13
ESPORTE: PARCEIRO DO CORAÇÃO GESTÃO 2008 | 2009 CONHEÇA O PLANEJAMENTO E AS EXPECTATIVAS DA NOVA DIRETORIA ENTREVISTA DRA. ANDRÉIA ASSIS LOURES-VALE NOVA PRESIDENTE DA SMC CAPACITAÇÃO E ATUALIZAÇÃO CIENTÍFICA NO XIX CONGRESSO MINEIRO DE CARDIOLOGIA

Interativa

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Full content writer and editor of Interativa Magazine focused on health and medicine

Citation preview

Page 1: Interativa

ESPORTE: PARCEIRO DO CORAÇÃO

GESTÃO 2008 | 2009CONHEÇA O PLANEJAMENTO E AS

EXPECTATIVAS DA NOVA DIRETORIA

ENTREVISTADRA. ANDRÉIA ASSIS LOURES-VALE

NOVA PRESIDENTE DA SMC

CAPACITAÇÃO E ATUALIZAÇÃO CIENTÍFICA NO XIX CONGRESSO MINEIRO DE CARDIOLOGIA

Page 2: Interativa

� �

Iniciamos esse ano de 2008, o primeiro da nossa gestão, trabalhando para que integração e inova-ção sejam mais do que apenas palavras.

Através de uma série de ações, que já estão sendo planejadas e colocadas em prática, esperamos reduzir a distância que separa os profissionais espalhados por todo o Estado de Minas Gerais, aproximando cidades e indivíduos.

Atingimos um estágio onde, mais do que nunca, é necessário união para resgatarmos valores que, aos poucos, foram sendo esquecidos ao longo do caminho. Temos que arregaçar as mangas para abrir mais espaços para a discussão científica e de problemas comuns à nossa área.

Um ponto de encontro, já marcado, é o XIX Con-gresso Mineiro de Cardiologia, e a participação e cooperação de todos será essencial para o suces-so deste evento.

Outro desafio será a utilização de estratégias de publicidade e marketing como recursos para alcan-çarmos nossos objetivos com maior eficiência.

Esta revista é uma dessas diversas iniciativas; esperamos que todos gostem e contribuam com nosso grupo editorial.

Outra ação será o desenvolvimento de campanhas éticas para a sociedade e mídia em geral, para que elas entendam o papel da SMC e a importância de nossas atividades, tornando-se nossos parceiros em mais essa empreitada.

Finalmente, para sermos um grupo forte, ativo e, principalmente, com relevância nacional, é preciso que cada um de nós assuma seu lugar na Socie-dade Mineira de Cardiologia!

Faça parte!

EDITORIAL ÍNDICE

Gestão 2008 | 2009 ............................................ 4

Perfil .................................................................. 7

Entrevista: Dra. Andréia Assis Loures-Vale,

presidente da SMC ............................................ 8

XIX Congresso Mineiro de Cardiologia ............ 10

SMC utiliza publicidade ................................. 13

Artigo: Exercício físico e hidratação ................ 14

Artigo: Tratamento da HA sistólica isolada no idoso

....................................................................18

Roteiro: Dê Gazzi .............................................. 20

SMC firma parceria .......................................... 21

Uberlândia será sede do Congresso Mineiro em

2009 ................................................................ 22

Expediente:

Uma publicação da

Avenida João Pinheiro, 161 – Belo Horizonte – MGCEP: 30130-180 - Tel/fax: (31) 3274-6839www.smc.org.br

Edição Executiva: Jornalista Responsável: Cristiano Pio - 09315 JP / MGEdição e Redação: Cristiano PioRevisão: César G. OliveiraProjeto Gráfico: Commquest ComunicaçãoImpressão: LabelTiragem: 2.000 exemplares

Page 3: Interativa

� �

Dr. Julio de Castro Silva Filho (Diretor Administrativo)

Especialista em Cardiologia. Há 10 mandatos participando da diretoria da Sociedade Mineira de Cardiologia.

Sua principal meta como diretor-administrativo da SMC é aumentar o número de associados, integrando Belo Horizonte e o interior do estado. Para ele, “o principal papel da Sociedade Mineira de Cardiologia é valorizar o caráter associativo, a defesa do profissional e a reciclagem do conhecimento através da educação continuada”.

Um projeto para 2008 é a realização de cursos de reciclagem itinerantes, reunindo e trazendo os profis-sionais para o convívio junto à SMC. Dr. Júlio também acredita que é necessário agilizar e modernizar a parte administrativa, recadastrando os associados e criando um canal de comunicação mais efetivo e direto.

Dr. Armando Martins Pinto (Diretor de Qualidade Assistencial)

Especialista em Cardiologia Clínica; ex-membro da Comissão de Título de Especialista da Sociedade Brasileira de Cardiolo-gia; ex-presidente por 2 mandatos da Sociedade Sul-mineira de Cardiologia.

Segundo as palavras do Dr. Armando, “o principal papel da Sociedade Mineira de Cardiologia é valorizar o médico cardiologista, promovendo o conhecimento e atuando como elo filosófico e ético entre os cole-gas”. Como diretor de qualidade assistencial, ele espera melhorar o exercício da cardiologia, promovendo a educação e atualização dos médicos.

Para colocar esta iniciativa em prática, pretende criar um canal de informação através do site da SMC, algo como um conselho de especialistas que ali vão poder trocar informações e técnicas importantes, independente de sua localização.

