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Interação dos Sistemas do Organismo Humano
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Sumário
1. Introdução.....................................................................................................2
2. Sistema Respiratório....................................................................................3
3. Sistema Tegumentar....................................................................................4
4. Sistema Nervoso..........................................................................................5
5. Sistema Linfático..........................................................................................6
6. Sistema Digestório........................................................................................7
7. Sistema Circulatório......................................................................................8
8. Sistema Reprodutor....................................................................................10
9. Sistema Muscular.......................................................................................12
10. Sistema Endócrino....................................................................................14
11. Sistema excretor.......................................................................................17
12. Sistema Sensorial.....................................................................................18
13. Sistema Esquelético..................................................................................19
14. Conclusão.................................................................................................20
15. Bibliografia.................................................................................................21
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1. Introdução
O objetivo deste trabalho é divulgar, levar ao conhecimento das pessoas
informações importantes sobre os sistemas fisiológicos do organismo humano.
Explicando detalhadamente os sistemas: Circulatório, digestório, endócrino,
excretor, linfático, muscular, nervoso, reprodutor, respiratório, sensorial e
esquelético.
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2. Sistema Respiratório
O sistema respiratório tem como principal função realizar a troca gasosa,
ou seja, levar oxigênio às células e eliminar o dióxido de carbono que são
produzidos por elas.
A maioria das células do nosso corpo utiliza oxigênio na realização de
suas funções metabólicas, este processo tem como resultado a liberação de
dióxido de carbono. O excesso de dióxido de carbono tem efeito tóxico em
nosso corpo, por isso, ele deve ser eliminado. Isto é feito de forma rápida e
pelo sistema respiratório.
Dessa forma, o sistema respiratório ajuda a controlar o pH do sangue
(sua acidez). Ele também é responsável por nosso olfato, por filtrar o ar que
inspiramos, por aquecer e umedecer o ar inspirado, pela retirada de água e
calor do organismo e também pela produção de sons.
O sistema respiratório é tão importante e vital ao nosso corpo e é
constituído pelos seguintes órgãos: nariz (responsável por captar, filtrar e
umedecer o ar inspirado), faringe (o ar segue por ela, após passar pelo nariz),
laringe (retém as partículas de pó que passaram pela filtragem do nariz),
traqueia (leva o oxigênio para os brônquios), brônquios (dois dutos curtos que
entram nos pulmões e, dentro deles, dividem-se várias vezes até ficarem
microscópicos, quando serão chamados de bronquíolos) e, finalmente, os
pulmões (onde ocorre a troca de gases).
Problemas respiratórios e respirações mal feitas levam pouca
quantidade de oxigênio às células e, consequentemente, aumentam a
quantidade de radicais livres dentro delas, provocando uma aceleração no
envelhecimento celular e até um câncer. E uma respiração bem realizada traz
inúmeros benefícios, além de ser capaz de retardar processo de
envelhecimento.
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3. Sistema Tegumentar
O sistema tegumentar é a pele humana, é formada por unhas, pelos,
glândulas, sistema tegumentar, tecido epitelial, glândulas sudoríparas e
glândulas sebáceas. Ela é composta por três camadas: epiderme, derme e tela
subcutânea.
A epiderme é a parte mais externa e a única que está em contato com o
meio ambiente, por isso, ela possui também a importante função de proteger o
organismo contra os danos causados por agentes externos. .
Ela é composta por tecido epitelial (carente de vascularização) e possui
cinco camadas: camada basal, espinhosa, granulosa, lúcida e camada córnea.
Sua formação se dá através das células epidérmicas (queratinócitos,
melanócitos, células de Langerhans e células de Merkel).
Contudo excetuando-se a camada basal (única camada que faz contato
com a derme), a epiderme é quase completamente formada por queratinócitos.
A derme é formada por tecido conjuntivo, que ao contrário do tecido
epitelial é ricamente vascularizado.
Nela encontram-se as fibras colágenas, elásticas e reticulares, além das
células formadoras de sua composição (fibroblastos, linfócitos, mastócitos...).
Ainda na derme, estão presentes algumas glândulas (sudoríparas,
sebáceas), terminações nervosas e folículos pilosos.
Por último, vem à tela subcutânea, também conhecida como hipoderme,
esta é composta por células gordurosas. Ela é responsável pela reserva de
nutrientes, proteção dos vasos e nervos localizados nos níveis mais profundos.
