Incêndios de Portugal

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  • 8/6/2019 Incndios de Portugal

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    1. Relatrio da Direco Geral das Florestas-----------------------------1

    2. Cuidados a ter------------------------------------------------------------- 12

    3. Conseqncias-------------------------------------------------------------18

    4. Veculos danificados----------------------------------------------------- 19

    5. Ajudas governamentais, etc--------------------------------------------- 20

    6. Compensao--------------------------------------------------------------21

    7. Bibliografia---------------------------------------------------------------- 22

    8. Concluso------------------------------------------------------------------ 23

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    Este trabalho sobre os incndios foi inspirado pela recente vaga de incndios emPortugal.

    Portugal assistiu a mais um ano de incndios florestais, desta vez impotente face aosfogos que devastaram o pas, mesmo tendo apostado em medidas de preveno,medidas essas que no foram suficientes para travar os furiosos fogos que assombraramo pas e causaram efeitos devastadores,a uma mdia anual de muitos fogos quedizimaram milhares de hectares de rvores e matos, e at algumas pessoas. Que razes

    poder haver para que fogos como estes levem a grandes catstrofes? Ser causasnaturais? Ou serem provocados por pessoas maliciosas? Ou acidentalmente?

    Como um dos elementos do nosso grupo teve a experincia de estar no meio destasituao catastrfica, quisemos partilhar este acontecimento e estud-lo um pouco maisao pormenor.

    Assim, reunimos algumas fotos de interesse e alguns aspectos gerais das situaesresultantes das chamas. Investigamos tambm algumas fontes informativas a partir de

    sites oficiais do Governo. Nas pginas finais apresentamos um exemplo de um concelhoque tomou uma determinada atitude em relao s perdas sofridas pela populao.

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    PREVENO - Chave de Riqueza e de Vida

    O seu contributo para proteger a floresta do fogo baseia-se na adopo de algumasAces Preventivas, medidas de simples bom senso, sempre que haja risco de incndioe sobretudo durante os perodos mais quentes e secos.Deve-se respeitar a legislao vigente, nomeadamente o Decreto-Lei n. 334/90 de 29de Outubro e ter especial cuidado com:Queimadas

    Queima de lixoLanamento de foguetesUtilizao de fsforos e cigarrosFogueirasPiqueniquesApiculturaLinhas elctricasVias frreasMquinas ou equipamentos de motor decombustoChamins

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    EVITE OS FOGOS FLORESTAIS

    DETECO

    Uma rpida primeira interveno crucial para que um incndio no se desenvolva parapropores incontrolveis. Qualquer utilizador da floresta dever efectuar todos osesforos para extinguir ou controlar qualquer foco de incndio que detecte e alertar os

    bombeiros.O alerta poder ser dado para o nmero 117. O informador dever ser to claro e precisoquanto possvel nas informaes que fornecer.Quem detectar um incndio dever tentar salvaguardar o seu local de incio para que

    posteriormente se possam desenvolver aces de investigao das suas causas.

    COMBATE

    Quando ocorre um incndio florestal, a primeira preocupao dos elementos decoordenao e combate envolvidos na sua extino a proteco de pessoas e bensessenciais. Durante um incndio, todas as habitaes que se encontram no seu trajectoso exaustivamente protegidas pelos bombeiros e outros agentes da Proteco Civil.O proprietrio de casas em terrenos florestais pode ter um papel muito importante nadefesa da sua propriedade. Para tal deve: desenvolver esforos no sentido de interromper a continuidade de combustvelentre a sua casa e o mato que a rodeia; providenciar o fcil acesso a meios e instrumentos de combate ao incndio(ferramentas, gua, extintores, etc.);

    manter a madeira para lenha longe da casa e salvaguardar os depsitos demateriais facilmente inflamveis e/ou combustveis.As aldeias inseridas em zonas florestais devero manter uma zona tampo protectoracontra a ameaa de incndios florestais, constituda por terrenos agrcolas em actividadeou por zonas incultas limpas de mato.O combate a um incndio florestal uma actividade considerada de alto risco. Se oslocatrios pretenderem participar nas aces de combate a um incndio, deveroobedecer a todas as indicaes dos elementos de comando responsveis pela extino dosinistro.

