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Idealizadores
Professor Carlos Alberto Justo da Silva – Diretor GeralProfessora Maria de Lourdes Rovaris – Vice DiretoraPaulo Peixoto Portela – Coordenador de AdministraçãoJaqueline Siqueira Alcântara – Coordenadora de Gestão de Pessoal - CAGPAlessandra Fabris Figueredo – Chefe do Serviço de Capacitação – SCTKarla Ferreira Knierim – Assistente de Administração – SCTDra. Ivete Masukawa – Chefe do Serviço de Controle de Infecção Hospi-talar - SCIHGilson B. Vieira – Enfermeiro - SCIHEunice Hirt – Enfermeira - SCIHJean Lucas Franco – Bolsista de design do SCT
Nunca tenha receio daquilo que está por vir. Abrace a in-certeza e deixe-se levar por ela. Enfrente-a quando ela de-safiar seu coração e sua mente ao longo de seu caminho para a felicidade. Não se arrependa! Mergulhe de cabeça em sua próxima ação. Aproveite cada momento como ele se apresenta, pois você nunca mais terá outro igual. E se acontecer de você perceber que está perdido, apenas res-pire fundo e recomece... refaça seu trajeto e volte ao lu-gar mais puro de seu coração, onde vive sua esperança.
Ali reencontrará seu caminho.
Igor C. Achette
Sumário
1.OBJETIVOS/INTRODUÇÃO 5
2. APRESENTAÇÃO DO HU/UFSC 62.1 Histórico 62.2 Perfil Institucional 72.3 Missão, Visão, Valores e Princípios 7
2.3.1 Missão 72.3.2 Visão 72.3.3 Valores e Princípios 7
2.4 Assistência, ensino, pesquisa e extensão 8
3. ORGANOGRAMA 11
4. NORMAS E PROCEDIMENTOS 124.1 Acesso a Instituição / Identificação 124.2 Comercialização de produtos 124.3 Estacionamento 124.4 Preservação do Material e equipamentos 134.5 Recursos de Informática 134.6 Uso do telefone 13
5. ÉTICA E SERVIÇO PÚBLICO 14
6. DIREITOS E BENEFÍCIOS 15Siape 166.1 Serviço de Registro e Controle 16
6.1.1 Registro de Frequência 176.1.2 Férias 176.1.3 Hora-Extra 186.1.4 Adicional Noturno 18
6.1.5 Adicional de hora-plantão 196.1.6 Vale Transporte 196.1.7 Perícia Médica 196.1.8 Licenças 21
6.2 Capacitação Técnica 216.2.1 Plano de Cargos e Carreira – Lei nº 11.091 216.2.2 Progressão por Capacitação 226.2.3 Cursos de Capacitação Técnica 236.2.4 Sistema Gestor de Capacitação 246.2.5 Incentivo à Qualificação 246.2.6 Avaliação de Desempenho 256.2.7 Progressão por Mérito profissional 266.2.8 Estágio Probatório 26
6.3 Afastamentos 276.3.1 Afastamento para Formação 276.3.2 Horário Especial 286.3.3 Licença Capacitação 286.3.4 Afastamento do país 296.3.5 Afastamento no país 30
7. SISTEMA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA 30
8. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 31
9. TELEFONES ÚTEIS 34
LEITURA OBRIGATÓRIA 34
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1 Objetivos/Introdução
A Coordenação Auxiliar de Gestão de Pessoas - CAGP/HU apresenta o manual com objetivo de sistematizar orientações gerais e procedimentos de pessoal, tendo em vista a diversidade de atos normativos expedidos pelo Poder Público - seja na esfera Executiva, Legislativa ou Judiciária.
É importante que essas informações estejam organizadas e acessíveis a todos, não somente para consulta, orientação e disseminação, como também, na busca da racionalização dos procedimentos.
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2 Apresentação do hu/UFSC
2.1 Histórico
O Hospital Universitário Prof. Polydoro Ernani de São Thia-go da Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC) foi fun-dado em 02 de maio de 1980, após uma longa jornada de lutas para sua implantação.
Dentro da Estrutura Organizacional da UFSC é considerado um órgão suplementar previsto em seu Estatuto no Artigo 12º, Inciso V, diretamente vinculado ao Reitor.
Localizado na cidade de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, desde a sua fundação atende exclusivamente usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
O HU/UFSC busca há 33 anos responder às políticas públi-cas, atuando nos três níveis de assistência: atenção básica, mé-dia e alta complexidade, sendo referência estadual em diversas especialidades, com grande demanda em oncologia e cirurgias de grande porte.
Em outubro de 2004 foi reconhecido como Hospital de En-sino por meio de credenciamento junto aos Ministérios da Edu-cação e da Saúde, de acordo com o que preconizava a Portaria Interministerial nº 1000, de 15 de abril d 2004. Neste momento também firmou convênio com a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, (SES/SC) pactuando serviços e atividades, bem como, explicitando as diretrizes e metas físicas de qualidade para cada uma das áreas de atuação pactuadas: atenção à saúde; ati-vidades de ensino e pesquisa e atividades de aprimoramento e aperfeiçoamento da gestão hospitalar.
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2.2 Perfil Institucional
O HU/UFSC é classificado de acordo com o seu perfil ins-titucional como Hospital Geral, por prestar assistência à saúde na modalidade de internação nas quatro clínicas básicas (clínica médica, pediatria, ginecologia/obstetrícia e cirurgia geral); dis-por de serviços de apoio assistencial e diagnóstico complemen-tar; contar com serviços de urgência/emergência (adulto, gine-cológica/obstétrica e pediátrica), unidade de terapia intensiva, hospital dia, serviço ambulatorial e outros.
