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ITR MARÇO 2014
1
A T I V O
NOTA 31/03/2014 31/12/2013
CIRCULANTE
Caixa e Equivalentes de Caixa 4 92.550 69.837
Consumidores, Concessionários e Permissionários 5 831.567 862.911
Devedores Diversos 6 411.630 92.641
Serviços em Curso 7 53.040 49.092
Contas a Receber - Estado de Goiás 8 200.000 200.000
Outros Créditos 9 189.786 227.015
Provisão p/Créditos de Liquidação Duvidosa 5.2 (355.477) (272.445)
Estoques 27.731 25.437
1.450.827 1.254.488
NÃO CIRCULANTE
Realizável a Longo Prazo
Consumidores 5 194.130 194.429
Devedores Diversos 6 131.045 127.618
Ativo Financeiro - Bens da Concessão 10 1.583.004 1.626.886
Créditos Fiscais 11 111.848 116.473
Bens e Direitos Destinados à Alienação 12 65.838 63.083
Outros Créditos 9 581.091 409.745
Investimentos 13 6.859 6.859
Imobilizado 10/14 76.279 73.393
Intangível 10 241.670 189.920
2.991.764 2.808.406
TOTAL DO ATIVO 4.442.591 4.062.894
Oscar Alfredo Salomão Filho Humberto Eustáquio Tavares Corrêa
Diretor Econômico Financeiro Diretor de Planejamento e Expansão
CPF-534.632.427-53 CPF-061.055.481-68
Oscar Alfredo Salomão Filho Paulo Roberto Pinto
Diretor de Regulação Diretor de Operação
CPF-534.632.427-53 CPF-275.588.786-91
CNPJ Nº 01.543.032/0001-04
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE MARÇO DE 2014 E 31 DE DEZEMBRO DE 2013
(Em milhares de reais)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
DIRETORIA
CPF-012.807.674-72
Diretor Presidente
Leonardo Lins de Albuquerque
Dionìzio Jerônimo Alves
Contador-CRC-GO/7.364
Conselho de Administração: Marcos Aurelio Madureira da Silva; Leonardo Lins de Albuquerque; Guilherme Furst; Pedro Carlos Hosken Vieira; Simão Cirineu Dias;
José Fernando Navarrete Pena
CPF-082.849.031-72
Auria Neiva Pereira
Diretora Administrativa
CPF-224.396.681-68
Diretor Comercial - Interino
CPF-061.055.481-68
Humberto Eustáquio Tavares Corrêa
2
P A S S I V O
NOTA 31/03/2014 31/12/2013
CIRCULANTE
Fornecedores 15 878.971 503.623
Folha de Pagamento 7.433 9.864
Encargos de Dívidas 16 13.627 10.126
Tributos e Contribuições Sociais 17 544.113 372.939
Empréstimos e Financiamentos 16 266.372 236.244
Taxas Regulamentares 18 639.778 634.479
Entidade de Previdencia Privada 30 28.602 30.339
Obrigações Estimadas 21 43.448 41.851
Credores Diversos 19 207.956 231.487
Outros 20 92.612 78.107
2.722.912 2.149.059
NÃO CIRCULANTE
Fornecedores 15 847.358 934.839
Empréstimos e Financiamentos 16 220.277 204.478
Tributos e Contribuições Sociais 17 67.767 17.824
Taxas Regulamentares 18 1.053.562 1.116.775
Entidade de Previdencia Privada 30 118.992 121.317
Obrigações Estimadas 21 97.034 100.685
Credores Diversos 19 13.251 12.639
Provisões para Contigências 22 581.091 409.745
Outros 20 24.134 25.325
3.023.466 2.943.627
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 23
Capital Social 1.794.979 1.794.979
Reserva de Reavaliação 217.116 226.094
Prejuízos acumulados (3.315.882) (3.050.865)
(1.303.787) (1.029.792)
TOTAL DO PASSIVO 4.442.591 4.062.894
Oscar Alfredo Salomão Filho Humberto Eustáquio Tavares Corrêa
Diretor Econômico Financeiro Diretor de Planejamento e Expansão
CPF-534.632.427-53 CPF-061.055.481-68
Oscar Alfredo Salomão Filho Paulo Roberto Pinto
Diretor de Regulação Diretor de Operação
CPF-534.632.427-53 CPF-275.588.786-91
CNPJ Nº 01.543.032/0001-04
(Em milhares de reais)
Leonardo Lins de Albuquerque
Diretora Administrativa
DIRETORIA
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE MARÇO DE 2014 E 31 DE DEZEMBRO DE 2013
Conselho de Administração: Marcos Aurelio Madureira da Silva; Leonardo Lins de Albuquerque; Guilherme Furst; Pedro Carlos Hosken Vieira; Simão Cirineu Dias;
José Fernando Navarrete Pena
Dionìzio Jerônimo Alves
Contador-CRC-GO/7.364
CPF-082.849.031-72
Diretor Presidente
CPF-012.807.674-72
CPF-224.396.681-68
Diretor Comercial - Interino
CPF-061.055.481-68
Auria Neiva Pereira
Humberto Eustáquio Tavares Corrêa
3
NOTA jan-mar/2014 jan-mar/2013
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 24 760.679 703.094
CUSTO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA
CUSTO COM ENERGIA ELÉTRICA
Energia Elétrica comprada para Revenda 25 (493.551) (536.015)
Encargo de Uso do Sistema de Distribuição 26 (27.979) (19.856)
(521.530) (555.871)
CUSTO OPERACIONAL 26
Pessoal e Administradores (43.624) (43.326)
Entidade de previdencia privada (2.131) (1.550)
Materiais (988) (861)
Serviço de Terceiros (76.827) (60.508)
