados: exemplo 5

Logo:

x2 + 2 x + 4 = 0 ⇔ (x + 1)2 + 3 = 0

⇔ (x + 1)2 = −3.

Moral: como (x + 1)2 ≥ 0 para todo x ∈ R e −3 < 0, segue-seque a equação x2 + 2 x + 4 = 0 não possui solução real.

Aula 13 Pré-Cálculo 61

Page 62: Humberto José Bortolossi · (1)O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. (2)O coeficiente c é a ordenada do ponto de interseção da parábola com o eixo y. (3)Se

Completamento de quadrados: exemplo 5

Logo:

x2 + 2 x + 4 = 0 ⇔ (x + 1)2 + 3 = 0

⇔ (x + 1)2 = −3.

Moral: como (x + 1)2 ≥ 0 para todo x ∈ R e −3 < 0, segue-seque a equação x2 + 2 x + 4 = 0 não possui solução real.

Aula 13 Pré-Cálculo 62

Page 63: Humberto José Bortolossi · (1)O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. (2)O coeficiente c é a ordenada do ponto de interseção da parábola com o eixo y. (3)Se

Completamento de quadrados: exemplo 5

Logo:

x2 + 2 x + 4 = 0 ⇔ (x + 1)2 + 3 = 0

⇔ (x + 1)2 = −3.

Moral: como (x + 1)2 ≥ 0 para todo x ∈ R e −3 < 0, segue-seque a equação x2 + 2 x + 4 = 0 não possui solução real.

Aula 13 Pré-Cálculo 63

Page 64: Humberto José Bortolossi · (1)O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. (2)O coeficiente c é a ordenada do ponto de interseção da parábola com o eixo y. (3)Se

Completamento de quadrados: exemplo 5

Logo:

x2 + 2 x + 4 = 0 ⇔ (x + 1)2 + 3 = 0

⇔ (x + 1)2 = −3.

Moral: como (x + 1)2 ≥ 0 para todo x ∈ R e −3 < 0, segue-seque a equação x2 + 2 x + 4 = 0 não possui solução real.

Aula 13 Pré-Cálculo 64

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Completamento de quadrados: exemplo 5

Logo:

x2 + 2 x + 4 = 0 ⇔ (x + 1)2 + 3 = 0

⇔ (x + 1)2 = −3.

Moral: como (x + 1)2 ≥ 0 para todo x ∈ R e −3 < 0, segue-seque a equação x2 + 2 x + 4 = 0 não possui solução real.

Aula 13 Pré-Cálculo 65

Page 66: Humberto José Bortolossi · (1)O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. (2)O coeficiente c é a ordenada do ponto de interseção da parábola com o eixo y. (3)Se

Completamento de quadrados: caso geral

Hipótese: a 6= 0.

a x2 + b x + c = a(

x2 + 2 (x)

(b

2 a

)+ ?

)− ? + c

= a(

x2 + 2 (x)

(b

2 a

)+

b2

4 a2

)− ? + c

= a(

x2 + 2 (x)

(b

2 a

)+

b2

4 a2

)− b2

4 a+ c

= a(

x2 + 2 (x)

(b

2 a

)+

b2

4 a2

)−(

b2

4 a− c)

= a(

x2 + 2 (x)

(b

2 a

)+

b2

4 a2

)−(

b2 − 4 ac4 a

)= a

(x +

b2 a

)2

−(

4 a

)Aula 13 Pré-Cálculo 66

Page 67: Humberto José Bortolossi · (1)O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. (2)O coeficiente c é a ordenada do ponto de interseção da parábola com o eixo y. (3)Se

Completamento de quadrados: caso geral

Hipótese: a 6= 0.

a x2 + b x + c = a(

x2 + 2 (x)

(b

2 a

)+ ?

)− ? + c

= a(

x2 + 2 (x)

(b

2 a

)+

b2

4 a2

)− ? + c

= a(

x2 + 2 (x)

(b

2 a

)+

b2

4 a2

)− b2

4 a+ c

= a(

x2 + 2 (x)

(b

2 a

)+

b2

4 a2

)−(

b2

4 a− c)

= a(

x2 + 2 (x)

(b

2 a

)+

b2

4 a2

)−(

b2 − 4 ac4 a

)= a

(x +

b2 a

)2

−(

4 a

)Aula 13 Pré-Cálculo 67

Page 68: Humberto José Bortolossi · (1)O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. (2)O coeficiente c é a ordenada do ponto de interseção da parábola com o eixo y. (3)Se

Completamento de quadrados: caso geral

Hipótese: a 6= 0.

a x2 + b x + c = a(

x2 + 2 (x)

(b

2 a

)+ ?

)− ? + c

= a(

x2 + 2 (x)

(b

2 a

)+

b2

4 a2

)− ? + c

= a(

x2 + 2 (x)

(b

2 a

)+

b2

4 a2

)− b2

4 a+ c

= a(

x2 + 2 (x)

(b

2 a

)+

b2

4 a2

)−(

b2

4 a− c)

= a(

x2 + 2 (x)

(b

2 a

)+

b2

4 a2

)−(

b2 − 4 ac4 a

)= a

(x +

b2 a

)2

−(

4 a

)Aula 13 Pré-Cálculo 68

Page 69: Humberto José Bortolossi · (1)O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. (2)O coeficiente c é a ordenada do ponto de interseção da parábola com o eixo y. (3)Se

Completamento de quadrados: caso geral

Hipótese: a 6= 0.

a x2 + b x + c = a(

x2 + 2 (x)

(b

2 a

)+ ?