2.3 Missão, Visão e Valores e Princípios
Em 2004, elaborou seu Planejamento Estratégico, que foi revisado em 2008, definindo a missão, visão e valores descritos a seguir.
2.3.1 Missão
Preservar e manter a vida, promovendo a saúde, forman-do profissionais, produzindo e socializando conhecimentos, com ética e responsabilidade social.
2.3.2 Visão
Ser um centro de referência em alta complexidade, com excelência no ensino, pesquisa, assistência e gestão, pautado na integralidade de atenção a saúde e no trabalho interdisciplinar.
2.3.3 Valores e Princípios- Qualidade;- Humanização;- Ética;- Público e gratuito;
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- Inovação;- Valorização, qualificação e competência profissional; - Compromisso Social; - Articulação ensino, pesquisa, extensão e assistência;- Respeito aos princípios do SUS: integralidade, universalidade,
equidade, resolutividade.
2.4 Assistência, ensino, pesquisa e extensão
Assistência, ensino, pesquisa e extensão são os quatro pila-res importantes e articulados, nos quais o HU concentra todos os elementos essenciais à promoção da saúde e ao desenvolvimen-to do conhecimento: assistência à população, ensino qualificado e pesquisa científica.
Com aproximadamente 32.000 m² de área construída, onde circulam cerca de 3.500 pessoas diariamente, é um orga-nismo vivo que existe e funciona por meio do trabalho de pro-fessores, profissionais de saúde, voluntários e colaboradores, os quais atuam incansavelmente e contribuem de forma essencial para a qualidade da assistência à saúde, da vida e do aperfeiçoa-mento deste grande complexo hospitalar.
Em 2007, buscando responder à Política Nacional de Trans-plantes de Órgãos e Tecidos, implementada em 1997, por meio da Lei nº 9.434/1997 e alterada pela Lei nº 10.211/2001, o HU/UFSC tornou-se referência para a Central de Notificação, Capta-ção e Distribuição de Órgãos e Tecidos de Santa Catarina (CNC-DO/SC) e implantou a Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT). Em 2009, iniciou o transplante de córnea e em 2012 o transplante de fígado.
Na revisão do Planejamento Estratégico, em 2008, forta-lecemos nossa intenção de ser alta complexidade em várias es-pecialidades. Os Serviços de Alta Complexidade implantados no HU/UFSC até o momento são:
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- Atenção ao portador de obesidade grave (cirurgia bariátrica);- Cirurgia vascular;- Oncologia (cirurgia oncológica e oncohematologia);- Nefrologia (hemodiálise);- Terapia nutricional;- Implante coclear;- Procedimentos endovasculares extracardíacos;- Transplante hepático;- Transplante de córnea;- Procedimentos de saúde auditiva.
O HU/UFSC conta com um Corpo Clínico Multidisciplinar, nas diversas especialidades da medicina moderna, tanto em ní-vel de Ambulatório, quanto nas especialidades médico-cirúrgi-cas, dentre as quais podemos citar: Buco Maxilo, Cabeça e Pes-coço, Cardiologia, Cirurgia Plástica, Cirurgia Geral, Endocrinolo-gia, Proctologia, Dermatologia, Gastroenterologia, Hematologia, Nefrologia, Hemoterapia, Ginecologia, Obstetrícia, Mastologia, Neurologia, Oftalmologia, Oncologia, Ortopedia e Traumatolo-gia, Otorrinolaringologia, Pediatria, Pneumologia, Reumatologia, Urologia, Vídeo-Cirurgias, Cirurgia Vascular e Cirurgia Torácica.
Possui, também, equipamentos para realização de exames como: Eletrocardiograma, Ecocardiografia Transtorácica e Tran-sesofágica, Teste Ergométrico; Eletroencefalograma, Broncosco-pia, Endoscopia Digestiva Alta e Colonoscopia, Colposcopia, His-teroscopia, Mamografia, Radiografias Convencionais, Ultrasso-nografias, Angiografias e Cineangiocoronariografia e Tomografia Computadorizada.
Os Serviços de Apoio Assistencial estão representados pe-los Serviços de Prontuário do Paciente, Farmácia, Serviço Social, Psicologia e Nutrição e Dietética, Fonoaudiologia e Fisioterapia. A área de Diagnóstico Complementar está representada pelos Serviços de Hemoterapia, Análises Clínicas, Anatomia Patológica e Radiologia. Além desses, conta com os Serviços de Hemodinâ-mica, Quimioterapia Ambulatorial e Centro Endoscópico.
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Atualmente, há 297 leitos, sendo que 193 estão ativos, conforme apresentado na Tabela 1.
Tabela 1 - Distribuição dos leitos do HU/UFSC – julho de 2013.
UnidadeLeitos
existentesLeitos ativos
Leitos desativados
Clínica Médica I 29 21 08Clínica Médica II 29 25 04Clínica Médica III 29 - 29Clínica Cirúrgica I 29 29 -Clínica Cirúrgica II 29 29 -Unidade Internação Ginecológica 06 06 -Alojamento Conjunto 22 09 13Centro Obstétrico 05 05 -Internação Pediátrica 35 20 15Neonatologia 16 06 10Emergência Adulto 25 25 -UTI adulto 20 14 06Unidade de Transplante 19 - 19Subtotal 274 189 104Cirurgia Ambulatorial (Hospital Dia) 04 04 -Total 297 193 104
Fonte: Relatório de Atividades HU – 2013
Tabela 2 - Distribuição de servidores dos leitos do HU/UFSC – julho de 2013.
