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Informativo Salette Santuário Nossa Senhora da Salette | Curitiba | www.santuariosalette.com.br | Março/Abril 2018 | Ano XIII | 88 AMADOS IRMÃOS E IRMÃS! Mais uma vez vamos encontrar-nos com a Páscoa do Senhor! Todos os anos, com a finalidade de nos preparar para ela, Deus na sua providência oferece-nos a Quaresma, “sinal sacramental da nossa conversão”, que anuncia e torna possível voltar ao Senhor de todo o coração e com toda a nossa vida. [...] Com a presente mensagem desejo, este ano também, ajudar toda a Igreja a viver, neste tempo de graça, com alegria e verda- de. [...] A Igreja, nossa mãe e mestra, nos oferece, neste tempo de Quaresma, o remédio doce da ORAÇÃO, da ESMOLA e do JEJUM. Dedicando mais tempo à ORAÇÃO, possibilitamos ao nosso coração descobrir as mentiras secretas, com que nos enganamos a nós mesmos, para procurar finalmente a consolação em Deus. Ele é nosso Pai e quer para nós a vida. A prática da ESMOLA liberta-nos da ganância e ajuda-nos a descobrir que o outro é nosso irmão: aquilo que possuo, nunca é só meu. Como gostaria que a esmola se tornasse um verdadeiro estilo de vida para todos! Como gostaria que, como cristãos, se- guíssemos o exemplo dos Apóstolos e víssemos, na possibilidade de partilhar com os outros os nossos bens, um testemunho con- creto da comunhão que vivemos na Igreja. A este propósito, faço minhas as palavras exortativas de São Paulo aos Coríntios, quan- do os convidava a tomar parte na coleta para a comunidade de Jerusalém: “Isto é o que vos convém” (2 Cor 8, 10). Isto vale de modo especial na Quaresma, durante a qual muitos organismos recolhem coletas a favor das Igrejas e populações em dificuldade. Mas como gostaria também que no nosso relacionamento diário, perante cada irmão que nos pede ajuda, pensássemos: aqui está um apelo da Providência divina. Cada esmola é uma ocasião de tomar parte na Providência de Deus para com os seus filhos; e, se hoje Ele Se serve de mim para ajudar um irmão, como deixará amanhã de prover também às minhas necessidades, Ele que nun- ca Se deixa vencer em generosidade? Por fim, o JEJUM tira força à nossa violência, desarma-nos, constituindo uma importante ocasião de crescimento. Por um lado, permite-nos experimentar o que sentem quantos não pos- suem sequer o mínimo necessário, provando dia a dia as morde- duras da fome. Por outro, expressa a condição do nosso espírito, faminto de bondade e sedento da vida de Deus. O jejum desper- ta-nos, torna-nos mais atentos a Deus e ao próximo, reanima a vontade de obedecer a Deus, o único que sacia a nossa fome. Gostaria que a minha voz ultrapassasse as fronteiras da Igre- ja Católica, alcançando a todos vós, homens e mulheres de boa vontade, abertos à escuta de Deus. Se vos aflige, como a nós, a difusão da iniqüidade no mundo, se vos preocupa o gelo que paralisa os corações e a ação, se vedes esmorecer o sentido da humanidade comum, uni-vos a nós para invocar juntos a Deus, jejuar juntos e, juntamente conosco, dar o que puderdes para ajudar os irmãos! [...] Abençoo-vos de coração e rezo por vós. Não vos esqueçais de rezar por mim. Fragmento da Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma 2018 Quaresma

INFORMATIVO MARÇO ABRILmissasalette.com.br/site/wp-content/uploads/2018/03/informativo... · na minha vida e em meu coração. Contudo, tenho dentro ... Neste momento devo dizer

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Informativo SaletteSantuário Nossa Senhora da Salette | Curitiba | www.santuariosalette.com.br | Março/Abril 2018 | Ano XIII | N° 88

AMADOS IRMÃOS E IRMÃS!Mais uma vez vamos encontrar-nos com a Páscoa do Senhor!

Todos os anos, com a finalidade de nos preparar para ela, Deus na sua providência oferece-nos a Quaresma, “sinal sacramental da nossa conversão”, que anuncia e torna possível voltar ao Senhor de todo o coração e com toda a nossa vida. [...]

Com a presente mensagem desejo, este ano também, ajudar toda a Igreja a viver, neste tempo de graça, com alegria e verda-de. [...] A Igreja, nossa mãe e mestra, nos oferece, neste tempo de Quaresma, o remédio doce da ORAÇÃO, da ESMOLA e do JEJUM.

Dedicando mais tempo à ORAÇÃO, possibilitamos ao nosso coração descobrir as mentiras secretas, com que nos enganamos a nós mesmos, para procurar finalmente a consolação em Deus. Ele é nosso Pai e quer para nós a vida.

A prática da ESMOLA liberta-nos da ganância e ajuda-nos a descobrir que o outro é nosso irmão: aquilo que possuo, nunca é só meu. Como gostaria que a esmola se tornasse um verdadeiro estilo de vida para todos! Como gostaria que, como cristãos, se-guíssemos o exemplo dos Apóstolos e víssemos, na possibilidade de partilhar com os outros os nossos bens, um testemunho con-creto da comunhão que vivemos na Igreja. A este propósito, faço minhas as palavras exortativas de São Paulo aos Coríntios, quan-do os convidava a tomar parte na coleta para a comunidade de Jerusalém: “Isto é o que vos convém” (2 Cor 8, 10). Isto vale de modo especial na Quaresma, durante a qual muitos organismos recolhem coletas a favor das Igrejas e populações em dificuldade.

