ICMS RJ - Legislação e Prática

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    SUMRIOIntroduo 3Da inscrio no CADERJ 4Contribuinte e Responsvel 4Fato Gerador 5Da no incidncia 5Iseno 6Suspenso 7Diferimento 7

    Base de Clculo 8Reduo de Base de Clculo 10Alquotas 11Diferencial de Alquota 13Vedao ao Crdito 14Crditos- Entradas 14Estorno de Crditos e Casos Especiais 17Dbitos- Sadas 17Crditos Extemporneos 18Apurao Normal 18Prazo de apurao e recolhimento 19

    Substituio Tributria 20Fundo Estadual de Combate Pobreza e s Desigualdades Sociais 45Penalidades pelo descumprimento das Obrigaes Acessrias 54Referncias Bibliogrficas 57Exerccios 58

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    ICMS LEGISLAO E PRTICA

    O objetivo do curso do Curso ICMS Legislao a oportunidade de conhecer noesgerais de instituio e cobrana dos impostos sobre circulao de mercadorias , assim como suasregras gerais de escriturao.

    Ao final do curso, o participante deve reconhecer as caractersticas gerais de instituio ecobrana deste tributo.

    O ICMS Imposto sobre circulao de Mercadorias e servios de transporte interestaduale intermunicipal e de comunicao um imposto de competncia privativa dos Estados e doDistrito Federal, previsto no Inciso II do artigo 155 da Constituio Federal de 1988.

    um imposto no cumulativo, ou seja, do imposto devido em cada operao ser abatidoo valor pago na operao anterior. Poder ser seletivo em funo das mercadorias ou servios, ouseja a tributao envolve a essencialidade dos produtos.

    As alquotas internas do ICMS so determinadas pelo estado da Federao, j as alquotasinterestaduais so uniformes. Por ser um imposto seletivo, no Estado do Rio de Janeiro, temosalquotas internas que vo de 3% (operao com querosene de aviao) at 200% , para armas,munies suas partes e peas. A alquota modal de 18%(dezoito por cento).

    Em cada apurao do imposto pode se deduzir o que foi pago nas operaes anteriores, ouseja, d direito a crdito, aquisio de mercadorias, matrias-primas, fretes, ativo imobilizado,energia eltrica consumida no processo industrial e para empresas exportadoras e comunicao para empresas exportadoras dentre outras.

    As normas gerais de instituio do imposto so determinadas pela Unio, tais como: fatogerador, base de clculo, contribuintes, obrigao etc. No entanto, os entes tributantes tmautonomia para legislar acerca de outras situaes no discriminadas acima.

    Com isso, temos 27 Legislaes do ICMS diferentes e em torno de 40 alquotas diferentesem todos os Estados da Federao. Os benefcios fiscais, tais como: iseno, reduo de base declculo, diferimento so concedidos pelos Estados, isso importa em termos benefciosdiferenciados em cada Unidade da Federao.

    No Estado do Rio de Janeiro, temos um Decreto Regulamentador n 27427/2000 comalteraes posteriores. No tocante aos benefcios fiscais concedidos pelo Rio de Janeiro foi publicado Decreto n 27.815/2001 com alteraes posteriores, que contempla todos esses benefcios.

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    DA INSCRIO NO CADASTRO GERAL DE CONTRIBUINTESDO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (CADERJ)

    A pessoa fsica ou jurdica que realize operaes relativas circulao de mercadorias ou prestaes de servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao obrigada inscrio no Cadastro Estadual especfico, ressalvadas as hipteses de dispensa expressa nalegislao do imposto.

    A inscrio ser feita antes do incio de atividade do contribuinte, podendo a Secretaria de Estadode Fazenda e Controle Geral exigir sua renovao.

    A falta de renovao da inscrio, no prazo e na forma previstos na legislao, implica ser oestabelecimento considerado no inscrito, para todos os efeitos legais.

    O Secretrio de Estado de Fazenda e Controle Geral pode autorizar inscrio que no sejaobrigatria, bem como dispensar a obrigatria, nos casos que julgar conveniente.

    O contribuinte obrigado a comunicar:

    I - as alteraes dos dados cadastrais relativos a sua inscrio;

    II - a paralisao temporria;

    III - a cessao da atividade.

    Ato do Secretrio de Estado de Fazenda e Controle Geral definir as normas a serem observadas para inscrio ou sua renovao, alterao de dados cadastrais, paralisao temporria, cessaoda atividade, impedimento de atividade, cancelamento ou baixa, especificando os documentosque devem ser apresentados.

    Fundamentao Legal: art.4 e 5 do Livro VI do RICMS

    CONTRIBUINTE E RESPONSVEL

    Qualquer pessoa fsica ou jurdica que realiza operao de circulao de mercadoria ou prestao de servios descritas como fato gerador do imposto.

    tambm contribuinte a pessoa fsica ou jurdica que, mesmo sem habitualidade ou intuitocomercial Importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja a sua finalidade e/ouadquira em licitao mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados (LC. 114/2002)

    Nesta definio incluem-se o importador, arrematante ou adquirente, produtor, extrator,industrial e comerciante, o prestador de servio de transporte interestadual e de comunicao,concessionrias ou permissionrias de servio pblico de energia eltrica.

    Fundamentao legal: Art. 15 Livro I RICMS

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    FATO GERADOR

    A legislao vigente enumera diversas operaes que constituem fato gerador do ICMS, dasquais selecionamos os principais aspectos, sem pretender ser exaustivo.

    1 - Circulao de Mercadorias:

    Importao (desembarao aduaneiro de mercadorias ou bens importados do exterior - LC114/2002 ); entrada para consumo ou ativo fixo em operaes interestaduais; sadas a qualquerttulo; transferncias; fornecimento de alimentao; fornecimento de mercadoria com prestaode servios, no includo na competncia dos municpios (LC 116/2003); aquisio em licitao pblica de mercadorias ou bens e apreendidos ou abandonados (LC 114/2002); entrada no Estadode petrleo, lubrificantes, combustveis e seus derivados, alm de energia eltrica decorrentes deoperaes interestaduais e destinados comercializao ou industrializao.

    2 - Prestao de Servios:

    Prestao de servio iniciado em outro Estado que no esteja vinculado a operao subsequentetributada; servio de transporte interestadual ou intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores; servio prestado ou iniciado no exterior; prestao de serviosonerosos, por qualquer meio, de gerao, emisso, transmisso, repetio, ampliao ourecepo de comunicao de qualquer natureza, ainda que iniciada no exterior.(LC 87/96 e2657/96-art.2) Fundamentao legal: Art. 1 Livro I RICMS

    DA NO INCIDNCIA

    Operaes de no incidncia, entre outras hipteses: Operaes com livros, jornais, peridicos e o papel destinado a sua impresso.(com exceo de livro em branco ou simplesmente pautado, bem como aquele utilizado para

    escriturao de qualquer natureza; agenda ou similar; catlogo, guia, lista telefnica eoutros impressos com propaganda comercial);

    Operaes destinadas ao exterior de mercadorias, produtos primrios, industrializadossemi-elaborados, ou servios;

    Operaes com impressos personalizados produzidos por indstria grfica, tais comonotas ficais, duplicatas, etc.

    Operao com ouro quando definido em Lei como ativo financeiro.

    Operaes que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre servios prestados adestinatrios no exterior, assegurada a manuteno e o aproveitamento do montante doimposto cobrado nas operaes e prestaes anteriores(Emenda constitucional n 42 de29.12.2003).

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    Prestaes de servio de comunicao nas modalidades de radiodifuso sonora e de sonse imagens de recepo livre e gratuita. (Emenda constitucional n 42 de 29.12.2003).

    Dentre outras.

    Fundamentao legal: Art. 47 Livro I RICMS

    ISENO

    A iseno corresponde a uma norma aditiva, que no caso do ICMS so os convnios celebrados eratificados pelos Estados, que modifica a norma bsica, fazendo com que o imposto, em regra,devido, no o seja em certas circunstncias.

    Quando a iseno estiver condicionada destinao de mercadorias e a esta for dado destinodiverso do previsto, o responsvel fica sujeito ao pagamento do imposto.

    As isenes sero concedidas ou revogadas nos termos dos convnios celebrados e ratificados pelo Poder Executivo, conforme estabelecido em Lei Complementar Federal.

    Fundamentao legal: Art. 48 a 51 Livro I RICMS

    Exemplo: Concede iseno do ICMS na prestao de servio de transporte intermunicipal decargas destinada a contribuinte do imposto, que tenha incio e trmino no territrio fluminense.Fundamentao Legal: Decreto n 39478 de 29.06.2006 e Resoluo SER n 297/2006

    Convnios

    A celebrao dos convnios processa-se em reunio do Conselho de Poltica Fazendria (Confaz), o qual formado pelos Secretrios de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal sob a presidncia do Ministro da Fazenda.A concesso do favor isencional depender sempre de deciso unnime dos Estadosrepresentados e, por outro lado, sua revogao, total ou parcial, depender de aprovao dequatro quintos pelos menos, dos presentes.Dentro de 10 dias, contados da data final da reunio do Confaz, a resoluo nela adotada ser publicada no Dirio Oficial da Unio.Dentro do prazo de 15 dias contados da publicao dos convnios no Dirio Oficial da Unio, eindependentemente de qualquer outra comunicao, o Poder Executivo de cada Unidade daFederao publicar decreto ratificando ou no os convnios celebrados, considerando-seratificao tcita dos convnios a falta de manifestao no referido prazo.At 10 dias aps a manifestao dos Estados deve ser publicado, no Dirio Oficial da Unio, atodo Presidente da Comisso Tcnica Permanente do ICMS (Cotepe/ICMS) declarando aratificao nacional dos convnios.Os convnios entraro em vigor no trigsimo dia aps publicao da ratificao nacional.

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    SUSPENSO

    O instituto da suspenso temporrio e subordinado a determinadas condies estabelecidas nasnormas em vigor,. As hipteses de suspenso esto expressamente previstas e no se verificandoa condio ou requisito que legitimaria a Suspenso, o imposto torna-se exigvel.

    Relacionamos, abaixo, algumas hipteses:

    Sada e respectivo retorno (em 180 dias prorrogveis) de mercadoria destinada a conserto,reparo ou industrializao;

    Sada e respectivo retorno (30 dias prorrogveis) de mercadoria para fins de demonstrao,quando destinatrio for contribuinte e estabelecido neste Estado (exceto mostrurio e simplesexposio).

    Fundamentao legal: Art. 52 a 54 Livro I RICMS

    DIFERIMENTO

    O diferimento uma categoria fiscal situada no campo da tributao, onde h postergao dolanamento do imposto para momento posterior. O imposto ser recolhido quando umadeterminada situao ocorrer.

    Crdito Presumido - Calculado sobre as compras do contribuinte cuja operao na fase deencerramento do diferimento, logo com operao subsequente tributada.

