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MUDAMOS ! Informativo ACM Online Edição nº 1 - Janeiro/2015 Para tornar mais frequente nossa comunicação com você, agora somos online. Em edições mensais vamos mantê-lo informado sobre as ações da ACM nas suas metas maiores: política médica e defesa profissional, aprimoramento científico e realizações socioculturais. Secretário da Saúde prioriza parceria com Câmara Técnica da ACM Entrevista Especial com João Paulo Kleinübing Reiniciam negociações com planos de saúde Reunião com representantes de clínicas visa unir forças por melhores honorários Pós-graduação Lato Sensu em Medicina do Trabalho Venha jogar tênis na ACM

Informativo ACM Online nº 1

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Edição: janeiro/2015

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MUDAMOS !

Informativo ACM OnlineEdição nº 1 - Janeiro/2015

Para tornar mais frequente nossa comunicação com você, agora somos online. Em edições mensais vamos mantê-lo informado sobre as ações da ACM nas suas metas maiores: política médica

e defesa profissional, aprimoramento científico e realizações socioculturais.

Secretário da Saúde prioriza parceria com Câmara Técnica da ACM

Entrevista Especial com João Paulo Kleinübing

Reiniciam negociações com planos de saúde

Reunião com representantes de clínicas visa unir forças por melhores honorários

Pós-graduação Lato Sensu em Medicina do Trabalho

Venha jogar tênis na ACM

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Política e Defesa Profissional

Secretário da Saúde prioriza parceria com Câmara Técnica da ACMO secretário de Estado da Saúde, depu-tado federal João Paulo Kleinübing, quer agilizar a implantação da Cateme (Câma-ra Técnica de Medicamentos e Materiais Especiais) criada pela ACM para auxiliar a definir critérios e diretrizes científicas às inúmeras decisões que concedem me-dicamentos a pacientes que ingressam com pedidos na justiça. O posicionamen-to do novo gestor da saúde catarinense

Entrevista Especial com João Paulo KleinübingApós a reunião na ACM, o Secretário de Estado da Saúde, João Paulo Kleinübing concedeu entrevista exclusiva ao Informativo ACM Online.

Qual a realidade e os desafios maio-res da SES, agora que o senhor to-mou conhecimento das necessida-des da gestão, ao visitar as unidades hospitalares e através de conversas com os profissionais dos vários se-tores que integram a saúde catari-nense?

JPK: “Os desafios são muitos e tenho plena consciência disso desde que aceitei, em dezembro, o convite do governador Raimundo Colombo para assumir a Secretaria da Saúde. Em

janeiro, visitei hospitais públicos e filantrópicos para conversar com as pessoas, de diretores a médicos, pa-cientes e funcionários, para ouvi-los, ver e sentir o que está sendo feito e o que podemos fazer para aprimorar o atendimento da população. O que constatei é que temos muito a fazer, mas muito já foi feito e temos de nos orgulhar das conquistas e dos avan-ços obtidos nos últimos anos. Nossos servidores são fantásticos e temos grandes projetos, previstos pelo Pac-to por SC, para implantar”.

Quais as prioridades já elencadas?

JPK: “O primeiro passo foi a busca de parceria com os hospitais filantrópi-cos. Tivemos uma importante reunião com os dirigentes, e no dia 19 de ja-neiro foram pagos R$ 6,3 milhões com recursos do Ministério da Saúde referentes ao mutirão de cirurgias eletivas realizado em 2013 e 2014. A dívida é de R$ 21 milhões. No final do mês de janeiro foram pagos mais R$ 4,7 milhões e até o final de feve-reiro serão pagos mais R$ 10 milhões

Murillo Ronald Capella, João Paulo Kleinübing, Rafael Klee de Vasconcellos, Sérgio Marcos Meira e Eduardo Usuy participaram da reunião na ACM

foi anunciado durante almoço na sede da ACM, no dia 27 de janeiro, com compro-misso de agendar uma reunião com os de-partamentos jurídicos de ambas as partes para dar agilidade ao processo de insta-lação da Câmara Técnica. Participaram do encontro o Secretário de Estado Adjunto da Saúde, o médico Murillo Ronald Ca-pella, o presidente da ACM, Rafael Klee de Vasconcellos e membros de sua diretoria.

O consenso é de que é essencial a instala-ção efetiva da Cateme, na medida em que ela atende ao anseio de todas as faces da questão: do judiciário, que conta com au-xílio de especialistas no julgamento das ações; do gestor público, que gerencia seus recursos com maior equidade e ade-quação; dos pacientes, que se beneficiam de medicamentos que realmente estão abalizados para o uso; dos médicos, que garantem assistência de qualidade aos pa-cientes, defendendo diretrizes da Medici-na Baseada em Evidências.

Durante o encontro na sede da ACM, o se-cretário também conversou com os médi-cos sobre o diagnóstico que vem realizan-do junto aos hospitais da rede estadual. “É preciso mudar o modelo de gestão dos hospitais, inclusive concedendo autono-mia aos seus diretores na administração das unidades, resolvendo questões que hoje ficam represadas na burocracia”. O atendimento das reivindicações dos mé-dicos por melhores condições de trabalho e remuneração também foi abordado, ga-rantindo a sequência nas negociações já em andamento junto aos gestores da Se-cretaria de Estado da Saúde.

