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ANO V - Nº 2 JUN 2015

Informativo APMP - Especial Eleições PGJ

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Informativo da Associação Piauiense do Ministério Público - Especial Eleições da Procuradoria Geral de Justiça do Piauí. Data: Junho de 2015 Produção: R2 Comunicação Jornalista Responsável: Israell Rêgo - DRT/1919-PI Projeto Gráfico: Deinny Martins Diagramação: Glauco Calland Charge: Izânio Façanha

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Page 1: Informativo APMP - Especial Eleições PGJ

ANO V - Nº 2JUN 2015

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O Ministério Público do Estado do Piauí encer-ra mais um ciclo com o término da gestão de 4 anos (eleição e reeleição) sob a chefia da procuradora-geral de Justiça Zélia Saraiva Lima. Cada novo processo de eleição é uma oportunidade de discussão dos rumos do Ministério Público, de seus avanços, do que falta avançar, de onde estamos e até onde chegaremos. En-fim, é como o renovar de cada ano, novas expectati-vas, novas perspectivas, um momento que se encerra e outro que se inicia. Devemos ter os olhos voltados para o fu-turo, sem esquecer do passado, sem cometer, por conta da sem-pre dura disputa eleitoral, injus-tiças com o que foi construído de bom e com o legado deixado, embora sem deixar de exercer uma postura crítica com o que deixou de ser feito.

Nos diálogos que tive com associados se ouve sempre a mesma reivindicação: não mais se admite Promotoria de Justiça sem servidores. Este ponto é sensível, sobretudo para as Promotorias de Justiça do interior do Estado, onde o “clínico geral” fica afogado de processos, audiências, atendimentos, procedimen-tos, relatórios, sem nenhum servidor sequer, compro-metendo a atividade-fim. Talvez aqui resida o nó a ser desatado pelo futuro gestor: como avançar na ativida-de-fim diante de um quadro difícil do ponto de vista estrutural, de recursos humanos e com um orçamento que, embora melhor que os anteriores, ainda está longe do ideal? Enfim, capacidade de gestão, conhecimento, dedicação, interlocução com toda a classe, liderança, equilíbrio e sensatez são atributos para qualquer pro-curador geral de Justiça.

Temos seis candidatos na disputa. Pois que esta eleição ocorra entre os candidatos de forma leal, com discussão de propostas e sem ironias. Aos apoiadores, que procurem valorizar o seu candidato e não desva-lorizar o candidato-colega com quem trabalha e com quem irá continuar trabalhando. Aos eleitores, que aproveitem esse belo momento de democracia insti-tucional e aceitem nosso convite para ler as propos-tas de nossos colegas neste Informativo e que compa-

reçam ao debate do dia 7 de junho de 2015 na Sede Cam-pestre da APMP, para avaliar o perfil dos candidatos e seus argumentos, decidindo pelo caminho a ser trilhado pelo Ministério Público e em prol da Sociedade.

A Associação Piauiense do Ministério Público espera

que o candidato mais votado seja o escolhido pelo governador do Estado. Essa escolha materializa ver-dadeira manifestação de respeito do gestor estadu-al à vontade da maioria dos membros da classe. O mais votado está legitimado e com amplo respaldo de seus pares, de forma que naturalmente deve ser escolhido.

Boa sorte a todos nesse pleito e que o Ministério Público saia fortalecido mais uma vez!

Mensagem do Presidente

DIRETORIA

PRESIDENTE:

Paulo Rubens Parente RebouçasVICE-PRESIDENTE

Albertino Rodrigues FerreiraSECRETÁRIA Debora Geane Aguiar Aragão Gomes1ª TESOUREIRA

Ana Cristina Matos Serejo2º TESOUREIRO Rene Santos PiauilinoDIRETOR SOCIO-CULTURAL

Raimundo de Sousa FreitasDIRETOR DE COMUNICAÇÃO

Alfredo Alberto Leal Nunes

GESTÃOEXPEDIENTE:

Produção: R2 Comunicaçãofacebook.com ∕r2comunica

[email protected]

CONSELHO FISCAL

TITULAR

Cynara Barbosa de Oliveira SantosTITULAR

Walter Henrique Siqueiera SousaTITULAR

Ezequiel Miranda Dias1º SUPLENTE

Antonio Marques Neto2º SUPLENTE:

Adelamr Marques Marinho3º SUPLENTE José Hamilton Bezerra Lima

Jornalista responsável: Israell Rêgo - DRT 1919-PI Charge, caricatura e ilustração: Izânio Façanha

Projeto Gráfico: Deinny MartinsDiagramação: Glauco Calland

Tiragem: 300 exemplaresImpressão: Gráfica do Povo

Paulo Rubens Parente RebouçasPresidente da APMP

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Capacidade de gestão, conhecimento, dedicação,

interlocução com toda a classe, liderança, equilíbrio e sensatez são atributos para qualquer procurador

geral de Justiça.

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Os promotores e procuradores de justiça do Piauí escolhem no dia 12 de junho a próxima chefia do órgão máxi-mo do Ministério Público Piauiense, a Procuradoria Geral de Justiça do Estado.

Disputam o cargo Cláudia Pessoa Marques da Rocha Seabra, Cleandro Alves de Moura, Elói Pereira de Sousa Júnior, Eny Marcos Vieira Pontes, Luís

Francisco Ribeiro e Maurício Gomes de Souza.

O próximo procurador ou procurado-ra-geral de Justiça substitui Zélia Sarai-va Lima, que ficou à frente da institui-ção por dois mandatos, permanecendo até o dia 15 de julho deste ano.

A eleição ocorrerá de 9h às 15h no auditório da Procuradoria Geral de Jus-

Promotores e procuradores de justiça vão às urnas no dia 12 de junho

tiça, que fica no 3º andar. Apuração acontece logo após o encerramento da votação.

Uma lista tríplice será formada e o governador do Estado, Wellington Dias, escolherá o novo chefe do órgão, que deve ser o candidato mais votado, como defende a Associação Piauiense do Mi-nistério Público.

Entrevistas com candidatos

Esta edição do Informativo da APMP é especial,

pois conta com entrevistas dos seis candidatos à

Procuradoria Geral de Justiça do Estado do Piauí.

Tais entrevistas representam apenas um resumo

de todo o universo de propostas e pensamentos dos

candidatos, que, certamente, têm se dedicado para

levar diretamente a todos os membros e servidores

do Ministério Público do Estado suas sugestões

para uma Instituição cada vez mais altiva.

Zélia Saraiva Lima - É natural de Fortaleza, Ceará. Gradu-ou-se em Direito na Universidade Federal do Ceará em 1979 e é pós-graduada em Direito Penal e Processo Penal. É membro do Ministério Público do Piauí desde 1984. Em 2011, assumiu a Procura-doria Geral de Justiça do Estado, tendo sido reeleita em 2013. Em 2012, Zélia Saraiva recebeu o Tí-tulo de Cidadã Piauiense e, no ano seguinte, recebeu Título de Cidadã Teresinense.

A Associação Piauiense do Minis-tério Público (APMP) realiza, no dia 7 de junho, debate entre os candidatos à chefia da Procuradoria Geral de Justiça do Piauí.

O debate será realizado às 9h, na sede campestre da Associação, que fica na Rua Talma Iran Leal, 4.025, bairro Satélite, em Teresina. A eleição para

procurador-geral de Justiça do Piauí será no dia 12 de junho.