Mas como gostaria também que no nosso relacionamento diário, perante cada irmão que nos pede ajuda, pensássemos: aqui está um apelo da Providência divina. Cada esmola é uma ocasião de tomar parte na Providência de Deus para com os seus filhos; e, se hoje Ele Se serve de mim para ajudar um irmão, como deixará amanhã de prover também às minhas necessidades, Ele que nun-ca Se deixa vencer em generosidade?

Por fim, o JEJUM tira força à nossa violência, desarma-nos, constituindo uma importante ocasião de crescimento. Por um lado, permite-nos experimentar o que sentem quantos não pos-suem sequer o mínimo necessário, provando dia a dia as morde-duras da fome. Por outro, expressa a condição do nosso espírito, faminto de bondade e sedento da vida de Deus. O jejum desper-ta-nos, torna-nos mais atentos a Deus e ao próximo, reanima a vontade de obedecer a Deus, o único que sacia a nossa fome.

Gostaria que a minha voz ultrapassasse as fronteiras da Igre-ja Católica, alcançando a todos vós, homens e mulheres de boa vontade, abertos à escuta de Deus. Se vos aflige, como a nós, a difusão da iniqüidade no mundo, se vos preocupa o gelo que paralisa os corações e a ação, se vedes esmorecer o sentido da humanidade comum, uni-vos a nós para invocar juntos a Deus, jejuar juntos e, juntamente conosco, dar o que puderdes para ajudar os irmãos! [...]

Abençoo-vos de coração e rezo por vós. Não vos esqueçais de rezar por mim.

Fragmento da Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma 2018

Quaresma

Caros Irmãos e Irmãs! Iniciamos um Novo Ano! E ele já vai adiantado... contu-

do desejo que ele seja repleto de Deus e de suas bênçãos. Que seja cheio de vida, de harmonia, de saúde, de paz e prosperidade! Será, também, um ano em que com certeza vamos ter que trabalhar duro, com empenho, dedicação, seriedade e decência “nas coisas de Deus e nas coisas dos homens”, afinal a “coisa num tá fácil pra ninguém”. Mas vamos em frente...

Nosso Santuário será conduzido por um novo Reitor, o Padre Isidro Augusto Perin, ms. Muda o Padre, muda o jeito de trabalhar, de ser! O que não vai e nem pode mudar é o nosso desejo de seguir Jesus Cristo e de servir os irmãos. Então a missão continua! O Pe. Isidro é muito acessível, amável, capaz... carrega nos ombros uma rica e “invejável” experiência. Aproveitem desse momento! Ele toma posse no dia 17 de março, na missa das 18h. Desde já, reforço o convite para que a Comunidade valorize esse momento dan-do todo o apoio e acolhendo com alegria seu novo Reitor.

De minha parte, agradeço por todo acolhimento, cari-nho e colaboração que recebi de todos os paroquianos du-rante os cinco anos que aqui vivi. Aqui cheguei “sem querer querendo” afinal é próprio do missionário estar à disposição do Senhor. Pouco a pouco, fomos construindo boas amiza-des e semeando, com a graça de Deus, a semente de Seu Reino. Procurei fortalecer os trabalhos pastorais e fomen-tar a ação missionária da Igreja. Aqui encontrei excelentes agentes de pastorais, comprometidos com a Igreja, que me ajudaram a fazer a diferença na ação missionária da mes-ma. A principal obra que procurei edificar foi a construção do Reino de Deus. Procurei, dentro dos meus limites, e com a parceria de todos, anunciar a Palavra de Deus nas mais diversas ocasiões e recantos deste Santuário e fomentar os fiéis para o verdadeiro encontro com Cristo na escuta da

Palavra de Deus e na vivência dos Sacramentos, sobretudo através do Sacramento da Eucaristia. A interpelação aos fi-éis para se manterem firmes e perseverantes tem sido cons-tante em minhas pregações. O bem espiritual do povo de Deus foi sempre a minha preocupação. No entanto, também procurei não negligenciar, em relação aos cuidados com o patrimônio físico da Comunidade paroquial. Procurei zelar, preservar e melhorar os bens pertencentes a nosso Santu-ário. O processo de Revitalização avançou muito e é visí-vel. Tenho consciência de que não fiz nada sozinho. Contei com colaboradores eficientes que me ajudaram a conduzir os trabalhos com muito entusiasmo. Seja pela colaboração financeira, seja pelo tempo dedicado aos encaminhamen-tos necessários. A todos meu muito obrigado! E como disse sempre... tudo que foi feito fica para a Comunidade. Não estou levando nada comigo. Tudo é vosso!

Aos agentes de pastorais, serviços e movimentos, aos dizimistas e benfeitores externo meu muito obrigado! Obri-gado pela disponibilidade, pela generosidade, pela fidelida-de, pelo espírito missionário e pela disposição de servir a Nosso Senhor Jesus Cristo, através de sua Igreja. Perseve-rem e nunca deixem de colaborar... pois somos todos Igreja Viva.

Uma pergunta pode estar no ar: Por que estou deixando o Santuário agora? Por causa da missão que me obriga a estar sempre à disposição para as necessidades da Igreja. Como é do conhecimento de todos, fui chamado pelo Con-selho Provincial para assumir o Santuário Salette de Marce-lino Ramos – RS. Saibam que não foi nada fácil dizer sim, pois sei dos possíveis desafios que se me apresentam em conseqüência desta missão. E sei também o quanto seria difícil ter que dizer até logo a uma Comunidade que entrou na minha vida e em meu coração. Contudo, tenho dentro de mim bem presente o refrão que diz: “Põe a semente na terra não será em vão, não te preocupe a colheita, plantas para o irmão...”

