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CERTIDÃO CERTIFICO QUE os laudos da Industria de Calçados Blip Ltda anexados neste banco foram enviados pelo Engº Vanius José Saraiva nos autos do processo 5008501- 81.2012.404.7117. João Perci de Vargas Técnico judiciário

INDUSTRIA DE CALÇADOS BLIP LTDA - 2002 - jfrs.jus.br · SERVI˙O ESPECIALIZADO EM SEGURAN˙A E MEDICINA DO TRABALHO - SESMT VANIUS JOSÉ SARAIVA Eng. o de Segurança do Trabalho

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CERTIDÃO

CERTIFICO QUE os laudos da Industria de Calçados Blip Ltda anexados neste banco foram enviados pelo Engº Vanius José Saraiva nos autos do processo nº 5008501-81.2012.404.7117. João Perci de Vargas Técnico judiciário

ATUALIZAÇÃO ANUAL DO

PROGRAMA DE PREVENÇÃO

DE RISCOS AMBIENTAS

P.P.R.A.

EMPRESA: INDÚSTRIA DE CALÇADOS BLIP LTDA.

ENDEREÇO: Rua Carlos Arnt, no 1156

Bairro Canabarro

TEUTÔNIA/RS

JUNHO/2.002

1

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA:

RAZÃO SOCIAL: INDÚSTRIA DE CALÇADOS BLIP LTDA.

DENOMINAÇÃO: �BLIP�

CGC/MF: 88.870.126/0001-68

INSCR. ESTADUAL: 244/0012321

ENDEREÇO: Rua Carlos Arnt, no 1156, Bairro Canabarro - TEUTÔNIA/RS.

CEP: 95.880-000

TELEFONE: (51) 3762-7022

CLASSIFICAÇÃO DE ATIVIDADES (CONFORME CNAE):

CÓDIGO: 19.3 - FABRICAÇÃO DE CALÇADOS.

ATIVIDADE: 19.31-3 � Fabricação de calçados de couro.

GRAU DE RISCO: 3

SERVIÇO ESPECIALIZADO EM SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO - SESMT

VANIUS JOSÉ SARAIVA Eng.o de Segurança do Trabalho

CREA/RS: 63.682

LUIZ CARLOS R. F. DE CARVALHO Médico do Trabalho

CRM: 6.922

NEIVA DE FÁTIMA JUNQUEIRA Técnica de Segurança do Trabalho

2

OBJETIVO

Este programa tem por objetivo atender o que preceitua a Portaria MTE/SSST

no3.214/78, em sua NR-09. Esta NR visa estabelecer a obrigatoriedade da elaboração e

implementação de um programa, visando a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores,

através da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle da ocorrência dos riscos ambientais

existentes ou que venham a aparecer futuramente no ambiente de trabalho, levando em consideração

a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Este trabalho baseia-se na Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho, o qual aprovou as

Normas Regulamentadoras (NR�s) do Capítulo V, Título II da CLT, relativas a Segurança e

Medicina do Trabalho. Tal NR da citada Portaria prevê a atualização do PPRA - Programa de

Prevenção dos Riscos Ambientais anualmente ou quando houver mudança significativa dos riscos

ambientais nos vários setores de trabalho da empresa.

As interpretações constantes neste trabalho são baseadas nas observações e dados colhidos

quando das visitas às instalações da empresa, bem como das modificações efetuadas com base no

Programa Base anteriormente emitido.

3

1) RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS

A empresa sofreu significativa mudança do seu �lay-out� (diminuição das linhas de

produção). Para tanto, emitimos este relatório conclusivo da inspeção realizada através de nova

análise dos riscos ambientais existentes, com observância dos dispositivos legais vigentes e

exigências criadas pelos clientes.

1.1) CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES:

A matéria relativa à Segurança e Medicina do Trabalho está disciplinada no capítulo V do

Título II da CLT, alterado pela Lei no 6.514/77, e regulamentada pela Portaria 3.214/78 do MTE,

através das respectivas Normas Regulamentadoras (NR�s).

Com base nos preceitos legais vigentes, passamos a analisar os aspectos relativos à

matéria, objetivo do presente trabalho, aplicáveis à empresa inspecionada, considerando sua

classificação de acordo com as normas expedidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, em razão

do número de empregados e a natureza do risco de suas atividades. Para tanto, foram efetuados os

devidos levantamentos na empresa, sempre na companhia dos empregados, pelo Gerente da unidade

e sua chefia. O levantamento foi realizado no decorrer dos meses de maio e junho de 2.002.

1.2) ANÁLISE DAS NORMAS RELATIVAS À SEGURANÇA E MEDICINA DO

TRABALHO E RISCOS DE ACIDENTES

Através da Portaria 3.214/78 do MTE, foram aprovadas as Normas Regulamentadoras

(NR�s), relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, disciplinando sua aplicação às empresas.

Sendo assim, passaremos a analisar as NR�s e sua aplicabilidade na empresa em questão, onde

temos:

NR-4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM

MEDICINA DO TRABALHO.

Segundo o preceito contido na NR em questão, as empresas que possuam empregados

regidos pela CLT, manterão, obrigatoriamente, Serviços Especializados em Engenharia de

Segurança e em Medicina do Trabalho. Para tanto, deve ser levado em consideração a gradação do

risco da atividade principal da empresa e o número total de empregados existentes, conforme

demonstrativos constantes no quadro II*, que integram a referida Norma (NR-4).

4

A empresa inspecionada se enquadra no quadro I, que trata da classificação de atividades,

com Grau de Risco classificado sob número 03. O quadro atual da empresa é formado por 814

funcionários.

Diante de tais dados, a empresa fica obrigada a manter SESMT (Serviço Especializado em

Segurança e Medicina do Trabalho), composto de 01 Engenheiro de Segurança do Trabalho em

tempo parcial, 01 Médico do Trabalho em tempo parcial e 03 Técnicos de Segurança do Trabalho

em tempo integral em seu quadro funcional. A mesma possui 01 Engenheiro de Segurança do

Trabalho em tempo parcial, 01 Médico do Trabalho em tempo parcial e 01 Técnica de Segurança do

Trabalho, sendo que falta dois Técnicos de Segurança do Trabalho para que se complete o quadro,

conforme esta NR.

NR-5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA

Segundo a nova legislação, para a composição da Comissão Interna de Prevenção de

Acidentes � CIPA, devemos levar em consideração a classificação do CNAE (19.31-3 - Fabricação

de calçados de couro) e o no de funcionários que é de 815. Sendo assim, com base no Quadro I do

Anexo desta NR, a empresa fica obrigada a manter uma CIPA, composta por 06 (seis)

representantes dos empregados e 06 (seis) representantes da empresa e 05 (cinco) suplentes para

ambos (empregador e empregados). A empresa já possui esta comissão devidamente implantada.

NR-6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

A empresa já vem fornecendo os EPI�s de acordo com os riscos ambientais anteriormente

levantados por nós em programa anterior. Tal fornecimento para todos os funcionários se dá de

forma gratuita. A comprovação do fornecimento se dá através de um "Recibo de EPI´s ", onde

consta a relação dos equipamentos entregues, a data da entrega, orientações sobre a obrigatoriedade

e informações sobre as sanções impostas no caso do não uso dos mesmos, devidamente assinado

pelo empregado, atestando o efetivo recebimento dos EPI´s. Esta NR diz claramente que a empresa

deverá fornecer, treinar e fiscalizar o uso dos EPI�s, sob pena de ser autuada. Os treinamentos de

EPI´s é fornecido pelo SESMT da empresa, através de seus funcionários com o auxílio de

audiovisual adequado para tal fim.

NR-7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO E SAÚDE OCUPACIONAL

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A empresa já possui PCMSO anterior às modificações atuais. Portanto, a partir deste

programa (PPRA), o médico do trabalho providenciará um novo PCMSO.

NR-13 - CALDEIRAS E RECIPIENTES SOB PRESSÃO

A empresa não possui reservatório de ar comprimido de forma a necessitar de inspeção de

segurança.

NR-15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES (Anexos 1 a 14)

Esta NR prevê as condições de insalubridade nos vários postos de trabalho, bem como a

sua neutralização ou eliminação. Posteriormente faremos a análise destes agentes, bem como, as

possíveis soluções coletivas e/ou individuais para neutralizá-los.

NR-16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS

Esta NR prevê as condições de periculosidade nos vários postos de trabalho, bem como a

sua neutralização ou eliminação, quando possível. Posteriormente faremos a análise destes agentes.

NR-20 - LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS

A empresa deposita os inflamáveis utilizados nos vários setores de produção junto ao

almoxarifado de inflamáveis existente junto ao pátio da empresa (parte frontal). Tal depósito se

encontra dentro dos parâmetros que a norma determina.

NR-23 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS

A empresa possui proteção contra incêndio constituída de extintores de incêndio

distribuídos em pontos estratégicos da mesma, de forma a dar total cobertura em caso de princípios

de incêndio (sinistros). Os mesmos passam por revisão e recarga anual por empresa qualificada, bem

como são realizados treinamentos teóricos e práticos, com os funcionários quanto ao manejo destes

extintores e dos aspectos relativos a matéria (técnicas de combate à incêndio).

