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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais
Campus São João Evangelista
Projeto Pedagógico Institucional
Março/2010
Reitor Prof. Caio Mário Bueno Silva
Pró-Reitor de Ensino Prof. Jéferson Éder Ferreira de Oliveira
Diretor Geral do Campus Prof. Kleber Gonçalves Glória
Diretor do Departamento de Desenvolvimento Educacional
Prof. José Roberto de Paula
Coordenadora Geral de Ensino
Ângela Rangel Ferreira Tesser
Equipe de Colaboração:
Pedagoga Ceci Nunes Paula dos Santos Pedagoga Cláudia Simony Mourão Pereira Técnico em Assuntos Educacionais Antônio Loures Sobrinho Técnico em Assuntos Educacionais Daniela Pereira de Moura Consultor da empresa CTE Wagner Fernando Guedes Barreto
SUMÁRIO
Apresentação ...................................................................................
i
Introdução ........................................................................................ 8
Metodologia ..................................................................................... 9
1 Histórico ........................................................................................... 10
2 Caracterização do IFMG-Campus São João Evangelista.............
13
2.1 – Missão Institucional ............................................................... 13
2.2 – Finalidades ..............................................................................
13
2.3 – Da Rede Física ........................................................................ 14
3 Dos Cursos ...................................................................................... 16
3.1 – Técnico em Agropecuária ......................................................
16
3.2 – Técnico em Nutrição e Dietética ...........................................
16
3.3 – Técnico em Manutenção e Suporte em Informática ............
17
3.4 – Técnico em Meio Ambiente ................................................... 18
3.5 – Tecnologia em Silvicultura ....................................................
19
3.6 – Bacharelado em Sistemas de Informação ...........................
20
3.7 – Licenciatura em Matemática ..................................................
20
3.8 – Criação de Animais de Pequeno Porte .................................
21
3.9 – Panificação e Confeitaria .......................................................
22
3.10 – Técnicas Básicas dos Tipos de Costura e Bordado .........
23
3.11 – Manutenção e Suporte de Software e Hardware ...............
23
4 Da Comunidade Acadêmica ........................................................... 25
4.1 – Corpo Docente ........................................................................
25
4.2 – Técnicos-Administrativos ......................................................
27
4.3 – Discentes .................................................................................
28
4.3.1 – Disciplina e Formação Ética dos Alunos ................
29
4.3.2 – Formas de Enturmação .............................................
29
4.3.3 – Acompanhamento e Avaliação do Desenvolvimento do Aluno ..........................................
29
4.3.4 – Formas de Acesso .....................................................
31
4.4 – Convênios e Parcerias com Outras Instituições .................
31
4.5 – Da Gestão ................................................................................
33
4.6 – Da Estrutura Organizacional ................................................. 33
4.7 – Dos Conselhos ....................................................................... 34
4.7.1 – Conselho de Professores ......................................... 34
4.7.2 – Conselho Permanente de Pessoal Docente ............
35
4.7.3 – Comissão de Enquadramento ao Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativo em Educação ................................................................................
35
4.7.4 – Unidade de Auditoria Interna ....................................
35
5 Análise da Realidade do IFMG-Campus São João Evangelista...
36
5.1 – Entraves Institucionais, Propostas e Metas ........................
37
6 Fundamentos Políticos, Filosóficos e Metodológicos .................
43
6.1 – Políticos ...................................................................................
43
6.2 – Filosóficos ...............................................................................
43
6.3 – Metodológicos ........................................................................ 44
7 A Prática Pedagógica ......................................................................
45
7.1 – Visitas Técnicas ......................................................................
46
7.2 – Atividades Acadêmicas Extra-Curriculares .........................
46
7.3 – Proposta Curricular ................................................................
48
7.4 – Componentes Curriculares ................................................... 49
7.4.1 – Do Ensino Médio ........................................................
49
7.4.1.1 – Dos Cursos Técnicos Integrados e/ou Concomitantes ao Ensino Médio .............................. 51
7.4.1.1.1 – Técnico em Agropecuária .............
51
7.4.1.1.2 – Técnico em Nutrição e Dietética ...
52
7.4.1.1.3 – Técnico em Manutenção e Suporte em Informática ...................................
53
7.4.2 – Dos Cursos Pós-Médio ............................................. 53
7.4.2.1 – Técnico em Informática ...............................
53
7.4.2.2 – Técnico em Meio Ambiente .........................
54
7.4.3 – Dos Cursos Superiores .............................................
55
7.4.3.1 – Bacharelado em Sistemas de Informação .
55
7.4.3.2 – Licenciatura em Matemática .......................
58
7.4.3.3 – Tecnologia em Silvicultura ......................... 60
7.4.4 – Dos Cursos PROEJA-FIC ..........................................
61
7.4.4.1 – Criação de Animais de Pequeno, Médio e Grande Portes ............................................................. 61
7.4.4.2 – Manutenção e Suporte de Software e Hardware ......................................................................
62
7.4.4.3 – Técnicas Básicas dos Tipos de Costura e Bordado ....................................................................... 64
7.4.4.4 – Panificação e Confeitaria ............................
65
7.5 – Incentivo à Pesquisa ..............................................................
66
7.6 – Organização do Tempo ..........................................................
66
7.7 – Aproveitamento dos Espaços Escolares .............................
68
7.8 – Código de Conduta dos Discentes .......................................
69
8 O IFMG-Campus São João Evangelista e seus Profissionais .....
70
8.1 – O Professor e suas Atribuições ............................................
70
8.2 – O Coordenador de Curso e suas Atribuições ......................
73
8.3 – Processo de Escolha do Diretor ...........................................
74
8.4 – Capacitação em Serviço ........................................................ 75
8.5 – Avaliação de Desempenho dos Profissionais .....................
76
8.6 – Código de Convivência dos Servidores ...............................
77
9 O IFMG-Campus São João Evangelista e sua Relação com as Famílias e a Comunidade Externa ................................................. 78
9.1 – Forma de Relacionamento com os Pais ...............................
79
9.2 – Formas de Representatividade da Comunidade .................
80
9.3 – Formas de Utilização das Dependências do IFMG-Campus São João Evangelista ......................................................
80
9.4 – Serviços Oferecidos à Comunidade .....................................
80
10 Acompanhamento e Avaliação do PPI ..........................................
81
Anexo I
Regulamento para Realização do Trabalho de Conclusão de Curso Conforme Resolução nº 02 de 19 de Março de 2008 ...........................................................................................
82
Anexo II Diretrizes Pedagógicas ...........................................................
87
Anexo III Regulamento para Realização de Estágio Curricular dos Cursos Técnicos de Nível Médio e Pós-Médio conforme Resolução nº 06 de 27 de Junho de 2008 ..............................
100
Anexo IV Normas para Utilização da Biblioteca Escolar .....................
105
Anexo V Normas para Utilização dos Laboratórios de Informática ...
107
Anexo VI Normas para Utilização dos Laboratórios de Aulas ............
110
Anexo VII Normas para Manutenção de Setor .......................................
113
Anexo VIII
Regulamento Disciplinar do Corpo Discente ....................... 114
Anexo IX Lei nº 11.892, de 29 de Dezembro de 2008 ............................
140
Anexo X Decreto 6986/09, de 20 de Outubro de 2009 .........................
153
Anexo XI Programa de Qualificação e Normas de Afastamento .........
157
Anexo XII Ficha de Avaliação de Desempenho para Progressão por Mérito Profissional ..................................................................
168
Anexo XIII
Decreto nº 1.171, de 22 de Junho de 1994 ............................
170
APRESENTAÇÃO
A idéia de Projeto Pedagógico Institucional vem tomando corpo no discurso
oficial em quase todas as instituições de ensino, desde meados da década de 90.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96), em seu artigo
12, inciso I, prevê que "os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas
comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e
executar sua proposta pedagógica", deixando explícita a idéia de que a escola
não pode prescindir da reflexão sobre sua intencionalidade educativa.
Porém, isto não quer dizer que, antes desta lei, os Projetos Pedagógicos
Institucionais fossem inexistentes ou pudessem ser dispensados, pois jamais um
sistema educacional pode ser considerado sério se não for orientado por um
projeto de educação.
Todas as questões que envolvem o fazer pedagógico e as suas relações
com o currículo, conhecimento e com a função social da escola, obriga a um
pensar e a uma reflexão contínua de todos os envolvidos neste processo. Que
Escola queremos construir?
Este documento é o resultado de um esforço conjunto dos profissionais da
educação, desta instituição escolar, com o objetivo de respaldar as ações
administrativas e pedagógicas no âmbito deste estabelecimento educativo.
Há a consciência, por parte dos educadores e da comunidade escolar,
deste Campus, de que este instrumento de gestão se encontra aberto a todo e
qualquer tipo de sugestão e encaminhamentos. Sabemos que nenhum Projeto
Pedagógico Institucional pode ser dado como pronto e acabado sob pena de se
cristalizar e deixar de acompanhar os movimentos da história.
Portanto, nossa reflexão continua baseada principalmente na prática
pedagógica cotidiana e na discussão dos referenciais teóricos que nos
encaminhem para uma “práxis” responsável e compromissada com uma escola
pública de qualidade.
São João Evangelista, março de 2010.
Professor Kleber Gonçalves Glória
Diretor Geral do Campus
8
INTRODUÇÃO
Toda escola deve ter definida, para si mesma e para sua comunidade
escolar, uma identidade e um conjunto orientador de princípios e de normas que
iluminem a ação pedagógica cotidiana.
O Projeto Pedagógico Institucional vê a escola como um todo em sua
perspectiva estratégica, não apenas em sua dimensão pedagógica. É uma
ferramenta gerencial que auxilia a escola a definir suas prioridades estratégicas, a
converter as prioridades em metas educacionais, a decidir o que fazer para
alcançar as metas de aprendizagem, a medir se os resultados foram atingidos e a
avaliar o próprio desempenho.
Apesar da existência de vários documentos e informações de forma
fragmentada em diversos setores e coordenações, o IFMG – Campus São
Evangelista, instituição de Ensino, quase sexagenária, até então não possuía o
seu Projeto Pedagógico Institucional, sistematizado.
À frente do Departamento de Desenvolvimento Educacional sempre
sentimos a necessidade da construção e elaboração deste instrumento de gestão,
pois entendemos que este projeto representa a oportunidade de a direção, a
coordenação pedagógica, os professores e a comunidade, tomarem a escola nas
mãos, definindo seu papel estratégico na educação visando atingir os objetivos
que se propõem.
Os textos contemplados neste documento foram elaborados após terem
sido ouvidos todos os segmentos da comunidade escolar do IFMG – Campus São
João Evangelista e representantes da comunidade externa presentes às reuniões
e espaços para discussão desse Projeto Pedagógico Institucional. Dessa forma,
os textos representam o reflexo das opiniões de todos aqueles que se dispuseram
a contribuir e a participar em um processo coletivo de construção.
O documento reflete então, a expressão de um processo democrático de
discussão e elaboração de um Projeto Pedagógico Institucional para cuja
implementação ainda há muito que caminhar. Entretanto, tal fato não pode causar
desânimo e sim mover toda a comunidade envolvida a dedicar-se, cada vez mais,
com vistas a oferecer o melhor a nossos alunos, como sempre aconteceu nestes
58 anos de existência desta renomada instituição de ensino.
São João Evangelista, março de 2010
Professor José Roberto de Paula
Diretor do Departamento de Desenvolvimento Educacional
9
METODOLOGIA
Como metodologia para a construção do Projeto Pedagógico Institucional
(PPI) procurou-se trabalhar atendendo aos pressupostos e determinações da Lei
11.892 de 29 de dezembro de 2008. Esta metodologia tem como características
fundamentais a participação da comunidade interna e externa num constante
envolvimento da Diretoria do IFMG - Campus São João Evangelista e de sua
equipe pedagógica.
O trabalho iniciou-se através da etapa de sensibilização e motivação para a
importância de um PPI. Os diversos segmentos: Diretoria, Setor Pedagógico,
Professores, Alunos, Servidores Administrativos e Comunidade externa foram
convidados a participar desta primeira etapa e cada segmento teve seus
representantes nas demais etapas do trabalho.
Foi solicitada a busca de informações, através de entrevistas, pesquisa de
textos e publicações, identificando a realidade dos diversos segmentos, assim
como o desejo de uma Instituição melhor. Essas contribuições foram levadas a
um plenário.
Foi realizado um workshop “Educar Sempre” que teve como participantes
os representantes das comunidades interna e externa, onde tiveram a
oportunidade de conhecer a legislação, a necessidade e a estrutura de um PPI,
para apresentarem posteriormente as suas contribuições.
A equipe pedagógica discutiu a estruturação de uma matriz, referência para
a construção do primeiro texto, que depois foi discutido passo a passo pela
Diretoria. Esse primeiro texto foi apresentado para todos os representantes dos
diversos segmentos e foi dado um prazo para novas contribuições. Cada
segmento representado por suas equipes escolheu apenas um representante
para compor ao que chamamos de equipe técnica para mais uma revisão do texto
e suas contribuições.
O texto “final” foi encaminhado novamente para todos da equipe técnica
que após uma nova discussão no seu segmento, o validou e posteriormente foi
submetido à Diretoria.
Apresentado num painel “Nosso PPI: Produtos e Realizações” para a
comunidade interna e externa, numa grande participação, algumas correções e
contribuições foram sugeridas e atualizadas no texto final do PPI, em 11 de
dezembro de 2009.
10
1 – HISTÓRICO
A história do município de São João Evangelista inicia-se no princípio do
séc. XIX, quando os índios monoxós se fixaram na região, fundando a aldeia de
São Nicolau. Anos depois, os índios partiram para Peçanha e o alferes Machado
adquiriu suas terras. Em seguida, outros fazendeiros se estabeleceram na região,
dentre eles o capitão português Ildefonso da Rocha Freitas. Em 1874, os
herdeiros do capitão doaram dois alqueires de terras a Nossa Senhora do
Rosário, onde foram construídas as primeiras casas, dando início ao povoado de
São João Novo ou São João do Lifonso. Em 1880 o povoado recebeu o nome de
São João do Suaçuí, mudado dois anos depois para São João Evangelista,
denominação que conserva ao se tornar município, em 1911. (Secretaria da
Cultura em 01/10/1999).
São João Evangelista-MG, é um município de 478,29 km2 de área, possui
população aproximada de 16.000 habitantes, com quase metade residindo na
zona rural. Está localizada na região Centro Nordeste do Estado de Minas Gerais,
no Vale do Rio Doce, mais especificamente na Bacia do Rio Suaçui, próximo aos
Vales do Jequitinhonha e do Mucuri. Está ligada a Belo Horizonte pela BR 120, a
280 km de distância. Fica distante 150 km de Governador Valadares, 170 km de
Itabira e 190 km de Diamantina. A principal atividade econômica é a agropecuária,
em sua maioria marcada pela agricultura familiar e caracterizada pelo baixo
emprego de tecnologia e utilização de insumos. Os principais produtos são: leite,
eucaliptos, milho e feijão. A região apresenta, ainda, um grande potencial para
fruticultura e café irrigado. A seguir aparece a área de serviços, especialmente o
comércio. Em terceiro lugar tem-se a indústria, principalmente, a indústria de
transformação de produtos oriundos da agropecuária.
O município de São João Evangelista, como a maior parte dos outros vinte
e dois, que integram a Associação dos Municípios da Microbacia do Suaçuí
(AMBAS), está inserido na mesorregião Vale do Rio Doce, mais especificamente
na Microrregião Geográfica de Guanhães. Uma característica marcante nestes
municípios da AMBAS refere-se ao fato de que a população divide-se de maneira
homogênea entre as áreas urbanas e rural, o que difere do restante do Estado de
Minas Gerais, onde aproximadamente oitenta por cento de sua população total
reside em áreas urbanas. O setor de base florestal tem uma importância
significativa nos indicadores econômicos, sociais e ambientais da região. Neste
contexto, o setor florestal apresenta-se como uma alternativa das mais
promissoras e sustentáveis, considerando, sobretudo seu reduzido custo
ambiental e a grande capacidade de gerar e multiplicar os postos de trabalho.
11
O Campus São João Evangelista exerce uma expressiva influência nas
regiões do Vale do Rio Doce, Vale do Mucuri e Vale do Jequitinhonha, além do
norte de Minas Gerais e outras regiões do Estado. Nos últimos anos concentrou
suas atenções nos municípios de Cantagalo, São Pedro do Suaçuí, São José do
Jacuri, Coluna, Paulistas, Rio Vermelho, Virginópolis, Guanhães, Peçanha e
outros da AMBAS.
A Sociedade Educacional Evangelistana – SEE, em 1947, adquire, de
Dona Ondina Amaral, um terreno com o nome de Chácara São Domingos, onde
foi instalada a Escola de Iniciação Agrícola de São João Evangelista-MG. Esta
Escola foi criada pelo Termo de Acordo de 27 de outubro de 1951, passando-se a
denominar Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista-MG pelo Decreto
83.995, a partir de 04 de setembro de 1979. Tornou-se uma autarquia através da
Lei 8.732, de 16 de novembro de 1993.
Até 1978, a instituição ministrou os cursos de Iniciação e Mestria Agrícola
integrados ao Ensino Fundamental. Com a finalidade de atender às exigências da
sociedade moderna, que necessitava de profissionais com sólida formação, a
então Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista-MG iniciou suas
atividades com a formação técnica de nível médio com o Curso Técnico Agrícola
com Habilitação em Agropecuária em 1978 e em 1986 com o Curso Técnico em
Economia Doméstica, ambos integrados ao ensino Médio. No ano de 2000 foi
implantado o Curso Técnico em Informática, subseqüente ao Ensino Médio. Em
2001 o Curso Técnico em Economia Doméstica foi substituído pelo Curso Técnico
em Alimentação. No ano de 2003 foi implantado o curso Técnico em Meio
Ambiente, também subseqüente ao Ensino Médio. Em agosto de 2006, houve a
implantação do Curso Técnico em Manutenção de Computadores, integrado ao
Ensino Médio na modalidade PROEJA e também do primeiro curso superior da
Instituição, que foi o Curso de Tecnologia em Silvicultura.
Em 29 de dezembro de 2008, através da Lei 11.892 que cria os Institutos
Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, a então denominada Escola
Agrotécnica Federal de São João Evangelista – MG, foi transformada em Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais, Campus São João
Evangelista (IFMG – Campus São João Evangelista). Fazem parte do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais, além deste, os
campi de Bambuí, Congonhas, Formiga, Governador Valadares e Ouro Preto.
Com o advento do IFMG - Campus São João Evangelista haverá, a partir
de 2010, a ampliação do leque de cursos, com a oferta dos Cursos Técnico em
Agropecuária, Técnico em Manutenção e Suporte em Informática e Técnico em
Nutrição e Dietética. Este último em substituição ao Curso Técnico em
Alimentação visando dentre outros objetivos a adequação ao Catálogo Nacional
de Cursos Técnicos. Esses três cursos técnicos serão integrados ao Ensino
12
Médio. Subsequente ao Ensino Médio, em 2010, o campus ofertará o curso
Técnico em Meio Ambiente. No nível de graduação, além do Curso de
Tecnologia em Silvicultura, serão ofertados os cursos de Bacharelado em Sistema
de Informação e o curso de Licenciatura em Matemática.
Visando o atendimento da população, independente do grau de
escolaridade, a Instituição em toda sua história, sempre ministrou cursos de
capacitação, qualificação e requalificação, de curta duração. Esse trabalho foi
intensificado, a partir de 1995, com os cursos ofertados durante a Semana da
Família Rural, implantada no referido ano, e com a celebração do convênio da
Instituição com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR). O objetivo
principal deste convênio é a oferta de cursos de curta duração. Somando-se os
cursos ofertados por ocasião da Semana da Família Rural, tradicionalmente no
mês de julho, com aqueles ofertados durante o ano pela parceria com o SENAR,
o Campus ministra mais de cinqüenta cursos por ano, atingindo a uma clientela
oriunda de diversos municípios da região, nas áreas de Bovinocultura,
Inseminação Artificial, Equideocultura, Apicultura, Operação e Manutenção de
Tratores, Transformação Caseira de Vegetais, Administração de Propriedade
Rural, Cerqueiro, Olericultura, Fabricação de Aguardente, Organização
Comunitária, Transformação Caseira do Leite, Suinocultura, Alimentação de
Bovinos na Seca, Transformação Caseira de Carnes, Irrigação por Aspersão, etc.
Dessa forma, acredita-se atender os interesses do Ministério da Educação,
na sua política de aumento na oferta de cursos profissionalizantes e de educação
básica e, conseqüentemente, no incremento do número de vagas, bem como os
interesses da comunidade em geral, que passou a exigir uma
preparação/qualificação da força de trabalho regional, com profissionais capazes
de observar, sustentar, desenvolver e gerar tecnologias para o exercício da
cidadania e para o trabalho adequado às exigências da modernidade.
13
2 – CARACTERIZAÇÃO DO IFMG – CAMPUS SÃO JOÃO EVANGELISTA
O IFMG – Campus São João Evangelista é uma instituição vinculada ao
Ministério da Educação, que possui natureza jurídica de autarquia, detentora de
autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e
disciplinar. É uma instituição de educação superior, básica e profissional,
pluricurricular e descentralizada, especializada na oferta de educação profissional
e tecnológica nos diferentes níveis e modalidades de ensino. Seu diferencial
traduz-se na oferta de educação integral, onde o estudante tem possibilidades de
desenvolver suas potencialidades, interagindo com os desafios tecnológicos e
tornando-se partícipe da sua própria história, conquistando autonomia.
2.1 – Missão Institucional
O IFMG – Campus São João Evangelista tem como missão “Consolidar-se
como um Centro de Educação, promovendo o desenvolvimento e contribuindo
para o progresso”.
2.2 – Finalidades
O IFMG - Campus São João Evangelista tem como atividade principal a
educação, manifestada, através do ensino nos cursos de Ensino Médio e
Educação Profissional nos diversos níveis e modalidades previstos na Lei
11892/2008 que institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e
Tecnológica (ver Anexo IX e X).
As finalidades e Características dos Institutos Federais são destacadas a
seguir:
I - ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e
modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação
profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no
desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional;
II - desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo educativo e
investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às
demandas sociais e peculiaridades regionais;
III - promover a integração e a verticalização da educação básica à educação
profissional e educação superior, otimizando a infra-estrutura física, os
quadros de pessoal e os recursos de gestão;
14
IV - orientar sua oferta formativa em benefício da consolidação e fortalecimento
dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no
mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e
cultural no âmbito de atuação do Instituto Federal;
V - constituir-se em centro de excelência na oferta do ensino de ciências, em
geral, e de ciências aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento
de espírito crítico, voltado à investigação empírica;
VI - qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta do ensino de
ciências nas instituições públicas de ensino, oferecendo capacitação técnica e
atualização pedagógica aos docentes das redes públicas de ensino;
VII - desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e tecnológica;
VIII - realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o
empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e
tecnológico;
IX - promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias
sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente.
2.3 – Da Rede Física
Localizado à Av. 1º de junho, 1043, o IFMG – Campus São João
Evangelista, possui uma área de mais de trezentos hectares com predominância
de belíssima paisagem natural, com destaque para a lagoa ladeada por coqueiros
e plantas ornamentais em sua entrada.
Para o desenvolvimento das atividades de ensino e pesquisa nas áreas de
Agropecuária e Meio Ambiente, o campus conta com Unidades Educativas de
Produção (UEP’s): Agricultura I (olericultura), Agricultura II (culturas anuais),
Agricultura III (culturas perenes), Zootecnia I (animais de pequeno porte),
Zootecnia II (animais de médio porte), Zootecnia III (animais de grande porte),
Mecanização Agrícola e Agroindústria, além do Laboratório de Análise de Solos
para atendimento às comunidades interna e externa.
Está sendo construído um prédio com mais de dois mil metros quadrados
que, além da parte administrativa, será dedicado exclusivamente para as
atividades de ensino e pesquisa em Informática.
Existem também os laboratórios de uso geral para os cursos técnicos e de
graduação com microcomputadores modernos, cujos programas são
constantemente atualizados pelos técnicos.
15
Para atendimento ao Curso de Tecnologia em Silvicultura há dois prédios
com área construída de aproximadamente quinhentos e oitenta metros
quadrados. Estes prédios, além de três salas de aulas, são dotados de
Laboratório de Botânica, Laboratório de Sementes, Laboratório de Energia,
Laboratório de Água, Laboratório de Informática, uma sala conjunta de
professores, quatro salas individuais para professores, uma sala para
coordenação, bem como, sala para área administrativa. Esses dois prédios estão
adequados à acessibilidade de portadores de necessidade especiais físicas. Em
outros locais, existem ainda um Herbário em construção e o Laboratório de
Cultura de Tecidos.
Para a área de Alimentação, localizados no Prédio Escolar, existem dois
laboratórios de Técnica e Dietética. O Laboratório I serve para práticas em grupos
e está estruturado com quatro cozinhas. O Laboratório II serve para práticas
demonstrativas e práticas em grupos. Ambos estão estruturados com utensílios e
acessórios, bancadas com armários, mesas e cadeiras.
O campus conta, ainda, com mais de 32.300,90 m² de área construída,
onde estão localizados um teatro, vinte salas de aula, quatro salas de multi-meios,
uma biblioteca, duas residências para alunos e uma residência para alunas, um
moderna Unidade de Alimentação e Nutrição (restaurante), laboratórios diversos,
unidades de acompanhamento médico, odontológico e psicológico, um ginásio
poliesportivo, dois campos de futebol, uma pista de atletismo, duas quadras
poliesportivas, uma estação de tratamento de água que abastece todo o campus,
uma estação meteorológica, dentre outras estruturas.
Nos últimos anos e dando continuidade às ações de investimentos na
preservação ambiental do Campus, estão sendo executados serviços na
construção de fossas sépticas; fossas sanitárias; valas de aterramento de
animais; composteira. Em andamento, estão em desenvolvimento as seguintes
ações: dois biodigestores (suíno e bovino) e a construção da estação de dejetos
do laticínio.
16
3 – DOS CURSOS
Os cursos ofertados pelo IFMG – Campus São João Evangelista, com suas
respectivas características, estão especificados a seguir.
3.1 - Técnico em Agropecuária
Duração: 3930 horas, distribuídas em três anos.
Modalidade: Integrado e Concomitante ao Ensino Médio.
Atribuições do Técnico em Agropecuária: Planejar, executar, acompanhar e
fiscalizar todas as fases dos projetos agropecuários. Administrar propriedades
rurais. Elaborar, aplicar e monitorar programas preventivos de sanitização na
produção animal, vegetal e agroindustrial. Fiscalizar produtos de origem vegetal,
animal e agroindustrial. Realizar medição, demarcação e levantamentos
topográficos rurais. Atuar em programas de assistência técnica, extensão rural e
pesquisa.
Possibilidades de atuação: Propriedades rurais. Empresas comerciais.
Estabelecimentos agroindustriais. Empresas de assistência técnica, extensão
rural e pesquisa. Parques e reservas naturais.
Perfil do egresso: O Técnico em Agropecuária que o IFMG – Campus São João
Evangelista deseja formar é consciente da responsabilidade que a sua formação
lhe confere, exercendo as suas atividades de forma criativa, fundamentado num
comportamento ético, atualizado, de forma a enfrentar novos desafios na sua área
de atuação, mesmo nos momentos de crise mercadológica, podendo atuar,
também, como um empreendedor. Este Técnico será participativo e crítico,
buscando constantemente o conhecimento e soluções tecnológicas para
aumentar a produtividade com qualidade, bem como preocupado com a saúde, a
sociedade e a preservação do meio ambiente.
3.2 - Técnico em Nutrição e Dietética
Duração: 3760 horas distribuídas em três anos.
Modalidade: Integrado ao Ensino Médio.
17
Atribuições do Técnico em Nutrição e Dietética: Acompanhar e orientar as
atividades de controle de qualidade – higiênico-sanitárias, em todo o processo de
produção de refeições e alimentos. Acompanhar e orientar os procedimentos
culinários de preparo de refeições e alimentos. Coordenar a execução das
atividades de porcionamento, transporte e distribuição de refeições. Realizar a
pesagem de pacientes e aplicar outras técnicas de mensuração de dados
corporais para subsidiar a avaliação nutricional. Avaliar as dietas de rotina com a
prescrição dietética indicada pelo nutricionista. Participar de programas de
educação alimentar.
Possibilidades de atuação: Restaurantes, hotéis, creches, escolas e
supermercados. Hospitais, clínicas, e asilos. Unidades básicas de saúde.
Indústrias de alimentos.
Perfil do egresso: Para atender às demandas do processo produtivo, esse
profissional deverá constituir competências específicas e gerais da área de saúde
em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Profissional de Nível Técnico.
3.3 - Técnico em Manutenção e Suporte em Informática
Duração: 3.280 horas distribuídas em três anos.
Modalidade: Integrado ao Ensino Médio.
Atribuições do Técnico em Manutenção e Suporte em Informática: Realizar
manutenção preventiva e corretiva de equipamentos de informática, identificando
os principais componentes de um computador e suas funcionalidades. Identificar
as arquiteturas de rede e analisar meios físicos, dispositivos e padrões de
comunicação. Avaliar a necessidade de substituição ou mesmo atualização
tecnológica dos componentes de redes. Instalar, configurar e desinstalar
programas e softwares básicos, utilitários e aplicativos. Realizar procedimentos de
backup e recuperação de dados.
Possibilidades de atuação: Instituições públicas, privadas e do terceiro setor
que demandem suporte e manutenção de informática ou na prestação autônoma
de serviços.
18
Perfil do egresso: O Técnico em Manutenção e Suporte em Informática deverá
ser um profissional capaz de interpretar as necessidades do usuário, identificar
problemas de acordo com que lhe foi confiado, operar e configurar sistemas
operacionais, sendo capaz de explicar aos usuários como utilizar os programas e
equipamentos computacionais, mediante treinamentos formais ou informais.
Deverá possuir flexibilidade suficiente para conduzir de forma satisfatória as
atividades que envolvam a participação dos usuários. O técnico deve ser um
profissional capacitado e manter-se atualizado, absorvendo as inovações
tecnológicas constantemente. Deverá seguir os princípios da ética profissional,
sendo capaz de trabalhar em equipe com responsabilidade, urbanidade,
tenacidade e assiduidade, correr “riscos” e saber empreender.
3.4 – Técnico em Meio Ambiente
Duração: 1095 horas distribuídas em três módulos semestrais.
Modalidade: Subsequente ao Ensino Médio
Atribuições do Técnico em Meio Ambiente: Coletar, armazenar e interpretar
informações, dados e documentações ambientais. Colaborar na elaboração de
laudos, relatórios e estudos ambientais. Auxiliar na elaboração, acompanhamento
e execução de sistemas de gestão ambiental. Atuar na organização de programas
de educação ambiental, de conservação e preservação de recursos naturais, de
redução, reuso e reciclagem. Identificar as intervenções ambientais, analisar suas
conseqüências e operacionalizar a execução de ações para preservação,
conservação, otimização, minimização e remediação dos seus efeitos.
Possibilidades de atuação: Instituições públicas e privadas, além do terceiro
setor. Estações de tratamento de resíduos. Unidades de conservação ambiental.
Perfil do egresso: O Técnico em Meio Ambiente que se deseja formar é
consciente da responsabilidade que a sua formação lhe confere, exercendo as
suas atividades de forma criativa, fundamentado num comportamento ético,
atualizado, de forma a enfrentar os desafios do monitoramento, da gestão e da
administração ambiental, podendo atuar, também, como um empreendedor e
responsável técnico em projetos ambientais e em equipes de inspeção e auditoria
ambiental. Este Técnico será participativo e crítico, buscando constantemente o
conhecimento e soluções tecnológicas para que o homem ocupe o espaço
ambiental de forma sustentável, bem como preocupado com a saúde da
sociedade.
19
3.5 - Tecnologia em Silvicultura
Duração: 2740 horas distribuídas em seis semestres.
Modalidade: Tecnólogo
Atribuições do Tecnólogo em Silvicultura: Gerenciar empreendimento
destinado à geração de produtos e subprodutos florestais, nas propriedades
rurais. Gerenciar empreendimento destinado à transformação de produtos e
subprodutos florestais, tais como: produção do carvão, produção de madeira
imunizada, produção de madeira serrada, produção de essências, produção de
mel e subprodutos, produção de mudas florestais, produção de sementes
florestais, produção de palmitos, urucum, castanhas, folhas, etc. Gerenciamento
da comercialização de produtos e subprodutos florestais através de empresa
jurídica individual ou cooperativa ou por associação. Compor equipe
multidisciplinar para levantamento de impacto ambiental do empreendimento
florestal. Elaborar plano de controle ambiental do empreendimento florestal. Fazer
levantamentos de dados para averbação da reserva legal da propriedade rural.
Fazer levantamentos de dados e elaboração de projetos para produção,
transformação e comercialização de produtos e subprodutos florestais. Implantar
e conduzir viveiros florestais. Implantar e coordenar sistemas de prevenção e
combate a incêndios florestais. Coordenar atividade técnica e de pessoal em
empreendimentos florestais. Implantar e conduzir projetos para produção,
transformação e comercialização de produtos e subprodutos florestais. Prestar
consultoria e assistência técnica em atividades do agronegócio florestal.
Possibilidades de atuação: Empresas comerciais. Órgãos ambientais.
Empresas de assistência técnica, extensão rural e pesquisa. Parques e reservas
naturais. Viveiros de Produção de mudas. Profissional liberal.
Perfil do egresso: Conforme as expectativas de mercado, apontada em
pesquisa a várias instituições, empresas e ONG’s do centro nordeste de Minas
Gerais, o Tecnólogo em Silvicultura deverá apresentar sociabilidade,
empreendedorismo e conhecimento técnico do agronegócio florestal.
20
3.6 - Sistemas da Informação
Duração: 3580 horas distribuídas em oito semestres.
Modalidade: Bacharelado.
Atribuições do Bacharel em Sistemas da Informação: Definir estratégias de
tecnologia da informação. Levantar necessidades de informatização em qualquer
ramo de negócio. Resolver problemas computacionais, aplicando metodologias e
princípios de projeto de softwares. Desenvolver sistemas de informação,
codificando as soluções de forma organizada e legível. Garantir a qualidade do
software, através de atividades como testes e inspeções. Implantar e manter
sistemas computacionais de informação. Projetar e implementar a integração de
estações de trabalho. Produzir, através da pesquisa científica, conhecimentos de
tecnologia da informação. Treinar os profissionais de organizações para a
utilização dos sistemas de informação. Especificar necessidades de hardware e
software no contexto organizacional. Gerenciar projetos de sistemas de
informação. Ser inovador e empreendedor, identificando problemas e
alavancando oportunidades de negócio na área.
Possibilidades de atuação: Empresas de informática. Instituições de ensino de
computação. Profissional liberal.
Perfil do Egresso: Este profissional deve ser capaz de implementar de modo
eficiente a Tecnologia da Informação no âmbito organizacional, identificando as
necessidades do usuário e oferecendo soluções adequadas a seus problemas.
3.7 - Licenciatura em Matemática
Duração: 3200 horas distribuídas em oito semestres.
Modalidade: Licenciatura
Atribuições do Licenciado em Matemática: Desenvolver a capacidade de
resolver e formular problemas, explorar, estabelecer relações, conjecturar,
argumentar e validar soluções. Contextualizar e interrelacionar conceitos e
propriedades matemáticas, bem como utilizá-las em outras áreas do
conhecimento e em aplicações variadas. Desenvolver capacidade dedutiva com
sistemas axiomáticos, percepção geométrico-espacial, capacidade de empregar
ensaio e erro como procedimento de busca de soluções e segurança na
21
abordagem de problemas de contagem, probabilísticos e estatísticos. Avaliar
livros textos, softwares educacionais e outros materiais didáticos. Analisar
currículos da escola básica e desenvolver projetos. Utilizar tecnologias da
comunicação e da informação no processo de ensino-aprendizagem. Organizar
cursos, planejar ações de ensino e aprendizagem de matemática. Conhecer as
regulamentações pertinentes, as propostas ou parâmetros curriculares, bem como
as diversas visões pedagógicas.
Possibilidades de atuação: Instituições de Ensino Fundamental e Médio. Cursos
de treinamento e capacitação em empresas.
Perfil do egresso: O professor, educador licenciado em Matemática pelo IFMG –
Campus São João Evangelista deverá ter construído competências básicas que
norteiam uma sólida formação com domínio técnico-científico dos estudos
relacionados com a formação específica, peculiares ao curso e domínio das
questões pedagógicas. O egresso deve perceber-se e situar-se como sujeito
histórico e político, tendo a capacidade de desenvolver uma ação pedagógica que
articule e promova os valores que fundamentam a vida democrática.
Neste sentido, deve-se levar o aluno a desenvolver o pensamento
crítico para compreender a realidade e nela intervir positivamente, utilizando
práticas educativas que observem a diversidade social, cultural e intelectual que
contribuam para a justificação e aprimoramento do papel social da Escola, assim
como para formação e consolidação da cidadania.
3.8 – Criação de Animais de Pequeno, Médio e Grande Porte
Duração: 1486 h 40 min distribuídos em dois anos
Modalidade: Curso de Formação Inicial e Continuada Integrado às Séries Iniciais
do Ensino Fundamental.
Atribuições: Identificar e aplicar técnicas mercadológicas para distribuição e
comercialização de produtos. Planejar e monitorar os programas de nutrição e
manejo alimentar; Identificar as principais doenças infecto-contagiosas,
parasitárias, tóxicas e seus sintomas. Aplicar métodos e programas de
reprodução. Preparar devidamente os produtos para comercialização; Avaliar o
momento para obtenção e preparo dos animais. Conhecer programas profiláticos,
higiênicos e sanitários.
22
Possibilidades de atuação: Empresas rurais, empresas de assistência técnica,
ou qualquer área de produção animal.
Perfil do egresso: O egresso do Curso de Formação Inicial e Continuada em
Criação de Animais de Pequeno, Médio e Grande Porte Integrado ao Ensino
Fundamental que esta instituição deseja formar deverá ser consciente da
responsabilidade que a sua formação lhe confere, exercendo as suas atividades
de forma criativa, fundamentado num comportamento ético, atualizado, de forma
a enfrentar novos desafios na sua área de atuação, mesmo nos momentos de
crise mercadológica, podendo atuar, também, como um empreendedor. Este
egresso será participativo e crítico, buscando constantemente o conhecimento e
soluções tecnológicas para aumentar a produtividade com qualidade, bem como
preocupado com a saúde, a sociedade e a preservação do meio ambiente.