É importante saber que quando se pensa em epiderme, derme e
hipoderme, devemos ter em mente que uma depende da outra para o equilíbrio
deste órgão que é a pele humana, e também para o “perfeito” funcionamento
de nosso organismo.
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4. Sistema Nervoso
O nosso sistema nervoso é dividido em duas partes: Um é o sistema
nervoso central composto pelo encéfalo e medula espinal e o segundo é o
sistema nervoso periférico composto pelo tecido nervoso localizado fora do
sistema nervoso central.
É no sistema nervoso central que ocorrem nossos pensamentos,
emoções. Ficam arquivadas nossas memórias e ocorre todo tipo de estímulo
sensitivo.
O sistema nervoso periférico, composto pelos nervos do crânio e suas
ramificações, controla a entrada e saída de estímulos nervosos em nossos
órgãos e sistemas. Subdivide-se em sistema nervoso somático, sistema
autônomo e sistema nervoso entérico (funcionamento involuntário).
O sistema nervoso somático é o responsável pela transmissão das informações
de nossos sentidos audição, visão, paladar, olfato ao sistema nervoso central, e,
também, por conduzir os impulsos nervosos do sistema nervoso central aos
músculos esqueléticos. No caso das respostas motoras, esta ação será
voluntária, porque, pode ser controlada conscientemente.
O sistema nervoso autônomo envia informações de órgãos viscerais, tais
como, pulmão e estômago, ao sistema nervoso central, envia também impulsos
nervosos do sistema nervoso central ao músculo liso, músculo cardíaco e
glândulas. Sua ação é involuntária, pois não depende de nossa vontade. Por
exemplo, nosso coração continua batendo mesmo quando estamos dormindo
profundamente.
O sistema nervoso entérico, localizado no intestino, controla todos os impulsos
nervosos que ocorrem dentro dele. Seu funcionamento também é involuntário,
pois não podemos controlá-lo.
Assim, podemos entender que o sistema nervoso desempenha inúmeras
tarefas em nosso corpo e que através dos impulsos elétricos que ocorrem entre
seus bilhões de neurônios, ele é capaz de se conectar com todas as partes de
nosso corpo.
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5. Sistema Linfático
O sistema linfático possui a função de drenar o excesso de líquido
intersticial, líquido onde as células ficam mergulhadas e de onde elas retiram
seus nutrientes e eliminam substâncias residuais de seu metabolismo, a fim de
devolvê-lo ao sangue e assim manter o equilíbrio dos fluidos no corpo.
Ele também transporta as vitaminas e os lipídeos, absorvidos durante o
processo de digestão, até o sangue, para que este, leve os nutrientes para todo
o corpo.
Uma outra função do tecido linfático é a realização de respostas imunes.
Ele impede que a linfa lance micro-organismos na corrente sanguínea através
da retenção e destruição destes dentro de seus linfonodos.
Para entendermos o que são os linfonodos, uma forma bem simples é
pensarmos neles como filtros, uma vez que a linfa passa por vários deles antes
de chegar a corrente sanguínea e como já vimos acima, neles ficam retidos os
agentes causadores de doenças até ocorrer sua eliminação.
É importante saber que os capilares sanguíneos e os capilares linfáticos
possuem funções bem diferentes, pois no caso dos primeiros, há a entrada e
saída de substâncias, já no segundo, ocorre apenas a entrada destas.
O capilar linfático não realiza trocas, ele somente coleta o líquido com o que
tiver nele, as trocas são realizadas pelo sangue. É o sangue que faz o
transporte de nutrientes e remoção de toxinas, ou seja, é pelo sangue que são
realizadas as trocas necessárias para o equilíbrio do organismo.
De fato, o sistema linfático atua na manutenção da saúde de nosso organismo
através da remoção de agentes como: bactérias, fungos, vírus, estes agentes
penetram na corrente sanguínea, células mortas, glóbulos vermelhos que
saíram da corrente sanguínea e metástases, células sanguíneas que se soltam
do tumor.
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6. Sistema Digestório
É através da ingestão de alimentos que nosso organismo retira os
nutrientes necessários para a construção de novos tecidos e também faz a
manutenção dos tecidos danificados.
