Upload
diegosampaio
View
259
Download
4
Embed Size (px)
DESCRIPTION
radiodrafia
Citation preview
Incidncias Radiolgicas Bsicas Notas de aula 1
NOTA DE AULA N.01: PRINCPIOS BSICOS DE FORMAO DA IMAGEMRADIOGRFICA E RADIOPROTEO
1) Terminologia Radiogrfica Termos comumente usados compatveis com a terminologia de
posicionamento e incidncia adotada na radiologia mdica ouradiodiagnstico.
RADIOGRAFIA VS. FILME DE RAIOS X O filme de raios X refere-se ao material sobre o qual a imagem
radiogrfica exposta. O termo radiografia inclui o filme de raios X e aimagem processada de uma parte anatmica de um paciente nelecontida.
EXAME OU PROCEDIMENTO RADIOLGICO INCLUI Posicionamento da parte do corpo; e alinhamento do RC
(raio central); Seleo de medidas de proteo radiolgica; Seleo de fatores de exposio (tcnica radiolgica); Incio ou realizao da exposio; Processamento (revelao) do filme.
POSIO ANATMICA Uma posio de p, braos aduzidos (abaixados), palmas para
frente, cabea e ps para a frente. Posio usada como referncia paraoutros termos de posicionamento.
IMPORTANTE : RADIOGRAFIAS SO ANALISADAS DE FORMA QUE O PACIENTE FIQUE DEFRENTE PARA O OBSERVADOR, COM O PACIENTE NA POSIO ANATMICA.PLANOS E LINHAS DO CORPO
Plano uma superfcie em linha reta que conecta dois pontos.Na radiologia os planos imaginrios que atravessam o corpo na posioanatmica, so referncia para os ngulos do raio central.
1. PLANO SAGITAL: Plano vertical que divide o corpo em partesdireita e esquerda.
2. PLANO CORONAL OU FRONTAL: Plano vertical que divide o corpoem partes anterior e posterior.
3. PLANO TRANSVERSAL OU AXIAL: Plano horizontal que divide ocorpo em pores superior e inferior.
SUPERFCIES E PARTES DO CORPO
TERMOS PARA AS PORES POSTERIOR E ANTERIOR DO CORPOPOSTERIOR OU DORSAL: Refere-se metade posterior do paciente;ANTERIOR OU VENTRAL: Refere-se metade frontal do paciente.
TERMOS PARA SUPERFCIES DAS MOS E DOS PSPLANTAR: Refere-se planta ou superfcie posterior do p;DORSO: Refere-se ao topo ou superfcie anterior do p;PALMAR (VOLAR): Refere-se palma da mo;
POSICIONAMENTO E POSIES DO CORPO
Estudo do posicionamento de um paciente em determinadasposies do corpo para demonstrar ou visualizar radiograficamentepartes especficas do corpo na radiografia ou outros receptores deimagem.
DECBITO DORSAL: Deitado sobre o dorso, com a face voltada paracima (anteriormente);
FIGURA 1.1 POSIO ANATMICA
FIGURA 1.2 PLANOS ANATMICOS
FIGURA 1.3 SUPERFCIES DO CORPO
FIGURA 1.4 DECBITO DORSAL
Prof. Luciano Santa Rita Homepage: www.radiologiatec.cjb.net E-mail: [email protected]
Incidncias Radiolgicas Bsicas Notas de aula 2
DECBITO VENTRAL: Deitado sobre o abdmen, com a face voltadopara baixo;
ERETA OU ORTOSTTICA: Uma posio vertical, de p ou sentadoereto;
DECBITO LATERAL: Deitado de lado (lateral direito ou esquerdo);
TRENDELENBURG: Uma posio de decbito com o plano do corpoinclinado de forma que a cabea fique mais baixa do que os ps;
FOWLER: Uma posio de decbito com o plano do corpoinclinado de forma que a cabea fique mais alta do que os ps;
LITOTOMIA: Uma posio de decbito (decbito dorsal) com osjoelhos e quadril fletidos e coxas abduzidas e rodadas externamente,sustentadas por suportes para perna e tornozelo.
POSIO LATERAL: Refere-se ao lado de, uma vista lateral, partemais prxima do filme ou do receptor de imagem, ou por aquela partedo corpo da qual sai o RC.
POSIO OBLQUA: Um posio inclinada ou angulada na qual nemo plano sagital nem o coronal do corpo so perpendiculares com o filmeou receptor de imagem.
OBLQUA POSTERIOR ESQUERDA (OPE): a face posterior esquerda docorpo est mais prxima do filme, ou receptor de imagem;
OBLQUA POSTERIOR DIREITA (OPD): a parte posterior direita docorpo est mais prxima do filme;
OBLQUAS ANTERIORES DIREITA E ESQUERDA (OAD E OAE): a faceanterior direita ou esquerda do corpo est mais prxima dofilme ou do receptor de imagem.
INCIDNCIA RADIOGRFICA Descreve a direo dos raios X quando este atravessa o
paciente, projetando uma imagem no filme radiogrfico ou em outrosreceptores de imagem. (O feixe de raios X pode ser descrito como o raiocentral ou RC).
INCIDNCIA PSTERO-ANTERIOR (PA): O RC entra na superfcie posteriore sai na anterior. No h rotao intencional, o que requer que o RCseja perpendicular ao plano coronal do corpo e paralela ao plano sagital(figura 1.11);
FIGURA 1.5 DECBITO VENTRAL
FIGURA 1.6 TRENDELENBURG
FIGURA 1.7 FOWLER
FIGURA 1.8 LITOTOMIA
FIGURA 1.9 POSIO LATERAL
FIGURA 1.10 POSIO OBLQUA
Prof. Luciano Santa Rita Homepage: www.radiologiatec.cjb.net E-mail: [email protected]
Incidncias Radiolgicas Bsicas Notas de aula 3
INCIDNCIA NTERO-POSTERIOR (AP): O RC entra em uma superfcieanterior e sai em uma posterior (figura 1.12);
INCIDNCIAS OBLQUAS: Deve incluir um termo de qualificaodescrevendo a posio do corpo como OAD etc.; as incidncias oblquasde partes dos membros superiores e inferiores so mais precisamentedescritas como incidncias oblquas AP ou PA com rotao lateral oumedial (figura 1.13);
INCIDNCIA LATERAL: Deve incluir um termo de qualificao daposio como uma posio lateral direita ou esquerda (figura 1.14);
INCIDNCIA AXIAL: Descrever qualquer ngulo do RC acima de um determinado nmero de graus ao longo do eixo longitudinal do corpo.
INCIDNCIA TANGENCIAL: Significa tocar uma curva ou superfcieapenas em um ponto; Exemplos: Incidncia do arco zigomtico;incidncia do crnio para demonstrao de fratura impactada; incidnciaespecial da patela.
TERMOS DE RELAO
A seguir so apresentados pares de termos de posicionamentoe/ou anatmicos que descrevem as relaes com as partes do corpo.
MEDIAL: Em direo ao centro, ou em direo ao plano medianoou linha mdia. Exemplo: a face medial do brao a mais prxima doplano mediano.
LATERAL: o oposto de medial. Exemplo: Na posio anatmica,o polegar esta na face lateral da mo.
PROXIMAL: Parte mais prxima do tronco, a origem ou o inciodaquele membro. Exemplo: o cotovelo proximal ao punho.
DISTAL: Distante da origem ou distante do tronco. Exemplo: Opunho distal ao cotovelo.
CEFLICO OU SUPERIOR: EM DIREO A CABEA. Um ngulo ceflico umngulo em direo a cabea.
CAUDAL OU INFERIOR: Distante da cabea, em direo aos ps(figura 1.15).
FIGURA 1.11 INCIDNCIA PA
FIGURA 1.12 INCIDNCIA AP
FIGURA 1.13 INCIDNCIA OBLQUA
FIGURA 1.14 INCIDNCIA LATERAL
Prof. Luciano Santa Rita Homepage: www.radiologiatec.cjb.net E-mail: [email protected]
Incidncias Radiolgicas Bsicas Notas de aula 4
TERMOS RELACIONADOS AOS MOVIMENTOS
FLEXO:Ao fletir ou dobrar uma articulao, o ngulo entre aspartes diminudo.
EXTENSO: Ao estender ou retificar uma articulao, o nguloentre as partes aumentado (figura 1.16).
HIPEREXTENSO: Extenso de uma articulao alm da posioreta ou neutra;
FLEXO ULNAR DO PUNHO: Diminuir o ngulo (fletir) entre a mo e aface ulnar do antebrao;
FLEXO RADIAL DO PUNHO: Diminuir o ngulo (fletir) entre a mo ea face radial da parte distal do antebrao (fletir em direo ao lado dopolegar);
ABDUO: Um movimento de afastamento do brao ou da pernaem relao ao corpo;
ADUO: Um movimento de brao ou de perna em direo aocorpo, movimentar em direo a uma linha central ou medial (figura1.17);
SUPINAO: Um movimento de rotao da mo para a posioanatmica;
PRONAO: Uma rotao da mo para a posio oposta anatmica(figura 1.18).
2) Princpios Bsicos De Formao Da ImagemO objetivo de todo tecnlogo no deve ser apenas fazer uma
radiografia passvel ou diagnstica mas produzir uma imagem timaque possa ser avaliada por um padro definvel, segundo critrios deavaliao.
POSICIONAMENTO DA REGIO ANATMICA NO PORTA-FILME: Inclui primeiro a colocao correta da regio a ser demonstrada
sobre o chassi, de forma que toda a anatomia a ser visualizada estejadentro das bordas colimadas, mas no devem ser irradiadas partesdesnecessrias.
O eixo longitudinal da regio anatmica deve estar alinhado como eixo longitudinal do filme.
A exceo quando, para garantir a incluso de ambas asarticulaes no filme, ela precisa ser colocada sobre o chassi de umngulo ao outro.
No deve haver rotao da regio anatmica a ser radiografada,a mesma deve estar perfeitamente posicionada.
MARCADORES DE FILME E IDENTIFICAO DO PACIENTE Devem-se imprimir no mnimo em toda radiografia a
identificao do paciente e data, e indicao do lado anatmico, pormeio de marcadores radiopacos ou sistema de sensibilizao de filme.
FIGURA 1.15 TERMOS DE RALAO
FIGURA 1.16 - FLEXO_EXTENSO
FIGURA 1.17 - ABDUO_ADUO
FIGURA 1.18 - SUPINAO_PRONAO
Prof. Luciano Santa Rita Homepage: www.radiologiatec.cjb.net E-mail: [email protected]
Incidncias Radiolgicas Bsicas Notas de aula 5
IDENTIFICAO DO PACIENTE E DATA Deve incluir dados como nome, data, nmero de identificao do
paciente e a sigla instituio.Esta identificao deve ser feita de modo que no se
superponha anatomia essencial que esta sendo demonstrada.Uma regra geral comum no exame de radiografias coloc-las
de forma que o paciente fique de frente para o observador, com opaciente na posio anatmica.
MARCADOR DO LADO ANATMICO Deve ser identificado na radiografia o lado direito ou esquerdo
do paciente, tornando claro qual membro esta sendo radiografado.Podem ser usadas as palavra direita ou esquerda ou apenas asinciais D ou E.
Entretanto, lembre-se de que estes so marcadores radiopacose, portanto, devem ser colocados dentro do campo de colimao, deforma que sejam expostos ao feixe de raios X e impressos na emulsodo filme.
Geralmente no pratica aceitvel escrever estas informaesno filme aps seu processamento, em virtude da existncia deproblemas legais e de responsabilidade devido a possveis erros.
OUTROS MARCADORES OU IDENTIFICAO Alguns outros marcadores ou identificadores tambm podem ser
usados, tais como as iniciais do tecnlogo, que geralmente socolocadas sobre o marcador D ou E para identificar o tecnlogoresponsvel pelo exame. Algumas vezes, o nmero da sala de exametambm includo, assim como indicador de hora (urografia excretora).Obs.:
Formatos de filmes radiogrficos mdicos:13x18; 18x24; 30x40; 35.6x35.6; 35.6x43.2; 20.3x25.4;
15x30; 15x40; 27.9x35,6
3) Tcnica Radiogrfica E Qualidade De Imagem
FATORES DE EXPOSIO (TCNICA)H trs variveis ou fatores de exposio que so ajustados, no
painel de controle do aparelho de raios X, pelo tecnlogo, toda vez que feita uma radiografia. Estas trs variveis de exposio ou fatores,algumas vezes denominados fatores tcnicos, so:
1. Alta-tenso ou quilovoltagem (kV)2. Corrente ou miliamperagem (mA)3. Tempo de exposio (s)Obs.: mAs = mA x s
Corrente (mA) e tempo (s) (tempo de exposio em segundos)geralmente so combinados em miliampere segundos (mAs), quedeterminam a quantidade de raios X emitidas do tubo de raios X a cadavez que feita uma exposio.
