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1 Brasília, 15 de julho de 2015. CNG: Robertinho, Darci, Paulo Vaz, Vinícius, Maria Ângela, Ivanilda, Jorginho, Edson (DN); Marcos, Patrícia (SINDTIFES); Sebastião (SINTESAM); Marcelino, Francisco (SINTUFPI); Carlos Alberto, Daniel (SINTUFS); Francisco, Diana, Paulo César, Fernando (SINTUFCE); Bomfim, Valmiro, João, Caroliny, Aída (ASSUFBA); Evilázio, Reinaldo, Maria Rita, Sérgio, Durval (SINTUFAL); Sandra, Paulo (SINTEMA); Marcos, José (SINTEST-RN); Roseane, Cícera (SINTUFEPE-UFPE); Elcir, Fernando, José (SINTUFEPE-UFRPE); José, Edelson, Mauro, Luiz (SINTESPB); Sandra, Paulo (SINTEMA); Maria Conceição, Noracy, Thiago, Thayron (SINTUF- MT); Márcio, João Pedro (SISTA-MS); Eduardo, Mariana, Marilda, Lucimar (SINT-IFESgo); Joana, Daiane (SINTEF-MS); Maurício, Moacir (SINTFUB); Damião, Marcelo, Nereu, Fátima, Sandra (SINTUFF); Rogério, Edwilson Seixas, Milton, Aluízio, Rubens, Edmilson, Paulo (SINTUFRJ); Luiz (ASUNIRIO); Rita (ASAV); Jequiana, Vicente (SIND.ASSUFOP); Mônica, Marilda, Maria Zenira, Everlainy (SINDIFES); Celeste, Cleide, Wilson, Zilda (SINTET-UFU); Felipe, Rosângela, Heronides, Maria Ângela (SINTUFEJUF); Maria Antonia, Vilma (SINTUFSCAR); Marta, Ilinice (SINTUNIFESP); Hudson, Vera, Dilton, Edwilson Ribeiro (SINTUFSC); Felipe (SINTUFABC); Eliane, Marisa, Edilene, Ana Paula, Marcelo, Michele, Eduardo (SINDTEST-PR); Mário, Alexandre, João Batista, Rafael, Sandra (ASSUFRGS); Celso, Carlos, Nelson (ASSUFSM); Marcelo, Mateus (ASUFPEL). ERRATA (desde o dia 06/07): Vinícius, (DN), Rita (ASAV), Aída, Caroliny, Valmiro (ASSUFBA), Mariana, Marilda, Maria Lucimar e Eduardo (SINTIFESgo). INFORME NACIONAL RETIFICAÇÃO Segue abaixo, para conhecimento o Projeto de Lei (Contraproposta de alteração da Lei 11.091/2005 apresentada pela FASUBRA ao MEC) e que, por equívoco, saiu com erro no IG2015 Jul-6 de, 13 de julho de 2015 junto aos documentos específicos da negociação da greve. JUL-07

INFORME NACIONAL RETIFICAÇÃO · Segue abaixo, para conhecimento o Projeto de Lei (Contraproposta de alteração da Lei 11.091/2005 apresentada pela FASUBRA ao MEC) e que, por equívoco,

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Brasília, 15 de julho de 2015.

CNG: Robertinho, Darci, Paulo Vaz, Vinícius, Maria Ângela, Ivanilda, Jorginho, Edson (DN);

Marcos, Patrícia (SINDTIFES); Sebastião (SINTESAM); Marcelino, Francisco (SINTUFPI); Carlos

Alberto, Daniel (SINTUFS); Francisco, Diana, Paulo César, Fernando (SINTUFCE); Bomfim,

Valmiro, João, Caroliny, Aída (ASSUFBA); Evilázio, Reinaldo, Maria Rita, Sérgio, Durval

(SINTUFAL); Sandra, Paulo (SINTEMA); Marcos, José (SINTEST-RN); Roseane, Cícera

(SINTUFEPE-UFPE); Elcir, Fernando, José (SINTUFEPE-UFRPE); José, Edelson, Mauro, Luiz

(SINTESPB); Sandra, Paulo (SINTEMA); Maria Conceição, Noracy, Thiago, Thayron (SINTUF-

MT); Márcio, João Pedro (SISTA-MS); Eduardo, Mariana, Marilda, Lucimar (SINT-IFESgo);

Joana, Daiane (SINTEF-MS); Maurício, Moacir (SINTFUB); Damião, Marcelo, Nereu, Fátima,

Sandra (SINTUFF); Rogério, Edwilson Seixas, Milton, Aluízio, Rubens, Edmilson, Paulo

(SINTUFRJ); Luiz (ASUNIRIO); Rita (ASAV); Jequiana, Vicente (SIND.ASSUFOP); Mônica,

Marilda, Maria Zenira, Everlainy (SINDIFES); Celeste, Cleide, Wilson, Zilda (SINTET-UFU);

Felipe, Rosângela, Heronides, Maria Ângela (SINTUFEJUF); Maria Antonia, Vilma (SINTUFSCAR);

Marta, Ilinice (SINTUNIFESP); Hudson, Vera, Dilton, Edwilson Ribeiro (SINTUFSC); Felipe

(SINTUFABC); Eliane, Marisa, Edilene, Ana Paula, Marcelo, Michele, Eduardo (SINDTEST-PR);

Mário, Alexandre, João Batista, Rafael, Sandra (ASSUFRGS); Celso, Carlos, Nelson (ASSUFSM);

Marcelo, Mateus (ASUFPEL).

