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Informativo elaborado e editado pela Bado Comunicação & Marketing. A empresa foi responsável pela assessoria de imprensa do evento, que ocorreu de 30 de outubro a 4 de novembro, no Hotel Serrano, em Gramado.
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Em clima de integração, os organizadores do XXI
Congresso Nacional de Crimi-nalística deram as boas vindas aos participantes do evento na noite do dia 30. Autoridades na-cionais e estaduais, envolvidas com o contexto da perícia cri-minal no Brasil, se uniram aos peritos criminais na mesa solene que executou a abertura do con-gresso.
O tema norteador das ativi-dades do congresso, “A Perícia Criminal à Luz dos Diretos Hu-manos”, convida os integrantes do evento a refl etirem sobre o papel desenvolvido pelo perito criminal na manutenção dos Direitos Hu-manos e da dignidade à pessoa humana.
A segurança é um direito cons-tituído legalmente nas bases jurí-dicas do país, e o trabalho pericial contribui na medida em que, as-sociado ao conhecimento científi -co, constrói verdades irrefutáveis, a partir de análises técnico-cien-tífi cas. Nesse sentido, acaba por ser braço direito dos operadores de Direito diante dos processos penais, seja para culpar ou para
inocentar.Outra característica marcan-
te do congresso é a presença em massa de profi ssionais brasileiros e estrangeiros, o que revela o ca-ráter de intercâmbio científi co do evento. Durante a cerimônia de abertura, em torno de mil pessoas se reuniram para celebrar esse en-contro, que pretende mais do que agregar experiência aos seus par-ticipantes: unir esse segmento de profi ssionais em torno da necessi-dade de uma perícia criminal cada vez mais qualifi cada e relacionada aos direitos humanos.
A organização do congresso reservou também aos seus parti-cipantes um momento de descon-tração. O show realizado pelo ar-tista gaúcho, Guri de Uruguaiana, deu à platéia momentos de riso e confraternização. A movimenta-da noite de abertura do XXI Con-gresso Nacional de Criminalística resumiu muito bem o clima de interesse dos congressistas e susci-tou nos presentes o sentimento de boas perspectivas para os próxi-mos dias de trabalho.
Perícia Criminal à Luz dos Direitos Humanos
30 de outubro a 04 de novembro 2011 - Centro de Eventos Serrano Resort & SPA - Gramado/RS | Informativo | 1º/11/2011 | Edição 01
Mesa de abertura do XXI Congresso Nacional de Criminalística
Movimentação intensa Acontece no Congresso
Editorial
Pela primeira vez no evento, Jacinto Coutinho João, chefe interino do La-boratório de Criminalística de Angola , destaca as experiências trocadas no
Congresso
A primeira manhã de atividades do Congresso foi marcada pelo grande número de participantes presentes
A vida e a verdade
A questão dos Direitos Humanos apresen-
ta-se sob diversas facetas. Não saberia enumerar ou conceituar todas - se é que se pode enumerá-las e con-ceituá-las adequadamente. Atenho-me apenas a duas que creio importantíssi-
mas: a vida e a verdade.Iniciamos pela vida que, aliás, é onde tudo come-
ça. A vida é o bem mais fundamental de cada indi-víduo, sem a qual nada mais foi, faz ou fará sentido. Nesse aspecto, transcende a toda e qualquer questão, seja ela filosófica, religiosa, artística ou científica, vez que se esgota em si mesma.
A verdade, por seu turno, baliza ou deveria bali-zar qualquer ato vinculado à justiça. Está na essência da justiça ou é, dizem alguns, a própria justiça. Tra-veste-se, também, de inúmeras roupagens. Resumia
Aristóteles que a verdade é “(...) afirmar o que é e negar o que não é (...)”. Mas a verdade não escapou incólume à onda relativística, de tal forma que a ver-dade, também, é relativa. E é relativa porque sempre desconheceremos todas as razões e todas as implica-ções envoltas em qualquer ato ou ação.