“É um importante momento de de-mocracia do Ministério Público Pi-auiense. Desejamos que o debate seja produtivo, que os candidatos apre-sentem suas propostas e que os anseios da nossa classe e da sociedade sejam atendidos”, pontua Paulo Rubens.

Candidatos à PGJ debatem propostas na sede campestre

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CLÁUDIA SEABRA - “O diálogo franco, aberto e transparente é o melhor caminho”

Por que você merece ser procuradora-geral de Justiça?

Inicialmente, ressalto que os demais colegas candidatos são merecedores de conduzir o Ministério Público do Piauí. Quanto a mim, sempre procurei exercer meu mister com diálogo, altivez e inde-pendência. Por minha trajetória institu-cional de quase 20 anos, entre Promo-torias de Justiça do interior e da capital, Procon, Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde, Comissão Nacional de Defesa da Saúde do CNPG e, ainda, conhecendo as boas práticas implemen-tadas em outros Estados, hoje me sinto preparada e entusiasmada para enfrentar o desafio de gerir o Ministério Público do Estado do Piauí.

Além da minha trajetória de muito trabalho e dedicação à nossa Instituição, acredito ter adquirido a maturidade, a experiência e o equilíbrio, requisitos importantes para quem deseja candida-tar-se ao cargo de procurador-geral de Justiça. Reforço que, sem me furtar aos enfrentamentos necessários, zelarei pela manutenção de relação de cordialidade e respeito com o Poder Executivo, Le-gislativo e Judiciário, visando à imple-mentação dos projetos institucionais.

Aprendi que o diálogo franco, aber-to e transparente é o melhor caminho para desanuviar os conflitos internos e aplainar as divergências. Por isso, acre-dito que reúno atributos para vencê-los, canalizando, assim, nossas energias para a unidade ministerial, no sentido de fortalecer o Ministério Público em sua missão constitucional, com atenção especial para a atividade fim, na qual foi consubstanciada a diretriz da minha candidatura.

Por isso, conhecendo a Instituição e as questões que nos afligem, comprome-tida com a causa ministerial e apaixo-nada por sua missão constitucional, se alçada ao cargo de procuradora-geral de Justiça, trabalharei, incansavelmente, para que o Ministério Público do Piauí possa melhor servir à sociedade.

Cláudia Pessoa Marques da Rocha Seabra é pós-graduada em Processo Administrativo pela Uni-versidade Federal do Ceará e é especialista em Direito da Criança pela Universidade do Estado do Rio de Ja-neiro. Ingressou no Ministério Público do Piauí em 12 de setembro de 1996.

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Propostas• Estruturação das Promotorias de Justiça:

criação do cargo de Assessor de Gabinete; con-tratação de estudantes de pós-graduação comoestagiários;titularizaçãodospromotoresdejustiçasubstitutos.• Ampliar quadro de promotores de justiça,

reduzindooacúmulodeatribuiçõesdosmembros.• FortaleceroGaecoecriaroutrosGruposde

Atuação Especial, como oGrupo de Atuação Es-pecialaSonegaçãoFiscaleoGrupodeControleExternodaAtividadePolicial.• Instituir o Grupo de Apoio de Analistas e

Técnicos.• Investiremtecnologiadainformação.• Estabelecermandatosdedoisanosparaa

coordenação dos Centros de ApoioOperacional,prorrogávelporigualperíodo.• Estabelecerrotinasdeinterlocuçãoentre1º

e2ºgrausreferentesaosrecursosperanteosTribu-naisSuperiores.• Garantirdireitos remuneratóriosdosmem-

broseservidores;implantaroauxílio-transporte;e

enviarprojetoparaalteraçãodaLeiComplementarEstadual 12/93, paraaumentar a ajudade custoemvalorcorrespondenteaumsubsídio.• Implantaropagamentodasgratificaçõesde

acumulaçãoedediferençadeentrância,concomi-tantemente.• CriaragratificaçãoporatuaçãoemPromo-

toriadeJustiçadedifícilprovimento.• CriaroórgãodeSegurançaInstitucional.• ImplantaroNúcleode Inteligência,aptoa

produzir informação independente no âmbito doMinistérioPúblicodoPiauí.• Aprimorar o relacionamento do Ministério

PúblicocomosPodereseórgãosestatais.• Manter permanente interlocução com a

classeeservidorespormeiodevisitasaosdiversosórgãos, implantando um canal de comunicaçãopela intranetpara recebimentode críticas, suges-tõeseopiniõesacercadaatuaçãodaAdministra-çãoSuperioredosórgãosauxiliares.• LutarpeloaumentodoorçamentodoMinis-

térioPúblico.

Que problemas do MP-PI requerem atuação prioritária?

É necessária a estruturação dos di-versos órgãos do Ministério Público, em especial as Promotorias de Justiça e os Grupos de Atuação Especial, com os recursos humanos e estrutura material necessários; o pagamento dos direitos de membros e servidores; mais inves-timentos na segurança institucional e em tecnologia da informação e também há a necessidade de um incremento no orçamento para torná-lo compatível com as necessidades e importância do órgão.

Em que aspectos o Ministério Público precisa avançar?

Já obtivemos muitos avanços nos últimos anos. Contudo, a sociedade, sempre em dinâmico desenvolvimento, exige um também dinâmico e constan-te aperfeiçoamento e profissionalismo na governança pública. O Ministério Público do Piauí precisa atuar, sobre-tudo, na promoção de ações institucio-nais integradas de impacto social a fim de resguardar o patrimônio público, combater a criminalidade e promover a indução de políticas públicas. Nesse contexto, uma maior aproximação com

os atores sociais, principalmente da so-ciedade civil organizada, é essencial. Administrativamente, precisamos de um maior orçamento, que nos permi-ta implementar uma política mais efi-ciente de recursos humanos, estrutura material, reconhecimento e pagamento de direitos e segurança institucional, prioritariamente, sem embargo da efe-tivação das demais propostas elencadas anteriormente.

Como será sua atuação com relação ao orçamento do MP?

Podemos incrementar o orçamen-to do Ministério Público do Estado do Piauí através de três frentes de traba-lho. Em primeiro lugar, reafirmando o propósito de ser uma instituição reco-nhecida como transformadora da rea-lidade social do Estado do Piauí. Com uma atuação cada vez mais efetiva e a demonstração da importância desse trabalho para o nosso Estado, faremos com que a sociedade encampe a nossa causa, como já fez em momentos re-centes decisivos na história ministerial.

Por outro lado, essa mesma socie-dade nos cobra um gasto público efi-ciente, transparente e profissional. De modo que é imprescindível que nos aperfeiçoemos cada vez mais na técni-

ca orçamentária, a fim de que possamos apresentar à sociedade peças claras de planejamento da despesa pública. Com essas medidas de crescimento técnico, acredito que nossa credibilidade junto à sociedade e ao poder público também será crescente.

Na segunda frente, precisamos fo-mentar nossa atuação nas áreas de combate à sonegação fiscal e nos des-vios de verbas públicas. Quanto mais o Estado do Piauí incrementar a sua re-ceita, sem sonegações ou desvios, mais estará apto a atender as necessidades institucionais de seus órgãos, dentre os quais, o Ministério Público.

Como terceira via, investiremos na busca de outras fontes de recursos para o Ministério Público do Piauí, quais sejam: a captação de recursos externos através da celebração de convênios por meio da apresentação de projetos. Para tanto, criaremos o escritório de projetos para capaci-tar e motivar nosso corpo funcional a buscar soluções criativas e inova-doras para os desafios apresentados. Buscaremos, ainda, aumentar a nossa receita através dos Fundos de Mo-dernização do Ministério Público e do Procon, com as alterações legais e regulamentações que se fizerem ne-cessárias para bem utilizá-los.

