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Relatório de Actividades 2010 IPJ, I.P. RELATÓRIO DE ACTIVIDADES ..………………………………………….. 2010 Instituto Português da Juventude …………………………………………..

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 1

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES ..…………………………………………..

2010

Instituto Português da Juventude …………………………………………..

2010

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 2

Índice

NOTAS INTRODUTÓRIAS …………………………………………………………………………...……………….. 6

QUAR 2010 …………………………………………………………………………………………………………………. 8

AUTO-AVALIAÇÃO

Do cumprimento dos Objectivos Estratégicos ………………………………………………………… 12

Do cumprimento dos Objectivos Operacionais ………………………………………………………. 14

Avaliação dos Sistema de Controlo Interno ……………………………………………………………. 18

Actividades desenvolvidas ……………………………………………………………………………………… 26

1. Informação e Comunicação

1.1. Incremento e diversificação dos serviços prestados através do Portal da

Juventude ……………………………………………………………………………………………… 26

1.2. Desenvolvimento de um sistema ligado de folha informativa ……………….. 32

1.3. Linha da Juventude ………………………………………………………………………………. 33

1.4. Intensificação da interactividade com o público-alvo ……………………………. 34

1.5. Proactividade e maior transversalidade na prestação de informação ……. 44

1.6. Qualificação dos Recursos Humanos, tendo em vista a prestação de

informação rigorosa, abrangente e assertiva ……………………………………….. 47

1.7. Acções na área da comunicação ……………………………………………………………. 48

2. Associativismo

2.1. Apoio, capacitação e promoção do movimento associativo …………………… 57

2.2. Incremento e diversificação das estratégias de proximidade com o

movimento associativo ………………………………………………………………………….. 62

2.3. Formação e promoção de reconhecimento dos dirigentes

associativos …………………………………………………………………………………………… 67

2.4. Difusão e promoção pública das práticas, saberes e experiências

desenvolvidas pelo movimento associativo jovem ………………………………… 68

2.5. Reforço do associativismo jovem como modelo e ferramenta de

desenvolvimento comunitário e social e de participação cívica e

como promotor da integração social dos jovens ………………………………….. 70

2.6. Programas Juventude e Juventude em Acção ………………………………………. 70

2.7. Outras iniciativas ………………………………………………………………………………….. 71

3. Tempos Livres

3.1. OTL - Programa de Ocupação de Tempos Livres ……………………………………. 72

3.2. Férias em Movimento ……………………………………………..……………………………. 75

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3.3. Reformulação da legislação dos Campos de Férias ……………………………….. 77

3.4. Licenciamento de Campos de Férias …………………..………………………………… 77

3.5. Programa Sem Fronteiras ……………..……………………………………………………… 78

3.6. Encontro de trabalho sobre OTL e Campos de Férias ……………………………. 79

4. Empreendedorismo e Emprego

4.1. Programa Finicia Jovem ………………………………………………………………………… 79

4.2. Desenvolvimento de workshops formativos: transformar uma

ideia num projecto ………………………………………………………………………………… 82

4.3. Evolução da iniciativa “Bairros Críticos - Vale Construir o Futuro” .………. 82

4.4. Parcerias ………………………………………………………………………………………………. 83

5. Voluntariado

5.1. Participação em grupos de peritos na Comissão Europeia ……………………. 84

5.2. Programa Voluntariado Jovens para as Florestas …………………………………. 84

5.3. Campos de Trabalho Internacionais (CTI’s) …………………………………………... 87

5.4. Voluntariado de Parceria ………………………………………………………………………. 89

6. Participação e Cidadania

6.1. Parlamento dos Jovens ………………………………………………………………………….. 91

6.2. Euroscola ………………………………………………………………………………………………. 93

6.3. Limpar Portugal ……………………………………………………………………………………. 93

6.4. Conferência “Jovens 18-24 anos e Sinistralidade Rodoviária” ………………. 94

7. Saúde

7.1. Desenvolvimento do Programa Cuida-te ……………………………………………….. 94

7.2. Sexualidade em Linha ……………………………………………………………………………. 102

7.3. Iniciativa “Tour Agarra a vida” ………………………………………………………………. 102

7.4. Serviço pergunta/resposta no Portal da Juventude e

disponibilização de informação ……………………………………………………………… 103

8. Aprofundar o conhecimento da realidade jovem

8.1. IPJ como Centro Português de Reconhecimento para as

Políticas de Juventude …………………………………………………………………………… 103

9. Actividade Internacional

9.1. Actividade desenvolvida ………………………………………………………………………… 105

9.2. ERYICA e EURODESK ……………………………………………………………………………… 109

10. Serviços Desconcentrados ………………………………………………………………………………. 110

11. Análise da afectação real e prevista dos recursos

11.1. Receitas próprias …………………………………………………………………………………… 112

11.2. Despesa ………………………………………………………………………………………………… 117

11.3. Situação Patrimonial …………………………………………………………………………….. 121

12. Actividades transversais

12.1. Área financeira, administrativa e de recursos humanos …………………….… 125

12.2. Equipamento e infra-estruturas ……………………………………………………………. 129

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 4

BALANÇO SOCIAL ………………………………………………………………………………………………………. 133

1. Caracterização de efectivos …………………………………………………………………………….. 133

2. Recursos Financeiros ………………………………………………………………………………………. 141

3. Formação Profissional …………………………………………………………………………………….. 144

4. Relações Profissionais …………………………………………………………………………………….. 146

5. Disciplina ………………………………………………………………………………………………………… 146

6. Considerações Finais ………………………………………………………………………………………. 147

AVALIAÇÃO FINAL …………………………………………………………………………………………………..... 149

ANEXOS ……………………………………………………………………………………………………………………… 151

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 5

Notas

Introdutórias

. . . . . . . . . . . . . . .

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 6

O Instituto Português da Juventude, adiante designado por IPJ, I.P., reestruturado pelo Decreto-Lei

n.º 168/2007, de 3 de Maio, e pela Portaria n.º 662-J/2007, de 31 de Maio, é um instituto público

integrado administração indirecta do Estado, dotado de autonomia administrativa e património

próprio, tendo por missão apoiar a definição, execução e avaliação da política de Juventude,

procedendo à sua concretização e promovendo a participação dos jovens em todos os domínios da

vida social.

Dirigido por um Presidente, coadjuvado por dois Vice-Presidentes, o IPJ, I.P. dispõe ainda de um

outro órgão, o Conselho Consultivo, e a sua orgânica comporta a Sede – quatro Departamentos e um

Gabinete – e os Serviços Desconcentrados, compostos por cinco Direcções Regionais.

Refira-se ainda a Comissão Interministerial para a Juventude, que visa assegurar a Coordenação

Integrada da Política de Juventude através da conveniente articulação entre as diferentes áreas de

intervenção sectorial e, finalmente, a entrada em vigor, já em 2009, do regime jurídico dos Conselhos

Municipais de Juventude, o que culmina o ciclo legislativo relativo ao diálogo estruturado com as

organizações representativas dos jovens.

As grandes linhas de actuação foram gizadas tendo como incontornáveis referências enquadradoras

o Programa do Governo, as Grandes Opções do Plano e o Programa Nacional de Juventude – os

quais, por sua vez, reflectem as prioridades da União Europeia em matéria de Políticas de Juventude

– e terão, como pano de fundo para a sua prossecução, princípios muito claros de

complementaridade entre actores, de diálogo aprofundado com os jovens e as estruturas que os

representam, de absoluta observância da natureza transversal e multidisciplinar das Políticas de

Juventude.

Foi o que se previu no Plano de Actividades de 2010 que, fiel ao objectivo último de dotar a

juventude portuguesa das condições que lhe permitam relevante intervenção social e cívica,

reafirmou o carácter transversal da Política de Juventude.

Este relatório de actividades procura expressar o que foi o trabalho de toda uma equipa que ao longo

do ano de 2010 se empenhou na prossecução da missão do Instituto Português da Juventude.

A Presidência do IPJ quer a todos os colaboradores agradecer o empenho e a disponibilidade, sem os

quais este relatório não teria existido.

Mas a actividade desenvolvida também só foi possível porque houve um conjunto vasto de parceiros,

públicos e privados, que acreditam na importância do trabalho direccionado para o sector da

Juventude, permitindo-nos aqui destacar a colaboração sempre estreita e construtiva com as

Associações de Jovens e os seus Representantes.

A Todos um “obrigada” sentido.

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 7

QUAR 2010

. . . . . . . . . . . . . . .

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 8

Ministério: Presidência do Conselho de Ministros

Organismo: Instituto Português da Juventude, I.P.

Missão:

Visão:

Objectivos Estratégicos:

OE1 - Afirmação do IPJ como pivot de articulação e comunicação para as políticas sectoriais de Juventude

OE2 - Dinamização do Associativismo Jovem

OE3 - Gerir Eficientemente os Recursos

Objectivos Operacionais:

Objectivo 1 Criar e disponibilizar conhecimento sobre a realidade jovem

Indicador Descrição Polaridade 2009 2010 Ponderação Tolerância

I 1 N.º de estudos, relatórios; publicações, positiva 31 41 45% 10%

comunicações e guias/manuais

I 2 N.º de acções de formação positiva 447 650 45% 20%

Objectivo 2 Customizar a relação com os jovens

Indicador Descrição Polaridade 2009 2010 Ponderação Tolerância

I 3 N.º de utilizadores registados positiva 55.800 60.000 50% 20%

no Portal da Juventude

I 4 positiva 46.000 50.000 30% 10%

I 5 positiva 20.000 20% 20%

n/a - não apurado

Objectivo 3 Aumentar a participação em parcerias

Indicador Descrição Polaridade 2009 2010 Ponderação Tolerância

I 6 N.º de protocolos e número de actividades positiva 913 1000 60% 15%

realizadas em parceria com outras

entidades

I 7 positiva 844 1000 40% 10%

Objectivo 1Objectivo 2Objectivo 3

35% 30% 35%

Nº de actividades realizadas nas Lojas.JA

Ponderação

Apoiar a definição, execução e avaliação da política pública governamental da juventude,

procedendo à sua concretização e promovendo a participação dos jovens em todos os domínios da

Reconhecimento como organismo de excelência pela sua actuação transversalidade, eficaz e

eficiente na prestação de serviços à juventude e capacidade de promoção dos valores de

Eficácia

Nº de Jovens abrangidos pela divulgação

das newsletters temáticas

Nº de atendimentos em multicanal n/a

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 9

Objectivo 4 Assegurar a gestão eficiente dos recursos

Indicador Descrição Polaridade 2009 2010 Ponderação Tolerância

I 8 Prazo médio de pagamentos negativa 34,4 30 40% 10%

I 9 Prazo médio do tempo de resposta às questões negativa 3 2,5 40% 10%

formuladas no Portal da Juventude (dias)

I 10 positiva 4 4 20% 10%

Objectivo 4

100%

Objectivo 5 Garantir o nível de satisfação dos utilizadores do Portal da Juventude

Indicador Descrição Polaridade 2009 2010 Ponderação Tolerância

I 11 Taxa de utilizadores satisfeitos com a informação positiva 75% 80% 50% 15%

disponibilizada

I 12 positiva 95% 95% 50% 15%

Objectivo 5

100%

Eficácia Eficiência Qualidade

40% 30% 30%

Eficiência

Nº de processos, objectivo de simplificação

administrativa

Ponderação

Qualidade

Ponderação

Taxa de formandos satisfeitos nas acções de

formação no âmbito do Programa Formar -

Plano Plurianual

Ponderação

PONDERADORES

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 10

RECURSOS

Recursos Financeiros

Funcionamento

PIDDAC

Dotação corrigida (em euros)

Recursos Humanos

Pontuação Efectivos

20 3

16 18

12 115

12 3

9 4

8 167

5 41

351

Fonte de Verificação dos Objectivos: Plano e Relatório de Actividades

Nota: No que se refere aos recursos humanos os valores resultam do produto,

para cada um dos grupos professionais, das respectivas "pontuações",

pelo número de efectivos em 31 de Dezembro de 2009

Coordenador Técnico

Assistente Técnico

Assistente Operacional

22.296.640

2.997.822

Dirigentes Direcção Superior

Dirigentes Direcção Intermédia

Técnico Superior

Técnico de Informática

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 11

Auto-Avaliação

. . . . . . . . . . . . . . . .

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 12

Com o estabelecimento do QUAR e a continuidade que foi dada pela permanência de Objectivos

Estratégicos, Operacionais e Indicadores por um período que atingiu em 2010 os 3 anos, é possível

avaliar uma actuação corrente e consistente.

De facto, tendo como principal razão de existir um serviço público aos Jovens, exercido directa e

indirectamente, podemos constar que se trata de um organismo fundamentalmente virado para

fora: utentes e sociedade.

E apesar do período de forte contracção orçamental a que o IPJ, I.P. foi sujeito nestes anos,

constatamos que os objectivos estratégicos não foram afectados.

OE1. Afirmação do IPJ como pivot de articulação e comunicação para as políticas

sectoriais de Juventude

O lançamento da nova versão do Portal da Juventude em 2010 foi extremamente construtivo para a

persecução deste objectivo.

A flexibilidade e a abrangência do novo Portal trouxeram uma dinâmica que teve diversos efeitos,

dos quais realçamos a forte atractividade de pedidos de publicação de informação de terceiros,

publicação às vezes de difícil gestão, bem como uma dinâmica de edição de conteúdos que

catalogamos de absolutamente invulgar num site de esfera pública.

OE2. Dinamização do Associativismo Jovem

A promoção do Associativismo jovem tem constituído uma orientação estratégica forte, quer ao nível

do apoio financeiro, quer ao nível do suporte logístico e informacional, no sentido de por um lado

fomentar a adesão dos jovens a organizações juvenis como ainda acentuar a sua relevância

estratégica no quadro de uma economia social de cariz local e regional.

OE 3. Gerir eficientemente os recursos

A gestão eficiente de recursos é uma prática e uma atitude que o IPJ, I.P. tem procurado integrar,

quer ao nível das decisões de âmbito global ao Organismo, quer na prática do dia-a-dia. Os

constrangimentos orçamentais do ano de 2010 vieram trazer um novo desafio.

Assim, foi redobrado o controlo e a monitorização e foi ainda feito um apelo à capacidade de

desenvolver e executar tarefas de outro modo.

Do cumprimento dos Objectivos Estratégicos

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 13

Este desafio foi absorvido por toda a estrutura, que foi capaz de corresponder às exigências da

contenção orçamental sem beliscar as exigências da actividade.

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 14

| EFICÁCIA |

O01 – Criar e disponibilizar conhecimento sobre a realidade jovem

Para além das actividades descritas em I 5., as quais, sabia-se de antemão, não seriam passíveis

de integrar o QUAR 2010, concretizaram-se todas as outras que habitualmente se constituem

como indicadores de medida deste objectivo operacional.

Eis os 2 indicadores deste primeiro Objectivo de Eficácia:

I 1 – Número de estudos, relatórios, publicações, comunicações e guias / manuais

Meta Tolerância Resultado

41 10 % 53

I 2 – Número de acções de formação

Meta Tolerância Resultado

650 20 % 690

O02 – Customizar a relação com os jovens

I 3 – N.º de utilizadores registados no Portal da Juventude

Meta Tolerância Resultado

60 000 20 % 62 063

Do cumprimento dos Objectivos Operacionais

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 15

I 4 – N.º de jovens abrangidos pela divulgação das newsletters temáticas

Meta Tolerância Resultado

50 000 10 % 58 118

I 5 – N.º de atendimentos em multicanal

Meta Tolerância Resultado

20 000 20 % 225 186

O03 – Aumentar a participação em parcerias

I 6 – N.º de protocolos e número de actividades realizadas em parceria com outras entidades

Meta Tolerância Resultado

1 000 15 % 1 246

I 7 – N.º de actividades realizadas nas Lojas Ponto JA

Meta Tolerância Resultado

1 000 10 % 1 210

| EFICIÊNCIA |

O04 – Assegurar a gestão eficiente dos recursos

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 16

I 8 – Prazo médio de pagamentos

Meta Tolerância Resultado

30 10 % 456

I 9 – Prazo médio do tempo de resposta às questões formuladas no Portal da Juventude (dias)

Meta Tolerância Resultado

2.5 10 % 1.8

I 10 – N.º de processos, objectivo de simplificação administrativa

Meta Tolerância Resultado

4 10 % 5

| QUALIDADE |

O05 – Garantir o nível de satisfação dos utilizadores do Portal da Juventude

Tal como se encontra justificado nas Notas Introdutórias ao Relatório de Auto-Avaliação 2009,

surge aqui redenominado o Objectivo Operacional 5 – o mesmo acontecendo com o Indicador 11

– redenominação que, só por lapso, não foi consagrada no QUAR 2010.

Trata-se, e é o que agora importa, de um indispensável objectivo de Qualidade avaliado através

de dois indicadores.

Quanto ao primeiro, para auscultar a opinião e o grau de satisfação dos jovens relativamente ao

Portal da Juventude, foram lançados seis inquéritos mensais, durante o período pós–lançamento,

na área do portal formatada para este efeito - na homepage de abertura.

Para além destes, foram lançados outros dois inquéritos direccionados a:

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 17

- Visitantes: com a abordagem de todas as interacções do cliente com o portal (acesso a

informação, navegação, imagem, linguagem, acesso às redes sociais, motor de busca, entre

outros) – efectuado em Novembro;

- Registados: o inquérito foi feito a 1.000 dos jovens registados e abordou as variantes

mencionadas – efectuado em Dezembro.

No total foram feitos 8 questionários, nos quais participaram cerca de 1.000 utentes do portal.

Este universo, bastante representativo, deu claramente indicações sobre o grau da satisfação,

bem como deixou indicadores sobre o trabalho que deve ser trilhado em 2011.

A partir dos questionários foram feitos três relatórios circunstanciados, bem como um quarto

relatório baseado nas conclusões dos três relatórios anteriores onde se estabeleceu um Plano de

Acção para o Portal em 2011.

Quanto ao Grau de satisfação dos utentes do portal, oscilou entre os 68% e os 98%, sendo que a

maior parte dos indicadores abordados se estabilizou nos 80%.

No que respeita à satisfação dos formandos abrangidos pelo Programa Formar, os resultados

foram recolhidos através de respostas anónimas a inquéritos realizados no final de cada acção

formativa.

Apresenta-se a síntese dos resultados obtidos:

I 11 (redenominado) – Taxas de utilizadores satisfeitos com a informação disponibilizada no

Portal da Juventude

Meta Tolerância Resultado

80 % 15 % 80 %

I 12 – Taxa de formandos satisfeitos nas acções de formação no âmbito do Programa Formar –

Plano Plurianual

Meta Tolerância Resultado

95 % 15 % 95 %

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 18

Com base nas respostas às questões apresentadas no Anexo A (ver pág. 23), segue-se um pequeno

texto com o actual estado do sistema de controlo interno (SCI) no IPJ, IP. Com a reflexão que se fez

com a elaboração do Plano de gestão de riscos de corrupção e infracções conexas do IPJ, entendeu-

se que este texto seria mais enriquecido se lhe fosse acrescentado um ponto específico com as

medidas já implementadas e as que vamos implementar nesta área.

1. Ambiente de Controlo:

1.1. Fazem-se com regularidade e periodicidade controlos financeiros efectivos em alguns

programas, com a elaboração de relatórios e disso tem-se dado conhecimentos aos vários

intervenientes nos processos;

1.2. A adopção de propostas de melhorias como forma de incentivo ao desenvolvimento de boas

práticas tem sido uma prática constante no IPJ nos últimos anos. Para muito tem contribuído

a existência de objectivos negociados e relativos a esta temática, quer no SIADAP2 quer no

SIADP3;

1.3. Tem havido, com regularidade, reuniões entre a direcção superior e os dirigentes de nível

intermédio das várias unidades orgânicas;

1.4. No programa PAAJ; no programa Férias em Movimento; nos programas com financiamentos

comunitários e sobretudo no Programa Juventude em Acção, o IPJ, na qualidade de

Autoridade Nacional do Programa Juventude em Acção e, neste caso, em colaboração com a

Agência Nacional do Programa Juventude, têm efectuado acções de controlo externo

(auditorias). Embora esta prática não seja generalizada a todos os programas a tendência é

que venha sucessivamente a abarcá-los;

1.5. Para além disso o IPJ, em 2010, foi objecto de uma de uma auditoria pela Inspecção-Geral de

Finanças aos prémios de desempenho atribuídos em 2009, com base na avaliação do

desempenho de 2008.

2. Estrutura organizacional:

2.1. Obedece às regras legalmente definidas, ou seja, à lei orgânica e aos estatutos do IPJ;

2.2. Tem até à data respondido à evolução da actividade do serviço;

2.3. São reconhecidas as responsabilidades, autoridade e delegação de competências no seio do

serviço;

2.4. O pessoal em funções do serviço foi, praticamente na sua totalidade (com excepção de

alguns ínfimos casos que se enquadram no n.º 6 do artigo 42 da Lei 66-B/2007), avaliados de

acordo com o SIADAP;

2.5. Existe uma política de formação do pessoal que garante minimamente a adequação da

mesma às funções e complexidade das tarefas e que em 2010 abrangeu cerca de 74% dos

trabalhadores do IPJ.

Avaliação dos Sistema de Controlo Interno (SCI)

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 19

3. Actividades e procedimentos de controlo administrativo implementados no serviço:

3.1. Em 2009 através da Portaria n.º 694/2009, de 29 de Junho e do Despacho n.º 16485-2009, de

1 de Julho (publicado em DR 2.ª série de 21/07/2009) foram concretizados pequenos

ajustamentos aos Estatutos do Instituto Português da Juventude, I.P., aprovados pela

Portaria n.º 662-J/2007, de 31 de Maio, cuja alteração se veio a traduzir numa melhoria

destes;

3.2. Estão formalizados e reconhecidos pelas partes os fluxos de informação e comunicação entre

unidades orgânicas;

3.3. Durante o 2.º semestre de 2009 foi reactivada uma aplicação informática de workflow

(gestão documental) que já havia sido adquirida a alguns anos, mas nunca implementada.

Porém a experiência destes meses veio demonstrar fragilidades estruturais e sobretudo a

omissão de uma série de operações nesta aplicação pelo que se encetou um processo de

introdução de ajustamentos e melhorias nessa aplicação ou, caso tal não venha a ser

tecnicamente possível e se for economicamente inviável, a adopção de uma nova aplicação

informática de gestão documental;

3.4. Existe um manual de contabilidade o qual com a mudança encetada no 2.º semestre de 2009

para a implementação de uma nova aplicação informática integrada de gestão orçamental e

contabilidade, que contém um sistema de contabilidade patrimonial que se veio a

concretizar no início de 2010, implicará uma profunda revisão da mesma;

3.5. Para a generalidade dos processos / procedimentos, os circuitos dos documentos estão

definidos, tendo havido alterações com o intuito de lhe introduzir melhorias;

3.6. As responsabilidades funcionais pela realização das diferentes tarefas estão definidas,

nomeadamente no âmbito da gestão dos diferentes programas e nos processos

administrativos e financeiros.

4. Fiabilidade dos sistemas de informação:

4.1. Com o intuito de melhorar a performance e a fiabilidade dos sistemas de informação do IPJ,

I.P. foi realizado, nos dois anos anteriores, um levantamento, análise e definição de uma

arquitectura de sistemas futura para o IPJ, seguindo os objectivos de negócio definidos, bem

como as melhores práticas internacionais, e que depois se traduziu na definição de um Plano

Director de Sistemas;

4.2. Com base nesse Plano Director de Sistemas estão a ser implementadas soluções para

melhorar a salvaguarda da informação dos computadores de rede e da sua informação, por

via da política de backups;

4.3. De igual forma, com esse Plano Director de Sistemas, no decorrer dos anos de 2009, e de

2010 e que se prolongará por 2011, serão introduzidas um conjunto de substanciais

melhorias nos vários requisitos de segurança, decorrentes dos investimentos que têm estado

a ser feitos nesta área;

4.4. Tais investimentos são financiados por verbas de PIDDAC no âmbito do projecto

JUVENTUDE.GOV.PT, com comparticipação comunitária ao abrigo da candidatura ao QREN /

SAMA, denominada Juventude 3in.

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 20

5. Plano de gestão de riscos de corrupção e infracções conexas do IPJ para 2010

5.1. Medidas implementadas até 2010

Uma das principais actividades do IPJ, I.P. consiste na concessão de subsídios, encontrando-se

já implementado um conjunto de medidas de controlo interno na prevenção da corrupção e

infracções conexas associadas a esta actividade, nomeadamente:

a) A atribuição de um subsídio é sempre precedida de uma avaliação criteriosa do projecto,

assim como da idoneidade do promotor ou executor, incluindo o cumprimento de

regulamentos, obrigações fiscais e parafiscais, cujos critérios e metodologias de selecção são

previamente conhecidos pelos candidatos ou proponentes;

b) Todas as decisões são devidamente fundamentadas, tendo sempre presentes os princípios

fundamentais da Constituição, nomeadamente, de salvaguarda do interesse público, da

igualdade, da proporcionalidade e da livre concorrência;

c) A atribuição de subsídios é sempre objecto de formalização de obrigações por parte do

beneficiário, por meio de protocolo ou compromisso, o qual inclui cláusulas penalizadoras

em caso de incumprimento ou cumprimento defeituoso (devolução do subsídio, etc.);

d) Subjugação à Presidência de todas as decisões de atribuição de subsídios e outras formas de

apoio;

e) Submissão à decisão governamental de todas as despesas de locação e aquisição de bens e

serviços de valor superior a 100.000,00 euros; despesas discriminadas em planos de

actividade aprovados ministerialmente de valor superior a 150.000,00 euros e despesas

relativas a programas plurianuais legalmente aprovados de valor superior a 500.000,00, de

acordo com o estabelecido no art.º 17.º do Decreto-lei n.º 197/99, de 8 de Julho;

f) Para cada projecto existe um processo em suporte em papel e informático,

cronologicamente organizado e com a identificação do respectivo responsável e dos

intervenientes no processo;

g) O pagamento de subsídios obedece a regras específicas de verificação do cumprimento das

obrigações e da efectiva realização das despesas pelos executores dos projectos;

h) O controlo da correcta aplicação dos subsídios é reforçado pela intervenção sistemática de

auditores externos.

Para além das medidas descritas acima, também na área financeira, de património e de

recursos humanos existe um conjunto de normas, procedimentos e boas práticas instituídos que

visam prevenir situações de corrupção ou infracções conexas e o cumprimento integral das

disposições legais e normativas, nomeadamente sobre a execução de despesa, contratação pública e

processamento de vencimentos:

5.2. Medidas implementadas em 2010

No Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas foram previstas um conjunto

de medidas a implementar durante o exercício de 2010, das quais destacamos:

a) No que se refere à promoção de acções de formação de curta duração, de sensibilização no

domínio da prevenção da corrupção e de difusão de boas práticas, abrangendo como

público-alvo, de preferência, os funcionários adstritos à área da administração financeira e

de gestão de programas e apoios a associações de jovens, foram realizados, em 2010, 6

cursos de formação, para um total de 100 trabalhadores, desdobrados em 8 acções de

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 21

formação, a saber: Gestão e Avaliação de Projectos (2); Contratação Pública e Sistemas (2);

Contabilidade e Fiscalidade Associativa; POCP; SIAG-AP (aplicação informática de gestão

orçamental e patrimonial, que o IPJ tem); e Estatuto Disciplinar da Administração Pública.

b) Criação, no Portal da Juventude, de uma área sobre as questões da corrupção, na qual está

divulgado o Plano e onde serão adicionados links e outros documentos relevantes sobre o

tema, bem como os relatórios que vierem a ser produzidos, as Questões mais Frequentes

sobre estes temas (FAQ) e um endereço para esclarecimento de dúvidas.

c) Foi elaborado uma versão preliminar do código de conduta e de ética do IPJ, I.P., que depois

de devidamente aprovada será também disponibilizada nesta área do Portal.

d) Com a adopção em 2010 pelo Instituto Português da Juventude, I.P. de uma nova aplicação

informática de contabilidade de gestão orçamental e patrimonial, o SIAG-AP, a qual suporta

não só a contabilidade Orçamental como também a Patrimonial e a Analítica, foi possível

apresentar, pela primeira vez, a Conta de Gerência de 2010 deste Instituto de acordo com o

POCP e com as Instruções nº 1/2004, da 2ª Secção do Tribunal de Contas. Para este efeito o

IPJ, teve de fazer significativas melhorias no sistema de controlo interno, nomeadamente o

aperfeiçoamento das normas e procedimentos de controlo interno.

e) No início do ano de 2010 constatou-se que, pese embora todas as iniciativas levadas a cabo

para uma eficaz reactivação de uma aplicação de despacho electrónico e gestão documental

que havia sido adquirida pelo IPJ em anos anteriores mas que nunca se havia conseguido

implementar, esta teria de ser abandonada sendo necessário procurar uma nova. Assim, em

2010, foi lançado o Projecto de Gestão de Expediente e Despacho Electrónico com o

objectivo de substituir a plataforma de Gestão Documental existente. A nova plataforma

aplicacional, que beneficiou da experiência que a estrutura entretanto havia feito com a

anterior aplicação, traduziu-se numa ruptura com o passado e revelou-se adequada aos

processos optimizados do IPJ, I.P. em 2010. A implementação decorreu de forma bastante

positiva tendo a entrada em Produção ocorrido no início de 2011. Com esta aplicação será

possível promover o acesso aos interessados da informação correcta e completa sobre todos

os procedimentos que não contenham dados objecto de sigilo.

5.3. Medidas a implementar

O Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas, para além das medidas

descritas nos pontos anteriores, prevê a continuação de adopção / implementação das seguintes

medidas:

f) Continuação da promoção de acções de formação, de curta duração, de sensibilização no

domínio da prevenção da corrupção e de difusão de boas práticas, abrangendo como

público-alvo, de preferência, os funcionários adstritos à área da administração financeira;

gestão de programas e apoios a associações de jovens.

g) Envio de e-mail a todos os colaboradores informando (i) da disponibilização no Portal da

Juventude e (ii) da responsabilidade dos dirigentes pela respectiva execução relativamente à

unidade orgânica que lhe diz respeito;

h) Continuação do processo de divulgação no Portal da Juventude, na área específica, das

questões sobre corrupção: Plano, legislação, links e outros documentos relevantes sobre o

tema, bem como os relatórios que vierem a ser produzidos, as Questões mais Frequentes

sobre estes temas (FAQ) e um endereço para esclarecimento de dúvidas.

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 22

i) Aperfeiçoamento e conclusão do código de conduta e de ética do IPJ, I.P.

j) Continuação da melhoria do sistema de controlo interno, nomeadamente o aperfeiçoamento

das normas e procedimentos de controlo interno, e promover auditorias regulares aos

diversos departamentos, quer internas, quer externas.

k) Assegurar que os funcionários, ou equiparados, do IPJ, I.P. estão conscientes das suas

obrigações, nomeadamente no que se refere à obrigatoriedade de denúncia de situações de

corrupção.

l) Diligenciar no sentido de que, nos casos em que o Gabinete Jurídico elabore propostas

legislativas, seja salvaguardada a sua auditoria e monitorização.

m) Criar um canal de comunicação apropriado (discreto, mas credível) e um procedimento

simples para actuação individual do pessoal do IPJ, I.P. quando perante suspeita e/ou

conhecimento de práticas de corrupção ou infracções conexas.

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 23

ANEXO A

Questões Aplicado

Fundamentação S N NA

1 – Ambiente de controlo

1.1 Estão claramente definidas as especificações técnicas do sistema de

controlo interno? X

Embora não exista um

Manual de Auditoria e

Procedimentos de

controlo Interno para o

IPJ, através do “plano de

gestão de riscos de

corrupção e infracções

conexas” houve

melhorias acrescidas

nesta área.

1.2 É efectuada internamente uma verificação efectiva sobre a legalidade,

regularidade e boa gestão? X

Não existe no IPJ uma

unidade orgânica

específica de auditoria

interna, mas, de forma

efectiva, o trabalho

desenvolvido pelos

Gabinete de Gestão

Financeira, Gabinete de

Aprovisionamentos e

Património e Gabinete

Jurídico, contribui para

esse fim.

1.3 Os elementos da equipa de controlo e auditoria possuem a habilitação

necessária para o exercício da função? X

Não temos nenhum

serviço com esta missão

ou habilitado para tal.

1.4 Estão claramente definidos valores éticos e de integridade que regem o

serviço (ex. códigos de ética e de conduta, carta do utente, princípios de

bom governo)?

X

Encontra-se em fase de

aprovação superior o

Código de Ética do IPJ,

I.P., previsto no “plano

de gestão de riscos de

corrupção e infracções

conexas”.

1.5 Existe uma política de formação do pessoal que garanta a adequação do

mesmo às funções e complexidade das tarefas? X

Através dos planos

anuais de formação

interna.

1.6 Estão claramente definidos e estabelecidos contactos regulares entre a

direcção e os dirigentes das unidades orgânicas? X

Tem havido, com

regularidade reuniões

entre a direcção

superior e os dirigentes

de nível intermédio das

várias unidades

orgânicas.

1.7 O serviço foi objecto de acções de auditoria e controlo externo? X Para verificações

específicas e no caso de

algumas auditorias

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 24

independentes que o IPJ

contratou para certos

programas. Para além

disso o IPJ foi objecto de

uma de uma auditoria

em 2010 pela IGF.

