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. *_ Ir"' *»_. ' __® ,,\- Ma mm:' 11®._ 1878—ANNO VI—N. 4 ÀS8IC* NATUHAS Capital « Pro vluoli» foont)., l_lõoo i'.u.i a Capital -..noulo (tritnvitra) 46000 Numero do dia 40 rs. æ,., , f V•_¦-... I - i»i ¦¦ ¦'¦¦"¦¦ ¦"¦'!.¦¦¦«- . SABBADO 5 DE JANEIRO PublIeaQSoa (lloba) I ._> A mi ti in Im ......... ..,,.,• .*«*__.._«••• ftOv Numero do dia 40 rs, Oh originaes nnu «era» 80. 163 ontMgue-àredacção ORGAO DOS INTERESSES DO COMMERCIO, DA LAVOURA E DA INDUSTRIA ^^iffnatnraBtorminftminvat^. restituidos embora naovolmento em Março, Junho, Setembro tjam publicndoso Dezembro NA LUTA nos PARTIDOS POLÍTICOS Illo fie Janeiro. ATO UBLICO I O eseriptorio do «Globo» mudou-se para a rua Nova do Ouvidor n. 28. . _**_w« _«»~._í*í_*. ••<_ Temos adoptado todas as providencias para que seja regular a entrega da nossa folha. Rogamos, porém, a todos os Srs. assignantes que nos communiquem promptamente qualquer falta para que pos- samos remedial-a. Condições da assignatura Por um anno 15.000 Por trimestre (só para esta capital 48000 As assignaturas terminam invariavelmente em Março, Junho, Setembro Dezembro. Rogamos aos nossos assig- nantes do interior que mandem reformar as suas assignaturas, afim de lhes nSo ser interrom- pida a remessa do Globo. Os assignantes têm direito a folha, desde a data da siíains- cripçSo para diante. Não podemos absolutamente empatar collecções completas da folha, aguardando futuras inscripções. REVISTA Di IMPRENSA Vem na Reforma differentes ar- tigos transcriptos de folhas das províncias sobre o conselheiro Zacarias. Traz revista da Eu- ropa, e grande noticiário. O Sr. Dr. Cardoso de Menezes o seu quinto folhetim A Tisle- munha na Gazeta de Noticias. O Diariê do Rio contém abup- dante noticiário, variedade e um artig-o sobre litteratüra. O J«rnal do Commmerci» traz correspondência de Pariz. _. "l-t' '' ' W-' ,' ; i. ¦¦ -'¦'/" . ' l. ¦ I A. respeito da situação política, qiie se desenha pela chamada do sr. conselheiro.Sinimbú, para or- ganisar ministério, diz o Jornal da Tarde: « Viva o Impeiudob! «\A.Q.mihi.terio que sobe nada podemos conceder—nem a tóle rancía respeitosa da espéctativa.' « Nada', porque o Consideramos , representante de uma idéa' fai- . séáda,-—ápregoador de um pro- gramma; tao depressa festejado hontem como hoje renegado; e incapazes, todos e cada um, de arcar com as necessidades do momento. « Além de que, diremosjaos novos ministro, do Imperador que I ¦ mi|.|JJ-U._l_„lILL-l»L-lllll]|PI'. > . I ¦ pem no, respeito dovido A ho- mens do In. 11 ni turno direito, so amanha nao jurarem mui palu- vras hontem proferidas. » « Espsremos. a ver su, além dc lírio inspirarem a minima conílan- ça, ossos ministros podem ao me- nos evitar o despreso publico, sal- vando seus foros de homens de bem. « A naçflo que nos julgue, usando de sua liberdade na pro- xima manifestação eleitoral, que ainda terA por garantiu o empe- ptnho de honra contraindo pela corOa antea das ultimas eleiçOes. « Nuda de desanimo I « O depeito, o descoateutír- mento, a tristeza do cada um, nada «do, nada valem, diante dos altos interesses públicos que estão em jogo. . Salvemos a monarchia brazi- leira do zelo porfido de seus actuaes conselheiros!» ¦'.yyyww.-".'.mi __»'."iv Saudámos ao Correio da Manhã, cujo primeiro uumero appareceu. Eis o .eu programma : « Na vastidão d'essa arena em quo hoje toma posição, seu fim ó arregimentar-se entre os com- batentes que se expOem ern piio da civilisacão, offerecendo seu contingente, se nilo para comple- tar, ao menos para apressar a immensa obra de redempçao que n'este século está coramettida á imprensa. . « O Correio da Manhã, portanto, nao é uma empresa; é um sol- dado ou um operário, que nas linhas de combate ou na officina de trabalho, nao cessará de con- sagrar a sua coragem e a sua ao futuro desta pátria, que os brasileiros temos o dever supre- mo de tornar grande e feliz. « O empenho, pois, do novo orgao de publicidade, nao é des- truir e investir contra algum dos lidadores dessa crusada de honra; é, pelo 'contrario, collaborar ao lado de todos servindo a todas as idéas úteis e generosas. « Para uma semelhante tarefa nunca ha demasias no numero dos que pedem espaço, porque nao se trata de uma causa exclusiva quanto aos homens^e quanto aos princípios, mas de uma obra de completa confraternisaçao. « Dispretencioso , porque de nenhum de seus contemporâneos intenta ser üm rival, o Correio da Manhã nao ced• entretanto a nenhum d'elles a dedicação e amor por esta pátria, que é de todos nós, e que todos nós temos ,o dever de transmittir, immensa nos seus destinos, á posteridade.» O Apóstolo, em um artigo inti- tulado—Du*s palavras aos calholi- cos, diz o seguinte : « Como se tem demonstrado mais de uma vez e os factos o attestamj os velhos partidos estão gastos, s.m razão de ser e vao cedendo o terreno aos que com- batem pela e aos que arvoram o .estandarte.revolucionário. As posiçOes' hao de ser definidas o fortiori. A questão é.de tempo e de mui breve tempo. Preparam- se a combater arena da im- prensa e -na tribuna do parla- mento dous novos 'partidos, que vão surgindo da ruína dos grupos que se insurgiram' contra os gru- pos na conquista do poder. Mais claro ; organisa-ae Jo partido cu- '¦'.'..'>" '" ¦ t - _ L¦ >; •¦¦¦¦. ¦::¦: :.¦'¦¦' i v .¦¦¦¦¦ r ,¦¦'•; t/io/ic», qu# terá de medir forças com o partido revolucionário. O primeiro ao serviço do Deus, o segundo ao serviço do diubo. Sao iIiiiim bandeiras (pie om tempo algum su poderão conciliar.» E' do opinião o Cruzeiro que pôde inspirar grandes eaporan- ças a administração incumbida de reger oa destino, do paiz. EXTERIOR EUROPA Noticias de Lisboa até 19 do passado. 'l-i.Xiil.AM-Ji. Paris, 13 de Dezembro, pela manha. Mal lograram-se as negociações para formar um gabinete da di- reita. Audiffret conferenciou hou- tem á noite com Mac-_fcihon. As- segura-se que ha novas negocia- ções para um ministério Dufaure. * Versalhes, 13 de Dezembro, á tarde. O senado rejeitou a proposta para o estabelecimento do divor- cio. A câmara proseguiu na ve- rifiençao de poderes. Mac-Mahon, em seguida á conferência' que teve hontem com Audiffret» esere- veu a Dufaure, que n'este mo- mento está no Elyseu. Os presidentes dos grupos da esquerda do senado tiveram hoje uma conferência com Audriffet- Pasquier, afim de lhe -pergunta- rora que resoluções tencionavam tomar no caso de adiamento das câmaras. Os presidentes annun-~ ciaram que haviam preparado uma interpellaçao para provocar explicaçaes acerca da crise. Au- diffret respondeu que nao se tra- tava de adiar us câmaras, e noti- ciou as negociações entaboladas com Dufaure. Por conseqüência as esquerdas adiaram a interpel- lacao. Paris, 13 de Dezembro, ás 5 h. e 20 m. da tarde. Dufaure, regressando do Ely- seu, annunciou nos corredores do senado que estava em bom cami- nho de formação o novo gabinets. A questão principal era regular a redacção da mensagem. Foi reforçado o exercito do czarewitch. As Testantes .tropas que formam o cerco de Plewna marcham rapidamente para os Balkana. Paris, 13 de Dezembro, á noite. Está constituido o gabinete Du- faure. Os, decretos da sua nomea- çao devem apparecer amanha na folha official. E! composto da fôrma seguinte: Dufaure, presidência e justiça. -'Marcère, intermr, "Waddington, estrangeiros. Bardoux, instrucção. General Borel, guerra. Almirante Pothuan, marinha.* Leon vSey, finanças. Teisserenc de Bor., commercio: Freycinet, obras publicas. .,_. . _ * Buclnirest, 13 deDezembro, à tarde.- Porrnenores díírendição gde Plewua; Nh noite procedente os turcos evacuaram o rodueto de Kri_- china e todas as posições do Mon- tevorde, que Skobelefl. oecupou as 4 horas da manha. Ou turcos atravessaram o Vid, atacaram fu- riosamontu e quasi anniquillaram regimento de granadoiros do Si- beruki, e apoderaram-se de uma bateria, ficando então expostos ao fogo do com canhões da segunda linha e aos ataques simultâneos dos granadoiros. Os turcos, apezar de repellidoa, continuaram a ba- ler-se entriuchoiradts na margem do Vid até ás Í2 horas a meia. Cessou então o fogo e Osraan-pa- chá enviou o parlamentado. As perdas dos russos sao avaliadas em 1,500 homens. Deáde hontem que está travada grande batalha ontre Souleyman- pachá e o czarewich. Berne, 13 de Dezembro, á tarde. Schenk fui eleito presidente dn confederação suissa. Bogot, 13 de Dezembro, á tarde. (Official). Os turcos atacaram hoje de madrugada o gran-duque Valdimiro, perto de Metchaka, mas foram repellidos em .todo? os pontos. Ao mesmo tempo o czarewitch atacou o flanco es- querdo dos turcos. * * Bucharest, 13 de Dezembro,'á tarte. O imperador Alexandre deve chegar aqui uo domingo, acom- panhado por Gortschakaff e toda a casa imperial, em regresso para a Rússia. * * Madrid, 13 de Dezembro, á noite. O casamento do rei celebrar- se-ha na igreja da Atocha. A princeza Mercedes pernoitará na véspera em Aranjuez, e che- gará a Madrid no dia 23, uma hora antes do casamento. A deputaçao provincial de Ma- drid foi felicitar o rei pelo seu próximo casamento. D. Affonso respondeu que, tendo segundo as aspirações do seu coração e nao um fim político, esta\a conven- cido de que aquella princeza hes- panhola contribuirá para a prós- peridade da Hespanlia. * * Paris, 14 de Dezembro, pela ma- nha. Os periódicos Constitutionnel, So- leil, Journal des débats e XTX Siòcle approvam inteiramente a compo- siçao do novo ministério. A Répupblique P-rançaist e Rap- pel, admittindo o gabinete com- posto de republicanos moderados sinceros, insistem comtudo na questão de garantias. Vários or- gaos da direita lastimam Mr. N. N. e lastimam ò marechal. A mensagem do presidente será lida hoje no senado e na câmara; O papa continua passando sof- frivelmente, ainda que quasi sem-; pre deitado. \ Paris, 14 de Dezembro, á tarde. A mensagem de Mac-Mahon âs câmaras diz que as eleiçOes de 14 de Outubro afflrmaram nova- mente a confiança do paiz nas instituições republicanas. Para EscniPTonio _ redacção - iiua nova do ouvidor n. a I. '.¦"I '!'. !¦!. '.-..Ji!. ...i..!.. J.li __¦¦_-_¦-- p .aclamação annunciando quo o exercito do principado recebeu obdecor ás regras parlamentares formou-so um gabinete do mem- bros das duas câmaras o composto do homens resolvidos a defendo- rem o manterem essas institui- çOes pela pratica sincera das leis constituciotiaes. O interosso do paiz exigo quo seja acalmada a criso quo atravessamos, o reclama com força nao menor quo o exor- cicio do direito do dissolução nao seja renovado, pois quo osse di- reito nao ô offectivamonto outra cousa senão uma consulta supre- ma de ura juiz sem appellação, nao podendo por isso ser arvo- rado em syatema de governo. v,« Julguei dever usar esse di- reito, e conformo-me com a res- posta do paiz. A constituição de 1875 fundou a republica parla- montar, estabelecendo a minha irresponsabilidade ao mesmo tom- po que instituía a responsabili- dade solidaria o individual dos ministros. Estão assim determi- nados os nossos respectivos di- reitos e deveres. A independeu- cia dos ministros é aJjondiçao da sua responsabilidade. Os prin- cipios tirados da constituição sao os do meu governo. O fim da crise será o ponto de partida de uma nova éra de prosperidade. Todos os poderes públicos con- correrüo para favorecer o deaen- volvimeuto do accordo estabele- cido entre o senado e a câmara, certa d'aqui em diante de che- gar regularmente ao termo do seu-mandato, o que lhe permit- tira acabar os grandes trabalhos legislativos que o interesse pu- blico reclama. Vae abrir-se a exposição uniyersal,- o commer- cio e a industria vao adquirir nova energia, e nós ofiereceremos ao mundo novo testemunho da vitalidade ¦ do nosso paiz, que sempre se levantou das suas crises pelo trabalho, pela econçmia e pelo seu profundo apego ás idéas de conservação, ordem e liber- dade.—(Assignados) Mac-Mahon, Marcère, Dufaure. » Versalhes, 14 de Dezembro, á tarde. Foi muito applaudida pelas es- querdas do senado e da câmara a mensagem de Mac-Mahon, so- bre tudo no ponto onde falia de trazer a França uma nova éra de prosperidade. As direitas guar- daram profundo silencio. O novo governo, de accordo com a commissão do orçamento, pedirá amanha â câmara que vote dous duodecimos 'do orça- mento das quatro contribuições directás. Londres, 14 de Dezembro, á tarde. O Globe publica um depacho de Pesth, dizendo qüe segunda-feira haverá uma manifestação publica afim de pedir ao governo que de- tenha pela força a marcha dos russos. A petição seria conduzida á câmara por mil pessoas. , A Pail Mail Gazeta insere um despacho de Copenhague, em 14, dizendo correr alli o boato de existirem negociações entre o mi- uistro russo ení Copenh*igue e o governo dinamarguez, afim' de ser proposto o príncipe Valderaar da Dinamarca ou ô príncipe João Giucksboura, para governar a Bulgária.' O governo sérvio publicou uma ordem do transpor a fronteira. •« Um telegramma doConstanÜ- nopla diz que partiu <l'aquella cidade o agente sérvio, Christitch. * Segundo o mesmo telegramma os russos teriam sido batidos pro- ximo do Biela, perdendo 4,000 homens. ? ¦ Roma, 14 do Dezembro, á tarde. A calhara dos deputados discute o projecto acerca da liberdade e segredo dos telegrammas parti- culares. A câmara approvou uma mocao do confiança ao ministério por 184 votos contra 162. Os gru- pos Sill o o Cairoli votaram contra. Madrid, 14 de Dezembro, à noite. A municipalidade de Madrid resolvou celebrar festas durante quatro por dias por oceasião do casamento do rei. Projecta illu- minaçOes d giorno, fogos de arti- ficio, corridas de toiros, especta- culos públicos em todos os the8v- tros, soirée de gala no theatm italiano, donativos de 750 peseta» a cada uma das creanças nascidas em 23 de Janeiro, e distribuir aoa pobres 50.000 bons uma peseta. Enviará 40 operários e 10 artistas á exposição universal de Paris, e pagará os gráos universitárias> dez estudantes pobres. * :"•_•.• ¦ .. _¦_ ¦ ,;'í_S ' ". ___H ¦¦$Êm\ __§_. > '., __$s . *.4í__H Paris, 15 de dezembro, á tarda. A;j_-ptí-.Í5_. Française approva completamente a mensagem pre- ¦ sidencial, cuja linguagem é ,a; expressão e a verdadeira* dbutri- na da soberania nacional. A câmara dos deputados votou os dois duodecimos e as quatro contribuições.. . Os legitimistas e os honàpar- tistas declararam que votaram o orçamento, mas que o seu. voto nao significa que tenha confian- çajio ministério. *Em vista da fraqueza do papa, - o consistorio será adiado prova velmente para 28 do mez actual. * * Londres, 15 de dezembro, & tarde. O Morning-Pmst, assegura qUe o conselho de ministros teve conhecimento da circular da Por- ; ta pedindo a mediação. O mes- mo periódico julga que ha actua- lidade nao ó possível á mediação . em conseqüência da opposiçao da Allemanha. Entretanto á po>liti- ca russa, se fôr dura e brutal, poderia determinar a Inglaterra a differentes medidas que se lhe qpponham./.'¦;' O Times análogas informa- çOes./ ri-.-a.A''a::, ; ' O czar parte na terça-feira-. para S. Petersburgp. Os turcos evacuaram E^ena de; pois de 'a incéndiarenl. . ' V ; . :'->>wm "¦' 'aM > '" 'AÍ ¦-'.: »%. Vienna, 15 tle dezembro, á taír de.:. •'¦'-A- ;¦¦¦¦:;:;'[ A circular dirigida ás potenèiaa; pelo ministro dos estrangeiros da Turquia diz que a Porta hao fes cousa ¦'•alguma-' para provocar a guerra, e antes todo o possivel afim de evitaí-a, preparando're-r formas para as suas províncias. sem distineção de raça nem reli- AM feri. ''".•'.' m '' -.

