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Introdução à Teoria de Estoques Guilherme Missio Tong – RA: 135970 Ricardo Santos – RA: 122380 Johnny Alouizor – RA: 123733 Simulação de Sistemas - MS614/MT702 - 29/09/2016

Introdução à Teoria de Estoques

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Page 1: Introdução à Teoria de Estoques

Introdução à

Teoria de Estoques

Guilherme Missio Tong – RA: 135970

Ricardo Santos – RA: 122380

Johnny Alouizor – RA: 123733

Simulação de Sistemas - MS614/MT702 - 29/09/2016

Page 2: Introdução à Teoria de Estoques

Resumo

• Motivação

• Tipos de Estoque

• Características de Sistemas de Estoque

• Modelos

• Exemplos

Page 3: Introdução à Teoria de Estoques

Motivação

• Economia de escala

• Incertezas

• Especulação

• Transporte

• Logística

Page 4: Introdução à Teoria de Estoques

Tipos de Estoque

• Matéria Prima

• Componentes

• Work-in-progress (WIP)

• Itens Terminados

Page 5: Introdução à Teoria de Estoques

Características de Sistemas de Estoque

• Demanda

• Constante

• Variável

• Tempo de Reposição

• Tempo de Revisão

• Contínuo

• Periódico

Page 6: Introdução à Teoria de Estoques

Custos de um Estoque

• Custos de Manutenção

• Custo do espaço físico utilizado

• Taxas e seguros

• Quebras e deterioção

• Custo de oportunidade de investimento alternativo

h = Ic

em que c é o valor da unidade do estoque I é a taxa anual de juros

Page 7: Introdução à Teoria de Estoques

Custos de um Estoque

• Custos ao Fazer um Pedido

em que C(x) é o custo de encomendar ou produzir x unidades.

Page 8: Introdução à Teoria de Estoques

Custos de um Estoque

• Custos de Penalização

• Custo de não ter estoque para satisfazer a demanda.

• Caso “Back-Ordered” - inclui custo por atraso

• Caso “demanda perdida” - inclui o custo do lucro perdido pela não-venda

Page 9: Introdução à Teoria de Estoques

Modelo EOQ (Economic Order Quantity)

• Hipóteses:

• Taxa de demanda é conhecida e é uma constante λ por unidade de tempo.

• Falhas ao atender a demanda não são permitidas

• Não há tempo de reposição, i.é, a reposição é instantânea

• Os custos considerados são:

• Setup

• Fazer um pedido

• Manter o estoque

Page 10: Introdução à Teoria de Estoques

Modelo EOQ (Economic Order Quantity)

Falhas não são permitidas

Atender a demanda no

t = 0.

reposição imediata

Page 11: Introdução à Teoria de Estoques

Modelo EOQ (Economic Order Quantity)

• Objetivo

• Encontrar Q que minimize o custo médio por unidade de tempo.

• Ciclo começa com Q unidades e termina com zero unidades em estoque

• As unidades são consumidas por uma taxa constante λ.

• Logo, tamanho do ciclo é T = Q/λ.

• Custo de fazer um pedido: C(Q) = K + cQ.

Page 12: Introdução à Teoria de Estoques

Modelo EOQ (Economic Order Quantity)

• Custo anual médio:

Page 13: Introdução à Teoria de Estoques

Modelo EOQ (Economic Order Quantity)

• Custo anual médio G(Q) é formado por três custos:

• Custo de Setup (K λ/Q)

• Custo de compra (λc)

• Custo de manutenção (h.(Q/2))

Page 14: Introdução à Teoria de Estoques

Modelo EOQ (Economic Order Quantity)

Minimizar G(Q):

G(Q) é uma função convexa em Q

Logo, valor ótimo ocorre em:

G’(Q) = 0

Page 15: Introdução à Teoria de Estoques

Modelo EOQ (Economic Order Quantity)

Minimizar G(Q):

G(Q) é uma função convexa em Q

Logo, valor ótimo ocorre em:

G’(Q) = 0

EOQ

Page 16: Introdução à Teoria de Estoques

Modelo EOQ (Economic Order Quantity)

• Exemplo: Papelaria.

