6
ALTO ALEGRE informavo Ano 5 - Edição 21 Unidade Junqueira prioriza conservação na área industrial No final de janeiro de 2015, a Unidade Junquei- ra intensificou os serviços de conservação em diver - sos pontos na área industrial com a locação de uma plataforma elevadora. O uso desta plataforma viabilizou trabalhos em locais de dicil acesso com segurança, agilidade e baixo custo. Como exemplo, podemos citar a limpe- za realizada nas estruturas e tubulações que diminui consideravelmente a proliferação de agentes causa- dores de corrosão, aumentando a vida úl dos equi- pamentos. Após a limpeza, é possível avaliar pontos que necessitam de reparos. Antes do uso da mesma, os serviços eram rea- lizados por meio da montagem de andaimes, de es- cadas ou de serviço terceirizado. Os serviços de ma- nutenção também foram viabilizados por meio deste equipamento. As avidades de conservação são executadas por uma equipe formada por funcionários da limpe- za geral do Tratamento do Caldo, que receberam trei- namento para operar a plataforma. Aliada a esta sistemáca, foi instalada uma tela de sombrite na mesa alimentadora da Moenda B. O intuito é prevenir que as sujidades trazidas na cana se espalhem pelos arredores da moenda no processo de descarregamento. Todas estas operações vêm ao encontro das regras dos 5S e das Boas Prácas de Fabricação, tor - nando assim o ambiente muito melhor para se tra- balhar. Indústria página 1 Gestão página 3 Agrícola página 6 Saúde página 5 Com a locação de uma plataforma elevadora, trabalhos como limpeza de estruturas e tubulações foram viabilizados Estrutura da Fábrica de Açúcar antes da limpeza Estrutura da Fábrica de Açúcar após a limpeza

informativo AT AEE - Usina Alto Alegre S/A · Antes gerando energia elétrica por meio da ... nos serviços de iluminação e adequação da parte elétrica, ... mecanizada e as mudas

Embed Size (px)

Citation preview

ALTO ALEGREinformativo

Ano 5 - Edição 21

Unidade Junqueira prioriza conservação na área industrial

No final de janeiro de 2015, a Unidade Junquei-ra intensificou os serviços de conservação em diver-sos pontos na área industrial com a locação de uma plataforma elevadora.

O uso desta plataforma viabilizou trabalhos em locais de difícil acesso com segurança, agilidade e baixo custo. Como exemplo, podemos citar a limpe-za realizada nas estruturas e tubulações que diminui consideravelmente a proliferação de agentes causa-dores de corrosão, aumentando a vida útil dos equi-pamentos. Após a limpeza, é possível avaliar pontos que necessitam de reparos.

Antes do uso da mesma, os serviços eram rea-lizados por meio da montagem de andaimes, de es-cadas ou de serviço terceirizado. Os serviços de ma-nutenção também foram viabilizados por meio deste

equipamento.

As atividades de conservação são executadas por uma equipe formada por funcionários da limpe-za geral do Tratamento do Caldo, que receberam trei-namento para operar a plataforma.

Aliada a esta sistemática, foi instalada uma tela de sombrite na mesa alimentadora da Moenda B. O intuito é prevenir que as sujidades trazidas na cana se espalhem pelos arredores da moenda no processo de descarregamento.

Todas estas operações vêm ao encontro das regras dos 5S e das Boas Práticas de Fabricação, tor-nando assim o ambiente muito melhor para se tra-balhar.