    Queimadas

    proibida a realizao de queimadas a menos de 300 metros das reas florestais. Arealizao de queimadas carece da necessria autorizao do Governador Civil. Se

    pretender efectuar uma queimada ou fogueira dever dirigir-se ao Governo Civil da suarea, ao posto da GNR ou ao quartel de bombeiros mais prximos, de forma a que lheseja concedida a respectiva licena. As Direces Regionais de Agricultura poderotambm fornecer informaes precisas sobre o modo e ocasio para realizao dequeimadas/fogueiras.As queimadas constituem um perigo para a floresta durante o Vero, mas no s. NosInvernos secos e com temperaturas mais elevadas do que o normal para a poca, umaqueimada mal conduzida poder ocasionar incndios florestais de rea considervel.

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    Queima de lixos

    Est proibida por lei durante a chamada poca normal de fogos, definida anualmente por despacho conjunto do Governo (decretos regulamentares n. 55/81 de 18 deDezembro e n. 36/88 de 17 de Outubro) e numa faixa limtrofe de 100 metros das

    florestas.Se a queima de lixos se resumir a uma pequena fogueira, ento as normas referidas pararealizao de queimadas so aqui aplicveis.

    No caso das lixeiras (municipais, industriais, clandestinas, etc.), a legislao refere que proibido a sua queima numa faixa de 500 metros a contar do limite das matas, salvoquando estas sejam completamente isoladas por uma faixa envolvente com uma larguramnima de 100 metros, em que tenham sido totalmente eliminados os matos. de evitar a queima de lixos, devido aos problemas ambientais decorrentes, como a

    poluio do ar e a eventualidade de provocar incndios florestais. Devem-se utilizar oslocais prprios e adequados ao depsito de resduos, como por exemplo os aterros.

    Lanamento de foguetesO lanamento de foguetes proibido dentro das matas e numa faixa mnima de 500metros a contar dos seus limites, se no forem tomadas as providncias adequadas ao

    potencial perigo de incndio.Aquando do lanamento de foguetes de toda a convenincia que estejam alerta vriasequipes para extino de eventuais focos de incndio. Dever tambm ser considerada autilizao preferencial de tipos de artefactos pirotcnicos menos susceptveis de

    provocar ignies em combustveis vegetais. O local de lanamento de foguetes deverser previamente limpo de ervas e matos, para proporcionar uma descontinuidade

    espacial com os povoamentos florestais contguos.Utilizao de fsforos e cigarros proibido fazer fogo de qualquer espcie, incluindo fumar, no interior das matas e nasvias que as atravessam, a no ser que se tomem todas as providncias adequadas

    preveno do potencial perigo de incndio.Evite fumar no interior das florestas e nunca deite fora beatas ou fsforos sem antes secertificar que esto completamente extintos.

    Fogueiras

    proibido fazer fogo de qualquer espcie, incluindo a realizao de fogueiras, a no ser

    que se tomem todas as providncias adequadas preveno do potencial perigo deincndio. Existem indicaes sobre o modo e ocasio correctos para realizao defogueiras.

    Piqueniques

    proibida a realizao de piqueniques com uso do fogo para confeco ou aquecimentode alimentos. Devero ser utilizados os espaos prprios para o efeito, construdos pelasautarquias ou outras instituies, locais estes onde devero ser disciplinados todos asactos relacionados com o uso do fogo e rejeio de dejectos, onde dever ser dadanfase especial limpeza dos combustveis vegetais por forma a quebrar a continuidadehorizontal com os povoamentos contguos.