• Uma papelaria vende lápis HB02 a uma taxa constante de 60 lápis por semana. Os lápis

custam 2 centavos cada e vendidos a 15 centavos cada. A papelaria paga R$12,00 para

iniciar um pedido, os custos de manutenção são baseados em uma taxa de 25% a.a.

Determine o número ótimo de lápis a serem comprados pela papelaria e o tempo entre

os pedidos. Quais os custos de setup e manutenção anuais?

Page 17: Introdução à Teoria de Estoques

Modelo EOQ (Economic Order Quantity)

• Taxa Constante de Consumo: λ = 60*52 = 3120 lápis a.a

• Custo de manutenção: h = I.c = 0.25*0.02 = 0.005

• 𝑄 =2𝐾λℎ

= 2∗12∗3120

0.005= 3870

• T = 𝑄

λ= 1.24 anos.

• Custo de manutenção médio: h𝑄

2= 0.005

3870

2= R$9,675 reais

• Custo médio anual do setup: 𝐾λ

𝑄= 𝑅$9,675 reais

Page 18: Introdução à Teoria de Estoques

Modelo de Estoques

com tempo de reposição

Page 19: Introdução à Teoria de Estoques

Modelo EOQ (Economic Order Quantity)

• Até agora já vimos que os estoques têm um papel fundamental na logística.

Em geral, eles permitem que o cliente compre o produto que deseja, no

momento e no local que melhor lhe convém.

Page 20: Introdução à Teoria de Estoques

Modelo EOQ (Economic Order Quantity)

Com uma taxa de demanda conhecida e constante λ e uma reposição instantânea temos:

Page 21: Introdução à Teoria de Estoques

Modelo EOQ (Economic Order Quantity)

• Agora, vamos considerar que existe um certo tempo de reposição, ou seja,

devemos fazer o pedido antes que o estoque chegue ao nível zero.

𝜏

Page 22: Introdução à Teoria de Estoques

Modelo EOQ (Economic Order Quantity)

• Vamos definir como R, o nível mínimo do estoque para darmos inicio o

pedido de maneira que a compra chegue ao mesmo tempo que o estoque

zerar

• É fácil de se ver que R = λ𝜏 onde λ é a taxa constante de demanda e 𝜏 é igual

ao tempo de reposição para a chegada do produto comprado.

Page 23: Introdução à Teoria de Estoques

Modelo EOQ (Economic Order Quantity)

• Considerando o mesmo exemplo da papelaria anterior.

• Suponha que os lápis demorem 4 semanas para chegarem. Então o nível

ótimo de pedido de reposição será R = λ𝜏 = 3120 x4

52= 240.

Page 24: Introdução à Teoria de Estoques

Extensão do EOQ

Taxa de Produção

Finita

Page 25: Introdução à Teoria de Estoques

• Uma hipótese implícita no modelo EOQ é de que os itens são obtidos de um fornecedor externo e então é razoável assumir que o lote inteiro é entregue ao mesmo tempo.

• Se tentarmos usar o modelo EOQ supondo que a taxa de produção é finita podemos obter resultados bizarros.

• Com isso precisaremos fazer algumas modificações no modelo EOQ.

Modelo com taxa de produção finita

Page 26: Introdução à Teoria de Estoques

• Itens são produzidos a uma taxa P < ∞ e que P > λ.

• Onde λ é a taxa de demanda (assumida ser constante).