Cargo 2010 2013Auxiliar de Enfermagem 162 140Auxiliar de Saúde 32 20Instrumentador Cirúrgico 17 07
Total 211 167
Fonte: Relatório de Atividades HU - 2013
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4 Normas e procedimentos
Como cidadãos de uma comunidade, temos nossos deve-res e como servidores de uma instituição também. As normas de conduta, quando observadas individualmente, beneficiam a todos. Respeite as normas do HU/UFSC, assim, você estará con-tribuindo para o bem-estar geral, com os consequentes reflexos positivos para você, como indivíduo.
4.1 Acesso a Instituição / Identificação
O acesso à Instituição será exclusivamente com uso de cra-chá de identificação.
O servidor deve comparecer na Coordenação Auxiliar de Gestão de Pessoas, retirar formulário próprio e após preenchido dirigir-se a Coordenadoria de Manutenção e Serviços Gerais para fazer o crachá e autorizar os acessos para as catracas do hospital e para o estacionamento.
4.2 Comercialização de produtos
É proibida a comercialização de quaisquer produtos dentro da instituição (alimentos, cosméticos, perfumarias, confecções, adereços, lingeries e afins, nem mesmo através de catálogos).
4.3 Estacionamento
O hospital possui estacionamento interno reservado para seus servidores, a abertura da chancela é realizado com o cra-chá previamente cadastrado na Coordenadoria de Manutenção e Serviços Gerais.
O servidor também deverá cadastrar seu automóvel no site: http://www.hu.ufsc.br/carro/ para obter acesso ao Estacio-namento.
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4.4 Preservação do Material e equipamentos
Cuide bem de seus instrumentos de trabalho, bem como de seu local de trabalho. Acione a área responsável sempre que notar algum defeito nos equipamentos, instrumentos ou insta-lações. Procure utilizar adequada e racionalmente todos os ma-teriais, instrumentos, impressos e suprimentos. Evite o desper-dício.
Quando necessário solicitar algum tipo de serviço de ma-nutenção, o servidor deve abrir uma Solicitação de Serviço com o preenchimento de formulário (CMSG – Solicitação de Serviços) disponível no site do Hospital Universitário.
4.5 Recursos de Informática
O servidor deve comparecer no Serviço de Informática com memorando emitido pela chefia imediata que consta: nome completo, CPF e localização no HU para criar loguin de usuário ao ambiente Windows.
Importante: É proibido o servidor instalar no computador de trabalho jogos e programas, baixar filmes, músicas, assim como visitar sites de origem duvidosa.
4.6 Uso do telefone
A comunicação entre os telefones do hospital e a Universi-dade Federal de Santa Catarina é realizada com o uso de ramais, sendo necessário apenas digitar o ramal.
Atenção! Os telefones do hospital são para serviços de in-teresse e cabíveis à instituição hospitalar, não sendo permitido o uso para interesse particular.
Procure atender ao primeiro toque; fale o nome do setor e o seu, seguidos de saudação;
Não confie na memória, tenha sempre a mão papel e caneta.
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5 Ética e serviço público
A ética se constitui em um conjunto de valores morais que procuram orientar o comportamento dos seres humanos em todas as situações. Desta forma, influencia a sociedade assim como é influenciada pela própria vivência dos cidadãos. A res-ponsabilidade e a ética caminham junto, da mesma forma que o desenvolvimento das ciências e a ética1.
Para o servidor público a ética está regulamentada no De-creto 1.171 de 22 de junho de 1994 que instituiu o Código de Éti-ca do Servidor Público Civil do poder Executivo Federal. A seção I do Código estabelece algumas regras importantes como:
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder es-tatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o ele-mento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somen-te entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmen-te entre o honesto e o desonesto, consoante às regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.
III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalida-de e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.
1 TORRESI, Susana I. Córdoba de; PARDINI, Vera L and FERREIRA, Vitor F.Responsabilidade, ética e progresso social. Quím. Nova[online]. 2011, vol.34, n.9, pp. 1489-1489. ISSN 0100-4042. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-40422011000900001.
15
No código também estão estabelecidos os deveres, as veda-ções e a exigência da existência do Comitê de Ética das instituições.
O Serviço Público para produzir o bem não pode se distan-ciar das dimensões Éticas que devem permear e constituir um padrão Ético dos serviços colocados à disposição dos cidadãos, não pode distanciar-se dos padrões de eficiência exigidos pela sociedade, do aproveitamento máximo de tudo aquilo que a co-letividade possui, em todos os níveis, ao longo da realização de suas atividades (...).Tal situação passa a exigir uma condução sé-ria para dotar o estado brasileiro de padrão ético capaz de pro-duzir o bem social, por meio da repreensão e a repressão dos desvios, aplicando as leis punitivas existentes, fortalecendo as Comissões de Ética e os diversos Códigos de Ética de categorias profissionais e de servidores públicos que trazem severas penali-dades aos maus administradores2.
Impõe-se, ainda, uma ampla reformulação da administra-ção pública brasileira, particularmente nos serviços destinados à execução das políticas sociais, no sentido de propiciar agilida-de e eficiência. O povo brasileiro não suporta mais os péssimos serviços que lhe são oferecidos. É preciso que, de alto a baixo, a administração pública seja percorrida por uma nova ética: a do compromisso social3.
6 Direitos e benefícios
As informações abaixo visam orientar aos servidores sobre a aquisição de direitos e benefícios que, porventura, venham a perceber, adequados e sintonizados com a normatização vigente.