Enfim! Concluo dirigindo a todos um pedido: Acolham bem o novo Reitor que está por vir. Ele é digno da missão que está recebendo e tenho a certeza de que ele vem com muita boa vontade para servir a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, junto com vocês. Na oração e no amor a Cristo sempre estaremos juntos. Contem sempre com minha ami-zade e minha oração. Espero, apesar de minhas fraquezas, ter sido um bom padre para vocês, como vocês foram, e continuarão a ser, um povo muito especial para mim. Re-zem por mim... e mais uma vez MUITO OBRIGADO!

Que Nossa Senhora da Salette continue intercedendo por nós. Meu abraço e minha benção a todos.

Pe. Renoir Juslei Dalpizol, MS

Editorial 2

EXPEDIENTE DA SECRETARIADe segunda a sexta-feira

Das 8:00h às 18:00h e das 19:00h às 22:00hSábados

Das 8:30h às 11:30h e das 13:30h às 16:00hDomingos

Das 8:00h às 12:00hHORÁRIO DE MISSA

Segunda feira: 16:30h Missa da saúdeQuarta feira: 07:00h Missa com novena

Quinta feira: 19:30h Adoração 20:00h Missa com benção do Santíssimo

1º Sábado: 10:30h Missa da CatequeseSábado: 18:00h

Domingo: 09:00h; 11:00h e 19:00h.

MISSAS COM OUTROS HORÁRIOS1ª sexta feira: 16:30h

dia 19 de cada mês: 16:30hSe sábado: 10:30h e 18:00h

Se domingo: 09:00h, 11:00h e 19:00hCENTRO SOCIAL

Atendimento toda 4ª feira do mês das 13:30h às 16:30h

www.centrosocialsrl.com.brIMPRESSÃO

Topgraf Editora e Gráfi ca Ltda.Fone: 41.3668-2326

Tiragem: 1.500 exemplares***Os artigos assinados são de total

responsabilidade de quem os escreve***

PALAVRA DO REITOR

SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DA SALETTERua Lange de Morretes, 691Jardim Social - Curitiba – PR.

CEP: 82520-530 - Fone: (41) 3256-3625(41) 99684-4578

www. santuariosalette.com.br [email protected]

REITORPe. Isidro Augusto Perin, MS

Diácono: Honorival Carlos Magno Ir. Carlos Guimarães, MS

Informativo Salette Informativo Salette

3

NOVOREITOR DO

SANTUÁRIO SALETTE CURITIBA

Irmãos e irmãs!Como já do conhecimento de muitos, eu fui

designado pelo Conselho Provincial para a missão de Pároco e Reitor do Santuário Nossa Senhora da Salette, em Curitiba. A posse será dia 17 de mar-ço às 18h após a nomeação oficial pelo Senhor Arcebispo de Curitiba.

Neste momento devo dizer que não me será fá-cil substituir o Pe. Renoir, pois, no tempo em que aqui esteve, ele revolucionou positivamente tanto as atividades pastorais quanto as administrativas. Ninguém melhor do que vocês, que foram seus colaboradores diretos ou que de uma ou de ou-tra forma frequentaram o Santuário neste perío-do, para dizer da qualidade e do valor do trabalho por ele planejado e executado. Eu, unido a vocês, temos de render graças a Deus pela presença e dedicação do Pe. Renoir durante esses anos. Ele agora parte para outra missão ainda mais exigente e desafiadora do que essa por ele vivida. Tenho a certeza de que ele será para o Santuário Nos-sa senhora da Salette de Marcelino Ramos, RS, o portador de ousadia, coragem e competência. Que a Virgem da Salette o acompanhe nesta nova missão.

Quanto a mim, já maturado pelos anos, cabe--me a responsabilidade de caminhar com os que

aqui continuam sua vida e missão. Minha pre-sença se caracterizará pelo discipulado, pois, é com vocês que eu, depois de longos anos, volto à atividade paroquial. Peço que sejam comigo os missionários leigos que sempre acompanharam os Missionários Saletinos que me precederam.

Vários colaboradores nas atividades pastorais e administrativas me pediram: “o que vai aconte-cer conosco?”. Minha resposta foi e é: “continuem na missão, até aqui exercida; a paróquia viva são vocês; eu quero partilhar, de braços dados, da ca-minhada de fé, esperança e caridade que já estão percorrendo”. Meu desejo é que sejamos, ao mes-mo tempo, discípulos e mestres uns dos outros: todos temos dons a oferecer e todos temos a sa-bedoria necessária para aprender sempre de novo a percorrer, solidariamente, o caminho da missão evangelizadora requerida pelo tempo que é o nos-so.

Acolho a todos com carinho e roguemos jun-tos, por intercessão da Mãe Salette, ao Senhor da Messe que nos dê a sabedoria e o discernimento para viver dignamente nossa vocação e missão.

Pe. Isidro Augusto Perin, MS.

SALETTE CURITIBA

Irmãos e irmãs!

Informativo SaletteInformativo Salette

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Objetivo Geral Construir a fraternidade, promovendo a cultura da

paz, da reconciliação e da justiça, à luz da Palavra de Deus, como caminho de superação da violência.

Objetivos Específicos • Anunciar a Boa Nova da fraternidade e da paz,

estimulando ações concretas que expressem a conver-são e a reconciliação no espírito quaresmal.