Depreciação/Amortização (26.146) (26.150)
Tributos (1.466) (1.345)
Provisão/Reversão para Crédito de Liquidação Duvidosa (85.291) (22.537)
Taxa de Fiscalização (1.028) (1.281)
Recuperação de Despesas 887 71.546
Custo de Construção (44.581) (27.828)
Outras (4.225) (2.310)
(285.420) (116.150)
LUCRO OPERACIONAL BRUTO (46.271) 31.073
DESPESAS OPERACIONAIS 26
Despesas Gerais e Administrativa (53.265) (55.047)
RESULTADO DO SERVIÇO (99.536) (23.974)
RECEITAS FINANCEIRAS
Rendas 6.413 9.145
Variações Monetárias e Cambiais 78.165 44.935
Outras 25.136 23.242
109.714 77.322
DESPESAS FINANCEIRAS
Encargos de Dívidas (204.899) (89.408)
Variações Monetárias e Cambiais (44.122) (25.766)
Outras (32.702) (27.743)
(281.723) (142.917)
RESULTADO FINANCEIRO 27 (172.009) (65.595)
RESULTADO OPERACIONAL (271.545) (89.569)
OUTRAS RECEITAS 5 29
(-)DEDUÇÃO À OUTRAS RECEITAS
PIS - (1)
COFINS (1) (2)
(1) (3)
OUTRAS RECEITAS LÍQUIDA 4 26
OUTRAS DESPESAS (2.454) (3.413)
OUTROS RESULTADOS (2.450) (3.387)
LUCRO ANTES CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E IMPOSTO RENDA (273.995) (92.956)
Contribuição Social - 3.774
Imposto de Renda - 10.484
PREJUÍZO DO PERÍODO (273.995) (78.698)
PREJUÍZO POR AÇÕES - R$ 1,00 150.711.575,00 (1,82) (0,52)
Oscar Alfredo Salomão Filho
Diretor Econômico Financeiro
CPF-534.632.427-53
Oscar Alfredo Salomão Filho
Diretor de Regulação
CPF-534.632.427-53
Dionìzio Jerônimo Alves
Contador-CRC-GO/7.364
CPF-082.849.031-72
Humberto Eustáquio Tavares Corrêa
Diretor de Planejamento e Expansão
CPF-061.055.481-68
Paulo Roberto Pinto
Diretor de Operação
CPF-275.588.786-91
Auria Neiva Pereira
CPF-224.396.681-68
Humberto Eustáquio Tavares Corrêa
Diretor Comercial - Interino
CPF-061.055.481-68
Conselho de Administração: Marcos Aurelio Madureira da Silva; Leonardo Lins de Albuquerque; Guilherme Furst; Pedro Carlos Hosken Vieira; Simão Cirineu Dias;
José Fernando Navarrete Pena
Diretora Administrativa
Leonardo Lins de Albuquerque
CPF-012.807.674-72
CNPJ Nº 01.543.032/0001-04
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS PERÍODOS FINDOS EM 31 MARÇO DE 2014 E 2013
(Em milhares de reais)
Diretor Presidente
DIRETORIA
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
4
RECURSOS
DESTINADOS
CAPITAL RESERVA DE (PREJUÍZOS) SUBTOTAL A AUMENTO TOTAL
Social REAVALIAÇÃO ACUMULADOS DE CAPITAL
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 1.794.979 262.011 (3.087.447) (1.030.457) - (1.030.457)
01/00 - - - - - -
Aumento de Capital - - -
Prejuízo Líquido do Período - - (78.698) (78.698) - (78.698)
Realização da Reserva de reavaliação - (13.029) 13.029 - - -
Tributos sobre a realização da Reserva de Reavaliação - 4.430 (4.430) - - -
Aumento de Capital Conforme Ata AGE 209° 24/01/2012 134.450 - - 134.450 (134.450) - 01/00 - - - - -
SALDOS EM 31 DE MARÇO DE 2013 1.929.429 253.412 (3.157.546) (974.705) (134.450) (1.109.155)
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 1.797.979 226.094 (3.050.865) (1.029.792) - (1.029.792)
Aumento de Capital - - - - - -
Prejuízo Líquido do Período - - (273.995) (273.995) - (273.995)
Realização da Reserva de reavaliação - (13.603) 13.603 - - -
Tributos sobre a realização da Reserva de Reavaliação - 4.625 (4.625) - - -
SALDOS EM 31 DE MARÇO DE 2014 1.797.979 217.116 (3.315.882) (1.303.787) - (1.303.787)
Oscar Alfredo Salomão Filho Humberto Eustáquio Tavares Corrêa
Diretor Econômico Financeiro Diretor de Planejamento e Expansão
CPF-534.632.427-53 CPF-061.055.481-68
Oscar Alfredo Salomão Filho Paulo Roberto Pinto
Diretor de Regulação Diretor de Operação
CPF-534.632.427-53 CPF-275.588.786-91
Diretora Administrativa
CPF-012.807.674-72
CPF-061.055.481-68
Conselho de Administração: Marcos Aurelio Madureira da Silva; Leonardo Lins de Albuquerque; Guilherme Furst; Pedro Carlos Hosken Vieira; Simão Cirineu Dias;
José Fernando Navarrete Pena
Diretor Presidente
Dionìzio Jerônimo Alves
CPF-082.849.031-72
Diretor Comercial - Interino
DIRETORIA
Contador-CRC-GO/7.364
Humberto Eustáquio Tavares Corrêa
CPF-224.396.681-68
A AUMENTO DE CAPITAL DOS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2014 E 2013
Leonardo Lins de Albuquerque
Auria Neiva Pereira
CNPJ Nº 01.543.032/0001-04
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E RECURSOS DESTINADOS
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
(Em milhares de reais)
5
jan-mar /2014 jan-mar /2013
PREJUÍZO DO PERÍODO (273.995) (798.060)
Realização da Reserva de Reavaliação 13.603 53.789