)− ? + c

= a(

x2 + 2 (x)

(b

2 a

)+

b2

4 a2

)− ? + c

= a(

x2 + 2 (x)

(b

2 a

)+

b2

4 a2

)− b2

4 a+ c

= a(

x2 + 2 (x)

(b

2 a

)+

b2

4 a2

)−(

b2

4 a− c)

= a(

x2 + 2 (x)

(b

2 a

)+

b2

4 a2

)−(

b2 − 4 ac4 a

)= a

(x +

b2 a

)2

−(

4 a

)Aula 13 Pré-Cálculo 69

Page 70: Humberto José Bortolossi · (1)O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. (2)O coeficiente c é a ordenada do ponto de interseção da parábola com o eixo y. (3)Se

Completamento de quadrados: caso geral

Hipótese: a 6= 0.

a x2 + b x + c = a(

x2 + 2 (x)

(b

2 a

)+ ?

)− ? + c

= a(

x2 + 2 (x)

(b

2 a

)+

b2

4 a2

)− ? + c

= a(

x2 + 2 (x)

(b

2 a

)+

b2

4 a2

)− b2

4 a+ c

= a(

x2 + 2 (x)

(b

2 a

)+

b2

4 a2

)−(

b2

4 a− c)

= a(

x2 + 2 (x)

(b

2 a

)+

b2

4 a2

)−(

b2 − 4 ac4 a

)= a

(x +

b2 a

)2

−(

4 a

)Aula 13 Pré-Cálculo 70

Page 71: Humberto José Bortolossi · (1)O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. (2)O coeficiente c é a ordenada do ponto de interseção da parábola com o eixo y. (3)Se

Completamento de quadrados: caso geral

Hipótese: a 6= 0.

a x2 + b x + c = a(

x2 + 2 (x)

(b

2 a

)+ ?

)− ? + c

= a(

x2 + 2 (x)

(b

2 a

)+

b2

4 a2

)− ? + c

= a(

x2 + 2 (x)

(b

2 a

)+

b2

4 a2

)− b2

4 a+ c

= a(

x2 + 2 (x)

(b

2 a

)+

b2

4 a2

)−(

b2

4 a− c)

= a(

x2 + 2 (x)

(b

2 a

)+

b2

4 a2

)−(

b2 − 4 ac4 a

)= a

(x +

b2 a

)2

−(

4 a

)Aula 13 Pré-Cálculo 71

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Completamento de quadrados: caso geral

Hipótese: a 6= 0.

a x2 + b x + c = a(

x2 + 2 (x)

(b

2 a

)+ ?

)− ? + c

= a(

x2 + 2 (x)

(b

2 a

)+

b2

4 a2

)− ? + c

= a(

x2 + 2 (x)

(b

2 a

)+

b2

4 a2

)− b2

4 a+ c

= a(

x2 + 2 (x)

(b

2 a

)+

b2

4 a2

)−(

b2

4 a− c)

= a(

x2 + 2 (x)

(b

2 a

)+

b2

4 a2

)−(

b2 − 4 ac4 a

)= a

(x +

b2 a

)2

−(

4 a

)Aula 13 Pré-Cálculo 72

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A forma canônica do trinômio

Aula 13 Pré-Cálculo 73

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A forma canônica do trinômio

Forma canônica do trinômio: se a 6= 0, então

a x2 + b x + c = a(

x +b

2 a

)2

−(

b2 − 4 ac4 a

)

Aula 13 Pré-Cálculo 74

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Aplicação: raízes de uma equaçãoquadrática

Aula 13 Pré-Cálculo 75

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Aplicação: raízes de uma equação quadrática

Hipótese: a 6= 0.

a x2 + b x + c = 0 ⇔ a(

x +b

2 a

)2

−(

4 a

)= 0

⇔ a(

x +b

2 a

)2

=∆

4 a

⇔(

x +b

2 a

)2

=∆

4 a2 .

Moral: se ∆ = b2 − 4 ac < 0, então

4 a2 < 0 e(

x +b

2 a

)2

≥ 0.

Logo, a equação quadrática a x2 + b x + c = 0 não possuisolução real.

Aula 13 Pré-Cálculo 76

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Aplicação: raízes de uma equação quadrática

Hipótese: a 6= 0.

a x2 + b x + c = 0 ⇔ a(

x +b

2 a

)2

−(

4 a

)= 0

⇔ a(

x +b

2 a

)2

=∆

4 a

⇔(

x +b

2 a

)2

=∆

4 a2 .

Moral: se ∆ = b2 − 4 ac < 0, então

4 a2 < 0 e(

x +b

2 a

)2

≥ 0.

Logo, a equação quadrática a x2 + b x + c = 0 não possuisolução real.

Aula 13 Pré-Cálculo 77

Page 78: Humberto José Bortolossi · (1)O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. (2)O coeficiente c é a ordenada do ponto de interseção da parábola com o eixo y. (3)Se

Aplicação: raízes de uma equação quadrática

Hipótese: a 6= 0.

a x2 + b x + c = 0 ⇔ a(

x +b

2 a

)2

−(

4 a

)= 0

⇔ a(

x +b

2 a

)2

=∆

4 a

⇔(

x +b

2 a

)2

=∆

4 a2 .

Moral: se ∆ = b2 − 4 ac < 0, então

4 a2 < 0 e(

x +b

2 a

)2

≥ 0.

Logo, a equação quadrática a x2 + b x + c = 0 não possuisolução real.

Aula 13 Pré-Cálculo 78

Page 79: Humberto José Bortolossi · (1)O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. (2)O coeficiente c é a ordenada do ponto de interseção da parábola com o eixo y. (3)Se

Aplicação: raízes de uma equação quadrática

Hipótese: a 6= 0.

a x2 + b x + c = 0 ⇔ a(

x +b

2 a

)2

−(

4 a

)= 0

⇔ a(

x +b

2 a

)2

=∆

4 a

⇔(

x +b

2 a

)2

=∆

4 a2 .

Moral: se ∆ = b2 − 4 ac < 0, então

4 a2 < 0 e(

x +b

2 a

)2

≥ 0.

Logo, a equação quadrática a x2 + b x + c = 0 não possuisolução real.

Aula 13 Pré-Cálculo 79

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Aplicação: raízes de uma equação quadrática

Hipótese: a 6= 0.

a x2 + b x + c = 0 ⇔ a(

x +b

2 a

)2

−(

4 a

)= 0

⇔ a(

x +b

2 a

)2

=∆

4 a

⇔(

x +b

2 a

)2

=∆

4 a2 .