Modelo com taxa de produção finita

Page 27: Introdução à Teoria de Estoques

Compare os gráficos:

Modelo EOQ Modelo com taxa de produção finita

Page 28: Introdução à Teoria de Estoques

Notação:

Seja:

• 𝑄 o tamanho de cada lote produzido;

• 𝑇 o tempo entre duas rodadas de produção;

• 𝑇1: o tempo em que ocorre a produção (e a demanda também);

• 𝑇2: o tempo em que ocorre só a demanda;

Page 29: Introdução à Teoria de Estoques

• Observe que 𝑇 = 𝑇1 + 𝑇2 e que agora o nível máximo de estoque não é 𝑄, apesar de

ser o tamanho do lote produzido no ciclo.

• Durante 𝑇1 a produção vai sendo consumida ao mesmo tempo pela demanda

(constante).

Page 30: Introdução à Teoria de Estoques

• Como visto 𝑄 é o que produzimos ao longo de 𝑇1 e no final do ciclo estamos com

zero unidades no estoque.

• Então temos que 𝑄 = 𝜆𝑇,

pois 𝜆𝑇 é o número de unidades consumidas ao longo do ciclo.

Page 31: Introdução à Teoria de Estoques

• Definiremos 𝐻 como o nível máximo do estoque durante o ciclo.

• Logo: 𝐻 = 𝑃 − 𝜆 𝑇1

pois H foi construído durante o tempo 𝑇1, com taxa igual a 𝑃 − 𝜆 , sendo 𝑃 > 𝜆.

• Mas temos 𝑄 = 𝑇1𝑃 pois o lote só é produzido durante o tempo 𝑇1 e sabemos que

o tamanho dele é 𝑄.

• Portanto reescrevemos 𝐻 = 𝑃 − 𝜆𝑄

𝑃= 𝑄 1 −

𝜆

𝑃.

Page 32: Introdução à Teoria de Estoques

Expressão para o custo anual médio:

• Como o estoque decresce linearmente de 𝐻 para zero, temos que o nível de estoque médio é 𝐻

2e o custo médio de setup é

𝐾

𝑇, logo temos a

função-custo descrita abaixo:

𝐺 𝑄 =𝐾

𝑇+ ℎ

𝐻

2= 𝐾

𝜆

𝑄+ ℎ

𝑄

21 −

𝜆

𝑃

• Definindo ℎ′ = ℎ 1 −𝜆

𝑃e o substituirmos por ℎ teremos:

𝑄∗ =2𝐾𝜆

ℎ′

Page 33: Introdução à Teoria de Estoques

EXEMPLO

• Uma empresa produz memórias de computador para vários clientes. O

gerente da empresa observou que a demanda é relativamente constante em

2500 unidades por ano. A memória é produzida a uma taxa de 10000

unidades por ano. O departamento de contabilidade determinou que o custo

de iniciar uma rodada de produção é da ordem de R$ 50,00 reais, cada

unidade produzida custa R$2,00 reais para a companhia e o custo de

manutenção foi calculado com base em 30% de juros anuais.

Page 34: Introdução à Teoria de Estoques

Determine:

• (1) o tamanho ótimo do lote numa rodada de produção;

• (2) o tempo total de cada rodada de produção;

• (3) o custo médio anual de setup e de manutenção;

• (4) o maior nível de estoque no ciclo;

Page 35: Introdução à Teoria de Estoques

Solução

• Temos: 𝑃 = 10.000 unidades por ano,

• 𝜆 = 2500 unidades por ano,

• 𝐾 = R$ 50,00

• Vamos primeiro calcular ℎ = 𝐼𝑐 = 0,30 𝑥 2 = 0,60 unidades por ano.

• E ℎ′ = ℎ 1 −𝜆

𝑃= 0,60 1 −

2500

10000= 0,45

Page 36: Introdução à Teoria de Estoques

𝑄∗ =2𝐾𝜆

ℎ′= 745. (1)

𝑇 =𝑄

𝜆=

745

2500= 0,298 anos (2)

• O tempo de produção é dado por 𝑇1 =𝑄

𝑃=

745

10000= 0,0745 anos.