Por outro lado, a empresa possui sistema de rede de incêndio com 04 (quatro) hidrantes

duplos com caixas metálicas com 02 (duas) mangueiras de 21/2� de diâmetro e 15 metros de

comprimento cada, com 01 bico de jato regulável (neblina) e 01 bico de jato compacto.

A empresa possui Plano de Evacuação de Emergência, bem como sinalização específica

para tal.

NR-24 - CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO

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INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

A empresa possui 52 instalações sanitárias (23 masculinas e 29 femininas) para atender a

necessidade dos 962 funcionários dos setores de produção e 06 (seis) na Administração. Todos se

encontram providos de pias com água corrente e devidamente sinalizados. Diariamente os mesmos

são submetidos a processo de higienização/limpeza por funcionários destinados para tal.

Por outro lado, nos lavatórios não deve ser permitido o uso de toalhas coletivas.

BEBEDOUROS

A empresa possui diversos bebedouros de jato inclinado colocados estrategicamente nos

vários setores de produção e administração. Não deve ser permitido o uso de copos coletivos nos

mesmos, bem como devem passar por limpeza freqüente.

REFEITÓRIO

A empresa possui um refeitório, onde são servidas em média 230 refeições diárias. As

cozinheiras são contratadas pela própria empresa. O mesmo apresenta boas condições de higiene.

VESTIÁRIOS

A empresa não possui vestiários.

NR-25 - RESÍDUOS INDUSTRIAIS

A empresa deve controlar a emissão de resíduos, sejam gasosos, líquidos e sólidos, de

forma que não possam causar poluição do local de trabalho, bem como do meio ambiente. Para tal, a

mesma deve depositar tais resíduos em locais apropriados para tal, conforme normas dos órgãos que

regulam tal procedimento (FEPAM, Secretaria da Saúde, IBAMA, etc.). A empresa já possui um

Programa de Redução e Reciclagem de Resíduos, bem como Licença de Operação (LO) da Fábrica

de Calçados e Licença de Operação do Aterro de Resíduos Industriais Perigosos � ARIP, ambos

expedidos pela FEPAM.

NR-26 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

SINALIZAÇÃO COLORIDA DE SEGURANÇA

A empresa possui sinalização de segurança, conforme preceitua esta NR, tais como:

equipamentos de combate a incêndio, rede de ar comprimido, advertência quanto aos riscos

existentes nos setores, demarcação de corredores, sinalização de emergência, etc.

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Também possui rotulagem de produtos químicos (cremes, colas, solventes e outros

produtos químicos diversos utilizados nos vários setores de produção) nos potes individuais, bem

como foram adotados recipientes especiais para tal fim (coleiros e bombas metálicas para solventes),

afim de evitar ao máximo a evaporação de solventes orgânicos.

B) RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS NOS VÁRIOS SETORES DA

EMPRESA:

FÁBRICA 2C

1) SETOR DE CORTE E CHANFRAÇÃO

Ø Periculosidade:

Não foi constatado tal situação.

Ø Riscos Físicos:

1) Ruído: Efetuamos medições de Nível de Pressão Sonora com o auxílio de um

dosímetro e/ou decibelímetro, onde encontramos os seguintes níveis :

POSTO DE TRABALHO

FONTES DE RUÍDO RUÍDO EM dB

TIPO Leq Impacto

A C

TEMPO DE EXPOSIÇÃO EM

HORAS/DIA REAL MÁXIMO

LT PARA IMPACTO EM dB(C)

Balancins de corte Balancins hidráulicos 83,2 85 8:48 > 8:00 120 Divisora de couros Balancins hidráulicos 83,8 83 8:48 > 8:00 120 Máquinas de chanfrar Ruído de Fundo 84,3 8:48 > 8:00

Observações: 1) Todos os Níveis de Pressão Sonora expressos por Leq da tabela acima

foram feitos com auxílio de dosímetro na escala �A� e resposta �lenta (slow)�, sendo que as

medições foram feitas num intervalo de tempo (de 10 a 30 minutos) que variou de acordo com a

característica do ruído encontrado (contínuo ou intermitente) e as fontes geradoras deste ruído. O

microfone ficou preso na lapela (gola) dos funcionários analisados.

2) Os Níveis de Pressão Sonora expressos por Impacto da tabela acima foram feitos com

auxílio de decibelímetro na escala �C� e resposta �rápida (fast)�, sendo que as medições foram feitas

na altura do ouvido do trabalhador do posto analisado.

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Ø Riscos Químicos:

Não constatamos a presença de tal risco neste setor.

Ø Riscos Biológicos:

Não constatamos a presença de tal risco neste setor.

Ø Riscos Ergonômicos:

1) Constatamos que os funcionários que trabalham sentados (máquinas de chanfrar)

laboram em uma posição que pode causar dores nas costas, devido a curvatura acentuada na coluna

vertebral. Seria aconselhável um estudo de cadeiras ergonômicas e apoio para os pés.

2) Efetuamos medição dos Níveis de Iluminamento, sendo que encontramos o seguintes

níveis:

ATIVIDADE EXERCIDA NÍVEL MEDIDO em lux

NÍVEL MÍNIMO em lux (NBR-5413)

Balancins de corte hidráulico 1710 a 1860 1000 Divisora de couros 1300 a 1320 1000 Máquinas de chanfrar 1200 a 1300 1000

Observações: Os Níveis de Iluminamento foram medidos na altura dos pontos de

trabalho.

Riscos de Acidentes:

1) Os funcionários dos balancins devem obrigatoriamente trabalhar com calçados

fechados, afim de evitar a queda de navalhas sobre os pés.

2) Aconselhamos efetuar o aterramento de todas as máquinas e equipamentos do setor,

afim de evitar choques elétricos.

3) As funcionárias que trabalham com cabelos longos devem manter estes presos.

2) SETOR DE PREPARAÇÃO E COSTURA

Ø Periculosidade:

Não foi constatado tal situação.

Ø Riscos Físicos:

1) Ruído: Efetuamos medições de Nível de Pressão Sonora com o auxílio de um dosímetro

e/ou decibelímetro, onde encontramos os seguintes níveis :

9

POSTO DE TRABALHO

FONTES DE RUÍDO

RUÍDO EM dB TIPO

Leq Impacto A C

TEMPO DE EXPOSIÇÃO EM

HORAS/DIA REAL MÁXIMO

LT PARA IMPACTO EM dB(C)

Revisão de aviamentos Ruído de fundo 83,2 8:48 > 8:00 Mesas de preparação I Ruído de fundo 83,4 8:48 > 8:00 Máquinas de costura Ruído de Fundo 84,2 8:48 > 8:00 Mesas de preparação II Ruído de Fundo 84,5 8:48 > 8:00 Máquinas de costura Ruído de Fundo 84,7 8:48 > 8:00 Revisão da costura Ruído de Fundo 82,2 8:48 > 8:00

Observações: 1) Todos os Níveis de Pressão Sonora expressos por Leq da tabela acima

foram feitos com auxílio de dosímetro na escala �A� e resposta �lenta (slow)�, sendo que as

medições foram feitas num intervalo de tempo (de 10 a 30 minutos) que variou de acordo com a

característica do ruído encontrado (contínuo ou intermitente) e as fontes geradoras deste ruído. O

microfone ficou preso na lapela (gola) dos funcionários analisados.

Ø Riscos Químicos:

1) Colas e Solventes: Verificamos que os funcionários que efetuam serviços de preparação

de cabedal/corte, bem como os funcionários que passam cola em peças para posterior preparação e

os funcionários que efetuam a limpeza de cabedal/corte com limpador, mantém contato cutâneo com

produtos que contém em sua formulação hidrocarbonetos aromáticos, alifáticos e cetonas, todos

derivados do petróleo. Por outro lado, também existe a possibilidade da inalação dos vapores

provenientes da evaporação dos solventes da cola e do limpador. Abaixo apresentamos planilha de

medição da concentração dos gases, onde utilizamos tubos colorimétricos em bomba específica para

tal, quais sejam:

ATIVIDADE REALIZADA n-hexano em ppm

Tolueno em ppm

Acetona em ppm

Acetato de Etila

em ppm Mesa de preparação I < 5,0 10 30 40 Passar cola com pincel para posterior preparação 10 20 25 55 Mesa de preparação II 15 20 40 20

ND = nada detectado (o tubo reagente não detectou tal produto químico). ppm = partes de vapor por milhão de partes de ar ambiente.

VALORES DE REFERÊNCIA

Segundo a legislação em vigor, Portaria 3.214/78 em sua NR-15, Anexo 11, os limites de tolerância para os agentes químicos analisados são os seguintes:

10

¨ n-hexano 50 ppm (*) ¨ Acetato de Etila 300 ppm ¨ Tolueno (Toluol) 78 ppm ¨ Acetona 780 ppm

(*) o Limite de Tolerância para o n-hexano é indicado pela American Conference of Governamental Industrial Hygienist - ACGIH.

Ø Riscos Biológicos:

Não constatamos a presença de tal risco neste setor.