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CLEANDRO MOURA - “Contribuirei para o engrande-cimento institucional do MP e servirei à sociedade”

Por que você merece ser procurador- geral de Justiça?

A decisão em nos candidatarmos à lista tríplice para escolha do membro que será nomeado para o cargo de procu-rador geral de Justiça se deve a uma pos-tura coerente e determinada que há qua-se 20 anos faz parte de minha vida, que é buscar com meu trabalho contribuir para o engrandecimento institucional do Ministério Público e servir à sociedade, indistintamente e independentemente da classe ou nível social a que aquele que busca nosso apoio pertença.

E é com essa vontade de participar do engrandecimento de nossa instituição que nos últimos três anos temos contri-buído com a administração superior do Ministério Público, antes na Coordena-ção Geral do Procon e, atualmente, na Chefia de Gabinete da Procuradoria Ge-ral de Justiça. Conquistas foram alcan-çadas na atual administração, fazendo--se necessário a garantia e manutenção dos direitos adquiridos e que assegu-raram a recomposição dos subsídios, o pagamento dos auxílios-alimentação e moradia e o pagamento da Parcela Autô-noma de Equivalência, PAE. Não deve-mos esquecer, ainda, da reestruturação física e de pessoal da sede da PGJ, das Procuradorias e Promotorias de Justiça.

Diante disso, havendo participa-do ativamente nos últimos oito meses da elaboração e execução do plano de gestão da atual administração superior, aprovado pela maioria da classe, ma-nifestamos nosso propósito de buscar, cada vez mais, agir de modo eficiente, tendo como finalidade alcançar, de for-ma contínua, a satisfação, mediante re-sultados positivos, assegurando assim a implementação de maiores avanços para Instituição.

Sempre lutamos por um Ministério Público independente, eficiente, aguer-rido, defensor da sociedade, justo, har-mônico, transparente e, acima de tudo, que respeite a todos. Uma Instituição que se relacione com os demais Pode-res e órgãos da administração pública de forma altiva e imparcial.

É com essa postura que esperamos dignamente sermos merecedores da confiança dos membros e, uma vez al-çado ao cargo de procurador geral de Justiça do Piauí, com humildade servir a todos, de forma indistintamente e cor-dialmente.

Cleandro Alves de Moura é formado em Direito pela Universidade de Fortaleza. As-sumiu o cargo de promotor de justiça substituto no Piauí em 1º de fevereiro de 1996. É especialista em Direito Ci-vil e Processual Civil, pela Universidade Federal do Piauí.

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Propostas• AperfeiçoarotrabalhodaComissãoparaelaboração

do orçamento, aprofundando estudos para a elaboração dePlanoPlurianual;captaçãoderecursosextraorçamentários.• Captação de recursos para construção da sede das

PromotoriaseProcuradoriasdeTeresina;estruturadetrabalhoetecnologia.Captaçãodosrecursosparaconstruirsedepró-priaemTeresina.• DesenvolverPlanodeAtuaçãodoMPparaaumentar

aReceitaCorrenteLíquidadoEstado(RCL),possibilitandono-meaçãodenovospromotoreseservidores,eplanodeacom-panhamentodaRCL.• AperfeiçoarComissãodeGestãodeOrçamento,ar-

ticulando-acomasCoordenaçõesdeApoioAdministrativoeNúcleosdasPromotoriasdeJustiça.• Implantar Ministério Público Itinerante; Núcleos Re-

gionaisdePromotorias;canaldiretoderelacionamento“FalecomoPGJ”.• Viabilizarmecanismosqueauxiliemnaatuação fun-

cional,comovideoconferência,gravaçãodeoitivas,disponibi-lizaçãodeimpressorasmultifuncionais,essenciaisparavirtua-lizaçãoprocessual).• Instituir Grupo Técnico para auxiliar as Promotorias

comexcessodedemanda;realizarprocessoregionalparase-leçãodeestagiáriosdotar cadaPromotoria compelomenosumservidore/ourecepcionista.• Implantardireitosjáprevistosemoutrascarreirasmi-

nisteriaisejudiciais(comoagratificaçãopeloefetivoexercícioem comarcadedifícil provimento) e auxílio-saúde; desburo-cratizaroprocedimentoparaconcessãodediárias.• Assegurar imediata titularização dos promotores de

justiçasubstitutos,removendoacláusuladebarreira.• Planejaraatuaçãointegradadosórgãosdeexecução

criando,inclusive,Promotoriasespecializadas;ampliaracessodemembrosacursosereuniõesdecaráterinstitucional.• Criar o cargo remunerado deDiretor deNúcleo de

Promotorias.• DotarPromotoriascomatribuiçõesnadefesadosDi-

reitos Difusos e Coletivos com uma Secretaria composta deassessoriajurídica,setordeatendimento,conciliaçãoefiscali-zação.• Estabelecercritériosobjetivoseemsistemaderodízio

paraasseguraraparticipaçãodemembrosemcursosdepós--graduação.• CelebrarconvêniocomoTCE-PIparacapacitaçãode

promotoreseservidores.• ConstituircomissãoparaestudoeatualizaçãodoPla-

nodeCarreiradosServidoresdoMinistérioPúblico.• PromoverreuniõesmensaiscomosCoordenadorese

DiretoresdeNúcleosdePromotoriasdeJustiça.• DescentralizaraatuaçãodoControleInternodoMP;

estabelecerrotinasdetrabalhoeprocedimentospadrão,paraquea atuaçãodas unidades administrativas se dê de formaeficienteecélere.• Atender aos quesitos do Portal da Transparência do

CNMP,paraqueoMP-PIfigurecomoumdosmaistransparen-tes.• Fixarmétodosdeavaliaçãodaprodutividadedecada

setor administrativo; utilizar critério da meritocracia; adotarmecanismosdeverificaçãodaatuaçãofuncionaleindicadoresdeprodutividade.• Contratar segurança privada para a sede da PGJ e

paraPromotorias;celebrarconvêniocomSecretariadeSegu-rança Pública para segurança demembros e servidores emsituaçãoderisco.

Que problemas do MP-PI requerem atuação prioritária?

Os principais problemas enfrentados atualmente dizem respeito ao número de promotores de justiça e servidores, inferior ao necessário para atendimento satisfatório das demandas que são apre-sentadas ao Ministério Público e previs-to em nossa lei orgânica. Devemos ela-borar um Plano de Atuação buscando o incremento da Receita Corrente Líquida do Estado, para que a margem do limite prudencial seja ampliada, possibilitan-do, assim, a ampliação de nossos qua-dros. Outro problema enfrentado é a fal-ta de sede própria para as Procuradorias e Promotorias de Justiça, tanto da capi-tal como do interior. Possuímos além da sede da Procuradoria Geral de Justiça, a de Oeiras, Corrente, União, Barras, que são próprias. Para aquisição de outras, devemos buscar os recursos necessários para sua viabilização.

Em que aspectos o Ministério Público precisa avançar?