3.9 - Panificação e Confeitaria
Duração: 1520 h distribuídas em dois anos
Modalidade: Curso de Formação Inicial e Continuada Integrado às Séries Iniciais
do Ensino Fundamental.
Atribuições: Planejar e organizar o trabalho na perspectiva do atendimento
integral na qualidade dos produtos e serviços oferecidos. Realizar trabalho em
equipe, correlacionando conhecimentos de várias disciplinas. Planejar o processo
de aquisição de produtos e matéria-prima. Monitorar, controlar e avaliar os
processos produtivos e de comercialização. Planejar e monitorar o processo de
higiene (limpeza e sanitização) para produção dos alimentos. Organizar espaços
físicos, uso e fluxos de trabalho.
Possibilidades de atuação: Restaurantes, padarias, confeitarias.
Perfil do egresso: O egresso do Curso de Formação Inicial e Continuada em
Panificação e Confeitaria Integrado às Séries Iniciais do Ensino Fundamental que
esta instituição deseja formar deverá ser consciente da responsabilidade que a
sua formação lhe confere, exercendo as suas atividades de forma criativa,
fundamentado num comportamento ético, atualizado, de forma a enfrentar novos
desafios na sua área de atuação, mesmo nos momentos de crise mercadológica,
podendo atuar, também, como um empreendedor. Este profissional será
participativo e crítico, buscando constantemente o conhecimento e soluções
tecnológicas para aumentar a produtividade com qualidade, bem como
preocupado com a saúde, a sociedade e a preservação do meio ambiente.
23
3.10 - Técnicas Básicas dos Tipos de Costura e Bordado
Duração: 1503 h 20 min distribuídos em dois anos
Modalidade: Curso de Formação Inicial e Continuada Integrado às Séries Iniciais
do Ensino Fundamental.
Atribuições: Aplicar os métodos e técnicas de costura. Inspecionar a qualidade
da costura e do bordado na produção do vestuário. Inspecionar a qualidade do
acabamento. Programar o processo de bordado computadorizado. Aplicar os
diversos tipos de costura, de acordo com o produto, na produção do vestuário.
Possibilidades de atuação: Indústrias de tecelagens. Atelier de Costura.
Clientes particulares.
Perfil do egresso: O egresso do Curso de Formação Inicial e Continuada em
Técnicas Básicas dos Tipos de Costura e Bordado Integrado às Séries Iniciais do
Ensino Fundamental que esta instituição deseja formar deverá ser consciente da
responsabilidade que a sua formação lhe confere, exercendo as suas atividades
de forma criativa, fundamentado num comportamento ético, atualizado, de forma
a enfrentar novos desafios na sua área de atuação, mesmo nos momentos de
crise mercadológica, podendo atuar, também, como um empreendedor. Este
profissional será participativo e crítico, buscando constantemente o conhecimento
e soluções tecnológicas para aumentar a produtividade com qualidade, bem como
preocupado com a saúde, a sociedade e a preservação do meio ambiente.
3.11 - Manutenção e Suporte de Software e Hardware
Duração: 1520 h distribuídas em dois anos
Modalidade: Curso de Formação Inicial e Continuada Integrado às Séries Iniciais
do Ensino Fundamental.
Atribuições: Identificar o funcionamento entre os componentes de computadores
e seus periférico. Instalar e configurar computadores, periféricos e softwares.
Identificar a origem das falhas de funcionamento de computadores, periféricos e
softwares avaliando seus efeitos. Utilizar os serviços e funções de sistemas
operacionais. Utilizar softwares aplicativos e utilitários. Aplicar normas técnicas na
instalação de equipamentos de informática. Promover e difundir práticas e
técnicas de correta utilização de equipamentos de informática.
24
Possibilidades de atuação: Instituições públicas, privadas e do terceiro setor
que demandem suporte e manutenção de informática ou na prestação autônoma
de serviços.
Perfil do egresso: O egresso do Curso de Formação Inicial e Continuada em
Manutenção e Suporte de Software e Hardware Integrado ao Ensino Fundamental
que esta instituição deseja formar deverá ser consciente da responsabilidade que
a sua formação lhe confere, exercendo as suas atividades de forma criativa,
fundamentado num comportamento ético, atualizado, de forma a enfrentar novos
desafios na sua área de atuação, mesmo nos momentos de crise mercadológica,
podendo atuar, também, como um empreendedor. Este profissional será
participativo e crítico, buscando constantemente o conhecimento e soluções
tecnológicas para aumentar a produtividade com qualidade, bem como
preocupado com a saúde, a sociedade e a preservação do meio ambiente.
As normas para realização dos Trabalhos de Conclusão de Curso
(Resolução n. 02 de 19/03/08) encontram-se na seção de anexo deste documento
(Ver Anexo I).
25
4 – DA COMUNIDADE ACADÊMICA
A comunidade acadêmica do IFMG – Campus São João Evangelista é
composta pelos corpos docente, técnico-administrativo e discente.
4.1 – Corpo Docente
O corpo docente é constituído pelos professores integrantes do quadro
permanente de pessoal, regidos pelo Regime Jurídico Único e demais
professores substitutos admitidos na forma da legislação pertinente.
O IFMG – Campus São João Evangelista adota como política institucional
para seleção de docentes, os requisitos dispostos na Lei 11.784/08, para a
carreira do magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico.
A experiência do docente (acadêmica e profissional) é avaliada, durante a
realização de concurso público. Os professores são admitidos de acordo com a
necessidade expressa em cada projeto pedagógico dos cursos e o ingresso na
Instituição rege-se pelo que dispõe o Plano de Carreira Docente e o Regime
Jurídico Único dos Servidores Públicos Federais, obedecendo aos critérios de
seleção previstos em Edital de concurso público de provas e títulos. Nesse
processo, são levados em conta a formação do docente, sua experiência
profissional e produção acadêmica.
O IFMG – Campus São João Evangelista oportuniza aos docentes a
possibilidade de capacitação nos vários níveis de graduação e em diferentes
programas de diversas instituições. O IFMG – Campus São João Evangelista
desenvolve uma política de apoio aos professores em processo de qualificação,
buscando adequar o regime de trabalho às necessidades decorrentes do
programa de qualificação que o mesmo participa.
O plano de carreira dos docentes (denominado Professor de Magistério do
Ensino Básico, Técnico e Tecnológico) vigente está regulamentado pela Lei nº
11.784, de 22 de setembro de 2008. A estrutura remuneratória dos mesmos é
composta de: Vencimento básico; Gratificação específica de atividades docentes
do ensino básico, técnico e tecnológico - GEDBT e Retribuição por titulação - RT.
e ainda prevê Progressão por mérito, a cada 18 meses, sendo cinco classes e
quatro níveis. Dos cinqüenta e três professores efetivos lotados no quadro de
pessoal do IFMG - Campus São João Evangelista, todos atuam no regime de
dedicação exclusiva. Nas Tabelas 1 a 4 são apresentados dados relativos aos
docentes do campus.
26
TABELA 1 – Distribuição, por sexo, dos docentes do IFMG – Campus São João
Evangelista
Feminino Masculino Total Total 19 34 53
Porcentual 35,85% 64,15% 100% Fonte: Coordenação Geral de Recursos Humanos do IFMG – Campus São João Evangelista (novembro/2009).
TABELA 2 – Distribuição, por faixa etária, dos docentes do IFMG – Campus São
João Evangelista.
Faixa Etária Nº de docentes Porcentual Maior de 60 01 1,89 De 50 a 59 06 11,32 De 40 a 49 21 39,62 De 30 a 39 21 39,62 De 20 a 29 04 7,55
Total 53 100% Fonte: Coordenação Geral de Recursos Humanos do IFMG – Campus São João Evangelista (novembro/2009).
TABELA 3 – Distribuição, por tempo de admissão, dos docentes do IFMG – Campus São João Evangelista.
Tempo Nº de docentes Porcentual Menos de 1 ano 14 26,42 De 1 a 5 anos 05 9,43 De 6 a 10 anos 04 7,55
De 11 a 15 anos 14 26,42 De 16 a 20 anos 06 11,32 De 21 a 25 anos 09 16,97 De 26 a 30 anos 01 1,89
Total 53 100% Fonte: Coordenação Geral de Recursos Humanos do IFMG – Campus São João Evangelista (novembro/2009).
TABELA 4 – Docentes do IFMG – Campus São João Evangelista de acordo com
o grau de escolaridade.
Discriminação Quadro Efetivo % Graduação 05 9,43 Especialização 20 37,73 Mestrado 21 39,64 Doutorado 07 13,20
TOTAL 53 100,0 Fonte: Coordenação Geral de Recursos Humanos do IFMG – Campus São João Evangelista (novembro/2009).
27
4.2 – Técnico-administrativos
Ao corpo Técnico-administrativo integrante do quadro permanente de
pessoal do IFMG – Campus São João Evangelista, aplica-se o regime de trabalho
estatutário, regulamentado pela Lei n.º 8.112/1990, e o plano de carreira dos
mesmos está regulamentado pela Lei nº 11.091/05.
Os servidores Técnico-administrativos do IFMG – Campus São João
Evangelista, ingressam no cargo via concurso público. Sua jornada de trabalho,
com exceção dos cargos relacionados na Portaria n.° 222 -SRH-MPOG/2008, é
de quarenta horas semanais.
O IFMG – Campus São João Evangelista oportuniza aos servidores
Técnico-administrativos a possibilidade de fazer cursos de capacitação internos e
externos e a busca de qualificação nos vários níveis de graduação em diferentes
programas de diversas instituições. A capacitação dos servidores, como processo
permanente e deliberado de aprendizagem, utiliza ações de aperfeiçoamento com
o propósito de contribuir para o desenvolvimento de competências institucionais
por meio do desenvolvimento de competências individuais. É, portanto, atividade
de formação do trabalhador para o exercício de suas atividades. A capacitação é
orientada pelas metas de formar para o exercício do cargo, para a atuação no
ambiente organizacional e para o exercício da função.
Nas Tabelas 5 a 8 são apresentados dados relativos aos Técnico-
administrativos do campus.
TABELA 5 – Distribuição dos Técnico-administrativos do IFMG – Campus São
João Evangelista por sexo.
Feminino Masculino Total Total 37 50 87
Porcentual 42,53% 57,47% 100% Fonte: Coordenação Geral de Recursos Humanos do IFMG – Campus São João Evangelista (novembro/2009).
TABELA 6 – Distribuição dos Técnico-administrativos do IFMG – Campus São
João Evangelista por faixa etária.
Faixa Etária Nº de T. A. Porcentual Maior de 60 06 6,90 De 50 a 59 19 21,84 De 40 a 49 27 31,03 De 30 a 39 23 26,44 De 20 a 29 12 13,79
Total 87 100% Fonte: Coordenação Geral de Recursos Humanos do IFMG – Campus São João Evangelista (novembro/2009).
28
TABELA 7 – Distribuição dos Técnico-administrativos do IFMG – Campus São
João Evangelista por tempo de admissão.
Tempo Nº de T. A. Porcentual Menos de 1 ano 14 16,09 De 1 a 5 anos 12 13,79
De 6 a 10 anos 00 0,00 De 11 a 15 anos 23 26,44 De 16 a 20 anos 02 2,30 De 21 a 25 anos 27 31,04 De 26 a 30 anos 09 10,34
Total 87 100% Fonte: Coordenação Geral de Recursos Humanos do IFMG – Campus São João Evangelista (novembro/2009).
TABELA 8 – Técnico-administrativos do IFMG – Campus São João Evangelista
de acordo com o grau de escolaridade.
Discriminação Quadro Efetivo % Analfabeto Funcional 02 2,30 Ensino Fundamental Incompleto 09 10,34 Ensino Fundamental 01 1,15 Ensino Médio/Técnico 42 48,28 Graduação 12 13,79 Especialização 18 20,68 Mestrado 03 3,46 Doutorado 00 00,00
TOTAL 87 100,0 Fonte: Coordenação Geral de Recursos Humanos do IFMG – Campus São João Evangelista (novembro/2009).
4.3 – Discentes
O corpo discente do IFMG – Campus são João Evangelista é constituído
por alunos matriculados nos diversos cursos regulares ofertados pela Instituição,
como os cursos de formação profissional técnica de nível médio (integrados,
subseqüentes, concomitantes e PROEJA), cursos de graduação e de pós-
graduação, bem como os cursos de formação inicial e continuada (cursos FIC e
PROEJA-FIC).
A seleção dos estudantes é feita através da realização de Processo
Seletivo/Vestibular com a aplicação de provas objetivas, redação, entrevista e
sorteio (especialmente para a seleção de candidatos ao PROEJA), visando à
investigação de conhecimentos do nível de ensino fundamental ou de ensino
médio de acordo com a modalidade de curso pretendida pelo candidato.
29
4.3.1 – Disciplina e formação ética dos alunos
A ética no IFMG – Campus São João Evangelista permeará a conduta de
toda a comunidade acadêmica, ou seja, alunos e educadores, tornando-os
defensores dos valores que regem a vida em sociedade.
A formação ética acontece na educação quando a sociedade, a escola,
professor e aluno lutam por uma educação transformadora, dialógica e
conscientizadora. Nessa perspectiva, alunos e professores são engajados numa
dimensão participativa, crítica e criativa no processo da construção do
conhecimento, onde todos ensinam e todos aprendem. Tanto professor quanto
alunos percebem suas realidades criticamente e criam conhecimentos dentro e
por intermédio do diálogo, fazendo surgir o respeito, a solidariedade e a
cooperação entre ambos.
A educação visa à libertação, à transformação radical da realidade, para
melhorá-la, para torná-la mais humana, para permitir que homens e mulheres
sejam reconhecidos como sujeitos de sua história e não como objetos. É dentro
desta perspectiva mais ampla do processo educativo, que embasados pela ética
assumimo-nos como sujeitos e objetos da história nos tornando seres de decisão,
autônomos e conscientes moralmente. Seres éticos. Por isso o ato de educar é
sempre um ato ético.
4.3.2 – Formas de enturmação
A enturmação é feita de forma aleatória. Assim, as turmas são
heterogêneas, o que dá a prática educativa uma lógica da complexidade vivida na
realidade, estimulando o enfrentamento das diversidades, sejam elas de ordem
social, cultural, econômicas, raciais ou cognitivas, o que torna o processo
educativo mais formador e menos excludente.
4.3.3 – Acompanhamento e Avaliação do Desenvolvimento do Aluno
A avaliação de aprendizagem objetivará acompanhar o desenvolvimento do
educando e direcionar a prática pedagógica do IFMG – Campus São João
Evangelista, na busca de uma educação profissional e humana, que prepare o
cidadão para os desafios do mundo contemporâneo.
A avaliação será ampla, contínua, gradual, cumulativa e cooperativa,
envolvendo todos os instrumentos da Instituição e os seus resultados serão
computados e divulgados ao longo de cada período letivo. A avaliação realizada
de forma contínua e cumulativa se faz através da observação sistemática dos
alunos, de forma a observar os mais diversos mecanismos de avaliação: provas
30
escritas ou orais, trabalhos de pesquisa, seminários, exercícios, aulas práticas e
com a utilização de instrumentos próprios: fichas de observação, diário de classe,
registro de atividades e outros (auto-avaliação, análise das produções dos alunos
e atividades específicas de avaliação).
Em consonância com os objetivos educacionais, essa avaliação abrangerá
aspectos qualitativos e quantitativos, devendo os primeiros preponderar sobre os
segundos.
Os aspectos qualitativos referir-se-ão ao nível de desempenho atingido
pelo aluno em consonância com os objetivos propostos pelo professor, sob a
orientação do Departamento de Desenvolvimento Educacional (DDE), enquanto
que, os aspectos quantitativos procurarão demonstrar a extensão dos objetivos
atingidos pelo aluno.
A avaliação do rendimento é apurada no decorrer do período letivo.
Além das notas parciais, registrar-se-á uma nota final, resultante da média
do período letivo. A nota bimestral resultará de, no mínimo, duas verificações de
rendimento escolar.
Considera-se aprovado o aluno que, ao final do período letivo, obtiver
média igual ou superior a 60,0 (sessenta) e freqüência mínima de 75% do total de
horas letivas (LDB – artigo 24, item VI).
O resultado da avaliação, bem como a freqüência dos alunos, serão
registrados no Diário de Classe e nas fichas de controle da Seção de Registros
Escolares.
Os aspectos norteadores da avaliação são os seguintes: Participação
(interesse), desempenho (aprendizagem), organização, pontualidade,
responsabilidade, evolução, iniciativa, ética e sociabilidade (postura, educação,
boas maneiras, lealdade, valores). Com isso avalia-se a aprendizagem em suas
três dimensões: conceitual, atitudinal e procedimental. Os conteúdos englobam as
três dimensões, mas, é importante esclarecer que essas dimensões propostas
não possuem o mesmo peso em todos os conteúdos, ou seja, alguns apresentam
maior relevância conceitual, outros atitudinal ou procedimental.
Ao aluno que apresenta dificuldades de aprendizagem é oferecida a
possibilidade de estudos de recuperação contínua ou paralela, que se constitui de
atividades, recursos e metodologias diferenciadas e reorientação de
aprendizagem individualizada, realizadas tanto pelos professores de cada
disciplina, como também na forma de monitoria.
As diretrizes pedagógicas vigentes estão disponíveis na sessão de anexos
deste documento (Ver Anexo II).
31
4.3.4 – Formas de Acesso
O ingresso aos cursos regulares do IFMG – Campus São João Evangelista
ocorre por meio do Vestibular e Processo Seletivo, mediante inscrição em
períodos divulgados em editais e na mídia e realização de avaliação escrita para
seleção e classificação dos candidatos. Outras formas de acesso podem ocorrer
por meio de transferência e também através de convênios. Atualmente existem
convênios firmados com a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e com a Igreja
Presbiteriana de Governador Valadares que possibilita o ingresso de estudantes
indígenas e angolanos nos cursos ofertados pelo Campus São João Evangelista.
4.4 - Convênios e Parcerias com Outras Instituições
O IFMG – Campus São João Evangelista mantém um relacionamento
constante com o meio técnico e cultural no qual está inserido, procurando tanto
aprimorar sua potencialidade técnica, quanto oferecer serviços. Dessa forma,
mantém estreito relacionamento com empresas atuantes em segmentos do
mercado associadas aos cursos desenvolvidos, permitindo aos seus alunos
acesso a estas, visando a complementação de suas atividades acadêmicas e
posterior ingresso no mercado de trabalho.
O IFMG - Campus São João Evangelista possui parcerias com Órgãos
Governamentais e empresas no sentido de viabilizar uma melhor estrutura de
ensino aprendizagem para alunos, professores e comunidade. Os principais
órgãos parceiros são:
Associação de Pais: Composta por Pais de alunos do IFMG - Campus São
João Evangelista e tem como objetivo auxiliar no processo ensino-
aprendizagem, através de sugestões dos pontos de vistas pedagógicos e
administrativo.
Conselho Tutelar: Auxilia o Campus no que concerne a aplicação de medidas
sócio-educativas por infrações cometidas por alunos do campus.
COMAD – Conselho Municipal Anti-Drogas: O IFMG - Campus São João
Evangelista mantém uma representação junto a esta entidade.
Escola Estadual “Josefina Pimenta”: Mantém convênio com o IFMG - Campus
São João Evangelista na concessão de vagas para os alunos do curso
Técnico em Agropecuária classificados entre 71º e 140º (concomitância
externa).
32
Secretaria Municipal de Saúde: Facilita o atendimento do aluno do IFMG -
Campus São João Evangelista, bem como fornece medicamentos ao mesmo.
A contrapartida do campus é o fornecimento de produtos alimentícios para o
Hospital de São João Evangelista.
FUNAI e Igreja Presbiteriana: O IFMG – Campus São João Evangelista
mantém convênio com estas instituições no sentido de viabilizar sem a
necessidade do Vestibular/Processo Seletivo, o ingresso de alunos pré-
selecionados por essas entidades em cursos do ensino médio, técnico e
superior. No caso especifico da Igreja Presbiteriana os alunos oriundos desta
entidade são Angolanos, tendo um número pré-estabelecido de dez vagas,
distribuídas entre os cursos técnicos e superiores.
Fundação Oswaldo Pimenta de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão
(FUNOPI): Foi criada com o objetivo primordial de ampliar o desempenho do
IFMG – Campus São João Evangelista como agente de desenvolvimento
regional. Desta forma, o campus, através da Fundação, ampliará sua atuação
na Educação Básica e no desenvolvimento social, devido à maior agilidade e
eficiência, que poderá realizar parcerias, adquirir verbas extra-orçamentárias
e como conseqüência obterá resultados mais eficientes nas ações realizadas.
Os objetivos serão alcançados diretamente ou em convênios, ajustes e
contratos com entidades nacionais e estrangeiras, obedecidas as normas
estruturais e regimentais, bem como a legislação que trata das Relações
Exteriores.
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR): Mantém parceria com o
IFMG – Campus são João Evangelista através da FUNOPI. A principal ação é
a oferta de cursos de curta duração de Formação Profissional Rural e de
Promoção Social.
Instituto Estadual de Florestas (IEF): Em parceria firmada com o IFMG –
Campus São João Evangelista e também com a fundação Oswaldo Pimenta
de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (FUNOPI), está sendo
implementado um viveiro de produção de mudas de espécies florestais
nativas nas dependências do campus. Esta parceria visa permitir o
desenvolvimento da Silvicultura das espécies de Peroba, Jacarandá, Caviúna
e Vinhático, através da realização de levantamentos de campo, marcação de
árvores matrizes, colheita de sementes e outros procedimentos.
Aproximadamente 2.500 moradores das áreas rurais de cada um dos 22
municípios da sub-bacia do Rio Suaçuí serão beneficiados com este projeto.
Serão produzidas cerca de 100 mil mudas neste projeto entre os anos de
2009-2010 que serão usadas para recuperação de áreas de reserva legal e
33
áreas de preservação permanente. O IEF é parceiro na organização do
Seminário Ambiental e do Seminário de Silvicultura, eventos bianuais. Este
órgão também oferece estágio aos estudantes.
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais
(EMATER-MG): O IFMG - Campus São João Evangelista mantém convênio
com este órgão no sentido de viabilizar estágios para seus estudantes. O
campus realiza análise de solos no seu laboratório por um custo menor a
produtores cadastrados na EMATER.
Celulose Nipo-Brasileira (CENIBRA): A CENIBRA fornece estágios para os
estudantes do campus. Disponibiliza toda sua estrutura e áreas para visitas
técnicas e libera seus profissionais para proferirem palestras no campus.
Através do Programa de Fomento Florestal da CENIBRA, hoje, o campus tem
vários povoamentos de eucalipto de idades diferentes que são usadas por
docentes e alunos para aulas, pesquisas e desenvolvimento dos Trabalhos de
Conclusão de Curso.
Ministério da Educação (MEC): Através da Secretaria de Educação
Profissional e Tecnológica (SETEC), órgão do governo federal, atualmente
várias novas instalações deste campus estão sendo construídas com
recursos extra-orçamentários, oriundos deste ministério.
4.5 - Da Gestão
A gestão institucional prima por uma atuação pautada nas garantias
previstas na Carta Magna, tendo como seus os princípios da legalidade, da
moralidade, da impessoalidade, finalidade ou indisponibilidade do interesse
público, da eficiência, da publicidade e da participação.
4.6 – Da Estrutura Organizacional
Até que seja elaborado o Regimento Geral do IFMG, o Campus São João
Evangelista, ainda apresenta a sua estrutura organizacional básica fundamentada
no Regimento das Escolas Agrotécnicas Federais (Decreto nº 2548 de 15 de abril
de 1998 - DOU nº 72), no seu Regulamento Interno (Portaria MEC nº 994 de 1º de
setembro de 1998 – DOU nº 171-E), nas Resoluções do Conselho Diretor e
portarias internas e compreende:
34
1 - Órgão Executivo:
1.1 Direção Geral
2 - Órgão de Assistência direta e imediata ao Diretor Geral:
2.1 Gabinete
2.2 Assessoria
3 - Órgãos Seccionais:
3.1. Departamento de Administração e Planejamento
3.1.1. Coordenação Geral de Administração e Finanças
3.1.2. Coordenadoria Geral de Recursos Humanos
4. Órgão Vinculado
4.1. Procuradoria Jurídica
5 - Órgão Específico Singular:
5.1. Departamento de Desenvolvimento Educacional
5.1.1. Coordenação Geral de Ensino
5.1.2. Coordenação Geral de Produção e Pesquisa
5.1.3. Coordenação Geral de Assistência ao Educando
6 – Conselho Permanente de Pessoal Docente
7 – Comissão de Enquadramento ao Plano de Carreira dos Cargos Técnico-
Administrativo em Educação (PCCTAE).
8 – Unidade de Auditoria Interna
Os Departamentos são dirigidos por Diretores, as Coordenações Gerais por
Coordenadores Gerais, a Chefia de Gabinete e a Procuradoria Jurídica por
Chefes.
4.7 – Dos Conselhos
Existem ainda vários conselhos que contribuem sobremaneira com a
gestão escolar. Esses conselhos são elencados a seguir:
4.7.1 - Conselho de Professores
Órgão consultivo e deliberativo em assuntos de natureza pedagógica,
analisa processos relativos a problemas disciplinares e emite pareceres sobre
assuntos submetidos à sua apreciação.
35
4.7.2 - Conselho Permanente de Pessoal Docente
Esta comissão, composta por servidores docentes da Instituição, tem como
funções: promover a avaliação por desempenho para Progressão Funcional;
analisar solicitações referentes ao regime de trabalho; elaborar propostas de
plano de carreira e analisar documentação referente à progressão funcional por
titulação.
4.7.3 - Comissão de Enquadramento ao Plano de Carreira dos Cargos
Técnico-Administrativo em Educação
Compete a esta comissão, composta por servidores técnico-administrativos
da Instituição: promover a avaliação de documentos referentes à progressão
funcional por titulação dos servidores técnico-administrativos; elaborar propostas
de Plano de carreira; propor cursos de capacitação e acompanhar o processo de
avaliação de desempenho dos servidores.
4.7.4 - Unidade de Auditoria Interna
A Auditoria Interna é um setor de avaliação independente, dentro da
Instituição, a fim de assessorar a administração e constituir um controle gerencial
que atue através do exame e avaliação de adequação nos processos,
contribuindo para eficácia nos trabalhos desenvolvidos pelos outros setores.
36
5 – ANÁLISE DA REALIDADE DO IFMG–CAMPUS SÃO JOÃO EVANGELISTA
O IFMG – Campus São João Evangelista, realizou uma pesquisa de campo
com o objetivo de levantar e analisar alguns aspectos da realidade cotidiana,
obtendo um diagnóstico escolar avaliado por técnicos administrativos, discentes,
docentes e comunidade externa.
Seguiu-se uma metodologia especial, a fim de incluir os quatro segmentos
na estatística.
Cada segmento elaborou, então, a sua própria análise, que, depois,
reunida às demais, originou o documento “Entraves Institucionais, Propostas e
Metas”, sem distorcer a autenticidade e fidedignidade dos dados obtidos.
Os itens avaliados pelos técnicos administrativos foram: Gestão;
Autonomia; Relação ensino-aprendizagem; Nossa qualidade e Nossos resultados;
abordando os Aspectos Positivos; Aspectos que precisamos melhorar e Como
deveríamos estar nos próximos anos.
Quanto aos discentes, foram avaliados os temas: Relacionamento com
professores; Apoio aos alunos/atuação da CGAE; Qualidade dos nossos cursos;
A integração, a importância das disciplinas no nosso curso e/ou com os demais
cursos; Oportunidade de empregabilidade ou de empreendedorismo na região e
O nosso Instituto.
O levantamento realizado com os professores se pautou em temas como:
Gestão do Campus; Autonomia pedagógica; Relação ensino-aprendizagem;
Propostas e Ações para os próximos anos; Nossa Qualidade e Nossos
resultados.
A pesquisa com a comunidade externa abordou questões sobre: A
qualidade do nosso ensino; A oferta e adequação dos nossos cursos para a
região; As contribuições dos ex-alunos para o desenvolvimento da nossa região;
Quais as sugestões para melhoria do nosso Instituto; Como a sua
Entidade/Empresa percebe a contribuição do IFMG - Campus São João
Evangelista para a região e O relacionamento IFMG - Campus São João
Evangelista e comunidade.
Diante dos dados coletados, foi elaborado um quadro com os itens mais
expressivos dentre os de maior incidência desde a primeira etapa das discussões.
Foram incorporados a esses itens, outros, indicados pelo diagnóstico escolar.
Muitos dos entraves apontados inicialmente foram superados no próprio processo
de elaboração do Projeto.
Foram separados os problemas referentes aos aspectos administrativos
(entraves administrativos) daqueles que dizem respeito aos aspectos mais
específicos da educação (entraves pedagógicos), embora haja relação entre
ambos.
37
Para atingir o propósito de mudança que a construção do PPI sinaliza
foram incluídas, no mesmo quadro, propostas e metas.
5.1 – Entraves Institucionais, Propostas e Metas
ENTRAVES PEDAGÓGICOS E
ADMINISTRATIVOS PROPOSTAS METAS
Insegurança e desconhecimento de parte do corpo docente com relação às novas propostas para o Ensino Médio.
-
Criação de grupos de estudo com prazos estabelecidos sobre temas de interesse pedagógico.
-
Implementação de um trabalho (planejamento, execução e avaliação) compatível com o currículo por habilidades e competências.
Sistema de avaliação baseado no controle dos conteúdos (enfoque quantitativo).
-
Reuniões interdisciplinares sistemáticas e obrigatórias.
-
Revisão do sistema de avaliação adotado pelo Campus SJE.
-
Implementação de um sistema de avaliação compatível com o currículo por competências e habilidades.
Incoerência entre a prática e a avaliação (codificação
que não representa o trabalho realizado e não mostra o desenvolvimento do trabalho discente).
-
Compromisso da Instituição com a implementação e acompanhamento dos currículos. -
Acompanhamento de aulas e do plano de unidade.
Implementação de avaliação coerente com a prática realizada.
Alunos desmotivados. - Ampliação do processo de divulgação dos cursos com a mostra das profissões. - Palestras de ex-alunos bem sucedidos na semana de recepção de calouros.
Alunos motivados e comprometidos com as atividades e com a sua formação.
Professores desmotivados. -
Adotar um trabalho com maior articulação entre dirigentes e demais servidores. -
Expressar o reconhecimento aos serviços prestados. - Registrar, dar seqüência e retorno das ações e projetos iniciados no campus.
Professores motivados e comprometidos com a Instituição.
38
Falta de oportunidade de debates e encontros pedagógicos entre professores de diversas disciplinas.
-
Definição de datas e
espaços para se por em prática uma política interdisciplinar.
Promover espaços de debates.
Alunos ociosos em horário de aulas.
-
Planejar as atividades
diárias de acordo com o horário estabelecido.
-
Garantir o cumprimento
da hora/aula prevista.
Modelo de recuperação ineficiente.
-
Rever o sistema de recuperação e monitoria. -
Horário extra para recuperação paralela.
Ter um modelo de recuperação que favoreça a aprendizagem do aluno.
Ensino Médio e Técnico desarticulados.
-
Buscar aperfeiçoar o ensino na perspectiva de sua integração.
Oferta de educação profissional de nível médio, de forma integrada.
Relacionamento professor/aluno.
-
Maior flexibilidade de alguns professores. -
Realização de aulas mais dinâmicas.
-
Clima harmônico facilitador da aprendizagem.
Resistência ao novo, por parte de alguns docentes e técnicos.
-
Trabalhar a importância da adoção de práticas metodológicas que atendam as políticas públicas vigentes.
- Definição de calendário para se por em prática uma política interdisciplinar sustentada de fato e de direito pela Instituição.
Falta de relacionamento efetivo entre os setores e servidores.
-
Entrosamento e integração entre os vários setores e servidores.
-
Comunicação efetiva entre os diversos setores.
Desconhecimento das competências de cada setor da Instituição e de seu funcionamento.
- Divulgação das competências existentes. -
Construção coletiva de ações pedagógicas e administrativas.
-
Conhecimento das competências de cada setor.
Quantitativo de docentes e não docentes insuficiente para suprir as necessidades mínimas ao bom funcionamento da Instituição.
-
Ouvir os segmentos da Instituição para depois tomar decisões em relação às efetivações.
- Contratar servidores para suprir o quantitativo do quadro de pessoal, de acordo com as necessidades da Instituição e com as deliberações do MEC.
Lotação de servidores sem formação adequada às funções que exercem.
-
Elaboração de editais de concursos públicos com mais clareza sobre as atribuições dos cargos. -
Capacitação interna e/ou externa para adequação às funções.
-
Minimizar a situação de servidores sem formação adequada.
39
Divulgação deficiente de atos oficiais, resoluções dos órgãos colegiados e de informações de caráter pedagógico.
- Contratação de pessoal qualificado. - Dar feed-back das decisões definidas em comissões.
- Utilização mais eficaz dos veículos de comunicação existentes. - Melhoria da comunicação interna e externa.
Falta de comprometimento, dedicação e ética de alguns servidores.
- Mobilização dos servidores através de cursos motivacionais. - Realização de avaliação anual dos servidores. - Definição de critérios de liberação para capacitação, seminários, congressos, etc, baseados na avaliação de desempenho do servidor.
- Ter servidores mais comprometidos com a Instituição.
Tratamento diferenciado entre servidores.
- Normatização da DE (Dedicação Exclusiva). - Divulgação das atribuições de todos os cargos e funções
- Ter política explícita voltada para todos.
Falta de espaço privativo para o professor realizar atividades extra-classe.
- Construção de novos ambientes e divisão dos espaços já existentes em gabinetes .
- Adequação e criação de novos espaços.
Aplicação parcial de normas e regulamentos.
- Reuniões para estudo e discussão das normas e regulamentações existentes.
- Garantir o cumprimento das normas e regulamentos vigentes.
Priorização das atividades de produção em função da formação acadêmica.
- Planejamento conjunto do professor e técnico envolvidos.
- Redefinição do papel do setor produtivo no campus.
Falta de pessoal especializado nos laboratórios e na biblioteca.
- Contratação de pessoal especializado.
- Melhoria da qualidade dos serviços oferecidos.
Falta de políticas de pesquisa na Instituição.
- Destinação de bolsas de iniciação científica para os alunos. - Reserva de recursos especificamente para pesquisa.
- Criação de estrutura de pesquisa com pessoal e recursos adequados.
Ausência de normas para trabalhos acadêmicos.
- Regulamentar as normas de trabalhos curriculares, extra-curriculares e científicos.
- Institucionalização de normas para produção de trabalhos acadêmicos.
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Falta de objetividade dos conselhos de classe.
- Diagnosticar problemas e apontar soluções em relação aos alunos, turmas e docentes. - Avaliar os alunos de forma integral e auto-avaliar as práticas pedagógicas. - Rever o formato dos conselhos de classe.
- Estabelecer objetivos do conselho de classe, garantindo a sua operacionalização.
Planejamento ineficiente de visitas técnicas.
- Revisão e atualização de critérios da viabilidade de realização de visitas técnicas. - Cadastramento e recadastramento de empresas e outras instituições.
- Planejamento das visitas de acordo com os critérios estabelecidos, obtendo assim, maior aproveitamento..
Formatação do encontro de Pais e Mestres.
- Aprimorar o encontro de Pais e Mestres.
- Maior integração entre pais e instituição.
Atendimento ao aluno. - Aprimorar o sistema de atendimento da CGAE visando atendimento mais eficaz ao aluno. - Contratar mais servidores de acordo com deliberações do MEC.
- Tratamento igualitário aos alunos de todos os cursos. - Maior integração entre os alunos e o setor.
Falta de espaços suficientes para estudos individuais e/ou em grupo para os alunos.
- Criação de quiosques no entorno dos prédios de aula.
-Ter ambientes mais agradáveis e organizados favorecendo o estudo. - Maior incentivo ao estudo.
Atendimento ineficiente do setor de reprografia dos cursos de Silvicultura, Meio-ambiente e Informática.
- Terceirização do setor. - Melhoria da qualidade do serviço de reprografia.
Uso inadequado de equipamentos e desvalorização do patrimônio da Instituição.
-Trabalhar a conscientização dos alunos e servidores sobre o uso dos equipamentos e materiais.
- Conservação do patrimônio e melhoria no planejamento do serviço de limpeza do campus.
Falta de projetor multimídia nas salas de aula, por curso, com projetor multimídia.
- Aquisição e instalação de projetores multimídia.
- Equipar pelo menos uma sala de aula, por curso, com projetor multimídia.
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Inexistência de espaços específicos para trocas de experiências de ensino.
- Planejar seminários de divulgação de atividades profissionais. - Socializar a participação em eventos externos.
- Maior interação e troca de experiência entre os profissionais da instituição.
Falta de política de acompanhamento do egresso.
- Criação de mecanismos para acompanhamento efetivo.
- Orientação e mobilização dos formandos para preenchimento e atualização de cadastro. - Aporte de recursos humanos na CIEC.
Falta de registro de deliberações em reuniões.
- Registrar em ata as decisões deliberadas em reuniões.
- Elaboração de atas em todas as reuniões.
Ausências injustificadas de servidores em reuniões.
- Disponibilizar servidor para coleta de assinaturas das convocações. - Aplicar as penalidades legais aos servidores com faltas injustificadas.
- Minimizar ausência de servidores em reuniões.
Estágio em empresas/instituições não legalizadas.
- Manter contato com empresas/instituições que ofertam estágio, antes e após a realização do mesmo. - Revisar as normas de estágio vigentes. - Incrementar parcerias com outras empresas/instituições.
- Cumprimento das normas estabelecidas.
Biblioteca inadequada. - Contratar profissional qualificado para organização e funcionamento eficaz da biblioteca. - Informatizar o controle do acervo bibliográfico.
- Criar um projeto de construção de uma biblioteca bem estruturada.
Utilização de materiais didáticos para fins administrativos.
- Definir critérios/normas de empréstimo e utilização de equipamentos/materiais.
- Garantia do cumprimento das normas pré-estabelecidas.
Bloqueio de site. - Aumento do link da internet junto à companhia de telecomunicações
.- Liberar sites necessários ao trabalho didático-pedagógico.