A alta-tenso (quilovoltagem) determina a energia do feixe deraios X ou o quanto duro o feixe.
Estes fatores de exposio podem ter um efeito de controlesobre a qualidade da imagem radiogrfica.
FIGURA 1.19 IDENTIFICAO DO PACIENTE
FIGURA 1.20 - MARCADOR
FIGURA 1.21 - COMANDO
Prof. Luciano Santa Rita Homepage: www.radiologiatec.cjb.net E-mail: [email protected]
Incidncias Radiolgicas Bsicas Notas de aula 6
FATORES DE QUALIDADE DA IMAGEM
So quatro os fatores pelos quais se avalia a qualidade de umaimagem radiogrfica:
1. DENSIDADE 3. DETALHE2. CONTRASTE 4. DISTORO
DENSIDADEDensidade radiogrfica pode ser descrita como o grau de
enegrecimento da radiografia processada.O fator primrio de controle da densidade o mAs , assim, a
duplicao do mAs duplicar a quantidade de raios X emitida e adensidade.
Para que haja uma modificao notvel na densidaderadiogrfica o mAs, deve ser alterado em no mnimo 30% a 35%, masgeralmente no seria suficiente para corrigir a radiografia. Para corrigiruma radiografia subexposta (uma que seja muito clara) necessrioduplicar o mAs.
CONTRASTE: definido como a diferena de densidade em reas adjacentes
de uma radiografia, tem por objetivo tornar mais visvel seus detalhesanatmicos.
O fator de controle primrio para contraste a kV . Quanto maiora kV, maior a energia e mais uniforme a penetrao do feixe de raios Xe por conseguinte, menor variao na atenuao (absoro diferencial),resultando em menor contraste.
A quilovoltagem (kV) tambm um fator de controle secundrioda densidade. Uma regra simples e prtica afirma que um aumento de15% na kVp produzir aumento da densidade igual ao produtoproduzido pela duplicao do mAs (Geradores trifsicos oumultipulsados).
Obs.: Uma tcnica que privilegie o aumento do kV emdetrimento do mAs resultar em menor exposio do paciente.
DETALHEPode ser definido como a nitidez de estruturas na radiografia. A
ausncia de detalhes conhecida como borramento ou ausncia denitidez. A radiografia ideal apresentar boa nitidez da imagem.
A perda de detalhes causada com maior freqncia pormovimento, seja voluntrio ou involuntrio, basicamente controlado pelouso de dispositivos de imobilizao, controle respiratrio e uso depequenos tempos de exposio.
O uso do pequeno ponto focal, a menor DOF possvel e umaDFoFi maior, tambm melhora os detalhes registrados ou a definio naradiografia.
DISTOROO quarto e ltimo fator de qualidade da imagem a distoro,
que pode ser definida como a representao errada do tamanho ou doformato do objeto projetado em meio de registro radiogrfico.
Nenhuma radiografia uma imagem exata da parte do corpoque esta sendo radiografada, devido divergncia do feixe de raios X.
A distoro, que um erro na representao do tamanho e doformato da imagem radiogrfica, pode ser minimizada por quatro fatoresde controle:
FIGURA 1.22 - DISTORO
Prof. Luciano Santa Rita Homepage: www.radiologiatec.cjb.net E-mail: [email protected]
Incidncias Radiolgicas Bsicas Notas de aula 7
DFOFI : Aumento da DFoFi diminui a distoro (tambmaumenta a definio).
DOF: Diminuio da DOF diminui a distoro (combinada a umpequeno ponto focal, a diminuio da DOF tambm aumenta adefinio).
ALINHAMENTO DO OBJETO: A distoro diminuda (o plano doobjeto est paralelo ao plano do filme).
RC: O posicionamento correto do RC reduz a distoro porque aporo mais central do feixe de raios X com a menor divergncia maisbem utilizada.
EFEITO ANDICO
Descreve um fenmeno no qual a intensidade da radiaoemitida da extremidade do catodo do campo de raios X maior do queaquela na extremidade do anodo. Isso devido ao ngulo da face doanodo, de forma que h maior atenuao ou absoro dos raios X naextremidade do anodo.
A diferena na intensidade do feixe de raios X entre catodo eanodo pode variar de 30% a 50%.
4) Radioproteo
Na utilizao dos raios X, os tecnlogos devem ter em mente aotimizao da proteo radiolgica nestes procedimentos, para que asdoses nos pacientes, pblico e principalmente neles prprios sejam tobaixas quanto razoavelmente exeqveis (Princpio ALARA).
PORTARIA 453/98 DO S.V.S. DO M.S.
Regulamento tcnico que estabelece os requisitos bsicos deproteo radiolgica em radiodiagnstico e disciplina a prtica com osraios X para fins diagnsticos e intervencionistas, visando a defesa dasade dos pacientes, dos profissionais envolvidos e do pblico em geral.
PONTOS DE RELEVNCIA DA PORTARIA 453/98:
A dose efetiva mdia anual no deve exceder 20 mSv em qualquerperodo de 5 anos consecutivos, no podendo exceder 50 mSv emnenhum ano (2.13a).
A tecnloga em radiologia deve notificar ao titular do servio suagravidez, to logo seja constatada (2.13b.i).
Durante a gravidez as condies de trabalho devem garantir que adose na superfcie do abdome no exceda 2 mSv (2.13b.ii).
Menores de 18 anos no podem trabalhar com raios X diagnstico,exceto em treinamentos (2.13c).
Titulares e empregadores devem (3.25): Prover monitorao individual e o controle de sade do
pessoal ocupacionalmente exposto, conforme descrito nesteregulamento.
Prover as vestimentas de proteo individual para proteodos pacientes, da equipe e de eventuais acompanhantes.
FIGURA 1.23 - DFOFI
FIGURA 1.24 - DOF
FIGURA 1.25 - ALINHAMENTO
FIGURA 1.26 EFEITO ANDICO
Prof. Luciano Santa Rita Homepage: www.radiologiatec.cjb.net E-mail: [email protected]
Incidncias Radiolgicas Bsicas Notas de aula 8
Compensaes ou privilgios especiais para os indivduosocupacionalmente exposto no devem, em hiptese alguma,substituir a observncia das medidas de proteo e seguranaestabelecidas neste regulamento (3.46).
Todo indivduo que trabalha com raios X diagnstico deve usar,durante sua jornada de trabalho e enquanto permanecer em reacontrolada, dosmetro individual de leitura indireta, trocadomensalmente (3.47b).
O dosmetro individual de uso exclusivo do usurio no servio parao qual foi designado (3.47f).
Todo indivduo ocupacionalmente exposto deve estar submetido a umprograma de controle de sade baseado nos princpios gerais desade ocupacional (3.48a).
A cabine deve permitir ao operador, eficaz comunicao e observaovisual do paciente (4.3b.i).
permitida a utilizao de biombo dentro da sala de raios X,contanto que seja fixo, com altura mnima de 210 cm e que no sejaatingida diretamente pelo feixe espalhado pelo paciente (4.3b.ii).
Manter junto ao painel de controle de cada equipamento de raios Xum protocolo de tcnicas radiogrficas (4.4).
O feixe de raios X deve ser limitado menor rea possvel econsistente com os objetivos do exame radiolgico, tendo no mximoo tamanho do receptor de imagem (4.30a.i)
5) Princpios De PosicionamentoCada departamento de radiologia deve estabelecer um protocolo
para a realizao de todos os procedimentos radiolgicos gerais (previstona Portaria 453).
SEQNCIA E ROTINA DE POSICIONAMENTO
ETAPA 1. POSICIONAMENTO GERAL DO PACIENTEAssegurar que o RC da luz do colimador esteja centralizado na
linha central da mesa ou do bucky mural(estativa), antes do paciente serconduzido para o interior da sala.
ETAPA 2. MEDIDA DA ESPESSURA DA REGIO DE INTERESSEA regio de interesse radiogrfico deve ter sua espessura
medida, utilizando um espessmetro, para que fatores de exposio(tcnica) corretos sejam ajustados.
ETAPA 3. POSICIONAMENTO DA REGIO DE INTERESSEO paciente deve ser movido, conforme necessrio, para
centralizar a regio de interesse radiogrfico em relao ao RC da luz docolimador.
ETAPA 4. CENTRALIZAO DO FILMEO filme deve estar centralizado em relao ao RC. No caso de
procedimentos utilizando o porta-chassi, isso feito movendo-olongitudinalmente para centralizar o filme(chassi) na luz centralprojetada do RC.
COLIMAO :As bordas da luz do colimador devem ser ajustadas para incluir
apenas a anatomia essencial e estar limitada as dimenses do filme(chassi).
FIGURA 1.27 ETAPA 1
FIGURA 1.28 ETAPA 2
FIGURA 1.29 ETAPA 3
FIGURA 1.30 ETAPA 4
Prof. Luciano Santa Rita Homepage: www.radiologiatec.cjb.net E-mail: [email protected]
Incidncias Radiolgicas Bsicas Notas de aula 9
MARCADORES :O marcador D ou E deve ser colocado corretamente para ficar no
campo de exposio sem superpor-se anatomia essencial.
ESCUDOS :Devem ser sempre utilizados escudos plumbferos de proteo, a
no ser que, a regio de interesse radiogrfico seja afetada.
INCIDNCIAS ESSENCIAIS :
INCIDNCIAS DE ROTINA (BSICAS): As incidncias de rotina ou bsicas sodefinidas como aquelas comumente feitas em todos os pacientes mdiosque so teis e podem cooperar totalmente. Isso, obviamente, dependede cada servio de radiologia.INCIDNCIAS ADICIONAIS: So incidncias definidas como aquelas realizadasmais comumente para melhor demonstrar partes anatmicas especficas,ou em determinadas condies patolgicas, ou aquelas que podem sernecessrias para pacientes que no conseguem cooperarcompletamente.
NO MNIMO DUAS INCIDNCIAS: Uma regra geral em radiologia diagnsticasugere que so necessrias no mnimo duas incidncias feitas o maisprximo possvel de 90o entre si para a maioria dos procedimentosradiolgicos.
As trs razes para esta regra geral de no mnimo duasincidncias feitas com uma diferena mais prxima de 90o entre si so:Problema de superposio de estruturas anatmicas; Localizao deleses ou corpos estranhos; Determinao de alinhamento das fraturas .
6) Pontos De Reparo De Posicionamento Topogrfico
Pontos de Reparo sseosPontos de ReparoUsado para posicionamento destas partes do corpo
Nvel correspondente dacoluna vertebral
1. Vrtebra proeminenteMargem superior do trax, coluna C ou T
C7 - T1
2. Incisura jugularTrax, esterno, clavcula, coluna T
T2 - 3
3. ngulo do esternoTrax, esterno
T4 - 5
4. Processo xifideEsterno, estmago,vescula biliar, coluna T, margemsuperior do abdome
T9 - 10
5. Margem costal inferiorEstmago, vescula biliar , costelas
L2 - 3
6. Crista ilacaAbdome mdio, estmago, vescula biliar, clon, coluna L,sacro
Espao intervertebralL4 - 5
7. Espinha ilaca ntero-superior (EIAS)Quadris, pelve, sacro
S1 - 2
8. Trocnter maiorAbdome, pelve, quadril
Cccix distal ouligeiramente inferior
9. Snfise pbicaMargem inferior do abdome, pelve, quadril, sacro e cccix
2,5 cm inferiores aocccix distal
10. Tuberosidade isquiticaAbdome em decbito ventral, clon, cccix
2,5 a 5 cm inferiores aocccix distal
Prof. Luciano Santa Rita Homepage: www.radiologiatec.cjb.net E-mail: [email protected]
Incidncias Radiolgicas Bsicas Notas de aula 10
NOTA DE AULA N.02: POSICIONAMENTO RADIOLGICO DO TRAX
1) Consideraes Sobre PosicionamentoO preparo do paciente para radiografia do trax inclui a remoo
de todos os objetos opacos das regies do trax e pescoo.Cabelos longos tranados ou amarrados com prendedores de
borracha ou de outro tipo podem causar imagens suspeitas naradiografia se estiverem superpostos rea torcica.