2 – Estrutura organizacional

2.1 A estrutura organizacional estabelecida obedece às regras definidas

legalmente? X

Está de acordo com a lei

orgânica e estatutos do

IPJ.

2.2 Qual a percentagem de colaboradores do serviço avaliados de acordo com

o SIADAP 2 e 3? X Na totalidade.

2.3 Qual a percentagem de colaboradores do serviço que frequentaram pelo

menos uma acção de formação? X

Em 2010, cerca de 74%

dos colaboradores do

IPJ.

3 – Actividades e procedimentos de controlo administrativo implementados no serviço

3.1 Existem manuais de procedimentos internos? X Embora não seja em

todas as áreas.

3.2 A competência para autorização da despesa está claramente definida e

formalizada? X

Existem despachos de

delegação de

competências.

3.3 É elaborado anualmente um plano de compras? X

Embora a maior parte

das aquisições de

equipamentos e de

serviços, bem como de

um grande nº de bens

sejam planeados no

início do ano,

nomeadamente com o

processo orçamental.

3.4 Está implementado um sistema de rotação de funções entre

trabalhadores? X

Essa rotação está bem

patente nas unidades

orgânicas das Direcções

Regionais, embora nos

serviços centrais a

insuficiência de RH em

muitas das suas

unidades orgânicas,

constitui um obstáculo a

essa rotação.

3.5 As responsabilidades funcionais pelas diferentes tarefas, conferências e

controlos estão claramente definidas e formalizadas? X

Há segregação de

funções, entre unidades

orgânicas e dentro

destas, entre

trabalhadores.

3.6 Há descrição dos fluxos dos processos, centros de responsabilidade por

cada etapa e dos padrões de qualidade mínimos? X

Mas só para alguns

casos.

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 25

3.7 Os circuitos dos documentos estão claramente definidos de forma a evitar

redundâncias? X

Na maior parte dos

casos.

3.8 Existe um plano de gestão de riscos de corrupção e infracções conexas? X Sim, desde Fevereiro de

2010.

3.9 O plano de gestão de riscos de corrupção e infracções conexas é executado

e monitorizado? X Periodicamente.

4 – Fiabilidade dos sistemas de informação

4.1 Existem aplicações informáticas de suporte ao processamento de dados,

nomeadamente, nas áreas de contabilidade, gestão documental e

tesouraria?

X

4.2 As diferentes aplicações estão integradas permitindo o cruzamento de

informação? X

Algumas estão já

integradas. Embora no

decurso de 2010 tenha

havido melhorias nesta

área, esta poderá e

deverá sempre sofrer

melhorias.

4.3 Encontra-se instituído um mecanismo que garanta a fiabilidade,

oportunidade e utilidade dos outputs dos sistemas? X

Tal como no ponto

anterior.

4.4 A informação extraída dos sistemas de informação é utilizada nos

processos de decisão? X

4.5 Estão instituídos requisitos de segurança para o acesso de terceiros a

informação ou activos do serviço? X

4.6 A informação dos computadores de rede está devidamente salvaguardada

(existência de backups)? X

4.7 A segurança na troca de informações e software está garantida? X

Nota: as respostas devem ser dadas tendo por referência o ano em avaliação.

Legenda:

S – Sim;

N – Não;

NA – Não aplicável.

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 26

1. Informação e Comunicação

1.1. Incremento e diversificação dos serviços prestados através do Portal

da Juventude

Durante o ano 2010, o Portal da Juventude vivenciou uma reestruturação profunda de serviços

informativos, interactivos, de navegação e de imagem. O lançamento do “novo” Portal ocorreu a

20 de Maio, no Padrão dos Descobrimentos.

Essa transformação reflectiu-se na relação com os jovens e traduziu-se num aumento ‘histórico’

de acessos/páginas vistas, na ordem dos 60%. Reflectiu também o esforço de adaptação feito em

termos de usabilidade do portal, traduzido em várias vertentes dentro das variantes interacção,

informação e acesso a serviços online:

• Mais informação temática;

• Simplificação do acesso à informação – todas as áreas/subáreas se encontram no máximo a 3

cliques a partir da homepage;

• Mais interacção com o cliente ao nível da auscultação do utente com um questionário

correntemente online na homepage;

• Mais serviços interactivos;

• Integração completa da Web 2.0 com a presença nas redes sociais Twitter, Facebook,

YouTube, Sapo Vídeos e Flickr e dinâmica ao nível do uso dos filmes de divulgação de iniciativas

destinados aos jovens na zona nobre de topo da homepage;

• Reactivação da Newsletter do Portal da Juventude.

Acessos Portal da Juventude

Os acessos ao Portal da Juventude têm vindo a aumentar desde o lançamento da iniciativa, em

2004. Em 2010 o portal teve 1.781.864 visitantes únicos e 2.518.523 visitas, um aumento de

2,1% e 3,3%, respectivamente. Estes visitantes visualizaram um total de 29.252.124 páginas,

mais 11.027.815 páginas que no ano anterior, o que representa um aumento de 60,5%.

Actividades Desenvolvidas

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 27

Ilustração 1 – Gráfico comparativo dos acessos ao Portal da Juventude | 2004-2010

Durante o ano de 2010, as 5 áreas temáticas mais procuradas no Portal foram:

1) Tempos Livres e Férias (que engloba informação sobre Pousadas de Juventude, Cartão

Jovem e Programas nesta área, como OTL e Férias em Movimento)

2) Voluntariado Jovem

3) Concursos e passatempos

4) Educação e Formação

5) Cultura

Ilustração 2 – Informação procurada no Portal da Juventude por temas

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Páginas vistas 4052266 5067911 7764688 14935404 12235205 18224309 29252124

Visitantes únicos 504820 698801 906184 1582132 1422760 1745193 1.781.864

0

5000000

10000000

15000000

20000000

25000000

30000000

35000000

Acessos ao Portal da Juventude

Total

0 5000 10000 15000 20000 25000 30000

Associativismo

Cidadania

Concursos e Passatempos

Cultura

Desporto

Educação e Formação

Emprego e Empreendedorismo

Habitação

Legislação

Saúde e Sexualidade Juvenil

Tecnologia

Turismo e Tempos Livres

União Europeia

Voluntariado Jovem

Total

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 28

Utilizadores registados no Portal

O registo no Portal da Juventude é feito por utentes que pretendem seguir o portal nas suas

diferentes dinâmicas ou obter serviços associados.

Desde o lançamento do Portal da Juventude, em 2004, registaram-se cerca 62.000 utentes,

número este apurado no final de 2010 e que vai crescendo de ano para ano. Este aumento

progressivo está relacionado com a oferta de novas dinâmicas, que originam mais procura e

interesse por parte dos jovens que se tornam clientes de serviços associados.

Conteúdos de Agenda e Taxonomia

O Portal da Juventude dispõe de uma agenda que contempla eventos nacionais, internacionais

e regionais.

Em 2010 foram introduzidos 204 eventos de âmbito nacional e 135 de âmbito internacional.

Foram ainda concebidas 113 novas áreas e subáreas informativas, nomeadamente aquando do

lançamento do Portal, com o objectivo de ampliar a oferta informativa e estender essa

cobertura a todos os serviços, programas e iniciativas da Administração Pública e do

movimento associativo juvenil de interesse para os jovens.

As Direcções Regionais (DR) efectuaram animação das 5 Agendas Regionais, com um total de

886 eventos de agenda.

Área Temática DR

Norte

DR

Centro DR LVT DR

Alentejo

DR

Algarve Total

Associativismo 4 39 6 6 3 58

Cidadania 8 13 14 5 40

Concursos e Passatempos 18 11 9 13 4 55

Cultura 89 103 31 28 31 282

Desporto 11 17 13 6 2 49

Educação e Formação 71 84 37 20 13 225

Emprego e

Empreendedorismo

9 10 1 0 3 23

Habitação 0 0 0 0 - 0

Legislação 0 0 0 0 - 0

Saúde e Sexualidade Juvenil 32 19 1 4 2 58

Tecnologia 0 1 1 0 2

Turismo e Tempos Livres 11 40 1 2 1 55

União Europeia 2 5 3 0 10

Voluntariado Jovem 7 9 10 1 2 29

Total 262 351 127 85 61 886

% total 31,96% 36,27% 10,14% 14,81% 6,82% 100%

Tabela 1 – Inserções nas Agendas Regionais por Direcção Regional e por Área Temática

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 29

Em termos de acessos às agendas regionais do Portal da Juventude, constata-se que a agenda

com mais visualizações foi a da Direcção Regional do Norte, com 32.913 páginas vistas, seguida

da Direcção Regional do Centro com 29.959 páginas vistas.

Ilustração 3 – Número de visualizações das Agendas Regionais

Conclui-se também que a súmula das páginas vistas das Agendas Regionais equivale a cerca de

1% dos acessos ao Portal em termos de páginas vistas, que no total se cifrou em 29.252.124

páginas vistas.

Suporte do utilizador

Em 2010 entraram via Suporte do Utilizador 9.939 e-mails, o número mais alto de sempre

desde o lançamento do Portal da Juventude, em 2004.

Ilustração 4 – Evolução do número de emails recebidos via Suporte do Utilizador | 2004-2010

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

Agenda Norte

Agenda Centro

Agenda LVT

Agenda Alentejo

Agenda Algarve

Visualizações 32913 29959 24111 11368 9698

Agendas Regionais

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

1500

2842

5150

7558

9327

6303

9939

Emails recebidos

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 30

As dúvidas/sugestões/reclamações versaram sobretudo sobre iniciativas da FDTI, que recebeu

5.130 e-mails, seguida do IPJ, com 3.885 e-mails. Esta procura relativa à FDTI deve-se ao facto

de a mesma ter integrado os seus formulários de inscrição nos do Portal, na altura do

lançamento da nova versão do mesmo. Dado o número de cursos que gere, as questões

relacionadas com este assunto subiram exponencialmente ao longo do ano.

Mês IPJ FDTI Movijovem Total

Janeiro 276 330 74 681

Fevereiro 223 434 81 738

Março 323 496 53 872

Abril 295 407 55 764

Maio 373 484 85 942

Junho 501 390 144 1035

Julho 464 409 122 995

Agosto 275 342 99 716

Setembro 358 601 57 1016

Outubro 289 506 56 851

Novembro 306 446 44 796

Dezembro 202 285 45 532

Total 3885 5130 915 9938

Tabela 2 – Distribuição de questões por entidade e por mês

Quanto às questões mais colocadas relativas ao IPJ, I.P. o respectivo ranking por temática,

revela que o Programa OTL é o assunto mais procurado.

Ilustração 5 – Distribuição de questões ao IPJ por temática

0 100 200 300 400 500 600

Associativismo Juvenil

Associativismo Estudantil

Campos de Trabalho

Férias em Movimento

OTL

PAAJ

Voluntariado

Linha da Sexualidade

Juventude em Acção

Reclamações IPJ, IP

Parlamento dos Jovens

Saúde

Licenciamento

Empreendedorismo

Jovens Criadores

Lusofonia

TDTI

Outros IPJ, IP

221

38

36

42

542

34

299

144

22

7

2

156

13

119

4

3

1

421

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 31

Redes sociais

Em 2010, o Portal da Juventude entrou em força nas redes sociais, tendo conseguido interagir

com milhares de internautas. O Portal lançou-se no Twitter, em Maio, no Facebook e no Sapo

vídeos em Setembro e, finalmente, no Flickr, em Novembro.

O Portal começou a ganhar raízes nas redes sociais, registando perto de 2.000 seguidores no

Facebook e no Twitter e tendo ultrapassado as 200.000 visualizações no Sapo Vídeos e

Youtube. Os dados extraídos exemplificam a presença do Portal da Juventude e mostram a

crescente tendência de aumento de seguidores da marca.

Twitter - 244 seguidores

Facebook – 1597 seguidores

Sapo Vídeos – 190.000 visualizações

Youtube – 11.000 visualizações

Flikr – cerca de 200 visualizações

O trabalho ao nível das redes sociais só poderá atingir resultados mais consolidados se todos

os agentes envolvidos no portal, nomeadamente as equipas externas – Movijovem e FDTI –

também colaborarem nesse sentido, bem como as equipas internas, os serviços Regionais e a

Rede de Lojas Ponto JA, potenciando, assim, novos acessos.

Inquéritos

Para auscultar a opinião e o grau de satisfação dos jovens relativamente ao Portal da

Juventude, foram lançados seis inquéritos mensais, durante o período pós–lançamento, na

área do portal formatada para este efeito - na homepage de abertura.

Para além destes, foram lançados outros dois inquéritos direccionados a:

- Visitantes: com a abordagem de todas as interacções do cliente com o portal (acesso a

informação, navegação, imagem, linguagem, acesso às redes sociais, motor de busca, entre

outros) – efectuado em Novembro;

- Registados: o inquérito foi feito a 1.000 dos jovens registados e abordou as variantes

mencionadas – efectuado em Dezembro.

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 32

No total foram feitos 8 questionários, nos quais participaram cerca de 1.000 utentes do portal.

Este universo, bastante representativo, deu claramente indicações sobre o grau da satisfação,

bem como deixou indicadores sobre o trabalho que deve ser trilhado em 2011.

A partir dos questionários foram feitos três relatórios circunstanciados, bem como um quarto

relatório baseado nas conclusões dos três relatórios anteriores onde se estabeleceu um Plano

de Acção para o Portal em 2011.

Quanto ao Grau de satisfação dos utentes do portal, rondou entre os 68% e os 98%, sendo

que a maior parte dos indicadores abordados se estabeleceu nos 80%.

1.2. Desenvolvimento de um sistema ligado de folha informativa

A Newsletter do Portal da Juventude foi relançada em Maio, em simultâneo com o lançamento da

nova versão do Portal. Em 2010 foram lançados 9 números: 7 mensais e 2 especiais.

Esta Newsletter electrónica, enviada apenas para os jovens que solicitam este serviço, reúne

informação sobre matérias IPJ, I.P., FDTI e Movijovem e remete também para as Agendas

Nacional, Internacional e Regional do Portal. Tem igualmente ligação directa para as redes sociais

onde o Portal está presente.

A primeira edição da newsletter foi enviada para um universo de 55.189 e-mails. Após este envio,

por questões técnicas inesperadas, foram eliminados 7.549 e-mails. Ainda assim, de Junho até

Dezembro de 2010, a newsletter atingiu os 50.000 subscritores.

O mapa infra mostra a zona de origem dos jovens subscritores da Newsletter, com Lisboa à

frente, com cerca de 8.000 subscritores, seguida do Porto com cerca de 6.000. Cerca de 26.000

jovens optaram por não mencionar o local de origem.

Ilustração 6 – Distribuição regional dos subscritores da Newsletter

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

Total

Não Definido

Aveiro

Beja

Braga

Bragança

Castelo Branco

Coimbra

Évora

Faro

Guarda

Leiria

Lisboa

Portalegre

Porto

Santarém

Setúbal

Viana do Castelo

Vila Real

Viseu

Angra do Heroísmo

Horta

Ponta Delgada

Funchal

Açores

Madeira

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 33

1.3. Linha da Juventude

A Linha da Juventude – 707 20 30 30 - foi alvo de reestruturação durante o primeiro trimestre de

2009, altura em que foi decidido que o serviço, concessionado a uma empresa externa, seria

assumido internamente na Loja Ponto JA da Sede do IPJ, I.P.

A Linha passou a contar para o efeito com a colaboração de operadores/funcionários internos

para atendimento:

Funcionárias da Movijovem, em exclusividade, para atendimento dos IVR 1 e 3, Pousadas de

Juventude e Cartão Jovem, respectivamente;

3 Funcionárias IPJ, I.P. para o IVR 4 ‘Diversos’, que acumulam o atendimento presencial no

balcão da Loja com este serviço, e

Técnicos especializados da APF asseguram o IVR 2 – Sexualidade Juvenil – que continua a ser

direccionado para a Sexualidade em Linha.

Desde o lançamento da Linha da Juventude, em Abril de 2006, o número de chamadas tem vindo

a crescer. Com o aumento da qualidade do serviço prestado, nomeadamente devido à

transferência do serviço para dentro do IPJ, I.P., em 2009 verificou-se um aumento de

atendimentos na ordem dos 35%. e em 2010 o aumento cifrou-se nos 20%.

Ilustração 7 – Evolução dos atendimentos na Linha da Juventude (total de chamadas atendidas)

Em 2010 telefonaram para a Linha da juventude 69.796 utentes. Destas, foram atendidas 51.748

chamadas e 18.048 consideram-se perdidas.

Na procura de informação, os 4 IVR ficaram distribuídos da seguinte forma:

IVR 1 e 3 Cartão Jovem e Pousadas da Juventude (Movijovem) – 17.817

IVR 2 – Sexualidade em Linha (IPJ) – 326

IVR 4 – da responsabilidade do IPJ - 33.605

2006 2007 2008 2009 2010

Chamadas atendidas

15140 18923 28893 43132 51748

0

10000

20000

30000

40000

50000

60000

Linha da Juventude - Atendimentos

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 34

Do total de chamadas atendidas, 43.515 foram direccionadas para o IPJ, I.P., o que representa

77% do tráfego total da Linha composta por 4 IVR. O IPJ, I.P. não atendeu 9.910 chamadas

endereçadas para o seu IVR. As chamadas não atendidas verificaram-se em períodos de maior

procura, ou seja, por sobrecarga da Linha.

Durante o período em causa, os pedidos de informação incidiram nas seguintes temáticas (em

percentagem):

1.º - Programa Porta 65 – 38%

2.º - Iniciativas e Programas FDTI -21%

3.º - Associativismo Juvenil – 17%

4.º - Produtos Movijovem – 14% (nota: esta percentagem mostra que os utentes tentam, através do IVR 4, obter informações da Movijovem, que tem muitas chamadas não atendidas)

5.º - OTL - 7%

6.º - FINICIA Jovem - 4%

1.4. Intensificação da interactividade com o público-alvo

As Lojas Ponto JA foram concebidas com base num sistema de administração de

funcionamento em rede com uniformização da gestão de conteúdos e uma transversalidade

inter-serviços da área da Juventude.

A implementação deste modelo de Lojas Ponto JA, assente em acordos estabelecidos com os

diferentes sectores da Administração Pública, tem presente a necessidade de renovar, inovar e

promover os produtos direccionados para os jovens de áreas transversais como a Educação;

Tecnologia; Habitação; Empreendedorismo; Emprego; Formação; Voluntariado; Mobilidade

nacional e internacional; Cidadania; Saúde; Desporto, entre outras.

Rede de Lojas Ponto JÁ em 2010

Em 2010 deu-se continuidade ao investimento no estabelecimento de parcerias com vista ao

alargamento da rede de Lojas Ponto JA, tendo a rede sido alargada para 50 unidades com a

abertura da Loja de Seia.

IVR /Telefones IPJ

Chamadas atendidas 33.605

Chamadas não atendidas 9.910

Total de chamadas 43.515

Tabela 3 – Chamadas perdidas e chamadas atendidas nos telefones IPJ

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 35

O IPJ, I.P. passou assim a dispor de 19 Lojas Ponto JA nas suas instalações e, com base em

protocolos com as Autarquias e Associações Juvenis, 31 Lojas Ponto JA em parceria,

apresentando a seguinte distribuição regional:

DIRECÇÃO REGIONAL LOJAS PONTO JA Nº Lojas

NORTE

BRAGA Braga

3 Barcelos

Guimarães

BRAGANÇA Bragança

3 Macedo de Cavaleiros

Mirandela

PORTO Porto

3 Matosinhos

Vila Nova de Gaia

VIANA DO CASTELO Viana do Castelo

3 Arcos de Valdevez

Ponte de Lima

VILA REAL Vila Real

3 Chaves

Valpaços

CENTRO

AVEIRO Aveiro

3 Santa Maria da Feira

Oliveira de Azeméis

CASTELO BRANCO Castelo Branco

3 Fundão

Covilhã

COIMBRA Coimbra

4 Associação Académica

Figueira da Foz

Cantanhede

GUARDA Guarda 2

Seia

LEIRIA Leiria

3 Caldas da Rainha

Pombal

VISEU Viseu

3 Lamego

Tondela

LVT

LISBOA Lisboa

4 Espaço Ágora

Loures

Sintra

SANTARÉM Santarém

3 Ourém

Tomar

SETÚBAL Setúbal 1

ALENTEJO

BEJA Beja 2

Odemira

PORTALEGRE Portalegre 2

Elvas

ÉVORA Évora 2

Estremoz

ALGARVE FARO Faro 2

Portimão

SERVIÇOS CENTRAIS – LISBOA SEDE 1

Total LOJAS Ponto JA 50

Tabela 4 – Distribuição regional das Lojas Ponto JA

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 36

Em 2010 existiu uma alteração na metodologia de recolha dos dados fornecidos pelos

visitantes/clientes das Lojas. Esta modificação e as vantagens que dela resultaram, estão explanadas

na subárea intitulada “CRM – Customer Relationship Management” (pág. 31).

Ao longo do ano, as Lojas Ponto JA efectuaram 375.972 atendimentos. As Lojas com mais

atendimentos registados foram a Loja de Viana do Castelo com 7% do número total de

atendimentos, a Loja da Sede com 6%, e a Loja parceira de Portimão com 5%.

Ilustração 8 – Mapa comparativo dos atendimentos inseridos nas aplicações Sharepoint e CRM

A Direcção Regional do Norte apresentou 33% do número global de atendimentos, a Direcção

Regional do Centro 31%, a Direcção Regional do Alentejo 13%, a Direcção Regional de Lisboa e

Vale do Tejo 9%, a Direcção Regional do Algarve apresentou 8% e a Sede registou 6% do total

global.

Ilustração 9 – Número de atendimentos por Direcção Regional

Arc

os

de

Va

lde

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Av

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o

Ba

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Bra

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na

do

Ca

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lo

Vil

a N

ov

a d

e G

aia

Vil

a R

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l

Vis

eu

1.3

24

6.0

31

25

0

7.0

48

3.0

80

12

.26

4

3.1

23

10

.14

3

8.9

83

7.1

09

5.2

64

2.9

62

2.7

51

13

.94

4

8.7

22

4.9

60

3.9

83 6

.99

1

2.7

16

3.8

36

12

.43

7

70

8 2.6

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6.7

79

12

.74

2

5.6

13

4.9

56

6.9

20

16

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18

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.67

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21

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9

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64

12

.22

1

12

.33

0

Nº Atendimentos Lojas Ponto JA

DRN; 108.182

DRC; 98.911

LVT; 30.325

ALENTEJO; 40.406

ALGARVE; 24.841SEDE; 20.511

Nº ATENDIMENTOS

DRN

DRC

LVT

ALENTEJO

ALGARVE

SEDE

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 37

O gráfico seguinte identifica os níveis etários, por regiões, que mais procuraram os serviços das

Lojas.

Ilustração 10 – Distribuição da procura por nível etário

Em 2010, os atendimentos nas Lojas Parceiras por Direcção Regional e por nível etário

distribuíram-se da seguinte forma:

Ilustração 11 – Distribuição de atendimentos nas Lojas Parceiras por região e idades

O gráfico apresenta o movimento das Lojas parceiras por nível etário, sendo que as Direcções

Regionais do Norte e do Centro se evidenciam. De considerar que a DR Norte conta com dez (10)

Lojas parceiras, a DR Centro com doze (12), enquanto a DRLVT com quatro (4), a DR Alentejo com

três (3) e a DR Algarve com uma (1) Loja Ponto JA.

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

DRN DRC LVT ALENTEJO ALGARVE SEDE

Ate

nd

ime

nto

s

Direcção Regional

Procura dos serviços por nível etário

30+

26-30

18-25

15-17

12-14

<12

0

500

1000

1500

2000

<12 > 30 12-13 14-17 18-21 22-25 26-30

Lojas por Região e Nível Etário

Algarve LVT Norte Centro Alentejo

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 38

No gráfico seguinte estabelece-se a comparação entre as Lojas Parceiras com mais

movimentos/visitas em 2010.

Ilustração 12 – Atendimentos nas Lojas Parceiras

Comparando o atendimento em todas as Lojas Ponto JA por nível etário e género, obtemos os

seguintes dados:

Lojas Idade Género

<12 12-14 15-17 18-25 26-30 30+ Feminino Masculino Total

IPJ 4.434 11.369 18.978 47.813 19.003 32.293 82.241 83.135 165.376

Parceiras 22.191 23.210 38.199 35.657 15.401 24.190 62.732 64.630 127.362

Total de

Atendimentos 26.625 34.579 57.177 83.470 34.404 56.483 144.973 147.765 292.738

Tabela 5 – Mapa comparativo do atendimento presencial em todas as Lojas Ponto JA por nível etário e género

Relativamente ao género dos visitantes, a diferença mais contrastante regista-se na faixa etária

18-25, onde o sexo feminino predomina com larga distância. O sexo masculino, por sua vez, é

mais representativo no nível etário superior aos 30 anos e na faixa entre os 12 e os 14.

0

10.000

20.000

Asso

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Va

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s

Vil

a N

ov

a d

e G

aia

Lojas Parceiras Número de Atendimentos

<12 12-14 15-17 18-25 26-30 30+ Total

Feminino 2.542 3.629 9.224 32.381 12.687 19.269 79.732

Masculino 3.588 8.001 10.983 23.628 12.249 22.899 81.348

Total % 4% 7% 13% 35% 15% 26% 100%

Tabela 6 – Nível etário que mais procura os serviços das Lojas Ponto JA do IPJ

Page 39: Instituto Português da Juventude … · Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 6 O Instituto Português da Juventude, adiante designado por IPJ, I.P., reestruturado

Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 39

Já os temas mais procurados, em todas as Direcções Regionais, foram:

Equipamento informático/Internet,

Habitação/Porta 65,

Cursos de informática/FDTI,

Programa OTL.

Ilustração 13 – Serviços com maior solicitação em termos nacionais (Lojas IPJ e Lojas Parceiras)

Relativamente a Produtos, a distribuição geográfica foi a seguinte:

Ilustração 14 – Distribuição regional dos produtos mais procurados

0

10000

20000

30000

40000

Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do

Tejo

Norte

SERVIÇOS MAIS SOLICITADOS

Associativismo Cartão de AlberguistaCartão Jovem Cursos de informáticaGabinetes de Saúde Juvenil InternetOTL Porta 65

0

2000

4000

6000

8000

10000

Produtos mais procurados

OTL

Gab. Saúde Juvenil

Cartão Jovem

Porta 65

Cursos de Informática

Pousadas da Juventude

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 40

Os jovens que se dirigem às Lojas Ponto JA fazem-no essencialmente para utilizarem os recursos

disponíveis, sendo estes:

Utilização da internet;

Aconselhamento em matéria de saúde e sexualidade juvenil;

Informação/apoio em matéria do acesso à porta 65;

Programa de ocupação dos tempos livres;

Pousadas da Juventude;

Produtos da FDT/ Cursos de informática;

Associativismo Juvenil e Voluntariado.

Totais por Área com ordenação Anual Peso Anual Nº

Utilização de Recursos 43,34% 71.302

Saúde e Sexualidade Juvenil 11,15% 18.338

Habitação 10,38% 17.074

Programas de Tempos Livres 7,84% 12.900

Mobilidade Nacional 6,23% 10.255

Cursos e Manuais (FDTI) 5,93% 9.762

Associativismo 3,60% 5.917

Voluntariado Jovem 3,51% 5.773

Educação e Formação 1,95% 3.201

Cultura 1,87% 3.073

Outras Iniciativas 0,95% 1.565

Mobilidade Internacional 0,70% 1.150

Emprego e Estágios 0,67% 1.103

Licenciamentos e Certificações 0,45% 748

Empreendedorismo 0,42% 683

Chamada Inválida 0,33% 551

Cidadania e Participação 0,33% 543

Desporto 0,17% 283

Reclamação/Sugestão 0,04% 74

Direitos de Deveres 0,04% 74

Investigação e Desenvolvimento (FDTI) 0,04% 73

Cooperação 0,03% 50

Pedidos 0,00% 6

Métodos contraceptivos 0,00% 3

Escola 0,00% 2

Relações interpessoais 0,00% 1

Violência 0,00% 1

Infecções Sexualmente Transmissíveis 0,00% 1

Ciclo menstrual 0,00% 1

Tabela 7 – Procura de produtos extraída da aplicação CRM (Lojas IPJ)

Page 41: Instituto Português da Juventude … · Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 6 O Instituto Português da Juventude, adiante designado por IPJ, I.P., reestruturado

Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 41

Ao nível dos recursos, em primeiro lugar surge destacada a utilização dos espaços para

exposições, seguida da sala de formação teca1 da Loja Ponto JA de Lisboa Expo, dos espaços de

trabalho abertos, das salas de formação, da tenda exterior de Lisboa Expo, dos Gabinetes e dos

Auditórios.

Os Postos de Acesso Permanente (PAP’s) constituíram um dos recursos mais utilizados nas

Lojas, com uma ocupação diária quase contínua.

Recursos Taxa Utilização Minutos/Recurso Total Recursos

Anfiteatro ao Ar Livre 1,22% 1.530 1

Auditórios 15,33% 19.200 16

Equipamento Audiovisual 0,00% - 4

Equipamento de apoio à Loja 8,19% 10.260 1

Equipamento de Luz/Teatro 0,00% - 2

Equipamento de Som 13,70% 17.160 2

Equipamento Fotográfico 0,00% - 1

Espaço de trabalho aberto 28,35% 35.515 2

Espaços para Exposições 45,97% 57.587 19

Gabinetes 19,72% 24.706 20

Laboratório de Fotografia 0,35% 435 7

Oficinas 3,81% 4.775 6

PAPs – Postos de Acesso

Permanente

14,26% 17.861 77

PBLs – Postos de Banda Larga 1,66% 2.076 65

Sala de reuniões 11,07% 13.865 13

Salas 22,02% 27.587 42

Teca 1 42,41% 53.130 1

Tenda Exterior 22,82% 28.590 2

XBoxs 0,02% 20 12

Tabela 8 – Ocupação e utilização de recursos das Lojas Ponto JA do IPJ

Page 42: Instituto Português da Juventude … · Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 6 O Instituto Português da Juventude, adiante designado por IPJ, I.P., reestruturado

Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 42

Evolução dos Atendimentos

Ilustração 15 – Gráfico comparativo dos atendimentos por ano | 2006 - 2010

Perante os dados apresentados, conclui-se que em 2010 registou-se um decréscimo de

atendimentos relativamente aos anos anteriores, o que se deverá essencialmente a:

- Dificuldades inerentes a uma fase transitória de registo de atendimentos: nas Lojas

Parceiras evoluiu-se de um tratamento artesanal de dados com recurso a uma grelha em

excel, para o uso de uma nova aplicação sharepoint e nas Lojas IPJ, I.P. a concretização da

utilização sistema CRM (Customer Relationship Management).

CRM

No primeiro trimestre de 2010, o registo de atendimentos nas Lojas Ponto JA sediadas nas

instalações do Instituto Português da Juventude, foi alvo de reestruturação evoluindo de uma

aplicação sharepoint para uma plataforma CRM (Microsoft Dynamics Customer Relationship

Management).

A implementação deste modelo veio permitir diferentes funcionalidades, tais como:

1. Controlo de acessos;

2. Registo das solicitações (com hora a que se iniciou o atendimento e registo do

funcionário que prestou o serviço);

3. Gestão de dados do cliente;

4. Acesso rápido à informação relativa à taxonomia definida nos atendimentos;

5. Gestão dos equipamentos da Loja;

6. Optimização dos registos de acesso à internet;

7. Disponibilização de relatórios personalizados baseados nos atendimentos, com:

i. Número de atendimentos, faixa etária, género;

ii. Procura de produtos por área;

Lojas Ponto JA

Atendimentos 2006-2010

2006 2007 2008 2009 2010

567.405

887.776852.479

742.547

375.972

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

800.000

900.000

1.000.000

Ano Nº Atendimentos

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 43

iii. Peso de cada produto em termos de procura;

iv. Comparação dos valores anuais com os do mês corrente;

v. Disponibilização de uma tabela e gráfico com os atendimentos por faixa

etária, por área, canal e local.

Em Março de 2010 a nova ferramenta CRM entrou em funcionamento em todas as Lojas Ponto

JA, sendo que em Fevereiro já se tinha utilizado como experiência piloto na Loja Ponto JA da

Sede.

Animação das Lojas Ponto JA/ Sede

Com o intuito de animar o espaço afecto às Lojas, foram desenvolvidas actividades por

iniciativa do IPJ, I.P. algumas comuns a todas as Lojas e outras a uma única Loja como, por

exemplo, organização de exposições, elaboração de concursos ou colóquios.

Em 2010, o IPJ, I.P., através da valência Loja Ponto JA, participou e desenvolveu actividades

que congregaram um conjunto de sinergias com vista à promoção e desenvolvimento de

valores de cidadania e cultura e, sobretudo, de participação dos jovens. A

* Dia da Internet Segura *

No dia 9 de Fevereiro de 2010, Dia da Internet Segura, o IPJ, I.P. associou-se à iniciativa, com a

colaboração da FDTI, mantendo todas as Lojas Ponto JA abertas ininterruptamente das 9.00 às

22.00 horas, nelas promovendo o uso consciente das Tecnologias.