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Falta de profissional do serviço social no setor de Recursos Humanos.
- Contratação de um assistente social mediante autorização do MEC.
.- Consolidar uma política de recursos humanos que esteja atenta à qualidade de vida do servidor e que atue em benefício deste grupo. - Criação de programa de atenção aos aposentados.
Falta de pontualidade e assiduidade ao trabalho.
- Aplicação das penalidades legais em casos injustificados. - Acompanhamento sistemático da freqüência e pontualidade dos servidores.
- Minimizar ausências injustificadas.
Falta de integração entre os alunos dos diversos cursos.
- Promover eventos envolvendo os alunos de todos os cursos
- Melhorar a integração entre os cursos.
Defasagem de pessoal no setor de marketing.
- Contratação de pessoal qualificado.
- Melhoria na divulgação da Instituição e dos cursos. - Divulgação dos eventos internos a toda comunidade. - Estreitamento de relações entre Instituto/Empresas. - Melhoria da comunicação interna e externa.
Avaliação de desempenho do servidor feita apenas pela chefia imediata.
- Ouvir as pessoas que trabalham junto com o servidor. - Realizar avaliação juntamente com o servidor.
- Avaliação como instrumentos de diagnóstico e orientação visando o melhor desempenho do servidor.
Inadequação ergonômica de espaços e mobiliários.
- Adaptação das instalações e equipamentos às normas do desenho universal e da acessibilidade. - Contratação de técnico em segurança do trabalho.
- Melhoria das condições ergonômicas e de risco laboral dos setores.
Jardins e áreas verdes sem manutenção.
- Disponibilizar servidor para manutenção das áreas paisagísticas.
- Áreas paisagísticas bonitas e agradáveis.
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6 – FUNDAMENTOS POLÍTICOS, FILOSÓFICOS E METODOLÓGICOS
6.1 – Políticos
Os fundamentos políticos que norteiam a prática educacional do IFMG –
Campus São João Evangelista, estão na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional Nº 9394/1996 e nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Médio, da Educação Profissional e Superior definidas pelo MEC, que muito mais
que dar suporte e base legal ao funcionamento escolar, possibilitam pensar a
escola a partir de sua realidade para se adequar à reorientação das políticas
federais para a educação profissional e tecnológica instalada pela Lei
11.892/2008.
6.2 – Filosóficos
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional afirma em seu artigo 2.º
que “A educação (...) inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de
solidariedade humana tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando,
seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
Esse pressuposto, adotado pelo IFMG – Campus São João Evangelista, também
recebe um tratamento privilegiado em outros documentos educacionais, como as
Diretrizes e Parâmetros Curriculares Nacionais.
O mundo em que vivemos é um mundo globalizado em que estão
relacionadas dimensões financeiras, culturais, políticas, ambientais, científicas,
etc. Essas dimensões são interdependentes e nenhum dos aspectos pode ser
compreendido à margem dos demais.
Sob o novo enfoque, dado a educação da rede federal de ensino, com a
criação dos Institutos Federais, o Campus São João Evangelista reorganiza seu
trabalho, em prol do equilíbrio estrutural entre os campi do IFMG, num novo
modelo de gestão baseado, em essência, no respeito, no diálogo e na construção
de consensos possíveis, tendo sempre como horizonte o bem da comunidade e
não os ensinamentos da instituição. Com isso ele assume o foco dos institutos
federais que é a promoção da justiça social, da equidade, do desenvolvimento
sustentável com vistas à inclusão social, bem como a busca de soluções técnicas
e geração de novas tecnologias, como sua própria filosofia, pois acredita ser a
educação o instrumento de transformação e de enriquecimento do conhecimento,
capaz de modificar a vida social e atribuir maior sentido e alcance ao conjunto da
experiência humana.
44
6.3 – Metodológicos
A escola, preocupada com a construção de conhecimentos capazes de
modificar a vida social, como sinalizado anteriormente, deve estabelecer
procedimentos metodológicos capazes de deslocar o eixo dos conteúdos para os
objetivos, a fim de favorecer o desenvolvimento de competências e habilidades. O
“para que se aprende” e o “como se aprende” tornaram-se mais importantes do
que “o que se aprende”.
A preocupação do IFMG – Campus São João Evangelista com a vastidão
dos conteúdos, vistos como “estoque de informações” e não como meio para a
construção de um instrumental conceitual e aquisição de competências,
encaminha para uma reestruturação do currículo com essas finalidades, ou seja,
um currículo que valorize todas as competências desenvolvidas pelos diferentes
componentes curriculares, sejam elas disciplinares, interdisciplinares,
multidisciplinares ou transdisciplinares.
45
7 – A PRÁTICA PEDAGÓGICA
A prática pedagógica de ensino desenvolvida no IFMG – Campus São João
Evangelista, está voltada, não somente para a capacitação profissional do aluno,
tendo em vista também, a formação do ser humano, consciente da necessidade
de uma atuação embasada nos princípios éticos, da sua inserção na comunidade
e de suas atribuições sociais. Alguns princípios e instrumentos metodológicos são
trabalhados com uma abordagem eficiente e adequada, relacionando teoria e
prática, formando cidadãos críticos e reflexivos.
Dentre as metodologias de ensino aplicadas nas disciplinas, destacam-se
as vivenciadas como aulas expositivas e experimentais, além da utilização de
outras atividades como debates, trabalhos em grupos, realização de projetos,
pesquisas, estágios, apresentação de monografias, seminários, filmes, palestras,
grupos de estudos e outros, respeitando-se a autonomia do docente na definição
da melhor abordagem pedagógica a ser dada a cada disciplina.
Ainda com o objetivo de consolidar o processo de construção do
conhecimento através do binômio teoria/prática, são incentivadas visitas técnicas,
assessorias, cursos de extensão, prestação de serviços, palestras, semanas
acadêmicas e seminários abertos à participação de alunos, professores, corpo
técnico e comunidade em geral.
Em relação à concepção metodológica do processo ensino-aprendizagem,
a Instituição tem por objetivo possibilitar a mudança do ensino transmissivo para o
aprendizado participativo e contextualizado. Partindo do princípio de que a
educação não é algo a ser transmitido, mas a ser construído, a metodologia de
ensino adotada apoia-se em um processo crítico de construção do conhecimento,
a partir de ações incentivadoras da relação ensino-aprendizagem, baseada em
pressupostos pedagógicos que explicitam o perfil que caracterizará o egresso da
Educação Profissional Técnica e Tecnológica, bem como dos cursos de
graduação e de pós-graduação.
O IFMG - Campus São João Evangelista, comprometido com a formação
integral de seus alunos, adota metodologias e recursos de ensino inovadores e
criativos num esforço para minimizar a histórica segmentação entre as áreas do
conhecimento, entre teoria e prática, entre formação geral e profissional, entre o
que se prega, se planeja e o que se realiza, entre o saber fazer e o saber ser.
Como programas de apoio pedagógico aos alunos, pode-se citar a
reorganização do sistema de estágio e monitoria no intuito de possibilitar ao aluno
o desenvolvimento de habilidades a partir da vivência de experiências práticas e
promoção de maior integração entre o aluno e o professor. Outros programas que
46
contribuem sobremaneira para a formação integral dos alunos são o Programa
dos Professores Conselheiros e o Programa de Educação Afetivo Sexual (PEAS).
O Setor de Arte e Cultura propicia aos alunos uma série de atividades
culturais (festival de artes, show de calouros, torneios esportivos etc) como parte
integrante do processo pedagógico educativo que auxilia na formação da
cidadania.
7.1 – Visitas Técnicas
A visita técnica é uma aula planejada e com finalidades educativas, sendo
realizada, preferencialmente, no desenvolver da unidade, podendo também ser
usada como atividade de iniciação ou culminância da disciplina.
As vantagens da visita técnica é que ela propicia o contato direto do aluno
com a realidade; proporciona valiosa soma de informações e conhecimentos;
exercita a observação do aluno, estimulando sua atividade mental e atendendo a
sua curiosidade; contribui para a socialização e fortalece as relações escola-
comunidade.
Ao propor a visita técnica, o professor precisa deixar claro seu objetivo, o
porque e para que vai fazer a visita.
Durante a visita técnica o professor deve estar alerta, chamando a atenção
dos alunos para os pontos importantes, fenômenos e objetos que devem ser
observados, ajudando-os a entender seu entorno e relacionar aquilo que está
vivenciando com os assuntos em estudo.
Como qualquer outra atividade educativa, o sucesso da visita técnica
depende de seu planejamento, da assistência durante a realização e de sua
avaliação.
As visitas técnicas são realizadas, a partir da iniciativa dos docentes,
dentro das disciplinas que julgarem necessárias, através de contato com a
Coordenadoria de Integração Escola-Comunidade – CIEC, para agendamento
nas empresas.
7.2 – Atividades Acadêmicas Extra-curriculares
O IFMG - Campus São João Evangelista realiza, anualmente ou
bianualmente, eventos relacionados com os cursos ofertados, como
complementação das atividades curriculares. Os eventos realizados são:
47
Recepção dos calouros: atividades para os alunos novatos na Instituição.
O campus recebe os alunos novatos, dois dias antes do início dos dias
letivos, para que sejam passadas a eles informações inerentes aos cursos
ofertados e às normas e regras da instituição.
Programa afetivo sexual (PEAS): é um trabalho pedagógico
imprescindível que propicia meios para o jovem conhecer-se e a aprender
a lidar com as emoções ligadas à sua sexualidade saudável. Este
programa abre espaço para abordagem de temas relativos aos interesses
ligados à sexualidade, à qualidade de vida com saúde e ao
desenvolvimento da auto-estima positiva, contribuindo assim para a
constituição de valores éticos e morais e na formação integral do aluno.
Seminário Ambiental: Evento realizado especialmente para os alunos do
curso Técnico em Meio Ambiente, Agropecuária e de Tecnologia em
Silvicultura. Neste evento são ministrados palestras, mini-cursos e oficinas,
voltadas para sustentabilidade e meio ambiente.
Simpósio de Silvicultura: Evento realizado especialmente para os alunos
do curso Superior Tecnologia em Silvicultura. Neste evento são ministrados
palestras, mini-cursos e apresentados trabalhos, voltados para a área
ambiental.
Festival de artes: Evento organizado pela Coordenadoria de Assistência
ao Educando, em comemoração ao dia do estudante, que possibilita ao
aluno manifestar suas habilidades artísticas.
Simpósio de Alimentação: Evento dedicado aos alunos do curso Técnico
em Alimentação e, a partir de 2010 aos alunos de Nutrição e Dietética.
Neste evento são realizadas palestras, mini-cursos, apresentação de
trabalhos, voltados para a área de alimentação e saúde.
Workshop de Informática: Evento dedicado aos alunos de Informática,
onde acontecem palestras, apresentação de “sites” e trabalhos realizados
pelos próprios alunos.
Projetos interdisciplinares: Nos últimos anos, tem sido realizados
projetos interdisciplinares, promovidos pelos docentes das diversas áreas,
alternadamente, como: Bote pilha nesta idéia, Valorizando a Cultura
Regional, Tribunal de Júri, Alcoólicos Anônimos, etc.
48
7.3 – Proposta Curricular
O currículo está fundamentado em bases filosóficas, epistemológicas,
metodológicas, socioculturais e legais, sendo norteado pelos princípios da
estética da sensibilidade, da política da igualdade, da ética da identidade, da
interdisciplinaridade, da contextualização, da flexibilidade e da educação como
processo de formação humanística, a partir de uma concepção de sociedade,
trabalho, cultura, educação, tecnologia e de ser humano.
O IFMG – Campus São João Evangelista organizará e desenvolverá seu
currículo de acordo com valores que fomentam a criatividade, a iniciativa e a
liberdade de expressão, abrindo espaços para a incorporação de atributos como
crítica, equilíbrio, multiplicidade e respeito pela vida.
Para atingir seu objetivo de formar cidadãos capacitados e competentes
para atuarem em diversas profissões, pesquisa, difusão de conhecimentos e
processos que contribuam para o desenvolvimento tecnológico, econômico e
social da nação, a Instituição estabelecerá currículo e organização didática
coerentes e flexíveis, centrados no desenvolvimento de competências básicas e
profissionais.
Como pressupostos, os currículos deverão:
ser entendidos como elo entre os princípios estabelecidos e sua
operacionalização, entre a teoria educacional e a prática pedagógica, entre o
planejamento e a ação, ou ainda entre o que é prescrito e o que realmente ocorre
nas salas de aula;
ser considerados como referência para guiar outras atuações como,
por exemplo, formação continuada do corpo docente, organização das unidades
de ensino, seleção e utilização de materiais didáticos, assegurando, em última
instância, a coerência das mesmas;
ser percebidos como guias pelos responsáveis por sua
operacionalização, instrumentos úteis para orientar a prática pedagógica;
levar em conta as condições reais em que as ações serão
desenvolvidas, situando-se justamente entre as intenções, os princípios e as
orientações gerais e a prática pedagógica.
Na composição dos currículos dos cursos, assim como nas definições
relativas ao estágio curricular, serão levadas em conta as determinações fixadas
em legislação específica pelos órgãos competentes do Ministério da Educação e
do Ministério do Trabalho e as que constem em regulamentos próprios os quais
se encontram na sessão de anexos deste documento (ver Anexo III).
49
Assim sendo, para atender a orientação específica do MEC, contida tanto
nos Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Profissional, quanto nos
Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio e nas Diretrizes
Curriculares dos Cursos Superiores, a ênfase será dada aos
conhecimentos/habilidades e atitudes a serem construídas pelo sujeito que
aprende. Da mesma forma, os métodos e processos deverão estar adequados às
áreas de conhecimento em questão.
Os currículos serão organizados e desenvolvidos de acordo com as
possibilidades da Instituição e as necessidades da comunidade. A ordenação
curricular será estruturada em séries/semestres/módulos com as disciplinas de
cada curso.
7.4 – Componentes Curriculares
7.4.1 – Do Ensino Médio
SÉRIE DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Língua Portuguesa 160
Educação Física 80
Informática 80
Biologia 80
Química 80
Matemática 160
Física 80
História 80
Geografia 80
Psicologia (Rel.Hum.) 80
Língua Estrangeira 80
1ª Série
T O T A L
1040
50
SÉRIE DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
Língua Portuguesa 160
Educação Física 80
Informática 80
Biologia 80
Química 80
Física 80
Matemática 160
Geografia 80
História 80
Sociologia 40
Filosofia 80
Língua Estrangeira 80
2ª Série
TOTAL
1080
SÉRIE DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
Língua Portuguesa 160
Educação Física 80
Arte 80
Informática 80
Biologia 80
Química 80
Física 80
Matemática 160
História 80
Geografia 80
Sociologia 40
Língua Estrangeira (Parte Diversificada) 80
3ª Série
T O T A L
1080
51
7.4.1.1 – Dos cursos Técnicos Integrados e/ou Concomitantes ao Ensino
Médio
7.4.1.1.1 - Curso Técnico em Agropecuária
SÉRIE DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
Fundamentos de Agricultura 60
Fundamentos de Zootecnia 60
Legislação e Segurança Trabalho 60
Informática Aplicada ao Desenho 60
Topografia 90
Mecanização Agrícola 90
1ª Série
TOTAL
420
SÉRIE DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
Olericultura 90
Culturas Anuais 60
Animais Pequeno Porte 180
Suinocultura 120
Irrigação e Drenagem 90
Legislação e Gestão Ambiental 60
2ª
TOTAL
600
SÉRIE DISCIPLINA CARGA HORÁRIA
Culturas Perenes 90
Bovinocultura, Caprinocultura e Eqüídeocultura 150
Processamento de Produtos de Origem Vegetal e Animal 120
Construções e Instalações Rurais 60
Administração, Cooperativismo e Extensão Rural 90
3ª
TOTAL
510
52
7.4.1.1.2 - Curso Técnico em Nutrição e Dietética
SÉRIE DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Relações Humanas e Profissionais 60
Fundamentos de Bioquímica 60 Fundamentos de Fisiologia e Anatomia Humana 60
Controle Higiênico e Sanitário 60
Nutrição Básica 60
Técnica Dietética I 90
1ª Série
TOTAL 390
SÉRIE DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Técnica Dietética II 90
Educação, Saúde e Segurança no Trabalho 60
Organização e Planejamento Físico em UAN
90
Custos e Sistemas de Informação para UAN 90
Dietoterapia I 60
Administração de UANs I 60
2ª Série
TOTAL
450
SÉRIE DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Administração de UANs II 60
Dietoterapia II 90
Gestão em Saúde 60 Gestão Estratégica de Pessoas no Exercício da Profissão 60
Planejamento e Organização de eventos e Cerimonial 90
3ª Série
TOTAL 360
53
7.4.1.1.3 - Curso Técnico em Manutenção e Suporte em Informática
SÉRIE DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Fundamentos da Informática 120
Software aplicativos 120
Sistemas operacionais I 120 1ª Série
TOTAL 360
SÉRIE DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Manutenção de hardware 180
Sistemas operacionais II 90
Fundamentos de Redes 150 2ª Série
TOTAL 420
SÉRIE DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Implementação de Redes 120
Tópicos especiais em Informática 60
Empreendedorismo 60 3ª
TOTAL 240
7.4.2 – Dos cursos Pós-Médio
7.4.2.1 - Curso Técnico em Informática
MÓDULOS DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Introdução à Informática 45
Softwares Aplicativos 105
Manutenção de Sistema I 120
Análise de Programação para Web 45
Português Instrumental 30
Inglês Instrumental 30
Módulo I
TOTAL
375
54
MÓDULOS DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Lógica de programação para Web 90
Banco de Dados 60
Fundamentos de Manutenção de Hardware 60
Fundamentos de Redes 75
Projetos Gráficos para Web 75
Módulo II
TOTAL
360
MÓDULOS DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Implementação de Redes 120
Projetos e Programação Web 120
Manutenção de Hardware 105
Gestão 30
Módulo III
TOTAL
375
7.4.2.2 - Curso Técnico em Meio Ambiente
MÓDULOS DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Ecologia Básica 60
Legislação Ambiental 45
Hidrologia Ambiental 60
Cartografia Ambiental 75
Poluição Ambiental 45
Português Instrumental 60
Informática Básica 30
Módulo I Auxiliar Técnico
em Monitoramento
Ambiental
TOTAL
375
55
MÓDULOS DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Estudos na Bacia Hidrográfica 80
Gestão de Recursos Ambientais 100
Manejo de Tratamento de Poluentes 100 Sistema de Unidade de Conservação Ambiental
80
Educação Ambiental 60
Informática Aplicada 60
Módulo II Auxiliar Técnico
em Gestão Ambiental
TOTAL
480
MÓDULOS DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Projetos Ambientais Agropecuários 60
Projetos Ambientais Florestais 60
Projetos Ambientais Urbanos 60
Normas Ambientais Empresariais 45
Estudos de Impacto Ambiental 75
Educação para o Trabalho 30
Licenciamento Ambiental 30
Módulo III Auxiliar em Supervisão Ambiental
TOTAL
360
7.4.3 – Dos cursos Superiores
7.4.3.1 – Bacharelado em Sistemas da Informação
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Introdução à Computação 90
Filosofia 60
Calculo Vetorial e Geometria Analítica 60
Calculo Diferencial e Integral 90
Metodologia Científica 60
1º Período
TOTAL
360
56
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Linguagem de Programação I 60
Fundamentos de Sistema da Informação 75
Matemática Discreta 60
Probabilidade Estatística 60
Inglês Instrumental 45
2º Período
TOTAL
300
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Linguagem de Programação II 90
Algoritmos e Estrutura de Dados I 90
Sociologia 60
Arquitetura de Computadores 60
Álgebra Linear 60
Fundamentos da Administração 60
3º Período
TOTAL
420
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Engenharia de Software I 60
Banco de Dados I 60
Algoritmos e Estrutura de Dados II 60
Sistemas Operacionais 60
Fundamentos da Contabilidade 60
4º Período
TOTAL
300
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Análise e Projeto de Sistemas I 60
Banco de Dados II 90
Linguagem de Programação III 60
Interação Homem-Máquina 60
Rede de Computadores I 60
Gestão de Processos 60
5º Período
TOTAL
390
57
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Análise e Projeto de Sistemas II 60
Linguagem de Programação Web 60
Gerência de Projetos 60 Tópicos Especiais em Sistema da Informação 60
Redes de Computadores II 60
Gestão da Informação 60
6º Período
TOTAL
360
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Monografia I 60
Computadores e sociedade 60
Engenharia de Software II 60
Informática na Educação 60
Inteligência Artificial 60
Gestão de Negócios 60
7º Período
TOTAL
360
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Monografia II 60
Legislação Aplicada à Informática 60
Padrões de Software 60
Sistemas Distribuídos 60
8º Período
TOTAL
240
58
7.4.3.2 – Licenciatura em Matemática
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA Desenho Geométrico 66:40 Fundamentos de Geometria Euclidiana I 66:40 Organização da Educação Básica Geral I 33:20 Fundamentos da Matemática I 66:40 Português 66:40
1° Período
Prática Pedagógica I 33:20 TOTAL
333:20
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA Fundamentos Geometria Euclidiana II 66:40 Álgebra Linear I 66:40 Organização da Educação Básica Geral II 33:20 Informática Básica 66:40 Filosofia da Educação 33:20 Metodologia Científica 33:20
2° Período
Prática Pedagógica II 33:20 TOTAL
333:20
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA Fundamentos da Matemática II 100:00 Raciocínio Lógico 33:20 Geometria Analítica I 66:40 Didática I 33:20 Psicologia da Educação I 33:20 Prática Pedagógica III 33:20
3° Período
*Aplicação de Conceitos Matemáticos 33:20
TOTAL
333:20
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA Cálculo Diferencial e Integral I 66:40
Geometria Analítica II 66:40
Fundamentos de Geometria Espacial 66:40
Didática II 33:20
Psicologia da Educação II 33:20
Prática Pedagógica IV 33:20
4° Período
*Aplicação de Conceitos Matemáticos 33:20
TOTAL
333:20
59
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Cálculo Diferencial e Integral II 66:40
Álgebra Linear II 66:40
Educação Matemática 66:40
Didática III 33:20
Prática Pedagógica V 33:20
*Aplicação de Conceitos Matemáticos 33:20
5° Período
Estágio Supervisionado 33:20
TOTAL
333:20
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA Cálculo Diferencial e Integral III 66:40 Matemática Financeira 66:40 Álgebra 66:40 Educação Inclusiva 33:20 Prática Pedagógica VI 33:20 *Aplicação de Conceitos Matemáticos 33:20
6° Período
Estágio Supervisionado 33:20 TOTAL 333:20
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA Estatística e Probabilidade 66:40 Fundamentos de Análise 66:40 Prática Pedagógica VII 33:20 Estágio Supervisionado 133:20
7° Período
TCC 33:20 TOTAL
333:20
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA Cálculo Numérico 66:40
Prática Pedagógica VIII 33:20
TCC 33:20 8° Período
Estágio Supervisionado 200:00
TOTAL
333:20
60
7.4.3.3 – Tecnologia em Silvicultura
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA Fundamentos da Ciência do Solo 75:00
Botânica I 60:00
Desenho Técnico 75:00
Climatologia 45:00
Estatística Básica e Aplicada 75:00
Informática Básica 60:00
1° Período
Química Geral 60:00
Total 450:00
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA Fertilidade do Solo 75:00
Botânica II 60:00
Topografia 75:00
Hidrologia 45:00
Ecologia 60:00
Informática Aplicada ao Desenho 60:00
2° Período
Português Instrumental 60:00
Total 435:00
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA Manejo e Conservação do Solo 75:00
Dendrologia 75:00
Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto
90:00
Infra-estrutura de Viveiros 60:00
Propagação de Espécies Florestais 60:00
3° Período
Dendrometria 45:00
Total 405:00
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA Legislação Ambiental e Florestal 60:00
Doenças Florestais 60:00
Inventário Florestal 90:00
Legislação e Segurança do Trabalho 45:00
Culturas Florestais Exóticas 75:00
4°
Metodologia Científica 60:00
Total 390:00
61
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA Extensão Rural 60:00
Pragas Florestais 60:00
Carvoejamento 60:00
Prevenção e Combate a Incêndios Florestais
45:00
Culturas Florestais Nativas 75:00
5°
Mecanização Florestal 75:00
Total 375:00
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA Gestão Ambiental 75:00
Sistemas Agrossilvopastoris 60:00
Imunização da Madeira 60:00
Manejo de Fauna Silvestre 75:00 6°
Planejamento da Empresa Florestal 75:00
Total 345:00
7.4.4 – Dos Cursos do PROEJA-FIC
7.4.4.1 – Criação de Animais de Pequeno, Médio e Grande Portes
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Língua Portuguesa 133:20 Matemática 133:20 1O. Período
Criação de Frangos e Galinhas Caipira 66:40
Total 333:20
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Língua Portuguesa 133:20 Matemática 133:20 2O. Período
Suinocultura 66:40
Total 333:20
62
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Língua Portuguesa 66:40
Matemática 66:40
Ciências 33:20
História 50:00
Geografia 50:00
3O. Período
Bovinocultura 66:40
Total 333:20
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Língua Portuguesa 66:40
Matemática 66:40
Ciências 33:20
História 50:00
Geografia 50:00
Apicultura 33:20
4O. Período
Processamento de produtos de origem
animal 33:20
Total 333:20
7.4.4.2 – Manutenção e Suporte de Software e Hardware
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Língua Portuguesa 133:20
Matemática 133:20
Introdução à Informática 33:20 1O. Período
Sistema Operacional 33:20
Total 333:20
63
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Língua Portuguesa 133:20
Matemática 133:20
Processador de Texto 33:20 2O. Período
Internet 16:40
Total 316:40
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Língua Portuguesa 66:40
Matemática 66:40
Ciências 33:20
História 50:00
Geografia 50:00
3O. Período
Manutenção de Computadores 50:00
Total 316:40
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Língua Portuguesa 66:40
Matemática 66:40
Ciências 33:20
História 50:00
Geografia 50:00
4O. Período
Manutenção de Computadores 50:00
Total 316:40
64
7.4.4.3 – Técnicas Básicas dos Tipos de Costura e Bordado
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Língua Portuguesa 133:20
Matemática 133:20
Noções básicas de têxteis e formação de tecidos
50:00
Manutenção (limpeza e conservação) de máquinas de costura 33:20
1O. Período
Técnicas Básicas dos Tipos de Costura 50:00
Total 343:00
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Língua Portuguesa 133:20 Matemática 133:20 Técnicas Básicas dos Tipos de Costura 66:40 2O. Período
Bordado a mão 33:20
Total 343:00
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Língua Portuguesa 66:40
Matemática 66:40
Ciências 33:20
História 50:00
Geografia 50:00
3O. Período
Bordado a mão 83:20
Total 343:00
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Língua Portuguesa 66:40
Matemática 66:40
Ciências 33:20
História 50:00
4O. Período
Geografia 50:00
Total 343:00
65
7.4.4.4 – Panificação e Confeitaria
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Língua Portuguesa 133:20
Matemática 133:20 1O. Período
Higiene e Conservação de Alimentos 33:20
Total 343:00
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Língua Portuguesa 133:20
Matemática 133:20 2O. Período
Técnica de fabricação de salgados 66:40
Total 343:00
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Língua Portuguesa 66:40
Matemática 66:40
Ciências 33:20
História 50:00
Geografia 50:00
3O. Período
Técnica de fabricação de doces de confeitaria 66:40
Total 343:00
PERÍODO DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA
Língua Portuguesa 66:40
Matemática 66:40
Ciências 33:20
História 50:00
Geografia 50:00
4O. Período
Preparo de Pães e Derivados 100:00
Total 343:00
66
7.5 – Incentivo à Pesquisa
Tradicionalmente o IFMG – Campus São João Evangelista não desenvolve
de forma sistemática atividades de pesquisa. As pesquisas até então acontecem
em parceria com a EMBRAPA-Milho e Sorgo (ensaios nacionais de milho),
EMBRAPA-Hortaliças (ensaios com variedade de hortaliças).
Com o advento de nosso primeiro curso superior, o de Tecnologia em
Silvicultura, a efetivação de docentes com mestrado e doutorado, a realização dos
trabalhos de conclusão de curso pelos alunos das primeiras turmas do curso de
Tecnologia em Silvicultura, a implantação e aquisição de equipamentos para
diversos laboratórios, é que estão sendo criadas as condições mínimas para a
realização de experimentos e pesquisas, inclusive com a publicação de artigos
em periódicos e apresentação de trabalhos em congressos internacionais.
Entendemos que agora temos as condições mínimas para criar e fortalecer
um grupo de pesquisa nas diversas linhas que derivam da Silvicultura. Isso
acontecerá naturalmente nas demais áreas com a implantação de outros cursos
superiores.
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação está participando de vários
editais para captação de recursos para atividade de pesquisa para os campi. Está
incentivando, inclusive, para que Diretorias de Ensino, docentes e técnicos,
também participem destes editais.
O Campus São João Evangelista deverá ser contemplado em 2010 com
quatro bolsas de iniciação científica da FAPEMIG para alunos dos cursos técnicos
e custeará cinco bolsas institucionais de iniciação científica para alunos de cursos
superiores.
7.6 – Organização do Tempo
Na organização do tempo, o Campus São João Evangelista, compreende o
aluno em relação aos elementos centrais de sua idade de formação considerando
suas várias dimensões (afetiva, emocional, cultural, ética, estética, entre outras).
O tempo escolar é organizado em séries anuais divididos em quatro
bimestres para os cursos integrados e em semestres/módulos/períodos para os
demais cursos. São ministradas aulas no IFMG – Campus São João Evangelista
nos três turnos. Cada aula tem duração de 45 minutos e o intervalo de cada turno
é de 15 minutos.
67
Para compor os duzentos dias de efetivo trabalho escolar, o Campus São
João Evangelista, inclui alguns sábados, no calendário escolar, como dias letivos,
o que permite uma maior maleabilidade no planejamento e execução das
atividades, bem como garante o cumprimento da carga horária mínima de cada
curso ou modalidade de ensino.
De acordo com a LDB 9394/96 a educação básica de nível médio deve
apresentar uma carga horária mínima anual de oitocentas horas, distribuídas por
um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo
reservado aos exames finais, quando houver e poderá organizar-se em séries
anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos,
grupos não-seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios,
ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de
aprendizagem assim o recomendar.
Como no IFMG – Campus São João Evangelista é ofertada Educação
Profissional Técnica de nível médio integrado ao ensino médio a carga horária
mínima anual de oitocentas horas deve ser dedicada exclusivamente ao
atendimento das finalidades estabelecidas para o ensino médio. Assim, na forma
integrada, atendidas essas finalidades de forma complementar e articulada, será
oferecida simultaneamente e ao longo do Ensino Médio, a Educação Profissional
Técnica de nível médio, cumprindo todas as finalidades e diretrizes definidas para
esta, conforme as exigências dos perfis profissionais de conclusão. A duração dos
cursos de Educação Profissional Técnica de nível médio realizados de forma
integrada com o Ensino Médio contempla então, as cargas horárias mínimas
definidas para ambos, isto é, para o Ensino Médio e para a Educação Profissional
técnica de nível médio. A duração do curso, obviamente, tem a sua carga horária
total ampliada, de forma a assegurar, nos termos do § 2º do Artigo 4º do Decreto
nº 5.154/2004, o cumprimento simultâneo das finalidades estabelecidas, tanto
para a Educação Profissional Técnica de nível médio - condições de preparação
para o exercício das profissões técnicas, quanto para o Ensino Médio -
cumprimento das finalidades estabelecidas para a formação geral.
A prática profissional está incluída nas cargas horárias mínimas de cada
habilitação.
O estágio supervisionado, assumido intencionalmente pela escola, como
ato educativo e atividade curricular, integra o currículo dos cursos e tem sua carga
horária acrescida aos mínimos exigidos para a respectiva habilitação profissional.
68
7.7 – Aproveitamento dos Espaços Escolares
Buscando a motivação e o interesse dos educandos, o IFMG – Campus
São João Evangelista, contempla, dentro de sua metodologia, atividades que
exploram de forma efetiva outros espaços físicos além dos limites das salas de
aula, e também não poderia ser diferente, pois alguns dos cursos ofertados nesta
Instituição dependem desses espaços para realização de práticas que são
essenciais a formação profissional. Mas em geral, a utilização dos espaços
escolares contribui fundamentalmente para uma aprendizagem significativa e
motivadora. Assim existem no campus: sala de arte (pintura), laboratórios
diversos, biblioteca, quadras, teatro, auditório, tudo a disposição de uma melhor
qualidade da educação oferecida nesta instituição.
O Campus São João Evangelista otimiza todo o seu espaço físico em
função do ensino e aprendizagem com salas de aula e laboratórios bem
equipados, para garantir um melhor aproveitamento de seu espaço tanto para
alunos quanto para docentes e outros servidores diretamente envolvidos no
ensino. Esses espaços propiciam a realização de trabalhos em equipe,
despertando o desejo de experimentação e inovação do processo ensino-
aprendizagem, permitindo a flexibilização de atividades docentes e discentes,
favorecendo a aprendizagem cooperativa e autônoma.
Em virtude da convergência de esforços para a otimização do espaço para
o processo de ensino-aprendizagem o espaço de convívio social dos alunos não é
aproveitado adequadamente, principalmente por se tratar de um ambiente escolar
onde, grande parte dos alunos, mora em boa parte do ano. Percebe-se, portanto,
a necessidade de criar áreas de convivência no entorno dos ambientes
educacionais tanto para os alunos residentes no campus quanto para aqueles
que, em função de seus horários de aula, passam muito tempo no campus.
Para garantir a funcionalidade e o aproveitamento dos espaços destinados
ao ensino-aprendizagem, bem como, permitir um melhor planejamento das
atividades que se realizam nesses, foram criadas normas de utilização de
diversos espaços. Essas normas não tinham caráter legal uma vez que não
faziam parte de nenhum documento oficial da instituição. Considera-se, agora,
que a partir da aprovação deste Projeto Pedagógico Institucional, essas normas,
que se encontram na sessão de anexos desse documento (ver Anexos IV, V, VI e
VII), passam a ter caráter legal.
69
7.8 – Código de Conduta dos Discentes
Com uma proposta inicial de promover aprendizagens e transmitir
conhecimento e cultura, o Instituto transmite também valores que formam o
indivíduo do ponto de vista social, transmitindo-os às regras sociais e valores
morais.
O código de conduta enquanto conjunto de normas e convivência social
deve ajudar a descobrir e cultivar valores da pessoa e da comunidade. Possibilita
o crescimento, o bem estar e o melhor relacionamento entre os membros da
comunidade do Instituto e ajuda no exercício da liberdade responsável.
Assim, o Regulamento Disciplinar do Corpo Discente do IFMG - São João
Evangelista-MG, que se encontra na sessão de anexos desse documento (ver
Anexo VIII) tem como objetivo servir como código de conduta e ética, fomentando
uma convivência pacífica e harmoniosa entre estudantes e servidores desta
instituição. A fim de atender melhor as necessidades institucionais, esse
regulamento é reformulado a cada ano, contando com a participação de toda a
comunidade escolar e firma-se como instrumento de garantia dos direitos e
deveres de todos os estudantes, entendendo que disciplina e organização
também são fatores importantes no processo ensino-aprendizagem.
70
8 – O IFMG - CAMPUS SÃO JOÃO EVANGELISTA E SEUS PROFISSIONAIS
Na busca do estabelecimento de uma integração saudável e uma
convivência organizacional harmônica o IFMG – Campus São João Evangelista
prioriza a valorização de seus 146 servidores, dos quais 06 são contratados
temporariamente como professor substituto.
Tabela 1 – Quantificação dos Servidores Técnico-administrativos e Professores
Discriminação Novembro de 2009 Total % Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico. 46 46 31,50
Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico. Cedido/Licença 07 07 4,79
Professor Substituto 06 06 4,11
SUBTOTAL 59 59 40,41
NS NI NA
Técnico Administrativo 13 62 12 87 59,59
Técnico Administrativo Cedido - - - - -
SUBTOTAL 13 62 12 87 59,59
TOTAL 146 100 NS – Nível Superior NI – Nível Intermediário NA – Nível de Auxiliar
O quadro de pessoal do IFMG – Campus São João Evangelista dispõe ainda
de vinte e seis cargos vagos, sendo sete docentes e dezenove técnico-
administrativos, decorrentes de processos de aposentadorias, redistribuição ou
extinção por lei, aguardando autorização do Ministério da Educação para
realização de concurso para preenchimento. Os cargos vagos de técnico-
administrativos são dois de nível superior, dez de nível intermediário e sete de
nível auxiliar.
8.1– O professor e suas atribuições
É importante que o professor tenha autonomia na sala de aula. Essa
autonomia tem como pressupostos, além da capacidade didática, seu
compromisso e, por que não dizer, cumplicidade com os alunos, que faz do
trabalho cotidiano de ensinar um permanente voto de confiança na capacidade de
todos para aprender. O professor como profissional constituirá sua identidade
71
com ética e autonomia se, inspirado na estética da sensibilidade, buscar a
qualidade e o aprimoramento da aprendizagem dos alunos e, inspirado pela
política da igualdade, desenvolver um esforço continuado para garantir a todos
oportunidades iguais de aprendizagem e tratamento adequado às suas
características pessoais.
Por essa razão, a autonomia depende de qualificação permanente dos que
trabalham na escola. Sem a garantia de condições que os professores aprendam
a aprender e continuem aprendendo, a proposta pedagógica corre o risco de
tornar-se mais um ritual. E como toda prática ritualizada, terminará servindo de
artifício para dissimular a falta de conhecimento e capacitação no fazer
pedagógico.
