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Porto Alegre / 4 de junho de 2010 / nº 22 / Ano XV / www.fiergs.org.br SEMANA Paulo Fernandes Tigre, presidente da Federação e do Centro das Indústrias do Rio Grande do Sul E D I T O R I A L Corrida mundial A pesquisa do Fórum Econômico Mundial, recente- mente divulgada, revela que no ranking de 125 países que atuam no comércio interna- cional o Brasil ficou na 87ª posição em 2009. Ou seja: ficamos na mesma posição do ano anterior. Essa permanên- cia no denominado “Índice de Viabilidade de Comércio” permite duas interpretações: apesar da crise internacional, não caímos de posição nos últimos 24 meses; mas ao mesmo tempo, temos uma longa corrida a empreender para melhorar nosso desem- penho nesse contexto das economias globalizadas. Outros dados, de fontes diversas, atestam os desafios que precisamos enfrentar. O Brasil é a oitava economia do mundo, porém, fica na 20ª posição dentre os principais exportadores, e cai para o 28º lugar como fornecedor de produtos manufaturados. Nesse contexto, precisamos não só aumentar as expor- tações, mas principalmente vender produtos com maior valor agregado. É nessa corrida mundial que a FIERGS e o CIERGS vêm promovendo a inserção quantitativa e qualitativa da indústria do Rio Grande do Sul, pois não se pode perder as oportunidades de elevar a nossa oferta de itens industrializados para os compradores mundiais. A atividade industrial gaúcha recuou 1,5% em abril, em comparação com março, demonstrando uma desaceleração na sua trajetória de recuperação. Foi o segundo mês de queda neste ano, sem os efeitos sazonais e de calendário. “Apesar de não representar uma inversão na tendência de retomada do setor, esse comportamento inaugura uma fase de ritmo de crescimento mais lento”, avalia o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Paulo Tigre, ao divulgar o Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS) na terça-feira. Até janeiro, a indústria do Estado avançava a uma taxa mensal de 1,3%, mas nos últimos três meses essa velocidade caiu para 0,9%. “Se for mantida essa média, o retorno ao nível pré-crise mundial fica adiado para o final do ano”, salienta Tigre. O industrial lembrou que durante o processo recessivo, de novembro de 2008 a abril de 2009, o desempenho do setor industrial desabou 16,4%. Nos últimos 12 meses, ocorreu uma recuperação de 12%, mas ainda é necessário expandir 7% para retomar o vigor com que operava antes da turbulência internacional. Com exceção do emprego, que cresceu pelo décimo mês consecutivo (0,7%), o resultado negativo da atividade industrial de abril refle- tiu a performance de todas as demais variáveis que compõem o indicador medido pela FIERGS. As maiores desacelerações foram registradas no Faturamento (-4,1%), nas Compras de insu- mos e matérias-primas (-2,9%), nas Horas Tra- balhadas na Produção (-2,2%), Massa Salarial (-0,6%) e Utilização da Capacidade Instalada (-0,1%). Quando abril é comparado com o mesmo mês de 2009, o IDI-RS registra um crescimento de 11,9%. Já nos primeiros quatro meses de 2010, o desempenho da indústria teve uma alta de 9,4%. Esses percentuais elevados ocorreram devido ao processo de recupera- ção da economia em curso e a baixa base de comparação, quando a crise ainda afetava significativamente o setor. No primeiro quadrimestre de 2010, em relação a 2009, os segmentos que mais ex- pandiram foram Metalurgia Básica (35,3%), Material Eletrônico e de Comunicação (22,5%), Móveis (18,5%), Máquinas e Equipamentos (15,5%), Borracha e Plástico (14,3%), Couro e Calçados (12,5%). Permaneceram negativos Fumo (-8%) e Alimentos e Bebidas (-3,1%). Indústria gaúcha desacelera e recua 1,5% *Dessazonalizado ** Comparação com mesmo mês do ano anterior Var. (%) Mês/ Acumulado Mensal* Mês no Ano 12 meses Índice de Desempenho Industrial -1,5 11,9 9,4 -4,9 Faturamento -4,1 18,1 13,5 -1,4 Compras Totais -2,9 25,3 29,0 -7,5 Emprego 0,7 4,3 0,7 -5,2 Massa salarial -0,6 8,9 4,2 -4,3 Horas Trab. na Produção -2,2 8,0 5,7 -7,0 Utilização da Capacidade Instalada -0,1 7,0 5,9 -2,9 ÍNDICE DE DESEMPENHO INDUSTRIAL (IDI-RS) - ABRIL