Moral: se ∆ = b2 − 4 ac < 0, então

4 a2 < 0 e(

x +b

2 a

)2

≥ 0.

Logo, a equação quadrática a x2 + b x + c = 0 não possuisolução real.

Aula 13 Pré-Cálculo 80

Page 81: Humberto José Bortolossi · (1)O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. (2)O coeficiente c é a ordenada do ponto de interseção da parábola com o eixo y. (3)Se

Aplicação: raízes de uma equação quadrática

Hipótese: a 6= 0.

a x2 + b x + c = 0 ⇔ a(

x +b

2 a

)2

−(

4 a

)= 0

⇔ a(

x +b

2 a

)2

=∆

4 a

⇔(

x +b

2 a

)2

=∆

4 a2 .

Moral: se ∆ = b2 − 4 ac < 0, então

4 a2 < 0 e(

x +b

2 a

)2

≥ 0.

Logo, a equação quadrática a x2 + b x + c = 0 não possuisolução real.

Aula 13 Pré-Cálculo 81

Page 82: Humberto José Bortolossi · (1)O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. (2)O coeficiente c é a ordenada do ponto de interseção da parábola com o eixo y. (3)Se

Aplicação: raízes de uma equação quadrática

Hipótese: a 6= 0.

a x2 + b x + c = 0 ⇔ a(

x +b

2 a

)2

−(

4 a

)= 0

⇔ a(

x +b

2 a

)2

=∆

4 a

⇔(

x +b

2 a

)2

=∆

4 a2 .

Moral: se ∆ = b2 − 4 ac < 0, então

4 a2 < 0 e(

x +b

2 a

)2

≥ 0.

Logo, a equação quadrática a x2 + b x + c = 0 não possuisolução real.

Aula 13 Pré-Cálculo 82

Page 83: Humberto José Bortolossi · (1)O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. (2)O coeficiente c é a ordenada do ponto de interseção da parábola com o eixo y. (3)Se

Aplicação: raízes de uma equação quadrática

Hipótese: a 6= 0.

a x2 + b x + c = 0 ⇔ a(

x +b

2 a

)2

−(

4 a

)= 0

⇔ a(

x +b

2 a

)2

=∆

4 a

⇔(

x +b

2 a

)2

=∆

4 a2 .

Moral: se ∆ = b2 − 4 ac < 0, então

4 a2 < 0 e(

x +b

2 a

)2

≥ 0.

Logo, a equação quadrática a x2 + b x + c = 0 não possuisolução real.

Aula 13 Pré-Cálculo 83

Page 84: Humberto José Bortolossi · (1)O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. (2)O coeficiente c é a ordenada do ponto de interseção da parábola com o eixo y. (3)Se

Aplicação: raízes de uma equação quadrática

Hipótese: a 6= 0.

a x2 + b x + c = 0 ⇔ a(

x +b

2 a

)2

−(

4 a

)= 0

⇔ a(

x +b

2 a

)2

=∆

4 a

⇔(

x +b

2 a

)2

=∆

4 a2 .

Moral: se ∆ = b2 − 4 ac < 0, então

4 a2 < 0 e(

x +b

2 a

)2

≥ 0.

Logo, a equação quadrática a x2 + b x + c = 0 não possuisolução real.

Aula 13 Pré-Cálculo 84

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Aplicação: raízes de uma equação quadrática

Hipótese: a 6= 0 e ∆ = b2 − 4 ac ≥ 0.

a x2 + b x + c = 0 ⇔(

x +b

2 a

)2

=∆

4 a2

√(x +

b2 a

)2

=

√∆

4 a2

⇔∣∣∣∣x +

b2 a

∣∣∣∣ =

√∆√

4 a2=

√∆

2|a|=

∣∣∣∣∣√

2a

∣∣∣∣∣⇔ x +

b2 a

= −√

2aou x +

b2 a

= +

√∆

2a

⇔ x = − b2 a−√

2aou x = − b

2 a+

√∆

2a

⇔ x =−b −

√∆

2aou x =

−b +√

2a.

Aula 13 Pré-Cálculo 85

Page 86: Humberto José Bortolossi · (1)O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. (2)O coeficiente c é a ordenada do ponto de interseção da parábola com o eixo y. (3)Se

Aplicação: raízes de uma equação quadrática

Hipótese: a 6= 0 e ∆ = b2 − 4 ac ≥ 0.

a x2 + b x + c = 0 ⇔(

x +b

2 a

)2

=∆

4 a2

√(x +

b2 a

)2

=

√∆

4 a2

⇔∣∣∣∣x +

b2 a

∣∣∣∣ =

√∆√

4 a2=

√∆

2|a|=

∣∣∣∣∣√

2a

∣∣∣∣∣⇔ x +

b2 a

= −√

2aou x +

b2 a

= +

√∆

2a

⇔ x = − b2 a−√

2aou x = − b

2 a+

√∆

2a

⇔ x =−b −

√∆

2aou x =

−b +√

2a.

Aula 13 Pré-Cálculo 86

Page 87: Humberto José Bortolossi · (1)O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. (2)O coeficiente c é a ordenada do ponto de interseção da parábola com o eixo y. (3)Se

Aplicação: raízes de uma equação quadrática

Hipótese: a 6= 0 e ∆ = b2 − 4 ac ≥ 0.

a x2 + b x + c = 0 ⇔(

x +b

2 a

)2

=∆

4 a2

√(x +

b2 a

)2

=

√∆

4 a2

⇔∣∣∣∣x +

b2 a

∣∣∣∣ =

√∆√

4 a2=

√∆

2|a|=

∣∣∣∣∣√

2a

∣∣∣∣∣⇔ x +

b2 a

= −√

2aou x +

b2 a

= +

√∆

2a

⇔ x = − b2 a−√

2aou x = − b

2 a+

√∆

2a

⇔ x =−b −

√∆

2aou x =

−b +√

2a.

