,DIARIO

República Federativa do Brasil

DO CONGRESSO NACIONALSEÇÃO I

ANO XliX - N° 167 QUINTA-FEIRA, 10 DE NOVEMBRO DE 1994 BRASÍLIA - DF

CÂMARA DOS DEPUTADOSSUMÁRIO

1- ATA DA 106" SESSÃO DA 48 SESSÃO LEGISLATI-VA DA 49" LEGISLATURA, EM 9 DE NOVEMBRO DE 1994

I - Abertura da SessãoII - Leitura e assinatura da ata da sessão anteriorlU - Leitura do Expediente

INDICAÇÕES

Indicação nO 599, de 1994 (Do Sr. João Faustino) - Sugereao Poder Executivo, por intermédio dos ~inistérios da Justiça e daAgricultura, do Abastecimento e da Reforma Agrária, que seja de-flagrada fiscalização sobre as indústrias fabricantes de alimentos.

Indicação nO 600, de 1994 (Do Sr. João Faustino) - Sugereao Poder Executivo, por intermédio do Ministério da Cultura, oexame da oportunidade e conveniência de criação de registro dasobras literárias editadas no Brasil na Biblioteca Nacional.

PROJETOS A IMPRIMIR

Projeto de Lei nO 407-B, de 1991 (Do Sr. Jurandir Paixão)-Acrescenta dispositivo à Lei nO 2.604, de 17 de setembro de 1955,que regula o exercicio da enfermagem profissional; tendo parece-res: da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Públi-co, pela aprovação; e da Comissão de Constituição e Justiça e deRedação, pela constitucionaliçlade, juridicidade e técnica legislati-va, com emenda. .

Projet.( de Lei n° 1.540-C, de 1991 (Do Sr. Rubens Bueno)- Dispõe sntre o acesso das entidades sindicais às informaçõesprovenientes dos registros administrativos que especifica e dá ou-tras providências; tendo pareceres: da Comissão de Traballio, deAdministração e Serviço Público, pela aprovação deste, e rejeiçãoda emenda apresentada na Comissão, contra o voto em separadodo Sr. Pedro PavãC'; e da Comissão de Constituição e Justiça'e deRedação, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETOS APRESENTADOS

Projeto de Lei Complementar nO 194, de 1994 (Do Sr. JoséAbriio) - Dispõe sobre a isenção da Contribuição Social para Fi-nanciamento da Seguridade Social- COFINS, para a microempresa.

Projeto de Lei n° 4.756, de 1994 (Do Sr. Wellington Fagun-des) - Cria estímulos à construção da casa própria.

Projeto de Lei nO 4.757, àe 1994 (Do Sr. Valdemar Costa

Neto) - Detemrina que os produtos alimentícios industrializadosou ensacados, destinados ao consumo humano ou animal, deverãotrazer na embalagem o índice de impureza permitido por determi-nação legal e a estimativa do índice de impureza contido.

Projeto de Lei n° 4.758, de 1994 (Do Sr. Edison Andrino)-Assegura preferência aos idosos nos julgamentos de processos emtramitação no Poder Judiciário. _

Projeto de Lei na 4.759, de 1994 (Do Sr. Marcelino RomanoMachado) - Estabelece normas para a prevenção da incidência decâncer de pele.

Projeto de Lei n° 4.760, de 1994 (Da Comissão Especial -Estatuto das Sociedades Indígenas) - Concede isenção de tributosfederais aos rendimentos auferidos pela sociedade ou comunidadeindígena em razão de atos negociais envolvendo seu patrimônio.

Projeto de Lei n° 4.761, de 1994 (Da CPI destinada a apurarresponsabilidades pela exploração e prostituição infanto-juvenil) -Dá nova redação aos arts. 218,219 e 229 do Decreto-Lei na 2.848,de 7 de dezembro de 1940.

Projeto de Lei n° 4.762, de 1994 (Da CPI destinada a apurarresponsabilidades pela exploração e prostituição infanto-juvenil) -Altera dispositivo da Lei nO 8.069, de 13 de jullio de 1990 - Esta-tuto da Criança e do Adolescente.

IV - Pequeno ExpedienteB. SÁ - Destinação de recursos federais para perenlzação

dos rios Piauí, Cauindé e Itaim, Estado do Piauí.OSÓRIO ADRIANO - Improcedência das denúncias do

Deputado Chico Vigilante contra o Senador Valmir Campelo, can-didato ao Governo do Distrito Federal.

CHICO VIGILANTE (art. 74, VII, do Regimento Interno)-Anúncio de comprovação de denúncias do orador contra o Sena-dor Valmir Campelo.

SÉRGIO MIRANDA - Apoio do PCdoB à candidaturaEduardo Azeredo ao Governo do Estado de Minas Gerais.

MUSSA DEMES - Atentado contra a sede do jornal Cor-reio do Piauí, em Teresina, Estado do Piauí.

LUlZ CARLOS RAULY - Conflito entre oMinistro CiroGomes e a equipe econômica. Alternativas para venda, pela União,de participações minoritárias em empresas de primeira linha.

VALTER PEREIRA - Apoio às iniciativas do Governo Fe-

7-MESA

8 - LÍDERES E V!CE.LIDERES

9 - COMISSÕES

. 2 - ATO.DO PRESIDENTE _,a) Exoneração: SllviaTeixeira Almeida

3 - ATO DA PRESIDÊNCIA'Constituir Comissão Externa destinada a acompanhar as

eleições e respectiva apuração no Estado do Rio de Janeiro.

4 - ATA DA MESA - 6" Reunião, em 19-1O-94.

5 - COMISSÕES

6-ATASDASCOMrSSÕESa) Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e

Minorias, 1" Reunião (instalação e Eleição do Presidente e Vice-Presidentes), em 2-3-94, 2" Reunião (Ordinária), em 9-3-94, 3"Reunião (Audiência Pública), com notas taquigráficas, em 23-3-94,4" Reunião (Ordinária), em 14-4-94.

13608 Quinta-feira 10 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção T) Novembro de 1994

deral no combate ao crime organizado no Estado do Rio de Janeiro. PAES LANDIM - Conclusão da BR-l35, trecho varrerrasCHICO VIGILANTE - Envolvimento do Senador Valmir - Elizeu Martins. Manutenção da rodovia pelo 4° Batalhão de En-

Campelo, candidato ao Governo de Brasília, Distrito Federal, na genharia do Exército. Construção do subtrecho da BR-020 entreprática de iUcitos penal e eleitoral e na apresentação de emenda su- São Raimundo Nonato - São João do Piaul e Picos, Estado doperfaturada ao Orçamento Geral da União. Piau!.

EDUARDO JORGE - Apoio do Conselho Mundial das WELINTON FAGUNDES - Direito dos mutuários do Sis-Igrejas e do Presidente eleito Fernando Henrique Cardoso à candi- téma Finiulceiro de 'Habitação, integran'tés do Plano de Equivalên-datura Vitor Buaiz ao Governo do Esplrito Santo. Convocação de cia Salarial, à revisão das prestaçôes habitacionais. Conveniênciatropas federais para garantia do pleito no Estado. de isenção, pelo Governo Federal. do pagamento das prestações

MAX ROSENMANN (Pela ordem) - Término do pra- dos mutuários do Plano PAI.lO para sanção do Orçamento Geral da União para o exercl- AUGUSTO CARVALHO - "Relatório de denúncias sobrecio de 1994. a situação em que se encontram os· adolescentesintemados (pre-

PRESIDENTE (Wilson Campos) - Resposta ao Deputado sos) no CAIE - instituição falida e racista" elaborado pela Comis-Max Rosenmann. são de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, Se-

PAULO DELGADO - Apoio do Presidente eleito Fernando ção do Distrito Federal, e outras entidades brasileiras.Hennque Cardoso à candidatura Vitor Buaiz ao Governo do Esta- FRANCISCO SILVA...,. .Inserção. nos, rótulos de bebidasdo do Espmto Santo. ImpOltância de ampla negociação política alcoólicas; de advertência sobre os malefícios -causados à saúdepara obtenção de sucesso na revisão da Constituição Federal. pelo produto.

PHILEMON RODRIGUES -Revogação da Instrução Nor- V O d d D'mativa nO 02/94, da Fundação Nacional do Índio - FUNAI. proibi- A - r em o Ia . - S O d PAULO. da .' r '- '. ,- bíbl'" d ' . d . - presentaram proposIçoes os ,rs. eputa os:

uva, veICU açao oe te~to~ I. ICOS e a pe~nencIa e mI~so~s DELGADO. PAULO PAIM JOÃO FAUSTINO VITAL DOem arcas ocupadas por mdIOs Isolados ou arredIOS. ImprocedencIa RÊGO ... .. • - ..de denúncias do Deputado Chico Vigilante contra o candidato ao .Governo do Distrito Federal, Senador Valmir Campelo. VI - Grande Expedie,nte , ' .

NlLMÁRIO MIRANDA - Convocação de tropas federais (Não houve oradores inscritos.)para garantia da ordem e segurança das eleições no Estado do Es- . , . .pirito' Santo. Mobilização de personalidades espíritc. ~lÍnténses VII - Comunicações Parlamentarescpntrária~:ap ~ráter aventureiro da, candidatura do Cabo 'Camata (Não houve oradores inscritos.)ao Governo dó Estado. Empenho do Itamaraty para asseg\1rar o re- vm - Encerramentqgresso ao Brasil do jornalista Renan Antunes de Oliveira, 'hóspededa Embaixada brasileira em Pequim, República Popular da China.

JOFRAN FREJAT - Inconsistência das denúncias do De-putad,o Chico Vigi\an\e coptra o,Senador Valmir Cam~19, candi-dato ao Governo do Distrito Federal.

NEY LOPES - Urgente ratificação pela Câmara dos Depu-tados do chamado Acordo do Gatt- Rodada Uruguai.

PAULO PAIM - Propósito do Presidente eleito FernandoHenrique Cardoso de extinção da TR e qq IPC-r.pl,evação do va-lor do salário mlnimo para cem reais. ' -

EXPEDITO RAFAEL - Apoio à candidatura Valdir Rauppao Governo do Estado de Rondônia.

EFRAIM MORAIS - Captação, pelo Banco do Nordeste doBrasil S/A, de recursos de organismos irtternacionais, pw;a execu-ção do Programa de A~ão para o Desenvolvimento do Turi~monoNordeste - PRODETUR, e para o Programa de Saneamento Bási-co para os Municípios_ do Nordeste - PROSAN. Repúdio à pro-posta de extinção do órgão.

LÁZARO BARBOSA - Relevância da'revisão da Consti-tuição brasileira para o desenvolvimento nacional.

Ata da 106a Sessão, em 9 de novembro de 1994Presidência do Sr. Wilson Campos, 10 Secretário

ÀS14 HORAS COMPARECEM OS SENHORES:Wilson CamposB.Sá

Roraima

Luciano Castro - PPR.

AmapáValdenor Guedes - PP.

Amazonas

Ézio Ferreira - Bloco; João Thome - PMDB; PauderneyAvelino - PPR.

Novembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 10 13609

Rondônia PSDB; Liberato Caboclo - PDT; Marcelo Barbieri -PMDB; Nel-

Antônio Morimoto - PPR; Expedito R~fflel-,'PMN. . son Marquezelli - PTB.

Tocantins

Darci Coelho -, B16oo; Derval de Paiva - PMDB; LeomarQuintani~a - PPR; Osváldo Réis - PP:

Ceará

Gonzaga Mota - PMDB; José Linhares - PP; Mauro Sam-paio - PMDB; Sérgio Machado - PSDR '

. Piauí

Ciro Nogueira - Bloco; João Henrique"': PMDB; José LuizMaia - PPR;' Murilo Rezende - PMDB; Mussa Demes - Bloco;Paes Landim - Bloco.

Rio Grande do Norte

Lafre Rosado - PMDB; Marcos 'Fonniga -PSDB.

Paraíba

Efraim Morais - Bloco; Ivandro Cunha Lima - PMDB;José Luiz Clerot-PMDB.· .

Pernambucó

Luiz Piauhylino - PSB;Maviael Cávalcanti -'.Bloco;Roberto Freire - PPS; Roberto Magalhães - PFL, ,SérgioGuerra - PS B.

Alagoas

Roberto Torres - PTB.

Sergip~

Messias Góis - Bloco.

Bahia

Carlos Sant'Anna - PP; Geddel Vieira Lima - PMDB;José Lourenço - PPR; Prisco Viana - PPR; Tourinho Dantas-Bloco. .

Minas Gerais

Fernando Diniz - PMDB; Humberto Souto - Bloco;Irani Barbosa - PSD; Odelmo Leão - PP; Paulo Delgado -PT; Philemon Rodrigues - PTB; Raul Belém - PP; RomelAnísio - PP; Samir Tannus - PPR; Sérgio Miranda -PCdoB.

Espírito Santo

JOOo de Barros - PMDB; Rita Camata - PMDB.

Rio de Janeiro

Arolde de Oliveira - Bloco; Francisco Silva - PP.