ERRATA (desde o dia 06/07): Vinícius, (DN), Rita (ASAV), Aída, Caroliny, Valmiro (ASSUFBA),

Mariana, Marilda, Maria Lucimar e Eduardo (SINTIFESgo).

INFORME NACIONAL

RETIFICAÇÃO

Segue abaixo, para conhecimento o Projeto de Lei

(Contraproposta de alteração da Lei 11.091/2005

apresentada pela FASUBRA ao MEC) e que, por equívoco, saiu

com erro no IG2015 Jul-6 de, 13 de julho de 2015 junto aos

documentos específicos da negociação da greve.

JUL-07

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1. Contraproposta de alteração da Lei 11.091/2005 apresentada pela FASUBRA

ao MEC

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FASUBRA participa de Audiência Pública “Saúde e Terceirização” no

Senado Federal

Representante FASUBRA: Eurídice Ferreira.

Na manhã desta terça-feira, 14, o Comando Nacional de Greve (CNG) da FASUBRA Sindical

participou da Audiência Pública “Saúde e Terceirização. O evento aconteceu no Anexo II, Ala Nilo

Coelho do Senado Federal, Brasília-DF. As entidades convidadas foram: Coordenação da Mulher

Trabalhadora da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnicos em Instituições de Ensino

Superior Públicas do Brasil (FASUBRA), Fórum Nacional da Enfermagem, a Confederação Nacional

dos Trabalhadores na Saúde (CNTS), a Associação Nacional dos Técnicos em Enfermagem

(ANATEN), o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), Assuntos Legislativos da Associação

Latino-Americana de Advogados Laboralistas (ALAL), a Federação Nacional dos Odontologistas e

Coordenadora da Comissão de Saúde da Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL), a

Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE), a Associação Brasileira de Enfermagem (ABEN), o

Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em

Seguridade Social (CNTSS) e a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho

(ANAMATRA).

O debate promovido pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), teve

como objetivo mostrar que a terceirização da atividade-fim, pode causar risco de morte, como é o

caso da enfermagem. A representação da FASUBRA Sindical tratou dos Hospitais Universitários

(HU). Foi realizado um resgate histórico das funções de trabalho, da organização, da participação

das fundações de direito privado e da lei que trata dessas instituições.

O protagonismo da FASUBRA na luta contra as fundações - caracterizada como terceirização – e a

orientação atual contrária à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) foram destaque.

Segundo a federação, a EBSERH não atende às necessidades dos HU e ainda provoca um espaço

em que, o assédio moral e institucional causam malefícios dentro do ambiente de trabalho. A

exemplo dessa situação seriam servidores com a mesma função, direitos e obrigações, entretanto,

com remuneração diferente – regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e outros pelo

Regime Jurídico Único (RJU) - teriam seus direitos cerceados.

Encerrando a fala, a representação da FASUBRA afirmou que a desculpa do governo para

implantação da EBSERH seria a melhora da administração, “contudo, a realidade não evidencia

esta razão, ao contrário, os hospitais estão sucateados, não há recebimento de insumos e a

depredação do patrimônio público permanece. Na ocasião a federação justificou o lançamento da

EBSERH como a salva guarda dos Hospitais Universitários “e o que vemos hoje é uma ocupação da

instituição pública, tanto física quanto de seus profissionais em prol do privado”.

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AGENDA DO CNG SEMANAL (4ª, 5ª e 6ª feiras)

15/07 – 9h - Audiência Pública no Senado Federal sobre valorização da educação e dos

trabalhadores da Educação. Convidados: ANDES-SN; FASUBRA e SINASEFE;

14h - Dia Nacional de doação de sangue – “Dilma, valorize quem dá o sangue pela

educação”.

16/07 – 10h - Reunião com a equipe da Secretaria de Educação Superior (SESu) no

Ministério da Educação (MEC) – discussão da minuta de portaria sobre dimensionamento.

Vigília do CNG em frente ao prédio do MEC;

14h – Debate sobre opressões – sede da FASUBRA Sindical;

17/07 – Reunião do Comando Nacional de Greve – avaliação.