Indústria

página 1

Gestão

página 3

Agrícola

página 6

Saúde

página 5

Com a locação de uma plataforma elevadora, trabalhos como limpeza de estruturas e tubulações foram viabilizados

Estrutura da Fábrica de Açúcar antes da limpeza Estrutura da Fábrica de Açúcar após a limpeza

2

INDÚSTRIA

ALTO ALEGRE - Informativo

Expediente Informativo Alto Alegre

Usina Alto Alegre S/A - Açúcar e Álcool - Rua José Leite, 40 - 19050-240 - Jardim Bongiovani - Presidente Prudente - SPFone (18) 3229-2955 - www.altoalegre.com.br

Diretor Superintendente: José Francisco M. J. Figueiredo / Diretor Presidente: Lincoln Malheiro Junqueira Figueiredo / Diretora Vice-Presidente: Vera Cecília J. Figueiredo Pogetti / Diretor Administrativo-Financeiro: Antonio Lemes Rigolin / Diretor Agroindustrial (UJU e UFL): Cidisnei Gil Miguel / Diretor Agroindustrial (USI e UFA): Álvaro G. Miguel / Diretor-Gerente de Operações Agrícolas (USI): Edson F. Girondi / Diretor-Gerente de Operações Agrícolas (UJU): Gilberto B. Alves / Diretor-Gerente de Relações Com o Mercado: Luiz Carlos C. Carvalho / Diretor-Gerente Administrativo: Marcelo Tenório de Freitas / Diretor-Gerente de Controladoria: Ricardo P. Delavalle Pogetti / Diretor-Gerente Financeiro: Carlos Alberto Lanza

Informativo Alto Alegre é uma publicação da Usina Alto Alegre com distribuição gratuita. Tiragem: 12.000 exemplares. Jornalista Responsável: Vivian Fluminhan Ferro - MTB: 74000.635/SP

e-mail: [email protected]

Unidade Santo Inácio aumenta produção de energia elétrica por meio de mais uma Usina Termoelétrica Energia gerada poderá abastecer uma cidade de aproximadamente 500 mil habitantes.

Antes gerando energia elétrica por meio da queima do bagaço da cana-de-açúcar, subproduto extraído durante a produção de açúcar e etanol, a Unidade Santo Inácio produzia com 01 UTE existen-te uma cogeração de 30.000 kWh. Em 2015, passou a produzir aproximadamente 40.000 kWh por meio de mais uma Usina Termoelétrica, que começou a ser construída em outubro do ano passado e desde junho teve operação comercial liberada para coge-ração de mais 10.000 kWh. Segundo o gerente de utilidades da Unidade Santo Inácio, Osmar Bartelle, a energia elétrica total gerada para venda nesta uni-dade poderá abastecer uma cidade de aproximada-mente 500 mil habitantes.

Na Unidade Santo Inácio, a termoeletricidade, assim como a hidroeletricidade, também é produzi-da por um gerador e transportada até os locais de consumo por linhas de transmissão. O gerador é im-pulsionado pela queima do bagaço da cana-de-açú-car - utilizado como combustível. Ao queimar, este bagaço, o calor obtido aquece uma caldeira com água, produzindo vapor com uma pressão alta que move as pás de uma turbina, que por sua vez aciona o gerador. A cogeração com bagaço de cana-de-açú-car irá certamente melhorar a produção de energia da Unidade Santo Inácio, possibilitando o aproveita-mento integral desse recurso.

Construção sendo iniciada em outubro de 2014 Novos transformadores de energia foram instalados

3

GESTÃO

Informativo - ALTO ALEGRE

Funcionários da Alto Alegre participam de programa de treinamento

Ação visa incentivar melhores práticas na rotina dos trabalhadores, contribuindo para o aumento da produtividade da cana

Com a crescente preocupação com custos e rendimentos, a Usina Alto Alegre desenvolveu ações com o objetivo de aumentar a produtividade da cana. A crise financeira que assola o Brasil também contribui para aceleração desse processo, já que o “desconforto” impulsiona as pessoas a buscar novas e melhores situações. Nesse sentido, a Usina Alto Alegre, na Unidade Junqueira, tem direcionado os seus esforços.

No fim da última safra, diante da produtivida-de obtida, foi proposto um Registro de Ação Corre-tiva (RACP 053/14) com levantamento de causas e medidas a serem tomadas para minimizar a crise do setor. Assim, concluiu-se que a adoção de pequenas medidas com baixo custo de investimento poderiam trazer bons resultados.