Nos últimos quatro anos, a instituição avançou muito. Podemos citar alguns avanços, dentre outros, como a amplia-ção do quadro de membros e servidores,

expansão dos recursos tecnológicos, aquisição de veículos e sedes próprias, a transparência dada aos atos de gestão e o reconhecimento e pagamento de direi-tos. Devemos avançar com a desburo-cratização dos procedimentos adotados nas unidades administrativas, estabe-lecendo rotinas de trabalho e procedi-mentos padrão, para que a atuação das unidades administrativas se dê de forma eficiente e célere, além de fixar métodos para avaliação da produtividade pelo critério da meritocracia. Outra questão importante e que deve ser priorizada é a da Segurança Institucional. Pretende-mos celebrar convênio com a Secretaria de Segurança Pública para promover a segurança pessoal de membros e servi-dores em situação de risco. Pretendemos dar nova estrutura e fortalecer o Gaeco, com a destinação de sede própria para funcionamento, central de informações e designação de membro para exercer a coordenação do órgão em regime de dedicação exclusiva. Devem ser reestru-turados o Procon, o Cacop e os demais Centro de Apoio Operacional, para que possam dar o suporte necessário à ati-vidade fim. Na área de segurança será realizada a contratação de Segurança Privada para guarnição da sede da PGJ e das Promotorias de Justiça.

Como será sua atuação com relação ao orçamento do MP?

Pretendemos criar um programa de controle e redução de custos, dotado de sistema informatizado para acompanha-mento e baseado em estudos que vêm sendo realizados e divulgados por Co-missão específica do Fórum Nacional de Gestão do CNMP. Será implantado em todas as unidades do MP-PI, um pro-jeto de gestão sustentável, englobando as áreas ambientais e de Tecnologia da Informação. Salutar também que seja estabelecido um fórum permanente de gestão, em âmbito estadual, adotando--se um modelo de Gestão por Compe-tência, a fim de priorizar a execução de projetos e alcançar as metas estipuladas, além de padronizar e organizar as uni-dades administrativas. A implantação e ampliação do Sistema de Cotação Ele-trônica de Preços é imprescindível para difundir as aquisições e contratações do Ministério Público, virtualizando os procedimentos inerentes às contrata-ções. Com essa medida será poderemos racionalizar, de forma transparente, os procedimentos relativos às contratações de pequeno valor, ampliando a compe-titividade e elevando a possibilidade de contratações a preço mais justo.

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ELÓI JÚNIOR - “É chegado o momento da mudança para todos”

Por que você merece ser procura-dor-geral de Justiça?

Acredito que mereço ser procura-dor geral de Justiça do Piauí porque sei que precisamos avançar institu-cionalmente e fortalecer o Ministério Público, principalmente na ativida-de-fim, o que somente alcançaremos com a valorização dos membros. Esse avanço só se dará por meio da construção de um novo Ministério Público, objetivo máximo que fun-damenta a minha candidatura, com a garantia da participação de todos na consecução de nossos objetivos.

Por quase 18 anos atuo no Minis-tério Público Piauiense, dos quais 15 anos são dedicados ao trabalho jun-to às Promotorias de Justiça do in-terior do Estado. Conheço, portanto, os principais problemas que afligem os membros e todo o corpo funcional de nosso órgão. Minhas propostas, de fato, foram formatadas sobretudo com base na minha própria experiên-cia e advindas dos anseios colhidos junto aos nossos colegas, que, em todo o Piauí, com plena vocação, co-laboram para elevar o nome de nossa Instituição.

É, portanto, pelo sonho de todos que fazem o Ministério Público do Piauí que coloco meu nome à dispo-sição, sugerindo ideias para que pos-samos alcançar esse fim maior. Por-que, como dizia Victor Hugo, “nada é tão forte quanto a ideia cujo tempo chegou”. Pois é chegado o momento da mudança. Mudança para todos.

Elói Pereira de Sousa Júnior se graduou em Direito pela Universidade Federal do Piauí no ano de 1989. Ingressou no Ministério Público do Piauí em 7 de outubro de 1996.

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Propostas• Titularizar todosospromotoresde justiçasubstitu-

tos, respeitadaordemde classificaçãono concurso e comsessõesdeposseemdatasdiferentes,porturmadenomea-dos,garantindoordemdeantiguidade.• Nomearmaispromotoresdejustiça,necessidadeque

aumentarácomatitularizaçãodospromotoressubstitutos.• Instalar mais cinco Promotorias de Justiça na ca-

pital e duas no interior (São João do Piauí e Luzilândia),conformeaprovadonoColégiodeProcuradoresdeJustiça,umavezqueprecedidaestadecisãodeestudodeimpactofinanceiro.• CriarocargodeAssessordePromotor,delivreno-

meação e exoneração, projetando que, ao final do nossomandado, cada promotor possa ter um Assessor (projeto“UmPromotor,UmAssessor”).• ImplantarsistemaderodízionosCentrosdeApoio,

CEAF e PROCON (abrindo oportunidade para que maiscolegas possam contribuir com a Administração Superior,evitandoaperpetuaçãodealgunspoucosnessescargosco-missionados).• EstruturarGaeco,quecontarácomcincomembros

comexperiênciaem investigaçãocriminal ede combateàcorrupção, sendodoisdeles comatuaçãoexclusivae comgratificaçãode20%dosubsídio(isonomiacomosCentrosdeApoio);dotaroórgãodeestruturafísica,servidores,ve-ículos,tecnologiadainformação;aquisiçãodoLaboratóriodeLavagemdeDinheiroedoSistemaGuardiãoesoftwares

paraauxiliaraatividadedoGrupo.• CriaroMinistérioPúblicoItinerante,parapromover

adiminuiçãodavulnerabilidadesocialdepopulaçõesmaiscarentesnoEstado.• Pagar direitos já reconhecidos (PAE e auxílio-ali-

mentaçãoretroativo,URV,dentreoutros);remuneraraDire-çãodePromotoriaseProcuradorias(5%dosubsídio),bemcomoosplantões,seomembronãopretendercompensarcomdiadefolga.• Restabelecer a ajuda de custo no percentual de

100%do subsídio, comalteração legislativa (equiparandocomoTJ-PI)eestabelecervalorigualdasdiáriasparatodososmembros(hoje,umpromotordejustiçasubstitutorecebemetadedovalorpagoaumprocuradordejustiça).• Elevar a gratificação de substituição para 20%

(equiparando coma gratificaçãodosCentros deApoio) epara30%apartirdasegundasubstituição(hoje,esseservi-çoextraordinárionãoéremunerado).• Implantaroauxílio-saúdeparamembroseservido-

res(jápagoemoutrosMPsepeloTJ-PI)eaumentarovalordo auxílio-alimentação para pelo menos R$ 1.980 (valorpago atualmente pelo TCE-PI), bem como não descontardas diárias o valor pago a título de auxílio- alimentação(práticadopróprioTCE-PI).• Regulamentar a gratificação para Promotorias de

difícilprovimento,emvalornãoinferiora10%dosubsídio(paramembroeservidor).

Que problemas do MP-PI requerem atu-ação prioritária?

Penso que um dos principais proble-mas enfrentados pelo Ministério Público do Estado do Piauí e que requer atuação prioritária é a falta de estrutura das Pro-motorias de Justiça com atribuição na defesa dos direitos e interesses difusos e coletivos, que não contam com servidores para dar apoio ao trabalho dos membros na resolutividade das demandas sociais que lhes são apresentadas e que não são poucas. A sociedade vem nos cobrando, principalmente nos últimos anos, uma atu-ação mais forte na melhoria dos indicado-res sociais, em todas as áreas (educação, saúde, segurança etc.).