15 DE JULHO - DIA NACIONAL DE DOAÇÃO DE SANGUE

Com o mote “Dilma, valorize quem dá o sangue pela educação”, trabalhadores das universidades

públicas em greve realizam dia nacional de doação de sangue

Os trabalhadores técnico-administrativos em educação das Instituições Federais de Ensino Superior

(IFES) realizam no dia 15 de julho uma campanha de doação de sangue em todo país. Com o tema

“Dilma, valorize quem dá o sangue pela educação”, a atividade acontece nos Hospitais

Universitários, hemocentros e hospitais públicos locais.

Os técnico-administrativos são contra a redução orçamentária nas áreas de educação e saúde - o

que prejudica o funcionamento das instituições e a valorização dos trabalhadores - e pedem a

revogação da lei que instituiu a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) - empresa

de caráter privado, criada para fazer a gestão administrativa dos Hospitais Universitários.

O convite se estende a amigos e parentes dos grevistas e a todas as entidades dos movimentos

sociais, bem como a todos que queiram participar desse importante momento de ação coletiva

solidária.

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INFORMES DE BASE

ASUFPEL: “Assembleia geral de greve

A Coordenação do ASUFPel-Sindicato, nos termos do artigo 16, §1º do Estatuto Social, convoca os servidores federais em educação de Pelotas e Capão do Leão, ativos e aposentados para a assembleia geral extraordinária que será realizada, no dia 14 de julho de 2015, terça-feira, às 14h em primeira chamada e em 14h30min em segunda chamada, na sede da entidade, situada na Rua XV de Novembro, 262 – Pelotas/RS, com a seguinte pauta: - Informes locais e nacionais; - Avaliação das reuniões entre o CNG da FASUBRA e o MEC, e MPOG e os SPFs; - Campanha nacional de doação de sangue (15/07); - Outros assuntos”.

SINTUFES: “No início da semana (dia 06/07/15) o comando geral de greve da UFES enviou 54

delegados aos atos que ocorreram em Brasília nos dias 7 e 8 desse mês. Entretanto as atividades

nos campi da universidade aconteciam conforme proposição no calendário semanal de atividades

de greve. Logo no início da semana o comando de greve recebeu mais queixas de trabalhadores de

alguns setores da universidade que identificaram o termo "falta por greve" em suas fichas de

qualificação. Em conversa do comando de greve com a pró-reitora de gestão de pessoas no dia

09/07/15 a mesma informou que o reitor autorizou as chefias a fazerem o registro na ficha dos

trabalhadores dando “carta branca” a eles para tal ato. O que acarretou em muita apreensão entre

os trabalhadores do campus de Goiabeiras que estão enfrentando a primeira greve após a

instalação do ponto eletrônico biométrico imposto pelo reitor como controle de frequência. Porém

nos outros campi esse tipo de registro já foi feito no passado como forma de coação aos

trabalhadores e em seguida foi retirado com a força do movimento grevista.

No decorrer da semana foram realizados alguns arrastões nos setores da universidade no intuito

de conseguir mais adesão ao movimento grevista. Foram realizadas conversas com os

trabalhadores e foram distribuídos jornais informativos da greve. Como atividade de greve também

nessa semana aconteceu sessões com o filme: O sal da Terra (Salt of the Earth) no cinema da

universidade.

Após a assembleia unificada que aconteceu na sexta-feira registrou-se que o Sintufes poderá

tomar medidas judiciais contra a Administração Central da UFES por ter desobedecido uma decisão

do STJ e praticado ato antisindical registrando falta por greve na ficha dos trabalhadores, o que é

muito contraditório depois de o Conselho Universitário aprovar moção de apoio à greve dos TAEs.

Mesmo não implicando em corte no pagamento é sabido que o registro de falta por greve interfere

na aposentadoria e gratificações, além de configurar coação ao trabalhador.

Outra decisão em assembleia é que será formada uma comissão de trabalhadores para conversar

diretamente com o reitor sobre a falta por greve juntamente com a assessoria jurídica do Sintufes

e será feito um dossiê para denúncia no Superior Tribunal de Justiça - STJ e na Organização

Internacional do Trabalho – OIT.

Também foram retirados 02 delegados para o Comando Nacional de Greve Ademar Correa Bacelar

e Ivan Gomes da Silva para o período de 13 a 25/07/2015”.

SIND. ASSUFOP: “Assembleia dos TAEs da UFOP em greve.

Em assembleia realizada nesta segunda-feira, 13 de julho, na sede do Sindicato ASSUFOP, em

Ouro Preto-MG, os servidores técnico-administrativo em educação (TAEs) da UFOP em greve

fizeram avaliação da Caravana a Brasília, organizada pela FASUBRA, nos dias 7 e 8 de julho, e que

teve a participação de 34 companheiros da base de Ouro Preto. O presidente da Associação dos

Docentes da UFOP (ADUFOP), Luís Seixas, participou da assembleia e informou a deflagração da

greve dos professores da UFOP a partir desta segunda-feira, 13 de julho. A decisão tomada em

assembleia dos docentes na quinta-feira (09) soma-se ao movimento grevista dos técnicos-

administrativos de Ouro Preto, que estão parados desde 1º de junho. A assembleia aprovou por

unanimidade o encaminhamento ao CEPE (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão) da UFOP da

proposta de suspensão do calendário acadêmico do segundo semestre da UFOP. A próxima

assembleia acontece na quinta-feira, 16 de julho, às 14 horas, na sede do Sindicato ASSUFOP”.