• Analisar as múltiplas formas de violência, con-

siderando suas causas e consequências na sociedade brasileira, especialmente as provocadas pelo tráfico de drogas;

• Identificar o alcance da violência nas realidades

urbana e rural de nosso país, propondo caminhos de superação a partir do diálogo, da misericórdia e da jus-tiça em sintonia com o Ensino Social da Igreja.

• Valorizar a família e a escola como espaços de

convivência fraterna, de educação para a paz e de tes-temunho do amor e do perdão.

• Identificar, acompanhar e reivindicar políticas

públicas de superação da desigualdade social e da vio-lência.

• Estimular as comunidades cristãs, pastorais, as-

sociações religiosas e movimentos eclesiais ao compro-misso com ações que levem à superação da violência.

• Apoiar os centros de direitos humanos, comis-

sões de justiça e paz, conselhos paritários de direitos e organizações da sociedade civil que trabalham para a superação da violência. Reflexões que podem iluminar o tema da CF 2018.

Em boa hora a CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil definiu que o tema da Campanha da Fraternidade de 2018 seria, novamente, o aprofunda-mento das discussões, análise e busca de solução ou formas de superação para um dos ou talvez o maior drama que não apenas o mundo em geral, mas o Brasil em particular está enfrentando.

Ao longo das últimas três, quatro ou cinco décadas, portanto, há praticamente meio século a violência tem sido um dos temas mais estudados e debatidos em to-dos os países, inclusive no Brasil. Em todas as univer-sidades, públicas ou privadas, surgiram e continuam surgindo núcleos ou setores voltados ao aprofundamen-to deste tema. Com certeza milhares de teses, disserta-ções de mestrado, doutorado ou monografias em cursos de especialização tem surgido com o objetivo de melhor compreender as origens, a dinâmica, as formas e con-sequência da violência em nosso pais.

A CNBB, seguindo metodologia própria, destaca três momentos ou três etapas na busca do conheci-mento para implementar as ações visando superar ou enfrentar problemas que surgem na sociedade, sempre

Igreja

Tema: Fraternidade e superação da violênciaLema: “Vós sois todos irmãos” (Mt 23,8)

Informativo Salette Informativo Salette

5tendo como parâmetro as sagradas escrituras/Bíblia Sa-grada, principalmente o Novo Testamento; a Doutrina Social da Igreja e documentos emanados dos Papas como Encíclicas, Cartas Apostólicas, Exortações e ou-tros mais. O método utilizado pela Igreja destaca esses três momentos ou etapas: VER, JULGAR e AGIR.

O VER se desdobra em três dimensões: a) identificar as múltiplas formas da violência no

Brasil, a partir da realidade local, das paróquias e co-munidades, agregadas, posteriormente, para a realida-de diocesana, arquidiocesana e/ou regional;

b) a violência como Sistema, ou seja, como his-toricamente a violência em todas as suas formas tem surgido e evoluído em nosso país, qual a relação entre violência e os modelos de desenvolvimento pelos quais o Brasil tem passado desde o período colonial, império, república, as formas de ocupação do território e assim por diante;

c) a violência no Brasil atual, com destaque nos úl-timos cinco ou dez anos.

O JULGAR, é o momento em que, de posse das informações, incluindo dados estatísticos, relatos escri-tos ou relatos orais, tentamos compreender a questão da violência em suas diferentes formas ou manifesta-ções, utilizando, com certeza, os aportes científicos das diversas áreas do conhecimento como psicologia, psiquiatria, sociologia, direito, antropologia, economia, gestão pública e outras contribuições mais. Todavia, o julgar, no caso da CF e da CNBB, só pode ser a partir do prisma religioso, fundamentado nos ensinamentos da Igreja, com realce ou destaque para as três dimensões: paz, justiça, inclusive justiça social e reconciliação.

Finalmente, o AGIR, ou seja, o que fazer para bus-carmos a tão sonhada superação da violência que está destruindo pessoas, destruindo lares e famílias, des-truindo comunidades e destruindo o país, deixando na esteira desta destruição muita dor, muita angústia, muito sofrimento e muito custo econômico, financeiro, psicológico, humano e a perda de gerações inteiras que vivem sem esperança de um futuro, um mundo e um país melhores.

Neste aspecto particular do AGIR, é também impor-tante uma visão global e ao mesmo tempo compartilha-da, no sentido de que não cabe a Igreja, seja a Católica ou de qualquer outra denominação, pretender ocupar os espaços que cabem, por responsabilidade, ao Esta-do, aos poderes públicos, às universidades, as demais organizações não governamentais e nem mesmo o pa-pel e o espaço que cabem à família e outras organiza-ções como entidades sindicais ou partidos políticos.

Na busca da compreensão, do aprofundamento das análises e na elaboração dos planos, programas, projetos e ações para enfrentar os desafios das diver-sas formas de violência que existem em nosso país, é importante que haja integração de esforços, de recur-sos humanos, econômicos, financeiros e orçamentários para que os resultados sejam alcançados.

A primazia das ações cabe com certeza ao Esta-do, afinal é o Estado ou seja, os organismos públicos quem tem o chamado monopólio da violência, o poder de policia. É o Estado, através dos poderes legislativos Federal (Câmara Federal, Senado e Congresso), estadu-ais (Assembléias Legislativas) e Municipais (Câmaras municipais), quem tem o poder de legislar, elaborar, mudar, e criar novas Leis, definindo os limites das ações individuais e as penalidades para quem transgride as leis e normas sociais.