2) PROTEO RADIOLGICAOs pacientes devem ser protegidos da radiao desnecessria
em todos os exames radiolgicos para diagnsticos.EXPOSIES REPETIDAs: Embora as radiografias de trax sejamfreqentemente consideradas os mais simples de todos osprocedimentos radiolgicos, tambm so o exame de maior nmero derepeties em muitos departamentos de radiologia.COLIMAO: A colimao rigorosa importante na radiografia do trax.PROTEO GONODAL: Alm da colimao cuidadosa, deve ser usado umprotetor gonodal de chumbo na rea abdominal baixo dos pulmes.
3) FATORES TCNICOSQUILOVOLTAGEM (KV): Deve ter o valor adequado para resultar emcontraste suficiente para demonstrar os vrios tons de cinza necessrios visualizao das impresses pulmonares mais finas.
Menor kV que produz elevado contraste, no proporcionarpenetrao suficiente para visualizar bem as finas impressespulmonares nas reas do corao e nas bases pulmonares. O contrastemuito grande evidente quando o corao e outras estruturas domediastino parecem subexpostos, embora os campos pulmonaresapresentem penetrao suficiente.
Os pacientes com pulmes expandidos, menos densos, taiscomo aqueles com enfisema ou pulmes hiperexpandidos, exigiro umadiminuio da kVp ou de outros fatores de exposio.TEMPO DE EXPOSIO E MILIAMPERAGEM (MAS): Geralmente a radiografia detrax requer o uso de elevado mA e pequenos tempos de exposio paraminimizar a chance de movimento e conseqente perda de nitidez.
Deve ser utilizado mA suficiente para proporcionar densidadetima dos pulmes e estruturas do mediastino. Um fator determinantepara isso em radiografias do trax em PA ser capaz de ver contornostnues, ao menos das vrtebras mdias e superiores e costelasposteriores atravs da imagem do corao e de outras estruturas domediastino.
4) INSTRUES RESPIRATRIAS obrigatrio que as radiografias de trax sejam feitas em
inspirao total para demonstrar os pulmes totalmente expandidos. Opaciente deve ser instrudo a prender a segunda respirao profunda eno a primeira , pois pode ser inalado mais ar sem grande esforo nasegunda respirao em comparao com a primeira.
5) RADIOGRAFIAS DE TRAX ORTOSTTICASTodas as radiografias do trax devem ser feitas em posio
ortosttica se a condio do paciente o permitir. H trs razes paraisso:
Prof. Luciano Santa Rita Homepage: www.radiologiatec.cjb.net E-mail: [email protected]
Incidncias Radiolgicas Bsicas Notas de aula 11
I. PERMITIR QUE O DIAFRAGMA DESLOQUE-SE MAIS PARA BAIXO. Uma posioortosttica causa a queda do fgado e de outros rgos abdominais,permitindo que o diafragma desloque-se mais para baixo nainspirao profunda, possibilitando, assim, total aerao dospulmes.
II. MOSTRAR POSSVEIS NVEIS HIDROAREOS NO TRAX. Se houver ar e lquidodentro do pulmo ou do espao pleural, o lquido mais pesado, talcomo sangue ou soro, ficar na posio inferior, enquanto o arsubir.
III.EVITAR INGURGITAMENTO E HIPEREMIA DOS VASOS PULMONARES. O termoingurgitamento literalmente significa distendido ou tumefeito porlquido. Hiperemia refere-se a um excesso de sangue, em partedevido a um relaxamento dos pequenos vasos sangneos distais ouarterolas.
6) PA - DFOFI DE 180 CMAs radiografias de trax em AP com uma DFoFi mnima de
100cm em lugar de PA a 180cm causaro maior ampliao da imagemdo corao, o que complica o diagnstico de possvel cardiomegalia. Arazo primria disso a a maior ampliao devida ao aumento dadivergncia ou do ngulo do feixe de raios X em uma DFOFI menor. Umasegunda razo a localizao anterior do corao.
7) CRITRIOS DE AVALIAOPOSICIONAMENTO DO TRAX PA: importante que NO haja rotao. Arotao em radiografias PA do trax pode ser avaliada se asextremidades esternais direita e esquerda das clavculas estoeqidistantes da coluna vertebral (figura 2.1).
Estendendo o queixo: Para que no cubram as regies superiores dopulmo, os pices pulmonares, ou superponham-se a ele (figura 2.2).
Minimizando as imagens da mama: Deve-se solicitar paciente comgrandes mamas pendulares que as leve para cima e para fora. Issoreduzir o efeito das imagens da mama sobre os campos pulmonaresinferiores (figura 2.3).
8)POSICIONAMENTO LATERAL DO TRAXO lado do paciente mais prximo do filme mais bem
demonstrado numa radiografia.DIREO DA ROTAO: Algumas vezes, difcil determinar a direo darotao em uma radiografia lateral do trax. Entretanto,freqentemente, esta pode ser determinada por identificao dohemidiafragma esquerdo pela bolha de ar gstrica, ou pela borda inferiorda imagem cardaca, ambas as quais esto associadas aohemidiafragma esquerdo.BRAOS LEVANTADOS AO ALTO: Certificar-se de que o paciente levanta ambosos braos suficientemente, para evitar superposio no campo torcico.Quando os braos do paciente no esto suficientemente levantados, ostecidos moles do brao superpor-se-o s pores do campo pulmonar.
FIGURA 2.1 - ROTAO
FIGURA 2.2 IMAGEM DO QUEIXO
FIGURA 2.3 IMAGEM DAS MAMAS
FIGURA 2.4 ROTAO LATERAL
Prof. Luciano Santa Rita Homepage: www.radiologiatec.cjb.net E-mail: [email protected]
Incidncias Radiolgicas Bsicas Notas de aula 12
9)LOCALIZAO DO RAIO CENTRAL
Dois pontos de reparo topogrficos sseos so importantes nalocalizao do RC no centro dos campos pulmonares.VRTEBRA PROEMINENTE (TRAX PA): A vrtebra proeminente corresponde aonvel de T1 e margem superior do pice dos pulmes. Para a mulhermdia, est abaixo cerca de 18cm; para homem, aproximadamente20cm. Uma forma de determinar esta distncia por uma moestendida. A maioria das mos pode alcanar 18cm (figura 2.5).INCISURA JUGULAR (AP DO TRAX): A incisura jugular facilmente palpada oponto de reparo recomendado para a localizao do RC em radiografiasAP do trax. O nvel de T7 em um adulto mdio 8-10 cm abaixo daincisura jugular. Esta distncia pode ser estimada com a mo, pois alargura da mo de tamanho mdio com os dedos juntos temaproximadamente 8cm (figura 2.6).
10) ORIENTAES PARA COLIMAODeve-se ajustar as margens do campo iluminado s margens
cutneas externas, lembrando-se de que os pulmes expandem-sedurante a inspirao profunda.
Para a colimao do trax superior e inferior ajustar o campoiluminado vrtebra proeminente, que com os raios divergentesresultar em uma margem de colimao superior em 4cm acima davrtebra proeminente (figura 2.7).
11) Procedimentos Operacionais Padronizados E Adicionais
Regio anatmicaIncidncias
Bsicas (rotina) Adicionais
TRAX PA e Lateral AP lordticaOblqua anteriorOblqua posterior
VIAS AREAS SUPERIORES Lateral e AP
ESTERNO OAD e Lateral
ARTICULAOESTERNOCLAVICULARES
PA e Oblquas
COSTELAS AP costelas posterioresPA costelas anteriores
Oblquas anterioresOblquas posteriores
INCIDNCIAS DO TRAX
Incidncia PAPOSIO: Ereta queixo levantado, mos nos quadris com as palmas das mos
para fora, ombros para a frente; Centralizar o RC na regio de T7 (o filme deve ser automaticamente
centralizado no RC). O topo do filme estar aproximadamente 5 cmacima dos ombros no paciente mdio;
Centralizar o trax bilateralmente em relao s bordas do filme commargens iguais de ambos os lados, assegurar que no haja rotaodo trax.
FIGURA 2.5 LOCALIZAO RC (PA)
FIGURA 2.6 LOCALIZAO RC (AP)
FIGURA 2.7 COLIMAO
FIGURA 2.8 PA DE TRAX
Prof. Luciano Santa Rita Homepage: www.radiologiatec.cjb.net E-mail: [email protected]
Incidncias Radiolgicas Bsicas Notas de aula 13
RAIO CENTRAL: RC perpendicular a T7, ou 18-20 cm abaixo da vrtebraproeminente (tambm esta quase ao nvel do ngulo inferior daescpula); Distncia DFOFI = 180 cm.COLIMAO: Borda superior do colimador luminoso coincidindo com avrtebra proeminente; lados nas bordas cutneas laterais.RESPIRAO: Expor na segunda inspirao profunda.TAMANHO DO CHASSI / FILME: 35x35 ou 35x43 cm.ESTRUTURAS MAIS BEM DEMONSTRADAS:Pulmes, incluindo ambos os pices, traquia cheia de ar, brnquiolos,corao e grande vasos, diafragma para incluir os ngulos costofrnicos,e a caixa torcica.CRITRIOS DE AVALIAO:1. Ausncia de rotao ambas as articulaes esternoclaviculares devem
estar eqidistantes da coluna vertebral; a distncia das bordaslaterais das costelas at a coluna vertebral deve ser a mesma de cadalado, da parte superior inferior da caixa torcica.
2. As escpulas no devem superpor-se aos pulmes se os ombrosestiverem suficientemente rodados para a frente.
3. As margens de colimao devem parecer nos quatro lados nospacientes. O centro do campo de colimao deve ser na rea T7 dospacientes.
4. Os pulmes devem ser totalmente includos no filme, desde os picesat os seios costofrnicos.
5. Imagens maiores de mamas devem ser basicamente laterais aoscampos pulmonares, com localizao correta durante oposicionamento.
6. A inspirao total deve resultar em visualizao de no mnimo 10 (11na maioria dos pacientes) costelas posteriores acima do diafragma.
7. A AUSNCIA DE MOVIMENTO deve resultar em contornos ntidos dodiafragma e das bordas cardacas.
Incidncia LateralPOSIO: Ereta, lado esquerdo contra o filme (exceto se estiver indicada lateral
direita). Braos levantados, cruzados acima da cabea, queixo levantado. Lateral verdadeira, no h rotao ou inclinao. Plano mdio sagital
paralelo ao filme. Trax centralizado em relao ao RC, e ao filme anterior e
posteriormente.RAIO CENTRAL: RC perpendicular regio mdia do trax ao nvel de T7.Geralmente o filme e o RC devem ser abaixados 2,5cm em relao PA; Distncia DFOFI = 180cm.COLIMAO: Borda superior ao nvel da vrtebra proeminente, laterais nasmargens cutneas anterior e posterior.RESPIRAO: Expor ao fim da 2a inspirao completa.TAMANHO DO CHASSI / FILME:: 30x40 ou 35x43cm.ESTRUTURAS MAIS BEM DEMONSTRADAS:Pulmes, traquia, corao e grandes vasos, diafragma para incluir osngulos costofrnicos posteriores, e caixa torcica.
FIGURA 2.8A PA DE TRAX
FIGURA 2.9 LATERAL DE TRAX
FIGURA 2.9A LATERAL DE TRAX
Prof. Luciano Santa Rita Homepage: www.radiologiatec.cjb.net E-mail: [email protected]
Incidncias Radiolgicas Bsicas Notas de aula 14
CRITRIOS DE AVALIAO:1. O queixo e os braos devem estar suficientemente elevados para
evitar a superposio dos pices.2. A imagem deve incluir os pices pulmonares no topo e os seios
costofrnicos na margem inferior do filme.3. As margens de colimao devem parecer em todos os quatro lados
do filme. O centro do campo de colimao deve ser ao nvel de T7dos pacientes.