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    Apicultura

    A actividade apcola, vulgarmente exercida no interior ou nos limites de povoamentosflorestais, est vulgarmente associada utilizao do fogo. Este meio utilizado no s

    para acender os fumigadores como tambm para realizar limpezas de matos adjacentes

    ao apirio.Evite utilizar o fogo para efectuar limpeza os matos contguos ao apirio. Caso o utilize,siga as normas habituais para realizao de queimadas. Dever existir especial cuidadocom a utilizao do fumigador. Este no dever ser colocado sobre combustveis finos emortos (material de fcil inflamao) e o seu contedo dever ser despejado em locaisque no ofeream perigo de ignio e propagao de focos de incndio.

    Linhas elctricas

    As linhas elctricas que atravessam zonas florestais devero salvaguardar uma faixa deproteco, limpa de matos e arvoredo, que abranja a rea da projeco vertical daslinhas e mais uma faixa adjacente de cada lado de largura superior a 10 metros.Caso observe a existncia de situaes incorrectas deste tipo, alerte as autoridadescompetentes, nomeadamente a Polcia Florestal, a GNR ou a prpria EDP, por forma aque se proceda correco da situao.

    Vias frreas

    Os incndios florestais relacionados com a passagem de comboios podem ter vriascausas: projeco de fascas devido frenagem, projeco de materiais incandescentes

    pelos passageiros dos comboios (fsforos, beatas) e falhas proveniente dos tubos de

    escape das mquinas que funcionam com motores de combusto. semelhana do caso anterior, as entidades responsveis pelas vias ferrovirias deverosalvaguardar uma faixa de 10 metros, contada a partir da aresta exterior dos carrisexternos das vias, limpa de material combustvel.

    Mquinas ou equipamentos de motor de combusto

    De acordo com a legislao, as mquinas de combusto interna ou externa, utilizadasem reas florestais, devero estar equipadas com dispositivos de reteno de falhas outapa chamas nos tubos de escape. necessrio ter muito cuidado e estar constantemente vigilante quando se utilizam

    mquinas agrcolas, mquinas florestais, veculos todo o terreno, locomotivas, etc. emzonas florestais.Medidas de segurana com vista a diminuir o potencial perigo de incndio florestal pelautilizao destas mquinas:

    1. utilizao de dispositivos de segurana para evitar o risco de incndio por projeco de falhas ou fascas e por sobre-aquecimento de algunscomponentes da mquina;

    2. boa acessibilidade a extintores nos locais de trabalho florestal ou agrcola;3. evitar o contacto entre combustveis florestais finos e mortos e as

    componentes sobre aquecidas da maquinaria;4. o abastecimento de combustvel dever ser feito a frio, em lugares isentos de

    focos de ignio.

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    Chamins

    As chamins de residncias ou de fbricas podero ser responsveis pela emisso dematerial incandescente, que poder provocar focos de ignio caso encontrem na suatrajectria combustveis vegetais finos e muito secos.

    Para evitar tais acontecimentos sugere-se a instalao de dispositivos de reteno defalhas, como uma simples rede de malha adequada.

    Realizao de queimadas/fogueiras

    As queimadas e fogueiras so prticas regulamentadas pelo D.L. n316/95, de 28/11,alm do diploma especfico sobre o tema, o Decreto-Lei n334/90, de 29/10. Competeao Governador Civil de cada Distrito a concesso da devida autorizao para a suarealizao.O momento ideal para a realizao de queimadas nem sempre de fcil deciso. Seforem respeitados os conselhos que seguidamente se indicam e se o uso do fogo tiverlugar de manh cedo, perodo de humidade mais elevada, temperatura mais baixa e semvento, esto a ser tomadas as medidas base adequadas para precaver o potencial perigode incndio. Geralmente estas condies so relativamente difceis de reunir nos mesesnormalmente mais secos do ano: Junho, Julho, Agosto e Setembro. Alguns meses

    primaveris e invernais podero tambm apresentar alturas pouco favorveis realizaode queimadas.

    Ao realizar uma queimada devero ser observadas as seguintes precaues: Humidade do ar - quanto maior a humidade do material vegetal, menor a

    facilidade que este tem de entrar em combusto. A realizao de queimadas em

    dias hmidos dificulta uma eventual propagao da queimada para combustveiscontguos ou prximos. As queimadas devero ser realizadas em dias comhumidade do ar elevada.