É proposta nossa criar um Grupo de Apoio ao Promotor (GAP), que seria composto por dois núcleos: o Núcleo de Apoio Extrajudicial (NAE) e o Núcleo de Apoio Judicial (NAJ). Os membros que estiverem em Promotorias com ex-cesso de trabalho, que dificulte ou im-possibilite o desenvolvimento de suas atribuições, poderão solicitar o apoio do GAP, que a depender da natureza do acúmulo de tarefas poderá enviar o NAE ou NAJ, ou ambos, para normalização das atividades funcionais. A criação e instalação de Promotorias Regionais de Direitos Difusos e Coletivos é uma ideia a ser discutida, concentrando em deter-minadas unidades do Ministério Público estrutura material e humana.

Outro problema enfrentado pelo Mi-nistério Público do Estado do Piauí é a

falta de segurança a seus membros, todos expostos hoje a vários fatores de risco. Não se pode mais adiar a implementação do nosso Plano de Segurança Institucio-nal. Temos o compromisso de em prazo não superior a 90 dias elaborar o PDSI (Plano Diretor de Segurança Institucio-nal), que estabelecerá a criação da Co-ordenadoria de Inteligência e Segurança Institucional (CISI), que por sua vez cui-dará das questões de inteligência atinen-tes ao órgão e da segurança institucional dos membros. A CISI será dotada de es-trutura de equipamentos e de servidores, especialmente policiais, adequadas para fazer frente às demandas.

Em que aspectos o Ministério Público precisa avançar?

No momento que o Ministério Públi-co sofre fortes ataques externos de órgãos como a Polícia Civil e Federal, além da Defensoria Pública, que insistentemente tentam usurpar atribuições do Ministério Público, há que se ter postura mais firme para ocupar o espaço constitucionalmen-te destinado ao Ministério Público. De-vemos nos aproximar e dialogar com os demais órgãos e Poderes, sem perder de vista nossa missão constitucional, fincan-do bandeira em cada atribuição, sob pena de continuarmos a sofrer ameaças e achin-calhes tão comuns nos últimos anos.

Também precisamos de investimento maciço em tecnologia de informação, bus-cando parcerias com outros Ministérios Públicos, no sentido de trazer plataformas

e programas já desenvolvidos, compatí-veis com o Processo Judicial Eletrônico, além de programas de gestão de procedi-mentos administrativos, inquéritos civis e procedimentos preparatórios. Perceba-se que hoje, 2015, sequer temos assinatura eletrônica/digital, que também será im-plantada na nossa gestão. Ainda, priorizar a implementação do laboratório de tecno-logia de combate à lavagem de dinheiro e corrupção tão olvidada por administra-ções anteriores. Devemos também atuar mais fortemente no combate à sonegação fiscal, controle externo da atividade poli-cial e combate a corrupção, principalmen-te improbidade administrativa.

Como será sua atuação com relação ao orçamento do MP?

Mantendo um diálogo permanen-te (e não só no período de votação da lei orçamentária) com os Poderes do Estado, demonstrando e conscientizan-do os agentes políticos da necessidade e da importância do Ministério Públi-co, como defensor da ordem democrá-tica, dos direitos fundamentais, bem como dos direitos difusos e coletivos. Ademais, será criado o “Escritório de Projetos”, com objetivo de fomentar a entrada de receitas extraorçamentárias, através de emendas parlamentares, con-vênios e suplementação orçamentária para investimentos, como para constru-ção de novas sedes no interior. Além do que, buscar bens e serviços através de convênios, não apenas recursos.

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10ENTREVISTA

Por que você merece ser procurador- geral de Justiça?

Ingressei no Ministério Público do Estado do Piauí em 1º de fevereiro de 1996. Atuei efetivamente por 14 anos em diversas cidades, onde conheci de perto as dificuldades e necessidades de um promotor de justiça que tra-balha no interior. Um ano depois que cheguei à capital, passei a ocupar fun-ções na Corregedoria Geral do Minis-tério Público, na Assessoria Especial e na Chefia de Gabinete da Procuradoria Geral de Justiça do Estado do Piauí.

Essa experiência trilhada ao longo de 19 anos no Ministério Público me possibilita ter um diagnóstico da rea-lidade e avaliar o que deve ser feito e como fazer. Assim, é com essa expe-riência de trabalho e com a convicção que posso contribuir com a Instituição que me visto de entusiasmo para con-correr ao cargo de Procurador Geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Piauí e lutar por melhorias, por soluções que venham atender aos anseios da Instituição e da população.

Com maturidade, conhecimen-to, planejamento e um programa de gestão que tem a justiça social como grande guia, que me sinto apto para concorrer e assumir – caso seja eleito – o cargo de Procurador Geral de Jus-tiça. Contudo, carrego em mim que o Ministério Público não é e jamais será fruto de qualquer ação individual, ele resulta da ação de todos nós. Trata-se de uma grande obra coletiva e o mais decisivo papel da Procuradoria Geral de Justiça sempre será o de atuar em comunhão com todos. Assim, convido você a vir lutar juntamente nesta elei-ção por um Ministério Público que sir-va cada vez melhor a população.

Eny Marcos Vieira Pontes é graduado em Direito pela Universidade Federal do Piauí, pós-graduado em Processo Penal pela Univer-sidade Federal do Ceará. É promotor de justiça desde 1º de fevereiro de 1996.

ENY MARCOS - “O Ministério Público do Piauí é resultado da ação de todos nós”

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Propostas• Disponibilizar espaços físicos e de infraestrutura

adequados ao desenvolvimento de todas as unidades doMinistério Público do Piauí, principalmente dos órgãos deexecuçãoqueaindadependemdeacomodaçõesdoPoderJudiciário.AlémdaviabilizaçãodoprojetodeconstruçãodasedeúnicadaCapital.• Estabelecer uma política de valorização da remu-

neraçãoedacarreirademembroseservidores,emsintoniacomoMinistérioPúblicodoBrasil.Estabelecendo,também,umasimetriaconstantecomamagistratura.• IncrementarosquadrosdoMinistérioPúblico,coma

contrataçãodepromotoresdejustiça,servidoreseestagiários.• Movimentarcontinuamenteacarreira,comacria-

çãodePromotoriaseProcuradoriasdeJustiçaespecializadasparaatenderasdemandasjudicialeextrajudicialdoEstado,bemcomoasseguraraaplicaçãodoartigo134daLeiCom-plementarnº12/1993,comapublicação,noprazomáximode60dias,deeditalparapreenchimentodocargocorres-pondenteàvagaaserpreenchida,inclusivedetodasasPro-motoriasIniciaisqueseencontramvagas,parapossibilitarapromoçãodosPromotoresSubstitutos.• Promover o aperfeiçoamento funcional dos mem-

bros e servidores, comofinanciamentode cursosdepós--graduação,bemcomoincentivararealizaçãodepesquisaseproduçãocientífica.• Institucionalizarumregramentodefluxodetrabalho

paraa captaçãode recursos, visandoaodesenvolvimentodas atividades de todos órgãos e unidades da Instituição,

bemcomoofinanciamentodeprojetosqueestejamalinha-dosaoPlanejamentoEstratégico.• Consolidar a imagem e aumentar a credibilidade

doMinistérioPúblicodoPiauí,atravésdeumamaiorefetivi-dadenadivulgaçãodostrabalhos,umaperfeiçoamentodacomunicaçãocomasociedadecivilorganizada,bemcomoadoção de mecanismos para uma maior transparência econtroledosatosdaAdministração.• Estabelecerumpermanentediálogointernonabus-