Na Sede registou-se a utilização de internet por 74 jovens, foi feita a sensibilização aos

utentes, sendo de salientar uma participação elevada do nível etário superior a 30 anos.

Contribuiu-se desta forma para a utilização crítica, consciente e segura da Internet.

* Dia da Consulta Jurídica Gratuita *

No dia 15 de Dezembro de 2010 realizou-se a 5ª edição do Dia da Consulta Jurídica Gratuita.

Tratou-se de uma iniciativa do Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados,

integrada na IV Semana Advogar pela Cidadania, que decorreu entre 13 e 17 de Dezembro.

No Dia da Consulta Jurídica Gratuita duas advogadas estagiárias, voluntária e gratuitamente,

prestaram informação jurídica na Lojas Ponto Já da Sede do IPJ, I.P. proporcionando a todos os

jovens e aos cidadãos em geral, independentemente da sua situação económica, o acesso à

informação para salvaguarda dos seus direitos no âmbito de uma advocacia preventiva que

abrangeu diferentes áreas desde administrativo, civil, penal, trabalho, consumo, comercial,

família e menores entre outras.

* Workshops de Teatro *

Nos dias 3 e 14 de Novembro, realizaram-se na Loja Ponto JA, dois workshops de teatro com a

duração de uma hora cada, nos quais participaram um total de 20 jovens respectivamente.

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 44

Estes Workshops proporcionaram aos jovens um melhor conhecimento pessoal e

interpretativo e, segundo a avaliação dos participantes, a iniciativa superou as expectativas.

* Campanha de recolha de assinaturas “Unidos contra a fome” *

A campanha "1billionhungry", lançada oficialmente pela FAO (Organização das Nações Unidas

para a Agricultura e Alimentação), teve por objectivo recolher um milhão de assinaturas contra

a fome.

O IPJ, I.P. associou-se a esta campanha, que teve início em Outubro, disponibilizando na Loja

Ponto JA da Sede um documento para recolha de assinaturas. Pretendia-se assim recolher

5.000 assinaturas até o dia 16 de Outubro, Dia Mundial da Alimentação, cujo lema em 2010

era “Unidos contra a Fome”. O documento permaneceu na Loja até final de Dezembro de 2010

no sentido de sensibilizar os utentes para a existência de quase 1 bilião de pessoas que sofrem

ainda da fome no Mundo.

1.5. Proactividade e maior transversalidade na prestação de informação

O IPJ, I.P. continuou, em 2010, a apostar na transversalidade da informação aos jovens,

procurando dar a conhecer as políticas de juventude disseminadas pelas várias áreas (emprego,

educação, formação, habitação, etc.).

Nesse sentido, com a reformulação do Portal da Juventude no mês de Maio, aprofundou-se a

oferta de informação referente aos Programas INOV e, à semelhança do ano transacto, obteve-se

a colaboração do Ministério da Defesa para a revisão do conteúdo respeitante ao Dia da Defesa

Nacional.

Foi ainda dada continuidade à parceria com o IHRU – Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana

relativa ao programa de incentivo ao arrendamento jovem Porta 65, que teve três períodos de

candidatura (Abril/Maio, Setembro e Dezembro/Janeiro 2011).

O IPJ, I.P., através da rede de Lojas Ponto JA e de outros serviços que gere (como o Portal da

Juventude e a Linha da Juventude), continuou a ter um papel determinante na dinamização

nacional deste Programa, a vários níveis:

• Informação ao nível das questões frequentes sobre o Programa;

• Aconselhamento ao nível das questões suscitadas pelo enquadramento legal complexo e pelas

situações específicas que cada potencial candidato levanta;

• Digitalização de documentos dentro das Lojas Ponto JÁ;

• Apoio na formalização das candidaturas na plataforma online, entre outros.

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 45

Após o processo de disponibilização de hardware (scanners), ocorrido em 2009, em todas as Lojas

Ponto JA do IPJ, I.P., bem como na maioria das Lojas parceiras, a cobertura nacional a este nível

abrange a quase totalidade da rede IPJ, I.P.

Relativamente aos atendimentos específicos nesta área, há que notar que o Programa Porta 65

está nitidamente à frente no ranking dos produtos mais procurados em todos os canais de

contacto com público: Lojas Ponto JA, Linha da Juventude e Portal da Juventude.

Em termos de procura nas Lojas Ponto JA, este produto posiciona-se em primeiro lugar, se

considerarmos que o acesso à internet gratuita (valência mais procurada) é um serviço.

Relativamente à Linha da Juventude, o Porta 65 aparece como o produto mais procurado ao longo

do ano, com 38% das chamadas do IVR 4, cerca 13.000 chamadas.

Quanto ao Portal da Juventude, o Programa de incentivo ao arrendamento jovem destacou-se no

ranking das 5 palavras-chave mais utilizadas para procurar informação no portal.

Durante os três períodos das quatro fases de candidatura, foram atendidos nas Lojas 42.304

pedidos de informação/apoio, o que representa uma subida de aproximadamente 45%

relativamente ao ano anterior, que teve no global 26.643 pedidos de

informação/aconselhamento/apoio na digitalização das candidaturas.

ATENDIMENTOS PORTA 65 POR FASES

Serviço 1.ª

Fase

2.ª

Fase

3.ª

Fase Totais

D.R. Norte 4.782 2.649 2.724 10.155

D.R. Centro 8.106 4.031 2.855 14.992

D.R.L.V.T. 1.799 776 300 2.875

D.R. Alentejo 200 69 91 360

D.R. Algarve 992 527 394 1.695

Sede IPJ - Loja DICRI 4.584 3.734 3.558 11.876

Totais 20.463 11.786 10.055 42.304

Tabela 9 – Atendimentos registados durante as 3 fases de candidatura do Porta 65

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 46

Ilustração 16 – Atendimentos anuais do Porta 65 por Direcção Regional e Sede

Portal do Cidadão e Portal da Empresa

Em 2010 o IPJ, I.P. procedeu à reestruturação completa da sua informação nos Portais da Cidadão

e da Empresa. Esta reestruturação teve em conta a alteração da metodologia de trabalho

preconizada pela AMA, com vista a facilitar a comunicação entre a Entidade e o Departamento

dos Portais do Cidadão e da Empresa (DPCE) da AMA e a simplificação de todos os processos

relacionados, entre todas as entidades parceiras do projecto.

Esta nova metodologia foi desenvolvida para garantir o cumprimento:

a) Da Lei Orgânica do XVIII Governo Constitucional, que determina que “as entidades da

administração directa e indirecta do Estado, bem como as empresas públicas dependentes dos

membros do Governo previstos no presente decreto-lei, devem disponibilizar todos os seus

serviços acessíveis através da Internet, no Portal do Cidadão ou no Portal da Empresa”, até 10 de

Junho de 2011,” criando assim condições para o cidadão se autenticar uma única vez”;

b) Da declaração ministerial sobre e-Government, assinada, no dia 18 de Novembro de 2009,

pelos Ministros competentes dos 27 Estados-Membros da União Europeia, que se

comprometeram a tornar e melhorar os serviços públicos online até 2015, e

c) Do Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de Julho, que transpõe para o direito português a Directiva

Serviços e estabelece os princípios e as regras necessárias para simplificar o livre acesso e

exercício das actividades de serviços com contrapartida económica.

Foram elaboradas 40 fichas completas de produtos/serviços, alguns actualizados e outros criados

na íntegra.

Atendimento anual Porta 65

2010

10.155

14.992

2.875

360

1.695

11.876

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

Norte Centro L.V. Tejo Alentejo Algarve Sede -

DICRI

Totais

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 47

1.6. Qualificação dos Recursos Humanos, tendo em vista a prestação de

informação rigorosa, abrangente e assertiva

Com o objectivo de aumentar as competências dos recursos humanos afectos à área da

informação, realizaram-se quatro acções de formação fundamentais para o desenrolar das

actividades do IPJ, I.P. durante 2010:

1. CRM

2. Movijovem

3. Porta 65

4. Portal da Juventude

Acção de Formação - CRM

Para a concretização da aplicação CRM nas Lojas Ponto JA, deu-se conhecimento da

funcionalidade da solução proposta às Coordenadoras das Direcções Regionais e efectuaram-

se testes de aceitação com os intervenientes no processo.

Após validação e aceitação com base nos testes efectuados, realizaram-se acções de formação

dirigidas aos Técnicos de Atendimento das Lojas Ponto JA.

Nas Direcções Regionais realizaram-se, no mês de Fevereiro, 5 sessões de formação que

abrangeram 95 formandos. Moscavide, Faro, Viana do Castelo, Castelo Branco e Beja

receberam as formações.

Acção de Formação – MOVIJOVEM

Realizaram-se nos dias 14, 15 e 16 de Dezembro de 2010, três acções de formação a nível

nacional, que decorreram no Porto, Ovar e Almada, com o objectivo de aprofundar os

conhecimentos gerais acerca dos serviços e produtos geridos pela Movijovem (Pousada de

Juventude e Cartão Jovem).

A formação foi dirigida aos colaboradores das Lojas Ponto JA, Técnicos de Atendimento das

Lojas IPJ e das Lojas Ponto JA parceiras.

Acção de Formação - PORTA 65

Uma vez que o Decreto-Lei n.º 43/2010 procedeu a alterações nas regras de acesso ao

programa, identificando alguns aspectos que careceriam de ajustamento, o IHRU promoveu

uma acção de formação, no dia 17 de Maio, no auditório das suas instalações, com o objectivo

de proceder ao esclarecimento das alterações ao Decreto-Lei.

A formação contou com a presença de 41 técnicos de atendimento (sendo 6 da Direcção

Regional Alentejo, 2 da D.R. Algarve, 10 da D.R. Centro, 8 da D.R. de Lisboa e Vale do Tejo, 12

da D.R. Norte e 3 da Sede) os quais garantiram a promoção do acesso dos jovens ao Programa

assim como a sensibilização das autarquias para a importância da existência de equipamento

próprio nas Lojas Ponto JA, de modo a permitir responder às necessidades dos jovens.

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 48

Acção de Formação - PORTAL DA JUVENTUDE

Em 2010 foram efectuadas duas acções de formação para gestores de informação do Portal da

Juventude que abrangeram cerca de 40 formandos, sobre a nova plataforma de backoffice do

portal, em sharepoint. A formação contínua destes gestores de informação online decorreu ao

longo do ano.

1.7. Acções na área da comunicação

Participação em festivais, feiras e outros eventos

No âmbito de um protocolo assinado com a produtora Música no Coração, o IPJ, I.P. esteve

presente no Super Bock Super Rock Lisboa, no Delta Tejo (Lisboa), no Sudoeste TMN

(Zambujeira do Mar) e no Super Bock Surf Fest (Sagres).

A sua presença foi assegurada através de uma equipa de funcionários e de um stand/espaço

amplo, visível e apelativo. Esta participação decorreu dentro dos parâmetros esperados, com

boa afluência de público quer ao stand quer à unidade móvel presente em cada festival.

Em todos os festivais esteve também presente uma unidade móvel do programa “Cuida-te”,

onde actuavam os estagiários do “Alimentação em Acção” em consultas personalizadas.

O espaço do IPJ, I.P. disponibilizou animação, informação e aconselhamento:

• Possibilidade de medir o índice de massa corporal nas unidades móveis do programa “Cuida-te” com a presença do estagiário do programa “Alimentação em Acção”;

• Aconselhamento na área da saúde sexual e reprodutiva e dos consumos nocivos;

• Distribuição de preservativos femininos e masculinos;

• Distribuição de merchandising útil, nomeadamente, pedómetros, bússolas, fitas porta-chaves e folhetos.

A informação mais procurada versou sobre Saúde e sexualidade juvenil; Voluntariado jovem;

Mobilidade internacional; Turismo juvenil (Pousadas de Juventude e cartões de desconto);

EURODESK e Portal Europeu de Juventude; e Pedidos de informação sobre localização,

contactos e horários do IPJ, I.P. (Portal da Juventude, Linha da Juventude e Lojas Ponto JA).

No total foram distribuídos:

50.000 preservativos masculinos,

20.000 preservativos femininos,

5.000 pedómetros,

5.000 bússolas,

8.000 fitas de pescoço porta-chaves,

milhares de folhetos e brochuras sobre áreas tão diversas como saúde e sexualidade

juvenil, voluntariado, turismo juvenil, consumos nocivos, tempos livres e férias.

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 49

O IPJ, I.P. contou com as seguintes parcerias:

Instituto da Droga e da Toxicodependência - IDT (Delegação do Alentejo) – desenvolveu

acções de aconselhamento e prevenção na área dos consumos nocivos, nomeadamente

álcool e droga;

• EURODESK – com a colaboração de um estagiário da EURODESK, afecto aos Serviços

Centrais, garantiu informação presencial sobre esta rede europeia e sobre o Portal

Europeu de Juventude, fornecendo materiais próprios de merchandising (pen-drives e

folhetos);

Associação para o Planeamento da Família (APF) - desenvolveu acções de esclarecimento

relacionadas com a saúde sexual e reprodutiva e de distribuição de preservativos;

• Conselho Nacional de Juventude - com a presença de um insuflável da campanha "Who

wants to be Healthy?", uma equipa desenvolveu acções de multiplicação da campanha

"HELP- For a Life Without Tobacco".

O impacto da presença do IPJ, I.P. nos Festivais de Verão é assinalável e em termos de

investimento representou uma despesa de 4.654,10€. Comparativamente a 2009, ocorreu

uma ligeira diminuição de custos que foi conseguida através de:

rentabilização de meio de transporte existente na Delegação Regional de Beja, que

permitiu reduzir a necessidade de aluguer de viaturas.

diminuição dos custos com a alimentação através da redução do número de

elementos da equipa do IPJ, I.P. possibilitada pelas sinergias criadas com a presença das

entidades parceiras.

manutenção dos custos de alojamento em valores idênticos aos de 2009 (no

alojamento, no total, foi possível manter os custos relativamente ao ano transacto).

Perante estes dados, conclui-se que:

- A colaboração com a APF e com a Plataforma contra a Obesidade são uma mais-valia para as

representações do IPJ, I.P. pelo que se considera pertinente a sua manutenção;

- Justifica-se aprofundamento da colaboração com o IDT atendendo aos resultados já obtidos e

às potencialidades ainda por explorar na área da prevenção dos consumos nocivos;

A participação do IPJ, I.P. nos festivais de Verão tem vindo a afirmar-se não só como espaço de

divulgação dos produtos IPJ, I.P. mas também como uma área onde tem sido efectuada a

interacção entre várias entidades, tendo a área da saúde juvenil como elo de ligação.

Em 2010 o IPJ, I.P. participou ainda nos seguintes eventos:

1. FUTURÁLIA E QUALIFICA

A participação do IPJ, I.P. nas feiras Futurália e Qualifica, eventos de oferta educativa,

formação e empregabilidade, foi articulada com a Movijovem e com a FDTI. As despesas de

participação foram divididas entre as três entidades.

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 50

Para a participação nestes dois eventos, foi construído um stand de raiz. O stand teve uma

grande capacidade de atracção para o público jovem que afluiu em grande número em ambos

os certames para conhecer a informação disponibilizada pelas três entidades presentes. A

Informação foi assegurada permanentemente por todas as entidades, sendo que o IPJ, I.P.

recorreu aos serviços da DRLVT e da DRN para assegurar os necessários recursos humanos.

A Futurália contou com um número total de visitantes na ordem dos 63.800.

2. TAÇA COCA-COLA E TAÇA ACADEMIA DO SCP

O IPJ, I.P. participou novamente nas etapas da Taça Coca-cola e Taça Academia do SCP.

A Taça Coca-Cola é um torneio nacional de futebol de 11, promovido pela marca Coca-Cola e

organizado pela PraxisD, dirigido a todos os jovens com idades compreendidas entre os 13 e os

15 anos e disputado segundo regras aprovadas pela FIFA. Na sua 8ª edição do evento, em

2010, atingiram-se cerca de 14.000 participantes.

A Taça Academia Sporting é um torneio de futebol de 5, promovido pelo Sporting Clube

Portugal e organizado pela PraxisD, aberto à participação de crianças dos 6 aos 10 anos de

idade, distribuídas por 3 escalões (2 masculinos e 1 feminino). Para a 2ª edição do torneio, em

2010, foi estimada a participação de 4.000 jovens (em 7 dias de evento).

A parceria entre a PraxisD e o IPJ, I.P. baseou-se em:

• Apoio na divulgação dos eventos através da rede de informação disponível, Lojas, Portal e Linha;

• Fornecimento de brindes aos participantes; • Envio de press-releases para os meios de comunicação social para divulgar a parceria

e apoio aos eventos Taça Coca-Cola e Taça Academia Sporting.

Como contrapartida a organização esteve disponível para:

Colocação do logótipo nos materiais de divulgação (folhetos, cartazes, flyers, etc.);

Presença no local do evento, divulgando informação e promovendo uma actividade

para os participantes (com acordo prévio).

A participação do IPJ, I.P. nestes eventos constituiu uma mais-valia para a divulgação dos seus

projectos e Programas e materializou-se com a presença do insuflável e da Unidade Móvel do

Programa Cuida-te. Esta participação foi coordenada com as Direcções Regionais do IPJ, IP que

asseguraram a presença de colaboradores para a informação, bem como, o agendamento da

participação das Unidades Móveis do Programa Cuida-te.

De um modo geral, a participação nestes eventos foi bastante positiva com as Unidades

móveis a serem um foco de atracção para os jovens e famílias.

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 51

Dia Internacional da Juventude e Ano Internacional da Juventude

I. Dia Internacional da Juventude

Sob o tema “Diálogo e Compreensão Mútua”, o IPJ, I.P. comemorou, pelo terceiro ano

consecutivo, o Dia Internacional da Juventude, um dia em que com a união de esforços de

ministérios, autarquias e entidades privadas se criam condições para oferecer aos jovens dos

12 aos 25 anos um conjunto de benefícios e iniciativas.

Em 2010, as comemorações ficaram marcadas pelo início do Ano Internacional da Juventude

(AIJ), que se estende até 12 de Agosto de 2012.

Para a concretização do Dia Internacional da Juventude, elaborou-se a seguinte estratégia:

- Definição de equipa de trabalho descentralizada com designação de pontos focais em cada Direcção Regional;

- Criação de um microsite do evento;

- Envio de convites a todas as câmaras Municipais, Freguesias e Associações para aderirem ao evento;

- Aprofundamento dos contactos estabelecidos em 2009;

- Compilação de todos os apoios e respectiva divulgação no microsite;

- Elaboração de newsletter.

O Dia 12 de Agosto contou com a colaboração de 529 entidades a nível nacional, sendo

relevante a gratuitidade nos acessos a alguns serviços utilizados pelos jovens como transportes

públicos urbanos (CP urbanos e todos os regionais nacionais, Metro, Transtejo, STCP, Fertagus,

Soflusa, regionais/locais), descontos na TAP, museus, espectáculos, feiras, cinemas, entradas

noutros eventos e locais da responsabilidade das diversas entidades públicas e privadas

nomeadamente dos agentes da Administração Central, Municípios, Juntas de Freguesias,

Associações, entre outros.

Foram entidades parceiras neste projecto, entre muitas outras:

Presidência Conselho de Ministros – Secretário de Estado da Presidência do Conselho de

Ministros – Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto;

Ministério da Cultura;

Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações – Secretaria de Estado dos

Transportes;

Ministério dos Negócios Estrangeiros;

Ministério da Defesa;

Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento;

ANTROP – Associação Nacional de Transportadores Pesados de Passageiros;

Associação Nacional de Municípios Portugueses e a Associação Nacional de Freguesias;

Turismo de Lisboa; Turismo de Portugal;

SIBS – Sistema Interbancário de Serviços;

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 52

Sapo, Optimus e TMN;

Chapitô e Castelo de S. Jorge;

CNJ;

ACIDI – Programa Escolhas.

As comemorações foram muito bem sucedidas, tendo sido divulgadas no Portal da Juventude

e nas Lojas Ponto JÁ, mas também por entidades e meios de comunicação:

Antena 1, Correio da Manhã, Correio do Minho, Expresso, Jornal do Algarve, O Ribatejo,

Região Sul, Alma de Viajante, Diário Online de Faro, Correio do Minho, O Farol da Nossa

Terra – Viseu, o Figueirense, entre outros.

Câmara Municipal de Abrantes, Almada, Alvito, Amarante, Arganil, Batalha, Bombarral,

Cabeceiras de Basto, Entroncamento, Esposende, Estremoz, Faro, Golegã, Lamego,

Lisboa, Mação, Marinha Grande, Nazaré, Óbidos, Oeiras, Pombal, Ponte de Lima,

Santarém, S. Brás de Alportel, Sousel, Torres Novas, Vila Viçosa, entre outras.

IMTT, IMC, Carris, Geopalavras, Anafre, Fundação Mário Soares, FNAJ, Museu da Música,

entre outras.

Desde 2008 que o número de participantes/entidades parceiras tem vindo a aumentar de uma

forma exponencial sendo de salientar a adesão quase total das Autarquias do País.

II. Ano Internacional da Juventude

Na sequência da Resolução nº 54/120 da Assembleia Geral das Nações Unidas e da

recomendação emanada da Conferência Mundial de Ministros Responsáveis pela Juventude

(realizada em Lisboa, em Agosto de 1998), as Nações Unidas adoptaram, em Dezembro de

2009, a Resolução 63/35, proclamando o Ano Internacional da Juventude (AIJ), para decorrer

entre 12 de Agosto de 2010 e 12 de Agosto de 2011.

Sob o tema “Diálogo e Compreensão Mútua” e tendo como slogan “O Nosso Ano, a Nossa

Voz”, o AIJ pretende despertar a atenção para o desenvolvimento dos jovens, promover entre

as organizações juvenis uma dinâmica favorável à formação de parcerias e fomentar o

empenhamento para se alcançar os objectivos de desenvolvimento acordados a nível

internacional, incluindo os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM):

Erradicar a pobreza extrema e a fome Alcançar o ensino primário universal Promover a igualdade de género e a autonomização da mulher Reduzir a mortalidade das crianças Melhorar a saúde materna Garantir a sustentabilidade ambiental Criar uma parceria global para o desenvolvimento

Em Portugal, no dia 12 de Agosto de 2010, o Conselho de Ministros aprovou a Resolução n.º

65/2010, que instituiu o Ano Internacional da Juventude e criou a Comissão Nacional de

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 53

Acompanhamento (CNA), que é composta por 32 entidades e é presidida pelo IPJ, I.P que

coordena e dinamiza as actividades.

ACTIVIDADES

Dando cumprimento ao estabelecido, realizaram-se em 2010 diversas actividades regionais e

nacionais, como workshops, conferências e simpósios, organizadas pelo IPJ, I.P e entidades

parceiras. Essas actividades integraram a Agenda AIJ, disponível numa área do Portal da

Juventude inteiramente dedicada às comemorações.

De acordo com a estratégia da CNA, o AIJ é subordinado a diversos temas mensais. Em 2010,

eles incidiram sobre:

o Setembro – Prevenção rodoviária o Outubro - Participação cívica o Novembro – Empreendedorismo e inovação o Dezembro - Voluntariado

Assim:

No mês de Setembro realizaram-se conferências e acções de sensibilização sobre sinistralidade rodoviária;

Em Outubro, o destaque recai no Seminário “Associativismo Jovem no Centenário da República” realizado no ISCTE e promovido pelo IPJ, I.P., Conselho Nacional de Juventude e Federação Nacional de Associações Juvenis. No âmbito do Centenário da República decorreram igualmente exposições, workshops, teatros, conferências e formações nas Direcções Regionais do IPJ, I.P;

Novembro proporcionou aos jovens o Road Show “Empreende JÁ”, o “Fórum Transfronteiriço de Empreendedorismo Jovem”, cursos de iniciação ao Empreendedorismo, sessões de debate e esclarecimento, a “Feira do Empreendedor”, a Semana Global do Empreendedorismo, entre outros.

Em Dezembro regista-se o “Voluntariado Jovem no Euroskills 2010”, Cursos de iniciação ao voluntariado, Encontros de Voluntariado, Festivais de Música, Workshops e Conferências nas Direcções Regionais do IPJ.

Como forma de acompanhar o AIJ em Portugal, tem sido elaborada uma Newsletter mensal,

de acordo com a temática respectiva ao mês em consideração. A Newsletter, além de estar

disponível para consulta no Portal da Juventude, é também enviada aos membros da Comissão

Nacional de Acompanhamento para que possam proceder à sua divulgação.

EMBAIXADORES

Em Portugal, a CNA do AIJ procurou encontrar embaixadores para a iniciativa. Nesse sentido,

seleccionou 30 jovens com idades até aos 30 anos, que se distinguiram em diferentes

quadrantes como música, teatro, ciência, desporto, inovação, voluntariado, fotografia,

inovação, empreendedorismo, biologia, aviação, entre outros.

O percurso relevante destes 30 jovens e a sua capacidade mobilizadora junto da população

juvenil permitiu, enquanto Embaixadores do AIJ, que participassem em eventos públicos,

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 54

organizassem actividades (em estreita colaboração com os membros da CNA), participassem

em programas de televisão ou colaborassem com órgãos de comunicação social realçando os

objectivos do AIJ; e partilhassem experiências e projectos convergentes com os objectivos do

AIJ.

TESTEMUNHOS

No desenrolar da iniciativa, foram recolhidos testemunhos que se constituem como

mensagens positivas e inspiradoras acerca de “Diálogo e Compreensão Mútua”. Esses

testemunhos partiram quer de jovens estudantes anónimos quer de personalidades de

destaque provenientes de vários quadrantes, de diversas faixas etárias e com diferentes

percursos profissionais.

Estes registos escritos foram inseridos na zona de conteúdos alusiva ao AIJ, no Portal da

Juventude.

DEPOIMENTOS

Foi igualmente endereçado o convite a diferentes figuras públicas de relevo da sociedade civil

para que escrevessem algumas palavras sobre as temáticas do Ano Internacional da

Juventude.

Parcerias / Protocolos

Durante 2010, foram estabelecidos os seguintes protocolos na área da Comunicação:

1 - BANG - CONCURSO INTERNACIONAL DE ANIMAÇÃO 2010 “AS INVASÕES FRANCESAS EM

PORTUGAL E AS LINHAS DE TORRES VEDRAS”: Apoio ao BANG que decorreu no âmbito das

comemorações do Bicentenário das Linhas de Torres, construídas no contexto das Invasões

Francesas de Portugal e das Guerras Napoleónicas, que decorreu de 10 de Maio a 1 de

Dezembro.

2 – Coordenação das Colectividades Portuguesas de França (CCPF) para realização do 13º

Encontro Europeu de Jovens Luso-Descendentes, que decorreu de 1 a 8 de Agosto, em

Espinho.

3 – Musidanças: Festival que tem como missão promover e incentivar o trabalho dos artistas

de origem portuguesa, angolana, brasileira, moçambicana, cabo-verdiana, são-tomense,

guineense e timorense. Apoiado através da concessão de alojamento.

4 - FITEI - FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO DE EXPRESSÃO IBÉRICA: O Protocolo destinou-se a apoiar a realização do FITEI, que teve lugar entre 28 de Maio a 10 de Junho de 2010.

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 55

Produção de materiais promocionais

Em 2010 verificou-se o aumento exponencial de actividades do IPJ,I.P ao nível da Promoção e

Imagem devido às novas exigências originadas pelo novo Portal da Juventude em relação à

dinamização dos audiovisuais, bem como à dinamização de actividades de comunicação e

divulgação no âmbito do Ano Internacional da Juventude.

Actividades de Promoção/Imagem

Criação e Concepção de

Imagem para:

Montagem e

Desmontagem de

Espaços/ Eventos

Externos

Produção de Materiais

Formatação de

Audiovisuais para o

Portal

Júri de

concursos

T-Shirts Cuida-te Decoração dos

Gabinetes de Saúde

de Leiria, Porto, Braga

Cartazes para vários

eventos Banner's para Portal Jovens

criadores

Lápis, Pen's, Pin’s e

Crachás Voluntariado IPJ Futurália Stand-ups Imagens /resumo

para Portal

Imagem para Porta-

Moedas Lançamento do Portal Cartões de

Apresentação

Imagens e paginação

Newsletter (1 à 9)

Capas IPJ Dia da Família - Jamor Convites para vários

eventos

Fitas IPJ Delta Tejo Telas para stand's

Cartazes Super Bock Super

Rock Certificados

Stand Ups Sudoeste TMN Cartazes, sinalética,

cartões identificação etc

Roll-ups Centenário da

República

12 Agosto, Telas e

Cartazes, stand ups

Lonas Lançamento do AIJ

Logos para Portal Dia do Coração

Folhetos IPJ

Imagem para Certificados

Telas Para Futurália

Telas para lançamento do

Portal

Centenário da República

Cartazes AIJ

Cimeira Ibero-Americana Cimeira Ibero-

Americana

Roteiro Associativismo

Dia do Associativismo

Carrinha Cuida-te

Net Segura Net Segura

Tabela 10 – Actividades desenvolvidas ao nível da promoção e imagem

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 56

Presença nos meios de comunicação social

Durante o ano de 2010, e à semelhança daquilo que foi feito nos anos anteriores, o IPJ,I.P.,

com vista a divulgar junto dos jovens as políticas públicas de Juventude, procedeu à realização

de acções de sensibilização junto dos meios de Comunicação Social.

Destas acções resultaram, a título exemplificativo, em Maio, cerca de 309 notícias relacionadas

com o IPJ, I.P. Caso tivesse correspondido a inserções publicitárias, o espaço e localização

ocupados traduzir-se-iam num investimento de 657.198€, conforme as tabelas da empresa

que à data apoiava o IPJ, I.P. na recolha de notícias através de um serviço de Clipping.

A temática destas notícias versou particularmente as comemorações do Centenário da

República, o lançamento do Portal da Juventude, a abertura de inscrições para o Programa

Férias em Movimento e ainda diversas acções de sensibilização realizadas no âmbito do

Programa Cuida-te.

Também no mês de Agosto foram identificadas 305 notícias relacionadas com o IPJ, I.P. Caso

tivesse correspondido a inserções publicitárias, o espaço e localização ocupados

corresponderiam a um investimento de 228,482. As temáticas do mês de Agosto versaram os

Programas de Verão, o lançamento do Ano Internacional da Juventude e os Programas de

Voluntariado, nomeadamente, o Voluntariado para as Florestas.

No mesmo sentido, foram produzidas e difundidas (pelas chefias e colaboradores do IPJ, I.P.),

entre Janeiro e Setembro, um total de 92 Revistas de Imprensa, contendo 2192 resultados

noticiosos, no âmbito de uma relação contratual com a empresa de serviços de clipping. A

partir de Outubro a difusão das peças jornalísticas foi inteiramente assumida pelo

Departamento de Informação, Comunicação e Relações Internacionais do IPJ.

Apurou-se ainda, de acordo com os dados disponíveis, que foram efectuadas 15 grandes

acções de imprensa durante o ano em referência. À parte disso foram combinados artigos

isolados na imprensa escrita, entrevistas de televisão, rádio ou jornais, que não são

contabilizáveis porque não utilizaram como suporte a nota de imprensa.

A nível de Direcções Regionais, foram produzidas 728 notas de imprensa e publicadas 3743

notícias.

DR’s Notas de Imprensa Notícias publicadas

DR Norte 195 113

DR Centro 439 3316

DR LVT 35 77

DR Alentejo 38 70

DR Algarve 21 167

Totais 728

3743

Tabela 11 – Notas de Imprensa produzidas pelas Direcções Regionais e notícias publicadas

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 57

Revista Fórum Estudante

Manteve-se o contrato de prestação de serviços com a Press Fórum / Revista Fórum

Estudante, assinado a 11 de Agosto de 2010, que constitui a única participação regular do IPJ,

I.P. numa publicação em suporte papel.

Esta revista, que é distribuída gratuitamente junto das 400 escolas secundárias e 3º ciclo do

ensino básico, abrangendo uma tiragem mensal de 70.000 exemplares, constitui assim um

meio de divulgação por excelência junto dos jovens abordando tematicamente a área

Educação e Formação. Mantém parceiras efectivas e regulares com, entre outros, o IEFP, o

Ministério da Educação, a Agência Nacional para a Qualificação, o Programa Novas

Oportunidades e com Escolas Superiores e Universidades do Ensino Público e Privado.

Foram distribuídas mensalmente e de forma gratuita 2.500 exemplares nas Lojas Ponto JA (no

ano transacto acordou-se que a distribuidora da revista ficaria encarregue de distribuir os

exemplares cedidos ao IPJ, I.P. pela rede de Lojas Ponto JA, o que veio simplificar o processo

de distribuição interna da revista e poupar recursos financeiros)

No ano 2010 foram divulgadas as seguintes iniciativas IPJ:

Mês Temática

Março de 2010 Parlamento dos Jovens

Abril 2010 Programa Cuida-te

Junho de 2010 Portal da Juventude

Julho de 2010 Voluntariado Jovem para as Florestas

Dezembro 2010 Associativismo juvenil e Centenário da

República Tabela 12 – Temas divulgados na Revista Fórum Estudante

2.Associativismo

2.1. Apoio, capacitação e promoção do movimento associativo

Evolução da gestão e optimização dos PAAJ

A gestão dos PAAJ – Programas de Apoio ao Associativismo Jovem (PAI, PAE e PAJ) tem vindo a

ser desenvolvida com a renovação de instrumentos e metodologias de gestão, e assenta numa

política que tem privilegiado os apoios ao Associativismo Jovem, dada a sua importância cívica e

de promoção de valores de cidadania e participação. Nesse sentido, foram revistos diversos

instrumentos metodológicos (formulários, fichas de candidatura, parâmetros de avaliação,

relatórios, guias, etc.). Neste campo prossegue igualmente um desenvolvimento técnico

permanente de manutenção correctiva e evolutiva das aplicações PAAJ e RNAJ.