    Temperatura do ar - temperaturas elevadas tornam os combustveis mais secose susceptveis de entrarem em combusto. Nesses dias, uma eventualescapadela da queimada poder originar um incndio de consequnciasdesastrosas. Evitar realizar queimadas em dias quentes.

    Vento - o responsvel pela oxigenao da combusto e arrastamento defalhas que podero provocar focos de incndio a distncias considerveis e pelainclinao das chamas sobre outros combustveis que no interessem queimar.Evitar realizar a queimada num dia de vento, sobretudo se este for de direco

    varivel. O vento no dever soprar no sentido de zonas de grande acumulaode combustveis florestais.

    Combustveis - como combustveis mais comuns na realizao de queimadaspodem-se citar todos aqueles materiais vegetais resduos de actividades agrcolasou florestais, tais como, erva, ramos de rvores, rama da batata, etc.. Ocombustvel, conjuntamente com o calor e o oxignio, uma das componentesessenciais para que a queimada se realize. Dever ser evitado qualquer contactoentre a fogueira e os combustveis que no se desejem destruir. Para tal, ao redorda fogueira, dever ser limpa uma faixa de pelo menos 2 metros de largura ecom uma profundidade suficiente para que se atinja a camada mineral, ou seja,um nvel em que o solo no apresente material combustvel. Esta limpeza evitarque o fogo escape de controle por contacto com os combustveis adjacentes.

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    Declive - evitar a realizao de queimadas em locais onde o declive sejaacentuado. Material incandescente pode libertar-se da fogueira e rolar encostaabaixo provocando focos de incndio.

    Alimentao gradual - a fogueira onde se pretende destruir o material vegetalagrcola dever ser alimentada gradualmente para evitar a produo de muito

    calor e uma elevada emisso de falhas. O material a queimar dever seradicionado gradualmente, em pequenas quantidades, diminuindo assim a

    probabilidade de descontrolo da queima. Vigilncia - uma vigilncia permanente e cuidada essencial para a realizao

    adequada de uma queimada. O responsvel pela queimada dever ter em atenoas formas mais provveis de evaso do fogo dos limites da fogueira. Esta poderser por emisso de falhas (via area), por aquecimento de combustveisadjacentes ao lume ou por conduo de calor em terrenos com muita matriacombustvel enterrada. A vigilncia dever ser sempre prolongada vrias horas

    para alm da extino total da fogueira. gua - para precaver qualquer emergncia durante a realizao da queimada

    necessrio que gua esteja sempre acessvel, seja atravs de recipientes, ouatravs de mangueiras ligadas rede publica, a poos ou nascentes. A guaservir tambm para tornar mais eficiente o rescaldo final.

    Utenslios - utenslios de uso agrcola tais como ancinhos, ps e enxadaspodero ser utilizados para criar o espao adequado para realizar a queima, paramais facilmente controlar a fogueira e para auxiliar na extino final dacombusto.

    Rescaldo - um grande nmero de queimadas originam incndios muito tempoaps terem sido presumivelmente apagadas. Um rescaldo adequado toimportante como uma boa conduo do lume. Alm da extino das chamas

    vivas da queimada, o rescaldo tambm deve contemplar a supresso de qualquercombusto lenta que se desenvolva em nveis interiores, no directamenteobservveis, nomeadamente no interior das cinzas e na camada orgnica do solo.Os utenslios devem ser utilizados para remexer a zona da queimada, apagandoqualquer rstia de materiais em combusto. A cinza quente no deve serespalhada sobre material fino e seco. Deve ser utilizada gua para uma extinofinal mais eficiente.

    Informao - quaisquer esclarecimentos ou dvidas relativos execuo daqueimada podem ser devidamente clarificados junto s Zonas Agrrias. Dirija-ses dependncias regionais dos Servios Florestais e transmita a data, hora e local

    pretendidos para a realizao da queimada. Estas informaes podem ser

    comunicadas aos Centros de Preveno de Fogos Florestais, s torres de vigia eao quartel de bombeiros mais prximo para, por um lado, evitar falsos alarmes e,

    por outro, estarem alerta para um eventual descontrolo da queima. As previsesmeteorolgicas para os dias seguintes podero ser facultadas para um

    planeamento mais eficiente da data da queimada.