Este processo somente é possível graças ao sistema digestório, que é o
responsável por transformar os alimentos que ingerimos em moléculas
suficientemente pequenas para penetrarem em nossas células.
O sistema digestório é responsável tanto pela digestão quanto pela absorção
dos alimentos. É formado pela boca, faringe, esôfago, estômago, intestino e
glândulas anexas.
A digestão tem seu início na boca onde o alimento é triturado pelos
dentes e umedecido pela saliva. O sabor dos alimentos é determinado pelas
papilas gustativas localizadas na língua, e é através delas que identificamos
quando os alimentos são doce, salgado, azedo ou amargo.
Em seguida o bolo alimentar segue pela faringe que o empurra para o esôfago,
este, através de seus movimentos peristálticos, empurra o alimento para o
estômago.
No estômago o alimento é dissolvido pelo suco gástrico, que é produzido por
fatores estimulantes como a visão, paladar, odor, mastigação, fome, etc.
Apenas 5% da digestão ocorre no estômago por isso devemos mastigar bem
os alimentos.
Do estômago, o bolo segue para o intestino delgado, onde os nutrientes
serão reduzidos a moléculas muito pequenas através do processo de digestão.
Para realizar todo este processo, o corpo utiliza em média dez litros de água. É
através do intestino grosso que a maior parte desta água é reabsorvida,
apenas uma pequena parte dela é utilizada para ajudar no deslizamento do
bolo fecal.
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7. Sistema Circulatório
O sistema circulatório é percorrido pelo sangue através das artérias, dos
capilares e das veias. Este trajeto começa e termina no coração. O aparelho
circulatório é responsável pelo fornecimento de oxigênio, substâncias nutritivas e
hormônios aos tecidos. Além disso, também tem a função de transportar os
produtos finais do metabolismo (excretas como dióxido de carbono e uréia) até
os órgãos responsáveis por sua eliminação.
A circulação se inicia no princípio da vida fetal. Calcula-se que uma
porção determinada de sangue complete seu trajeto em um período
aproximado de um minuto.
Os vasos sanguíneos são tubos pelo qual o sangue circula, existem três
tipos principais: As artérias, que levam sangue do coração ao corpo, as veias,
que o reconduzem ao coração, e os capilares, que ligam artérias e veias. Num
circulo completo, o sangue passa pelo coração duas vezes. Primeiro rumo ao
corpo, e depois rumo aos pulmões.
O aparelho circulatório é formado por um sistema fechado de vasos
sanguíneos, onde o centro é o coração. O coração bombeia sangue para todo
o corpo através de uma rede de vasos, o sangue transporta oxigênio e
substâncias essenciais para todos os tecidos e remove produtos residuais
desses tecidos. O coração é formado por quatro cavidades. As aurículas direita
e esquerda e os ventrículos direito e esquerdo. O lado direito do coração
bombeia sangue carente de oxigênio, procedente dos tecidos, para os
pulmões, onde sao oxigenado. O lado esquerdo do coração recebe o sangue
oxigenado dos pulmões, impulsionando eles através das artérias, para todos os
tecidos do organismo.
Na circulação pulmonar, o sangue procedente de todo o organismo
chega à aurícula direita através de duas veias principais, a veia cava superior e
a veia cava inferior. Quando a aurícula direita se contrai, impulsiona o sangue
através de um orifício até o ventrículo direito. A contração deste ventrículo
conduz o sangue para os pulmões, onde é oxigenado. Depois, ele volta ao
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coração na aurícula esquerda, quando esta cavidade se contrai, o sangue
passa para o ventrículo esquerdo e dali, para a aorta, graças à contração
ventricular.
Nas ramificações, as artérias menores dividem-se em uma fina rede de
vasos ainda menores, os chamados capilares. Deste modo, o sangue entra em
contato estreito com os líquidos e os tecidos do organismo. Nos vasos
capilares, o sangue desempenha três funções, libera o oxigênio para os
tecidos, proporciona os nutrientes para as células do organismo, e capta os
produtos residuais dos tecidos. Depois, os capilares se unem para formar veias
pequenas. Por tanto, as veias se unem para formar veias maiores, até que por
último, o sangue se reúne na veia cava superior e inferior e conflui para o
coração, completando o circuito.