4. A regio hilar deve estar aproximadamente no centro do filme.5. A ausncia de movimento deve ser evidenciada por contornos ntidos
do diafragma e das impresses pulmonares.6. Deve haver exposio suficiente e contraste em longa escala para
visualizar os contornos costais e as impresses pulmonares atravsda imagem cardaca e reas pulmonares superiores, semsuperexposio de outras regies dos pulmes.
Incidncia AP LordticaPOSIO: Paciente de p 30cm distante do filme, inclina-se para trs contra a
estativa vertical. Mos nos quadris, palmas para fora, ombros deslocados para frente. Centralizar meio do esterno e filme em relao ao RC, o topo do
chassi deve estar 8-10cm acima dos ombros.RAIO CENTRAL: RC perpendicular ao filme*, 10-12cm abaixo da incisurajugular; DFOFI = 180cm.*Caso o paciente esteja em decbito dorsal, angular o RC 15-20o
ceflico.COLIMAO: Nos quatro lados dos campos pulmonares.RESPIRAO: Expor ao fim da 2a inspirao completa.TAMANHO DO CHASSI / FILME:: 35x35 ou 35x43 cm.ESTRUTURAS MAIS BEM DEMONSTRADAS:pices sem superposio clavicular e derrames interlobares. Para excluircalcificaes e massas sob clavculas.CRITRIOS DE AVALIAO:1. Sem movimento, os contornos do diafragma, das costelas e do
corao devem aparecer nitidamente.2. Uma escala de contraste e uma exposio ideais devem promover a
visualizao da tnue trama vascular pulmonar, especialmente nasreas apicais e superiores dos pulmes.
Incidncia Oblquas anterioresPOSIO Ereta, rodada 45o, ombro direito contra o porta-filme (OAD)*. Alguns
estudos do corao OAE, rotao de 60o em relao PA .. Brao distante do filme, levantado e apoiado sobre a cabea ou sobre
o porta-filme. Brao mais prximo do filme abaixado sobre o quadril, manter o
queixo levantado. Centralizar o trax lateralmente nas margens do filme; verticalmente
no RC em T7.RAIO CENTRAL: RC perpendicular ao nvel de T7; DFOFI = 180cm.
FIGURA 2.10 AP LORDTICA
FIGURA 2.11 OBLQUA DE TRAX
FIGURA 2.11A OBLQUA DE TRAX
Prof. Luciano Santa Rita Homepage: www.radiologiatec.cjb.net E-mail: [email protected]
Incidncias Radiolgicas Bsicas Notas de aula 15
COLIMAO: Nos quatro lados dos campos pulmonares.RESPIRAO: Expor ao fim da 2a inspirao completa.*Para oblquas anteriores, o lado de interesse geralmente o maisdistante do filme. Assim a OAD permitir melhor visualizao do pulmoesquerdo.TAMANHO DO CHASSI / FILME:: 30X40 35x43 cm.ESTRUTURAS MAIS BEM DEMONSTRADAS:OAE: Pulmo direito, traquia, caixa torcica com o corao e a aorta nafrente da coluna vertebral.OAD: Pulmo esquerdo, traquia, caixa torcica, com corao e aorta nafrente da coluna vertebral.CRITRIOS DE AVALIAO:1. Sem movimento, os contornos do diafragma, das costelas e do
corao devem aparecer nitidamente.2. Uma escala de contraste e urna exposio ideais visualizam os
contornos da trama vascular em toda a rea pulmonar e das costelas,exceto atravs de regies cardacas mais densas.
INCIDNCIAS DAS VIAS AREAS SUPERIORES
Incidncias AP e LateralPOSIO: Ereta, sentada ou de p, centralizar vias areas superiores em
relao ao RC. Braos abaixados, queixo levemente levantado. Lateral: Abaixar os ombros e puxa-los para trs. Centro do chassi ao nvel do RC.
RAIO CENTRAL: RC perpendicular ao ponto mdio entre a margem inferiorda cartilagem tireide e a incisura jugular (C6-7); ou 5cm abaixo se atraquia for de interesse primrio; DFOFI = 180cm.COLIMAO: Na rea de interesse.RESPIRAO: Exposio durante inspirao suave lenta.TAMANHO DO CHASSI / FILME:: 24x30 cm.ESTRUTURAS MAIS BEM DEMONSTRADAS:Laringe e traquia cheias de ar, a regio das glndulas tireide e timo eo esfago superior se opacificado.CRITRIOS DE AVALIAO:1. AP: A exposio ideal deve ser apenas escura o suficiente para
visualizar a traquia repleta de ar atravs das vrtebras cervicais etorcicas;
2. LATERAL: A exposio ideal inclui a tcnica usada para tecidos moles,na qual a laringe e a poro superior da traquia no sosuperexpostas. As vrtebras cervicais aparecero sub expostas.
INCIDNCIAS DO ESTERNO
Incidncia oblquaPOSIO: Ereta (preferida) ou semidecbito ventral, virada 15-20o com o lado
direito para baixo (dependendo do biotipo pode requerer umaobliqidade maior).
FIGURA 2.12 AP E LATERAL
FIGURA 2.12A LATERAL (ESTRUTURA)
FIGURA 2.13 OBLQUA ESTERNO
Prof. Luciano Santa Rita Homepage: www.radiologiatec.cjb.net E-mail: [email protected]
Incidncias Radiolgicas Bsicas Notas de aula 16
Centralizar o esterno em relao ao RC na linha mdia da mesa ouporta-chassi.
RAIO CENTRAL: RC perpendicular, na poro mdia do esterno (a meiocaminho entre a incisura jugular e extremidade xifide); DFOFI = 100cm.COLIMAO: Campo de colimao estreito e longo, na rea do esterno.RESPIRAO: Exposio durante inspirao suave lenta.TAMANHO DO CHASSI / FILME:: 24x30 cm.ESTRUTURAS MAIS BEM DEMONSTRADAS:Todo o esterno superposto imagem cardaca.CRITRIOS DE AVALIAO:1. Corrigir rotao do paciente, o esterno deve ficar ao longo da coluna
vertebral sem superposio das vrtebras. 2. Contraste e densidade bem-definidos, ou seja, v-se o contorno do
esterno at costelas, pulmes e corao sobrepostos.
Incidncia LateralPOSIO: Ereta (sentada ou em p), ou em decbito lateral com RC vertical; ou
decbito dorsal com RC transversal mesa no traumatismo forte. Levar os ombros e os braos para trs. Alinhar o esterno em relao ao RC na linha mdia do porta-chassi. Topo do chassi 4 cm acima do nvel da incisura jugular.RAIO CENTRAL: RC perpendicular, na poro mdia do esterno; DFOFI =100cm.COLIMAO: Nos quatro lados da rea do esterno.RESPIRAO: Expor em inspirao completa.TAMANHO DO CHASSI / FILME:: 24x30 cm.ESTRUTURAS MAIS BEM DEMONSTRADAS:Todo o esterno com superposio mnima dos tecidos moles.CRITRIOS DE AVALIAO:1. Nenhuma superposio do mero, ombros ou tecido mole no esterno.2. Todo o esterno com nenhuma superposio das costelas.3. Contraste e densidade timos para visualizar o esterno inteiro4. Nenhum movimento, como indicado pelas margens sseas ntidas.
INCIDNCIAS ARTICULAO ESTERNO-CLAVICULAR
Incidncias PA e oblquaPOSIO:PA: Decbito ventral ou ereta, plano mdio sagital na linha central do RC. Pode-se virar a cabea para um lado, sem rotao do trax. Centralizar o filme em relao ao RC.Oblqua: Rodar o trax 10-15o para afastar as vrtebras do esterno.
RAIO CENTRAL:PA:RC perpendicular, no PMS e 7cm distal vrtebra proeminente (2,5cminferior incisura jugular).
FIGURA 2.13A OBLQUA ESTERNO
FIGURA 2.14 LATERAL ESTERNO
FIGURA 2.14A LATERAL ESTERNO
FIGURA 2.15 PA ESTERNO-CLAVICULAR
Prof. Luciano Santa Rita Homepage: www.radiologiatec.cjb.net E-mail: [email protected]
Incidncias Radiolgicas Bsicas Notas de aula 17
Oblqua:RC perpendicular, 5cm lateral ao PMS (em direo ao lado elevado) e 7cm distal vrtebra proeminente; DFOFI = 100cmCOLIMAO: Nas reas das articulaes esternoclaviculares.RESPIRAO: Interromper a respirao.TAMANHO DO CHASSI / FILME:: 18x24 cm.ESTRUTURAS MAIS BEM DEMONSTRADAS:1. Faces mediais de ambas as clavculas e das articulaes
esternoclaviculares para possvel luxao ou outra patologia (PA)2. visualiza melhor (OA) a articulao esterno clavicular do lado mais
prximo do filme.
INCIDNCIAS DAS COSTELAS
Incidncia AP (acima ou abaixo do diafragma)POSIO: Alinhar o plano mdio sagital em relao ao RC e linha da mesa
e/ou porta-filme Rodar os ombros para frente a fim de remover as escpulas dos
campos pulmonares Levantar o queixo a fim de evitar superposio das costelas
superiores, olhar direto para frente No rodar o trax ou a pelve.RAIO CENTRAL:Acima do diafragma: RC perpendicular ao porta-filme, centralizado 8 a 10cm abaixo da
incisura jugular (nvel de T7) Centralizar o chassi ao nvel do RC (o topo do chassi deve estar cerca
de 4cm acima dos ombros). DFOFI = 180cmAbaixo do diafragma: RC perpendicular, centralizado a meio caminho entre o processo
xifide e a caixa torcica inferior. Centralizar o chassi ao nvel do RC (a parte inferior dele deve estar
aproximadamente ao nveis da crista ilaca). DFOFI = 100cm
COLIMAO: Colimar nas margens externas do trax.RESPIRAO: Interromper e expor em inspirao nos casos acima dodiafragma, e em expirao nos casos abaixo do diafragma.TAMANHO DO CHASSI / FILME:: 30x40 ou 35x43 cm.ESTRUTURAS MAIS BEM DEMONSTRADAS:Costelas posteriores, acima ou abaixo do diafragma.CRITRIOS DE AVALIAO:1. Contraste e densidade timo para visualizar costelas atravs dos
pulmes e sombra cardaca ou atravs dos rgos abdominais densosse abaixo do diafragma.
2. Sem movimento, como demonstrado pela nitidez dos marcadoressseos.
FIGURA 2.15A PA ESTERNO-CLAVICULAR
FIGURA 2.15 OBLQUA ESTERNO-CLAVICULAR
FIGURA 2.15A OBLQUA ESTERNO-CLAVICULAR
FIGURA 2.16 AP COSTELAS
Prof. Luciano Santa Rita Homepage: www.radiologiatec.cjb.net E-mail: [email protected]
Incidncias Radiolgicas Bsicas Notas de aula 18
Incidncia Oblqua (anterior)(Lado de interesse afastado do filme;ou oblquas D & E para incluir todaa caixa torcica)POSIO: Ortosttica, ou decbito se necessrio Oblqua 45o, rodar a coluna vertebral para fora da rea de interesse. Todo o trax est centralizado no filme bilateralmente, com o topo
do chassi 4cm acima dos ombros.NOTA: preferido o ortostatismo nos casos acima do diafragma se acondio do paciente permitir; ou decbito dorsal para casos abaixo dodiafragma.RAIO CENTRAL: RC perpendicular, no centro do filme (nvel de T7); DFOFI =180cm em ortostatismo, 100cm em decbito.COLIMAO: Na rea de interesse.RESPIRAO: Acima do diafragma expor em inspirao; abaixo dodiafragma expor em expirao.ESTRUTURAS MAIS BEM DEMONSTRADAS:Costelas posteriores, acima ou abaixo do diafragma.CRITRIOS DE AVALIAO:Contraste e densidade timos para visualizar costelas atravs dospulmes e sombra do corao ou atravs dos rgos abdominais densosse estiverem abaixo do diafragma.