Agora, o que faz a perícia criminal a não ser pro-curar descortinar a verdade material possível envol-vida em um ato que, ou suprime a vida ou atenta di-retamente contra o seu pleno desenvolvimento?
O que faz o Perito Criminal a não ser traduzir para o meio jurídico um ato de agressão aos Direitos Hu-manos?
Ocupamos, neste contexto, posição estratégica na garantia a não violação aos Direitos Humanos e, por-tanto, valorizar a Perícia Criminal e os Peritos signi-fica elevar o nível de proteção de tais direitos. E isto, em última análise, mede o grau de civilidade de uma nação. Eis aqui, em rápidas palavras, os motivos que determinaram a escolha do tema do nosso evento.
Décio de Moura Mallmith,Coordenador geral do XXI Congresso Nacional de Criminalística
Rusty Haight, apresentou “Estudos de Casos- exemplos de reprodução simula-
das”
O curso ministrado pela americana Jan Johnson intitulado, “Análise de padrão de manchas de sangue”, além de exposição teórica, apre-sentou casos reais de análise de
manchas de sangue.
Ex-chefe de investigação da Divisão Forense do Serviço Secreto dos Esta-dos Unidos, Antonio A. Cantú apresentou técnicas que, aliadas à química e à física, são capazes de aferir evidências nas cenas de crime. A meto-dologia de um perito criminal, quando voltada para a busca de vestígios,
conjuga várias áreas do conhecimento.
Congressistas internacionaisOs cursos que antecederam a programação oficial do XXI Congres-
so Nacional de Criminalística foram ministrados por três referências internacionais no âmbito da perícia criminal:
Wilson Toresan Júnior,Perito Criminal, Dr. Eng.
Osvaldo Negrini Neto, Perito Criminal, Especialista em Acidente de Trânsito
Rodrigo KleinubingPerito Criminal
Especialista em Acidente de Trânsito
Rusty Haight - USAJohn Daily USA
Violência no trânsito: um problema social
O trânsito e a perícia criminal
Os pré-cursos e a grade de pro-gramação de ontem evidenciaram um mal que assola vidas no mun-do inteiro: a violência no trânsito.
Em maio deste ano, a ONU e a OMS lançaram a “década de ação para a segurança no trânsito”, com o objetivo de conscientizar as na-ções a reduzirem o número de mortos até 2020. A cada 30 segun-dos uma pessoa morre no mundo, vítima de um acidente.
Segundo os renomados espe-
cialistas reunidos no Congresso, o tema violência no trânsito é mul-tifacetado e deve ser tratado em todas as suas nuances. Para encon-trar as razões de um acidente – se-guido de morte ou não, necessário se faz considerar um conjunto de fatores, a começar pelo tempo, se-guido de análises comportamen-tais dos condutores, e das con-dições viárias. Para decifrá-lo é necessário, então, um olhar mais atento sobre a ciência forense e sua
multidisciplinaridade. O acidente do trânsito, de forma
em geral, depende muito da base teórica para fundamentar todo o trabalho e transformá-lo em tra-balho científi co. Esta é a relevância em reunir os peritos especialistas em trânsito para trocar vivências, informações e pesquisas sobre as diferentes dinâmicas dos aciden-tes, encontrar e recriar ensina-mentos técnicos e, assim, melhor avaliar as suas causas.
“Esse Congresso é um divisor águas para a perícia criminal brasi-leira. Estamos entrando em um pata-mar internacional. O nosso trabalho é científi co e as demais esferas sociais estão percebendo isso. É nesse sentido que eu destaco o intercâmbio entre os peritos nacionais e internacionais como a grande expectativa e contri-buição desse evento”.
“Participar desse evento, além da troca de experiência, signifi -ca contribuir, efetivamente, no cumprimento da justiça social. A capacitação do perito para defi nir se a velocidade é ou não a causa do acidente, tem gran-des conseqüências, não apenas para o trabalho dele, mas para a sociedade”.ção desse evento”.