Indústria gaúchafiergs.org.br/sites/default/files/fiergs_10_semana_-__num_22.pdf · Com o objetivo de contribuir com o aprimoramento jurídico das questões ligadas ao mercado externo,

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Porto Alegre / 4 de junho de 2010 / nº 22 / Ano XV / www.fiergs.org.br

S E M A N A

Paulo Fernandes Tigre, presidente da

Federação e do Centro das Indústrias do Rio Grande do Sul

E D I T O R I A L

Corrida mundial

A pesquisa do Fórum Econômico Mundial, recente-mente divulgada, revela que no ranking de 125 países que atuam no comércio interna-cional o Brasil ficou na 87ª posição em 2009. Ou seja: ficamos na mesma posição do ano anterior. Essa permanên-cia no denominado “Índice de Viabilidade de Comércio” permite duas interpretações: apesar da crise internacional, não caímos de posição nos últimos 24 meses; mas ao mesmo tempo, temos uma longa corrida a empreender para melhorar nosso desem-penho nesse contexto das economias globalizadas.

Outros dados, de fontes diversas, atestam os desafios que precisamos enfrentar. O Brasil é a oitava economia do mundo, porém, fica na 20ª posição dentre os principais exportadores, e cai para o 28º lugar como fornecedor de produtos manufaturados. Nesse contexto, precisamos não só aumentar as expor-tações, mas principalmente vender produtos com maior valor agregado.

É nessa corrida mundial que a FIERGS e o CIERGS vêm promovendo a inserção quantitativa e qualitativa da indústria do Rio Grande do Sul, pois não se pode perder as oportunidades de elevar a nossa oferta de itens industrializados para os compradores mundiais.

A atividade industrial gaúcha recuou 1,5% em abril, em comparação com março, demonstrando uma desaceleração na sua trajetória de recuperação. Foi o segundo mês de queda neste ano, sem os efeitos sazonais e de calendário. “Apesar de não representar uma inversão na tendência de retomada do setor, esse comportamento inaugura uma fase de ritmo de crescimento mais lento”, avalia o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Paulo Tigre, ao divulgar o Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS) na terça-feira.

Até janeiro, a indústria do Estado avançava a uma taxa mensal de 1,3%, mas nos últimos três meses essa velocidade caiu para 0,9%. “Se for mantida essa média, o retorno ao nível pré-crise mundial fica adiado para o final do ano”, salienta Tigre. O industrial lembrou que durante o processo recessivo, de novembro de 2008 a abril de 2009, o desempenho do setor industrial desabou 16,4%. Nos últimos 12 meses, ocorreu uma recuperação de 12%, mas ainda é necessário expandir 7% para retomar o vigor com que operava antes da turbulência internacional.

Com exceção do emprego, que cresceu pelo

décimo mês consecutivo (0,7%), o resultado negativo da atividade industrial de abril refle-tiu a performance de todas as demais variáveis que compõem o indicador medido pela FIERGS. As maiores desacelerações foram registradas no Faturamento (-4,1%), nas Compras de insu-mos e matérias-primas (-2,9%), nas Horas Tra-balhadas na Produção (-2,2%), Massa Salarial (-0,6%) e Utilização da Capacidade Instalada (-0,1%).

Quando abril é comparado com o mesmo mês de 2009, o IDI-RS registra um crescimento de 11,9%. Já nos primeiros quatro meses de 2010, o desempenho da indústria teve uma alta de 9,4%. Esses percentuais elevados ocorreram devido ao processo de recupera-ção da economia em curso e a baixa base de comparação, quando a crise ainda afetava significativamente o setor.

No primeiro quadrimestre de 2010, em relação a 2009, os segmentos que mais ex-pandiram foram Metalurgia Básica (35,3%), Material Eletrônico e de Comunicação (22,5%), Móveis (18,5%), Máquinas e Equipamentos (15,5%), Borracha e Plástico (14,3%), Couro e Calçados (12,5%). Permaneceram negativos Fumo (-8%) e Alimentos e Bebidas (-3,1%).