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 58

No decorrer do ano de 2010, de forma a garantir o normal funcionamento aplicacional e assim

dar resposta dentro dos prazos de candidatura e restantes funcionalidades aplicacionais, o IPJ, I.P.

contratou à entidade responsável pela manutenção evolutiva e correctiva uma bolsa de 500 horas

repartidas com a aplicação RNAJ que tem vindo a ser consumida essencialmente com a

manutenção correctiva.

O dado mais significativo nos Programas de Apoio ao Associativismo Jovem consiste no

incremento do apoio ao Associativismo, conforme se pode observar nos gráficos apresentados.

Ilustração 17 – Número de candidaturas apoiadas nos Programas de Apoio Financeiro e Formativo | 2007-2010

0

100

200

300

400

500

600

PAJ anual PAJ Pontual PAI -1 Infraestruturas

PAI 2 -Equipamentos

PAE anual PAE pontual Formar -plurianual

Formar - anual

503

175

17

203

137

29

018

509

131

36

216

135

25 627

518

124

40

220

118

249

26

561

137

52

267

123

27

6

24

2007

2008

2009

2010

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 59

Ilustração 18 – Verba total executada e evolução por Programas de Apoio Financeiro, Formativo e Protocolos | 2007-2010

Ilustração 19 – Evolução do apoio financeiro às Federações de Associações Juvenis

- €

1.000.000,00 €

2.000.000,00 €

3.000.000,00 €

4.000.000,00 €

5.000.000,00 €

6.000.000,00 €

7.000.000,00 €

8.000.000,00 €

2007 2008 2009 2010

5.879.218,40 €

7.232.048,33 € 7.016.383,15 € 7.340.805,83 €

- € 50.000,00 €100.000,00 €150.000,00 €200.000,00 €250.000,00 €300.000,00 €350.000,00 €

2005

2006

2007

2008

2009

2010

215.000,00 €

234.594,46 €

289.714,00 €

325.912,00 €

334.045,93 €

339.011,78 €

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 60

Estas representações mostram-nos uma subida acentuada do número de candidaturas

apoiadas, particularmente no caso do PAJ anual, mas também do Apoio em Infra-estruturas e

Equipamentos. Genericamente, o último ano revelou uma subida de candidaturas apoiadas,

com excepção do Formar, embora com aumento do número de acções integrantes das

candidaturas apoiadas. No caso dos apoios PAI – Programa de Apoio Infra-estrutural, medida 1

(infra-estruturas), o número de candidaturas apoiadas em 4 anos triplicou, tendo aumentado

cerca de 30% no PAI 2 (equipamentos). Por outro lado, 2010 foi o ano com maior investimento

financeiro dos últimos quatro, uma verba que constituiu cerca de um terço do orçamento do

IPJ. Finalmente, destaca-se a evolução crescente do apoio às plataformas associativas, neste

caso as Federações de Associações Juvenis.

Evolução da infra-estrutura informativa de suporte aos PAAJ

Constatou-se que esta plataforma aplicacional já não respondia de forma eficaz e eficiente às

necessidades da Direcção de Associativismo e aos seus processos de negócio. Por esse motivo,

foi elaborado um Caderno de Encargos que visa a implementação de uma nova plataforma

aplicacional mais dinâmica e que responda melhor às necessidades da Direcção de

Associativismo. Esse Caderno de Encargos encontrava-se no final de 2010 em fase de consulta

pública.

Avaliação do modelo de gestão e formação de protocolos

Prosseguiu-se o trabalho desenvolvido em anos anteriores, tendo sido formalizados protocolos

com entidades que trabalham com e para jovens, particularmente em domínios em que o

IPJ,I.P. se encontra vocacionado para intervir, mas onde não exerce intervenção directa. Por

outro lado, não se colocam dados relativos a avaliação quantitativa, uma vez que a maioria dos

protocolos são avaliados no ano seguinte ao da formalização.

Ilustração 20 – Execução financeira dos protocolos estabelecidos

200.000,00 €

55.000,00 €

40.000,00 €

33.274,80 €

30.000,00 €30.000,00 €

CNJ IAC - Instituto de Apoio à Criança

Chapitô AMEC - Orquestra Metropolitana de Lisboa

Círculo Musical Português (O.Sinf.Juv) CNC - Centro Nacional de Cultura

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 61

O CNJ, Conselho Nacional de Juventude, foi a única entidade que apresentou um aumento de

verba relativamente ao ano anterior. No geral, o apoio em protocolos registou uma subida,

dado que em 2009 havia ascendido a um montante de 378. 274,80€ e em 2010 foi de

388.274,80€.

Avaliação e divulgação dos protocolos formalizados, no âmbito das TIC

O estímulo da introdução e desenvolvimento das novas tecnologias, associado ao Plano

Tecnológico, tem implicado um trabalho específico junto do Associativismo; nesse sentido,

destacaram-se dois protocolos, nomeadamente com a aplicação do e-juventude (e-escola) ao

associativismo jovem, bem como a facultação de tarifários privilegiados de comunicações

móveis (protocolo Moche –TMN).

Os resultados são positivos, como se pode verificar na análise do gráfico relativo ao e-

juventude.

Ilustração 21 – e-Juventude: candidaturas de entidades e entregas efectuadas (dados de 31 de Janeiro de 2011)

O Protocolo e-Juventude manteve a sua actividade, tendo o IPJ,I.P. recebido relatórios

regulares da FCM (Fundação para as Comunicações Móveis). Verifica-se que o ano de 2010

(com base no relatório referente a 31 de Janeiro de 2011) registou a inscrição de mais

entidades RNAJ, embora em número bastante reduzido; quanto aos dados apurados para

2009, já havia ficado patente um número de entidades inscritas rondando as 194, pelo que,

segundo os dados disponíveis, em 2010 existiram 201 entidades que beneficiaram ou se

encontravam em fase de inscrição para o e-juventude. Comprovou-se que existiram apenas

mais 3 entregas efectivas, passando de 173 em 2009, para 176 em 2010.

Quanto ao protocolo Moche – Edição Especial Associativismo, lançado no dia do

Associativismo de 2009, foi igualmente aplicado durante 2010. Dados da TMN indicam que

existiram cerca de 60 pedidos e um número de activações de cartões na ordem dos 42% do

total solicitado.

201

176

Candidaturas Entregas

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 62

Taxa Activação Moche-TMN / Associativismo Jovem

Data da Informação

N.º pedidos efectuados 60 29Nov. N.º Cartões distribuídos 14.500 29Nov. N.º cartões activados 6.059 29Nov.

Taxa de Activação 41,79% Tabela 13 – Tabela referente à Taxa de Activação do Moche TMN

Dia do Associativismo

O Dia do Associativismo, assinalado a 30 de Abril, destaca-se no calendário como um dia

subordinado a eventos e com ênfase particular na promoção do Associativismo Jovem. Em

2010, foi especialmente dedicado à luta conta a pobreza e exclusão social, no âmbito do Ano

Europeu de Combate à Pobreza e Exclusão Social (AECPES).

Sobre este tema, o IPJ, I.P. desenvolveu um diálogo estruturado com as plataformas jovens

(CNJ e FNAJ) e o Associativismo Jovem.

O trabalho desenvolvido na comemoração do Dia do Associativismo e as iniciativas associadas,

constitui um importante instrumento de promoção do Associativismo e de conhecimento

inter-associativo. Nesse sentido, foram desenvolvidas com as Direcções Regionais e parceiros

locais actividades em todo o país, de promoção da luta contra a pobreza e exclusão social, com

destaque para a recolha de bens que aconteceu previamente, numa campanha simples, mas

bem sucedida.

De salientar também que o relatório enviado ao AECPES, de nível nacional e para todos os

âmbitos da política de Juventude, abrangeu cerca de 283 acções correlacionadas, muitas das

quais envolvendo o Associativismo.

2.2. Incremento e diversificação das estratégias de proximidade com o

movimento associativo

Divulgação do manual de Boas Práticas Associativas

Este projecto foi concluído, pese embora o formato final não tenha sido o inicialmente

preconizado. Com efeito, em resultado dos contributos apresentados pelas associações,

optou-se, após análise conjunta de todos os parceiros do projecto, efectuar a disseminação de

resultados de forma estruturada, via e-mail. Desta forma, não se desenvolveu o formato de

papel inicialmente pensado, tendo sido possível atingir objectivos similares, sem os custos

associados àquele.

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 63

Evolução do Roteiro do Associativismo

Depois do teste-piloto, prosseguiu-se a todo um conjunto de acções de promoção e

dinamização, tendo o Roteiro sido apresentado por diversas vezes e sobretudo lançado

oficialmente em conjunto com o novo Portal da Juventude (em Maio de 2010). Trata-se de um

projecto que, pela sua adesão voluntária, implica uma dificuldade acrescida na mobilização das

entidades, face a um universo vasto e diversificado. Neste particular, deve referir-se que o

indicador específico associado a este objectivo, não depende dos serviços. Contudo, a adesão

pode ser considerada relevante, contando no ano em apreço com cerca de três centenas de

entidades. A estrutura de execução do objectivo reportada a 2010 era a seguinte:

Direcção Regional Distrito Nº de Candidaturas Aprovadas a 02.12.2010

Norte Braga 26

Bragança 11

Porto 12

Viana do Castelo 38

Vila Real 12

99

Centro Aveiro 17

Castelo Branco 12

Coimbra 15

Guarda 9

Leiria 25

Viseu 12

90

Lisboa e Lisboa 18

Vale do Tejo Santarém 7

Setúbal 2

27

Alentejo Beja 3

Évora 8

Portalegre 13

24

Algarve Faro 10

10

Total 250

Tabela 14 – Distribuição de inscrições por região

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 64

A distribuição das entidades (250) por distrito mostrava a seguinte situação:

Ilustração 22 – Distribuição das entidades por distrito

De referir que é aguardada a informação sobre quando e como poderá ser efectuada a plena

integração do calendário de actividades no Roteiro do Associativismo. Esta funcionalidade tem

como objectivo dar a possibilidade das próprias entidades verterem para o portal a divulgação

das suas actividades, o que é uma mais-valia inequívoca.

Acções de informação ao público sobre o associativismo e seus recursos

Neste capítulo, uma nota de relevo para a continuidade do trabalho de acompanhamento de

candidaturas, ciclo importante na vida associativa e a que o IPJ, I.P. dá naturalmente particular

atenção. Assim, em todo o país foram desenvolvidas acções de informação e esclarecimento.

Sessões de Informação Nº de sessões Nº de

entidades

Nº de jovens

participantes

DR Norte 5 97 195

DR Centro 6 75 170

DR LVT 3 43 84

DR Alentejo 3 16 27

DR Algarve 1 9 23

TOTAL 18 240 499

Tabela 15 – Acções de informação sobre os PAAJ realizadas a nível nacional

Estas acções permitiram preparar as candidaturas aos PAAJ de forma mais esclarecida,

promovendo a interligação regional e a partilha de experiências entre as associações. Por

outro lado, cobriram a totalidade dos distritos de cada região.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

Ave

iro

Bej

a

Bra

ga

Bra

gan

ça

Cas

telo

Bra

nco

Co

imb

ra

Évo

ra

Faro

Gu

ard

a

Leir

ia

Lisb

oa

Po

rtal

egre

Po

rto

San

taré

m

Setú

bal

Via

na

do

Cas

telo

Vila

Rea

l

Vis

eu

17

3

26

11 1215

810 9

25

18

13 12

7

2

38

12 12

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 65

Evolução da gestão e potencialidades do RNAJ

O Registo Nacional do Associativismo Jovem continua a ser um pilar do regime jurídico do

Associativismo Jovem e indicador da actividade associativa, bem como suporte dos direitos e

deveres. Neste âmbito, verifica-se que a evolução se manteve positiva, assim como a

expressão do associativismo jovem vem reforçando características já verificadas em anos

anteriores, nomeadamente o reforço da incidência por região ou a distribuição por tipologia.

Ilustração 23 – Evolução do número total de entidades inscritas no RNAJ | 2007-2010

Ilustração 24 – Entidades RNAJ por região NUTT2 | 2008-2010

Verificou-se um aumento constante desde a entrada em vigor da Lei n.º 23/2006, de 23 de

Junho, sendo que em 2011 poderá haver uma duplicação do valor de há 4 anos. Contudo, esta

situação implica uma dinâmica própria do Associativismo Jovem, entre novas entidades,

entidades que cessam actividade e outras que ficam suspensas no arquivo.

2007 2008 2009 2010

10991273

15191750

Entidades inscritas no RNAJ

Assoc. Juvenis

Assoc. Estudante

s

Grupos Informais

Federações Juvenis

Assoc. Equiparad

as

Federações

Estudantes

Sócio Profission

ais

Ass. Escutistas

e Guidistas

Partidárias e

Sindicais

2008 952 182 106 8 9 6 6 3 1

2009 1144 193 138 10 18 7 5 3 1

2010 1329 202 164 12 23 11 5 3 1

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

RNAJ 2008 a 2010 (Entidades por tipologia da Lei 23/2006)

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 66

Constata-se que as Associações Juvenis continuaram a ser a maior fatia, sendo que as

Associações de Estudantes e os Grupos Informais se destacaram igualmente. Contudo, o

número de Federações mas sobretudo de entidades equiparadas revela uma tendência de

crescimento interessante a destacar. Uma nota no entanto para a fraca adesão das

Associações Partidárias e Sindicais.

Verifica-se que o Associativismo prossegue um aumento, a nível nacional, com crescimento em

todas as regiões com excepção do Algarve, destacando-se a região Centro com mais

Associações.

NOTA: A comparação é estabelecida tendo em conta a entrada em vigor da Lei n.º 23/2006, de

23 de Junho, verificando-se um aumento progressivo registado até final de 2010 e

considerando o número total de entidades inscritas e em permanência, independentemente

do seu estado efectivo.

Acções de acompanhamento às acções no terreno

Desde 2009 havia sido desenvolvida uma metodologia com o fim de sistematizar o

acompanhamento de terreno, tendo sido conjugado um princípio de extensão do

acompanhamento a todas as áreas, bem como o desenvolvimento de um plano, incluindo o

desenvolvimento de instrumentos específicos, casos das fichas de acompanhamento de

terreno. Esta metodologia foi implementada com base num projecto-piloto dirigido ao

acompanhamento de um número restrito de entidades. Dados os resultados, prosseguiu-se

em 2010 com a sua aplicação do terreno.

Região PAJ PAE TOTAL

Norte 48 10 58

Centro 28 5 33

LVT 11 4 15

Alentejo 5 1 6

Algarve 1 1 2

Total 93 21 114

Tabela 16 – Distribuição do acompanhamento por região

Ilustração 25 – Acompanhamento PAJ anual em número de deslocações a entidades/projectos

Norte Centro LVT Alentejo Algarve

1621

83 1

46

26

115

1

Proposta base PAJ

Realizado PAJ

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 67

Ilustração 26 – Acompanhamento PAE anual em número de deslocações a entidades/projectos

Assim, face às metas traçadas e dos indicadores escolhidos, designadamente o número de

entidades acompanhadas, considera-se que o mesmo foi superado, pois foram efectuadas 114

deslocações de acompanhamento e avaliação, com os respectivos relatórios de recolha,

quando a meta do indicador apontava para uma superação caso o valor fosse superior a 60.

2.3. Formação e promoção de reconhecimento dos dirigentes associativos

Evolução da gestão do Programa Formar

Este domínio constitui uma aposta particular do IPJ, I.P., face às suas competências e ao

reconhecimento do papel que os dirigentes assumem na promoção e disseminação dos valores

de cidadania e participação cívica, mas também em prol do reconhecimento das qualificações

não-formais que o exercício da sua actividade proporciona, ao mesmo tempo que distingue o

valor do voluntariado na génese da actividade social. Assim, o programa Formar veio

particularmente desenvolver este enquadramento, conforme segue:

Ilustração 27 – Número de jovens abrangidos AFA – Apoio Formativo Anual e AFP – Plurianual | 2007-2010

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

Norte Centro LVT Alentejo Algarve

Proposta base PAE

Realizado PAE

0

500

1000

1500

2000

2007 2008 2009 2010

641

1265

1603 1628

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 68

Os dados disponíveis mostraram uma execução ligeiramente superior em número de jovens

envolvidos, o que no cômputo dos últimos 4 anos constitui ainda assim um resultado que

quase triplica o número de jovens abrangidos pelo programa. Por outro lado, significa uma

aposta que se mantém na formação dos dirigentes associativos e um interesse permanente no

programa e suas valências, mesmo com a necessidade de reduzir o desenvolvimento da

medida plurianual. Nos anos de vigência do Programa foram já abrangidos mais de 5100

jovens.

Evolução do EDA – Estatuto do Dirigente Associativo

Este é um dos direitos atribuídos aos dirigentes associativos, que continua a ser exercido,

sendo solicitadas anualmente ao IPJ, I.P. declarações que integram a validação dos dados de

requerimento junto dos serviços académicos das faculdades.

Ilustração 28 – Posição do EDA na globalidade dos processos administrativos da área do Associativismo

Requerimentos EDA

Processos Tratados Declarações Ano

186 186 516 2008 186 186 702 2009

163 163 606 2010 Tabela 17 – Comparativo EDA | 2008-2009

É notório o volume de processos com respeito aos outros vectores administrativos, sendo que

a cada processo EDA correspondem várias declarações; não obstante, o ano de 2010 teve

menos processos entrados, embora numa posição muito próxima dos anos anteriores, sendo a

globalidade dos processos resolvidos em cada ano.

2.4. Difusão e promoção pública das práticas, saberes e experiências

desenvolvidas pelo movimento associativo jovem

Seminário sobre Associativismo

606

9 9 2 310

200

400

600

800

EDA Utilidade Pública Equiparação a AJ Reconhecimento Associação na Hora

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 69

Esta iniciativa constituiu um momento-chave do ano, na medida em que foi pensada e

realizada com o intuito de conjugar vários objectivos distintos, mas complementares:

celebração da República e da sua relação com o Associativismo, mas também momento de

promoção e difusão da actividade associativa, reflexão em torno de temas essenciais do

Associativismo Jovem. Marcaram presença investigadores reputados e elementos de

referência, entre os quais um destaque especial para as plataformas associativas, que se

associaram ao IPJ, I.P. nesta realização, designadamente o CNJ e a FNAJ. O evento integrou-se

naturalmente nas comemorações do Ano Internacional da Juventude e articulou-se com a

Comissão Nacional de Comemorações do Centenário da República, sendo animado por um

parceiro de protocolo, o Chapitô.

Ilustração 29 – Índice de satisfação dos participantes no Seminário sobre o Associativismo

Este evento contou com a presença de cerca de 400 pessoas e foi elogiado pelos diversos

participantes, tendo sido elaborado, com qualidade reconhecida, sem prejuízo dos objectivos

traçados, com uma contenção de custos de cerca de 60% em relação ao estimado e à dotação.

A iniciativa permitiu enquadrar historicamente o Associativismo jovem, bem como, a partir de

experiências e dados presentes, traçar perspectivas futuras, ao mesmo tempo que deu conta

dos valores e práticas associados, quer na dimensão colectiva, quer individual.

Elaboração de estudo sobre Associativismo

O projecto Estudo sobre o Associativismo Jovem foi esboçado nos seus contornos durante o

ano de 2010. Esse estudo foi pensado para ser desenvolvido aquando da entrada de um

estagiário, o que apenas acontecerá em 2011.

Desenvolvimento de Metodologias de informação sobre matérias de

associativismo

O novo Portal da Juventude cedo assumiu uma posição importante no calendário a

desenvolver para o ano de 2010, em particular pela interacção com as aplicações informáticas

Muito Satisfeito

30%

Insatisfeito4%

Satisfeito66%

Seminário - Índice de Satisfação

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 70

do departamento de Associativismo, pela correlação com a reapresentação do Roteiro e pela

nova revisão de conteúdos e adequação de estratégias de comunicação que implicou.

Assim, foram revistos alguns conteúdos e a metodologia proposta, bem como introduzidos

novos. A área do Associativismo passou a contar com uma sub-área dedicada a formulários

online para acesso mais facilitado a todas as áreas com gestão de conteúdos online. Por outro

lado, integrou-se na taxonomia a área de publicação de associações.

Foram ainda revistos os formulários de candidatura e manutenção de dados, em especial os

seus guiões, para se adequarem ao novo grafismo e processos do Portal novo.

2.5. Reforço do associativismo jovem como modelo e ferramenta de

desenvolvimento comunitário e social e de participação cívica e

como promotor da integração social dos jovens

Durante 2010, o IPJ, I.P. acompanhou a Iniciativa Bairros Críticos, procurando promover a

maximização das parcerias, bem como o desenvolvimento de associações juvenis, numa

perspectiva de integração por via da educação não-formal.

Por outro lado, assegurou a conclusão e continuidade do Projecto Indie, de parceria com o British

Council, que entendeu prolongar a sua relação com o IPJ, I.P., dado o bom trabalho desenvolvido,

em mais dois projectos conectados: Conecting Classrooms e ICTPIED (um projecto de produção

de materiais de formação intercultural para professores e alunos, que continua o processo

previamente espoletado, de conjugação da educação formal e não-formal).

Além destas iniciativas, veio a consumar uma plena participação nas comemorações do

Centenário da República, assim como na prossecução dos fins do Ano Europeu de Combate à

Pobreza e Exclusão Social. Por outro lado, envolveu-se na preparação do IV Plano para a

Igualdade, em trabalho conjunto com a CIG – Comissão para a Igualdade de Género, bem como

em outras áreas sensíveis que tocam transversalmente o Associativismo e a Política de Juventude,

como seja o caso do tráfico de seres humanos ou a violência no namoro.

Foi ainda acompanhada, por via de relatório de síntese, a INIA, Iniciativa para a Infância e

Adolescência.

Finalmente assegurou-se a representatividade do IPJ, I.P. no Comité de Selecção da Agência do

Programa Juventude em Acção.

2.6. Programas Juventude e Juventude em Acção

A Decisão 1719/2006/CE estabelece o programa de acção destinado a desenvolver a cooperação

em matéria de Juventude para o período de 2007 a 2013. Nos termos da legislação aplicável, a

Presidente do IPJ, I.P. é a Autoridade Nacional para o Programa Juventude em Acção.

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 71

Relativamente ao Programa Juventude, em 2010 foram encerradas as Convenções de

Funcionamento de 2005 e 2006 e ainda a Convenção de 2006 das Acções Descentralizadas. No

que se refere ao Programa Juventude em Acção, foi certificado o Relatório anual referente à

Convenção de 2009 e efectuadas acções de controlo secundário necessárias à certificação da

Convenção de 2010.

Foram efectuadas auditorias aos relatórios acima referidos com recurso a auditores externos,

conforme determinado pela CE e tendo em vista a emissão da “Certificação de Garantia”. Nos

termos da Regulamentação Comunitária foi ainda efectuada, com recurso a auditores/consultores

externos, uma avaliação intermédia ao Programa Juventude em Acção. Em 2010, o Programa

Juventude em Acção foi objecto de uma auditoria de supervisão por parte da Comissão Europeia.

De referir ainda a participação em diversas reuniões de acompanhamento com responsáveis da

Agencia Nacional e ainda a participação em reuniões promovidas pela CE.

2.7. Outras iniciativas

Jovens Criadores

O Programa Jovens Criadores é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Juventude e do

Desporto, criada pela Portaria n.º 57/97, de 25 de Janeiro. Tem como objectivo criar

oportunidades de divulgação do trabalho de jovens criadores do País, habitualmente sem acesso

a circuitos culturais e cujo acontecimento estimula e apoia a iniciativa, a criatividade e inovação

dos jovens nacionais.

No início de 2010, mais precisamente entre 15 e 28 de Janeiro, Évora e Portel acolheram a Mostra

Nacional de Jovens Criadores relativa ao Concurso de 2009 (13.ª edição). Os espaços foram

escolhidos em coordenação com o IPJ, I.P. e a Câmara Municipal de Évora que, para esta edição,

disponibilizou o Palácio D. Manuel e a Igreja de S. Vicente.

A 25 de Março foi publicado em Diário da República (2.ª série, N.º 59) o Aviso n.º 6171/2010 que

apresentava o procedimento de selecção da entidade que, em colaboração com o IPJ, I.P. iria

efectuar a gestão e organização da 14.ª edição do concurso e respectiva Mostra Nacional. A

escolha recaiu na Associação Juvenil Clube Português de Artes e Ideias (CPAI).

Nesta edição, as áreas a concurso foram: LITERATURA - VÍDEO – MÚSICA – ARTES PLÁSTICAS –

DESIGN DE EQUIPAMENTO – FOTOGRAFIA – MODA – DANÇA – ILUSTRAÇÃO/BANDA DESENHADA

– DESIGN GRÁFICO - JOALHARIA - TEATRO – ARTES DIGITAIS.

O Concurso contou com a participação de 263 jovens nas diferentes especialidades, que

apresentaram um total de 254 projectos.

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 72

3.Tempos Livres

3.1. OTL – Programa de Ocupação de Tempos Livres

O Programa de Ocupação de Tempos Livres (OTL) visa promover a ocupação saudável dos tempos

livres dos jovens, orientando-os para o desempenho de actividades ocupacionais que

proporcionem a conquista de hábitos de voluntariado, que permitam o contacto experimental

com algumas actividades profissionais e que potenciem a capacidade de intervenção e

participação social e cívica dos jovens, contribuindo para o processo de educação não formal.

Em 2010, o Programa OTL foi concretizado nas vertentes curta e longa duração, proporcionando

aos jovens uma escolha mais diversificada e diferenciada no que concerne às formas de

interacção e aprendizagem com as realidades quotidianas.

OTL de Curta Duração

Em 2010 verificou-se uma diminuição do número de projectos aprovados e dos participantes

relativamente a 2009.

A opção de proporcionar candidaturas nas duas vertentes implicou uma diminuição na dotação da

vertente curta duração que já havia sofrido um decréscimo em sede de dotação inicial.

Acresce, no entanto, dizer que as verbas consignadas ao OTL de Longa Duração vieram permitir a

realização de um conjunto de candidaturas de jovens e de projectos potenciadores de

experiências mais sedimentadas e consistentes.

OTL Curta Duração

0

5.000

10.000

15.000

Projectos Realizados

2.648 1.733

Participantes 13.881 7.215

2009 2010

Ilustração 30- Projectos realizados no Programa OTL Curta Duração e número de participantes em 2009 e 2010

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 73

As Direcções Regionais do Norte e Centro foram responsáveis pela execução de 67,0% da

dotação financeira do Programa, na vertente Curta Duração.

As Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia têm uma predominância enquanto

entidades promotoras de projectos OTL de Curta Duração, uma vez que representam 60%

do total das entidades promotoras. As IPSS foram as entidades que ficaram em segundo

lugar face ao número de projectos que realizam e as Associações inscritas no RNAJ foram

as terceiras entidades a verem os seus projectos aprovados, num total de 1 733

entidades.

Nota: Este número, 1733 entidades, está relacionado com o número de projectos apresentado. Assim, o

número real de entidades é menor que este aqui mostrado, uma vez que há entidades que têm mais do que

um projecto aprovado.

OTL - Curta Duração 2010 | Execução Financeira

Valores Executados

%

DRNorte 158.922,00 35,92

DRCentro 135.818,00 30,69

DRValeTejo 68.806,00 15,55

DRAlentejo 64.398,00 14,55

DRAlgarve 14.544,00 3,29

Total 442.488,00

Tabela 18 – Execução Financeira do OTL Curta Duração, 2010

OTL - Curta Duração 2010 / Tipo de Entidades

Direcções

Regionais

RNAJ Ass.

Desp.

ONG IPSS CM/JF Outras Total

DRNorte 78 11 4 30 411 19 553

DRCentro 97 20 6 121 307 55 606

DRLValeTejo 21 3 6 48 106 21 205

DRAlentejo 18 11 5 54 190 32 310

DRAlgarve 6 0 0 9 27 17 59

TOTAL 220 45 21 262 1.041 144 1.733

Percentagem

face ao total

12,69% 2,60% 1,21% 15,12% 60,07% 8,31%

Tabela 19 – Tipologia de entidades promotores de projectos

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 74

OTL de Longa Duração

O Programa OTL de Longa Duração não tem tido uma existência contínua. Em 2009 não se

realizou, tendo sido retomado em 2010, dado que o movimento associativo juvenil fez

eco da importância de se ter um Programa que permitisse um contacto mais alargado no

tempo com as associações. Permitia-se aos jovens um melhor conhecimento, por um

lado, do mundo associativo e por outro, uma formação mais eficaz, com os resultados que

se apresentam.

Duração: período mínimo de 2 meses e máximo de 9 meses.

Os projectos decorreram de 01 de Setembro a 30 de Novembro (3 meses).

OTL- Longa Duração 2010

Áreas Nº Projectos por área

%

Ambiente e/ou Protecção Civil 12 7,69

Apoio a Idosos e/ou Crianças 28 17,95

Cultura e/ou Património 48 30,77

Combate à Exclusão Social 15 9,62

Saúde 4 2,56

Outros 49 31,41

Total 156

Tabela 20 – Projectos por área de intervenção

OTL Longa Duração

0

50

100

150

200

250

300

Projectos 156

Participantes 257

2010

Ilustração 31 – Projectos realizados e participantes no Programa OTL Longa Duração

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 75

As áreas onde foram apresentados mais projectos no OTL de Longa Duração foram

“Cultura e/ou Património” e “Outros”. No total, estas áreas representaram cerca de

62,0% do total dos projectos realizados.

OTL - Longa Duração 2010

Direcções Regionais

N.º de Jovens Execução

Orçamental

DRNorte 78 28.866,00

DRCentro 108 40.812,00

DRValeTejo 60 22.086,00

DRAlentejo 8 2.778,00

DRAlgarve 3 1.134,00

Total 257 95.676,00 Tabela 21 - Execução Orçamental do OTL Longa Duração, 2010

Este Programa permitiu experiências associativas a jovens que participaram de forma

assídua e permanente, ao longo de 3 meses, na vida quotidiana das associações. Permitiu

uma eficaz divulgação e promoção do trabalho associativo, ao mesmo tempo que

proporcionou a aquisição de competências e o desenvolvimento de capacidades

profissionais aos participantes.

Por outro lado, possibilitou às associações de jovens potenciarem a sua acção e

concretizarem projectos que de outra forma não se teriam realizado

3.2. Férias em Movimento

O Programa Férias em Movimento visa promover a ocupação saudável dos tempos livres

dos jovens no período de férias escolares e pausas pedagógicas, através da prática de

actividades lúdico-formativas, e incentivar o conhecimento de diversas regiões do País.

O Programa concretizou-se no âmbito de um protocolo celebrado com o Alto

Comissariado para a Saúde, tendo como objectivo central a promoção dos estilos de vida

saudáveis.

O Programa foi executado no período do Verão;

Realizaram-se 20 acções de formação específicas, para monitores;

Foram produzidos 400 Kit´s, com materiais pedagógicos;

O valor máximo do apoio do IPJ, I.P. por dia, por jovem, foi de € 4,50 (quatro euros e cinquenta cêntimos). Enquanto a taxa de inscrição máxima a pagar seria de € 4,50

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 76

(quatro euros e cinquenta cêntimos), por dia, por jovem, para os Campos não Residenciais. Para os campos residenciais o apoio do IPJ, I.P. foi de € 10,00 (dez euros/dia/jovem) e as taxas de inscrição até €15,00 (quinze euros).

O programa Férias em Movimento de 2010 ilustra a transversalidade da área da

Juventude, na medida em que é o resultado de uma interacção e cooperação

aprofundada com o Alto Comissariado para a Saúde, o que permitiu definir uma

estratégia face a uma problemática instalada na sociedade portuguesa e na sociedade

juvenil: a obesidade.

Foi, assim, possível desenhar um Programa – Férias em Movimento – que serviu de

instrumento pedagógico, divulgador e catalisador da atenção dos jovens e seus familiares,

ao mesmo tempo que se trabalhou com os jovens as boas práticas a seguir.

Para se atingirem os objectivos propostos foram realizadas acções de formação específica

para os animadores dos Campos de Férias e distribuído material pedagógico e de

animação.

4278

186

Participantes Campos

Férias em Movimento

Valores Totais: Execução Financeira | Participantes

Campos Não

Residenciais e Residenciais

Total Participantes

Custo Médio por

jovem

% execução financeira

face ao total

DRNorte 133.661,80 1.947 68,65 37,63

DRCentro 170.199,50 1.550 109,81 47,92

DRLx V. Tejo 46.090,50 665 69,31 12,98

DRAlentejo 5.220,00 116 45 1,47

DRAlgarve 0 0 - 0

TOTAL 355.171,80 4.278 83,02

Tabela 22 – Valores totais do Férias em Movimento: Execução Financeira e total de participantes

Ilustração 32 – Participantes envolvidos no Programa Férias em Movimento e campos realizados | 2010

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 77

Verifica-se que são as Direcções Regionais do Norte e do Centro aquelas onde as

entidades têm uma maior apetência pela realização de Campos de Férias. Em termos de

percentagem, estas duas Direcções Regionais representam 85,55 % da execução

financeira do Programa.