2 Ética e serviço público MAGALHÃES, MOACIR; Disponível em: http://www.fnq.org.br/informe-se/artigos-e-entrevistas/artigos/etica-e-servico-publico.3 Compromisso social: uma nova ética na administração pública. Cad. Saúde Pública [online]. 1990, vol.6, n.2, pp. 218-224. ISSN 0102-311X. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X1990000200009).
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SIAPE
O SIAPEnet foi implantado como sítio oficial das informa-ções do Sistema Integrado de Administração de Recursos Huma-nos - SIAPE.
A Secretaria de Gestão Pública do Ministério do Planeja-mento, como órgão Central do SIPEC e gestor deste sistema, e em conjunto com os usuários dos órgãos integrantes do SIPEC, vem buscando modernizar este instrumento no sentido de tor-nar disponível aos servidores, de forma ágil e transparente, as suas informações pessoais, funcionais e financeiras.
Desde outubro de 2006, o SIAPEnet está de cara nova, pois foi reestruturado com base no conceito de Portal, nele estarão disponíveis um conjunto representativo de funcionalidades de recursos humanos com tecnologia de Internet, bem como a pos-sibilidade de comunicação, por meio dos informes, entre este ór-gão central e suas unidades setoriais e seccionais.
Desta forma, os servidores ativos, aposentados e pensio-nistas poderão acompanhar de forma mais detalhada a sua vida funcional, seus dados pessoais e financeiros sem nenhuma bu-rocracia e com muito mais segurança, contribuindo assim, para que as informações constantes na base SIAPE sejam consistentes e verossímeis, de modo a subsidiar políticas de gestão de pesso-as do governo federal.
Maiores informações: http://www.siapenet.gov.br/Portal/Servico/Apresentacao.asp
6.1 Serviço de registro e controle
O Serviço de Registro e Controle tem como finalidade zelar pela atualização e manutenção dos dados cadastrais dos servido-res. Processamento das aposentadorias, mapas e averbações de tempo de serviço. Registrar as entradas e saídas de servidores
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ocorridas na unidade, executar os procedimentos relativos aos créditos e débitos, tais como: Adicional Noturno; Horas Extras; Lançamentos de ocorrências de frequência e outras demandas relacionadas à vida funcional.
6.1.1 Registro de Frequência
O registro diário de frequência é obrigatório. Os servidores que realizam o Adicional de Hora Plantão (APH) deverão registrar a frequência eletronicamente nos aparelhos instalados no corre-dor de entrada de visitas deste HU.
Para registrar a frequência eletronicamente o servidor de-verá dirigir-se a Coordenadoria Auxiliar de Gestão de Pessoas para registrar suas digitais.
Importante: a ficha de frequência não pode estar incom-pleta ou rasurada e precisa ser assinada pelo servidor e pela che-fia imediata.
6.1.2 Férias
A marcação das férias acontece no mês de setembro de cada ano, agendadas em formulário próprio enviado pelo Ser-viço de Registro e Controle para chefias imediatas dos Serviços.
As alterações nos períodos de férias já registrados deverão ser solicitados e autorizados pela chefia imediata através de me-morando a CAGP com antecedência mínima de 45 dias.
Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício. É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço.
As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administra-ção pública. (Incluído pela Lei nº 9.525, de 10.12.97)
O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou substâncias radioativas gozará 20 (vinte) dias consecu-
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tivos de férias, por semestre de atividade profissional, proibida em qualquer hipótese a acumulação.
As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral, ou por necessidade do serviço decla-rada pela autoridade máxima do órgão ou entidade.
O servidor em férias não poderá participar dos cursos de Capacitação oferecidos pela UFSC E HU.
6.1.3 Hora-Extra
O servidor somente poderá fazer hora-extra quando auto-rizado pela chefia. O limite é de até 2 horas por dia e 44 horas no mês, sendo que não poderá extrapolar 90 horas por ano.
O pagamento é realizado com o envio de formulário, dis-ponível no site do HU, devidamente preenchido e assinado pelo servidor, chefia imediata e diretor de unidade para o Serviço de Registro e Controle até o dia 05 de cada mês.
6.1.4 Adicional Noturno
É o adicional devido aos servidores pela prestação de ser-viço no horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 05 (cinco) horas do dia seguinte, no percentual de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o valor da hora diurna.
A hora noturna é computada como de 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos. (Art. 75 da Lei nº 8.112/90), sendo que o adicional noturno não se incorpora à remuneração ou provento. (Art. 49, § 2º da Lei nº 8.112/90).
O pagamento é feito mediante comprovação da prestação de serviços, comunicado pela chefia imediata por memorando, a qual informará as horas trabalhadas, após as 22h00min horas e os dias.
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A percepção do adicional noturno não é permitida quando dos afastamentos do servidor.
6.1.5 Adicional de Hora Plantão
O Governo Federal instituiu o Adicional por Plantão Hos-pitalar (APH) aos servidores em efetivo exercício nas atividades desempenhadas em regime de plantão em áreas indispensáveis ao funcionamento ininterrupto dos hospitais universitários vin-culados ao Ministério da Educação.
A regulamentação foi feita pela Portaria nº 1.429, de 12 de junho de 2013 que estabeleceu regras complementares acerca dos critérios de fixação do quantitativo máximo de plantões per-mitido para cada unidade hospitalar e instituto e os critérios para a implementação do Adicional por Plantão Hospitalar (APH) no âmbito do Ministério da Saúde.