    117O alerta de um incndio pode ser dado para o nmero 117. O informador devertransmitir de uma forma muito precisa e sinttica as seguintes informaes:

    Localizao aproximada do incndio;

    Estimativa da dimenso actual do incndio (se possvel); Forma de acesso mais rpido ao local.

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    Estas viaturasforam vtimas dosincndios ocorridosneste ano de 2003na zona de

    Monchique.Completamenteirrecuperveis,estes veculos serotodos reunidos para

    posteriordestruio.

    S na zona deMonchique

    existem mais de300 veculos paraabater, por razes

    de derrame deleos / outrosdetritos.

    Aproveitaram aocasio paraabater outros

    veculos de sucataque ameaavam o

    ambiente.

    ameaavam o ambiente.

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    Aps alguma pesquisa na biblioteca descobriu-se um folheto com informao detalhada acerca de umavaga de incndios durante este ano, originada da Cmara Municipal de Gavio no seu Suplemento doJornal Gavio com Voz (s) de Outubro de 2003. Extrau-se o material considerado mais importante /com maior interesse, informando o seguinte:

    Subsdio perda de rendimento

    Para o presidente da Cmara de Gavio "e justo o subsidio perda de rendimento" j decidido peloGoverno. De facto o Ministrio da Agricultora, ao abrigo do programa Ruris j

    definiu opagamento de 40 contos por hectare ao longo de 20 anos, a ttulo de perda de rendimento pela contra

    par t i d a de reflorestao com azinho ou sobreiro.Mas tal "tambm devia ser dado ao pinho", defende Jorge Martins, argumentando que h zonas em que"no e possvel pr azinho ou sobreiro", por se tratar de terrenos inaptos para essa finalidade e onde so pinho sobrevive.

    Numa reunio que juntou autarcas, ministro da Agricultura, tcnicos e responsveis vrios, ter sidoafirmado que o problema de o subsidio perda de rendimento no poder ser atribudo zona dereflorestao com pinho se prendia, no com critrio do Ministrio da Agricultura mas sim da UnioEuropeia, o que todavia deixou algumas dvidas.

    O presidente da Cmara do Gavio, sobre esta matria encontra-se a desenvolver vrios contactos ea promover a sensibilizao do Ministrio da Agricultura no sentido de que tambm a reflorestaocom pinho possa vir a beneficiar do subsdio perda de rendimento.

    Redefinir Polticas

    A Federao Distrital de Portalegre do Partido Socialista, "face situao calamitosa do distrito emconseqncia dos incndios devastadores", difundiu comunicado onde comea por "manifestar o

    profundo pesar pela perda de vidas humanas". Os socialistas lastimam igualmente "a perda de bens eequipamentos (habitaes, exploraes agrcolas, exploraes florestais, gado e outros), em particular

    dos pequenos agricultores para quem o patrimnio agrcola e florestal foi a sua nica fonte derendimento ao longo dos anos".A Federao do PS tambm "reconhece o trabalho empenhado e valoroso desenvolvido pelos

    bombeiros, pelas foras de segurana civis e militares e pela populao em geral no combate aosincndios", isto para alem de "acentuar o notvel trabalho dos autarcas do nosso distrito nacoordenao e mobilizao o que fizeram no terreno do combate aos fogos nos seus concelhos efreguesias".Para alem disto, os socialistas consideram "a necessidade de, num futuro breve, avaliar as implicaesdesta catstrofe no apoio as populares cadenciados, bem como (re)definir polticas de preveno deincndios e proteco da natureza e polticas conducentes valorizao das florestas, aodesenvolvimento da actividade agrcola e as demais actividades econmicas complementares que, emconjunto, permitam a fixao das populaes e o desenvolvimento do interior do pas, em geral, e do

    distrito de Portalegre em particular".