Illo fie Janeiro. - iiua ATO IUBLICO pem no, respeito dovido A ho-memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1878_00004.pdf · 2012-05-06 · tigos transcriptos de folhas das províncias

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1878—ANNO VI—N. 4ÀS8IC* NATUHAS

Capital « Pro vluoli» foont)., l_lõooi'.u.i a Capital -..noulo (tritnvitra) 46000

Numero do dia 40 rs.

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SABBADO 5 DE JANEIRO

PublIeaQSoa (lloba) I ._>A mi ti in Im ......... ..,,.,• .*«*__.._«••• ftOv

Numero do dia 40 rs,Oh originaes

nnu «era»80.

163 ontMgue-àredacção ORGAO DOS INTERESSES DO COMMERCIO, DA LAVOURA E DA INDUSTRIA ^^iffnatnraBtorminftminvat^.restituidos embora nao volmento em Março, Junho, Setembrotjam publicndos o Dezembro

NA LUTA nos PARTIDOS POLÍTICOS Illo fie Janeiro.

ATO UBLICOIO eseriptorio do

«Globo» mudou-separa a rua Nova doOuvidor n. 28.

. _**_w« _«»~._í*í_*. ••<_

Temos adoptado todas as

providencias para que seja

regular a entrega da nossa

folha.

Rogamos, porém, a todos

os Srs. assignantes que nos

communiquem promptamente

qualquer falta para que pos-

samos remedial-a.

Condições da assignatura

Por um anno 15.000

Por trimestre (só paraesta capital 48000

As assignaturas terminam

invariavelmente em Março,

Junho, Setembro • Dezembro.

Rogamos aos nossos assig-nantes do interior que mandemreformar as suas assignaturas,afim de lhes nSo ser interrom-

pida a remessa do Globo.

Os assignantes só têm direitoa folha, desde a data da siíains-cripçSo para diante.

Não podemos absolutamenteempatar collecções completasda folha, aguardando futurasinscripções.

REVISTA Di IMPRENSAVem na Reforma differentes ar-

tigos transcriptos de folhas das

províncias sobre o conselheiroZacarias. Traz revista da Eu-ropa, e grande noticiário.

O Sr. Dr. Cardoso de Menezesdá o seu quinto folhetim A Tisle-munha na Gazeta de Noticias.

O Diariê do Rio contém abup-dante noticiário, variedade e umartig-o sobre litteratüra.

O J«rnal do Commmerci» trazcorrespondência de Pariz.

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i. ¦¦ -'¦'/" . 'l. ¦ I

A. respeito da situação política,qiie se desenha pela chamada dosr. conselheiro.Sinimbú, para or-

ganisar ministério, diz o Jornalda Tarde:

« Viva o Impeiudob!«\A.Q.mihi.terio que sobe nada

podemos conceder—nem a tólerancía respeitosa da espéctativa.'

« Nada', porque o Consideramos, representante de uma idéa' fai-. séáda,-—ápregoador de um pro-gramma; tao depressa festejadohontem como hoje renegado; eincapazes, todos e cada um, dearcar com as necessidades domomento.

« Além de que, só diremosjaosnovos ministro, do Imperador que

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pem no, respeito dovido A ho-mens do In. 11 ni turno direito, soamanha nao jurarem mui palu-vras hontem proferidas. »

« Espsremos. a ver su, além dclírio inspirarem a minima conílan-ça, ossos ministros podem ao me-nos evitar o despreso publico, sal-vando seus foros de homens debem.

« A naçflo que nos julgue, —usando de sua liberdade na pro-xima manifestação eleitoral, queainda terA por garantiu o empe-ptnho de honra contraindo pelacorOa antea das ultimas eleiçOes.

« Nuda de desanimo I« O depeito, o descoateutír-

mento, a tristeza do cada um,nada «do, nada valem, diante dosaltos interesses públicos que estãoem jogo.

. Salvemos a monarchia brazi-leira do zelo porfido de seusactuaes conselheiros!»

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Saudámos ao Correio da Manhã,cujo primeiro uumero appareceu.Eis o .eu programma :

« Na vastidão d'essa arena emquo hoje toma posição, seu fimó arregimentar-se entre os com-batentes que se expOem ern piioda civilisacão, offerecendo seucontingente, se nilo para comple-tar, ao menos para apressar aimmensa obra de redempçao quen'este século está coramettida áimprensa.

. « O Correio da Manhã, portanto,nao é uma empresa; é um sol-dado ou um operário, que naslinhas de combate ou na officinade trabalho, nao cessará de con-sagrar a sua coragem e a suafé ao futuro desta pátria, que osbrasileiros temos o dever supre-mo de tornar grande e feliz.

« O empenho, pois, do novoorgao de publicidade, nao é des-truir e investir contra algum doslidadores dessa crusada de honra;é, pelo 'contrario, collaborar aolado de todos servindo a todasas idéas úteis e generosas.

« Para uma semelhante tarefanunca ha demasias no numerodos que pedem espaço, porque naose trata de uma causa exclusivaquanto aos homens^e quanto aosprincípios, mas de uma obra decompleta confraternisaçao.