Projectos aprovados por tipo de entidade

Direcção Regional 2010

N.º %

Associações RNAJ 67 51,94

IPSS 34 26,36

Outras 16 12,4

Clubes desportivos 12 9,3

ONG 0 0

Total 129 Tabela 23 – Projectos aprovados em 2010 distribuídos por tipo de entidade

As associações de jovens inscritas no RNAJ representam mais de metade do total das

entidades que realizaram projectos. As IPSS surgem em segundo lugar.

3.3. Reformulação da legislação dos Campos de Férias

Foram apresentadas propostas de reformulação da legislação sobre:

- Licenciamento de Campos de Férias, no sentido de simplificar o processo de licenciamento,

facilitando os procedimentos às entidades;

- Regulação de Certificação do Pessoal Técnico dos Campos de Férias, com o objectivo de

credibilizar e garantir o acompanhamento dos jovens, por técnicos devidamente formados e

aptos ao exercício da actividade.

3.4. Licenciamento de Campos de Férias

O IPJ, I.P. é responsável por licenciar as entidades que solicitam alvará para terem permissão

para organizar campos de férias.

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 78

O número de entidades licenciadas aumentou substancialmente, o que demonstra que a

actividade de organizador de campos de férias está a suscitar o interesse de um maior número

de entidades, por ser uma área de actividade económica em expansão.

Estes dados indiciam a existência de um maior número de entidades nesta área de actividade e

resultam da intervenção preventiva realizada, pelo IPJ, I.P. junto dos diferentes públicos, numa

consciencialização focada na segurança e qualidade da actividade de organização de Campos

de Férias.

3.5. Programa Sem Fronteiras

O Programa, elaborado em parceria com o ISS – Instituto da Segurança Social e com a

Movijovem, destina-se a crianças e jovens acolhidos em Lares e Centros de Acolhimento

Temporário de Instituições Públicas ou de Instituições Particulares de Solidariedade Social, e às

acolhidas em Famílias de Acolhimento, em acompanhamento pelas Comissões de Protecção e

ainda os beneficiários do Rendimento Social de Inserção.

Incluiu jovens portadores de deficiência física e de debilidade mental ligeira em situação

análoga de desfavorecimento que sejam indicadas por Associações Juvenis, inscritas no RNAJ,

que no âmbito da sua actividade promovam a integração social dessas mesmas crianças e

jovens.

0

100

200

300

400

500

2010 461 33 46 16

2009 420 36 34 14

Jovens Formadores Monitores Campos

Ilustração 34 – Gráfico comparativo do número de jovens, formadores, monitores e campos envolvidos no Programa Sem Fronteiras | 2009-2010

Entidades Licenciadas

0

50

100

150

Entidades Licenciadas

61 117 2009 2010

Ilustração 33 – Gráfico comparativo do número de entidades licenciadas em 2009 e 2010

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 79

No decurso deste ano o alojamento foi efectuado nas Pousadas da Juventude de Abrantes,

Almada, Almograve, Espinho, Ovar, Penhas da Saúde, Viana do Castelo e Vilarinho das Furnas.

3.6. Encontro de Trabalho sobre OTL e Campos de Férias

Em 2010, decorreu um encontro de trabalho entre a Sede e as Direcções Regionais

(respectivos técnicos) onde foram apresentados os números relativos à evolução do Programa

OTL e Campos de Férias nos últimos 5 anos, tendo-se ao mesmo tempo debatido novos

caminhos a seguir num futuro próximo.

Este encontro foi mais uma etapa no processo de reanálise, redefinição e aferição das

metodologias que permitam adequar melhor os programas às realidades juvenis.

4. Emprego e Empreendedorismo

4.1. Programa Finicia Jovem

O Programa Finicia Jovem visa estimular o espírito empreendedor através de informação

selectiva, apoio financeiro directo ao desenvolvimento de empresas e negócios assim como à

promoção do empreendedorismo junto das camadas mais jovens da população.

Durante 2010, foram estas as acções concretizadas pelo IPJ, I.P.:

- Presença em duas Feiras de divulgação do Empreendedorismo (em Grândola e no Porto),

onde foram contactados 771 jovens;

- Concretização de um Road-Show Nacional e outro Regional. O Road-Show Nacional foi

dirigido aos jovens e à população em geral e decorreu em 6 capitais de Distrito (Portimão,

Beja, Castelo Branco, Guarda, Braga e Setúbal), tendo ao mesmo tempo assegurado, nestes

mesmos locais, uma acção de formação em instrumentos ligados às empresas – Formação GET

IT. Esta acção obteve 791 visitantes e 138 formandos GET-IT. Já o Road Show Regional foi

realizado junto das escolas profissionais, politécnicos e escolas universitárias. Decorreu nas

cidades de Vila Real, Vila Nova de Famalicão, Porto, Coimbra, Aveiro, Guarda, Évora, Beja,

Lisboa e Setúbal, tendo envolvido 192 jovens;

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 80

Ilustração 35 – Mapa do Road-Show Nacional Ilustração 36 – Mapa do Road-Show Regional

- Apoio a jovens através de um prémio de reforço de competências, no valor de 1 500,00 euros

cada através do Poliempreende, Viana do Castelo e do Arrisca, Coimbra;

- Organização e concretização de 7 acções de formação que envolveram 74 formandos numa

perspectiva de dotar os serviços desconcentrados com mais e melhores competências;

- Apoio a 124 ideias de negócio no âmbito do Eixo 2 e realização de 90 reuniões de

aconselhamento;

- Apoio de garantia bancária a um jovem empresário e apoio na elaboração de 8 planos de

negócios;

- Apoio a 6 candidaturas de entidades que irão concretizar projectos educativos no que

concerne ao Eixo 3. O prémio Empreendedor Finicia Jovem, foi entregue no Porto, no quadro

da Semana Europeia das PME´s.

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 81

FINICIA JOVEM 2010 - Indicadores Meta

N.º Descritor Definida

(uni.)

Atingida

(uni.)

Eficácia

(%)

Eixo 1 - Serviço Especializado de Informação aos Jovens

1 N.º de acções de divulgação do FJ em Feiras de

Empreendedorismo

2 2 100

2 Implementação de um Road-show Nacional (seis cidades); 1 1 100

3 Implementação de um Road-show regional nas Universidades e

Politécnicos (11 sessões);

1 1 100

4 N.º de prémios concedidos a jovens em concursos de

empreende-dorismo promovidos por entidades particulares

1 2 200

5 N.º de acções de formação aos técnicos do IPJ e Lojas PONTO JA 7 7 100

6 Implementação do projecto Empreende JÁ nas lojas PONTO JÁ

(fases)

2 2 100

Sub-total 14 15

Eixo 2 - Apoio Específico a Iniciativas Empresariais de Jovens

5 N.º de ideias de negócio entradas 100 124 124

6 N.º de reuniões de aconselhamento realizadas 99 90 90

7 N.º de operações relacionadas com garantia bancária 5 1 20

8 N.º de planos de negócio executados 26 8 31

9 N.º de horas para reforço de competências dos promotores 0 0 0

Sub-total 230 223

Eixo 3 - Apoio a projectos Educativos e a Iniciativas da Sociedade Civil

10 N.º de projectos educativos apoiados 6 6 100

11 Entrega do prémio Empreendedor Finicia Jovem 1 1 100

11 Entrega do prémio de Jornalismo Finicia Jovem 1 0 0

Sub-total 8 7

FINICIA JOVEM 252 244

Tabela 24 – Indicadores do FINICIA Jovem e metas alcançadas

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 82

4.2. Desenvolvimento de workshops formativos: transformar uma

ideia num projecto

Estimulando o espírito criativo e selectivo, o espírito crítico e científico, os workshops

pretendem chamar a atenção para os potenciais jovens empreendedores para os passos que

têm de ser dados para transformar uma ideia num projecto. Pretendia-se, numa primeira fase,

disponibilizar em cada uma das Direcções Regionais do IPJ, I.P. um espaço que funcionasse

todas as semanas para trabalhar com os jovens as suas ideias através de metodologias activas

que lhes permitissem aprender o percurso que vai desde a ideia ao produto ou serviço.

O projecto foi reajustado e a sua execução programada para 2011.

4.3. Evolução da iniciativa “Bairros Críticos - Vale Construir o Futuro”

O IPJ, I.P. é um dos parceiros da Iniciativa “Vale Construir o Futuro”, intervenção na área do

empreendedorismo, que está a ser concretizada no Vale da Amoreira, no âmbito da Iniciativa

Operações de Qualificação e Reinserção Urbana de Bairros Críticos, designada por Iniciativa

Bairros Críticos, aprovada através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 143/2005, de 7

de Setembro.

A intervenção desenvolve-se até 2011 e tem como objectivo criar de forma sustentada um

projecto em torno do empreendedorismo social que se objectivará na criação de associações

de jovens, de projectos formativos, que ajudem estes jovens a definirem projectos de vida.

O projecto “Quero, Faço”, efectuado pelo IPJ, I.P. tem como objectivo a dinamização do tecido

associativo juvenil do Vale da Amoreira.

Objectivos específicos:

1. Sensibilizar 45 jovens dos 15 aos 35 anos de idade para o papel das associações juvenis na

sociedade civil.

2. Criar, no mínimo, uma associação juvenil.

3. Promover, no mínimo, um projecto educativo no âmbito do Programa Finicia Jovem.

Durante 2010 foi concluída a Fase 0 – Formação de formadores e facilitadores em

empreendedorismo e a fase 1 – Campos de Verão em Empreendedorismo, que tinha como

objectivo a realização de 2 campos tendo-se concretizado um e o outro será efectuado no

decurso de 2011.

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 83

4.4. Parcerias

PEJENE

O Programa de Estágios, promovido pela Fundação da Juventude, foi apoiado

financeiramente pelo IPJ, I.P. com uma verba de 70.000€.

Candidataram-se ao PEJENE, 1 529 jovens e estiveram envolvidas 115 empresas. Foram

pré-seleccionados 1 146 jovens, tendo-se concretizado 314 estágios, num universo de 486

vagas existentes.

Verifica-se que o Programa teve um impacte menor em 2010 quando comparado com

2009, uma vez que todos os seus indicadores diminuíram.

A execução financeira foi de 54.888,78€.

Ninhos de Empresas

Durante 2010, o IPJ, I.P. apoiou este Projecto da Fundação da Juventude através de um

protocolo no valor de 30.000€.

Os Ninhos de Empresas são espaços físicos dotados de infra-estruturas de apoio técnico e

material onde os jovens podem exercer actividades empresariais, na área dos serviços. O

seu principal objectivo é estimular a capacidade criativa e empreendedora dos jovens,

proporcionando-lhes os apoios necessários à constituição e desenvolvimento do seu

projecto empresarial.

Em 2010, estavam instaladas 8 empresas neste Programa.

A execução financeira foi de 28.539,05€.

Pejene

0

500

1000

1500

2000

2010 1529 1146 115 314

2009 1899 1271 145 391

Candidatos Pré-

seleccion Empresas Estágios

Ilustração 37 - Número de candidaturas, jovens pré-seleccionados, empresas envolvidas e estágios concretizados ao abrigo do PEJENE | 2009-2010

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 84

5.Voluntariado

5.1. Participação em grupos de peritos na Comissão Europeia

O IPJ, I.P. participou em dois grupos de peritos no âmbito da Comissão Europeia:

1. Sobre educação não formal (Europass Youth) - que tem por objectivo enquadrar as

actividades realizadas pelos jovens, no processo de aprendizagem não formal, no

Curriculum Vitae, ao mesmo tempo que se trabalha sobre os processos e os

procedimentos conducentes à validação desta mesmas actividades.

2. Sobre Mobilidade de Voluntários, dá resposta à recomendação do Conselho que

aponta para um reforço da mobilidade dos jovens voluntários na União Europeia através

da participação em projectos em outros países europeus; o grupo tem como objectivo

identificar caminhos e meios de cooperação através da troca de informação e das

melhores práticas.

As reuniões realizaram-se em:

- Março de 2010: Participação no Grupo de Peritos Europass, em Bruxelas e Participação no

Grupo de Peritos para a Implementação de Recomendações, Ano Europeu do Voluntariado,

em Bruxelas

- Outubro de 2010: Participação no Grupo de Peritos da Comissão Europeia sobre Mobilidade

de Jovens Voluntários, em Bruxelas

5.2. Programa Voluntariado Jovens para as Florestas

O Programa pretende incentivar a participação dos jovens do nosso país no grande desafio que

é a preservação da natureza e da floresta em particular, reduzindo o flagelo dos incêndios,

através de acções de prevenção, garantindo assim uma menor probabilidade de ocorrência de

incêndios florestais.

Criado pela Resolução de Conselho Ministros n.º 63/2005, este Programa anual é o resultado

do êxito alcançado com os projectos de voluntariado do IPJ, I.P. e pelo Projecto-piloto levado a

cabo no ano de 2004 nos distritos de Castelo Branco e Coimbra, e no concelho de Castanheira

de Pêra, sob o lema “Juntos pela Floresta, todos contra o Fogo.

Foi estabelecido, este ano, um Protocolo com a AFN – Autoridade Florestal Nacional e o IFAP –

Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, que permitiu financiar a 100 % o

Programa, com recursos externos, e consolidá-lo em todas as suas vertentes.

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 85

Direcções Regionais

Projectos Jovens

2009

% DO TOTAL

2010 % do total

2009 %face total

2010 % do Total

DR Norte 79 29,92 84 28,00 1.200 34,88 1.491 35,51

DR Centro 128 48,48 137 45,67 1.437 41,77 1.762 41,96

DR Vale Tejo 22 8,33 38 12,67 327 9,51 393 9,36

DR Alentejo 32 12,12 38 12,67 425 12,35 500 11,91

DR Algarve 3 1,14 3 1,00 51 1,48 53 1,26

Total 264 300 3.440 4.199

Verifica-se que as Direcções Regionais do Norte e do Centro representam cerca de 75% dos

projectos aprovados e dos jovens envolvidos. Os dados globais do programa demonstram a

pequena representatividade da Direcção Regional do Algarve.

Quando confrontamos as Direcções Regionais de Lisboa e Vale do Tejo com a Direcção

Regional do Alentejo, constata-se que para o mesmo número de projectos aprovados há muito

mais jovens envolvidos no Alentejo que em Lisboa e Vale do Tejo.

Verifica-se que de 2009 para 2010 houve um crescimento do número de entidades que

apresentaram projectos e dos jovens que participaram neste Programa de voluntariado.

Direcção

regional

Execução

Financeira

- Bolsas

%

Materiais

Divulgação e

Equipamentos

Seguro Auditoria Total

DRNorte 266.782,00 35,51

DRCentro 315.272,00 41,96

DRLVT 70.320,00 9,36

DRAlentejo 89.464,00 11,91

DRAlgarve 9.484,00 1,26

Totais 751.322,00 12.418,80 6.005,00 15.730,00 785.475,80

Tabela 26 – Execução Financeira do Programa em 2010

Tabela 25 – Projectos realizados e jovens envolvidos no Programa Voluntariado Jovem para as Florestas

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 86

A Execução financeira mostra que cerca de 77% dos encargos financeiro estiveram adstritos às Direcções Regionais do Norte do Centro, como seria de prever.

Os encargos com os jovens representam cerca de 96,0% do total e que as outras despesas representam cerca de 4,0%.

Participaram 4 199 voluntários com maior incidência no Norte e no Centro, de acordo com

as prioridades definidas.

Foram detectados 1 724 focos de incêndio. A Direcção Regional do Norte contribuiu com

64,04 % do total das detecções enquanto a DRLVT com 20,19 % .

Efectuou-se a limpeza de 890 hectares de floresta, representando a Direcção Regional do

Centro cerca de 50 % de toda a área limpa e procedeu-se à recolha, em sacos de 50 Litros,

de 17 155 sacos, com maior incidência na Direcção Regional do Norte que representou do

total 40,40 %.

Acções de Formação

Direcções

Regionais Norte Centro LVT

TOTAL Alentejo Algarve

Formações 168 66 15 9 3 261

Tabela 28 – Número de acções de formação realizadas para jovens voluntários

Foram organizadas 261 acções de formação para jovens voluntários. Estas acções incidiram

sobre temáticas relacionadas com as florestas e sobre voluntariado.

Jovens

envolvidos %

Deflagrações

detectadas %

hectares

limpos %

Lixo

recolhido.

Sacos de

50 Lts

%

DRNorte 1.491 35,51 1.104 64,04 141 15,84 6.930 40,40

DRCentro 1.762 41,96 185 10,73 441 49,55 4.405 25,68

DRLVT 393 9,36 348 20,19 308 34,61 5.820 33,93

DRAlentejo 500 11,91 87 5,05 0 0,00 0 0,00

DRAlgarve 53 1,26 0 0,00 0 0,00 0 0,00

Totais 4.199 1.724 890 17.155

Tabela 27 – Jovens envolvidos no Programa e limpeza das florestas

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 87

5.3. Campos de Trabalho Internacionais (CTI’s)

Os CTI’s visam promover a mobilidade e o intercâmbio através de actividades que incentivem a

troca de experiências e o conhecimento de novas realidades socioculturais, facilitando o

relacionamento de jovens portugueses com jovens de outros países, através da realização de

campos de trabalho, dentro ou fora do território nacional.

Destina-se a jovens residentes em Portugal, jovens de nacionalidade estrangeira e jovens luso-

descendentes com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos.

Verifica-se que os Campos de Trabalho Internacionais têm uma adesão bastante acentuada e

procura por parte dos jovens estrangeiros.

Em 2010, com a maior disponibilização de CTI´s, aumentaram o número de inscrições. Tal

significa que há uma grande apetência dos jovens de outros países para participarem em

actividades em Portugal.

DOTAÇÃO ATRIBUÍDA

2010 %

DRNorte 50.955,00 21,81

DRCentro 113.627,50 48,64

DRLVT 35.260,00 15,09

DRAlentejo 18.920,00 8,10

DRAlgarve 14.835,00 6,35

Totais 233.597,50

Tabela 29 – Dotação atribuída aos CTI’s em 2010

Campos de Trabalho Internacionais

0

200

400

600

800

2010 69 39 39 39 753

2009 59 35 32 32 613

Projectos apresentados

Aprovados Selecciona-

dos Realizados Participantes

Ilustração 38 – Número de projectos apresentados, aprovados, seleccionados e realizados no âmbitos dos CTI’s e número de participantes | 2009-2010

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 88

A dotação atribuída é igual ao financiamento disponibilizado e está relacionada com o

número de projectos aprovados.

Verifica-se que a Direcção Regional do Centro teve um número de projectos aprovados

igual a todas as outras Direcções Regionais.

Do total dos projectos apresentados (69) foram aprovados 39. Ou seja 56,0% das

candidaturas apresentadas tiveram apoio financeiro do IPJ, I.P. Constata-se ainda que

todos os projectos aprovados foram executados.

Os projectos de cariz Sócio-comunitário foram os predominantes, representando 66,6%

do total dos projectos realizados.

PROJECTOS 2010

Nº de projectos apresentados 69

Nº de projectos aprovados 39

Nº de projectos seleccionados 39

Nº de projectos cancelados 0

Nº de projectos realizados 39

Tabela 30 – Projectos apresentados em 2010

ÁREAS do PROJECTO 2010

Arqueologia 4

Sócio - comunitária 26

Restauro e Património Histórico-

Cultural 12

Ambiente 12

Outras de reconhecido interesse 0

Tabela 31 – Projectos dos CTI’s por áreas

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 89

As áreas do Ambiente e do Restauro e do Património Histórico Cultural representaram

30,7%, cada, do total dos campos realizados.

Este Programa permite desenvolver competências em torno de várias perspectivas com

especial enfoque na multiculturalidade e diversidade. Permite, ao mesmo tempo um

maior conhecimento da cultura do país e um relacionamento entre culturas propiciador

de cidadania.

Os Campos de Trabalho Internacionais são um bom veículo de transmissão da cultura

portuguesa bem como da língua.

5.4. Voluntariado de Parceria

Trata-se de projectos de voluntariado onde o IPJ, I.P. é o promotor ou não sendo

promotor assume a selecção dos jovens bem como a formação genérica nas

problemáticas ligadas ao voluntariado.

Estes projectos são da responsabilidade da Sede ou dos Serviços Desconcentrados.

Constata-se que, no total, foram realizados mais projectos em 2010 do que em 2009. Foram

ainda envolvidos mais jovens a partir dos projectos realizados através da sede e registou-se um

aumento de cerca de 20% no total de jovens participantes.

Dos projectos realizados salientam-se os seguintes:

Voluntariado de Parceria

0

1000

2000

3000

Projectos sede 6 5

Projectos DR´s 134 194

Participantes sede 422 928

Participantes DR´s 1941 771

2009 2010

Ilustração 39 – Participantes e projectos realizados em Voluntariado de Parceria | 2009-2010

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 90

Projecto Parcerias Objectivo

Rock in Rio Better World Proporcionar aos jovens um contacto com o

mundo do “show Bizz”, complementando as

actividades ligadas a várias áreas, técnicas e de

animação.

Jovens com a

Segurança Social

Complemento Social

do Idoso -Jovens

Solidários

Instituto da Segurança

Social e a Administração

Central do Sistema de

Saúde

Implementar o voluntariado jovem ao nível da

Segurança Social, melhorando a relação dos utentes

com os serviços, numa lógica de reforço da cidadania

da coesão social;

Acompanhar e informar os utentes sobre os serviços da

Segurança Social.

Programa que pretende implementar o

voluntariado jovem de proximidade e

intergeracional, promovendo simultaneamente o

apoio e a coesão social

Destina-se jovens dos 18 e os 30 anos, nos centros

de saúde, junto da população mais idosa, divulgam

um novo serviço social.

Para além da divulgação, os jovens voluntários

prestaram à população idosa toda a ajuda

necessária para que a mesma possa aderir a este

Serviço

Centenário da

República

Comissão das

Comemorações do

Centenário da

República

Envolver os jovens em várias tarefas relacionadas

com os media, marketing, apoio a visitantes, apoio

á sala de conferências

Jogos da Selecção

portuguesa de

Futebol e outros

organizados pela

federação

portuguesa de

futebol

Federação Portuguesa

de Futebol

Divulgar, fomentar e promover o voluntariado em

geral e o desportivo em particular

Provas de triatlo Federação Portuguesa

de Triatlo

Apoio à organização das provas da Federação

Euroskills Instituto do Emprego e

Formação Profissional

Apoio ao Campeonato do Mundo de Profissões, ás

delegações dos países em concurso.

Tabela 32 – Projectos desenvolvidos em 2010 pelo IPJ, I.P. na área do Voluntariado

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 91

De entre os projectos mencionados, torna-se relevante destacar, pela transversalidade da acção,

que proporcionou experiências activas aos jovens, através de contactos directos, quer com as

profissões quer com outras realidades sociais e pelo contributo intergeracional:

- “EUROSKILLS” em parceria com o IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional.

O EuroSkills Lisboa 2010 – Campeonato Europeu das Profissões visou: projectar uma imagem de

qualidade dos diversos sistemas de formação profissional e suscitar o interesse dos jovens por

esta via alternativa ao percurso escolar tradicional; a promoção da excelência para o

reconhecimento das competências e talento dos melhores formadores e formandos da Europa;

projectar a imagem de Portugal na Europa, em especial junto dos parceiros e de outras entidades,

nomeadamente, junto de potenciais empregadores; estimular a qualidade de vida profissional, a

mobilidade profissional e geográfica, e a reconversão e modernização das organizações através da

divulgação dos mais recentes métodos, técnicas e instrumentos de trabalho; contribuir para

dignificação e valorização das profissões, acompanhando a evolução do mercado de emprego

- “Complemento Solidário do Idoso” e “Jovens Solidários”, em parceria com o ISS – Instituto da

Segurança Social.

- Complemento Social do Idoso: Acompanhar e informar os utentes sobre os serviços da

Segurança Social.

- Jovens Solidário: Promover a divulgação da Medida CSI, que compreendeu as seguintes fases:

1. Distribuição da brochura informativa; 2. Esclarecimentos e informação sobre a prestação; 3. Disponibilização do modelo de requerimento; 4. Apoio no preenchimento do modelo de requerimento.

6.Participação e Cidadania

6.1. Parlamento dos Jovens

O Parlamento dos Jovens tem como objectivos:

Incentivar o interesse dos jovens pela participação cívica e política;

Sublinhar a importância da sua contribuição para a resolução de questões que afectam o

seu presente e o futuro individual e colectivo, fazendo ouvir as suas propostas junto dos

órgãos do poder político;

Dar a conhecer o significado do mandato parlamentar e o processo de decisão da

Assembleia da República (AR), enquanto órgão representativo de todos os cidadãos

portugueses;

Incentivar as capacidades de argumentação na defesa das ideias, com respeito pelos

valores da tolerância e da formação da vontade da maioria.

A Temática abordada na última edição (2009/2010) foi “A República”.

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 92

Em 2010, assistiu-se a um aumento do número de jovens participantes, nas diferentes fases do

processo (sessões escolares, distritais e votantes nas sessões escolares). A mesma tendência

verifica-se para as escolas participantes.

Parlamento dos Jovens

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

Alunos Lista eleitorais 7.480 8.421

Eleitos sessões Escolares

5.000 5.422

Eleitos Sessões Regionais

1.079 1.155

Votantes Sessões Escolares

49.215 54.376

2009 2010

Parlamento dos Jovens

0

500

1000

1500

2000

Total Escolas 290 340

Turmas 1471 1626

2009 2010

Ilustração 40 – Número de escolas e turmas envolvidas no Parlamento dos Jovens

Ilustração 41 – Gráfico comparativo dos alunos inscritos nas listas eleitorais, dos alunos eleitos e dos votantes | 2009-2010

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 93

Constata-se que os jovens do género masculino participam mais do que os jovens do

género feminino. Há 52,54% de indivíduos do sexo masculino a participar contra 47,46%

do sexo feminino.

Os dados recolhidos também mostram que a área geográfica de Lisboa e Vale do Tejo

envolve mais de 50% dos jovens, masculinos e femininos, que participaram no programa.

6.2. Euroscola

O Concurso Euroscola visa seleccionar as Escolas que participam nas Sessões Europeias do

Programa “Euroscola”, organizado pelo Parlamento Europeu, que se traduz na realização

de diversas Sessões de um dia no hemiciclo do Parlamento Europeu em Estrasburgo.

A temática em 2010 centrou-se n’ A Luta Contra a Pobreza e a Exclusão Social e contou

com a participação de 95 escolas portuguesas, num total, estimado de 2 565 jovens.

6.3. Limpar Portugal

Trata-se de um movimento cívico que teve como objectivo promover a educação

ambiental por intermédio da iniciativa de limpar a floresta portuguesa no dia 20 de Março

Parlamento dos Jovens

Direcção

Regional

Fases 2009/2010

Processo Eleitoral Sessões Distritais Totais

Masc Fem Masc Fem. Masc Fem

Norte 864 1.109 120 96 984 1.205

Centro 2.493 2.468 212 209 2.705 2.677

LVT 7.381 6.076 178 161 7 559 6 237

Alentejo 211 207 61 73 272 280

Algarve 34 32 14 16 48 48

10.983 9.892 585 555 11.568 10.447

Total 20.875 1.140

Tabela 33 – Participação no Parlamento dos Jovens por género

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 94

de 2010. Este projecto foi apoiado pelo IPJ, I.P. através da aquisição de um seguro de

acidentes pessoais para 10.000 jovens que integrassem esta acção.

6.4. Conferência “Jovens 18-24 anos e Sinistralidade Rodoviária”

Esta conferência resultou de uma parceria com a Prevenção Rodoviária Portuguesa, tendo o

IPJ, I.P. seleccionado os participantes e apoiado a deslocação dos jovens de todas as

Direcções Regionais para Lisboa. Os objectivos da Conferência foram:

Promover conhecimentos sobre temas relevantes para os jovens;

Proporcionar o conhecimento de experiências estrangeiras – Boas Práticas na promoção

da segurança rodoviária para os jovens;

Envolver técnicos e jovens numa abordagem conjunta dos problemas e riscos que os

jovens normalmente enfrentam no trânsito;

Promover um sentimento de identidade e compromisso dos jovens em relação aos

valores e atitudes no âmbito da segurança rodoviária;

Elaborar recomendações para implementação de medidas de prevenção rodoviária

eficazes para protecção de jovens.

Participaram 83 jovens oriundos de todo o País, tendo a sua participação sido apoiada pelos

Serviços Desconcentrados do IPJ, I.P.

7.Saúde

7.1 Desenvolvimento do Programa Cuida-te

Durante o ano de 2010 procedeu-se à consolidação da intervenção deste programa com a

implementação de todas as medidas. Foram reforçadas as parcerias existentes e celebrado um

novo protocolo com a APDES – Agência Piaget para o Desenvolvimento com o objectivo de

desenvolver uma intervenção conjunta de forma a promover a saúde global dos jovens,

promover a assunção de hábitos de vida responsáveis e saudáveis, designadamente através da

prevenção e redução dos riscos do consumo de substâncias psicoactivas e da intervenção na

área da sexualidade.

Atendimento e aconselhamento presencial (medida 1 e medida 4)

Medida 1- Unidades Móveis

Tendo contado como apoio do Alto Comissariado da Saúde para a aquisição das 5 Unidades

Móveis (uma por região), o IPJ, I.P. abriu pela primeira vez candidaturas para esta medida.

Foram recebidas 166 candidaturas e aprovadas 163.

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 95

Medida 4 – Gabinetes de Saúde Juvenil

Durante o ano de 2010 foram reformulados 7 Gabinetes de Saúde com a nova imagem do

Cuida-te.

Para incrementar a valência da nutrição, foi estabelecida parceria com o CNJ, que

apresentou o projecto de financiamento à Direcção-Geral de Saúde e que teve por

objectivo, entre outros, a colocação de um nutricionista em todos os Gabinetes de Saúde

Juvenil que prestaram apoio também às Unidades Móveis.

MEDIDA 1 – Unidades Móveis

Candidaturas aprovadas

Entidade Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total

Escolas 43 41 26 23 11 144

Associações Juvenis 7 2 4 2 1 16

Associações 0 0 0 1 2 3

ONG 2 1 2 1 0 6

IPSS 0 0 0 0 0 0

Total 44 44 32 29 14 163

Tabela 34 – Candidaturas aprovadas na Medida 1 – Unidades Móveis

Área N.º de actividades realizadas Público-alvo envolvido

Sexualidade 135 6977

Nutrição 184 11312

Consumos 97 4974

Total 416 * 23 263

Tabela 35 – Número de Actividades realizadas e participantes na Medida 1

*Nota: O número de actividades realizadas é superior ao número de candidaturas em virtude das actividades das Unidades Móveis não se limitarem à resposta das candidaturas recebidas, contemplando também outro tipo de iniciativas.

Unidades Móveis –Km percorridos

U.M. Norte U.M. Centro U.M.LVT U.M.Alentejo U.M.Algarve Total

24,139km 18,460km 5,141km 13,624km 2,937km 64,298km

Tabela 36 – Quilómetros percorridos pelas unidades móveis

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 96

MEDIDA 4 – Gabinetes de Saúde Juvenil

Atendimentos

Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total

Total de

atendimentos 10395 24550 1405 4770 927 42047

Tabela 37 – Número de atendimentos nos Gabinetes de Saúde Juvenil

Sexo Total

Masculino 14%

Feminino 86%

Total 100%

Tabela 38 – Distribuição por género dos jovens atendidos

Constatou-se ainda que o número de atendimentos nos Gabinetes de Saúde Juvenil

aumentou, relativamente a 2009, como se pode verificar no gráfico comparativo.

Faixa etária Total

<12 1%

12-15 11,7%

16-18 25%

19-20 32,5%

21-25 24,8%

>25 5%

Total 100%

Tabela 39 – Distribuição dos jovens atendidos por faixa etária

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 97

Ilustração 42 – Evolução do número de atendimentos face a 2009

A receptividade destas medidas pelas entidades promotoras e pelos jovens participantes foi

muito significativa. As unidades móveis revelaram-se um recurso fundamental para as

escolas como complemento de actividade na área da promoção da saúde juvenil e para o

IPJ, I.P. nos vários eventos onde esteve representado – feiras, festivais de Verão, etc. - e

onde, com a associação desta medida, foi possível dar corpo a uma intervenção consistente

em matérias de nutrição, sexualidade e consumos nocivos.

Os Gabinetes de Saúde Juvenil continuam a posicionar-se como um recurso fundamental

para os jovens, na medida que se constituem como um serviço de acesso simplificado e

indiferenciado, factores facilitadores da sua procura.

São ainda recursos que os técnicos de educação e saúde utilizam como fonte de

encaminhamento por reconhecerem o facto de este ser um instrumento fundamental no

atendimento aos jovens em matéria de saúde.

A diversificação nas áreas de atendimento em muito têm contribuído para uma resposta

eficaz das necessidades dos jovens em matéria de saúde juvenil, tendo tal vindo a ser

possível devido à colaboração dos vários parceiros do programa Cuida-te.