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    Tabela de valores para compensao de animais mortos, extrado da mesma fonte:

    Espcie/classe Carne Leite

    Ovinos

    Borrego 40 50

    Ovelha 50 75

    Carneiro 100 125

    Caprinos

    Cabrito 35 (1)

    Cabra 50 (1)

    Bode 90 (1)

    Suinos

    Leito 30 -

    Porco

    acabado125 -

    Marra(**) 125 -

    Varrasco(**) 200 -

    Bovinos

    0-6 meses 300 300

    6-12 meses 500 500

    12-18 meses 700 900

    18-24 meses

    (*)1000 1200

    Fmea

    adulta (*)900 800

    Vacas de

    refugo200 200

    Touro(1)(*) 1250 1250

    Equdeos e Azininos (1)

    Aves de capoeira e coelhos

    G. do

    campo/bico2,5 -

    Frango ind. 1 -

    Pinto 0,25 -

    Peru 10 -

    Pato 5 -

    Coelho 5 -

    Valores em Euros(1) valor de base para acertar caso a caso(*) valorizao de 15% para animais inscritos no Livro Genealgico

    (**)valorizao de 20% para animais de raas autctones

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    Internet:

    1. http://www.dgf.min-agricultura.pt

    2. http://www.snbpc.pt/snpc2000/riscos/naturais/inc_florestais/frames/r2_inc_florestais.htm

    Outras Fontes:

    3. Suplemento do Jornal Gavio com Voz (s) de Outubro de 2003

    4. Livro Branco Incndios ocorridos em Portugal no Vero de 2003

    5. Fotografias tiradas por mquina fotogrfica digital Epson com 5MPxeis

    6. Agradecimentos Biblioteca Municipal de Faro por ter disponibilizado os seus

    servios.

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    O que concluir depois disto? Temos fontes oficiais que indicam o seguinte:

    O presente relatrio que est mencionado neste trabalho apresenta um valor de 423.949hectares de rea ardida 280.746 hectares de povoamentos e 143.203 de matos. Oacrscimo de rea ardida verificado, face ao relatrio anterior resulta de actualizaessobretudo a nvel das regies agrrias do Algarve e do Alentejo por via da incorporaodos valores de rea ardida do ultimo grande incndio do Algarve e que afectou osconcelhos de Monchique, Silves e Aljezur e que consumiu 27.617 hectares. O

    acrscimo de ocorrncias verificado resulta sobretudo da incorporao das ocorrnciasem falta do distrito de Aveiro correspondentes a regio agrria do entre Douro e Minho.O distrito de Castelo Branco (90.226 hectares, ou seja 21%) regista o maior valor derea ardida acumulada at 31 de outubro. Os distritos de Portalegre (69.348 hectares,ouseja 16%), Santarm (65.785 hectares,ou seja 15%) e Faro (59.090 hectares,ou seja14%) foram tambm muito afectados. No entanto na regio agrria da Beira Interiorque est concentrada 37% do valor total (156.175 hectares), sendo as regies doAlentejo, do Algarve e do Ribatejo e Oeste igualmente bastante afectadas com 24%(101.898 hectares), 15% (55.232 hectares) e 12% (59.090 hectares), respectivamente.

    Quanto aos danos, esses so muitas vezes irreversveis, tais como problemas

    relacionados com a destruio da atmosfera e da mudana que provoca nos hbitos dosanimais. Irreversvel ser tambm a destruio do ecossistema que sustentara umequilbrio j no presente depois do incndio.

    A nvel das pessoas afectadas sriamente pelos incndios, os efeitos a nvel psicolgicosero de longo prazo, lembrando sempre aquilo que havia antes da destruio,

    principalmente em objectos insubstituveis (Fotos, animais de estimao, etc). As fotosem seguida demonstram lugares completamente destrudos com tudo ainda no stio. Asfotos falam por si.

    Um quarto, depois de carbonizado Uma garagem note-se os ferros torcidos