São Paulo

Aldo Rebelo - PCdoB; Eduardo Jorge - PT; Jose Abrão -

Mato Grosso

. Augustinho Freitas - PP; Jonas.Pinheiró - BlocQ; .Rodri-gues Palma - PTB.

Distrito Feder:al

, . Benedito Domingos - PP; Chico Vigilante :..- PT; OsórioAdriano - Bloco.

Goiás

, Láz.aro Barbosa - PMDB; Ronaldo Caiado - BÍoco; VilmarRocha - Bloco. . .. . . .

Mato GrosSo do Sul

.'José Elias - 'PTB; Nelson Tnid ::"'PTB; Valter Pereka-.PMQ~; WflldirGuerra-BI0C9.· "'" '.. .

Paraná

Abelardo Lupion - Bloco; Antônio Barbara - S!P;AntônioU~nq - 'BlOco; Basílio Villani::" PPR; Carlos Scarpelini - PP; Ho-l,Il,e:ço Oguilio - PMDB; Ivânio. Gu~rra -; Bloco; Luiz ~arlos Hauly-PP; MaxRosenma1Jll- POT; .Pedro Tonelli - pr; Werner Wan-derer- BlOco.

Santa Catarina

Nelson Morro - Bloco; Neuto de emito ~ PMDB;OrlandoPacheco - PSD; Vasco Furlan '"PPR.

Rio Grande do Sul

Fetter:Túi:lior - PPR; Hilário BraUn - PMDB; João de DeusAntunes.- PPR; Paulo Paim - PT; Valdomiro Lima ~ :rDT. '

I - ABERTURA DA SESSÃO

9'SR. PRESIDENTE (Wilson Campos) - Á lista de pre-sença registra o comparecimento de 93 Senhores Deputados.

Está aberta a sessão.Sob a proteção de Deus e em nome· do Povo Brasileiro ini-

ciamos nossos trabalhos.O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão ,an-

terior.

ll-LElTURA DA ATA

O SR. MUSSA DEMES, servindo como 2° Secretário, pro-cede a leitura da ata da sessão antecedente, a qual é, sem observa-ções, aprovada.

O SR. PRESIDENTE (Wilson Campos) - Passa-se à leitu-ra do expediente.

É lido o seguinte

In - EXPEDIENTE

13610 Quinta-feira 10 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL ,Seçâo f) Novembro de 1994

INDICAÇÃO N9 599, DE 1994(DO SR. JOÃO FAUSTINO)

Sugere ao Poder Executivo. por intermédio dos ~inist~ri.os da Justiça e da Agricultura, do Abastecimento eda Reforma Agrária, que seja deflagrada fiscalizaçãosobre as indústrias fabricantes de alimentos.

(PUBLIQUE-SE. ENCAMINHE-SE.)

Senhor Presidente,

Recentemente, a Prefeitura do Município de sãoPaulo, por Intermédio da Secretaria de Abastecimento,divulgou relacão de setenta e um produtos allmentf· -clos·contamlnados por bactérias, fungos. ácaros. ·re~tos de insetos, pêlos e fezes de roedores.

Produtos largamente consumidos pela populacão,em todo o País, como a marmelada Arisco. várias marcas de arroz, biscoitos Seven Boys e Tostlnes. car -ne de aves Sadla,côto ralado Arisco. Cremogema, ervllhas e cenouras em conserva Ettl, várias marcas defarinha .de trigo, llngOlca fresca AJ I-No-Moto, sar.di.nhas em conserva Alcyon, sal lta, salsichas Perdigãoe dezenas de outros produtos encontram-se contamina-dos.

Ora,a Ingestão desses HallmentosHconflgur~ umautentico ato de envenenamento, pois Inúmeras enfermldades podem ser desenvolvidas pelos produtos contaml~nados. causando até a morte das vítimas.

Adenúncia. ternos para nós. é da maior gravida-de. mormente vindo de um órgão oficial. Que dispõe delaboratórios modernos Que tiveram plenas condlcões de·constatar as graves Irregularidades.

Não nos parece admlssív~ por conseguinte. Q~~a; órgãos federais competentes, Incumbidos da flsc~llzacão sobre alimentos Industrializados, permane -cam de bracos cruzados, como meros expectadores.

Por essa razão. nesta lndlcacão dirigida ao PQder Executivo, sugerimos Que os Ministérios da Justlca e da Agricultura. do Abastecimento e da Reforma -Agrária promovam rlgosa flscallzacão sobre as Indús-

trlas de produtos alimentícios, comecando pelas d~puncladas,adotando as providencias legais cabíveis -em benefício da saúde do consumidor.

Sala das sessões,aos\~. \.~, ~ "-\

~C-LC

Novembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quinta-feira 10 13611

cão física do livro, para a posteridade. r:as, al~s'terr-inaio, (}.UC exi~&- e.~úrae3 cuiCados

a t:.~i to sofriu:.c::lto, dos ~~róJrios IJacientes e do pe!!.

Temos para nós que se trata de medida de intereâ

se da cultura brasi1eira.so~l céjico e p~r~édíco. Al~ disso, são frcq~entea

03 cazoo de contam~ç~o de el~erLeiros cocaoente a

Por essa razão. dirigimos essa sugestão. por In-

termedio do Poder Executivo, ao Ministério da Cultura,para o exame de sua oportunidade e convenlencla.

Sala das Sessões.aos \~ , \\j .CJ"-\

uconeti&oB de nolé~tias infocto-contaQiouas, u:clltUi

:~esse contexto, ,por S:.i.a ~r.2.

;;ria Iiaturezq, a .. tivii!.ade ~,rofiaaional elo e.ú'ert:ei-

ro é exaustiva e estafante, não deverAo s~a jornada -

C:e trllba1:.o ser sU11erior a trinta !lorao se.::.a:uis.

~..:,..(.~,~..~Deputado JOAo F~USTlNO

Da! a úeiida ~ue preco~iza-.

;:09 nesta ;>roDoai.50 e 'lue, ali.ra, constava do texto

ori~inal da Lei n~ 2 €04/55,qu na ~poca, foi veto-

UOISLAÇAO CITADA, AN~1CADA 1'&LA COORDENAÇAODAS COMISSO~S 1'6RMANEN'l'ES

PROJETO DE LEI N° 407-B, DE 1991(Do Sr. Jurandir Paixão)

Acrescenta dispositivo ã Lei n9 2.604, de 17 de setembrode 1955, que regula o exercício da enfer~agem profissio-nal; tendo pareceres: da Comissão de Trabalho, de Admini!tração e Servico Público, pela aprovação; e da Comissãode Constituição e Justiça e de Redação, pela constituciortalida:d(!, jur,idicidade e técnica legislativa, com emend~.

(PROJETO, DE LEr N9 407, DE 1991, A QUE SE REFEREM OS, PARªCERES)

DEPUT;

,sn S.Bsõea, aos 20103/91.a,iYil Imo

Oa en:!eraeiroll exe~'Cel4 li tivida-

"Art. lO - .i jorl1Qda llorn.al de

LEI N.· U04- DE 17 DE 5D'EMURO DE 1955

REGULA o EXERCICIO DA ENFERMAGEM PROFISSIONAL (1)An.... - e livre o nerddo de enfenna,em em todo o territbrio nacional.

obse."adas asdis~ da praenle Le..AM. 2.· - PO

13612 Quinta-feira 10 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Novembro de 1994

c:) OI portadores de c:enidlo de insc:riçlo. conferida apõs o ex.me de que tnta oDecreto-lein.·1I.17lI.~22dejaneirode 1946.

6. N. qualidade de par.teiras priticas. OI portadores de c:enidlo de insc:riçloconferidaap6socxamedeque trata0 Decreto-Iein.011.7711.de 22dejaneirode 1946.

Art. 3.· - SIo.tribuiçlJCsdlllenfcrmeirlll. aWm doeurdc:iodeenfermaJl1D:a) direçlo dOI seníçOl de enfcrmaaem nOl cstabelcc:imentOl hOlJlÍt.larcs c di.

saúdepúblic:a.deac:ordocomo art. 21 da Lein.·ns.de " de all'''''' de 'CJ4q:b) pattic:ipaçiD no ensino em csc:oIaI ele enfenna"m e ele auxiliar ele enferma·

ICm:

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRACÃO E SERVICO POBLICOTERMO DE RECEBIMEN!0 DE EMENDASPROJETO DE LEI N9 0407/91

Nos teraos do art. 119, caput, I, do RegimentoInterno da'Câmara ~os Deputados, al~erado pelo art. 19, I, daResolução n9 10/91, o Sr. Presidente determinou a abertura-e divulgação na Ordem do Dia das Comissões - de prazo para ayre.entação de emendas, a partir de 18 111 /9l , por cinco .e.soes:"Esgotado o prazo, não foraa recebidas emendas ao projeto.

de 1991.ro

Antonio

Sala da Comissio

PARECER DA COMISSÃO DE TRABALHO. DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOPÚBUCO .

A propoaiçlo roi radiatribuida ••at. 61'910t8cnico por torça da R••Dluçl~Hg 10í91, a, 010 rdr.~ .p~.a.nt.d••• ••nda. nos teraoa regi.antaia.

E o ~alàt6rio.

COMISS~ ,DE CO.S'rt'rUIÇ~ E JUSTIÇA E DE J.EDAÇlo

c) direçlodeCSC:OIudeenfermalCmedeauxiliareleenfenn.,.m;d) parlicipaçlonub.nc:aseuminadorudepr'tic:o;decnferm• .,m.An. ".0 - Slo .tribuif,-llcs das obsletrizes••1mI do exercicio da enfermalCm

ab~t~trica:

.1 direÇlo dos wrvIÇOS deenfcrma"m obl~tric:anos cstabelcc:imenlos hospita.I.rese de lIildepúblic.espcci.lizados paraa assistfncia ob$titric:a;

f> b) p.rlicipaçlo no ensinoem csc:olu de enferm'lCm ob$titric. ou em csc:oIas dipaneir&5:

tI direçlodecsc:ol'lde p.neiru;dI p.rtic:ipaçlonas b.ncueumin.dorasdep.rteirupritic:'as.Art. !O.O - SloatriblllÇlleSdOUllxili.resdeenferm."m.enmmeiflllpritic:ose I _ RElATORIO

"n;'"'''' "" enr~rnlallCm. loda~ .. ,'h'idades da profiulo. excluld•• as constanles 1105ihm< do art• .3,0• sempre sob orienlaçlo mtdica ou de enfermeiro.

Art. 6.0 - 510 .tribuiçr.n das p.rteir.s .s dem.1s .tivld.des da enferma"moMlflrÍc vinte) dias da public:açlo~ ptcienle lei. o roriaaionda. d. qualquor d•••Dd.lid.d.a praviat•• n. Lal Na 2604/PoderExecutIVo balxario respectlYO reaul.menlO.· , p

Art. 16 - Estalei entrará em vicer DI data de sua public:açlo.l'e\'OI&da .. 55, • jornada ....oal d., no .ixi.o, 30 (trint.) horaa d. trabalho,pordi~~6eserncontr'rio. .~r considerada u•• atividade da natureza peno•• , insalubre, coa d.~

g••ta rIaico' •••ocional, .1•• d••irioa riscoa da cont••inaçlo por

doença. int.cto-cont.gio••••Diant. do exposto, so.o& pala aprovaçlo do Pr~

jeto d. L.i Na 407, da 1991 da .utori. do nobra O.put.do Jur.ndyrPaixlo.

lAMO DI lI!:CgIIlItrrQ DI psWU

PROJETO DE LEI .1407/91

Xo. tarao. do .rt. 119. ~, I, do R.gi-..nto Intarno da Ciaar. do. Daputado•• do it.. 111 do Ato d.M••a Oi 177/19, o Sr. Pra.id.ota dat.~'a abertura - a d1vulg'çio n. Orda. do Dia da. Coai••õa. - da pr.zo par. apr.-.antação d••••nda., • partir d. 25/ 06/ 91 , por 3 laa.õaa.E.got.do o prazo, não tor.. r.cabid.....nd•••0 projato. li· PARF.CER DA COMISSÃO

!.la da Cqai••ão, .. 28 de junho de 1991.

HILDA DE SDA~ WIEIlDH!:aDSac:aeária

A Cominio da Trabalho, da Adminiatraçio e ServiçoPl1blico. em reuniio ordinAria realizada hoje, APROVOU,unanimementa, o Projeto de Lei n" 407/91, noa termo. do parecerdo Ralator.

Eativeraa pr••ent.. o. senhores Deputados Paulo Paim,Presidente, Paulo Rocha, Vice-Presidente, Carla. AlbertoC&mpi.ta. Chico Amaral. Edmundo Galdino, Ernesto Gradella,

Novembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quinta-feira 10 13613

S.la da Comi••io, e. 6 de outubro de 1993.

J.be. Ribeiro, J.ir Bol.on.ro, Jaque. Wagner,Mari. Laur., liandAI Rei', Benedito de !'igueiredo,Silva, Joio de Deu. Antune., Luiz Iioreira, NU.onP.vlo e waldolliro !'ioravante.