GESTÃO 2008|2009SOCIEDADE MINEIRA DE CARDIOLOGIA

Dr. Pedro Rousseff (Vice-Presidente)

Especialista em Geriatria e Gerontologia. Atualmente é coor-denador auxiliar da residência médica do Hospital Madre Te-resa; coordenador do curso de especialização em cardiologia geriátrica da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais e colaborador da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Ao assumir o cargo de vice-presidente da SMC, Dr. Pedro deseja colocar em prática uma visão dentro da entidade que “fortaleça principalmente os con-gressos científicos, através de uma nova e mais completa abordagem”. Paralelo a isso, ele espera valorizar a integração com o interior. E, para que isso se torne realidade, é necessário um planejamento minucioso e muita disposição.

Dr. Neander de Souza Ferreira (Diretor Financeiro)

Especialista em Cardiologia. Atualmente é coordenador da residência médica em cardiologia do Hospital Belo Horizonte; titular e sócio efetivo da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Dr. Neander exalta os planos da nova diretoria da SMC, mais especificamente a idéia de reforçar os programas de educação continuada. Ele defende a realização de eventos e simpósios com temas di-versos, dentro da área de cardiologia, ao longo do ano. Segundo associados e principalmente entre os próprios associados.

Além disso, faz questão de incentivar as ações de publicidade e marketing como meio de valorização da Sociedade Mineira de Cardiologia, pois acredita que isto será importante para colocar as questões da entidade em evidência na mídia.

Dr. Julio de Castro Silva Filho Dr. Armando Martins Pinto

Page 4: Interativa

� �

Dr. Estevão Lanna Figueiredo (Diretor de Relações – SBC/FUNCOR)

Mestre em Clínica Médica; especialista em Clínica Médica e Medicina de Urgência; especialista em Cardiologia. Atual-mente, é cardiologista da Arcelor-Mittal Abeb e do Hospital Life Center; membro do grupo de estudos em insuficiência cardíaca da Sociedade Brasileira de Cardiologia; professor convidado do Instituto de Educação Continuada da Puc Minas e do Centro de Pós-graduação da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.

Prevenção é a palavra-chave para o Dr. Estevão. Dessa forma, aposta em campanhas para alertar a população sobre os fatores de risco. Segundo ele, devem ser criados dias temáticos para abordar e discutir este tema.

Também julga necessário o incentivo à pesquisa car-diológica através de hospitais e universidades; além disso, acredita que a SMC tem papel fundamental na integração social e acadêmica no estado.

Dr. José Maria Peixoto (Diretor Científico)

Especialista em Cardiologia; mestrando em Clínica Médica. Atualmente, é coordenador do serviço de cardiologia do Hospital Life Center; coordenador e professor do Curso de Especialização em Cardiologia Geriátrica da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais; Professor da Unifenas e Colaborador da Sociedade Brasileira de Cardiologia. À frente do cargo de diretor-científico da SMC, Dr. Peixoto pretende promover encontros, atualizações e simpósios, buscando sempre um alto nível cientifico. Almeja também a integração entre universidades e hos-pitais, aproximando setores diferentes, como ensino, serviço público e privado. Ele acredita que as ativi-dades científicas promovidas pela Sociedade Mineira de Cardiologia são excelentes fontes de reciclagem, atualização e integração entre os cardiologistas de todo o estado. Segundo ele, deveria haver integração entre as Universidades e as Secretarias de Saúde Municipais e Estadual: “hoje, não existe essa integração. A SMC deve estar antenada com estes órgãos e incentivar e participar das pesquisas dentro das Universidades”.

Para 2008, seu grande desafio é o XIX Congresso Mineiro de Cardiologia. Dr. Peixoto acredita que o tema esporte pode ser uma excelente alavanca no intuito de integrar a entidade e a sociedade.

PERFILJANTAR DE CONFRATERNIZAÇÃO SMC

Dr. Rubens Nassar“Devemos sempre resgatar o lado social da medicina, um fator extremamente relevante em uma profissão que integra ciência e arte”.

Dr. Haroldo Christo Aleixo“Recomendo a leitura de Cardiologia do Esporte, de Paul Thompson: um bom livro, com noções básicas para o Cardiologista que deseja trabalhar na área ou conhecer

melhor o tema”.

Dr. Manoel Domingos de C. Vieira“Meu grande desafio pessoal e profissional para 2008 é exercer com excelência o papel de presidente do comitê de Miocardiopatias, além de congregar outros médicos à Sociedade”.

Dra. Ivana Sena Nascimento“A SMC tem o papel de difundir a informação, proporcionando a troca entre profis-

sionais e a convivência entre as subdivisões dentro da cardiologia”.

Dr. Márcio Kalil“A SMC, em suas várias facetas, é um ponto de união e reivindicação da melhoria na qualidade do trabalho médico. É também um ponto social de contato e integra-ção entre os profissionais e as regionais”.

Page 5: Interativa

� �

ENTREVISTADR. ANDRÉIA ASSIS LOURES-VALE

Especialista em Cardiologia; Mestre em Biologia Molecular pela Escola Paulista de Medicina –UNIFESP; coordenadora do Depto. de Aterosclerose e Centro de Pesquisa do Hospital SOCOR; professora e coordenadora da área de Cardiologia da Faculdade de Medicina da UNIFENAS.

1• Para começar, quais são seus principais desa-fios e metas à frente da presidência da Sociedade Mineira de Cardiologia?