    Exemplo:

    Gado bovino, bufalino, ovino e caprino em p, bem como produto comestvel ou no, resultantede sua matana. Nas operaes internas, fica diferido o pagamento do imposto nas sucessivas sadas de gado bovino, bufalino, ovino e caprino em p, sendo exigido quando o gado for:I remetido para outra unidade da Federao;II remetida para pessoa no contribuinte do impostoIII remetido para contribuinte enquadrado no regime simplificadoIV abatido. Nas hipteses dos incisos I a III acima, o imposto ser recolhido pelo remetente antes de efetuadaa remessa e na hiptese do inciso IV, o imposto ser recolhido pelo abatedor, englobada mentecom o devido pela sada subseqente do produto, comestvel ou no, resultante da matana. Nas operaes internas, o imposto devido pelas sucessivas sadas de produto no comestvelresultante da matana do gado fica diferido para o momento em que ocorrer a sada:I para outra unidade da Federao ou para o exterior;II para pessoa no contribuinte do imposto;III para contribuinte enquadrado no regime de estimativa;IV para estabelecimento industrial.

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    Considera-se produto no comestvel resultante da matana de gado: o couro e a pele em estadofresco, salmourado ou salgado, o produto gorduroso no comestvel de origem animal, inclusiveo sebo, o osso, o chifre e o casco.

    Fundamentao Legal; Decreto 27427/2000 Livro XV Ttulo I Captulo I.

    BASE DE CLCULO

    A base de clculo do ICMS o valor da operao.

    Ser valor tributvel, o valor do servio e o valor da venda, do frete e outros valorescobrados ou debitados pelo remetente ao destinatrio. Nas vendas a prazo no varejo podemser deduzidos os encargos financeiros conforme determinao da Resoluo 2263/93.

    Nas importaes a base ser o valor constante do documento de importao, acrescido doImposto de Importao , Imposto sobre Produtos Industrializados, Imposto sobre OperaesFinanceiras e Cmbio e as contribuies sociais (PIS e Cofins) demais despesas aduaneirasdevidas ou pagas efetivamente de forma que o montante do imposto a integre(Alterado pelaEmenda Constitucional n 33/2001)

    Nas mercadorias provenientes de outros Estados, sem destinatrio certo, o imposto deve serrecolhido antecipadamente, tomando-se como base de clculo o preo fixado para venda novarejo pelo remetente ou por rgo federal competente, ou o valor constante do documentofiscal acrescido do IPI e de 50% (art.13 da Lei 2657/96)

    No integra a base de clculo do ICMS o montante do Imposto sobre produtosindustrializados, quando a operao, realizada entre contribuintes e relativa a produtodestinado industrializao ou comercializao, configure fato gerador de ambos osimpostos.

    No fornecimento de mquina, aparelho, equipamento, conjunto industrial ou outrasmercadorias, como tapete, cortina, papel de parede, vidro, lambris e outros, cuja alienaoesteja vinculada respectiva montagem, instalao, colocao ou operao similar, a base doclculo do imposto compreende, tambm o valor da montagem, instalao, colocao ouoperao similar , salvo disposio expressa.

    Sada de Mercadoria para estabelecimento de mesmo titular ou de empresa interdependente:

    Localizado em outra Unidade da Federao

    a)O preo de aquisio mais recente , quando do remetente for estabelecimento comercial;

    b)O valor de custo da mercadoria produzida , assim entendido a soma da matria prima ,material secundrio, mo-de-obra e acondicionamento, quando o remetente for estabelecimentoindustrial;

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    Localizado no Estado

    a)O preo mdio das vendas praticadas a outros contribuintes. No clculo do preo da mercadoria destinada a estabelecimento do mesmo titular ou empresainterdependente na sada beneficiada por no- incidncia , iseno ou reduo da base de clculodeve ser considerado uma das seguintes situaes:

    Preo praticado pela empresa com comprador no considerado interdependente ou

    Na falta de preo a que se refere o item anterior:

    a)o preo praticado entre outras empresas, no consideradas interdependentes, com mercadoriasidnticas ou similares ou ;

    b)A mdia aritmtica dos preos de revenda dos bens ou direitos , diminudos dos descontosincondicionais concedidos, dos impostos e contribuies incidentes sobre as vendas, dascomisses e corretagens pagos e da margem de lucro de 20 % (vinte por cento) calculada sobre ocusto apurado ou

    c)O custo mdio de produo dos bens e servios acrescido dos impostos , dos valorescorrespondentes a frete e carreto, seguro e outros encargos transferveis ao destinatrio ,adicionado da parcela resultante da aplicao , sobre o referido montante , de percentual de 20 %( vinte por cento), para atividades no sujeitas ao ICMS.Aplica-se o disposto acima quando a atividade do adquirente no for sujeita ao ICMS.

    Admitir-se-o margens de lucro diversas dos estabelecimentos , desde que o contribuintecomprove com base em publicaes tcnicas , pesquisas e estudos fundamentados ou relatrioselaborados por rgos oficiais., e critrio do Secretario de Estado de Fazenda podem serconsiderados idneos ou inconsistentes.

    Livro I , Artigo 5 3. Consideram-se interdependentes duas empresas quando:

    1. uma delas, por si, seus scios ou acionistas e respectivos cnjuges e filhos menores, for titularde mais de 50% (cinqenta por cento) do capital da outra;

    2. uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor ou scio com funes degerncia, ainda que exercidas sob outra denominao;

    3. uma tiver vendido ou consignado outra, no ano anterior, mais de 20% (vinte por cento), nocaso de distribuio com exclusividade em determinada rea do territrio nacional, e mais de50% (cinqenta por cento), nos demais casos, do volume das vendas dos produtos tributados desua fabricao, importao ou arrematao;

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    4. uma delas, por qualquer forma ou ttulo, for a nica adquirente de um ou de mais de um dos produtos industrializados, importados ou arrematados pela outra, ainda quando a exclusividade serefira apenas padronagem, marca ou tipo do produto;

    5. uma vender outra, mediante contrato de participao ou ajuste semelhante, produto tributadoque tenha fabricado, importado ou arrematado.

    Fundamentao legal: art. 4 a 13 Livro I RICMS

    REDUO DE BASE DE CLCULO

    um benefcio fiscal concedido pelo ente tributante aos contribuintes com o objetivo de reduzir acarga tributria. No ocorre alterao da alquota do determinado produto.Temos duas situaes de reduo de base de clculo:

    a) A legislao que determina um percentual de reduo da base de clculo.

    - Se o benefcio for um percentual de reduo sobre a base de clculo..

    O convnio ICM 15/81 concede reduo nas sadas de mvel usado com o seguinte texto:........................................................................Reduz a base de clculo ao equivalente a 20% (vinte por cento) do valor da operao, na sada demvel usado, adquirido para comercializao, desde que a respectiva entrada no tenha sido

    onerada pelo imposto ou, se onerada, o imposto tiver sido calculado sobre a base de clculoreduzida em igual percentual..........................................................................Considerando o texto vejamos os exemplos em relao a uma venda de mvel usado no valor deR$ 10.000,00. Como o texto dispe que a base deve ser reduzida ao equivalente a 20% do valorda operao, podemos dizer que a base de clculo de R$ 2.000,00 ( 20% de R$ 10.000,00 ),ento:

    - Alquota 19% X R$ 2.000,00 = R$ 380,00 de ICMS Se a alquota aumentar o ICMStambm aumenta.

    b) Que determina a base de clculo de forma que a carga tributria importe em um determinado

    percentual.

    Reduz a base de clculo do ICMS nas operaes internas com perfume e cosmtico, de modo quea carga tributria efetiva seja de 25% (vinte e cinco por cento). Convnio ICMS 33/98 e PortariaSEF 2640/98.Exemplo:

    Valor da operao R$ 2.000,00Reduo da Base de Clculo R$ 648,65 (32,43%)Base de Clculo R$ 1.351,35Alquota 37%Valor do ICMS R$ 500,00

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    ALQUOTAS

    As alquotas aplicveis sobre as bases de clculo antes especificadas, encontram variaes e particularidades na legislao em vigor. No entanto, destacamos aquelas que tm maiorfreqncia no diaadia das empresas:

    7% - nas operaes com contribuinte realizadas nas regies norte, nordeste, centro oeste e noEsprito Santo. Material e equipamentos para pessoas portadoras de deficincia fsica e de algunsmedicamentos para os doentes renais crnicos e transplantados12% - nas operaes com contribuintes localizados nas regies Sul e Sudeste exceto EspritoSanto . no fornecimento de alimentao por bares, restaurantes, lanchonetes e similares

    em operao com leo dieselem operao com arroz, feijo, po e sal

    13% - nas operaes de importao for realizada atravs do aeroporto Internacional Tom Jobime de outros aeroportos internacionais do Estado do Rio de Janeiro (Lei 4383 de 30 de agosto de2004, alterado pela Lei 4533/2005).15% - em operao de importao na prestao de servio que se inicie no exterior ou quandoseja prestado no exterior ( Lei 4383 de 30 de agosto de 2004).18% - nas prestaes ou operaes internas e servios tributados

    nas operaes realizadas com no contribuintes.nos servios de energia eltrica com consumo de at 300 quilowatts/horas mensais

    16% - nas operaes internas com refrigerante(alterado pela Lei 4721/2006)

    17 % - nas operaes internas realizadas com cerveja,chope e aguardente (alterado pela Lei4721/2006).

    25% - nos servios de energia eltrica com consumo superior a 300 quilowatts/horas mensais

    25% - nos servios de telecomunicao

    30% - nas operaes internas realizadas com gasolina, lcool carburante

    35% - nas operaes internas realizadas com cigarro , cigarrilhas, charuto fumo e artigo correlato

    37% - nas operaes internas realizadas com bebida alcolica, exceto cerveja, chope e aguardentede cana e de melao , perfume e cosmticos , embarcaes de esporte e recreio.

    Dentre outras.

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    DIFERENCIAL DE ALQUOTA

    a diferena a maior entre a alquota interna e a interestadual. devido por todo contribuinte doICMS na entrada no estabelecimento do contribuinte de mercadoria proveniente de outra unidadeda Federao, destinada a uso e consumo e ativo imobilizado.

    BASE DE CLCULO

    Nas aquisies de ativo fixo ou para uso e consumo, a base de clculo o valor da operao,incluindo-se a o frete, se pago pelo destinatrio, sobre a qual se aplicar o percentual dadiferena entre a alquota interna e a interestadual.

    Fundamentao legal: Art. 1 Inciso VI e Art.4 Inciso VI Livro I RICMS

    Abaixo tabela prtica para clculo do diferencial de alquotas:Interna Interestadual Diferencial a Recolher

    7 12 08 12 012 12 018 12 619 12 720 12 821 12 925 12 1330 12 1831 12 1935 12 2336 12 2437 12 25

    VENDAS PARA EMPRESAS DE CONSTRUO CIVIL

    Segundo a Resoluo SEFCON n 4457 de 24/07/2000, nas sadas interestaduais de mercadoriasdestinadas a empresas de construo civil, incidir o ICMS diferencial de alquota de 6% sempreque o destinatrio for inscrito no cadastro do ICMS.