Jo.I Cicote,Ed.on Jleneze.Gib.on, Pedro

lI, tendo aido obedecido o art. 59, inci'o 111, que cuida daelaboraçlo de lei ordinlr1a. A ..tlria I aujeita l apreciaçiodo Congrea.o !f.cionel (art. 48, c.put), nlo .e encontr.ndopreaente exc:lu.ividade, o que a torna de inici.tiv.concorrente (art. 61, caputl.

c~IssAo Dt COKSTlTUIÇAo E JUSTIÇA E DE aEDAçlo

TEMO DE aECDIMElt'J'O DE EM!JlDAS

PltOJE'J'O DE LEI R' AÇÃO ::ar::- PARECER DA COMISSllO1- ULUÓRIO

N. Comiulo de Tr.balho, de AdIlin1atraçlo •Serriço Pdblico, re.pon.lvel pela anl••ae de 8l~ito, oprojeto foi .proyado por un.niaddade.

o projeto propõe acrlact.> de diapoaitivo lLei nl 2.604, de 17 de aeteabro de 1955, reedit.ndo o artigo10, do texto originel, .. lpoc., vetado.

Coa o preaente projeto, o iluatre DeputadoJurandir P.ixlo pretende conceder aoa profia.ionaia deenferug_ jornadAI de trabalho de, no alxi.c>, 30 (trinta )hora. a_naia.

Outre eLuiz C1I-Maurício

Jos' Tho.az Non& - Presidente, Jos6Vil.ar Rocha - Vlce-Presidentes, Joio Natll, Jos6rot, Mauriei Meriano, Mende. Ribeiro, O'lio Braz,

NaJar, Ney Lopes, Tony Gel, Tourinho Dantas, Gerson Peres,Osvaldo Melo, Prisco Viana, vasco Furlan, Ed.undo Galdino •Jos6 Abrlo, Luiz M'ximo, Moroni Torgan, Carlos scarpelini,Benedito de Figueiredo, Wilson MOller, Ed6sio PISSOS, H61ioBicudo, Jos6 Genoíno, Bonlf'cio de Andrada, Oscar Travlssos,Robson Tuma, s6rgio Miranda, Euelydes Mello, Armando Viola,Fernando Oin1z, Jonas Pinheiro, Jos6 Falclo, Armando Pi-nheiro, Jlir Bolsonaro, Adroaldo streek, Júlio Cabral, LuizCarlos Hauly, Carric Júnior e Nilm'rio Mirlnda.

sall _ c~,_epp1994

Deputado J~~ ~HO~AZ NONOPresidente

A COBisslo da constituiçlO e Justiçl e de Re-daçlo, eB reunilo ordin'ri. realizlda hoje, opinou unanime-Bente pel~ constitucionalid.de, juridicidada e t6cnice legi!lativa, co. eeenda. do Projeto de Lei na 407-A/91, nos ter-.os do parecer do Ralltor,

Estiverl. oresentes os Senhores Deputados:

nlo for.. apre.ent.daaH••ta Co-t••lo.e..nda... propo.içlo.

! o rel.tOrio.

11 - VO'fO DO ULUOJI

Ea aue juetific.çlO o autor a.lient. aacondiç6e. penoa.. e ina.lubre. a que ae aubaete. o.• nf.r-eiro.. aofrendo con.t.nt.. ri.co. d. contaainaçio ••virtude do contato coa doente~ .co..tidoe de 8Oll.ti••infecto-cont.gio••••

t.tlo obedec1daa aa normaa conat1tuc10n.1aque rege. a elaboraçlo leqialet1ve. Trata-ae de ..tlria cujaeospet'nc1. leq1alativa I atribu1da l un1io (art. 22, ineiao

13614 Qumta4erra10 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Novembro de 1994

EMENDA ADOTADA - CCJR

D&-se k ementa do projeto a seguinte redaçlo:

"Acrescenta dispositivo k Lei nG 2.604, da17.de sete.bro de 1955, que regula o exereleiod~ enfermage. profissional, estabelecendo 11~itepara a jornada nor.al de trabalho."

y::J94

Deputado JO THOMAZ NDNÔPresidente

Depfjfi~Relator

COMIssAo DE CONSTITUIçAO E JUSTIÇA E DE REDAçAO

PROJETO DE LEI N" 407-A, DE 1991

TEXTO FINAL - CCJR

Acrescenta dispositivo i Lei n"2.604, de 17 de setembro de 1955, que"requla o exercicio da enfermagemprofissional*, estabelecendo limitepara a jornada normal de trabalho.

O CONGRESSO NM:IONAL decreta:

Art. 1° - A Lei nO 2.604, de 17 de setembro de 1955,

passa a viger acrescida do sequinte art. 10:"Art. 10 - A jornada normal d. trabalho

para o ex.releio da enfermag.., em qualquer dasmodalidades previstas nesta lei, será de, no máximo,

30 (trinta) horas semanais."Art. 2° - Esta lei entra em vigor na data de sua

publieacilo.Art. 3" - Revogam-se as disposições em contrário.

Sala da Comlssilo, em 1'i:05.''r~

cf(?Deputado JOst THOMAZ NONO

Presidente

PROJETO DE LEI N° 1.540-C, DE 1991(Do Sr. Rubens Bueno)

Dispõe sobre o acesso das entidades sindicais às inform!ções provenientes dos registros administrativos que especifica e dá outras providências; tendo pareceres: da co~missão de Trabalho, de Administração e Serviço Público ,pela aprovaçio deste, e rejeição da emenda apresentadana Comissão, contra o voto em separado do Sr. Pedro Pa-vão; e da Comissão de Constituição e Justiça e de Reda-

ção, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica I!gislativa.(PROJETO DE LEI N9 1.540, DE 1991, A QUE SE REFEREM OS P~

RECERES)

o CONOIlEIID IlM:I01ll\L lIecret...

Art. UI ,.• ..,.tidad.s _Indicais,. na ~ualid.d. dt d.•••n.o-

r •• dos d.r.\tos .. int.r••••• cDletivo.. ou individuai.

Novembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quinta-feira 10 13615

".~ ant Idade. sindicai., ..Dt ......nt. a. de tr.b.lh••••• atlu•• cabe. uf••• de .eus Int.r••••• In."vitl.,•• , e coletivos CC"10, 111) .....,.tfc',.cla na. cale.'ados dos 'r.lo. "l,(ltllco••• ti ....••u. Int.r••••• profl •• lonais ou tI,.evtdencI4rlo••eJa. ottJeto dedl.cu••lo ou dellberaclo· (C" 1.), ti. enor•• di'lc1&ld de ac•••o• Inl1••,.•• Infor••cr rov_n'ente. de r •• lstros Inl.tr.tlvos.de"a • In.Mlstlnela de cll.posltivo 1••~1 ..... r ••u; • ...,t. a ••t4f-ri ....

o presente projeto dI' lei define que as cnt idades sindi-cais terio ac•••o llvr•• Iretulto 4IIue,. •• Inf'o,.",.cõ•• priMárias.constant •• das doeu.entos env lados ,.los ........,.dor... aos órgãos ,u,l-

bllcos .. 4IIU." aos bancos de dados .stat ist Ico. dela.. decorrentes. 1"1t-

l.clon.dos COM vinculo ...~r....t iClo .... rela;: ..... drlr decorrentes.

Oe.te Modo. o. sindicatos poderio receb ..... inf'orln;:QC'.... '!.~

....uc laia .obre ..st O~UI' de' ","~r.SlO•• adlllssões. des) i ga.rnt os. rrll'ltJ-

n.....a,lo. recolhl.rnto de contribul,i... social •• etc •• CltJt:r dE~.gr.

SI ..da. ,ar rstabeJlrc I...nto c.,rc.ador. _uer consol idadas ..or ritMO OIJ

setor de at i vi dadc eeaniaJ co. ca .razo.. eOIlJlat lvel .. COM a ~n_t r".9•. I:

o proc•••••cnto do. rc.l.tro. ad.ln i strat Ivo...ene lonado••

Par. dar ef'icácla ao. cll."g•• tlvo••u.ra.encionados. o

II'roJeta d... lei Inst ftulu ...n.lld..... de advcrt'ncla Ou .",.,cnsio. noca.o de atra.o InJustificado. ou de de.lsslo. de.tltuh:io· d. car,o... coals.lo ou de 'unela coals.lonada.·'na hl,,'t ••e de recula InJu1t-

t l'lcada. "el0 .ervldor re.(IIon.ávcl 11.10 'ornccJ.cnto d.. lo'or.a-~ie. ao .Indlcato .allcltante.

Por se t~.tar dc udlda f'und...ntal ,.~. ..••••ur... atran.,arlncia c. delMKrat rzaclo da. Inf'or.aciea eHlstente. nas ór-.Ios .."11111:0•• contaao. coa o .'010 do. nolllrlta (IIarJa_ntar•• à .,ro-vacla da .raJeta de lei.

Sola du Seulieo, 08 de ljCIlO de 1991

LEGISLAÇÃO CITADA,~EXADA PELA COORDENAÇÃODAS COMISSOES PERMANENTES

CONSTITUIÇÃO

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL1988

...................................................................................

Titulo.

DOS DIREITOS E GARNITIAS fUNDAMEl'llTAl8

CapItulo •DOS DIREITOS SOCIAIS

• - fundo de ~1nIia do tempo de leIViço;

Alto to. ~ anegurada. pertlc:lpaçio dos trabIINIcIorae em-r::=-r==noa. dos órgios públicos em que seusOU previc:lerid6rl1ejam objetO de dIs-

cuuioe •

...................................................................

•

DI:CIIZ1'O !I. t'7.. - DI: 10 DE JtI.-:l DE t.-

O C.."" NIICÍDIIIIÍ 40T~. , oU - J"WitIIndIIIO 1'I'IIIIIII* da ...bIIcII. ..... dM~ .......... lftIIO IC;=- IV. da CoaIUIWçIo. d«nta:An. I." FIca iIIIUtuIdD '2 CIdar_'"O ~.cxmaI ~o~ - CIft........

~'2 a~ =or.zaróos d. ::>:I:a» .óO~~. elo .....-rto cio T:aI»o;1:0 _ =.rrlI. do ~no ca 1':r.'.éaIr.c:a a~ .... - ..... a da c:»D EcoaO=Iar~ - ::u'.

AI\.'" O ClIT• ......-a ,. ............. n DI ........"""or. paIO...-.........IIIIor-06aa............ :1ft • me' d -.1_J'~_~dalatelNCla....-I'l8·_~da

...-- .. .....,.. da lanilIoI' NbIIaO - PAU:P:11- .,,,,,,..... da lIllIIlrtINIIIIladtri1lIIlda 11''''1' d 8oaW;

m-.. ._....~_Clft.

Paril:..to 11nIco. A orlAZlilação IDIt"Ial cio cm M" lalta a partir elA! 1n10rma·ç~ eOl>Stanta

13616 Quinta-feira 10 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Novembro de 1994

I I MmMIIl11.1I111ll1l

ll/I'

.....................................................

fttvLO ".. .,,- "M"Uaar

cuh'llLtl r__n.

IlIIlI.II1l1lfGDlI,õ. 10"1:'1 o al:'''0 11I1••atU..... d~ll:.18 i. 1nfo~çõe. 'Z'C'Vlnbac.. 1IG11 riU!trol alI_lnlacraU.,ol que ••,.c1f1ea • d. outrl' ,rOYUaacial.Art. 12 - AI .nUd.tI.. dtwlic:ab. na IIUI11I1"'1 •• tldaD••r.. 11I01 "1releol I tDeUI!.

••• cohtbol ou ln.1Yiduai..... CIUSDI'iI••uI '.'r••••c_. ti....ta ao ti •••.,. -

nha d•• funções pnvilt.. DO Irt. 109••1 ConniCulcã. ".'1'81. tuie. c... r'lIu,!r....c Uvrl • Incuito ã. l.tona;". ,rwC'I" I i c.tinlu. IIrH••pautC' ..pisUI reli.cro••tlaial.cuciY8. rel.U" nl••• fUla...

cau .aU a11Wl1c.al ......n.c.s.JlllTln~

C." laciWa .LD4Iieal aõ ...... UI' UC'I1co a aei iaUn... aoa 4 nl.t1.,... ao•..,rIIM•• li. cn...rta ".. rI,re••ata a ti.. a.taj_ .. da UU '.atra.. ''E'!c.... 'a li..t.caU.acie.Mãe .uta .....1'9.1 ~_ ,.r faTu .. 1..1alacie f .....T.l as ••ctAH." ai.M'1cala pa!.........fnail' 4............. n.. '11_ n ...tc••I i ... ,"lI'i UOIICH.r u" I cnca 1epl. a.iCI I H ...... 1"1!.~'" ...

caM••• t1udC. lIIa utan t1u ••el 81"lcau.AlII_U ...c d. c I'" ...... eIIIpE'....... to.....1'.1. C_ ..,na.....1!alaM a 41Yft c14allM .1M1cata.

lIau ..c:t~ 1'.. fUII' la!OZ'MC". ,rtMnu ud.~ I'~

.... lU". i.lu 4tM .. ref." 1•• -.c u. ,.IA .únl'6 4a .i!ilca11Peie. ,.ia cn. fll'M. haftri • ÁrtII ri 11I1.......1'. ieu" ••a n.1ft1'M i ....cn1inl. lafanac"'~''''''''..can 1IIItft~"', ....Cu ... dra1acie Halc", ....en......1nctaMa.