6.1.6 Vale Transporte
O servidor tem direito ao vale transporte, porém o valor varia de acordo com o salário base do mesmo. A solicitação é feita através de preenchimento de requerimento próprio que de-verá ser entregue no Serviço de Registro e Controle devidamente assinado pelo servidor e pela chefia imediata com a apresenta-ção de comprovante de residência. Caso resida com os pais é necessário apresentar declaração dos pais com firma reconhe-cida em cartório e para imóveis alugados, apresentar cópia do contrato de locação autenticado.
6.1.7 Pericia Médica
É de responsabilidade do servidor que apresentar atesta-do médico superior a 05 dias, ou que, em um período de 12 me-ses apresentarem atestados que somem mais de 14 dias, pro-
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videnciar agendamento de avaliação médico pericial na Junta Médica - Ficando a cargo do servidor comunicar ao setor de trabalho o período de afastamento deste e a espécie da licença (própria saúde ou acompanhamento de familiar doente) para que a unidade adote os procedimentos necessários;
Os atestados de até 05 dias devem ser entregues na Co-ordenadoria Auxiliar de Gestão de Pessoas, em envelope com nome e número de Siape.
Maiores informações serão entregues em Manual próprio (SIASS) para o servidor.
A) Outros afastamentos:Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:
- por 01 (um) dia, para doação de sangue;- por 02 (dois) dias, para se alistar como eleitor;- por 08 (oito) dias consecutivos em razão de:
casamento; falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.
- Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo.
Para efeito do disposto neste artigo, será exigida a com-pensação de horário no órgão ou entidade que tiver exercício, respeitada a duração semanal do trabalho. (Parágrafo renumera-do e alterado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97).
Também será concedido horário especial ao servidor por-tador de deficiência, quando comprovada a necessidade por jun-ta médica oficial, independentemente de compensação de horá-rio. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97).
As disposições do parágrafo anterior são extensivas ao
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servidor que tenha cônjuge, filho ou dependente portador de deficiência física, exigindo-se, porém, neste caso, compensação de horário na forma do inciso II do art. 44. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97).
Será igualmente concedido horário especial, vinculado à compensação de horário a ser efetivada no prazo de até 01 (um) ano, ao servidor que desempenhe atividade prevista nos incisos I e II do caput do art. 76-A desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.501, de 2007).
Ao servidor estudante que mudar de sede no interesse da administração é assegurada, na localidade da nova residência ou na mais próxima, matrícula em instituição de ensino congênere, em qualquer época, independentemente de vaga.
6.1.8 Licenças:
Conceder-se-á ao servidor licença:- Por motivo de doença em pessoa da família;- Por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;- Para o serviço militar;- Para atividade política;- Para capacitação; (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97).- Para tratar de interesses particulares;- Para desempenho de mandato classista.
6.2 Serviço de capacitação técnica
6.2.1 Plano de Cargos e Carreira – Lei nº 11.091, de 12 de janeiro de 2005.
De acordo com a legislação citada o Plano de Carreira Car-gos Técnico-Administrativos em Educação é composto pelos car-gos efetivos de técnico-administrativos. Os cargos estão organi-
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zados em 05 níveis de classificação: A (fundamental incompleto), B (fundamental completo), C (nível fundamental), D (nível mé-dio), E (nível superior). Cada nível de classificação possui 04 nível de capacitação com carga horária exigida e interstício temporal mínimo de 18 meses entre as progressões.
6.2.2 Progressão por Capacitação
Também chamada de progressão vertical. É a mudança de nível de capacitação, dentro do mesmo cargo, decorrente da ob-tenção pelo servidor de certificação em cursos de capacitação, sendo os mesmos provenientes de cursos oferecidos pela UFSC/HU ou de outras instituições desde que tenham no mínimo 20 horas. Todos os servidores ao ingressarem no serviço público ini-ciam com o nível 01 de capacitação.
Importante: Os cursos precisam necessariamente serem iniciados e finalizados dentro do interstício temporal mínimo de 18 meses, ficando no banco de horas para a próxima progressão a carga horária excedente. Somente serão aceitos cursos realiza-dos a partir do ingresso na UFSC.
Observe o Quadro abaixo com a relação entre Cargo, Nível de Capacitação e Carga Horária:
NÍVEL DECLASSIFICAÇÃO
NÍVEL DECAPACITAÇÃO
CARGA HORÁRIA DECAPACITAÇÃO
A
I Exigência mínima do cargoII 20 horasIII 40 horasIV 60 horas
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B
I Exigência mínima do cargoII 40 horasIII 60 horasIV 90 horas
C
I Exigência mínima do cargoII 60 horasIII 90 horasIV 120 horas
D
I Exigência mínima do cargoII 90 horasIII 120 horasIV 150 horas
E
I Exigência mínima do cargoII 120 horasIII 150 horas
IVAperfeiçoamento ou curso
de capacitação igual ou superior a 180 horas
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11091.htm
O servidor quando cumprido o interstício de tempo e de posse da carga horária necessária para progredir deverá abrir processo junto ao Serviço de Capacitação Técnica preenchendo formulário próprio disponível no site e trazendo os certificados originais com uma cópia.
6.2.3 Cursos de Capacitação Técnica
São oferecidos pela Coordenadoria de Capacitação de Pes-soas – CCP e pelo Serviços de Capacitação Técnica da UFSC/HU, sendo as inscrições disponibilizados no site do CAGP/HU através do Sistema Gestor de Capacitação.
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Importante: toda a comunicação sobre inscrições, seleção, confirmação de participação é feita por e-mail, assim é essencial mantê-lo atualizado no ID UFSC.