A colocação em funcionamento da Medida 1 permitiu aumentar exponencialmente o

número de atendimentos em matéria de saúde juvenil.

Formação (Medida 2)

Nesta medida de acção foi mantida a parceria existente com a APF – Associação para o

Planeamento da Família. O facto de se ter potenciado a parceria com a APF e de ter existido

continuidade no apoio de alguns dos parceiros do Cuida-te, designadamente o IDT –

Instituto da Droga e da Toxicodependência, possibilitou uma intervenção reforçada nesta

medida.

Em 2010, foram recebidas 220 candidaturas e aprovadas 203.

49154

65310

0

10000

20000

30000

40000

50000

60000

70000

2009 2010Nº de atendimentos

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 98

Através desta medida, o programa Cuida-te e a intervenção em matéria de saúde juvenil foi

alargada a outros programas do IPJ, I.P., designadamente ao programa Férias em

Movimento. O objectivo desta iniciativa foi a realização de campos de férias em formato

residencial e não residencial, tendo em vista a educação para a saúde e a promoção de

estilos de vida saudáveis, com duração de 1 a 2 semanas. Para o cumprimento deste

desiderato, adicionalmente à resposta às candidaturas do programa Cuida-te, foram ainda

formados 170 monitores responsáveis pelo desenvolvimento dos campos de férias e pela

execução das actividades.

Candidaturas aprovadas

Entidade Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total

Escolas 43 47 32 32 14 168

Associações Juvenis 6 2 7 0 0 15

Associações 2 0 2 2 2 8

ONG 0 0 4 1 0 5

IPSS 0 4 0 2 1 7

Total 51 53 45 37 17 203

Tabela 40 – Candidaturas aprovadas no âmbito da Medida 2

Acções de formação por tema

Temas Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total

Saúde Sexual e reprodutiva 28 42 79 28 35 212

Consumos Nocivos 10 9 11 6 6 42

Nutrição e Exercício Físico 6 8 3 4 13 34

Educação para a Saúde 25 9 6 6 6 52

Total 69 68 99 44 60 340

Tabela 41 – Número de acções de formação por tema

Horas de formação 2010

Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total

574 379 506,5 414 299 2172,5

Tabela 42 – Horas de formação ministradas em cada Direcção Regional

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 99

Destinatários abrangidos

Destinatários Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total

Jovens 1144 1186 1251 1685 540 5806

Professores 738 854 498 306 162 2558

Técnicos 59 70 66 6 10 211

Outros 133 98 91 91 62 475

Total 2074 2208 1906 2088 774 9050

Tabela 43 – Número de destinatários abrangidos nas acções de formação

Ilustração 43 – Evolução da Medida 2 | 2009-2010

A optimização da parceria com a APF, permitiu duplicar o número de destinatários

abrangidos e triplicar o número de horas de formação ministradas em relação ao ano

transacto.

Esta medida foi muito bem recebida por todos os públicos, sendo os professores os mais

entusiastas porque reconhecem neste recurso a possibilidade de adquirir competências e

recursos conducentes à implementação de medidas consistentes na área da saúde juvenil.

Formação Interpares (Medida 3: Teatro-debate)

Em 2010 foi dada continuidade ao protocolo com a entidade sem fins lucrativos – USINA e

concebida a peça de teatro debate sobre nutrição, na qual se envolveu a Plataforma Contra

a Obesidade. A disponibilização desta peça consolidou a oferta em matéria de teatro-

debate, ficando disponíveis peças em todas as áreas de actuação do programa Cuida-te.

Foram recebidas 325 candidaturas e aprovadas 175.

114 203735

2172,5

4802

9050

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

10000

2009 2010

Candidaturas aprovadas

Nº de horas de formação

Nº de destinatários

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 100

Candidaturas aprovadas

Entidade Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total

Escolas 63 36 28 13 7 147

Associações Juvenis 4 5 2 1 1 13

Associações 1 1 0 0 0 2

ONG 0 0 5 0 0 5

IPSS 3 2 0 0 0 8

Total 71 44 38 14 8 175

Tabela 44 – Candidaturas aprovadas no âmbito da Medida 3

Peças e Público-alvo

Direcção Regional N.º de Peças Total Pub.

Norte 65 3574

Centro 44 2011

LVT 39 2740

Alentejo 16 944

Algarve 8 770

Total 172 10039

Tabela 45 – Número de peças realizadas e público abrangido

Ilustração 44 – Evolução do número de peças relativamente a 2009

A receptividade desta medida continua a revelar-se muito positiva, sendo esta a medida de

acção que é recebida com mais entusiasmo e que mais efeitos manifesta no imediato.

162

175

155

160

165

170

175

180

2009 2010

Nº de projectos

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 101

É sem dúvida um instrumento que funciona eficazmente no despoletar de dúvidas e de

processos de esclarecimento a que não é alheio o cariz recreativo que encerra.

A optimização da parceria existente com a USINA possibilitou um aumento significativo de

acções em relação ao ano transacto.

Apoio a Projectos (Medida 5)

No ano de 2010 foi implementada, pela primeira vez, esta medida no terreno com a

aprovação dos primeiros projectos a serem apoiados. Durante este ano foram valorados

positivamente projectos apresentados por associações juvenis, que envolvessem jovens

não escolarizados e que tivessem subjacente em todas as metodologias a implementar o

conceito de educação pelos pares.

Foram recebidas 83 candidaturas e aprovadas 47.

Candidaturas aprovadas

Entidade Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total

Escolas 8 5 1 2 1 17

Associações Juvenis 3 3 4 1 2 13

Associações 0 1 3 1 2 7

ONG 0 1 4 0 0 5

IPSS 2 1 1 1 0 5

Total 13 11 13 5 5 47

Tabela 46 – Candidaturas aprovadas no âmbito da Medida 5

Valor do Apoio

Norte 21850€

Centro 25775,68€

LVT 22202,38€

Alentejo 11358,9€

Algarve 8168,75€

Total 89355,71€

Tabela 47 – Valor do apoio atribuído a Projectos

Considerando que este foi o primeiro ano de funcionamento desta medida, constata-se que

os projectos apresentados foram muito diversificados nas suas actuações e actividades,

tendo surgido iniciativas muito interessantes e criativas.

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 102

7.2. Sexualidade em Linha

Durante o ano de 2010 esta linha de ajuda recebeu um total de 8 912 chamadas, com uma

maior percentagem de utentes do sexo feminino e com maior incidência na faixa etária 18-25

anos.

Sexo % de chamadas

Feminino 76,14%

Masculino 23,86%

Tabela 48 – Distribuição das chamadas por género

Distribuição por faixa etária %

S/ Inf 25,13%

12 a 14 2,70%

15 a 17 12,32%

18 a 25 29,77%

Tabela 49 – Distribuição das chamadas por faixa etária

O serviço de atendimento telefónico, anónimo e confidencial, continuou a revelar-se um

projecto interessante e um recurso importante para os jovens em matérias relacionadas

com a saúde sexual e reprodutiva.

7.3. Iniciativa “Tour Agarra a vida”

Em 2010, o Tour Agarra a Vida teve como principal objectivo a promoção de estilos de vida

saudáveis e a promoção da igualdade de género, através da demonstração de desportos

radicais, pretendendo demonstrar que é possível correr riscos e passar momentos divertidos

com adrenalina mas de forma saudável e sem violência. O Tour esteve presente em 30 escolas

(de norte a sul do país), com a demonstração de desportos radicais urbanos pelos melhores

atletas nacionais.

Considera-se que o projecto teve grande impacto nos estabelecimentos de ensino, dado que

todos os alunos tiveram a possibilidade de assistir à iniciativa. Por outro lado, a presença dos

melhores atletas nacionais com demonstração de desportos radicais motivou os participantes,

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 103

sendo desta forma possível proceder a uma sensibilização dos temas da saúde juvenil de forma

lúdica e atractiva.

7.4. Serviço pergunta/resposta no Portal da Juventude e

disponibilização de informação

Como alternativa à Sexualidade em Linha, o Portal da Juventude oferece um serviço de

resposta na área da sexualidade, anónimo e confidencial. Durante o ano de 2010 foram

recebidas 3426 questões.

Sexo Total

Feminino 81,49%

Masculino 18,51%

Tabela 50 – Distribuição por género das questões no serviço “Pergunta-Resposta”

Relativamente à área temática da Saúde e Sexualidade, durante o ano de 2010 foram

produzidos 55 novos conteúdos nas áreas da nutrição e consumos nocivos e foram revistos

todos os conteúdos na área da sexualidade.

A área da saúde no Portal da Juventude tem constituído um recurso importante para os

jovens. Tem sido manifesta a preferência dos jovens pelo meio escrito, pois a sua utilização

permite ao jovem ter um sentimento de segurança mais efectivo, uma vez que também ele é

anónimo, não precisando o seu utente de dar sequer a sua voz.

O interesse pelos conteúdos nesta área no Portal da Juventude tem sido também considerável

sendo este, muitas vezes, o primeiro recurso que os jovens utilizam para retirar as suas

dúvidas.

8. Aprofundar o conhecimento da realidade jovem

8.1. IPJ como Centro Português de Reconhecimento para as Políticas de

Juventude

a) O IPJ, I.P. assumiu, como uma das suas metas para 2010, criar condições para ganhar

centralidade no processo de recolha, produção e difusão de conhecimento sobre a

realidade jovem.

Tratou-se, tal como se inscreveu no Plano de Actividades, de dar os primeiros passos

organizativos, de que se destacam os contactos exploratórios com entidades públicas e

privadas que, de algum modo, se relacionam com a matéria e, sobretudo, o processo que

conduziu à publicação, já em 2011, da Portaria n.º 69/2011, de 8 de Fevereiro.

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 104

A citada Portaria cria a Rede de Conhecimento para o Sector da Juventude (Rede) no

âmbito de cuja actividade se espera registar avanços no aprofundamento, no alargamento

e na actualização do conhecimento sobre a realidade jovem. Conhecimento que, para além

de indiscutível valor em si mesmo, é indispensável instrumento para o cumprimento da

missão do IPJ, I.P. ou seja, para a definição, a execução e a avaliação da política pública

governamental de juventude. Competindo ao IPJ, I.P. a coordenação da Rede, seguir-se-á o

estabelecimento de protocolos com as entidades parceiras.

Como é óbvio, apenas o Relatório de Actividades de 2011 poderá enunciar e avaliar os

avanços que se espera alcançar.

b) O IPJ, I.P. representou Portugal nas reuniões EKCYP – European Knowledge Centre for

Youth Policy, a saber:

- Joint Meeting of the European Network of Youth Researchers and the Correspondents

of EKCYP (Bruxelas, 20 e 21 de Janeiro).

- 6th Annual Meeting of the Correspondents of EKCYP (Bruxelas, 18 e 19 de Novembro).

Registe-se que o prolongado debate de ideias que se seguiu ao “Joint Meeting”, debate em

que o IPJ, I.P. participou activamente por correio electrónico, se revelou fundamental para

dar consistência e contornos mais nítidos ao processo que levou à criação da Rede atrás

referida.

Na verdade, o Conselho da Europa e a Comissão Europeia, no quadro da sua parceria na

área da juventude – consubstanciada no EKCYP – recomendaram e estimularam a criação

de “national networks on better knowledge of youth”, isto é, redes nacionais que

incrementem o conhecimento da realidade jovem, em ordem a:

- Fornecer ao Centro Europeu de Conhecimento dados e informação fiáveis sobre a

juventude de cada estado-membro permitindo, por essa via, a construção de uma

imagem mais nítida da juventude europeia.

- Propiciar que, doravante, tanto as grandes linhas da política europeia de juventude

como as suas declinações executadas pelos diferentes estados-membros através das

suas políticas nacionais, sejam baseadas na evidência, no conhecimento, na

investigação.

Foi esse passo decisivo que o IPJ, I.P. deu em 2010, iniciando um percurso que dará

certamente os primeiros frutos em 2011 e, de forma mais expressiva, em 2012; porque em

2012 será publicado, pela Comissão Europeia, o 2.º Relatório Europeu de Juventude (2nd

EU Youth Report) e a informação que nele constará sobre a juventude portuguesa há-de

estar consolidada em indicadores que, em grande parte, compete ao IPJ, I.P. “alimentar”.

c) A pertinente tarefa de reavaliar a bondade de indicadores pré-existentes e de criar outros

indicadores que traduzam novas realidades da juventude foi objecto de fórum adequado.

Foi assim que o IPJ, I.P. tomou assento, em representação de Portugal, no “Working Group

on Indicators in the Youth Field”, funcionando sob a égide da Comissão Europeia, que teve

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 105

duas reuniões em 2010, ambas em Bruxelas, a primeira em 27 de Janeiro e a segunda em

26 de Abril.

O debate que se seguiu, a troca de correspondência, o contributo dos diversos estados-

membros e, enfim, as decisões da Comissão Europeia levaram à construção de um

“dashboard” de indicadores que já reúne um largo consenso e que aguarda validação numa

terceira e última reunião, já agendada para o Outono de 2011.

9. Actividade Internacional

As relações internacionais na área da juventude têm permitido ao IPJ, I.P. projectar Portugal

junto das organizações internacionais com actividades, iniciativas e programas orientados para

os jovens. Esta presença na cena internacional potencia a partilha de experiências e de

conhecimentos, bem como a participação em dinâmicas que no plano global marcam a

actualidade das políticas orientadas para os jovens, com destaque para a Europa, África e

espaço Ibero-Americano.

9.1. Actividade desenvolvida

1. União Europeia

A acção no quadro da União Europeia tem sido marcada pelo assegurar da presença de nas

reuniões de Directores-Gerais e Conferências de Juventude no quadro do Diálogo Estruturado,

onde são definidas as grandes linhas de orientação das acções a levar a cabo para execução

das medidas políticas dimanadas do Conselho Europeu. Para este efeito foi assegurada a

presença nas reuniões que tiveram lugar no âmbito das Presidências da Espanhola e Belga, no

primeiro e segundo semestre, respectivamente.

No quadro das Presidências de turno, destacam-se os eventos seguintes, nos quais o IPJ, I.P.

participou activamente:

PRESIDÊNCIA ESPANHOLA (01 DE JANEIRO A 30 DE JUNHO):

- Reunião do Grupo Juventude (Bruxelas, 26 de Janeiro);

- Conferência de lançamento do Ano Europeu de Luta Contra a Pobreza e a Exclusão Social

(Madrid, 21 de Fevereiro);

- Reunião de Directores-Gerais e Conferência de Juventude (Jerez de la Frontera, 13 a 15 de

Abril), marcada pela realização do primeiro encontro de Directores Gerais de Juventude da

União Europeia e da América Latina.

Os trabalhos realizados neste primeiro semestre resultaram na aprovação da “Resolução do

Conselho sobre inclusão activa dos jovens: combatendo o desemprego e a pobreza”.

PRESIDÊNCIA BELGA (01 DE JULHO A 31 DE DEZEMBRO):

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 106

- Conferência Europeia sobre Trabalho de Juventude (youth work) (Ghent, 5 a 7 de Julho);

- Convenção Europeia sobre Trabalho de Juventude (youth work) (Ghent, 7 a 10 de Julho),

para a qual o IPJ foi convidado para intervenção num dos painéis sobre a história das políticas

de juventude em Portugal;

- Reunião de Directores-Gerais e Conferência de Juventude (Luvaina, 2 a 4 de Outubro);

- Conferência “Juventude em Movimento – alcançando a mobilidade para todos”

(Antuérpia, 5-6 de Outubro).

Os trabalhos realizados no segundo semestre resultaram na aprovação de uma “Resolução do

Conselho sobre trabalho de juventude”.

Como Representante da Autoridade Nacional do Programa Juventude em Acção, o IPJ, I.P.

assegurou o acompanhamento dos trabalhos da Agência Nacional do Programa, estando

presente nas diversas reuniões de coordenação que tiveram lugar a nível europeu.

PARTICIPAÇÃO DE UMA COMITIVA DAS LOJAS PONTO JA NOS XIV ENCONTROS ESTATAIS DE SERVIÇOS

DE INFORMAÇÃO JUVENIL:

De 24 a 27 Maio, uma comitiva portuguesa composta por representantes do IPJ, I.P.

participaram, a convite do INJUVE - Instituto de la Juventud de Espanha, nos XIV Encontros

Estatais de Serviços de informação Juvenil, que decorreram no Centro Euro-Latino-Americano

de Juventude (CEULAJ), em Mollina (Málaga). O evento é bianual, e reúne técnicos de

informação das Comunidades e Cidades Autónomas de Espanha. Em 2010 versou o tema “Da

Informação à Comunicação em Redes Sociais”.

O Encontro teve como objectivos:

Reflectir sobre os Serviços de Informação e as novas ferramentas de comunicação e a sua influência sobre os jovens.

Propor directrizes a serem seguidas pelos Serviços de Informação para a Juventude: o fortalecimento das relações entre a escola e os jovens com uma interactividade, mais virtual.

O Encontro foi relevante pela:

Aprendizagem sobre a importância das Redes Sociais e da sua contribuição para reforçar a comunicação com os jovens e entre os jovens;

Diversidade, dinamismo, movimento e multiplicidade que as redes sociais proporcionam;

Aprendizagem de novos conceitos e troca de experiências entre o trabalho desenvolvido nos Centros de Informação em Espanha e em Portugal;

Forma de explorar as redes sociais e delas tirar partido reconhecendo as suas vantagens e sabendo lidar com as desvantagens conhecendo os seus limites nomeadamente os éticos;

Acolhimento por parte Espanha e ainda o local de realização do Encontro que possibilitou a reflexão, entrega e disponibilidade por parte de todos os participantes;

Convívio entre colegas portugueses e espanhóis.

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 107

Foram apresentadas experiências e projectos dos diferentes serviços de informação juvenil e foi

reconhecida a necessidade de adequar o trabalho da rede de informação juvenil às questões

colocadas pelos Jovens nas redes sociais europeias e mundiais.

2. Conselho da Europa

O Conselho da Europa é uma organização que continua a produzir muita da reflexão e das

acções orientadas para a juventude na Europa, associada ao facto de, em termos territoriais, ir

mais além do que a própria União Europeia.

O IPJ, I.P., em estreita colaboração com o Gabinete de SE o Secretário de Estado da Juventude

e do Desporto, assegurou a representação nacional nas reuniões do Comité Director Europeu

para a Juventude (CDEJ) e do Conselho Misto. No âmbito desta participação, na reunião

realizada em Março, no Centro Europeu de Juventude de Estrasburgo, Portugal foi eleito para

o Bureau do CDEJ, para um primeiro mandato de dois anos.

Foi dado seguimento à presença no Comité de Programação, tendo sido determinante a

intervenção do IPJ, I.P. na aprovação de projectos promovidos por organizações não

governamentais portuguesas.

Na sequência de um convite do Conselho da Europa, o IPJ, I.P. continuou a assegurar a

representação do CDEJ nas reuniões do Grupo Internacional de Monitorização da Cimeira

África-Europa de Juventude, designadamente na reunião de Mollina (Espanha), em Setembro,

e na 2ª Cimeira África-Europa de Juventude que teve lugar em Tripoli, na Líbia, 25 a 28 de

Novembro.

Coube ainda ao IPJ, I.P. assegurar a representação de Portugal nas reuniões preparatórias da

9ª Conferência de Ministros Responsáveis pela Juventude do Conselho da Europa, prevista

para S. Petersburgo, Federação da Rússia, em 2012.

Para além destas acções, o IPJ, I.P. enviou um participante à Universidade de Verão do

Conselho da Europa, que decorreu em Agosto, na Sérvia.

3. Comunidade de Países de Língua Portuguesa

No quadro da CPLP, teve destaque em 2010 a realização em Maputo, Moçambique, da

Conferência de Ministros Responsáveis pela Juventude e pelo Desporto da CPLP.

Na Conferência foi apresentado e aprovado o plano de acção relativo à realização, em Luanda,

Angola, em Junho de 2011, da Mostra de Jovens Criadores da CPLP. O Brasil foi eleito para o

cargo de Presidente da Conferência.

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 108

4. Organização Ibero-Americana de Juventude

O IPJ, I.P. passou o testemunho como membro do Conselho Directivo da Organização, tendo

estado presente na Conferência de Ministros Responsáveis da Juventude da OIJ, que teve lugar

na República Dominicana, entre 8 e 10 de Dezembro.

Para além desta, o IPJ. I.P. participou na reunião do Conselho Directivo da OIJ, realizada em

Cádiz, Espanha, a 16 de Abril.

5. Protocolos e Acordos Bilaterais coordenados pelo MNE/Instituto

Camões

Trata-se do conjunto de instrumentos de cooperação bilateral estabelecidos entre a República

Portuguesa e outros países, em cujo articulado é contemplada a área da Juventude.

Em 2010, o IPJ, I.P. teve de se pronunciar sobre os textos negociados com os países constantes

do mapa infra.

Protocolos Bilaterais /Acordos Culturais e/ou de Cooperação com intervenção da área da Juventude

Arábia Saudita; Argélia Bolívia China; Chipre; Coreia do Sul Croácia Cuba Egipto Emirados Árabes Unidos Indonésia; Iraque

Israel; Jamaica Jordânia; Lituânia; Macau; Moldávia; Mongólia Montenegro; Panamá; Peru; Qatar República Checa

República Dominicana Roménia; Rússia Senegal Sérvia; Singapura; Sultanato de Omã; Tailândia; Tunísia; Turquia Ucrânia Venezuela Vietname

Tabela 51 – Países que assinaram Protocolos bilaterais e Acordos Culturais e/ou de Cooperação com Portugal

Regra geral, tem sido aceite que os compromissos assumidos na área da juventude se limitam

à troca de informação e à promoção de um melhor conhecimento entre os jovens e as

instituições dedicadas à execução das políticas de juventude dos países intervenientes. Por

iniciativa do IPJ, I.P., está a ser compilada informação relativa aos interlocutores em cada país

para a área da juventude, com vista a melhorar os circuitos de comunicação.

Durante este período, Portugal e Espanha deram início às negociações tendentes à revisão do

Protocolo Bilateral de Cooperação vigente desde 2008, de forma a torná-lo mais abrangente e

actual em relação às dinâmicas transfronteiriças a que se tem assistido, particularmente

dinamizadas pelas Direcções Regionais do IPJ, I.P. e as Regiões Autónomas da Raia.

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 109

6. Outras actividades e iniciativas em relações internacionais

O IPJ, I.P. participou com uma delegação na Conferência Mundial de Juventude, realizada em

León, México, entre 24 e 29 de Agosto, assegurando a integração na mesma de jovens

representantes da Federação Nacional de Associações Juvenis (FNAJ) e do Conselho Nacional

de Juventude (CNJ). Destes, apenas pode participar o representante da FNAJ.

Para além da participação activa nos grupos de trabalho e nos trabalhos preparatórios da

Conferência, onde pontua a pré-Conferência Europeia, promovida pelo Conselho da Europa, a

11 de Março, Portugal/IPJ, I.P. viria a desempenhar um papel crucial na coordenação dos

trabalhos do Grupo Europa Ocidental, e nas ligações/negociações com o Grupo América Latina

e África. Os trabalhos da Conferência decorreram, na generalidade, como programado.

A outro nível, e a convite da Embaixada de Portugal na Venezuela, um representante do IPJ,

I.P. participou no 1.º Encontro de Jovens Luso-Descendentes na Venezuela (Caracas, 19-21

Novembro). Esta participação permitiu, por um lado apoiar aquela representação diplomática

nos trabalhos junto da comunidade jovem luso-descente radicada naquele país em matérias

como estudar, estagiar e trabalhar em Portugal, e, por outro, recolher elementos informativos

essenciais para a estruturação de conteúdos informativos dirigidos àquele público-alvo no

Portal da Juventude.

9.2. ERYICA e EURODESK

ERYICA

O IPJ, I.P. é membro de da ERYICA desde 1993 e ocupa actualmente um dos lugares do

Conselho de Administração da Agência. Em 2010 foram desenvolvidas as seguintes

actividades:

a. Envio de documentação sobre eventos realizados em Portugal para o Spring e Autumn Bulletin

b. Actualização do Infomobil

c. Tradução de documentos de relevância

d. Princípios da informação online para jovens

e. Recomendação do Conselho da Europa sobre Informação para Jovens (Recomendação CM/Rec (2010) 8) adoptada pelo Conselho de Ministros em 16 de Junho de 2010

f. Participação de dois jovens portugueses, Jessica Lomba e Luís Pedro Esteves, no workshop realizado em Antalya, Turquia, entre 11 e 14 de Novembro, no âmbito do projecto ERYICA “Segurança e qualidade na informação online para a juventude”.

Durante 2010, foi assegurada a participação em Reuniões do Conselho de Administração, que

decorreram nas seguintes datas:

Praga, 4 a 6 de Fevereiro de 2010

Viena, 22 a 24 de Abril de 2010

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 110

Foi igualmente assegurada a participação em Assembleias-gerais:

Helsínquia, 2 a 6 de Junho de 2010

EURODESK

A EURODESK é uma rede apoiada pela Comissão Europeia que visa levar informação aos

jovens em áreas como educação, cultura, formação, emprego, programas e oportunidades na

Europa, etc.

Foi criado o Portal Europeu da Juventude que utiliza uma intranet facilitadora da comunicação

entre os diversos parceiros e com um website dirigido em particular aos técnicos de

informação aos jovens.

Considerando os objectivos comuns no domínio da participação e informação dos jovens, a

EURODESK participou em diversas actividades direccionadas especialmente para outros

jovens.

A EURODESK tem como parceiros as entidades da área da juventude das regiões Autónomas

dos Açores e da Madeira.

Em 2010, a EURODESK viu o seu plano de actividades aprovado apenas para metade do ano,

no entanto, o trabalho e participação em actividades e eventos decorreu ao longo de todo o

ano. São de assinalar as seguintes actividades:

- Reuniões estatutárias: Assembleia-geral de Viena

- Acções de Formação na Aplicação First Class: 1 participante (Bruxelas, Fevereiro)

- Participação em Eventos /actividades: Feira Qualifica, Futurália, Festivais de Verão.

De referir ainda que no âmbito do Programa de Estágios da EURODESK Itália, a EURODESK

acolheu um estagiário no período de 1 de Junho a 1 de Outubro.

Dada a reestruturação do Portal da Juventude, em 2010 o microsite EURODESK deixou de

existir.

10. Serviços Desconcentrados

O IPJ, I.P. tem desenvolvido projectos com as regiões transfronteiriças de Espanha, algo que

continuou a verificar-se em 2010. Foram implementados os seguintes projectos:

Espaço Juvenil – Un espacio joven en la agenda de Lisboa (no âmbito da Cooperação

Norte de Portugal / Galiza)

- decorreram 19 acções desenvolvidas pela Direcção Regional do Norte

Eurocidades – Eurociudad Chaves-Verín (no âmbito da Cooperação Norte de Portugal/

Galiza)

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 111

- decorreram 2 acções desenvolvidas pela Direcção Regional do Norte

Cooperação Juvenil Transfronteiriça_Transxuventude (no âmbito da Cooperação

entre Portugal e Castilla y Leon)

- parceria entre a Direcção Regional do Norte e a Direcção Regional do Centro da

qual resultaram várias acções, entre as quais o Fórum Transfronteiriço do

Empreendedorismo Jovem. Esta iniciativa decorreu em Novembro, na Guarda, e contou

com a participação de mais de 1500 jovens em três dias.

- decorreram ainda 3 acções desenvolvidas pela Direcção Regional do Algarve

Euroace

- decorreram 5 acções organizadas pela Direcção Regional do Centro em parceria com a

Junta da Extremadura e em que se destaca a “ Escola de Cidadania Jovem 2010” (onde

participaram 120 jovens).

Estas acções reflectem o êxito e a aceitação que as iniciativas transfronteiriças têm tido

junto dos jovens não só em termos de mobilidade mas também em termos de conteúdo,

pois vão de encontro às problemáticas existentes em ambos os lados da fronteira.

Além dos projectos transfronteiriços, as Direcções Regionais do IPJ, I.P. asseguraram a

execução de diversas actividades e a presença em reuniões de juventude. Os quadros

seguintes ilustram o que foi feito em 2010.

Actividades nas Lojas

Seminários, Colóquios,

Conferências Exposições

Ateliers / Workshops

Acções de Formação

Comemorações de Dias ou Semanas

Temáticas

Concertos, Espectáculos

Outras Actividades

DRN 15 31 17 126 49 Incl. nas

Activ. 69

DRC 79 99 94 122 99 34 97

DRLVT 3 6 23 0 80 0 32

DRAL 15 50 41 31 27 8 82

DRA 16 19 24 6 5 12 18

TOTAL 128 205 199 285 260 54 298

Tabela 52 - Actividades nas Lojas por Direcção Regional

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 112

Parcerias

Locais

Presença em

Reuniões CPCJ's

Presença em Reuniões C.

Mun. Educação

Presença em Reuniões C.

Mun. Juventude

Presença em Reuniões C.

Local de Acções Social

Presença em Reuniões

Plataformas Supra-

Concelhias

Reuniões de Cons.

Consultivo Regional do IPJ

DRN 76 75 18 8 24 12 2

DRC 475 25 37 0 38 0 6

DRLVT 83 18 22 1 11 4 4

DRAL 54 40 12 0 7 4 6

DRA 38 6 0 3 4 4 4

TOTAL 726 164 89 12 84 24 22

Tabela 53 - Presença das Direcções Regionais em reuniões

11. Análise da afectação real e prevista dos recursos

11.1. Receitas próprias

A evolução das receitas, por comparação com o ano transacto, está patente nas seguintes

ilustrações:

Ilustração 45 – Evolução das receitas próprias | 2006 – 2010

0,00

5.000.000,00

10.000.000,00

15.000.000,00

20.000.000,00

2006 2007 2008 2009 2010

Evolução das receitas próprias

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 113

Receitas

2006 16.578.378,98

2007 12.604.590,38

2008 12.148.456,98

2009 10.045.291,35

2010 8.396.138,30

Tabela 54 – Evolução das receitas

As receitas apresentaram uma redução de, aproximadamente, 16,4%, face a 2009, o que

representa, em termos absolutos, menos 1.649.153,05 euros, pelo que importa detalhar a

análise.

Ilustração 46 – Evolução das receitas relativas ao “Jogo” | 2006-2010

O Instituto Português da Juventude, I.P. continua a estar dependente das receitas

provenientes dos jogos (representam cerca de 80,3% da totalidade das receitas). No entanto, e

em conformidade com o seguinte quadro, verifica-se que estas registaram uma quebra de

11,9%, embora inferior à taxa de redução global das receitas.

S.C.M.L Bingo TOTAL

2004 1.134.380,10 563.876,79 1.698.256,89

2005 1.234.852,20 588.278,03 1.823.130,23

2006 7.632.985,58 481.157,22 8.114.142,80

2007 8.182.421,52 323.036,58 8.505.458,10

2008 7.193.819,60 537.740,31 7.731.559,91

2009 7.208.666,33 315.916,50 7.524.582,83

2010 6.376.836,34 255.198,12 6.632.034,46

0

2000000

4000000

6000000

8000000

10000000

2007 2008 2009 2010

Evolução das receitas relativas ao “Jogo”

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 114

Tabela 55 – Evolução das receitas relativas ao “Jogo”

A tabela 42 ilustra a evolução das restantes receitas, as quais registaram um decréscimo, face

a 2009, de quase 30%, correspondendo, em termos absolutos a uma diminuição, de cerca de

755.000 euros.

Neste agregado e no conjunto de receitas que o IPJ, IP tem tradicionalmente, observa-se uma

redução praticamente em toda a sua linha de variedade, excepto em tipologias de receitas

cuja importância é materialmente irrelevante:

a) 07.02.08 - Inscrição Cursos (+24.010,51€);

b) 07.03.99 - Rendas Outras (+13.950,83€);

c) 07.02.01 - Aluguer de Espaços e Equipamentos (+11.380,78€); e,

d) 04.01.17 - Taxas Licenciamento de Alvarás (+2.950,00 €).

Em Euros

Classificação

Económica

Designação 2010 2009 2008 2007 Var 2009 – 2010

(%)

04.01.17 Taxas Licenciamento de Alvarás 4.400,00 1.450,00 1.700,00 2.075,00 203,45%

04.01.99 Taxas Diversas 128.597,04 228.262,95 253.491,64 294.159,77 -43,66%

04.02.99 Multas e Outras Penalidades -

Outras 105,28 6.230,00 #DIV/0!

06.01.01 Transf. Corr. Públicas 0 0 0 3.921,59 #DIV/0!

06.01.02 Transf. Corr. Privadas 0 0 0 0 #DIV/0!

06.02.01 Transf. Corr. Soc. Financeiras 0 0 0 119.750,00 #DIV/0!

06.03.01 Transf. Adm. Central Estado 18.900,00 0 160 #DIV/0!

06.03.07 Transf. Adm. Central SFA Outras 783.670,80 0 0 760.020,25 #DIV/0!

06.03.11 Transf. Adm. Central SFA

Participação Comunitária 0 0 24.186,34 86.797,82 #DIV/0!