11 - I (um) represenlanta da CaIU Econ6mlca Federal - CEF;

UI - I 1\Im) r.p_tIIlta doi ua1laDIIldOrIs:

IV - I IWD) rep....nlanta doi IlIlPfIIado...

Parálllfo 11nIco. RerlllMnlO Inlarno, aprcwadO 11I101 MInIllrOlde Estado da Economl•. 'uenda • Planejamento I do Tr.balho I daPrlylcltncla SOcial. dlapon IOb.. o fllllClOnamlftlO do ONPO GeltordO CNT.

Art. '.' O MIn1IWrIo cio TrIbIIho • da Prlwldtncla SOcial. por In·lanMcllO da Emp... di ProceuamenlO di DIdcM da 1'rft'lcWncl. S0-cial - DATAPJtEV I a CIiz. EcOftOmlca Pedera! - CU. atanderlo.. despau com\UW do CNT com dotaçlla ou ncur_ p~prlol, emparia 1tUala. podIacIo,~ tanlO. celebru -.101 41 eonwtnJoa."

cw - DATAl'REV e a C&IU ECOTlÓl1llca Federal - CEP alendaria u dnpnu ....tnlIIlI do CNT com dolaÇ6es 011 .......- prdpnca. _ pana JCII&la.

hrqra!o Úll1CO. O Grupo Gestor do ClCT poderá celebrar -.. com~~o Fr.ler:rJ de P:ocesaamento de DadoI - SEUIlO para o p_o,o deC~·. bem _.:n unll:ar'M doi oenaçoe da rede bL"lCU1&.

.\". I.' ?e!o daclllDPJ'ImC14 do diIpoalD DO atUlo • .' data .Decnc. OI Il'\'lra'ores ..",no 11:)"_. coatOI'lM a Infraçlo... peoend'd.. p..y..... o..- M( ..'tal QI';HnI!17G1 1eIaaa:

, - k~.IrO 364 da CLT:

:: - =.rt\IO ,O da :.t D. 4.121. de :3 de dellmbra de 1M!.

l'r:iC'a!o ur.lCO. No cuo ela maia de uma IIlIrsçio.....~:_ pcaIlda.das ..rio apucadU ClIIDuJatl_...

•'ltC, '." As COfttnblllÇ6es dendu à PrrridIIIcla SocaaI. ao~ .. lote·r~lio SoaaI - PIS. ao horrama de PonIlaç6o do Patl'llll4ftlo dO lIemdor PIl'll;\cto - I'ASEP. llem _ OI cir,lOsilQ ..wm. ao P\mdo de Gareoua do Tempo:01 l!ervl(o - ::'GTS. :oaunuarIo a Mr .-bidOa IDlCllallla dlXlll:alllo prclpno.

Art. lO. 0& MlrIIIu. di I:aUdo ........ do 'I'ra'-IIIo I di Pm1dIrlda IAMla*Iclaloclal apedlrIo ai ~...-nu,~ do ...... _te J)ecmo.

Art. li. I:ate DIcrelo -.- __ ....... _ JIUIIIIaIoIo.Art. 12.....orana- ..~_~.~ ...., -~ -1IIpIIlIIIllLw.o- hrniIa _ Ifclllnp.DonlC!la& Yiu...cIl•.Mda' l1lateaoIJe -.rtIaIbo.

..~ M••.1'11 - ~ 11 DZ JUUIO DZ 1_

AI,.,. ~"f1"Üi_ 110 D«NfO 11. 17.'36 fi). 4. IÓ 4. /fdIIo li, 1919.f. ÍIIII~ O c.dauo N.."", • T,.".,..,

O l'nIIdIUI _ ""'NIce DO __ I&ltbulQlo QIII 11II --. o U1IIo ...lraIMo IV. _ ClIDI"WIcIo. 1IKrMa:

An. I.' PIca al.... .ndaçIo doe laI\dIIteI dIIpoajU_ dO Deento Ji.li"_10 _ jl&Ibo da 1_. QlllIIIaUWIIl O CladUtIO M--' do TrüftlIw!aIí., An. I.' PIca lnIUtuIdO o ClIdIItro M..... do TraIIaIIladoI -

CMT. daIUaadO • ftI\MnI lIIIoraIao6Ia da~ dO~.dO MJI:IIIt*io dO TrabaIbO I da Pnr1Md ..... - MTn • da caiuD:oDOmIca hdaraI - (27.'

'An. '.' PIca criado o OI\IPO a..- do CMT.~ .. lidolIIIIIM&rar •~ •~.... do CIIT. 80lI ...,...,..110 do YlIIiIUo da I:alado do Trabalbo • tia I'nrt' '$ locIal, _• lfIlIIIIle .........,eoAo: .

. I - I (_) npr na'lllt. do MIIItIl*to do 'I'rIIIaIM • tia ......dbIIIa lOldII t.. 1t1'PS;

, o\JIt. lO. OI Winlslros di Estado da I:ctlnomla, Fumda • PII·nlJlllllftto • cio Trabalho • da PrftIcWncta SOclaJ ap,c!irio .. lllatru·ç6u IIICIU6riU , UICuçio dO dIapoalO _ta Decreto.'

An. 2.' Esta DIcnto 1II&n1 _ rcor _ data di .. pubIIcaçIo.l'mIaDdo COIIoI' - PnIldIa&e da~

Z6Ua li. CardoIo di WIIIo.

AD&IlIIIo Matrt.

COKISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

TERMO ilE RECEBIMENTO DE EMENDASPROJETO DE LEI N9 1.S4~/91

Nos eermo. do art. 119, caput, I, do R.q1m.n-to Interno da câmara do. Deputados, Alterado pelo art. 19, t,da R••olução n9 10/91, c Sr, Presid.nte deeerm1nou a ab.rtura- • divulq!çào nA Ordem do Dia das Com1ssões - de prazo paraapr•••ntAç'&O da emanda., a partir da 01 I 06/92, por c1nco••••õ•• , tendo ao seu tirmino, ._ta Orqio Ticn1co recebLdoOl (~~&)em.nda••

junho d. 1992.Sala da

'.UI, .. 11 ............_.

•a __ • ...a_ ,.a.&.. ...t:"a u_ a... .. .-=~ .

UI ••

Novembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quinta-feira 10 13617

P 1ft!t:-e(;~~. ..z>,t..)COMISSÃO DE TRABAUlO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO

PUBUCO

Ernest.o Gradella, Adilson Maluf, Waldollliro Fioravant.e, CarlosAlbert.o CllIpi.ta, Jabe. RJ.beiro, Ed.on Men.... Silva, zaireRezende, Chico Amaral, llarc.lo Luz e Aldo Rebelo.

I· RELATÓRIO

VOTO EM SEPARADO DO SR. PEDRO PAVÃO

I. RBLA'fCIno

~/C-.(..,.~Deputado ALDO JtDn.O

Relator

• RelIçIo de empregados. do FGTS.• RelIçIo de Salários de Colllribuiçlo. Documento d~

AmcadIçIo de R.eceitas Previdencilrias, Comunicaçio de Acidemes de Trabalho.• DocumentO! a seremimp~ no imbito do Cadasrro

Naciooal do Trabalhador:• Demais documentos preeuchidoa e encaminhados pelos

empregadores, em funçIo de diJpositivo legal, relacionados com vínculo empregaticio erelações dele decorrelllW.

Pretende o deputado Rubens Bueno, IttaVÓII do Projeto deUi 1.540, de 1991. regulmJenu1 o acesIO du entidMles sindic.tiI às info~primíriu e u eswí!licu geradu pelos seguintes regi5ltOs administmivos:

• Rellçlo Anual de Informações Sociais- RAIS• Cadastro Geral de Empregados e Desempregsdos.• ComuniClÇJo de Di.spe!lJl e Requerimemo de Seguro-

t o relatQrio.

Ao relatar a matéria, o nobre Deputado A~

D9R~~E~9 ~eu-lhe pa~ecer favo~ável e rej~itou a emenda a elaapresentada.

A praposicão recebeu uma emenda do ilu~t.re Deput.ado MAUR1cIO CALlXTO no sentido de restringir o

acesso cjs in'formações somente a05 filiados à!Z entidades sind!

C'ais.

O 'lUtor sugere o estabeIecimemo de pl'UOS e critérios aserem obedecidos no que se refere a prestlçlo

13618 Quinta-feira 10 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Novembro de 1994

~ais ainda, se esta Comissio de Trabalho.

de Administração e Serviço Público fizer com que a matéria pro~siga. fatalmente a ComissÃo de Constituição e Justiça e de Red~ção. ao fazer o juízo de admissibilidad•• a rej.itará por nãoat.nder ao. requisito. da regimentalidade e técnica legi.lativa.

A rejeiçio do projeto nenhuma le.ão ca~

.ari à. entidades sindicai•• jã que a. mesmas contam a seu f~vor o imperativo da norma contida no art. SQ. inci.o XXXIII, da

Con.tituição.

A••ia, ante oa argumento. expostos, somospela r.j.içio do Proj.to de L.i nO 1.540. d. 1991. e da sua eme~

:ia re"cel:iiaa n. Collli••ão.

Sala da Comisslo, em 21 de outubro de 1993

!

) L1- ir 1-' JÁ' ~ [ :".:oiiPutiíSn -PBílJIO PAVIo

A seguir, a projeto propõe a estabelecimento deprazos e critérios a serem observados na prestação das refe-ridas informações e previ penalidades. que variam da adver-

tência à suspensão, a serem aplicadas ao servidor por elasresponsável, no caso de recusa ou atraso 1nju.t1~1cado naentrega das lnformações sol1cltadas.

Em sua just1f1c.çÃo. o Autor lembra as difi-

culdade. encontr.das pel.. entid.des sindlcals n. obtençÃode•••• informações. de fundamental importância para o desem-

penho de suas atribu1çõe. con.t1tucionalment. garantida•• emrazÃo d. inexiStência de lei que regulamente o assunto.

N. ComissÃo de Tr.balho,d. Administração e Ser-viço Público. toi apresentada uma emenda. Q~ .utoria do no-bre Deput.do M~!cio Calixto. vi.ando ~ li~itar o direitode c.da ent1d.de .indical às informaçõe. rtl~tiv...xclu.iV~mente a seua tiliado•• '

Ao apreciar o proj.to quanto ao mérito. .queleóraáo técnico, por lII&1or1a, votou por 8ua aprovação e pe-la rejeiçÃo da .menda a el. apre••ntada. .endo vencido o vo-to e••epar.do do nobre Deputado Pedro Pavão.

PROlEI'OIE UlI N" 1.54D-Al91

N~Bta Comissão, não tor.. apresentadasà proposição.

t o rel.tórl0.

emendas

NOlII_OlI"'IrI. 119.ap_. I, "'llaJÍSI"o bemoela CIIur& ... DIpaados, ali..... peM 1rI. I'. I, •~ ri' 10191. e ••PrIIidIdc__"'aablrllD •• lIwIIaIçIo • (k.....Dia...e-iIIllea·ela JU8O,..1pUSIII8Çio J*Úr. 09 I 03 I 94 .por ........a.. BIpcado f__ AOIbidu • __."0;"•.

l&Iaelae-.iIIIo•• 21 de ....'9> de 1994.

Ir - VOTO DO RELATOR

o projeto em exame, be. como a emenda a ele a-

preBentada, verBam sobre Direito do Trabalho que, por for-ça do disposto nos arts. 22,I e 61,"csput" da ConstitUiçãoFederal. con.titui matéria da competência legisl.tiv. d. u-niÃo e de inicl.tiva do••smbro. do Congre••o Nacional.

Quanto à técnica leai.1at17~. nenhua reparo e t~zer.

PARECER DA COMISSÃO DE CONSTfI1JIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO

I - RELATÓRIO

Com a presente projeto. o ilustre Deputado Ru-bens Bueno pretende regulamentar o acesso das entidades sin-

dicais às informações primárias e às estatlsticas geradas

pelos seguintes registros administrAtivos:

- Relação Anual de Informações Soclals-RAIS;- Cadastro Geral de Empregados e Desempregados;_ Comunicação de Dispensa e Requerimento de Se-

guro-Desemprego;_ Relação de Empregados, do FGTS;

_ Relação de Salários de Contribuição, Documento

de Arrecadação de Raceitas Previdenciárias, Comunicação

de Acidentes de Trabalha;_ documentos a serem implantados no âmbito do

Cadastro Nacional do Trabalhador;

_ dem~~5 documento8 preenchidos e encam1nhado~

pelos empregadores, em ~unção de dispositivo legal, re-

laclonados com vincula empregaticio e relações dele de-

correntes.

Em face do expo.to. vot&lllO. pela con.tituciona-

11dade. jurid1cldade e boa técnica legls1atlva deste Projeto

de Lei n t 1.540. de 1991.

Sala da Camisda. em~ de junho de 1994.