6.2.4 Sistema Gestor de Capacitação
Criado com o objetivo de gerenciar as ações de capacitação destinadas aos servidores técnico-administrativos e docentes da UFSC. É nele que você poderá consultar os cursos de capacitação oferecidos pela UFSC/HU, fazer inscrições, consultar seu históri-co de cursos, dentre outras opções.
6.2.5 Incentivo à Qualificação: (INQ) Decreto nº 5.824, de 29 de junho de 2006.
É um incentivo referente a educação formal que o servidor recebe quando apresentar diploma de curso com graduação su-perior ao exigido para ingresso no seu cargo. O percentual conce-dido depende se o Curso apresentado possui relação direta ou in-direta com o cargo e com o ambiente organizacional do servidor.
As áreas de conhecimento dos cursos de educação formal diretamente relacionados a cada um dos ambientes organizacio-nais são as constantes do Anexo III do Decreto citado.
Para começar a receber o INQ o servidor deverá abrir um processo junto ao Serviço de Capacitação Técnica, anexando o re-querimento de incentivo a qualificação preenchido e assinado pelo servidor, disponível no site, trazer o Diploma original e uma cópia.
O Incentivo à Qualificação terá por base percentual calcu-lado sobre o salário base percebido pelo servidor, na forma do item b do Anexo IV, da Lei 11.091/2005.
O Incentivo à Qualificação será devido ao servidor após a publicação do ato de concessão, com efeitos financeiros a partir da data de entrada do requerimento na IFE.
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Observe a tabela a baixo:
Nível de EscolaridadeRelação Direta %
Relação Indireta %
Ensino Fundamental Completo 10 -Ensino Médio Completo 15 -Ensino médio profissionalizante ou ensino médio com curso técnico completo
20 10
Graduação 25 15Curso de graduação completo Especialização, com carga horária igual ou superior a 360h
30 20
Mestrado 52 35Doutorado 75 50
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11091.htm
Importante: O servidor tem o direito desde que ingressar no serviço público, assim são válidos os cursos já finalizados mes-mo antes do concurso.
6.2.6 Avaliação de Desempenho – Resolução n° 121/Cun/1990, de 28/08/1990
A Avaliação de Desempenho configura-se como um pro-cesso contínuo e permanente de avaliação, que visa tanto o de-senvolvimento pessoal e profissional dos servidores quanto da Instituição. É composta pela auto-avaliação do servidor e pela avaliação da sua chefia imediata, preenchida na Ficha de Avalia-ção de Desempenho. É realizada anualmente e o resultado obti-do pelo servidor no processo de avaliação varia de 3,00 (três) a 10,00 (dez) pontos, passando a ter direito a Progressão por Mé-rito - PMP o servidor que obtiver no mínimo 7,00 (sete) pontos. Mais informações estão disponíveis no site: http://segesp.ufsc.br/ddpp/dafdc/avaliacao-de-desempenho/.
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6.2.7 Progressão por Mérito profissional
Também chamada de progressão horizontal, ou seja, se es-tende no horizonte temporal do servidor na instituição. O servi-dor é avaliado todos os anos, porém somente a cada 18 (dezoito) meses, de efetivo exercício, recebe a PMP, que surte em aumen-to no salário base, desde que o servidor apresente resultado mí-nimo 7,00 (sete) na avaliação de desempenho.
O Plano de Cargos e Carreiras é estruturado em 16 padrões de vencimento. Portanto, o servidor quando ingressa na UFSC é nível 1, progredindo na carreira por meio de PMP desde o padrão de vencimento 02 até o 16, a cada 18 meses de efetivo exercício.
6.2.8 Estágio Probatório – Portaria nº 766/GR/2005, de 19/07/2005.
É o período durante o qual a aptidão e a capacidade do ser-vidor nomeado para cargo de provimento efetivo serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo.
Tem duração de 36 (trinta e seis) meses e somente decorri-do este período o servidor, se habilitado, será confirmado no car-go. A chefia imediata é responsável pelo acompanhamento do servidor em estágio probatório e também deverá orientá-lo em relação às atividades que desenvolverá de acordo com as atribui-ções do cargo efetivo. Acompanhamentos e Avaliações. O acom-panhamento do servidor submetido ao Estágio Probatório dar-se-á diariamente, pela chefia imediata, através de instrumento próprio (Fichas de Acompanhamento) objetivando colher dados sobre seu desempenho funcional. O desempenho do servidor técnico/administrativo admitido é avaliado, de forma periódica, em quatro Períodos de Acompanhamentos (1º ao 4º mês após admissão, 4º ao 8º mês, 8º ao 12º mês e 12º ao 18° mês).
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Maiores dúvidas veja aqui: http://segesp.ufsc.br/fi-les/2013/10/Perguntas-Frequentes-sobre-Est%C3%A1gio-Pro-bat%C3%B3rio-v02.pdf
6.3 Afastamentos
6.3.1 Afastamento para Formação
Concedido ao servidor, no interesse da Administração, com a respectiva remuneração, para participar em programa de pós-graduação stricto sensu em instituição de ensino superior no País, desde que a participação não possa ocorrer simultane-amente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário.
O servidor técnico-administrativos, desde que não esteja no estágio probatório, poderá solicitar Afastamento Total ou Par-cial para realizar Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado. Deverá preencher requerimento disponível no site da CAGP, providen-ciar a documentação exigida e comparecer ao Serviço de Capaci-tação Técnica para abrir o processo.