FIGURA 2.17 OBLQUA COSTELAS
Prof. Luciano Santa Rita Homepage: www.radiologiatec.cjb.net E-mail: [email protected]
Incidncias Radiolgicas Bsicas Notas de aula 19
NOTA DE AULA N.03: POSICIONAMENTO RADIOLGICO DO ABDOME
1) Quadrantes E RegiesO abdome pode ser dividido em quatro quadrantes ou em nove
regies para ajudar a descrever as localizaes de vrios rgos dacavidade abdomino-plvica.QUATRO QUADRANTES ABDOMINAIS: Se dois planos perpendicularesimaginrios atravessassem o abdome ao nvel do disco intervertebral deL3 e L4 (3a e 4a vrtebras lombares (umbigo), dividiriam-no em quatroquadrantes: quadrante superior direito (QSD), quadrante superioresquerdo (QSE), quadrante inferior direito (QID) e quadrante inferioresquerdo (QIE). Exemplo: o fgado esta localizado no QSD e o baoQSE.NOVE REGIES ABDOMINAIS: A cavidade abdomino-plvica tambm pode serdividida em nove regies pelo uso de dois planos horizontais outransversais e dois verticais. Os dois transversais so o planotranspilrico e o plano transtubercular. Os dois planos verticais so osplanos laterais direito e esquerdo. O plano transpilrico est ao nvel daborda inferior da 1a vrtebra lombar e o transtubercular, ao nvel da 5a
vrtebra lombar. Os planos laterais direito e esquerdo so paralelos aoplano mdio sagital e esto situados a meio caminho entre ele e cadaespinha ilaca ntero-superior.
NOMES DAS REGIES: Os nomes destas nove regies so:
1. Hipocndrio direito2. Epigstrica3. Hipocndrio esquerdo4. Lateral (lombar) direita5. Umbilical6. Lateral (lombar) esquerda7. Inguinal (ilaca) direita8. Pbica (hipogstrica)9. Inguinal (ilaca) esquerda
Entretanto, a localizao geral da maioria das estruturas ergos dentro do sistema de quatro quadrantes suficiente para finsradiolgicos devido s variveis que afetam localizaes especficas dergos como biotipo, posio do corpo, idade etc.
2) Pontos De Reparo TopogrficosAs bordas e rgos abdominais no so visveis do exterior, e,
como estes rgos de tecidos moles no podem ser palpadosdiretamente, determinados pontos de reparo sseo so usados paraeste fim.2.1)SETE PONTOS DE REPARO DO ABDOME
Os sete pontos de reparo palpveis a seguir so importantes noposicionamento do abdome ou para localizao de rgos no abdome.1. APNDICE XIFIDE (NVEL DE T9-10): A extremidade do processo xifide
o processo mais distal ou inferior do esterno. Este ponto de reparo aproxima-se da poro ntero-superior
do diafragma, que tambm est na margem superior do abdome.Este, entretanto, no um ponto de reparo primrio paraposicionamento do abdome devido as variaes dos biotipos e importncia de incluir todo o abdome inferior na maioria dasradiografias do abdome.
FIGURA 3.1 - QUADRANTES
FIGURA 3.2 - REGIES
FIGURA 3.3 PONTOS DE REPARO
Prof. Luciano Santa Rita Homepage: www.radiologiatec.cjb.net E-mail: [email protected]
Incidncias Radiolgicas Bsicas Notas de aula 20
2. MARGEM COSTAL INFERIOR (NVEL DE L2-3): Este ponto de reparo usadopara localizar a vescula biliar, o estmago e outros rgosabdominais.
3. CRISTA ILACA (NVEL DO ESPAO INTERVERTEBRAL L4-5):A crista ilaca aporo mais alta da borda curva do lio. Ela pode ser facilmentepalpada pressionando-se para dentro e para baixo ao longo damargem mdio-lateral do abdome. A poro mais superior destacrista o ponto de reparo abdominal usado mais comumente ecorresponde aproximadamente ao nvel da poro mdia do abdome,que tambm est ao nvel do umbigo ou ligeiramente abaixo deste namaioria das pessoas. Se o centro do chassi estiver centralizado nestenvel, a rea inferior do abdome geralmente ser includa na margeminferior do filme. ( importante incluir todo a parte inferior doabdome, se alguma parte superior no for includa deve-se fazer umcomplemento, mas para o biotipo mdio no ser necessrio).
4. ESPINHA ILACA NTERO-SUPERIOR (EIAS): A EIAS pode ser encontradapor localizao da crista ilaca, depois palpando-se anterior einferiormente at ser percebida uma projeo ou salincia (maisproeminente em mulheres). Este um ponto de reparo comumenteusado para posicionamento de estruturas plvicas e vertebrais, mastambm pode ser um ponto de reparo secundrio paraposicionamento geral do abdome.
5. TROCNTER MAIOR: Este ponto de reparo palpado mais facilmente empacientes magros. Geralmente necessria palpao delicada masmuito firme, para se perceber o movimento do trocnter com umamo, enquanto se roda a perna interna e externamente na rea dojoelho com a outra mo. Este no to preciso como ponto dereparo quanto os outros pontos de reparo sseos da pelve, porm amargem superior do trocnter geralmente situa-se ligeiramente (3-4cm) acima do nvel da snfise pbica. Com a prtica, este tambmpode ser usado como um ponto de reparo secundrio paraposicionamento do abdome.
6. SNFISE PBICA: A snfise pbica a juno (articulao) anterior dedois ossos plvicos. A poro mais ntero-superior do pbis pode serpalpada quando o paciente est em decbito dorsal. Esse ponto dereparo corresponde margem inferior do abdome. Entretanto, apalpao desta rea pode ser constrangedora para alguns pacientes.Portanto, com a prtica pode-se tambm determinar o nvel dasnfise pbica ou a margem inferior do abdome palpando-se otrocnter maior, ou em referncia a crista ilaca como estando aonvel do centro do chassi. Isso ento coloca a margem inferior dofilme na snfise pbica.
7. TUBEROSIDADES ISQUITICA: Estas podem ser usadas para determinar amargem inferior em uma incidncia PA do abdome com o pacienteem decbito ventral. Estas duas proeminncias sseas, que podemser mais facilmente palpadas em pacientes magras, sustentam amaior parte do peso do tronco quando se est sentado. As margensinferiores das tuberosidades isquiticas esto cerca de 4cm abaixo oudistais snfise pbica. Este ponto de reparo pode ser usado paraposicionamento de uma incidncia PA do clon a fim de que a rearetal seja includa no filme. Isso, entretanto, tambm pode serdesconfortvel e constrangedor para o paciente, e outros pontos dereparo podem e devem ser usados, quando possvel.
Prof. Luciano Santa Rita Homepage: www.radiologiatec.cjb.net E-mail: [email protected]
Incidncias Radiolgicas Bsicas Notas de aula 21
3) Posicionamento RadiogrficoPREPARO DO PACIENTE: O preparo do paciente para radiografia abdominalinclui a remoo de toda a roupa e de quaisquer objetos opacos na reaa ser radiografada. Deve ser vestido um roupo do hospital comabertura e fitas para amarrar atrs.
Algumas radiografias do abdome, particularmente aquelas queexigem contraste, necessitam de instrues especiais para o pacienteantes do exame. As instrues podem incluir itens como jejum ou umlaxante na noite anterior, mas a radiografia simples do abdome (RUB)ou a rotina para abdome agudo geralmente so feitas como est.CONSIDERAES GERAIS SOBRE POSICIONAMENTO: Colocar o paciente o maisconfortvel possvel sobre a mesa de raios X. Colocar lenol limpo sobrea mesa e cobrir as pernas do paciente a fim de mant-las aquecidas epara proteger seu pudor.INSTRUES RESPIRATRIAS: Um dos fatores bsicos na boa radiografiaabdominal o impedimento do movimento. Este pode ser devido aosmovimentos voluntrios da respirao ou aos involuntrios, como aao peristltica do intestino. importante lembrar de empregar-se omenor tempo de exposio possvel, para evitar ou minimizar osefeitos do movimento involuntrio.
As radiografias do abdome so expostas em expirao, com odiafragma em uma posio superior para melhor visualizao dasestruturas abdominais.MARCADORES DE FILME: Os marcadores de filme, tais como informaes deidentificao do paciente, devem ser claros e legveis.
3.1) PROTEO RADIOLGICAObservar boas praticas de proteo radiolgica so
particularmente importantes na radiografia abdominal devido proximidade das gnadas radiossensveis.REPETIO DE EXPOSIES: O posicionamento cuidadoso e a seleo defatores de exposio corretos so formas de reduzir exposiesdesnecessrias por repetio de exames. O seguimento cuidadoso dasinstrues respiratrias tambm ajuda a evitar repeties devidas aomovimento causado pela respirao durante a exposio.COLIMAO: A colimao no topo e na base deve ser ajustada diretamentenas margens do porta-filme, permitindo divergncia do feixe de raios X.A anatomia essencial ser cortada em adultos grandes se foremmostradas margens de colimao adicionais nas bordas superior einferior da radiografia do abdome.PROTEO GONODAL: Para todos os pacientes em idade reprodutiva necessrio proteo das gnodas, exceto se esta proteo cobrir umarea de interesse primrio no receptor de imagem.FATORES DE EXPOSIO: Os principais fatores de exposio pararadiografias abdominais so:1. kV mdia2. Pequeno tempo de exposio3. mAs adequado para densidade suficiente
Radiografias abdominais em pacientes de tamanho mdio comfatores de exposio corretamente ajustados devem permitir visualizaodas bordas laterais dos msculos psoas, da margem inferior do fgado,dos contornos renais e dos processos transversos das vrtebraslombares. Isso requer contraste moderado utilizando exposio comkV mdia para permitir visualizao de vrias estruturas abdominais,incluindo possveis pequenos clculos semi-opacos na vescula biliar ounos rins.
Prof. Luciano Santa Rita Homepage: www.radiologiatec.cjb.net E-mail: [email protected]
Incidncias Radiolgicas Bsicas Notas de aula 22
4) Procedimentos De Operao Padres E EspeciaisA radiografia bsica do abdome freqentemente denominada
AP em decbito dorsal ou RUB (rins, ureteres e bexiga).Condies mais agudas exigem o que denominado uma rotina
para abdome agudo (RAA), que inclui radiografias abdominais realizadascom o paciente em vrias posies, tais como em posio ortosttica ouem decbito lateral utilizando um feixe de raios X horizontal. As rotinaspara a rotina do abdome agudo podem variar dependendo dapreferncia do mdico e do que habitual ou comum em diferentesinstituies. Normalmente adota-se como rotina para RAA:03 INCIDNCIAS: AP em decbito dorsal, AP ortosttica e PA de trax ou02 INCIDNCIAS: AP em decbito dorsal (RC acima da crista ilaca parademonstrar diafragma) e PA de trax
5) Procedimentos Operacionais Padronizados E Adicionais
Regio anatmicaIncidncias
Bsicas (rotina) Adicionais
Abdome (RUB) AP decbito dorsal PA em decbito ventralDecbito Lateral (AP)Decbito Dorsal (Lat.)Lateral em decbito lateral
INCIDNCIAS DO ABDOME
Incidncia AP (RUB)POSIO: Decbito dorsal, pernas estendidas, braos ao lado do corpo; Plano mdio sagital alinhado e centralizado na linha central; Assegurar que no haja rotao (EIAS eqidistantes do tampo da
mesa; Centro do chassi a nvel das cristas ilacas, assegurando que a
margem superior da snfise pbica esteja includa na margem inferiordo filme. Um paciente hiperestnico (Anexo I) grande pode exigircolocao transversal do filme com um segundo file centralizado maisalto.
RAIO CENTRAL: RC perpendicular, no centro do chassi (nvel das cristasilacas), DFOFI = 100cm.COLIMAO: Colimar rigorosamente os lados nas margens cutneas e notopo e na base nas bordas do filme.RESPIRAO: Expor ao fim da expirao.TAMANHO DO CHASSI / FILME:: 35x43 cm.ESTRUTURAS MAIS BEM DEMONSTRADAS: Fgado, bao, rins, massas anormais,calcificaes ou acmulos de gs. Pelve, coluna lombar e costelasinferiores tambm so bem demonstradas.CRITRIOS DE AVALIAO:1. A margem inferior da radiografia deve incluir no mnimo a poro
superior da snfise pbica.2. A parte superior do abdome deve ser includa, visualizando-se as
margens superiores dos rins, bem como a poro inferior do fgado ea rea do bao.