&-.~ tI< F:,... .tryDeputado BENEDITO DE FIGUEIREDO

Relator

li - PARECER DA COMISSÃO

A Comi-'a ~ ConatitUçio e Justiça e ~ R&Jaçio, em AUliioordinária l'IllIiIzlIdlIl hoje, opinou~ pela c:onslJtucjon.hdllde, JlIKticidedee liIcnIca legI!!Jllltillll do PrajelD de Lei 11" 1 &40-8191, noa lieImoa do l*lIOer doRelI1lor.

Esli_~teaoaSemorw~:

JaOIé Thomaz Ncn!'J • Preeidenla, VIIm8r Rocha e c.Ias Kayslh -Vice-PreeidenC8a, Ny K..-a, Joet LLáz Clarnt, Mauià Mlwiano, Valter PllAIira, DelIOBIlIZ. Nwl Elorly. Marido CaIixto, Ney Lopes, GerIon '"-, Ibrahim Abt-AckaI,Joet Bwnelt, 0sIIIIkI0 Melo. PrillCCl V_, VMCO Furlan. Edm~ Galdino, JoIéAbrio, LLiz Mmmo, Moroni TOI'gIn.~ 5eius, BeneditD Domingos, Cllr10sScarpelíni, Ediaan FIdéIia, V8Idenor Guedea, BllIh AzJze, Peoo FWnas, Wi",,"MOII.., EdélIio Pe.la. l-WiIio Bicudo, HelI16cio CastaIIo, JaOIé Genolno, BonIfácio~

Novembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Quinta-feira 10 13619

AncndlI, Robeon TWM. S*'gio MirwIdlI. Euà)WI Mello. FerMndo DiRZ. FI1IireJIWor. JoioF~. Joio 1-MnriqI».~T_.~ Pinheiro, JoIj F*io.R&m.m~ Ruben BenIo. Amwodo PiMeiro• .Dio CIiIlnII. c.rian JInor. lneIPinheiro. Agoetinho VIienlII. Ed SiIiplWIlIe NilICll Gibean.

SIIe dlI com-.o. em 29 dlIj1rilo dlI1994.

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N° 194, DE 1994(Do Sr. ~osé Abrão)

Dispõe sobre a isenção da Contribuição Social para Financiamento da Seguridade Social - COFINS, para a microem _presa.

(As COMISSOES DE ECONOMIA, INDOSTRIA E CO~RCIO; DE FINA~

ÇAS E TRIBUTAÇAo; E DE CONSTITUIÇAo E JUSTIÇA E DE REDA

çAo (ART. 54) I

o Congresso Nacional decreta:

Art. 10 A microempresa, definida no inciso I do ano 28 da Lei nO8 864, de 28 de março de 1994, fica isenta da Contribuição SOCIal para Financiamento da

Segundade SOCIal - COFINS.

Art. 2° Esta lei complementar entra em vigor na data de suapublicação. produzindo efeitos a panir do exercicio subsequente.

An. JO Revogam-se as disposiÇÕC! em contrario.

JUSTIFICAÇÃO

Os beneficios fiscais concedidos á microempresa pela ~ei n° 7.256,

de 27 de novembro de 1984. embora relevantes, podem ser considerado. aindainsuficientes.

"LEGISLACAO CITADA ANEXADA PfLACOORDENAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATlVOS·CaDI~

LEI N9 8.864, DE 28 DE IlARCO DE 1994

o PRESIDENTE DA RE1':'BLICAFaço _ que o eoa_ Nacional decreta e cu SlIlCl-.. a "ZUinte

Dpítulo IDO TRATAMENTO JÜR1DlCO DIFERENCIADO

AlI. 1° Fica ....zurado li miaoemprea& e lo empresu de pequeno penetnWl>eIlIO jurídico ~Iificado e ravmddo DOa CIIIlJlOI administrativo. ttibuWio. traba1hIAL"",YicleDcimo ecredillcio. na cooformidade do dispoIIo .....Lei.

_

13620 Quinta-feira 10 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Novembro de 1994

PROJETO DE LEI N~ 4.756, DE 1994(Do Sr. Wellington Fagundes)

Cria estímulos ã construção da casa própria.

(APENSE-SE AO PROJETO DE LEI N9 811. DE 1991)

o Congr.aao N.cion.l d.cr.t.:

IIrt. 1a lia pessoas- jurldic•••uj.it•• '110i~poato d. renda podarlo pro.over o lança.anta co-o despes.

op.r.cion.l d.. importlnci.. di.p.ndid.. co~ do.ç~.. • a.u..~pr.g.do. d. m.t.ri.i. d. con.truçlo d••tin.do.:

I - ~ con.truçlo d. é••• pr6pri.;

11 - ~ m.l~ori. ou r.ror•• d. c••• pr6pri••

IIrt.'1a IIs ••pr.... pod.rlo con.tituirProvislo, corrigida mon.t.ri•••nt., p.r.. .qui.içlo d•••t.ri•• d. con.truçlo, coa g••tlo co.p.rtil~.d.·d. dir.çlod•••pr•••• d. r.pr•••nt.çlo do•••pr.g.do••

Ar~. 2. SD~.nt. oa ••pregado. que p.rc.b•• ~

n.n••IM.nta, .ti trl. a.lirio. alniao. • que t.nh•• s.i.••••• d. vInculo .apr.g.tlcio coa • ..pr... pod.rlo s.rb.n.riciado. co... do.ç~aa d.qu. tr.t. o "c.put" do.rtigo.

, IIrt. 2a O tot.l d.. ~ontribuiç~.. ou

do.ç~.a .daitid•• coa0 d••p•••• 'op.r.cion.i•• incluld.. ••que •• r.r.r. o .rt. 111. nlo pod.r' .xc.d.r'••• c.d. p.rlodob••• , • cinco por canto do lucro oparacional d. ..presa,

.nt•• d. co.put.d••••• d.duçlo, nD. t.rao. dD que di.p~. o§ Ja do IIrt. ~S d. l.i na 4.S05. d. JO d. nDv••brD ~. 1954.

IIrt. Ja lia d••p.... jurldic.e b.n.ricied.a

p.l. d.duçlo d. que tret. .saa lei d.v.rlo ~.nt.r ~dieposiçlo d. S.cr.t.rie de R.c.itea F.d.r.l .e r.sp.ctiv.e

co.prov.ç~ee dae dDaç~•• r ••liz.d.e.

P.rigr.ro único•• r.lt. de co.prov.çID. d.adD.Ç~•• i.plica qua o. velor.e d.duzidoe ric.. auj.itoa àincidlnci. do i.po.tD da r.nd•• co. oe ecrieci.De legeie de.ult.. juroe e .tu.lizeçID .on.t'ri••

IIrt.4a O PDder Ex.cutivo r.gul•••nt.r' .st.1.1 no pr.zo d. 90 (nDv.nt.> di.e•• cDnt.r d. d.t. do suapublic.çlo.

IIrt. sa t.t. l.i .ntr. e. vigor ne data d.aua publicaçlo.

IIrt. 5a Revoga.-a..a diepDeiç~.. ••

contririo.

"LEGISLACAO CITADA ANEXADA PELACúORDEHAÇAO DE ESTUDOS LEGiSLATIVOS· CeDI"

LEI NÇI 4.506 DE 3

Novembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quinta-feira 10 13621

despesa e rem,ção das contribuições oudoações recebidas.

§ 29 Sàmente poderão '5er deduzi-das como despesas oper::v'ionais a~contribuições ou doações sub a for-ma de prêmios de estímulo a produ-Gão intelectual, de bôlsas ue estudoou especialização. no pais ou nc.. ex-terior, Qo.le sejam concedidos:

a) por intermédio àe untversidac-es.faculdades. m.:i!J~tlllvs de p.ducaçáo su-DerlOr, academias de letras, entiáa-des de classe ~tabelecinlentos c.e en-:::mo, órgão.:; de imprens3. de granaecirculação, emprêsas de radiodifusãovtl de telev1São. socie1a..des ou funda-cõeb de ciêIlt;l" e cultul'O.. i.llClu.'iiVeartísticas. lCg a ,:;lle~lte constituíd&6 .:em funcionamento no pais;

b)medumee concU!'so público delivre inscrição pelos candic.atos' quesatisfaça ':! aoS conrHcóes êivulgacascum antecede":J.cÍe., cujo .iulgamentoS€jb organizad.a de modo a g-arantirdecisão Imp~rcj:ll e objetiva.

c) a· empregados da emprê,sa, desdeque freqüentem entidades legalmenteconstituídas. em funcionamento regu-lar registraàas ..na Administra.ção doI~pôsto d~ R~nda e que não esteJam,dlr:-ta. ou md:retamente, vincuIaáa.s àpropTla empresa.

§ 39 Em qualquer OOBO, o total dascontribuições ou doações admitidaGcomn despesas operacionais não po-derá exceder, em cada exercício, de5% (CInCO por cento) do L·~·}rc ope-racional da emprêsa., antes de compUntada essa ceducão.

PROJETO DE LEI Nº 4.757, DE 1994(Do Sr. Valdemar Costa Neto)

Determina que o. produtos alimentícios industrializado.ou ensacados, destinadas ao consumo humano ou animal,deverão trazer na embalage. o índice de impureza permitido por deter.inação legal e a estimativa do índice de i!pureza contido.

(ÀS COMISSOES DE DEFESA DO CONSUMIDOR, MEIO AMBIENTE EMINORIAS; E DE CONSTITUIÇAO E JUSTIÇA E DE REDAÇAo (ART.54) - ART. 24, II)

o Congresso Nacional decreta:

Art. 1° Acrescentl:-se 10 Are: 8" da Lei 11.071; de 11 de setembro de

1990 o seguinte § 2". lrIllsfonnando-se o parigrafo únic:o em § 1°:

"§ 2" Ü5 proc!utoI alimentfciot indus1ria1izados ou ensacados deveria

lrIZCr na embalagem O índice de impureza permitido pai' detenninaçio. legal e a

estimativa do indice de impureza contido.•

Art. 2" O Pod« ExeçuliYO resubmeuwi a presente lei no prazo de 90dias. a contar da sua publicaçio.

Art. 3° Revogun-se u disposições em contrírio.

Justificativa

O Código de Defesa do Consumidor deixou de estabelecer a

obrigatoriedade de fazer constar nas embalagens de produtos industrializados ou

ensacados, destinados ao consumo humano ou animal. o percentual aceitável quantoao aspecto samtário de impurezas no produto. bem como a estimativa do índice de

impurezas encontrado.

Deste ~odo, produtos como a farinha de trigo, por exemplo. do~~à venda e oferecidos ao consumo sem a garantia de infonnação ao consumidor do

patamar de impurezas aceitáveis. No caso da farinha de trigo, durante anos, vigorou

portaria do Min!stério da Saúde que admitia 30 fragmentos de insetos a cada 100

gramu do produto; nova portaria adotou o índice dos dos EUA e da Europa: 75

fragmentos a cada 50 gramu do produto, ou seja. ISO fragmentos a cada 100 gramas,

índice, segundo argumentos da Associaçio Brasileira da lndústria de Alimentos, mais

de acordo com a realidade da comen:ializaçio do produto num pais tropical.

o mais importante, no momento, é estabelecer a obrigatoriedade defazer constar nu embalagens o índice permitido e o realmente encontrado. c:orno

forma de controle sanitário, motivo pelo qual espero conur com o apoio dos nobres

parlamentares para a aprovaçlo imediata do presente projeto de refonna do Código de

Defesa do Consumidor.

Sala das Sessões, em ~\ de C ~ de 1994.

1I

Depu1ado

"LEGISLAÇAO CITADA ANEXADA PfLACUORDENAÇAO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS· CeDr:'

LEI NlI8.O'78, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990

a.-.....,......ca1 lRiJIIr,edlt ClI&WF,UhqIM

.............................................................................. - .

TtrvLoIDOS DIRDTOS DO CONS'UMIDOIl

13622 Quinta-feira 10 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Novembro de 1994

CAPtroLoIVDAQUÁIIDA,DE DE PRODtrrOS E SERVIçoS.

DAPUVlCNÇÃO E DA UPARAÇÃO DOS DANOS

SEÇÃO I.Q,of PROTEÇÃOÀ SAúDE E SEGURANÇA

Art. P. OI pnIdut.aa elel\liçce~ DO JIICJQllo de CODlumo Dáoac:amtuio ma. à saúde ou -smaça doi QDDlumidores. aa:tD OI COIIIi·deradoI DormaiI e pl'ftilMiI em deaJrréDcia de sua lWuraa e fnliçio.obripudo-M OI~ em qualquer hlpóteIe. a dar. iDI'ormaçóel-'riaIe fIdequadIIaleU Iapeito.

Paripafo 6Dico - Em • traSaIIdo de prodlllO iDdustria1. ao Cabril:aDtecabe prestar • iDfonDaç6Is a que .. refere este llJ'ti&o, auaYéI de impn:s-_ apropriIdOI que deram acnmpnber o prodlllO.

. '" , ~ " , - .