É também o Estado quem cria, aumenta e cobra impostos, tributos, taxas e contribuições para custear as ações públicas e manter em funcionamento seus aparatos repressivos, as forças policiais e o Sistema ju-dicial e também as políticas públicas. Não tem sentido jogar para os cidadãos a responsabilidade das ações que cabem, principalmente ao Estado, ou seja, aos poderes públicos, nas diversas áreas e desafios que o país enfrenta e ao mesmo tempo continuar o Estado abocanhando quase 38% de tudo o que a população produz, para alimentar uma máquina falida, corrupta e dominada pelo fisiologismo e privilégio das elites, donas do poder.

É neste contexto, que precisamos começar a par-ticipar, refletir e contribuir para que a CF 2018 possa trazer uma luz a um tema tão atual, tão complexo e que tanto faz a população sofrer.

Fonte: Revista Missões

Informativo SaletteInformativo Salette

6SaletinidadeFac-Simile da Aparição no Instituto Salette

A 19 de setembro de 1846, Nossa Senhora apareceu, chorando, a duas crianças, Maximino e Melânia, na Montanha de La Salette, Alpes, Sul da França, propondo ao seu Povo a reconciliação com Deus. O mundo tinha abandonado Deus e Maria, a Mãe de Jesus, o chama de volta, pedindo-lhe o mínimo: a observância dos 3 primeiros manda-mentos da Lei de Deus, a prática da oração diá-ria, a participação dominical da Santa Missa, e a submissão amorosa a Deus, fundamentada no Evangelho e nos sinais dos tempos.

Depois de transmitir sua mensagem, a Bela Senhora, como as crianças a chamavam, pôs-se a caminho com elas, percorrendo uma trilha si-nuosa. Parou e se despediu com essas palavras: “Pois bem, meus filhos, transmiti isso a todo o meu Povo”.

O lugar da Aparição foi organizado e recebeu os sinais visíveis que atualizariam o fato da Salette: as três imagens, a trilha sinuosa, a fonte milagrosa, a Cruz e o caminho do Calvário:

• as três imagens: Nossa Senhora foi apresen-tada em três posições, chorando, falando às duas

crianças; e subindo para os céus; • a trilha sinuosa, que a Bela Senhora fez com

as crianças, foi desenhada e recebeu as três ima-gens, que recordariam a Aparição;

• a fonte milagrosa - jorrava água, somente em tempos de chuva ou no final do inverno, no degelo. Secava, porém, no calor do verão. A partir da Aparição, nunca mais secou;

• a Cruz - A Bela Senhora carregava sobre o peito uma Cruz com o Cristo morto e ressuscitado e com torquês e martelo. A Cruz, com torquês e martelo, passou a fazer parte da devoção da Sa-lette;

• o caminho do Calvário - Mais tarde, pere-grinos da Terra Santa constataram que essa trilha sinuosa era semelhante ao caminho de Jesus para o Monte Calvário. A partir de então, a Via-Sacra - o Caminho Santo de Jesus -, foi incluída na peregri-nação da Salette.

Hoje, ao reproduzir o acontecimento da Salet-te, são tomados os mesmos sinais e as mesmas imagens da Aparição, com o nome, porém, de Fa-c-Simile. Fac-Simile são duas palavras latinas que significam faça-se semelhante... aos santos luga-res da Aparição na Montanha da Salette.

Os sinais visíveis deste Fac-Simile, construído no bosque do Instituto Salette, à Rua Lange de Morretes, 533, atualizam para nós a Aparição de Nossa Senhora da Salette. Visite-o!

Doação póstuma de Maria Luiza Bortolini.

crianças; e subindo para os céus;

Informativo Salette

7Retiro e Assembleia Provincial - 2018Aconteceu,

entre os dias 17 e 21 de ja-neiro, o retiro anual dos Mis-sionários de Nossa Senhora da Salette, na sede do Ins-tituto Salette,

em Curitiba. Foi um tempo de muitas graças e bên-çãos para os Missionários, poderem rezar e refletir o tema: “A Mistagogia do seguimento de Jesus Cristo, fonte de sinodalidade, profecia e reconciliação na contemplação da Senhora das Lágrimas”. O retiro foi assessorado pelo Pe. Gilson Camargo, Missionário Vicentino. Ao término do retiro, no dia 22, iniciou--se a 46ª Assembleia provincial. Como em todos os anos, foi um momento de encontro e confraterniza-ção de todos os Irmãos da Província. Foi também uma oportunidade de retomar a caminhada missionária das diversas Comunidades da Província e traçar me-tas para o novo triênio, que Pe. Ildefonso Salvadego, MS, assume como Superior provincial, juntamente

com os Padres Isidro Perin e o Pe. Marcos Almeida. Nesta ocasião, foram admitidos ao Noviciado, du-

rante a Missa na “capela do Bosque”, os noviços: Ro-mário Barbosa, Francisco Azevedo, Leomar de Paula e Jonatas Santos. Na mesma celebração foram fei-tas as renovações dos votos de Pobreza, Obediência e Castidade dos Irmãos: Clodoaldo Tenório, Carlos Guimarães, Jhony Túlio, Edvan Santos, Franslei Ze-natti, Cássio da Graça, Ederson Tiago, Maurício Dias, Henrique Aguiar, Emerson Aguiar e Advan Pereira. Foi um momento de muita alegria para nossa Província!