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Política e Defesa Profissional

tário adjunto e no que sua participa-ção nos trabalhos pode beneficiar a gestão da saúde catarinense nos próximos anos?

JPK: “O doutor Murillo Capella é um grande amigo e companheiro. Um profissional e gestor de grande capa-cidade e ser humano acima da média. Tenho nele um parceiro fundamental por toda a sua experiência e conheci-mento. Um cidadão que, certamente, todo gestor gostaria de ter a seu lado e estou tendo este privilégio. Sei que poderei contar sempre com o doutor Capella - inclusive ele já assumiu a secretaria no período em que tive de me exonerar para ser empossado como deputado federal. Então, a saú-de de Santa Catarina só ganha com a presença dele na Secretaria”.

seja atendida com um parecer dos re-presentantes da associação médica nas câmaras técnicas. Essa ação pos-sibilitará que tenhamos uma alterna-tiva mais econômica para a demanda e uma solução mais rápida para o pa-ciente”.

Os médicos catarinenses obtiveram o compromisso da gestão anterior do Governo Raimundo Colombo na implantação progressiva, já a partir de 2015, de reajuste na remunera-ção, com base no Piso Nacional FE-NAM. Como será dada continuidade a essa negociação?

para que as cirurgias eletivas sejam retomadas a partir de fevereiro. Da-dos dão conta que a metade do orça-mento da Secretaria é investido em hospitais públicos, justificando a pre-ocupação do governo em avançar na gestão e modernizar processos e pro-cedimentos. Buscar novas formas de economia e parcerias com as comu-nidades para que possamos ser mais eficientes é nosso foco, se não as novas unidades que estão em cons-trução terão maior consumo de re-cursos, dificultando a ampliação dos serviços. Temos um cronograma para isso. Nosso roteiro de visitas também visou entender, aproximar e tratar da gestão de cada hospital, buscando reforçar a vocação de cada um deles especialmente para que cada região do estado consiga atender o máximo possível das demandas da sua co-munidade. O objetivo do governo é dotar cada região com os principais serviços e evitar que pequenos pro-blemas se transformem em grandes problemas”.

Na sua visita à sede da ACM, o senhor manifestou interesse em agilizar a implantação da Câmara Técnica de Medicamentos e Materiais Especiais (Cateme), para diminuir a judiciali-zação da saúde no Estado. Quais se-rão suas ações nesse sentido?

JPK: “Estamos encaminhando uma importante parceria com a ACM e com o Judiciário neste sentido. A ju-dicialização é um problema financei-ro e social para o Estado. Financeiro pelo custo, e social pela demora no atendimento ao paciente. Somente em 2014 custou R$ 130 milhões ao Estado. Além disso, nosso objetivo - e as câmaras técnicas serão fundamen-tais nesse processo - é que antes de iniciar o processo judicial a demanda

JPK: “A presença do doutor Murillo Capella, como nosso secretário ad-junto, dá para a Secretaria de Estado da Saúde a experiência necessária para avançarmos nessa discussão. Vamos trabalhar para uma remunera-ção justa e dentro das leis, não ape-nas para a classe médica, mas tam-bém para todas as áreas profissionais da saúde”.

Além da remuneração justa, os mé-dicos também lutam pelas condi-ções adequadas de trabalho (com recursos humanos e estruturais) para a qualificação da assistência prestada a à população. O que a ca-tegoria e os catarinenses podem es-perar de sua gestão?

JPK: “Meu roteiro de visitas e conta-

unidade. Estamos também estudando o redirecionamento de valores do Pacto pela Saúde para obras de manutenção de nos-sas unidades”.

Qual a importância da atuação do médico Murillo Ronald Ca-pella como seu secre-

tos nos hospitais também foi muito importante por isso. Pudemos con-versar com todos os públicos das instituições, sejam eles médicos, pa-cientes, servidores e diretores. Ouvi-mos e sentimos as necessidades das pessoas. E é isso que queremos para a nossa gestão: diálogo e transparên-cia. Claro que contamos com a parce-ria e a colaboração da categoria. Te-mos como meta investir muito mais na manutenção de nossos hospitais. Dar autonomia às direções de cada hospital para que possam de verda-de administrar, fazer a gestão de cada

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Na noite de 04 de fevereiro, dirigen-tes do COSEMESC e representantes de clínicas (diretores clínicos, dire-tores técnicos e administradores) estiveram reunidos na sede da ACM, em Florianópolis, para debater so-bre as negociações iniciadas pela categoria em 2015 junto aos planos de saúde, com a vigência da nova Lei 13.003/2014 (a partir de de-zembro/2014). A nova legislação é uma importante conquista para os médicos brasileiros, na medida em que obriga e regulamenta os contra-tos entre as empresas de planos de saúde e os profissionais da medici-na, com cláusula de remuneração e periodicidade de reajuste. Durante o encontro foi destacada a necessária

união entre os médicos e os estabe-lecimentos de saúde na busca pela adoção da CBHPM plena e vigente, reivindicação prioritária da classe para as operadoras.