O servidor licenciado ou afastado em período integral fará jus às férias relativas ao exercício em que retornar (Portaria nor-mativa SRH nº 02, de 14/10/98 e Nota Técnica 433/2009/COGES/DENOP/SRH/MP)
Afastamento parcial goza de férias normalmente.O servidor não poderá se afastar para pós-graduação para
realizar disciplina isolada. Apenas com a modalidade de horário especial e licença capacitação.
BASE LEGAL: Lei nº 8.112 de 11/12/1990, regulamenta-da pelo Decreto nº 5.707 de 23/02/2006 e Resolução nº 016/CUn/96.
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6.3.2 Horário Especial
Horário de estudo concedido ao servidor estudante de gra-duação ou educação básica quando ocorrer incompatibilidade entre o horário escolar e o horário de trabalho, sem prejuízo do exercício do cargo, com compensação de horário.
O servidor poderá cursar horário especial para fazer disci-plina isolada em Pós-Graduação e o segundo curso de graduação.
O limite de horas por dia para compensação do Horário Es-pecial é de 10 horas (consulta PF/UFSC 23080.029215/2013-98)
O horário especial será interrompido durante o período das férias escolares.
O afastamento poderá se estender, por até 01 (um) ano, semestre ou ciclo a mais do que o previsto para a sua conclusão.
A concessão do horário especial deverá ser renovada anu-almente ou semestralmente, de acordo com a estrutura curricu-lar do curso frequentado.
BASE LEGAL: Lei nº 8.112/90(Artigo 96-A e Artigo nº 98), Resolução nº 016/CUn/96, Portaria nº 703/GR/94, Art.6º, pará-grafo 3º do Decreto nº 1.590, de 10/08/95).
6.3.3 Licença Capacitação
Concedida ao servidor após cada quinquênio de efetivo exercício, a fim de que o mesmo possa afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de eventos de capacitação que contribuam para o desenvolvimento do servidor e que atendam aos interesses da Instituição, conforme plano anual de capacitação.
Os períodos em que o direito ao gozo da licença não foi exercido, não podem ser acumulados, ou seja, perde-se esse di-reito e inicia-se nova contagem.
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O servidor licenciado ou afastado fará jus às férias relativas ao exercício em que retornar.
Conforme Nota Técnica nº 178/2009/COGES/DENOP/SRH/MP e Nota Técnica nº 263/2010, o servidor pode utilizar a licença capacitação para elaboração de trabalho de conclusão de curso de graduação/TCC e monografia de especialização.
Licença para atividade política ou afastamento para exercí-cio de mandato eletivo não interrompem o exercício.
Apenas interrompe a licença capacitação, a licença para tratar de assuntos particulares, que terá que ter o tempo de afas-tamento subtraído, para obter a data de interstício que o servi-dor terá direito.
BASE LEGAL: Lei nº 8.112/90 e Decreto nº 5.707/2006
6.3.4 Afastamento do país
O servidor poderá afastar-se do país para participação em Evento de Curta Duração mesmo estando em estágio probatório. O prazo máximo de afastamento é de 15 (quinze) dias. Maior que isso terá que ser justificado pelo servidor e chefia imediata. De-verá preencher o formulário próprio disponível no site da CAGP, providenciar os documentos exigidos e comparecer ao Serviço de Capacitação Técnica para abrir o processo. É obrigatória a apresentação de Certificado de Participação no Evento após o regresso.
BASE LEGAL: Decreto 91.800 de 18.10.85, Portaria nº 404/MEC de 23.04.2009, Decreto 1.387 de 07.02.95
“Art.3º do Decreto 1.387 de 07/02/95: A autorização de-verá ser publicada no Diário da União até a data do início da viagem ou de sua prorrogação (grifo nosso), com indicação do nome do servidor, órgão ou entidade de origem, finalidade resu-mida da missão, país de destino, período e tipo de afastamento.
Portaria 0605/GR/95
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Art. 3 – Os pedidos deverão ser apresentados em formulá-rios próprios para servidores docentes e técnico-administrativos, os quais especifiquem as informações, os anexos necessários e a transição.
§ 4º - requerente deverá protocolar o pedido com, no mí-nimo, 30 dias de antecedência.
§ 6º - informações incompletas ou a não-observância do prazo inicial por parte do requerente poderão inviabilizar a au-torização.
6.3.5 Afastamento no país
O servidor poderá requerer afastamento no país para par-ticipar de Evento de Curta Duração. Deverá preencher o reque-rimento disponível no site da CAGP, obter manifestação e auto-rização no requerimento da sua chefia imediata e do Diretor de Unidade e entregá-lo no Serviço de Capacitação Técnica. Ao final do evento deverá apresentar o Certificado de Participação no Evento.
Todos os formulários estão disponíveis em: http://sgca.sites.ufsc.br/Afastamentos.html
7 Sistema de gestão administrativa
Foi criado para servir de suporte técnico ao propósito de reduzir o uso de papel nas rotinas administrativas da administra-ção. É composto por vários sistemas, sendo eles:
Sistema de Processos Administrativos: O Gestor do Setor solicitará o cadastro do usuário (novo servidor) através de e-mail ao SETIC com todas informações pertinentes ao cargo e suas fun-cionalidades. Após este cadastro o servidor então acessa o SPA: http://egestao.ufsc.br/ para finalizar seus dados.
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Identidade UFSC: utilizado para a autenticação centrali-zada. Através dele você está conectado a todos os serviços da UFSC. Assim você deverá criar um ID UFSC e um e-mail institu-cional através do site: https://idufsc.ufsc.br/ - neste site há um tutorial com o passo a passo.
Sistema Gestor de Capacitação: é o sistema utilizado para a inscrição nos cursos de capacitação oferecidos pela UFSC/HU. Você deverá fazer o seu cadastro no site: http://sgca.sistemas.ufsc.br/.