Ø Riscos Ergonômicos:

1) Constatamos que os funcionários que trabalham sentados (máquinas de costura e virar)

laboram em uma posição que pode causar dores nas costas, devido a curvatura acentuada na coluna

vertebral. Seria aconselhável um estudo de cadeiras ergonômicas e apoio para os pés.

2) Efetuamos medição dos Níveis de Iluminamento, sendo que encontramos o seguintes

níveis:

ATIVIDADE EXERCIDA NÍVEL MEDIDO em lux

NÍVEL MÍNIMO em lux (NBR-5413)

Revisão de aviamentos 1200 a 1250 1000 Mesas de preparação I 1100 a 1200 1000 Máquinas de costura 1150 a 1350 1000 Mesas de preparação II 1200 a 1350 1000 Máquinas de costura 2500 a 2800 1000 Revisão da costura 1720 a 1750 1000

Observações: Os Níveis de Iluminamento foram medidos na altura dos pontos de

trabalho.

Riscos de Acidentes:

1) Aconselhamos efetuar o aterramento de todas as máquinas e equipamentos do setor,

afim de evitar choques elétricos.

2) As funcionárias que trabalham com cabelos longos devem manter estes presos.

3) As máquinas com acionamento por pedal não possuem proteção adequada. Por outro

lado, aconselhamos que tal tipo de acionamento deva ser trocado por acionamento bi-manual sempre

que possível, eis que a probabilidade de acidente diminui consideravelmente (tal medida já vem sendo

executada dentro de uma programação adotada pelo setor de manutenção da empresa).

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3) SETOR DE MONTAGEM E ACABAMENTO

Ø Periculosidade:

Não foi constatado tal situação.

Ø Riscos Físicos:

1) Ruído: Efetuamos medições de Nível de Pressão Sonora com o auxílio de um dosímetro

e/ou decibelímetro, onde encontramos os seguintes níveis :

POSTO DE TRABALHO

FONTES DE RUÍDO RUÍDO EM dB

TIPO Leq Impacto

A C

TEMPO DE EXPOSIÇÃO EM

HORAS/DIA REAL MÁXIMO

LT PARA IMPACTO EM dB(C)

Máq. de cambrê Grampeadeira 86,3 88 8:48 7:00 120 Grampear palmilha Junto ao operador 86,7 89 8:48 6:00 120 Máquina passar cola Grampeadeira 85,5 87 8:48 7:00 120 Montagem a mão Ruído de Fundo 86,3 8:48 7:00 Escovar calçados Lixadeira de asperar 85,2 8:48 8:00 Asperar calçados Lixadeira de asperar 86,7 8:48 6:00 Passar cola planta e sola Lixadeira/Sorveteira 85,2 88 8:48 8:00 120 Prensar sola (sorveteira) Prensa sorveteira 86,8 99 8:48 6:00 120 Passar brilho no calçado Prensa sorveteira 85,8 89 8:48 7:00 120 Limpar calçados Ruído de Fundo 84,5 8:48 > 8:00 Montar caixas Ruído de Fundo 84,3 8:48 > 8:00 Revisão final Ruído de Fundo 84,2 8:48 > 8:00 Encaixotamento Ruído de Fundo 83,6 8:48 > 8:00

Observações: 1) Todos os Níveis de Pressão Sonora expressos por Leq da tabela acima

foram feitos com auxílio de dosímetro na escala �A� e resposta �lenta (slow)�, sendo que as

medições foram feitas num intervalo de tempo (de 10 a 30 minutos) que variou de acordo com a

característica do ruído encontrado (contínuo ou intermitente) e as fontes geradoras deste ruído. O

microfone ficou preso na lapela (gola) dos funcionários analisados.

2) Os Níveis de Pressão Sonora expressos por Impacto da tabela acima foram feitos com

auxílio de decibelímetro na escala �C� e resposta �rápida (fast)�, sendo que as

medições foram feitas na altura do ouvido do trabalhador do posto analisado.

Ø Riscos Químicos:

1) Colas e Solventes: Verificamos que os funcionários que passam cola na planta de

cabedal/corte enformado e na sola para posterior montagem, bem como os funcionários que

executam serviços de limpeza com limpador/solvente, mantém contato cutâneo com produtos que

12

contém em sua formulação hidrocarbonetos aromáticos, alifáticos e cetonas, todos derivados do

petróleo. Por outro lado, também existe a possibilidade da inalação dos vapores provenientes da

evaporação dos solventes da cola e do limpador.

Abaixo apresentamos planilha de medição da concentração dos gases, onde utilizamos

tubos colorimétricos em bomba específica para tal, quais sejam:

ATIVIDADE REALIZADA n-hexano

em ppm Tolueno em ppm

Acetona em ppm

Acetato de Etila

em ppm Passar cola na sola e planta 15 10 45 20 Colar sola < 5,0 < 5,0 10 ND Limpeza de sola com solução halogenante 10 15 60 30 Limpeza de calçados com limpador 10 20 30 40

ND = nada detectado (o tubo reagente não detectou tal produto químico). ppm = partes de vapor por milhão de partes de ar ambiente.

VALORES DE REFERÊNCIA Segundo a legislação em vigor, Portaria 3.214/78 em sua NR-15, Anexo 11, os limites de tolerância para os agentes químicos analisados são os seguintes:

¨ n-hexano 50 ppm (*) ¨ Acetato de Etila 300 ppm ¨ Tolueno (Toluol) 78 ppm ¨ Acetona 780 ppm

(*) o Limite de Tolerância para o n-hexano é indicado pela American Conference of Governamental Industrial Hygienist - ACGIH.

Ø Riscos Biológicos:

Não constatamos a presença de tal risco neste setor.

Ø Riscos Ergonômicos:

1) Efetuamos medição dos Níveis de Iluminamento, sendo que encontramos o seguintes

níveis:

ATIVIDADE EXERCIDA NÍVEL MEDIDO em lux

NÍVEL MÍNIMO em lux (NBR-5413)

Máq. de cambrê 1100 a 1300 1000 Grampear palmilha 1100 a 1200 1000 Máquina passar cola 1500 a 1800 1000 Montagem a mão 1000 a 1050 1000 Escovar calçados 1400 a 1450 1000 Asperar calçados 1100 a 1250 1000 Passar cola planta e sola 1050 a 1100 1000 Prensar sola (sorveteira) 1120 a 1300 1000 Passar brilho no calçado 1250 a 1300 1000

13

Limpar calçados 1150 a 1200 1000 Montar caixas 1100 a 1200 1000 Revisão final 1300 a 1400 1000 Encaixotamento 1200 a 1250 1000

Ø Riscos de Acidentes:

1) Aconselhamos efetuar o aterramento de todas as máquinas e equipamentos do setor,

afim de evitar choques elétricos.

2) As funcionárias que trabalham com cabelos longos devem manter estes presos.

3) As máquinas com acionamento por pedal não possuem proteção adequada. Por outro

lado, aconselhamos que tal tipo de acionamento deva ser trocado por acionamento bi-manual sempre

que possível, eis que a probabilidade de acidente diminui consideravelmente (tal medida já vem sendo

executada dentro de uma programação adotada pelo setor de manutenção da empresa).

4) Efetuar a colocação de proteção em todas as máquinas e equipamentos que possuam

partes móveis e/ou giratórias expostas (principalmente escovas, lixadeiras e máquinas de passar

cola).

14

FÁBRICA 3A

1) SETOR DE CORTE E CHANFRAÇÃO

Ø Periculosidade:

Não foi constatado tal situação.

Ø Riscos Físicos:

1) Ruído: Efetuamos medições de Nível de Pressão Sonora com o auxílio de um dosímetro

e/ou decibelímetro, onde encontramos os seguintes níveis :

POSTO DE TRABALHO

FONTES DE RUÍDO RUÍDO EM dB

TIPO Leq Impacto

A C

TEMPO DE EXPOSIÇÃO EM

HORAS/DIA REAL MÁXIMO

LT PARA IMPACTO EM dB(C)

Balancins de corte Balancins hidráulicos 84,1 86 8:48 > 8:00 120 Divisora de couros Balancins hidráulicos 83,9 85 8:48 > 8:00 120 Máquinas de chanfrar Ruído de Fundo 84,6 8:48 > 8:00

Observações: 1) Todos os Níveis de Pressão Sonora expressos por Leq da tabela acima

foram feitos com auxílio de dosímetro na escala �A� e resposta �lenta (slow)�, sendo que as

medições foram feitas num intervalo de tempo (de 10 a 30 minutos) que variou de acordo com a

característica do ruído encontrado (contínuo ou intermitente) e as fontes geradoras deste ruído. O

microfone ficou preso na lapela (gola) dos funcionários analisados.

2) Os Níveis de Pressão Sonora expressos por Impacto da tabela acima foram feitos com

auxílio de decibelímetro na escala �C� e resposta �rápida (fast)�, sendo que as medições foram feitas

na altura do ouvido do trabalhador do posto analisado.

Ø Riscos Químicos:

Não constatamos a presença de tal risco neste setor.

Ø Riscos Biológicos:

Não constatamos a presença de tal risco neste setor.