Acredito que é sempre um desafio assumir uma socie-dade como a nossa. Tivemos excelentes presidentes, com atuações fantásticas e que sempre trouxeram grandes benefícios. Agora estamos numa fase em que precisamos crescer enquanto instituição. Temos cerca de 1200 sócios e somos considerados a terceira maior sociedade no Bra-sil. A SBC está atualmente com quase 112 mil associados e, com certeza, podemos aumentar a nossa participação societária. Acho que esse é o principal ponto.

Evidentemente que, para conseguirmos aumentar nosso número de sócios, precisamos estender nossos braços para todo o estado. Apesar da enorme facilidade, hoje em dia, de comunicação, ainda não conseguimos integrar, de forma satisfatória, nossos colegas em todas as regionais.

Faz parte de nossas metas continuar o trabalho de outros colegas, mostrando que a entidade não se restringe a Belo Horizonte e que também tem um papel importante junto à população leiga, tanto no que diz respeito às informações relacionadas à saúde, quanto para certificar que nossos associados são os mais indicados também para cuidar da saúde dessa população.

Estamos num momento delicado para o exercício da medicina como um todo, e isto não é novidade para ninguém. Pre-cisamos nos unir e mostrar que a qualidade deve vir sempre antes da redução de custos em saúde. Ultimamente, como tudo, a saúde tem sido vista como “business”, só que não se recupera a saúde perdida como se diminui os prejuízos, nem se “retorna à vida” após uma falência.

2• Integrar parece ser a palavra-chave para a nova gestão. Como esse conceito será trabalho pela dire-toria da SMC?

Integração e união são imprescindíveis para nossa sobrevivência enquanto entidade atuante. Trabalharemos esse con-ceito de diversas formas. Uma delas será a divisão, entre nossas diversas regionais, de eventos científicos. Esses even-tos sempre foram realizados preferencialmente em BH. Fizemos um rodízio entre os temas (com nossos comitês) e os

distribuiremos em todo o estado. É importante que sejam eventos organizados pela SMC, para que as regionais tenham verba garantida para que eles aconteçam. Também estamos iniciando uma campanha publicitária que abrange todas as cidades onde a SMC tem uma regional instalada. Continuaremos uma atividade que é feita há vários anos: o desenho de um novo congresso – sua parte científica – é feito em conjunto, em reunião agendada; convidamos todos os presi-dentes de regionais, coordenadores de cardiologia dos hospitais de BH e todos os colegas da diretoria e presidentes de comitês. Realizaremos, ainda, atividades para acadêmicos de medicina e residentes em cardiologia, buscando trazê-los para a vida associativa desde o início .

3• A proposta de uma gestão participativa deve servir de estímulo para que os sócios busquem envolvi-mento nas causas da SMC?

Sim, é exatamente isso que queremos. A SMC não existe sem seus associados e não basta que eles existam apenas no papel. As necessidades, angústias e problemas são de todos. Estamos em um momento político nacional que faz com que nosso descaso por qualquer atividade dita “política” (no nosso caso, associativa) seja vista como algo ruim, escuso, sem outro propósito que não seja o próprio do (s) envolvido (s).

Gostaríamos de desmistificar isso. Faz parte de nossa vida profissional o trabalho em prol da comunidade, tanto a leiga quanto a nossa, dos cardiologistas. Só conseguiremos melhorar nossa qualidade assistencial e de vida se nos unirmos em busca dessa melhoria. Já aprendemos muito e, tenho certeza, todos sabem que se faz melhor quando se faz em grupo. Conseguimos mais se estamos em um grupo. Vivemos melhor se vivemos em grupo.

4• Em 2008, a SMC completa 63 anos com reconhecido destaque na área médica. Como ampliar a atu-ação e participação da entidade?

É incrível isso, 63 anos! Acho que essa resposta já foi dada. Está aí mais um ponto, 63 anos e “apenas” 1200 sócios! Entretanto, só conseguiremos mais voz ativa, tanto no estado como no país (SBC), se formos mais e mais participativos.

5• Como serão trabalhadas as campanhas com o objetivo de aproximar a SMC da população leiga?

Teremos outdoors espalhados pelo estado, mídia impressa e intensificaremos as ações junto à população. Nosso primeiro grande evento será no dia 8 de março – dia internacional da mulher. Teremos também cerca de 8 grandes dias temáticos durante o ano, alguns dos quais organizados juntamente com o FUNCOR/SBC. O Dr. Estevão, nosso diretor, está cuidando com carinho desses eventos. E durante nosso congresso, de 12 a 14 de junho, manteremos uma área separada com eventos, palestras e outras atividades dirigidas especialmente à população.

6• A senhora acredita que o interesse do cardiologista por novas áreas de atuação deve se firmar como uma tendência para o futuro da especialidade?

Com certeza. A cardiologia é uma especialidade que se renova cada vez num espaço mais curto de tempo. Daí a neces-sidade, como falamos anteriormente, de se reciclar sempre. Estamos na fase do acréscimo de informações através de novas técnicas ligadas à imagem. Também temos aprendido muito sobre os fatores de risco relacionados às doenças cardiovasculares e, principalmente, que precisamos combater, de forma efetiva, os grandes “vilões” : hipertensão arte-rial, tabagismo, diabetes e dislipidemia, associados ao sedentarismo e à obesidade.