Tributos sobre a Realização da Reserva de Reavaliação (4.625) (18.289)
RESULTADO ABRANGENTE DO PERÍODO (265.017) (762.560)
78.698
(195.297)
Oscar Alfredo Salomão Filho
Diretor Econômico Financeiro
CPF-534.632.427-53
Oscar Alfredo Salomão Filho
Diretor de Regulação
CPF-534.632.427-53
Diretor Presidente
CPF-012.807.674-72
Diretor de Planejamento e Expansão
CPF-061.055.481-68
Paulo Roberto Pinto
CPF-275.588.786-91
Diretora Administrativa
CPF-224.396.681-68
Diretor Comercial - Interino
DIRETORIA
Humberto Eustáquio Tavares Corrêa
CNPJ Nº 01.543.032/0001-04
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
(Em milhares de reais)
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE DOS PERIODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2014 E 2013
Auria Neiva Pereira
Leonardo Lins de Albuquerque
Conselho de Administração: Marcos Aurelio Madureira da Silva; Leonardo Lins de Albuquerque; Guilherme Furst; Pedro Carlos Hosken Vieira; Simão Cirineu Dias;
José Fernando Navarrete Pena
Contador-CRC-GO/7.364
CPF-082.849.031-72
CPF-061.055.481-68
Humberto Eustáquio Tavares Corrêa
Dionìzio Jerônimo Alves
Diretor de Operação
6
31/03/2014 31/03/2013
GERAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
Receitas de vendas de energia e serviços 1.139.415 1.094.724
Receitas relativas à transf.p/contas patrimoniais 8.083 3.234
Provisão/Rever p/Créditos liq.duvidosa (87.185) (22.537)
Outros Resultados (2.451) (3.388)
SOMA 1.057.862 1.072.033
Insumos
Custo da energia elétrica comprada 521.531 555.871
Serviços de terceiros 98.598 80.522
Materiais 2.790 2.642
Outros custos operacionais 2.078 (67.472)
SOMA 624.997 571.563
VALOR ADICIONADO BRUTO 432.865 500.470
Quotas de reintegração 28.122 28.312
VALOR ADICIONADO LÍQUIDO GERADO 404.743 472.158
Receitas financeiras 109.714 77.322
VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR 514.457 549.480
DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
Pessoal
Remuneração direta 53.978 51.486
Benefícios 12.308 10.894
FGTS 3.544 2.360
Impostos, taxas e contribuições
Federais 134.961 121.993
Estaduais 300.164 296.867
Municipais 1.642 1.564
Financiadores
Juros e variações 281.817 142.916
Alugueis 38 98
Prejuízo do Período (273.995) (78.698)
TOTAL 514.457 549.480
-
Oscar Alfredo Salomão Filho Humberto Eustáquio Tavares Corrêa
Diretor Econômico Financeiro Diretor de Planejamento e Expansão
CPF-534.632.427-53 CPF-061.055.481-68
Oscar Alfredo Salomão Filho Paulo Roberto Pinto
Diretor de Regulação Diretor de Operação
CPF-534.632.427-53 CPF-275.588.786-91
CPF-082.849.031-72
CPF-061.055.481-68
Humberto Eustáquio Tavares Corrêa
Diretor Comercial - Interino
CPF-012.807.674-72
DIRETORIA
Leonardo Lins de Albuquerque
Contador-CRC-GO/7.364
Auria Neiva Pereira
Diretora Administrativa
CPF-224.396.681-68
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
DOS PERIODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO 2014 E 2013
Dionìzio Jerônimo Alves
CNPJ Nº 01.543.032/0001-04
(Em milhares de reais)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
Diretor Presidente
Conselho de Administração: Marcos Aurelio Madureira da Silva; Leonardo Lins de Albuquerque; Guilherme Furst; Pedro Carlos Hosken Vieira; Simão Cirineu Dias;
José Fernando Navarrete Pena
7
31/03/2014 31/03/2013
ATIVIDADES OPERACIONAIS
Recebimentos de Clientes 1.230.435 1.195.692
Pagamentos: -
- Fornecedores (663.251) (571.540)
- Salários e Encargos (96.724) (68.090)
- Outras Desp Operacionais e Administrativas (200.557) (162.970)
- Tributos (243.398) (434.395)
(1.203.930) (1.236.995)
Resultado Financeiro 3.439 2.971
00 # - - - 0
Fluxo de Caixa Operacional Líquido 29.944 (38.332)
# - 0
ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
- Caixa usado no Imobilizado (33.521) (25.765)
0 # - - - 0
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS
- Outros Resultados Líquidos (2) (2.900)
- Empréstimos e Financiamentos Obtidos 70.000 18.000
- Pagamentos de Serviço da Dívida (43.708) (18.007)
26.290 (2.907)
0 # - - - 0
Caixa Líquido do Período 22.713 (67.004)
0 # - - - 0
Saldo inicial de Disponibilidades 69.837 204.635
Saldo final de Disponibilidades 92.550 137.631
22.713 (67.004)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
Oscar Alfredo Salomão Filho Humberto Eustáquio Tavares Corrêa
Diretor Econômico Financeiro Diretor de Planejamento e Expansão
CPF-534.632.427-53 CPF-061.055.481-68
Oscar Alfredo Salomão Filho Paulo Roberto Pinto
Diretor de Regulação Diretor de Operação