Aula 13 Pré-Cálculo 87

Page 88: Humberto José Bortolossi · (1)O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. (2)O coeficiente c é a ordenada do ponto de interseção da parábola com o eixo y. (3)Se

Aplicação: raízes de uma equação quadrática

Hipótese: a 6= 0 e ∆ = b2 − 4 ac ≥ 0.

a x2 + b x + c = 0 ⇔(

x +b

2 a

)2

=∆

4 a2

√(x +

b2 a

)2

=

√∆

4 a2

⇔∣∣∣∣x +

b2 a

∣∣∣∣ =

√∆√

4 a2=

√∆

2|a|=

∣∣∣∣∣√

2a

∣∣∣∣∣⇔ x +

b2 a

= −√

2aou x +

b2 a

= +

√∆

2a

⇔ x = − b2 a−√

2aou x = − b

2 a+

√∆

2a

⇔ x =−b −

√∆

2aou x =

−b +√

2a.

Aula 13 Pré-Cálculo 88

Page 89: Humberto José Bortolossi · (1)O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. (2)O coeficiente c é a ordenada do ponto de interseção da parábola com o eixo y. (3)Se

Aplicação: raízes de uma equação quadrática

Hipótese: a 6= 0 e ∆ = b2 − 4 ac ≥ 0.

a x2 + b x + c = 0 ⇔(

x +b

2 a

)2

=∆

4 a2

√(x +

b2 a

)2

=

√∆

4 a2

⇔∣∣∣∣x +

b2 a

∣∣∣∣ =

√∆√

4 a2=

√∆

2|a|=

∣∣∣∣∣√

2a

∣∣∣∣∣⇔ x +

b2 a

= −√

2aou x +

b2 a

= +

√∆

2a

⇔ x = − b2 a−√

2aou x = − b

2 a+

√∆

2a

⇔ x =−b −

√∆

2aou x =

−b +√

2a.

Aula 13 Pré-Cálculo 89

Page 90: Humberto José Bortolossi · (1)O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. (2)O coeficiente c é a ordenada do ponto de interseção da parábola com o eixo y. (3)Se

Aplicação: raízes de uma equação quadrática

Hipótese: a 6= 0 e ∆ = b2 − 4 ac ≥ 0.

a x2 + b x + c = 0 ⇔(

x +b

2 a

)2

=∆

4 a2

√(x +

b2 a

)2

=

√∆

4 a2

⇔∣∣∣∣x +

b2 a

∣∣∣∣ =

√∆√

4 a2=

√∆

2|a|=

∣∣∣∣∣√

2a

∣∣∣∣∣⇔ x +

b2 a

= −√

2aou x +

b2 a

= +

√∆

2a

⇔ x = − b2 a−√

2aou x = − b

2 a+

√∆

2a

⇔ x =−b −

√∆

2aou x =

−b +√

2a.

Aula 13 Pré-Cálculo 90

Page 91: Humberto José Bortolossi · (1)O gráfico de uma função quadrática é uma parábola. (2)O coeficiente c é a ordenada do ponto de interseção da parábola com o eixo y. (3)Se

Aplicação: raízes de uma equação quadrática

Hipótese: a 6= 0 e ∆ = b2 − 4 ac ≥ 0.

a x2 + b x + c = 0 ⇔(

x +b

2 a

)2

=∆

4 a2

√(x +

b2 a

)2

=

√∆

4 a2

⇔∣∣∣∣x +

b2 a

∣∣∣∣ =

√∆√

4 a2=

√∆

2|a|=

∣∣∣∣∣√

2a

∣∣∣∣∣⇔ x +

b2 a

= −√

2aou x +

b2 a

= +

√∆

2a

⇔ x = − b2 a−√

2aou x = − b

2 a+

√∆

2a

⇔ x =−b −

√∆

2aou x =

−b +√

2a.

Aula 13 Pré-Cálculo 91

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Aplicação: raízes de uma equação quadrática

Hipótese: a 6= 0 e ∆ = b2 − 4 ac ≥ 0.

a x2 + b x + c = 0 ⇔(

x +b

2 a

)2

=∆

4 a2

√(x +

b2 a

)2

=

√∆

4 a2

⇔∣∣∣∣x +

b2 a

∣∣∣∣ =

√∆√

4 a2=

√∆

2|a|=

∣∣∣∣∣√

2a

∣∣∣∣∣⇔ x +

b2 a

= −√

2aou x +

b2 a

= +

√∆

2a

⇔ x = − b2 a−√

2aou x = − b

2 a+

√∆

2a

⇔ x =−b −

√∆

2aou x =

−b +√

2a.

Aula 13 Pré-Cálculo 92

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Aplicação: raízes de uma equação quadrática

Hipótese: a 6= 0 e ∆ = b2 − 4 ac ≥ 0.

a x2 + b x + c = 0 ⇔(

x +b

2 a

)2

=∆

4 a2

√(x +

b2 a

)2

=

√∆

4 a2

⇔∣∣∣∣x +

b2 a

∣∣∣∣ =

√∆√

4 a2=

√∆

2|a|=

∣∣∣∣∣√

2a

∣∣∣∣∣⇔ x +

b2 a

= −√

2aou x +

b2 a

= +

√∆

2a

⇔ x = − b2 a−√

2aou x = − b

2 a+

√∆

2a

⇔ x =−b −

√∆

2aou x =

−b +√

2a.

Aula 13 Pré-Cálculo 93

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A fórmula de Bhaskara é de Bhaskara?

O hábito de dar o nome de Bhaskara para a fórmula de resolução da equaçãodo segundo grau se estabeleceu no Brasil por volta de 1960. Esse costumeaparentemente só brasileiro (não se encontra o nome de Bhaskara para essafórmula na literatura internacional), não é adequado pois:

1. Problemas que recaem numa equação do segundo grau já apareciam, há quase4 mil anos, em textos escritos pelos babilônios. Nesses textos o que se tinha erauma receita (escrita em prosa, sem uso de símbolos) que ensina como procederpara determinar as raízes em exemplos concretos com coeficientes numéricos.