Page 6: Interativa

�0 ��

XIX CONGRESSOMINEIRO DE CARDIOLOGIAA décima nona edição do Congresso Mineiro de Cardiologia será realizada entre os dias 12 e 14 de junho, no Expominas, em Belo Horizonte. O evento, promovido pela Sociedade Mineira de Car-diologia (SMC), tem por objetivo a capacitação e atualização científica na área, e irá reunir cardiolo-gistas, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas, enfermeiros, entre outros profissionais.

O tema central do Congresso será “Esporte: par-ceiro do coração”, demonstrando uma preocupa-ção da entidade em se aproximar do público leigo, como explica o Diretor Científico da SMC, Dr. José Maria Peixoto: “Nosso objetivo é promover um Congresso de alto nível; e também aproveitarmos essa oportunidade e tema para nos aproximarmos da sociedade”.

Durante os três dias do encontro, serão realizadas conferências, reuniões na forma de mesas-redon-das, simpósios, colóquios, discussões de casos clínicos, simpósios-satélites e várias sessões para apresentação e discussão de temas livres, com destaque para a presença dos convidados inter-nacionais John Ambrose e Peter Libby, além da participação de especialistas de todo o país.

Outro atrativo é a feira de exposições, com destaque para a Arena de Esporte, dedicada ao público leigo, aos colegas médicos que participarão de competições e às empresas parceiras, ligadas à promoção da qualidade de vida. O Expominas, local escolhido para a realização do Congresso, é considerado o mais moderno espaço para grandes eventos da América Latina. Em 2006, o local passou por uma grande refor-

ma, com investimentos de mais de 150 milhões de reais; atualmente, tem uma área construída de 72 mil metros quadrados e estacionamento com capacidade para 2.230 veículos. Além disso, ofe-rece completa infra-estrutura, com tecnologia de ponta, para atender às necessidades do público presente.

Fique atento às datas e faça sua inscrição. Os temas livres deverão ser enviados para a SBC so-mente via internet, sob a forma de resumo, até o dia 15 de abril. Para maiores informações, visite o site da Sociedade Mineira de Cardiologia e acom-panhe todos os preparativos do Congresso.

Page 7: Interativa

�� ��

SMC UTILIZA PUBLICIDADENO COMBATE AOS FATORES DE RISCO

Uma das metas da Sociedade Mineira de Cardio-logia para 2008 é a aproximação entre a entidade e o público leigo. Através de uma série de ações de publicidade e marketing, espera-se que este objetivo seja alcançado com maior eficiência e agilidade. Para tanto, a SMC buscou os serviços da Commquest Comunicação, que está desenvol-vendo e colocando em prática uma campanha que alerta a população para os fatores de risco cardía-co, como obesidade, tabagismo, colesterol alto e pressão alta.

Segundo a presidente da SMC, Dra. Andréia Assis Loures-Vale, o foco desta campanha é prestar um serviço de conscientização à sociedade, para que as pessoas possam praticar saúde. “Gostaríamos de passar a mensagem de que praticar saúde não é apenas praticar esportes ou fazer atividade físi-ca, mas aliar isso à boa alimentação, qualidade e quantidade adequada de sono, tranqüilidade emo-cional e, claro, fazer avaliações periódicas e ade-quadas com os médicos qualificados pela SMC”, esclarece ela.

Sergio França e Marcelo Mendonça, diretores de criação da Commquest, explicam que a direção de arte está baseada em fotos que traduzem os fatores de risco: “em cima da foto foi traçado um calendário, e esta composição de imagem, junta-mente com os títulos, enfatizam o hábito que as pessoas têm de sempre deixar o cuidado com a saúde para depois. Assim, é possível gerar o an-seio no público, para que todos verifiquem a quali-ficação do seu médico, tenham cuidado com a saúde no tempo presente”, comentam.

Desta forma, a SMC volta os olhos para o cuidado com a saúde, em uma abordagem diferenciada, que está ligada ao viver bem, desejar se cuidar e, principalmente, saber como se cuidar, conhecendo a qualificação do médico que irá consultar.

A mídia foi planejada para cobrir a maior parte da população mineira, em Belo Horizonte e nas ci-dades onde a SMC tem escritórios regionais. Além disso, a campanha será veiculada em outdoors, podendo também ser vista em anúncios no jornal Estado de Minas e na Revista Encontro.

O site www.smc.org.br, além de trazer a campanha, também colocará à disposição a relação dos médi-cos sócios da SMC, como fonte de consulta para o público que for impactado pelos anúncios.

Page 8: Interativa

�� ��

EXERCÍCIO FÍSICOE HIDRATAÇÃO

Introdução:

As atividades físicas são realizadas sob as mais diver-sas condições ambientais e podem induzir a aumentos significativos da temperatura corporal.

Durante o exercício, mecanismos de controle termor-regulatórios são ativados, ressaltando-se o aumento do fluxo sanguíneo cutâneo e a hipersecreção do suor. Em ambientes quentes, a evaporação do suor apre-senta-se como a principal forma de perda de calor. Nessas situações, as taxas de sudorese podem ser bastante elevadas, e a composição eletrolítica do suor também está sujeita a grandes variações.

A água corporal desempenha importante papel na ho-meostase do organismo. A sua adequada reposição durante o esforço permite minimizar eventuais com-plicações e, ao mesmo tempo, aumentar o rendimento atlético.

Mecanismos de dissipação do calor:

Em ambientes frios ou temperados, a alta capacidade de resfriamento por radiação ou convecção reduz a importância da evaporação como mecanismo de con-trole do calor; logo, nessas situações, a taxa de sudo-rese é menor. Por outro lado, quando a temperatura ambiente aumenta, a evaporação do suor torna-se o principal meio de dissipação térmica.