SINTUFEPE-URPE: “A nossa reunião para a entrega da pauta interna de reivindicações à reitora

da universidade será hoje, TERÇA-FEIRA, DIA 14 DE JULHO, ÀS 14H, NA SALA DOS CONSELHOS

DA UFRPE. Na ocasião também iremos discutir sobre os pontos da pauta. Contaremos com a

presença dos técnico-administrativos de todas as unidades acadêmicas. Nos anexos deste email

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tenha acesso à pauta na íntegra e acompanhe o andamento do processo pelo SIGA UFRPE. Número

do processo: 23082.014314/2015-17.

Vamos comparecer nesse momento tão importante e fortalecer nossa luta!”.

SINTUFF: “Após 40 dias de nossa greve, ocorreu nos dias 07 e 08 /07, uma marcha nacional a

Brasília. O objetivo era mostrar a força do nosso movimento, que já conta com 100% dos técnicos

em greve e cerca de 60% dos docentes em greve. A marcha aconteceu em momento de

crescimento da greve do funcionalismo e numa crise política, econômica e social do país, onde o

rechaço ao governo Dilma é enorme e isto tem que ser aproveitado em nossa greve, pois temos

condições de obrigar as negociações reais.

Nas mesas com o MPOG e MEC, o governo se comportou como sempre, não alterou em nada sua

posição, apenas disse que poderia reavaliar algumas propostas, mas nada de concreto, num velho

método de enrolar para matar no cansaço a greve.

Mesmo com total questionamento do governo Dilma, este a cada dia impõe novas medidas do

ajuste fiscal contra os trabalhadores. Este é o remédio apresentado, contra a crise: arrocho e

privatização ao funcionalismo, redução salarial aos trabalhadores da CLT, com a MP 680 com o

apoio das centrais.

Frente a este quadro, a Assembleia do Sintuff dia 14/07 aprova:

Manutenção da greve.

Defender que priorizemos a busca da unificação dos SPFs em greve. No RJ propor no

comando estadual de greve, ações unificadas com Andes, Fenasps, Sinasefe, Asfoc,

Condsef, Fenajufe.

Moção de repúdio contra o presidente do PT/Niterói e o assessor da reitoria, pela ação

truculenta e machismo contra as delegadas do Sintuff na 7º Conferência Municipal de Saúde

de Niterói.

Delegados ao CNG: Heloiza Helena, Wania Santana, Wilmar Jorge, Fátima Costa e Ozimar

Rodrigues.

Calendário de atividades:

15 /7, 8h - Ato contra o corte de verbas e privatização do governo Dilma, com panfletagem

e campanha de doação de sangue em frente ao HUAP.

o 14h - Ato em frente a reitoria: “Sidney o fantasma nada camarada! ” Organizado

pelo comando unificado da UFF.

16/07, 17h - Ato show na Cinelândia, organizado pelo comando estadual de greve/RJ”.

ASUNIRIO: “Nesta data, realizamos assembleia de Greve no Centro de Ciências Humanas e

Sociais aprovando as seguintes Resoluções.

Avaliação da Caravana

Após intenso debate sobre a conjuntura incluindo o balanço sobre a Caravana, avaliamos que o ato

foi positivo devido ao quantitativo de companheiros presentes, porém, lamentamos não haver uma

ação mais contundente já que o governo não apresentou nenhuma proposta concreta quanto ao

atendimento de nossa pauta, ficando apenas em promessas e ficamos no dia 08 p.p. efetuando

avaliação e o conjunto das forças políticas que compõem a direção da FASUBRA fizeram um

balanço que haviam acertado na política encaminhada, ou seja, “o governo cedeu à pressão,

prometendo que iria discutir o restante da pauta”.

Para nós da UNIRIO, avaliamos que perdemos a oportunidade para efetuarmos um tensionamento

maior na caravana, com um ato mais forte contra o governo. E nas conversas com outras bases,

verificamos que era da vontade da maioria dos caravaneiros uma atividade contundente no dia

08/07. Chamamos a todos os companheiros a uma reflexão, pois a própria chamada utilizada para

convocação da caravana é um equívoco, tendo em vista que ao afirmarmos que não aceitamos em

4 anos, dá a brecha de entendimento que em menos tempo aceitaremos. Avaliamos que não

podemos ceder e nos contentar somente com a questão salarial. Temos que fazer a discussão com

o governo federal sobre o modelo de educação e saúde públicas proposto, o papel dos técnico-

administrativos nesse contexto, os ataques aos direitos trabalhistas e as pautas específicas que

são históricas. Não podemos atrelar nossa greve e nossas lutas somente a questão salarial. Temos

que provocar ao máximo a negociação com o governo e ter responsabilidade com a categoria,

ouvindo sempre as bases. Não podemos ficar reféns de chantagens e propostas rebaixadas! O CNG

e a atual direção da FASUBRA têm um papel fundamental para que a categoria saia vitoriosa dessa

greve.