A circulação portal é um sistema auxiliar do sistema nervoso. Um certo
volume de sangue procedente do intestino é transportado para o fígado, onde
ocorrem mudanças importantes no sangue, incorporando-o à circulação geral
até a aurícula direita.
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8. Sistema Reprodutor
O sistema reprodutor é um termo aplicado a um grupo de órgãos
necessários ou acessórios aos processos de reprodução. As unidades básicas
da reprodução sexual são as células germinais masculinas e femininas.
Ciclo de resposta sexual dividido em quatro partes:
A excitação é o inicio da resposta sexual, o pênis e o clitóris sofrem
ereção. Na mulher, os lábios vulvares intumescem, os mamilos se eriçam, a
vagina se alonga e passa a produzir uma secreção lubrificante.
Na fase da estabilização, A circulação sanguínea nos órgãos genitais e a
tensão muscular aumentam, a porção interna da vagina expande-se e o útero
eleva-se, se preparando para receber o esperma. Os movimentos respiratórios
aumentam e o batimento cardíaco acelera. A cópula ou coito, que é a
introdução do pênis na vagina, leva ao orgasmo.
A fase do orgasmo, é o clímax da excitação sexual e se caracteriza
pelas contrações rítmicas e involuntárias dos órgãos do sistema reprodutor de
ambos os sexos. No homem, durante o orgasmo, as contrações das glândulas
acessórias e os dutos espermáticos trazem o esperma até a uretra, ocorrendo
a ejaculação em seguida. No orgasmo feminino, o útero e a porção mais
externa da vagina também se contraem.
Na fase da dissolução, a musculatura se relaxa, os órgãos começam a
voltar ao normal. A maioria dos homens apresenta após o orgasmo, um
período refratório onde não ocorre resposta ao estímulo sexual, a duração
desse período varia em diferentes pessoas e situações. Já a maioria das
mulheres, pode repetir o ciclo sexual imediatamente se for estimulada.
Na fecundação, os espermatozóides depositados no fundo da vagina
pós o ato sexual, nadam para o interior do útero, de onde atingem os ovidutos.
Durante a viagem à trompa, muitos espermatozóides morrem, devido as
condições desfavoráveis de acidez ou são devorados por macrófagos, células
responsáveis pela limpeza do sistema reprodutor feminino, mesmo assim,
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milhares de espermatozóides atingem o óvulo. O primeiro espermatozóide a
tocar na membrana do óvulo, penetra, chama-se fecundação ou fertilização. O
óvulo estimulado pela entrada do gameta masculino, completa a meiose e
elimina o segundo corpúsculo polar. Finalmente o pronúcleo masculino se
funde ao núcleo do óvulo, originando o núcleo do zigoto.
O desenvolvimento embrionário tem início ainda na trompa, logo após a
fertilização. Cerca de 24h após a penetração do espermatozóide, o zigoto se
divide, formando as duas primeiras células embrionárias, que se dividem
novamente, produzindo quatro células, que se dividem produzindo oito e assim
sucessivamente. As divisões celulares continuam ocorrendo à medida que o
embrião se desloca pela trompa em direção ao útero, depois de três dias após
a fecundação, após permanecer livre na cavidade uterina por cerca de 3 a 4
dias, nutrindo-se de substâncias produzidas por glândulas do endométrio, o
embrião então, implanta-se na mucosa uterina, processo chamado de nidação.
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9. Sistema Muscular
Os músculos são órgãos constituídos principalmente por tecido muscular,
especializado em contrair e realizar movimentos, geralmente em resposta a um
estímulo nervoso. Os músculos podem ser formados por três tipos básicos de
tecido muscular:
O tecido muscular estriado esquelético apresenta, sob observação
microscópica, faixas alternadas transversais, claras e escuras. Essa estriação
resulta do arranjo regular de microfilamentos formados pelas proteínas actina e
miosina, responsáveis pela contração muscular. A célula muscular estriada
chamada fibra muscular, possui inúmeros núcleos e pode atingir comprimentos
que vão de um mm a 60 cm.
O tecido muscular liso está presente em diversos órgãos internos, como
tubo digestivo, bexiga, útero e etc, e também na parede dos vasos sanguíneos.