    Ainda segundo a citada norma, o REMETENTE deve apresentar a guia recolhida pelo prprioremetente ou destinatrio a favor do estado de destino, repartio fiscal da circunscrio at dia30 do ms seguinte ao da operao.

    Estranhamos esta exigncia visto que o contribuinte do diferencial o destinatrio. As leis no previram a hiptese de o remetente ser responsvel pelo recolhimento, ao contrrio do quedispem a citada resoluo. No entanto, pedimos que observem as remessas para este tipo deempresa pois a ausncia da guia poder ensejar acrscimos legais e autuao fiscal . ISENO - DIFERENCIAL DE ALQUOTA

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    A Resoluo n 6498 de 7.10.2002 dispem sobre a concesso de iseno do diferencial dealquota do ICMS nas aquisies de bens destinados ao ativo permanente de estabelecimentosindustriais e agropecurios, aplicando-se as disposies do Convnio 55/93. A iseno deve serrequerida repartio fiscal de circunscrio fiscal do interessado, e os titulares das repartiesfiscais devero decidir sobre os pedidos de reconhecimento de iseno no prazo de 30 dias.

    COMPENSAO DO IMPOSTO

    O imposto no-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operao com omontante cobrado nas anteriores por qualquer unidade da federao.O imposto devido resulta na diferena a maior entre os dbitos e os crditos escriturais referentesao perodo de apurao.Fundamentao legal: Art. 25 Livro I RICMS

    VEDAO AO CRDITO

    No do direito ao crdito as entradas de mercadorias ou utilizao de servios resultantes deoperaes isentas ou no-tributadas, ou que se refiram a mercadorias ou servios alheios atividade do estabelecimento.

    Salvo prova em contrrio, presumem-se alheios atividade do estabelecimento os veculos detransporte pessoal e qualquer mercadoria ou bem que, adquirido para ativo fixo ou consumo doestabelecimento no seja utilizado diretamente em sua atividade industrial, comercial ou de prestao de servio de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao. vedado o crdito relativo a mercadoria entrada no estabelecimento ou prestao de servio a elefeita:I para integrao ou consumo em processo de industrializao ou produo rural, quando asada resultante no for tributada ou estiver isenta do imposto;II para comercializao ou prestao de servios, quando a operao ou prestao subseqentefor beneficiada por iseno ou no incidncia, exceto as destinadas ao exterior.

    Fundamentao legal: Art.34 e 35 do Livro I RICMS

    CRDITOS-ENTRADAS

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    Sero acumulados os crditos relativos a:

    Entradas de mercadorias, matria-prima, material de embalagem, materiais indiretos de produo, servios de transporte, devoluo e retorno de mercadorias, ativo imobilizado de bens adquiridos para atividade fim da empresa, entre outras.

    Fundamentao legal: Art.26 Livro I RICMSAbaixo o tratamento especfico dado a energia eltrica e comunicao:

    ENERGIA ELTRICA

    Somente ter direito ao crdito de energia eltrica, nos seguintes casos :

    Quando a sada for energia eltricaQuando consumida na industrializaoQuando consumo resultar em operao de sada ou prestaes para o exterior , na proporodestas sobre as sadas ou prestaes totais;Aps 01/01/2011, nos demais casos.

    Fundamentao legal: Art. 63 Livro I RICMS (LCP 122 de 12/12/2006)

    COMUNICAO

    Somente ter direito ao crdito de comunicao , nos seguintes casos:

    Ao qual tenham sido prestados na execuo de servios da mesma natureza;Quando sua utilizao resultar em operao ou prestao para o exterior , na proporo destasobre as sadas ou prestaes totais.Aps 01/01/2011, nos demais casos.

    Fundamentao legal: Art. 63 Livro I RICMS (LCP 122 de 12/12/2006)

    BENS PARA ADQUIRIDOS PARA USO E CONSUMO

    Est autorizado o aproveitamento do crdito para bens adquiridos para uso e consumo, a partirde 01.01.2011. (LCP 122 de 12/12/2006)

    Fundamentao legal: art.63 do Livro I do RICMS

    ATIVO PERMANENTE

    Abaixo o tratamento especfico dado aos bens do ativo permanente:

    I- bens entrados no estabelecimento a partir de 1 de fevereiro de 1999 at 31 de julho de

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    2000:

    1. os crditos do ICMS sero apropriados mensalmente pelos contribuintes do imposto, proporcionalmente vida til dos bens, no mnimo em 24 (vinte e quatro) meses e, nomximo, em 60 (sessenta) meses;

    2. estorno dos crditos na forma do item 2, do inciso anterior.

    II bens entrados no estabelecimentos a partir de 01.08.2000:

    1. A apropriao do crdito ser feita a razo de 1/48 avos por ms, sendo o primeiroapropriado no ms da entrada no estabelecimento. As fraes de ms seroconsideradas, aumentando ou diminuindo-se pr-rata de proporcionalmente oquociente de 1/48 avos, caso o perodo de apurao seja superior ou inferior a um ms.

    O crdito ser feito proporcional as sadas ou prestaes isentas ou no tributadas emrelao ao total de operaes do perodo. Para efeito dessa relao as sadas destinadas para o exterior ou as saas de papel destinado impresso de livros, jornais e peridicos sero consideradas tributadas (alterado pela Lei complementar 120/2005).

    O valor do crdito mensal ser calculado, conforme abaixo:

    Valor do crdito no perodo =

    1/48 do crdito original X (oper. Ou sadas isentas ou no tributadas)

    (Total das oper. de sadas e prestaes do perodo)

    Na alienao dos bens do Ativo Permanente antes de decorrido o prazo de quatro anoscontado da data de sua aquisio, no ser admitido, a partir da data da alienao, oaproveitamento do crdito remanescente.

    Fundamentao legal: art.62 do Livro I do RICMS

    CRDITO DE MICROEMPRESA (ME) E A EMPRESA DE PEQUENO PORTE (EPP)OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL

    De acordo com a Resoluo n 194 de 19.02.2009, o destinatrio do documento fiscal emitido porempresa enquadrada no SIMPLES somente poder se creditar do imposto caso a mercadoriatenha sido adquirida para comercializao ou industrializao, a sada subsequente seja tributadae esteja sujeito ao regime de apurao do ICMS pelo confronto entre dbitos e crditos. Odocumento fiscal ser escriturado normalmente pelo destinatrio nas colunas prprias do livroRegistro de Entradas.

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    Para fins de controle do crdito pela Secretaria de Estado de Fazenda o destinatrio dodocumento fiscal dever escriturar o somatrio do imposto creditado referente s operaesacima nos campos "007 - Outros Crditos" e "003 - Estornos de Crditos", do livro Registro deApurao do ICMS.

    O contribuinte enquadrado no SIMPLES na emisso do documento fiscal dever consignar aalquota que dever corresponder :

    I - ao percentual previsto no Anexo, para a faixa de receita bruta a que a ME/EPP estiver sujeitano ms anterior ao da operao,

    II - a 0,70%, na hiptese de a operao ocorrer no ms de incio de atividades da ME/EPP

    Caso o imposto consignado no documento tenha sido calculado por alquota no prevista noAnexo, o destinatrio dever observar, para fins de creditamento do ICMS, o disposto nos pargrafos do art. 32 do Livro I do Regulamento aprovado pelo Decreto n. 27.427/2000.

    Do Controle de Crdito de ICMS do Ativo Permanente (RICMS/2000, L.VI)

    O contribuinte que efetuar o crdito do Ativo Permanente dever escriturar o documentoControle de Crdito de ICMS do Ativo Permanente que destina-se ao controle do crdito de bemdo ativo permanente do estabelecimento, conforme previsto no art. 91 do Livro VI do RICMS .

    Exemplo:

    ICMS ativo permanente - crdito total =4.000,00;Sadas isentas=6.000,00; total das sadas=30.000,00

    1/48= 4.000,00/48 = 83,33s creditar: crdito do perodo (-) {crdito do perodo x (isentas e no tributadas / receita total)}

    s creditar: 83,33 (-) {83,33 x (6.000,00/30.000,00)}s creditar: 83,33 (-) {83,33 x 0,20}s creditar: 83,33 (-) 16,67 = 66,66(o valor de 16,67 dever ser cancelado, no podendo, portanto ser aproveitado posteriormente)

    ESTORNO DE CRDITO E CASOS ESPECIAIS

    O contribuinte efetuar o estorno do imposto creditado sempre que o servio tomado ou amercadoria entrada no estabelecimento:

    I - for objeto de sada ou prestao de servio no tributada ou isenta, sendo esta circunstnciaimprevisvel na data da entrada da mercadoria ou da utilizao do servio;

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    II - for integrada ou consumida em processo de industrializao, quando a sada do produtoresultante no for tributada ou estiver isenta do imposto;

    III - vier a ser utilizada em fim alheio atividade do estabelecimento;

    IV - vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se;

    V - gozar de reduo da base de clculo na operao ou prestao subseqente, hiptese em que oestorno ser proporcional reduo.

    Quando, por qualquer motivo, a mercadoria for alienada por importncia inferior ao valor queserviu de base de clculo na operao de que decorreu sua entrada, ser obrigatria a anulao docrdito correspondente diferena entre o valor citado e o que serviu de base de clculo na sadarespectiva.

    Na hiptese de integrao no ativo permanente de mercadoria adquirida para industrializao oucomercializao ou produzida pelo prprio estabelecimento, o contribuinte efetuar o estorno docrdito relativo entrada da mercadoria ou dos insumos adquiridos para a fabricao do bem, podendo, se for o caso, apropriar-se do crdito relativo s entradas na forma do disposto no 7.,do artigo 26.

    Alm de outras situaes especficas, destacamos que no d direito a crdito na entrada, quandoa sada subseqente no for tributada ou estiver isenta do imposto, exceto s destinadas aoexterior (art. 36 da Lei 2657/96).

    Fundamentao Legal: art. 37 a 40 do Livro I do RICMS e Lei 4482 de 28.12.2004.

    CRDITOS EXTEMPORNEOS

    O direito ao crdito do ICMS nasce no momento da entrada da mercadoria ou do servio tomado. No entanto, pode ocorrer, que a escriturao no possa ser feita no perodo em que deveria tersido feita, e neste caso devero ser tomados procedimentos especiais, tais como:

    1) Dever ser comunicado Repartio fiscal a que o contribuinte estiver jurisdicionado(Artigo 30 Pargrafo 4 do Livro I do RICMS) o documento fiscal que for escrituradocom atraso, no prazo at o quinto dia til do ms seguinte , ficando sujeita a convalidaoem ao fiscal subsequente;

    2) O contribuinte que possua crditos do ICMS em valores superiores a R$ 100.000,00 (cemmil reais) no aproveitados no perodo de apurao prprio devero requerer oaproveitamento extemporneo dos mesmos repartio fiscal de sua circunscrio.(Resoluo n 6346/2001 de 01.10.2001);

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    3) Caso os crditos sejam inferiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais) o lanamento docrdito fica sujeito convalidao em ao fiscal subsequente. (Resoluo n 6346/2001de 01.10.2001).