Para integrar o quadro docente do IFMG - Campus São João Evangelista e
nele permanecer o professor deve, antes e acima de tudo identificar-se com a
missão e os valores da Instituição e observar as atribuições que lhe são
conferidas no Plano de Carreira e em outros documentos legais. Baseado na Lei
de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/1996) em seu artigo treze são
atribuições do professor:
I. participar da elaboração da proposta política pedagógica da Instituição;
II. participar da elaboração, execução e avaliação do projeto pedagógico dos
cursos em que leciona, bem como de projetos específicos, em consonância
com a proposta política pedagógica da Instituição;
III. elaborar os planos de unidade de ensino das disciplinas ou atividades sob
sua responsabilidade, em consonância com o projeto pedagógico dos
respectivos cursos submetendo-os à aprovação da Coordenadoria Geral
de Ensino;
IV. orientar, dirigir e ministrar o ensino de sua disciplina, cumprindo-lhe
integralmente o programa e a carga horária;
V. manter registro da matéria lecionada e controlar a freqüência dos alunos;
VI. promover um ambiente de interação saudável com os alunos, zelando pela
aprendizagem e pela cultura da auto-estima, incentivando o
empreendedorismo e desenvolvendo a prática investigativa;
VII. organizar e aplicar os instrumentos de avaliação do aproveitamento e
julgar, com transparência, os resultados apresentados pelos alunos;
VIII. estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor
rendimento;
IX. fornecer, à Coordenação de Registros Escolares, as notas
correspondentes aos trabalhos, provas e exames, bem como a freqüência
dos alunos, dentro dos prazos fixados pela Coordenação Geral de Ensino;
72
X. ministrar os dias letivos e horas-aulas estabelecidos, conforme calendário
escolar;
XI. cumprir fielmente, e fazer cumprir, os horários de aulas e demais
atividades programadas, observando sempre e atentamente o regime
disciplinar da Instituição;
XII. responder pela ordem na turma para a qual estiver lecionando, pelo uso
do material e pela sua conservação;
XIII. acatar as decisões dos órgãos deliberativos ou executivos, recorrendo das
mesmas quando julgar necessário;
XIV. participar das reuniões e dos trabalhos dos órgãos colegiados a que
pertencer e de comissões para as quais for designado;
XV. orientar os trabalhos escolares e quaisquer atividades extracurriculares
relacionadas com a disciplina;
XVI. planejar e orientar pesquisas, estudos e publicações;
XVII. conservar, sob sua guarda, documentação que comprove seus processos
de avaliação e seu desempenho acadêmico;
XVIII. comparecer às solenidades programadas pela Direção da Instituição e
seus órgãos colegiados;
XIX. comparecer, com pontualidade, ao serviço, mesmo no período de recesso
letivo, sempre que necessário, por convocação da Coordenação Geral de
Ensino ou da Direção da Instituição;
XX. atender às convocações para elaboração, aplicação, fiscalização e
correção das provas dos processos seletivos e vestibulares;
XXI. colaborar com as atividades de articulação da instituição com outras
instituições e com a comunidade;
XXII. sistematizar e socializar a reflexão sobre a prática docente;
XXIII. resolver problemas concretos da prática docente e da dinâmica escolar, no
âmbito de sua competência;
XXIV. não defender idéias ou princípios que conduzam a qualquer tipo de
discriminação ou preconceito, ou que contrariem as Diretrizes Pedagógicas
da Instituição e as leis vigentes;
XXV. sugerir, aos Coordenadores de Curso, medidas que contribuam para a
qualidade e eficiência dos mesmos;
XXVI. exercer as demais atribuições que lhe forem previstas em lei.
73
8.2 – O coordenador de curso e suas atribuições
O professor coordenador de curso deverá ser servidor efetivo da Instituição
com experiência na docência de disciplinas relacionadas ao curso. O professor
coordenador de curso auxiliará a Coordenação Geral de Ensino no que diz
respeito ao acompanhamento e avaliação do ensino e do processo de
aprendizagem bem como dos resultados do desempenho dos alunos. Atuará no
sentido de tornar as ações da coordenação um espaço coletivo de construção
permanente da prática docente. O coordenador deve assegurar participação ativa
de todos os professores do curso em um trabalho produtivo e integrador.
Os coordenadores de curso são nomeados pelo Diretor Geral do campus
nos termos da legislação aplicável à nomeação de cargos de direção.
As principais atribuições dos professores coordenadores de curso estão
listadas a seguir:
Atribuições das Coordenações de Cursos:
- Coordenar, sob a supervisão da CGE, a criação e reformulação de cursos
na área;
- Promover reuniões periódicas com os docentes da área, visando discutir
assuntos referentes aos mesmos, como: avaliação das atividades desenvolvidas
pelos professores, aquisição de livros, equipamentos, etc;
- Auxiliar à CGE no mecanismo de controle de freqüência dos docentes;
- Auxiliar na elaboração da distribuição de aulas e na confecção do horário
escolar;
- Dar assistência aos profissionais visando um funcionamento eficaz das
atividades letivas (verificar periodicamente situação das salas-de-aulas, salas-de-
professores, equipamentos disponíveis, cópias de chaves, etc);
- Zelar pelo bom funcionamento do curso;
- Distribuir os relatórios de estágio aos docentes do curso de acordo com a
área, para análise e parecer;
- Definir e acompanhar, sob a orientação da CGE, as monitorias de
disciplinas e de laboratório.
74
8.3 – Processo de escolha do Diretor Geral do IFMG - Campus São João
Evangelista
O processo de indicação dos dirigentes da Instituição deve ser conduzido
dentro do espírito democrático e da ética. A condução do processo deve
acontecer de forma respeitosa e transparente, traduzindo-se em uma lição de
cidadania para os estudantes. Deve contemplar um verdadeiro e saudável debate
de idéias sobre como melhor efetivar o Projeto Pedagógico Institucional. Toda a
comunidade deve participar efetivamente do processo de indicação dos dirigentes
escolares. A comunidade escolar deve conhecer os deveres dos dirigentes
expressos no Termo de Compromisso assumido por estes ao tomarem posse.
O processo de escolha do Diretor Geral dos campus dos Institutos Federais
está regulamentado pela Lei nº 11.892 de 29 de dezembro de 2008 e pelo
Decreto nº 6.986 de 20 de outubro de 2009, que se encontram na sessão de
anexos desse documento (ver Anexos IX e X)
Os campus que integram cada Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia serão dirigidos por Diretores-Gerais nomeados pelo Reitor, após
processo de consulta à respectiva comunidade.
Os processos de consulta realizados em cada Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia para a indicação dos candidatos para os cargos
de Reitor e de Diretor-Geral de campus, pela comunidade escolar, ocorrerão de
forma simultânea a cada quatro anos.
Compete ao Conselho Superior de cada Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia instituir os processos de consulta e deliberar sobre a
realização dos pleitos em turno único ou em dois turnos, com a antecedência
mínima de noventa dias do término dos mandatos em curso de Reitor e Diretor-
Geral de campus.
Os processos de consulta para escolha dos cargos de Reitor e de Diretor-
Geral dos campus serão finalizados em até noventa dias, contados da data de
seu início.
Poderão candidatar-se ao cargo de Reitor dos Institutos Federais de
Educação, Ciência e Tecnologia e ao cargo de Diretor-Geral de campus os
servidores que preencherem os requisitos previstos nos artigos 12 §
1º e 13 § 1º
da Lei nº 11.892 de 2008, respectivamente.
Todos os servidores que compõem o Quadro de Pessoal Ativo Permanente
da Instituição, bem como os alunos regularmente matriculados nos cursos de
ensino médio, técnico, de graduação e de pós-graduação, presenciais ou a
distância, participarão do processo de consulta de acordo com a legislação
pertinente.
75
8.4 – Capacitação em serviço
A educação continuada proporciona uma mudança profunda no indivíduo,
influenciando o meio em que este está inserido e o desenvolvimento de suas
atividades tanto na vida pessoal como profissional. Isso porque a educação
envolve vários aspectos pelos quais a pessoa adquire a necessária capacidade
para lidar com seus problemas.
De forma cada vez mais acentuada, as organizações investem em
educação, visando preparar seus profissionais para o futuro e para as mudanças
que ocorrem. Vivemos na sociedade do conhecimento, onde as competências
humanas ganharam espaço e valor de forma jamais vista.
A valorização da aprendizagem é uma realidade, as organizações vêm
investindo em processos de treinamento que propiciam o desenvolvimento dos
recursos humanos, do capital intelectual, o que vem incentivando o crescimento
constante das pessoas.
O treinamento e o desenvolvimento das pessoas são instrumentos de
inegável valor, quando se trata de preencher a lacuna existente entre o que as
pessoas realmente fazem e o que elas poderiam fazer se estivessem
adequadamente preparadas.
Com o intuito de colaborar para esse crescimento, a Coordenação Geral de
Recursos Humanos está atenta às necessidades de treinamento dos servidores,
alinhando tais necessidades às metas da instituição, propondo, a partir daí, a
realização de cursos/eventos que propiciem a reflexão, a interação, o
conhecimento de novas técnicas e sua aplicação às rotinas de trabalho.
A iniciativa visa capacitar e qualificar o servidor da Instituição em diversas
modalidades, para desta forma, torná-lo criativo, inovador, proativo, preparado
para lidar com várias demandas, habilitado a pensar estrategicamente, a trabalhar
sempre em busca de melhores resultados e a colaborar com a melhoria dos
serviços da Instituição.
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação está na busca constante de
parcerias para programas de MINTER (Mestrado Interinstitucional) e DINTER
(Doutorado Interinstitucional). Dois programas já estão em andamento em
parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV), um MINTER em Economia
Doméstica e um DINTER em Engenharia Agrícola, ambos com suas atividades
acontecendo no IFMG – Campus Bambui, onde três docentes do Campus São
João Evangelista foram contemplados.
Outros projetos de MINTER e DINTER serão enviados à CAPES, dentre
eles, um na área de Fitotecnia, em parceria com a UFV, cujas atividades deverão
ocorrer no Campus de São João Evangelista e poderá beneficiar
aproximadamente nove docentes do campus.
76
Nos últimos três anos esta instituição custeou curso de mestrado em
Educação Agrícola da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
para quatro docentes. Atualmente temos mais dois servidores técnico-
administrativos matriculados nesse curso.
O IFMG – Campus são João Evangelista tem investido significativamente,
nos últimos anos em cursos de Complementação Pedagógica para docentes que
não são licenciados - atualmente três estão matriculados, em cursos de
especialização e de graduação, não só para docentes, como também para
servidores técnicos-administrativos.
O documento que contém o Programa de Qualificação e as Normas de
Afastamento, na íntegra, se encontra na sessão de anexos desse documento (ver
Anexo XI)
8.5 – Avaliação de desempenho dos profissionais.
A avaliação de desempenho no serviço público deve ser estritamente
relacionada à administração do trabalho visando levantar as deficiências
impeditivas ao objetivo final da instituição.
A deficiência funcional individual deve ser tratada como necessidade de
treinamento para o resgate do servidor improdutivo e alinhamento às metas
institucional. O objetivo final da Instituição traduzida pelas etapas das metas
anuais deve ser o único alvo de uma avaliação de desempenho coletiva.
A força de trabalho representada pelos servidores da Instituição, se comandada
com eficiência, eficácia, e inteligência, tem o mérito do êxito da produtividade ou
caso contrário, a ineficácia e ineficiência acumulada das chefias.
A avaliação de desempenho pode ser um excelente instrumento de gestão
pública se aplicada para determinar, entre os membros de uma equipe de uma
coordenação/sessão, aquele que melhor representa tecnicamente seus colegas
na missão institucional.
A avaliação de desempenho deve ser capaz de levantar os problemas que
atinge uma parcela de servidores quanto a sua produtividade e os desvios dos
objetivos finais da instituição.
A avaliação de desempenho deve gerar indicadores que subsidie a
reformulação do questionário do semestre/ano para nortear os problemas
levantados naquele ano. Questionários idênticos anos a fins não levam a
resultado reparador das deficiências.
O formulário atualmente usado na avaliação de desempenho dos
servidores se encontra na sessão de anexos desse documento (ver Anexo XII).
77
8.6 – Código de convivência dos servidores
A Escola ideal é aquela que procura explicitar seus conflitos, trabalhando e
discutindo divergências, valorizando o diálogo em todos os níveis e em todas
situações de conflito. Os profissionais devem apresentar coerência entre aquilo
que apregoam para os estudantes e sua prática cotidiana. Os direitos, deveres,
limites e normas considerados básicos para regular as relações pessoais e
profissionais são definidos de forma democrática e coletiva. Devem prevalecer as
relações solidárias, o diálogo e a cooperação entre os pares.
O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo
Federal regido pelo Decreto Nº 1.171 de 22 de junho de 1994, que se encontra na
sessão de anexos desse documento (ver Anexo XIII), ao qual o servidor deve
sempre reportar, traz informações sobre as Regras Deontológicas, os Principais
Deveres do Servidor Público, as Vedações ao Servidor Público, bem como
orientações sobre a instituição das comissões de ética.
78
9 – O IFMG – CAMPUS SÃO JOÃO EVANGELISTA E SUA RELAÇÃO COM AS FAMÍLIAS E A COMUNIDADE EXTERNA
Seria um equívoco desvincular participação do processo de educação.
Todo processo educativo exige, por sua natureza, a participação efetiva de
educadores e educandos, assim como toda participação real e consciente educa
aquele que a exerce. A família deve buscar participar da vida da escola,
contribuindo com suas opiniões, suas culturas, revelando seus desejos e
aspirações, tornando a escola um espaço que se relaciona com a vida e não uma
ilha que se isola da realidade.
A escola é um dos espaços de educação da sociedade. Ao participar da
vida dessa instituição, a família poderá fazer uma relação entre a educação que
acontece em casa e a que ocorre na escola.
Ela também se educará nessa troca e compreenderá melhor a sistemática
e a lógica que rege a escola, dizendo o que quer, em que pode contribuir e
certamente, saberá exigir mais. Essa participação deverá conter alguns
elementos fundamentais como a existência de objetivos claros que orientem e
possam dar sentido à presença da família no interior da escola, uma constância
nessa presença, espaços de escuta e voz para esse segmento, acesso às
informações que dizem respeito aos seus filhos, que tratam da materialidade da
escola, do Projeto Pedagógico Institucional etc. Cabe à família responder pelo
que é de sua responsabilidade na educação de seus filhos, portanto, a
participação dos pais no ambiente escolar facilita essa interação.
É necessário revigorar e/ou criar as instâncias de participação da escola
para que possamos falar de verdadeira participação. As reuniões dos Conselhos
e Assembléias Escolares têm que se transformar em espaços reais de
manifestação da comunidade. Pautas previamente conhecidas, horários de
reuniões acessíveis aos pais, linguagem de domínio comum, convocações feitas
com antecedência são importantes fatores para favorecer essa participação de
qualidade. As associações de pais e alunos precisam estar presentes em cada
escola como o fim de organizar o segmento de forma autônoma. Se essas
instâncias tiverem vida, ou seja, se todas elas existirem com intensidade e força,
a Educação ganhará reforços através da qualidade de participação.
Assim, com o intuito de estreitar os laços do IFMG – São João Evangelista
com a família e a comunidade, o Campus:
realiza periodicamente, Encontro de Pais e Mestres, promovendo um
maior intercâmbio com os familiares dos discentes;
proporciona apoio médico, odontológico e psicológico ao educando e
mantém os familiares dos mesmos informados quanto ao dia-a-dia
do educando no Campus;
79
Convida os familiares de discentes, e de seus servidores para
participarem de eventos voltados para a família;
Através de Convênios e Parcerias promove um intercâmbio com a
comunidade em que o Campus está inserido e com as comunidades
circunvizinhas;
Promove eventos envolvendo a comunidade local e circunvizinha;
Envolve a comunidade em tomadas de decisões relativas ao
Campus, através de Conselhos, Comissões, e Fóruns de Discussão.
9.1 – Formas de relacionamento com os pais
O relacionamento entre os pais e o IFMG – Campus São João Evangelista
se efetiva por meio da Associação de Pais.
Esta Associação teve seu primeiro registro em ata em 23 de maio 2003 e
seu Estatuto aprovado em 02 de abril de 2004.
A Associação de Pais do IFMG - Campus São João Evangelista, é uma
sociedade civil, sem fins lucrativos com sede e foro na cidade de São João
Evangelista, MG e de duração indefinida.
Tem como finalidade conjugar os esforços de todos os interessados, em
benefício dos estudantes do Campus podendo: propor normas para assegurar o
conforto e segurança dos alunos; sugerir medidas que visem o aprimoramento
cultural, físico, moral e ao desenvolvimento das potencialidades do educando
como elemento de auto - realização, qualificação para o trabalho e preparo para o
exercício consciente da cidadania; estudar o regulamento do Campus e demais
normas e sugerir a melhoria das mesmas.
A Associação é composta: pela Diretoria, Conselho Fiscal, Assembléia
Geral. A Diretoria é composta por seis membros (presidente, vice-presidente,
tesoureiro, vice-tesoureiro, secretário. vice-secretário). Podendo ainda ter o
Presidente de Honra sendo este o Diretor Geral do Campus e seu vice um
membro da Direção. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
As reuniões são realizadas mensalmente e alteradas a critério da Diretoria.
Qualquer assunto de caráter econômico, político, social, moral e religioso,
poderá se discutido na Associação, desde que ligado diretamente aos problemas
educacionais do Campus.
80
9.2 – Formas de representatividade da comunidade
O elo entre a comunidade externa e o IFMG - Campus São João
Evangelista é um importante meio de promover a gestão participativa e isso
oportuniza a esta comunidade se fazer representar por meio de participação nos
Conselhos, Comissões e Fórum de Discussão que são realizados no Campus.
9.3 – Formas de utilização das dependências do Campus pela comunidade.
As dependências do Campus são utilizadas pela comunidade para
realização de eventos sociais, práticas esportivas, seminários, cursos, palestras,
observando para isso, os regulamentos que regem sobre a utilização dos espaços
a serem utilizados em tais eventos.
9.4 – Serviços oferecidos à comunidade.
Através de Convênios e Parcerias o Campus realiza seminários,
cursos, palestras e estágios;
Atende aos estabelecimentos de ensino das redes municipais,
estaduais e federais, disponibilizando as instalações do Campus;
Faz empréstimos e aluga equipamentos, implementos e acessórios;
Orientação técnica, através dos docentes e técnicos do Campus;
Realização de análise laboratorial de amostras de solos e posterior
recomendação;
Doação de gêneros alimentícios às entidades filantrópicas;
Comercialização de produtos hortifrutigranjeiros no posto de vendas;
Internet via rádio discada;
Participação em campanhas de cunho filantrópico, envolvendo
discentes e servidores do Campus.
Realização de cursos durante a Semana da Família Rural em
convênio com o SENAR.
81
10 - ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPI
Uma vez elaborado o Projeto Pedagógico Institucional e aprovado pelos
participantes, este deverá ser assumido e vivenciado pelos membros da
instituição escolar.
Para não perder de vista o seu Projeto Pedagógico Institucional, o IFMG –
Campus São João Evangelista contará com uma equipe de acompanhamento e
avaliação, constituída pela equipe de coordenação do processo de construção do
mesmo, pelos coordenadores de curso, que terão como tarefas básicas:
Promover a manutenção do entusiasmo dos participantes do processo de
construção do PPI;
realizar encontros de avaliação sistemática sobre PPI;
informar novos servidores da instituição sobre o planejamento da
instituição, bem como, integrá-los ao processo;
introduzir no PPI as modificações necessárias detectadas durante a
avaliação do mesmo;
propor e coordenar o replanejamento, quando necessário;
zelar pelo cumprimento de metas estabelecidas no PPI e pelo cumprimento
do Plano de Ação.
No cumprimento de suas funções esta equipe deverá cuidar para que
haja uma efetiva participação de toda a comunidade escolar no processo de
avaliação e replanejamento.
82
ANEXOS
ANEXO I
REGULAMENTO PARA REALIZAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE
CURSO CONFORME RESOLUÇÃO Nº 02 DE 19 DE MARÇO DE 2008.
Capítulo I
Da Conceituação
Art. 1º - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma monografia com
redação padronizada mais uma apresentação oral para a Banca Examinadora. O
TCC é uma exigência do curso Superior de Tecnologia em Silvicultura para
obtenção do título de Tecnólogo. O TCC será desenvolvido por meio de projetos
teóricos e/ou práticos que serão executados, do 4º período em diante, pelos
alunos regularmente matriculados no curso.
Parágrafo único - Ao estudante de Curso de Graduação Tecnológica será
exigida uma carga horária mínima de 100 horas, para a realização do TCC, sendo
a matrícula desse efetivada no 6º período.
Art. 2º - O TCC tem como objetivos:
a) levar o aluno ao desenvolvimento de sua capacidade criativa, reflexão
crítica e solução de problemas;
b) oportunizar ao tecnólogo revisão, aprofundamento, sistematização e
integração dos conteúdos estudados;
c) promover a iniciação profissional do aluno, em atividades técnico-
científicas;
d) familiarizar o aluno com as exigências metodológicas na execução de
um trabalho técnico/científico.
Capítulo II
Da organização estrutural para efetivação do Trabalho de Conclusão de Curso
Art. 3º - Os requisitos a serem executados para suporte administrativo para
efetivação do TCC estão especificados a seguir:
a) constituição da comissão de avaliação dos tcc (CATCC).
b) escolha do orientador.
c) constituição da banca examinadora.
d) apresentação pública do TCC, no 6º período.
e) avaliação final do relatório e da apresentação do TCC.
83
Art. 4º - É de responsabilidade da Secretaria do Curso o arquivamento da
documentação do TCC bem como, dos dados necessários para a certificação de
conclusão do curso de Graduação Tecnológica.
Art. 5º - A realização do TCC poderá ocorrer a partir da conclusão do 3º
período letivo, contanto que o discente esteja devidamente matriculado na
disciplina Metodologia Científica.
Capítulo III Da comissão do TCC
Art. 6º - O aluno contará com o apoio de uma Comissão de
Acompanhamento do TCC (CATCC), nomeada pelo Diretor Geral da EAFSJE e
constituída pelo Coordenador e por dois professores do Curso que tenham no
mínimo o título de especialista latu sensu.
§ 1° - Os professores da CATCC serão escolhidos entre os pares e o
coordenador informará ao Diretor Geral os nomes para nomeação.
§ 2° - A cada dois anos dois dos membros da CATCC serão substituídos
por outros docentes. Quando da substituição do coordenador do curso,
imediatamente o novo coordenador será membro da CATCC.
§ 3° - Os representantes da CATCC elegerão seu presidente.
Art. 7º - São atribuições da Comissão do TCC:
a) estabelecer o calendário das atividades relacionadas ao TCC.
b) analisar as propostas dos temas de TCC, indicando seu aceite ou
não.
c) aprovar o nome do Orientador do TCC.
d) acompanhar a execução dos projetos de TCC.
e) nomear a Banca Examinadora da apresentação pública do TCC.
f) resolver os casos omissos, não previstos por estas Normas.
g) submeter, quando necessário, os casos a serem resolvidos ao CGE.
h) selecionar o melhor TCC para premiação na Colação de Grau.
Art. 8º - Compete ao presidente da CATCC:
a) presidir as reuniões da comissão e acompanhar o desenvolvimento
de todos os trabalhos.
b) supervisionar o andamento dos TCC’s e solicitar informações aos
orientadores quando necessárias.
c) divulgar os resultados das análises das propostas dos temas e o
aceite ou não do TCC.
84
Capítulo IV
Da orientação do TCC
Art. 9º – O orientador de TCC deve ser professor da EAFSJE com título
mínimo de especialista latu sensu e ser graduado nas áreas de conhecimento
exigidas pelos trabalhos.
Art. 10. - Fica a cargo do estudante o contato com o possível professor
orientador do TCC.
Art. 11. - Cada TCC terá um orientador, escolhido pelo aluno, conforme
área do trabalho realizado. O nome sugerido tem de ser aprovado pela CATCC.
Art. 12. – Os professores escolhidos pelos alunos poderão recusar a
orientação do TCC, cujos temas não se enquadrem dentro de sua área de
trabalho, ou quando estiver orientando pelo menos três TCCs.
Art. 13. – Recomenda-se que o coordenador de curso oriente no máximo
dois TCCs e que docente com portaria de CD, em atuação no curso tenha sob
sua orientação no máximo um TCC.
Art. 14. – As competências do Orientador estão especificadas abaixo:
a) acompanhar e orientar o desenvolvimento do TCC;
b) preencher as avaliações constantes dos relatórios parciais de
acompanhamento do trabalho e
c) presidir a Banca Examinadora do TCC.
Capítulo V
Da proposta do tema do TCC
Art. 15. - O Projeto de TCC deverá ser entregue a CATCC, até a data
fixada por essa, dentro das normas estabelecidas pela EAF para construção de
documentos técnicos, tendo o aceite do orientador.
Parágrafo único – As normas a que se refere o caput deste artigo devem
acordar com a ABNT.
Art. 16. - O tema proposto deverá ser na área do Curso correspondente.
Capítulo VI
Dos relatórios de acompanhamento do TCC
Art. 17. - Os alunos deverão apresentar 02 (dois) relatórios parciais de
acompanhamento, nas datas definidas pela CATCC, que em seguida os
encaminharão ao orientador do trabalho para o devido acompanhamento.
85
Art. 18. - Os relatórios parciais de acompanhamento do TCC deverão
conter:
a) folha de rosto conforme modelo disponibilizado na disciplina MCI;
b) parte textual, de forma sucinta, objetiva e clara, incluindo os trabalhos
desenvolvidos e os resultados obtidos até aquele momento;
c) na última folha a ficha de avaliação conforme modelo disponível na
CATCC.
Capítulo VII
Da Banca Examinadora do TCC
Art. 19. - A Banca Examinadora, nomeada pela CATCC, será constituída
de membros da área de conhecimento abrangida pelo TCC, obedecendo à
seguinte composição:
a) presidente: o professor orientador.
b) outro professor: deverá ser vinculado ao curso tecnológico.
c) membro convidado: poderá ser pertencente ou não a EAFSJE.
Parágrafo único – Exceto o presidente, os demais membros da banca
examinadora terão um suplente.
Art. 20. - Compete à Banca Examinadora:
a) avaliar o TCC, levando em conta os requisitos de excelência de um
trabalho técnico-científico e a apresentação pública;
b) indicar as possíveis alterações, necessárias à melhor compreensão do
texto ou mesmo formatação do mesmo, a serem executadas no TCC;
c) fazer registro da avaliação em formulário próprio;
d) recomendar, quando for o caso, a publicação do TCC em revista
especializada;
e) registrar em Ata a avaliação da apresentação do TCC.
Parágrafo Único – Não cabe recurso às decisões da Banca Examinadora.
Art. 21. - A Banca Examinadora atribuirá nota (pontos) para cada item,
conforme descrito abaixo.
1) Formatação do projeto (peso 10,0).
2) Uso de linguagem escrita apropriada no projeto (peso 10,0).
3) Conteúdo e nível técnico do projeto (peso 30,0).
4) Uso de recursos audiovisuais da apresentação (peso 5,0).
5) Nível técnico da apresentação (peso 20,0).
6) Objetividade nas respostas feitas pela banca (peso 10,0).
7) Habilidade de responder perguntas pela banca (peso 15,0).
86
§ 1° A média final do aluno será dada pela soma das notas de cada
membro dividido pelo número total de membros.
§ 2° O professor Orientador deverá informar a média final do aluno, no
formulário de Avaliação do TCC e enviá-lo à Secretaria, conforme programado no
calendário da CATCC.
Art. 22. - O aluno que obtiver nota final da avaliação igual ou superior a 60
(sessenta), será considerado aprovado e esta nota será inscrita em seu registro
escolar.
§1º - O aluno que obtiver nota inferior a 60 (sessenta) terá a oportunidade
de reapresentar o trabalho, num prazo nunca inferior a 30 dias nem superior a 45
dias, quando serão atribuídas novas notas ao TCC e na sua reapresentação
pública.
§ 2º - Na reapresentação dos trabalhos será aprovado o aluno que obtiver
nota maior ou igual a 60 (sessenta).
§ 3º - Após a reapresentação, caso o aluno obtenha nota final inferior a 60
(sessenta), ele será considerado reprovado, devendo matricular-se novamente no
TCC no próximo período.
Art. 23. – Quando da necessidade de reapresentação dos trabalhos do
TCC observar-se-á o interstício previsto para a reapresentação. Caso esse
termine em período coincidente com as férias dos professores, a reapresentação
fica automaticamente agendada para a primeira sexta feira letiva do período
subseqüente.
Capítulo VIII
Da apresentação pública do TCC
Art. 24. - Os TCC’s deverão ser apresentados publicamente, conforme
programação formulada pela CATCC.
Parágrafo 1° - A apresentação pública terá duração máxima de 105
minutos, sendo 30 (trinta) minutos mais ou menos cinco para a exposição do TCC
e de 15 minutos mais ou menos cinco minutos para argüição, individualizada, pela
Banca Examinadora.
Parágrafo 2º - A critério do Presidente da Banca, o público poderá ou não
formular perguntas, dispondo para isso, quando for o caso, de cinco minutos.
Art. 25. – A apresentação do TCC será individualizada, todos os membros
serão argüidos pela banca examinadora e a nota final do trabalho será
individualizada, portanto será ou não igual entre os componentes de um mesmo
TCC.
Art. 26. - Os casos omissos e as dúvidas suscitadas, serão resolvidos pela
Comissão de Acompanhamento de Trabalho de Conclusão do Curso.
87
ANEXO II
Diretrizes Pedagógicas
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLOGICA
ESCOLA AGROTÉCNICA FEDERAL DE SÃO JOÃO EVANGELISTA-MG DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
DIRETRIZES PEDAGÓGICAS
CAPÍTULO I - DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA
SEÇÃO I – DOS CURSOS
Art. 1o
A Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista – MG
oferece ensino nas seguintes modalidades:
Educação básica de nível médio
Educação profissional de nível técnico
Cursos básicos para qualificação e requalificação nas diversas áreas e
setores da economia.
§ Primeiro – Os cursos de nível médio e técnico oferecidos pela Escola
Agrotécnica Federal de São João Evangelista – MG, poderão ser organizados em
séries, períodos semestrais, módulos, ciclos, grupos não seriados com base na
competência, idade ou em outros critérios.
§ Segundo – Os cursos profissionalizantes de nível técnico, oferecidos pela
Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista – MG serão ministrados de
forma seqüencial ou concomitante ao ensino médio.
§ Terceiro – Os cursos oferecidos pela Escola Agrotécnica Federal de São
João Evangelista – MG, serão organizados observando-se as necessidades
regionais, em conformidade com as tendências do mundo do trabalho, nos termos
da legislação vigente.
SEÇÃO II – DO CURRÍCULO
Art. 2o
- Os currículos dos cursos oferecidos pela Escola serão organizados
de acordo com as diretrizes nacionais, devendo ser observados a carga horária
mínima exigida, os conteúdos mínimos e as habilidades e competências básicas a
88
cada profissional. Reserva-se à Escola, o direito de utilizar o percentual máximo
de 30% de sua carga horária a fim de desenvolver habilidades e competências
específicas de sua organização curricular.
§ Primeiro – A Escola poderá reestruturar, anualmente, 30% do total da
carga horária de seus cursos a fim de adequá-los à realidade que se apresentar.
§ Segundo – A Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista – MG
oferecerá em seus cursos conhecimentos voltados para as necessidades locais e
regionais.
Art. 3o
- Teoria e prática deverão se fundir na construção dos
conhecimentos, habilidades e competências, observando-se sempre a
interdisciplinaridade dos ensinos médio e profissional.
Parágrafo único: As modificações e/ou substituições dos currículos serão
implantadas, em conformidade com as necessidades, no inicio de cada ano letivo,
ficando isentos de cumpri-las os alunos que já houverem ultrapassado o seu
nível.
Art. 4o
- Na elaboração dos currículos e na substituição de qualquer dos
seus conteúdos, serão ouvidos os professores da área, o Departamento de
Desenvolvimento Educacional (DDE) e o Conselho de Professores.
SEÇÃO III - DO ESTÁGIO E DA PRÁTICA PROFISSIONAL
Art.5o
- O estágio curricular é obrigatório, propiciando a complementação da
aprendizagem, constituindo-se em instrumento de integração, de aperfeiçoamento
técnico-cultural, científico, e de relacionamento humano.
Parágrafo Único - O aluno que não tiver realizado as horas de estágio
previstas em seu curso não poderá colar grau.
Art. 6o
- As atividades de estágio adotadas pela Escola serão
desempenhadas segundo normas estabelecidas pela mesma, sob coordenação
da Coordenadoria de Integração Escola Comunidade (CIEC) e com orientação
dos professores responsáveis pelas Unidades Educativas de Produção.
Art.7o
- O aluno que não comparecer às práticas profissionais, sejam as
realizadas no meio ou final de semana, não poderá freqüentar aulas no(s) dia(s)
letivo(s) seguinte(s) até que tenha pago em dobro o(s) dia(s) ausente(s), exceto
se houver um motivo justificado devidamente comprovado.
Parágrafo único - Esta orientação serve também para o aluno bolsista que
não realizar as atividades de bolsista, determinadas pela Coordenação Geral de
Atendimento ao Educando, conforme prevêem as Normas do Aluno Bolsista.
89
CAPÍTULO II – DO PLANO PEDAGÓGICO
SEÇÃO I - DO CALENDÁRIO ESCOLAR E DOS PLANOS DE CURSO
Art. 8o
- A organização dos programas e planos de curso de cada atividade,
área de estudo, módulo ou disciplina será de responsabilidade do professor, de
acordo com a orientação do Departamento de Desenvolvimento Educacional e em
consonância com a filosofia da Escola.
Art. 9o
- A organização do calendário escolar será de competência do
Departamento de Desenvolvimento Educacional que o fará em articulação com as
demais coordenações da Escola. O calendário será divulgado, com antecedência,
a todos os integrantes da Instituição.
Art. 10 - O calendário escolar será submetido à avaliação do Conselho de
Professores e, quando aprovado, homologado pelo Diretor Geral da Escola.
SEÇÃO II - DO REGIME ESCOLAR
Art. 11 - A Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista – MG
poderá adotar o regime seriado anual ou semestral de matrícula para a 1ª
(primeira), 2ª (segunda) e 3ª (terceira) séries de ensino médio e regime seriado
anual ou semestral, por disciplina ou módulo, para os cursos de educação
profissional.
SEÇÃO III - DO MOVIMENTO ESCOLAR DO CORPO DISCENTE
Subseção I – Da Matrícula
Art. 12 - A matrícula e a rematrícula semestral ou anual, conforme o curso,
será obrigatória, devendo ser realizada, de acordo com o cronograma editado e
divulgado pelo Departamento de Desenvolvimento Educacional, mediante
preenchimento, pelo interessado ou responsável, de ficha de matrícula.
Art.13 - A matrícula do aluno transferido só será efetivada após
análise e parecer do Departamento de Desenvolvimento Educacional, sobre a
matriz curricular e os respectivos conhecimentos que poderão ser aproveitados,
assim como os que ainda deverão ser alcançados para dar continuidade à
formação.
90
Art. 14 - A efetivação da matrícula só ocorrerá com o cumprimento de
todas as exigências estipuladas conforme prevê estas Diretrizes e o Regulamento
Interno desta Escola.
Art. 15 - A documentação falsificada ou rasurada invalidará a matrícula.
Art. 16 - Não haverá renovação automática de matrícula.
Art.17 - Será vedada ao aluno a renovação de matrícula quando:
a) tiver sido reprovado mais de uma vez, no mesmo módulo ou série;
b) sendo levado ao Conselho de Professores, for indeferida a renovação
de sua matrícula por qualquer motivo indisciplinar devidamente comprovado,
concedendo-se, antes disso, a possibilidade de ampla defesa ao aluno;
Subseção II - Do Cancelamento da Matrícula
Art. 18 - O cancelamento da matrícula far-se-á, em qualquer época do ano,
quando solicitado por escrito pelo aluno ao Departamento de Desenvolvimento
Educacional, após ouvida a Coordenação Geral de Atendimento ao Educando.
Art.19 - O aluno, regularmente matriculado, que deixar de freqüentar as
aulas por mais de trinta dias consecutivos, sem justificativa, terá sua matrícula
cancelada, após ouvida a Coordenação Geral de Atendimento ao Educando.
Subseção III – Do Trancamento da Matrícula
Art. 20 - O trancamento da matrícula poderá ser solicitado, através de
requerimento, à Seção de Registros Escolares, que o encaminhará ao
Departamento de Desenvolvimento Educacional para análise e parecer da
justificativa apresentada pelo requerente.
Art. 21 - O aluno poderá solicitar trancamento de matrícula, no máximo,
duas vezes durante o curso. O prazo máximo de trancamento será de 01 (um)
ano.
§ Primeiro – O trancamento de matrícula só poderá ser feito após
decorridos 1/3 de duração do módulo ou série, ou nos casos previstos em Lei.
§ Segundo - O aluno que trancar a matrícula, ao reabri-la, estará sujeito às
alterações curriculares, podendo ter que refazer aquelas disciplinas ou módulos
que tenham sido alterados em seu conteúdo.
§ Terceiro - O reingresso de alunos que efetuaram o trancamento de
matrícula estará sujeito à existência de vaga, podendo ser feito, entretanto,
somente no início do semestre ou ano letivo.
91
Subseção IV – Da Transferência
Art. 22 - As transferências da Escola Agrotécnica Federal de S. J.
Evangelista - MG, para outros estabelecimentos poderão ser efetuadas em
qualquer época do ano para os alunos das 2as e 3as séries e, para os alunos de 1a
série, somente após noventa dias do início das aulas, mediante o requerimento do
aluno ou de seu responsável, caso seja menor.
§ Primeiro – Ao conceder transferência, a Escola obriga-se a fornecer ao
aluno a documentação necessária à seqüência de sua vida Escolar, no prazo
máximo de 30 (trinta) dias, desde que o mesmo esteja em dia com todas as suas
obrigações junto à Escola (biblioteca, cooperativa, etc).
§ Segundo – Em qualquer época do ano será fornecida transferência ao
aluno cuja matrícula tenha sido cancelada por decisão do Conselho de
Professores, por qualquer motivo indisciplinar devidamente comprovado,
concedendo-se, antes disso, a possibilidade de ampla defesa ao aluno.
Art. 23 - As transferências poderão ser recebidas pela Escola Agrotécnica
Federal de S. J. Evangelista - MG, a partir da existência de vagas e da
compatibilidade entre o curso de origem e o oferecido pela Escola, após o parecer
do DDE.
Parágrafo Único - A compatibilidade de que trata o caput do artigo será
verificada a partir da observação dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o
Ensino Médio e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional
de Nível Técnico.
Art. 24 - As transferências, previstas em Lei, de alunos de cursos iguais ou
correlatos aos mantidos pela Escola, serão realizadas, independentemente de
série e período letivo, após o parecer do Departamento de Desenvolvimento
Educacional.