Composição do suor e taxa de sudorese: O suor é um líquido hipotônico em relação aos demais líquidos do corpo, e sua composição revela concentra-ções de sódio em torno de 35 - 45mEq/L , podendo aumentar consideravelmente em indivíduos desidrata-dos e reduzir-se naqueles aclimatados ao calor(1,2).

A duração e intensidade do exercício, o vestuário, as condições climáticas e ambientais, o peso, o estado de aclimatação, a predisposição genética e a eficiên-cia metabólica do indivíduo podem influenciar as taxas de sudorese e a composição do suor. Alguns dados da literatura revelam taxas médias de sudorese vari-ando entre 0,5 e 2,0 L/h, considerando-se esportes

variados (1).

Avaliação do estado de hidratação:

O balanço hídrico corporal reflete a diferença entre os ganhos e perdas diários de água pelo organismo. Ganhos ocorrem a partir do consumo (líquidos e alimentos em geral) e de sua produção em reações metabólicas in-tracelulares; já as perdas relacionam-se aos tratos gas-trointestinal, respiratório, urinário e também ao suor. O volume da água produzida pelo metabolismo celu-lar é aproximadamente igual às perdas respiratórias. Enquanto as perdas gastrointestinais em condições clínicas normais costumam ser pequenas, somando 100 a 200ml de água/dia, a diurese pode variar entre 20 e 1000ml/hora. Entretanto, durante o exercício em condições de calor, tanto a filtração glomerular quanto o fluxo sanguíneo renal encontram-se acentuadamente reduzidos, resultando em menor débito urinário. Con-clui-se que, nessa condição, a sudorese é o principal mecanismo de perda de água.

A quantidade de água do organismo corresponde, em média, a 60% da massa corporal total, mas pode variar entre 45 e 75%, dependendo especialmente da composição corporal (1). Enquanto o tecido adiposo é formado por somente 10% de água, na massa livre de gordura esse percentual sobe para 70 a 80%. Logo, indivíduos treinados tendem a possuir maior conteúdo de água corporal.A mensuração do peso corporal constitui-se num mé-todo simples e efetivo para se determinar o balanço de fluidos. Em pessoas euhidratadas, o peso corporal do indivíduo desnudo, obtido após a primeira micção da manhã e ainda em jejum, tende a ser estável e apre-sentar flutuação inferior a 1%. A fim de se estabelecer um valor de referência, pelo menos três mensurações deverão ser obtidas em dias distintos, em indivíduos do sexo masculino. Em mulheres, o conteúdo de água pode apresentar maior variação dependendo da fase do ciclo menstrual em que ela se encontra.

Alterações agudas no conteúdo de água corporal rela-cionadas ao exercício podem ser utilizadas para se cal-cular as taxas de sudorese. A diferença entre as pesa-gens do atleta antes e após o exercício pode indicar

Page 9: Interativa

�� ��

2.Procure aclimatar-se ao calor, aumentando de forma gradual a duração e a intensidade do exercício durante os primeiros 10-14 dias de atividade física em ambien-tes quentes.

3.Use roupas leves, claras e porosas, que permitam a evaporação.

4.Planeje o seu percurso de modo a passar em locais onde possa beber água periodicamente ou leve uma garrafa presa à cintura. Beba líquidos antes que a sede se manifeste.

5.Interrompa a atividade aos primeiros sinais de exaustão pelo calor.

- Dr. Haroldo Christo Aleixo

Composição ideal das bebidas hidroeletrolíticas: Sódio – 20 a 30mEq/L Potássio – 2 a 5mEq/L Carboidrato – 5 a 8%.

3.Após o Exercício Objetivo: corrigir todo o déficit hídrico e eletrolítico.

A reposição total deve equivaler a 1,5L para cada kg de peso perdido durante a atividade física, podendo ser feita a partir da ingestão de bebidas isotônicas, água ou sucos. Importante ressaltar que o consumo de só-dio através de bebidas ou alimentos sólidos variados ajudará a reparar as perdas desse eletrólito, a “conser-var” os líquidos ingeridos e a estimular o mecanismo da sede.

Prevenindo complicações durante o exercício no calor:

1.Evite exercitar-se em ambientes acentuadamente quentes e úmidos.

(1) Swaka, et al. EXERCISE AND FLUID REPLACEMENT. Med. Sci. Sports Exerc. 39(2):377-390,2007.(2) Williams MH. ÁGUA, ELETRÓLITOS E REGULAÇÃO DA TEMPERATURA. In: Nu-trição para a saúde, condicionamento físico e desempenho esportivo. Williams MH. São Paulo: ed Manole, pp 274-313, 2002.(3) Armstrong LE, et al. EXERTIONAL HEAT ILLNESS DURING TRAINNING AND COMPETITION. Med.Sci.Sports Exerc. 39(3):556-572

pequenas quantidades de sódio podem ser associadas. Esse eletrólito estimula o mecanismo de sede e ajuda na retenção dos fluidos ingeridos.

O uso de essências aromatizantes e a temperatura entre 15 e 21º C pode aumentar a palatabilidade da bebida.

Bebidas gazeificadas não são recomendadas, porque podem desencadear desconforto gastrointestinal.

Propõe-se uma hidratação inicial com um volume entre 5 e 7mL/kg peso, 4 horas antes do evento.

Volume adicional entre 3 e 5mL/kg peso deve ser ofe-recido duas horas após, caso o indivíduo não tenha urinado ou apresente diurese escura e concentrada.