Ø Riscos Ergonômicos:

1) Constatamos que os funcionários que trabalham sentados (máquinas de chanfrar)

laboram em uma posição que pode causar dores nas costas, devido a curvatura acentuada na coluna

vertebral. Seria aconselhável um estudo de cadeiras ergonômicas e apoio para os pés.

15

2) Efetuamos medição dos Níveis de Iluminamento, sendo que encontramos o seguintes

níveis:

ATIVIDADE EXERCIDA NÍVEL MEDIDO em lux

NÍVEL MÍNIMO em lux (NBR-5413)

Balancins de corte hidráulico 1630 a 1710 1000 Divisora de couros 1350 a 1370 1000 Máquinas de chanfrar 1210 a 1290 1000

Observações: Os Níveis de Iluminamento foram medidos na altura dos pontos de

trabalho.

Riscos de Acidentes:

1) Os funcionários dos balancins devem obrigatoriamente trabalhar com calçados

fechados, afim de evitar a queda de navalhas sobre os pés.

2) Aconselhamos efetuar o aterramento de todas as máquinas e equipamentos do setor,

afim de evitar choques elétricos.

3) As funcionárias que trabalham com cabelos longos devem manter estes presos.

2) SETOR DE PREPARAÇÃO E COSTURA

Ø Periculosidade:

Não foi constatado tal situação.

Ø Riscos Físicos:

1) Ruído: Efetuamos medições de Nível de Pressão Sonora com o auxílio de um dosímetro

e/ou decibelímetro, onde encontramos os seguintes níveis :

POSTO DE TRABALHO

FONTES DE RUÍDO

RUÍDO EM dB TIPO

Leq Impacto A C

TEMPO DE EXPOSIÇÃO EM

HORAS/DIA REAL MÁXIMO

LT PARA IMPACTO EM dB(C)

Revisão de aviamentos Ruído de fundo 83,6 8:48 > 8:00 Mesas de preparação I Ruído de fundo 84,1 8:48 > 8:00 Máquinas de costura Ruído de Fundo 84,0 8:48 > 8:00 Mesas de preparação II Ruído de Fundo 84,2 8:48 > 8:00 Máquinas de costura Ruído de Fundo 84,9 8:48 > 8:00 Revisão da costura Ruído de Fundo 83,9 8:48 > 8:00

Observações: 1) Todos os Níveis de Pressão Sonora expressos por Leq da tabela acima

foram feitos com auxílio de dosímetro na escala �A� e resposta �lenta (slow)�, sendo que as

16

medições foram feitas num intervalo de tempo (de 10 a 30 minutos) que variou de acordo com a

característica do ruído encontrado (contínuo ou intermitente) e as fontes geradoras deste ruído. O

microfone ficou preso na lapela (gola) dos funcionários analisados.

Ø Riscos Químicos:

1) Colas e Solventes: Verificamos que os funcionários que efetuam serviços de preparação

de cabedal/corte, bem como os funcionários que passam cola em peças para posterior preparação e

os funcionários que efetuam a limpeza de cabedal/corte com limpador, mantém contato cutâneo com

produtos que contém em sua formulação hidrocarbonetos aromáticos, alifáticos e cetonas, todos

derivados do petróleo. Por outro lado, também existe a possibilidade da inalação dos vapores

provenientes da evaporação dos solventes da cola e do limpador. Abaixo apresentamos planilha de

medição da concentração dos gases, onde utilizamos tubos colorimétricos em bomba específica para

tal, quais sejam:

ATIVIDADE REALIZADA n-hexano em ppm

Tolueno em ppm

Acetona em ppm

Acetato de Etila

em ppm Mesa de preparação I 10 15 20 ND Passar cola com pincel para posterior preparação 20 15 ND ND Mesa de preparação II 10 20 50 35

ND = nada detectado (o tubo reagente não detectou tal produto químico). ppm = partes de vapor por milhão de partes de ar ambiente.

VALORES DE REFERÊNCIA Segundo a legislação em vigor, Portaria 3.214/78 em sua NR-15, Anexo 11, os limites de tolerância para os agentes químicos analisados são os seguintes:

¨ n-hexano 50 ppm (*) ¨ Acetato de Etila 300 ppm ¨ Tolueno (Toluol) 78 ppm ¨ Acetona 780 ppm

(*) o Limite de Tolerância para o n-hexano é indicado pela American Conference of Governamental Industrial Hygienist - ACGIH.

Ø Riscos Biológicos:

Não constatamos a presença de tal risco neste setor.

Ø Riscos Ergonômicos:

17

1) Constatamos que os funcionários que trabalham sentados (máquinas de costura e virar)

laboram em uma posição que pode causar dores nas costas, devido a curvatura acentuada na coluna

vertebral. Seria aconselhável um estudo de cadeiras ergonômicas e apoio para os pés.

2) Efetuamos medição dos Níveis de Iluminamento, sendo que encontramos o seguintes

níveis:

ATIVIDADE EXERCIDA NÍVEL MEDIDO em lux

NÍVEL MÍNIMO em lux (NBR-5413)

Revisão de aviamentos 1200 a 1250 1000 Mesas de preparação I 1100 a 1220 1000 Máquinas de costura 1150 a 1260 1000 Mesas de preparação II 1200 a 1250 1000 Máquinas de costura 1400 a 1650 1000 Revisão da costura 1420 a 1510 1000

Observações: Os Níveis de Iluminamento foram medidos na altura dos pontos de

trabalho.

Riscos de Acidentes:

1) Aconselhamos efetuar o aterramento de todas as máquinas e equipamentos do setor,

afim de evitar choques elétricos.

2) As funcionárias que trabalham com cabelos longos devem manter estes presos.

3) As máquinas com acionamento por pedal não possuem proteção adequada. Por outro

lado, aconselhamos que tal tipo de acionamento deva ser trocado por acionamento bi-manual sempre

que possível, eis que a probabilidade de acidente diminui consideravelmente (tal medida já vem sendo

executada dentro de uma programação adotada pelo setor de manutenção da empresa).

3) SETOR DE MONTAGEM E ACABAMENTO

Ø Periculosidade:

Não foi constatado tal situação.

Ø Riscos Físicos:

1) Ruído: Efetuamos medições de Nível de Pressão Sonora com o auxílio de um dosímetro

e/ou decibelímetro, onde encontramos os seguintes níveis :

18

POSTO DE TRABALHO

FONTES DE RUÍDO

RUÍDO EM dB TIPO

Leq Impacto A C

TEMPO DE EXPOSIÇÃO EM

HORAS/DIA REAL MÁXIMO

LT PARA IMPACTO EM dB(C)

Máq. de cambrê Grampeadeira 86,4 87 8:48 7:00 120 Grampear palmilha Junto ao operador 86,1 89 8:48 6:00 120 Máquina passar cola Grampeadeira 86,0 84 8:48 7:00 120 Montagem a mão Ruído de Fundo 86,1 8:48 7:00 Escovar calçados Lixadeira de asperar 85,5 8:48 8:00 Asperar calçados Lixadeira de asperar 87,2 8:48 6:00 Passar cola planta e sola Ruído de Fundo 85,0 8:48 8:00 Prensar sola Prensa boca de sapo 86,1 89 8:48 6:00 120 Passar brilho no calçado Prensa boca de sapo 86,0 87 8:48 7:00 120 Limpar calçados Ruído de Fundo 83,9 8:48 > 8:00 Montar caixas Ruído de Fundo 84,0 8:48 > 8:00 Revisão final Ruído de Fundo 82,8 8:48 > 8:00 Encaixotamento Ruído de Fundo 81,4 8:48 > 8:00

Observações: 1) Todos os Níveis de Pressão Sonora expressos por Leq da tabela acima

foram feitos com auxílio de dosímetro na escala �A� e resposta �lenta (slow)�, sendo que as

medições foram feitas num intervalo de tempo (de 10 a 30 minutos) que variou de acordo com a

característica do ruído encontrado (contínuo ou intermitente) e as fontes geradoras deste ruído. O

microfone ficou preso na lapela (gola) dos funcionários analisados.

2) Os Níveis de Pressão Sonora expressos por Impacto da tabela acima foram feitos com

auxílio de decibelímetro na escala �C� e resposta �rápida (fast)�, sendo que as medições foram feitas

na altura do ouvido do trabalhador do posto analisado.

Ø Riscos Químicos:

1) Colas e Solventes: Verificamos que os funcionários que passam cola na planta de

cabedal/corte enformado e na sola para posterior montagem, bem como os funcionários que

executam serviços de limpeza com limpador/solvente, mantém contato cutâneo com produtos que

contém em sua formulação hidrocarbonetos aromáticos, alifáticos e cetonas, todos derivados do

petróleo. Por outro lado, também existe a possibilidade da inalação dos vapores provenientes da

evaporação dos solventes da cola e do limpador.