« Dispretencioso , porque denenhum de seus contemporâneosintenta ser üm rival, o Correioda Manhã nao ced• entretanto anenhum d'elles a dedicação eamor por esta pátria, que é detodos nós, e que todos nós temos

,o dever de transmittir, immensanos seus destinos, á posteridade.»

O Apóstolo, em um artigo inti-tulado—Du*s palavras aos calholi-cos, diz o seguinte :

« Como se tem demonstradomais de uma vez e os factos oattestamj os velhos partidos estãogastos, s.m razão de ser e vaocedendo o terreno aos que com-batem pela fé e aos que arvoramo .estandarte.revolucionário. AsposiçOes' hao de ser definidas ofortiori. A questão é.de tempo ede mui breve tempo. Preparam-se a combater há arena da im-prensa e -na tribuna do parla-mento dous novos 'partidos,

quevão surgindo da ruína dos gruposque se insurgiram' contra os gru-pos na conquista do poder. Maisclaro ; organisa-ae Jo partido cu-

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t/io/ic», qu# terá de medir forçascom o partido revolucionário. Oprimeiro ao serviço do Deus, osegundo ao serviço do diubo. SaoiIiiiim bandeiras (pie om tempoalgum su poderão conciliar.»

E' do opinião o Cruzeiro quepôde inspirar grandes eaporan-ças a administração incumbidade reger oa destino, do paiz.

EXTERIOREUROPA

Noticias de Lisboa até 19 dopassado.

'l-i.Xiil.AM-Ji.

Paris, 13 de Dezembro, pelamanha.

Mal lograram-se as negociaçõespara formar um gabinete da di-reita. Audiffret conferenciou hou-tem á noite com Mac-_fcihon. As-segura-se que ha novas negocia-ções para um ministério Dufaure.

*

Versalhes, 13 de Dezembro, átarde.

O senado rejeitou a propostapara o estabelecimento do divor-cio. A câmara proseguiu na ve-rifiençao de poderes. Mac-Mahon,em seguida á conferência' queteve hontem com Audiffret» esere-veu a Dufaure, que n'este mo-mento está no Elyseu.

Os presidentes dos grupos daesquerda do senado tiveram hojeuma conferência com Audriffet-Pasquier, afim de lhe -pergunta-rora que resoluções tencionavamtomar no caso de adiamento dascâmaras. Os presidentes annun-~ciaram que haviam preparadouma interpellaçao para provocarexplicaçaes acerca da crise. Au-diffret respondeu que nao se tra-tava de adiar us câmaras, e noti-ciou as negociações entaboladascom Dufaure. Por conseqüênciaas esquerdas adiaram a interpel-lacao.

Paris, 13 de Dezembro, ás 5 h.e 20 m. da tarde.

Dufaure, regressando do Ely-seu, annunciou nos corredores dosenado que estava em bom cami-nho de formação o novo gabinets.A questão principal era regular aredacção da mensagem.

Foi reforçado o exercito doczarewitch. As Testantes .tropasque formam o cerco de Plewnamarcham rapidamente para osBalkana.

Paris, 13 de Dezembro, á noite.Está constituido o gabinete Du-

faure. Os, decretos da sua nomea-çao devem apparecer amanha nafolha official. E! composto dafôrma seguinte: •

Dufaure, presidência e justiça.-'Marcère, intermr,"Waddington,

estrangeiros.Bardoux, instrucção.General Borel, guerra.Almirante Pothuan, marinha.*Leon vSey, finanças.Teisserenc de Bor., commercio:Freycinet, obras publicas.

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Buclnirest, 13 de Dezembro, àtarde. -

Porrnenores díí rendição gdePlewua;

Nh noite procedente os turcosevacuaram o rodueto de Kri_-china e todas as posições do Mon-tevorde, que Skobelefl. oecupouas 4 horas da manha. Ou turcosatravessaram o Vid, atacaram fu-riosamontu e quasi anniquillaram• regimento de granadoiros do Si-beruki, e apoderaram-se de umabateria, ficando então expostos aofogo do com canhões da segundalinha e aos ataques simultâneosdos granadoiros. Os turcos, apezarde repellidoa, continuaram a ba-ler-se entriuchoiradts na margemdo Vid até ás Í2 horas a meia.Cessou então o fogo e Osraan-pa-chá enviou o parlamentado. Asperdas dos russos sao avaliadasem 1,500 homens.

Deáde hontem que está travadagrande batalha ontre Souleyman-pachá e o czarewich.

Berne, 13 de Dezembro, á tarde.Schenk fui eleito presidente dn

confederação suissa.

Bogot, 13 de Dezembro, á tarde.(Official). Os turcos atacaram

hoje de madrugada o gran-duqueValdimiro, perto de Metchaka,mas foram repellidos em .todo?os pontos. Ao mesmo tempo oczarewitch atacou o flanco es-querdo dos turcos.

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Bucharest, 13 de Dezembro,'átarte.

O imperador Alexandre devechegar aqui uo domingo, acom-

panhado por Gortschakaff e todaa casa imperial, em regresso paraa Rússia.

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Madrid, 13 de Dezembro, ánoite.

O casamento do rei celebrar-se-ha na igreja da Atocha.

A princeza Mercedes pernoitarána véspera em Aranjuez, e che-gará a Madrid no dia 23, umahora antes do casamento.

A deputaçao provincial de Ma-drid foi felicitar o rei pelo seupróximo casamento. D. Affonsorespondeu que, tendo segundo asaspirações do seu coração e naoum fim político, esta\a conven-cido de que aquella princeza hes-panhola contribuirá para a prós-peridade da Hespanlia.

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Paris, 14 de Dezembro, pela ma-nha.

Os periódicos Constitutionnel, So-leil, Journal des débats e XTX Siòcleapprovam inteiramente a compo-siçao do novo ministério.

A Répupblique P-rançaist e Rap-pel, admittindo o gabinete com-posto de republicanos moderadossinceros, insistem comtudo naquestão de garantias. Vários or-gaos da direita lastimam Mr. N.N. e lastimam ò marechal. Amensagem do presidente será lidahoje no senado e na câmara;

O papa continua passando sof-frivelmente, ainda que quasi sem-;pre deitado. \

Paris, 14 de Dezembro, á tarde.A mensagem de Mac-Mahon âs

câmaras diz que as eleiçOes de14 de Outubro afflrmaram nova-mente a confiança do paiz nasinstituições republicanas. Para

EscniPTonio _ redacção - iiua nova do ouvidor n. aI. '. ¦" I '!'. !¦!. '.-..Ji!. ...i..!.. J.li __¦¦_-_¦--

p .aclamação annunciando quo oexercito do principado recebeu

obdecor ás regras parlamentaresformou-so um gabinete do mem-bros das duas câmaras o compostodo homens resolvidos a defendo-rem o manterem essas institui-çOes pela pratica sincera das leisconstituciotiaes. O interosso dopaiz exigo quo seja acalmada acriso quo atravessamos, o reclamacom força nao menor quo o exor-cicio do direito do dissolução naoseja renovado, pois quo osse di-reito nao ô offectivamonto outracousa senão uma consulta supre-ma de ura juiz sem appellação,nao podendo por isso ser arvo-rado em syatema de governo.v,« Julguei dever usar esse di-

reito, e conformo-me com a res-posta do paiz. A constituição de1875 fundou a republica parla-montar, estabelecendo a minhairresponsabilidade ao mesmo tom-po que instituía a responsabili-dade solidaria o individual dosministros. Estão assim determi-nados os nossos respectivos di-reitos e deveres. A independeu-cia dos ministros é aJjondiçaoda sua responsabilidade. Os prin-cipios tirados da constituição saoos do meu governo. O fim dacrise será o ponto de partida deuma nova éra de prosperidade.Todos os poderes públicos con-correrüo para favorecer o deaen-volvimeuto do accordo estabele-cido entre o senado e a câmara,certa d'aqui em diante de che-gar regularmente ao termo doseu-mandato, o que lhe permit-tira acabar os grandes trabalhoslegislativos que o interesse pu-blico reclama. Vae abrir-se aexposição uniyersal,- o commer-cio e a industria vao adquirirnova energia, e nós ofiereceremosao mundo novo testemunho davitalidade ¦ do nosso paiz, quesempre se levantou das suas crisespelo trabalho, pela econçmia epelo seu profundo apego ás idéasde conservação, ordem e liber-dade.—(Assignados) Mac-Mahon,Marcère, Dufaure. »

Versalhes, 14 de Dezembro, átarde.

Foi muito applaudida pelas es-querdas do senado e da câmaraa mensagem de Mac-Mahon, so-bre tudo no ponto onde falia detrazer a França uma nova érade prosperidade. As direitas guar-daram profundo silencio.

O novo governo, de accordocom a commissão do orçamento,pedirá amanha â câmara quevote dous duodecimos 'do orça-mento das quatro contribuiçõesdirectás.

Londres, 14 de Dezembro, átarde.

O Globe publica um depacho dePesth, dizendo qüe segunda-feirahaverá uma manifestação publicaafim de pedir ao governo que de-tenha pela força a marcha dosrussos. A petição seria conduzidaá câmara por mil pessoas. ,

A Pail Mail Gazeta insere umdespacho de Copenhague, em 14,dizendo correr alli o boato deexistirem negociações entre o mi-uistro russo ení Copenh*igue e ogoverno dinamarguez, afim' deser proposto o príncipe Valderaarda Dinamarca ou ô príncipe JoãoGiucksboura, para governar aBulgária.'

O governo sérvio publicou uma

ordem do transpor a fronteira.

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Um telegramma doConstanÜ-nopla diz que partiu <l'aquellacidade o agente sérvio, Christitch. *

Segundo o mesmo telegramma osrussos teriam sido batidos pro-ximo do Biela, perdendo 4,000homens.

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Roma, 14 do Dezembro, á tarde.A calhara dos deputados discute

o projecto acerca da liberdade esegredo dos telegrammas parti-culares. A câmara approvou umamocao do confiança ao ministériopor 184 votos contra 162. Os gru-pos Sill o o Cairoli votaram contra.

Madrid, 14 de Dezembro, ànoite.

A municipalidade de Madridresolvou celebrar festas durantequatro por dias por oceasião docasamento do rei. Projecta illu-minaçOes d giorno, fogos de arti-ficio, corridas de toiros, especta-culos públicos em todos os the8v-tros, soirée de gala no theatmitaliano, donativos de 750 peseta»a cada uma das creanças nascidasem 23 de Janeiro, e distribuir aoapobres 50.000 bons dé uma peseta.Enviará 40 operários e 10 artistasá exposição universal de Paris, epagará os gráos universitárias>dez estudantes pobres.

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Paris, 15 de dezembro, á tarda.A;j_-ptí-.Í5_. Française approva

completamente a mensagem pre- ¦sidencial, cuja linguagem é ,a;expressão e a verdadeira* dbutri-na da soberania nacional.

A câmara dos deputados votouos dois duodecimos e as quatrocontribuições. . .

Os legitimistas e os honàpar-tistas declararam que votaram oorçamento, mas que o seu. votonao significa que tenha confian-çajio ministério.

*Em vista da fraqueza do papa, -o consistorio será adiado provavelmente para 28 do mez actual.

* *

Londres, 15 de dezembro, &tarde.