2.Durante o Exercício Planos de reposição de fluidos para atletas devem ser individualizados e traçados a partir da monitoração das variações do peso corporal, antes e após treinamentos e competições, considerando-se também as condições ambientais, o vestuário, o estado de aclimatação, a du-ração e os requerimentos metabólicos durante o evento esportivo.O objetivo é prevenir a desidratação, impedindo um dé-ficit de água corporal total superior a 2%.

Considerando-se a dificuldade para se “individualizar” tal procedimento, propõe-se, como ponto de partida, a hidratação ad libitum de adultos entre 0,4 e 0,8L/hora.

A reposição de 30 a 60 g de carboidratos/hora ajuda a manter as taxas sanguíneas de glicose, além de per-mitir um melhor rendimento atlético.

Devemos lembrar que todos os carboidratos, e também os eletrólitos, podem também ser repostos através de fontes não-líquidas, como gel de carboidratos e barras de cereais

As bebidas isotônicas, assim chamadas por possuírem a mesma tonicidade do plasma, associam, em sua composição, macro e microelementos.

a taxa de sudorese no período, assumindo que 1,0g de massa corpórea perdida represente 1,0mL de suor (isto é, considerando-se a gravidade específica do suor igual a 1,0g/mL). Exemplificando: uma perda ponderal de 1,0kg precipitada pela atividade física sugere uma sudorese aproximada de 1000mL no mesmo período. Efeitos da Hidratação:

A desidratação aumenta o estresse fisiológico, elevan-do a temperatura central, a freqüência cardíaca e a per-cepção subjetiva do esforço. Perdas superiores a 2% da água corporal total comprometem a atividade física aeróbica e também a performance cognitiva durante o exercício em ambientes temperados ou quentes(1,3). Pode também precipitar cãimbras, intermação (“heat stroke”) e rabdomiólise (1).

Constituem-se em fatores de risco para a hipertermia e exaustão pelo calor: obesidade, baixo condicionamento físico, não-aclimatização prévia ao calor, desidratação, história prévia de intermação, disfunção glandular su-dorípara, estados febris em atividade e diarréia. Algu-mas drogas e suplementos alimentares contendo efed-rina, ma huang e outros derivados simpaticomiméticos também parecem associar-se à hipertermia (3).Os sinais clínicos da exaustão pelo calor e da interma-ção são, muitas vezes, inespecíficos e incluem cefalé-ia, náuseas, vômitos, diarréia e cãimbras musculares, mas podem evoluir para ataxias, delírio, convulsões e até mesmo o coma.

A hiperidratação não parece, por sua vez, promover ne-nhuma vantagem fisiológica e pode precipitar o estado hiponatrêmico, condição grave, às vezes fatal. Esse quadro associa-se ao consumo excessivo de água livre e/ou fluidos hipotônicos antes, durante e após o exer-cício. Indivíduos do sexo feminino e idosos parecem estar mais predispostos a essa condição.

Hidratação para o exercício:

1.Antes do Exercício Bebidas devem conter sódio em uma concentração entre 20 e 50mEq/L. Refeições não-líquidas contendo

Page 10: Interativa

�� ��

controle da HSI é difícil e, em geral, requer associação.

4) Os inibidores da conversão da angiotensina e os blo-queadores dos receptores da angiotensina II, em geral, seriam associados em doses baixas com os diuréticos tiazídios ou bloqueadores dos canais de cálcio de longa ação.

5) O uso da associação de beta-bloqueadores adrenér-gicos com diuréticos tiazídicos tem sido motivo de grande discussão, devido ao surgimento de casos novos de diabetes e disfunção sexual. No entanto, os bloqueadores adrenérgicos têm indicação em casos de HSI associados a infarto do miocárdio ou angina do peito.

6) O mononitrato de isosorbida pode ser adicionado aos pacientes que não respondem ao esquema tríplice, pois aumentam a complacência arterial e diminuem a PP sem reduzir a pressão diastólica.

- Dr. José Maria Peixoto

Abaixo, segue um algoritmo proposto pelo autor para o tratamento da HSI : ( Fig 1 )

por exemplo, os anti-inflamatórios, freqüentemente prescritos a estes pacientes.

2) Tratamento medicamentoso (caso as medidas ante-riores não permitam o controle):a) Os diuréticos tiazídicos (hidroclorotiazida, clortali-dona e indapamida) são considerados de primeira es-colha no tratamento da HSI, uma vez que um balanço negativo de sódio favorece a redução na rigidez arte-rial. Devem ser iniciados em doses baixas e a posolo-gia titulada com cautela para evitar hipotensão arterial. Os efeitos adversos mais freqüentes são: hipocalemia, hiperuricemia, dislipidemia, intolerância à glicose e dis-função sexual. Estes efeitos adversos raramente são observados em doses baixas, como 12,5 mg de hidro-clorotiazida e 6,25mg de clortalidona. Doses elevadas destes medicamentos seriam evitadas em pacientes portadores de diabetes ou síndrome metabólica

3) Os bloqueadores dos canais de cálcio de longa ação são considerados pelas diretrizes européias um gru-po alternativo de primeira linha no tratamento da HSI. Apresentam a vantagem de não promover alterações metabólicas vistas com os diuréticos. Dentre os efei-tos colaterais com estes medicamentos, encontramos: cefaléia, rubor, taquicardia e edema. A decisão de qual droga escolher como primeira escolha na população idosa é uma discussão quase teórica, uma vez que o

Modificações de estilo de vida

Controle insuficiente?Objetivo: PAS < 140mmHg

BCCA

Controle insuficiente?