CPF-534.632.427-53 CPF-275.588.786-91
CNPJ Nº 01.543.032/0001-04
CPF-061.055.481-68
Dionìzio Jerônimo Alves
Contador-CRC-GO/7.364
CPF-082.849.031-72
DIRETORIA
Leonardo Lins de Albuquerque
Diretor Presidente
CPF-012.807.674-72
Diretora Administrativa
CPF-224.396.681-68
Humberto Eustáquio Tavares Corrêa
Diretor Comercial - Interino
Auria Neiva Pereira
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DOS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO 2014 E 2013
(Em milhares de reais)
Conselho de Administração: Marcos Aurelio Madureira da Silva; Leonardo Lins de Albuquerque; Guilherme Furst; Pedro Carlos Hosken Vieira; Simão Cirineu Dias;
José Fernando Navarrete Pena
8
CELG DISTRIBUIÇÃO S.A. - CELG D
NOTAS EXPLICATIVAS AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
REFERENTES AOS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2014
E 31 DE DEZEMBRO 2013
(Valores expressos em milhares de reais)
1. CONTEXTO OPERACIONAL
A CELG Distribuição S.A. - CELG D, Sociedade Anônima de capital fechado, é
concessionária de serviço público de energia elétrica no seguimento de distribuição e seu
acionista controlador é a Companhia CELG de Participações - CELGPAR, constituída em
23 de março de 2007.
Seus principais objetivos sociais são as atividades de execução dos empreendimentos
constantes do Plano de Eletrificação do Estado de Goiás e a realização de estudos, projetos,
construção e operação de linhas de transmissão e subestações inferiores a 230 KV, e redes
de distribuição de energia elétrica, bem como a prática dos atos de comércio decorrentes
dessas atividades.
A Companhia detém a concessão para distribuição de energia elétrica em 237 municípios,
391 distritos e povoados no Estado de Goiás, com 2.641.859 consumidores, abrangendo uma
área de 336.871 km², regulada pelo Contrato de Concessão nº 63, de 25 de agosto de 2000,
celebrado entre a ANEEL, CELG D e o acionista controlador, o qual permanece com seu
termo de vigência até 07 de julho de 2015, podendo ser prorrogado por mais um período de
30 anos, conforme previsto na Lei 12.783 de 11 de janeiro de 2013.
A ANEEL editou em 05 de setembro de 2013 a Resolução Homologatória nº 1.417, a qual
publicou resultado da revisão periodica das tarifas da Companhia, informando que as tarifas
de fornecimento de energia elétrica ficam reajustadas em média 3%.
2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As Demonstrações Financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil, as quais incluem as disposições da Lei das Sociedades por Ações, bem
como, as normas e procedimentos contábeis emitidos pela Comissão de Valores Mobiliários
– CVM e pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC.
A Companhia adotou todas as normas, revisões de normas, pronunciamentos técnicos,
interpretações técnicas e orientações técnicas emitidas pela CVM e CPC que se encontrava
em vigor em 31 de dezembro de 2013.
3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
3.1. Estimativas
A preparação das informações da Companhia requer que a administração faça julgamentos,
estimativas e adote premissas que impactam os valores de receitas, despesas, ativos e
passivos, assim como as divulgações de passivos contingentes. Contudo, imprecisões
inerentes ao processo de sua determinação podem resultar em valores significativamente
9
divergentes dos registrados nas Demonstrações Financeiras no momento da liquidação das
correspondentes transações.
A Companhia revisa suas estimativas e premissas anualmente ou quando eventos ou
mudanças de circunstâncias assim o exijam.
Essas estimativas estão relacionadas principalmente ao registro de:
(a) Receita de fornecimento de energia e de uso da rede de distribuição não faturada e as
respectivas contas a receber;
(b) Provisão para créditos de liquidação duvidosa;
(c) Avaliação de ativos financeiros ao valor justo;
(d) Transações realizadas no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica –
CCEE;
(e) Prazos para pagamento e recuperação de créditos tributários relativos à Imposto de
Renda - IR e Contribuição Social diferidos;
(f) Provisão para contingências relativas às ações judiciais.
3.2. Caixa e Equivalentes de Caixa
A Companhia considera como disponibilidades o saldo de caixa, depósitos em bancos e
aplicações de curtíssimo prazo. As aplicações financeiras estão demonstradas ao custo
acrescido da remuneração contratada, reconhecida até a data março 2014.