Abaixo apresentamos planilha de medição da concentração dos gases, onde utilizamos

tubos colorimétricos em bomba específica para tal, quais sejam:

19

ATIVIDADE REALIZADA n-hexano em ppm

Tolueno em ppm

Acetona em ppm

Acetato de Etila

em ppm Passar cola na sola e planta 25 20 30 50 Colar sola 10 < 5,0 ND ND Limpeza de sola com solução halogenante 25 30 70 90 Limpeza de calçados com limpador 10 15 40 55

ND = nada detectado (o tubo reagente não detectou tal produto químico). ppm = partes de vapor por milhão de partes de ar ambiente.

VALORES DE REFERÊNCIA Segundo a legislação em vigor, Portaria 3.214/78 em sua NR-15, Anexo 11, os limites de tolerância para os agentes químicos analisados são os seguintes:

¨ n-hexano 50 ppm (*) ¨ Acetato de Etila 300 ppm ¨ Tolueno (Toluol) 78 ppm ¨ Acetona 780 ppm

(*) o Limite de Tolerância para o n-hexano é indicado pela American Conference of Governamental Industrial Hygienist - ACGIH.

Ø Riscos Biológicos:

Não constatamos a presença de tal risco neste setor.

Ø Riscos Ergonômicos:

1) Efetuamos medição dos Níveis de Iluminamento, sendo que encontramos o seguintes

níveis:

ATIVIDADE EXERCIDA NÍVEL MEDIDO em lux

NÍVEL MÍNIMO em lux (NBR-5413)

Máq. de cambrê 1100 a 1200 1000 Grampear palmilha 1100 a 1200 1000 Máquina passar cola 1230 a 1250 1000 Montagem a mão 1000 a 1150 1000 Escovar calçados 1200 a 1250 1000 Asperar calçados 1100 a 1250 1000 Passar cola planta e sola 1050 a 1100 1000 Prensar sola (sorveteira) 1150 a 1300 1000 Passar brilho no calçado 1250 a 1300 1000 Limpar calçados 1150 a 1200 1000 Montar caixas 1100 a 1200 1000 Revisão final 1210 a 1250 1000 Encaixotamento 1200 a 1250 1000

20

Ø Riscos de Acidentes:

1) Aconselhamos efetuar o aterramento de todas as máquinas e equipamentos do setor,

afim de evitar choques elétricos.

2) As funcionárias que trabalham com cabelos longos devem manter estes presos.

3) As máquinas com acionamento por pedal não possuem proteção adequada. Por outro

lado, aconselhamos que tal tipo de acionamento deva ser trocado por acionamento bi-manual sempre

que possível, eis que a probabilidade de acidente diminui consideravelmente (tal medida já vem sendo

executada dentro de uma programação adotada pelo setor de manutenção da empresa).

4) Efetuar a colocação de proteção em todas as máquinas e equipamentos que possuam

partes móveis e/ou giratórias expostas (principalmente escovas, lixadeiras e máquinas de passar

cola).

21

FÁBRICA 3C

1) SETOR DE CORTE E CHANFRAÇÃO

Ø Periculosidade:

Não foi constatado tal situação.

Ø Riscos Físicos:

1) Ruído: Efetuamos medições de Nível de Pressão Sonora com o auxílio de um dosímetro

e/ou decibelímetro, onde encontramos os seguintes níveis :

POSTO DE TRABALHO

FONTES DE RUÍDO RUÍDO EM dB

TIPO Leq Impacto

A C

TEMPO DE EXPOSIÇÃO EM

HORAS/DIA REAL MÁXIMO

LT PARA IMPACTO EM dB(C)

Balancins de corte Balancins hidráulicos 84,1 88 8:48 > 8:00 120 Divisora de couros Balancins hidráulicos 84,0 87 8:48 > 8:00 120 Máquinas de chanfrar Ruído de Fundo 84,3 8:48 > 8:00

Observações: 1) Todos os Níveis de Pressão Sonora expressos por Leq da tabela acima

foram feitos com auxílio de dosímetro na escala �A� e resposta �lenta (slow)�, sendo que as

medições foram feitas num intervalo de tempo (de 10 a 30 minutos) que variou de acordo com a

característica do ruído encontrado (contínuo ou intermitente) e as fontes geradoras deste ruído. O

microfone ficou preso na lapela (gola) dos funcionários analisados.

2) Os Níveis de Pressão Sonora expressos por Impacto da tabela acima foram feitos com

auxílio de decibelímetro na escala �C� e resposta �rápida (fast)�, sendo que as medições foram feitas

na altura do ouvido do trabalhador do posto analisado.

Ø Riscos Químicos:

Não constatamos a presença de tal risco neste setor.

Ø Riscos Biológicos:

Não constatamos a presença de tal risco neste setor.

Ø Riscos Ergonômicos:

1) Constatamos que os funcionários que trabalham sentados (máquinas de chanfrar)

laboram em uma posição que pode causar dores nas costas, devido a curvatura acentuada na coluna

vertebral. Seria aconselhável um estudo de cadeiras ergonômicas e apoio para os pés.

22

2) Efetuamos medição dos Níveis de Iluminamento, sendo que encontramos o seguintes

níveis:

ATIVIDADE EXERCIDA NÍVEL MEDIDO em lux

NÍVEL MÍNIMO em lux (NBR-5413)

Balancins de corte hidráulico 1730 a 1750 1000 Divisora de couros 1250 a 1280 1000 Máquinas de chanfrar 1200 a 1220 1000

Observações: Os Níveis de Iluminamento foram medidos na altura dos pontos de

trabalho.

Riscos de Acidentes:

1) Os funcionários dos balancins devem obrigatoriamente trabalhar com calçados

fechados, afim de evitar a queda de navalhas sobre os pés.

2) Aconselhamos efetuar o aterramento de todas as máquinas e equipamentos do setor,

afim de evitar choques elétricos.

3) As funcionárias que trabalham com cabelos longos devem manter estes presos.

2) SETOR DE PREPARAÇÃO E COSTURA

Ø Periculosidade:

Não foi constatado tal situação.

Ø Riscos Físicos:

1) Ruído: Efetuamos medições de Nível de Pressão Sonora com o auxílio de um dosímetro

e/ou decibelímetro, onde encontramos os seguintes níveis :

POSTO DE TRABALHO

FONTES DE RUÍDO

RUÍDO EM dB TIPO

Leq Impacto A C

TEMPO DE EXPOSIÇÃO EM

HORAS/DIA REAL MÁXIMO

LT PARA IMPACTO EM dB(C)

Revisão de aviamentos Ruído de fundo 83,9 8:48 > 8:00 Mesas de preparação I Ruído de fundo 84,0 8:48 > 8:00 Máquinas de costura Ruído de Fundo 83,7 8:48 > 8:00 Mesas de preparação II Ruído de Fundo 84,0 8:48 > 8:00 Máquinas de costura Ruído de Fundo 84,8 8:48 > 8:00 Revisão da costura Ruído de Fundo 84,5 8:48 > 8:00

Observações: 1) Todos os Níveis de Pressão Sonora expressos por Leq da tabela acima

foram feitos com auxílio de dosímetro na escala �A� e resposta �lenta (slow)�, sendo que as

23

medições foram feitas num intervalo de tempo (de 10 a 30 minutos) que variou de acordo com a

característica do ruído encontrado (contínuo ou intermitente) e as fontes geradoras deste ruído.

Ø Riscos Químicos:

1) Colas e Solventes: Verificamos que os funcionários que efetuam serviços de preparação

de cabedal/corte, bem como os funcionários que passam cola em peças para posterior preparação e

os funcionários que efetuam a limpeza de cabedal/corte com limpador, mantém contato cutâneo com

produtos que contém em sua formulação hidrocarbonetos aromáticos, alifáticos e cetonas, todos

derivados do petróleo. Por outro lado, também existe a possibilidade da inalação dos vapores

provenientes da evaporação dos solventes da cola e do limpador. Abaixo apresentamos planilha de

medição da concentração dos gases, onde utilizamos tubos colorimétricos em bomba específica para

tal, quais sejam:

ATIVIDADE REALIZADA n-hexano em ppm

Tolueno em ppm

Acetona em ppm

Acetato de Etila

Em ppm Mesa de preparação I 15 20 30 35 Passar cola com pincel para posterior preparação 10 20 30 40 Mesa de preparação II < 5,0 10 ND ND

ND = nada detectado (o tubo reagente não detectou tal produto químico). ppm = partes de vapor por milhão de partes de ar ambiente.

VALORES DE REFERÊNCIA Segundo a legislação em vigor, Portaria 3.214/78 em sua NR-15, Anexo 11, os limites de tolerância para os agentes químicos analisados são os seguintes:

¨ n-hexano 50 ppm (*) ¨ Acetato de Etila 300 ppm ¨ Tolueno (Toluol) 78 ppm ¨ Acetona 780 ppm

(*) o Limite de Tolerância para o n-hexano é indicado pela American Conference of Governamental Industrial Hygienist - ACGIH.

Ø Riscos Biológicos:

Não constatamos a presença de tal risco neste setor.

Ø Riscos Ergonômicos:

24

1) Constatamos que os funcionários que trabalham sentados (máquinas de costura e virar)

laboram em uma posição que pode causar dores nas costas, devido a curvatura acentuada na coluna

vertebral. Seria aconselhável um estudo de cadeiras ergonômicas e apoio para os pés.