A Província Saletina do Brasil assume, neste ano de 2018, mais uma missão. Juntamente com a Provín-cia Saletina da Angola, nos lançamos em mais uma bela jornada missionária em Pem-ba, Moçambique, na África. Essa é a segunda experiên-cia de missão “inter-provín-cial” no continente africano; a primeira foi assumida pe-las Províncias Saletinas das

Filipinas e da Índia, na Tanzânia. Nossa Congregação, imbuída de grande sentimento missionário, envia os Padres: Edgard Junior e João Holek que, juntamente com o Pe. Hélio (angolano), assumiram a Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, na aldeia de Nangololo, Província de Pemba. “Missão é sempre partir, mas

não devorar quilômetros. É sobretudo abrir-se aos outros como irmãos, descobri-los e encontrá-los. E, se para amá-los e encontrá-los é preciso atravessar os mares e voar lá nos céus, então missão é partir até os confins do mundo”. Essas belas palavras de Dom Helder Câmara expressam, de forma singular, os apelos de uma Igreja missionária, “em saída”, como nos convoca o Papa Francis-co. Nossa Congregação abra-ça, de forma corajosa e pro-fética, essa missão além-mar no desejo de contribuir mais e mais com as necessidades do Povo de Deus. Rogamos à Virgem Mãe da Salette que interceda por mais essa mis-são de nossa Congregação. Reze pelo bom êxito dessa nova missão!

entre os dias 17 e 21 de ja-neiro, o retiro anual dos Mis-sionários de Nossa Senhora da Salette, na sede do Ins-tituto Salette,

em Curitiba. Foi um tempo de muitas graças e bên-

MISSÃO NA ÁFRICA

Ir. Carlos Guine - MS

Ir. Carlos Guine - MS

Informativo Salette

8Liturgia

O CORAÇÃO DO ANO LITÚRGICO Sou o Padre Fábio Andrade, MS. Fui ordenado sa-

cerdote em Mutuípe (Bahia), no dia 09 de dezembro de 2017. Entrei na Congregação dos Missionários de Nossa Senhora da Salette em 2008. Durante o período de minha formação inicial, estudei em Salvador (BA), Belo Horizonte (MG) e Marcelino Ramos (RS). Em nos-sa última Assembleia provincial, fui nomeado Secretário provincial e Coordenador nacional do Serviço de Anima-ção Vocacional (SAV), com sede em Curitiba, (PR). Para mim é motivo de alegria durante este ano estar colabo-rando com o Informativo do Santuário Nossa Senhora da Salette. Nesta edição, abordarei a Quaresma, a Semana Santa e a Páscoa. Que esta reflexão, neste tempo tão especial da graça de Deus, nos ajude a viver estes mo-mentos com muita dedicação e abertura de coração ao Espírito Santo, que quer derramar em nós os tesouros do amor de Deus, conquistados para nós por Cristo, o Ressuscitado, que passou pela Cruz!

QUARESMA, SEMANA SANTA E PÁSCOAO que é a Quaresma? É o período de quarenta dias

reservado para a preparação da Páscoa. Como é de nos-so conhecimento, a Quaresma começa na Quarta-feira de Cinzas e vai até a manhã da Quinta-feira Santa. É in-teressante ressaltar que desde o século IV manifesta-se a tendência de fazer dela um tempo de penitência e de re-novação para toda a Igreja, com a prática do jejum e da abstinência. Assim sendo, deve-se observar um espírito penitencial e de conversão que emanam desse tempo.

O tempo quaresmal apresenta alguns aspectos pas-torais, que merecem destaque. Trata-se de um tempo litúrgico forte, em que toda a Igreja se prepara para a celebração das festas pascais. A Páscoa do Senhor, o Batismo e o convite à reconciliação mediante o Sacra-mento da Penitência são as suas grandes coordenadas.

Devemos observar alguns pontos importantes para a vivência do tempo da Quaresma: a escuta da Palavra de Deus; a conversão em nível pessoal, comunitário e social (convivência social); a oração, o jejum e a esmola (solidariedade); a consciência da vida nova; o aprofun-damento da vivência evangélica; a construção da civi-lização do amor (direito de cidadania); e a vivência da fraternidade.

O mais importante da Quaresma é a Páscoa. O pro-tagonista é o Cristo que sobe a Jerusalém, percorre o caminho da Cruz e passa, através da morte, à nova vida

que o Pai lhe dá por seu Espírito. Cada ano, a Comuni-dade revive essa experiência pascal.

Característica das Celebrações do Tempo da Quares-ma

• Sobriedade, despojamento, ares de deserto; clima de recolhimento, retiro; não se canta o Glória (a não ser nas solenidades e festas), nem o Aleluia.

• Não se usa flores nem outros enfeites em excesso; usa-se o roxo para as vestes litúrgicas (no quarto domin-go, usa-se a cor rósea).

• Os cantos poderão ser os da Campanha da Frater-nidade ou próprios para esse tempo.

SEMANA SANTAA Semana Santa tem início no Domingo de Ramos,

ou seja, com a entrada triunfal de Jesus na cidade de Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a Paixão, Morte e Ressurreição. Portanto, inicia-se uma nova fase na histó-ria do povo cristão, quando todos se voltam para a cena da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo.

Todavia, a Semana Santa é sempre um momento oportuno, onde cada um de nós é convidado ao recolhi-mento, interiorização e abertura do coração e da mente para o Deus da vida. Em outras palavras, podemos dizer que isto significa fazer uma parada para a reflexão e a re-construção da espiritualidade, essencial para o equilíbrio emocional e a segurança no caminho natural da história da vida, com mais objetividade e firmeza.

O TEMPO DA PÁSCOAO nome Páscoa é de origem hebraica, da palavra

“Pessach” que significa “passagem”, e leva esse nome, porque, antes de ser a festa da Ressurreição, marcava o final do inverno e a chegada da primavera. Páscoa é a passagem para uma situação melhor, da morte para a vida, do pecado para a graça, da escravidão para a liberdade, baseada não em nossas forças, mas na fé em Jesus Cristo.