O Morning-Pmst, assegura qUeo conselho de ministros já teveconhecimento da circular da Por- ;ta pedindo a mediação. O mes-mo periódico julga que ha actua-lidade nao ó possível á mediação .em conseqüência da opposiçao daAllemanha. Entretanto á po>liti-ca russa, se fôr dura e brutal,poderia determinar a Inglaterraa differentes medidas que se lheqpponham. /.'¦;'

O Times dá análogas informa-çOes./ ri-.- a.A''a::, ; '

O czar parte na terça-feira-.para S. Petersburgp.

Os turcos evacuaram E^ena de;pois de 'a incéndiarenl. . ' V ;

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Vienna, 15 tle dezembro, á taírde.:. •'¦' -A- ;¦¦¦¦:;:;'[

A circular dirigida ás potenèiaa;pelo ministro dos estrangeiros daTurquia diz que a Porta hao fescousa ¦'•alguma-' para provocar aguerra, e antes todo o possivelafim de evitaí-a, preparando're-rformas para as suas províncias.sem distineção de raça nem reli-

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I¦ y ¦ O GLOBO. - Sabbado 5 de Janeiro de 1878

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gino. A guorra vejmdomurar aoxecuçflo d^sns reformas. Porque, pois, continuar a guerra, soa Rússia declara nao estar nni-mntla polo espirito do conquista,o tendo satisfeito amplriraento a«na honra militar? Aecoitnndoii intorvfnçao, a Porta está prom-pta a tcrininal-o, nppcllnndo paraoè sentimentos do justiça dusgrandes potências. Comtudo aPorta possuo ainda roçursòa, ocata promptft h tudo sacrificarpola independência o integridadeda pátria. •

*%

Constantinopla, 15 dedezémbrobro, á tarde,

A Porta, indignada pela docla-raçflo do guerra da Sorvia, enviou

,ás potências um protesto refti-tando os motivos aUegodospelaSorvia na uotn doRistitch.

glaterra nconsollmm a Turquia atratar a paz dirocluuiuite comaRússia.,

Washington, lu do pozombro,íi tarde.

Houvo no Texas, durante dousdias, varina escaramuças entro astropas .fedemos o os mexicanos.Dos federaes morreram seis ho-meus, 0 governador pedio soe-corros a LInyos./

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Madrid, 15 do Dezembro, ánoite.

Brevemente o corpo diploma-tico irá felicitar o rei pelo seupróximo casamento. MartinezCampos já lho enviou as suas fe-licitfiçOes. g

O papa enviara a Madrid umembaixador especial pàraossistirao casamento do roi eentregar-lho vnrios presentes.

* *

Paris, 16 de Dezembro, á tarde-Os periódicos republicanos con-

sideram corno certas as nomeaçõesde St. Vallier para embaixadorem Berlim, e do conde deChoiseulpara a ombaixada do S. Peter-sburgo.

Os mesmos periódicos dizemque serão demittidos quasi todosos actuaes prefeitos o muitos ou-tros funecionarios.

O Temps , mencionando asasserções de um telegramma deVienna, segundo o qual a Ingla-terra desejaria que a França to-masse a iniciativa da mediação,diz que actualmente não cora-pete á França iniciativa alguma.

Reuiu a esquerda republicanae decidiu pedir amnistia paratodos os delidos de imprensacommettidos desde 1G de Maio.

* *

Roma, 15 de Dezembro, átarde.

Depretis disse na câmara dosdeputados que o ministério, tendoexaminado a situação parlamen-tar, entendera que devia demit-tir-se, o que o rei o encarregaraa tlle, Depretis, de formar umnovo gabinete.

AParis, 16 de Dezembro, á noite.

; Emilio de Girardin, candidato,republicano, foi eleito por grandemaioria ; deputado pelo 9.° dis-tricto de Paris, em substituiçãode Grévy, que optou pelo Jura.

• *

Madrid, 10 do Dezembro, ãnoite.

Os grandes do ftespohjiá assis-tiram no casamento do rei.

A municipalidado do Madriddispenderá um milhão do posotaspara .sulomniznr o real consórcio.

Seguem em bom caminho asnegociações pnra os tratados dccoiiunercio com os Estados-Uni-dos e a Bélgica.

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Athenas, 16 de Dezembro, átarde. ¦¦¦¦¦>-, ¦.

Realisou-se aqui uma grandemanifestação em favor da guerra.A policia e a gendarmeria

'dis-

persaram os manifestantes.

Londres, 17 do Dezembro, polamanha.

O Daily-New publica uma in-formação do seu correspondenteem Lisboa, dizendo quo o condede Thomar, embaixador de Por-tugal junto da Santa Só, recebeuinstrucçOes para so por de ac-cordo com os representantes deFrança o Hespanha acerca dneleição do futuro papa.

Os periódicos inglezes men-cionam o boato de que Osman-pach/i estaria envenenado, e queos cirurgiões julgavam neces-sano uma operação.

Um despacho de Bucharest dizque Gortschakoíf, aliando daspretenções da Porta, declarou quejamais acreditar» na possibili-dade da paz logo depois da to-mada do Plewna.

Paris, 17 de dezembro, do ma-nhã.

A Agencia Havas está autori-sada a declarar quo o presidenteda republica não usou da lingua-gem que lhe é attribuida peloTimes do dia 13 do corrente.

Roma, 13 de dezembro, á tarde.Ü rei recebeu hoje pela manhã

o embaixador hespanhol, que lhoanuunciou oílieialmcnte o casa-inento do rei de Hespanha, VictorManoel acolheu com agrado acommunicação,e encarregou Coeilo de transmittir sinceras felici-taçbés a D. Affonso, ao duque e áduqueza de Montpensier. A Itáliadiz que o papa recebeu Cardenalna mesma oceasião.

As dispensas para o casamento,já preparadas pela « dataria »,serão levadas para Hespanha pelomesmo correio de gabinete queconduziu a Roma as cartas de D.Affonso.

Noticia a Itália que os duques deMontpensier e a princeza Chris-tina devem chegar a Rojna nosineiados de fevereiro, retirandopara Hespanha somente em ou-tubro.

***

Bruxellas, 16 do Dezembro, pela'manha.

O Nord diz receiar quo , o pe-dido de mediação feito pela Tur-qbia encubra o desígnio de pro-vocar o desaceprdo entre as po-téncias, mas acerescenta que aillusão da (Turquia não será delonga, duração.

$ Londres, 16 de Dezembro, pelamanh& .' '•

JL Áustria, a Allemanha e a In-

NOTICIAS DIVERSAS

Por decreto de 29 de Dezembroultimo, foi nomeado.o Dr.NunoFerreira de Andrade para o lo-gar de substituto da secç.lo desciencias médicas da faculdade demedicina do Rio de Janeiro.

Por portarias de 15 e 28 do mes-mo inez foram nomeados:

Carlos Josó Cardoso para o lo-gar de amánuens.e da secretariasda escola polytechnica.

Manoel Pereira da Silveira Ju-nior, para o de porteiro da aca-demia de bellas artes.

.Segundo a Gazeta de Noticiasacha-se gravemente enfermo oSr. commendador José Breves.

. Lô-se na (Inzcta de Nqlickt:« A crise ministerial eollocou o

nosso commorcio em num apathiabom significativa, li' quo a in-certeza om quo Iodos-estavam areppoitotlos suecessos políticos re-ílecLia-so profundamente no seiodo wíssn praçii.

« Hontem, porém, mal circulouamnticia do estar nomeadooor-ganiáador do novo gabinete; astrahsricéoes anitnrtraní-seni bolsao ns apólices subiram do proço,elfoetuando-so nvultadas vendas.

« Ao desanimo, quô ora grande,o quo havia sobejo motivo parao sor, pola demora ria organisaçãodo ministério, suecodou uma cortaconfiança, manifestada para logono preço dos titulos públicos.»

Infelizmente, so tem nggravadoultimamente oa padecitnentos donobre duquo de Caxias.

Foi concedida a Madeira andMamoróRailway Company, Limi-tod, a garantia de juros do?4/.,durante trinta annos, sobro o ma-máximo capital addicional ató3.555:6005000 (* 400.000), desti-nado á eonstrucção da estrada deferro a que se refere o decreton. 4,509 de 20 de Abril de 1870.

A garantia de juros fnr-se-haefTeetiva, livro dc quaesquer im-postos, ern semestres vencidos, epela seguinte fôrma:

§ 1.» Durante a eonstrucçãodas obras os juros do 7»/o serãopagos sobre as quantias prove-montes das chamadas que tive-rem sido antorisadas pelo go-verno e recolhidas a um estabo-lecimento bancário.

As chamadas limitar-se-hao ásquantias necessárias á construo-cão das obras em cada anuo, ajuizo do governo.

Decorrido que seja o primeiroanno da entrada das chamadas,cessarão os juros, 'so taes quan-tias não forem applicadas ás obrasou no material da estrada, salvocaso de força maior, julgada pelomesmo governo.

Os juros pagos pelos estabele-cimentes banca rios sobre as quan-tias depositadas serão creditadosá garantia do Governo.

§ 2.° Hntregue a estrada ouparto desta ao transito publico,os juros correspondentes ao res-pectivo capital serão pagos empresença dos balanços da liqui-dação da receita e despeza docusteio daostrada, exhibidos pelacompanhia e devidamente exarai-nados pelos agentes do governo.

Essa liquidação far-se-ha, ten-do-se em'vista o capital elfectiva-mente erhpregado, cabendo ao ca-pitai garantido parte da receitaliquida que lhe fòr proporcional.

O governo terá o direito de res-gatar a estrada, decorridos quesejam os primeiros 30 annos con-tados da data da conclusão daestrada, sendo o respectivo preçoregulado, em falta de accordo,pelo termo médio do rendimentoliquido do ultimo quinquennio;ficando entendido que, no caso dogoverno realizar o resgate, antesde expirado o prazo do privilegiode 50 annos, o preço não seráinferior ao capital que fôr effecti-vãmente empregado e para o qualtiver precedido approvação do go-Terno.: '

Se b resgate se effectuar depoisda expirado o prazo do privilegiode 50 annos, o governo só pagaráá companhia ou empreza a ira-portancia do capital empregado.

A importância a que fleárobri-gado o Estado poderá ser pagaein apólices da divida publica in-terna de 6 o/° de juros.

O resgate não comprehende aspropriedades extranhas ao serviçoe uso da estrada de.ferro; poderá,porém, applicar-se somente á par-te da mesma estrada que fôr cons-truida.

HKQUHWMBNTOS DH3PA-CIIADOS

Ministério da justiça:Bacharel Ernesto Adolpho do

Vasconcelios Chaves, juiz dè di-reito, pedindo quo solhe marqueajuda do cpsto.—Indefurido.

Bacharel Adolpho Siqueira Ca-valcanti, juiz municipal odoor-pfiflos, reclamando contra a ajudado custo duo lhe foi marcada.—Nilo tom logar o que requorosup-plicante.

Maximiniana Felicidado dosAnjos podo perdão om favor dosou filho, Climerico FornnndesVieira.— Instrua a petição, nostermos do docreto n. 2,566 do 2Hdo Março do 1800 e aviso circularn. '287 do 28 de Junho de 1805.

Concodeu-so 4 mezes do licença,com ordenado, ao 5.° juiz substi-tuto desta corto, Dr. Josó Ave-lino Gurgel do Amaral, para tra-tar de sua saude, onde lho con-vier.

Foi promulgado o regulamentopara a Escola de Infantaria o Ca-vallaria da província do Rio Gran-de do Sul.