• O tempo 𝑇2 = 𝑇 − 𝑇1 = 0,2235 anos.

Solução

Page 37: Introdução à Teoria de Estoques

• Com isso teremos que o custo médio anual de setup e manutenção é igual a:

𝐺 𝑄∗ =𝜆

𝑄∗+ ℎ

𝑄∗

2=

50 × 2500

745+

0,45 ×745

2= 335,41 (3)

𝐻 = 𝑃 − 𝜆 𝑇1 = 10.000 − 2.500 × 0,0745 = 558 (4)

Solução

Page 38: Introdução à Teoria de Estoques

Curiosidade

Vocês conseguem pensar em um

modelo de produção sem que haja

estoque?

Page 39: Introdução à Teoria de Estoques
Page 40: Introdução à Teoria de Estoques

• Desenvolvido após a Segunda Guerra Mundial por o engenheiro Taiichi Ohno.

• Necessidade de desenvolver um sistema para fabricar automóveis de muitas classes

diferentes em pequenos volumes com o mesmo processo

• A essência do Sistema Toyota de Produção é a perseguição e eliminação de toda e

qualquer perda (MUDA em japones): “princípio do não-custo”

• Combinação de duas metodologias: Just in Time (JIT) e a Autonomação (ou Jidoka)

Sistema de produção -TPS

Page 41: Introdução à Teoria de Estoques

Just in Time & Jidoka

Page 42: Introdução à Teoria de Estoques

JIT = cada processo deve ser suprido com os itens e quantidades certas, no tempo e lugar certo

Objetivo: identificar, localizar e eliminar as perdas, garantindo um fluxo contínuo de produção

Três fatores:

Fluxo contínuo redução do lead time de produção eliminação das perdas por

estoque, perdas por espera

Page 43: Introdução à Teoria de Estoques

Takt time tempo necessário para produzir um componente ou um produto

completo, baseado na demanda do cliente

Produção puxada o fornecedor produzirá só quando

houver demanda de seu cliente

𝑇𝑎𝑘𝑡 𝑇𝑖𝑚𝑒 =𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑙

𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑙𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒

Page 44: Introdução à Teoria de Estoques

lógica de “produzir ao ritmo da demanda”o tempo de ciclo de cada operador deve ser idealmente igual ao takt time

Page 45: Introdução à Teoria de Estoques

A produção puxada é viabilizada através do kanban:

informa ao processo-fornecedor exatamente o que, quanto e quando produzir

• Objetivo: controlar e balancear a produção, eliminar perdas, permitir a reposição de

estoques baseado na demanda e constituir-se num método simples de controlar

visualmente os processos

Page 46: Introdução à Teoria de Estoques

JIDOKA = consiste em facultar ao operador ou à máquina a autonomia de parar o processamento sempre que for detectada qualquer anormalidade no processamento

• separação entre a máquina e o homem: a detecção pode ser uma função da máquina, enquanto a solução ou correção do problema continua como responsabilidade do homem

Page 47: Introdução à Teoria de Estoques

• poka-yoke: mecanismo de detecção de anormalidades que impede a execução irregular

de uma atividade

• Os dispositivos poka-yoke são a maneira pela qual o conceito do jidoka é colocado em

prática. A aplicação dos dispositivos poka-yoke permite a separação entre a máquina

e o homem e o decorrente exercício do jidoka

Page 48: Introdução à Teoria de Estoques

Outros modelos

Page 49: Introdução à Teoria de Estoques

Dúvida

• Será que no dia-a-dia a taxa de demanda é sempre constante?

Page 50: Introdução à Teoria de Estoques

Dúvida

• Será que no dia-a-dia a taxa de demanda é sempre constante?

• Será que a reposição dos estoques nunca apresentam falhas?

Page 51: Introdução à Teoria de Estoques

Outros modelos

• Podemos salientar que, na prática, o trabalho da logística é de diminuir o

risco de ter perdas:

(i) Por Ruptura, ou seja, acabou produto e o cliente saiu insatisfeito;

(ii) Por superestocagem que se refere a questão interna como: Imobilização de capital de

giro, obsolescência, perecibilidade, etc.