O coordenador do COSEMESC, Ra-fael Klee de Vasconcellos, também presidente da ACM, encaminhou o debate, que iniciou com explanação realizada por Eduardo Usuy, membro da Comissão de Saúde Suplementar do COSEMESC e vice-presidente da ACM, apresentando uma síntese da Lei 13.003/2014 e informes das ne-gociações em curso junto aos planos de saúde. Na reunião foram elenca-das diversas dúvidas ainda existen-tes sobre as cláusulas que devem constar dos contratos entre profis-

sionais e clínicas com as operado-ras, em conformidade com a nova legislação.

Nesse sentido, as entidades médi-cas catarinenses reafirmam o alerta para que os colegas não assinem documentos antes da avaliação dos departamentos jurídicos das repre-sentações da categoria. O objetivo dessa cautela é orientar sobre os cuidados básicos antes da assina-tura de contrato, além de buscar a padronização dos documentos, con-templando todos os itens necessá-rios na defesa dos profissionais da medicina.

Os planos de saúde que já tinham acordo firmado com as entidades médicas (Eletrosul e SC Saúde) já vêm mantendo contato e se reunin-do com a Comissão, que agora busca iniciar as negociações também com as operadoras e grupos que ainda não têm acordo firmado junto à ca-tegoria (Unidas, Agemed, Abramge e planos regionais). O próximo pas-so será a realização de reunião do COSEMESC com os dirigentes das entidades hospitalares, também na busca da união de forças, em prol da justa remuneração do setor e da qualificação da saúde em Santa Ca-tarina.

Reiniciam negociações com planos de saúdeA Comissão de Saúde Suplementar do COSEMESC inicia o ano encaminhando correspondência aos planos de saúde com atividade em Santa Catarina solicitando audiência e reafirmando o pleito maior da categoria na luta por melho-rias na remuneração: ADOÇÃO DA CBHPM PLENA VIGENTE. Os planos de saúde que tinham acordo firmado com as entidades médicas (Eletrosul e SC Saúde) já vêm mantendo contato e se reunindo com a Comissão, que agora busca iniciar as negociações com as operadoras e grupos que ainda não têm acordo firmado junto à categoria (Unidas, Agemed, Abramge e planos regionais).

Reunião com representantes de clínicas visa unir forças por melhores honorários

Diretores Clínicos, Diretores Técnicos e administradores de clínicas participaram dos debates e apresentaram suas dúvidas sobre a nova legislação

Política e Defesa Profissional

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Desenvolvimento Científico

Resultado da parceria entre a As-sociação Catarinense de Medicina, Associação Catarinense de Medi-cina do Trabalho e Universidade Unigranrio, o Curso de Pós Gradu-ação Lato Sensu em Medicina do Trabalho (devidamente credenciado pelo MEC) acontecerá na sede da ACM, em Florianópolis. Sob a coor-denação de Casimiro Pereira Junior e organização científica de Alfredo Jorge Cherem.

Venha jogar tênis na ACM

Programa Catarinense de Educação Médica Continuada - PEMC 2015

do Ministério do Trabalho e Empre-go.

- Coordenadores e Supervisores es-pecialistas em Medicina do Trabalho pela AMB/CFM.

Inscrições e informações: www.acm.org.br/www.unigranrio.br

Fones: (21) 3219-4040 / (48) 3231-0300 ou e-mail: [email protected]

Pós-Graduação Lato Sensu em Medicina do Trabalho - Carga horária de 1.932 horas, sen-do 1.280 horas de práticas supervi-sionadas.

- Aulas teóricas ministradas em fi-nais de semana (sexta e sábado).

- Aproveitamento da contagem das horas do curso para prova de título de especialista em Medicina Traba-lho pela AMB/CFM.

- Permite a atuação, como médico do trabalho, de acordo com as normas

A Sociedade Brasileira de Clínica Médica - Regional SC e a Associação Catarinense de Medicina (ACM) pro-movem o Programa Catarinense de Educação Médica Continuada - PEMC, com início no mês de março/2015.

Local: Florianópolis - SC Cinco Módulos: março, abril, maio,

Esportes / Sociocultural

Informações e inscrições: http://www.sbcmsc.com.br

Realização: Sociedade Brasileira de Clínica Médica - Regional SC e Associação Catarinense de Medicina - ACM

junho e julho.

Temas:

- As grandes síndromes - Emergências médicas - O laboratório e o exame clínico - Antibióticos: o que devemos saber - Apresentação e discussão de casos clínicos.

O local para a prática deste espor-te foi revitalizado, proporcionando maior conforto aos associados.

Veja regras de utilização no site ACM ou ligue para o fone (48) 3231-0323 - Atendimento ao Associado.

Sua opinião é importante

A ACM quer saber sua opinião so-bre as reformas das quadras de tê-nis. Entre em contato pelo e-mail [email protected].

Buscando maior integração entre os sócios, será lançado em abril o tor-neio ACM OPEN de Tênis. Fique aten-to às informações nas próximas edi-ções e no site.

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