Foi autorizado o Ministério daAg-ricultura, Commercio o ObrasPublicas a applicar ás despezasdas verbas Secretaria de Esta-do, Obras Publicas e Subvençãoás Companhias de Navegação avapor do exercicio 'do 1876-77,a quantia do 120:600í>274, prove-niente das sobras dos §§ 9.», 13 c18, do art. 7.» da lei n. 2670 de23 de Outubro do 1875.

Foram abertos ao ministério daagricultura os seguintes créditosextraordinários:

l.« de 3.702:0548682 para oceor-rer ás despezas com o serviço daverba Terras Publicas e Coloni-saçSo, no exercicio de 1876-1877;

2.* de 195:905|J579, para oceor-rer as despezas com o serviço da4.* Exposição Nacional e da In-ternacional de Philadelphia noexercicio de 1876-1877.

Foi approvadò e mandado exe-cutar o orçamento da receita edespeza da Câmara Municipal dacorte para o exercicio de 1878.A receita está orçada em 1.145contos S77fl788.

Verificando-se terem «ido in-sufíicientes alguns dos créditosvotados no art. 8" da Lei n. 2,670de 20 de Outubro çíf 1875, paraas despezas do Ministério da Fa-zenda, no exercicio de 1876—1877,e que outras «deixam sobras, ede conformidade com o art. 13da Lein. 1.177 ,de 9 de Setembrode 1802. art. 40 da Lei.n... 1,507de 26 dfl Setembro de 1867, art.4o, § 2.* da Lei n. 589 de 9 de Se-tembro de 1850 e art. 25, §§ 1.* e3.• da Lei n. 2,792, de 20 de Ou-tubro do corrente anno, foi auto-risado nSo só o transporte de348:049)51000, sobra liquidada nasverbas.1»., 3.â, 4.1 e 21.• docit.art. 8.' da Lei;n. 2,670, paraasverbas 7.', 8.', 10.', 11.\ 12.«,13/el8*. do mesmo artigo, mastambém a abertura de um credi-to ffupplementar. de 2.396:322)?,por meio do qual sejam suppri-das, a saber:, a verba 16.•. Des-pezas eventuaes o differenças- decambio—com 1.714:8220000 ; e averba 17.*. Prêmios,.juros- reci-procos, etc.,—com 681:500^000 :tudo nos termos da distribuiçãofeita na respectiva tabeliã.

Mandou-se adoptar nova tabeliãde rações diárias para as guar-niçOes dos navios da armada.

AS LOTERIAS DA CORTB

Tendo Francisco do Paula Jus-tiniano da Uuma, negociante dobilhetes do loteria o morador. íiPraia Formosa h. 263, declaradoria policia quo, sondo victima dobilhetes braiícoV o sendo senti-monto gorai dos negociantes dôbilhetes nilo haver fidelidade naextracção das loterias, foi usíistirao processo no dia 4 do Outubrodo anno passado e procurou to-mar com toda a attençflo e óitt-dado uota do todos os númerosquo sabiam premiados) mas queo serviço foi feito eom tal rar,pidoz, que forçoso, lho foi per-der muitos delles; que no diaseguinte comparando sons npon-tamentos com n lista impressapela repartição das loterias, on-controu notarei divergência, cha-mando principalmonto sua at-tonção a circumstancia do nlioser mencionado na lista impressao n. 2.672, que haviu sido pre-miado cora 20$, e que no diaanterior tinha sido publicado odistinetaraento ouvido nao só porelle, como por outros; quo estee outros factos lhe faziam crôrquo este, como outros números,aliás premiados, haviam sido sub-stituidos; o Sr. chefe de policiaabrio inquérito e, dos depoimen-tos do thesoureiro e mais em-pregados das lotorias o de pes-soas estranhas, verificou-se o se-guinte:

A existência de irregularidadesno processo do extracção de lote-rias, que nao podem deixar deprejudicar esso serviço.

Que o processo ultimamenteadoptado mio satisfaz o intuitodas instrucções do 26 de Abril de1876, nao só porque não evita aduplicata de números, como naogarante á entrada para a urna dos6,000 números.

Que sendo o caderno do escrivãoo unico que merece a inteira fé,por ser aquelle que se cronferecom as espheras sorteadas, estáescripto'com tal calligraphia, queé licito lerem-se muitos númerospela maneira por que se queira.O mesmo algarismo tanto pôdesor lido por 3 como por 5 ou por8. sendo principalmente notadosno exame os números 5520, 5550e 1350, que podem igualmenteser lidos por 3520, 3330, 1110 e1380.

Que se voem números em dupli-cata o outros emendados, semque as emendas tenham sido re-salvadas.

Que semelhante escripturaçãoestá, portanto, longe de offerecera garantia que fora para desejarem serviço de tal importância!

Que a conferência do cadernfdo escrivão com as espheras sor-teadas, loge depois de sabidos osprêmios maiores, ó feita de fôrmatal que não inspira confiança,como declaram "os

peritos.Que é inexplicável as duplica-

tas que o caderno jinanifesta. ,-¦ ,*Varias testemunhas que depu-

zoram declaram qué nunca viramser interrompida a extracção parase fazer aquella conferência,;.oque o escrivão contesta, expli-cando a existência dos númerosem duplicata, por ter o, seu espi-rito perturbado com a perda; deum ente querido da familia, quefallecera um dia antes.

Do inquérito tarabem.se eri-dencía, que faltas mais gravesse dio na confecção da lista ge-ral que :é impressa e distribnidaap publico, e por onde se i fazeraos pagamentos dos;números pre-miados, havendo a notaivse queessa lista é feita pelo escrivão dasloterias e pelos seus ajudantes,'ura-dos quaes é. seu parente, ésem a menor fiscalisação do pre-sidente das loterias e-do publi-'co.

Segundoa couâasftodoítôs em-pregados, nutos da organisaçãodessa lista, os ajudantes conferemos nous cadernos e,,so ambos os-tao igiuuiB, imprimo-so a lista pfirum dos cadernos, quo ó para ossofim inulilisndo.

; O caderno dooscHVa'» ó, por-tunto, posto oompletnmonto delado, quando è elle OiUnico.aü-thehtiupjo íiioico qrte mereço fó,por isro que nfto só pola maneiraporque é escripturudu. )ó monossujeito a erro, como por que os-tjmdo sujeito a ujnii» 'conferência

com us osphfras duranto a ex-tráfeçtó), ó oíunifio>quo devo ro-presentur com fidelidade os uu-nmros oxtrahidéi.^^

Vurilicuu-so inais que (wses ca-demos nao são «rubricados pelopresidente das loteWás é que essaconferência ó foita pelos ompre-gados a sós e cm seu gabinetode trabalho, o que pôde dar logara abusos graves, abusos quo saode receiar, attenta a circums •tancia confessada no inquérito dejogarem esses empregados comos bilhotesda loteria.

Que entre a lista publicada oo caderno do escrivfio encon-tram-so notáveis divergências:o n. 1,924 figura no caderno doescrivão e nao se acha na listapublicada; o n. 5,924 figura nalista publicada; o nao vem mon-cionado no caderno do escrivãoe nem no apanhamento do eni-pregado Gama; o n. 3,402, quefigura na lista publicada, nãovem mencionado no cádenio doescrivão e assim os ns. 3,828 o3.520.

O Sr. chefe de policia, remet-tendo o inquérito ao juiz do 8.°districto criminal, terminou o seurelatório com as seguintes pa-lavras:

< O prejuízo dos indivíduosque compraram os números sor-teados e que foram ornittidos oemendados é evidente, e assimpraticando o escrivão e seus aju-dantes, provaram a sua intençãode prejudicar. Alórn disso, comodecidio o tribunal de cassação,basta que haja possibilidade» deprejuízo no acto praticado pelofunecionario, e, nahypothese queso discute, nao ha ]sô possibili-dade, ha prejuízo effectivo. »

Funccionaram icomo peritos, noexame das listas e cadernos osSrs. Augusto' de Oliveira Pinto eJosé Ignacio \de Mesquita.

As religiosas do Convento daSenhora da Ajuda, pretendem fa-zer celebrar pelo seu capellao,-nosabbado 5 do corrente, ás '• 7 ho-ras) da .manhã, uma.missa cómcânticos pelas mesmas religiosas,na qual pretendem fazer suascommunhOes, ofFerecendo-as áNosso Senhor em acção'de graças,pelo' feliz

'regresso de -S. Exç.

Rvm. oj Sr.' Bispo DiocesanoD. Pedro Maria de Lacerda, paracujo actO' Convhlam á todak áspessoas piedosas.1-

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: Fòi recolhido ao liospitàl daMisericórdia Antônio Felippe porser encontrado enfermo e cabidona rua de D. 'Manoel ' ánte-horí-tem, ás 5 horas da tarde. :

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Caetano Morfita, menor italia-no, ficou com.os lábios offendi-dos por ter sido esbofeteado por •alguns meninos vendedores dejornaes.

Anté-bontem, 3áí 5' liorase' "20'minutos da tarde, áò qVaásar ^elá,'rua dó Hospício o tiràury n. 31','foi de encontro ao bônd n. 13 da'companhia de;S. Christovao,'^^cando cóm aslanternas.inutilisá-das e' qtiasifétido Victiiha b pâíHáageiro do mesmo.

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O GLOBO.—Sabbado 5 de Janeiro de 1878nmmmmmmmmM

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Ante-hontem Abruhflo AlvesDomilIgUI , . :i¦ I:.:.• i I :• pnSSflit)com sua cara mttmlti pola praçapa Constituição '/.fin^-ou-ijo* com

íestj» o deu-lhe alguns bkóoutoi,Foi apresentado A autoridade.

Ante-hontem, h 1 1/2 horn dntarde, Bolando o portügu©?! An-tonio Soarota Leite ócoji^add umÍÍMencravar uma mini quo no-gíira fog:o na pedreira á rim dnAssumpcilo, sueeedeu lascar fogon brpoa com (pie trabalhava; ooccnsionnr uimi expioifio, resul-tinido a morto instantânea da-

quelle operário.O cadáver deste infeliz ficou

'completamente mutilado.., O Dr. Pereira das Noves pro-

cedeu ao competente exumo.

Ante-hontem, áá 9 1/2 horas damanhít, carroça particular n. 22no passar pela rua do Viscondedo Itatínn, foi do encontro aobond n. 70 da companhia do 8.Christovão, parlindo-lhe um ba-lãustrf,

O cochoiro da carroça bntou alinda plumngerh.

Concedeu-se 4 mezes de licençacom ordenado, ao 5* juiz substi-luto desta curte, Dr. Josó Ave-lino Gurgei do Amaral, para tra-tar de sua saude, onde lhe con-vier.

Foi hontem remettido ao Dr.juiz de direito do 4o distrito cri-ininal.o inquérito a que procedeuo subdelegado do 2.° districto deSanta Rita, de quo foi victima apreta Luiza, escrava de RomiioDomingues Ferreira, na tarde de20 do Dezembro próximo passado,ficando com perna direita esma-gada pelo bond n. 39 da com-panhia de S. Christovão, cujapreta falleceu no 5." dia de soffri-mento.

Temos no nosso escriptorio lidisposição do publico varias mu-das do cafeeiro da Libéria, cujapropngaçflo no nosso puiz é jus-tamotito reputada como um im-pbrtnntissimo auxilio á nossaagricultura.

A renovação dns espécies doeafú considerada paios compo-tentos como um elemento doprosperidade pnra osso impor-tanto ramo agrícola tem hojopor si o apoio da experiência járealizada por alguns dos nossosmais adiantados plantadores.