2. Até o fim do século XVI não se usava fórmula para obter raízes de uma equaçãodo segundo grau, simplesmente porque não se representavam por letras oscoeficientes de uma equação. Isso passou a ser feito a partir de François Viète,matemático francês que viveu de 1540 a 1603.

Logo, embora não se deva negar a importância e a riqueza da obra de Bhaskara,não é correto atribuir a ele a conhecida fórmula de resolução da equação dosegundo grau.

Fonte: Revista do Professor de Matemática, SBM, vol. 39, p. 54.

Aula 13 Pré-Cálculo 94

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A fórmula de Bhaskara é de Bhaskara?

O hábito de dar o nome de Bhaskara para a fórmula de resolução da equaçãodo segundo grau se estabeleceu no Brasil por volta de 1960. Esse costumeaparentemente só brasileiro (não se encontra o nome de Bhaskara para essafórmula na literatura internacional), não é adequado pois:

1. Problemas que recaem numa equação do segundo grau já apareciam, há quase4 mil anos, em textos escritos pelos babilônios. Nesses textos o que se tinha erauma receita (escrita em prosa, sem uso de símbolos) que ensina como procederpara determinar as raízes em exemplos concretos com coeficientes numéricos.

2. Até o fim do século XVI não se usava fórmula para obter raízes de uma equaçãodo segundo grau, simplesmente porque não se representavam por letras oscoeficientes de uma equação. Isso passou a ser feito a partir de François Viète,matemático francês que viveu de 1540 a 1603.

Logo, embora não se deva negar a importância e a riqueza da obra de Bhaskara,não é correto atribuir a ele a conhecida fórmula de resolução da equação dosegundo grau.

Fonte: Revista do Professor de Matemática, SBM, vol. 39, p. 54.

Aula 13 Pré-Cálculo 95

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A fórmula de Bhaskara é de Bhaskara?

O hábito de dar o nome de Bhaskara para a fórmula de resolução da equaçãodo segundo grau se estabeleceu no Brasil por volta de 1960. Esse costumeaparentemente só brasileiro (não se encontra o nome de Bhaskara para essafórmula na literatura internacional), não é adequado pois:

1. Problemas que recaem numa equação do segundo grau já apareciam, há quase4 mil anos, em textos escritos pelos babilônios. Nesses textos o que se tinha erauma receita (escrita em prosa, sem uso de símbolos) que ensina como procederpara determinar as raízes em exemplos concretos com coeficientes numéricos.

2. Até o fim do século XVI não se usava fórmula para obter raízes de uma equaçãodo segundo grau, simplesmente porque não se representavam por letras oscoeficientes de uma equação. Isso passou a ser feito a partir de François Viète,matemático francês que viveu de 1540 a 1603.

Logo, embora não se deva negar a importância e a riqueza da obra de Bhaskara,não é correto atribuir a ele a conhecida fórmula de resolução da equação dosegundo grau.

Fonte: Revista do Professor de Matemática, SBM, vol. 39, p. 54.

Aula 13 Pré-Cálculo 96

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A fórmula de Bhaskara é de Bhaskara?

O hábito de dar o nome de Bhaskara para a fórmula de resolução da equaçãodo segundo grau se estabeleceu no Brasil por volta de 1960. Esse costumeaparentemente só brasileiro (não se encontra o nome de Bhaskara para essafórmula na literatura internacional), não é adequado pois:

1. Problemas que recaem numa equação do segundo grau já apareciam, há quase4 mil anos, em textos escritos pelos babilônios. Nesses textos o que se tinha erauma receita (escrita em prosa, sem uso de símbolos) que ensina como procederpara determinar as raízes em exemplos concretos com coeficientes numéricos.

2. Até o fim do século XVI não se usava fórmula para obter raízes de uma equaçãodo segundo grau, simplesmente porque não se representavam por letras oscoeficientes de uma equação. Isso passou a ser feito a partir de François Viète,matemático francês que viveu de 1540 a 1603.

Logo, embora não se deva negar a importância e a riqueza da obra de Bhaskara,não é correto atribuir a ele a conhecida fórmula de resolução da equação dosegundo grau.

Fonte: Revista do Professor de Matemática, SBM, vol. 39, p. 54.

Aula 13 Pré-Cálculo 97

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A fórmula de Bhaskara é de Bhaskara?

O hábito de dar o nome de Bhaskara para a fórmula de resolução da equaçãodo segundo grau se estabeleceu no Brasil por volta de 1960. Esse costumeaparentemente só brasileiro (não se encontra o nome de Bhaskara para essafórmula na literatura internacional), não é adequado pois:

1. Problemas que recaem numa equação do segundo grau já apareciam, há quase4 mil anos, em textos escritos pelos babilônios. Nesses textos o que se tinha erauma receita (escrita em prosa, sem uso de símbolos) que ensina como procederpara determinar as raízes em exemplos concretos com coeficientes numéricos.

2. Até o fim do século XVI não se usava fórmula para obter raízes de uma equaçãodo segundo grau, simplesmente porque não se representavam por letras oscoeficientes de uma equação. Isso passou a ser feito a partir de François Viète,matemático francês que viveu de 1540 a 1603.

Logo, embora não se deva negar a importância e a riqueza da obra de Bhaskara,não é correto atribuir a ele a conhecida fórmula de resolução da equação dosegundo grau.

Fonte: Revista do Professor de Matemática, SBM, vol. 39, p. 54.

Aula 13 Pré-Cálculo 98

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A fórmula de Bhaskara é de Bhaskara?

O hábito de dar o nome de Bhaskara para a fórmula de resolução da equaçãodo segundo grau se estabeleceu no Brasil por volta de 1960. Esse costumeaparentemente só brasileiro (não se encontra o nome de Bhaskara para essafórmula na literatura internacional), não é adequado pois:

1. Problemas que recaem numa equação do segundo grau já apareciam, há quase4 mil anos, em textos escritos pelos babilônios. Nesses textos o que se tinha erauma receita (escrita em prosa, sem uso de símbolos) que ensina como procederpara determinar as raízes em exemplos concretos com coeficientes numéricos.