PROJETO DE LEI Nº 4.758, DE 1994(Do Sr. Edison Andrino)

Assegura preferência aos idosos nos julgamentos de pro-cessos ~m tramitação no Poder Judiciário.

(AS COMISSOES DE SEGURIDADE SOCIAL E FAM!LIA; E DE CON~TITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO - ART. 24, II)

o COIIGllKSSO NACIONAL deoreta:

Art. 12 a aeeallUrada praferl!noia na tramitaçlio de proo..eeoe

na Juetiça Criminal e na Justiça-Cível que envolvam oidadlios

oom idade superior a sessenta e tr6s anoa d. idade_

g 19 A fi~de Karantir a prioridade de que trata eate artiKo.

08 juiza. deverao adotar procedimentos especiais Q.uanto a

prazoe estabelecido" no" C6diaoa de Prooesso Penal " de

Prooeseo Civil.

6 2!2 As capa" de procse"o e todos oe papéi" que sejam

utilizadoe nas açOes relativa. a idosos com mais de "e"sentae trêe anos de idaàe dever!o ser identificados por uma tarja

nae corea vermelha e preta.

Art. 22 A inobaervància ao diepoeto nel!!lta lei implica crime

d.. reeponsabilidade.

Art. 39 Esta lei entra e vigor na data de sua publicacao.

Art. 42 Revo~am-Be as dlepoelCõee e contrário.

JUS'rIFICACAº

da ~ual us oidadaos paeeam a ter direito a tramitação

eepeoial dôs prOCeSI!OB e,ZD que ae,1am. partaIS na Just.iça

Criminal e na Ju"tiça Cival, tendo em vista qu" muito"

apoeentadoa a pensionietas terminam morrendo sem que vejam,

em vida, como é do seu direito, ae açCes deelindadAs.

Considerando que os ido"oe hoje no Pai. 2150 cerca de cinco

por- cento de toda a populaç&o brasileira, a preferenciaconferida pelo pro~ieto nao contrlbuirá para ~onlle8tionar o

Judiciário, garantindo-lhel!l um tratamento maia justo e a.-

~erspectiva de uma vida maia tranqüila.

Acre:5ce que tal projeto já teve os l5eua

termo e aprovados, intearalmente, pela Ordem doe Advosado8 do

Braeil-Seç&o de Santa Catarina, além de contar com a eimp6tia

declarada do Minietro da Previdência, Dr. Sérsío Cutolo, que

se manifestou a favor de sua aprovaç30 quando vi~itou.

recentemente. Florianópolis.

Tendo em vi~ta ae razões ~prel!lentada8.

acreditamo!l que o projeto merecerà tramitaç&.o rapida pelo

Conareseo Nac~onal. por ser jU~to. vportuno e neces8àrio.

PROJETO DE LEI Nº 4.759, DE 1994(Do Sr. Marcelino Romano Machado)

Es~abelece normas para a prevenção da incidência de cà~cer de pele.

(As COMISSOES DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO; DE SEGU-RIDADE SOCIAL E FAMrLIA; DE FINANÇAS E TRIBUTACÃO (ART.54); E DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO (ART. 54)- ART. 24, Ir)

oCONG~O NACIONAL decreta:

Ar!. J' - A União, os EõtadOE e 05 MU1'Jcl;.'ios promoveIio

campanhm: edUCalivlllõ que visem ao esclarecimento d2. população ~bre os

cuidadoE a Eerem tomadoE na prevençllo do cáncer de pele.medicina aeriátrica estabeleceu.

recentemente, como média para homene a idade de aeZllsenta e

trêe anoe e para ae mulheree a idade de eeseenta ~ sete anoe,

para efeito de expectativa de vida. Por la80, el5te nOI!BO

projeto fixa em !UUlllltnta & três anoe: a idade: minima a. partir

Ar!. 2" - A Unillo. OE EstadOE e OI: M1IIÚcípioE incluirllo nos

currlculoE _OJareE em todaE lIlõ séries, do ma1mIaI ao 2" grau. na área das

respectivas competênciaE. em disciplina existente ou a Eer criada, noções sobre

cuidadOE com a saúde. em especial Eobre a prevençrto do câncer.

Novembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção n Quinta-feira 10 13623§ 10 _O disposto r. t~ artigo se estende às escola; particulares e

às creches qualquer que seja sua naroreZ3.

§ 20 - O órgão competente elaborará prog:rama compatível com a

escolaridade do estudante.

Art 3" - Nos clubes, nos parques, em pálios de escolas, nas

paradas de ôlÚbus e em lodo. o. outro. locais onde haja, com regularidade,

pes;0IIIl em.~ ou IIgII8I'dando para mero lItcndidai:, haverá local em que possam

ficar ao abrigo da luz solar.

Art 4" - Os Órgãol próprio> do Governo desenvolv~ a

fabricação de protetor solar a ser distribuído gralJJiwnente nOi poitos de saúde,

por recomendação médica, a pessoas de baixo poder aquisitivo.

Embora possa parecer inofensivo. o cállcer de pele é perigoso e,

se não for diagnosticado precocemente e t:ra1ado devidamente. poder levar ao óbito.

Nos Estados Unidos. morrem lTlJlÍ5 de 2.000 pessoas por ano, segundo Sherman.

No Brasil, há carência de infonnações iobre o aisunto, mas urna

publicação do Miniit6rio da Saúde, a "Estimaliva da Incidência e Mortalidade por

Câncer no Brasil" (Edit Marlie Souto Rebelo, Ministério da Saúde, Coordenação

de Programas de Controle de Câncer Pro-Onco, Rio, 1994), contém dadOlõ

in1eressmtlssimoi .obre a estimalíva para 1995, elaborada a partir de inforrnaçõeE

~oletada!: em anos anteriores. EstinJa.-se, por exemplo, que o cAncer de pele atingirá

45'.400 homem e 43.800 mulheres, num total de 89.200 peSSOllll (p.6 da ob.

cit).Os quadros abaixo dlio urna id6ia ammadora da estimativa da incidência de

câncer no Brasil, no mo de 1995. P

13624 Quinta-feira 10 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL {Seção 1) Novembro de 1994

QUADRO IH QUADROVJ

-o-~\lIM1>

1&__1'_C

Novembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

econônúcas que visem à reduç~o do rISco d.

doença..... Titulo VIU

Quinta-feIra 10 13625

o prazo estabelecido no lII1igo 5° tem, por objetivo, garantir oefetivo cwnprimento dai: normas aqui determinadas, A inob~erváncia desse prazo

pennitirá ao cidadão e ao MinIDmo Público a adoçllo de remédio~ jurídicos,

inclÚÉive . mandado de injunçlo, incoMitucionalidadc por omiEi§o

reIpOMIbilidade dQl; omiEiOl:.

Éoportuno lembrar que a matéria pode m- diGcíplinada pela

UniAo. nOl: tmnoc do lII'Iigo 24, IX e XI e § 1°.

Por último, é importllnte regimar que OI: dado~ técnico~ que

jumficam a Propoiiçlio no~ formn reme1idoll pelo Inmlulo NlICional do Câncer, no

Rio de Janeiro, por intmnédío do Or. Pedro Luiz Femande~, da Divíslio de Apoio

c Acompanhamento, que, prontamente, atendeu à nOm! ~olicí1aç§o.

E.tai;,il~Senh~ Deputado~, lIll coniideraçôe~ ~obre oProjeto que mbmetemo~ a ~eu criterio~o exame, na certe~' de que ele obterá apoio

da maioria esmagadora dern Casa.

SaIa da Sessão, em ;s \ . Q ~ . "1 l{

Deputado:> MARCELINO ROMA};O MACHADO

LEGISLAÇÃO CITADA, ANEXADA PELA COORDENAÇÃODE ESTUDOS LEGISLATIVOS - CeDI

CONSTITUIÇÃO

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL1988

Titulo 11I

DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO

Capítulo DDA UNIÃO

Art. 24. Compete á União. aos Estados e ao Distrito Federallegi!:;lar concorrentemente sobre:

IX - educação, cultura, ensino e desporto;

XI - procedimentos em matéria processual;

§ Jo No âmbito da legislação concorrente., a competênciada União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

DA ORDEM SOCIAL

Capítulo DDA SEGURIDADE SOCIAL

. -- .

Seção /IDa SalÍde

Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado. garan-tido mediante políticas sociais fl econômicas que visem â. redu-ção do risco de doença e de outros agravos e ao ace~so unIVersale igualitário ás ações e selVlços para sua promoçao. proteçaoe recuperação.

PROJETO DE LEI N24760 , DE 1994(Da Comissão Especlal- EstaMo das Socledades'lndlgenas)

Concede isenção de tributos federais aos rendimentos au-feridos pela sociedade ou comunidade indígena em razãode atos negociais envolvendo seu patrimônio.

(ÀS COMISSOES DE DEFESA DO CONSUMIDOR, MEIO AMBIENTE EMINORIAS; E DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO (ART.54) )

o Congresso Nacional decreta:

Art. I° São isentos da incidênCIa de tributos fedenus tooo. equaisquer rendimentos auferidos pela sociedade ou comunidade mdígena. em razãode atos negociais envolvendo seu patrimônio.

Art. 2° Para efeitos desta Lei consnlUem patrimônIo dassocIedades ou comwudades indígenas:

I - os direItos originários sobre te1Tl.5 tradicionalmenteocupadas pelos indíos e a posse permanente destas terras e das reservada..;

11 • o usufruto exclusivo de todas as riquezas naturais do solo,dos rios e dos l"lsu~ existentes nas terras indígenas. incluidos os acessôrios e osacrescido. e o exercicio de caça. pesca, coleta, garimpagem, faiscaçiD e cata;

III - 0:>5 bens moveis e ImóveIS das comwudades rndigenas,adquiridos a qualquer titulo:

:V - o direIto autora!. e sobre obras llrtisticas de criação daspropnas comunIdades mdígenas. mcluidos os direitos de unagem;

V - os díretlos sobre as tecnolOgias. obras CIentificas e inventosde criação das comunidades indigenas;

VI • os bens intaleriars concernentes às díversas fonnas demanifestação sócio-cultural das comunIdades mdígenas;

VII • outros bens e direitos que sejam atribuidos às socIedades•ou comunidades indígenas.

Art. 3° Consideram-se. para fins de aplicaçio desta Lei. atosnegocIais envolvendo o patrimônio das SOCIedades e comwudades indígenasquarsquer atos que tenham por objeto:

I . os recursos naturais do solo, subsolo. rios e lagos ouaproveitamento dos recursos hídricos, inclwdos 05 potenciais energéticos eXIstentesnas terras indigenas:

13626 Quinta-feira 10 orARIO DO CONGRESSO NAClONAL (Seção I) Novembro de 1994

11 - 05 dimtos autorais ou propriedade intelectual cUJa Na oportunidade, renovo a Vossa Excelincla OI protestai de estima etitulandadc seja de 5OC.edade ou comunidade indígena; e apreço.

m - o auferimento de renda pelaoc~ do solo das tenuindígenas..

Art. 4· Esta lei entra em viSO'" na data de sua publicaçio.

Art. S· Revogam-se u dísposições em contrário.

JUSTIFICATIVA

Ao longo das disczwões pua a elaboraçJo do novo EstalUtOdas Sociedades Indígenas foi fonnado o entendimento de que o rendímeDto auferidopelu 50Ciedades e comumdades indígenas em razjo de atol negOC1lÍJ. envolvendo oseu p&tl'IDIÓIUO. ~a ser .sento de tributaçio, como uma forma de ganntir_mais recunos pua o .lPndimento destas soctedades • comunidada. Nesse sentido,pretendeo-tc elabonr, inicialmeDle. um artigo, no EmlIulo das SociedadesIndígenas. que concedesse esta lsençio. No entanto, em face do disposto no art. ISO,§ 6·, da ConmtWçio Federal. com a redaçio

Assim, o presente Projeto de Lei tem por objetivo concederesta isençio, obedecendo o mandamento consolUclonaJ. Para tanto, esperamos oapoiamento de nosso Pares para a sua aprovaçio.

Sala da Comissio, em 29 de Junho de 1994.

• •~ I.....~~ :.1 ... tl.\ IDeputado Dominp JUVIIIÜ

Presidelata

JJDeputado Luciano PIzzJtto .

Relator /

COMISSÃO ESFECIAL PARA APRECIAR E DAR PARECER SOBRE O PROJETODE LEI N" 2057, DE 1991, QUE "INSTITUI O ESTATUTO DAS SOCIEDADESINDIGENAS".

.;/~~~~~,

Deputado DOJA/NGOS JUVENIL'PreSidente __.--

A Sua Excel6ncia o SenhorDeputadoI~oOliveira

• Pr...dente da C6mara doi Deputadoa

PROJETO DE LEI N° 4.761, DE 1994(Da CPI destinada a apurar responsabilidades pela

exploração e prostituição infanto-juvenil)

Dá nova redação aos artigos 218, 219 e 229 do Decreto-lein9 2.8~8, de 7 de de~embro de 1940.