O trabalho permitiu rever práticas operacionais e aprofundar em procedimentos, que por costumes ou paradigmas persistiam. Após a realização de um programa intensivo de treinamento e esclarecimen-tos, resultados positivos foram alcançados a médio e longo prazo. Realizado nos três turnos de trabalho com duração de duas horas e meia por turma, o pro-grama contou com a presença e participação de to-dos os funcionários envolvidos na Área Agrícola e de Manutenção Agrícola (MAAG e OFAG).

As principais mudanças ressaltadas no encon-tro foram ações simples, como evitar o pisoteio na lavoura e bordas de carreadores e talhões e ter disci-plina na condução dos veículos e equipamentos den-tro da lavoura, dando ênfase à expressão: “é preciso defender a cana”.

O objetivo pretendido a médio e longo prazo é o aumento de 3% na produtividade de cana, por meio de melhorias na organização e disciplina nas operações de colheita, além de ações propostas para demais áreas agrícolas.

Segundo a equipe de auxiliares de produção agrícola, o tema trouxe maior aprendizado e conhe-cimento de assuntos envolvidos na operação. Na opinião de tratoristas, as pequenas alterações na sistemática de trabalho e melhoria na comunicação entre operadores têm ajudado no sentido de evitar pisoteio sobre o canavial, preservando a cana. Já no setor industrial, responsável pelo recebimento da cana, houve a percepção de melhoria na qualidade do material recebido nesse ano e, assim, aumento nos rendimentos industriais - fato abordado pela consultoria da Fermentec em reunião de fechamen-to realizada na unidade em junho deste ano.

Medidas simples podem trazer bons resultados a médio e longo prazo. Alguns resultados, porém, já podem ser percebidos nas colheitas realizadas nesse início de safra, como confirmado na visita a campo feita por um grupo de gestores da área industrial. A longo prazo, estima-se a redução de custos com ma-nutenção mecânica.

Programa reuniu funcionários da Área Agrícola e Manutenção Agrícola

4

GESTÃO

ALTO ALEGRE - Informativo

Local será utilizado por estudantes do Programa Jovem Aprendiz

Unidade Junqueira transforma antigo barracão de insumos em sala de aula

O setor de Recursos Humanos - Treinamento (RHTR) da Unidade Junqueira mostrou que, mesmo em tempos difíceis, é possível inovar a custo bai-xo. Pensando em oferecer melhor estrutura para o Programa Jovem Aprendiz, o RHTR decidiu reestru-turar o antigo barracão de insumos e torná-lo local de aulas práticas para os jovens aprendizes do curso de mecânica industrial e também dos demais cursos oferecidos anualmente.

A UF revitalizou o antigo local, utilizando entre outros, sobra de material elétrico da indústria e até mesmo itens de descarte. O trabalho contou com a mão de obra da equipe que é emprestada pelo setor de Transporte Agrícola ao RHTR todos os anos no pe-

ríodo da entressafra.

Foram realizados trabalhos de limpeza, alve-naria e pintura além do apoio técnico das equipes da Engenharia e Manutenção Elétrica (MAEL) da UJU nos serviços de iluminação e adequação da parte elétrica, deixando o prédio pronto para acomodar potentes equipamentos, possibilitando assim, a rea-lização das aulas práticas dos aprendizes. As madei-ras do piso mezanino retiradas do antigo prédio fo-ram aproveitadas e serão transformadas em mesas e bancos para serem utilizados pelos usuários dos ser-viços do RHTR. Além do baixo custo da obra, foram descobertos vários talentos na arte de marcenaria, pintura e liderança.

5

SAÚDE

Informativo - ALTO ALEGRE

Funcionários participam de campanha de doação de sangueAção aconteceu na Unidade Floresta entre os dias 6 a 18 de julho

Nos dias 6 a 18 de julho, os funcionários da Unidade Floresta da Usina Alto Alegre participaram da 5ª edição da campanha de doação de sangue, que conta com o apoio da Sociedade de Medicina de Pre-sidente Prudente, da Superintendência e Diretoria da Alto Alegre e com a participação do Hospital Re-gional de Presidente Prudente.