3.3. Consumidores, concessionários e permissionários.
Esses saldos incluem os valores faturados aos consumidores finais e concessionários
revendedores, a receita referente à energia consumida e não faturada, o uso da rede, os
serviços prestados, os acréscimos moratórios e outros, registrados de acordo com o regime
de competência até o encerramento do primeiro trimestre de 2014.
As contas a receber também incluem as vendas de energia realizadas na Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica - CCEE.
3.4. Contas a receber - Estado de Goiás
Os créditos a receber relativos a obras realizadas por ordem do Poder Executivo foram
consolidados no exercício de 2003 e atualizados monetariamente em função de formalização
do correspondente acordo com o Estado de Goiás.
3.5. Provisão para créditos de liquidação duvidosa
É constituída em montante considerado suficiente para a cobertura de eventuais perdas na
realização dos créditos a receber da Companhia. Os critérios de constituição da provisão
estão descritos na nota 5.2.
3.6. Almoxarifado
Os materiais em almoxarifado são avaliados e contabilizados pelo custo médio de aquisição
e não excedem o seu valor de mercado.
10
3.7. Baixa renda
Inclui os valores decorrentes de novos critérios de classificação de unidades consumidoras
de subclasse residencial de baixa renda, estabelecidos pela Lei n° 10.438/02, alterada pela
Lei 12.212/10, .
3.8. Ativo Financeiro - Bens da Concessão
Refere-se à parcela estimada dos investimentos realizados e não amortizados até o final da
concessão classificada como um ativo financeiro por ser um direito incondicional de receber
caixa ou outro ativo financeiro diretamente do poder concedente decorrente da aplicação da
Interpretação Técnica ICPC 01 - e da Orientação Técnica OCPC 05 – Contratos de
concessão.
Essa parcela de infraestrutura classificada como ativo financeiro é remunerada por meio do
denominado WACC regulatório, que consiste na remuneração do investimento e que é
cobrada mensalmente na tarifa dos clientes.
3.9. Investimentos
Os investimentos estão registrados pelo custo de aquisição líquido de eventuais perdas ao
valor recuperável quando existente e referem-se basicamente a bens destinados a uso futuro.
3.10. Intangível
Compreende o direito de uso da infraestrutura, construída ou adquirida pelo operador ou
fornecida para ser utilizada pela outorgante como parte do contrato de concessão do serviço
público de energia elétrica (direito de cobrar dos usuários do serviço público por ela
prestado), em consonância com as disposições do CPC 04 – Ativos Intangíveis,
Interpretação Técnica ICPC 01 e a orientação técnica OCPC 05 – Contratos de Concessão.
É avaliado ao custo de aquisição, deduzido da amortização acumulada e das perdas por
redução ao valor recuperável, quando aplicável.
A Companhia entende não haver qualquer indicativo de que o valor contábil dos bens do
ativo intangível excede o seu valor recuperável. Tal conclusão é suportada pela
metodologia de avaliação da Base de Remuneração Regulatória – BRR utilizada para
cálculo da amortização a qual é totalmente recuperada.
3.11. Imobilizado
O imobilizado é composto pelos bens utilizados pela Administração no desenvolvimento da
gestão da Companhia, os quais são classificados pela ANEEL como bens não elegíveis. Os
mesmos estão registrados pelo correspondente Valor Novo de Reposição-VNR são
remunerados via empresa de referência, por meio dos cálculos dos reajustes e revisões
tarifárias.
3.12. Provisão para contingências
As provisões para contingências são reconhecidas para obrigações presentes legais
resultantes de eventos passados, para os quais seja possível estimar os valores de forma
confiável e cuja liquidação seja provável.
11
O valor reconhecido como provisão é a melhor estimativa das considerações requeridas para
liquidar a obrigação na data do balanço, considerando-se os riscos e as incertezas relativos à
obrigação.
Os riscos contingentes, devido à sua natureza, são solucionados apenas quando da
ocorrência ou da falta de ocorrência de eventos futuros. A avaliação desses riscos envolve
considerações e estimativas significativas relativas ao resultado de eventos futuros,
consubstanciados em informações disponibilizadas pelos assessores legais da sociedade.
Neste contexto e frente às orientações do Pronunciamento Técnico CPC 25 – Provisões,
Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, a sociedade registrou provisões para riscos
fiscais, trabalhistas e cíveis.
3.13. Provisão para férias
É calculada com base nos direitos adquiridos pelos empregados até a data do balanço e
incluem os correspondentes encargos sociais. Essas provisões estão contabilizadas no grupo
de obrigações estimadas.
3.14. Benefícios a empregados
A Companhia disponibiliza aos seus colaboradores diversos planos de benefícios a
empregados incluindo plano de pensão e aposentadoria, assistência médica e odontológica,
entre outros. Todos estes benefícios estão contabilizados de acordo com o requerido pelo
Pronunciamento Técnico CPC 33 – Benefícios a Empregados. Os custos associados ao plano
previdenciário são reconhecidos à medida que as contribuições são devidas, observando o
regime de competência. Os custos relacionados à suplementação de aposentadoria e outros
benefícios pós emprego são reconhecidos como obrigações e registrados com base em
cálculos atuariais para determinação do valor presente das obrigações, conforme determina a
Deliberação CVM nº 600/2009.