Importante: os dados utilizados pelo SGCA são os mesmos cadastrados no ID UFSC.
8 Gerenciamento de resíduos sólidos.
COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECCÇÃO HOSPITALAR – CCIH
O Hospital Universitário (HU) é uma Instituição de ensino, público, gratuito, 100% SUS, com as portas abertas e que serve a comunidade há 30 anos.
A CCIH foi constituída em 1986, após decreto-lei no país e atualmente é regida pela portaria MS 2616 de 1998. O Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) é o órgão executor das ações programadas pela Comissão de Controle de Infecção Hos-pitalar (CCIH).
As equipes de controle das infecções hospitalares partici-pam de questões dentro das Instituições de Saúde para preven-ção da aquisição de infecções nos pacientes e também nos pro-fissionais de saúde.
De acordo com a Portaria 2616 de 1998, as competências a serem desenvolvidas. Este programa contempla ações relativas:
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- A implantação de um Sistema de Vigilância Epidemiológica das Infecções Hospitalares, a adequação,- Implementação e supervisão das normas e rotinas técnico-operacionais, visando à prevenção dos serviços de controle de infecção é o de elaborar, implementar, manter e avaliar - Programa de Controle de Infecção Hospitalar, adequado às características e necessidades da instituição; controle das in-fecções hospitalares, - Uso racional de antimicrobianos, germicidas e materiais médico-hospitalares, - Normas e rotinas técnico-operacionais, visando limitar a disseminação de agentes presentes nas infecções em curso no hospital, por meio de medidas de precaução e de isola-mento,- Capacitação do quadro de funcionários e profissionais da instituição, no que diz respeito à prevenção e controle de in-fecções hospitalares, etc.
O Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – SCIH, agre-ga em suas funções a implementação do Programa de Geren-ciamento de Resíduos, o Controle de Animais Sinantrópicos e a supervisão do Serviço de Higienização e Limpeza.
Considerando os riscos inerentes às atividades pratica-das na Instituição, o SCIH/ HU/UFSC disponibiliza uma rotina de atendimento, a comunidade universitária, em casos de acidentes com exposição a material biológico. As orientações podem ser consultadas na página do Hospital Universitário na internet (Nor-ma Institucional 006).
Dados da literatura tornam evidente, que esforços efetivos no controle das infecções reduzem de forma marcante as Infec-ções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) com diminuição da morbidade, aumento da sobrevivência e redução do tempo de permanência hospitalar.
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As infecções nos serviços de saúde ameaçam tanto os pa-cientes quanto os profissionais e podem acarretar sofrimentos e gastos excessivos para o sistema de saúde e o controle de in-fecções, incluindo as práticas da higienização das mãos, além de atender às exigências legais e éticas, concorre também para me-lhoria da qualidade no atendimento e assistência ao paciente. As vantagens destas práticas são inquestionáveis, desde a redução da morbidade e mortalidade dos pacientes até a redução de cus-tos associados ao tratamento dos quadros infecciosos.
Os Profissionais de Saúde são donos de uma ferramenta fundamental: o conhecimento, para a manutenção na qua-lidade de atendimento e, desta forma, contribuir com a comunidade, oferecendo sua assistência direta ou exer-cendo atividades na prevenção e controle de infecções relacionadas à assistência a saúde.
As atividades de prevenção e controle da infecção é um componente essencial para a segurança do paciente.
Equipe CCIH
Dra. Ivete MasukawaEnf. Gilson B. Vieira.Enfa. Eunice HirtLuiz Henrique GonçalvesLocalização: HU térreo, próximo a Biblioteca.Ramal: 9869e-mail. [email protected]
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9 Telefones úteis
DIREÇÃO 3721-9164COORDENADORIA AUXILIAR DE GESTÃO DE PESSOAS 3721-9132
SERVIÇO DE REGISTRO E CONTROLE3721-80873721-9132
SERVIÇO DE CAPACITAÇÃO TÉCNICA3721-91193721-8088
TELEFONISTA GERAL HU 3721-9140EMERGÊNCIA 3721-8256SERVIÇO ATENDIMENTO A COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA 3721-9136JUNTA MÉDICA OFICIAL 3721-8013 CMSG 3721-9186SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS/UFSC 3721-9030RU 3721-9203SETIC 3721-6333BU 3721-9310
Leitura obrigatória
LEI 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Estatuto do Servidor Público Federal.DECRETO Nº 1.171, de 22 de junho de 1994: Aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. DECRETO Nº 1.387, de 07 de fevereiro de 1995: Dispõe sobre o afastamento do País de servidores civis da Administração Pública Federal, e dá outras providências.
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DECRETO Nº 5.707, de 23 de fevereiro de 2006: Institui a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, e regulamenta dispositivos da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990.DECRETO Nº 5.824, de 29 de junho de 2006: Estabelece os procedimentos para a concessão do Incentivo à Qualificação e para a efetivação do enquadramento por nível de capacitação dos servidores integrantes do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, instituído pela Lei no 11.091, de 12 de janeiro de 2005.DECRETO N° 91.800, de 18 de outubro de 1995: Dispõe sobre viagens ao exterior, a serviço ou com o fim de aperfeiçoamento sem nomeação ou designação, e dá outras providências.DECRETO Nº 94.664, de 23 de julho de 1987: Aprova o Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos de que trata a Lei nº 7.596, de 10 de abril de 1987.
Importante: toda legislação referente a pessoal está dispo-nível em: http://segesp.ufsc.br/legislacao/