Para os cristãos, a Páscoa simboliza a Ressurreição de Cristo três dias após a sua morte na cruz e por isso é considerada um fundamento da fé cristã. O Tempo Pascal inicia no Domingo da Ressurreição e vai até o Domingo de Pentecostes, cinquenta dias na presença do Ressuscitado, preparando-nos para receber o Espírito Santo prometido.

Pe. Fábio Andrade, MS

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9MARÇO03 – Reunião dos Pais e Inicio da Catequese - 9h03 – III Domingo da Quaresma – Missa às 10h30m e 18h03 – Missa de despedida do Pe. Renoir Juslei Dalpizol - MS03 – Reza do Terço na Praça Nossa Senhora da Salette - 09h03 – Encontro de Pais e Padrinhos para Batismo - 14h às 17h04 – III Domingo da Quaresma - Missa às 09h/11h/19h04 – Missa de despedida do Pe. Renoir Juslei Dalpizol - MS 09 – Via Sacra no Santuário - 16h30m e 19h30m10 – Visita da Paróquia Santa Teresinha de Lisieux – Missa - 10h10 – Encontro de Noivos - 16h às 18h10 – IV Domingo da Quaresma - Missa às 18h11 – IV Domingo da Quaresma - Missa às 09h/11h/19h11 – Encontro de Noivos - 16h às 18h16 – Via Sacra no Santuário - 16h30m e 19h30m17 – V Domingo da Quaresma – Missa - 18h

• Posse do novo Pároco - Pe. Isidro Augusto Perin - MS 17 – Encontro de Noivos - 16h às 18h17 – Noite do Pastel e do Hambúrguer Artesanal18 – V Domingo da Quaresma – Missa às 09h/11h/19h18 – 1ª Eucaristia no Santuário às 11h18 – Encontro de noivos - 16h às 18h

19 – Dia da Reconciliação:• Confi ssões durante todo o dia; Hora Santa - às 10h• Missa - 16h30m

23 – Via Sacra no Santuário - 16h30m e 19h30m24 a 01 – Semana Santa – Ver programação à parte

ABRIL04 – Reunião do CPP - 20h06 – Missa votiva do Sagrado Coração de Jesus - 16h30m07 – Reza do Terço na Praça Nossa Senhora da Salette - 9h07 – Encontro de Pais e Padrinhos para Batismo - 14h às 17h 07 – 2º Domingo da Páscoa - Missa às 10h30m e 18h08 – 2º Domingo da Páscoa - Missa às 09h/11h/19h14 – 3º Domingo da Páscoa - Missa às 10h30m e 18h15 – 3º Domingo da Páscoa - Missa às 09h/11h/19h15 - Churrasco19 – Dia da Reconciliação:

• Confi ssões durante todo o dia; Hora Santa - às 10h• Missa - 16h30m

21 – 4º Domingo da Páscoa – Missa às 18h22 – 4º Domingo da Páscoa – Missas às 09h/11h/19h.28 – Crisma – às 18h com Dom Amilton Manoel da Silva - CP29 – 5º Domingo da Páscoa – Missa às 09h/11h/19h

Agenda

V ia – Sacra no Fac-simileNa Via Dolorosa, que é a

Via – Sacra de Jesus, a vio-lência exercida com grande brutalidade, foi vencida pelo amor. Vamos unir as esta-ções da Via – Sacra às nossas dores pessoais, pequenas e grandes e todas as dores da humanidade, especialmente por causa da abrangência da violência em nossos dias. Te-

nhamos a certeza de que Jesus acolhe as nossas dores e os nossos pecados em seus braços abertos,

fixados na cruz. Ele nos redime e nos conduz à gloria da sua ressurreição.

Convidamos você e sua família para rezar e re-fl etir a Via – Sacra conosco na Sexta-feira da Paixão, 30 de março. Como nos anos anteriores, a apresen-tação da mesma será no Fac-simile em frente o San-tuário cito a Rua Lange de Morretes, 691 e contará com a colaboração das pastorais e mo-vimentos de nossa comunidade. O ini-cio será às 19h30m. Divulgue e vamos com Jesus percorrer o caminho da cruz!

Via – Sacra de Jesus, a vio-lência exercida com grande brutalidade, foi vencida pelo amor. Vamos unir as esta-ções da Via – Sacra às nossas dores pessoais, pequenas e grandes e todas as dores da humanidade, especialmente por causa da abrangência da violência em nossos dias. Te-

tuário cito a Rua Lange de Morretes, 691 e contará com a colaboração das pastorais e mo-vimentos de nossa comunidade. O ini-cio será às 19h30m. Divulgue e vamos com Jesus percorrer

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Ano do Laicato 10

A Conferência Nacional dos Bispos do Bra-sil (CNBB), unida ao Conselho Nacional de Leigos (CNLB), lançou em novembro passado o Ano do Lai-cato, que ocorrerá ao longo do ano litúrgico de 2018. Será mais uma oportunidade de retomar o papel do laicato na Igreja “em saída”, como lembra certas fa-las e documentos. Volta-se, novamente, a falar do protagonismo dos leigos, dentro do modelo de Igreja pedido pelo Vaticano II.

O tema escolhido para animar a mística do Ano do Laicato foi: “Cristãos leigos e leigas, sujeitos na ‘Igreja em saída’, a serviço do Reino” e o lema: “Sal da Terra e Luz do Mundo” (Mt 5,13-14).

O Ano do Laicato terá como objetivo geral: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a orga-nização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; apro-fundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.