Delegado para o CNG

A assembleia elegeu chapa com o nome do companheiro RAFAEL DE SOUZA E MELLO COELHO DA

SILVA como delegado ao CNG no período do dia 21 à 28 de julho.

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Prorrogar até o dia 21 a permanência do delegado LUIZ CLAUDIO CRUZ MELO.

Ato

Foi aprovado participar do ato-show do Comando Estadual no dia 16 de julho na Cinelândia.

Foi aprovado um arraia-ato no dia 29 de julho como atividade de greve.

Devido várias falas em relação ao assédio em algumas unidades, a assembleia indicou ao

CLG tomar as providências necessárias a fim de sanar tais assédios. O CLG irá se reunir

para avaliar qual ação irá tomar.

Aprovado também uma ação no Congresso Nacional a fim de anular o PL 4330 que trata da

terceirização”.

SINTUFS: No dia 10/07 os servidores Técnico-Administrativos da UFS se reuniram em assembleia

para avaliarem os pontos discutidos na reunião do dia 06/07 entre CLG, a reitoria e representantes

da EBSERH, a qual foi intermediada pelo MPF, visto que, até a presente data a gestão não havia

aberto o canal de negociação com a categoria. Dentre os pontos discutidos estão a

operacionalização da flexibilização da jornada para 30h semanais e a situação dos servidores RJU

frente o descaso da EBSERH. Fruto dessa reunião e da insistência do CLG, com o apoio do MPF,

conseguiu-se que a reitoria, que até aquele momento não havia apresentado qualquer proposta,

acordasse a implantação, ainda que de forma experimental, das 30h em alguns setores da

instituição. A reitoria se comprometeu também a recompor seus membros na CPFJ para dar

continuidade aos trabalhos de análise da redução da jornada nos demais setores. Na assembleia,

houve ainda o repasse das informações, pelos companheiros que participaram da caravana no dia

07/07, em Brasília. No dia 10, o CLG elaborou ainda, o calendário de ações para a semana de 13 a

17/07, como segue:

13/07 – Visita aos setores do Museu Arqueológico da UFS em Xingó;

14/07 – Participação do CLG no debate Autonomia e financiamento das universidades públicas, em

particular, a UFS, que aconteceu no auditório da reitoria.

15/07 – Reunião, pela manhã, do CLG com os servidores do HU e, à tarde, com o diretor do

Campus de Lagarto, visando dirimir algumas questões com relação à mudança para o campus

definitivo, que ainda se encontra com obras em execução.

16/07 – Assembleia de greve no Auditório da reitoria;

17/07 – Papo cultural na sede do SINTUFS com a abordagem de diversos temas que permeiam o

cenário nacional, sobretudo, os debates na câmara e no senado”.

SINTUFEJUF: “Dia 15 de Julho, os trabalhadores técnico-administrativos em educação das

Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) de Juiz de Fora irão literalmente doar o sangue

pela educação. Com saída às 9h da sede administrativa do Sintufejuf (Rua Santo Antônio 309), os

voluntários caminharão até o hemominas, onde realizarão a doação.

Com o tema “Dilma, valorize quem dá o sangue pela educação”, a atividade é uma deliberação da

Fasubra Sindical, e será realizada em todo o país como atividade de greve.

O convite se estende a amigos e parentes dos grevistas e a todas as entidades dos movimentos

sociais, bem como a todos que queiram participar desse importante momento de ação coletiva

solidária”.

SINTUFEJUF: “Assembleia Geral de 14/07/2015

Pauta: greve

Hospital Universitário – Santa Catarina

Os servidores técnico-administrativos em educação da UFJF estiveram reunidos em assembleia as

10h do dia 17 de julho de 2015 no Hospital Universitário (Santa Catarina). A mesa foi composta

pelo coordenador geral do Sintufejuf Paulo Dimas de Castro, o coordenador jurídico Carlos Augusto

Martins, o coordenador da Fasubra Flávio Sereno e o representante do Comando Nacional de Greve

Márcio Sá Fortes.

A assembleia teve início com o convite feito à categoria pelo coordenador de Saúde Ronaldo Silva,

para a adesão à campanha de doação de sangue, a ser realizada na manhã do dia 15.