Aumente dose das combinações ou combine as medicações de primeira linha (DTZ + BCCA) ou adicione

IECA ou BRA

Controle insuficiente?

Terapia tríplice (DTZ + BCCA + IECA OU BRA)

Controle insuficiente?

Adicione nitrato de longa ação

Dose baixa de combinações: IECA ou BRA + DTZ ou BCCA + IECA

ou BRADTZ

Figura 1:Algoritmo proposto para o tratamento da hipertensão sistólica isolada.IECA = Inibidor da Enzima de Conversão de Angiotensina; BRA = Bloqueador do Re-ceptor de Angiotensina; BCCA = Bloqueador dos Canais de Cálcio de longa ação, Dihi-dropiridínicos; DTZ = Diurético Tiazídico ; PAS = Pressão Arte-rial Sistólica

Drugs Aging 2008; 25(1):1-8

TRATAMENTO DA HASISTÓLICA ISOLADA NO IDOSO

A Drugs Aging, publicada neste ano, traz uma revisão muito objetiva e prática acerca do tratamento da hiper tensão arterial sistólica isolada. Nesta matéria, estamos relatando as principais recomendações feitas pelo autor.

A população de idosos vem aumentando progressiva-mente. Sabemos que a pressão arterial sistólica (PAS) se eleva com o envelhecimento, e que a pressão arte-rial diastólica (PAD) aumenta até a 5ª e 6ª décadas. Conseqüentemente, a hipertensão arterial sistólica isolada (HSI), definida como pressão arterial sistóli-ca ≥ 140 mmHg e pressão arterial diastólica < 90 mmHg, tem prevalência elevada nos idosos.

Aspectos Fisiopatológicos:

O envelhecimento está associado à perda da elastici-dade das grandes artérias, promovendo elevação da velocidade de propagação da onda de pulso, elevação da pressão arterial sistólica e aumento da pressão de pulso (PP).

Estas alterações explicam o desenvolvimento da HSI no idoso, e justificam o porquê podemos considerar a HSI como um marcador da doença cardiovascular silenciosa.

Outras características são encontradas na HSI: débi-to cardíaco normal ou reduzido, níveis elevados de catecolaminas, disfunção dos barorecptores, diminuição da sensibilidade dos B-receptores, redução da renina plasmática e sensibilidade maior ao sódio.

A importância da HSI como fator de risco para even-tos cardiovasculares foi enfatizada por várias publica-ções, dentre elas: SHEP ( Systolic Hypertension in the Elderly Program ), Syst-Eur ( Systolic Hypertension

in Europe ) trial e Syst-China ( Systolic Hypertenson in China ) trial. O tratamento da HSI nestes trabalhos demonstrou redução de eventos coronarianos fatais e não fatais em 25%; redução de acidentes vasculares encefálicos fatais e não fatais em 37%; e redução da mortalidade cardiovascular de 25%.

Em uma meta-análise, Wang e Cols combinaram os resultados destes três estudos e demonstraram que os benéficos do tratamento eram devidos à redução da pressão arterial sistólica e independentes da redução da pressão diastólica para < 70 mmHg. Os benéficos do tratamento da HSI se estendem a to-dos os idosos, incluindo os pacientes > 80 anos. Não existem evidências sobre os benefícios da intervenção terapêutica sobre a PP aumentada, portando esta abor-dagem não tem recomendação.

Opções de tratamento:

Após estabelecimento correto do diagnóstico, afastada a pseudo-hipertensão, a hipertensão do “jaleco bran-co”, e realizada a estratificação do risco cardiovascu-lar, as seguintes abordagens são sugeridas para o controle da HSI (Objetivo: PAS < 140 mmHg ):

1) Modificações no estilo de vida:

a) Redução do peso em pelo menos 5 Kg.b) Redução da ingestão de sódio (6 gramas/dia).c) Dieta rica em frutas e vegetais.d) Redução de alimentos gordurosos.e) Interrupção do tabagismo.f) Atividade física aeróbica.g) Controle dos fatores de risco cardiovascular.h) Devemos afastar o uso de medicamentos que pos-sam interferir no controle da pressão arterial, como,

Page 11: Interativa

�0 ��

SMC FIRMA PARCERIAESTRATÉGICA COM O GRUPO QUELUZ

Através de uma parceria entre a Sociedade Mineira de Cardiologia e o Grupo Queluz, os associados da SMC contam agora com os serviços de consul-toria e assessoria financeira. O acordo irá oferecer um amplo conjunto de soluções para atender às necessidades de investimentos dos associados, beneficiando quem deseja maior segurança na hora de investir.

Criado em 1989 por executivos com larga ex-periência no mercado financeiro, o Grupo Queluz trabalha com foco nos clientes, privilegiando o relacionamento de longo prazo, o profissionalismo e a excelência na prestação de serviços.

Em um mundo cada vez mais globalizado, com

mercados e negócios cada vez mais complexos, fatores como experiência, agilidade, parcerias estratégicas, inovação e foco são determinantes para o sucesso de uma instituição na busca de soluções adequadas e eficientes para seus clien-tes.

Segundo o representante do Grupo Queluz, Moyses Miranda, tanto a consultoria quanto a assessoria financeira não terão custo para os associados da SMC, e as taxas de administração e performance serão inferiores às cobradas pelo mercado. “A in-tenção é criar, em breve, um fundo específico para os associados da SMC, o que tornará o serviço ainda mais personalizado”, explica Moyses.