3.15. Apuração de resultado
A receita é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios econômicos serão
gerados para a Sociedade, podendo ser confiavelmente mensurados, de acordo com os
Pronunciamentos Técnicos CPC 17 – Contratos de Construção e CPC 30 – Receitas,
mensurada pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber.
A receita operacional é composta pela receita de fornecimento de energia elétrica (faturada
ou não faturada), receita de construção e outras receitas relacionadas a outros serviços
prestados pela Sociedade. A receita não faturada corresponde à energia elétrica entregue e
não faturada ao consumidor, é calculada em base estimada até a data do balanço.
O ativo financeiro indenizável é remunerado pela incidência do custo médio ponderado do
capital (WACC) regulatório (7,50% a.a. após os impostos) esta receita está incluída na
receita operacional. Prospectivamente à adoção inicial da ICPC 01, a cada novo
investimento em expansão ou melhoria da infraestrutura, a contrapartida das adições ao
ativo intangível em formação (direito de uso da concessão) é o reconhecimento de receita de
construção, considerando a proporção do trabalho executado até a data do balanço, com
apuração de margem zero, no caso da CELG D.
As despesas operacionais são reconhecidas em conformidade com o regime de competência.
12
3.16. PIS e COFINS
O PIS e a COFINS são apurados com base na receita operacional e contabilizados como
dedução de receita pelo regime de competência, e segundo a legislação em vigor do regime
não cumulativo, as alíquotas são de 1,65% e 7,6%, respectivamente.
Os créditos de PIS e COFINS não cumulativos, sobre custo e despesas operacionais, são
apresentados como redutoras destes grupos de contas nas Demonstrações Financeiras,
conforme a Interpretação Técnica do IBRACON nº 1 de junho de 2004.
Os valores de PIS e COFINS, apurados pelo resultado da venda de energia elétrica e
deduções da receita, são repassados integralmente aos consumidores nas faturas de energia e
também consideram a neutralidade fiscal as alterações contábeis ocorridas com a edição dos
pronunciamentos contábeis emitidos pelo CPC no contexto da harmonização com as IFRS.
3.17. Imposto de renda e contribuição social
São provisionados ou constituídos Créditos Tributários sobre diferenças intertemporais,
limitados às obrigações de mesma natureza, sendo seus efeitos lançados no resultado do
exercício.
13
4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 31/03/2014 31/12/2013
Caixa e Bancos 45.220 52.739
Aplicações Financeiras 47.330 17.098
92.550 69.837
As aplicações financeiras correspondem às operações realizadas junto às instituições
financeiras nacionais, remuneradas em condições e taxas normais de mercado, e estão
disponíveis para serem utilizadas nas operações da Companhia.
5. CONSUMIDORES, CONCESSIONÁRIAS E PERMISSIONÁRIAS
31/03/2014 31/12/2013
CIRCULANTE
Consumidores
- Faturados 457.672 452.161
- Não faturados 106.346 122.803
- Acréscimos moratórios 13.424 27.149
- Parcelamentos 221.473 226.681
- Contribuição Iluminação Pública - CIP 15.184 14.319
- Outros créditos 17.424 18.248
Total 831.523 861.361
Concessionárias
- Suprimento 44 1.550
44 1.550
TOTAL CIRCULANTE 831.567 862.911
NÃO CIRCULANTE
Consumidores
- Prefeituras 194.130 194.429
TOTAL DO NÃO CIRCULANTE 194.130 194.429
TOTAL 1.025.697 1.057.340
14
5.1 COMPOSIÇÃO DO CONTAS A RECEBER
VENCIDOS VENCIDOS PROV. P/CRÉDITOS
ATÉ HÁ MAIS TOTAL LIQ. DUVID. SALDO
VINCENDOS 90 DIAS DE 90 DIAS 31/03/2014 31/03/2014 31/03/2014
Residencial 104.891 50.250 23.112 178.253 28.024 150.229
Industrial 44.277 9.368 15.672 69.317 2.593 66.724
Com., serv. e outras atividades 51.668 20.571 16.762 89.001 7.723 81.278
Rural 13.805 6.755 7.696 28.256 2.631 25.625
Poderes Públicos 5 -
Federal 3.275 1.414 289 4.978 - 4.978
Estadual 4.049 4.348 3.043 11.440 - 11.440
Municipal 5.326 6.244 18.079 29.649 9.857 19.792
Iluminação pública 93 2.763 20.624 23.480 7.338 16.142
Serviço público 9.520 10.083 3.695 23.298 1.578 21.720
PDD s/ outros créditos - - - - 59.367 (59.367)
SUBTOTAL 236.904 111.796 108.972 457.672 119.116 338.561 - - - - - -
Não faturado 106.346 - - 106.346 - 106.346
Variação/Acrésc. moratórios 13.424 - 13.424 - 13.424
Parcelamentos 78.543 6.583 136.347 221.473 151.198 70.275