2) Efetuamos medição dos Níveis de Iluminamento, sendo que encontramos o seguintes

níveis:

ATIVIDADE EXERCIDA NÍVEL MEDIDO em lux

NÍVEL MÍNIMO em lux (NBR-5413)

Revisão de aviamentos 1200 a 1220 1000 Mesas de preparação I 1100 a 1250 1000 Máquinas de costura 1150 a 1230 1000 Mesas de preparação II 1200 a 1230 1000 Máquinas de costura 1400 a 1450 1000 Revisão da costura 1420 a 1450 1000

Observações: Os Níveis de Iluminamento foram medidos na altura dos pontos de

trabalho.

Riscos de Acidentes:

1) Aconselhamos efetuar o aterramento de todas as máquinas e equipamentos do setor,

afim de evitar choques elétricos.

2) As funcionárias que trabalham com cabelos longos devem manter estes presos.

3) As máquinas com acionamento por pedal não possuem proteção adequada. Por outro

lado, aconselhamos que tal tipo de acionamento deva ser trocado por acionamento bi-manual sempre

que possível, eis que a probabilidade de acidente diminui consideravelmente (tal medida já vem sendo

executada dentro de uma programação adotada pelo setor de manutenção da empresa).

3) SETOR DE MONTAGEM E ACABAMENTO

Ø Periculosidade:

Não foi constatado tal situação.

Ø Riscos Físicos:

1) Ruído: Efetuamos medições de Nível de Pressão Sonora com o auxílio de um dosímetro

e/ou decibelímetro, onde encontramos os seguintes níveis :

25

POSTO DE TRABALHO

FONTES DE RUÍDO

RUÍDO EM dB TIPO

Leq Impacto A C

TEMPO DE EXPOSIÇÃO EM

HORAS/DIA REAL MÁXIMO

LT PARA IMPACTO EM dB(C)

Grampear palmilha Junto ao operador 85,0 86 8:48 8:00 120 Máquina passar cola Grampeadeira 85,2 85 8:48 8:00 120 Montagem a mão Ruído de Fundo 85,9 8:48 7:00 Escovar calçados Lixadeira de asperar 85,8 8:48 7:00 Asperar calçados Lixadeira de asperar 87,3 8:48 6:00 Passar cola planta e sola Ruído de Fundo 85,2 8:48 8:00 Prensar sola Prensa boca de sapo 86,4 90 8:48 6:00 120 Passar brilho no calçado Prensa boca de sapo 86,0 89 8:48 7:00 120 Limpar calçados Ruído de Fundo 84,5 8:48 > 8:00 Montar caixas Ruído de Fundo 84,6 8:48 > 8:00 Revisão final Ruído de Fundo 83,5 8:48 > 8:00 Encaixotamento Ruído de Fundo 82,5 8:48 > 8:00

Observações: 1) Todos os Níveis de Pressão Sonora expressos por Leq da tabela acima

foram feitos com auxílio de dosímetro na escala �A� e resposta �lenta (slow)�, sendo que as

medições foram feitas num intervalo de tempo (de 10 a 30 minutos) que variou de acordo com a

característica do ruído encontrado (contínuo ou intermitente) e as fontes geradoras deste ruído. O

microfone ficou preso na lapela (gola) dos funcionários analisados.

2) Os Níveis de Pressão Sonora expressos por Impacto da tabela acima foram feitos com

auxílio de decibelímetro na escala �C� e resposta �rápida (fast)�, sendo que as medições foram feitas

na altura do ouvido do trabalhador do posto analisado.

Ø Riscos Químicos:

1) Colas e Solventes: Verificamos que os funcionários que passam cola na planta de

cabedal/corte enformado e na sola para posterior montagem, bem como os funcionários que

executam serviços de limpeza com limpador/solvente, mantém contato cutâneo com produtos que

contém em sua formulação hidrocarbonetos aromáticos, alifáticos e cetonas, todos derivados do

petróleo. Por outro lado, também existe a possibilidade da inalação dos vapores provenientes da

evaporação dos solventes da cola e do limpador.

Abaixo apresentamos planilha de medição da concentração dos gases, onde utilizamos

tubos colorimétricos em bomba específica para tal, quais sejam:

26

ATIVIDADE REALIZADA n-hexano em ppm

Tolueno em ppm

Acetona em ppm

Acetato de Etila

em ppm Passar cola na sola e planta 20 10 ND 30 Colar sola < 5,0 < 5,0 ND ND Limpeza de sola com solução halogenante 40 35 80 100 Limpeza de calçados com limpador 20 15 35 50

ND = nada detectado (o tubo reagente não detectou tal produto químico). ppm = partes de vapor por milhão de partes de ar ambiente.

VALORES DE REFERÊNCIA Segundo a legislação em vigor, Portaria 3.214/78 em sua NR-15, Anexo 11, os limites de tolerância para os agentes químicos analisados são os seguintes:

¨ n-hexano 50 ppm (*) ¨ Acetato de Etila 300 ppm ¨ Tolueno (Toluol) 78 ppm ¨ Acetona 780 ppm

(*) o Limite de Tolerância para o n-hexano é indicado pela American Conference of Governamental Industrial Hygienist - ACGIH.

Ø Riscos Biológicos:

Não constatamos a presença de tal risco neste setor.

Ø Riscos Ergonômicos:

1) Efetuamos medição dos Níveis de Iluminamento, sendo que encontramos o seguintes

níveis:

ATIVIDADE EXERCIDA NÍVEL MEDIDO em lux

NÍVEL MÍNIMO em lux (NBR-5413)

Máq. de cambrê 1100 a 1200 1000 Grampear palmilha 1100 a 1200 1000 Máquina passar cola 1230 a 1250 1000 Montagem a mão 1000 a 1150 1000 Escovar calçados 1200 a 1250 1000 Asperar calçados 1100 a 1250 1000 Passar cola planta e sola 1050 a 1100 1000 Prensar sola (sorveteira) 1150 a 1300 1000 Passar brilho no calçado 1250 a 1300 1000 Limpar calçados 1150 a 1200 1000 Montar caixas 1100 a 1200 1000 Revisão final 1210 a 1250 1000 Encaixotamento 1200 a 1250 1000

Ø Riscos de Acidentes:

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1) Aconselhamos efetuar o aterramento de todas as máquinas e equipamentos do setor,

afim de evitar choques elétricos.

2) As funcionárias que trabalham com cabelos longos devem manter estes presos.

3) As máquinas com acionamento por pedal não possuem proteção adequada. Por outro

lado, aconselhamos que tal tipo de acionamento deva ser trocado por acionamento bi-manual sempre

que possível, eis que a probabilidade de acidente diminui consideravelmente (tal medida já vem sendo

executada dentro de uma programação adotada pelo setor de manutenção da empresa).

4) Efetuar a colocação de proteção em todas as máquinas e equipamentos que possuam

partes móveis e/ou giratórias expostas (principalmente escovas, lixadeiras e máquinas de passar

cola).

28

SETOR DE CORTE E AVIAMENTOS

Ø Periculosidade:

Não foi constatado tal situação.

Ø Riscos Físicos:

1) Ruído: Efetuamos medições de Nível de Pressão Sonora com o auxílio de um dosímetro

e/ou decibelímetro, onde encontramos os seguintes níveis :

POSTO DE TRABALHO

FONTES DE RUÍDO

RUÍDO EM dB TIPO

Leq Impacto A C

TEMPO DE EXPOSIÇÃO EM

HORAS/DIA REAL MÁXIMO

LT PARA IMPACTO EM dB(C)

Balancins de corte Balancins hidráulicos 84,7 89 8:48 8:00 120 Balancins Ponte Balancins Ponte 85,4 98 8:48 8:00 120 Mesas de Separação Balancins 85,0 89 8:48 8:00 120 Divisora de couros Balancins 85,0 88 8:48 8:00 120

Observações: 1) Todos os Níveis de Pressão Sonora expressos por Leq da tabela acima

foram feitos com auxílio de dosímetro na escala �A� e resposta �lenta (slow)�, sendo que as

medições foram feitas num intervalo de tempo (de 10 a 30 minutos) que variou de acordo com a

característica do ruído encontrado (contínuo ou intermitente) e as fontes geradoras deste ruído. O

microfone ficou preso na lapela (gola) dos funcionários analisados.

2) Os Níveis de Pressão Sonora expressos por Impacto da tabela acima foram feitos com

auxílio de decibelímetro na escala �C� e resposta �rápida (fast)�, sendo que as medições foram feitas

na altura do ouvido do trabalhador do posto analisado.

Ø Riscos Químicos:

Os funcionários da manutenção mantém contato habitual com graxas e óleos de origem

mineral, os quais são prejudiciais à saúde dos mesmos.

Ø Riscos Biológicos:

Não constatamos a presença de tal risco neste setor.