“Conseguimos cumprir o desafi o de trazer renomados peritos internacionais, em uma grade científi ca qualifi cada e diversifi cada. Além da valiosa contribuição desses profi ssio-nais, a iniciativa irá promover ainda mais, o intercâmbio de conhecimento. Rigor científi co e know how pericial traduzem os objetivos do XXI Congresso Nacional de Criminalística”.
“ O trabalho da perícia é fun-damental para que a justiça possa agir de forma correta. E, para tanto, é muito importante ter uma boa equipe muldisciplinar para trabalhar em conjunto”.
“ (...) Dessa vez, o evento está muito maior e observo, igualmen-te, um interesse maior por parte dos participantes (...). O trabalho do perito está diretamente ligado à busca da verdade e, por essa razão, é de extraordinária impor-tância estarmos todos reunidos aqui hoje”.
ExpedienteJornalista responsável: Daiana Bado MTB 11617/ Bado Comunicação & Marketing / (51) 3233.0590/ 91718619 / www.badocomunicacao.com.brDiagramação e textos: Michelli Silva e Th ais SilveiraFotos: Rocha; Gráfi ca: Mazzurana
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Secretaria ExecutivaAssessoria de Imprensa
“Em defesa da perícia criminal”Entrevista
Confi ra abaixo a entrevista com o presidente da Associação Bra-sileira de Criminalística, (ABC), e do XXI Congresso Nacional de Criminalística, Iremar Paulino da Silva:
Qual o re� exo que um evento como esse proporciona para os pro� ssionais da Criminalística?
É uma oportunidade bianual pela qual nós podemos reunir, em um espaço único, os nossos colegas trocando conhecimentos e experi-ências, além de humanizar as rela-ções. Também se confi gura a opor-
tunidade de projetar, ainda mais,a valorização do trabalho do perito junto aos formadores de opinião, à sociedade e às esferas públicas.
Quais são as realizações da gestão atual?
Em todas as nossas iniciativas buscamos a constitucionalização da perícia, visando a plena autono-mia dos seus respectivos órgãos. Re-tomamos a luta pelo porte de arma, conseguindo um parecer favorável no Senado e que está prestes a ser votado. Também obtivemos a inser-ção da perícia no projeto de apo-sentadoria especial. Alcançamos vitórias na reforma do CPP (Có-digo de Processo Penal): retiramos textos que nos prejudicavam e inse-rimos artigos para o nosso benefí-cio. Também fortalecemos vínculos com a perícia federal, o que resul-tou nesse Congresso em conjunto.
Ainda, lançamos a primeira edi-ção da Revista Brasileira de Crimi-nalística, com o propósito de colo-car à disposição da comunidade
pericial e científi ca, o conhecimento aplicado à criminalística. Em ver-são eletrônica, a Revista estará ao alcance de todos os pesquisadores e estudiosos.
Quais são os projetos futuros?Dar continuidade a defesa dos
interesses do perito criminal, in-cluindo o trabalho legislativo, vi-sando a aprovação dos projetos que benefi ciem a comunidade pericial como um todo. Exemplos disso são o PLS 199/2006; o PLP 554/2010. Para tanto, continuaremos a forta-lecer o trabalho da perícia junto à imprensa, aos operadores de direito e a comunidade como um todo.
Outro escopo será motivar as en-tidades representativas de classe de peritos a nível estadual a estruturar o I Prêmio de Criminalística – Des-taque Imprensa, lançado na aber-tura do evento. Dentre outros proje-tos, ainda está a transformação da Associação em Federação.
Mais informações no www.ab-cperitosofi ciais.org.br.
Destaques do XXI Congresso Nacional de CriminalísticaLançamento da primeira coletânea
de criminalística nacional: Dinâmicas dos acidentes de trânsito – Análises, reconstruções e prevenção.
Autores: Peritos Osvaldo Negrini Neto e Rodrigo Kleinubing: quarta edição / 2011– Ed. Millenium. À ven-da nas principais livrarias do país.
Durante a solenidade de abertura foi lançada a primei-ra edição da Revista Brasileira de Criminalística, cujo com-promisso está voltado para atualização científi ca dos peri-tos criminais.
O conteúdo está disponível no site: www.rbc.org.br
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