3. A coluna vertebral deve ser alinhada no centro da radiografia.
FIGURA 3.4 AP EM DECBITO DORSAL
FIGURA 3.4A AP EM DECBITO DORSAL
Prof. Luciano Santa Rita Homepage: www.radiologiatec.cjb.net E-mail: [email protected]
Incidncias Radiolgicas Bsicas Notas de aula 23
4. Ausncia de rotao: A caixa torcica inferior, a pelve e as vrtebraslombares devem apresentar-se simtricas. As margens externas dascostelas devem ser eqidistantes da coluna vertebral; e as asas doosso ilaco D e E devem apresentar-se de igual tamanho e formato. Oalongamento de uma asa ilaca indica rotao naquela direo.
5. As margens de colimao laterais devem ser visveis na maioria dospacientes, exceto se cortarem a anatomia essencial do abdome.
6. Ausncia de movimento: As margens das costelas e as bolhas de gsapresentam-se ntidas.
7. Deve haver exposio (mAs) suficiente e contraste de escala longa(kV) para visualizar os contornos do msculo psoas, os processostransversos lombares e as costelas.
Incidncia PA (decbito ventral)POSIO: Decbito ventral, pernas estendidas, braos para cima ao lado da
cabea; Plano mdio sagital alinhado e centralizado na linha central; Centro do chassi a nvel das cristas ilacas, assegurando que a
margem superior da snfise pbica esteja includa na margem inferiordo filme.
RAIO CENTRAL: RC perpendicular, no centro do chassi (nvel das cristasilacas), DFOFI = 100cm.COLIMAO: Colimar rigorosamente os lados nas margens cutneas e notopo e na base nas bordas do filme.RESPIRAO: Expor ao fim da expirao.TAMANHO DO CHASSI / FILME:: 35x43 cm.ESTRUTURAS MAIS BEM DEMONSTRADAS:
Fgado, bao, rins, massas anormais, calcificaes ou acmulosde gs. Tambm so mostradas a pelve, coluna lombar e as costelasinferiores.Nota:Esta incidncia no recomendvel se os rins so de interesseprimrio devido ao aumento da DOF.CRITRIOS DE AVALIAO:1. A margem inferior da radiografia deve incluir no mnimo a poro
superior da snfise pbica.2. A parte superior do abdome deve ser includa, visualizando-se as
margens superiores dos rins, bem como a poro inferior do fgado ea rea do bao.
3. A coluna vertebral deve ser alinhada no centro da radiografia.4. Ausncia de rotao: A pelve e as vrtebras lombares devem
apresentar-se simtricas (as asas do osso ilaco D e E apresentam-sede tamanho e formato iguais, e os processos espinhosos devemaparecer no centro das vrtebras).
5. As margens de colimao laterais devem ser visveis na maioria dospacientes, exceto se cortarem a anatomia essencial do abdome.
6. Ausncia de movimento: As margens das costelas e as bolhas de gsapresentam-se ntidas.
7. Deve haver exposio (mAs) suficiente e contraste de escala longa(kV) para visualizar os contornos do msculo psoas, os processostransversos lombares e as costelas. As margens do fgado e dos rinsdevem ser visveis em pacientes de tamanho pequeno a mdio.
FIGURA 3.5 PA EM DECBITO VENTRAL
FIGURA 3.5A PA EM DECBITO VENTRAL
Prof. Luciano Santa Rita Homepage: www.radiologiatec.cjb.net E-mail: [email protected]
Incidncias Radiolgicas Bsicas Notas de aula 24
Incidncia Decbito lateral (AP)POSIO: Paciente em decbito lateral, joelhos parcialmente fletidos, braos
levantados prximo da cabea; Ajustar o paciente e a maca de forma que o centro do chassi e o da
mesa (e RC) estejam 3-5cm acima do nvel da crista ilaca (paraincluir o diafragma);
Ajustar a altura do chassi a fim de assegurar que o lado de cima doabdome esteja includo no filme para deteco de possvel ar livre;
RAIO CENTRAL: RC horizontal, no centro do chassi e no da mesa (3-5cmacima da crista ilaca), DFOFI = 100cm.COLIMAO: Assegurar que o lado de cima no seja cortado porcolimao.RESPIRAO: Expor ao fim da expirao.TAMANHO DO CHASSI / FILME:: 35x43 cm.ESTRUTURAS MAIS BEM DEMONSTRADAS:Fgado, bao, rins, massas anormais, nveis hidroareos, acmulos degs ou de ar livre intra-abdominal.NOTA: O paciente deve ficar em decbito lateral por, no mnimo, 5minutos antes da exposio (para permitir que o possvel ar livre infra-abdominal ascenda ou lquidos anormais se acumulem).O decbito lateral esquerdo demonstra melhor o ar livre na cavidadeabdominal na rea do fgado, na rea superior direita do abdome.CRITRIOS DE AVALIAO:1. A margem superior da radiografia deve incluir o diafragma.2. Ausncia de rotao: A pelve deve apresentar-se simtrica com as
asas do osso ilaco direito e esquerdo que se apresentam de tamanhoe formato iguais, e as margens externas das costelas devem sereqidistantes da coluna vertebral.
3. Se no podem ser includos ambos os lados, o lado superior deve serincludo.
4. Ausncia de movimento: As margens do diafragma, costelas e dasbolhas de gs apresentam-se ntidas.
5. A exposio geral e a densidade devem permitir a correta visualizaodos nveis hidroareos e do as livre abdominal, se presente.
Incidncia Decbito Dorsal (Lateral)POSIO: Paciente em decbito dorsal, lado contra a mesa, braos acima da
cabea; Prender a maca (travar as rodas); O centro do chassi e o da mesa (e RC) esto 3-5cm acima do nvel da
crista ilaca (para incluir o diafragma); Ajustar a altura do chassi para alinhar o plano mdio coronal na linha
central do chassi.RAIO CENTRAL: RC horizontal, no centro do chassi e no da mesa (3-5cmacima da crista ilaca), DFOFI = 100cm.COLIMAO: Colimar rigorosamente as bordas dos tecidos molessuperiores e inferiores do abdome.RESPIRAO: Expor ao fim da expirao.TAMANHO DO CHASSI / FILME:: 35x43 cm.
FIGURA 3.6 AP EM DECBITO LATERAL
FIGURA 3.6A AP EM DECBITO LATERAL
FIGURA 3.7 LATERAL EM DECBITOLATERAL
FIGURA 3.7A LATERAL EM DECBITOLATERAL
Prof. Luciano Santa Rita Homepage: www.radiologiatec.cjb.net E-mail: [email protected]
Incidncias Radiolgicas Bsicas Notas de aula 25
ESTRUTURAS MAIS BEM DEMONSTRADAs:Massas anormais de tecidos moles, hrnias umbilicais, regio pr-vertebral para possveis aneurismas da aorta ou calcificaes.
CRITRIOS DE EXPOSIO:1. Sem movimento: Costelas e todas as bolhas gasosas com margens
ntidas.2. As vrtebras lombares devem parecer cerca de 50% sub expostas
com os detalhes dos tecidos moles visveis no abdome anterior e naregio pr-vertebral das vrtebras lombares inferiores
Prof. Luciano Santa Rita Homepage: www.radiologiatec.cjb.net E-mail: [email protected]
Incidncias Radiolgicas Bsicas Notas de aula 26
NOTA DE AULA N.04: POSICIONAMENTO RADIOLGICO DA COLUNAVERTEBRAL
1) Consideraes Sobre Posicionamento :
1.1)MARCOS TOPOGRFICOS
ColunaVertebral Pontos de reparo Nveis aproximados
Cervical
A. Extremidade mastide (2,5 cm inferior aoMAE)
B. ngulo da mandbula
C. Cartilagem tireide
D. Vrtebra proeminente
C1
Espao inter-vertebral C2 ouC2-3
C 4-5
C7 T1
Torcica
E. Incisura jugular
F. ngulo esternal
G. Meio caminho entre ngulo esternal eprocesso xifide
H. Processo xifide
T 2-3
T 4-5
T7
T10
LombarI. Margem costal inferior
J. Crista ilaca
L 2-3
Espao vertebral L4-5
Sacro K. EIAS S2
Cccix L. Trocnter maior (2,5 cm acima da snfisepbica)Cccix distal
2) PROTEO RADIOLGICAExposio dos tecidos radiossensveis como tireide,
paratireide, mamas, testculos e ovrios pode ser minimizada pelacolimao fechada e o uso de escudos corretamente colocados. A dosetireoidiana pode ser reduzida significativamente durante radiografiacervical oblqua anterior, em vez da posio posterior oblqua.RADIAO DISPERSA
Uso de kV mais altos e tecidos espessos ou densos resulta emproduo aumentada de radiao dispersa, que degrada a imagemradiogrfica. Os efeitos da radiao dispersa podem ser minimizadoscom colimao fechada, e com grades. A colimao reduz a quantidadede disperso produzida e as grades impedem que a radiao dispersaalcance o filme.
A radiografia da coluna vertebral exige o uso de grade, comexceo de algumas radiografias de coluna cervical, como de pacientespequenos com o pescoo medindo menos de 10 cm. Na radiografialateral cervical cria-se uma lacuna de ar que reduz a quantidade deradiao dispersa que alcana o filme. Essa distncia objeto-filmeaumentada tambm contribui para maior ampliao da imagem.
3) ALINHAMENTO DA PARTE/FILMEAlinhamento correto importante durante radiografia espinhal.
Isso pode exigir a colocao de suporte radiolucente sob a cintura dopaciente para manter a coluna quase paralela ao porta-filme durante oposicionamento torcico lateral (exame em mesa).
FIGURA 4.1 MARCOS TOPOGRFICOS
FIGURA 4.1A CURVATURAS
Prof. Luciano Santa Rita Homepage: www.radiologiatec.cjb.net E-mail: [email protected]
Incidncias Radiolgicas Bsicas Notas de aula 27
4) Procedimentos Operacionais Padronizados E Adicionais
ColunaIncidncias
Bsicas(rotina)
Adicionais
Cervical APLateral
AP para Atlas e Axis (C1 e C2)OblquaLateral Crvico-torcica (Mtodo do Nadador)Lateral (Hiperflexo Hiperextenso)
Torcica APLateral
Oblqua
Lombar APLateral
Lateral L5 S1OblquaRotina para escoliose (Mtodo de Ferguson)
Sacro APLateral
Cccix APLateral
Incidncias de coluna cervical
Incidncia APPOSIO Coloque o paciente em decbito dorsal ou ereto, com os braos ao
lado do corpo; Alinhe o plano mdio-sagital ao RC e linha mdia da mesa e/ou ao
filme; Levantar ligeiramente o queixo, quando necessrio, de forma que o
ngulo do RC superponha-se ao mento da mandbula sobre a basedo crnio ( para evitar que a mandbula se superponha mais que C1-2);
Centralizar o chassi em relao ao RC projetado; Assegure-se que no h rotao da cabea ou trax.RAIO CENTRAL: RC 15-20o ceflico, para entrar em C5 (borda inferior dacartilagem tireidea); DFOFI = 100 cm.COLIMAO: Nos quatro lados da regio da coluna cervical.RESPIRAO: Interromper durante exposio.TAMANHO DO CHASSI / FILME:: 18x24 cm.ESTRUTURAS MOSTRADASCorpos vertebrais de C3 at T2 ou 13, espao entre pedculos e espaosdos discos intervertebrais claramente vistos. CRITRIOS DE AVALIAO1. Na ausncia de rotao os processos espinhosos e articulaes
esterno-claviculares (se visveis) devem estar eqidistantes dasbordas laterais da coluna.
2. A mandbula e a base do crnio estaro sobrepostas sobre as duasprimeiras vrtebras cervicais.
Incidncia LateralPOSIO Posicione o paciente na posio ereta lateral, sentado ou em p, com
os ombros contra o porta-filme vertical;
FIGURA 4.2 AP COLUNA CERVICAL
FIGURA 4.2A AP COLUNA CERVICAL
Prof. Luciano Santa Rita Homepage: www.radiologiatec.cjb.net E-mail: [email protected]
Incidncias Radiolgicas Bsicas Notas de aula 28
Alinhe o plano coronal mdio ao RC e linha mdia da mesa e/ou dofilme;
A centralizao do filme ao RC deve posicionar o topo do filme cercade 2,5 cm acima do MAE;
Relaxar e deprimir ambos os ombros igualmente (podem sernecessrios pesos em ambas as mos para visualizar C7);
Estenda levemente o queixo para a frente (a fim de evitar asobreposio da regio cervical superior pela mandbula).
