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Três Anos de Responsabilidade Ambiental INSTITUCIONAL Implantar políticas e ações conjuntas voltadas para o manejo inteligente da arborização urbana. Foi justamente com essa ideia que a Cemig criou, em 2009, o Programa Especial de Manejo Integrado de Árvores e Redes, o Premiar. Em parceria com as prefeituras, a Empresa tem atuado em diversas frentes para permitir a convivência harmônica do cenário urbano com a copa das árvores. Ações como a substituição de redes convencionais de distribuição de energia por redes protegidas e isoladas e o plantio de espécies compatíveis com o local e com a rede elétrica que atende os consumidores são algumas das iniciativas realizadas. Segundo o coordenador do Programa, Carlos Alberto de Sousa, um dos segredos para o sucesso do Premiar é a maneira como ele é conduzido: “Desde o inicio temos procurado ouvir e dialogar constantemente com todos que podem ser afetados pelas nossas ações. Por isso, o retorno da sociedade e dos grupos organizados tem sido tão positivos”, afirma. Os pilares do programa são a Cemig, com a participação de diversas gerências e superintendências, o município, com a gestão da arborização urbana e a sociedade, beneficiária direta de todos os avanços e conquistas do Premiar e parcerias estabelecidas. Somente a partir do equilíbrio entre esses atores é possível alcançar os resultados esperados. E por falar em resultados, eles já têm se mostrado mais do que expressivos. Para se ter uma ideia, somente em 2011, foram identificadas 4195 árvores com risco de queda e/ou contato com a rede elétrica, sendo que 4182 tiveram o serviço aprovado pelas regionais. Destas, foram suprimidas 2747 e plantadas 2685 novas mudas como medida compensatória em todas as regionais de Belo Horizonte. Tendo como principal desafio a mudança de cultura referente à arborização nos grandes centros urbanos, o Premiar tem realizado com frequência ações de face a face, principalmente em Belo Horizonte. Agentes de comunicação percorrem a área de abrangência onde há retirada de árvores ou plantio e informam o porquê daquela ação e como os moradores podem auxiliar no cuidado com as mudas plantadas. Em 2011 foram mais de 3 mil casas visitadas em toda a capital. “A proximidade com a comunidade local via palestras e diálogo é extremamente importante,” afirma o presidente da Associação dos Moradores e Amigos do Santo Agostinho, André Gontijo. O reconhecimento do programa tem sido tão grande quanto os planos para os próximos anos. Percebendo a evolução nas discussões acerca do tema, o coordenador Carlos Alberto de Sousa conta que um dos objetivos para 2012 é consolidar ainda mais as ações do Premiar: “Este ano queremos realizar o terceiro ciclo de avaliação da arborização junto aos sistemas elétricos em Belo Horizonte, bem como iniciar a expansão do programa para o município de Contagem”, conta. PREMIAR EM NÚMEROS 2009 • 2010 • 2011 198 alimentadores avaliados 4.245,8 km percorridos 175.388 árvores em contato com a rede; 259.636 vistorias realizadas; 13.837 laudos de situações de conflitos registrados. 20 obras de adequação de rede concluídas. Programa Especial de Manejo Integrado de Árvores e Redes EDIÇÃO Nº 02 - 1º SEMESTRE/2012 INFORMA 1

INFOMA - CEMIG · tema, o coordenador Carlos Alberto de Sousa conta que um dos objetivos para 2012 é consolidar ainda mais as ações do Premiar: “Este ano queremos realizar o

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Page 1: INFOMA - CEMIG · tema, o coordenador Carlos Alberto de Sousa conta que um dos objetivos para 2012 é consolidar ainda mais as ações do Premiar: “Este ano queremos realizar o

Três Anos de Responsabilidade Ambiental

INSTITUCIONAL

Implantar políticas e ações conjuntas voltadas para o manejo inteligente da arborização urbana. Foi justamente com essa ideia que a Cemig criou, em 2009, o Programa Especial de Manejo Integrado de Árvores e Redes, o Premiar. Em parceria com as prefeituras, a Empresa tem atuado em diversas frentes para permitir a convivência harmônica do cenário urbano com a copa das árvores.