As células musculares lisas são uninucleadas e os filamentos de actina e
miosina se dispõem em hélice em seu interior, sem formar padrão estriado
como o tecido muscular esquelético. A contração dos músculos lisos é
normalmente involuntária, ao contrário da contração dos músculos
esqueléticos.
O tecido muscular estriado cardíaco está presente no coração. Ao
microscópio, apresenta estriação transversal. Suas células são uninucleadas e
têm contração involuntária.
O estímulo para a contração é geralmente um impulso nervoso que se
propaga pela membrana das fibras musculares, atingindo o retículo
sarcoplasmático, conjunto de bolsas membranosas citoplasmáticas onde existe
cálcio armazenado, que libera íons de cálcio no citoplasma. Ao entrar em
contato com as miofibrilas, o cálcio desbloqueia os sítios de ligação de actina,
permitindo que se ligue a miosina, iniciando a contração muscular.
Assim que cessa o estímulo, o cálcio é rebombeado para o interior do
retículo sarcoplasmático e cessa a contração muscular.
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A energia para contração muscular é suprida por moléculas de ATP,
produzidas durante a respiração celular. O ATP atua na ligação de miosina à
actina, o que resulta na contração muscular. Mas a principal reserva de energia
nas células musculares é a fosfocreatina, onde grupos de fosfatos, ricos em
energia, são transferidos da fosfocreatina para o ADP, que se transforma em
ATP. Quando o trabalho muscular é intenso, as células musculares repõem
seus estoques de ATP e de fosfocreatina, intensificando a respiração celular,
utilizando o glicogênio como combustível.
As fibras musculares esqueléticas diferem quanto ao tempo que levam
para se contrair, podendo levar um tempo de até cinco vezes maior do que as
rápidas para se contrair.
As fibras musculares lentas estão adaptadas à realização de trabalho
contínuo, possuem maior quantidade de mitocôndrias, maior irrigação
sanguínea e grande quantidade de mioglobina, capaz de estocar gás oxigênio.
As fibras rápidas, pobres em mioglobina, estão presentes em músculos
adaptados a contrações rápidas e fortes.
Esses dois tipos de fibras podem ser diferenciados apenas ao
microscópio por meio de corantes especiais.
Nos tônus muscular os músculos mantêm-se normalmente em um
estado de contração parcial, o tônus muscular, que é causado pela estimulação
nervosa, e é um processo inconsciente que mantém os músculos preparados
para entrar em ação. Quando o nervo que estimula um músculo é cortado, este
perde tônus e se torna flácido. Estados de tensão emocional podem aumentar
o tônus muscular, causando a sensação física de tensão muscular. Nesta
condição, gasta mais energia que o normal e isso causa a fadiga.
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10. Sistema Endócrino
O sistema endócrino é formado pelo conjunto de glândulas endócrinas, as
quais são responsáveis pela secreção de substância denominadas hormônios.
As glândulas endócrinas são assim chamadas por que lançam sua secreção
diretamente no sangue, por onde eles atingem todas as células do corpo. Cada
hormônio atua apenas sobre alguns tipos de células, denominadas células-
alvo.
As células alvo de determinado hormônio possuem, na membrana ou no
citoplasma, proteínas denominadas receptores hormonais, capazes de se
combinar especificamente com as moléculas do hormônio. É apenas quando a
combinação correta ocorre que as células-alvo exibem as respostas
características da ação hormonal.
A espécie humana possui diversas glândulas endócrinas, algumas delas
responsáveis pela produção de mais de um tipo de hormônio. O Hipotálamo se
localiza na base do encéfalo, sob uma região encefálica denominada tálamo. A
função endócrina do hipotálamo está a cargo das células neurossecretoras,
que são neurônios especializados na produção e na liberação de hormônios. A
hipófise ou glândula Pituitária é dividida em três partes, denominadas lobos
anterior, posterior e intermédio, esse último pouco desenvolvido no homem. O
lobo anterior maior é designado adeno-hipófise e o lobo posterior, neuro-
hipófise.
Os hormônios produzidos no lobo anterior da hipófise são:
Samatotrofina (GH), hormônio do crescimento.
Hormônio tireotrófico (TSH), que estimula a glândula tireóide.
Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), que age sobre o córtex
das glândulas suprarrenais.
Hormônio folículo-estimulante (FSH), que age sobre a maturação
dos folículos ovarianos e dos espermatozóides.