• As mudas quo desde hojoexpomos á venda foram-nos gra-ciosamente pflferecidás por mimdistineta dama, Ingleza do ori-gem o do nacionalidade masresidente ha longo tempo nonosso paiz onde tem familia onffectos que a tornam tao inte-rcssnda pela felicidade da nossapátria como pela da sua próprianaçllo.

O produeto da vonda 6 poressa Exma. senhora destinado aauxiliar a subscripção em be-neílcio das victimas da seccanas provincias do Norte, o com-quanto no mercado commumtenham essas plantas um preçoelevado, nfio nos animamos ataxar-lho um preço tudo espe-rando da generosidade (1'aquelles

que postara pretcndel-as cor-respondendo ao mesmo tempoao elevado intuito philautropieodá distineta senhora áquemoferecemos respeitosamente osnossos cordeaes agradecimentospela sua graciosa olferta, sen-tindo que nos não permittarevelar o seu nome para que,ao menos, na sua nobre intençãoseja reverenciada como merecepelos infelizes cujos soffrimentossensibilisaram o seu coração.

Esperamos pela nossa parteque os fazendeiros abastados sedignarão dar-nos a preferenciana acquisição das plantas que seacham no nosso escriptorio.

Os nossos illüstrados collegasáaCruzeiro muito hábil o cons-ciencíosamoute tom procurado,por meio de boletins, satisfazera curiosidade publica quanto áórganisação do novo gabineto,prestando com rapidw o exacti-dão todas as noticias e informa-çflos quo chegam ao son conhe-cimento\

0 seu retrospecto commorcial,do cuja publicação já demos no-ticin, ó uni testemunho eloqüenteda seriedade (coni quo os dignosfundadores o redactores dessafolha se empenham por bom ser-vir ao publico.

Além (dos quadros estatísticosquo encerra o supplomcnto ex-lraordiuario quo foi editado, vô-mos com prazer que varias qnes-tOes econômicas foram tratadascom grande elevação do pensa-monto e sincero amor á causado desenvolvimento da riqueza eda prosperidade do paiz.

O Cruzeiro que representa umnovo e generoso esforço em be-noticio do progresso e da civili-sação da nossa pátria mostra cor-responder á sua missão dando-nos a garantia de mais um órgãode imprensa estável e sisudopara luetar em favor do engrau-decimento do nosso paiz.

&jmiM*i3Bm**mimi*wt&uBiu\

Está publicado o n. 18 dp Vul-{jarlwdor, interessante publicaçãoredigida polo nosso iliustrado col-lega A. B. tfnlunr.

Manoel Antônio do Sacramentoaute-hôntom embriagado, furtouum samburá com alguma roupaao preto Pedro Ambrosió.

Foi recolhido ao xadrez.

Seguio hontem jarn a sua fa-zehda o Sr. Barão do Nova Fri-burgo.

A administração da Santa Caza da misericórdia, penalisadapelo infausto passamento do seuirmão provedor Conselheiro Za-carias de Góes e VasconceHos,faz celebrar na Igreja da Miseri-cordia, hoje, 5 do corrente, ás 9horas, uin officio solemne pelodescanço eteíno de sua alma."

FOLHETIM 28

0 JUDEU ERRANTE'/• rou

EUGÈNE SUE' * _

SEGUNDA PARTEBua das Ursulinas

|f VcApitulo XV

AS MENSAGENS

Acha-se nesta cidade o nossoiliustrado e destinto collega oSr. Dr.': Prado Pirnentel.

Na terça-feira, 8 do corrente,terá lugar, no Cassino, bene-ficio do distineto artista, sempretão festejado, pelo publico fiumi-nenseo Sr. Furtado Coelho.

Itepresentar-se-ha o magnificodrama cm 5 actos de AlexandreDumas Kean ou desordem e genio

Nesta peça, em que estreouaqui ROssr, terá oceasião FurtadoCoelho de patentear mais umavez os seus grande recursos ar-tisticos.

Está publicado o relatório apre-sentado á faculdade de medicinado Rio de Janeiro pelo iliustradoDr. Domingos José Freire lentede chimiça orgânica da mesmafaculdade.

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Quando so 16 nas niaximas da ordem dosJesuítas, com a rubrica'de Formula seri-bendi {Instüut. j2, li, p. 125-129). odesenvolvimento d» oitava parte das cons-tituiçoes, espanta ver o numoro do cartas,de relações, de registros, do escriptos dotodas as qualidades conservados nos ar-chivos da sociedade.

A sua policia ó inllnitamento mais exactado quo nunca o foi a de nenhuma nação,la aló muito além da do governo do Vo-noza. Quando oste os expulsou em 1006,apprehendeu-llies todos os papeis, o cen-surou a ma-grande e minuciosa curi$-sidade. Esta policia, esta inquisição se-creta, levadas a tal gráo de perfeição,oxplicnm perfoitamentü o poder do umgoverno tao bom instruído, tão persove-rante otn seu3,Nprojoctos, tão poderoso pelaunidade, ó, cooio dizem as constituições,péliiiunião' dós *eus membros. Custapouco;a aereditar na.força iniraonsa queadquiro o governo dósta. sociedade, e omcomo. o geral dos Jesuítas sa atrevia adizeríao duquO do Brissac: «De dentrodeste\qu:irto,.Sr; duque, não governosó Paris, mas a China, e não so a Chi-na, mas todo o mundo, sem que nin-(juem saiba como isto è. »

{ÇonstilüiçHes ão*'Jemita.i, dòm asdeclarações, texto latino, ediçãode Praga, p. 470 a 478—Pnulin.Paris, 1813).

Vendo Movok que Dagobertoestava sem cavallo, sem papeisé sem dinheiro, e que portantoiião jpodia cuntinuar a jornada,áindá antes de! chegar o burgo-mestre, tinha mandado á Carlospara. Leipsik com uma carta quedevia deitar uo correio,

Em Mogy-mirim (S. Paulo), foiabsolvido o Dr. juiz municipalMiranda Veras.

O sobrescripto rezava assim :« Illm'. Sr. Iludiu, rua das Ursu-Unas n. 11, 'cia Paris.— França. »

Havia no meio desta rua soli-taria e pouco conhecida, quefinda junto ao cáes de Napqleão,perto da rua dc S. Landry, umacasa de modesta ápparenoia aofundo de um páteo sombrio, es-treito e separado dá rua por umafrontaria pequena, com uma por-ta redonda- e duas janellas en-gradadas de grossos varões deferro. •

A mobilia de uma grande salano pavimento baixo mostrava-asimplicidade do interior destasilenciosa morada ; a pintura dasparedes era escura, o chão detijolos vermelhos perfeitamenteencerado, e nas janellas cortinasde panninho branco.

,No fundo da casa, em frentedo fogão, estava uma esphera dequatro pés de diâmetro poucomais ou menos, assente sobreura pedestal de madeira massiça.

Viam-se neste globe, de gran-de petipé, immensidade de cru-zinhas encarnadas, espalhadaspor todas as partes do mundo,de norte a sul, de nascente apoiite, desde as terras mais bar-paras e das ilhas mais lòngin-quas até ás nações mais civili-sadas... até á França. Não haviapaiz nenhum Onde não houvessedaquellas cruzes, que evidente-mente serviam de siguaes indi-cadores.

Estava uma cadeira diante deuma mesa de páo preto, cheiade papeis e encostada á paredeao pé do fogão ; mais adiante, eentre as duas janellas, via-seuma grande carteira e estantede nogueira com repartimentoscheios de caixas de papelão parapapeis.

No fim do mez de Outubro de1831, por volta das oito horas

Recebemos d'Vieuna do Aus-tria um folheto escripto pelo Sr.Visconde de Porto .Seguro inti-talado. A questão da capital mari-lima ou interior 'l

PROCLAMASFornm lidos na Capolln Importai, nos

dias o 2i 30 do Dezembro do 1877, osseguintes:

Enôas Oscar do Parla liamos comPrao<cisca do Carmo Alvares do Andrade

Joaquim Sampaio com Marta Josó Mar-(Ins.

Antônio do Josus Pereira com Loopol-dlna Franeisca Cardoso.

Grogorio Fernandes com Franeisca doOliveira Guedes.

Podro do Araújo Limo Andrado c«mLoonor Maria da Candelária.

Joaquim da Costa com Hozolina Mendesde Carvalho,

Manoel Ribeiro Louzada com ElviraDuarto Silva.

Bacharel Ernesto Bártholotneu do Dar-ros com Amulia Augusta Üarbesa.

Josó Francisco Fructuoio com Joaquinados Santos Lara.

Miguel José Gomes com Loon#r Au-gusta do Oliveira.

Josó Machado da Ilosa com Maria deJesus.

João Josó da Cruz Cotrim com ElisaJoaquina do Luna Freire

Jo3o Carlos Teixeira Brandão com Cliri-santa Vieira Maldonndo.

Bacharel Pedro Moreira dá Costa Limacom Antonia Deolinda do Moraes.

Manoel Josó da Fonseca com LeonardaMaria.

ller.to Antônio da Silva cora TherezaGonçalves dos Róis.

Rodrigo Pinto Dastos conTErailia IzabelBastos.

Francisco do Amorim cora Lucinda dosSantos Siqueira.

DU 1 DE JANEIHO DE 1878

Francisco Corodio com Romana FloraAlonso.

Antônio da Costa Machado com EmiliaMaria da Silva.

José Antônio Ayrosa com Adolaido Ca-rolina Xavier.

Quirino^Josó Rodrigues Vieira com Lu-cinda Ferreira Gracia.

Joaquim José Barbosa com Loonor Fran-cisca de Oliveira Brandão.

João da jSilva Braga com FraneiscaSociro Guarany.

Alexandre loaquim de Carvalho comLuocadia Joanna da Silva.

Fábio llostilio do Moraes Rego com Al-zira Leal dc Carvalho Reis-.mmmaÊBamaaaaaJamam^^maumimÊ

Fomos obsaquíados com iwi heses suètehtadás perante a Fa-

cuidado do Medicina pelos Srs.Drs. Alexandre li. do Castro Cor-queira o Antônio Evangelista doCastro Cerqueira.

Sflo dous jovens compatriotaslaureados tias justas da scienciaè que víio encetar a sua carreirasub o auspício da bon reputoçttòc mqnistada nos bancos acado-micos.

LEILÕESHojo iA's 11 horas, rua dos Ourives

n. 15, do fazendas.A's 10 1/2, rua Primeiro do

Marro n. 02, do moveis.A's 12, a bordo do brigue hes-

panhol, do casco do mesmo.A's 1, rua de S. Leopoldo n. 2,

de seccos o molhados.A's 41/2, rua Emorencinnan. 1,

do moveis.A's 11, rua dn Alfândega n. 101,

do jóias.A's 4 1/2, rua da Pedreira da

Gloria n. 84, de moveis.

da manhã, escrevia um homemsentado a esta carteira.

Era Rodiu, o correspondentede Morok.