Page 52: Introdução à Teoria de Estoques

Outros modelos

• Modelos de duas Gavetas (SILVA et al., 2008)

• O estoque é dividido em duas gavetas. Findando a primeira, faz-se o pedido. A segunda

deve ser suficiente para atender a demanda até o pedido ser atendido.

• Ou, quando terminar a primeira gaveta, é disparado um novo pedido que deverá

abastecer a primeira gaveta e o conteúdo utilizado da segunda.

• Neste ultimo caso, pode-se utilizar a formula relativa ao nível minimo de estoque para

disparar o gatilho do pedido.

Page 53: Introdução à Teoria de Estoques

Outros modelos

• A partir do conceito de EOC, aprimoraram-se outros modelos que têm

como objetivo incorporar incertezas em seus sistemas (Nahmias, 2001).

• Tais modelos podem ser segmentados em dois grupos:

• O primeiro se refere ao Modelo de revisão periódica que estabelece

intervalos de tempo em que os níveis de estoque serão verificados.

Page 54: Introdução à Teoria de Estoques

Outros modelos

• O segundo é o Modelo de revisão contínua. Segundo Silver et al. (1998),

nos modelos de revisão contínua, os estoques são monitorados

continuamente e um pedido é disparado sempre que o nível de estoque

atingir o ponto de pedido.

Page 55: Introdução à Teoria de Estoques

Outros modelos

• As formas mais comuns de administrar os estoques são: lotes econômicos, modelosmatemáticos ou sistemas computacionais.

• Para fazer previsões, geralmente utiliza-se os modelos de séries temporais.

• As filosofias, como o Just in Time, e teorias, como a Teoria das Restrições, alimentamesses sistemas de controle como filosofias para administrar a produção e controlaros estoques.

Page 56: Introdução à Teoria de Estoques

Simulações

• Diversas técnicas são utilizadas para apoiar a análise dos sistemas produtivos.

Dentre elas, uma que se destaca é a Simulação de Eventos.

• A simulação utiliza-se de modelos de um sistema real ou imaginário, com o

propósito de avaliar o comportamento randômico desse sistema sob várias

condições.

Page 57: Introdução à Teoria de Estoques

Simulação no ARENA

• Exemplo 1:

Um fornecedor de galinhas "galinhas Pepe" preenche a cada dois dias 30

frangos congelados. Estes são armazenados no congelador da distribuidora. O

tempo entre as encomendas seguirá uma distribuição exponencial com média

de 2 horas durante as 24 horas do dia que a distribuidora permanece aberta.

Estimou-se que o número de galinhas de cada pedido segue uma distribuição

discreta de acordo com as probabilidades descritas na tabela a seguir:

Page 58: Introdução à Teoria de Estoques

Simulação no ARENA

• Observe que se o pedido não pode ser satisfeito inteiramente, será um

pedido perdido.

• Inventario inicial de galinhas é igual a 10.

Quantidade de galinha por pedido

Page 59: Introdução à Teoria de Estoques

Simulação no ARENAChegada de galinhas numa distribuidora:

Page 60: Introdução à Teoria de Estoques

Simulação no ARENA

• O vídeo da simulação se encontra no link abaixo:

• https://www.youtube.com/watch?v=j04aps8mhNU

Page 61: Introdução à Teoria de Estoques

Simulação no ARENA

Exemplo 2:

Page 62: Introdução à Teoria de Estoques
Page 63: Introdução à Teoria de Estoques

Simulação no ARENA

• O vídeo da simulação se encontra no link abaixo:

• https://www.youtube.com/watch?v=yR0GAnrpA0w

Page 64: Introdução à Teoria de Estoques

Algo a mais ...