cadadiscussãoeconstruçãodemocráticadenovasinterpre-taçõeseconstruçãodeestratégiasdeatuaçãocoletiva.• Estabelecer umdiálogo institucional altivo e cons-

trutivocomosPoderesdoEstado,OABeDefensoriaPública,visandoàconstruçãodemelhoressoluçõesparaapopula-çãodoEstadonadistribuiçãoda justiçaenagarantiadosdireitos.• AtuardeformaeficazperanteoConselhoNacional

doMinistério Público (CNMP) e o Conselho Nacional dosProcuradoresGerais(CNMP),deformaagarantirarepre-sentatividadedoórgãocomoarticuladordepolíticaspúbli-casnaesferanacional.• EstimularnovasideiaseousadiaparagarantiroEs-

tadodeDireitoparaa totalidadedapopulaçãopiauiense.Alémdaspropostasprincipais,tenhoumProgramadeGes-tão.Casoeleito,seráapresentadoedebatidocomtodososmembroseservidores,paraque,democraticamente,possa-mosavaliá-loemelhorá-lo,visandoaumMinistérioPúblicocadavezmelhorparatodos.

Que problemas do MP-PI requerem atuação prioritária?

Entendo que a Procuradoria Geral de Justiça é um instrumento à disposição de todos os que integram o Ministério Público do Estado do Piauí. É inegável que a estrutura administrativa passou por modificações, contudo pode e deve ser melhorada para propiciar os resulta-dos almejados pela sociedade. A grande extensão territorial do Estado do Piauí dificulta o atendimento das demandas administrativas das unidades do interior, especialmente as mais distantes da Capi-tal. Diante disso, implantaremos a des-centralização administrativa do Ministé-rio Público do Estado do Piauí, criando Centros Regionais de Apoio Adminis-trativo, dotando-os de apoio técnico próprio, compostos por profissionais das áreas de maior demanda, e almoxarifado, o que proporcionará o atendimento mais eficiente e descentralizado das necessida-des do interior do Estado.

Outra dificuldade enfrentada diaria-mente pelos promotores de justiça, es-pecialmente os que atuam na defesa dos interesses sociais e individuais indisponí-veis, reside no fato do inexpressivo apoio técnico especializado existente na Procu-radoria Geral de Justiça para auxílio nas demandas coletivas. Diante dessa recor-rente dificuldade, criaremos um Grupo

de Apoio às Atividades de Execução, com a formação de uma equipe multidis-ciplinar para atender exclusivamente as demandas dos membros. A vulnerabili-dade vivenciada, sobretudo nas comarcas do interior, reclama a implantação efetiva de um Plano de Segurança Institucional, para garantir a segurança de membros e servidores do Ministério Público do Piauí, com observância da Resolução nº 116/2014 do CNMP.

Em que aspectos o Ministério Público precisa avançar?

O processo digital é uma realidade que bate à nossa porta e não estamos pre-parados para recebê-lo. São necessários investimentos significativos em Tecnolo-gia da Informação, uma área estratégica para o Ministério Público. Além da aqui-sição de equipamentos e sistemas, são necessários investimentos na melhoria da capacidade de tráfego das informações pela internet, que possibilitará a implan-tação da intranet.

Outra área que precisa de uma atenção especial é o combate ao crime organizado, com a reestruturação do Gaeco, dotando-o de estrutura física e de pessoal indispen-sável à realização das investigações que envolvem organizações criminosas. Nesta seara, merece destaque também a criação de um Núcleo de Inteligência, que pode

dar suporte eficiente aos membros da Ins-tituição que se encontrem em situação de risco. Na área do patrimônio público, para uma maior eficiência e para uma desper-sonalização do membro, criaremos núcle-os de atuação regional no combate à im-probidade administrativa.

Como será sua atuação com relação ao orçamento do MP?

Inegavelmente, o orçamento atual do Ministério Público do Estado do Piauí não é suficiente para atender todas as ne-cessidades do custeio, dos investimentos de infraestrutura e de recursos humanos (servidores e membros). É necessária uma abertura maior das discussões em torno do orçamento com os poderes constituídos e com a sociedade, promovendo reuniões técnicas e audiências públicas com a par-ticipação do Procurador Geral de Justiça. É preciso, também, um estudo apropriado e contínuo do crescimento da receita cor-rente líquida do Estado, parâmetro utiliza-do para o repasse proporcional do excesso de arrecadação e para o cálculo do limite prudencial estabelecido na Lei de Respon-sabilidade Fiscal. Neste aspecto, cumpre tratar dessas questões com seriedade e altivez, exercendo-se plenamente as au-tonomias administrativa e orçamentária outorgadas pelas Constituição Federal ao Ministério Público.

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Por que você merece ser procura-dor-geral de Justiça?

Tenho mais de três décadas de vivência ministerial, durante as quais residi com a minha família em várias comarcas do interior do Estado do Piauí. Durante toda a minha serven-tia no Ministério Público Piauiense, sempre lutei por uma Instituição efi-ciente, altaneira, brava, justa e, aci-ma de tudo, que respeite a todos.

Nada obstante, também defendo a ideia de uma Instituição harmônica com os demais Poderes e Órgãos do Estado, mas nunca subserviente a quem quer que seja. E, para ficar ain-da mais transparente e público para todos os colegas, quero deixar bem claro que sou adepto da máxima de que os fins não justificam os meios. Por isso mesmo, sempre defendo ações éticas e meios éticos. Partici-pei de várias comissões, inclusive como presidente.

Conheço bem a realidade de cada comarca, de Norte a Sul do Piauí, e minha experiência institucional per-mitiu que eu agregasse conhecimen-tos no campo da atuação finalística e também no que se refere à moderni-zação da gestão, ao planejamento estratégico e ao gerenciamento de recursos. Assim, conclamo toda a Classe Ministerial para caminhar-mos juntos nessa empreitada, onde o respeito à independência e às au-tonomias administrativa e funcional do Ministério Público do Estado do Piauí serão princípios basilares da nossa causa.

Luís Francisco Ribeiro é graduado em Direito pela Universidade Federal do Piauí. Subprocurador-geral de Justiça do Ministério Público do Piauí na atual gestão. Ingressou no Ministério Público em 7 de novembro de 1983.

LUÍS FRANCISCO - “Respeito à independência e autonomias administrativa e funcional do MP’’

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Propostas• FortaleceroGrupodeAtuaçãoEspecialde

RepressãoaoCrimeOrganizado(Gaeco),firmandoconvêniocomórgãosintegrantesdosSistemasNa-cionaleEstadualdeSegurançaPública,dotando-odeinstalaçõesadequadaseseguras,bemcomodemaisservidores.• Adquirir, emconvênio comoMinistérioda

Justiça,oLaboratóriodeLavagemdeDinheiroeoSistemaGuardião.• Viabilizara implantaçãodeoutrosauxílios

pecuniáriosdenaturezaindenizatória,comoauxí-lio-saúde,conformeestabelecidoemoutrosMinis-tériosPúblicosEstaduais.• Viabilizar o pagamento da gratificação de

CoordenadordePromotoriadeJustiça,garantindo,assim,adevidaparidadecomoPoderJudiciário.• Trabalhar juntamente com a Associação

Piauiense do Ministério Público para assegurar opagamentodaURV.• Promoverestudosparaampliaroquadrode

servidoresdasunidadesdeexecução,demodoafortaleceraatuaçãodosmembrosondeserevelarmaiornecessidade.• Continuarasreformasemelhoriasdases-

truturas físicas das Promotorias de Justiça, bemcomoaconstruçãodenovassedes.• ConstruiramodernasededoMinistérioPú-

bliconaCapital.• Criar a Assessoria Especial de Seguran-

ça Institucional, dotando-ade estruturamínimaecom capacidade para gerir as situações de riscoouameaçaaosmembroseservidoresdoMinisté-rioPúblicodecorrentesdoexercíciodafunção,nostermosdaResoluçãodoCNMPn˚116/2014.• Instituiratramitaçãoeletrônicadetodosos

procedimentosadministrativosecomunicações in-ternas,abrangendooConselhoSuperiordoMinis-térioPúblico,oColégiodeProcuradoresdeJustiça,asProcuradoriasePromotoriasdeJustiça,easde-maisUnidadesAdministrativas.

