Introdução Trabalho Brasil República - Isabella CERTA

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    forte repress(o policial &ue perdurou at# praticamente a abertura política. =m

    Contagem, a reivindica(o pelo rea$uste salarial tomou conta dos trabalhadores, tendo

    forma(o de comiss!es dentro das empresas, com a vit?ria de grupos de es&uerda nas

    elei!es sindicais. 2o 1@ de Maio de 196>, apesar das tens!es entre o *indicato dos

    Metal5rgicos de sasco e o M3A, o primeiro consegue organi%ar uma greve bastante

    estruturada e plane$ada, com forte repress(o militar e endurecimento do regime com o

    A3-. B um significativo recuo do movimento operrio.

    A abertura política na d#cada de 19> foi o período de ressurgimento e

    mobili%a(o do movimento dos trabalhadores. declínio da ditadura militar, com a

    ascens(o de muitos movimentos sociais, como o das mulheres, dos bairros, o estudantil,

    o da 3gre$a cat?lica

    , apenas impulsionou &ue o movimento sindical reaparecesse comfora no cenrio brasileiro. A den5ncia pelo movimento sindical entre 19D e 19D4 dos

    altos índices de infla(o e a insatisfa(o com o chamado ;arrocho salarial< $ vinham

     preparando e dando fora e8plos(o do movimento, ocorrida com a greve geral

    organi%ada pelos metal5rgicos do A"C 0aulista, em 19D>. E nesse conte8to &ue aparece

    o ;novo sindicalismo

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    sindicalismo combativo1  com contundentes críticas ao sindicalismo pr#-64 -

    caracteri%ado como corporativista, pelego e meramente condu%ido pelo populismo de

    Jargas - s(o contestadas em uma fecunda discuss(o.

    0ara Krancisco Leffort 19D e 19D>7, o movimento sindical populista teriaapresentado pouco ou nenhum interesse na altera(o da estrutura sindical corporativa,

     pelega, sendo o sindicalismo representado por uma pe&uena c5pula ao inv#s de ser pela

     base. iferentemente, para Leffort, das greves, em 196>, de Contagem e sasco cu$as

    &uais haviam sido a partir da base, espontneas e autGnomas.11 Jale lembrar &ue Leffort

    integrou-se ao grupo &ue se enga$a na forma(o do 0artido dos rabalhadores 07, o

    &ue influencia claramente seu posicionamento, tal &ual o de Fuís 3ncio Fula da *ilva,1+

    um dos fundadores e grandes líderes do partido, pelo &ual viria a ser presidente do"rasil de ++ a +1. historiador aniel Aar(o Heis tamb#m assemelha-se Leffort

    em termos de sua anlise s políticas da es&uerda1, com fortes críticas ao

     posicionamento do 0C" antes do golpe militar.

    A vis(o de Leffort foi posteriormente criticada por alguns intelectuais como

    FeGncio Martins Hodrigues, Maria Bermínia avares de Almeida, Hicardo Antunes e

    Fui% Lernec: Jianna. 0ara este 5ltimo, Leffort n(o analisou a amplitude da resist)ncia

    operria ao =stado 2ovo14, caindo na r5stica premissa de &ue o movimento operrio foi pura e simplesmente dependente do regime populista de Net5lio Jargas. Martins e

    Almeida buscaram assinalar como as e8peri)ncias do passado teriam significado um

    12  Termo !ara designar o chamado Gnovo sindicalismoH em contra!artida aossindicalistas ligados ao );B na chamada Enidade Sindical.

    11 Idem 1&. !.#3"

    1$ 6u+s In@cio 6ula da Silva, o 6ula, -oi um dos e!oentes na luta sindical nas décadasde 1"C2 e 1"#2, o >ual com!artilhava da vis/o reducionista acerca do sindicalismono !ré3=0. Segundo 6ula Gter+amos >ue -aue o movimento sindical antes de =0 -oimuito usado !oliticamente, -a

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