Indústria gaúcha desacelera e recua 1,5%

*Dessazonalizado** Comparação com mesmo mês do ano anterior

Var.(%) Mês/ Acumulado

Mensal* Mês noAno 12meses

Índice de Desempenho Industrial -1,5 11,9 9,4 -4,9

Faturamento -4,1 18,1 13,5 -1,4

Compras Totais -2,9 25,3 29,0 -7,5

Emprego 0,7 4,3 0,7 -5,2

Massa salarial -0,6 8,9 4,2 -4,3

Horas Trab. na Produção -2,2 8,0 5,7 -7,0

Utilização da Capacidade Instalada -0,1 7,0 5,9 -2,9

ÍnDICE DE DEsEmpEnhO InDusTRIAL (IDI-Rs) - AbRIL

Com o objetivo de contribuir com o aprimoramento jurídico das questões ligadas ao mercado externo, a FIERGS realizou, na terça-feira, o Seminário Garantias Contratu-ais no Comércio Internacional. Especialistas sobre o tema, representantes do governo federal e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foram os palestrantes do evento.

“Temos promovido muitos debates e ações para apoiar os industriais em relação aos desafios constantes no comércio exte-rior. Também mantemos um diálogo constan-te com o governo federal, levando os pleitos do setor produtivo”, disse o coordenador do Conselho de Relações Internacionais e Comércio Exterior da entidade, Cezar Müller, na abertura do encontro, que também con-tou com a presença do embaixador Jorge Ribeiro, coordenador do Grupo Temático de Defesa Comercial da FIERGS.

Entre os temas abordados estiveram a posição do Brasil no contexto protecionista mundial como estratégia de compensação à liberalização comercial; os contratos internacionais, a arbitragem, as novas cláu-sulas e os instrumentos legais; o papel das instituições públicas e privadas na defesa dos interesses empresariais jurídicos; e as ações da OAB para um melhor ambiente

jurídico de comércio exterior. A coordenadora do Departamento de De-

fesa Comercial do Ministério de Desenvolvi-mento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Ana Carolina Meneghetti Peres, falou das questões protecionistas que são aplicadas no mundo e seus impactos. Ainda relacionou as medidas recentes do governo federal de incentivo à competitividade: criação da agência de crédito à exportação (EXIM do Brasil), como subsidiária do BNDES; moder-nização do sistema público de garantias com os fundos garantidor de Infraestrutura e de

Comércio Exterior; devolução em 30 dias de 50% dos créditos PIS/Pasep, Cofins e IPI acumulados na exportação; implementação do drawback isenção no mercado interno; redução do custo de financiamento à expor-tação de bens de consumo; e preferência para bens e serviços nacionais nas compras governamentais.

Também realizaram palestras o presi-dente da Comissão Especial de Arbitragem da OAB-RS, Ricardo Ranzolin, e os advogados Luciano Timm, Rafael Pellegrino Ribeiro e Filipe Scherer Oliveira.

FIERGs continua mobilização contra o mínimo Regional

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O reajuste do Salário Mínimo Regional, proposto pelo governo do Estado, deve ser votado na próxima semana na Assembleia Legislativa. Na terça-feira, empresários do setor industrial e da área de comércio

e serviços fizeram uma mobilização no parlamento gaúcho contra a majoração e devem repetir o ato quando o projeto for à votação em plenário.

O presidente da FIERGS, Paulo Tigre,

salienta que “já foi um erro o governo estadual enviar esta proposta de aumento. Somos contra o instituto do Piso Regional, e a proposta está acima do INPC dos últimos 12 meses, que é de 5,2%”, defendeu.

Garantias contratuais no comércio exterior foram debatidas por especialistas

O novo cônsul geral britânico em São Paulo, John Doddrell (foto), em sua primeira visita a Porto Alegre, foi recebido na FIERGS pelo presidente da entidade, Paulo Tigre, na segunda-feira. O diplomata mostrou interesse em conhecer as potencialidades da indústria gaúcha com o objetivo de am-pliar as relações comerciais com o Estado. Doddrell também conheceu a atuação do Comitê de Competitividade de Petróleo e Gás da FIERGS, bem como os detalhes da missão empresarial à Aberdeen, na Escó-cia, que se realizará de 28 de junho a 2 de julho. Estes temas foram apresentados pelo coordenador do Comitê e diretor do CIERGS, Marcus Coester.

novo cônsul britânico visita o Rs

Medidas de incentivoàs exportações e

gargalos comerciais foram tratados

no encontro

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O diretor-geral do Departamento Autô-nomo de Estradas de Rodagem (Daer-RS), Vicente de Britto Pereira, foi o convidado da Reunião de Diretorias FIERGS/CIERGS , na terça-feira. No encontro, apresentou algumas das dificuldades já superadas, que atrasaram a retomada de investimentos na oferta de infraestrutura rodoviária e apre-sentou os investimentos previstos como a Duplica RS (R$ 1,3 bilhão).

Com relação às iniciativas em andamen-to no Eixo Rodoviário da Região Metropoli-tana, que totalizam R$ 1,3 bilhão, destacou a atuação do Daer nas ERS-118, ERS-020, ERS-030, ERS-040, ERS-239, ERS-240 e BR-

386; Rodovia do Progresso – ERS-010; acesso Norte a Porto Alegre; e a ERS 239.

Para a Região da Serra, entre as obras previstas estão a RSC/470, que liga Bento Gonçalves a Carlos Barbosa (R$ 188,42 milhões); a RSC/453, que liga Bento Gon-çalves a Farroupilha (R$ 113,68 milhões); a RSC/446, que liga Carlos Barbosa a São Vendelino (R$ 133,20 milhões); e a ERS/115, entre Gramado e Taquara (R$ 69,70 mi-lhões).O diretor-geral do Daer citou ainda a construção da nova ponte sobre o Rio Jacuí (R$ 40 milhões) e a RSC 471, entre Barros Cassal e Santa Cruz do Sul (R$ 300 milhões).

DAER apresenta investimentos em Reunião de Diretorias

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O Rio Grande do Sul tem uma participação de apenas 1,3% em venda de bens e de 0,9% no fornecimento de serviços para a Petrobras. Com o objetivo de aumentar esse potencial e preparar um leque maior de empresas aptas a fornecer para grandes empresas da cadeia, a FIERGS e o Sebrae/RS, em parceria com a Petrobras e a Rede Petro RS, desenvolve o projeto Adensamento da Cadeia Produtiva do Petróleo, Gás e Energia da Região Metropolitana de Porto Alegre.

No início da semana, as 120 micro e pequenas empresas da região envolvidas na iniciativa participaram de encontros que abordaram temas como cadastro de fornecedores, formas de contratação de serviços especializados pela Petrobras e linhas de crédito. Entre as atividades do grupo, os empreendedores foram orientados quanto ao preenchimento do Cadastro de Fornecedores da FIERGS. Uma ação da entidade, por meio do seu Conselho da Pequena e Micro Indústria (Copemi), que faz parte do Mapeamento das Cadeias Produtivas – Projeto Piloto Cadeia Produtiva Petróleo e Gás. Essa base de dados vai indicar

quais empresas podem fazer parte do Cadastro Corporativo da Petrobras e quais do Registro Local.

O Corporativo refere-se a empresas habilitadas e inte-ressadas na realização de obras, serviços ou fornecimentos à Petrobras de ordem mais técnica e complexa. Nessa categoria, o fornecedor tem que ter seu cadastro aprovado e recebe o Certificado de Registro de Classificação Cadastral (CRCC). O Registro Local é composto por empresas que fornecem itens de menor complexidade e não necessitam do certificado. Com o Cadastro FIERGS, a entidade, em parceria com o Sebrae/RS e a Refap, vai mapear as MPEs do setor que necessitam um trabalho diferenciado de capacitação para que consigam atender todas as exigências da Petrobras.

Dados da Petrobras projetam que até 2013 os investimentos da estatal vão alcançar a faixa de US$ 170 bilhões em construção de plataformas e exploração de combustíveis. Para os próximos anos, a empresa prevê que passará de 65% para 75% o conteúdo nacional presente nos equipamentos e serviços que contrata.

mpE’s da Cadeia de petróleo, Gás e Energia se preparam para fornecer à petrobras

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-RS) teve dois projetos premiados na “Empreende Tchê”, atividade que integra a Semana do Empreendedor de Santa Cruz do Sul e é promovida pela Incubadora Tecnológica da Universidade de Santa Cruz do Sul (Itunisc), em parceria com o Senai-RS e o Sebrae-RS. O projeto Autokon, um carrinho de compras que tem como objetivo agilizar o processo de pagamento e reduzir o tempo de espera em filas, da Escola de Educação Profissional Senai Carlos Tannhauser, de Santa Cruz do Sul, foi o segundo colocado na categoria Melhor Ideia de Negócio, e o Painel Rodoviário Informativo, da mesma escola, foi o terceiro lugar.

O objetivo desse evento, realizado no último final de semana na Unisc, é apoiar e fomentar a criação de empreendimentos tecnologicamente inovadores, com alto potencial de crescimento e valor agregado, em todo o Estado do Rio Grande do Sul, mediante apoio de distintas instituições ligadas ao tema empreendedorismo.

senai é premiado em santa Cruz do sul

Industriais conheceram as ações do governo estadual na infraestrutura rodoviária

missão ao marrocos retorna

após reuniõesCom o objetivo de concluir a fase

de planejamento dos projetos para viabilizar o início de sua execução ainda no segundo semestre de 2010, três téc-nicos do Senai-RS, um representante da Unidade de Cooperação Internacional do Senai Nacional e um do governo brasileiro estiveram no Marrocos, dando sequên-cia às negociações com o Escritório de Formação Profissional e Promoção do Trabalho (OFPPT) e a Agência Brasileira de Cooperação.

A missão apresentou e discutiu o detalhamento do projeto elaborado pelo Senai-RS, juntamente com os interlocutores marroquinos, que busca apoiar o desenvolvimento e o avanço de práticas de ensino inclusivas nas escolas do OFPPT, por meio do desenvolvimento profissional dos docentes e gestores para atuar com pessoas com deficiência.

Daniel Drexler, Vitor Ramil e a Orquestra de Câmara Fundarte em concerto

O Sesi Arte e Cultura iniciou a programação do ano com a apresentação de Daniel Drexler e Vitor Ramil com a Orquestra de Câmara Fundarte, dia 30 de maio, no Teatro do Sesi. Cerca de 900 pessoas assistiram ao concerto, regido pelo maestro Antônio Bor-ges-Cunha, que incluiu Villa-Lobos e canções dos convidados com tratamento orquestral que contou com arranjos e direção musical assinados por Vagner Cunha.

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A convite da Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), o analista técnico do Serviço Social da Indústria (Sesi-RS), Antonino Germano, apresentou o Programa Indústria Saudável, durante o evento relacionado ao Dia Mundial de Segurança e Saúde do Trabalho, na sede da entidade, em Washington (EUA). O Sesi é um dos 55 Centros Colaboradores da OMS em Segurança e Saúde do Trabalho, no mundo, fazedo parte de uma rede colaborado-

ra interinstitucional de centros especializados com objetivo de fornecer cooperação técnica, nos níveis nacional e internacional, através do apoio aos programas da OMS.

Germano destacou que o programa tem como objetivo contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores da indústria por meio da promoção de ambien-tes de trabalho saudáveis.

Entre as linhas de ação do Programa

Indústria Saudável estão o Acesso ao Conhe-cimento e os Diagnósticos de variáveis que influenciam diretamente na produtividade das empresas. Na linha de conhecimento, em 2009 a Campanha Sesi em SST teve a adesão de 4.307 indústrias, atingindo 1,4 milhão de trabalhadores. “O Sesi, neste ano, também levantou dados de 4.260 empresas em todo o Brasil, atingindo 620 mil trabalhadores, com o objetivo de conhecer as condições de saúde dos industriários. Os resultados subsidiam as indústrias na análise dos investimentos prioritários em SST”, explicou Germano.

O trabalho realizado junto às empresas usando a metodologia do Sesi para oferecer soluções integradas em SST também foi des-tacado. Em 2009, 490 mil trabalhadores da indústria foram atingidos em todo o Brasil.O representante do Sesi-RS citou ainda o Programa de Prevenção ao Uso de Drogas no Trabalho e na Família, feito em parceria com o Escritório contra Drogas e Crimes das Nações Unidas, que está implantado em 60 empresas no RS, além de oito escolas, e repassado para 17 Estados do País e prati-cado em 26 empresas de outras unidades da Federação. Está ainda em nove empresas da Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai. O Programa de Prevenção ao Uso de Drogas no Trabalho e na Família alcança cerca de 227 mil trabalhadores.

sesi destaca programa Indústria saudável na Oms em Washington

Germano apresentou as ações que contribuem para qualidade de vida do trabalhador

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