RAIO CENTRAL: RC perpendicular, no nvel de C4 (cartilagem tireideasuperior); DFOFI = 180cm;COLIMAO: Nos quatro lados da regio da coluna cervical.RESPIRAO: Expor em expirao completa.TAMANHO DO CHASSI / FILME:: 18x24 cmESTRUTURAS MOSTRADASCorpos vertebrais cervicais, espaos intervertebrais articulares, pilaresarticulares, processos espinhosos e articulaes zigapofisrias.CRITRIOS DE AVALIAO1. Ausncia de rotao da cabea indicada pela sobreposio de
ambos os ramos da mandbula. 2. Rotao cervical inferior evidenciada pela perda das articulaes
zigapofisrias dos lados D e E, e bordas posteriores dos corpos noesto superpostas.
Incidncia AP (Atlas e Axis)POSIO Decbito dorsal, paciente centralizado em relao ao RC e linha
central; Ajustar a cabea sem abrir a boca superfcie de mordida dos
incisivos superiores (juno dos lbios) alinhada com a base docrnio (extremidades mastides);
Centralizar o chassi em relao ao RC; Como ltima etapa antes de fazer a exposio abrir bem a boca
sem mover a cabea (fazer verificao final do alinhamento dacabea);
Trabalhe rapidamente, pois difcil manter essa posio.RAIO CENTRAL: RC perpendicular atravs da poro mdia da boca aberta;COLIMAO: Rigorosa na regio de C1-2.RESPIRAO: Interromper durante a exposio.TAMANHO DO CHASSI / FILME:: 18x24 cm; DFOFI = 100cm;Estruturas MOSTRADASDente (processo odontide) e corpo vertebral de C2, massas laterais deC1 e articulaes zigapofisrias entre C1 e C2 devem ser claramentedemonstrados atravs da boca aberta.
Incidncia OblquasPOSIO A posio ereta preferida (sentada ou em p), mas a posio
deitada possvel se a condio do paciente assim o exigir; Centralize a coluna em relao ao RC e linha mdia da mesa e/ou
do filme;
FIGURA 4.3 LATERAL COLUNA CERVICAL
FIGURA 4.3A LATERAL COLUNA CERVICAL
FIGURA 4.4 AP PARA C1 E C2
Prof. Luciano Santa Rita Homepage: www.radiologiatec.cjb.net E-mail: [email protected]
Incidncias Radiolgicas Bsicas Notas de aula 29
Coloque os braos do paciente ao lado do corpo; se o pacienteestiver deitado, ajuste os braos de modo a manter a posio;
Rode o corpo e a cabea a 45. (Use gonimetro para garantir ongulo de 45);
Estenda o queixo para evitar que a mandbula fique superposta sobreas vrtebras. Elevar muito o queixo sobrepor a base do crnio emC1;
A posio oblqua anterior resulta em menor dose tireidea.
RAIO CENTRAL:(Oblquas posteriores): RC 15-20o ceflico em C5; DFOFI = 100cm;(Oblquas anteriores): RC 15o caudal em C5.COLIMAO: Na regio da coluna cervical.RESPIRAO: Interromper durante a exposio.TAMANHO DO CHASSI / FILME:: 18x24 cm
Incidncia Lateral crvico-torcica (Mtodo do Nadador)POSIO A posio ereta preferida (sentado ou em p), mas a radiografia
pode ser feita na posio deitada se a condio do paciente assim oexigir;
Alinhe o plano coronal mdio ao RC e linha mdia da mesa;mantenha o trax e a cabea na posio mais lateral verdadeirapossvel.
Levante o brao e o ombro do paciente prximos do filme,flexionando o cotovelo e deixando o antebrao apoiado na cabea;
Posicione o brao e o ombro distantes do filme para baixo eligeiramente anteriores a fim de situar a cabea umeralanteriormente s vrtebras
RAIO CENTRAL: RC perpendicular em T1 (vrtebra proeminente); DFOFI =180cm;COLIMAO: Rigorosamente na regio de interesse.RESPIRAO: Expor em inspirao completa.TAMANHO DO CHASSI / FILME:: 18x24 cm
Incidncia Lateral (Hiperflexo Hiperextenso)POSIO Ereta lateral, tanto sentado quanto em p, braos ao lado do corpo. Alinhe o plano coronal-mdio da vrtebra em relao ao RC e linha
mdia do filme. Garanta uma verdadeira posio lateral, sem rotao da pelve,
ombros ou cabea. Relaxe e abaixe os ombros o quanto possvel (pesos em cada brao
podem ser usados).
Hiperflexo: O queixo deve estar abaixado at que toque o trax ouat onde o paciente conseguir tolerar (no permita que o paciente semova para a frente a fim de garantir que toda a coluna cervical estejaincluda no filme).
Hiperextenso: O queixo deve ser elevado e a cabea inclinada paratrs o quanto possvel (no permita que o paciente se mova para trsa fim de garantir que toda a coluna cervical esteja includa no filme).
FIGURA 4.5 OBLQUA COLUNA CERVICAL
FIGURA 4.6 MTODO DO NADADOR
FIGURA 4.7 LATERAL HIPERFLEXO -HIPEREXTENSO
Prof. Luciano Santa Rita Homepage: www.radiologiatec.cjb.net E-mail: [email protected]
Incidncias Radiolgicas Bsicas Notas de aula 30
RAIO CENTRAL: RC perpendicular, em C4 (nvel da borda superior dacartilagem tireidea); DFOFI = 180cm;COLIMAO: Na rea da coluna cervical.RESPIRAO: Expor em expirao completa.TAMANHO DO CHASSI / FILME:: 18x24 cm
INCIDNCIAS DA COLUNA TORCICA
Incidncia APPOSIO Posicione o paciente em decbito dorsal com os braos ao lado do
corpo e a cabea na mesa ou em um travesseiro fino; Alinhe o plano mdio-sagital ao RC e linha mdia da mesa; Flexione joelhos e quadris para reduzir a curvatura torcica; Topo do chassi 3 cm acima do ombro.
RAIO CENTRAL: RC perpendicular, no centro do chassi (ao nvel de T7como para uma AP do trax, 8-10 cm abaixo da incisura jugular); DFOFI= 100cm; COLIMAO: Campo de colimao longo e estreito na coluna torcica.RESPIRAO: Expor em expirao para densidade mais uniforme.TAMANHO DO CHASSI / FILME:: 15x40 cm, 30x40 cm ou 35x43 cmESTRUTURAS MOSTRADASCorpos vertebrais torcicos, espaos intervertebrais articulares,processos espinhosos e transversos, costelas posteriores e articulaescostovertebrais.CRITRIOS DE AVALIAO1. A coluna de C7 a L1 deve ser centralizada em relao linha mdia
do filme. 2. Articulaes esternoclaviculares devem estar eqidistantes da coluna
vertebral, indicando ausncia de rotao.
Incidncia LateralPOSIO Paciente na posio decbito lateral, com a cabea em um travesseiro
e os joelhos fletidos. A radiografia pode ser feita com o paciente naposio ereta, com os braos apoiados anteriormente a cabea;
Alinhe o plano coronal mdio ao RC e linha mdia da mesa; Eleve os braos do paciente em ngulos retos em relao ao corpo
com os cotovelos flexionados; D suporte cintura do paciente, de modo que toda a coluna esteja
paralela mesa. (palpe os processos espinhosos para determinarisso.);
Assegure-se de que no h rotao da pelve ou dos ombros.
RAIO CENTRAL: RC perpendicular coluna torcica, no centro do chassi(T7); DFOFI = 100cm;COLIMAO: Campo de colimao longo e estreito na coluna torcica.RESPIRAO: Expor em expirao para densidade mais uniforme.TAMANHO DO CHASSI / FILME:: 30x40 cm ou 35x43 cm
FIGURA 4.8 AP COLUNA TORCICA
FIGURA 4.8A AP COLUNA TORCICA
FIGURA 4.9 LATERAL COLUNA TORCICA
Prof. Luciano Santa Rita Homepage: www.radiologiatec.cjb.net E-mail: [email protected]
Incidncias Radiolgicas Bsicas Notas de aula 31
ESTRUTURAS MOSTRADASCorpos vertebrais torcicos, espaos intervertebrais articulares e foramesintervertebrais so mostrados. As vrtebras torcicas mais superiores(T1 a T3) no sero bem visualizadas. Obtenha uma imagem lateralusando o mtodo do nadador se as vrtebras torcicas superiorespossurem interesse especial.CRITRIOS DE AVALIAO1. Os corpos vertebrais devem estar em perfil lateral sem rotao, como
evidenciado pelas regies posteriores superpostas das vrtebras. 2. As margens sseas das vrtebras devem aparecer com nitidez,
indicando ausncia de movimento das vrtebras.
Incidncia OblquaPOSIO Decbito, rodado posteriormente 20o em relao lateral. (Usar
algum tipo de indicador de ngulo); Alinhar e centralizar a coluna vertebral na linha central, colocar o
brao distante do filme para trs e o prximo da mesa levantado(OP) ou o brao mais prximo da mesa deve estar abaixado eposterior; o prximo ao tubo deve estar levantado (OA);
Topo do chassi 3 cm acima dos ombros.
RAIO CENTRAL: RC perpendicular coluna torcica, no centro do chassi(T7); DFOFI = 100cm;COLIMAO: Campo de colimao longo e estreito na coluna torcica.RESPIRAO: Expor em expirao.TAMANHO DO CHASSI / FILME:: 30x40 cm ou 35x43 cm
INCIDNCIAS DE COLUNA LOMBAR
Incidncia APPOSIO Decbito dorsal, coluna vertebral alinhada na linha central; Fletir os quadris e joelhos (para reduzir a curvatura lordtica); Centralizar o chassi em relao ao RC; PA alternativa: Decbito ventral para melhor abertura dos espaos
intervertebrais por raios divergentes.RAIO CENTRAL: RC perpendicular 2,5 cm acima da crista ilaca (L3); oucentro na crista para filme 35x43 cm; DFOFI = 100cm;COLIMAO: Campo de colimao longo e estreito na coluna lombar.RESPIRAO: Expor ao fim da expirao.TAMANHO DO CHASSI / FILME:: 15x40 cm, 30x40 cm ou 35x 43 cmESTRUTURAS MOSTRADASCorpos vertebrais lombares, articulaes intervertebrais, processostransversos e espinhosos, articulaes S1 e sacro so mostrados. T12at S1 devem ser includos.CRITRIOS DE AVALIAOAusncia de rotao as EIAS eqidistantes da mesa e, processostransversos D e E, iguais em comprimento.
FIGURA 4.9A LATERAL COLUNA TORCICA
FIGURA 4.10 OBLQUA COLUNA TORCICA
FIGURA 4.11 AP COLUNA LOMBAR
FIGURA 4.11A AP COLUNA LOMBAR
Prof. Luciano Santa Rita Homepage: www.radiologiatec.cjb.net E-mail: [email protected]
Incidncias Radiolgicas Bsicas Notas de aula 32
Incidncia LateralPOSIO Decbito em posio lateral verdadeira, fletir os quadris e os joelhos,
alinhar e centralizar o plano coronal mdio na linha central; Colocar apoio sob a cintura, quando necessrio, para colocar toda a
coluna vertebral paralela ao tampo da mesa (paciente com pelvelarga pode exigir um RC 5o caudal). Colocar apoio entre os joelhos;
Centralizar o chassi em relao ao RC.RAIO CENTRAL: RC perpendicular 2,5 cm acima da crista ilaca (L3); oucentro na crista para filme 35x43 cm; DFOFI = 100cm;COLIMAO: Campo de colimao longo e estreito na coluna lombar.RESPIRAO: Expor ao fim da expirao.TAMANHO DO CHASSI / FILME:: 15x40 cm ou 30x40 cmESTRUTURAS MOSTRADASForames intervertebrais de L1 a L4, corpos vertebrais, articulaesintervertebrais, processos espinhosos e a juno de LS e S1 so visveis.Dependendo do tamanho do filme utilizado, todo o sacro pode tambmser includo.CRITRIOS DE AVALIAO1. Forames intervertebrais abertos; espaos das articulaes
intervertebrais abertos. 2. Margens sseas ntidas indicam ausncia de movimento.
Incidncia Lateral L5 - S1POSIO O paciente deve estar na posio lateral deitada, com um travesseiro
para a cabea e os joelhos fletidos, com suporte entre os joelhos etornozelos para melhor manter uma posio lateral verdadeira egarantir conforto ao paciente.