Dando sequência à assembleia, Márcio Sá fez o relato sobre a Caravana e sua participação no

Comando Nacional de Greve, avaliando ambas como positivas, com ações no Congresso Nacional,

entrega de carta (dossiê com todos os ofícios protocolados desde a última greve e todas as

tentativas de negociação com o governo) pedindo aos parlamentares apoio à greve. Foram feitas

também panfletagens durante audiência pública no MEC e reuniões com o governo. Segundo

Márcio a proposta do governo foi muito ruim, no entanto, a reunião foi um avanço tendo em vista

que nas greves anteriores demorava-se em torno de dois ou três meses para iniciar a negociação,

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e desta vez foi mais ágil. O governo, de acordo com Márcio, naquele momento condicionou a

abertura de negociação das pautas à aceitação do reajuste proposto, de 21% divididos em quatro

anos. Para o Comando Nacional de Greve e Fórum dos SPFs, esta proposta é inaceitável. Foram

realizadas também ações no Senado no dia de votação da redução da maioridade penal. Márcio

falou também sobre os atos que foram realizados nas reitorias em diversas universidades federais.

Em relação à Caravana, Márcio admitiu que houve problemas estruturais, como a ausência de

tablado no acampamento e fornecimento das refeições (almoço e lanche). Segundo ele, a

estimativa era de receber mil caravaneiros, no entanto, o número foi bastante superior, chegando

a mil e duzentas pessoas. Já as passeatas e atos contaram com cerca de cinco mil militantes, entre

servidores, docentes e estudantes. Após a reunião de negociação realizada no dia 07 de julho,

devido ao entendimento de que o governo se mostrou mais dispostos a negociar, a decisão do CNG

foi não fazer nenhuma ação mais contundente naquele momento e aguardar a próxima reunião. O

governo falou sobre a possibilidade de reavaliar os 21% e os quatro anos, negociar junto ao MEC a

pauta da categoria. Para Márcio, isso foi resultado das ações políticas da base.

Em seguida, Paulo Dimas ressaltou que a greve estava completando 46 dias, com muitas

discussões sendo realizadas em Juiz e Fora, Governador Valadares e Brasília. O coordenador falou

sobre o fundo de greve de 1%, que já foi praticamente todo utilizado nas ações de greve e que,

portanto, seria necessário a contribuição de mais 1% para o fundo, a ser debitado no contracheque

de setembro. Paulo colocou a proposta em votação e por unanimidade, com apenas uma abstenção

foi aprovada o fundo de greve.

Flávio Sereno fez a leitura do Informe de Greve do CNG.

O coordenador Carlos Augusto fez o relato sobre o Encontro Jurídico da Fasubra e esclareceu as

dúvidas dos presentes na assembleia. Falou sobre o ponto eletrônico durante e após a greve.

Segundo ele, a retirada do ponto eletrônico é um direito da categoria e ao final da greve será

utilizado apenas o ponto manual.

Rogério Silva avaliou a caravana como vitoriosa, elogiou a união do CNG que está agindo

corretamente independentemente dos membros pertencerem a correntes distintas. Para ele, o

movimento dos servidores técnico-administrativos das universidades é o exemplo para os demais

setores públicos de que não se pode ficar calado. A assembleia é encerrada pela mesa”.

SINTET-UFU: “A assembleia de greve realizada na segunda-feira, 13 de julho, no Campus

Educação Física da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), contou com a presença de 260

servidores (que assinaram a lista de presença), definindo os seguintes encaminhamentos:

Foram dados os informes sobre a Caravana da Educação, em Brasília nos dias 7 e 8.

Eleitos os quatro delegados para o Comando Nacional de Greve (CNG), são eles:

Silnando Silvério Ferreira, Altuir Donizete Tiburcio, Edmílson Borges da Silva e Aristides

Valdivino de Paula. Os suplentes são: Magna Soares e Lázaro Antônio Silva.

Próxima assembleia de greve marcada para a próxima segunda-feira, 20 de julho, às 14

horas no Campus Educação Física da UFU”.

NOTÍCIAS

Alice Portugal destaca ação de doação de sangue da Fasubra

Em pronunciamento na tribuna da Câmara dos Deputados, na tarde desta terça-feira (14/07), Alice

Portugal saudou a Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Educação das Universidades

Brasileiras (Fasubra) pela realização do dia nacional de doação de sangue. A atividade da

Federação acontece amanhã (15/07) nos Hospitais Universitários, hemocentros e hospitais públicos

locais. Em Brasília, a ação será realizada no Hemocentro, a partir das 14h e até às 18h.

Alice parabenizou a ação dos servidores com os quais ela se solidariza integralmente. “Na luta por

melhores condições de salário e pelo plano de carreira, a categoria está em greve desde o dia 28

de maio. Os servidores realizarão, como forma de participação da greve, essa doação de sangue

coletiva e levantam o grande emblema ‘Valorize quem dá o sangue pela educação’. Parabéns

Fasubra. Rogo pela negociação para resolução da greve dos servidores”, disse Alice no Plenário.