(ÃS COMISSOES DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMfLIA; E DE CONS-TITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO)

O Congresso Nacional dcc:reta:

Art. I" - O Artigo 218 do Decreto-Lei n· 2 848. de 7 de dezembrode 1940, passa a vigorar com a seguinte redaçio:

"CORRUPÇÃO DE MENORES

Art. 218 • Corromper, facilitar, incentivar ou pennitir a corrupçio depessoa maior de catorze e menor de dezoito anos, com ela praticandoato de libidinagem. ou induzindo-a a praticá-lo ou presenciá-lo, e demenor de catorze anos, induzindo-a a presenciar ato libidinoso.

Pena - recluslo de 2 a 6 anos.

§ I" Incorre na mesma pena quem possibilita. inS1iga, auxilia oupermite a continuidade da corrupçio.

§2· Se o crime RIo se consuma por circull!lincias alheiu á vontadedo agente.

OF. N" 07S194-Pres.

Senhor Pr"lidente,

Braaília, 06 de JUlho de 1994 Pena • reclusio de I a 3 anos."

An. 2" Acrescenta-se ao an, 219 do Decreto-Lei n· 2848. de 7 dedezembro de 1940, o parigrafo único. rxn Je8Uintes termos'

"Paral!'afo único. O crime lê praticado contra menor de dezoito anos:Pena reclusio de 4 (quatro) a 6 (seis) 1llOI,"

A Comlllio ESplICIal, constrtuída noa termoa do art. 34, 11, ela

Regimento Intemo, para apree- e dar parecer ao Pl'Ojeto de Lei n" 2.057, de 1991,que "Institui o Estatuto das SOCIedades Indígenas", em reunlAo realizada no dia 29

de Junho último, decidiU, por unanimidade. pela apresentaçAo de ProJ8to de LeI que

concede Isenção de tributos federaiS aos rendImentos afendos pela SOCledaqe ou

Comunidades Indígenas em razAo de atos negociaIS envolvendo seu patrun6nio.ASSIm, SOliCito de Vossa Excelincla as provld6nc,as neceslànas para

a numeraçAo e distnbulçAo da referida matMia em anexo.

Art. 3· - Acresccnwn-se ao Art. 229 do l>ecmo-Lei n· 2848. de 7de dezembro de 1940 , os seguintes parágrafos:

"Art. 229 .......

§ I· Se no. locai. mencionados no kIIllIl se explora menor dedezoito lIIOI:

Pena - reclusio de 5 • 12 anos.

Novembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quinta-feira 10 13627

f 2" Admilir, permitir ou tolerar, ainda que eventualmente, ou emcariler trarwtório. a permanõncia de menor de dezoito anos noslocais mencionados no~.

Pena • reclusio de J a 4 1lIOS."

Art. 3° Esta lei entra em vigO!" na dali de sua publk:aç1o.

Art. 4° Revogam-se u disposições em contrário."

JUSTIFICAÇÃO

No decorrer de seus trabalhos. esta CPI identificou a1guna ISpe

13628 Quinta-feira 10 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Novembro de 1994

§ r Ao estrangeiro só será concedida a adoçlo de criançabrasileira, em caso de nJo haver brasileiros interessados.·

Por IUdo iuo. contamos com a colaboraçlo dos nUllrel Pares, • fimde que__c:oavomr _ projeto ......

LEGlSLAçAo CITADA, ANEXADA PELACOORDENAÇAO DE COMISSOEs PERMANENTES

•Art. 239: Promover. auxiliar ou facilitar a eferivlÇâo de alOdestinado ao envio de criança ou adoles

IV - PEQUENO EXPEDIENTE

Tem a palavra o Sr. B. Sá.O SR. B. SÁ (pP - PL Sem revisão do orador.) - Sr. Presi-

dente, Sr" e Srs. Deputados, os jornais de hoje trazem mais algu-mas informações sobre a marcha das ações que estão sendo desen-volvidas pelo Exército nacional, objetivando a ocupação dos mor-ros do Rio de Janeiro, na guerra de combate ao tráfico de drogas.

Alio-me à corrente daqueles que vêem de maneira descon-fiada a eficácia de tal procedimento, uma vez que todos sabemosque a si~uação vivida pelo Rio de Janeiro é, mais do que nunca, oefeito de"uma trama social perversa que tem as suas origens, namaioria dos casos, fora mesmo do Rio de Janeiro.

Mas se a situação está insuportável, e a opinião pública cla-ma por uma providência moralizadora que s6 viria se fosse atravésdo Exército, que assim seja.

Sr. Presidente, St's e Srs. Deputados, gostaria de chamar aatenção para o seguinte fato: está escrito nos jornais de hoje essaoperação, que já ficou conhecida como "Operação Rio", despende-rá recursos do Tesouro Nacional da ordem de 50 milhões de dóla-res. Vejam bem: cinqüenta milhões de dólares para uma ação deque s6 sabemos o começo, pois é imprevisível o seu término.

Se recursos como esses fossem alocados de inopino, de sú-bito, para a Região Nordeste, com certeza os grandes formadoresde opinião deste País, os grandes noticiosos bateriam intensamentecontra, já dizendo que era ação fisiológica do Nordeste, da Sude-ne, do DNOCS e até mesmo do Banco do Nordeste, que devem serextintos.

Pois bem, Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, só para seavaliar o quanto representa cinqüenta milhões de dólares, basta di-zer que para construir cem barragens de médio porte em rios daRegião Nordeste. Cito especificamente rios como o Piauí, o Ca-nindé e o Itaim, no meu Estado, que possuem curso d'água apenasno penado de inverno e têm uma variação de fluxo de zero atéquatrocentos metros cúbicos por segundo - zero na época atual,em que os leitos estão completamente secos e vazios, e quatrocen-tos metros cúbicos na época do inverno, sobretudo no penodo dasgrandes cheias.

Pois bem. toda essa água que corre por esses rios vai para omar, sem qualquer aproveitamento. Existem estudos, já de muitosanos, no sentido de que barragens de médio porte, através de umsistema de comportas, seriam suficientes para perenizar esses rios,o que permitiria desenvolver atividades perfeitamente adaptáveis àregião, que poderiam contribuir sobremaneira para dar uma condi-ção de"vida digna aos que vivem no semi-árido.

Com apenas oito barragens no rio Canindé, seis no rio Itaime mais umas dez no rio Piauí, resolver-se-ia, de uma vez por todas,a questão da perenização desses três grandes cursos d'água queatravessam mais de quarenta municípios situados no semi-árido doEstado do Piauí. .

Poís bem, não existem recursos do Tesouro Nacional paraisso, mas existe dinheiro para se jogar cinqenta milhões de dólaresnuma operação cuja causa principal está exatamente no Nordestebrasileiro, porque a maioria dos que infestam o tráfico de drogas,as periferias do Rio de Janeiro, são, infelizmente, oriundos da Re-gião Nordeste e lá estão sem segunda ou terceira geração.

Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados, fica aqui a advertênciano sentido de que não é com a utilização de dois pesos e duas me-didas que vamos resolver os graves problemas sociais que infes-tam este País e que precisam de uma solução urgente a partir deuma ação decisiva, como a aqui apontada, para resolver de vez o

Novembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quinta-feira 10 13629

O SR. PRESIDENTE (Wilson Campos) - Finda a leitura problema da subutilização ou até mesmo da falta de utilização dasdo expediente, passa-se ao águas que batem na Região Nordeste no petíodo do inverno.

Era o que tinha a dizer.O SR. OSÓRIO ADRIANO (Bloco Parlamentar - DF.

Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sr"s e Srs. Deputados,esta tribuna vem sen40 utilizada para interferir na eleição do nossoDistritO federal.

O Deputado Chico Vigilante parece que está em desespero.Nas últimas horas a eleição em Brasília, que parecia ganha peloPT, teve uma reversão de expectativas.

Agora todos já acreditam que o Senador ValmJT Campeloserá o governador, crença reforçada pela entgrada do GovernadorJoaquim Roriz na campanha política.

O Deputado Chico Vigilante, qJe acaba: de chegar, tentou,na semana passada, levantar dúvidas sobre beneficios que o Sena-dor Valmir Campelo recebe na qualidade de servidor público doDistrito Federal. No seu desespero para tentar manchar a honra donosso futuro Governador de Brasília, o Deputado Chico Vigilanteomitiu, de forma talvez propositada, que três Deputados da suaprópria coligação recebem os mesmos beneficios da mesma ma-neira. Sonegou também a informação de que o benefício recebidopor Valmir Campelo atinge também outros mil servidores que es-tão fora das atividades do Governo do Distrito Federal. Como essafalsa denúncia não conseguiu prejudicar o nosso futuro Governa-dor, foi buscar a passagem de apenas um mês do companheiroValmir Campelo na Diretoria da empresa estatal SAB. ValmirCampelo foi nomeado para a SAB em 1984 pelo então Governa-dor José Aparecido e deixou'a empresa rapidamente, mostrando aogovernador que não apoiava os métodos de trabalho da Diretoriada empresa na época. Lembro-me perfeitamente desse episódio,pois nosso Senador Valmir Campelo, hoje filiado ao PTB, perten-cia ao nosso partido, o PFL. O então Governador José Aparecidopediu-nos que indicássemos um dos nossos representantes, e a in-dicação recaiu sobre Valmir Campelo, que um mês depois nos co-municou que não mais permaneceria na SAB porque não estava deacordo com o que lá acontecia.

Pi>rtanto, S. Ex' não pode ser responsabilizado por nada emtão pouco tempo de empresa. E a documentação apresentada reve-la isso, ao esclarecer que o processo foi arquivado. E fica clâro,também, que na fase administrativa do processo o ex-diretor Val-mir Campelo foi ouvido, sem que se comprovasse qualquer culpa.São situações sem consistência, que surgem às vésperas de umaeleição, talvez com o intuito de confundir o eleitor. Mas o eleitorsabe que o Deputado denunciante vive produzindo muito barulhonesta Casa, fazendo uma poluição incnvel, que, eventualmente,pode servir para eleger um Deputado, mas não um Governador.

Valmir Campelo também não pode ser responsabilizado porsituações duvidosas na licitação da penitenciária de Brasília. NaCPI do Orçamento esse assunto foi bastante discutido, e em ne-nhum mómento verificou-se qualquer responsabilidade do Sena-dor. S. Ex' apenas conseguiu assegurar recursos para a obra, masnão acompanhou nem fez a licitação. Tentar levantar suspeitas so-bre um Senador que assegura recursos para a sua comunidade éum ato infame, mas é de atos infames que certos partidos conse-guem ocupar espaços na imprensa, produzindo ruídos.

Chega de irresponsabilidade nesta tribuna.O SR. cmco VIGILANTE - Sr. Presidente, por ter sido

citado nominalmente de maneira ofensiva, gostaria de ter o direitode resposta.

O SR. PRESIDENTE (Wilson Campos) - Deputado ChicoVigilante, não há motivo para direito de resposta numa citação no-minal. porque o Regimento Interno diz "ofensivamente". E nãohouve ofensa.

"DERROTAR HÉLIO COSTA VOTANDO EMAZEREDO.

13630 Quinta-feira 10 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Novembro de 1994

O SR. cmco VIGILANTE - Sr. Presidente, entendo que A Direção Regional do PCdoB, em Minas Gerais.alguém,. desta tribuna, chamar um Deputado de irresponsável é ci- reunida para tomar posição frente ao 2° turno das eleiçõ-tação ofensiva. ,es,no Estado, adota a seguinte resolução:

O SR. PRESIDENTE (Wilson Campos) - Perguntd a V. I - Nas eleições de 3 de outubro pouco se deba-Ex'.: O nome de V. Ex' foi citado? teu sobre a sucessão estadual. As atenções do eleitorado

O SR. cmco VIGILANTE - Sim: "Chico Vigilante, que se concentram na disputa presidencial. O confronto polí-se porta de maneira ofensiva". tico entre os dois projetos que buscavam a preferência

O SR. PRESIDENTE (Wilson Campos) - Deputado Chico do eleitorado foi bloqueado. Para impedir este debate asVigilante, peço desculpas a V. Ex'. A Mesa informa que seu nome elites lançaram um plano de estabilização da moeda quefoi citado. manipulou os justos anseios do povo pelo fun da infla-

Tem V. Ex' a palavra. ção. Nestas circunstâncias, o projeto popular que inte-O SR. cmco VIGILANTE (PT - DF. Sem revisão do grávamos, foi derrotado.

orador.) - Sr. Presidente, quero dizer que tenho por norma não 2 - O segundo turno das eleições que se realizatrazer a esta Casa denúncias que não estejam comprovadas. Assim em 17 estados do Brasil, enfrenta um novo quadro e rep-tem sido o meu compOltamento, e o Deputado Osório Adriano resenta uma nova batalha. Nele não se repete a mesmasabe disso. polarização das eleições presidenciais. Há uma nova

Lamento. Sei que não era vontade do Deputado Osório rearticulação política onde as forças democráticas e po-Adriano vir fazer essa defesa; sei também que não era vontade de pulares procuram atuar juntas para preservar direitos eS. Ex' me atacar, até porque tivemos quatro anos de convivência criar melhores condições para sua luta de resistência.muito boa e pacífica aqui, e até lamento que o reflexo da campa- 3 - Nas circunstâncias de Minas, a disputa para onha eleitoral lá fora esteja trazendo aqui para dentro a discórdia da governo estadual levou, ao segundo turno, os candidatosBancada do Distrito Federal. Hélio Costa, da coligação MPP (pP - PFL - PPR) e