Tinha cincoenta annos ; traziauma casaca velha côr de azeito-na, muito safada; no pescoçocornudo, em vez de gravata, umlenço de tabaco ; collete e calça,tudo já no fio; e os pés, metti-dos em sapatos grossos curtidosem azeite, descansavam sobreum tapetinho quadrado e verdeestendido no tijolo encarnado eluzidio; os cabellos, chatos nasfontes, coroavam uma testa cal-va; mal se lhe viam sobrance-lhas ; a palpebra superior, frouxae descahida como a membranaque cobre até o iqeio os olhosdos replis, escondia metade aeuns olhos pequenos, vivos e es-euros; beiços finos e sem côr,rosto mngrô, nariz bicudo e bar-ba"pontaguda. í

Era extraordinária esta mas-cara Jivida, e, por assim dizer,sem beiços, que até parecia deuma inimobilidade sepulchral.Tomar-se-hia aquelle homem porum cadáver, se nílo fora o rápidomexer dos dedos que faziam ran-ger a penna.

Transcrevia em cifra, que tinhadiante de si e por fôrma inin-telligivel a quem nao tivesse achave, certas passagens de umafolha comprida.

Em meio deste silencio profun-do, e atravez da luz sombria,que tornava ainda mais triste,esta casa fria e nua, havia umnão sei que sinistro neste homemde semblante gelado que alliestava escrevendo em caracteresmysteriorsos.

beram oito horas. Bateu sur-(lamente a argola do portão:para logo deu um sino duas ba-daladns; abriram-se, fecharam-se muitas portas, e entrou dentrodesta sala uma nova perso-nagem.

Mal que Rodiu o vio, ergueu-se, metteu a penna entre osdentes, cumprimentou-o com amaior submissão, e continuouno seu trabalho sem dizer pa-lavra.

Era notável o contraste entreestas duas pessoas.

O recém-chegado, mais velhodo que parecia, mostrava ter,quando muito, trinta e seis outrinta e oito annos; era de es-tatura alta e elegante; mal sopodia encarar o lustre das suasgrandes pupillas negras, bri-lhantes como aço ; o nariz, largçno principio, era na ponta chatoe quadrado; na densa barbaapparecia a côr azulada dos ca-bellos cortados havia pouco, fa-zendo realçar o, vivo encarnadodos beiços" e a alvura de unsbellos dentes. Tirando o chapéopara pôr um boné de veliudopreto que tinha em cima da mesa,deixou ver cabellos castanhosclaros, ainda não prateados pelosannos. Vestia um casacão com-prido, abotoado ató ao pescoço,á'militar.

O olhar profundo deste homeme uma testa alta inculcavamgrande inteliigencia; a largurado peito e hombros provavamuma órganisação physica robus-ta ; o seu todo, o apuro com quetrazia as luvas e com que estavacalçado, o perfume delicado queexlialava dos cabellos e de todoelle, a elegância, e graça de seusmenores movimentos, traiam issoa que se chama homem de corte,e mostravam que tinha podido epodia ainda aspirar a toda-aqualidade de~ triumphos, desdeos mais frivolos ató os mais im-portantes.

Desta reunião tão rara de for-ça, de inteliigencia, de robustezé extrema elegância de manei-ras, reeditava um todo tantomais notável quanto o que havia

MISSASHoje :A's í) horas, ua igreja de S.

Francisco de Paula, por Zillia deSii Dias do Oliveira; as 8 horasna matriz do Engenho Velho,por Alexandre José Dias; ás 8 1/2,no Carmo, por Josó Luiz Ronieri;ás 9, na igreja' de S. Franciscode Paulo, por Antônio Lopes Fer-reira da Silvadas 8, em SantaRita, por Antônio Joaquim de SáJúnior; ás 9, na matriz do San-tissimo Sacramento,por MariannaJacintha da Costa Nobrega.

THE ATROSHoje:Phenix.—.1 Loteria do Diabo.Circo.—Ctndrillon.

E' com pezar que lômos noCorreio Paulistano a noticia dasupressão de tres cadeiras de ins-trucção primaria na provincia deS. Paulo.

Falleceu em S. Paulo o acade-mico do 4.' anno do curso júri-dico' Pedro Mariano Fagundes.

í* Achava-se no dia 1.° na cidadede Campinas o Sr. Dr. Domingosde Andrade Figueiras. ,

I — -de ar de,soberania nessa figuraenérgica era, por assini dizer,temperado e adoçado pela alfa-bilidade de nm sorriso constan-te, mas desigual, que nas diver-sas oceasiões alternadamente, af-fectuoso ou maligno, cordial oualegre, discreto ou cortez, au-gmentava ainda o. encanto insi-nnante desse homem, que eraimpossível esquecer depois deuma vez se haver visto.

Mas, apezar de tantas vanta-gens reunidas e da influenciada sua irresistível seducção, eraeste sentimento misturado semprede. uma inquietação vaga, comose a graça e maneiras extrordi-nariamente urbanas desta, perso-nagem, o encanto das palavras,as suas lisonjas delicadas, e ameiga amenidade do seu sorriso,oceultassem algum laço insi-dioso.

Força era ceder a uma; ihvo-Imitaria sympathia; mas' não sesabia se se era arrastado para obem... ou para o mal.

Rodin, secretario do recem-che-gado, continuava a escrever.

Ha cartas de Dúnkerque,Rodin? perguntou o amo.

Ainda não chegou o car-teiro.

Já me não dá muito cui-dado k saude de minha mãi, queestá em. convalescença; entretan-to não descanso de todo emquan-to não receber carta da minhaamiga a Sra. princeza de S.-Di-zier... Espero -ter esta manhãboas noticias.

Todos o desejamos, disse osecretario, tão humilde e sub-misso como lacônico e impassiro.

• — Muito desejo, de certo, por-que um dos dias mais felizes damihha vida foi quando a prin-ceza:,de. S.-Dizier me mandoudizer que essa moléstia, tão ra-pida como perigosa, tinha feliz-

::

QBITUAUJOSopultram-so no dia íl do cor-

rente, nos cemitorios públicos, osseguintes cadáveres:

Maria (Ilha du João Luiz Lou-,romjo, 7 dias, — Tetauo dos ro-com-nascidos.

Augusto, Ilibo do Mauuol daCosta Britoj lü mezes. — Gastroonterito.

Josó, Ülho do Luiz Fernandesde Azevedo, 0 mozos. — Castroenlorito.

Cândido, íilho do Antônio doSouza Lopos, 3 mezes. — Monin-gito corobrnl,

Annibal, lllho do FlorisbollaMaria da Conceição, 18 mezes. —»Febre perniciosa.

Anna, ingênua filha do Loopol-dina, 0 annos. — Angina gan-grenosa.

Hilário, filho do Cluadino Fran-cisco Thomó 1 anno. — Anginacroupal.

Elvira, filha de Joaquim Mar-tins do Carvalho, 7 1/2 mezes. —Tuberculos pulmonares.

Emilia Guimarães de Moura, 32annos, fluminense, casada.—idem.

Serafim Fernandes do Espirito,Santo 59 annos, fluminense.—Bronchite capillar.

Eduardo, ingênuo filho deAnna, 14 mezes.—Broohite suffo-canto.

Joana Rosa de Araújo Lisboa,40 annos, solteira, fluminense.--Febre perniciosa.

Augusto Francisco Rodrigues,40 annos, solteiro, idem. —Febreperniciosa.

Cecília, filha do Manoel Fran-cisco de Azovedo, 1 /12 annos.—Febre perniciosa.

Antônio, preto liberto 80 annos,solteiro, africano.—Febre algida.

Manoel Vieira Homem, 36 an-nos, casado, portuguez. — Febreamarella.

Manoel Gomes, 19 annos, sol-teiro, — Idem

Joaquim Rodrigues.de Maga-lhães, 37 annos, casado,, portu-guez. — Idem.

Orminda, filhado Thomasia Maria da Conceição, 1 1/2 annos,—Syphilis constituicional.

Jayme Bruce, 65 annos, sol-teiro, inglez. — Dysenteria. '

Felippe Santiago da Silva, 40annos, solteiro, bahiano. — Ma-rasmo.

mente cedido aos ofliciosos cui-dados com que minha mãi: era'tratada... por ella. que,- soassim não fora, partiria no mes-mo instante para o paço dn prin-ceza, apezar de ser

"aqui bem

necessária a minha presença..,..Depois, chegando á mesa jib

secretario, accrescôu : ¦¦'',.¦Examinaste a correspondeu-

cia estrangeira? *.— Aqui está o resumo. .Os sobrescriptos das cartas,

vinham todos dirigidos âs casasindicadas... e chegaram aqui se-gundo as minhas ordens? ¦''•

Sempre... .. ' : ...,.- ¦ ¦Lô Ki o resumo dessa cor--

respondencia:;se houver cartasa que eu deva responder, eu t'oditei.

Começou o amo de Rodin apassear" ao comprido do quarto,com as mãos cruzadas nas cbs-;tas, die tando observações de que"Rodin tomava cuidadosamentenota. ¦ '.

, O secretário pegou n'um massomuito volumoso o começou assim:,'D. Romão de Oliváres açcu-sa de Cadiz a recepção da çártan. 19; promette conformar-secom ella e negar absolutamente'ter conhecimento algum do rapto. '

Bem... para classificar, yO conde Romanof, de Rigá^:diz que está ém raíás.¦¦lèircuínàrtancias. ¦ •

Ordem a Duplessis. para ;que lhe mande cincoenta liüzes,V;fui, n'outro tempo, capitão doseu regimento, e sempre me deubons conselhos. 'V

Chegou à .Philadelphia aultima remessa dás Histórias de;França expür.gaddjAj)&.ra. uso. ;dosfieis:;" esgotaram-Se aquellas ';pè-dem mais. ., '-,. ¦¦'

— Toma nota para'escrever aíDuplessis.,. Continua. :' :¦..:

(Continua).

kykkyikA;kkk'i..-k'k:'y.iy'k'kyy;y. ¦'

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Page 4: Illo fie Janeiro. - iiua ATO IUBLICO pem no, respeito dovido A ho-memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1878_00004.pdf · 2012-05-06 · tigos transcriptos de folhas das províncias

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O GLOBO.-Sabbado 6 de Janeiro de 1878mamauem

Fuaatinn, exposta du SantaCasa, 10 tlins. — Fraqueza con-genial.

Um feto, filho do Manool Mo-Miro Mondes. — Nasceu morto.

Um feto, filho do SübnstiaoLobão. — Nasceu morto.

Kiliinriin Cândido da Rosa 7annos, fluminense— láutero mi-santerite.

Antônio Solim, 2*1 annos, sol-teiro, hespanhol. — Idom.

Maria Luizâ do Conceição 00annos, solteira. — SohinoHO do 11-gado.t Sepultaram-se mais 5 escravostendo fallécido 1 do anemia, 1do cachoxia tuberculosa, 1 deeczema variolica, 1 do anaznrcti,e 1 do tuberculos pulinonaros.

No numero dos 32 sepultadosnos cemitérios públicos

',incluem-

He 1) indigentes cujos enterrosforam grátis/

N. U. Sopultou-so mais no din2 do Janeiro corrente, Maria Rosado Jesus Loulé, 50 annos, sol-teira. -— Embolia.

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PORÁ DA BOLSANo merendo do ramBlo oHuclunrnm-iu

.il:-iini:i, tráÕiaçOffJ .i 94 :i/i d,, pnpelui.ir sobro Londres. Sobro França

mitln wm constou.

O* bancos ficaram bojo oom as scguln-Ich taxas.

Londres 00 d/v 94 3/4 d.Paris 00 d/v 400 401 réis por Tranco.Hamburgo 00 d/v 403 róis por uiaico.Portugal a visln 924 a 990 »/<>•

METEOROLOGIA

Observações meteorológicas feitasdia 4 de Janeiro do 1878.