Com o objetivo de promover uma ação conjun-ta de cidadania em prol da dignidade humana e va-lorização da vida, foram reunidos 115 funcionários, dividindo-se em duas etapas para a realização da co-leta. Colaboradores de todos os setores da Unidade Floresta compreenderam a importância do ato da doação de sangue e se sensibilizaram com a causa, cujo princípio é “zelar pelo bem maior, que é a vida”.

Dizer OBRIGADO às vezes não é suficiente para agradecer ao tão AMÁVEL e GENTIL gesto de pes-soas que nos momentos mais difíceis de nossas vidas, muitas vezes sem nos conhecer, nos estendem a mão amiga e nos oferecem amparo através de doações de seu próprio sangue. É por este motivo que o RHSS/UFA agradece a todas as UFs e seus funcionários que participaram da campanha 2015. Exortando que “Gestos de carinho e solidariedade não são artigo de luxo, são portas abertas para a felicidade! É salvar uma vida”.

Alto Alegre recebe mais uma vez o Certificado de Responsabilidade Social

DOE SANGUE, “A solidariedade não pode parar” seu gesto pode salvar uma vida!

6

AGRÍCOLA

ALTO ALEGRE - Informativo

Unidade Junqueira tem plantio semi-mecanizadoNova modalidade apresenta vantagens sobre as técnicas convencional e mecanizada atuais

Em busca de uma técnica de plantio que substitua a convencional com a mesma eficiência, produtividade e menor custo, a Usina Alto Alegre desenvolveu internamente um sistema de plantio se-mi-mecanizado. Esta modalidade é uma opção para sair do plantio convencional, sem partir diretamente e totalmente ao mecanizado.

A ideia da nova modalidade surgiu a partir de uma solicitação da Diretoria Agrícola da Unidade Junqueira de estudar alternativas para eliminação do plantio com caminhões. Uma equipe multifun-cional composta pelos responsáveis da Mão de Obra Agrícola e Plantio, em conjunto com a engenharia mecânica da Oficina Agrícola da unidade, projetou e desenvolveu carretas exclusivas para transporte e manuseio das mudas durante o plantio.

No plantio convencional, as mudas são cor-tadas manualmente e colocadas em um caminhão com auxílio de carregadeiras. Na área de plantio o caminhão trafega entre os sulcos, onde funcionários que permanecem em cima do equipamento despe-jam as mudas inteiras. Nesta etapa, trabalhadores que caminham ao lado do equipamento distribuem as mudas dentro dos sulcos e outros as cortam com facão. Na sequência, a cobrição é realizada com equi-pamento específico.

Já no plantio semi-mecanizado, a colheita é mecanizada e as mudas saem da colhedora em ta-manho de até 70 centímetros e vão para um cami-

nhão transportador. Na área de plantio as mudas são transferidas do caminhão para a carreta que trafega entre os sulcos. Ao bascular a carreta, as mudas de cana são despejadas em uma espécie de mesa lateral e os trabalhadores que acompanham o equipamento as distribuem nos sulcos manualmente, deixando a área preparada para cobrição.

Dentre as principais vantagens do plantio se-mi-mecanizado sobre o convencional, destacam-se: a redução da mão de obra, uma vez que três traba-lhadores podem plantar 1,3 ha/dia em relação aos 18 necessários para plantar 4 ha/dia na maneira con-vencional; e principalmente o menor esforço físico e melhor postura ergonômica para os trabalhadores. Além disso, a nova modalidade permite o plantio em dois turnos, elimina o plantio de banquetas, mantém o mesmo padrão de distribuição de mudas e a brota-ção se apresenta ainda melhor.

O plantio semi-mecanizado ainda apresenta menor gasto de mudas e possibilita ter maior produ-tividade em relação ao plantio mecanizado, onde o primeiro tem distribuição e brotação mais uniformes gerando menor índice de falhas no canavial.

A nova sistemática não apresenta apenas a alteração de um processo de maneira viável para a empresa, mas reflete a possibilidade de seus profis-sionais para propor mudanças frente ao ambiente dinâmico o qual estão inseridos.