06.05.01 Transf. Corr. A. Local 0 0 0 3.537,50 #DIV/0!

06.06.04 Transf. Corr. Seg. Social Outras 217.762,57 843.630,00 551.100,00 -74,19%

06.07.01 Transf. Corr. Inst. S/Fins

Lucrativos 0 10.000,00 -100,00%

06.09.01 Transf. Corr. União Europeia 203.755,41 230.174,62 1.079.752,27 213.825,04 -11,48%

06.09.05 Transf. Corr. Países Terceiros 0 0 0 0 #DIV/0!

07.01.02/07 Venda de Bens 1.519,70 5.817,29 1.126,60 1.700,24 -73,88%

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 115

As principais causas para esta quebra são sobretudo as provenientes das seguintes tipologias

de receita:

a) 16.01.05 - Transição de Saldos (-703.621,84€);

b) 06.06.04 - Transf. Corr. Segurança Social – Outras (-625.867,43€), por via da redução dos

montantes transferidos do Instituto de Segurança Social ao abrigo dos financiamentos dos

programas de voluntariado “CSI – Complemento social do Idoso” e “Jovens com a

Segurança Social”); e,

c) 06.09.01 - Transf. Corr. da União Europeia (-159.849,86€), por via do atraso na arrecadação

dos financiamentos comunitários dos programas de cooperação transfronteiriça).

Todavia, em contraponto a esta tendência, a rubrica 06.03.07 - “Transferências da

Administração Central SFA Outras” apresenta o valor de 783.670,80€ e resultou das

transferências do “IFAP” e do “Alto Comissariado da Saúde” ao abrigo dos financiamentos dos

programas, “Voluntariado Jovem para as Florestas” e “Férias em Movimento/Cuida-te”,

respectivamente.

2010 2009 2008 Var 2009 - 2010

(%)

Aveiro 2.580,50 4.095,00 12.630,00 -37,0%

Beja 206,20 453,00 1.540,00 -54,5%

Braga 14.971,00 43.352,01 48.107,50 -65,5%

Bragança 8.840,00 16.116,09 16.973,40 -45,1%

Castelo Branco 9.893,05 15.396,60 12.353,11 -35,7%

Coimbra 6.217,76 12.899,00 17.474,50 -51,8%

07.01.99 Venda de Bens - Outros 0 45,5 0 650,72 -100,00%

07.02.01 Aluguer de Espaços e

Equipamentos 140.449,39 129.068,61 158.598,81 232.100,25 8,82%

07.02.08 Inscrição Cursos 28.247,51 4.237,00 6.116,25 15.831,00 566,69%

07.02.99 Vendas Diversas 0 140.005,40 48.792,73 6,1 -100,00%

07.03.02 Rendas Edifícios 121.716,00 121.716,00 121.716,00 121.716,00 0,00%

07.03.99 Rendas Outras 76.891,94 62.941,11 66.056,88 73.601,52 22,16%

08.01.99 Outras Receitas Correntes -

Outras 0 0 0 191.253,48 #DIV/0!

10.09.01 Transf. Cap. União Europeia 0 0 0 0 #DIV/0!

13.01.01 Outras Receitas Correntes

Indemnizações 0 650 2.750,00 0 -100,00%

16.01.05 Transição de Saldos 38.088,20 741.710,04 2.101.349,55 1.971.956,00 -94,86%

1.764.103,84 2.519.708,52 4.416.897,07 4.099.132,28 -29,99%

Tabela 56 – Evolução de outras receitas (não relativas ao “Jogo”)

Tabela 57 – Evolução de outras receitas (não relativas ao “Jogo”)

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 116

Évora 17.615,00 22.778,77 23.457,45 -22,7%

Faro 3.389,00 10.333,35 11.125,55 -67,2%

Guarda 22.646,02 14.947,30 15.625,90 51,5%

Leiria 25.273,54 49.435,70 55.942,50 -48,9%

Lisboa 115.476,79 99.220,64 70.730,02 16,4%

Portalegre 898,00 7.156,25 2.423,75 -87,5%

Porto 16.749,41 16.386,30 23.817,10 2,2%

Santarém 15.573,70 22.588,00 18.111,00 -31,1%

Setúbal 13.041,31 9.844,25 12.406,04 32,5%

Viana do Castelo 2.728,00 2.819,00 15.103,58 -3,2%

Vila Real 9.445,00 17.951,90 7.787,50 -47,4%

Viseu 36.200,79 31.585,80 39.294,46 14,6%

Sub-Total 321.745,07 397.358,96 404.903,36 -19,0% Tabela 58 – Receitas por ex-delegação regional

No que concerne aos serviços desconcentrados, as receitas por estes geradas representam

apenas 3,9% das receitas totais geradas em 2010 e 19,7% do bloco de receitas próprias,

excluindo as dos jogos. Neste ano, as receitas geradas por estes serviços totalizaram

321.745,07 €, valor inferior ao verificado no ano anterior em cerca de 19%.

Verifica-se que não há um padrão comum de quebra destas receitas, quando analisadas cada

uma das direcções regionais de per si. A DR Lisboa e Vale do Tejo é aquela que apresenta

normalmente as maiores receitas, por via do contributo de Lisboa (que é, por sua vez,

tradicionalmente a ex-Delegação que ocupa o lugar cimeiro na obtenção de receitas). Esta foi

também a Direcção Regional que percentualmente manteve o volume das receitas das

Direcções Regionais, pois ao contrário da média teve um crescimento de 16,4%, o que levou a

que as receitas da Região LVT tivessem um crescimento agregado de 9,4%. Todas as outras

regiões tiveram quebras, algumas com percentagens bastante significativas, como a DR

Algarve com -67,2% e a DR Norte com -45,4%.

Ilustração 47 – Receitas por Direcção Regional

0

20000

40000

60000

80000

100000

120000

140000

160000

180000

200000

2007 2008 2009 2010

Algarve

AlentejoCentro

LVT

Receitas por Direcção Regional

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 117

A nível distrital, e a contrariar o cenário de quebra, somente as ex-delegações regionais da

Guarda, de Setúbal, de Viseu e do Porto tiveram, tal como Lisboa, taxas de crescimento

positivo.

2010 2009 2008 2007 Var 2009 -

2010 (%) Algarve 3.389,00 10.333,35 11.125,55 19.923,70 -67,20%

Alentejo 18.719,20 30.388,02 27.421,20 40.153,55 -38,40%

Centro 102.811,66 128.359,40 153.320,47 191.116,57 -19,90%

LVT 144.091,80 131.652,89 101.247,06 124.656,22 9,45%

Norte 52.733,41 96.625,30 111.789,08 112.257,76 -45,42%

Sub-Total 321.745,07 397.358,96 404.903,36 488.107,80 -19,03%

Tabela 59 – Receitas por direcção regional

De notar que este desempenho favorável de Lisboa resulta, maioritariamente, do aumento

sustentado das receitas decorrentes do aluguer de espaços, por contraposição à evolução

inversa desta tipologia de receita na maioria dos outros Distritos, importando analisar as

causas desse desempenho e, se possível, usa-lo como exemplo para benchmarking.

11.2. Despesa

No que ao orçamento de funcionamento respeita, o quadro seguinte ilustra as dotações e as

respectivas execuções:

FF Dotação

Corrigida

Dotação

Disponível Executado

Saldo %

Corrigida Disponível Corrigida Disponível

111 11.745.218,00 € 11.669.614,14 € 11.213.573,52 € 531.644,48 € 456.040,62 € 95,47% 96,09%

123 8.592.438,00 € 7.172.049,52 € 7.156.021,55 € 1.436.416,45 € 16.027,97 € 83,28% 99,78%

131 1.346.121,00 € 1.020.333,37 € 1.020.332,10 € 325.788,90 € 1,27 € 75,80% 100,00%

221 366.140,00 € 0,00 € 0,00 € 366.140,00 € 0,00 € 0,00% 0,00%

242 75.000,00 € 8.069,83 € 8.069,83 € 66.930,17 € 0,00 € 10,76% 100,00%

280 67.500,00 € 62.255,23 € 62.254,09 € 5.245,91 € 1,14 € 92,23% 100,00%

Total 22.192.417,00 € 19.932.322,09 € 19.460.251,09 € 2.732.165,91 € 472.071,00 € 87,69% 97,63%

Tabela 60 – Orçamento de Funcionamento

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 118

A taxa de execução da dotação disponível, obtida no orçamento de funcionamento, situou-se

em 97,63%, um valor elevado que resultou de um esforço conjugado das várias unidades

orgânicas, aliada a uma gestão das alterações orçamentais que melhor correspondessem às

necessidades de origens de fundos sentidas.

Porém, pela análise mapa anterior constatamos que mesmo assim, o nível da execução

orçamental obtido, nomeadamente em relação à dotação corrigida, poderia ser sido

substancialmente melhor, pois não foi possível arrecadar os montantes inicialmente previstos

em todas as fontes de financiamento de receitas próprias (tal como já explanado no ponto

anterior). Os casos com maior gravidade pela sua dimensão foram os das fontes 123 e 131. No

primeiro caso devido aos problemas com a quebra na arrecadação das receitas com os jogos e,

no segundo, porque acabou por não ser arrecadada a segunda tranche das verbas

protocoladas com o “Alto Comissariado da Saúde” ao abrigo do financiamento do programa

“Férias em Movimento/Cuida-te”.

Em termos percentuais (embora não com a dimensão em valores absolutos das duas

anteriores), os piores desempenhos foram nas FF 221, relativa aos financiamentos FEDER no

âmbito da Cooperação Transfronteiriça, que apresentou uma taxa de execução nula, e na FF

242, relativa aos financiamentos do Fundo Social Europeu, através das candidaturas ao POPH

para financiamento do programa de formação do IPJ, I.P.

FF Dotação

Corrigida

Dotação

Disponível Executado

Saldo %

Corrigida Disponível Corrigida Disponível

111 1.550.296,00 € 1.164.080,29 € 1.162.189,04 € 388.106,96 € 1.891,25 € 74,97% 99,84%

112 438.419,00 € 163.451,78 € 163.451,78 € 274.967,22 € 0,00 € 37,28% 100,00%

212 507.984,00 € 133.430,35 € 133.430,35 € 374.553,65 € 0,00 € 26,27% 100,00%

Total 2.496.699,00 € 1.460.962,42 € 1.459.071,17 € 1.037.627,83 € 1.891,25 € 58,44% 99,87%

Tabela 61 – Orçamento de Investimento (PIDDAC)

Quanto ao PIDDAC, embora se tenha alcançado uma taxa de execução da dotação disponível

bastante alta (99,87%), a situação em termos de execução das dotações corrigidas foi muito

fraca (58,44%).

A causa deste fraco desempenho resulta do Despacho de Setembro de 2010, do Sr. Ministro

das Finanças, referente à proibição de assunção de mais compromissos com investimentos.

Por outro lado, a verba recebida e executada da fonte de financiamento 212, refere-se à

contrapartida FEDER do QREN, da candidatura “Juventude 3in” ao Programa Operacional

Factores de Competitividade, da qual não foi possível arrecadar em tempo oportuno o

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 119

segundo pedido de pagamento de reembolso dessa contrapartida comunitária inviabilizando a

continuação da sua execução.

De realçar, como já foi referido, que a execução orçamental do exercício de 2010 foi

caracterizada por boas taxas de execução orçamental, face aos montantes que nos foram

disponibilizados, quer no orçamento de funcionamento, quer no PIDDAC, embora algo abaixo

à dos anos anteriores. Adicionalmente, e como se pode constatar pelo gráfico que se segue, as

dotações que nos foram disponibilizadas, tiveram um decréscimo em termos absolutos,

nomeadamente a componente de receitas próprias cujo nível de arrecadação foi inferior ao

esperado. Por esta razão há um decréscimo na evolução da execução, em termos absolutos.

Em termos de execução global, o seguinte gráfico ilustra a evolução da execução do IPJ, I.P.:

Ilustração 48 – Evolução da Execução Orçamental (M€)

No que concerne à execução orçamental, desagregada por actividades, segundo o controlo

obtido por recurso à contabilidade de custos, e através da observação do seguinte gráfico,

destaca-se imediatamente a preponderância de dois tipos de despesa: apoios ao

associativismo, que representam quase 35% da despesa total do IPJ, I.P., e custos com

Recursos Humanos com um peso de 27%. Ambas as tipologias perfizeram assim mais de 63%

da despesa do IPJ, I.P. em 2010.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 120

Ilustração 49 – Execução orçamental de 2010 por tipologia de despesa

De notar ainda que, no que se refere aos custos de funcionamento, se juntarmos aos custos

com Recursos Humanos os custos de estrutura verifica-se que estes contribuem para mais de

37% da execução orçamental.

DESIGNAÇÃO EXECUÇÃO %

ASSOCIATIVISMO 7.283.345,35 € 34,82%

VOLUNTARIADO 1.208.002,29 € 5,77%

APOIO SOCIAL 910.212,18 € 4,35%

MOBILIDADE 174.268,77 € 0,83%

CULTURA 310.160,62 € 1,48%

PROMOÇÃO DE VIDAS SAUDÁVEIS 492.368,56 € 2,35%

EMPREGO E EMPREENDEDORISMO 241.465,74 € 1,15%

RELAÇÕES INTERNACIONAIS E COOPERAÇÃO 638.336,18 € 3,05%

PROMOÇÃO DA CIDADANIA 3.512,58 € 0,02%

INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO 620.874,80 € 2,97%

DESPESAS ACTIVIDADE - D. R. (Suportadas Pelos S.C.) 12.531,29 € 0,06%

DESPESAS ESTRUTURA - SERVIÇOS CENTRAIS 1.545.555,65 € 7,39%

DESPESAS ESTRUTURA - D. R. 457.614,08 € 2,19%

RECURSOS HUMANOS 5.741.873,11 € 27,45%

COMPARTICIPAÇÕES IPJ 536.373,77 € 2,56%

INVESTIMENTO 277.483,20 € 1,33%

IVA 42.887,51 € 0,21%

DIRECÇÕES REGIONAIS - SUBORÇAMENTOS 422.456,60 € 2,02%

TOTAL 20.919.322,26 € 100,00%

Tabela 62 – Execução orçamental de 2010 por tipologia de despesa

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 121

Por fim, de destacar que, no que se refere à dispersão temporal da execução, o IPJ, I.P.

apresenta uma forte sazonalidade decorrente essencialmente das actividades de Verão, no

âmbito dos programas destinados aos jovens, e também do pagamento de segundas tranches

relativas a actividades no âmbito do associativismo entre outras, as quais se concentram no

final do ano, conforme se pode verificar no seguinte gráfico:

Ilustração 50 – Execução Orçamental por Mês (M€)

11.3. Situação Patrimonial

Com a introdução, em 2010 de uma nova aplicação de contabilidade no Instituto Português da

Juventude, I.P., a qual suporta não só a contabilidade Orçamental como também a Patrimonial

e a Analítica, foi possível apresentar, pela primeira vez, as Contas deste Instituto de acordo

com o POCP e com as Instruções nº 1/2004, da 2ª Secção do Tribunal de Contas.

Pelo facto de 2010 ter sido o primeiro ano em que se registou a contabilidade patrimonial não

será possível estabelecer análises comparativas a anos anteriores nestes indicadores.

a) Balanço

O Balanço constitui um mapa financeiro de grande importância porque espelha de forma

adequada a situação patrimonial da organização, no final de cada exercício.

Conta Designação Activo Bruto Amortizações Activo Líquido %

IMOBILIZADO:

421 Terrenos e recursos naturais 13.280.263,59 13.280.263,59 24,20%

422 Edifícios e outras construções 40.592.823,93 3.305.287,60 37.287.536,33 67,96%

423 Equipamento básico 1.873.417,56 1.225.220,19 648.197,37 1,18%

424 Equipamento de transporte 580.438,97 159.617,87 420.821,10 0,77%

425 Ferramentas e utensílios 9.403,07 4.314,29 5.088,78 0,01%

426 Equipamento administrativo 5.240.077,61 3.827.271,43 1.412.806,18 2,57%

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 122

429 Outras imobilizações corpóreas 1.761.157,69 1.029.858,25 731.299,44 1,33%

411 Partes de capital 679.014,28 679.014,28 1,24%

TOTAL IMOBILIZADO 64.016.596,70 9.551.569,63 54.465.027,07 99,27%

CIRCULANTE:

211 Clientes c/c 9.240,50 9.240,50 0,02%

13 Conta no Tesouro 393.706,24 393.706,24 0,72%

TOTAL CIRCULANTE 402.946,74 402.946,74 0,73%

TOTAL DO ACTIVO 64.419.543,44 9.551.569,63 54.867.973,81 100,00%

Tabela 63 – Activo do IPJ, I.P.

Observando o quadro do activo do IPJ, IP constata-se a preponderância do imobilizado no

valor total, com um peso de 99,27%. Deste, a grande maioria corresponde a Edifícios e

Outras Construções, com quase 68%, e Terrenos e Recursos Naturais, com mais de 24%. É

nestes edifícios que estão instaladas as Pousadas da Juventude, geridas pela Movijovem,

bem como os Serviços Desconcentrados do IPJ, I.P., presentes nos 18 distritos do

Continente.

Em comparação com o imobilizado o valor do activo circulante apresenta um peso quase

residual de 0,73%.

Ilustração 51 – Activo do IPJ, I.P.

Naturalmente, no que se refere aos fundos próprios e passivo a leitura é semelhante já que

o valor dos Fundos Próprios, mesmo após descontar um resultado líquido do exercício

negativo de -1.643.504,96 euros, corresponde a quase 99% do valor total.

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 123

FUNDOS PRÓPRIOS:

51 Património 55.914.154,99

88 Resultado Líquido do Exercício -1.643.504,96

TOTAL DOS FUNDOS PRÓPRIOS 54.270.650,03

PASSIVO:

221 Fornecedores c/c -807,56

24 Estado e outros entes públicos 16.362,76

26 Outros credores 558.872,83

273 Acréscimos de Custos 22.895,75

TOTAL DO PASSIVO 597.323,78

TOTAL FP E PASSIVO 54.867.973,81

Tabela 64 – Fundos próprios e passivo

A nível do passivo destaca-se apenas a conta de Outros Credores, com um peso de pouco

mais de 1%, correspondente a compromissos no âmbito do apoio ao associativismo que,

pelas razões anteriormente expostas, não foi possível pagar até ao final do exercício.

b) Demonstração de resultados

A Demonstração de Resultados constitui o mapa financeiro que apresenta os resultados

económicos da actividade da organização durante o exercício.

Conta Designação Valor %

62 Fornecimentos de serviços externos 3.294.869,48 15,46%

641+642 Remunerações do Pessoal 6.350.322,85 29,79%

643 a 648 Encargos sociais 928.206,46 4,35%

63 Transf. Cor. concedidas e prest. Soc. 9.394.690,40 44,07%

66 Amortizações do exercício 1.928.800,56 9,05%

68 Outros custos e perdas operacionais 6.753,53 0,03%

68 Custos e perdas financeiras 2.377,79 0,01%

69 Custos e perdas extraordinários 1.055.863,04 4,95%

88 Resultado líquido do exercício -1.643.504,96 -7,71%

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS 21.318.379,15 100,00%

Tabela 65 – Custos e Perdas

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 124

Observando os custos e perdas do IPJ, I.P., confirmam-se as conclusões retiradas da análise da

execução orçamental por tipologia de despesa. As transferências concedidas no âmbito do

Programa de Apoio ao Associativismo Jovem são a maior parcela, contribuindo com 44% do

total dos custos, seguidas dos custos com o pessoal, com um peso de quase 30%. Os

fornecimentos e serviços externos pesam pouco mais de 15% e as amortizações do exercício

perfazem 9%, sendo estas a principal razão para o resultado líquido do exercício ter sido

negativo.

Ilustração 52 – Custos e Perdas

No que se refere aos proveitos e ganhos observa-se a dependência do IPJ, I.P. do

financiamento do Estado, que contribui com mais de 60% desta rubrica, seguido pelas receitas

provenientes dos jogos com 31,73%.

As transferências, recebidas no âmbito de Protocolos para a realização de Programas de

Voluntariado Jovem, entre outros, têm uma contribuição já superior a 5%.

Conta Designação Valor %

71 Vendas e prestações de serviços 24.617,53 0,12%

72 Impostos, taxas e outros 6.765.136,78 31,73%

73 Proveitos suplementares 307.389,85 1,44%

741 Transferências - Tesouro 12.997.146,21 60,97%

742+743 Outras Transferências 1.112.477,78 5,22%

79 Proveitos e ganhos extraordinários 111.611,00 0,52%

TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS 21.318.379,15 100,00%

Tabela 66 – Proveitos e ganhos

A venda de bens e serviços, no valor de 24.617,53 euros, e os proveitos suplementares, no

valor de 307.389,85 euros, correspondem conjuntamente a pouco mais 1,5% do total dos

proveitos.

-0,2 -0,1 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5

Fornecimentos e serviços externos

Encargos socias

Amortizações do exercício

Custos e perdas financeiras

Resultado líquido do exercício

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 125

Ilustração 53 – Proveitos e ganhos

12. Actividades Transversais

12.1. Área financeira, administrativa e de recursos humanos

Plano de Formação

O Plano de formação de 2010 do IPJ, I.P apenas previa a realização de 14 acções de

formação dirigidas a 138 formandos, num total de 2688 horas de formação.

Não obstante, realizaram-se 32 acções de formação, as quais foram frequentadas por 245

formandos, num total de 4888 horas de formação, cobrindo 12 áreas temáticas

diferentes, nas regiões do Norte, Centro, Lisboa e Algarve.

Curso Horas Nº

Formandos

Volume de Formação Previsto

Volume de Formação Executado

Comunicação e Marketing 36 22 468 396

Gestão e Avaliação de Projectos 54 37 216 666

Contratação Pública e Sistemas 48 28 624 672

Contabilidade e Fiscalidade Associativa

18 15 108 270

Atendimento ao Público 18 12 216 216

POCP 24 10 192 240

Marketing Público 18 11 0 198

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 126

Comunicação Institucional e Atendimento

18 10 0 180

Entrevista de Avaliação de Competências

30 6 0 180

Processamento de Vencimentos e Outros Abonos

21 10 0 210

Plataforma de Gestão Documental I-Doc

24 23 0 552

SINGAP 14 7 0 98

SIAG - AP 25 10 306 250

Relógio de Ponto 14 4 126 56

Relógio de Ponto 7 10 126 70

SIADAP 7 15 126 105

Regime de Aposentação dos Trabalhadores que Exercem Funções Públicas

30 1 0 30

Processamento de Suplementos Remuneratórios e Outros Abonos

18 1 0 18

Regime de Férias, Faltas e Licenças 30 1 0 30

Estatuto Disciplinar da Administração Pública

35 1 0 35

Como Elaborar Regulamentos na Administração Pública

30 1 0 30

Código do Procedimento Administrativo para Juristas

35 1 0 35

Feitura das Leis 56 1 0 56

7ª Jornada para Chefias e Quadros Administrativos - O Novo Quadro do Emprego Público ao Longo do Ciclo de Vida

7 1 0 7

Processamento de Vencimentos e Prestações Sociais

18 1 0 18

A Protecção Social dos Trabalhadores que Exercem Funções Públicas

30 1 0 30

Curso de Formação em Gestão Pública

180 1 180 180

Internet - Da Informação à Transacção Electrónica

12 2 0 24

Técnicas de Redacção Online - Internet, Intranet, Mail, Newsletter

18 2 0 36

Total 875 245 2688 4888

Tabela 67 – Acções de Formação e número de formandos

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 127

O volume de formação inicialmente previsto era de 2688 horas, sendo que o volume de

formação executada que se veio a verificar foi de 4888 horas. À excepção dos cursos de

Comunicação e Marketing, SIAG – AP e Relógio de Ponto em que o volume de formação

executado ficou abaixo do volume de formação previsto, nos restantes cursos a taxa real

de execução apresenta valores muito positivos, sendo que na maioria dos cursos a taxa

real de execução foi superior a 100%.

Salienta-se o facto de se terem realizado diversos cursos que não estavam previstos, o

que originou que o volume final de formação executada seja muito superior ao volume de

formação prevista.

Note-se que os valores associados à formação não contemplam os custos de alojamento e

transporte.

Recrutamento de pessoal

O mapa de pessoal de 2010 do IPJ, I.P previa a abertura de procedimentos concursais

comuns tendo em vista o preenchimento de 30 postos de trabalho, 16 técnicos

superiores, 2 especialistas de informática, 2 coordenadores técnicos, 7 assistentes

técnicos e 3 assistentes operacionais, todos na modalidade de relação jurídica de

emprego público titulada por contrato de trabalho em funções públicas por tempo

indeterminado.

O GRHAOC procedeu, no 2º semestre de 2010, à abertura de 13 procedimentos

concursais comuns, tendo em vista o preenchimento de 25 de postos de trabalho, 16 na

categoria de técnico superior, 7 na categoria de assistente técnico e 2 na categoria de

assistente operacional, tendo um procedimento concursal comum para o preenchimento

de um posto de trabalho de assistente operacional ficado logo concluído em 2010.

Os restantes procedimentos concursais comuns encontram-se a decorrer, sendo

previsível que fiquem concluídos no 1º semestre de 2011.

O Despacho nº 15248-A/2010, de 7 de Outubro, veio impedir a abertura de

procedimentos concursais para categorias superiores de carreiras pluricategoriais, bem

como de procedimentos internos de selecção para mudança de nível ou escalão, razão

pela qual não foram abertos todos os concursos previstos.

Apoio aos Objectores de Consciência

Ao Gabinete de Recursos Humanos e Apoio aos Objectores de Consciência compete

prestar apoio técnico – administrativo, documental e logístico à Comissão Nacional da

Objecção de Consciência (C.N.O.C.), órgão administrativo central que, nos termos da lei

7/92, de 12 de Maio, reconhece o Estatuto de Objector de Consciência ao Serviço Militar e

funciona na Sede do IPJ, I.P. No âmbito das suas competências:

- Foram presentes à Comissão Nacional de Objecção de Consciência (CNOC) e deferidos

por este órgão 332 processos de objecção de consciência;

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 128

- Foram presentes à Comissão Nacional de Objecção de Consciência (CNOC) e deferidos

por este órgão 10 processos de renúncia ao estatuto;

- Entraram na CNOC, no ano de 2010, 367 processos de objecção de consciência tendo em

vista a obtenção do estatuto;

Na sequência da candidatura do IPJ, I.P. ao SAMA – Juventude 3IN, em 2008, foi

identificada a necessidade de se proceder ao desenvolvimento e implementação de um

conjunto de projectos de modernização e de alteração aos sistemas informáticos

existentes, entre os quais a Aplicação de Objectores de Consciência.

Aplicação de Despacho Electrónico

Em 2010, foi lançado o Projecto de Gestão de Expediente e Despacho Electrónico com o

objectivo de substituir a plataforma de Gestão Documental existente. Esta nova

plataforma aplicacional traduziu-se numa ruptura com o passado e foi adequada aos

processos optimizados do IPJ, I.P. em 2010. A implementação decorreu de forma bastante

positiva tendo a entrada em Produção decorrido em 03 Janeiro de 2011 (ver Quadro em

anexo, pág. 151).

Alargamento do sistema de controlo de assiduidade às Direcções Regionais

Em 2010, entrou em Produção a aplicação de gestão assiduidade, ao longo dos três

primeiros meses de disponibilidade desta plataforma, verificou-se a necessidade de

efectuar algumas correcções ao nível do software e respectivas funcionalidades, até

atingir a estabilidade pretendida, tendo-se a posteriori realizado já uma actualização de

versão (Upgrade).

Implementação da Aplicação Informática SIAG – AP

Em 2010, entrou em Produção a plataforma aplicacional SIAG-AP, na vertente de despesa,

numa óptica digráfica, adoptando-se o Plano Oficial de Contabilidade Publica (POCP),

previsto no Decreto-lei n.º 232/97 de 3 de Setembro.

Foram implementados os seguintes módulos:

- Gestão Orçamental;

- Processo de Despesa;

- Tesouraria;

- Produtos e existências;

- Gestão do Imobilizado.

Esta plataforma tem vindo a sofrer actualizações do ponto de vista de manutenção

correctiva e evolutiva ao longo de 2010, no entanto o 1º trimestre de 2010 foi aquele em

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 129

que se verificou um maior número de actualizações de forma a responder às necessidades

e compromissos do IPJ, I.P.

Salienta-se que, após uma formação inicial no SIAG-AP aos utilizadores da Sede, realizada

em Novembro de 2009, esta foi estendida aos utilizadores das regiões já no decurso de

2010, tendo-se conseguido expandir a utilização em produtivo da aplicação a todo o país.

12.2. Equipamento e infra-estruturas

Continuação da reabilitação dos espaços

Durante o ano 2010, o IPJ, I.P. com as verbas inscritas no projecto PIDDAC 811 – DR –

Conservação e equipamentos, foram definidos os seguintes edifícios, com necessidade de

correcção urgente de patologias:

1. DRA – S.D. Portalegre – Reparação das infiltrações nos Camarins

2. DRA – Évora – Reparações diversas

3. DRC – Castelo Branco – Reparação da cobertura

4. DRLVT – S.D. Lisboa – Reabilitação da impermeabilização da cobertura do auditório

5. DRLVT – S.D. Santarém – Impermeabilização do caminho de acesso à cobertura

6. DRN – S. D. Braga – Substituição do ramal de águas residuais

7. DRN – S. D. Vila Real – Reparações diversas

8. DRN – S.D. Bragança – Reparação da cobertura da sala polivalente

9. DRC - S.D. Aveiro – Reparação das platibandas/fachadas

10. DRC – S.D. Viseu – Trabalhos diversos

Das referidas necessidades, apenas foram realizadas as empreitadas dos seis primeiros

edifícios identificados acima, sendo o valor dispendido de 108.466,35€ (IVA incluído). As

restantes quatro, passaram para o ano 2011, devido ao Despacho do Sr. Ministro das

Finanças, datado de 28 de Setembro de 2010, que veio determinar que os serviços do

sector público administrativo, da administração central e da segurança social não podiam

assumir novos compromissos no âmbito do Capitulo 50 – Investimentos do Plano.

As referidas empreitadas decorreram de acordo com o previsto, tendo os problemas

identificados ficado resolvidos.

Devido à verba inscrita em 2010, não houve intervenções nas restantes áreas indicadas no

plano de actividades, nomeadamente, criação de gabinetes de saúde e adaptação de

espaços culturais.

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 130

Acções de melhoria dos Sistemas de Informação:

Administração de Sistemas, Gestão Aplicacional, Networkin, Segurança,

Helpdesk e Operação, Processos

O Projecto Juventude 3 IN com financiamento QREN no âmbito do Programa Operacional

Factores de Competitividade – Sistema de Apoios à Modernização Administrativa (SAMA),

permitiu ao IPJ, I.P. proceder a uma reestruturação profunda em tecnologias de

informação, nomeadamente nos seus serviços informativos, interactivos, de navegação e

de imagem.

Do ponto de vista financeiro, o projecto tem uma candidatura aprovada no valor de

2.475.275,98€, dos quais 1.189.188,72€ de FEDER, tendo já apresentado dois pedidos de

pagamento, no valor de 520.983,58€.

Em 2010, na sequência da monitorização realizada no quadro do desenvolvimento do

projecto Juventude 3 IN, e de acordo com as reuniões de acompanhamento do projecto,

foi identificada a necessidade de proceder a uma reprogramação material, financeira e

temporal do mesmo.

O arranque tardio do projecto, a necessidade de reprogramação do mesmo e as

dificuldades de execução financeira, na sequência das medidas de contenção do deficit

determinadas pelo governo e que se consubstanciaram na redução das verbas disponíveis

no orçamento de 2010, têm contribuído para o atraso verificado, prevendo-se a conclusão

do projecto para Dezembro de 2011.

Destaque ainda para outros projectos que ficaram implementados em 2010:

Portal - A fase de estabilização do Portal da Juventude terminou na semana de 14 de

Junho através da entrada em produtivo de algumas pequenas correcções. Foram revistos

alguns pontos da acessibilidade e foram realizadas algumas melhorias;

Biztalk – Conclui-se o projecto iniciado em 2009;

CRM – Conclui-se o projecto iniciado em 2009;

Objectores de Consciência – Conclui-se o projecto iniciado em 2009;

BI – Foi iniciado o projecto que só será concluído em 2011.

Rede WAN - realizou-se um Upgrade de Largura de Banda da VPN/IP ao nível de dados e

voz, com vista a aumentar 4x os recursos disponíveis e substituir as Centrais Telefónicas

existentes.

Backups – Foi instalado um novo Backup Server na Infra-estrutura de Blades com ligação à

SAN e ao Robot de Backup, foi também implementada uma nova politica de Backups de

acordo com os novos requisitos aplicacionais do IPJ;

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 131

Upgrade de Infra-estruturas de Blades e Networking - O IPJ, I.P. em 2010 efectuou

também o reforço dos seus recursos computacionais através do Upgrade da sua Infra-

estrutura de Servidores Blade e na sua Infra-estrutura de Networking com a

implementação do novo Switch de Core.

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 132

Balanço Social

. . . . . . . . . . . . . . .