Ø Riscos Ergonômicos:

1) Efetuamos medição dos Níveis de Iluminamento, sendo que encontramos o seguintes

níveis:

29

ATIVIDADE EXERCIDA NÍVEL MEDIDO em lux

NÍVEL MÍNIMO em lux (NBR-5413)

Balancins de corte 1210 a 1250 1000 Balancins Ponte 1200 a 1250 1000 Mesas de Separação 1150 a 1230 1000 Divisora de couros 1200 a 1300 1000

Observações: Os Níveis de Iluminamento foram medidos na altura dos pontos de

trabalho.

Ø Riscos de Acidentes:

1) Os funcionários dos balancins devem obrigatoriamente trabalhar com calçados

fechados, afim de evitar a queda de navalhas sobre os pés.

2) Aconselhamos efetuar o aterramento de todas as máquinas e equipamentos do setor,

afim de evitar choques elétricos.

3) As funcionárias que trabalham com cabelos longos devem manter estes presos

4) Os funcionários da manutenção podem sofrer contusões diversas, bem como choque

elétrico, quando na manutenção de máquinas e equipamentos dos vários setores de produção.

30

ALMOXARIFADO (SUBSOLO) Ø Periculosidade:

O funcionário que adentra no depósito de inflamáveis está dentro de área de risco

acentuado, logo com direito ao adicional de periculosidade.

Ø Riscos Físicos:

1) Ruído: Efetuamos medições de Nível de Pressão Sonora com o auxílio de um dosímetro

e/ou decibelímetro, onde encontramos os seguintes níveis :

POSTO DE TRABALHO

FONTES DE RUÍDO

RUÍDO EM dB TIPO

Leq Impacto A C

TEMPO DE EXPOSIÇÃO EM

HORAS/DIA REAL MÁXIMO

LT PARA IMPACTO EM dB(C)

Almoxarifado Geral � Ruído de Fundo 76,7 8:48 > 8:00

Observações: 1) O Nível de Pressão Sonora expresso por Leq da tabela acima foi feito

com auxílio de dosímetro na escala �A� e resposta �lenta (slow)�, sendo que a medição foi realizada

num intervalo de tempo de 10 minutos. O microfone ficou preso na lapela (gola) dos funcionários

analisados.

Ø Riscos Químicos:

1) Colas e Solventes: Verificamos que o funcionário que distribui cola e solventes do almoxarifado

para os vários setores de produção da empresa mantém contato cutâneo com produtos que contém

em sua formulação hidrocarbonetos aromáticos, alifáticos e cetonas, todos derivados do petróleo.

Ø Riscos Biológicos:

Não constatamos a presença de tal risco neste setor.

Ø Riscos Ergonômicos:

1) Efetuamos medição dos Níveis de Iluminamento, sendo que encontramos o seguintes

níveis:

ATIVIDADE EXERCIDA NÍVEL MEDIDO em lux

NÍVEL MÍNIMO em lux (NBR-5413)

Mesa de couros 1600 a 1800 1000 Prateleiras 160 a 350 150

Observações: Os Níveis de Iluminamento foram medidos na altura dos pontos de

trabalho.

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MODELAGEM

Ø Periculosidade:

Não foi constatado tal situação.

Ø Riscos Físicos:

1) Ruído: Efetuamos medições de Nível de Pressão Sonora com o auxílio de um dosímetro

e/ou decibelímetro, onde encontramos os seguintes níveis :

POSTO DE TRABALHO

FONTES DE RUÍDO

RUÍDO EM dB TIPO

Leq Impacto A C

TEMPO DE EXPOSIÇÃO EM

HORAS/DIA REAL MÁXIMO

LT PARA IMPACTO EM dB(C)

Geral Ruído de Fundo 84,7 8:48 8:00

Observações: 1) Todos os Níveis de Pressão Sonora expressos por Leq da tabela acima

foram feitos com auxílio de dosímetro na escala �A� e resposta �lenta (slow)�, sendo que as

medições foram feitas num intervalo de tempo (de 10 a 30 minutos) que variou de acordo com a

característica do ruído encontrado (contínuo ou intermitente) e as fontes geradoras deste ruído. O

microfone ficou preso na lapela (gola) dos funcionários analisados.

2) Os Níveis de Pressão Sonora expressos por Impacto da tabela acima foram feitos com

auxílio de decibelímetro na escala �C� e resposta �rápida (fast)�, sendo que as medições foram feitas

na altura do ouvido do trabalhador do posto analisado.

Ø Riscos Químicos:

1) Colas e Solventes: Verificamos que os funcionários que efetuam serviços de preparação

de cabedal/corte, bem como os funcionários que passam cola em peças para posterior preparação e

os funcionários que efetuam a limpeza de cabedal/corte com limpador, mantém contato cutâneo com

produtos que contém em sua formulação hidrocarbonetos aromáticos, alifáticos e cetonas, todos

derivados do petróleo. Por outro lado, também existe a possibilidade da inalação dos vapores

provenientes da evaporação dos solventes da cola e do limpador. Abaixo apresentamos planilha de

medição da concentração dos gases, onde utilizamos tubos colorimétricos em bomba específica para

tal, quais sejam:

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ATIVIDADE REALIZADA n-hexano em ppm

Tolueno em ppm

Acetona em ppm

Acetato de Etila

em ppm Mesa de preparação I < 5,0 < 5,0 ND ND Passar cola com pincel para posterior preparação 10 10 ND ND Mesa de preparação II < 5,0 10 ND ND

ND = nada detectado (o tubo reagente não detectou tal produto químico). ppm = partes de vapor por milhão de partes de ar ambiente.

VALORES DE REFERÊNCIA Segundo a legislação em vigor, Portaria 3.214/78 em sua NR-15, Anexo 11, os limites de tolerância para os agentes químicos analisados são os seguintes:

¨ n-hexano 50 ppm (*) ¨ Acetato de Etila 300 ppm ¨ Tolueno (Toluol) 78 ppm ¨ Acetona 780 ppm

(*) o Limite de Tolerância para o n-hexano é indicado pela American Conference of Governamental Industrial Hygienist - ACGIH.

Ø Riscos Biológicos:

Não constatamos a presença de tal risco neste setor.

Ø Riscos Ergonômicos:

1) Efetuamos medição dos Níveis de Iluminamento, sendo que encontramos o seguintes

níveis:

ATIVIDADE EXERCIDA NÍVEL MEDIDO em lux

NÍVEL MÍNIMO em lux (NBR-5413)

Balancins de corte 1210 a 1280 1000 Mesas de Preparação 1150 a 1350 1000 Máquinas de Montagem 1150 a 1230 1000 Mesas Modelistas 980 a 1200 500

Observações: Os Níveis foram medidos na altura dos pontos de trabalho.

Ø Riscos de Acidentes:

1) Os funcionários dos balancins devem obrigatoriamente trabalhar com calçados

fechados, afim de evitar a queda de navalhas sobre os pés.

2) Aconselhamos efetuar o aterramento de todas as máquinas e equipamentos do setor,

afim de evitar choques elétricos.

3) As funcionárias que trabalham com cabelos longos devem manter estes presos.

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ADMINISTRAÇÃO

Ø Periculosidade:

Não foi constatado tal situação.

Ø Riscos Físicos:

Não constatamos a presença de tal risco neste setor. Os funcionários que adentrarem nos

diversos setores de produção da empresa deverão obrigatoriamente utilizar-se do protetor auricular.

Ø Riscos Químicos:

Não constatamos a presença de tal risco neste setor.

Ø Riscos Biológicos:

1) Agentes Biológicos: funcionários que efetuam a limpeza de sanitários da empresa

mantém contato com fezes e urina, de forma a apresentar risco de contrair doenças diversas. Utilizar

de forma habitual luvas de látex ou borracha.

Ø Riscos Ergonômicos:

Efetuamos medições dos Níveis de Iluminamento, onde encontramos:

ATIVIDADE EXERCIDA NÍVEL MEDIDO em lux

NÍVEL MÍNIMO em lux (NBR-5413)

Administração/Telefonista 890 a 1200 500

Administração/Financeiro � Mesa 540 a 650 500

Administração/Financeiro � Mesa 670 a 800 500

Administração/Contabilidade � Mesa e Micro 550 a 650 500

Administração/Programação � Mesas 650 a 760 500

Administração/Com. Exterior � Mesa 650 a 800 500

Administração/Com. Exterior- Mesa 560 a 610 500

Administração/Extração NF � Mesa e Micro 650 a 870 500

Guarita/Copa 320 a 430 200

Administração/CPD 700 a 850 500

Administração Segurança do Trabalho - Geral 600 a 810 500

Administração/Pessoal � Gerência RH 550 a 680 500

Administração/Pessoal � Geral 560 a 800 500

Administração/Controle de Qualidade � Geral 570 a 870 500

DECON 670 a 980 500

Observações: Os Níveis de Iluminamento foram medidos na altura dos pontos de

trabalho.

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2) MEDIDAS DE CONTROLE

Após efetuarmos o levantamento técnico das mudanças efetuadas no �lay-out� da

empresa, verificamos que as medidas de controle adotadas anteriormente estão surtindo efeito

satisfatório e neutralizam os agentes agressivos à saúde dos funcionários da empresa.

Reforçamos a posição de que para a eliminação ou neutralização dos agentes agressivos

inerentes às empresa calçadistas depende da real adoção das medidas de controle e a vericidade de

sua aplicabilidade por parte dos funcionários envolvidos por estes agentes.