2. Até o fim do século XVI não se usava fórmula para obter raízes de uma equaçãodo segundo grau, simplesmente porque não se representavam por letras oscoeficientes de uma equação. Isso passou a ser feito a partir de François Viète,matemático francês que viveu de 1540 a 1603.

Logo, embora não se deva negar a importância e a riqueza da obra de Bhaskara,não é correto atribuir a ele a conhecida fórmula de resolução da equação dosegundo grau.

Fonte: Revista do Professor de Matemática, SBM, vol. 39, p. 54.

Aula 13 Pré-Cálculo 99

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A fórmula de Bhaskara é de Bhaskara?

O hábito de dar o nome de Bhaskara para a fórmula de resolução da equaçãodo segundo grau se estabeleceu no Brasil por volta de 1960. Esse costumeaparentemente só brasileiro (não se encontra o nome de Bhaskara para essafórmula na literatura internacional), não é adequado pois:

1. Problemas que recaem numa equação do segundo grau já apareciam, há quase4 mil anos, em textos escritos pelos babilônios. Nesses textos o que se tinha erauma receita (escrita em prosa, sem uso de símbolos) que ensina como procederpara determinar as raízes em exemplos concretos com coeficientes numéricos.

2. Até o fim do século XVI não se usava fórmula para obter raízes de uma equaçãodo segundo grau, simplesmente porque não se representavam por letras oscoeficientes de uma equação. Isso passou a ser feito a partir de François Viète,matemático francês que viveu de 1540 a 1603.

Logo, embora não se deva negar a importância e a riqueza da obra de Bhaskara,não é correto atribuir a ele a conhecida fórmula de resolução da equação dosegundo grau.

Fonte: Revista do Professor de Matemática, SBM, vol. 39, p. 54.

Aula 13 Pré-Cálculo 100

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A fórmula de Bhaskara é de Bhaskara?

O hábito de dar o nome de Bhaskara para a fórmula de resolução da equaçãodo segundo grau se estabeleceu no Brasil por volta de 1960. Esse costumeaparentemente só brasileiro (não se encontra o nome de Bhaskara para essafórmula na literatura internacional), não é adequado pois:

1. Problemas que recaem numa equação do segundo grau já apareciam, há quase4 mil anos, em textos escritos pelos babilônios. Nesses textos o que se tinha erauma receita (escrita em prosa, sem uso de símbolos) que ensina como procederpara determinar as raízes em exemplos concretos com coeficientes numéricos.

2. Até o fim do século XVI não se usava fórmula para obter raízes de uma equaçãodo segundo grau, simplesmente porque não se representavam por letras oscoeficientes de uma equação. Isso passou a ser feito a partir de François Viète,matemático francês que viveu de 1540 a 1603.

Logo, embora não se deva negar a importância e a riqueza da obra de Bhaskara,não é correto atribuir a ele a conhecida fórmula de resolução da equação dosegundo grau.

Fonte: Revista do Professor de Matemática, SBM, vol. 39, p. 54.

Aula 13 Pré-Cálculo 101

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A fórmula de Bhaskara é de Bhaskara?

O hábito de dar o nome de Bhaskara para a fórmula de resolução da equaçãodo segundo grau se estabeleceu no Brasil por volta de 1960. Esse costumeaparentemente só brasileiro (não se encontra o nome de Bhaskara para essafórmula na literatura internacional), não é adequado pois:

1. Problemas que recaem numa equação do segundo grau já apareciam, há quase4 mil anos, em textos escritos pelos babilônios. Nesses textos o que se tinha erauma receita (escrita em prosa, sem uso de símbolos) que ensina como procederpara determinar as raízes em exemplos concretos com coeficientes numéricos.

2. Até o fim do século XVI não se usava fórmula para obter raízes de uma equaçãodo segundo grau, simplesmente porque não se representavam por letras oscoeficientes de uma equação. Isso passou a ser feito a partir de François Viète,matemático francês que viveu de 1540 a 1603.

Logo, embora não se deva negar a importância e a riqueza da obra de Bhaskara,não é correto atribuir a ele a conhecida fórmula de resolução da equação dosegundo grau.

Fonte: Revista do Professor de Matemática, SBM, vol. 39, p. 54.

Aula 13 Pré-Cálculo 102

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A fórmula de Bhaskara é de Bhaskara?

Problemas que recaem numa equação do segundo grau estão entre os maisantigos da Matemática. Em textos cuneiformes, escritos pelos babilônicos háquase quatro mil anos, encontramos, por exemplo, a questão de achar doisnúmeros conhecendo sua soma s e o seu produto p. Os números procuradossão raízes da equação de segundo grau x2 − s x + p = 0. Com efeito: se x é umdos números, então s − x é o outro (pois a soma dos dois números deve ser iguala s). Logo, o seu produto é igual a

p = x(s − x) = s x − x2,

de modo quex2 − s x + p = 0.

Em termos geométricos, este problema pede que se determine os lados de umretângulo conhecendo o semiperímetro s e a área p.

Aula 13 Pré-Cálculo 103

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A fórmula de Bhaskara é de Bhaskara?

Problemas que recaem numa equação do segundo grau estão entre os maisantigos da Matemática. Em textos cuneiformes, escritos pelos babilônicos háquase quatro mil anos, encontramos, por exemplo, a questão de achar doisnúmeros conhecendo sua soma s e o seu produto p. Os números procuradossão raízes da equação de segundo grau x2 − s x + p = 0. Com efeito: se x é umdos números, então s − x é o outro (pois a soma dos dois números deve ser iguala s). Logo, o seu produto é igual a

p = x(s − x) = s x − x2,

de modo quex2 − s x + p = 0.