Contr. iluminação pública 8.654 4.215 2.315 15.184 - 15.184
Outros créditos 17.424 - - 17.424 - 17.424
SUBTOTAL 224.391 10.798 138.662 373.851 151.198 222.653
Total Consumidores 461.295 122.594 247.634 831.523 270.314 561.214
Concessionárias - - - - - -
Suprimento 44 - - 44 - 44
TOTAL CIRCULANTE 461.339 122.594 247.634 831.567 270.314 561.258
Parcelamento -Poder Público - - 194.130 194.130 85.163 -
TOTAL NÃO CIRCULANTE - - 194.130 194.130 85.163 -
TOTAL CONSUMIDORES CONCESSIONÁRIOS PERMISSIONÁRIOS 461.339 122.594 441.764 1.025.697 355.477 670.220
CONSUMIDORES CONCESSIONÁRIOS PERMISSIONÁRIOS
31/03/2014
VENCIDOS VENCIDOS PROV. P/CRÉDITOS
ATÉ HÁ MAIS TOTAL LIQ. DUVID. SALDO
VINCENDOS 90 DIAS DE 90 DIAS 31/12/2013 31/12/2013 31/12/2013
Residencial 88.554 53.882 23.123 165.559 25.644 139.915
Industrial 45.728 10.706 14.987 71.421 3.011 68.410
Com., serv. e outras atividades 49.323 18.678 16.866 84.867 8.612 76.255
Rural 12.426 9.694 7.778 29.898 2.498 27.400 Poderes Públicos - -
Federal 4.481 306 300 5.087 - 5.087
Estadual 5.373 2.646 1.868 9.887 - 9.887
Municipal 7.564 3.695 18.293 29.552 46 29.506
Iluminação pública 11.686 1.551 20.127 33.364 618 32.746
Serviço público 18.260 920 3.346 22.526 176 22.350
PDD s/ outros créditos - - - - 36.670 (36.670)
SUBTOTAL 243.395 102.078 106.688 452.161 77.275 374.886 - - - - - -
Não faturado 122.803 - - 122.803 - 122.803
Variação/Acrésc. moratórios 27.149 - 27.149 - 27.149
Parcelamentos 191.021 5.611 30.049 226.681 195.170 31.511
Contr. iluminação pública 7.493 4.529 2.297 14.319 - 14.319
Outros créditos 18.248 - - 18.248 - 18.248
SUBTOTAL 366.714 10.140 32.346 409.200 195.170 214.030
Total Consumidores 610.109 112.218 139.034 861.361 272.445 588.916
Concessionárias - - - - - -
Suprimento 1.550 - - 1.550 - 1.550
TOTAL CIRCULANTE 611.659 112.218 139.034 862.911 272.445 590.466
Parcelamento -Poder Público - - 194.429 194.429 - -
TOTAL NÃO CIRCULANTE - - 194.429 194.429 - -
TOTAL CONSUMIDORES CONCESSIONÁRIOS PERMISSIONÁRIOS 611.659 112.218 333.463 1.057.340 272.445 784.895
CONSUMIDORES CONCESSIONÁRIOS PERMISSIONÁRIOS
31/12/2013
15
5.2 PROVISÕES PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA
Foi constituída de acordo com critérios constantes do Manual de Contabilidade do Serviço
Público de Energia Elétrica, a seguir resumida:
1. Clientes com débitos relevantes
Análise individual do saldo a receber dos consumidores por classe de consumo, considerado
de difícil recebimento. Essa análise individual também é feita sobre os valores a receber de
entidades governamentais estadual e municipal relativos a fornecimento normal, saldos de
parcelamentos e valores consolidados de confissões de dívidas.
2. Para os demais casos
Consumidores residenciais - vencidos há menos e mais de 90 dias.
Consumidores comerciais - vencidos há mais de 180 dias.
Consumidores industriais, rurais e outros - vencidos há mais de 360 dias.
De janeiro a março de 2014, foi baixado do saldo de contas a receber o montante de R$
2.259 mil de corrente de saldos em atraso, cujos esforços para recebimento foram
substancialmente aplicados e a Concessionária não obteve sucesso.
Movimentação da Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa – PCLD de março de
2014:
31/03/2014 31/12/2013
Saldo Inicial (272.445) (221.352)
Baixa por perda no periodo 2.259 31.703
Reversão 6.743 -
Provisão do periodo (45.343) (50.614)
Provisão do Parcelamento ( a ) (46.691) (32.182)
Total (355.477) (272.445)
(a) Refere-se a contas de energia elétrica de diversos clientes que parcelaram seus débitos,
os quais não estão honrando o pactuado, voltando a ficar inadimplentes. Do total dos
parcelamentos provisionados destaca-se o Poder Público Municipal, tendo em vista que
várias prefeituras conseguiram na justiça, decisão liminar para suspender o pagamento.
5.3 CÂMARA DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA – CCEE
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE é o ambiente onde são
transacionadas as sobras energéticas (operações de curto prazo), verificações entre os
valores de geração e de carga realizada e contratos previstos. Tais sobras são registradas
pelo regime de competência de acordo com as informações divulgadas por este órgão. Nos
meses em que essas informações não são disponibilizadas em tempo hábil por aquele órgão,
os valores são estimados pela CELG D.