Quanto ao trabalho de menores de 18 anos, temos a declarar que nos postos de trabalho

onde houver a presença de produtos tóxicos (colas/adesivos e limpadores e solventes), em máquinas

perigosas e em trabalhos pesados, devem ser restritos, ou seja, é proibido o uso destes funcionários

nestas atividades, mesmo com o uso de EPI´s.

Quanto aos EPI´s, somente reforçamos as colocações já feitas e adotadas por parte da

empresa, quais sejam:

2.1) EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL:

2.1.1 � Todos os funcionários dos vários setores de produção

· protetor auricular tipo plug tamanho único.

2.1.2 � Funcionários que trabalham em contato com cola e/ou limpadores

· protetor auricular tipo plug tamanho único;

· creme protetor para a pele impermeável;

· luvas de borracha.

2.1.3 � Mecânicos e Auxiliares de Manutenção

· protetor auricular tipo plug tamanho único;

· creme protetor para a pele impermeável;

· botina de segurança de couro;

· máscara para soldador;

· luvas de raspa de couro;

· óculos de proteção contra partículas;

· macacão de brim ou uniforme (guarda pó);

· luvas de borracha.

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2.1.3 � Eletricista

· protetor auricular tipo plug tamanho único;

· creme protetor para a pele impermeável;

· botina de segurança especial para eletricista;

· luvas isolantes para alta tensão;

· luvas de raspa de couro;

· óculos de proteção contra partículas;

· macacão de brim ou uniforme (guarda pó);

· luvas de borracha.

Observação Importante:

1) Para um controle e fiscalização eficaz, deve a empresa registrar o recebimento por parte

dos funcionários de todos os EPI�s fornecidos, bem como renovar os mesmos quando necessário,

mediante registro e assinatura dos mesmos nas fichas de registro de EPI�s. Além disto, deve

proporcionar periodicamente palestras reforçando a obrigatoriedade do seu uso.

A empresa dentro de suas limitações colocou em prática o PCA, sendo que temos a

declarar o seguinte:

1) MAPEAMENTO DE RUÍDO

O SESMT da empresa, através de seus profissionais, vem efetuando de forma constante

levantamento dos níveis de ruído nos vários setores de produção da empresa e, comparando-os com

os resultados anteriormente obtidos, bem como verificando pontos com ruído excessivo e sua

possível eliminação.

2) ZONAS DE RISCO DE RUÍDO E AVISOS DE ALERTA

A empresa deverá adotar cartazes onde consta a obrigatoriedade do uso de protetor

auricular na área produtiva. Por outro lado, a empresa já vem fiscalizando o uso dos protetores

auriculares, através de sua Gerência e Chefias.

3) CONTROLE DE RUÍDO

Sempre que possível, a empresa procura eliminar as máquinas e equipamentos ruidosos,

através da remoção destas e utilização de silenciadores nas saídas de ar comprimido das válvulas

pneumáticas.

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4) PROTEÇÃO DA AUDIÇÃO

Na empresa a utilização deste tipo de EPI já encontra aceitação coletiva, pois foram

efetuadas palestras educativas, bem como foram ministrados treinamentos quanto ao seu uso,

higienização e conservação, inclusive com advertências escritas, suspensão e até demissão pelo não

uso de tais EPI´s.

5) EDUCAÇÃO

A empresa vem efetuando palestras explicativas, conforme já citamos anteriormente, por

profissionais especializados e quando da Semana Interna de Prevenção de Acidentes organizada pela

CIPA da empresa, bem como através de treinamento introdutórios e periódicos dos vários

funcionários (quando na troca de modelo das fábricas), onde o assunto tratado é o "Ruído e seus

Efeitos sobre o Ser Humano e como neutraliza-lo�.

6) SUPERVISÃO E TREINAMENTO

A empresa conta uma Técnica de Segurança do Trabalho, a qual é responsável pelo

fornecimento, treinamento e fiscalização do uso de protetor auricular tipo plug por todos os

funcionários da empresa. Já a fiscalização do uso é feito pela Gerência e Chefias de Setor.

2.2) HIDROCARBONETOS E OUTROS COMPOSTOS DE CARBONO

A empresa adotou como EPI´s para os funcionários que manipulam com colas/adesivos,

limpadores e solventes e graxas e óleos de origem mineral (funcionários que mantém contato com

tais produtos e os mecânicos e auxiliares): creme protetor para a pele e ou luvas de borracha. Estes

EPI´s possuem Certificado de Aprovação (CA) emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego e,

indicados para tal situação.

A conscientização dos funcionários da empresa se deu através de palestras explicativas

ministradas pelos profissionais do SESMT.

2.3) PROTEÇÃO DAS PARTES MÓVEIS DE MÁQUINAS

A empresa vem tentando cumprir tal medida a risca, através do comprometimento do

Setor de Manutenção e dos funcionários das máquinas envolvidas, entretanto com algumas

dificuldades, visto a rotatividade de máquinas e equipamentos entre as diversas fábricas de calçados

da região (troca e empréstimo entre fábricas). Porém, dentro do possível, deve ser evitada a

operação de máquinas e equipamentos sem a devida proteção.

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2.4) RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES E FUMOS METÁLICOS(SOLDAS)

O setor de montagem e conserto de máquinas foi isolado dos demais (sala exclusiva).

Quando algum serviço de solda precisar ser feito próximo ao local de trabalho de outros funcionários

(nos vários setores de produção e quando o volume de soldagem for significativo) são adotados

biombos metálicos móveis, afim de que as radiações provenientes do arco voltáico não escape da

área de soldagem.

2.5) RECOMENDAÇÕES ADICIONAIS

Ø Continuar no preenchimento de forma habitual das Fichas de Registros de EPI´s dos vários

funcionários, conforme indicado no corpo deste programa.

Ø Controlar a recarga dos extintores, conforme preceitua a norma (a cada 01 ano), bem como

manter a sinalização padrão para tais equipamentos.

Ø Efetuar anotação das medidas realizadas em documento que deve ser anexado a este programa

para posterior atualização.

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3) DIVULGAÇÃO DOS DADOS E ADEQUAÇÃO DO PROGRAMA

Este documento deverá ser apresentado e discutido com a gerência, chefias de setores,

funcionários da manutenção e a CIPA da empresa, afim de que sejam cumpridas a risca todas as

solicitações de melhorias das condições de trabalho, bem como o envolvimento de todos na

neutralização dos agentes agressivos e condições inseguras (risco de acidentes).

Este profissional, bem como o SESMT da empresa, de forma periódica, fará

monitoramento dos riscos existentes nos ambientes de trabalho, observando a sua eliminação e/ou

neutralização, bem como o aparecimento de novos riscos e condições nocivas que porventura

aparecerem.

Por outro lado, a empresa já vem adotando algumas idéias e ferramentas na divulgação dos

assuntos relativos à área de segurança e medicina do trabalho. São elas:

3.1) JORNAL DE CIRCULAÇÃO INTERNA

A empresa, através da sua CIPA, vem estudando a possibilidade de implantar um jornal de

circulação interna. O SESMT da empresa poderá se utilizar deste para divulgar este Programa, bem

como artigos referentes à segurança e medicina do trabalho.

3.2) PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DE SEGURANÇA

A empresa já possui implantada normas de procedimento, visando a conscientização dos

funcionários no tocante à segurança. Para tanto, o SESMT já vem se adequando a tal situação,

elaborando documentos normalizados, visando a padronização do setor. O SESMT já possui as

Normas Internas de Segurança em andamento. Neste documento constam as normas de segurança de

acordo com os riscos, sejam eles físicos, químicos, biológicos, ergonômicos ou de acidentes. Tal

documento foi afixado junto aos vários postos de trabalho, por meio de folheto normatizado e

plastificado.

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4) BIBLIOGRAFIA

Ø Normas Regulamentadoras anexas à Portaria 3.214/78, do MTE.

Ø Curso de Engenharia do Trabalho, Vol. I ao Vol. VI.

Ø Ruído - Fundamentos e Controle, Samir N. Y. Serges, 600 pág. Florianópolis 1992 -

Editora Copyright.

Ø Manual de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho, FUNDACENTRO, 185 pág.

São Paulo 1978.

5) APARELHAGEM UTILIZADA

· Decibelímetro/Dosímetro marca QUEST ELECTRONICS NOISE DOSIMETER

modelo MICRO-15 Série EV1090032A.

· Luxímetro BBC Metrawatt.

· Bomba de Aspiração DRÄGER Modelo ACCURO.

· Tubos Reativos (Colorimétricos) marca DRÄGGER para Tolueno, Acetona,

Acetato de Etila e n-hexano.

TEUTÔNIA, 19 de junho de 2.002.

_______________________________________ VANIUS JOSÉ SARAIVA

Eng.o de Segurança do Trabalho

___________________________________ LUIZ CARLOS R. F. DE CARVALHO

Médico do Trabalho

_______________________________________

NEIVA DE FÁTIMA JUNQUEIRA Técnica de Segurança do Trabalho