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Hormônio luteinizante (LH), estimulante das células intersticiais do
ovário e do testículo; provoca a ovulação e formação do corpo
amarelo.
Hormônio lactogênico (LTH) ou prolactina, que interfere no
desenvolvimento das mamas, na mulher e na produção de leite.
Os hormônios designados pelas siglas FSH e LH podem ser
reunidos sob a designação geral de gonadotrofinas.
Os hormônios produzidos pelo lobo posterior da hipófise são:
Oxitocina - Age particularmente na musculatura lisa da parede do
útero, facilitando, assim, a expulsão do feto e da placenta.
Hormônio antidiurético (ADH) ou vasopressina constitui-se em um
mecanismo importante para a regulação do equilíbrio hídrico do
organismo.
A Tireóide está situada na porção anterior do pescoço, ela consta
dos lobos direito, esquerdo e piramidal. Os lobos direito e
esquerdo são unidos na linha mediana por uma porção estreitada
- o istmo. A tireóide é regulada pelo hormônio tireotrófico (TSH)
da adeno-hipófise. Seus hormônios (tiroxina e triiodotironina)
requerem iodo para sua elaboração.
Os Paratireóides são constituídos geralmente por quatro massas
celulares, as paratireóides medem, em média, cerca de seis mm
de altura por 3 a 4 mm de largura e apresentam o aspecto de
discos ovais achatados. Localizam-se junto à tireóide. Seu
hormônio (o paratormônio) é necessário para o metabolismo do
cálcio.
Em cada glândula suprarrenal há duas partes distintas, o córtex e a
medula. Cada parte tem função diferente. Os vários hormônios produzidos pelo
córtex (as corticosteronas) controlam o metabolismo do sódio e do potássio e o
aproveitamento dos açúcares, lipídios, sais e águas, entre outras funções.
Já a medula produz adrenalina (epinefrina) e noradrenalina
(norepinefrina). Esses hormônios são importantes na ativação dos mecanismos
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de defesa do organismo diante de condições de emergência, tais como
emoções fortes, "stress", choque entre outros. Preparam o organismo para a
fuga ou luta.
Os hormônios produzidos no Pâncreas são a Insulina que facilita a
penetração da glicose, presente no sangue circulante, nas células, em
particular nas do fígado, onde é convertida em glicogênio, e a Glucagon,
responsável pelo desdobramento do glicogênio em glicose e pela elevação de
taxa desse açúcar no sangue circulante.
Nos ovários, na puberdade, a adeno-hipófise passa a produzir
quantidades crescentes do hormônio folículo-estimulante (FSH). Sob a ação do
FSH, os folículos imaturos do ovário continuam seu desenvolvimento, o mesmo
acontecendo com os óvulos neles contidos. O folículo em desenvolvimento
secreta hormônios denominados estrógenos, responsáveis pelo aparecimento
das características sexuais secundárias femininas.
Outro hormônio produzido pela adeno-hipófise é o hormônio luteinizante
(LH), que atua sobre o ovário, determinando o rompimento do folículo maduro,
com a expulsão do óvulo (ovulação).
O corpo amarelo que é o corpo lúteo continua a produzir estrógenos e
inicia a produção de outro hormônio a progesterona, que atuará sobre o útero,
preparando-o para receber o embrião caso tenha ocorrido à fecundação.
Nas glândulas endócrinas, além das glândulas endócrinas, a mucosa
gástrica que reveste internamente o estômago e a mucosa duodenal que
reveste internamente o duodeno, têm células com função endócrina. As células
com função endócrina da mucosa gástrica produzem o hormônio gastrina e as
da mucosa duodenal produzem os hormônios secretina e colecistoquinina.
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11. Sistema excretor
O sistema excretor é um conjunto de órgãos que produzem e excretam a
urina, o principal líquido de excreção do organismo. Os dois rins filtram todas
as substâncias da corrente sanguínea, estes resíduos formam parte da urina
que passa, pelos ureteres até a bexiga.
Depois de armazenada na bexiga, a urina passa por um conduto
denominado uretra até o exterior do organismo. A saída da urina é feita pelo
relaxamento involuntário de um esfíncter que se localiza entre a bexiga e a
uretra e também pela abertura voluntária de um esfíncter na uretra.