Fonte: Assessoria de Comunicação – Deputada Alice Portugal

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Alice quer ampliar programa de creches para universidades

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), quase 10 milhões de

crianças de 0 a 3 anos estão fora da escola

Preocupada com a situação de milhares de crianças filhas de alunos, servidores e professores das

instituições federais de educação superior do país, a deputada Alice Portugal quer ampliar o

Programa de Creches do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para essas

instituições. Para isso, Alice protocolou requerimento, na Presidência da Câmara dos Deputados,

solicitando o envio de Indicação ao ministro de Estado da Educação, Renato Janine, sobre a

extensão do programa de creches às universidades federais.

O Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública

de Educação Infantil (Proinfância) compreende a construção de creches e pré-escolas, além da

aquisição de equipamentos para a rede física escolar. Segundo dados da Pesquisa Nacional por

Amostra de Domicílios (Pnad), quase 10 milhões de crianças de 0 a 3 anos estão fora da escola no

Brasil.

De acordo com um balanço do Ministério da Educação (MEC), divulgado em março deste ano,

foram contratadas 8.787 creches pelo país desde 2007. Dessas, 2.533 estão concluídas e 3.989 em

obras, sobrando, portanto, 2.265 ainda por construir.

Alice destaca a importância do MEC dar continuidade ao Proinfância até completar as metas

estabelecidas no Plano Nacional de Educação (PNE). “Apresento ao Ministério da Educação a

sugestão de extensão do programa para estas instituições federais, assegurando ao FNDE a

possibilidade de firmar parcerias com as reitorias das universidades e dos institutos federais. Tal

parceria poderia ainda incluir oportunidade de estágio para estudantes da área de licenciatura dos

diversos cursos de cada instituição”, explica Alice.

Fonte: Assessoria de Comunicação – Deputada Alice Portugal

De olho no futuro

Matéria especial sobre Aposentadoria no Serviço Público

Uma aposentadoria tranquila é o que todo trabalhador deseja quando projeta o futuro. Poder

descansar depois de décadas de dedicação ao trabalho é, mais que um alívio, um direito do

cidadão. Entrar nessa fase da vida com segurança financeira, no entanto, é, para muitos,

apenas um sonho. Na esfera privada, e agora também no setor público, o benefício

previdenciário só poderá convergir em uma renda satisfatória quando houver planejamento e

disciplina no decurso do lapso laboral. Diante de novas regras que pretendem tornar sustentável

a previdência no País, a máxima “o amanhã começa hoje” ganha um novo significado para os

servidores recém-ingressos no serviço público federal. É tempo de pensar na previdência

complementar!

A ideia ainda soa estranha para muitos devido ao contexto histórico da previdência no País. Na

iniciativa privada, o sistema foi efetivamente organizado a partir de 1923 (Lei Eloi Chaves), com

a criação das Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAPS) – que sete anos mais tarde seriam

substituídas pelos Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPS). O modelo acabou reformulado

em 1964 pela fusão dos IAPS no Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), que originou o

atual Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com suas regras que limitam o valor dos

benefícios. Já no setor público, a aposentadoria com provimentos integrais remonta ao tempo

da colonização, quando uma pequena parcela da sociedade era recompensada com o benefício

vitalício por ter prestado “relevantes serviços” à Coroa Portuguesa e, depois, ao governo

brasileiro. Esse regime gerou sérias crises econômicas em momentos distintos da história do

Brasil e, mais recentemente, começou a ser modificado a partir da Constituição Federal de

1988.

A Carta Magna instituiu o Regime Próprio da Previdência Social (RPPS), regulamentado pela Lei

9.717/98, com a inclusão do tempo de contribuição como requisito para a aposentadoria. A

medida abriu caminho para uma nova fase da previdência dos servidores públicos federais. O

sistema de repartição simples, em que as aposentadorias são bancadas pelos trabalhadores da

ativa, sem acumulação ou capitalização de recursos, daria lugar a um modelo mais equilibrado

de previdência.

Desde a promulgação da Constituição, diversas modificações no regime próprio foram instituídas

pelo Congresso Nacional. Somente na década de 90 – entre 1990 e 2000 –, foram apresentadas

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mais de 30 propostas de reforma previdenciária no País, de iniciativa das mais variadas frentes,

sendo 18 de caráter estrutural. Entre as proposições aprovadas no período, e nos anos

seguintes, se destacam a Emenda Constitucional (EC) 20/1998, que tornou mais rígidas as

regras para a aposentadoria dos servidores federais e autorizou a instituição do Regime de

Previdência Complementar (RPC) para os membros e servidores de cargos efetivos da União, e

a EC 41/2003, que determinou a extinção dos proventos integrais e implantou um sistema de

cálculo baseado na média remuneratória do tempo de contribuição, válida a partir de fevereiro

de 2004. A EC 41 inovou, também, ao introduzir no caput do artigo 40 da Constituição o

princípio do “equilíbrio financeiro e atuarial” do RPPS. Desde então, a adoção de medidas

austeras de ajuste da previdência passou a ser amparadas pelo texto constitucional. “Essas

medidas foram e são necessárias porque o déficit previdenciário está cada vez mais crescente”,

avalia o secretário de políticas de previdência complementar do Ministério da Previdência Social

(MPS), Jaime Mariz.