Art. 25 - A transferência para esta Instituição só será efetivada quando o
aluno apresentar toda documentação exigida à Seção de Registros Escolares.
Art. 26 - O aluno transferido fica sujeito ao cumprimento integral do
currículo pleno e à integralização da carga horária total fixada para o curso em
que for admitido.
Art. 27 - A Escola oferecerá aos alunos recebidos por transferência a
oportunidade de completar seus conhecimentos de forma a adquirir os pré-
requisitos necessários ao prosseguimento de seus estudos, atendendo ao
currículo vigente.
92
Subseção V – Da Adaptação
Art. 28 - O aluno com divergência curricular, cuja transferência for aceita,
deverá ser submetido a um processo de adaptação a fim de adquirir
conhecimentos essenciais à sua formação, não lhe sendo permitida a adaptação
em estudos que se realizarão nas séries posteriores àquela na qual se matriculou.
Parágrafo Único - No ato da matrícula o aluno sujeito à adaptação,
assinará um Termo de Compromisso, responsabilizando-se em cumpri-lo de
acordo com a proposta da Escola.
Art. 29 - A adaptação curricular deverá ser efetivada mediante a
aplicação de provas, entrevistas, trabalhos de pesquisa, experiências em
laboratórios e quaisquer outras atividades que atendam às necessidades do
currículo, sendo responsabilidade do Professor a adoção das mesmas, seguindo
orientações do DDE.
§ Primeiro - As adaptações deverão ser concluídas no ano de ingresso,
exceto aquelas que serão realizadas em séries posteriores.
§ Segundo - Sempre que possível, o aluno cumprirá as adaptações,
freqüentando as disciplinas em turmas regulares.
§ Terceiro – A Escola poderá oferecer adaptação em até três disciplinas,
desde que haja disponibilidade de carga horária.
Subseção VI - Do Aproveitamento de Estudos
Art. 30 - O aproveitamento de estudos será feito após reconhecimento, pelo
DDE desta Escola, da identidade ou equivalência entre disciplinas e/ou módulos e
conteúdos, totalizando no mínimo, 70% das habilidades e competências previstas
no plano de ensino.
Art. 31 - Ao Departamento de Desenvolvimento Educacional caberá a
análise do currículo com vistas à determinação dos estudos aproveitáveis,
mediante avaliação comparativa do seu valor formativo, liberando o aluno da
repetição de estudos já cursados ou equivalentes.
Art. 32 - Para que se proceda ao aproveitamento de estudos, o aluno
deverá encaminhar à Seção de Registros Escolares um requerimento com os
documentos exigidos pela Instituição.
§ Primeiro - Para os alunos que já concluíram o ensino médio, será
necessária a apresentação de Certificado de Conclusão e Histórico Escolar do
Ensino Médio ou do 2º Grau.
93
§ Segundo - Para os alunos que não concluíram o Ensino Médio ou o 2º
Grau, serão necessários o histórico escolar e fotocópia da grade curricular das
séries cursadas.
§ Terceiro - Os conhecimentos adquiridos em cursos de qualificação
profissional e as experiências adquiridas no trabalho, também, poderão ser
aproveitados, observadas as diretrizes da Escola e normatização a ser
implementada pelo MEC/SEMTEC.
§ Quarto – O requerimento de que trata o “caput” deste artigo só será
deferido após análise do Departamento de Desenvolvimento Educacional.
Art. 33 - O aluno aguardará o resultado do processo, assistindo
normalmente à(s) aula(s) da(s) disciplina(s) que pretende aproveitar estudos.
Art. 34 - A solicitação de aproveitamento de estudos deverá ser feita no ato
da matrícula, junto à Secretaria Escolar, dirigido ao Departamento de
Desenvolvimento Educacional.
Subseção VII - Da Desistência
Art. 35 - Será considerado desistente, o aluno que deixar de comparecer
às atividades escolares por 30(trinta) ou mais dias consecutivos, exceto se houver
um motivo justificado devidamente comprovado.
SECÃO IV - DO PROCESSO SELETIVO
Art. 36 - Para ingressar nos cursos médios e técnicos oferecidos pela
Escola, os interessados deverão submeter-se ao processo seletivo.
Parágrafo Único - Caso o número de candidatos seja inferior ao de vagas
ofertadas, a Escola poderá aceitar matrícula de interessados, obedecidos os
critérios estabelecidos pelo Departamento de Desenvolvimento Educacional.
Art. 37 - A Escola regulamentará o processo seletivo através de edital, no
qual constarão os cursos oferecidos e respectivas vagas, os prazos e locais de
inscrição, a documentação exigida, os critérios de avaliação e classificação, os
pré-requisitos para a matrícula e demais informações que se fizerem necessárias.
Art. 38 - O planejamento e a execução do processo seletivo será de
responsabilidade da comissão designada pelo Diretor Geral da Escola.
Art. 39 - A classificação dos candidatos far-se-á por ordem decrescente da
média dos resultados obtidos.
94
SEÇÃO V - DA AVALIAÇÃO
Art. 40 - A avaliação de aprendizagem objetivará acompanhar o
desenvolvimento do Educando e direcionar a prática pedagógica da Escola na
busca de uma educação profissional e humana, que prepare o cidadão para os
desafios do mundo contemporâneo.
Art. 41 - A avaliação será ampla, contínua, gradual, cumulativa e
cooperativa, envolvendo todos os instrumentos da Escola, e os seus resultados
serão computados e divulgados ao longo de cada período letivo.
Art. 42 - A avaliação, em consonância com os objetivos educacionais da
Escola, abrangerá aspectos qualitativos e quantitativos, devendo os primeiros
preponderar sobre os segundos.
§ Primeiro - Os aspectos qualitativos referir-se-ão ao nível de desempenho
atingido pelo aluno em consonância com os objetivos propostos pelo Professor,
sob a orientação do DDE.
§ Segundo - Os aspectos quantitativos procurarão demonstrar a extensão
dos objetivos atingidos pelo aluno.
Art. 43 - O resultado da avaliação, bem como a freqüência dos alunos,
serão registrados no Diário de Classe e nas fichas de controle da Seção de
Registros Escolares.
Subseção I - Dos Resultados
Art. 44 - A avaliação do rendimento será apurada no decorrer do período
letivo.
Parágrafo Único - Além das notas parciais, registrar-se-á uma nota final,
resultante da média do período letivo.
Art. 45 - A verificação do rendimento escolar será feita de forma a observar
os mais diversos mecanismos de avaliação: provas escritas ou orais, trabalhos de
pesquisa, seminários, exercícios, aulas práticas e outros.
§ Primeiro – A nota bimestral resultará de, no mínimo, duas verificações de
rendimento escolar.
§ Segundo – Será vedado ao Professor repetir notas, caso o aluno não
faça as avaliações previstas.
§ Terceiro – O aluno que, por indisciplina, estiver suspenso das atividades
escolares, perderá direito às provas que porventura tenham sido realizadas
naquele período.
§ Quarto – O aluno que, por motivo justificado devidamente comprovado,
não comparecer às avaliações, poderá requerer nova oportunidade à
Coordenação Geral de Ensino, no prazo de cinco dias, após o seu retorno à
Escola.
95
Art. 46 - Será considerado aprovado o aluno que, ao final do período
letivo, obtiver média igual ou superior a 60,0 (sessenta) e freqüência mínima de
75% do total de horas letivas (LDB – artigo 24, item VI).
Subseção II - Da Recuperação
Art. 47 - A Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista – MG
proporcionará, preferencialmente, estudos de recuperação paralela, durante o
período letivo, aos alunos com baixo rendimento escolar.
Art. 48 - O Professor deverá informar em seu planejamento de
recuperação, ao final de cada avaliação, os mecanismos que utilizará para estes
estudos.
Art. 49 - Os alunos que obtiverem aproveitamento superior a 30% (trinta
por cento) e inferior a 60%(sessenta por cento) nas avaliações realizadas ao
longo do período letivo, terão oportunidade de recuperar conteúdos e notas.
§ Primeiro – Os alunos que obtiverem aproveitamento inferior a 30%(trinta
por cento) nas avaliações realizadas ao longo do período letivo serão
considerados reprovados.
§ Segundo - Deverão ser registradas, no Diário de Classe, todas as
atividades de recuperação paralela desenvolvidas ao longo do período, o
conteúdo recuperado e as datas em que os trabalhos foram desenvolvidos.
Art. 50 - A recuperação de conteúdos será realizada continuamente, nas
atividades diárias de cada Professor.
Parágrafo Único - Sempre que o aluno obtiver aproveitamento inferior a
60% nas avaliações realizadas durante o bimestre, deverá o professor utilizar
mecanismos de recuperação, tais como exercícios, trabalhos de pesquisa e
outros, por ele definido, com o intuito de consolidar a aprendizagem.
Art. 51 - Para a recuperação de notas, será obrigatória a realização de uma
atividade ao final de cada semestre, após constatar-se que o aluno não obteve o
rendimento mínimo para aprovação.
Art. 52 - Os alunos que obtiverem rendimento escolar inferior a 60,0
(sessenta) e freqüência mínima de 75% do total de horas letivas, deverão
submeter-se ao exame final. A nota mínima para aprovação após o exame final
será 60,0(sessenta).
§ Primeiro - Caberá ao Professor definir e registrar os conteúdos e
objetivos a serem alcançados no exame final, ouvindo o Departamento de
Desenvolvimento Educacional.
§ Segundo - Caberá à Coordenação Geral de Ensino a responsabilidade
de organizar e divulgar o calendário de exames finais.
96
Subseção III - Dos Níveis de Promoção
Art. 53 - Considerar-se-á aprovado, ao término do período letivo, o aluno
que obtiver:
a) Média anual igual ou superior a 60,0 (sessenta) e freqüência mínima de 75%
do total de horas letivas, ou;
b) Média final igual ou superior a 60,0 (sessenta), após o exame final.
Subseção IV - Da Dependência
Art. 54 - A Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista - MG
poderá oferecer aos alunos, que não obtiverem aprovação após o exame final, o
Sistema de Dependência.
§ Primeiro - A dependência será realizada mediante plano elaborado pelo
Professor e aprovado pelo Departamento de Desenvolvimento Educacional.
§ Segundo - Terão direito à dependência os alunos das 1ª, 2ª e 3ª séries
que não tenham sido aprovados em até 25% do total de disciplinas do módulo ou
série, desde que dê para conciliar o horário, preservando, assim, a seqüência do
Currículo.
§ Terceiro - O Sistema de Dependência deverá ser concluído no período
subseqüente ao que se verificou a reprovação.
§ Quarto - O aluno que beneficiar-se do regime de dependência deverá
obedecer ao planejamento do Professor e do Departamento de Desenvolvimento
Educacional.
SEÇÃO VI – OUTROS
Art.55 – O uniforme escolar é obrigatório para os alunos dos cursos do turno
diurno, ficando o aluno que não estiver devidamente uniformizado, impossibilitado
de participar das atividades promovidas pela Escola, sejam elas aulas, visitas
técnicas, monitoria, práticas profissionais, palestras, seminários, etc.
Parágrafo Único – Fica sob a responsabilidade do professor e/ou do servidor
responsável pela atividade a exigência do cumprimento deste artigo.
Art.56 – Em caso de disciplinas que venham a ter no horário escolar mais
de uma aula em seqüência no mesmo período do dia, fica vedado ao aluno
participar da(s) aula(s) seguinte(s), se o mesmo não houver participado da aula
inicial, exceto se houver um motivo justificado devidamente comprovado.
97
CAPÍTULO III - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 57 – Estas Diretrizes têm como base legal a seguinte legislação: Lei
9394/96(LDB), Decreto 2208/97, Pareceres 05/97 e 15/98 do Conselho Nacional
de Educação (CNE), Resoluções 05/97, 03/98 e 04/99 do CNE e Decreto 2548/98
(dispõe sobre o Regimento Interno das EAFs).
Art. 58 – A Seção V do Capítulo II que dispõe sobre a avaliação tem valor
normativo para o Ensino Médio, podendo servir de orientação para o Ensino
Técnico Profissional.
Art. 59 – Serão incorporadas a estas Diretrizes as Normas para Aluno-
Bolsista, Alojamento, Refeitório, Prática Profissional, Estágio, Normas
Disciplinares de caráter geral e para quaisquer outros assuntos de caráter
pedagógico.
Art. 60 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Departamento de
Desenvolvimento Educacional, observada a legislação vigente e, em grau de
recurso pelo Conselho de Professores.
Art. 61 – Estas Diretrizes passam a vigorar a partir do ano letivo de 2001,
sendo revogadas as demais disposições contrárias anteriores a estas Diretrizes.
São João Evangelista, 20 de dezembro de 2000.
98
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLOGICA
ESCOLA AGROTÉCNICA FEDERAL DE SÃO JOÃO EVANGELISTA-MG DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
ANEXO I DO ANEXO II
Anexo I das Diretrizes Pedagógicas –
Da solicitação para Cursar Módulos/Disciplinas não aproveitadas
Obedecendo-se as regulamentações contidas na Resolução001/2001 e
as Diretrizes Pedagógicas aprovadas pelo Conselho de Professores desta Escola,
o Departamento de Desenvolvimento Educacional estabelece as seguintes
diretrizes para a solicitação para cursar módulos/disciplinas não aproveitadas:
Art. 1o
- O aluno regularmente matriculado em série ou módulo que
tenha sido reprovado em uma ou mais disciplinas, poderá requerer à Escola,
uma nova oportunidade de cursar o módulo ou disciplina, encaminhando um
requerimento (impresso) à Seção de Registros Escolares, dentro do prazo fixado,
que não poderá exceder ao 1o (primeiro) dia de aula do módulo/ano letivo.
Art. 2o – Após uma análise da solicitação, por parte do Departamento de
Desenvolvimento Educacional, a mesma poderá ser deferida, obedecendo-se a
seguinte escala de prioridades:
1) aluno que tenha cursado o módulo, referente à solicitação desejada, há mais
tempo;
2) aluno que, dentro do prazo previsto, tenha efetuado o trancamento de
matrícula;
3) aluno que não alcançar um rendimento mínimo exigido pela Instituição;
4) aluno reprovado por frequência;
5) aluno que tenha abandonado a série ou módulo, sem o devido trancamento de
matrícula;
6) aluno que fizer opção em realizar dois módulos simultâneos.
Parágrafo Único – O aluno que abandonar o módulo básico terá que se
submeter a um novo processo seletivo.
Art. 3o – Os critérios para que se oferecer ao aluno essa nova
oportunidade terão como referência o número/limite de vagas disponíveis por
turma, que consta no Edital de divulgação do Processo Seletivo, ou seja:
99
Curso Técnico em Agropecuária: 35 vagas por turma
Curso Técnico em Alimentação: 35 vagas por turma
Curso Técnico em Informática; 30 vagas por turma
Ensino Médio: 35 vagas por turma
§ 1o - Para o 1o (primeiro) módulo dos cursos técnicos (Educação Profissional),
estará disponível apenas 01(uma) vaga por turma.
§ 2o – Para os demais módulos, poderão ser oferecidas mais vagas, desde que se
respeite o limite de alunos por turma, conforme estabelecido acima.
Art. 4o – Os casos omissos neste anexo, observada a legislação vigente
e as Normas Internas relacionadas no 1o parágrafo deste documento, serão
resolvidos pelo Departamento de Desenvolvimento Educacional e, em grau de
recurso, o Conselho de Professores da respectiva área.
São João Evangelista, 12 de setembro de 2001
100
ANEXO III
REGULAMENTO PARA REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO CURRICULAR DOS
CURSOS TÉCNICOS DE NÍVEL MÉDIO E PÓS-MÉDIO CONFORME
RESOLUÇÃO Nº 06 de 27 de junho de 2008
Capítulo I
Da Conceituação e finalidade
Art. 1º - O estágio é uma exigência dos Cursos Técnicos para fins de obtenção do
título de técnico e tem por finalidade oferecer ao discente a oportunidade de
aplicar conhecimentos adquiridos no decorrer do curso e familiarizar-se com o
ambiente de trabalho, melhorando seu relacionamento humano e evidenciando
seu potencial para o crescente desenvolvimento profissional.
Parágrafo único - O estágio curricular permite a percepção dos aspectos básicos
e aplicados de sua futura profissão, através de processos práticos ocorridos em
Instituições Públicas e/ou Privadas que atuam na área objeto do estágio.
Art. 2º - Estudantes de Curso Técnico de nível médio terão que cumprir carga
horária mínima obrigatória de estágio curricular de 220 horas, enquanto que os
estudantes de curso pós-médio terão que cumprir a carga horária mínima de 120
horas.
§ 1º - O estágio para o Curso Técnico Agrícola com Habilitação em Agropecuária
e para o Curso Técnico em Meio Ambiente poderá ser efetuado a partir da
conclusão de pelo menos um módulo do curso ao qual o aluno esteja
devidamente matriculado.
§ 2º - O estágio para o Curso Técnico em Alimentação poderá ser efetuado a
partir da conclusão do 4º módulo do curso, sendo que os estagiários terão que
cumprir 60 (sessenta) horas de estágio como monitor, nas dependências desta
Escola.
§ 3º - O estágio para o Curso Técnico em Informática poderá ser efetuado a partir
da conclusão do segundo módulo do curso.
§ 4° - O estágio, para todos os cursos, deverá ser realizado em áreas
correlacionadas com o(s) módulo(s) já cursado(s).
§ 5° - Os estudantes dos cursos podem realizar o estágio curricular, durante ou no
final do curso, a critério do discente, desde que obedecidas as peculiaridades de
cada curso, estabelecidas nos parágrafos anteriores.
§ 6° A carga horária do estágio poderá ser cumprida parcialmente no decorrer do
curso, ou no final do curso integralmente.
101
Capítulo II
Da organização estrutural para efetivação do estágio curricular
Art. 3º O estagiário deverá retirar na Coordenadoria de Integração Escola-
Comunidade (CIEC) os documentos elencados abaixo:
A carta de solicitação do estágio;
A declaração de estágio a ser preenchida pela cedente do estágio;
O formulário de avaliação do estágio realizado a ser preenchido pela cedente do
estágio:
O formulário contendo orientações sobre a redação técnica do relatório de
estágio.
§ 1° Os três primeiros documentos relatados nos incisos desse artigo deverão ser
entregues à empresa e/ou instituição pública ou privada concedente do estágio.
§ 2° A empresa devolverá ao estagiário a declaração de estágio e o formulário de
avaliação do mesmo, desde que cumpridas as formalidades avaliativas do
referido estágio pela concedente desse serviço.
§ 3° O estagiário enviará à CIEC os documentos de estágio recebidos da
empresa cedente desse serviço e providenciará, conforme tempo estabelecido
pela CIEC a entrega do relatório de estágio.
Art. 4º A realização do estágio dar-se-á mediante interveniência obrigatória da
Escola.
Parágrafo único - O estágio deverá ser desenvolvido, de acordo com o currículo
do curso, na área de interesse do aluno.
Art. 5º Para efetivação do estágio curricular a CIEC e as cedentes do estágio
deverão nortear-se pelas orientações legais pertinentes ao assunto.
Art. 6º Em nenhuma hipótese poderá ser cobrada do estudante taxa adicional
referente às providências administrativas para a obtenção e realização do estágio
curricular, conforme preconiza o Art . 10. do Decreto 87487 de 1982.
Art. 7º O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação
previdenciária, devendo o estagiário, em qualquer hipótese, estar assegurado
contra acidentes pessoais.
Art. 8º Para a efetivação de estágio nas dependências da EAFSJE-MG (Setores e
laboratórios), faz-se necessário cumprir as exigências legais referentes aos
estágios curriculares.
§ 1º - A carga horária máxima de estágio nas dependências da EAFSJE-MG será
de 50% da carga horária mínima prevista.
§ 2º - Os alunos do curso Técnico em Alimentação deverão cumprir 60 (sessenta)
horas de estágio como monitor, nas dependências desta Escola, conforme § 2º do
artigo 2º desta resolução.
102
Art. 9º A CIEC e a coordenação dos cursos técnicos terão em seus respectivos
setores livro de registro ou protocolo destinado exclusivamente aos trâmites
relacionados ao estágio curricular dos cursos técnicos.
Capítulo III
Da Banca Examinadora do Estágio para o Curso Técnico em Alimentação
Art. 10. A banca examinadora do estágio para o Curso Técnico em Alimentação
será constituída, preferencialmente, de membros da área comum ou afim
relacionada ao estágio realizado, obedecendo à seguinte composição:
- O coordenador do CIEC.
- Presidente: o coordenador do Curso Técnico em Alimentação.
- Dois professores: deverão ser vinculados ao Curso Técnico em
Alimentação.
- Membro convidado: poderá ser pertencente ou não à EAFSJE-MG.
Parágrafo Único – Exceto o presidente e o coordenador da CIEC, os demais
membros da banca examinadora terão um suplente.
Art. 11. Compete à banca examinadora:
Avaliar o estágio, levando em conta os requisitos de excelência de um trabalho
acadêmico e a apresentação pública.
Fazer registro da avaliação em formulário próprio.
Recomendar, quando for o caso, a execução de um novo estágio.
Registrar em Ata a avaliação da apresentação do estágio.
Parágrafo Único: Não cabe recurso às decisões da Banca Examinadora.
Art. 12. A Banca Examinadora atribuirá nota para cada item, conforme descrito
abaixo:
- Formatação do Relatório ( peso 5,0).
- Uso de linguagem escrita apropriada no relatório (peso 5,0).
- Conteúdo e Nível Técnico (peso 10,0).
- Uso de recursos audiovisuais na apresentação (peso 5,0).
- Nível técnico na apresentação (peso 25,0).
- Objetividade nas respostas em perguntas feitas pela banca (peso 25,0).
- Habilidade de responder perguntas pela banca (25,0).
§ 1º - A média final do aluno será dada pela soma das notas de cada membro
dividido pelo número total de membros.
§ 2º - O coordenador do curso deverá informar a média final do aluno, no
formulário de avaliação do estágio e envia-lo à CIEC.
103
Art. 13. O estagiário que obtiver nota final da avaliação igual ou superior a 60
(sessenta) pontos, será considerado aprovado.
Parágrafo Único - O estagiário que obtiver nota inferior a 60 (sessenta) pontos
terá que refazer o estágio.
Art. 14. O estagiário reprovado, na avaliação da empresa, terá que fazer outro
estágio.
Parágrafo Único – No caso do Curso Técnico em Alimentação, o estagiário será
dispensado da apresentação para a banca examinadora.
Capítulo IV
Da avaliação do estágio para fins de colação de grau
Art. 10. A avaliação do estágio realizada pelas empresas, comporá os
documentos finais de avaliação do mesmo.
§ 1° As empresas parceiras receberão da CIEC um formulário de avaliação
encaminhada, pelo estagiário, para esse referido fim.
§ 2° Caso o estagiário seja reprovado na avaliação realizada pela empresa
cedente do estágio, o mesmo deverá realizar outro estágio.
Art. 11. Para a avaliação final, o aluno deverá entregar à CIEC o relatório do
estágio, conforme orientações desse setor.
Parágrafo único – As orientações referidas anteriormente devem consonar com
normas da EAFSJE-MG para produção de documentos acadêmicos emanadas da
comissão estipulada pela Portaria 049 de 21/02/2008.
Art. 12. O acompanhamento de estágio será realizado pela Coordenadoria de
Integração Escola-Comunidade, mediado pelo coordenador do respectivo curso
técnico e será orientado pelos procedimentos especificados a seguir:
- O coordenador de curso receberá da CIEC os relatórios de estágio a serem
avaliados. A CIEC protocolará a entrega desses documentos.
- O coordenador solicitará por escrito, de determinado docente ou da banca
examinadora (no caso do Curso Técnico em Alimentação), a avaliação
formal do relatório de estágio recebido da CIEC. O professor avaliador será
preferencialmente da área comum ou afim relacionada ao estágio
realizado.
- O relatório de estágio devidamente corrigido pelo professor ou pela banca
será enviado ao estagiário para que esse proceda às recomendações
necessárias à organização do relatório nos aspectos técnicos e teóricos.
104
- O estagiário enviará o relatório corrigido ao professor, que por sua vez o
remeterá à CIEC, devidamente protocolado, com visto (aprovação ou
reprovação) do docente, dentro dos prazos estabelecidos pela CIEC.
- A CIEC notificará por escrito, à Secretaria Escolar, sobre a isenção de
impedimentos de ordem técnica para colação de grau, relacionada ao
processo de estágio.
- A avaliação do estágio segue recomendações da CIEC.
Art. 13. A não entrega à CIEC do relatório devidamente avaliado, no prazo
estabelecido por esse órgão, impossibilitará ao estagiário a colação de grau e
conseqüentemente a obtenção do diploma de técnico.
Art. 14. Caberá à CIEC arquivar cópia do relatório final durante cinco anos, com o
visto do docente, bem como acondicionar em arquivo próprio a avaliação de
estágio realizada pela empresa.
105
ANEXO IV
Normas para utilização da Biblioteca Escolar
1. Quem pode usar
Seu sistema é de livre acesso às estantes, estando seu acervo disponível aos
alunos, professores e funcionários do IFMG – Campus São João Evangelista.
2. Acervo
É constituído de livros didáticos, técnicos e de literaturas gerais; periódicos, mapas,
apostilas e jornal.
3. Horário de funcionamento
De 2ª a 6ª feira, de 7 às 22 horas.
4. Serviços oferecidos
-Consulta local.
-Empréstimos domiciliares
-Indexação de assuntos de artigos de periódicos (em breve).
5. Empréstimo domiciliar
- Apenas para livros didáticos, técnicos e literatura em geral.
- Máximo de 02 obras.
- Prazo de 07 dias para literatura em geral e 03 dias para livros didáticos e
periódicos.
- A renovação do empréstimo será no máximo por 02 vezes, caso não haja
pedido de reservas.
- Conforme o regulamento será cobrada multa no valor de R$0,50 por livro,
quando houver atraso na devolução (inclusive sábados, domingos e
feriados).
- Quando o usuário danificar algum livro, será cobrado outro do mesmo.
6. Regulamento
Há um regulamento próprio da Biblioteca no quadro de aviso e na Seção de
Empréstimo.
106
7. Localização das obras nas estantes
Os livros são ordenados sem levar em conta o tamanho, mas sim, o assunto de
que tratam.
O número de chamada é composto pelo número de classificação (Código de
Classificação Decimal de Dewey), que representa o assunto do livro, mais as
três primeiras letras do sobrenome do autor, as três primeiras letras do título do
livro e a edição.
8. Ordenação de livros pelo n.º de chamada
Os livros estão dispostos nas estantes pelo número de classificação. A seguir,
observam-se a ordem alfabética das iniciais dos sobrenomes dos autores e a
ordem alfabética das iniciais do título da obra.
9. O bibliotecário e seu papel na biblioteca
O Bibliotecário está sempre disposto a ajudar você nos seus estudos e
pesquisas. Aprenda a falar com ele, a pedir sua ajuda.
10. O que a biblioteca espera de você
Em primeiro lugar, que você a use. Que respeite o seu regulamento e seu
acervo. Que ofereça sugestões para melhorar os serviços. Se você é professor,
a Biblioteca quer que você seja seu aliado, colocando-a par da programação do
seu curso, para que ela esteja sempre preparada para atender suas solicitações.
107
ANEXO V
NORMAS PARA UTILIZAÇÃO DOS LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA
Identificação e localização dos Laboratórios de Informática:
Laboratório I Anexo ao prédio do Teatro.
Laboratório II e III
Anexo ao prédio escolar.
Art. 1º - Os alunos tem à disposição os Laboratórios acima relacionados, tendo
direito à utilização dos mesmos, desde que obedecidas as Normas de Utilização
ora apresentadas.
Art. 2º - Os alunos terão prioridade de utilização dos computadores durante o
horário definido para sua turma.
Art. 3º - Os alunos que possuem horário definido para sua turma no Laboratório I
não poderão utilizar o Laboratório II e III e vice-versa, exceto nos dias
estabelecidos.
Art. 4º - Só será permitida a entrada dos alunos nos laboratórios de monitoria se
os mesmos estiverem portando a carteirinha da Escola. A carteirinha ficará retida
com o monitor enquanto o aluno permanecer no laboratório.
Art. 5º - Não será permitida a entrada de alunos com camisetas regatas, saias
acima do joelho, shorts, bermudas e sandálias de dedo, sendo exceção no
sábado e domingo. É obrigatório a adequada higienização pessoal e dos trajes.
Art. 6º - Poderão utilizar os laboratórios de monitoria até 3 alunos ao mesmo
tempo por computador em caso de trabalho em grupo 1 aluno por computador
para atividades individuais.
Art. 7º - Caso haja computadores ociosos no laboratório, será permitido o uso dos
computadores por alunos de outras turmas cadastradas no laboratório em
específico, desde que seja exclusivamente para o desenvolvimento de trabalhos
escolares.
Art. 8º - Só será permitido o uso de fone de ouvido pelos alunos no laboratório de
monitoria, desde que o aluno não desrespeite as outras observações e que peça
ao monitor que faça a instalação do fone.
Art. 9º - Só será permitido o uso do MSN, do Orkut ou qualquer site de
relacionamentos e mensagens instantâneas nos finais de semana desde que não
infrinja as demais regras do laboratório.
108
Art. 10º - A função dos monitores é a de auxiliar os usuários na utilização das
máquinas e programas, bem como organizar o uso do laboratório de acordo com
as necessidades dos usuários.
Art. 11º - Os usuários estão sujeitos às Medidas Disciplinares previstas no
regulamento da Escola, bem como as relacionadas a seguir que tratam
especificamente da utilização dos Laboratórios de Informática, sendo avaliadas de
acordo com a gravidade da falta disciplinar e do envolvimento do aluno.
Art. 12º - São consideradas condutas inadequadas e constituem FALTAS
DISCIPLINARES LEVES nos Laboratórios de Informática:
Enganar ou tentar enganar o monitor responsável em proveito próprio ou de
outrem;
Alimentar-se no Laboratório;
Navegar em sites não educativos;
Desligar incorretamente o computador;
Deixar ligado o computador ou estabilizador;
Comportar-se de forma incorreta no laboratório, perturbando os demais
usuários.
Parágrafo Único – Para as faltas disciplinares leves, poderão ser aplicadas as
seguintes MEDIDAS DISCIPLINARES:
Advertência verbal feita pelo monitor;
Advertência escrita feita pela Coordenação do Curso Técnico em Informática;
Em caso de reincidência, suspensão por 3 dias, referente ao dia da turma, no
laboratório.
Art. 13º - São consideradas condutas inadequadas e constituem FALTAS
DISCIPLINARES MÉDIAS nos Laboratórios de Informática:
Desrespeitar o monitor responsável pelo laboratório;
Mudar equipamento do local determinado;
Fumar dentro do laboratório;
Usar o Messenger (MSN) ou qualquer outro programa de mensagem
instantânea e sites relacionados.
Usar o site (Orkut) ou qualquer site de relacionamentos.
Parágrafo Único – Para as faltas disciplinares médias, poderão ser aplicadas as
seguintes MEDIDAS DISCIPLINARES:
Advertência escrita feita pela Coordenação do Curso Técnico em Informática;
Em caso de reincidência, suspensão por 5 dias, referente ao dia da turma, no
laboratório.
109
Art. 14º - São consideradas condutas inadequadas e constituem FALTAS
DISCIPLINARES GRAVES nos Laboratórios de Informática:
Mudar as configurações das máquinas;
Instalar/desinstalar ou tentar instalar/desinstalar softwares;
Parágrafo Único – Para as faltas disciplinares graves, poderão ser aplicadas as
seguintes MEDIDAS DISCIPLINARES:
Advertência escrita feita pela Coordenação do Curso Técnico em Informática;
Suspensão por 5 dias, referente ao dia da turma, no laboratório;
Em caso de reincidência, suspensão por 15 dias, referente ao dia da turma, no
laboratório.
Art. 15º - São consideradas condutas inadequadas e constituem FALTAS
DISCIPLINARES GRAVÍSSIMAS nos Laboratórios de Informática:
Abrir equipamentos;
Danificar equipamentos propositadamente;
Parágrafo Único – Para as faltas disciplinares gravíssimas, poderão ser aplicadas
as seguintes MEDIDAS DISCIPLINARES:
Advertência escrita feita pela Coordenação do Curso Técnico em Informática;
Suspensão por 15 dias, referente ao dia da turma, no laboratório;
Em caso de reincidência, encaminhamento à Comissão Disciplinar da Escola.
110
ANEXO VI
NORMAS PARA UTILIZAÇÃO DO LABORATÓRIO DE AULAS
Art. 1º - Os alunos tem direito à utilização do Laboratório IV para participar das
aulas do Curso Técnico em Informática, desde que obedecidas as Normas de
Utilização ora apresentadas.
Art. 2º - No período matutino e vespertino só será permitida a entrada de alunos
com uniforme (camisa branca com logomarca oficial ou identificada com o curso,
calça e calçado fechado ou sandália fechada). E a adequada higienização
pessoal e dos trajes.
Art. 3º - No período noturno só será permitida a entrada de alunos com camisa,
calça e calçado fechado ou sandália fechada. E a adequada higienização pessoal
e dos trajes.
Art. 4º - Não será permitido o uso de fone de ouvido no laboratório em horário de
aula, podendo ser utilizado antes do início das aulas e durante o intervalo ou em
solicitação em aula pelo professor.
Art. 5º - Não será permitido o uso de celular no laboratório em horário de aula,
este deverá estar desligado em horário de aula, podendo ser utilizado antes do
início das aulas e durante o intervalo.
Art. 6º - Cada aluno usará um computador único identificado ao longo de todo o
módulo, não sendo permitido o uso de outro computador, exceto a troca
momentânea em aula permitida pelo professor por motivo de pane no computador
ou troca efetuada pela coordenação do Curso Técnico em Informática.
Art. 7º - Os usuários estão sujeitos às Medidas Disciplinares previstas no
regulamento da Escola, bem como as relacionadas a seguir que tratam
especificamente da utilização do Laboratório de Informática, sendo avaliadas de
acordo com a gravidade da falta disciplinar e do envolvimento do aluno.
Art. 8º - São consideradas condutas inadequadas e constituem FALTAS
DISCIPLINARES LEVES no Laboratório IV de Informática:
Enganar ou tentar enganar o professor em proveito próprio ou de outrem;
Alimentar-se no Laboratório;
Navegar em sites não educativos;
Desligar incorretamente o computador;
Deixar ligado o computador ou estabilizador;
111
Comportar-se de forma incorreta no laboratório, perturbando os demais
usuários ou o professor.
Parágrafo Único – Para as faltas disciplinares leves, poderão ser aplicadas as
seguintes MEDIDAS DISCIPLINARES:
Advertência verbal feita pelo professor;
Advertência escrita feita pela Coordenação do Curso Técnico em Informática;
Em caso de reincidência, suspensão por 3 dias letivos.
Art.9º - São consideradas condutas inadequadas e constituem FALTAS
DISCIPLINARES MÉDIAS no Laboratório IV de Informática:
Desrespeitar o professor;
Mudar equipamento do local determinado;
Fumar dentro do laboratório;
Usar celular em horário de aula;
Usar o Messenger (MSN) ou qualquer outro programa de mensagem
instantânea e sites relacionados.
Usar o site (Orkut) ou qualquer site de relacionamentos.
Parágrafo Único – Para as faltas disciplinares médias, poderão ser aplicadas as
seguintes MEDIDAS DISCIPLINARES:
Advertência escrita feita pela Coordenação do Curso Técnico em Informática;
Em caso de reincidência, suspensão por 5 dias letivos.
Art. 10º - São consideradas condutas inadequadas e constituem FALTAS
DISCIPLINARES GRAVES no Laboratório IV de Informática:
Mudar as configurações das máquinas;
Instalar/desinstalar ou tentar instalar/desinstalar softwares;
Parágrafo Único – Para as faltas disciplinares graves, poderão ser aplicadas as
seguintes MEDIDAS DISCIPLINARES:
Advertência escrita feita pela Coordenação do Curso Técnico em Informática;
Suspensão por 5 dias letivos;
Em caso de reincidência, suspensão por 15 dias letivos.
Art. 11º - São consideradas condutas inadequadas e constituem FALTAS
DISCIPLINARES GRAVÍSSIMAS no Laboratório IV de Informática:
Abrir equipamentos;
Danificar equipamentos propositadamente;
112
Parágrafo Único – Para as faltas disciplinares gravíssimas, poderão ser aplicadas
as seguintes MEDIDAS DISCIPLINARES:
Advertência escrita feita pela Coordenação do Curso Técnico em Informática;
Suspensão por 15 dias letivos;
Em caso de reincidência, encaminhamento à Comissão Disciplinar da Es
113
ANEXO VII
NORMAS PARA MANUTENÇÃO DE SETOR
As atividades de prática profissional dos cursos Técnico Agrícola com Hab. em
Agropecuária e Técnico em Alimentação da IFMG – São João Evangelista reger-
se-ão conforme as seguintes normas:
1. As atividades de Prática Profissional são denominadas de Manutenção de
Setor.
2. A manutenção de setor é uma atividade obrigatória dos cursos Técnicos
em Agropecuária e Técnico em Alimentação, conforme Regulamento
Disciplinar do Corpo Discente em seu artigo 25.
3. A escala de Manutenção de Setor do Curso Técnico em Agropecuária será
feita pela Coordenação Geral de Produção e Pesquisa e do curso Técnico
em Alimentação será feita pela Coordenação de Controle de Produção de
Alimentos.
4. O aluno que faltar à atividade de Manutenção de Setor, sem justificativa
legal, ou não cumprir a atividade de acordo com as normas reporá a
atividade em dobro.
5. O aluno que apresentar justificativa reporá as atividades no final de
semana, no próprio setor ou a combinar, imediatamente ao seu retorno à
escola.
6. O aluno que não apresentar justificativa de falta no prazo de 5(cinco) dias
úteis será suspenso de suas atividades escolares e do alojamento, se for o
caso, até o pagamento de todos os dias em débitos.
7. O não cumprimento das normas poderá acarretar aplicação de penalidade
prevista no Regimento Disciplinar, Capítulo VI, item III.
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS – MEDIDAS DISCIPLINARES
Advertência escrita;
Comunicação aos pais;
Medida sócio-educativa e/ou perda temporária ou total do intervalo e/ou
suspensão das aulas.