Excreção é o processo pelo qual eliminam substâncias nitrogenadas
tóxicas chamadas excretas ou excreções que provêm principalmente da
degradação de aminoácidos ingeridos no alimento, produzidas durante o
metabolismo celular.
A uréia é a principal excreta, sendo eliminada dissolvida em água,
formando a urina. Por terem a uréia como principal excreta, os homens são
chamados de ureotélicos.
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12. Sistema Sensorial
As terminações sensitivas do sistema nervoso periférico são encontradas
nos órgãos dos sentidos, pele, ouvido, olhos, língua e fossas nasais. Esses
órgãos tem a capacidade de transformar os diversos estímulos do ambiente em
impulsos nervosos. Estes são transmitidos ao sistema nervoso central, de onde
partem as "ordens" que determinam as diferentes reações do nosso organismo.
De acordo com a natureza do estímulo que são capazes de captar, os
receptores sensoriais podem ser classificados em:
Quimiorreceptores, detectam substâncias químicas. Exemplo: na língua
e no nariz, responsáveis pelos sentidos do paladar e olfato;
Termorreceptores, que capta estímulos de natureza térmica, distribuídos
por toda pele e mais concentrado em regiões da face, pés e das mãos;
Mecanorreceptores, que capta estímulos mecânicos. Nos ouvidos, por
exemplo, capazes de captar ondas sonoras, e como órgãos de
equilíbrio;
Fotorreceptores, que capta estímulos luminosos, como nos olhos.
De acordo com o local onde captam estímulos, os receptores sensoriais
podem ser classificados em:
Exterorreceptores - Localizadas na superfície do corpo, especializadas
em captar estímulos provenientes do ambiente, como a luz, calor, sons e
pressão. Exemplo: os órgãos de tato, visão, audição, olfato e paladar;
Propriorreceptores - Localizadas nos músculos, tendões, juntas e órgãos
internos, que captam estímulos do interior do corpo;
Interorreceptores - Percebem as condições internas do corpo (pH,
pressão osmótica, temperatura e composição química do sangue).
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13. Sistema Esquelético
A sustentação do corpo está a cargo do sistema esquelético, que
também fornece, em certos casos, proteção aos órgãos internos e ponto de
apoio para a fixação dos músculos. O endoesqueleto é um tipo básico de
esqueleto e consiste em inúmeras peças cartilaginosas e ósseas articuladas.
Essas peças formam um sistema de alavancas que se movem sob a ação dos
músculos.
O esqueleto ósseo tem várias funções, além de sustentação corporal,
apresenta mais duas importantes funções, como, reservas de sais minerais,
principalmente de cálcio e fósforo, que são fundamentais para o funcionamento
das células e devem estar presentes no sangue. Quando o nível de cálcio
diminui no sangue, sais de cálcio são mobilizados dos ossos para suprir a
deficiência.
Determinados ossos ainda possuem medula amarela (ou tutano), como.
Essa medula é constituída principalmente por células adiposas, que acumulam
gorduras como material de reserva.
No interior de alguns ossos como o crânio, coluna, bacia, esterno,
costelas e as cabeças dos ossos do braço e coxa, há cavidades preenchidas
por um tecido macio, a medula óssea vermelha, onde são produzidas as
células do sangue, as hemácias, leucócitos e plaquetas.
19
14. Conclusão
Após ter estudado todos os sistemas do corpo humano, suas funções e
orgãos, aprofundei o meu estudo em todos os sistemas, no sistema nervoso,
respiratório, esquelético, muscular, tegumentar, sensorial, circulatório, linfático,
endócrino, reprodutor e disgestório.
O corpo humano é constituído por diversas partes que são relacionadas,
umas dependentes das outras, cada sistema, cada órgão é responsável por
uma ou por várias atividades. E nisso, puder observar como parecemos com
uma máquina, pois, necessitamos que todas as partes do corpo trabalhem
junto e que temos todos os sistemas ligados um nos outros.
No nosso corpo, a cada instante que passa, acontecem milhões de
reaçoes químicas pra qualquer coisa que façamos, e funcionam todas de
maneira integrada e em harmonia.
20
15. Bibliografia
“http://www.webciencia.com/11_00menu.htm” Acessado em 01 de Abril de 2011
“http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/corpo-humano-sistema-esqueletico/index.php” “ Acessado em 01 de Abril de 2011
21