Que problemas do MP-PI reque-rem atuação prioritária?

Nossa intenção é continuar o bom trabalho desenvolvido pela atual gestão, que tem se esforçado para corrigir os problemas estru-turais que resultaram do passado, quando o Ministério Público era prejudicado pelo déficit orçamentá-rio. De início, vou concentrar ener-gias para dotar o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado com toda a estrutura necessária, o que inclui a disponi-bilização de uma sede condigna, de equipamentos adequados e de ser-vidores capacitados. Outro ponto que merece nossa atenção imediata é a segurança institucional, porque diariamente os membros e servido-res da instituição estão expostos a situações de risco decorrentes da atuação funcional. Na minha opi-

nião, esse é um problema de cará-ter urgente.

Em que aspectos o Ministério Pú-blico precisa avançar?

Vou trabalhar na construção de novas sedes próprias e modernas no interior do Estado, pois acredito que esse é o principal aspecto em que devemos avançar ainda mais. Só com essas novas sedes pode-remos abrigar adequadamente o nosso corpo funcional, disponibi-lizando equipamentos e ambientes condignos para recepção da po-pulação. Acredito que, para con-tinuarmos avançando, precisamos também investir na nomeação de servidores para prestar apoio técni-co a todos os Órgãos de Execução.

Como será sua atuação com rela-ção ao orçamento do MP?

Os últimos anos foram deci-

sivos para o Ministério Público, porque nunca antes foi verificado um crescimento orçamentário tão significativo. Participei ativamente das campanhas por um orçamento melhor, e durante essas atividades constatei que a chave para o de-senvolvimento é unir forças com os Poderes e com as Instituições do Estado. Em 2014, quando re-presentei o Ministério Público em audiências sobre o tema na Assem-bleia Legislativa, foi justamente essa coesão que viabilizou melho-rias para todos os envolvidos. Vou continuar trilhando esse caminho, construindo parcerias e levantando a bandeira do Ministério Público diante de toda a sociedade, para que contemos com um orçamento mais digno, que contemple todas as necessidades da instituição e aten-da os nossos anseios por mais in-vestimentos.

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MAURÍCIO GOMES - “Os membros do Ministério Público são heróis’’

Por que você merece ser procurador- geral de Justiça?

Penso que todo membro do Ministé-rio Público que ainda se indigna ao ver uma injustiça, que luta pelo que é certo, muitas vezes, transformando amigos em meros conhecidos, tudo para se tentar aplicar aquilo que acredita e entende por justo e legal, assim como eu, mere-ce ser procurador geral de Justiça, não em benefício próprio, mas para se ten-tar conferir uma diretriz proativa a essa instituição piauiense que carece de no-vos rumos finalísticos, cuja alma e razão ontológica deve ser indignar-se com a injustiça e com a afronta normativa que macula nossa Sociedade.

Entendo que, poeticamente, os mem-bros do MP são os “heróis”, aqueles que desejam ver o mundo ao nosso re-dor melhorado, com justiça e ordem, independentemente de sobrenomes ou patrimônios pessoais, ideologia que so-mente pode ser lograda em um Estado Democrático de Direito através de seus agentes públicos legitimados a tanto, portanto, no Estado do Piauí, pelo Mi-nistério Público do Piauí que é dirigido e orientado por seu procurador geral de Justiça.

Não considero meu nome o único capaz de bem desempenhar as funções de procurador geral de Justiça, pois ou-tros colegas também existem com perfil e capacidade técnica adequados, porém não se dispuseram a tanto, quiçá, em razão do atual cenário político e insti-tucional que o MP-PI enfrenta, vez que grandes serão os dissabores necessários a uma alteração de consciência institu-cional e social ao que é e se deve esperar do MP, missão que ouso tentar assumir, como disse, em prol de um mundo me-lhor para todos e por um Ministério Pú-blico forte, respeitado e uno.

Maurício Gomes de Souza é graduado em Direito pela Universidade Estadual da Paraíba. Aprovado para o quadro de servidores do Mi-nistério Público da União em 1999 e no concurso do Ministério Público do Piauí em 2001, tendo assumido em novembro de 2003.

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Propostas• Rodízioemcargoscomissionados,paraquemaismembros

possamseespecializaremsearasespecíficas,atravésdeatuaçãotem-porárianosCentrosdeApoioOperacional.

• Estruturar Promotorias do interior, contratando pessoal deapoio,instalandosedesprópriasnasPromotoriasdedifícilprovimentoenasdemaiorcomplexidade;criarPromotoriasdeJustiçaAuxiliares,paraauxiliarassobrecarregadas.

• RegulamentarepagardagratificaçãoporPromotoriadedi-fícilprovimento;gratificaçãoporcoordenaçãodePromotoria;auxílio--transporte;eoutrosprevistosnaLOMP.

• Regulamentaratuaçãodemembrosemaçõescomojustiçaitinerante,mutirõesegruposdeexecução,evitandoqueapenasalgunssejamagraciadoscomtaisparticipações.

• Regulamentardireitosgarantidosaosmagistradosporequi-paração,conformeadmitidopeloSTFejárealizadopeloTJPI.

• RegulamentarlotaçãodeservidoresereestruturarcargosdeassessoresdosProcuradoresdeJustiçaedoprocuradorgeraldeJus-tiça,deacordocomovolumeprocessualdasPromotoriasecomplexi-dadedasáreasdeatuação.

• RegulamentaratuaçãofinalísticadosCAOseCEAF.• RegulamentaratuaçãodoGaeco(dandoautonomiafinan-

ceiraefinalística,naescolhadosmembros,paramandatocomveda-çãodeexoneraçãoadnutumpeloPGJ,semmotivaçãoecomunicaçãopréviaaoColégiodeProcuradores).

• ReestruturarosetorderecursosdaPGJ,garantindocoerên-cianaatuaçãoministerialprocessualentreosmembros,evitandoque“cientes”emacórdãosdoTJ,semqualquermotivaçãojurídicaecon-tráriostesesministeriaissustentadasem1ºe2ºgrau,sejamaúltimapalavrainstitucionaldoMP-PI.

• Reestruturaratuaçãoextrajudicialdosprocuradoresdejus-tiçaedoPGJ,paraaatuaçãoinvestigatóriajuntoaagentespúblicosdotadosdeforoporprerrogativafuncional,atravésdaregionaliza-çãodosmunicípios,viabilizandoocontatoinvestigatórioecompar-tilhamentodeinformaçõesentreomembrode1ºgraucomode2ºgrau.