114
ANEXO VIII
REGULAMENTO DISCIPLINAR DO CORPO DISCENTE
O Regulamento Disciplinar do Corpo Discente do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais – Campus São João
Evangelista-MG tem como objetivo servir como código de conduta e ética,
fomentando uma convivência pacifica e harmoniosa entre estudantes e servidores
desta instituição. A fim de atender melhor as necessidades institucionais, esse
regulamento é reformulado a cada ano, contando com a participação de toda a
comunidade escolar.
Todos os anos, as alterações são discutidas com a Comissão Disciplinar,
Associação de Pais, Conselho Tutelar, Líderes de turma, Assistentes de Alunos,
Professores, Direção-geral e demais coordenações, tornando esse Regulamento
um instrumento de garantia dos direitos e deveres de todos os estudantes,
entendendo que disciplina e organização também são fatores importantes no
processo ensino-aprendizagem.
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS DO DISCENTE
Art. 1º Receber educação de acordo com a legislação em vigor.
Art. 2º Usufruir as vantagens que o Instituto lhe proporciona, respeitando os
regimentos e estatutos da instituição.
Art. 3º Receber corrigidos os trabalhos e avaliações solicitados pelos professores.
Art. 4º Ser informado, no início de cada bimestre, sobre as ementas das
disciplinas e os critérios de avaliação a serem adotados.
Art. 5º Tomar ciência de qualquer ocorrência disciplinar de que tenha sido
acusado.
Art. 6º Receber orientações sobre referências bibliográficas, ao ser solicitado a
fazer trabalho de pesquisa.
Art. 7º Fazer prova em outro período quando, por motivo devidamente
comprovado de acordo com as normas estabelecidas pela legislação vigente, não
tenha comparecido à primeira prova.
Art. 8º Apresentar ao setor competente os problemas que interferem em seu
processo educativo.
Art. 9º Eleger e ser eleito representante de classe/líder de turma.
115
Art. 10 Recorrer de decisões administrativas ou de sanções disciplinares que lhe
tenham sido aplicadas.
Art. 11 Votar e ser votado para órgãos colegiados, submetendo-se às normas
estabelecidas.
Art. 12 Participar, diretamente ou por representação, dos conselhos de classes
promovidos pela Escola.
Art. 13 Participar, diretamente ou por representação, das reuniões que visem
decidir sobre seu futuro, com relação a alguma falta disciplinar por ele cometida.
Art. 14 Ser tratado com respeito pelos colegas e servidores da Instituição.
Art. 15 Participar da formação de grêmios estudantis.
Art. 16 Participar de concursos de seleção para estágios, monitorias e cursos para
aperfeiçoamento, respeitados os editais dos respectivos processos seletivos.
Art. 17 Ter acesso aos serviços assistenciais básicos de saúde oferecidos pelo
Instituto.
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS
Art. 18 Receber, bimestralmente ou quando solicitadas, informações sobre a
freqüência e rendimento escolar de seus dependentes.
Art. 19 Receber, quando solicitar, informações sobre a conduta e o
comportamento de seu dependente no Instituto.
Art. 20 Ser comunicado de qualquer falta disciplinar que envolva seu dependente.
Art. 21 Zelar pelos direitos de seu dependente.
Art. 22 Visitar seu dependente e o Instituto, sempre que julgar necessário.
Art. 23 Ser informado das normas e regulamentos que norteiam o Instituto.
Art. 24 Recorrer de decisões junto aos órgãos competentes, quando julgar que
seus direitos e os de seu dependente foram feridos.
Art. 25 Participar da Associação de Pais como representante.
CAPÍTULO III
DOS DEVERES DO DISCENTE
Art. 26 Executar com zelo as tarefas escolares solicitadas pelos professores.
Art. 27 Executar com responsabilidade, pontualidade e zelo as atividades
complementares (Manutenção de Setores, monitorias e plantões de final de
semana e feriados).
116
Art. 28 Cumprir as atividades de Manutenção de Setores, que serão obrigatórias
para TODOS os estudantes dos Cursos Técnicos de Agropecuária e Alimentação
e reger-se-ão conforme as seguintes normas:
I. Serão realizadas durante a semana, de acordo com o horário escolar, e
nos finais de semana e feriados, conforme escala pré-estabelecida;
II. A escala de Manutenção de Setores do Curso Técnico em Agropecuária
será feita pela Coordenação Geral de Produção e Pesquisa (CGPP) e do
curso Técnico em Alimentação será feita pela Coordenação de Controle de
Produção de Alimentos;
III. O estudante que faltar à atividade de Manutenção de Setores e não
apresentar justificativa legal, usar desta atividade para fins lucrativos, fazer
trocas com outro estudante sem a prévia permissão do servidor
responsável ou não cumprir a atividade de acordo com as normas do setor,
reporá a atividade em dobro e será imediatamente suspenso de suas
atividades escolares (Educação Profissional e Ensino Médio), até o
pagamento de todos os dias em débito;
IV. O estudante que apresentar justificativa legal ao setor responsável para
sua falta reporá as atividades no final de semana imediatamente seguinte
ao seu retorno ao Instituto, no próprio setor ou a combinar;
V. O estudante que não comparecer às atividades de Manutenção de Setores
devido a problemas de saúde deverá apresentar atestado médico em até
05 dias após seu retorno;
VI. O estudante que apresentar atestado médico repetidas vezes, justificando
sua ausência na Manutenção de Setores, será encaminhado a uma junta
médica para avaliação de seu problema.
VII. Em caso de troca de plantão, os estudantes deverão comparecer ao setor
competente para obter a permissão para a troca, confirmando a nova data
e a transferência de responsabilidade.
Parágrafo Primeiro – As atividades de Manutenção de Setores não serão
contadas como estágio supervisionado.
Parágrafo Segundo – As Unidades Educativas de Produção (UEP’s) poderão
oferecer vagas para Monitoria Geral, de acordo com suas necessidades, sendo
que o processo de seleção dos monitores será coordenado pela CGPP.
Parágrafo Terceiro – A Monitoria Geral valerá como estágio supervisionado para
aqueles que a cumprirem de forma adequada e receberem uma avaliação positiva
do responsável pelo setor ao final do período.
Art. 29 Ser pontual e assíduo, tanto em relação às aulas quanto ao cumprimento
dos demais deveres.
Art. 30 Apresentar-se uniformizado, de acordo com as atividades específicas.
117
Art. 31 Apresentar, no início dos períodos letivos, enxoval e material didático
completos, conforme as normas do Instituto e o regime a que estiver submetido.
Art. 32 Portar obrigatoriamente a Carteirinha de Estudante como principal
documento de identificação no Instituto, cuja apresentação será cobrada em
diversos setores (guarita, refeitório, biblioteca, teatro, etc.).
Art. 33 Portar-se convenientemente em todas as dependências do Instituto,
cumprindo as normas, instruções e regulamentos específicos.
Art. 34 Contribuir para a manutenção da limpeza e conservação das instalações e
equipamentos de todos os setores.
Art. 35 Zelar pelo patrimônio do Instituto, indenizando-o de quaisquer danos, caso
seja responsabilizado (em conformidade com o Estatuto da Criança e do
Adolescente - ECA, Art. 116).
Art. 36 Zelar pela boa imagem do instituto durante a execução de visitas técnicas
ou estágios, realizando-os com responsabilidade e em conformidade com as
exigências dos Cursos e da Coordenação de Integração Escola-Comunidade
(CIEC), obedecendo as Normas Disciplinares para Visitas Técnicas
estabelecidas neste Guia do Estudante.
Art. 37 Participar da Cooperativa-Escola como cooperado.
Art. 38 Manter suas obrigações com a Cooperativa-Escola em dia, quitando seus
débitos dentro do prazo estabelecido pela Coordenação da Cooperativa-Escola.
Parágrafo Único – A quitação dos débitos na Cooperativa-Escola é condição
indispensável para que o estudante possa renovar sua matrícula, colar grau, bem
como requerer trancamento de matrícula ou transferência.
Art. 39 É vedado ao estudante:
I. Retirar-se das atividades escolares sem a devida permissão do
responsável pela mesma;
II. Perturbar a ordem nas aulas, biblioteca, alojamentos, Refeitório e demais
dependências e atividades;
III. Organizar bingos e rifas sem autorização da direção do Instituto;
IV. Confeccionar e distribuir cartazes, panfletos, camisetas e outros divulgando
o nome do Instituto associado a conceitos que contrariem a educação, a
ética e os valores priorizados pela instituição;
V. Transitar nas dependências do Instituto em trajes sumários;
VI. Cometer fraudes em trabalhos ou em qualquer outra forma de avaliação da
aprendizagem;
VII. Fumar nas salas de aula, prédio escolar, alojamentos, Refeitório e demais
dependências de atividades pedagógicas e/ou administrativas;
VIII. Praticar atos que desabonem o nome do Instituto;
IX. Fazer uso no ambiente escolar de bebidas alcoólicas ou substâncias que
causem dependência física e/ou psíquica;
118
X. Praticar no ambiente escolar compra ou venda de quaisquer bens não
autorizados pela direção do Instituto;
XI. Utilizar rios, lagoas, barragens, caixas d’água e congêneres na área do
Instituto ou adjacências para se banhar ou pescar;
XII. Portar qualquer espécie de arma;
XIII. Atuar nas atividades prático-pedagógicas desprovido de equipamentos
indispensáveis à segurança pessoal (EPI’s);
XIV. Praticar e/ou incentivar o trote de qualquer espécie e natureza;
XV. Ausentar-se do Instituto quando se tratar de estudante interno, sem a
devida permissão de autoridade competente.
CAPÍTULO IV
DOS DEVERES DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS
Art. 40 Acompanhar a freqüência, o aproveitamento escolar e o comportamento do
filho ou dependente, em conformidade com o Art. 53 do ECA.
Art. 41 Responsabilizar-se, juntamente com seu dependente, pelos atos incorretos
praticados por esse último.
Art. 42 Dar ciência, por escrito, das informações prestadas pelo Instituto.
Art. 43 Manter contato constante com seu dependente e o Instituto a fim de obter
informações sobre a vida do mesmo.
Art. 44 Participar dos Encontros de Pais e Mestres promovidos pelo Instituto e da
Associação de Pais, inclusive como representante.
Art. 45 Informar ao Instituto sobre qualquer anormalidade relativa a seu
dependente, tanto no que se refere à saúde quanto a outros aspectos.
Art. 46 Manter economicamente seu dependente.
Art. 47 Incentivar seu dependente a empenhar-se nos estudos, despertando-o
para uma maior responsabilidade relativa às atividades escolares.
Art. 48 Comparecer ao Instituto quando solicitado, em caráter rotineiro ou
obrigatório.
Art. 49 Contribuir com o Instituto no sentido de promover melhorias educacionais.
Art. 50 Conhecer e fazer cumprir as normas, instruções e regulamentos deste
Instituto.
119
CAPÍTULO V
DAS FALTAS E MEDIDAS DISCIPLINARES
Art. 51 O estudante e seu responsável passam a ter conhecimento do
Regulamento Disciplinar do Corpo Discente do Instituto Federal de Minas
Gerais - Campus São João Evangelista-MG no período de matrícula, sendo
informados acerca dos princípios e normas que regem essa instituição.
Art. 52 Qualquer infração a esse Regulamento será tratada como Falta
Disciplinar, classificada como leve, média, grave ou gravíssima.
Parágrafo Único – Em caso de falta disciplinar, é reservado ao estudante o direito
à ampla defesa no prazo de 05 dias após a comunicação da falta.
Art. 53 O estudante autor de falta disciplinar estará sujeito a Medidas Disciplinares
e/ou perda de benefícios (alojamento, bolsa alimentação, atividades culturais e
esportivas, etc.), sendo determinadas em função da gravidade do ato, de seus
agravantes e atenuantes.
Art. 54 Serão considerados agravantes: os registros anteriores de Faltas
Disciplinares cometidas pelo estudante, a baixa frequência às aulas, o
comportamento inadequado do estudante nas dependências do Instituto
(principalmente nos alojamentos, nas salas de aula e nas UEP’s), a maioridade do
estudante, entre outros.
Art. 55 Serão considerados atenuantes: a Ficha Individual do Aluno sem registro
de Faltas Disciplinares, a boa freqüência às aulas, o rendimento escolar acima da
média, o comportamento adequado do estudante nas dependências do Instituto
(principalmente nos alojamentos, nas salas de aula e nas UEP’s), entre outros.
Art. 56 Constituem Medidas Disciplinares, acumuláveis e aplicadas não
necessariamente nessa seqüência:
I. Advertência verbal;
II. Advertência por escrito;
III. Comunicado aos pais;
IV. Medida Disciplinar (plantões de final de semana);
V. Presença obrigatória dos pais ou responsáveis no Instituto;
VI. Pagamento de plantões de final de semana;
VII. Assinatura de Termo de Compromisso na presença dos pais;
VIII. Perda parcial do Internato;
IX. Perda total do Internato;
X. Ressarcimento de patrimônio público ou particular
XI. Suspensão das aulas;
XII. Desligamento do Instituto.
120
Parágrafo Primeiro – Constituem Medidas Disciplinares aquelas aplicáveis em
função da falta disciplinar, tendo como objetivo promover a conscientização do
estudante quanto à falta disciplinar cometida.
Parágrafo Segundo – A Perda parcial do Internato implicará na perda do benefício
do alojamento, mantendo-se o direito de utilização do Refeitório.
Parágrafo Terceiro – A Perda Total do Internato implicará na perda dos benefícios
do alojamento e da utilização do Refeitório.
Parágrafo Quarto – Sempre que possível, a Medida de Suspensão das aulas
deverá ser evitada e substituída por outra de caráter educativo.
Parágrafo Quinto – O estudante submetido à Medida Disciplinar deverá tomar
ciência da mesma por escrito.
Parágrafo Sexto – O estudante submetido à Medida Disciplinar será
automaticamente destituído do cargo de líder de turma ou outro cargo eletivo que
ocupar, pelo menos durante o cumprimento da referida medida.
Art. 57 As ocorrências envolvendo estudantes poderão ser encaminhadas ao
Conselho Tutelar e/ou à Polícia Local, quando necessário.
Art. 58 O estudante que, por escolha ou Medida Disciplinar, sair do regime de
Internato, não poderá retornar ao mesmo.
Art. 59 As Medidas Disciplinares não isentam o infrator ou seu responsável da
indenização dos danos causados, em conformidade com o ECA e com a
Legislação em vigor;
Parágrafo Primeiro – O estudante que for responsabilizado por qualquer dano
material terá um prazo determinado pela CGAE para indenização do mesmo e os
débitos referentes aos danos causados serão registrados em sua pasta individual.
Caso não cumpra o prazo determinado, o estudante poderá ter suspensos os
benefícios que possuir, o que ainda não o isenta da indenização.
Parágrafo Segundo – Qualquer depredação causada a algum ambiente ou
estabelecimento escolar será ressarcida pelos próprios usuários dos mesmos,
quando não identificado o causador do dano.
Art. 60 O Instituto se exime da responsabilidade de qualquer fato que possa
acontecer com o estudante fora dos seus limites físicos, salvo quando o mesmo o
estiver representando.
Parágrafo Único – A saída do estudante interno do Instituto sem a ciência e/ou
autorização de pessoa competente para tal é de sua própria responsabilidade.
Art. 61 Constituem Faltas Disciplinares Leves:
I. Não resguardar o asseio e a higiene pessoal mínimos;
II. Faltar com a organização e a higiene de seus pertences;
III. Descumprir o horário geral do Instituto;
121
IV. Agir de forma inconveniente em salas de aula e demais dependências do
Instituto, ou quando em visitas técnicas, palestras, cursos ou atividades
programadas fora do Instituto;
V. Descumprir as tarefas escolares;
VI. Utilizar telefone celular, rádios, pages ou similares durante as atividades
escolares;
VII. Descumprir as escalas de atividades práticas convocadas por qualquer
Departamento, Setor ou UEP;
VIII. Faltar com a ordem e a higiene nas salas de aula, banheiros e demais
dependências do Instituto;
IX. Circular ou permanecer nas dependências do Instituto em trajes
inadequados.
Parágrafo Primeiro: Para as Faltas Disciplinares Leves, serão aplicadas as
seguintes Medidas Disciplinares, não necessariamente nesta seqüência:
I. Advertência verbal
II. Advertência por escrita
Parágrafo Segundo: Possuem competência para a aplicação das medidas
disciplinares definidas acima:
I. Servidor Docente ou Administrativo;
II. Assistente de Alunos;
III. Coordenador dos Alojamentos;
IV. Coordenadores de Curso;
V. CGAE.
Art. 62 Constituem Faltas Disciplinares Médias:
I. Causar danos a bens pertencentes ao Instituto e à propriedade alheia;
II. Depredar plantas, maltratar animais, danificar móveis, equipamentos,
paredes ou árvores dentro dos limites do Instituto;
III. Causar danos a instrumentos de atividade pedagógica por uso indevido ou
atitude inconveniente, considerando-se as orientações já recebidas do
setor respectivo;
IV. Fumar nas salas de aula, dormitórios, Refeitório e demais dependências de
atividades pedagógicas e/ou administrativas;
V. Desrespeitar servidores e colegas;
VI. Proferir palavras de baixo calão, gesticular, escrever ou grafar
obscenidades nas dependências do Instituto ou em outro local, quando o
estudante o estiver representando;
VII. Freqüentar bares e casas de diversão uniformizado;
VIII. Aos casais de namorados, ultrapassar os limites da boa conduta e da
moral, em qualquer ambiente do Instituto;
122
IX. Omitir-se de participar de programações esportivas, cívicas, artísticas e
culturais do Instituto ou em qualquer ocasião em que estiver representando
o mesmo;
X. Omitir e/ou distorcer informações, quando solicitadas;
XI. Deixar som com volume alto atrapalhando os colegas;
XII. Aos estudantes não internos, freqüentar os alojamentos sem a autorização
da CGAE ou do Coordenador dos alojamentos;
XIII. Reincidir em Faltas Disciplinares Leves.
Parágrafo Primeiro: Para as Faltas Disciplinares Médias, serão aplicadas as
seguintes Medidas Disciplinares, não necessariamente nesta seqüência
observando atenuantes e agravantes;
I. Comunicado aos pais;
II. Medida Disciplinar;
III. Advertência verbal;
IV. Presença obrigatória dos pais ou responsáveis no Instituto;
V. Pagamento de 04 plantões de final de semana;
VI. Assinatura de Termo de Compromisso pelos pais/responsável e aluno;
VII. Perda parcial do internato;
VIII. Suspensão das aulas;
IX. Ressarcimento ao patrimônio público ou particular.
Parágrafo Segundo – Possuem competência para a aplicação das medidas
disciplinares definidas acima:
I. Servidor Docente ou Administrativo (em caso de advertência por escrito);
II. Assistente de Alunos;
III. Coordenadores de Curso;
IV. Coordenador dos Alojamentos;
V. CGAE;
VI. Comissão Disciplinar Permanente (Art. 68) ou Temporária (Art. 69),
nomeada pelo Diretor-Geral.
Art. 63 Constituem Faltas Disciplinares Graves:
I. Tentar furto ou roubo;
II. Consumir sem autorização, desviar ou se apoderar de produtos (incluindo
os hortifrutigranjeiros), utensílios ou qualquer outro bem de propriedade do
Instituto;
III. Tentar agressão física;
IV. Promover ou incentivar “trotes” e/ou práticas de atentado à moral ou ao
pudor, tais como o uso de apelidos vexatórios, inclusive na ocasião dos
processos seletivos e vestibulares do Instituto;
V. Entrar nos alojamentos alheios (feminino ou masculino);
123
VI. Descumprir as normas estabelecidas para Visita Técnica;
VII. Registrar ausência superior a 20% das aulas ministradas no bimestre;
VIII. Agredir moralmente colegas e servidores;
IX. Destruir patrimônio público ou particular;
X. Reincidir em falta disciplinar média.
Parágrafo Primeiro: Para as Faltas Disciplinares Graves, serão aplicadas as
seguintes Medidas Disciplinares, não necessariamente nesta seqüência
observando atenuantes e agravantes;
I. Comunicado aos pais;
II. Pagamento de 04 a 08 plantões de final de semana;
III. Presença obrigatória dos pais ou responsáveis no Instituto;
IV. Assinatura de Termo de Compromisso pelos pais/responsável e aluno;
V. Ressarcimento imediato de patrimônio público ou particular;
VI. Perda parcial do internato;
VII. Perda total do internato;
VIII. Suspensão das aulas;
IX. Desligamento do Instituto.
Parágrafo Segundo – Possuem competência para a aplicação das medidas
disciplinares definidas acima:
I. Assistente de Alunos;
II. Coordenadores de Curso;
III. Coordenador dos Alojamentos;
IV. CGAE;
V. Comissão Disciplinar Permanente (Art. 68) ou Temporária (Art. 69),
nomeada pelo Diretor-Geral.
Art. 64 Constituem Faltas Disciplinares Gravíssimas:
I. Portar, guardar ou usar qualquer tipo de arma (incluindo canivete com
lâmina acima de 08 cm);
II. Furtar ou roubar, desde que consumado o fato;
III. Apresentar-se ao Instituto com sinais aparentes de embriagues e/ou
alterações de comportamento provocadas pelo uso de drogas;
IV. Usar, portar ou depositar bebidas alcoólicas ou outras drogas nas
dependências do Instituto;
V. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de sexo, raça,
cor, etnia, religião, procedência ou de qualquer outra natureza;
VI. Agredir fisicamente colegas ou servidores;
VII. Fraudar documentos de qualquer natureza;
VIII. Utilizar meios ilícitos para aquisição de senhas ou dados pessoais ou
institucionais;
124
IX. Denegrir a imagem de colegas ou servidores usando a rede mundial de
computadores (WEB);
X. Usar barragens, rios, lagos, caixas d’água e congêneres no Instituto e
proximidades para banho ou pesca, sem a devida autorização;
XI. Reincidir em Faltas Disciplinares Graves.
Parágrafo Primeiro: Para as Faltas Disciplinares Gravíssimas, serão aplicadas as
seguintes Medidas Disciplinares, não necessariamente nesta seqüência
observando atenuantes e agravantes;
I. Pagamento de 08 plantões de final de semana;
II. Presença obrigatória dos pais ou responsáveis no Instituto;
III. Assinatura de Termo de Compromisso pelos pais/responsáveis e aluno;
IV. Perda Total do internato;
V. Ressarcimento imediato de patrimônio público ou particular;
VI. Suspensão das aulas;
VII. Desligamento do Instituto.
Parágrafo Segundo: Possuem competência para a aplicação das medidas
disciplinares definidas acima:
I. CGAE;
II. Comissão Disciplinar Permanente (Art. 68) ou Temporária (Art. 69),
nomeada pelo Diretor-Geral;
III. Direção do Instituto.
Parágrafo Terceiro: Para os menores de 18 anos, a proibição de uso, porte ou
depósito de bebidas alcoólicas e outras drogas se estende além das
dependências do Instituto, conforme previsto no ECA, Art. 243.
Parágrafo Quarto: Tendo em vista o parágrafo anterior, o Instituto não apoiará
nenhum evento particular que atente contra os preceitos do ECA em relação ao
uso de bebida alcoólica.
Art. 65 Os casos de indisciplina deverão ser dirigidos preferencialmente à CGAE.
Art. 66 As infrações cometidas pelos estudantes serão registradas em formulário
próprio e ficarão arquivadas em suas respectivas pastas individuais junto à CGAE
durante sua permanência nesta instituição.
Art. 67 O estudante não terá direito de participar de atividades extracurriculares
promovidas pelo Instituto enquanto estiver cumprindo uma Medida Disciplinar.
Art. 68 Uma Comissão Disciplinar Permanente nomeada por portaria do Diretor-
Geral do Instituto e presidida pelo Coordenador Geral de Assistência ao
Educando decidirá sobre os casos especiais de indisciplina e revisões de Medidas
Disciplinares aplicadas aos estudantes dos Cursos Técnicos de Nível Médio,
quando necessário.
125
Parágrafo Primeiro – A Comissão Disciplinar Permanente será composta por um
representante de cada um dos seguintes setores: CGAE; CGPP; docentes;
discentes; Comissão de pais; Conselho Tutelar e Coordenação dos alojamentos.
Parágrafo Segundo – De acordo com a ocorrência, outros representantes poderão
integrar essa Comissão, eventualmente.
Art. 69 Para os Cursos Técnicos de Nível Pós-médio e Cursos Superiores, será
nomeada pelo Diretor-Geral uma Comissão Disciplinar Temporária, composta por
representantes docentes, discentes e administrativos, para análise, conclusão e
aplicação das medidas que se fizerem necessárias.
Parágrafo Primeiro – De acordo com a ocorrência, outros representantes poderão
integrar essa Comissão, eventualmente.
Art. 70 Os casos omissos referentes ao presente regulamento serão analisados
pelas Comissões Disciplinares descritas nos Artigos 68 e 69, conforme o caso.
126
REGULAMENTO DISCIPLINAR DOS ALOJAMENTOS
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais –
Campus São João Evangelista-MG dispõe de um regime de internato, contando
com Alojamento Estudantil masculino e feminino, além das residências das
Unidades Educativas de Produção (UEP’s). Todos os estudantes internos estão
sujeitos ao presente Regulamento Disciplinar dos Alojamentos, que visa
resguardar a organização das instalações e a boa convivência entre todos.
Art. 1º Considera-se estudante interno os residentes nos alojamentos
masculino e feminino e nas UEP’s, estando todos submetidos aos mesmos
direitos, deveres e normas disciplinares.
Art. 2º A distribuição de vagas nos alojamentos respeitará os critérios
estabelecidos pela Coordenação Geral de Assistência ao Educando (CGAE),
tendo prioridade para ocupar o alojamento os estudantes:
I. Comprovadamente carentes;
II. De menor faixa etária;
III. Que tenham alcançado melhores resultados no Exame de Seleção.
Parágrafo único – Não terão direito de residir nos alojamentos os estudantes:
I. Que já tenham completado 18 anos de idade;
II. Dos cursos de nível Pós Médio ou Superior.
Art. 3º O estudante residente no alojamento que completar 18 anos terá sua
permanência avaliada pela CGAE.
Art. 4º Em caso de reprovação, o estudante perderá o direito a moradia e seu
retorno dependerá de avaliação de sua Ficha Individual (desempenho escolar e
comportamento) e existência de vaga.
Art. 5º O estudante matriculado no Ensino Médio, residente nos alojamentos,
que abandonar o curso, transferir-se para outra Escola ou deixar de cursa-lo por
qualquer motivo será automaticamente desligado do alojamento.
Art. 6º Ao ser admitido no alojamento, o estudante receberá um quarto
mobiliado, equipado e em boas condições de conservação e funcionamento,
conforme citação do Termo de Responsabilidade, que deverá ser assinado pelo
estudante e pelos seus pais ou responsáveis, oficializando o ingresso do primeiro
no alojamento e declarando o pleno conhecimento e obrigatoriedade do
cumprimento desse Regulamento Disciplinar.
127
Art. 7º Semestralmente, será feita uma vistoria e avaliação em todo o
patrimônio deixado sob a responsabilidade do estudante interno, informando-se
ao mesmo as irregularidades encontradas para que o devido ressarcimento seja
feito ao Instituto.
Art. 8º Eventualmente e sempre que necessário, haverá uma avaliação de
conduta dos estudantes internos a fim de confirmar a permanência dos mesmos
no regime de internato.
Art. 9º Os internos deverão responder diariamente à chamada noturna às
22:00 horas, de domingo à quinta-feira, e à 00:00 hora nas sextas-feiras e
sábados, não podendo se ausentar dos alojamentos após esses horários.
Parágrafo Único – A partir desses horários, todas as luzes dos alojamentos têm
que ser desligadas e é exigido silêncio absoluto das 22:00 às 06:00 horas
durante a semana e até às 09:00 horas aos sábados, domingos e feriados.
Art. 10 Televisores e aparelhos de som poderão funcionar somente até às 22:00
horas, podendo o Instituto fazer exceção desse horário em casos extraordinários.
Art. 11 A saída dos estudantes do alojamento é livre, a qualquer dia e hora, desde
que observados os horários de chamada noturna.
Art. 12 Nenhum estudante poderá pernoitar fora do alojamento sem o
consentimento prévio da CGAE ou Coordenador dos Alojamentos.
Art. 13 Os estudantes internos somente poderão viajar ou ausentar-se do Instituto
com o consentimento prévio e por escrito dos pais ou responsáveis, através do
Termo de Viagem, encaminhado antecipadamente à CGAE ou ao Coordenador
de Alojamentos, registrando-se nesse documento o motivo e destino da viagem, a
data de saída e a previsão de chegada do estudante.
Parágrafo Único – Os pais ou responsáveis poderão apresentar um documento
único autorizando o estudante a viajar durante todo o ano, sendo válido somente
para viagens com destino à residência familiar, não podendo ser usado pelo
estudante com objetivo de visitar cidades vizinhas em datas festivas ou dormir
fora dos alojamentos.
Art. 14 Durante o período de recuperação de fim de ano e que antecede a
formatura, somente poderão permanecer nos alojamentos e utilizar o Refeitório do
Instituto aqueles estudantes que estiverem em recuperação.
Art. 15 Nos alojamentos não será permitida a comercialização de guloseimas
(doces, pipocas, chicletes, biscoitos, miojo, etc.), entre outros artigos.
Art. 16 É dever do estudante interno:
I. Apresentar enxoval completo no primeiro dia de apresentação no
alojamento, mesmo sendo estudante veterano;
II. Adquirir cópia da chave de seu quarto no Instituto, mesmo quando
transferido para outro quarto por decisão da Coordenação de Alojamento;
128
III. Permitir, a qualquer momento, a vistoria do quarto, armários e outros
pertences que se encontram no interior do mesmo, desde que na presença
de um de seus moradores;
IV. Cumprir e fazer cumprir os horários estabelecidos com relação ao silêncio,
apagar das luzes e chamada noturna;
V. Fazer limpezas diárias no quarto e corredor correspondente à sua morada,
de acordo com escala ou quando solicitado;
VI. Conservar os quartos devidamente arrumados, limpos e apresentáveis;
VII. Manter a cama arrumada e pertences organizados;
VIII. Zelar pela conservação dos móveis e pinturas, chuveiros, vasos, espelhos,
vidraças, bebedouros, telefones e outros, bem como das áreas
circunvizinhas ao alojamento;
IX. Respeitar as autoridades constituídas para atuarem nos alojamentos
(monitores, Assistentes de alunos, seguranças e outros).
Art. 17 Qualquer infração a esse Regulamento será tratada como Falta
Disciplinar, classificada como leve, média, grave ou gravíssima, sob a qual será
aplicada uma Medida Disciplinar, determinada em função da gravidade do ato,
de seus agravantes e atenuantes.
Art. 18 São consideradas Faltas Disciplinares Leves nos alojamentos:
I. Deixar de cumprir os horários determinados;
II. Deixar torneiras abertas, luzes acesas, aparelhos de som ligados e portas
abertas ao sair do quarto;
III. Proferir gritos e palavrões nas dependências do alojamento;
IV. Deixar cama e armários desarrumados e objetos de uso pessoal (roupas,
tênis, botinas, sapatos) sujos e atirados pelo quarto e banheiro.
Parágrafo Primeiro – Para as Faltas Disciplinares Leves, serão aplicadas as
seguintes Medidas Disciplinares:
I. Advertência verbal;
II. Comunicado aos pais.
Parágrafo Segundo – Possuem competência para a aplicação dessas Medidas:
I. Assistente de Alunos;
II. Coordenador dos Alojamentos;
III. CGAE.
Art. 19 São consideradas Faltas Disciplinares Médias nos alojamentos:
I. Praticar, dentro do quarto, jogos de qualquer natureza;
II. Transitar pelas dependências do alojamento em trajes inadequados;
III. Criar ou manter sob sua guarda animais de qualquer espécie;
IV. Deixar de cumprir a escala de limpeza do seu quarto e corredor;
129
V. Jogar água em colegas, em suas camas e outras dependências;
VI. Não respeitar o horário de silêncio;
VII. Reincidir em falta leve.
Parágrafo Primeiro – Para as Faltas Disciplinares Médias, serão aplicadas as
seguintes Medidas Disciplinares, não necessariamente nesta seqüência
observando atenuantes e agravantes;
I. Advertência por escrito;
II. Comunicado aos pais;
III. Pagamento de 04 plantões de final de semana;
IV. Perda parcial do internato;
V. Ressarcimento imediato ao patrimônio público ou particular.
Parágrafo Segundo – O não cumprimento da escala de limpeza impõe ainda o
pagamento dobrado da tarefa.
Parágrafo Terceiro – Possuem competência para a aplicação dessas Medidas:
I. Assistente de Alunos;
II. Coordenador dos Alojamentos;
III. CGAE.
Art. 20 São consideradas Faltas Disciplinares Graves nos alojamentos:
I. Fumar no interior e imediações do alojamento;
II. Retirar lâmpadas dos bocais (estragadas ou não), mexer no quadro de
distribuição de energia ou em qualquer parte da rede elétrica, bem como
utilizar tomadas e apagadores para fins indevidos;
III. Fazer reparos ou consertos no imóvel por conta própria;
IV. Retirar móveis e/ou equipamentos do alojamento sem autorização;
V. Fazer mau uso dos móveis e equipamentos do alojamento;
VI. Promover ou participar de brincadeiras que causem transtornos aos
usuários e às instalações dos alojamentos;
VII. Usar fogões e fogareiros de qualquer espécie, aquecedores elétricos e
outros equipamentos de elevado consumo de energia elétrica;
VIII. Registrar ausência superior a 10% das aulas ministradas no bimestre no
Ensino Médio ou Profissional;
IX. Reincidir em falta média.
Parágrafo Primeiro – Para as Faltas Disciplinares Graves, serão aplicadas as
seguintes Medidas Disciplinares, não necessariamente nesta seqüência
observando atenuantes e agravantes:
I. Comunicado aos pais;
II. Presença obrigatória dos pais no Campus;
III. Pagamento de 08 plantões de final de semana;
130
IV. Assinatura de Termo de Compromisso na presença dos pais e/ou
responsáveis;
V. Ressarcimento imediato de patrimônio público ou particular;
VI. Perda parcial do internato;
VII. Suspensão das aulas;
VIII. Desligamento do Instituto.
Parágrafo Segundo – Possuem competência para a aplicação dessas Medidas:
I. Assistente de Alunos;
II. Coordenador dos Alojamentos;
III. CGAE;
IV. Direção da Escola.
Art. 21 São consideradas Faltas Disciplinares Gravíssimas nos alojamentos:
I. Usar de violência física contra colegas, servidores ou visitantes;
II. Furtar ou roubar desde que consumado o fato;
III. Usar e/ou depositar material explosivo, armas, bebidas alcoólicas ou outras
drogas;
IV. Apresentar-se nos alojamentos em estado alterado pelo uso de bebida
alcoólica ou outras drogas;
V. Fraudar documentos de qualquer natureza, inclusive o Termo de viagem;
VI. Sair do alojamento após responder a chamada noturna;
VII. Deixar ou retornar ao Instituto utilizando acessos não permitidos ou de
forma inadequada, tais como pular muros, portões, etc;
VIII. Dormir fora do alojamento.
Parágrafo Primeiro – Para as Faltas Disciplinares Gravíssimas, serão aplicadas
as seguintes Medidas Disciplinares, não necessariamente nesta seqüência
observando-se agravantes e atenuantes:
I. Presença obrigatória dos pais no Campus;
II. Assinatura de Termo de Compromisso na presença dos pais e/ou
responsáveis;
III. Ressarcimento imediato de patrimônio público ou particular;
IV. Perda total do internato;
V. Encaminhamento ao Conselho Tutelar ou à Polícia local, quando
necessário;
VI. Desligamento do Instituto.
Parágrafo Segundo – Possuem competência para a aplicação dessas Medidas:
I. CGAE;
II. Direção do Instituto.
131
Art. 22 Todos os estudantes submetidos à Medida Disciplinar estarão sujeitos à
penalidade educativa estipulada conforme a falta disciplinar, tendo como objetivo
promover a conscientização do estudante sobre a infração cometida.
Art. 23 Os pais ou responsáveis pelo estudante sujeito à Medida de Perda do
internato (parcial ou total) serão comunicados da mesma, sendo garantido ao
estudante o prazo de 05 dias para deixar o alojamento, contados a partir dessa
comunicação.
Art. 24 O estudante menor de 18 anos que se apresentar no alojamento em
estado alterado pelo uso de bebida alcoólica ou outras drogas ou que usar e/ou
depositar bebidas alcoólicas ou outras drogas no interior do Instituto, além das
Medidas Disciplinares descritas neste Regulamento, serão também
encaminhados ao Conselho Tutelar do município de São João Evangelista –
MG.
Parágrafo Único – Os pais ou responsáveis dos estudantes envolvidos em casos
dessa natureza serão imediatamente comunicados, exigindo-se a presença dos
mesmos no Instituto o quanto antes.
Art. 25 As infrações cometidas pelos estudantes internos serão registradas em
formulário próprio e ficarão arquivadas em suas respectivas Fichas Individuais
junto à CGAE durante sua permanência nesta instituição.
Art. 26 Cada estudante é responsável pela guarda de todos os seus bens,
inclusive dinheiro, roupas, sapatos e objetos de uso pessoal, não tendo o Instituto
qualquer responsabilidade pelo extravio, roubo e danos dos mesmos;
Parágrafo Único – O Instituto não se responsabiliza pelos pertences dos
estudantes deixados no alojamento durante as férias escolares.
Art. 27 Em caso de doença, o estudante que precisar de repouso deverá
comunicar ao Coordenador do Alojamento ou à CGAE para que sua permanência
no alojamento seja autorizada.
Art. 28 Cada quarto terá um líder e um vice-líder, eleitos pelos próprios colegas
do quarto, homologados pelo Assistente de Alunos e/ou Coordenador dos
Alojamentos.
Parágrafo Primeiro – O líder do quarto terá as seguintes funções:
I. Coordenar e escalar os colegas para a higiene e limpeza do seu quarto e
corredor, diariamente;
II. Fazer respeitar o horário de apagar as luzes e de silêncio;
III. Pegar e se responsabilizar pelo material de limpeza;
IV. Levar ao conhecimento do Coordenador dos Alojamentos o colega que não
está cumprindo com as suas obrigações de limpeza e de respeito aos
colegas, prejudicando a manutenção da ordem no respectivo quarto;
132
V. Reivindicar, junto aos Assistentes de alunos e ao Coordenador de
Alojamento, soluções para os problemas e imprevistos que atrapalhem a
convivência e a ordem no alojamento;
VI. Não permitir a entrada e/ou permanência de estudantes externos ou de
pessoas estranhas no alojamento e no interior dos quartos;
VII. Proibir a entrada de estudantes de outros quartos em seu quarto;
VIII. Manter a permanência do grupo, dentro do quarto, nos dias em que faltar
energia elétrica à noite.