Em termos geométricos, este problema pede que se determine os lados de umretângulo conhecendo o semiperímetro s e a área p.

Aula 13 Pré-Cálculo 104

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A fórmula de Bhaskara é de Bhaskara?

Problemas que recaem numa equação do segundo grau estão entre os maisantigos da Matemática. Em textos cuneiformes, escritos pelos babilônicos háquase quatro mil anos, encontramos, por exemplo, a questão de achar doisnúmeros conhecendo sua soma s e o seu produto p. Os números procuradossão raízes da equação de segundo grau x2 − s x + p = 0. Com efeito: se x é umdos números, então s − x é o outro (pois a soma dos dois números deve ser iguala s). Logo, o seu produto é igual a

p = x(s − x) = s x − x2,

de modo quex2 − s x + p = 0.

Em termos geométricos, este problema pede que se determine os lados de umretângulo conhecendo o semiperímetro s e a área p.

Aula 13 Pré-Cálculo 105

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A fórmula de Bhaskara é de Bhaskara?

Problemas que recaem numa equação do segundo grau estão entre os maisantigos da Matemática. Em textos cuneiformes, escritos pelos babilônicos háquase quatro mil anos, encontramos, por exemplo, a questão de achar doisnúmeros conhecendo sua soma s e o seu produto p. Os números procuradossão raízes da equação de segundo grau x2 − s x + p = 0. Com efeito: se x é umdos números, então s − x é o outro (pois a soma dos dois números deve ser iguala s). Logo, o seu produto é igual a

p = x(s − x) = s x − x2,

de modo quex2 − s x + p = 0.

Em termos geométricos, este problema pede que se determine os lados de umretângulo conhecendo o semiperímetro s e a área p.

Aula 13 Pré-Cálculo 106

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A fórmula de Bhaskara é de Bhaskara?

Problemas que recaem numa equação do segundo grau estão entre os maisantigos da Matemática. Em textos cuneiformes, escritos pelos babilônicos háquase quatro mil anos, encontramos, por exemplo, a questão de achar doisnúmeros conhecendo sua soma s e o seu produto p. Os números procuradossão raízes da equação de segundo grau x2 − s x + p = 0. Com efeito: se x é umdos números, então s − x é o outro (pois a soma dos dois números deve ser iguala s). Logo, o seu produto é igual a

p = x(s − x) = s x − x2,

de modo quex2 − s x + p = 0.

Em termos geométricos, este problema pede que se determine os lados de umretângulo conhecendo o semiperímetro s e a área p.

Aula 13 Pré-Cálculo 107

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A fórmula de Bhaskara é de Bhaskara?

Problemas que recaem numa equação do segundo grau estão entre os maisantigos da Matemática. Em textos cuneiformes, escritos pelos babilônicos háquase quatro mil anos, encontramos, por exemplo, a questão de achar doisnúmeros conhecendo sua soma s e o seu produto p. Os números procuradossão raízes da equação de segundo grau x2 − s x + p = 0. Com efeito: se x é umdos números, então s − x é o outro (pois a soma dos dois números deve ser iguala s). Logo, o seu produto é igual a

p = x(s − x) = s x − x2,

de modo quex2 − s x + p = 0.

Em termos geométricos, este problema pede que se determine os lados de umretângulo conhecendo o semiperímetro s e a área p.

Aula 13 Pré-Cálculo 108

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A fórmula de Bhaskara é de Bhaskara?

Problemas que recaem numa equação do segundo grau estão entre os maisantigos da Matemática. Em textos cuneiformes, escritos pelos babilônicos háquase quatro mil anos, encontramos, por exemplo, a questão de achar doisnúmeros conhecendo sua soma s e o seu produto p. Os números procuradossão raízes da equação de segundo grau x2 − s x + p = 0. Com efeito: se x é umdos números, então s − x é o outro (pois a soma dos dois números deve ser iguala s). Logo, o seu produto é igual a

p = x(s − x) = s x − x2,

de modo quex2 − s x + p = 0.

Em termos geométricos, este problema pede que se determine os lados de umretângulo conhecendo o semiperímetro s e a área p.

Aula 13 Pré-Cálculo 109

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A fórmula de Bhaskara é de Bhaskara?

Problemas que recaem numa equação do segundo grau estão entre os maisantigos da Matemática. Em textos cuneiformes, escritos pelos babilônicos háquase quatro mil anos, encontramos, por exemplo, a questão de achar doisnúmeros conhecendo sua soma s e o seu produto p. Os números procuradossão raízes da equação de segundo grau x2 − s x + p = 0. Com efeito: se x é umdos números, então s − x é o outro (pois a soma dos dois números deve ser iguala s). Logo, o seu produto é igual a

p = x(s − x) = s x − x2,

de modo quex2 − s x + p = 0.

Em termos geométricos, este problema pede que se determine os lados de umretângulo conhecendo o semiperímetro s e a área p.

Aula 13 Pré-Cálculo 110

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A fórmula de Bhaskara é de Bhaskara?

Problemas que recaem numa equação do segundo grau estão entre os maisantigos da Matemática. Em textos cuneiformes, escritos pelos babilônicos háquase quatro mil anos, encontramos, por exemplo, a questão de achar doisnúmeros conhecendo sua soma s e o seu produto p. Os números procuradossão raízes da equação de segundo grau x2 − s x + p = 0. Com efeito: se x é umdos números, então s − x é o outro (pois a soma dos dois números deve ser iguala s). Logo, o seu produto é igual a

p = x(s − x) = s x − x2,

de modo quex2 − s x + p = 0.

Em termos geométricos, este problema pede que se determine os lados de umretângulo conhecendo o semiperímetro s e a área p.

Aula 13 Pré-Cálculo 111

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A fórmula de Bhaskara é de Bhaskara?