Distribuições:

• Falta de Memória;

• Erlang

Page 65: Introdução à Teoria de Estoques

• Falta de memória

(1) Seja X a variável aleatória que fornece o numero de falhas até o primeiro sucesso.

𝑋~𝐺𝑒𝑜 𝑝Ρ 𝑥 = 𝑗 = 𝑝(1 − 𝑝)𝑗 , 𝑗 = 0, 1, …Se 𝑋 é variável aleatória discreta com distribuição geométrica, então, para todo 𝑗, 𝑘 =1, 2, … temos que:

Ρ 𝑋 > 𝑗 + 𝑘 𝑋 ≥ 𝑗) = 𝑃(𝑋 > 𝑘)

Isso significa, por exemplo, a probabilidade de que nascer 12 meninos antes da

primeira menina, dado que já nasceram 10 meninos, é a mesma de que nascessem

2 meninos antes da primeira menina.

Este resultado reflete a falta de memória ou desgaste da distribuição geométrica.

Page 66: Introdução à Teoria de Estoques
Page 67: Introdução à Teoria de Estoques

• Se X é uma variável aleatória com distribuição exponencial, então sua probabilidade condicional obedece a equação:

• Isso significa que a probabilidade de que seja necessário esperar, por exemplo, mais que 30 minutos até que o ônibus chegar, dado que já passou mais de 20 minutos, é a mesma de que esse evento ocorra depois dos 10 minutos iniciais.

• Este resultado reflete a falta de memória.

• Usado em estudos de confiabilidade como sendo o modelo para o tempo até a falha de um equipamento

• É um modelo muito utilizado para componentes eletrônicos.

Page 68: Introdução à Teoria de Estoques

Distribuição ERLANG

• Seja X uma variável aleatória com distribuição Gama de parâmetros

𝛼 𝑒 𝛽, denotando-se 𝑋 ~ 𝐺𝑎𝑚𝑎 𝛼 , 𝛽 .

• Sua função de densidade é dada por:

• para 𝜶 ,𝜷>0

Page 69: Introdução à Teoria de Estoques

Distribuição ERLANG

• Os casos particulares da distribuição 𝐺𝑎𝑚𝑎 𝛼 , 𝛽 são:

(1) 𝐘 ~ 𝑮𝒂𝒎𝒂 𝟏 ,𝜷 , tal que 𝑌 tenha a distribuição exponencial com parâmetro 𝜷.

(2) 𝒁 ~ 𝑮𝒂𝒎𝒂 𝝂/𝟐, 𝟏/𝟐 , tal que 𝑍 tenha a distribuição qui-quadrado com 𝝂 graus de liberdades.

(3) 𝑾~𝑮𝒂𝒎𝒂 𝜶 , 𝟏 tal que 𝑊 tenha distribuição Erlang com parâmetro 𝜶.

Page 70: Introdução à Teoria de Estoques

Referências

• NAHMIAS, S. Production and operation analysis. 4 ed. Boston: McGraw-Hill, 2001.

• SILVER, E. A.; PETERSON, R.; PYKE, D. F. Inventory Management and Production Planning and Scheduling. 3 ed. New York: John Wiley & Sons, 1998.

• V.P. SINGH. Sistem Modeling and Simulation, 2009.

• TAYFUR A., BENJANIN MELAMED. Simulation modeling and Analysis with Arena. Amsterdam, Boston, 2007

• http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/103735 (acesso 25/09/2016)

• http://www.logisticadescomplicada.com/entendendo-o-lote-economico-de-compras-lec-ou-eoq/ (acesso 27/09/2016)

• https://portogente.com.br/portopedia/74113-lote-economico-de-compra (acesso 27/09/2016)

• http://www.leg.ufpr.br/~paulojus/CE210/ce210/node4.html(acesso 23/09/2016)

• https://pt.wikipedia.org/wiki/Distribui%C3%A7%C3%A3o_Erlang(acesso 28/09/2016)