Alinhar o plano coronal mdio ao RC e linha mdia da mesa. Fletiros joelhos.
Colocar suporte radiotransparente sob a cintura. Assegurar-se de que a pelve e o tronco esto em posio lateral
verdadeira.RAIO CENTRALA) RC perpendicular ao filme se toda a coluna vertebral estiver paralela
mesa; ou 5-10o caudal se toda a coluna vertebral no estiverparalela (mais freqente em mulheres); DFOFI = 100cm;
B) RC centralizado 4 cm posterior e 2,5 cm superior a EIAS (pode variarcom pelve de homem e mulher); DFOFI = 100cm;
COLIMAO: Rigorosamente na rea de interesse.RESPIRAO: Interromper durante a exposio.TAMANHO DO CHASSI / FILME:: 18x24 cm ou 24x30 cm
Incidncia OblquaPOSIO Semi-decbito dorsal, OPD e OPE a 45o. (Usar blocos angulados sob a
pelve e ombros para manter a posio); Alinhar e centralizar a coluna vertebral em relao ao RC e linha
central;
FIGURA 4.12 LATERAL COLUNA LOMBAR
FIGURA 4.12A LATERAL COLUNA LOMBAR
FIGURA 4.13A LATERAL L5-S1
FIGURA 4.13B LATERAL L5-S1
Prof. Luciano Santa Rita Homepage: www.radiologiatec.cjb.net E-mail: [email protected]
Incidncias Radiolgicas Bsicas Notas de aula 33
Centralizar o chassi em relao ao RC.RAIO CENTRAL: RC perpendicular no corpo de L3, 4 cm acima da cristailaca e 5 cm medial EIAS do lado de cima; DFOFI = 100cm;COLIMAO: Campo de colimao longo e estreito na coluna lombar.RESPIRAO: Na rea de interesse.TAMANHO DO CHASSI / FILME:: 30x40 cm
Rotina para escoliose (Mtodo de Ferguson)POSIO Posicionar o paciente, em p ou sentado, com os braos ao lado do
corpo. Para segunda imagem, colocar um bloco sob o p (ou quadril, se
sentado) no lado convexo da curva, de modo que o paciente malpossa se manter na posio sem assistncia. Um bloco de 8 a 10 cmde qualquer tipo pode ser usado sob as ndegas se estiver sentado,ou sob os ps se estiver em p.
Alinhar o plano mdio-sagital em relao ao RC e linha mdia damesa, com os braos ao lado do corpo.
Assegurar-se de que no haja rotao do tronco ou da pelve, sepossvel.
O filme inclui no mnimo 3 a 5 cm abaixo da crista ilaca.RAIO CENTRAL: RC perpendicular no centro do chassi; DFOFI = 100cm;COLIMAO: Longa e estreita na coluna vertebral.RESPIRAO: Em expirao completa.TAMANHO DO CHASSI / FILME:: 30x40 cm ou 35x43 cm
INCIDNCIAS DO SACRO
Incidncia APPOSIO Paciente em decbito dorsal, com um travesseiro para cabea e as
pernas estendidas, e suporte sob os joelhos para dar conforto aopaciente;
Alinhar o plano mdio-sagital ao RC e linha mdia da mesa; Assegurar-se de que no haja rotao da pelve (Ambas as EIAS
eqidistantes da mesa).RAIO CENTRAL: RC 15o ceflico, no ponto mdio entre o nvel da EIAS e aSnfise pbica; DFOFI = 100cm;COLIMAO: Nos quatro lados da rea do sacro.RESPIRAO: Interromper durante exposio.TAMANHO DO CHASSI / FILME:: 24x30 cm;ESTRUTURAS MOSTRADASViso no-encurtada do sacro, articulaes S1 e juno de L5-S1.CRITRIOS DE AVALIAOO correto alinhamento do sacro e do RC mostra o sacro livre deencurtamento, e o pbis e os forames sacrais no esto sobrepostos.
FIGURA 4.14 OBLQUA COLUNA LOMBAR
FIGURA 4.15 MTODO DE FERGUSON
FIGURA 4.16 ESCOLIOSE
FIGURA 4.17 AP SACRO
FIGURA 4.17A AP SACRO
Prof. Luciano Santa Rita Homepage: www.radiologiatec.cjb.net E-mail: [email protected]
Incidncias Radiolgicas Bsicas Notas de aula 34
Incidncia LateralPOSIO Decbito lateral, quadris e joelhos fletidos, posio lateral verdadeira; Centralizar o sacro em relao ao RC e linha central. (Alinhar o
paciente e o chassi para RC corretamente centralizado).RAIO CENTRAL: RC perpendicular, direcionado 8-10 cm posterior EIAS.COLIMAO: Nos quatro lados da rea do sacro.RESPIRAO: Interromper durante exposio.TAMANHO DO CHASSI / FILME:: 24x30 cm;ESTRUTURAS MOSTRADASVista lateral do sacro, articulao L5-S1 e cccix.CRITRIOS DE AVALIAOMargens posteriores da pelve (incisuras isquiticas maiores e cabeasfemurais) esto sobrepostas, indicando ausncia de rotao do paciente.
INCIDNCIAS DO CCCIX
Incidncia APPOSIO Decbito dorsal, apoio sob os joelhos, proteo gonodal para
homens; Alinhar e centralizar o plano mdio-sagital na linha central, sem
rotao; Centralizar o chassi ao nvel do RC projetado;
RAIO CENTRAL: RC 10o caudal, centralizado a meio caminho entre o nveldas EIAS e a snfise pbica; DFOFI = 100cm;PA alternativa: decbito ventral, RC com ngulo ceflico de 10o
(paciente que no consegue sustentar o peso em decbito dorsal).COLIMAO: Rigorosa na rea do cccix.RESPIRAO: Interromper durante exposio.TAMANHO DO CHASSI / FILME:: 24x30 cm;ESTRUTURAS MOSTRADASCccix no-superposto sobre si mesmo e sem sobreposio da snfisepbica.CRITRIOS DE AVALIAO1. O cccix sem sobreposio e projetado superiormente ao pbis. 2. O cccix deve parecer eqidistante das laterais da abertura plvica,
indicando ausncia de rotao.
Incidncia Lateral
POSIO Paciente em decbito lateral. com um travesseiro para a cabea. Fletir os joelhos. Colocar um suporte sob a cintura e entre os joelhos
e tornozelos. Alinhar o eixo longitudinal do cccix com o RC, mesa. (Lembre-se da
localizao superficial do cccix.) Assegurar-se de que a pelve e o corpo esto em posio lateral
verdadeira.
FIGURA 4.18 LATERAL SACRO
FIGURA 4.18A LATERAL SACRO
FIGURA 4.19 AP CCCIX
FIGURA 4.19A AP CCCIX
Prof. Luciano Santa Rita Homepage: www.radiologiatec.cjb.net E-mail: [email protected]
Incidncias Radiolgicas Bsicas Notas de aula 35
RAIO CENTRAL: RC perpendicular, 5 cm inferior ao nvel das EIAS e 8-10cm posterior; DFOFI = 100cm;COLIMAO: Na rea do sacro distal e cccix.RESPIRAO: Interromper durante exposio.TAMANHO DO CHASSI / FILME:: 24x30 cm;ESTRUTURAS MOSTRADASVista lateral do cccix. Os inter-espaos devem aparecer abertos, se noestiverem fundidos.CRITRIOS DE AVALIAOA ausncia de rotao do paciente indicada pela sobreposio dasincisuras isquiticas maiores. O cccix deve aparecer no centro docampo de colimao.
FIGURA 4.20 LATERAL CCCIX
FIGURA 4.20A LATERAL CCCIX
Prof. Luciano Santa Rita Homepage: www.radiologiatec.cjb.net E-mail: [email protected]
Incidncias Radiolgicas Bsicas Notas de aula 36
NOTA DE AULA N.05: POSICIONAMENTO RADIOLGICO DOS MEMBROSSUPERIORES
1) Consideraes Gerais Sobre PosicionamentoDISTNCIA: Uma DFoFi mnima comum de 100cm. Nota: As grades no so usadas para membros superiores, exceto se aparte do corpo (como o ombro) medir mais de 10 cm. (algumasreferncias sugerem um a grade para mais de 13 cm.)PROTEO GONODAL: A proteo gonodal importante para exames domembro superior devido proximidade entre as gnodas e o feixedivergente de raios X, bem como radiao espalhada. Portanto, umavental ou saia plumbfera deve ser colocada sobre o colo ou reagonodal do paciente.COLIMAO, POSICIONAMENTO GERAL E MARCADORES: As bordas de colimaodevem ser visveis em todos os quatro lados se o filme forsuficientemente grande para permitir isso sem cortar a anatomiaessencial.
Deve-se usar o menor tamanho de filme possvel par a parteespecfica a ser radiografada, podem ser feitas duas ou mais incidnciasem um filme (isso exige colimao rigorosa).
Sempre colocar o eixo longitudinal da parte a ser radiografadaparalelo ao eixo do filme.
A identificao do paciente sobre o chassi sempre deve sercolocado de modo a evitar superpor anatomia essencial.CENTRALIZAO CORRETA: Visa evitar a distoro de formato e tamanho e osespaos articulares estreitos claramente demonstrados.a) A parte a ser radiografada deve estar paralela ao plano do filme.b) O RC deve estar a 90o ou perpendicular parte e ao filme.c) O RC deve ser direcionado para o ponto de centralizao correto.FATORES DE EXPOSIO: Os principais fatores de exposio pararadiografias dos membros superiores so:1. kVp baixa a mdia (50 70)2. Tempo de exposio curto3. Pequeno ponto focal4. mAs adequada para densidade suficiente
Radiografias corretamente expostas dos membros superioresdevem permitir a visualizao de margens de tecidos moles e finasimpresses trabeculares de todos os ossos radiografados.AUMENTO DA EXPOSIO COM IMOBILIZAO: Um membro superior imobilizadoexigir um aumento da exposio. A espessura do aparelho gessado e aparte do corpo afetaro o aumento da seguinte forma:
Tabela de Converso para imobilizao
Tipo de imobilizao Aumento da exposio
Gesso seco pequeno a mdio: - aumentar 5 7 kVp
Gesso grande ou mido: - duplicar mAs ou
- aumentar 8 10 kVp
Fibra de vidro: - aumentar 3 4 kVp
Prof. Luciano Santa Rita Homepage: www.radiologiatec.cjb.net E-mail: [email protected]
Incidncias Radiolgicas Bsicas Notas de aula 37
2) Procedimentos Operacionais Padronizados E AdicionaisDeterminadas incidncias bsicas e adicionais so descritas a
seguir como rotinas ou procedimentos padres bsicos e especiaisdepartamentais sugeridos.
Membros SuperioresIncidncias
Bsicas Adicionais
Dedo(2o 5o quirodctilo)
- PA- Lateral
- Oblqua
Polegar(1o quirodctilo)
- PA- Lateral
- Oblqua- AP
Mo - PA- Oblqua
- Lateral
Punho - PA- Lateral
- Oblqua- PA (Flexo ulnar)- PA (Flexo radial)- Tnel do carpo
Antebrao - AP- Lateral
Cotovelo - AP- Lateral
- Oblqua (int e ext)
mero - AP- Lateral
INCIDNCIAS DOS DEDOS (2O 5O)
Incidncia PAPOSIO: Paciente sentado extremidade da mesa, cotovelo fletido a 90o
(escudo de chumbo sobre o colo); Pronar a mo, separar os dedos; Centralizar e alinhar, com a parte do filme exposta, o eixo
longitudinal do(s) dedo(s) afetado(s).RAIO CENTRAL: RC perpendicular, centralizado na articulao IFP; DFOFI =100cm;COLIMAO: Nos quatro lados da rea de interesse.FATORES TCNICOS:Alta-tenso = 60kVp; mAs = 2; Tamanho do filme = 18x24 cm (Simensmonofsico: 40kVp; 3mAs).TAMANHO DO CHASSI / FILME:: 13x18 cm ou 18x24 cm;CRITRIOS DE AVALIAO: Todo o dedo em questo e aproximadamente o tero distal do
metacarpiano devem ser includos, com colimao visvel nos quatrolados;
As articulaes interfalangianas devem aprese