• RegulamentaropoderdelegatóriodoPGJ,permitindoquemembrosde1ºgrau,emnomedoPGJ,investiguemagentespúblicosdotadosdeprerrogativafuncionaldeinvestigaçãoedejulgamento.

• Premiarmembrosporprodutividade,proporcionalmenteaovolumeprocessualeàcomplexidadedasáreasdeatuação,estimulan-do-osapromoveremmaiorretornodeerárioilicitamentedesviadoepuniçãoadministrativa,eleitoralepenaldosresponsáveis.

• Regulamentaracompanhamentodeprocessos judiciaisemtramitenoTJ,STJeSTF,comatuaçãodiretadoPGJnestestribunais.

• Criarestruturadeapoiodesecretariaministerial,nomínimo,regionalizado,paraserviradiversaspromotoriasnotramiteextrajudi-cialdeinquéritoscivis,notíciasdefatoeoutrosprocedimentos.

• CriarfunçãodeAssessorParlamentar,paraatuarjuntoaosPoderesPolíticosdoEstadoedaRepúblicaquantoaprojetosdeinte-ressedoMP.

• Gestão de relações institucionais com gestores públicosquantoaconvêniosdeinteressedoMP,notadamentepararealizaçãodeperíciasediligênciasdemaiorcomplexidade.

• Regulamentar Fundo Estadual deModernização doMinis-térioPúblico,paraquepropostas transacionaispecuniáriaseoutrasverbas possam ser direcionadas ao órgão e utilizadas emprol dasPromotoriasdeJustiçaresponsáveispelaarrecadaçãonaproporçãodesta,bemcomodasociedadevítimadodelitocernedaarrecadação.

Que problemas do MP-PI requerem atu-ação prioritária?

Autoridade ministerial a ser reconhe-cida por outras instituições públicas, vez que questões inerentes à atuação cons-titucional do Ministério Público são, rotineiramente, deliberadas pelos pode-res Executivo, Judiciário e Legislativo, em regra, com a expressa participação da OAB, Polícia Civil, Polícia Militar, Defensoria e ONGs, sem qualquer pré-via provocação ou participação do MP. Ora, somos os donos da Ação Penal e se discute cautelas penais sem se ouvir o Ministério Público. Somente com um procurador geral de Justiça com perfil intelectual e ministerial certo, adequado a esta crise de moral e autoridade fren-te a outras instituições, se pode mudar este cenário. O procurador geral de Jus-tiça é a materialização institucional do MP a nível máximo em única pessoa, a qual deve, para assim ser vista e consi-derada pela Sociedade e demais institui-ções públicas e privadas, deter condições técnicas e morais aptas a conseguir dita exteriorização, não se podendo crer que um PGJ inerte, silente ou incapaz de se indignar logre tamanha façanha no atual cenário ministerial piauiense. Precisa-mos de um PGJ que saiba o que é e que consiga ser o MP finalisticamente e este, ao nosso sentir, é o principal problema enfrentado pelo MP-PI e que requer atu-ação prioritária e urgente.

Em que aspectos o Ministério Público precisa avançar?

Unidade! Somos a única instituição originariamente una pelo texto constitu-cional. Contudo agimos, algumas vezes, de forma não uniforme e incoerente em searas de possível uniformização insti-tucional. Em demandas penais e cíveis, tem-se notícias de discrepâncias latentes, onde a instituição MP para um caso age de uma forma, porém em outro caso idên-tico, sem qualquer motivação, altera sua posição institucional, comportamento au-tofágico que depõe contra a eficiência e a moralidade administrativa e lança ao des-crédito social, instituição que nasceu para ser firme e coerente na defesa da ordem jurídica, do Estado Democrático de Direi-to e da Justiça. Precisamos aproximar pro-motores de justiça de procuradores de jus-tiça, pois todos somos o MP e almejamos a mesma finalidade pública institucional. O Ministério Público carece, dentre outras coisas, de ações coordenadas voltadas ao combate a atos de improbidade adminis-trativa, em regra, com repercussão penal frente a gestores públicos diversos, cujas prestações de contas são comumente re-provadas pelo TCE e restam sem uma apropriada resposta administrativa e cri-minal, pois para tanto, como já dito, ne-cessário se faz solucionar o principal pro-blema enfrentado pelo MP.

Como será sua atuação com relação ao orçamento do MP?

É necessária atuação permanen-te junto ao Legislativo, Executivo e à sociedade, demonstrando a atuação ministerial com estatísticas, operações de combate à improbidade e ao crime organizado ou medidas de eficiência no gasto público. Carecemos de uma radiografia midiática contínua do que somos e a que viemos na defesa da sociedade e do erário. Somente assim podemos tocar politicamente quem, de fato, decide sobre nossa essencialida-de, consequentemente, com reflexos orçamentários. O acompanhamento legislativo não deve ocorrer apenas quando em discussão o orçamento anu-al já remetido à Assembleia, mas antes mesmo de sua remessa ao Legislativo. Outra forma de majoração orçamentá-ria será no acompanhamento das recei-tas públicas originárias, seja comba-tendo a sonegação fiscal e a corrupção fazendária com ações do Gaeco e das promotorias especializadas ou de inte-rior, seja na análise constitucional de incentivos fiscais que são logrados e que maculam vultosamente a devida ar-recadação tributária estadual. A dispu-ta orçamentária e sua vitória depende, portanto, de uma constante exposição institucional à sociedade e a seus legí-timos representantes políticos, que de-vem ter diariamente conhecimento do que é o MP, de seus deveres e de seus feitos em prol do integral cumprimento normativo que almejam ao legislar.

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O que você espera do (a) novo (a) PGJ?A expectativa é de que o próxi-mo procurador geral de Justiça

do Piauí trabalhe em prol da evolução do Ministério Públi-co. De maneira que o órgão

possa cumprir suas funções em todas as áreas de atuação

Hugo de Sousa Cardoso, promotor de justiça da Vara dos Feitos

da Fazenda Pública, em Teresina

O Poder Judiciário do Estado do Piauí confia plenamente na gestão exitosa do novo procura-dor-geral de Justiça, tendo em vista que todos os nomes divulgados para a disputa do cargo dispõem de qualidades para ocupar a função

maior do Ministério Público Estadual

RaimundoEufrásioAlvesFilho,presidentedoTribunaldeJustiçadoPiauí(TJ-PI)

Espero do próximo procurador-geral de Justiça do Piauí comprometimento com a instituição.

Implantando medidas eficientes e transparentes voltadas à atividade fim do Ministério Público

SinobilinoPinheirodaSilvaJúnior,promotordejustiçada2ºPromotoriadaComarcadeValençadoPiauí

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Necessário ressaltar a importância das atribuições da Procuradoria Geral de Justiça, que repre-

senta o Ministério Público do Estado do Piauí, instituição es-sencial à realização da Justiça. A OAB-PI espera que na nova

gestão se aprofundem ainda mais as medidas de estrutura-

ção do Ministério Público, com a nomeação de novos promo-tores e contratação de servido-res que auxiliam o Ministério

Público de primeiro grau. Cabe consignar também a importân-cia da instituição no combate à corrupção, mal que tem causa-

do imensos prejuízos à sociedade brasileira

e piauiense

WillianGuimarães,presidentedaOrdemdosAdvogadosdoBrasil–

SeccionalPiauí(OAB-PI)

Espero que o próximo procurador-geral de Justiça do Piauí tenha comprometimento

e dedicação à classe “ “

Ednólia Evangelista de Almeida, promotora de justiça da Comarca de Jaicós

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Limite da legalidade

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