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 133

1. Caracterização de efectivos 1.1. Trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de vinculação e

género

Grupo/Carreira/ Modalidade de

vinculação

CT em Funções Públicas por tempo

indeterminado

CT em Funções Públicas a termo resolutivo certo

Comissão de Serviço no âmbito da LVCR

Total Total

M F M F M F M F

Dirigente Superior 0 0 0 0 2 1 2 1 3

Dirigente Intermédio 0 0 0 0 11 3 11 3 14

Técnico Superior 25 68 3 3 0 0 28 71 99

Assistente Técnico 30 139 0 1 0 0 30 140 170

Assistente Operacional 10 33 0 0 0 0 10 33 43

Informático 0 1 0 0 0 0 0 1 1

Total 65 241 3 4 13 4 81 249 330 Tabela 68 – Trabalhadores segundo a modalidade de vinculação e género

O mapa de pessoal proposto para 2010 previa os seguintes cargos, carreiras e categorias:

Dirigente;

Técnico Superior;

Especialista e Técnico de Informática;

Assistente Técnico;

Assistente Operacional.

Na caracterização dos trabalhadores (330) foi tido em consideração todo o pessoal que

presta funções neste organismo e que se encontra distribuído do seguinte modo:

• 323 trabalhadores em regime de contrato de trabalho em funções públicas por tempo

indeterminado;

• 7 trabalhadores em regime de cedência de interesse público.

Os Assistentes Técnicos ocupam a maior parte dos lugares com um total de 170, seguindo-

se os Técnicos Superiores com 99 lugares e os Assistentes Operacionais com 43 lugares.

As carreiras de Assistente Técnico e Técnico Superior representam assim 52% e 30%,

respectivamente, do total de efectivos deste Instituto.

No que se refere à análise de distribuição dos efectivos por género, observa-se uma

predominância em absoluto do sexo feminino, que representa 75% dos efectivos.

1.2. Trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o escalão etário e género

Grupo/Carreira/Escalão < 20 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70 e mais Total Total

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 134

No que respeita ao número de trabalhadores do IPJ, I.P. de acordo com o escalão etário e

género, há uma predominância clara do sexo feminino comparativamente ao masculino,

sendo que a maioria dos trabalhadores do IPJ, I.P. se encontra no escalão etário dos 40 aos

44 anos. As categorias de Assistente Técnico e de Técnico Superior são as mais

representativas neste escalão etário.

1.3. Trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o nível de antiguidade e

género

Relativamente ao número de trabalhadores do IPJ, I.P. segundo o nível de antiguidade e

género, regista-se que a maioria dos trabalhadores se situa entre os 20 e os 24 anos e entre

os 15 e os 19 anos de antiguidade na Administração Pública. As categorias de Assistente

Técnico e de Técnico Superior são as mais representativas nestes níveis de antiguidade.

Salienta-se o facto de apenas 11 trabalhadores terem até 5 anos de antiguidade na

Administração Pública e de 20 trabalhadores terem entre 35 a 39 anos de antiguidade na

Administração Pública.

1.4. Trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o nível de escolaridade e

género

etário e Género M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

Dirigente Superior 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 3

Dirigente Intermédio 0 0 0 0 0 0 1 0 3 2 2 1 3 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 11 3 14

Técnico Superior 0 0 0 0 0 0 2 3 7 9 5 28 6 22 3 4 5 3 0 2 0 0 0 0 28 71 99

Assistente Técnico 0 0 0 0 0 0 0 1 2 10 9 65 11 38 4 17 3 9 1 0 0 0 0 0 30 140 170

Assistente Operacional 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 4 4 1 4 1 8 3 6 1 6 0 3 0 0 10 33 43

Informático 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1

Total 0 0 0 0 0 0 4 4 12 24 21 98 21 64 9 30 12 18 2 8 0 3 0 0 81 249 330

Tabela 69 – Trabalhadores segundo o escalão etário e género

Grupo/Cargo/Carreira/ Tempo de Serviço

< 5 anos 05-09 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 > = 40 Total Total

M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

Dirigente Superior 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 3

Dirigente Intermédio 0 0 2 1 4 0 2 2 2 0 0 0 0 0 1 0 0 0 11 3 14

Técnico Superior 4 4 2 1 1 3 4 12 9 43 2 3 3 2 3 3 0 0 28 71 99

Assistente Técnico 0 1 0 1 0 1 9 31 11 87 5 6 1 8 4 5 0 0 30 140 170

Assistente Operacional 0 0 0 0 0 1 5 18 3 6 0 2 1 3 1 3 0 0 10 33 43

Informático 5 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1

Total 5 6 4 3 5 6 21 63 25 136 7 11 5 13 9 11 0 0 81 249 330

Tabela 70 – Trabalhadores segundo o nível de antiguidade e género

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 135

Grupo/Cargo/Carreira/ Habilitação Literária

<4 anos escolaridade

4 anos escolaridade

6 anos escolaridade

9.º ano ou equivalente

11.º ano 12.º ano ou equivalente

Bacharelato Licenciatura Mestrado

M F M F M F M F M F M F M F M F M F

Dirigente Superior 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 0 0

Dirigente Intermédio 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 9 3 2 0

Técnico Superior 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 7 25 63 2 1

Assistente Técnico 0 0 1 1 2 6 8 37 8 22 10 73 0 0 1 1 0 0

Assistente Operacional 0 0 3 18 0 5 5 8 0 0 1 2 0 0 1 0 0 0

Informático 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0

Total 0 0 4 19 2 11 13 45 8 22 11 75 1 7 38 69 4 1 Tabela 71 – Trabalhadores segundo o nível de escolaridade e género

Quanto aos trabalhadores do IPJ, I.P. de acordo com o nível de escolaridade e género,

verifica-se que os trabalhadores licenciados (32%) são o grupo mais representativo. Os

trabalhadores detentores do 12º e 9º ano de escolaridade representam 26% e 18%,

respectivamente, da totalidade dos trabalhadores. Há uma predominância clara dos

trabalhadores do sexo feminino relativamente aos trabalhadores do sexo masculino. Na

categoria de Técnico Superior os trabalhadores são detentores, na sua maioria, do grau de

licenciado, enquanto na categoria de Assistente Técnico os trabalhadores são detentores,

na sua maioria, do 12º ano de escolaridade.

1.5. Trabalhadores portadores de deficiência por grupo/cargo/carreira, segundo o

escalão etário e género

Grupo/Cargo/Carreira < 20 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70 e mais Total Total

M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

Dirigente Superior 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Dirigente Intermédio 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Técnico Superior 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 2

Assistente Técnico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 2 2

Assistente Operacional 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 2 0 2

Informático 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 1 2 1 0 0 0 0 0 0 3 3 6 Tabela 72 – Trabalhadores portadores de deficiência segundo o escalão etário e género

Em relação aos trabalhadores do IPJ, I.P. portadores de deficiência, de acordo com o

escalão etário e género, verifica-se que apenas 6 trabalhadores são portadores de

deficiência. Existem dois Assistentes Operacionais portadores de deficiência que se situam

nos escalões etários compreendidos entre os 40 e os 44 anos e entre os 55 e 59 anos,

respectivamente. Há dois Assistentes Técnicos portadores de deficiência que se situam nos

escalões etários compreendidos entre os 50 e 54 anos e entre os 55 e 59 anos,

respectivamente. Relativamente aos Técnicos Superiores, encontram-se situados nos

escalões etários compreendidos entre os 40 e 44 anos e os 55 e 59 anos, respectivamente.

No que respeita ao género há um equilíbrio, dado que existem três trabalhadores

masculinos e três femininos portadores de deficiência.

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 136

1.6. Trabalhadores admitidos e regressados durante o ano, por grupo/cargo/carreira

e género, segundo o modo de ocupação do posto de trabalho ou modalidade de

vinculação

Grupo/Cargo/Carreira/Modo de ocupação do

posto de trabalho

Procedi-mento

concursal

Cedência de

interesse público

Mobilidade interna a órgãos ou serviços

Regresso de

licença

Comissão de

Serviço CEAGP

Outras situações

Total Total

M F M F M F M F M F M F M F M F

Dirigente Superior 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 1

Dirigente Intermédio 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 1

Técnico Superior 0 0 0 0 1 1 0 1 0 0 0 0 0 0 1 2 3

Assistente Técnico 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 3

Assistente Operacional 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1

Informático 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 1 0 0 1 4 0 1 2 0 0 0 0 0 3 6 9

Tabela 73 – Entrada ou regresso de trabalhadores

Quanto aos trabalhadores do IPJ, I.P. admitidos e regressados durante o ano de 2010,

segundo o modo de ocupação do posto de trabalho ou modalidade de vinculação, verifica-

se que foi admitido 1 trabalhador através de procedimento concursal, 5 trabalhadores

através do regime de mobilidade interna, 1 trabalhador que regressou de Licença sem

Remuneração e 2 trabalhadores por comissão de serviço. Há uma predominância de

trabalhadores do sexo feminino relativamente aos do sexo masculino, em particular no

âmbito do regime de mobilidade interna. A maioria das admissões registou-se nas carreiras

de Assistente Técnico e Técnico Superior.

1.7. Saída de trabalhadores nomeados ou em comissão de serviço, por

grupo/cargo/carreira, segundo o motivo de saída e género

Grupo/Cargo/ Carreira/ Motivos

de saída (durante o ano)

Mo

rte

Mo

rte

/ A

po

sen

taçã

o

Lim

ite

de

idad

e

Co

ncl

usã

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Tota

l

Tota

l

M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

Dirigente Superior 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1

Dirigente Intermédio 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 1

Técnico Superior 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Assistente Técnico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Assistente Operacional 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Informático 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2

Tabela 74 – Saída de trabalhadores nomeados ou em comissão de serviço

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 137

Relativamente à saída dos trabalhadores nomeados ou em comissão de serviço no IPJ, I.P.

segundo o motivo de saída e género, regista-se que apenas se verificaram duas saídas em

cargos dirigentes, sendo que uma foi de um dirigente superior e outra de um dirigente

intermédio.

1.8. Saída de trabalhadores contratados, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo

de saída e género

Grupo/Cargo/Carreira/ Motivos de saída (durante o ano)

Mo

rte

Cad

uci

da

de

(te

rmo

)

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form

a/

Ap

ose

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ção

Lim

ite

de

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situ

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Tota

l

M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

Dirigente Superior 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Dirigente Intermédio 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Técnico Superior 0 0 0 0 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 3 4

Assistente Técnico 0 0 0 0 0 3 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 3 1 7 8

Assist. Operacional 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 2 3

Informático 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 1 6 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 4 3 12 15

Tabela 75 – Saída de trabalhadores contratados

Quanto à saída de trabalhadores contratados do IPJ, I.P. segundo o motivo de saída e

género, a maioria das saídas verificou-se por motivo de reforma/aposentação (7). Também

se registou a saída de 2 trabalhadores por limite de idade. Das saídas registadas, verifica-se

uma predominância clara do sexo feminino (12) relativamente ao sexo masculino (3).

1.9. Postos de trabalho previstos e não ocupados durante o ano, por

grupo/cargo/carreira, segundo a dificuldade de recrutamento

Grupo/Cargo/Carreira/ Dificuldades de recrutamento

Não abertura de procedimento

concursal

Impugnação do

procedimento concursal

Falta de autorização

da autoridade

competente

Procedimento concursal

improcedente

Procedimento concursal em

desenvolvimento Total

Dirigente Superior 0 0 0 0 0 0

Dirigente Intermédio 0 0 0 0 0 0

Técnico Superior 0 0 0 0 15 15

Assistente Técnico 2 0 0 0 7 9

Assistente Operacional 1 0 0 0 1 2

Informático 2 0 0 0 2

Total 5 0 0 0 23 28

Tabela 76 – Postos de trabalho previstos e não ocupados

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 138

Em relação aos postos de trabalho previstos e não ocupados durante o ano, segundo a

dificuldade de recrutamento, verifica-se que o motivo principal se prende com o facto de se

encontrarem em desenvolvimento 23 procedimentos concursais. Para além disso, por força

de aplicação do Despacho nº 15248-A/2010, de 7 de Outubro, o IPJ, I.P. decidiu não

proceder à abertura de 5 procedimentos concursais comuns que se encontravam previstos

no mapa de pessoal.

1.10. Mudança de situação dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o

motivo e género

Grupo/Cargo/Carreira/ Tipo de mudança

Promoções (carreiras não

revistas e carreiras

subsistentes)

Alteração obrigatória do

posicionamento remuneratório

Alteração do posicionamento remuneratório

por opção gestionária

Procedimento concursal

Consolidação da

mobilidade na categoria

Total Total

M F M F M F M F M F M F

Dirigente Superior 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Dirigente Intermédio 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Técnico Superior 0 0 0 0 2 2 0 0 0 0 2 2 4

Assistente Técnico 0 0 0 1 1 12 0 0 0 0 1 13 14

Assist. Operacional 0 0 0 0 0 3 0 1 0 0 0 4 4

Informático 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 1 3 17 0 1 0 0 3 19 22

Tabela 77 – Mudança de situação dos trabalhadores

Relativamente às mudanças de situação dos trabalhadores, segundo o motivo e género,

verifica-se que a maioria dos trabalhadores alterou a sua posição remuneratória por opção

gestionária, sendo que apenas 1 trabalhador alterou obrigatoriamente a sua posição

remuneratória e que 1 trabalhador ingressou no mapa de pessoal do IPJ, I.P por

procedimento concursal comum. Regista-se que há uma predominância clara do sexo

feminino (19) relativamente ao sexo masculino (3).

1.11. Trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de horário

de trabalho e género

Grupo/Cargo/Carreira/ Horário

Rígido Flexível Desfasado Jornada contínua

Trabalho por

turnos Específico

Isenção de

horário Total

Total

M F M F M F M F M F M F M F M F

Dirigente Superior 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 2 1 3

Dirigente Intermédio 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 11 3 11 3 14

Técnico Superior 0 0 21 37 7 19 0 13 0 0 0 1 0 1 28 71 99

Assistente Técnico 0 1 14 62 14 48 1 27 0 0 0 1 1 1 30 140 170

Assist. Operacional 2 1 5 17 3 15 0 0 0 0 0 0 0 0 10 33 43

Informático 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1

Total 2 2 40 117 24 82 1 40 0 0 0 2 14 6 81 249 330

Tabela 78 – Distribuição dos trabalhadores por horário de trabalho

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 139

Quanto aos trabalhadores do IPJ, I.P. de acordo com a modalidade de horário de trabalho e

género, verifica-se que a maioria dos trabalhadores pratica horário flexível (117

trabalhadores do sexo feminino e 40 trabalhadores do sexo masculino). 107 trabalhadores

praticam horário desfasado (lojas), sendo que 82 são do sexo feminino e 24 do sexo

masculino. 41 trabalhadores têm jornada contínua, ao abrigo do regime da parentalidade,

sendo que 40 são do sexo feminino e 1 do sexo masculino. Existem 20 trabalhadores com

isenção de horário, 14 do sexo masculino e 6 do sexo feminino. Apenas 4 trabalhadores

praticam horário rígido, sendo que apenas 2 trabalhadores (telefonistas) têm horário

específico. Há uma predominância do sexo feminino comparativamente ao masculino na

maioria das modalidades de horário. Nas modalidades de horário flexível e desfasado, as

categorias mais representadas são as de Assistente Técnico e Técnico Superior.

1.12. Trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o período normal de

trabalho (PNT) e género

Grupo/Cargo/Carreira

Tempo Completo PNT inferior ao praticado a tempo completo

Total Total

35 horas 42

horas Semana 4

dias

Reg especial

Outros

M F M F M F M F M F M F

Dirigente Superior 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 3

Dirigente Intermédio 11 3 0 0 0 0 0 0 0 0 11 3 14

Técnico Superior 28 71 0 0 0 0 0 0 0 0 28 71 99

Assistente Técnico 30 140 0 0 0 0 0 0 0 0 30 140 170

Assist. Operacional 10 33 0 0 0 0 0 0 0 0 10 33 43

Informático 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1

Total 81 249 0 0 0 0 0 0 0 0 81 249 330

Tabela 79 – Distribuição de trabalhadores de acordo com o Período Normal de Trabalho

Em relação aos trabalhadores do IPJ, I.P. segundo o período normal de trabalho e género,

regista-se que a totalidade dos trabalhadores pratica o horário de trabalho a tempo

completo (35 horas semanais).

1.13. Horas de trabalho extraordinário, por grupo/cargo/carreira, segundo a

modalidade de prestação de trabalho e género

Grupo/Cargo/Carreira/ Modalidade de Prestação

Trabalho Extraordinário

Diurno

Trabalho Extraordinário

Nocturno

Trabalho em dias de

descanso semanal

obrigatório

Trabalho em dias de descanso

semanal complementar

Trabalho em dias feriados

Total Total

M F M F M F M F M F M F

Dirigente Superior 1311:00 348:00 548:30 154:00 1859:30 502:00 2361:30

Dirigente Intermédio 50:12 914:00 74:15 1134:30 124:27 2048:30 2172:57

Técnico Superior

Assistente Técnico

Assist. Operacional

Informático 235:48 61:30 322:54 202:48 558:42 264:18 823:00

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 140

Total 1597:00 1323:30 945:39 1491:18 2542:39 2814:48 5357:27

Tabela 80 – Horas de trabalho extraordinário

Relativamente ao número de horas de trabalho extraordinário realizadas pelos

trabalhadores do IPJ, I.P. segundo a modalidade de prestação de trabalho e género,

verifica-se que a maioria dos trabalhadores prestou trabalho extraordinário diurno

(1597,00 horas prestadas pelos trabalhadores do sexo masculino e 1323,30 horas prestadas

pelos trabalhadores do sexo feminino). Um número significativo de trabalhadores prestou

trabalho extraordinário em dias de descanso semanal complementar: 945,39 horas foram

prestadas pelos trabalhadores do sexo masculino e 1491,15 horas foram prestadas pelos

trabalhadores do sexo feminino. Há uma predominância dos trabalhadores do sexo

feminino relativamente aos do sexo masculino no que respeita ao número de horas de

trabalho extraordinário prestado, sendo que as carreiras mais representadas são as de

Assistente Técnico e Assistente Operacional, respectivamente.

1.14. Dias de ausência ao trabalho durante o ano, por grupo/cargo/carreira,

segundo o motivo de ausência e género

Grupo/Cargo/ Carreira

Cas

amen

to

Pro

tecç

ão n

a p

are

nta

lidad

e

Fale

cim

ento

de

fa

mili

ar

Do

en

ça

Aci

de

nte

em

se

rviç

o o

u

do

en

ça p

rof.

Ass

istê

nci

a a

fam

iliar

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Trab

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r-e

stu

dan

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Po

r co

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do

p

erí

od

o d

e

féri

as

Co

m p

erd

a d

e

ven

cim

en

to

Cu

mp

rim

en

to

de

pe

na

dis

cip

linar

Gre

ve

Inju

stif

icad

as

Ou

tro

s

Tota

l

Total

M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

Dirigente Superior

28 28 28

Dirigente Intermédio

15 5 5 2 5 1 4 31 6 37

Técnico Superior

304 14 13 402 877 76 4 109 12 16 24 64 10 24 2 59 69 525 1554 2079

Assistente Técnico

21 50 126 7 48 678 1853 5 186 54 152 19 193 83 60 14 63 1 1 105 77 1011 2785 3796

Assist. Operacional

10 2 7 91 594 25 45 8 1 50 2 6 2 5 106 742 848

Informático

Total 31 93 430 23 68 1176 3329 106 6 340 74 168 49 308 83 60 26 93 1 3 170 151 1701 5087 6788

Tabela 81 – Número de dias de ausência

Quanto ao número de dias de ausência ao trabalho, segundo o motivo de ausência e

género, verifica-se que a maioria dos trabalhadores do IPJ, I.P. faltou ao serviço por motivo

de doença (3329 dias de ausência de trabalhadores do sexo feminino e 1176 dias dos

trabalhadores do sexo masculino), por motivo de protecção na parentalidade (430 dias de

ausência de trabalhadores do sexo feminino e 93 dias de ausência de trabalhadores do sexo

masculino) e por conta do período de férias (308 dias de ausência de trabalhadores do sexo

feminino e 49 dias de ausência de trabalhadores do sexo masculino). As carreiras de

Assistente Técnico e Técnico Superior são aquelas em que se verifica um maior número de

dias de ausência ao serviço.

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 141

1.15. Trabalhadores em greve, por escalão de PNT (Período Normal de Trabalho) e

tempo de paralisação

Identificação da greve

Data Âmbito (escolher da lista abaixo) Motivo(s) da greve

mm/dd

PNT N.º trabalhadores em greve

Duração da paralisação (em hh/mm)

35 horas 28 168,00

108 - Outras reinvindicações

salariais

42 horas

Semana 4 dias (DL 325/99)

Regime Especial (DL 324/99)

Outros

Total 28 168,00

Identificação da greve

Data Âmbito (escolher da lista abaixo) Motivo(s) da greve

mm/dd

PNT N.º trabalhadores em greve

Duração da paralisação (em hh/mm)

35 horas 92 168,00

604 - Outras reivindicações não

especificadas

42 horas

Semana 4 dias (DL 325/99)

Regime Especial (DL 324/99)

Outros

Total 28 168,00

Tabela 82 – Trabalhadores em greve e motivos apresentados

Quanto aos trabalhadores em greve, por escalão de PNT e tempo de paralisação, verificou-

se que 28 trabalhadores fizeram greve, num total de 168 horas, por motivo de

reivindicações salariais. 92 trabalhadores do IPJ, I.P. efectuaram igualmente greve, num

total de 168 horas, devido a reivindicações não especificadas.

2. Recursos Financeiros 2.1. Estrutura Remuneratória por Género

o Remunerações mensais ilíquidas (brutas)

Período de referência: mês de Dezembro

Excluindo prestações de serviço Número de trabalhadores

Escalão de remunerações/Género Masculino Feminino Total

Até 500€ 2 2

501€ a 1000€ 36 149 185

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 142

1001 a 1250€ 7 33 40

1251€ a 1500€ 4 15 19

1501€ a 1750€ 17 37 54

1751€ a 2000€ 0 3 3

2001€ a 2250€ 1 3 4

2251€ a 2500€ 1 1 2

2501€ a 2750€ 5 2 7

2751€ a 3000€ 5 2 7

3001€ a 3250€ 5 1 6

3251€ a 3500€

3501€ a 3750€

3751€ a 4000€

4001€ a 4250€

4251 a 4500€

4501€ a 4750€

4751€ a 5000€

5001€ a 5250€ 1 1

5251€ a 5500€

5501€ a 5750€

5751€ a 6000€

Mais de 6000€

Total 81 249 330

Tabela 83 – Escalão de remunerações por género

o Remunerações máximas e mínimas

Remuneração Euros

Masculino Feminino

Mínima 549,99 € 475 €

Máxima 3.209,67 € 5.078,87 €

Tabela 84 – Remunerações máximas e mínimas

Relativamente à estrutura remuneratória, por género, verifica-se que o escalão

remuneratório entre os 501,00 € e os 1000,00 € é o mais representativo, nele se incluindo

56% dos trabalhadores. 16% dos trabalhadores estão situados no escalão remuneratório

entre os 1501 € e 1750 €. No que respeita às remunerações mínima e máxima, verifica-se

que são auferidas por trabalhadores do sexo feminino.

2.2. Total dos Encargos com pessoal durante o ano

Encargos com pessoal Valor (euros)

Remuneração base 5.640.758,40 €

Suplementos remuneratórios 203.417,45 €

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 143

Prémios de desempenho 89.676,83 €

Prestações sociais 408.781,17 €

Benefícios sociais 0,00 €

Outros encargos com pessoal 25.490,99 €

Total 6.368.124,84 €

Tabela 85 – Encargos com o pessoal

Quanto ao total dos encargos com pessoal durante o ano de 2010, verifica-se que os

encargos relativos à remuneração base e às prestações sociais são os que representam um

maior peso nos encargos totais com pessoal enquanto as despesas relativas a outros

encargos com pessoal e prémios de desempenho são os que têm menor peso.

2.3. Suplementos remuneratórios

Suplementos remuneratórios Valor (euros)

Trabalho extraordinário (diurno e nocturno) 31.237,87 €

Trabalho normal nocturno 0,00 €

Trabalho em dias de descanso semanal, complementar e feriados 40.024,54 €

Disponibilidade permanente 0,00 €

Outros regimes especiais de prestação de trabalho 0,00 €

Risco, penosidade e insalubridade 0,00 €

Fixação na periferia 0,00 €

Trabalho por turnos 0,00 €

Abono para falhas 971,66 €

Participação em reuniões 0,00 €

Ajudas de custo 53.520,40 €

Representação 71.255,80 €

Secretariado 0,00 €

Outros suplementos remuneratórios 6.407,18 €

Total 203.417,45 €

Tabela 86 – Suplementos remuneratórios

No respeitante aos suplementos remuneratórios auferidos pelos trabalhadores do IPJ, I.P.

verifica-se que as despesas de representação são o suplemento remuneratório com maior

peso enquanto o abono para falhas é o que tem menor peso.

2.4. Encargos com prestações sociais

Prestações sociais Valor (euros)

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 144

Subsídios no âmbito da protecção da parentalidade (maternidade, paternidade e adopção)

16.991,98 €

Abono de família 68.263,85 €

Subsídio de educação especial 0,00 €

Subsídio mensal vitalício 0,00 €

Subsídio para assistência a 3.ª pessoa 0,00 €

Subsídio de funeral 0,00 €

Subsídio por morte 6.508,56 €

Acidente de trabalho e doença profissional 1.415,62 €

Subsídio de desemprego 0,00 €

Subsídio de refeição 308.583,38 €

Outras prestações sociais 7.017,78 €

Total 408.781,17 €

Tabela 87 – Encargos com prestações sociais

No que respeita aos encargos com prestações sociais, constata-se que o subsídio de

refeição é a prestação social com maior peso enquanto o acidente de trabalho e doença

profissional é a prestação social com menor peso no âmbito destes encargos.

2.5. Encargos com benefícios sociais

Benefícios de apoio social Valor (euros)

Grupos desportivos / casa do pessoal 0,00 €

Refeitórios 0,00 €

Subsídio de frequência de creche e de educação pré-escolar

0,00 €

Colónia de férias 0,00 €

Subsídio de estudos 0,00 €

Apoio sócio-económico 0,00 €

Outros benefícios sociais 0,00 €

Total 0,00 €

Tabela 88 – Encargos com benefícios sociais

Relativamente aos encargos com benefícios sociais, verifica-se que durante o ano de 2010,

o IPJ, I.P. não teve qualquer encargo.

3. Formação Profissional 3.1. Acções de formação profissional realizadas durante o ano, por tipo de acção,

segundo a duração

Tipo de acção / duração Menos de 30 horas De 30 a 59 horas De 60 a 119 horas De 120 horas ou mais Total

Interna 0 0 0 0 0

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 145

Externa 231 13 0 1 245

Total 231 13 0 1 245

Tabela 89 – Acções de Formação Profissional

Quanto às acções de formação profissional realizadas durante o ano de 2010, por tipo de

acção, segundo a duração, apenas se realizaram acções externas. A maioria das acções de

formação profissional teve uma duração inferior a 30 h (231). Realizaram-se 13 acções de

formação com uma duração entre 30h a 59 h e 1 acção de formação com duração superior

a 120h.

3.2. Contagem relativa a participações em acções de formação durante o ano por

grupo/cargo/carreira, segundo o tipo de acção

Grupo/cargo/carreira Acções internas Acções externas Total

N.º de participações N.º de participações N.º de participantes

Dirigente Superior 0 0 0 0

Dirigente Intermédio 0 21 21 21

Técnico Superior 0 90 90 90

Assistente Técnico 0 132 132 132

Assistente Operacional 0 2 2 2

Informático 0 0 0 0

Total 0 245 245 245

Tabela 90 – Participação em acções de formação internas e externas

Relativamente às participações em acções de formação, segundo o tipo de acção, verifica-

se que a maioria dos trabalhadores do IPJ, I.P se encontra integrado nas carreiras de

Assistente Técnico e Técnico Superior, sendo de relevar o número significativo de

participações que se registou, correspondendo a 74% dos efectivos do IPJ, I.P.

3.3. Contagem das horas despendidas em formação durante o ano, por

grupo/cargo/carreira, segundo o tipo de acção

Grupo/cargo/carreira Horas despendidas em acções internas

Horas despendidas em acções externas

Dirigente Superior 0 0

Dirigente Intermédio 0 381

Técnico Superior 0 1845

Assistente Técnico 0 2624

Assistente Operacional 0 38

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 146

Informático 0 0

Total 0 4888 Tabela 91 – Horas despendidas em formação

O IPJ, I.P. despendeu 4888 horas em acções de formação externas. Foram despendidas

1845 e 2624 horas de formação dirigidas às carreiras de Técnico Superior e de Assistente

Técnico, respectivamente. A carreira de Assistente Operacional foi aquela em que se

verificou um menor volume de formação, designadamente de 38 horas.

3.4. Despesas anuais com formação suportadas pelo IPJ, I.P.

Tipo de acção Valor (euros)

Despesas com acções internas 0,00 €

Despesas com acções externas 7.512,00 €

Total 7.512,00 €

Tabela 92 – Despesas com formação

Relativamente às despesas anuais com formação suportadas pelo IPJ, I.P. foram gastos

7.512,00 €.

4. Relações Profissionais

Relações profissionais Número

Trabalhadores sindicalizados 100

Elementos pertencentes a Comissões de Trabalhadores

Total de votantes para Comissões de Trabalhadores

Tabela 93 – Relações profissionais

Quanto às relações profissionais verifica-se que o IPJ, I.P. tem um total de 100

trabalhadores sindicalizados, representando 30% do total de trabalhadores.

5. Disciplina

Disciplina Número

Processos transitados do ano anterior 2

Processos instaurados durante o ano

Processos transitados para o ano seguinte

Processos decididos - total 2

Arquivados 1

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Repreensão escrita

Multa 1

Suspensão

Demissão

Despedimento por facto imputável ao trabalhador

Cessação da comissão de serviço

Tabela 94 - Disciplina

Relativamente à disciplina no ano de 2010, verifica-se que foram decididos 2 processos,

tendo um sido arquivado. Foi aplicada uma pena disciplinar de multa.

6. Considerações Finais

Analisando de forma sintética os dados relativos a 2010 conclui-se que o número global de

trabalhadores deste Instituto tem vindo a decrescer nos últimos anos. Comparando o

exercício de 2010 com o de 2009, verificou-se um decréscimo no número de trabalhadores,

passando de 339 no ano de 2009 para 330 no ano de 2010.

Tem sido, aliás, a tendência da última década, verificando-se que em 2010 o IPJ, I.P. conta

com menos de metade dos efectivos de que dispunha em 2000 (681).

Quanto aos recursos financeiros, o total de encargos com os trabalhadores no ano de 2010

foi menor do que em 2009, registando um total de 6.368.124,84 € contra 6.449.149,35 € no

ano anterior.

O absentismo foi mais elevado do que no ano anterior, tendo-se registado um total de 6788

faltas, contra 6533 em 2009, sendo que a doença representou 66% do total do absentismo.

No que respeita à formação profissional, no ano de 2010, o IPJ, I.P. investiu 30.499,24 €.

Importa, contudo, referir que, do investimento realizado, apenas 7.512,00 € se deveram a

fundos próprios do Orçamento de Estado, tendo o restante financiamento sido suportado

pelo POPH.

O volume de formação cresceu, de 2009 para 2010, passando de 4150 h para 4888 h, com

os consequentes ganhos de eficiência.

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 148

Avaliação

Final

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 149

O ano de 2010 foi um ano fortemente marcado pela redução do orçamento global do IPJ, I.P.

quer na componente OE e PIDDAC, quer na componente de receita próprias.

Deste modo, toda a actividade foi desenvolvida com um forte pendor de controlo de custos e

uma gestão cuidada de pormenor.

Contudo, tal não invalidou que os objectivos tivessem sido na sua totalidade cumpridos, pelo

que se entende que o IPJ, I.P. deve ter uma classificação global de Bom.

Do desempenho do IPJ, I.P. em 2010 são de salientar os seguintes aspectos mais relevantes:

1. Lançamento de uma nova release do Portal de Juventude, muito mais

abrangente em conteúdos e funcionalidades, para além de uma imagem renovada e uma

navegabilidade mais lógica, o que se traduziu numa procura crescente de utilizadores por

via directa ou através das redes sociais.

Esta dinâmica da actividade de informação motivou naturalmente também mais

contactos presenciais nas lojas Ponto JA, assim a importância do IPJ, I.P. como first stop

shop junto dos jovens.

2. Considerando o posicionamento transversal do IPJ, I.P. em matéria de política

pública de Juventude, mas também a sua relação permanente com os parceiros locais e

regionais, mais uma vez a actividade em 2010 foi desenvolvida em parceria com muitas

entidades, tendo-se intensificado essa parceria em quantidade, mas também no sentido

do seu aprofundamento.

3. A importância da estrutura regional do IPJ, I.P. para o desenvolvimento é

inegável. Assim, as lojas Ponto JA e toda a Infra-estrutura adjacente constituem em 2010

mais um forte apoio na realização de actividades, nomeadamente de Jovens criadores e

associações juvenis para acções de formação e actividades diversas.

4. Relativamente aos Indicadores de eficiência, os números falam por si.

Contudo, é de realçar a gestão rigorosa e cuidada de todos os processos e procedimentos

que ocorrem no IPJ, I.P.

5. No que diz respeito à Qualidade o ano de 2010 constituiu mais um ano de

progressão na procura de uma maior satisfação dos utentes, objectivo que foi atingido.

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 150

Anexos

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Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 151

Ilustração 54 – Calendarização do Projecto de Gestão Documental