    DBITOS-SADAS

    Sero acumulados todos os dbitos de ICMS decorrentes de sadas tributadas, devidamentedestacados no documento fiscal e calculados de acordo com as normas em vigor.

    Fundamentao Legal: art. 26 Livro I do RICMS

    APURAO NORMAL

    Por ser no cumulativo, haver compensao do valor devido nas operaes de sadas com omontante dos crditos cobrados nas operaes de entrada no estabelecimento.

    Se o valor do ICMS - entrada for superior ao ICMS - sada, o crdito remanescente poder sercompensado com dbitos posteriores.

    Se, ao contrrio, o ICMS - entrada for menor que o ICMS - sada o saldo devedorremanescente ser recolhido aos cofres do Estado.

    Fundamentao Legal: art. 25 do Livro I do RICMS

    PRAZO DE APURAO E RECOLHIMENTO

    O prazo de apurao, no Rio de Janeiro, mensal e o saldo devedor ser recolhido dentro dos prazos fixados pelo Estado.

    Os prazos de recolhimento no Estado do Rio de Janeiro so:

    Para as empresas do regime normal - at o dia 10 do ms subseqente ao perodo de apurao. Para as empresas que recebem produtos submetidos ao Regime de Substituio Tributria .

    Mercadorias entradas entre os dias :1 a 10 - recolhimentos at o dia 13 do ms11 a 20 - recolhimento ate o dia 23 do ms21 at o ltimo dia do ms-recolhimento ate o dia 03 do ms subseqente.(Resoluo SER n114 de 30.06.2004)

    O pagamento do FECP deve ser efetuado nos mesmos prazos previstos na legislao para pagamento do ICMS relativo s operaes e prestaes que lhe deram causa.

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    Os cdigos para recolhimento do ICMS, em guia prpria(DARJ) , so:

    para as empresas do regime normal - cod. 021-3 para diferencial de alquota de bens de uso e consumo e ativo fixo - Cod.027-2 para os produtos submetidos ao Regime de Substituio Tributria Cd..023-0

    Quando o contribuinte no recolhe o imposto nos prazos legais, so aplicados acrscimosmoratrios e juros, previstos nas normas em vigor

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    DA SUBSTITUIO TRIBUTRIA

    A figura da substituio Tributria foi introduzida no nosso ordenamento jurdico-tributrio porinteresse de grupos econmicos privados, cujo interesse em antecipar o recolhimento dosimpostos era motivado por grande simplificao na apurao dos impostos, ou seja, dispensavamdas obrigaes acessrias os estabelecimentos varejistas desses conglomerados. Como essesgrupos compravam a prazo seus insumos e comercializavam vista os seus produtos acabados,com ganhos substanciais no giro do dinheiro retido dos contribuintes substitudos por muitotempo a substituio tributria foi utilizada como regime especial por certos contribuintes doento ICM (atual ICMS)

    A substituio a atribuio por fora de Lei, a determinado contribuinte do ICMS, daresponsabilidade pela reteno e recolhimento do tributo devido por outrem.

    A substituio tributria transfere ao produtor ou ao atacadista a obrigao de pagar o impostoque seria devido nas operaes subseqentes, ou seja, antecipa o pagamento do tributo (o devidoem operaes subseqentes) em relao ocorrncia do fato gerador, visto que o industrial ouatacadista deve reter o valor do imposto que ser devido pelos adquirentes , quando das futurasoperaes.

    No nosso ordenamento jurdico a substituio tributria encontra respaldo no Princpio daReserva Legal, nos artigos 113 e 114 do CTN:

    Art. 113 - A obrigao tributria principal ou acessria.

    1 - A obrigao principal surge com a ocorrncia do fato gerador, tem por objeto o pagamentode tributo ou penalidade pecuniria e extingue-se juntamente com o crdito dela decorrente.

    2 - A obrigao acessria decorre da legislao tributria e tem por objeto as prestaes, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadao ou da fiscalizao dos tributos.

    3 - A obrigao acessria, pelo simples fato da sua inobservncia, converte-se em obrigao principal relativamente a penalidade pecuniria.

    Art. 114 - Fato gerador da obrigao principal a situao definida em lei como necessria esuficiente sua ocorrncia..

    Outro aspecto a ser observado a sujeio passiva , prevista no Inciso II pargrafo nico do art.121 do CTN , que define o responsvel como sujeito passivo.

    Art. 121 - Sujeito passivo da obrigao principal a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniria.

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    Pargrafo nico. O sujeito passivo da obrigao principal diz-se:

    I - contribuinte, quando tenha relao pessoal e direta com a situao que constitua o respectivofato gerador;

    II - responsvel, quando, sem revestir a condio de contribuinte, sua obrigao decorra dedisposio expressa de lei.

    O decreto 27427/2000 (RICMS) em seu Livro II define o regime de substituio tributria, noEstado do Rio de Janeiro, abaixo transcrito.

    TTULO I DO CONTRIBUINTE SUBSTITUTO E DO RESPONSVEL

    CAPTULO I

    DO CONTRIBUINTE SUBSTITUTO

    Art. 1. A qualidade de contribuinte substituto - responsvel pela reteno e recolhimento doimposto incidente em operaes ou prestaes antecedentes, concomitantes ou subseqentes,inclusive do valor decorrente da diferena entre as alquotas interna e interestadual nas operaes

    e prestaes que destinem bens e servios a consumidor final localizado em outro Estado que sejacontribuinte do imposto - poder ser atribuda, nas hipteses e condies definidas pela legislaotributria:

    I - ao industrial, comerciante ou outra categoria de contribuinte, pelo pagamento do impostodevido em operaes ou prestaes anteriores;

    II - ao produtor, extrator, gerador, inclusive de energia, importador, industrial, distribuidor,comerciante ou transportador, pelo pagamento do imposto devido nas operaes ou prestaessubseqentes;

    III - ao depositrio, a qualquer ttulo, em relao a mercadoria depositada por contribuinte;IV - ao contratante de servio ou terceiro que participe da prestao de servios de transporteinterestadual e intermunicipal e de comunicao.

    Pargrafo nico - No caso do inciso II deste artigo, considera-se ocorrido o fato gerador,relativo s operaes ou prestaes subseqentes, to logo a mercadoria seja posta em circulaoou o servio seja iniciado pelo contribuinte substituto.

    Art. 2. Na sada das mercadorias relacionadas no Anexo I fica atribuda ao estabelecimentoindustrial, na qualidade de contribuinte substituto, a responsabilidade pela reteno e

    recolhimento do ICMS relativo s operaes subseqentes realizadas por estabelecimento

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    distribuidor, atacadista ou varejista.

    {redao do caput do Artigo 2., do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n. 41.961/2009 ,vigente a partir de 01.09.2009}.

    [ redao(es) anterior(es) ou original ]

    1. Na importao de mercadoria sujeita ao regime de substituio tributria, fica oestabelecimento importador responsvel pela reteno e recolhimento do ICMS relativo soperaes subseqentes.

    2. O Secretrio de Estado de Fazenda e Controle Geral, nos casos previstos em convnio ou protocolo, pode atribuir ao estabelecimento industrial, distribuidor ou atacadista, ou prestador deservio localizado em outra unidade da Federao, o encargo da reteno e do recolhimento doimposto relativo s operaes ou prestaes subseqentes realizadas no Estado do Rio de Janeiro.

    3. A responsabilidade pelo recolhimento do imposto pode ser atribuda tambm ao adquirenteda mercadoria, em substituio ao alienante.

    4. Sem prejuzo das penalidades aplicveis, pode ser desqualificado o contribuinte substitutoque reiteradamente descumprir a legislao, cabendo a responsabilidade pelo recolhimento doimposto ao contribuinte que receber a mercadoria.

    Art. 3. Equiparam-se a estabelecimento industrial, para efeito de substituio tributria:

    I - o contribuinte que receber mercadoria sujeita ao regime, de fora do Estado ou do exterior, paracomercializao em territrio fluminense, exceto quando o imposto j tiver sido retido em outroEstado, nos termos de convnio ou protocolo;

    II - o contribuinte de outra unidade da Federao que realizar, inclusive por meio de veculo,operao com mercadoria sujeita ao regime, em territrio fluminense, sem destinatrio certo;

    III - o abatedor, o avicultor, o pregoeiro e o importador, no caso de, respectivamente, carne, ave, peixe, e fruta e alho importados.

    Pargrafo nico - Na hiptese dos incisos I e II, deste artigo, o imposto retido pode ser cobradona entrada da mercadoria no territrio do Estado.

    CAPTULO II

    DO RESPONSVEL

    Art. 4. O contribuinte que receber, de dentro ou de fora do Estado, mercadoria sujeita substituio tributria, sem que tenha sido feita a reteno total na operao anterior, ficasolidariamente responsvel pelo recolhimento do imposto que deveria ter sido retido.

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    III - no caso do inciso III, do artigo 1., o valor da mercadoria ou, na sua falta:

    1. o preo corrente da mercadoria, ou de sua similar, no mercado atacadista do local da operao,ou, na sua falta, no mercado atacadista regional, caso o remetente seja produtor, extrator ougerador, inclusive de energia;

    2. o preo FOB estabelecimento industrial vista, caso o remetente seja industrial;

    3. o preo FOB estabelecimento comercial vista, nas vendas a outros comerciantes ouindustriais, caso o remetente seja comerciante.

    IV - no caso do inciso IV, do artigo 1., o valor da prestao ou, na sua falta, o valor corrente doservio.

    1. Integram, tambm, a base de clculo da substituio tributria as bonificaes, descontos equaisquer outras dedues concedidas no valor total ou unitrio da mercadoria.

    2. Quando o contribuinte substituto remeter mercadoria sujeita ao regime de substituiotributria a substitudo intermedirio interdependente, o valor inicial para a determinao da basede clculo de reteno ser o preo praticado por esse ltimo, nas operaes com o comrciovarejista.

    3. Na hiptese do 2., a critrio do fisco, pode ser concedido Regime Especial para que osubstitudo intermedirio interdependente assuma a qualidade de contribuinte substituto.

    4. Existindo preo final a consumidor sugerido pelo fabricante ou importador, a base declculo ser este preo.

    5. Na hiptese de transferncia de mercadoria para estabelecimento varejista do contribuintesubstituto, a base de clculo para reteno ser:

    I - o preo efetivamente praticado pelo estabelecimento varejista do contribuinte substituto, se possuir sistema integrado de contabilidade ou tabela de preos;

    II - a estipulada no inciso II do caput deste artigo, tomando-se como valor inicial aqueleestabelecido no inciso III do caput deste artigo.

    {redao dos 1., 2., 3., 4. e 5., do item IV do Artigo 5., do Livro II, alteradas pelo Decreto Estadual n. 41.175/2008 , vigente desde 26.12.2007}.

    [ redao(es) anterior(es) ou original ]

    6. Em substituio ao disposto no inciso II do caput, nos termos de ato a ser editado peloSecretrio de Estado de Fazenda, a base de clculo em relao s operaes ou prestaessubseqentes pode ser o preo a consumidor final usualmente praticado no mercado do Estado doRio de Janeiro, em condies de livre concorrncia, adotando-se para sua apurao as regras

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    estabelecidas no Captulo II.

    {redao do 6., do item IV do Artigo 5., do Livro II, acrescentada pelo Decreto Estadual n.41.175/2008 , vigente desde 26.12.2007}.

    Art. 6. A base de clculo do imposto devido por empresa distribuidora de energia eltrica,responsvel pelo pagamento do imposto relativamente s operaes anteriores, na qualidade decontribuinte substituto, o valor da operao da qual decorra o fornecimento do produto aoconsumidor.

    CAPTULO II

    DA MARGEM DE VALOR AGREGADO

    Art. 7. A margem de valor agregado ser estabelecida com base em preos usualmente praticados no mercado, obtidos por levantamento, ainda que por amostragem ou atravs deinformaes e outros elementos fornecidos por entidades representativas dos setores, adotando-sea mdia ponderada dos preos coletados, observado ainda os seguintes parmetros:

    I - levantamento de preos efetuado por rgo oficial de pesquisa ou pela Secretaria de Estado deFazenda;

    II - o levantamento dever abranger um conjunto de municpios que represente pelo menos 40%(quarenta por cento) do valor adicionado fiscal previsto na legislao que define o ndice de participao dos municpios na arrecadao do imposto;

    III - as informaes resultantes da pesquisa devero conter os dados cadastrais dosestabelecimentos pesquisados, as respectivas datas das coletas de preos e demais elementossuficientes para demonstrar a veracidade dos valores obtidos.

    {redao do Artigo 7., do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n. 41.175/2008 , vigentedesde 26.12.2007}.

    [ redao(es) anterior(es) ou original ]

    Art. 8. Quando uma nova espcie de mercadoria for submetida ao regime de substituiotributria relativamente s operaes subseqentes, a Secretaria de Estado de Fazenda e ControleGeral, atravs de seu rgo tcnico, convocar as entidades representativas do setor na produoe comercializao da mercadoria, a fim de que sugiram a margem de valor agregado a serutilizada na composio da base de clculo do ICMS devido por substituio tributria, bemcomo forneam as informaes que julgarem pertinentes para justificar sua sugesto.

    1. O ato convocatrio determinar o prazo para a apresentao da margem sugerida e dasinformaes.

    2. Poder ser exigido que as informaes apresentadas estejam acompanhadas de confirmao

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    de instituto, rgo ou entidade de pesquisa de reputao idnea, desvinculado da entidaderepresentativa do setor, quanto fidelidade das informaes.

    Art. 9. Aps o recebimento e anlise das informaes, sero adotadas as medidas necessrias para a fixao da base de clculo do ICMS para efeito de substituio tributria.

    1. Na hiptese de haver discordncia em relao margem sugerida, o setor ser cientificado,sendo apontados os motivos da rejeio e apresentada a pesquisa efetuada pela Secretaria deEstado de Fazenda e Controle Geral, bem como a sistemtica aplicada.

    2. O setor apresentar suas contra-razes, no prazo de 15 (quinze) dias aps a cincia.

    3. Decorrido o prazo fixado no pargrafo anterior sem que tenha havido manifestao dasentidades representativas do setor, presume-se aceita a pesquisa realizada pelo Estado, sendoimplementada a margem de valor agregado por ele apurada.

    4. No sendo atendida a convocao de que trata o 1. do artigo anterior, o Estado adotar amargem de valor agregado por ele apurada.

    5. O disposto no pargrafo anterior tambm se aplica quando no forem aceitas as contra-razes apresentadas pelo setor.

    Art. 10. Na definio da metodologia da pesquisa a ser efetuada pelo rgo tcnico da Secretariade Estado de Fazenda e Controle Geral e pelas entidades representativas do setor envolvido parafixao da margem de valor agregado, devero ser observados os seguintes critrios, dentreoutros que podero ser necessrios face a peculiaridade da mercadoria:

    I - identificao do produto, observadas as caractersticas particulares, tais como: tipo, espcie eunidade de medida;

    II - preo de venda vista no estabelecimento fabricante ou importador, includo o IPI, frete,seguro, e demais despesas cobradas do destinatrio, excludo o valor do ICMS relativo substituio tributria;

    III - preo de venda vista no estabelecimento atacadista, includo o frete, seguro e demaisdespesas cobradas do destinatrio, excludo o valor do ICMS relativo substituio tributria;

    IV - preo de venda vista no varejo, includo o frete, seguro e demais despesas cobradas doadquirente.

    1. No sero considerados os preos de promoo, bem como aqueles submetidos a qualquertipo de comercializao privilegiada.

    2. A pesquisa ser efetivada por levantamento a ser realizado por sistema de amostragem nossetores envolvidos.

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    3. Sempre que possvel, a pesquisa considerar o preo de mercadoria cuja venda no varejotenha ocorrido em perodo inferior a 30 (trinta) dias aps sua sada do estabelecimento fabricante,importador ou atacadista.

    4. As informaes resultantes da pesquisa devero conter os dados cadastrais dosestabelecimentos pesquisados, as respectivas datas das coletas de preos e demais elementossuficientes para demonstrar a veracidade dos valores obtidos.

    {redao do 4., do Artigo 10, do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n. 30.459/2002 ,vigente desde 22.01.2002}.

    [ redao(es) anterior(es) ou original ]

    Art. 11. A margem de valor agregado ser estabelecida calculando-se a relao percentual entreos preos do varejo e da indstria ou entre os preos do varejo e do atacado, adotando-se a mdia ponderada dos preos coletados.

    Art. 12. Aplica-se o disposto neste Captulo reviso de margem de valor agregado demercadoria sujeita ao regime de substituio tributria, que porventura vier a ser realizada poriniciativa do Estado ou de entidade representativa do setor interessado.

    Art. 13. A mercadoria submetida ao regime de substituio tributria em operao interestadualter a margem de valor agregado estabelecida em convnio ou protocolo.

    TTULO III

    DO PAGAMENTO

    Art. 14.O recolhimento do ICMS retido pelo contribuinte substituto dever ser realizado at odia 9 do ms subseqente ao da sada da mercadoria.

    1. O disposto no caput no se aplica s operaes com cimento, cujo prazo de recolhimento doimposto retido por substituio tributria ser at o dia 10 do ms subseqente ao da sada damercadoria.

    2. Os percentuais de margem de valor agregado, referentes s mercadorias sujeitas ao regimede substituio tributria, so os constantes do Anexo I.

    {redao do Artigo 14., do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n. 41.961/2009 , vigente a partir de 01.09.2009}.

    [ redao(es) anterior(es) ou original ]

    Art. 15. O sujeito passivo por substituio efetuar o recolhimento do imposto retidoindependentemente do resultado da apurao relativa s suas prprias operaes.

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    Pargrafo nico - O imposto retido pelo contribuinte substituto ser recolhido mediante DARJem separado, cdigo de receita 023-0.

    Art. 16. Na hiptese de o contribuinte substituto estar localizado em outra unidade da Federao,o imposto ser recolhido em agente arrecadador autorizado localizado na praa doestabelecimento remetente, em conta especial, a crdito do Estado do Rio de Janeiro, medianteGuia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE).

    1. Os agentes arrecadadores autorizados devem repassar os valores arrecadados na forma docaput at o 3. dia til aps o efetivo recolhimento.

    2. Deve ser utilizada GNRE especfica para cada convnio ou protocolo, sempre que o sujeito passivo por substituio operar com mercadorias sujeitas ao regime de substituio tributriaregidas por normas diversas.

    TTULO IV

    DA RESTITUIO E DO RESSARCIMENTO

    Art. 17. assegurado ao contribuinte substitudo o direito restituio do valor do imposto pago por fora da substituio tributria correspondente ao fato gerador que no se realizar.

    Art. 18. O fato gerador no realizado caracteriza-se pela inocorrncia de operao subseqente por motivo de perda, roubo, quebra, extravio, inutilizao ou consumo de mercadoria, salvodisposio em contrrio em legislao especfica.

    Pargrafo nico - A no realizao do fato gerador ser comunicada repartio fiscal decircunscrio do contribuinte, no prazo de 10 (dez) dias a contar da data em que ocorrer o eventoque a caracterize.

    Art. 19. A repartio fiscal, no prazo mximo de 90 (noventa) dias, efetuar as verificaescabveis e autorizar o crdito do valor correspondente ao imposto retido, devidamente atualizadosegundo os mesmos critrios aplicveis atualizao do tributo, na escrita fiscal do contribuinte.

    1. O crdito ser lanado no campo 007 "Outros Crditos" do livro RAICMS, consignando-sea expresso "restituio de imposto retido".

    2. No havendo deliberao no prazo de 90 (noventa) dias, o contribuinte substitudo poderefetuar o crdito objeto do pedido, observado o disposto no pargrafo seguinte.

    3. Sobrevindo deciso contrria irrecorrvel, o contribuinte substitudo, no prazo de 15 (quinze)dias da respectiva notificao, efetuar o estorno dos crditos lanados, tambm devidamenteatualizados, com o pagamento dos acrscimos legais cabveis.

    Art. 20. Na hiptese de remessa, em operao interestadual, de mercadoria cujo imposto j tenhasido objeto de reteno anterior, neste ou em outro Estado, o remetente pode se ressarcir do

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    imposto retido, mediante a emisso de Nota Fiscal, exclusiva para esse fim, em nome doestabelecimento que tenha efetuado a reteno, pelo valor do imposto retido.

    NOTA - O remetente pode creditar-se do imposto relativo entrada daquela mercadoria, na proporo da quantidade sada, calculando-o sobre o valor que serviu de base de clculo daoperao prpria do contribuinte substituto original, escriturando-o, no mesmo perodo deapurao, no campo "007 - Outros Crditos", do livro RAICMS.

    {redao da NOTA, do Artigo 20, do Livro II, acrescentada pelo Decreto Estadual n.29.281/2001 , com efeitos a partir de 28.09.2001}.

    1. A Nota Fiscal emitida para fim de ressarcimento dever ser visada pela repartio fiscal,acompanhada de relao discriminando as operaes interestaduais, facultada sua apresentaoem meio magntico, na forma estabelecida pela Secretaria de Estado de Fazenda e ControleGeral.

    {redao do 1., do Artigo 20, do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n. 27.816/2001 ,vigente desde 25.01.2001}.

    [ redao(es) anterior(es) ou original ]

    2. O valor do ICMS a ser ressarcido no poder ser superior ao valor retido na operao de quedecorreu a entrada da mercadoria no estabelecimento.

    3. Quando for impossvel determinar a correspondncia do ICMS retido na aquisio darespectiva mercadoria, tomar-se- o valor do imposto retido na sua aquisio mais recente peloestabelecimento, proporcional quantidade sada.

    4. A cpia da GNRE relativa operao interestadual que gerar direito a ressarcimento serapresentada repartio fiscal, no prazo mximo de 10 (dez) dias aps o pagamento.

    {redao do 4., do Artigo 20, do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n. 27.816/2001 ,vigente desde 25.01.2001}.

    [ redao(es) anterior(es) ou original ]

    5. A empresa que descumprir o disposto no pargrafo anterior no ter visada outra NotaFiscal de ressarcimento, at que se cumpra o exigido.

    6. O estabelecimento fornecedor, de posse da Nota Fiscal de que trata ocaput , visada na formado 1., poder deduzir o valor do imposto retido, do prximo recolhimento ao Estado do Rio deJaneiro.

    7. Na hiptese de desfazimento do negcio, se o imposto j houver sido recolhido, aplica-se odisposto neste artigo, no que couber.

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    8. O disposto nos 4. e 5. no se aplica na hiptese de a unidade federada de destino noser signatria de protocolo ou convnio que determine a substituio tributria com as mesmasmercadorias.

    {redao do 8., do Artigo 20, do Livro II, acrescentada pelo Decreto Estadual n.32.031/2002 , vigente a partir de 18.10.2002}.

    TTULO V

    DAS OBRIGAES ACESSRIAS

    CAPTULO I

    DO CONTRIBUINTE SUBSTITUTO

    Art. 21. O sujeito passivo por substituio localizado em outra unidade da Federao deve providenciar sua inscrio no CADERJ, nos termos da legislao especfica.

    1. O nmero de inscrio deve ser aposto em todos os documentos dirigidos a esta unidade daFederao, inclusive no de arrecadao.

    2. Se o sujeito passivo por substituio no providenciar a sua inscrio nos termos desteartigo, em relao a cada operao, dever efetuar o recolhimento do imposto devido a esteEstado, por ocasio da sada da mercadoria de seu estabelecimento por meio de GNRE, devendouma via acompanhar o transporte da mercadoria.

    3. No caso previsto no pargrafo anterior, dever ser emitida uma GNRE distinta para cada umdos destinatrios, constando no campo informaes complementares o nmero da nota fiscal aque se refere o respectivo recolhimento.

    {redao do 3., do Artigo 21, acrescentada pelo Decreto Estadual n. 30.459/2002 , vigentedesde 22.01.2002}.

    Art. 22. O contribuinte substituto, no desempenho desta funo, deve:

    I - emitir Nota Fiscal, por ocasio da sada da mercadoria, que contenha, alm das indicaesexigidas na legislao, o valor que serviu de base de clculo para a reteno e o valor do impostoretido;

    II - lanar a Nota Fiscal mencionada no inciso anterior no Registro de Sadas, da seguinte forma:

    1. nas colunas prprias, os dados relativos sua operao;

    2. na coluna "Observaes" na mesma linha do lanamento de que trata a alnea anterior, osvalores do imposto retido e da respectiva base de clculo, utilizando colunas distintas para tais

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    6. O sujeito passivo por substituio que, por 60 (sessenta) dias ou 2 (dois) meses alternados,no remeter o arquivo magntico, deixar de informar por escrito no ter realizado operaes sobo regime de substituio tributria, ou, ainda, deixar de entregar a GIA-ST, poder ter suainscrio impedida at a regularizao.

    7. Na hiptese do pargrafo anterior, o sujeito passivo por substituio dever efetuar orecolhimento do imposto devido a este Estado, de acordo com o 2., do artigo 21.

    Art. 23. O sujeito passivo por substituio apurar os valores relativos ao imposto retido, noltimo dia do respectivo perodo, no livro Registro de Apurao do ICMS, em folha subseqente destinada a apurao relacionada com as suas prprias operaes, com a indicao da expresso"Substituio Tributria", utilizando, no que couber, os quadros "Dbitos do Imposto", "Crditodo Imposto" e "Apurao dos Saldos" devendo lanar:

    I - o valor de que trata o 1., do artigo anterior, no campo "Por Sadas com Dbito do Imposto";

    II - o valor de que trata o 1., do artigo 35, no campo "Por Entradas com Crdito do Imposto";

    III - para as operaes interestaduais, o registro se far em folha subseqente s operaesinternas, pelos valores totais, detalhando os valores relativos a cada unidade da Federao nosquadros "Entrada" e "Sada", nas colunas "Base de Clculo" (para base de clculo do impostoretido), "Imposto Creditado" e "Imposto Debitado" (para imposto retido, identificando a unidadeda Federao na coluna "Valores Contbeis").

    Art. 24. Os valores referidos no artigo anterior sero declarados ao fisco, separadamente dosvalores relativos s operaes prprias:

    I - relativamente s operaes internas;

    II - relativamente s operaes interestaduais, por meio do arquivo magntico a que se refere oitem 1, do inciso III, do artigo 22.

    Art. 25. A GIA-ST de que trata o item 2, do inciso III, do artigo 22, ser utilizada para ainformao e apurao do ICMS devido por substituio tributria unidade federada diversadaquela do domiclio fiscal do substituto, e conter, alm da denominao "Guia Nacional deInformao e Apurao do ICMS Substituio Tributria - GIA-ST", o seguinte:

    I - campo 1: GIA-ST Sem Movimento: assinalar com "x" na hiptese de que no tenha ocorridooperaes sujeitas substituio tributria;

    II - campo 2: GIA-ST Retificao: assinalar com "x" quando a GIA-ST estiver retificando outraentregue anteriormente, referente ao mesmo perodo;

    III - campo 3: Data de Vencimento do ICMS-ST: preencher com a data de vencimento do ICMS-ST no formato DD/MM/AAAA, podendo ser informado at 6 (seis) vencimentos diferentes e

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    respectivos valores, conforme prazos constantes de Convnios e Protocolos ICMS;

    IV - campo 4: Sigla da UF Favorecida: informar a sigla da UF favorecida;

    V - campo 5: Perodo de Referncia: informar ms e ano do perodo de apurao do ICMS-ST,no formato MM/AAAA;

    VI - campo 6: Inscrio Estadual na UF Favorecida: informar o nmero da inscrio estadualcomo sujeito passivo por substituio tributria na UF favorecida;

    VII - campo 7: Valor dos Produtos: informar o valor total dos produtos sujeitos substituiotributria.

    Nota - Quando destinados Zona Franca de Manaus e reas de Livre Comrcio, informar comose devido fosse o ICMS.

    VIII - campo 8: Valor do IPI: informar o valor do IPI incidente sobre os produtos sujeitos substituio tributria;

    IX - campo 9: Despesas Acessrias: informar o valor do frete, seguro e outras despesas acessriascobradas ou debitadas ao destinatrio;

    X - campo 10: Base de Clculo do ICMS Prprio: informar o valor que serviu de base para oclculo do ICMS prprio.

    Nota - Quando destinados Zona Franca de Manaus e reas de Livre Comrcio, informar o valorda base de clculo do crdito presumido.

    XI - campo 11: ICMS Prprio: informar o valor total do ICMS prprio.

    Nota - Quando destinados Zona Franca de Manaus e reas de Livre Comrcio, informar o valordo crdito presumido.

    XII - campo 12: Base de Clculo do ICMS-ST: informar o valor total da base que serviu declculo para reteno do ICMS-ST, inclusive referente s Notas Fiscais cujo ICMS-ST foirecolhido antecipadamente por GNRE, em decorrncia de inadimplncia de pagamento, deentrega de meio magntico ou de entrega de GIA-ST;

    XIII - campo 13: ICMS Retido por ST: informar o valor do ICMS retido por substituiotributria, inclusive os valores do ICMS-ST que foram recolhidos antecipadamente por GNRE;

    XIV - campo 14: ICMS de Devolues de Mercadorias: informar o valor correspondente aoICMS relativo substituio tributria creditado em funo de devoluo de mercadorias sujeitasa substituio tributria, observado o disposto no 1.;

    XV - campo 15: ICMS de Ressarcimentos: informar o valor do ressarcimento de ICMS que possa

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    ser apropriado no perodo de referncia, observado o disposto no 2.;

    XVI - campo 16: Crdito do Perodo Anterior: informar o valor do crdito apurado na GIA-ST do perodo anterior (campo 20) quando for o caso;

    XVII - campo 17: Pagamentos Antecipados: informar englobadamente, os valores de ICMS-STrecolhidos antecipadamente, nota a nota, por intermdio de GNRE, em decorrncia deinadimplncia de pagamento ou de entrega de meio magntico ou de entrega de GIA-ST.

    Nota - As Notas Fiscais, cujo ICMS-ST for lanado neste campo, devem estar contidas no meiomagntico e fazer parte dos dados totais constante de cada GIA-ST (campos 12 e 13).

    XVIII - campo 18: ICMS-ST Devido: informar o valor devido referente ao ICMS substituiotributria (campo 13 menos campos 14, 15, 16 e 17);

    XIX - campo 19: Repasse de ICMS-ST referente a combustveis: informar o valor do ICMS-STdevido unidade federada, relativo as operaes de vendas de combustveis derivados de petrleo, cujo imposto foi recolhido anteriormente.

    Nota - Este campo deve ser preenchido exclusivamente pela refinaria de petrleo que efetuar oclculo de repasse, conforme relatrios recebidos de distribuidoras de combustveis, importador eTransportador Revendedor Retalhista (TRR).

    XX - campo 20: Crdito para Perodo Seguinte: informar o valor do crdito do ICMS-ST a serapropriado no perodo seguinte, no caso em que a soma dos valores dos campos 14, 15, 16 e 17seja superior ao valor do campo 13;

    XXI - campo 21: Total do ICMS-ST a Recolher: informar o valor total do ICMS-ST a recolher(soma dos campos 18 e 19);

    XXII - campo 22: Nome da Unidade da Federao Favorecida: informar o nome da UFfavorecida;

    XXIII - campo 23: Nome, Firma ou Razo Social: informar o nome, a firma ou a razo social dosubstituto declarante;

    XXIV - campo 24: DDD/Telefone: informar o nmero do DDD e do telefone do substituto paracontato;

    XXV - campo 25: Endereo Completo: informar o logradouro, o nmero e complemento doendereo do substituto;

    XXVI - campo 26: Municpio/UF: informar o municpio e a sigla da UF do substituto;

    XXVII - campo 27: CEP: informar o nmero do Cdigo de Endereamento Postal do endereo;

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    XXVIII - campo 28: Inscrio no CNPJ: informar o nmero da inscrio do substituto noCadastro Nacional de Pessoa Jurdica;

    XXIX - campo 29: Nome do Declarante: informar o nome do declarante, que dever ser scio,gerente, contabilista ou pessoa legalmente autorizada pelo substituto;

    XXX - campo 30: CPF/MF: informar o nmero de inscrio do declarante no Cadastro dePessoas Fsicas do Ministrio da Fazenda;

    XXXI - campo 31: Cargo do Declarante na Empresa: informar o cargo do declarante na empresa;

    XXXII - campo 32: DDD/Telefone: informar o nmero do DDD e do telefone do declarante, paracontato;

    XXXIII - campo 33: DDD/Fax: informar o nmero do DDD e do fax do declarante, para contato;

    XXXIV - campo 34: E-mail do Declarante: informar e-mail, do declarante, para contato;

    XXXV - campo 35: Local e Data: informar o local e a data do preenchimento da GIA-ST;

    XXXVI - campo 36: Informaes Complementares: campo reservado para informaesrelevantes para a compreenso do preenchimento da GIA-ST;

    XXXVII - campo 37: Se Distribuidora de Combustveis ou TRR: somente se for distribuidora decombustveis ou TRR, assinalar na quadrcula correspondente, se realizou operaes destinadas unidade federada favorecida, de combustveis derivados de petrleo cujo imposto j tenha sidoretido anteriormente;

    XXXVIII - campo 38: Transferncias Efetuadas: informar as transferncias efetuadas para filialdo sujeito passivo por substituio tributria, localizada na unidade federada favorecida, relativoa produtos sujeitos substituio tributria, observado o disposto no 3.;

    1. Na hiptese do inciso XIV, existindo valor a informar, preencher o Anexo I da GIA-ST,contendo os seguintes dados: nmero da Nota Fiscal de devoluo, srie, inscrio estadual docontribuinte que est procedendo a mesma, data de emisso e valor do ICMS-ST de devoluo,relativo substituio tributria;

    2. Na hiptese do inciso XV, existindo valor a informar, preencher o Anexo II da GIA-ST,contendo os seguintes dados: nmero da Nota Fiscal de ressarcimento, srie, inscrio estadualdo contribuinte que est procedendo ao mesmo, data de emisso e valor do ICMS-ST deressarcimento, relativo substituio tributria;

    3. Na hiptese do inciso XXXVIII, existindo valores a informar, preencher o Anexo III daGIA-ST, contendo os seguintes dados: inscrio estadual do destinatrio, base de clculo e valordo ICMS destacado.

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    4. A GIA-ST deve ser remetida pelo sujeito passivo por substituio tributria repartiofiscal de circunscrio neste Estado, at o dia 10 (dez) do ms subsequente ao da apurao doimposto, ainda que no perodo no tenham ocorrido operaes sujeitas substituio tributria,hiptese em que dever assinalar o campo 1 correspondente expresso "GIA-ST SEMMOVIMENTO";

    5. A GIA-ST deve ser apresentada por transmisso eletrnica de dados ou em meio magntico,a critrio do fisco deste Estado, aps ser validada pelo programa de computador aprovado pelaCOTEPE/ICMS.

    6. Na hiptese de retificao de GIA-ST anteriormente apresentada, devero ser observados,no que couber, os procedimentos previstos na legislao.

    Art. 26. O programa de computador de uso obrigatrio pelas unidades federadas e pelos sujeitos passivos por substituio tributria, para digitao, validao e transmisso de dados referente aGIA-ST, o aprovado peloAto COTEPE/ICMS 45/00, de 25 de julho de 2000."

    {redao do Artigo 26, do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n. 27.816/2001 , vigentedesde 25.01.2001}.

    [ redao(es) anterior(es) ou original ]

    CAPTULO II

    DO DISTRIBUIDOR OU ATACADISTA

    Art. 27. O estabelecimento distribuidor ou atacadista que receber mercadoria com imposto retidodeve:

    I - escriturar a Nota Fiscal do fornecedor na coluna "Outras", de "Operaes sem Crdito doImposto", do livro Registro de Entradas;

    II - emitir Nota Fiscal, por ocasio da sada da mercadoria, sem destaque do imposto, contendo,alm dos demais requisitos, a declarao "imposto retido por substituio", citando o dispositivoda legislao que determinou a reteno;

    III - lanar a Nota Fiscal mencionada no inciso anterior na coluna "Outras", de "Operaes semDbito do Imposto", do livro Registro de Sadas.

    Art. 28. A parcela do imposto retido correspondente operao do varejista ser calculada parte pelo distribuidor ou atacadista e cobrada no corpo da Nota Fiscal de que trata o inciso II, doartigo anterior, da seguinte forma:

    I - deduz-se o valor do imposto destacado pelo contribuinte substituto, do que seria devido naoperao prpria do atacadista ou distribuidor, segundo as normas comuns de tributao;

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    II - o resultado encontrado nos termos do inciso anterior abatido do total do imposto retido.

    Art. 29. Na sada de mercadoria para utilizao em processo industrial, realizada por distribuidorou atacadista que a tenha recebido com imposto retido, o remetente deve emitir a Nota Fiscalsegundo as normas comuns de tributao, escriturando-a nas colunas "Base de Clculo","Alquota" e "Imposto Debitado", de "Operaes com Dbito do Imposto", do livro Registro deSadas.

    1. Na hiptese deste artigo, o distribuidor ou atacadista pode creditar-se do imposto relativo entrada daquela mercadoria, na proporo da quantidade sada, calculando-o sobre o valor queserviu de base reteno e escriturando-o, no mesmo perodo de apurao, no campo 007"Outros Crditos" do livro RAICMS, com a expresso "imposto retido".

    {redao original do pargrafo nico, renomeada para 1. pelo Decreto n. 34.756/2004 ,vigente a partir de 03.02.2004)

    2. O disposto no 1. tambm se aplica na hiptese de o industrial receber mercadoria sujeitaao regime de substituio tributria para utilizao como insumo em processo industrial. (AC)

    {redao do 2. acrescentada pelo Decreto n. 34.756/2004 , vigente a partir de 03.02.2004)

    CAPTULO III

    DO VAREJISTA

    Art. 30. Na operao com mercadoria cujo imposto tenha sido retido anteriormente, oestabelecimento varejista deve:

    I - escriturar a Nota Fiscal do fornecedor na coluna "Outras", de "Operaes sem Crdito doImposto", do livro Registro de Entradas;

    II - emitir documento fiscal por ECF na sada da mercadoria, conforme o disposto no Livro VIII;

    III - lanar o documento fiscal mencionado no inciso anterior na coluna "Outras", de "Operaessem Dbito do Imposto", do livro Registro de Sadas.

    Pargrafo nico - Quando o contribuinte no estiver obrigado ao uso de ECF, o documentofiscal por ele emitido conter a declarao "imposto retido por substituio".

    TTULO VI

    DA OPERAO REALIZADA FORA DO ESTABELECIMENTO

    Art. 31. Na sada de mercadoria submetida ao regime de substituio tributria destinada realizao de operao fora do estabelecimento, inclusive por meio de veculo, o contribuintesubstituto emitir Nota Fiscal que contenha, alm das indicaes exigidas na legislao, o nmero

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    e srie dos documentos fiscais a serem emitidas por ocasio das entregas da mercadoria, devendo,ainda, destacar o imposto correspondente prpria operao e reter o imposto relativo soperaes subseqentes, sobre o total do carregamento.

    1. Na entrega da mercadoria, ser emitido documento fiscal, sendo indicado, alm dosrequisitos exigidos na legislao, o nmero e srie da Nota Fiscal originria.

    2. Por ocasio do retorno do veculo, caso no tenham sido entregues todas as mercadorias, ocontribuinte pode se creditar dos respectivos impostos destacado e retido desde que cumpra asseguintes providncias, cumulativamente:

    1. lance no verso da primeira via da Nota Fiscal originria:

    a) nmero, srie e valor dos documentos fiscais referentes s vendas realizadas;

    b) valores do imposto destacado e do imposto retido correspondente s vendas realizadas;

    c) valor das mercadorias em retorno;

    d) valores do imposto destacado e do imposto retido correspondentes s mercadorias em retorno;

    e) a quantidade de mercadoria vendida e a quantidade de mercadoria em retorno;

    2. emita Nota Fiscal (entrada) que especifique as mercadorias em retorno e os respectivos valoresdo impostos destacado e retido.

    3. O crdito a que se refere o pargrafo anterior calculado com base no valor da mercadoriaconstante na Nota Fiscal originria.

    4. O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao contribuinte de outra unidade daFederao que realize, em territrio fluminense, operao sem destinatrio certo, com mercadoriasubmetida ao regime de substituio tributria, devendo, neste caso, ser recolhidosantecipadamente o imposto devido pela prpria operao e o retido, e visados, pela repartiofiscal de circunscrio, o documento de arrecadao e a Nota Fiscal da totalidade docarregamento.

    TTULO VII

    DA OPERAO REALIZADA EM PONTO DE VENDA

    Art. 32. O regime de substituio tributria aplica-se remessa de mercadoria para ponto devenda fixo ou permanente, situado em via ou logradouro pblico ou particular, ou em rea decirculao de shopping center ou assemelhado, dispensado de inscrio.

    Pargrafo nico- O disposto nocaput no se aplica a mercadoria cujo imposto tenha sido retido

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    anteriormente.

    Art. 33. A responsabilidade pela reteno do ICMS de que trata o artigo anterior atribuda aoestabelecimento inscrito no Estado, ao qual o ponto de venda est vinculado.

    Art. 34. O imposto retido calculado pela aplicao da alquota vigente nas operaes internassobre o preo de venda a varejo a ser praticado no ponto de venda, deduzindo-se, do valor obtido,o ICMS destacado na Nota Fiscal do remetente, correspondente sua operao prpria.

    1. Na hiptese de desconhecimento do preo a ser praticado no ponto de venda, o impostoretido pelo contribuinte substituto calculado aplicando-se a alquota interna sobre o preo praticado pelo estabelecimento remetente com o comrcio varejista, computada a parcelacorrespondente ao IPI, se incidente nessa operao, sendo adicionados, ainda, frete, seguro edemais despesas porventura existentes e acrescida a margem de valor agregado de 40% (quarenta por cento).

    2. No caso de o remetente no realizar operao diretamente com o comrcio varejista, sertomado como valor de partida, para o clculo referido no pargrafo anterior, o preo praticado pelo distribuidor.

    3. Quando se tratar de mercadoria especificamente submetida ao regime de substituiotributria, o percentual previsto no 1. o previsto no Anexo I.

    {redao do 3. do Artigo 34, do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n. 41.961/2009 ,vigente a partir de 01.09.2009}.

    [redao(es) anterior(es) ou original]

    4. O imposto retido pelo contribuinte substituto ser recolhido mediante DARJ em separado,no cdigo de receita 023-0, at o dia 9 (nove) do ms subseqente ao da sada.

    {redao do 4., do Artigo 34, alterada pelo Decreto n. 31.983/2002 , com efeitos a partir de1. de novembro de 2002}

    [ redao(es) anterior(es) ou original ]

    TTULO VIII

    DA DEVOLUO DE MERCADORIA

    Art. 35. No caso de devoluo, total ou parcial, de mercadoria cujo imposto tenha sido retidoanteriormente, o contribuinte substituto originrio poder creditar-se do imposto destacado e doimposto retido, desde que constem do documento fiscal referente mercadoria devolvida:

    I - o nmero e a data da Nota Fiscal emitida quando da remessa originria;

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    II - a discriminao dos motivos da devoluo;

    III - o valor da mercadoria devolvida, bem como os respectivos impostos destacado e retido.

    1. Na hiptese docaput, o sujeito passivo por substituio dever lanar no livro Registro deEntradas:

    1. o documento fiscal relativo devoluo, com utilizao das colunas "Operaes com Crditodo Imposto", na forma prevista na legislao;

    2. na coluna "Observaes", na mesma linha do lanamento referido no item anterior, o valor da base de clculo e do imposto retido, relativos devoluo;

    3. se o contribuinte utilizar sistema eletrnico de processamento de dados, os valores relativos aoimposto retido e respectiva base de clculo sero lanados na linha abaixo do lanamento daoperao prpria, sob o ttulo comum "Substituio Tributria" ou cdigo "ST".

    2. Os valores relativos ao imposto retido sero totalizados no ltimo dia do perodo deapurao, para lanamento no livro Registro de Apurao do ICMS.

    TTULO IX

    DO INGRESSO NO REGIME DE SUBSTITUIO TRIBUTRIA

    Art. 36. Quando nova espcie de mercadoria for submetida ao regime de substituio tributria,devero ser adotados os seguintes procedimentos:

    I - levantamento do estoque no dia anterior ao da entrada da mercadoria no regime desubstituio tributria, que dever ser lanado no livro Registro de Inventrio, com anotao dequantidades e valores:

    1 - pelo distribuidor ou atacadista: pelo preo de aquisio mais recente da mercadoria;

    2 - pelo varejista: pelo preo de venda a consumidor, da referida mercadoria no dia anterior ao daimplantao do regime de substituio tributria.

    II - clculo do imposto:

    1 - pelo distribuidor ou atacadista: mediante a aplicao da alquota vigente nas operaesinternas, sobre o valor do estoque apurado na forma do item 1 do inciso I, acrescido da margemde valor agregado prevista no Anexo I;

    2 - pelo varejista: mediante a aplicao da alquota vigente nas operaes internas sobre o valordo estoque referido no item 2 do inciso I;

    3 - pela Microempresa (ME) e pela Empresa de Pequeno Porte (EPP) optantes pelo Simples

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    Nacional, mediante aplicao da alquota vigente nas operaes internas sobre o valor adicionado mercadoria em estoque, calculado conforme a margem de valor agregado prevista no Anexo I.

    III - pagamento do imposto, calculado na forma do inciso II, em quota nica ou em at 06 (seis) parcelas mensais, iguais e consecutivas, mediante pedido de parcelamento dirigido repartiofiscal de circunscrio do contribuinte, com vencimentos na forma que dispuser a legislao.

    1. O pagamento em cota nica dever ser efetuado at a data fixada para o pagamento da 1 parcela.

    2. O pagamento do imposto a que se refere este artigo ser feito mediante DARJ em separado,emitido no Portal de Pagamentos da SEFAZ na Internet.

    3. No caso de atraso no pagamento de cada uma das parcelas acarretar cobrana deatualizao monetria e dos acrscimos moratrios previstos na legislao.

    4. Nas hipteses referidas nos itens 1 e 2 do inciso II do caput, o contribuinte que possua saldocredor apurado em seu livro RAICMS no perodo, poder deduzi-lo do valor do imposto devidonos termos desses itens.

    {redao do Artigo 36, do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n. 42.015/2009 , vigente a partir de 02.09.2009}.

    [ redao(es) anterior(es) ou original ]

    TTULO IX-A

    DA SADA DO REGIME DE SUBSTITUIO TRIBUTRIA

    Art. 36-A. Quando da sada de mercadoria do regime de substituio tributria, o contribuintedeve:

    I - apurar o estoque da mercadoria existente aps o encerramento das operaes no ltimo dia doms anterior, efetuando o respectivo lanamento no livro Registro de Inventrio;

    II - em relao mercadoria inventariada, creditar-se proporcionalmente do ICMS retido e dodestacado no documento fiscal correspondente aquisio mais recente; e

    III - a partir do primeiro dia do ms, debitar-se normalmente do imposto por ocasio da sada damercadoria.

    1. Caso a quantidade da mercadoria inventariada seja superior discriminada no documentofiscal referido no inciso II deste artigo, o crdito da parte remanescente ser aproveitado proporcionalmente ao imposto retido e destacado, em operaes com a mesma mercadoria, na Nota Fiscal imediatamente anterior, e assim sucessivamente at que todo o estoque mencionado

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    seja levado crdito.

    2.- redao do 2. do Artigo 36-A, do Livro II, revogado pelo Decreto Estadual n.42.015/2009 , vigente a partir de 02.09.2009}.

    TTULO X

    DAS DISPOSIES FINAIS

    Art. 37. No interesse da arrecadao e da administrao fazendria, o Secretrio de Estado deFazenda pode determinar que, em relao a qualquer das mercadorias sujeitas ao regime desubstituio tributria:

    I - seja alterado o percentual de margem de valor agregado, observados os limites mximosestabelecidos naLei n. 5.171, de 21 de dezembro de 2007;

    II - seja suspensa temporariamente a aplicao do regime de substituio tributria;

    III - o contribuinte substituto seja qualquer dos estabelecimentos participantes do ciclo decomercializao da mercadoria;

    IV - no seja feita a reteno do imposto na operao entre estabelecimentos industriais.

    Pargrafo nico - Na aplicao do disposto nos incisos I e II devem ser levadas em consideraoas peculiaridades do setor econmico encarregado da reteno do imposto, bem como ascondies de comercializao da mercadoria produzida no Estado.

    {redao do Artigo 37, do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n. 41.175/2008 , vigentedesde 26.07.2007}.

    [ redao(es) anterior(es) ou original ]

    Art. 38. O regime de substituio tributria no se aplica:

    I - operao que destine mercadoria a sujeito passivo por substituio da mesma mercadoria;

    II - transferncia para outro estabelecimento, exceto varejista, do sujeito passivo porsubstituio, hiptese em que a obrigao pela reteno e recolhimento do imposto recair sobreo estabelecimento que promover a sada da mercadoria com destino a empresa diversa;

    III - operao que destinar mercadoria para utilizao em processo de industrializao.

    Pargrafo nico - No se aplica o disposto no inciso III em operao realizada com lcool parauso domstico, farmacutico ou industrial, posio - 22.07, da NBM/SH, hiptese em que poderser adotada a regra do 2., do artigo 29. (AC)

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    {redao do Pargrafo nico acrescentada pelo Decreto n. 34.756/2004 , vigente a partir de03.02.2004)

    Art. 39.Aplica-se a substituio tributria na hiptese de remessa de mercadoria a outroestabelecimento do mesmo titular em operaes internas e interestaduais com peas, partes eacessrios para veculos automotores de que trata o Anexo I deste Livro, exceto se o destinatriofor estabelecimento industrial, ainda que por equiparao, nos termos do 6. da clusula primeira doProtocolo ICMS 41/2008.

    {redao do Artigo 36, do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n. 41.961/2009 , vigente a partir de 01.09.2009}.

    PRODUTOS SUBMETIDOS AO REGIME DE SUBSTITUIO TRIBUTRIA

    Os produtos submetidos ao Regime de Substituio Tributria esto relacionados no Anexo I doLivro do Decreto 27427/200, dentre os produtos , podemos citar: chope, cerveja, Refrigerantes,gua gaseificada, sorvete , gasolina, leo diesel e gs liquefeito de petrleo (GLP), pilha e bateriaeltrica , disco fonogrfico e fita virgem gravada, lmpada etc.

    APURAO DO ICMS FONTE NAS OPERAO INTERNAS E INTERESTADUAIS

    A base de clculo do imposto devido por substituio tributria Preo praticado pelo substitutoem operaes com varejistas , acrescido de:

    Frete, carreto, seguro, imposto e outros encargos discriminados no Ttulo I do Captulo II doLivro II. Parcela de margem de valor agregado discriminados no Ttulo II do Captulo I do LivroII

    Exemplo:

    Produto: Isqueiro

    Preo Fbrica:R$ 2,00 a unidade: Quantidade vendida: 100 unidades; ICMS normal devido pelo prprio fornecedor em operao interna: 18% (R$ 2,00 X 100 unidades = R$ 200,00 X18%= $36,00)

    Clculo do ICMS devido por substituio (ICMS a ser retido)

    Preo final de venda a consumidor (com base em percentual de margem de lucroestipulada em Lei 30% ) =R$ 260,00

    Aplicao da alquota interna sobre o preo final de venda a consumidor = R$ 260,00X 18% = R$ 46,80

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    ICMS a reter , obtido aps deduo do ICMS normal,obtido atravs da aplicao daalquota normal = R$ 46,80 R$ 36,00 = R$ 10,80

    Valor total da nota fiscal do contribuinte substituto = R$ 200,00 + R$ 10,80 = R$210,80

    ESCRITURAO FISCAL DAS OPERAES NO VAREJISTA REGISTRO DEENTRADASEscriturar o valor total da nota fiscal no Campo Valor Contbil e no Campo Outras , ou sejano exemplo acima o valor de R$ 210,80 , e no Campo Observaes , o valor do ICMSSubstituio Tributria destacado na Nota Fiscal , ou seja, R$ 10,80.

    ESCRITURAO FISCAL DAS OPERAES NO VAREJISTA REGISTRO DESADASQuando da venda do produto submetido ao regime de Substituio Tributria , a escriturao ser feita pelo valor total da nota fiscal no campo Valor Contbil e Outras , ser uma operao sem dbito doImposto

    ICMS DEVIDO POR SUBSTITUIO TRIBUTRIA POR ME/EPP OPTANTE PELOSIMPLES NACIONAL, NA QUALIDADE DE SUBSTITUTA TRIBUTRIA

    De acordo com a Resoluo n 201 de 04.05.2009 a Microempresa (ME) e a Empresa dePequeno Porte (EPP) optante pelo Simples Nacional, nas operaes em que atuar como

    contribuinte substituto tributrio, a partir de 1. de janeiro de 2009, dever efetuar a reteno doICMS devido por substituio tributria ao Estado do Rio de Janeiro, em operao interna ouinterestadual, observando o disposto nos 8. a 11, do art. 3. da Resoluo CGSN n. 51, de 22de dezembro de 2008.

    A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, nas operaes de venda ou revenda de mercadoriasem que atuar na condio de contribuinte substituto tributrio, dever observar, ainda, o dispostono 7. do art. 3. da Resoluo CGSN n. 51/2008.

    A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, nas operaes de venda ou revenda de mercadoriasem que atuar na condio de contribuinte substitudo, dever observar o disposto no 6. do art.

    3., da Resoluo CGSN n. 51/2008.

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    FECP FUNDO ESTADUAL DE COMBATE POBREZA E S DESIGUALDADESSOCIAISDesde 09-01-2003, o Estado do Rio de janeiro est com suas alqu