Isso se deve ao comportamento dos "marketeiros" importa- Eduardo Azeredo, da Coligação Todos Por Minas,dos de São Paulo, que estão fazendo a campanha do Sr. Valmir (pSDB - PTB - PL). Pelas repercussões que trará à vidaCampelo - Carlos Brickman, assessor de Paulo Maluf, e outros. dos mineiros, o PCdoB não é indiferente ao resultadoEles trouxeram essa guerra para cá. E, como não fujo de briga, to- desta disputa. Apesar de termos tido o nosso projeto der-pei. Topei e vou até o fim. rotado, sentimo-nos na obrigação de apresentar, ao elei-

Quero dizer que de tudo o que estou dizendo a respeito do torado, nossa ~pinião. .. _ ,Senador Valmir Campelo tenho provas. E hoje vou falar mais, ,4 - A dIferença ~ntr~ os dOIS candidatos n~o se,dácom documentos e provas irrefutáveis. a partrr dos temas naCIOnaIS, apesar de certas dlvergen-

U de' ' 'I da d' cias na forma de aplicação, os dois apóiam Fernandovou trazer as nunCIaS agora em capltu OS; ca la vou ' " ,T H ' :t: ' , d "manh-' Hennque e seu projeto neoliberal. O que nos onenta noraze~~m pouhco. Oje ~I tres. e~1UnCIaS; a da .. ~ tem mbé:us; posicionamento são particularidades de suas trajetórias e

sexta-H~rra, se ouver sessao, tem maIS, e segun -lerra tam m. I d' 'I ti' ._ , . _ , ., o eque e apoIOS que conseguIram ag u nar nessa cam-Nao vou parar apos o resultado da elelçao, porque, aI snu, senam anh H'I' C ta " 10 tu td

" I' , U -, la .. P a. e 10 os ,Ja no mo, apresen ou-se comenunCIaS ~ eItorerras. v,ou ~n~uar com e s, para que esses la- base numa coligação do PFL e PPR artidos ue con-

tos na CapItal da RepúblIca nao fIquem sem resposta. ' , ' p 9, ,N bl da SAB d S d :t' D' gregam o que eXiste de maIS atrasa':io e autontáno da

o qu~ tange a? pro ema, ,on e o ena O; 01 1- política mineira, Agora no segundo turno, recebeu o re-retor Comerc~al, ~qUl a pOUC~ trareI as pr~~as ,de como la ocorre- forço de :;etores do PMDB ligados ao ex-govemadorram os negÓCIOS ilICltoS. DepoIS de tomar ClenCla desses documen- N wt C do d trI' t I b A tr ' t' ,

D do O " Adri - nh dú 'da, fi ' d e on ar so, e s e em rança. aJe ona pes-tos, o epula; sono ano, nao te o VI lcara o meu soaI de Hélio Costa, cabo eleitoral de Collor, homem delado, no sentido de que a verdade venha a tona, de que a verdade nfi da Red GI bo I" ' tI co lança e o ,eva as lorças progressls as apreva eça. , , _ , , repudiarem essa alternativa,

PreCISO ressaltar neste lllStante que nao tenho notíCIa de que Ed d A' d d ' I'D tad O ,. Ad' ,. de 'dade uar o zere o, apesar e mtegrar uma co Iga-o epu o sono nano, um empresano nome nesta CI, - d HT G ' f,

esteja envolvido com falcatruas ou sonegação de impostos, ou çao com o gove~ , a: e ~~ arCIa e orças conserv~-com outras coisas. Se tivesse, diria também, iria atrás para com- doras, por sua traJe~napolítIca, vem rec~bendo o apolO

. , I" de setores que contnburram na construçao da democra-provar. Dessa fOmIa, e amentável que S. Ex tenha que fazer essa , , I' do de" d 'd .defesa, mas vou apresentar as provas, mostrando que estou fazen- Cla, m~um a,gn;utp ~lOna os parti ?S qu~. mte~-do as denúncias com muita responsabilidade. Até convidaria o De- ~m a ~~te Minas opu ar, que querem tmpe rr a VItO-putado Osório Adriano para esperar o meu pronunciamento, no na de HelIo Costa.período regular da sessão, quando falarei da questão da Sab e da ,Tendo em ~onta todos esses aspecto:" o p

Sr. Presidente, Sf"s e Srs. Deputados, essa é a posição doPCdoB. O nosso partido tem divulgado, junto às suas áreas de in-fluência, a nossa decisão de indicar o voto para Eduardo Azeredo,esperando que o povo de Minas Gerais compreenda as circunstân-cias em que chegamos ao segundo turno das eleições. DerrotandoHélio Costa, tomaremos vitoriosa a candidatura de Eduardo Aze-redo.

O SR. MUSSA DEMES (Bloco Parlamentar - PL Pronun-cia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sf"s e Srs. Deputados,Teresina amanheceu segunda-feira sob o impacto de covarde e in-sólita agressão. A sede do jornal Correio do Piauí foi atingida porvários disparos de arma de fogo, que felizmente só atingiram equi-pamento, não havendo, portarlto, perdas humanas a lamentar.

É conhecida em todo o Estado a posição francamente hostildo diretor do periódico, jornalista Genésio Araújo, à administraçãodo ex-Governador Freitas Neto, da campanha sistemática que vemele fazendo contra a coligação Vontade do Povo. São também no-tórios os excessos e até mesmo a linguagem pouco apropriada uti-lizada em determinadas matérias. Até mesmo ofensas pessoais têmsido feitas a políticos daquela coligação, num primeiro momento oex-Governador e ultimamente ao Senado reeleito Hugo Napoleão.

Nada disso, entretanto, justifica a violência praticada. Vive-mos hoje numa verdadeira democracia, onde os direitos do cida-dão são e devem ser respeitados. Quem se sentir agredido ou insul-tado pelas matérias publicadas deve recorrer à Justiça para repararo dano moral e pedir a condenação do suposto agressor. Essemeio, por sinal, já foi utilizado pelo Sr. Freitas Neto, que contraGenésio Araújo promove, no foro de Teresina, diversas ações porcrimes contra sua honra. Idêntic;a providência tomei contra a CUTao me sentir ofendido em calunioso panfleto por ela editado, quetinha, tudo indica, efeito eleitoreiro, que acabou não prosperando,pois a matéria se transformou em autêntico bumerangue, uma vezque em Teresina, sem dúvida a mais politizada cidade do Piauí, fuio Deputado mais votado pela coligação Vontade do Povo, comquase 10 mil votos. .

Urge, portanto, apurar o atentado, sem dúvida da maior gra-vidade, descobrir e punir seus autores. Não poJe o Poder Públicoficar indiferente a fato de tal magnitude, que atenta contra"a liber-dade de imprensa e visa seguramente intimidar os que fazem o jor-nal, doa a quem doer. E os mais interessados na total elucidaçãodo episódio devem ser, paradoxalmente, as pessoas citadas no edi-torial do Correio do Piauí de ontem, que o jornal assume virtual-mente como por ele hostilizadas ao longo dos últimos meses. Cor-po mole na investigação só virá em prejuízo de nossa Coligação,que tem o dever de demonstrar, como acredito piamente, que nadatem a ver com tão estúpido ato.

Sou amigo pessoal de Genésio Araújo há muitos anos. Dis-cordo de muita coisa que ele escreve em seu jornal. Mas defende-rei até o último dia de meu mandato o direito de ele escrever oque, a seu juízo, for melhor para o Piauí. Ninguém tem o direito,pela força uu pela violência, de lhe cercear essa prerrogativa. As-sim é a democracia.

Finalizo, Sr. Presidente, Sf"s e Srs. Deputados, solidarizan-do-me com Genésio Araújo e seu jornal neste episódio, e apelopara o Governador Guilherme Melo a fim de que determine rigo-rosa e imediata apuração do acontecimento. Democrata convicto eadministrador responsável que vem mostrando ser, tenho certezaque todas as providências necessárias a esta altura já foram toma-das, tornando até pura retórica este meu apelo.

Era o que tinha a dizer.

Novembro de 1994 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Quinta-feira 10 13631

como saúde, educação, transporte coletivo, etc, O SR. LUIZ CARLOS HAULY (pP. - PRo Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Sf"s e Srs. Parlamentares, inicialmen-

Belo Horizonte, 27 de outubro de 1994." te teço consideração a respeito do conflito que está havendo entrea equipe econômica e S. Ex' o Sr. Ministro Ciro Gomes. Há um di-tado popular que diz: "cautela e caldo de galinha não fazem mal aninguém". Espero que o Sr. Ministro tenha muita calma e muitodiscernimento na condução da política econômica e desejo a solu-ção do impasse criado, porque está afetando a estabilização econô-mica. Isso é preocupante na medida em que há desavenças quechegam à imprensa com intensidade cada vez maior. Espero que S.Ex' o Sr. Presidente da República intervenha nessa questão.

Sr. Presidente, passo a um segundo assunto. Quero apresen-tar alternativas para a venda de participações estatais de primeiralinha.

Dentro do programa de desestatização, mais especificamen-te de venda das participações minoritárias de empresas estatais,encontram-se posições de ações de companhias como Petrobrás,Eletrobrás, Telebrás etc., todas consideradas como títulos de pri-m.eira linha, dadas a qualidade e a importância das empresas e sua·liquidez em bolsa.

O simples anúncio da venda tende a levar estes papéis paraseu preço mínimo, influenciando negativamente o fluxo do merca-do e diminuindo o resultado da operação. Além disso, a venda delotes grandes acaba sempre despertando a atenção do investidorestrangeiro, contribuindo com os problemas cambiais que a autori-dade monetália vem tentando controlar.

O que se propõe é tentar alcançar alguns objetivos funda-mentais para o processo de privatização e de institucionalização domercado de capitais brasileiro, pela atração da poupança do inves-tidor pequeno e médio, desviando, inclusive, recursos do consumopara as aplicações em ações. Isto vem ao encontro da necessidadede retirar reais de circulação, pela venda de ativos de propriedadesdireta ou indireta do Tesouro.

Trata-se de venda pulverizada, através da rede bancária, so-bretudo do Banco do Brasil, das ações das principais estatais. Estavenda deverá ser realizada com limite máximo de volume compra-do por CPF (10 mil reais, por exemplo), com pagamento parceladoe bloqueio das ações até a quitação da compra. Sugere-se a fIXaçãode um preço por mês para a operação, que poderia ser apurado pormédia de negociação.

." "No que tange à população em geral, esta operação, se apoia-da por esquema publicitário adequado. com grande amplitude eampla divulgação pelos diversos meios de comunicação, servirápara difundir o investimento em ações, socializando e democrati-zando o capital, com o objetivo principal de dividendos, tão esque-cidos, dado o processo inflacionário antes vivido pelo País. Serviráainda para pennitir o acesso do pequeno investidor a esse ativos, acustos razoáveis, uma vez que hoje, para compra normal em bolsa,volumes pequenas são totalmente inviáveis.

Finalmente, a ampliação da base acionária das empresas, édesnecessário lembrar, traz inúmeros beneficios. A democratiza-ção do capital, além de induzir à poupança, tem a função educa-cional de orientar o investidor a colocar seus recursos a serviço dosetor produtivo, em lugar de buscar somente os juros do setor fi-nanceiro. Só para comparar, nos Estados Unidos existem cerca de55 milliões de investidores em ações.

Especial atenção, porém, requer a parcela de potenciaiscompradores representada pelos funcionários das empresas es-tatais.

Sabemos os resultados obtidos peJas empresas que têm noseu corpo funcional acionistas-empregados, preocupados com re-sultados, acima de tudo. As empresas privatizadas são o melliorexemplo. Parece claro que fa7,cr dos funcionários acionistas trará

13632 Quinta-feira 10 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção 1) Novembro de 1994

grande facilidade para futuro processo de privatização, além da descrença quanto à punibilidade acabam por diticultar as ações emelhoria qualitativa das..empresas, com reflexo no preço futuro de comprometer a eficácia da perseguição criminal.venda das suas ações. Houvesse o Governo optado pela decretação do Estado de

Poderia ser estudada a possibilidade de destacar uma quan- Defesa, tais empecilhos seriam mínimizados. Afmal, as medidastidade de ações para venda aos funcionários das estatais, via Ban- adotadas em tais circunstâncias poderiam ser mais rápidas, enérgi-co do Brasil, dando relevância a esta atitude e criando-se mecanis- cas e abrangentes, dado o caráter de exceção de que elas se revestem.mos de divulgação específicos e apropriados, que atendessem a Todavia, em respeito à autonomia do Rio de Janeiro, ele-esta venda e, também, ao processo de privatização. geu-se a alternativa do convênio entre a União e o Estado-membro

A venda poderia ser ainda realizada em pequenas carteiras para a ação conjunta das Forças Armadas e Policiais.de investimento, predefmidas. Isto permitiria a compra de ações de