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Realização Apoio
“Imil na Sala de Aula”
"O Brasil e a questão fiscal”
com Samuel Kinoshita
Apresenta:
1 Economia fechada
2 Baixo investimento em infraestrutura
3 Sistema tributário kafkiano
4 Educação de baixa qualidade
5 Canalização arcaica da poupança/crédito
Razões para a nossa baixa produtividade:
O Brasil é um país relativamente fechado (gráf. do Delfim Netto)
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*(Exportações + Importações )/PIB ; 2013 é o último dado disponível para todos os países. Fonte: Banco Mundial
Brasil: 26,3%
Z. do Euro: 82,6%Leste Asiático & Pacífico: 63,3%OECD: 55,3%América Latina: 50,3%
Gráfico 1a: Abertura Comercial em 2013 - Comércio como % do PIB (137 países)
Renda Alta: 59,9%Alta Renda Média: 57,2% Renda Média: 57,3% Renda Baixa: 65,2%
Média Mundial: 59,4%
O Brasil é um país relativamente fechado (gráf. do Delfim Netto)
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Gráfico2 : Exportações - Valor Adicionado Domesticamente (% das Exportações Brutas)
Fonte: OECD
91%
1 Políticos (e assessores) analfabetos em economia
2 Intervenção excessiva no sistema de preços
3 Gestão fiscal comprometedora
4 Crédito é vida!
5 Populismo cambial
6 Banco Central hiperativo
7 Resultado: brutal erosão da confiança dos agentes
Razões para a queda livre dos últimos trimestres
Situação corrente
Visão fundamental
Logo após a eleição de 2014, nós voltamos ao quadro negro. A conclusão do nosso exercício foi que a situação era dramática, essencialmente por dois motivos:
1) Uma trajetória perigosa para a relação Dív/PIB, dado o baixo crescimento potencial, a dificuldade de geração de resultados primários e as chamadas hidden liabilities. Desde então, aquilo que parecia perigoso passou a ser, ceteris paribus, explosivo;
2) Cénario político complicado, com múltiplos sinais de exaustão do chamado presidencialismo de coalizão. Enquanto o país modernizou-se social e institucionalmente falando, o establishment político parece preso a um paradigma séc XIX. O desgaste de doze anos no poder e as consequências de uma campanha truculenta e mentirosa, sugeriam dificuldade na formação de maioria por parte do grupo dominante;
Dívida pública em trajetória explosiva
Cenário implícito do mercado (Focus 31-Dez-2014): a relação Dív/PIB ficaria praticamente estável, em torno de 60%.
b2014 59.9%2015 62.8%2016 63.4%2017 63.2%2018 62.4%
Dívida pública em trajetória explosiva
Cenário implícito do mercado (Focus 31-Dez-2015): ao longo de 2015, a previsão implícita subiu para algo próximo de 80%.
b2014 59.9%2015 67.0%2016 74.5%2017 77.6%2018 78.7%
Dívida pública em trajetória explosiva
Cenário dos Pessimildos: relação Dívida/PIB indo para 90% (com os passivos contingentes, é uma situação explosiva).
b2014 59.9%2015 67.8%2016 76.4%2017 82.7%2018 89.5%
Para onde vamos?
Visão fundamental
A situação é dramática, como argumentamos nos slides acima. Porém, esses mesmos fatores sugerem um copo meio cheio para o médio prazo (2020):1) Uma trajetória perigosa para a relação Dív/PIB: a deterioração foi muito
significativa e ensejou uma qualidade muito maior no debate econômico brasileiro. Hoje, nós temos praticamente um consenso sobre como endereçar os problemas. Desta forma, a probabilidade de assistirmos a implementação de pelo menos parte da agenda necessária subiu significativamente;
2) Cenário político complicado: é razoável assumir que a operação Lava Jato “cause” alguma complicação no curto prazo. Porém, nós podemos dizer com segurança que ela está alterando alguns cálculos muito importantes. Na melhor forma Crime & Punishment de se pensar, a probabilidade de ser pego subiu significativamente. O Brasil está sentindo as dores do crescimento, no processo de se tornar uma país moderno, uma sociedade mais adulta e aberta;
Ok. Mas, quando e como?
Visão fundamental
Como e quando chegaremos no tal médio prazo?:
• O impedimento da Presidente Dilma é uma oportunidade para o país escapar da rota desastrosa na qual estamos metidos;
• Ponte para o futuro? A chamada agenda Temer é bastante promissora. O diagnóstico e as medidas levantadas são, em larga medida, acertados. A percepção de rápida implementação nas primeiras semanas será determinante para o sucesso da nova administração;