Com o intuito de fortalecer a reflexão que nos en-volve, queremos em cada uma das edições do infor-mativo, compartilhar a riqueza contida nos documen-tos da Igreja a cerca do tema exposto. Nesta edição vamos acolher a reflexão que nos traz um dos mais importantes textos do Concílio Vaticano II a Consti-tuição Dogmática Lumen Gentium (Luz dos Povos).

Sobre o Conceito e Vocação do Leigo na Igreja (Nº31) - Por leigos entendem-se aqui todos os cristãos que não são membros da sagrada Ordem ou do estado religioso reconhecido pela Igreja, isto é, os fi éis que, incorporados em Cristo pelo Batismo, constituídos em Povo de Deus e torna-dos participantes, a seu modo, da função sacerdotal, pro-fética e real de Cristo, exercem, pela parte que lhes toca, a missão de todo o Povo cristão na Igreja se no mundo.

É própria e peculiar dos leigos a característica secular. [...] Por vocação própria, compete aos leigos procurar o Reino de Deus tratando das realidades temporais e ordenando-as segundo Deus. Vivem no mundo, isto é, em toda e qualquer ocupação e atividade terrena, e nas condições ordinárias da vida familiar e social, com as quais é como que tecida a sua existência. São chamados por Deus para que, aí, exer-cendo o seu próprio ofício, guiados pelo espírito evangélico, concorram para a santifi cação do mundo a partir de den-tro, como o fermento, e deste modo manifestem Cristo aos outros, antes de mais pelo testemunho da própria vida, pela irradiação da sua fé, esperança e caridade. Portanto, a eles compete especialmente, iluminar e ordenar de tal modo as realidades temporais, a que estão estreitamente ligados, que elas sejam sempre feitas segundo Cristo e progridam e glorifi quem o Criador e Redentor.

Sobre o Apostolado dos Leigos (Nº33) - Unidos no Povo de Deus, e constituídos no corpo único de Cristo sob uma só cabeça, os leigos, sejam quais forem, todos são chamados a concorrer como membros vivos, com todas as forças que receberam da bondade do Criador e por graça do Redentor, para o crescimento da Igreja e sua contínua santifi cação.

O apostolado dos leigos é participação na própria mis-são salvadora da Igreja, e para ele todos são destinados pelo Senhor, por meio do Batismo e da Confi rmação. E os sacramentos, sobretudo a sagrada Eucaristia, comunicam e alimentam aquele amor para com Deus e para com os ho-mens, que é a alma de todo o apostolado.

Mas os leigos são especialmente chamados a tornarem a Igreja presente e ativa naqueles locais e circunstâncias em que só por meio deles ela pode ser o sal da terra. Deste modo, todo e qualquer leigo, pelos dons que lhe foram con-cedidos, é ao mesmo tempo testemunha e instrumento vivo da missão da própria Igreja, “segundo a medida concedida por Cristo” (Ef. 4,7).

Incumbe, portanto, a todos os leigos a magnífi ca tarefa de trabalhar para que o desígnio de salvação atinja cada vez mais os homens de todos os tempos e lugares. Esteja-lhes, pois, amplamente aberto o caminho, a fi m de que, segundo as próprias forças e as necessidades dos tempos, também eles participem com ardor na ação salvadora da Igreja.

Cristãos leigos e leigas, sujeitos na “Igreja em saída”, a serviço do Reino.

Sal da Terra e Luz do Mundo.(Mt 5,13-14)

Ano Nacional do Laicato

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Bem Estar 11

Mario Sergio Cortella (1954) é filósofo, graduado em Filosofia e doutor em Educação. Escritor, professor brasileiro e famoso palestrante. A espiritualidade e a arte de viver bem estão sempre presentes em sua obra. Estamos em tempo de CONVERSÃO, por isso propo-nho a breve reflexão sobre a importância da correção para termos uma vida mais saudável, dinâmica, produtiva e que nos possibilite um melhor convívio em comunidade:

“Erro não é para ser punido, erro é para ser CORRIGIDO; o que deve ser punido é a negligência, desa-tenção e descuido e sabe porquê?O erro faz parte do processo de acerto, o erro faz parte da tentativa de inovação, o erro faz parte da procura de construir algo que vem para melhor; nenhum e nenhuma de nós é imune ao erro.

A clássica frase “errar é humano” não é uma justifi cativa, ela é uma explicação; signifi ca, entre ou-tras coisas, que nós somos capazes de errar. Mas insisto, erro não é para ser punido e sim corrigido. Corrija esse erro de maneira que aquele ou aquela que errou faça direito da próxima vez; repito que o que devemos punir é a negligência, a desatenção e o descuido.

Não haveria inovações na vida humana, não haveria invenções como as que temos se o erro não tivesse ali o seu lugar. Aí você diria: então nós aprendemos com os erros? NÃO… Nós aprendemos com as correções dos erros. Se nós aprendêssemos com os erros, o melhor método pedagógico seria ir errando bastante.

Há erros que são fatais, mas há erros que são terminais. O grande Einstein dizia que tolo é aquele que faz tudo sempre do mesmo jeito e quer resultados diferentes.”

Este é um tempo favorável para reflexão, exame de consciência, mudanças. E tudo em prol de uma vida nova. E a proposta é: tenha aceitação e mudança de atitude em relação aos seus erros pessoais. Tenha compaixão para com os erros de quem convive com você. Errar é humano. Você é humano e o outro também é, portanto, todos nós erramos. RE-CO-MECAR, RE-DESPERTAR, RE-INVENTAR! Você está disposto? Que nossos erros produzam em nós tentativas de acerto e, assim, cresceremos como pessoas e ajudaremos a construir um mundo melhor!

Colaboração: Marluce Bely

Errar é humano!

Aconteceu...