ROTEIROCACI – CENTRO DE ARTE CONTEMPORÂNEA INHOTIMO Centro de Arte Contemporânea Inhotim é a sede de um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil. O museu une arte e natureza em uma propriedade de 350 mil m² de jardins, parte deles criados com a colaboração de Roberto Burle Marx. Seu acervo reúne cerca de 450 trabalhos de 60 artistas brasileiros e estrangeiros, como Cildo Meireles, Hélio Oiticica, Vik Muniz, Zhang Huan, Amilcar de Castro, Tunga e Janet Cardiff, dentre outros.

Rua B, n.º 20 – BrumadinhoFuncionamento: 5ª a domingo, entre 9:30 e 17:30hsFone: (31) [email protected]

ZAHIL – REX BIBENDI – IMPORTADORA DE VINHOSEspecializada em vinhos finos, Zahil é um espaço dedicado aos amantes da boa bebida. Lá

são vendidos vinhos de 50 produtores de 9 países líderes em qualidade, tradição e inovação, com cerca de 300 rótulos de variados estilos e diferentes preços. A Zahil ainda conta com a

consultoria de Jorge Lucki, um dos mais renomados especialistas do país. O charme do bar é o grande balcão em formato de U, inspirado no Bar Balcão de São Paulo, sem lugares marcados,

o que propicia a conversa e o convívio com diferentes pessoas.

Rua Outono, 81 – Carmo Sion – Belo HorizonteFone: (31) 3227-3009

Funcionamento: 2ª a 6ª, de 9:00 às 19:00hs, e sábado, de 9:00 às 13:00hswww.zahil.com.br

[email protected]

CUM PANIO – ATELIÊ DE PÃESCum Panio significa compartilhar o pão e traduz a filosofia de vida do casal de proprietários Luciana Martins e Camilo Gazzinelli: dividir e trocar experiências. Para dar vida a este delicioso ateliê de pães especiais e artesanais, eles estão sempre em busca de novos temperos, receitas e estágios em padarias, aprendendo com outros profissionais, mas também importando os seg-redos adquiridos ao redor do mundo. São mais de 20 tipos de pães fabricados com fermentação longa e natural. É de dar água na boca!

Rua do Ouro, 292 – Serra - Belo HorizonteFone: (31) 3225-5246Funcionamento: 3ª a 6ª, de 14:00 às 19:00hswww.cumpanio.com.br [email protected]

SOCIAL – BAR E RESTAURANTEAberto em junho de 2006, o Social é um lugar descontraído e aconchegante. A casa oferece uma carta com bons vinhos, cervejas de várias marcas e drinks. Serve pratos e petiscos bem elaborados e exclusivos, como a lingüiça com pãocetinha, croque social (inspirado no croque monsieur), bolinho de arroz da Rai e brigadeiro de colher. Com forte apelo cultural, o bar tem boa

freqüência e se tornou um ponto de idéias e acontecimentos sociais da cidade.

Rua Ceará, 1580 – Savassi – Belo Horizonte Fone: (31) 3227-6844

Funcionamento: 3ª a sábado, de 17:00h à 01:00h www.social-bh.com.br

[email protected]

POR DÊ GAZZI

Page 12: Interativa

�� ��

UBERLÂNDIA SERÁ SEDEDO CONGRESSO MINEIRO DE CARDIOLOGIA EM 2009

Ainda faltam alguns meses para o XIX Congresso Mineiro de Cardiologia, mas os preparativos para a edição do próximo ano já começaram. Uberlândia foi escolhida para sediar o vigésimo Congresso Mi-neiro de Cardiologia, e a organização local já está discutindo os primeiros detalhes do encontro.

Segundo o presidente do Congresso, Dr. Almir Fernando Loureiro Fontes, as primeiras reuniões já ocorreram e estão dando forma ao encontro que discutirá diferentes temas, como hipertensão arte-rial, novas abordagens sobre a insuficiência coro-nariana aguda, atualização em arritmias cardíacas, cardiopatia e gravidez, tratamento de dislipemias, entre outros.

De acordo com o Dr. Celso Salgado, presidente da regional da SMC no Triângulo Mineiro, “a intenção é realizar um evento inesquecível, aproveitando tudo o que a cidade tem a oferecer”. Uberlândia é a maior cidade do Triângulo Mineiro e uma das cidades mais prósperas e desenvolvidas do País. Com mais de 600 mil habitantes, está próxima de importantes centros turísticos, além de se desta-car como um avançado pólo de pesquisas e de-senvolvimento das áreas médica, educacional e científica.

A cidade conta também com uma excelente estru-tura para turismo, atendida pelas principais com-panhias aéreas do país, com diversos vôos diários, além de fácil acesso rodoviário. Oferece, ainda, completa rede hoteleira, com mais de quatro mil leitos. Tudo isso localizado no centro do Brasil, o que motivou o reconhecimento de Uberlândia pela Embratur como destino internacional para eventos.

O Congresso será realizado no Center Convention, colocando a disposição dos participantes toda a infra-estrutura e profissionalismo necessários. O local comporta mais de quinze eventos simultâ-neos, com capacidade em auditório para até quatro mil pessoas, além de avançado sistema de sonorização e climatização, iluminação pré-pro-gramada acionada por controle remoto, heliponto e 2.500 vagas de estacionamento.

Page 13: Interativa

��