Pelas regras antigas, de integralidade e de repartição simples, a proporção necessária para

manter a sustentabilidade do regime seria de quatro servidores ativos para um aposentado ou

pensionista. Hoje, no entanto, há apenas 1,22 ativos para cada inativo no serviço público

federal. Em números absolutos, essa disparidade representa um rombo de R$ 66,9 bilhões em

2014 somente no regime próprio – além de outros R$ 50 bilhões no Regime Geral da

Previdência Social (RGPS) –, de acordo com o Ministério do Planejamento. O déficit no RPPS

equivale a 65% de todo o gasto previsto para a Saúde (R$ 103 bi) em 2015 e supera em 40% o

orçamento total da Educação (R$ 48 bi) para o mesmo período. Projeções do governo federal

apontam que, nesse ritmo, a Previdência Social chegaria a um rombo de R$ 1 trilhão em 2040 e

de R$ 7 trilhões em 2060, considerando fatores como a redução das taxas de natalidade e o

aumento da expectativa de vida do brasileiro. “É um regime impagável no longo prazo”, resume

Mariz.

Alternativa – Diante desse quadro negativo, a previdência complementar se revelou, para os

governantes e legisladores, uma forma alternativa de contornar a situação. A última grande

reforma previdenciária culminou na aprovação da Lei 12.618, em 30 de abril de 2012, que

determinou a aplicação do limite máximo dos benefícios do regime geral às aposentadorias e

pensões vinculadas ao regime próprio: o fim das aposentadorias diferenciadas no serviço público

estava, agora, concretizado. Com a mudança, os novos servidores ficaram sujeitos ao teto do

INSS, inaugurando uma nova fase da administração previdenciária pública.

Em contrapartida, a lei instituiu o Regime de Previdência Complementar (RPC) – já previsto na

Constituição –, com a criação das Fundações de Previdência Complementar do Servidor Público

Federal (Funpresp), para cada um dos três poderes. “O objetivo central é garantir a

continuidade da segurança previdenciária aos servidores públicos, propiciando uma solução

viável do ponto de vista administrativo e estável do ponto de vista econômico”, afirma Elaine

Castro (foto), presidente da Funpresp-Jud, que representa os servidores do Judiciário Federal,

do Ministério Público da União (MPU) e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

Organizada na qualidade de fundação de natureza pública com personalidade jurídica de direito

privado e sem fins lucrativos, a instituição é vinculada ao Supremo Tribunal Federal – criada

pela Resolução STF 496/12 – e tem autonomia administrativa, gerencial e financeira.

Todos os servidores federais que tomaram posse a partir do dia 14 de outubro de 2013 podem

participar da Funpresp- -Jud, como “participante patrocinado”, com vantagens que não são

oferecidas pelas chamadas entidades abertas, que têm planos comercializados pelos bancos

públicos e privados, além das seguradoras. Os servidores beneficiários do regime antigo e que,

portanto, ainda poderão se aposentar com proventos médios ou integrais – contribuindo com

11% da remuneração bruta –, também podem aderir ao fundo, como “participante vinculado”,

para complementar a aposentadoria ou, apenas, como um investimento de longo prazo.

Ricardo Cassiano

Confira a íntegra desta reportagem na versão eletrônica da Primeira Região em Revista.

Fonte: TRF 1ª Região

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CALENDÁRIO DE ATIVIDADES

JULHO

15 Audiência Pública – Senado Federal, 9h – “Valorização dos Trabalhadores das IES”

AGOSTO

04 Reunião Ordinária do FENTAS

06 Dia Nacional dos Profissionais da Educação

05 e 06 Reunião Ordinária do CNS

11 Reunião Ordinária CONAES

24 e 25 Reunião da representação da CNSC

26 Reunião da Comissão Nacional de Supervisão da Carreira CNSC no MEC

SETEMBRO

08 Reunião Ordinária do FENTAS

09 e 10 Reunião Ordinária do CNS

15 Reunião Ordinária CONAES

OUTUBRO

06 Reunião Ordinária do FENTAS

07 e 08 Reunião Ordinária do CNS

20 Reunião Ordinária CONAES

NOVEMBRO

10 Reunião Ordinária do FENTAS

11 e 12 Reunião Ordinária do CNS

17 Reunião Ordinária CONAES

DEZEMBRO

01 Reunião Ordinária CONAES

08 Reunião Ordinária do FENTAS

09 e 10 Reunião Ordinária do CNS

19 Aniversário de fundação da FASUBRA

UnB – Pavilhão Múltiplo Uso 1 – Bloco C – Sala C.1-56/2 – CEP 70.904-970 – Cx. Postal 04539 – Campus Universitário Darcy Ribeiro – Asa Norte - Brasília – DF Fones: +55 (61) 3349-9151 – FAX: +55 (61) 3349-1571

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2015