Parágrafo Segundo – São obrigações dos demais companheiros de quarto:
I. Acatar e cumprir as escalas de limpeza organizadas pelo líder;
II. Acatar o horário de apagar as luzes;
III. Ajudar a cuidar do material de limpeza;
IV. Levar ao conhecimento dos Assistentes de Alunos ou Coordenador de
Alojamento o não cumprimento das tarefas por parte do líder;
V. Reivindicar a troca de líder e/ou vice-líder se a maioria do quarto assim o
desejar.
Art. 29 Os estudantes poderão receber visitas dos pais em seus quartos, desde
que avisem com antecedência aos colegas de quarto.
133
NORMAS DISCIPLINARES PARA VISITAS TÉCNICAS
A viagem intitulada Visita Técnica tem como objetivo principal a
complementação didático-pedagógica de disciplinas teóricas e práticas dos
Cursos Técnicos e Superiores do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia de Minas Gerais – Campus São João Evangelista-MG. Para garantir a
integridade de todos e o máximo aproveitamento desta atividade, cada aluno
concordará em cumprir todas as regras propostas a seguir:
1. Não será tolerado nenhum tipo de indisciplina durante a atividade;
2. Os horários estipulados de início e de término das atividades deverão ser
respeitados com rigor, inclusive os de saída e de retorno do ônibus, salvo
os imprevistos da viagem;
3. Os alunos que não estiverem no local, na data e no horário previamente
combinado estarão sujeitos à perda do transporte, inclusive do valor pago
antecipadamente pela viagem;
4. Para embarcar, o estudante deverá estar trajando a vestimenta adequada
e recomendada pelo professor;
5. O aluno que por doença ou motivo de força maior for impedido de participar
da viagem deverá comunicar ao professor responsável pela mesma o mais
breve possível;
6. É terminantemente proibido fazer uso de bebida alcoólica ou qualquer
outra droga durante toda a viagem, sob pena de serem aplicadas as
Medidas Disciplinares previstas no regulamento Disciplinar Discente do
Instituto;
7. Não será permitido o excesso de barulho dentro do ônibus, a fim de que
não incomode o motorista e os outros passageiros;
8. O aluno não poderá separar-se do grupo durante a viagem para realizar
atividades particulares;
9. O aluno será responsável pela reposição ou pagamento de qualquer objeto
quebrado, danificado ou desaparecido do ônibus, estabelecimento hoteleiro
ou local visitado;
10. Não será permitido ao aluno levar pessoas estranhas ao grupo na viagem;
11. As decisões diante de algum transtorno serão tomadas pelos professores
responsáveis pela Visita Técnica;
12. O cumprimento das normas acima será observado com rigor pelos
professores responsáveis e pelo Coordenador de Curso. Em casos
extremos ou reincidentes, nos quais as advertências verbais feitas não
tenham sido acatadas, o aluno será advertido oficialmente e estará sujeito
134
às sanções previstas no Regulamento Disciplinar Discente do IFMG -
Campus São João Evangelista.
13. Cabe ao professor responsável pela visita fazer cumprir as presentes
Normas Disciplinares e informar à CGAE na mais breve oportunidade as
ocorrências de maior gravidade, a fim de que outras medidas sejam
tomadas.
135
NORMAS DE UTILIZAÇÃO DA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
(UAN)
Art. 1º Constituem usuários da UAN todos os estudantes, servidores e
visitantes que realizam suas refeições neste local, ficando todos submetidos ao
presente regulamento, indistintamente.
Art. 2º Os visitantes somente poderão fazer uso da UAN mediante aquisição
antecipada de tickets, sem os quais não terão direito à refeição.
Art. 3º Constituem direitos do usuário da UAN:
I. Fazer refeições no Refeitório, desde que de acordo com as normas de
utilização ora apresentadas;
II. Receber alimentação equilibrada, obedecendo-se aos aspectos higiênico-
sanitários de produção;
III. Usufruir um ambiente agradável, seguro e harmonioso para suas refeições;
IV. Expressar sua opinião quanto ao serviço de alimentação oferecido,
contribuindo para sua melhoria.
Art. 4º Constituem deveres do usuário da UAN:
I. Cumprir o horário determinado para as refeições;
II. Respeitar as filas de entrada, de recebimento de refeições e de entrega de
utensílios;
III. Efetuar a entrega adequada de pratos, bandejas, copos e talheres;
IV. Zelar pelos bens móveis e imóveis existentes no Refeitório;
V. Tratar com respeito os funcionários, monitores, bem como todos os
usuários;
VI. Portar-se com ética e probidade;
VII. Colaborar com a manutenção da ordem, disciplina, limpeza e higiene do
Refeitório, garantindo um ambiente agradável para todos.
VIII. Comparecer devidamente higienizado.
Art. 5º A permanência do usuário na fila de entrada do Refeitório para o
almoço e jantar deverá ser a partir de 10:30 e 16:30 horas, respectivamente,
mantendo-se sempre a ordem e a organização da mesma.
Art. 6º Constituem deveres dos estudantes do Curso Técnico em Alimentação
e em Nutrição e Dietética:
I. Ao serem escalados para a Manutenção do Setor, plantões ou monitorias
na UAN, os estudantes do Curso Técnico em Alimentação e em Nutrição e
Dietética deverão comparecer devidamente uniformizados (calça e camisa
branca), conforme normas estabelecidas pela instituição;
II. Em caso de falta, o estudante ficará submetido às normas de Manutenção
de Setores previstas pelo Art. 27 do Regulamento Disciplinar do Corpo
Discente do IFMG - Campus São João Evangelista;
136
Art. 7º No Refeitório não será permitido:
I. O acesso ao ambiente com vestimentas inadequadas tais como camisas
cavadas ou curtas, sem camisa, de camisa aberta, shorts, bermudas acima
do joelho, com roupas que apresentem visível sujeira, bonés, chapéus, pés
descalços, entre outros;
II. Portar aparelho ou instrumento de som;
III. O acesso conduzindo copos, latas, garrafas e outros objetos impróprios;
IV. Jogar alimentos sobre as mesas, no piso ou em outro usuário;
V. Permanecer ocupando lugar após a refeição, quando outros usuários
necessitam de assento;
VI. Proferir palavras de baixo calão, falar alto e fazer algazarras;
VII. Freqüentar as demais áreas da UAN sem estar devidamente autorizado;
VIII. Apropriar-se indevidamente de utensílios e outros produtos de uso comum;
IX. Permanecer na fila de entrada do Refeitório antes do horário definido;
X. Desperdiçar alimentos, estando sujeitos ao pagamento relativo à sobra de
alimentos deixados no prato;
XI. Cortar filas ou marcar lugar para outra pessoa;
XII. Desrespeitar servidor responsável pelo Refeitório;
XIII. Entrar com animais na UAN ou alimentá-los dentro ou nas suas
imediações.
Parágrafo Primeiro – O aluno só terá direito a realizar sua próxima refeição
quando quitar seu débito relativo à sobra, conforme inciso X.
Parágrafo Segundo – O não cumprimento destas normas implicará na suspensão
imediata da refeição para o usuário e em outras Medidas Disciplinares
estabelecidas pelo(a) Coordenador(a) da UAN e pela CGAE.
Parágrafo Terceiro – Possuem competência para a aplicação dessas Medidas:
I. Servidor administrativo da UAN;
II. Coordenador da UAN;
III. CGAE.
HORÁRIO DAS REFEIÇÕES
CAFÉ DA MANHÃ
Segunda à Sexta:
de 6:00 às 6:40 horas.
Sábados e Domingos:
de 7:00 às 7:40 horas.
ALMOÇO
Todos os dias,
de 10:30 às 12:00
horas.
JANTAR
Todos os dias,
de 17:00 às 18:00
horas.
LANCHE NOTURNO
Deverá ser buscado
no Refeitório a partir
das 17:00 horas.
137
NORMAS DE UTILIZAÇÃO DOS LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA
Identificação e localização dos Laboratórios de Informática:
Laboratório I Anexo ao prédio do Teatro.
Laboratório II Anexo ao prédio escolar.
Laboratório III* Anexo ao prédio do CIEC e CGPP.
Laboratório IV * Anexo à Associação dos Servidores.
Art. 1º Os estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
de Minas Gerais – Campus São João Evangelista-MG tem à disposição quatro
Laboratórios de Informática, tendo direito à utilização dos mesmos desde que
obedecidas as normas de utilização ora apresentadas.
Art. 2º Os estudantes terão prioridade de utilização dos computadores durante
o horário definido pela Coordenação Geral de Ensino (CGE) para sua turma.
Art. 3º Os estudantes que possuem horário definido para sua turma em
determinado Laboratório não poderão utilizar qualquer outro.
Art. 4º Só será permitida a entrada dos estudantes nos Laboratórios de
Monitoria se os mesmos estiverem portando a Carteirinha de Estudante, que
ficará retida com o monitor enquanto o estudante permanecer no local.
Art. 5º A função dos monitores é a de auxiliar os usuários na utilização das
máquinas e programas, bem como organizar o uso do laboratório de acordo com
as necessidades dos usuários.
Art. 6º Não será permitida a entrada de estudantes no Laboratório com
camisetas regatas, mini-saias, shorts curtos ou outros trajes inadequados ou sem
a devida higiene.
Art. 7º Poderão utilizar os Laboratórios de Monitoria até 30 estudantes ao
mesmo tempo, sendo permitido no máximo 3 estudantes por computador.
Art. 8º Caso haja computadores inutilizados pelos estudantes da turma
daquele horário, será permitido o uso dos computadores por estudantes de outras
turmas, desde que seja exclusivamente para o desenvolvimento de trabalhos
escolares.
Art. 9º Será permitido o uso de fone de ouvido pelos estudantes no Laboratório
de Monitoria, desde que o monitor faça a instalação do mesmo e que sejam
respeitadas as outras observações de utilização do Laboratório.
* Os Laboratórios III e IV são de uso exclusivo dos estudantes do Curso Técnico
em Informática.
138
Art. 10 Os usuários dos Laboratórios de Informática estão sujeitos às Medidas
Disciplinares previstas no Regulamento Disciplinar do Instituto, bem como as
relacionadas a seguir, que tratam especificamente da utilização desses espaços.
Art. 11 São consideradas Faltas Disciplinares Leves nos Laboratórios de
Informática:
I. Enganar ou tentar enganar o monitor responsável em proveito próprio ou
de outrem;
II. Alimentar-se no Laboratório;
III. Navegar em sites não educativos;
IV. Comportar-se de forma incorreta no laboratório, perturbando os demais
usuários.
Parágrafo Único – Para as Faltas Disciplinares Leves, serão aplicadas as
seguintes Medidas:
I. Advertência verbal ou escrita;
II. Suspensão de 3 dias de uso do Laboratório, referente ao dia da turma.
Art. 12 São consideradas Faltas Disciplinares Médias nos Laboratórios de
Informática:
I. Desrespeitar o monitor responsável pelo laboratório;
II. Mudar equipamentos do local determinado;
III. Fumar dentro do laboratório;
IV. Usar o Messenger (MSN) ou qualquer outro programa de mensagem
instantânea.
Parágrafo Único – Para as Faltas Disciplinares Médias, serão aplicadas as
seguintes Medidas:
I. Advertência escrita;
II. Suspensão de 5 dias de uso do Laboratório, referente ao dia da turma.
Art. 13 São consideradas Faltas Disciplinares Graves nos Laboratórios de
Informática:
I. Mudar as configurações das máquinas;
II. Instalar/desinstalar ou tentar instalar/desinstalar softwares;
Parágrafo Único – Para as Faltas Disciplinares Graves, serão aplicadas as
seguintes Medidas:
I. Advertência escrita;
II. Suspensão de 5 dias de uso do Laboratório, referente ao dia da turma. Em
caso de reincidência suspensão de 15 dias de uso do Laboratório.
139
Art. 14 São consideradas Faltas Disciplinares Gravíssimas nos Laboratórios de
Informática:
I. Abrir equipamentos;
II. Danificar equipamentos propositadamente.
Parágrafo Único – Para as Faltas Disciplinares Gravíssimas, serão aplicadas as
seguintes Medidas:
I. Advertência escrita;
II. Suspensão de 15 dias de uso do Laboratório, referente ao dia da turma.
III. Encaminhamento à CGAE.
Art. 15 As Medidas Disciplinares às quais se submetem os usuários dos
Laboratórios de Informática serão avaliadas de acordo com a gravidade da falta
disciplinar e com o nível do envolvimento do estudante e serão aplicadas pelo
Coordenador do Curso Técnico de Informática.
Colabore para o bom funcionamento dos nossos laboratórios.
Lembrem-se: os computadores do Instituto não são utilizados apenas por
você, respeite seus colegas!
140
ANEXO IX
LEI Nº 11.892, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2008.
Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os
Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional
decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I – DA REDE FEDERAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL,
CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA
Art. 1o
Fica instituída, no âmbito do sistema federal de ensino, a Rede
Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, vinculada ao
Ministério da Educação e constituída pelas seguintes instituições:
I - Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia - Institutos
Federais;
II - Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR;
III - Centros Federais de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca -
CEFET-RJ e de Minas Gerais - CEFET-MG;
IV - Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Federais.
Parágrafo único. As instituições mencionadas nos incisos I, II e III do caput
deste artigo possuem natureza jurídica de autarquia, detentoras de autonomia
administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar.
Art. 2o
Os Institutos Federais são instituições de educação superior, básica
e profissional, pluricurriculares e multicampi, especializados na oferta de
educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com
base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas
práticas pedagógicas, nos termos desta Lei.
§ 1o
Para efeito da incidência das disposições que regem a regulação,
avaliação e supervisão das instituições e dos cursos de educação superior, os
Institutos Federais são equiparados às universidades federais.
§ 2o
No âmbito de sua atuação, os Institutos Federais exercerão o papel de
instituições acreditadoras e certificadoras de competências profissionais.
141
§ 3o
Os Institutos Federais terão autonomia para criar e extinguir cursos,
nos limites de sua área de atuação territorial, bem como para registrar diplomas
dos cursos por eles oferecidos, mediante autorização do seu Conselho Superior,
aplicando-se, no caso da oferta de cursos a distância, a legislação específica.
Art. 3o
A UTFPR configura-se como universidade especializada, nos termos
do parágrafo único do art. 52 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
regendo-se pelos princípios, finalidades e objetivos constantes da Lei no 11.184,
de 7 de outubro de 2005.
Art. 4o
As Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Federais são
estabelecimentos de ensino pertencentes à estrutura organizacional das
universidades federais, dedicando-se, precipuamente, à oferta de formação
profissional técnica de nível médio, em suas respectivas áreas de atuação.
CAPÍTULO II - DOS INSTITUTOS FEDERAIS DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA
Seção I - Da Criação dos Institutos Federais
Art. 5o
Ficam criados os seguintes Institutos Federais de Educação, Ciência
e Tecnologia:
I - Instituto Federal do Acre, mediante transformação da Escola Técnica
Federal do Acre;
II - Instituto Federal de Alagoas, mediante integração do Centro Federal de
Educação Tecnológica de Alagoas e da Escola Agrotécnica Federal de Satuba;
III - Instituto Federal do Amapá, mediante transformação da Escola Técnica
Federal do Amapá;
IV - Instituto Federal do Amazonas, mediante integração do Centro Federal
de Educação Tecnológica do Amazonas e das Escolas Agrotécnicas Federais de
Manaus e de São Gabriel da Cachoeira;
V - Instituto Federal da Bahia, mediante transformação do Centro Federal de
Educação Tecnológica da Bahia;
VI - Instituto Federal Baiano, mediante integração das Escolas Agrotécnicas
Federais de Catu, de Guanambi (Antonio José Teixeira), de Santa Inês e de
Senhor do Bonfim;
VII - Instituto Federal de Brasília, mediante transformação da Escola Técnica
Federal de Brasília;
VIII - Instituto Federal do Ceará, mediante integração do Centro Federal de
Educação Tecnológica do Ceará e das Escolas Agrotécnicas Federais de Crato e
de Iguatu;
142
IX - Instituto Federal do Espírito Santo, mediante integração do Centro
Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo e das Escolas Agrotécnicas
Federais de Alegre, de Colatina e de Santa Teresa;
X - Instituto Federal de Goiás, mediante transformação do Centro Federal de
Educação Tecnológica de Goiás;
XI - Instituto Federal Goiano, mediante integração dos Centros Federais de
Educação Tecnológica de Rio Verde e de Urutaí, e da Escola Agrotécnica Federal
de Ceres;
XII - Instituto Federal do Maranhão, mediante integração do Centro Federal
de Educação Tecnológica do Maranhão e das Escolas Agrotécnicas Federais de
Codó, de São Luís e de São Raimundo das Mangabeiras;
XIII - Instituto Federal de Minas Gerais, mediante integração dos Centros
Federais de Educação Tecnológica de Ouro Preto e de Bambuí, e da Escola
Agrotécnica Federal de São João Evangelista;
XIV - Instituto Federal do Norte de Minas Gerais, mediante integração do
Centro Federal de Educação Tecnológica de Januária e da Escola Agrotécnica
Federal de Salinas;
XV - Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais, mediante integração do
Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba e da Escola Agrotécnica
Federal de Barbacena;
XVI - Instituto Federal do Sul de Minas Gerais, mediante integração das
Escolas Agrotécnicas Federais de Inconfidentes, de Machado e de Muzambinho;
XVII - Instituto Federal do Triângulo Mineiro, mediante integração do Centro
Federal de Educação Tecnológica de Uberaba e da Escola Agrotécnica Federal
de Uberlândia;
XVIII - Instituto Federal de Mato Grosso, mediante integração dos Centros
Federais de Educação Tecnológica de Mato Grosso e de Cuiabá, e da Escola
Agrotécnica Federal de Cáceres;
XIX - Instituto Federal de Mato Grosso do Sul, mediante integração da
Escola Técnica Federal de Mato Grosso do Sul e da Escola Agrotécnica Federal
de Nova Andradina;
XX - Instituto Federal do Pará, mediante integração do Centro Federal de
Educação Tecnológica do Pará e das Escolas Agrotécnicas Federais de
Castanhal e de Marabá;
XXI - Instituto Federal da Paraíba, mediante integração do Centro Federal
de Educação Tecnológica da Paraíba e da Escola Agrotécnica Federal de Sousa;
XXII - Instituto Federal de Pernambuco, mediante integração do Centro
Federal de Educação Tecnológica de Pernambuco e das Escolas Agrotécnicas
Federais de Barreiros, de Belo Jardim e de Vitória de Santo Antão;
143
XXIII - Instituto Federal do Sertão Pernambucano, mediante transformação
do Centro Federal de Educação Tecnológica de Petrolina;
XXIV - Instituto Federal do Piauí, mediante transformação do Centro Federal
de Educação Tecnológica do Piauí;
XXV - Instituto Federal do Paraná, mediante transformação da Escola
Técnica da Universidade Federal do Paraná;
XXVI - Instituto Federal do Rio de Janeiro, mediante transformação do
Centro Federal de Educação Tecnológica de Química de Nilópolis;
XXVII - Instituto Federal Fluminense, mediante transformação do Centro
Federal de Educação Tecnológica de Campos;
XXVIII - Instituto Federal do Rio Grande do Norte, mediante transformação
do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte;
XXIX - Instituto Federal do Rio Grande do Sul, mediante integração do
Centro Federal de Educação Tecnológica de Bento Gonçalves, da Escola Técnica
Federal de Canoas e da Escola Agrotécnica Federal de Sertão;
XXX - Instituto Federal Farroupilha, mediante integração do Centro Federal
de Educação Tecnológica de São Vicente do Sul e da Escola Agrotécnica Federal
de Alegrete;
XXXI - Instituto Federal Sul-rio-grandense, mediante transformação do
Centro Federal de Educação Tecnológica de Pelotas;
XXXII - Instituto Federal de Rondônia, mediante integração da Escola
Técnica Federal de Rondônia e da Escola Agrotécnica Federal de Colorado do
Oeste;
XXXIII - Instituto Federal de Roraima, mediante transformação do Centro
Federal de Educação Tecnológica de Roraima;
XXXIV - Instituto Federal de Santa Catarina, mediante transformação do
Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina;
XXXV - Instituto Federal Catarinense, mediante integração das Escolas
Agrotécnicas Federais de Concórdia, de Rio do Sul e de Sombrio;
XXXVI - Instituto Federal de São Paulo, mediante transformação do Centro
Federal de Educação Tecnológica de São Paulo;
XXXVII - Instituto Federal de Sergipe, mediante integração do Centro
Federal de Educação Tecnológica de Sergipe e da Escola Agrotécnica Federal de
São Cristóvão; e
XXXVIII - Instituto Federal do Tocantins, mediante integração da Escola
Técnica Federal de Palmas e da Escola Agrotécnica Federal de Araguatins.
§ 1o
As localidades onde serão constituídas as reitorias dos Institutos
Federais constam do Anexo I desta Lei.
144
§ 2o
A unidade de ensino que compõe a estrutura organizacional de
instituição transformada ou integrada em Instituto Federal passa de forma
automática, independentemente de qualquer formalidade, à condição de campus
da nova instituição.
§ 3o
A relação de Escolas Técnicas Vinculadas a Universidades Federais
que passam a integrar os Institutos Federais consta do Anexo II desta Lei.
§ 4o
As Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Federais não
mencionadas na composição dos Institutos Federais, conforme relação constante
do Anexo III desta Lei, poderão, mediante aprovação do Conselho Superior de
sua respectiva universidade federal, propor ao Ministério da Educação a adesão
ao Instituto Federal que esteja constituído na mesma base territorial.
§ 5o
A relação dos campi que integrarão cada um dos Institutos Federais
criados nos termos desta Lei será estabelecida em ato do Ministro de Estado da
Educação.
Seção II - Das Finalidades e Características dos Institutos Federais
Art. 6o
Os Institutos Federais têm por finalidades e características:
I - ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e
modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação
profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento
socioeconômico local, regional e nacional;
II - desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo
educativo e investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e
tecnológicas às demandas sociais e peculiaridades regionais;
III - promover a integração e a verticalização da educação básica à
educação profissional e educação superior, otimizando a infra-estrutura física, os
quadros de pessoal e os recursos de gestão;
IV - orientar sua oferta formativa em benefício da consolidação e
fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com
base no mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e
cultural no âmbito de atuação do Instituto Federal;
V - constituir-se em centro de excelência na oferta do ensino de ciências, em
geral, e de ciências aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento de
espírito crítico, voltado à investigação empírica;
VI - qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta do ensino de
ciências nas instituições públicas de ensino, oferecendo capacitação técnica e
atualização pedagógica aos docentes das redes públicas de ensino;
145
VII - desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e
tecnológica;
VIII - realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o
empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e
tecnológico;
IX - promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de
tecnologias sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente.
Seção III
Dos Objetivos dos Institutos Federais
Art. 7o
Observadas as finalidades e características definidas no art. 6o desta
Lei, são objetivos dos Institutos Federais:
I - ministrar educação profissional técnica de nível médio, prioritariamente na
forma de cursos integrados, para os concluintes do ensino fundamental e para o
público da educação de jovens e adultos;
II - ministrar cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores,
objetivando a capacitação, o aperfeiçoamento, a especialização e a atualização
de profissionais, em todos os níveis de escolaridade, nas áreas da educação
profissional e tecnológica;
III - realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de
soluções técnicas e tecnológicas, estendendo seus benefícios à comunidade;
IV - desenvolver atividades de extensão de acordo com os princípios e
finalidades da educação profissional e tecnológica, em articulação com o mundo
do trabalho e os segmentos sociais, e com ênfase na produção, desenvolvimento
e difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos;
V - estimular e apoiar processos educativos que levem à geração de
trabalho e renda e à emancipação do cidadão na perspectiva do desenvolvimento
socioeconômico local e regional; e
VI - ministrar em nível de educação superior:
a) cursos superiores de tecnologia visando à formação de profissionais para
os diferentes setores da economia;
b) cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formação
pedagógica, com vistas na formação de professores para a educação básica,
sobretudo nas áreas de ciências e matemática, e para a educação profissional;
c) cursos de bacharelado e engenharia, visando à formação de profissionais
para os diferentes setores da economia e áreas do conhecimento;
146
d) cursos de pós-graduação lato sensu de aperfeiçoamento e
especialização, visando à formação de especialistas nas diferentes áreas do
conhecimento; e
e) cursos de pós-graduação stricto sensu de mestrado e doutorado, que
contribuam para promover o estabelecimento de bases sólidas em educação,
ciência e tecnologia, com vistas no processo de geração e inovação tecnológica.
Art. 8o
No desenvolvimento da sua ação acadêmica, o Instituto Federal, em
cada exercício, deverá garantir o mínimo de 50% (cinqüenta por cento) de suas
vagas para atender aos objetivos definidos no inciso I do caput do art. 7o
desta
Lei, e o mínimo de 20% (vinte por cento) de suas vagas para atender ao previsto
na alínea b do inciso VI do caput do citado art. 7o.
§ 1o
O cumprimento dos percentuais referidos no caput deverá observar o
conceito de aluno-equivalente, conforme regulamentação a ser expedida pelo
Ministério da Educação.
§ 2o
Nas regiões em que as demandas sociais pela formação em nível
superior justificarem, o Conselho Superior do Instituto Federal poderá, com
anuência do Ministério da Educação, autorizar o ajuste da oferta desse nível de
ensino, sem prejuízo do índice definido no caput deste artigo, para atender aos
objetivos definidos no inciso I do caput do art. 7o desta Lei.
Seção IV - Da Estrutura Organizacional dos Institutos Federais
Art. 9o
Cada Instituto Federal é organizado em estrutura multicampi, com
proposta orçamentária anual identificada para cada campus e a reitoria, exceto no
que diz respeito a pessoal, encargos sociais e benefícios aos servidores.
Art. 10. A administração dos Institutos Federais terá como órgãos
superiores o Colégio de Dirigentes e o Conselho Superior.
§ 1o
As presidências do Colégio de Dirigentes e do Conselho Superior serão
exercidas pelo Reitor do Instituto Federal.
§ 2o
O Colégio de Dirigentes, de caráter consultivo, será composto pelo
Reitor, pelos Pró-Reitores e pelo Diretor-Geral de cada um dos campi que
integram o Instituto Federal.
§ 3o
O Conselho Superior, de caráter consultivo e deliberativo, será
composto por representantes dos docentes, dos estudantes, dos servidores
técnico-administrativos, dos egressos da instituição, da sociedade civil, do
Ministério da Educação e do Colégio de Dirigentes do Instituto Federal,
assegurando-se a representação paritária dos segmentos que compõem a
comunidade acadêmica.
147
§ 4o
O estatuto do Instituto Federal disporá sobre a estruturação, as
competências e as normas de funcionamento do Colégio de Dirigentes e do
Conselho Superior.
Art. 11. Os Institutos Federais terão como órgão executivo a reitoria,
composta por 1 (um) Reitor e 5 (cinco) Pró-Reitores.
§ 1o
Poderão ser nomeados Pró-Reitores os servidores ocupantes de cargo
efetivo da carreira docente ou de cargo efetivo de nível superior da carreira dos
técnico-administrativos do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos
em Educação, desde que possuam o mínimo de 5 (cinco) anos de efetivo
exercício em instituição federal de educação profissional e tecnológica.
§ 2o
A reitoria, como órgão de administração central, poderá ser instalada
em espaço físico distinto de qualquer dos campi que integram o Instituto Federal,
desde que previsto em seu estatuto e aprovado pelo Ministério da Educação.
Art. 12. Os Reitores serão nomeados pelo Presidente da República, para
mandato de 4 (quatro) anos, permitida uma recondução, após processo de
consulta à comunidade escolar do respectivo Instituto Federal, atribuindo-se o
peso de 1/3 (um terço) para a manifestação do corpo docente, de 1/3 (um terço)
para a manifestação dos servidores técnico-administrativos e de 1/3 (um terço)
para a manifestação do corpo discente.
§ 1o
Poderão candidatar-se ao cargo de Reitor os docentes pertencentes ao
Quadro de Pessoal Ativo Permanente de qualquer dos campi que integram o
Instituto Federal, desde que possuam o mínimo de 5 (cinco) anos de efetivo
exercício em instituição federal de educação profissional e tecnológica e que
atendam a, pelo menos, um dos seguintes requisitos:
I - possuir o título de doutor; ou
II - estar posicionado nas Classes DIV ou DV da Carreira do Magistério do
Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, ou na Classe de Professor Associado da
Carreira do Magistério Superior.
§ 2o
O mandato de Reitor extingue-se pelo decurso do prazo ou, antes
desse prazo, pela aposentadoria, voluntária ou compulsória, pela renúncia e pela
destituição ou vacância do cargo.
§ 3o
Os Pró-Reitores são nomeados pelo Reitor do Instituto Federal, nos
termos da legislação aplicável à nomeação de cargos de direção.
Art. 13. Os campi serão dirigidos por Diretores-Gerais, nomeados pelo
Reitor para mandato de 4 (quatro) anos, permitida uma recondução, após
processo de consulta à comunidade do respectivo campus, atribuindo-se o peso
de 1/3 (um terço) para a manifestação do corpo docente, de 1/3 (um terço) para a
manifestação dos servidores técnico-administrativos e de 1/3 (um terço) para a
manifestação do corpo discente.
148
§ 1o
Poderão candidatar-se ao cargo de Diretor-Geral do campus os
servidores ocupantes de cargo efetivo da carreira docente ou de cargo efetivo de
nível superior da carreira dos técnico-administrativos do Plano de Carreira dos
Cargos Técnico-Administrativos em Educação, desde que possuam o mínimo de
5 (cinco) anos de efetivo exercício em instituição federal de educação profissional
e tecnológica e que se enquadrem em pelo menos uma das seguintes situações:
I - preencher os requisitos exigidos para a candidatura ao cargo de Reitor do
Instituto Federal;
II - possuir o mínimo de 2 (dois) anos de exercício em cargo ou função de
gestão na instituição; ou
III - ter concluído, com aproveitamento, curso de formação para o exercício
de cargo ou função de gestão em instituições da administração pública.
§ 2o
O Ministério da Educação expedirá normas complementares dispondo
sobre o reconhecimento, a validação e a oferta regular dos cursos de que trata o
inciso III do § 1o deste artigo.
CAPÍTULO III - DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 14. O Diretor-Geral de instituição transformada ou integrada em Instituto
Federal nomeado para o cargo de Reitor da nova instituição exercerá esse cargo
até o final de seu mandato em curso e em caráter pro tempore, com a
incumbência de promover, no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, a
elaboração e encaminhamento ao Ministério da Educação da proposta de estatuto
e de plano de desenvolvimento institucional do Instituto Federal, assegurada a
participação da comunidade acadêmica na construção dos referidos instrumentos.
§ 1o
Os Diretores-Gerais das instituições transformadas em campus de
Instituto Federal exercerão, até o final de seu mandato e em caráter pro tempore,
o cargo de Diretor-Geral do respectivo campus.
§ 2o
Nos campi em processo de implantação, os cargos de Diretor-Geral
serão providos em caráter pro tempore, por nomeação do Reitor do Instituto
Federal, até que seja possível identificar candidatos que atendam aos requisitos
previstos no § 1o do art. 13 desta Lei.
§ 3o
O Diretor-Geral nomeado para o cargo de Reitor Pro-Tempore do
Instituto Federal, ou de Diretor-Geral Pro-Tempore do Campus, não poderá
candidatar-se a um novo mandato, desde que já se encontre no exercício do
segundo mandato, em observância ao limite máximo de investidura permitida, que
são de 2 (dois) mandatos consecutivos.
149
Art. 15. A criação de novas instituições federais de educação profissional e
tecnológica, bem como a expansão das instituições já existentes, levará em conta
o modelo de Instituto Federal, observando ainda os parâmetros e as normas
definidas pelo Ministério da Educação.
Art. 16. Ficam redistribuídos para os Institutos Federais criados nos termos
desta Lei todos os cargos e funções, ocupados e vagos, pertencentes aos
quadros de pessoal das respectivas instituições que os integram.
§ 1o
Todos os servidores e funcionários serão mantidos em sua lotação
atual, exceto aqueles que forem designados pela administração superior de cada
Instituto Federal para integrar o quadro de pessoal da Reitoria.
§ 2o
A mudança de lotação de servidores entre diferentes campi de um
mesmo Instituto Federal deverá observar o instituto da remoção, nos termos do
art. 36 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990.
Art. 17. O patrimônio de cada um dos novos Institutos Federais será
constituído:
I - pelos bens e direitos que compõem o patrimônio de cada uma das
instituições que o integram, os quais ficam automaticamente transferidos, sem
reservas ou condições, ao novo ente;
II - pelos bens e direitos que vier a adquirir;
III - pelas doações ou legados que receber; e
IV - por incorporações que resultem de serviços por ele realizado.
Parágrafo único. Os bens e direitos do Instituto Federal serão utilizados ou
aplicados, exclusivamente, para a consecução de seus objetivos, não podendo
ser alienados a não ser nos casos e condições permitidos em lei.
Art. 18. Os Centros Federais de Educação Tecnológica Celso Suckow da
Fonseca CEFET-RJ e de Minas Gerais - CEFET-MG, não inseridos no
reordenamento de que trata o art. 5o
desta Lei, permanecem como entidades
autárquicas vinculadas ao Ministério da Educação, configurando-se como
instituições de ensino superior pluricurriculares, especializadas na oferta de
educação tecnológica nos diferentes níveis e modalidades de ensino,
caracterizando-se pela atuação prioritária na área tecnológica, na forma da
legislação.
Art. 19. Os arts. 1o, 2o, 4o
e 5o
da Lei no
11.740, de 16 de julho de 2008,
passam a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 1o
Ficam criados, no âmbito do Ministério da
Educação, para redistribuição a instituições federais de
educação profissional e tecnológica:
................................................................................... ”
(NR)
150
“Art. 2o
Ficam criados, no âmbito do Ministério da
Educação, para alocação a instituições federais de
educação profissional e tecnológica, os seguintes
cargos em comissão e as seguintes funções
gratificadas:
I - 38 (trinta e oito) cargos de direção - CD-1;
.......................................................................................
IV - 508 (quinhentos e oito) cargos de direção - CD-4;
........................................................................................
VI -
2.139 (duas mil, cento e trinta e nove) Funções
Gratificadas - FG-2.
................................................................................... ”
(NR)
“Art. 4o
Ficam criados, no âmbito do Ministério da
Educação, para redistribuição a instituições federais de
ensino superior, nos termos de ato do Ministro de
Estado da Educação, os seguintes cargos:
................................................................................... ”
(NR)
“Art. 5o
Ficam criados, no âmbito do Ministério da
Educação, para alocação a instituições federais de
ensino superior, nos termos de ato do Ministro de
Estado da Educação, os seguintes Cargos de Direção
- CD e Funções Gratificadas - FG:
................................................................................... ”
(NR)
Art. 20. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 29 de dezembro de 2008; 187o
da Independência e 120o
da
República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Fernando Haddad
Paulo Bernardo Silva
Este texto não substitui o publicado no DOU de 30.12.2008
151
ANEXO I Localidades onde serão constituídas as Reitorias dos novos Institutos Federais
Instituição Sede da Reitoria
Instituto Federal do Acre Rio Branco
Instituto Federal de Alagoas Maceió
Instituto Federal do Amapá Macapá
Instituto Federal do Amazonas Manaus
Instituto Federal da Bahia Salvador
Instituto Federal Baiano Salvador
Instituto Federal de Brasília Brasília
Instituto Federal do Ceará Fortaleza
Instituto Federal do Espírito Santo Vitória
Instituto Federal de Goiás Goiânia
Instituto Federal Goiano Goiânia
Instituto Federal do Maranhão São Luís
Instituto Federal de Minas Gerais Belo Horizonte
Instituto Federal do Norte de Minas Gerais Montes Claros
Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais Juiz de Fora
Instituto Federal do Sul de Minas Gerais Pouso Alegre
Instituto Federal do Triângulo Mineiro Uberaba
Instituto Federal de Mato Grosso Cuiabá
Instituto Federal de Mato Grosso do Sul Campo Grande
Instituto Federal do Pará Belém
Instituto Federal da Paraíba João Pessoa
Instituto Federal de Pernambuco Recife
Instituto Federal do Sertão Pernambucano Petrolina
Instituto Federal do Piauí Teresina
Instituto Federal do Paraná Curitiba
Instituto Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Instituto Federal Fluminense Campos dos Goytacazes
Instituto Federal do Rio Grande do Norte Natal
Instituto Federal do Rio Grande do Sul Bento Gonçalves
Instituto Federal Farroupilha Santa Maria
Instituto Federal Sul-rio-grandense Pelotas
Instituto Federal de Rondônia Porto Velho
Instituto Federal de Roraima Boa Vista
Instituto Federal de Santa Catarina Florianópolis
Instituto Federal Catarinense Blumenau
Instituto Federal de São Paulo São Paulo
Instituto Federal de Sergipe Aracaju
Instituto Federal do Tocantins Palmas
ANEXO II Escolas Técnicas Vinculadas que passam a integrar os Institutos Federais
Escola Técnica Vinculada Instituto Federal
Colégio Técnico Universitário – UFJF Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais
Colégio Agrícola Nilo Peçanha – UFF Instituto Federal do Rio de Janeiro
Colégio Técnico Agrícola Ildefonso Bastos Borges - UFF Instituto Federal Fluminense
Escola Técnica – UFPR Instituto Federal do Paraná
Escola Técnica – UFRGS Instituto Federal do Rio Grande do Sul
Colégio Técnico Industrial Prof. Mário Alquati – FURG Instituto Federal do Rio Grande do Sul
Colégio Agrícola de Camboriú – UFSC Instituto Federal Catarinense
Colégio Agrícola Senador Carlos Gomes – UFSC Instituto Federal Catarinense
152
ANEXO III Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Federais
Escola Técnica Vinculada Universidade Federal
Escola Agrotécnica da Universidade Federal de Roraima - UFRR Universidade Federal de Roraima
Colégio Universitário da UFMA Universidade Federal do Maranhão
Escola Técnica de Artes da UFAL Universidade Federal de Alagoas
Colégio Técnico da UFMG Universidade Federal de Minas Gerais
Centro de Formação Especial em Saúde da UFTM Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Escola Técnica de Saúde da UFU Universidade Federal de Uberlândia
Centro de Ensino e Desenvolvimento Agrário da UFV Universidade Federal de Viçosa
Escola de Música da UFP Universidade Federal do Pará
Escola de Teatro e Dança da UFP Universidade Federal do Pará
Colégio Agrícola Vidal de Negreiros da UFPB Universidade Federal da Paraíba
Escola Técnica de Saúde da UFPB Universidade Federal da Paraíba
Escola Técnica de Saúde de Cajazeiras da UFCG Universidade Federal de Campina Grande
Colégio Agrícola Dom Agostinho Ikas da UFRP Universidade Federal Rural de Pernambuco
Colégio Agrícola de Floriano da UFPI Universidade Federal do Piauí
Colégio Agrícola de Teresina da UFPI Universidade Federal do Piauí
Colégio Agrícola de Bom Jesus da UFPI Universidade Federal do Piauí
Colégio Técnico da UFRRJ Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Escola Agrícola de Jundiaí da UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Escola de Enfermagem de Natal da UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Escola de Música da UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Conjunto Agrotécnico Visconde da Graça da UFPEL Universidade Federal de Pelotas
Colégio Agrícola de Frederico Westphalen da UFSM Universidade Federal de Santa Maria
Colégio Politécnico da Universidade Federal de Santa Maria Universidade Federal de Santa Maria
Colégio Técnico Industrial da Universidade Federal de Santa Maria Universidade Federal de Santa Maria
153
ANEXO X
Decreto Nº 6.986/09, de 20 de outubro de 2009
Regulamenta os arts. 11, 12
e 13
da Lei no 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que
institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e cria os
Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, para disciplinar o processo de
escolha de dirigentes no âmbito destes Institutos.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art.