Ações como a substituição de redes convencionais de distribuição de energia por redes protegidas e isoladas e o plantio de espécies compatíveis com o local e com a rede elétrica que atende os consumidores são algumas das iniciativas realizadas. Segundo o coordenador do Programa, Carlos Alberto de Sousa, um dos segredos para o sucesso do Premiar é a maneira como ele é conduzido: “Desde o inicio temos procurado ouvir e dialogar constantemente com todos que podem ser afetados pelas nossas ações. Por isso, o retorno da sociedade e dos grupos organizados tem sido tão positivos”, afirma.

Os pilares do programa são a Cemig, com a participação de diversas gerências e superintendências, o município, com a gestão da arborização urbana e a sociedade, beneficiária direta de todos os avanços e conquistas do Premiar e parcerias estabelecidas. Somente a partir do equilíbrio entre esses atores é possível alcançar os resultados esperados.

E por falar em resultados, eles já têm se mostrado mais do que expressivos. Para se ter uma ideia, somente em 2011, foram identificadas 4195 árvores com risco de queda e/ou contato com a rede elétrica, sendo que 4182 tiveram o serviço aprovado pelas regionais. Destas, foram suprimidas 2747 e plantadas 2685 novas mudas como medida compensatória em todas as regionais de Belo Horizonte.

Tendo como principal desafio a mudança de cultura referente à arborização nos grandes centros urbanos, o Premiar tem realizado com frequência ações de face a face, principalmente em Belo Horizonte. Agentes

de comunicação percorrem a área de abrangência onde há retirada de árvores ou plantio e informam o porquê daquela ação e como os moradores podem auxiliar no cuidado com as mudas plantadas. Em 2011 foram mais de 3 mil casas visitadas em toda a capital. “A proximidade com a comunidade local via palestras e diálogo é extremamente importante,” afirma o presidente da Associação dos Moradores e Amigos do Santo Agostinho, André Gontijo.

O reconhecimento do programa tem sido tão grande quanto os planos para os próximos anos. Percebendo a evolução nas discussões acerca do tema, o coordenador Carlos Alberto de Sousa conta que um dos objetivos para 2012 é consolidar ainda mais as ações do Premiar: “Este ano queremos realizar o terceiro ciclo de avaliação da arborização junto aos sistemas elétricos em Belo Horizonte, bem como iniciar a expansão do programa para o município de Contagem”, conta.

Premiar em números2009 • 2010 • 2011• 198 alimentadores avaliados

• 4.245,8 km percorridos

• 175.388árvores em contato com a rede;

• 259.636 vistorias realizadas;

• 13.837 laudos de situações de conflitos registrados.

• 20 obras de adequação de rede concluídas.

Dependendo da avaliação, será verificado pelos técnicos do município a necessidade de poda ou de remoção e substituição. Estão sendo levantados 57 itens, contemplando informações sobre mudas recém-plantadas, tocos deixados após a supressão e árvores localizadas em até 5 metros para dentro das residências também serão coletados.

Segundo o gerente de Gestão de Meio Ambiente da Cemig distribuição, Breno Sérgio Lessa Moreira, o “Inventário das Árvores de BH” será uma ferramenta fundamental para o planejamento do manejo da arborização. “Para a Cemig, o resultado do trabalho deverá ser usado para ampliar ainda mais a eficiência das ações de manejo da arborização junto aos sistemas elétricos, além de permitir que possamos iniciar com o Município de Belo Horizonte discussões sobre a substituição de árvores inadequadas para o convívio com as redes de distribuição de energia elétrica”, destaca.

O secretário municipal de Meio Ambiente, Vasco Araujo, explica que “os conhecimentos gerados pelo inventário contribuirão, por exemplo, para a definição de novas diretrizes para a melhoria das intervenções de manutenção dessa arborização − incluídas aquelas necessárias à proteção e bom desempenho da rede de energia elétrica da cidade −, de programas de educação ambiental e de produção de mudas mais adequadas às características dos logradouros públicos da cidade”.

BalançoHoje, há 15 arboristas em campo inventariando

as árvores da Regional Leste. Até o momento, aproximadamente 25 mil árvores já foram inventariadas e os dados estão sendo enviados, através de “tablets”, para o sistema que fará a captação e cruzamento de todas as informações.

A previsão de conclusão dos trabalhos de coleta dos dados sobre as árvores é de 12 meses, além da manutenção do sistema e equipamentos pelo mesmo período após a conclusão dos serviços. Os dados coletados já estão sendo utilizados por todos os órgãos envolvidos na questão ambiental e no monitoramento arbóreo.

Cerca de 300 mil árvores

são mapeadas em BH

Desde o final do ano passado, a Prefeitura de Belo Horizonte em parceria com a Cemig e a Universidade Federal de Lavras – Ufla está realizando o “Inventário das Árvores de BH”. Ele é fundamental para o conhecimento das características das árvores urbanas e para o manejo adequado. Estimado em R$ 3 milhões, os custos do projeto estão sendo financiados pela Cemig, por meio do Premiar, e a PBH.

O inventário consiste no levantamento de 300 mil árvores, que estão sendo georreferenciadas, com a coleta de dados como espécie, altura, estado fitossanitário, além da existência e características de elementos urbanos em seu entorno. Os dados estão sendo cadastrados e incluídos no Sistema de Informações do Inventário de Árvores de Belo Horizonte (SIIA-BH).

Programa Especial de Manejo Integrado de Árvores e Redes

EDIÇÃO Nº 02 - 1º SEMESTRE/2012 INFORMA

EXPEDIENTEPREMIAR INFORMA - PUBLICAÇÃO DA CEMIG

Classif icação:Projeto Gráf ico e Diagramação:

Coordenação Geral:

Superintendência de Comunicação Empresarial Gerência de Comunicação Interna e Relacionamento com Comunidades

Coordenação de Edição: João Batista Pereira e Raquel Matos JorgeJornalistas: Jonatas Andrade Santos Silva, Cibele Cristiane C. A. Neves Estagiários: Alexandre Diniz e Silva, Rafaella Arruda Melo Pereira Barboza

Fotos: Arquivo CemigÍNDDICE GROUP • Leonardo Sathler

Público

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Um dos pilares do Premiar é a Sociedade Civil, beneficiária direta de todas as conquistas do Programa e das parcerias estabelecidas. Para manter esse vínculo, o Premiar realiza ações contínuas na comunidade, seja através de conscientização, interações face a face e também reuniões com lideranças comunitárias.

Para o presidente da ONG Zeladoria do Planeta (Barreiro), Fernando Benício, o Premiar colabora com as atividades de educação ambiental da organização junto às comunidades. Isso possibilita a conscientização sobre os cuidados com as redes elétricas e o meio ambiente, como no manejo da arborização e plantio de mudas adequadas à região. Também apoia as atividades de poda e retirada de árvores que oferecem risco de queda, o que, segundo Fernando, tem

reduzido os acidentes no período de chuvas. Para Gegê Angelino, presidente da AmorSanto - Associação dos Moradores do Santo Antônio - o inventário da arborização é outra importante iniciativa da Prefeitura de Belo Horizonte com o apoio da Cemig, por meio do Premiar. Assim, o plantio adequado acompanha a supressão das árvores doentes.

Para os representantes, a população orientada e integrada é o mais importante voluntário do Premiar. Como destaca Fernando, “ela indica as necessidades específicas e as demandas para o planejamento de ações futuras e serviços imediatos da Cemig e Prefeituras envolvidas”.

Nesse sentido, em 2011, o Premiar realizou oito reuniões com líderes comunitários em

Belo Horizonte para apresentação de resultados. A iniciativa, em parceria com a PBH, envolveu 150 desses líderes nas nove regionais. Participou, ainda, de duas Blitz Ecológicas, apoiou oito eventos voltados para meio ambiente e gerenciamento de projetos e esteve em outros 14 na capital, Rio de Janeiro, João Monlevade, São Paulo e Petrolina, além de manter informadas as partes interessadas com o envio de relatórios das atividades do Programa.

Com suas inúmeras atividades, dentre elas poda e supressão de árvores e o inventário das árvores de Belo Horizonte, o Premiar tem se expandido cada vez mais e uma das ações que tem ganhado destaque é o Projeto Corredor de Ventos.

Por meio desse projeto, pretende-se estudar os eventos meteorológicos ocorridos na capital nos últimos anos, verificar o sentido de deslocamento das principais tempestades e estabelecer um sistema de monitoramento e alerta de antecedência para minimizar os efeitos desse tipo de evento na rede elétrica de distribuição da Cemig, que somente em BH é de cerca de 7 mil quilômetros.

A proposta do estudo está relacionada ao fato de a cidade de Belo Horizonte ser bastante arborizada e com a ocorrência de eventos meteorológicos cada vez mais intensos, com

fortes chuvas e ventos, ter se constatado elevado índice de queda de árvores, que consequentemente atingem a rede elétrica, o que gera prejuízos para toda a população.

Para Carlos Alberto de Sousa, conhecer esses dados é de fundamental importância para o manejo da arborização. “Sabendo como acontecem os eventos meteorológicos em Belo Horizonte, poderemos criar mais ações para diminuir os conflitos entre árvores e rede elétrica”, afirma o coordenador do programa. Dados da Cemig demonstram que em regiões mais arborizadas 50% dos desligamentos não programados são causados por queda de árvores e galhos na rede de distribuição urbana.

Para a realização da pesquisa foram considerados os eventos meteorológicos dos últimos anos, com foco nos três últimos períodos chuvosos (2008 a 2011), utilizando dados como informações horárias das rajadas de ventos, imagens de satélite e dados de descargas atmosféricas. Dentre os resultados já alcançados estão o mapeamento, por áreas de Belo Horizonte, de como se dá a formação de tempestades, os tipos ideais de árvores para o ambiente urbano e também a constatação de que a intensidade e o número de rajadas de ventos têm aumentado consideravelmente ao longo dos anos, chegando a 94 km/h em março de 2010.

Premiar e as Ações

na Comunidade

Projeto monitora eventos

meteorológicos em

Belo Horizonte

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Três Anos de Responsabilidade Ambiental

INSTITUCIONAL

Implantar políticas e ações conjuntas voltadas para o manejo inteligente da arborização urbana. Foi justamente com essa ideia que a Cemig criou, em 2009, o Programa Especial de Manejo Integrado de Árvores e Redes, o Premiar. Em parceria com as prefeituras, a Empresa tem atuado em diversas frentes para permitir a convivência harmônica do cenário urbano com a copa das árvores.

Ações como a substituição de redes convencionais de distribuição de energia por redes protegidas e isoladas e o plantio de espécies compatíveis com o local e com a rede elétrica que atende os consumidores são algumas das iniciativas realizadas. Segundo o coordenador do Programa, Carlos Alberto de Sousa, um dos segredos para o sucesso do Premiar é a maneira como ele é conduzido: “Desde o inicio temos procurado ouvir e dialogar constantemente com todos que podem ser afetados pelas nossas ações. Por isso, o retorno da sociedade e dos grupos organizados tem sido tão positivos”, afirma.

Os pilares do programa são a Cemig, com a participação de diversas gerências e superintendências, o município, com a gestão da arborização urbana e a sociedade, beneficiária direta de todos os avanços e conquistas do Premiar e parcerias estabelecidas. Somente a partir do equilíbrio entre esses atores é possível alcançar os resultados esperados.

E por falar em resultados, eles já têm se mostrado mais do que expressivos. Para se ter uma ideia, somente em 2011, foram identificadas 4195 árvores com risco de queda e/ou contato com a rede elétrica, sendo que 4182 tiveram o serviço aprovado pelas regionais. Destas, foram suprimidas 2747 e plantadas 2685 novas mudas como medida compensatória em todas as regionais de Belo Horizonte.

Tendo como principal desafio a mudança de cultura referente à arborização nos grandes centros urbanos, o Premiar tem realizado com frequência ações de face a face, principalmente em Belo Horizonte. Agentes

de comunicação percorrem a área de abrangência onde há retirada de árvores ou plantio e informam o porquê daquela ação e como os moradores podem auxiliar no cuidado com as mudas plantadas. Em 2011 foram mais de 3 mil casas visitadas em toda a capital. “A proximidade com a comunidade local via palestras e diálogo é extremamente importante,” afirma o presidente da Associação dos Moradores e Amigos do Santo Agostinho, André Gontijo.

O reconhecimento do programa tem sido tão grande quanto os planos para os próximos anos. Percebendo a evolução nas discussões acerca do tema, o coordenador Carlos Alberto de Sousa conta que um dos objetivos para 2012 é consolidar ainda mais as ações do Premiar: “Este ano queremos realizar o terceiro ciclo de avaliação da arborização junto aos sistemas elétricos em Belo Horizonte, bem como iniciar a expansão do programa para o município de Contagem”, conta.

Premiar em números2009 • 2010 • 2011• 198 alimentadores avaliados

• 4.245,8 km percorridos

• 175.388árvores em contato com a rede;

• 259.636 vistorias realizadas;

• 13.837 laudos de situações de conflitos registrados.

• 20 obras de adequação de rede concluídas.

Dependendo da avaliação, será verificado pelos técnicos do município a necessidade de poda ou de remoção e substituição. Estão sendo levantados 57 itens, contemplando informações sobre mudas recém-plantadas, tocos deixados após a supressão e árvores localizadas em até 5 metros para dentro das residências também serão coletados.

Segundo o gerente de Gestão de Meio Ambiente da Cemig distribuição, Breno Sérgio Lessa Moreira, o “Inventário das Árvores de BH” será uma ferramenta fundamental para o planejamento do manejo da arborização. “Para a Cemig, o resultado do trabalho deverá ser usado para ampliar ainda mais a eficiência das ações de manejo da arborização junto aos sistemas elétricos, além de permitir que possamos iniciar com o Município de Belo Horizonte discussões sobre a substituição de árvores inadequadas para o convívio com as redes de distribuição de energia elétrica”, destaca.

O secretário municipal de Meio Ambiente, Vasco Araujo, explica que “os conhecimentos gerados pelo inventário contribuirão, por exemplo, para a definição de novas diretrizes para a melhoria das intervenções de manutenção dessa arborização − incluídas aquelas necessárias à proteção e bom desempenho da rede de energia elétrica da cidade −, de programas de educação ambiental e de produção de mudas mais adequadas às características dos logradouros públicos da cidade”.

BalançoHoje, há 15 arboristas em campo inventariando

as árvores da Regional Leste. Até o momento, aproximadamente 25 mil árvores já foram inventariadas e os dados estão sendo enviados, através de “tablets”, para o sistema que fará a captação e cruzamento de todas as informações.

A previsão de conclusão dos trabalhos de coleta dos dados sobre as árvores é de 12 meses, além da manutenção do sistema e equipamentos pelo mesmo período após a conclusão dos serviços. Os dados coletados já estão sendo utilizados por todos os órgãos envolvidos na questão ambiental e no monitoramento arbóreo.

Cerca de 300 mil árvores

são mapeadas em BH

Desde o final do ano passado, a Prefeitura de Belo Horizonte em parceria com a Cemig e a Universidade Federal de Lavras – Ufla está realizando o “Inventário das Árvores de BH”. Ele é fundamental para o conhecimento das características das árvores urbanas e para o manejo adequado. Estimado em R$ 3 milhões, os custos do projeto estão sendo financiados pela Cemig, por meio do Premiar, e a PBH.

O inventário consiste no levantamento de 300 mil árvores, que estão sendo georreferenciadas, com a coleta de dados como espécie, altura, estado fitossanitário, além da existência e características de elementos urbanos em seu entorno. Os dados estão sendo cadastrados e incluídos no Sistema de Informações do Inventário de Árvores de Belo Horizonte (SIIA-BH).

Programa Especial de Manejo Integrado de Árvores e Redes

EDIÇÃO Nº 02 - 1º SEMESTRE/2012 INFORMA

EXPEDIENTEPREMIAR INFORMA - PUBLICAÇÃO DA CEMIG

Classif icação:Projeto Gráf ico e Diagramação:

Coordenação Geral:

Superintendência de Comunicação Empresarial Gerência de Comunicação Interna e Relacionamento com Comunidades

Coordenação de Edição: João Batista Pereira e Raquel Matos JorgeJornalistas: Jonatas Andrade Santos Silva, Cibele Cristiane C. A. Neves Estagiários: Alexandre Diniz e Silva, Rafaella Arruda Melo Pereira Barboza

Fotos: Arquivo CemigÍNDDICE GROUP • Leonardo Sathler

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