DO

jtoru7

1014

Th.Ctnt.20.424.895. ü24.0

TI,. Hur.70.5970.0478.0870.28

Ihr. tO* pi,,,- ,1. A)ii755.554 17.07758.770 18.40753.019 18.21759.518 18.53

Movimento dns enfermarias do Hospitalda Sauta-Casa da 'Misericórdia o enier-marias annexas, do dia 3 do Janeiro.

Existiam 1,379Entraram 51Saliiram 37Falleceram 5Existem 1,381

AVISOSCompanhia Pctropolita-

na.—Mudou o seu escriptorio, edeposito dos algodões de sna Fa-bncada Cascatinha de Petropo-lis, para—a rua 1." de Marcon. 82.

Cartas «lo enterro.—Imprime-se á qualquer horado dia ou da noite, na typo-graphia de Brown & Eva-risto; Rua Nova do Ouvidorn. 28.

COMMERCIORio, 4 de Janeiro de 1878.

JUNTA DOS CORRETORES

COTAÇÕES OFFICIAES

Cambio

Sobre Londros 00 d/v. 91 3/4 bancaria.Dito, 90 d/v. 23 7/8 particular.Apólices*.geraes de 0 0/o, 1:004JOOO e

l:005fl000.Metais, soberanos até 10 do fevereiro

d/v íojjooo.Dito, idem (n dineirol 10,9140.Aeçõos.—Integridade Fluminense 058000.Joaquim José Fernandes, presidenteAlfredo de Barros, secretario.

Vondcrnm-so 50 apólices coroes <lo0%a 1:0058 e 1,600 soberanos a 10,1130.

As vendas do café fórum monos quo ie-guiarei.

Em assucar lorain pequenas para oconsumo local.

Nào houve frotnmcntos.

Ml) I)H JANEIRO QhZ <'OM-PANY « L1M1TK1) »

Sendo a cotação actual do cum-biodc!'24d. por 10000 fica ustn-belecidò o preço, do OSO0O pormil pós cúbicos dó gfaií consumidoao triiiiustrt) ddoorrldo do l.»d«Outubro a Ul do Dozemhru do1877.

Rio do Janoiro, 1 do Janeiro dè187H. — zzjllinin II. Ihrfman —•Gerente. f«

AVISOS MARÍTIMOS

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PAQUETES A VAPOR

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AI.KXANDHlí WAGNERj nesta"data auetorisa à sou genro oBr. Thoodoro Duviviur, a iiHsifr-nar por procuração sua firmacommercial,

Rid do Janeiro, Dl do Dozom-bro do 1877.—Alexandre Wtujmr.

A LIBERDADEDOS

CULTOSImportantíssimo trnbnlbo do consolbeiro

OliniSTIANÒ Ottoni, sobre a questão ro(jlosn.

Vendo-so nosto escriptorio.

in:

Gêneros entrados peln Estrada de FerroD. Pedro II om3 do Janeiro 1878.

Oafó 364.827 kilosFumo 0,485 »Toucinho ii.ní »Queijos 4,408 »Diversos 33,378 »Aguardente... pipas.

VAPORES ESPERADOS

La fiia.nck, do Marselha c escalas a todo omomento.

Cotopaxi, do Pacifico o escalas, até G docorrente;

Minho, do Rio da Pinta, atií 0 do corrente.Santa MáuIa, do Santos, hojo.Bahia, dos portos do Norte, a todo o mo-

mento.

VAPORES A SAHIR

Minho, para Soutbampton o escalas, nodia 0 ás 8 horas.Ii.li.mani, par» o Pacifico e oscalas, nodia 4.

La Pi.aci:, para Nova York no dia 8.L.v FnÁNCB, para o Rio da Prata, no dia 7.

DECLARAÇÕESCOMPANHIA DE

TOVÃOS. CHRIS-

Para commodidnde dos mora-dores de S. ClnistovEío esta Com-panbia resolveu estabelecer as-signaturas de 10 passagens por1000 réis que do dia 2 do correnteem diante estarão á venda naestação do largo de S. Franciscode Paulae quedarão passagemda Rua ds S. Christovão, canto dado Coronel Figueira de Mello atéacs poutos termiháes dasjinbasdo Caju, Alegria e Pedregulho evice-versa, exceto nos carros quetiverem a taboleta de extraordi-nario.

Rio, Io de Janeiro de 1878.—Ogerente Silva Porto.

SOUTHAMPTON

O PAQUIiTE A VAPOR

MINHOsahirá paru

Southamptone Antuérpia

coiq escala pela Bahia, Pernani-buco, S. Vicente.

LISBOAe Viço, tomando passageiros emtransito para CHERBOURG e HA-VRE no dia í) do corrente, as 8horas da manhã.

Recebe taniben1 carga para Lis-boa.

A conducção para bordo, dosSrs. passageiros e do sua baga-gem, é por conta da companhia.

Paro fretes, passagens e maisinformações, trata-se na agencia

4ú Una Primeiro do Março 49E. W. MAY, Agente.

N. B. A bagagem dos Srs. pas-sageiros pôde ser segurada na

DESCOBERTACOHtHII

A ASTHMASÜPF0CAÇÃ0

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PÓ DO Dr CLERYÜcposito./iíJO-rfí-JaHíiro.T.DUpnsFCt?:^»-

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COLLEGIO

VICTORIOAs aulas abrem-se a 9 do Ja-

neiro de 1878, trigéssimo nonoanno deste estabelecimento.

São admiltidos alumnos exter-nos, meio-pensionistas, e inter •nos ; estes últimos só até íi idadede 13 annos.

O alumno interno pagará portrimestre 1500000.

O interno até a idade de 8 an-nos, aprendendo só instrucçãoprimaria, pagará por trimestre1350000.

Nestes preços não se considerao estudo das* matérias que nãofazem parte dos preparatóriospara cursos superiores, as artesde recreio e a roupa lavada.

Os outros preços constam dosestatutos.

Collegio Victorio, 26 de De-zembrò de 1877.— Os directoresconselheiro Victorio, E. A. Vic-tario.

COMPAGNIE DES

Na Hora Oificial da BolsaAPRESENTARAM-SE

VUNDEDORES COMPA ADOBEI

Apólices

G eraes de 67 »/0 1:004jJ 1:0008000mp. do 1868; 1.11581 1:085^000

COMPANHIA DE SEGUROS MA-RITIMOS E TERRESTRES NOVA

PERMANENTE

Paga-se de 5 do corrente mezem diante no escriptorio á, ruaPrimeiro de Março n. 35, o divi-dendo de 250000* réis por acçãorelativamente ao segundo semès-tre do anuo findo.

Rio de Janeiro, 31 de Dezem-bro de 1877.—Os Directores Joséilu Rocha Souza— João. José Fer-nandes Magalhães — Francisco deMattos Trindade.

MESSAGERIES 3Ü MIMES52

AGENCIARUA PRIMEIRO DE MARÇO

PRIMEIRO ANDAR

O PAQUETE

52

HOOGLYcoramandanto BAULE, da linha circular, esperado dc.Bordéos e escalas até o dia 11do Janeiro saliirá piira Montevidéo o Buonqs-Ayres, depois da indispensável demoro.

O PAQUETE67

commaudanlo DE SOMEK da linha circular snliirá para Lisboa, Vieo e Bordéostocando somente em Bahia, Pernambuco o' Dakar, no dia 15 do Janeiro, ás 3 horasda tarde.

Para fretes, passagens e mais informações, trata-se na agencia, o para carga,com o Sr. H. David, corretor da companhia, nu rua do Visconde do ltaborahy n. 3,Io. andar.

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O agente, BERTOLINI

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IfM.M hn fi

IN I MU miol)K

OPERAÇÕES CIRÚRGICASl»«lo dr. Josó Poreira Guimaries, lonte

ppimultor du Panuldodo do Modlelnn dollto dn Jaoolro. Um volnmo com SOO |in-Klnim tratando do Impnrtantoa oporuçOca,COIIl II; Ul.,:..

Votido-Ho nosto escriptorio.

COLLEGIO ABÍLIOA. 7 do correuto roubrir-

se-hao as nulas deste esta-beleoimeuto.

O collegio Alberto Brau-dito abrir-so-ba no dia 10do Janeiro próximo.

Quem quizer informaçõessobro osto estabelecimentopôde dirigir-se ao Dr, Josino

-> do Nascimento Silva Filhoffi na rua do Rosário n. 47.

DO AINEJMTrabalho importante sobre esta molcslla,

pelo dr. JosO Pereira Guimarães, lentooppositor da Faculdade da Medicina doltio du Janeiro.

Vendo-so nesto escriptorio.

À administração da Santa Casada Misericórdia, bastante pena-Usada polo infausto passamentotio sou prosado irmfio provedor oconselheiro Zacarias de Góes oVosçoucellos. faz celebrar naigreja da Misericórdia sabbado,5 do corrente, ás 9 horas, umofileio Holomne pelo doscançoeterno de sua alma; e convidaa todos os irmãos, parentes eamigos do llnado para assistirema este acto do caridado e reli-giflo. (•

Papel para embrulhoVendo-so grando quanti-

dado na typographia da ruaNova do Ouvidor n. 28

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n Da puroza do saeguo depende a saúde, i»

ELIXIR DEPURATIVODO '

CAVAUIKinO DA LEGIÃO UE HONRA,BXMEDICO EM CHEFE DO HOSPITAL DE S" LUIZ, EM l'AIUS (Doenças da pcUo),pnorcsMn sudstituto da faculdade de medicina de mws.

Este Elixir representa as últimas conquistas da sciencia moderna e constitue í0 MAIS PODEROSO DEPURATIVO E RENOVADOR 00 SANGUE,

QUE SE CONHECE.Emprega-se sempre com successo, nas seguintes moléstias :

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Venda em atacado; casa GRIMAULT e C", Pharmaceutícos em Paris.Varejo, em todas as pharmacias.

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DB

Parecer favorável da Academia de Medicina de Parisdo dia 31 de Outubro de 1865.Tem sobre o papel chimico o vantagem incomparavel de nãoamigar nem dpspregar-se.ser muito macia, e tiraiíse sem roturaEmprfeca se como derivativos é um remédio cui manilenusIrritaçoes do .Peito, Catanhos, Dôros rhoumaticas, na Gota"So Lumb"ío

sidLs e1caflos<:aZUaS corladurar'' eridas' 4^> « coulrf nA

I Dopcsito om casa dos princlpaos Pharmaoeuticos o Droauiotos.,

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Deposito nas principaes PharmapiásY

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692.-

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NUMBIIOS DOS PRÊMIOS DK 290,V

333 il 167 12125 I 2333 13573980 | 1333 | 2212 | 3483 | 522

NÚMEROS MOS 1'IIEMIOS DE 100,9

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NÚMEROS DOS PRÊMIOS ÜE 40,9

2632 3503, 48492010 3055 52352047 3730 52932750 3844 5100283814111 5502

55224170 50584191 50054801 5810

-Lista geral dos prêmios da 8' loteria concedida a favor da Bibliotheca Fluminense ; extrahida em 4 Janeiro de de 1878NUMERO DOS PIIEAIIOS I»E SO^OOO

188 1003 2031 I 43t91C9 1172 2078 4330308 1239 2887 4402090 1329 3342 4910

09178209218,360•Í79

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