84, incisos IV
e VI, alínea "a", da Constituição, e tendo em vista o disposto nos
arts. 11, 12 e 13 da Lei no 11.892, de 29 de dezembro de 2008, DECRETA:
Art. 1o Os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, criados
pela Lei no 11.892, de 29 de dezembro de 2008, serão dirigidos por um Reitor,
nomeado pelo Presidente da República, a partir da indicação feita pela
comunidade escolar, de acordo com o disposto neste Decreto.
Parágrafo único. Os campi que integram cada Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia serão dirigidos por Diretores-Gerais nomeados pelo Reitor,
após processo de consulta à comunidade respectiva.
Art. 2o Os processos de consulta realizados em cada Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia para a indicação dos candidatos para os cargos
de Reitor e de Diretor-Geral de campus pela comunidade escolar ocorrerão de
forma simultânea, a cada quatro anos.
Art. 3o Compete ao Conselho Superior de cada Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia deflagrar os processos de consulta a que se
refere o art. 2o, e deliberar sobre a realização dos pleitos em turno único ou em
dois turnos, com a antecedência mínima de noventa dias do término dos
mandatos em curso de Reitor e Diretor-Geral de campus.
Parágrafo único. Os processos de consulta para escolha dos cargos de
Reitor e de Diretor-Geral de campus serão finalizados em até noventa dias,
contados da data de seu início.
154
Art. 4o Os processos de consulta de que trata o art. 2o serão conduzidos
por uma comissão eleitoral central e por comissões eleitorais de campus,
instituídas especificamente para este fim, integradas pelos seguintes
representantes:
I - três do corpo docente;
II - três dos servidores técnico-administrativos; e
III - três do corpo discente.
Parágrafo único. Os representantes do corpo discente, em qualquer das
comissões eleitorais, deverão ter, no mínimo, dezesseis anos completos.
Art. 5o Os representantes de cada segmento e seus respectivos suplentes
nas comissões eleitorais serão escolhidos por seus pares, em processo
disciplinado e coordenado pelo Conselho Superior.
§ 1o As comissões eleitorais indicarão entre seus membros, em reunião
conjunta, os representantes que integrarão a comissão eleitoral central.
§ 2o O Conselho Superior publicará a composição das comissões eleitorais
após o recebimento dos nomes dos representantes escolhidos.
§ 3o Cada comissão eleitoral elegerá o seu presidente na reunião de
instalação dos trabalhos.
Art. 6o A comissão eleitoral central terá as seguintes atribuições:
I - elaborar as normas, disciplinar os procedimentos de inscrição dos
candidatos e de votação, e definir o cronograma para a realização dos processos
de consulta;
II - coordenar o processo de consulta para o cargo de Reitor, em cada
campus, e deliberar sobre os recursos interpostos;
III - providenciar, juntamente com as comissões eleitorais dos campi, o
apoio necessário à realização do processo de consulta;
IV - credenciar fiscais para atuar no decorrer do processo de consulta;
V - publicar e encaminhar os resultados da votação ao Conselho Superior;
e
VI - decidir sobre os casos omissos.
Art. 7o A comissão eleitoral de cada campus terá as seguintes atribuições:
I - coordenar o processo de consulta para o cargo de Diretor-Geral de
campus, de acordo com as diretrizes e normas estabelecidas pela comissão
eleitoral central e deliberar sobre os recursos interpostos;
II - homologar as inscrições deferidas e publicar a lista dos eleitores
votantes;
III - supervisionar as ações de divulgação de cada candidatura;
IV - providenciar o apoio necessário à realização do processo de consulta;
V - credenciar fiscais para atuar no decorrer do processo de consulta; e
155
VI - encaminhar à comissão eleitoral central os resultados da votação
realizada no campus.
Art. 8o Poderão candidatar-se ao cargo de Reitor dos Institutos Federais
de Educação, Ciência e Tecnologia e ao cargo de Diretor-Geral de campus os
servidores que preencherem os requisitos previstos nos arts. 12, § 1º, e 13, § 1º,
da Lei nº 11.892, de 2008, respectivamente.
Parágrafo único. A análise dos requisitos de elegibilidade mencionados no
caput deverá assegurar tratamento isonômico às carreiras que compõem o
quadro de professores dos Institutos Federais de Educação, Ciência e
Tecnologia, no que concerne à avaliação da titulação ou tempo de serviço
exigidos para o exercício do cargo.
Art. 9o Todos os servidores que compõem o Quadro de Pessoal Ativo
Permanente da Instituição, bem como os alunos regularmente matriculados nos
cursos de ensino médio, técnico, de graduação e de pós-graduação, presenciais
ou a distância, participarão do processo de consulta a que se refere o art. 2o, de
acordo com a legislação pertinente.
§ 1o Não poderão participar do processo de consulta:
I - funcionários contratados por empresas de terceirização de serviços;
II - ocupantes de cargos de direção sem vínculo permanente com a
instituição; e
III - professores substitutos, contratados com fundamento na Lei no 8.745,
de 9 de dezembro de 1993.
§ 2o Os Institutos de Educação, Ciência e Tecnologia deverão proporcionar
aos alunos matriculados em cursos oferecidos na modalidade de educação a
distância, condições idênticas às oferecidas aos alunos de cursos presenciais,
para fins de participação no processo de consulta.
Art. 10. O processo de consulta será finalizado com a escolha de um único
candidato para cada cargo, considerando-se o peso da participação de cada
segmento representado, de acordo com o disposto no art. 9o, em relação ao total
do universo consultado.
§ 1o O percentual de votação final de cada candidato será obtido pela
média ponderada dos percentuais alcançados em cada segmento.
§ 2o Para o cálculo do percentual obtido pelo candidato em cada segmento, será
considerada a razão entre a votação obtida pelo candidato no segmento e o
quantitativo total de eleitores do segmento aptos a votar.
Art. 11. O Reitor e o Diretor-Geral de campus designarão seus substitutos
na forma do disposto nos regimentos internos.
156
Art. 12. Os mandatos de Reitor e de Diretor-Geral de campus serão
extintos nas seguintes hipóteses:
I - exoneração ou demissão, de acordo com a Lei no 8.112, de 11 de
dezembro de 1990;
II - posse em outro cargo não acumulável;
III - falecimento;
IV - renúncia;
V - aposentadoria; e
VI - término de mandato.
§ 1o Na ocorrência de vacância do cargo de Reitor ou de Diretor-Geral de
campus antes do término do respectivo mandato, assumirá o seu substituto, que
adotará as providências para a realização, em prazo não superior a noventa dias,
de novo processo de consulta.
§ 2o O candidato eleito no processo de consulta referido no § 1o exercerá
o cargo em caráter pro tempore, pelo período correspondente ao restante do
mandato do seu antecessor.
§ 3o A investidura para complementação de mandato de que trata o § 2o,
por prazo inferior a dois anos, não será computada para fins do disposto no caput
do art. 12 da Lei nº 11.892, de 2008.
Art. 13. As consultas para o cargo de Diretor-Geral nos campi em processo
de implantação deverão ser realizadas após cinco anos de seu efetivo
funcionamento, contados da data da publicação do ato ministerial que autorizou o
início das suas atividades, conforme o disposto no art. 12, § 1º, da Lei nº 11.892,
de 2008.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto no caput para a escolha de Reitor
dos Institutos Federais do Acre, do Amapá, de Brasília, do Mato Grosso do Sul e
de Rondônia, que terão como termo inicial para contagem do prazo ali previsto na
data da publicação deste Decreto.
Art. 14. O Ministério da Educação divulgará o cronograma para realização
dos processos de consulta para os cargos de Reitor e Diretor-Geral de campus.
Art. 15. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 20 de outubro de 2009; 188o da Independência e 121o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Fernando Haddad
Este texto não substitui o publicado no DOU de 20.10.2009 - Edição extra
157
ANEXO XI
PROGRAMA DE
QUALIFICAÇÃO
“Nas organizações do século XXI, o homem não aceitará mais ser tratado como mera peça de uma engrenagem. Ele vai querer saber para que, para quem e porque ele trabalha, e o fará com entusiasmo
sabendo que contribui de algum modo para a humanidade”.
(Pierre Weil)
158
PROGRAMA DE AFASTAMENTO E CONCESSÃO DE AJUDA DE CUSTO
PARA QUALIFICAÇÃO
I – INTRODUÇÃO
Art. 1º - A Coordenação Geral de Recursos Humanos da Escola
Agrotécnica Federal de São João Evangelista – EAFSJE/MG, com o intuito de
efetivar a implantação da lei nº 11.091 de 12/01/2005, publicada em 13/01/2005,
fazendo cumprir as determinações do Decreto nº 5.824, de 29 de Junho de 2006,
institui o Programa de Afastamento e Concessão de Ajuda de Custo para
Qualificação dos Servidores Técnico-Administrativos da EAFSJE/MG.
Art. 2º - O Programa de Afastamento constitui um conjunto de regras e
condições institucionalizadas ou não, que visam propiciar ao servidor
oportunidade de qualificação, para melhor desempenho de suas funções, bem
como seu crescimento humano e profissional.
II - OBJETIVOS
Art. 3º - Constituem objetivos do programa de qualificação:
I – Atender às necessidades de cada ambiente organizacional;
II – Qualificar o Servidor no sentido de internalizar as competências individuais e
organizacionais, conduzindo-o a um melhor desempenho de suas atividades;
III – Contribuir para o crescimento profissional e pessoal dos Servidores;
IV – Contribuir para o aumento da produtividade das atividades realizadas e para
a melhoria da qualidade dos serviços prestados;
V – Facilitar o relacionamento interpessoal entre chefias e colaboradores, criando
um clima interno produtivo;
VI – Proporcionar um melhor atendimento ao público.
III - DOS CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DOS CANDIDATOS
Art. 4º - Constituem, por ordem de relevância, critérios de seleção dos
candidatos para receberem ajuda de custo:
1o) Existir compatibilidade da área de estudo com as atividades funcionais e/ou
ser de interesse da Instituição;
2o) Não ter feito cursos de graduação ou pós-graduação custeados pela
EAFSJE/MG;
3o) Servidor com assiduidade nas atividades desenvolvidas pela
Escola(comissões, reuniões, etc);
159
4o) Servidor com maior tempo de efetivo exercício na Escola.
§ 1o: Ter sido aprovado em estágio probatório é condição indispensável por parte
do servidor para obter o benefício de afastamento para qualificação/ajuda de
custo.
§ 2o: Para obter ajuda de custo para os cursos de graduação, o servidor deverá
ter cursado, no mínimo, 12 meses.
IV - DO HORÁRIO ESPECIAL
Art. 5º - Para os servidores que estiverem cursando o ensino médio,
graduação e/ou especialização em instituição de ensino local ou regional e
comprovada a incompatibilidade entre o horário do curso e o da Instituição, a
concessão de horário especial dar-se-á conforme legislação vigente, sem prejuízo
do exercício do cargo.
§1º - O percentual de servidores que serão contemplados com horário especial
será de até 10% (dez por cento) do total de servidores técnico – administrativos
da EAFSJE –MG.
§ 2º – A liberação de horário especial deverá ser solicitada ao Diretor Geral,
acompanhada de:
I – Proposta de compensação de horário do afastamento, quando couber e,
II – Currículo e horário de aula do curso.
Art. 6º - A concessão de horário especial para estudo interromper-se-á
durante as férias escolares e/ou quando as atividades normais de ensino de seu
curso forem interrompidas por quaisquer motivos.
V - DA FISCALIZAÇÃO E EXIGÊNCIAS
Art. 7º - Caberá á CGRH a fiscalização e acompanhamento dos servidores
participantes deste programa.
Art. 8º - O servidor deverá cumprir as seguintes exigências:
I – Estar matriculado em um curso reconhecido pelo Ministério da Educação e
cuja instituição deve estar em dia com as certidões exigidas para cadastramento
no SICAF;
II – Assinar Termo de Compromisso Junto a CGRH;
III – Enviar à CGRH, ao final de cada semestre, um relatório das atividades
desenvolvidas nos cursos em nível de graduação e/ou pós-graduação
(documento da instituição onde realiza o curso, apresentando a relação das
disciplinas já cursadas, e declaração de freqüência).
160
IV –Enviar à CGRH, ao final do curso, certificado de conclusão, histórico escolar,
artigo científico, monografia, cópia da dissertação de mestrado ou tese de
doutorado. Os trabalhos serão encaminhados ao setor da biblioteca para
arquivamento.
V – Assumir compromisso formal de permanência e dedicação à Escola em
tempo mínimo equivalente ao utilizado para a qualificação;
VI – Colaborar com Programa de Capacitação Institucional;
VII – Participar das atividades desenvolvidas pela Escola, como: Ministrar cursos
promovidos pela EAFSJE-MG (Semana da Família Rural e outros), participar em
comissões e outros eventos promovidos pela Escola.
VI - DO NÍVEL DE ENSINO MÉDIO E DA GRADUAÇÃO
Art. 9o - Ao servidor será permitido cursar o ensino médio, sem concessão
de afastamento integral de suas atividades, desde que haja demanda prevista no
município em que residir o servidor.
§ Único – Ao servidor matriculado no ensino médio será permitido horário especial
desde que fique comprovada a incompatibilidade entre o horário do curso e o da
instituição, conforme previsto no art 5º deste programa.
Art. 10 - O afastamento do servidor para cursos em nível de graduação em
instituições de ensino fora da localidade e que obrigue a mudança residencial do
servidor, dar-se-á na forma de liberação para prestar colaboração à Instituição
de Ensino Federal, durante o período de duração do curso.
§ 1º - A concessão do afastamento que culmine com liberação para prestar
colaboração, nos termos deste artigo, somente será possível para instituições
federais de ensino, ficando vetado o afastamento para instituições estaduais ou
particulares.
§ 2º - O período de afastamento não poderá exceder ao período de duração do
curso, sendo que eventuais prorrogações, somente serão concedidas na
possibilidade de prorrogação do Curso e deverão ser analisadas pela Direção
Geral.
Art. 11 - O servidor afastado de acordo com o art. 10º deverá
desempenhar suas atividades funcionais na instituição onde realizará o curso,
sem prejuízo ao cumprimento das exigências do seu cargo, ficando a critério
daquela instituição a concessão de horário especial, caso seja necessário e de
acordo com a disponibilidade da mesma.
Parágrafo Único – A instituição em que o servidor estiver em exercício deverá
enviar mensalmente, comprovante de freqüência do servidor.
161
Art. 12 - O número de servidores afastados, será de até o máximo de 5%
(cinco por cento) do total de servidores técnico-administrativos da EAFSJE –MG.
Art. 13 - O processo de afastamento será constituído mediante
requerimento do servidor dirigido ao Diretor Geral da Instituição, com
antecedência mínima de 30 (trinta) dias, ao qual serão anexados os seguintes
documentos:
I – documento que comprove que o servidor já se encontra
selecionado/matriculado no curso em questão;
II – parecer do chefe imediato, aprovando o afastamento;
VII – DO NÍVEL DE PÓS-GRADUAÇÃO
Art. 14 - O servidor poderá afastar-se de suas funções para participar de
curso de formação em nível de pós-graduação dentro de sua área de atuação,
atendendo ao interesse da instituição.
Art. 15 - O afastamento para especialização, mestrado, doutorado ou pós -
doutorado, será concedido em tempo integral ou parcial, de acordo com a
natureza do curso.
Parágrafo Único - Os prazos de afastamento para os cursos constantes do
caput deste artigo serão fixados em, no máximo:
I – 12 meses para especialização
II – 24 meses para mestrado;
III – 48 meses para doutorado;
IV – 12 meses para pós – doutorado.
Art. 16 - O processo de afastamento será constituído mediante
requerimento do servidor dirigido ao Diretor Geral da Instituição, com
antecedência mínima de 30 (trinta) dias, ao qual serão anexados os seguintes
documentos:
I – documento que comprove que o servidor já se encontra selecionado no curso
em questão;
II – parecer do chefe imediato, aprovando o afastamento;
III – proposta do plano de trabalho/estudo para o curso.
VIII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 17 - A EAFSJE-MG participará com a manutenção da remuneração do
servidor durante o seu afastamento, observando para tanto, as disposições legais
vigentes à época.
162
Art. 18 - Ao término do afastamento, o servidor reassumirá as atividades na
instituição, permanecendo nela por período igual ao do afastamento, podendo ser
novamente localizado de acordo com interesse da Administração.
Art. 19 - O servidor só poderá afastar-se novamente para formação maior:
I – após a sua permanência na Escola por um período, no mínimo, igual ao do
afastamento anterior;
II – quando não houver interesse dos demais servidores técnico-administrativos e
cumprido o prazo estabelecido no inciso anterior.
Art. 20 - O servidor afastado nos termos deste Programa não poderá, no
seu retorno, pedir licença para tratar de interesses particulares, exoneração do
cargo, ou aposentadoria, antes de decorrido prazo igual ao do afastamento, salvo
antecipada indenização das despesas havidas com seu curso em valores
devidamente corrigidos, na forma da legislação vigente.
Parágrafo Único - Na possibilidade do servidor afastado vir a ser aprovado em
concurso público federal para outra instituição no âmbito do poder federal, poderá
ser dispensado do ressarcimento previsto no caput deste artigo, considerando
que continuará trabalhando na esfera federal.
Art. 21 - No caso de concessão de bolsas oriundas de instituições
governamentais, os critérios de seleção e concessão serão definidos pela Direção
Geral.
Art. 22 - Será fixado anualmente um percentual do orçamento da EAFSJE-
MG para o Programa de Capacitação, Qualificação e Requalificação dos
Servidores Públicos Federais, do qual serão retirados os valores referentes a este
Programa de Afastamento e Concessão de Ajuda de Custo para Qualificação.
Art. 23 - As situações não previstas no presente programa serão resolvidas
pela Direção Geral da Escola, que fará uso de seus órgãos de assessoramento.
São João Evangelista, 15 de julho de 2008
Kléber Gonçalves Glória
Diretor-Geral
163
TERMO DE COMPROMISSO
(para afastamento)
Que entre si celebram a Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista –
MG, pessoa jurídica de direito público, inscrita no Cadastro Geral de Contribuintes
do Ministério da Fazenda sob nº 73.895.294/0001-30, situada à Avenida Primeiro
de Junho, nº 1043 – Centro, Município de São João Evangelista – MG, doravante
denominada ESCOLA, representada neste ato, pelo seu Diretor Geral KLÉBER
GONÇALVES GLÓRIA, brasileiro, casado, portador da Carteira de Identidade nº
M-3.698.675 e do CPF nº 551.507.726-15, residente e domiciliado a Rua José
Procópio de Oliveira, nº 99 – Bairro Belo Horizonte, nesta Cidade, e do outro lado
(nome do servidor e dados de identificação) Carteira de Identidade nº CPF nº,
doravante denominado SERVIDOR, mediante as cláusulas e condições
seguintes:
CLÁUSULA PRIMEIRA - A Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista -
MG autoriza o SERVIDOR _______________ a se afastar por ___ meses, a partir
de_______, conforme o que consta no Processo nº ____________, para se
qualificar em Nível de ________, na área de _______, na Instituição __________,
na cidade de _______________, no Estado de ________________.
PARÁGRAFO Único – O prazo de afastamento previsto nesta Cláusula poderá
ser prorrogado a critério da Direção Geral, desde que o SERVIDOR tenha
apresentado à ESCOLA todos os documentos solicitados e não tenha
descumprido nenhuma cláusula deste termo, bem como, não ultrapasse os
prazos máximos fixados por lei.
CLÁUSULA SEGUNDA - O afastamento autorizado mediante este termo de
Compromisso não prejudicará as férias do SERVIDOR, que serão gozadas
obrigatoriamente de acordo com o Plano de Férias da Instituição.
Parágrafo Único – A ESCOLA somente deferirá o gozo de férias em períodos
diversos dos mencionados nesta Cláusula, se observada a antecedência de 30
(trinta) dias das datas programadas e se desta alteração não resultar acúmulo ou
antecipação de férias.
CLÁUSULA TERCEIRA – O SERVIDOR se compromete a remeter à ESCOLA,
na forma e nos prazos fixados pela Direção Geral, todos os documentos
necessários ao acompanhamento de seu curso de qualificação.
164
CLÁUSULA QUARTA – O SERVIDOR se compromete a reassumir de imediato
as suas funções na ESCOLA, tão logo obtenha o respectivo titulo, ou tão logo
seja expirado o prazo concedido para seu afastamento, sob pena de
enquadramento no inciso II, do artigo 132, da Lei nº 8.112/90, de 11 de dezembro
de 1990.
CLÁUSULA QUINTA – O SERVIDOR se compromete a não exercer outra
atividade remunerada enquanto estiver afastado, sob pena de rescisão imediata
deste Termo de Compromisso e de ressarcimento a ESCOLA nos termos das
Cláusulas oitava e décima.
CLÁUSULA SEXTA - Ao término do afastamento o SERVIDOR reassumirá as
atividades na Instituição, permanecendo nela no mínimo por igual período ao do
afastamento.
§ 1º – O SERVIDOR afastado nestes termos se compromete a não solicitar
exoneração, licença para tratar de interesse particular, antes de decorrido prazo
igual ao do afastamento, salvo antecipada indenização das despesas havidas
com seu curso em valores devidamente corrigidos, na forma da legislação
vigente.
§ 2º - O SERVIDOR se compromete a repassar as experiências, resultados de
pesquisa e outras informações relevantes à comunidade escolar, na forma de
cursos de capacitação, palestras, seminários, encontros e outros.
CLÁUSULA SÉTIMA - Nos casos de desistência, desligamento ou insucesso no
Curso, o SERVIDOR deverá apresentar justificativas que serão analisadas pela
Direção Geral, através de parecer da Coordenação Geral em que o SERVIDOR
estiver lotado, estando sujeito às seguintes penalidades, se as justificativas não
forem aceitas:
I – Não poder afastar-se por um prazo a ser estipulado, para qualquer tipo de
qualificação;
II – Indenizar a Instituição de todas as despesas que a mesma teve com o seu
afastamento.
CLÁUSULA OITAVA - O inadimplemento no disposto nas Cláusulas Quarta e
Sétima, implicará para o SERVlDOR obrigação certa e exigível de ressarcimento
à ESCOLA, conforme dispõe o parágrafo terceiro, do artigo 47, do Decreto nº
94.664 de 23/07/87, do valor equivalente ao montante das remunerações
percebidas, durante o período de afastamento, acrescido de correção monetária,
sem prejuízo de outras sanções previstas na legislação vigente.
165
PARÁGRAFO Único – O SERVIDOR ficará desobrigado do previsto nesta
cláusula, na possibilidade de ser aprovado em concurso público federal para outra
instituição no âmbito do poder federal, considerando que continuará trabalhando
na esfera federal.
CLÁUSULA NONA - A ESCOLA poderá repassar ao servidor bolsa de estudo de
órgãos governamentais ou privados, segundo a periodicidade concedida por
aqueles órgãos, sem que disto resulte qualquer responsabilidade para a
ESCOLA.
PARÁGRAFO Único – A bolsa de estudo será sempre condicionada ao
atendimento pelo SERVIDOR, das normas da entidade concedente e de acordo
com os critérios definidos pela Direção Geral.
CLÁUSULA DÉCIMA - A qualquer tempo, desde que não cumprido qualquer
dispositivo estabelecido neste instrumento, poderá ser ele considerado, pela parte
prejudicada, como rescindido de pleno direito, independente de interpelação ou
notificação judicial ou extrajudicial.
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - As partes elegem, de comum acordo, para
dirimir qualquer litígio resultante deste Termo de Compromisso, o Juizado
Especial Federal da Justiça Federal de 1º Grau em Minas Gerais, com prévia
renúncia de ambas as partes a qualquer foro, por mais privilegiado que seja.
E por estarem assim, justos e compromissados, lavram, datam e assinam o
presente instrumento na presença das testemunhas abaixo, em três vias de igual
teor e forma, para que surta os devidos e legais efeitos.
São João Evangelista, ____ de _____________________ de _________.
_______________________ _____________________________
Servidor Diretor Geral da EAFSJE_MG
Testemunhas:
_______________________________________
CPF:
_______________________________________
CPF:
166
TERMO DE COMPROMISSO
(Para ajuda de custo em curso de qualificação)
Que entre si celebram a Escola Agrotécnica Federal de São João
Evangelista – MG, pessoa jurídica de direito público, inscrita no Cadastro Geral de
Contribuintes do Ministério da Fazenda sob nº 73.895.294/0001-30, situada à
Avenida Primeiro de Junho, nº 1043 – Centro, Município de São João Evangelista
– MG, doravante denominada ESCOLA, representada neste ato, pelo seu Diretor
Geral KLÉBER GONÇALVES GLÓRIA, brasileiro, casado, portador da Carteira de
Identidade nº M-3.698.675 e do CPF nº 551.507.726-15, residente e domiciliado a
Rua José Procópio de Oliveira, nº 99 – Bairro Belo Horizonte, nesta Cidade, e do
outro lado, (nome do servidor e dados de identificação) Carteira de Identidade nº
CPF nº, doravante denominado SERVIDOR, mediante as cláusulas e condições
seguintes:
CLÁUSULA PRIMEIRA - A Escola Agrotécnica Federal de São João
Evangelista - MG concede ajuda de custa ao SERVIDOR ________________ no
percentual de ____% (_____por cento) do valor da mensalidade por ___ meses, a
partir de ___/___/2008, conforme o que consta no Processo nº _____________,
para se qualificar em Nível de __________, na área de __________, na
Instituição __________, localizada na cidade de ________, no Estado de ______.
PARÁGRAFO ÚNICO – O prazo da concessão previsto nesta Cláusula
poderá ser prorrogado a critério da Direção Geral, desde que o SERVIDOR tenha
apresentado à ESCOLA todos os documentos solicitados e não tenha
descumprido nenhuma cláusula deste termo, bem como, não ultrapasse os
prazos máximos fixados por lei.
CLÁUSULA SEGUNDA – O SERVIDOR se compromete a remeter à
ESCOLA, na forma e nos prazos fixados pela Direção Geral, todos os
documentos necessários ao acompanhamento de seu curso de qualificação.
PARÁGRAFO ÚNICO - O SERVIDOR se compromete a repassar as
experiências, resultados de pesquisa e outras informações relevantes à
comunidade escolar, na forma de cursos de capacitação, palestras, seminários,
encontros e outros.
CLÁUSULA TERCEIRA - Nos casos de desistência, desligamento ou
insucesso no Curso, o SERVIDOR deverá apresentar justificativas que serão
analisadas pela Direção Geral, através de parecer da Coordenação Geral em que
167
o SERVIDOR estiver lotado, estando sujeito às seguintes penalidades, se as
justificativas não forem aceitas:
I – Ressarcir a Instituição de todas as despesas que a mesma teve;
II – Não poder afastar-se e/ou pleitear ajuda de custo para qualquer tipo de
qualificação, por um prazo a ser estipulado.
PARÁGRAFO ÚNICO – O SERVIDOR ficará desobrigado do previsto nesta
cláusula, na possibilidade de ser aprovado em concurso público federal para outra
instituição no âmbito do poder federal, considerando que continuará trabalhando
na esfera federal.
CLÁUSULA QUARTA - A qualquer tempo, desde que não cumprido
qualquer dispositivo estabelecido neste instrumento, poderá ser ele considerado,
pela parte prejudicada, como rescindido de pleno direito, independente de
interpelação ou notificação judicial ou extrajudicial.
CLÁUSULA QUINTA - As partes elegem, de comum acordo, para dirimir
qualquer litígio resultante deste Termo de Compromisso, o Juizado Especial
Federal da Justiça Federal de 1º Grau em Minas Gerais, com prévia renúncia de
ambas as partes a qualquer foro, por mais privilegiado que seja.
E por estarem assim, justos e compromissados, lavram, datam e assinam o
presente instrumento na presença das testemunhas abaixo, em três vias de igual
teor e forma, para que surta os devidos e legais efeitos.
São João Evangelista, ____ de _____________________ de _________.
____________________________ _____________________________
Servidor Diretor Geral da EAFSJE_MG
Testemunha:
_______________________________________
CPF:
168
ANEXO XII
FICHA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO PARA PROGRESSÃO POR
MÉRITO PROFISSIONAL
Processo nº:
1. IDENTIFICAÇÃO
Nome do(a) Servidor(a): «Servidor»
Unidade de Exercício: «UE»
Cargo: «Cargo»
Classe/Nível/Padrão: «CNP»
Avaliador(a): «Avaliador»
2. PERÍODO DE AVALIAÇÃO: «PA»
3. ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS Nota de 01 a 10
3.1- Assiduidade
1. O comparecimento regular ao trabalho 2. A pontualidade no horário 3. A permanência no trabalho durante o expediente 4. O Atendimento às convocações oficiais da Escola para reuniões ordinárias
3.2- Disciplina
1. O respeito às normas regulamentares 2. O tratamento dado aos colegas de trabalho (do setor) 3. O tratamento dado aos superiores (chefia imediata) 4. O tratamento dado ao público em geral (outros servidores, alunos, pessoas da
comunidade) 5. O ajustamento às situações ambientais 6. A aparência pessoal com traje adequado
3.3- Produtividade
1. A disposição em auxiliar os colegas nas atividades 2. Qualidade do trabalho 3. O quanto tem aplicado os métodos e técnicas corretamente para alcançar os
resultados esperados para o setor 4. O volume de tarefas executadas em relação à necessidade e à capacidade de
atendimento do setor 5. O quanto atende os prazos para dar conta das tarefas 6. A capacidade de assumir e cumprir as tarefas atribuídas
Média: mínimo de 70% para aprovação
( ) SERVIDOR PASSÍVEL DE PROMOÇÃO ( ) SERVIDOR NÃO PASSÍVEL DE PROMOÇÃO
________________ ________________ ____________________
Avaliado(a) Avaliador(a) CGRH
169
AVALIAÇÃO DOS INDICADORES QUANTO À CHEFIA IMEDIATA, EQUIPE E AMBIENTE DE
TRABALHO QUE INFLUENCIARAM NO RESULTADO DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
1. IDENTIFICAÇÃO
Nome do(a) Servidor(a): «Servidor»
Unidade de Exercício: «UE»
Cargo: «Cargo»
Classe/Nível/Padrão: «CNP»
Período de avaliação: «PA»
Avaliador(a): «Servidor»
Marque com um X Indicadores
Ajudou
Dificultou
Não se Aplica
1- Chefia Imediata
1.1- Capacidade de planejar as ações e comprometimento com resultados 1.2- Capacidade de coordenação e controle 1.3- Capacidade de realização 1.4- Articulação e participação política com os outros setores 1.5- Cumprimento de compromissos com os servidores da equipe 1.6- Estilo de liderança e capacidade para motivar a equipe 1.7- Reconhecimento pelo trabalho 1.8- Freqüência e pontualidade 1.9- Reconhecimento e respeito às diferenças 1.10- Flexibilidade e ética 1.11- Facilidade de comunicação com a equipe e outros
2- Colegas da equipe
2.1- Relacionamento Interpessoal da equipe 2.2- Reconhecimento pelo trabalho 2.3- Freqüência e pontualidade 2.4- Contribuição coletiva e espontânea entre si - compartilha conhecimentos 2.5- Flexibilidade e ética 2.6- Comprometimento com resultados
3- Ambiente de trabalho
3.1- Condições das instalações físicas 3.2- Material e equipamentos necessários à execução das tarefas 3.3- Condições técnicas necessárias à execução das tarefas 3.4- Apoio institucional às ações
Observações:
______________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________ _____________________ _________________
Avaliado(a) Avaliador(a) CGRH
170
ANEXO XIII
DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994
Aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o
art. 84, incisos IV e VI, e ainda tendo em vista o disposto no art. 37 da
Constituição, bem como nos arts. 116 e 117 da Lei n° 8.112, de 11 de dezembro
de 1990, e nos arts. 10, 11 e 12 da Lei n° 8.429, de 2 de junho de 1992,
DECRETA:
Art. 1° Fica aprovado o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil
do Poder Executivo Federal, que com este baixa.
Art. 2° Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta e
indireta implementarão, em sessenta dias, as providências necessárias à plena
vigência do Código de Ética, inclusive mediante a Constituição da respectiva
Comissão de Ética, integrada por três servidores ou empregados titulares de
cargo efetivo ou emprego permanente.
Parágrafo único. A constituição da Comissão de Ética será comunicada à
Secretaria da Administração Federal da Presidência da República, com a
indicação dos respectivos membros titulares e suplentes.
Art. 3° Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 22 de junho de 1994, 173° da Independência e 106° da República.
ITAMAR FRANCO
Romildo Canhim
Este texto não substitui o publicado no DOU de 23.6.1994.
171
ANEXO
Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal
CAPÍTULO I
Seção I
Das Regras Deontológicas
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios
morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no
exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação
do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão
direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua
conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o
injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas
principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no
art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.
III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o
bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem
comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor
público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.
IV- A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta
ou indiretamente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como
contrapartida, que a moralidade administrativa se integre no Direito, como
elemento indissociável de sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, como
conseqüência, em fator de legalidade.
V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade
deve ser entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como
cidadão, integrante da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado
como seu maior patrimônio.
VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se
integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos
verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou
diminuir o seu bom conceito na vida funcional.
VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou
interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados
em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de
qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando
172
sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a
negar.
VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou
falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da
Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o
poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre
aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação.
IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço
público caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga
seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma
forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público,
deteriorando-o, por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao
equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa
vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus
esforços para construí-los.
X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que
compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas
filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não
caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas
principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.
XI - 0 servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus
superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a
conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios
tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no
desempenho da função pública.
XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator
de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem
nas relações humanas.
XIII - 0 servidor que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional,
respeitando seus colegas e cada concidadão, colabora e de todos pode receber
colaboração, pois sua atividade pública é a grande oportunidade para o
crescimento e o engrandecimento da Nação.
Seção II
Dos Principais Deveres do Servidor Público
XIV - São deveres fundamentais do servidor público:
a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego
público de que seja titular;
173
b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim
ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias,
principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na
prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de
evitar dano moral ao usuário;
c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu
caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a
mais vantajosa para o bem comum;
d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da
gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo;
e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo
de comunicação e contato com o público;
f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se
materializam na adequada prestação dos serviços públicos;
g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a
capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do serviço público,
sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade,
cor, idade, religião, cunho político e posição social, abstendo-se, dessa forma, de
causar-lhes dano moral;
h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra
qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder
Estatal;
i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes,
interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens
indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las;
j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da
defesa da vida e da segurança coletiva;
l) ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza de que sua ausência
provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema;
m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato
contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;
n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os
métodos mais adequados à sua organização e distribuição;
o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria
do exercício de suas funções, tendo por escopo a realização do bem comum;
p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da
função;
q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a
legislação pertinentes ao órgão onde exerce suas funções;
174
r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores,
as tarefas de seu cargo ou função, tanto quanto possível, com critério, segurança
e rapidez, mantendo tudo sempre em boa ordem.
s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito;
t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam
atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos
usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos;
u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade
com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as
formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei;
v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existência
deste Código de Ética, estimulando o seu integral cumprimento.
Seção III
Das Vedações ao Servidor Público
XV - E vedado ao servidor público;
a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e
influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;
b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de
cidadãos que deles dependam;
c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou
infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;
d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de
direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;
e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do
seu conhecimento para atendimento do seu mister;
f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou
interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os
jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou
inferiores;
g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda
financeira, gratificação, prêmio, comissão, doação ou vantagem de qualquer
espécie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento da sua
missão ou para influenciar outro servidor para o mesmo fim;
h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para
providências;
i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em
serviços públicos;
175
j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular;
l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer
documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público;
m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu
serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;
n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;
o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a
honestidade ou a dignidade da pessoa humana;
p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a
empreendimentos de cunho duvidoso.
CAPÍTULO II
DAS COMISSÕES DE ÉTICA
XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal
direta, indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que
exerça atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma
Comissão de Ética, encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética
profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio
público, competindo-lhe conhecer concretamente de imputação ou de
procedimento susceptível de censura.
XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados
da execução do quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta
ética, para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos os demais
procedimentos próprios da carreira do servidor público.
XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de
censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos
os seus integrantes, com ciência do faltoso.
XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por
servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato
jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional,
ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a
qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as
entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia
mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado.