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Interação Humano-Computador

Psicologia Cognitiva

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Psicologia Cognitiva Introdução A Percepção e o Cérebro

O Cérebro A Percepção O Pensamento Cognitivo Reconhecimento de Padrões Percepção Subliminar

Representação Mental

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Psicologia CognitivaIntrodução

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Psicologia Cognitiva Ciência, um ramo da psicologia, que estuda a

cognição, o processo mental que hipoteticamente está por detrás do comportamento.

Cobre diversos domínios, examinando questões sobre a memória de trabalho, atenção, percepção, representação de conhecimento, raciocínio, criatividade e resolução de problemas.

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Histórico Ergonomia

Surgiu a partir dos esforços do homem em adaptar ferramentas, armas e utensílios às suas necessidades e características.

Na Odisséia de Homero, Ulisses foi reconhecido por ser o único capaz de vergar o arco que fora construído especificamente para ele.

A partir da revolução industrial, com o surgimento da “fábrica”, que a ergonomia começará a ser estudada como ciência.

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Ergonomia como ciência Conceito:

Disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema

Profissão que aplica teoria, princípios, dados e métodos para elaborar projetos a fim de otimizar o bem-estar humano e o desempenho geral de um sistema

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Áreas da ergonomia Ergonomia física

Lida com as respostas do corpo humano à carga física e psicológica.

Tópicos relevantes incluem manuseio de materiais, arranjo físico de estações de trabalho e fatores tais como repetição, vibração, força e postura estática.

Ergonomia cognitiva Também conhecida engenharia psicológica, refere-se aos

processos mentais, tais como percepção, atenção, cognição, controle motor e armazenamento e recuperação de memória, como eles afetam as interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema.

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Áreas da ergonomia (cont.) Ergonomia cognitiva (cont.)

Tópicos relevantes incluem carga mental de trabalho, vigilância, tomada de decisão, desempenho de habilidades, erro humano, interação ser humano-computador e treinamento.

Ergonomia organizacional (macro-ergonomia) Relacionada com a otimização dos sistemas sócio-

técnicos, incluindo sua estrutura organizacional, políticas e processos.

Tópicos relevantes incluem trabalho em turnos, programação de trabalho, satisfação no trabalho, teoria motivacional, supervisão, trabalho em equipe, trabalho à distância e ética.

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Histórico – segundo estágio O fim da década de 60 e o início dos anos 70

trouxeram, para o ambiente de trabalho, novos componentes como hardware, software, layout de telas, menus, etc.

A maneira como as pessoas usam e processam a informação tornou-se extremamente importante para o projeto de sistemas.

Como apresentar as informações de forma que as pessoas dêem a elas o significado pretendido?

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Segundo estágio A busca de uma resposta para essa pergunta fez com

que as lentes ergonômicas se desviassem dos aspectos puramente físicos e perceptuais do trabalho para a modelagem cognitiva.

Surge, então, o segundo estágio: o da “tecnologia da interface sistema-usuário” ou “estágio da ergonomia cognitiva”.

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Macro-ergonomia Hendrick (1987): “a tecnologia, uma vez empregada

no projeto de um sistema, restringe as possibilidades de um design” Deve-se partir, na abordagem ergonômica, com liberdade,

inclusive, para se definir o próprio projeto. Essas considerações resultaram no que se

denominou por terceira geração da ergonomia, a da “tecnologia da interface organização-máquina”.

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Ergonomia participativa Noro e Imada (1984): a ergonomia existe na

extensão em que as pessoas estão envolvidas na sua utilização.

Requer que os usuários finais (os que mais se beneficiam da ergonomia) estejam profundamente envolvidos no desenvolvimento e implementação da ergonomia.

As bases conceituais podem ser traçadas pelas teorias motivacionais e psicológicas.

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Ergonomia participativa As organizações podem melhorar a

produtividade, segurança, saúde, satisfação e qualidade de vida no trabalho, permitindo que vários níveis da organização participem na introdução e implementação dos princípios ergonômicos.

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Psicologia CognitivaA Percepção e o Cérebro

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O Cérebro Damásio (2001)

O conhecimento geral depende de vários sistemas localizados

É o design cerebral que determina que grande parte do conhecimento encontre-se reunida em muitos locais do cérebro

A ligação entre as diferentes partes da mente provém de uma sincronia de atividades em diversos locais

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O Cérebro Roger Sperry

Registrou as diferenças de funcionamento entre os dois hemisférios cerebrais

O hemisfério esquerdo é dominante para a linguagem e funções classificatórias e conceituais

O hemisfério direito domina as funções espaciais e outras formas refinadas de discriminação

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O Cérebro Luria

Várias regiões da anatomia cerebral podem executar um comportamento particular, porém cada uma dessas regiões fornece um contribuição própria e insubstituível

Qualquer que seja a função de uma área ou hemisfério específico, torna-se claro que existe uma interação dinâmica entre as partes e os dois hemisférios

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O Cérebro A questão de um funcionamento cerebral mais

localizado ou mais global ainda é um dado de estudo para pesquisadores.

Muitos neurocientistas contemporâneos dedicam-se ao estudo de sistemas específicos em organismos específicos, com o objetivo de, a partir daí, explicarem condições mais gerais da cognição neural.

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A Percepção Processo de transformar e interpretar a

informação sensorial A exposição direta aos estímulos é

fundamental para o desenvolvimento cognitivo, mas não esgota nem explica a aprendizagem humana A interação mediatizada, ou seja, a própria

cultura, é que permite o acesso às funções cognitivas superiores

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O Pensamento Cognitivo Constitui-se de uma hierarquia com quatro

níveis específicos: percepção, imagem, simbolização e conceitualização.

A percepção é a base da cognição, sendo definida como a capacidade de o sistema nervoso entender e inicialmente decodificar a informação inicial.

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O Pensamento Cognitivo Qualquer tipo de input sensorial inicia o processo de

percepção, envolvendo seleções completas de figuras, as quais envolvem variadas operações internas.

São seguidas de organizações perceptivas, discriminações, formas e módulos, que são responsáveis pelo conhecimento e registro.

Se o processo for duplicado e armazenado, surge um segundo nível de informação.

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Modelo do cérebro humano inspirado pelo computador digital (Gerd Waloszek, 2003)

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Reconhecimento de Padrões Um dos grandes problemas da percepção

visual O sistema de percepção do ser humano apresenta

uma impressionante flexibilidade frente à enormidade de estímulos diferenciados que recebe.

Várias foram as abordagem teóricas em relação ao reconhecimento de padrões

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Reconhecimento de Padrões Teorias de Gabarito

Baseiam-se na suposição de que existem gabaritos dentro da memória de longo prazo, e que são equiparados ao estímulo apresentado.

Problema: dificuldades em acomodar a flexibilidade do ser humano.

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Reconhecimento de Padrões Teorias de Protótipo

Defendem a existência de um razoável número de descrições, ou protótipos estruturais, que são armazenados na memória.

Problemas: imprecisão quanto aos detalhes de equiparação dos estímulos e protótipos e não levam em conta as influências do contexto no processo perceptivo.

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Reconhecimento de Padrões Teorias de Atributos

Enfatizam que o reconhecimento de padrões baseia-se na análise dos atributos de um estímulo apresentado.

Problemas: diminui a importância dos inter-relacionamentos entre os atributos, deixa de lado fatores contextuais, além de simplificar sobremaneira, ao afirmar que o reconhecimento de padrões baseia-se inteiramente na análise de atributos.

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Reconhecimento de Padrões Gestalt

Propõe exatamente o contrário: o estímulo inteiro é percebido antes de suas partes.

Wertheimer propôs o conceito de gestalt – que significa “inteiro” ou “configuração”, de onde se originou a afirmação de que “o todo é maior que a soma das partes”.

Propuseram leis que pretendiam explicar a organização da percepção.

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Reconhecimento de Padrões Leis da Gestalt

Lei da proximidade: objetos muito próximos tendem a ser agrupados juntos

Lei da simetria: quanto mais simétrica for uma região fechada, mais tenderá a ser vista como figura

Lei da boa continuidade: explica que é vista aquela disposição de figura e fundo que apresenta menos mudanças/interrupções e linhas retas ou levemente curvas

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Conhecimento dos Objetos Em primeiro lugar, o meio visual apresenta,

normalmente, vários objetos diferentes que se superpõem.

O ser humano necessita decidir onde termina um objeto e onde começa o outro: isso requer uma quantidade substancial de processamento de informações.

Segundo, os objetos podem ser reconhecidos ao longo de uma ampla gama de distâncias e orientações.

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Conhecimento dos Objetos Em terceiro lugar, reconhecemos o que é um

objeto (por exemplo, uma mesa) com aparente facilidade Porém mesas variam muito em relação às suas

propriedades visuais, o que presume que seja necessária uma considerável quantidade de aprendizado, no sentido de alocar estímulos visuais tão heterogêneos em uma mesma categoria.

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Cérebro X Percepção Atual conhecimento sobre o comportamento cerebral

durante a percepção (Fialho, 2001): O cérebro busca informações, principalmente, dirigindo a

visão, ouvindo e cheirando. Essa busca resulta da atividade auto-organizada do sistema límbico que envia um comando de busca ao Sistema Motor. Na medida que o Sistema Motor é excitado, o Sistema Límbico envia o que é chamado uma mensagem de referência alertando todo o Sistema Sensório para se preparar para responder a uma nova informação. Quando ...

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Cérebro X Percepção Continuação:

... Quando a informação é adquirida, a atividade síncrona de cada sistema é transmitida de volta ao Sistema Límbico onde é combinada com outros estímulos para formar a Gestalt.

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Percepção Subliminar Possibilidade da percepção, ou do

processamento perceptual, acontecer na ausência de uma atenção consciente

Leia:AMARELOVERMELHOVERDEAZUL

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Percepção Subliminar Chessman e Merikle: o significado das

palavras não pode ser acessado na ausência de percepção consciente.

O processamento não-consciente é em grande parte imune ao contexto, estando alheio a quase tudo, ou seja, faz melhor apenas o que ele já conhece.

Uma de suas características mais fortes é o output rápido e automático.

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Psicologia CognitivaRepresentação Mental

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Representação Mental Notação, sinal ou conjunto de símbolos que

“representa” algo para o indivíduo. Em outras palavras, representa alguma coisa

na ausência dessa coisa, sendo esta coisa um aspecto do mundo externo, da imaginação ou da lembrança do indivíduo.

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Representação Mental As representações externas podem ser encontradas

de diversas formas: mapas, menus, projetos, histórias e assim por diante.

Existem duas classes principais de representações externas que são utilizadas para caracterizar o mundo: as representações que dependem de palavras ou de anotações escritas e aquelas que são pictóricas ou diagramáticas.

Representam apenas alguns aspectos do mundo.

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Representação Pictórica X Descrição Lingüística

são analógicos: parecem “naturalmente

captar” mais sobre o mundo do que a descrição pela linguagem, pois suas estruturas assemelham-se àquela do mundo

não possuem a característica analógica: a relação entre um sinal

lingüístico e o que ele representa é arbitrária

Pictórica Lingüística

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Representação Pictórica X Descrição Lingüística

não tem unidade específica que seja a menor possível: pode ser decomposta de

forma arbitrária e essas partes ainda podem ser utilizadas como símbolos

composta por símbolos individuais: as palavras podem ser

decompostas em letras, mas estas são as menores unidades que se pode utilizar

Pictórica Lingüística

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Representação Pictórica X Descrição Lingüística

não tem símbolos diferentes para tudo que representa: não existe um símbolo

específico para a relação entre o menino e a bola

o “jogando” é mostrado implicitamente pela forma com que o menino e a bola são representados

o “jogando” não pode ser representado por si, mas apenas em determinado contexto

tem símbolos específicos para representar as coisas que ela representa: palavras para “bola” e

“menino” e a relação entre eles,

“jogando”

Pictórica Lingüística

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Representação Pictórica X Descrição Lingüística

as figuras não têm classes distintas de símbolos, e se existem algumas regras de combinação são muito mais flexíveis que a gramática

os símbolos estão organizados segundo um conjunto de regras: a gramática

Pictórica Lingüística

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Representação Pictórica X Descrição Lingüística

uma figura torna-se mais concreta na medida em que, mesmo que a informação que representa possa ter sido adquirida por qualquer fonte de percepção, ela está fortemente relacionada com a modalidade visual

é abstrata no sentido de que a informação que ela caracteriza pode ter sido adquirida por qualquer uma das formas de percepção (visão, toque, audição) e não tem uma relação direta com alguma modalidade

Pictórica Lingüística

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Representação Proposicional (1) A psicologia cognitiva considera as

representações proposicionais como entidades explícitas, individuais e abstratas, que representam o conteúdo ideacional da mente.

Tais representações representam objetos e relações conceituais de uma forma que não é específica a qualquer língua ou qualquer modalidade.

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Representação Proposicional (2) A melhor forma para compreender as representação

proposicionais é imaginar que os conteúdos da mente podem ser entidades semelhantes a objetos que se relacionam conjuntamente, de variadas formas, através de relações conceituais.

Então, as relações ou ligações são representadas com predicados, e as entidades-objetos são representadas como seus argumentos.

Ex.: SOBRE(LIVRO, MESA)

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Representação Proposicional (3) A psicologia cognitiva não utiliza todas as

construções empregadas na lógica ao utilizar o cálculo de predicados. Para a lógica a possibilidade de a proposição ser

verdadeira ou falsa tem conseqüências importantes. Na pesquisa cognitiva normalmente os pesquisadores

utilizam apenas o conceito de que o conteúdo ideacional pode ser colocado em termos de predicados que aceitam um ou mais argumentos.

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Imagens como Representação Analógica O que são as imagens?

O que tenho em minha cabeça quando imagino alguma coisa.

Para a ciência, precisa-se conhecer a natureza das imagens, seus mecanismos de funcionamento, se as imagens diferem das representações proposicionais.

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Teoria da Dupla Codificação (1) Existem dois sistemas distintos para a

representação e para o processamento da informação: Um sistema verbal, que trabalharia a informação

lingüística, armazenando-a em uma forma verbal adequada.

Um sistema não-verbal, que processaria baseado na imagem e sua representação.

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Teoria da Dupla Codificação (2) Cada um desses sistemas divide-se em subsistemas

que processam um dos tipos de informação (verbal ou não-verbal) nas diferentes modalidades: visual, auditiva, tátil, gustativa e olfativa.

Quando uma palavra pronunciada é processada, ela é identificada por um logogen para o seu som auditivo: Unidade específica da modalidade que pode funcionar

como uma estrutura informacional integrada ou como um gerador de respostas.

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Teoria da Dupla Codificação (3) Por exemplo, podem existir vários logogens

para a palavra “chuva” Existem logogens individuais para a identificação

da palavra pronunciada: “chuva” E para sua forma visual, ou seja, as letras: “c”,

“h”, “u”, “v” e “a”.

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Teoria da Dupla Codificação (4) As correspondentes aos logogens no sistema

não-verbal são as imagos: Unidades básicas que identificam e representam

imagens nas modalidades sensório-motoras Os sistemas verbais e não-verbais se

comunicam de uma forma funcional via relações entre as imagos e os logogens.

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Teoria da Dupla Codificação (5)

Logogen Imago

C-H-U-V-A

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Representação Distribuída (1) Os esquemas conexionistas se apresentam como uma

forma de representar informação sem recorrer a entidades simbólicas como as proposições.

Têm o potencial de modelar comportamentos complexos, e na utilização de unidades de processamento semelhantes a neurônios, oferecem a possibilidade de teorias da cognição que mapeiam diretamente aspectos detalhados do substrato neurofisiológico.

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Representação Distribuída (2) Nesse sistema os elementos significativos não

são símbolos, mas complexos esquemas de atividade entre os múltiplos elementos que constituem a rede.

Exemplo da visão e da fragrância da rosa A representação distribuída não tem símbolos que

representam a rosa explicitamente, “mas armazenam a intensidade das interligações que permitirão que seja recriada ou a visão ou a fragrância da rosa”.

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Representação Distribuída (3) As representações são endereçáveis pelo conteúdo

Qualquer parte de uma memória pode restaurar toda a memória original

Uma representação parcial de uma entidade é o suficiente para restaurá-la totalmente

Têm capacidade de generalização automática Padrões que são semelhantes produzirão reações

semelhantes, de uma forma que é relacionada com a propriedade de ser endereçável pelo conteúdo.

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Abordagem Sócio-cultural (1) O conceito de psicologia cognitiva é mais

abrangente do que o conceito de processamento de informação “remete à explicação da conduta, a entidades mentais, a

estados, a processos e disposições de natureza mental, para os quais reclama um nível de discurso próprio”

A ação do sujeito está determinada por suas representações

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Abordagem Sócio-cultural (2) Acordo entre “arquitetura e contexto”

O código computacional interno interage com o contexto cultural externo de diferentes maneiras, porém previsíveis, dependendo de o contexto incluir a arquitetura ou interagir com ela.

Influência do contexto sobre a mente A cultura inibe e regula as informações nela

inseridas, ou facilita e reveste as informações de conteúdo.

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Psicologia CognitivaFIM