Problemas que recaem numa equação do segundo grau estão entre os maisantigos da Matemática. Em textos cuneiformes, escritos pelos babilônicos háquase quatro mil anos, encontramos, por exemplo, a questão de achar doisnúmeros conhecendo sua soma s e o seu produto p. Os números procuradossão raízes da equação de segundo grau x2 − s x + p = 0. Com efeito: se x é umdos números, então s − x é o outro (pois a soma dos dois números deve ser iguala s). Logo, o seu produto é igual a

p = x(s − x) = s x − x2,

de modo quex2 − s x + p = 0.

Em termos geométricos, este problema pede que se determine os lados de umretângulo conhecendo o semiperímetro s e a área p.

Aula 13 Pré-Cálculo 112

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A fórmula de Bhaskara é de Bhaskara?

Problemas que recaem numa equação do segundo grau estão entre os maisantigos da Matemática. Em textos cuneiformes, escritos pelos babilônicos háquase quatro mil anos, encontramos, por exemplo, a questão de achar doisnúmeros conhecendo sua soma s e o seu produto p. Os números procuradossão raízes da equação de segundo grau x2 − s x + p = 0. Com efeito: se x é umdos números, então s − x é o outro (pois a soma dos dois números deve ser iguala s). Logo, o seu produto é igual a

p = x(s − x) = s x − x2,

de modo quex2 − s x + p = 0.

Em termos geométricos, este problema pede que se determine os lados de umretângulo conhecendo o semiperímetro s e a área p.

Aula 13 Pré-Cálculo 113

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Aplicação: o gráfico de uma funçãoquadrática

Aula 13 Pré-Cálculo 114

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Aplicação: o gráfico de uma função quadrática

Uma vez que

a x2 + b x + c = a(

x +b

2 a

)2

−(

b2 − 4 ac4 a

),

segue-se que se f (x) = x2 e g(x) = a x2 + b x + c, então

g(x) = a f (x + r) + s, onde r =b

2 ae s = −b2 − 4 ac

4 a.

Moral:o gráfico de qualquer função quadrática pode ser obtido via umalongamento/compressão vertical, uma translação horizontal euma translação vertical do gráfico da função f (x) = x2.

Aula 13 Pré-Cálculo 115

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Aplicação: o gráfico de uma função quadrática

Uma vez que

a x2 + b x + c = a(

x +b

2 a

)2

−(

b2 − 4 ac4 a

),

segue-se que se f (x) = x2 e g(x) = a x2 + b x + c, então

g(x) = a f (x + r) + s, onde r =b

2 ae s = −b2 − 4 ac

4 a.

Moral:o gráfico de qualquer função quadrática pode ser obtido via umalongamento/compressão vertical, uma translação horizontal euma translação vertical do gráfico da função f (x) = x2.

Aula 13 Pré-Cálculo 116

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Aplicação: o gráfico de uma função quadrática

Uma vez que

a x2 + b x + c = a(

x +b

2 a

)2

−(

b2 − 4 ac4 a

),

segue-se que se f (x) = x2 e g(x) = a x2 + b x + c, então

g(x) = a f (x + r) + s, onde r =b

2 ae s = −b2 − 4 ac

4 a.

Moral:o gráfico de qualquer função quadrática pode ser obtido via umalongamento/compressão vertical, uma translação horizontal euma translação vertical do gráfico da função f (x) = x2.

Aula 13 Pré-Cálculo 117

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Aplicação: o gráfico de uma função quadrática

Uma vez que

a x2 + b x + c = a(

x +b

2 a

)2

−(

b2 − 4 ac4 a

),

segue-se que se f (x) = x2 e g(x) = a x2 + b x + c, então

g(x) = a f (x + r) + s, onde r =b

2 ae s = −b2 − 4 ac

4 a.

Moral:o gráfico de qualquer função quadrática pode ser obtido via umalongamento/compressão vertical, uma translação horizontal euma translação vertical do gráfico da função f (x) = x2.

Aula 13 Pré-Cálculo 118

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Aplicação: o gráfico de uma função quadrática

Uma vez que

a x2 + b x + c = a(

x +b

2 a

)2

−(

b2 − 4 ac4 a

),

segue-se que se f (x) = x2 e g(x) = a x2 + b x + c, então

g(x) = a f (x + r) + s, onde r =b

2 ae s = −b2 − 4 ac

4 a.

Moral:o gráfico de qualquer função quadrática pode ser obtido via umalongamento/compressão vertical, uma translação horizontal euma translação vertical do gráfico da função f (x) = x2.

Aula 13 Pré-Cálculo 119

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Aplicação: o gráfico de uma função quadrática

Uma vez que

a x2 + b x + c = a(

x +b

2 a

)2

−(

b2 − 4 ac4 a

),

segue-se que se f (x) = x2 e g(x) = a x2 + b x + c, então

g(x) = a f (x + r) + s, onde r =b

2 ae s = −b2 − 4 ac

4 a.

Moral:o gráfico de qualquer função quadrática pode ser obtido via umalongamento/compressão vertical, uma translação horizontal euma translação vertical do gráfico da função f (x) = x2.

Aula 13 Pré-Cálculo 120

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Aplicação: o gráfico de uma função quadrática

(Ir para o GeoGebra)

Aula 13 Pré-Cálculo 121

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Aplicação: o gráfico de uma função quadrática

O vértice da parábola que é gráfico da função quadrática

f (x) = a x2 + b x + c = a(

x +b

2 a

)2

−(

b2 − 4 ac4 a

),

têm coordenadas

V =

(− b

2 a,−b2 − 4 ac

4 a

).

Aula 13 Pré-Cálculo 122

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Aplicação: o gráfico de uma função quadrática

O vértice da parábola que é gráfico da função quadrática

f (x) = a x2 + b x + c = a(

x +b

2 a

)2

−(

b2 − 4 ac4 a

),

têm coordenadas

V =

(− b

2 a,−b2 − 4 ac

4 a

).

Aula 13 Pré-Cálculo 123

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Aplicação: o gráfico de uma função quadrática

(http://www.uff.br/cdme/fqa/ ou http://www.cdme.im-uff.mat.br/fqa/)

Aula 13 Pré-Cálculo 124