16
6. DEVEDORES DIVERSOS
CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE
TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS COMPENSÁVEIS
IRRF Art.34 da Lei nº 10.833 659 - 519 -
COFINS Art. 34 da Lei nº 10.833 1.648 - 1.298 -
CSLL Art.34 da Lei nº 10.833 549 - 433 -
PIS Art. 34 da Lei nº 10.833 357 - 281 -
IRRF S/Aplicações Financeiras 1.824 - 1.109 -
IRRF / CSLL S/ Real 13.746 - 13.746 -
ICMS Lei Complementar nº 102 (a) - 58.795 - 65.645
ICMS Faturas Canceladas (b) - 72.180 - 61.903
ICMS Faturas c/ Liminar 2.856 - 4.609 -
Fornecedores 767 - 725 -
Empregados 682 - 675 -
Celg Geração e Transmissão (c) 49.163 - 46.650 -
Eletrobras CDE Lei 73924 314.078 - - -
Nota de Debito Energia 3.137 - 457 -
Outros 22.164 70 22.139 70
TOTAL GERAL 411.630 131.045 92.641 127.618
31/03/2014 31/12/2013
DESCRIÇÃO
(a) Refere-se a créditos de ICMS sobre aquisição de bens destinados ao uso da concessão.
(b) Refere-se a crédito de ICMS sobre Notas Fiscais de venda de energia elétrica, as quais
foram canceladas.
(c) Refere-se ao contrato de parcelamento CELG GT firmado em dezembro de 2006,
atualizado pelo IGP-M, acrescido de 1% ao mês. E outros créditos a receber.
7. SERVIÇOS EM CURSO
DESCRIÇÃO 31/03/2014 31/12/2013
Programa de Eficiência Energética (a) 40.560 36.434
Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (a) 10.716 10.428
Outros 1.764 2.230
Total 53.040 49.092
(a) Valor referente a projetos de Eficiência Energética - PEE e Pesquisa e Desenvolvimento
- P&D que encontram-se em andamento. Na conclusão dos projetos esse montante será
deduzido da obrigação da concessionária nota 18.d.
8. CONTAS A RECEBER - ESTADO DE GOIÁS
Circulante Não circulante Circulante Não circulante
0 0 0 0 0 0 0
Parcelamento(a) 200.000 - 200.000 -
Total 200.000 - 200.000 -
31/03/2014 31/12/2013Descrição
(a) Em 29 de dezembro de 2005, foi assinado entre o Estado de Goiás e a CELG D o 4º
Termo Aditivo ao Termo de Encontro de Contas, de 25 de julho de 2001, aprovado pela
Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL através do Despacho n° 528, de 5 de
17
março de 2007, publicado no Diário Oficial da União em 6 de março de 2007. O total do
crédito consolidado foi de R$ 1.016.770 mil, apresentamos abaixo sua movimentação até
março de 2014.
Descrição
Crédito Consolidado março de 2007 1.016.770
Atualizações/Juros 1.220.518
Amortizações (1.680.399)
Crédito atualizado dezembro de 2011 556.889
Atualizações/Juros -
Amortizações (329.889)
Crédito atualizado dezembro de 2012 227.000
Atualizações/Juros -
Amortizações (27.000)
Crédito atualizado março de 2014 200.000
Conforme pactuado o saldo devedor
foi atualizado monetariamente pela variação do IGPM e acrescido de juros de 1% a.m
até outubro de 2011.
O valor de RṨ 1,6 bilhões pagos pelo Estado em 2011 mediante a utilização de parte
dos recursos da 1ª tranche do empréstimo obtido junto a Caixa Econômica Federal,
liberada em 29 de dezembro de 2011 e R$ 29.889, pagos em 16 de maio de 2012 com parte
dos recursos da 2º tranche e R$ 300.000, pagos em 28 de dezembro de 2012 com recursos da
3º tranche do referido empréstimo.
Em 2013 o Estado pagou com recursos próprios a importância de R$27.000
O mencionado empréstimo faz parte das negociações em andamento entre Estado de
Goiás e ELETROBRAS, definidas no PROTOCOLO DE INTENÇÕES, assinado em 15
de dezembro de 2011 e nos acordos de Acionistas e de Gestão firmados em 24 de abril de
2012.
9. OUTROS CRÉDITOS
CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE
Consumidor Baixa Renda (a) 22.203 - 14.621 -
Subvenção Baixa Renda Res. Homologatoria 1.613(a)41.319 - 10.330 -
Alienação de Bens e Direitos 10.972 - 10.972 -
Cauções e Depósitos (b) 87.622 - 163.783 -
ELETROBRAS 1.147 - 1.290 -
Funcionários a Disposição 4.445 - 4.016 -
Estado de Goias- FUNAC (c ) 13.217 581.091 13.493 409.745
Outros 8.861 - 8.510 -
Total 189.786 581.091 227.015 409.745
31/03/2014 31/12/2013DESCRIÇÃO
(b) Por meio da Lei nº 10.438/02, o governo federal ampliou a faixa de consumo da classe
de consumidores baixa renda e, consequentemente, reduziu a receita das distribuidoras.
18
Visando recompor o equilíbrio econômico-financeiro, foi editada a Lei nº 10.604
normatizando a subvenção de igual valor via ELETROBRAS. E a Resolução Homologatória
nº1.613 de 05 de setembro de 2013.
(c) Refere-se às cauções e depósitos vinculados efetuados em garantia do cumprimento
das obrigações, bem como em decorrência de disposição legal.
(d) Por meio da Lei nº 17.555 de 20 de janeiro de 2012, o Estado de Goiás criou o Fundo
de Aporte à CELG D – FUNAC, regulamentado pelo decreto nº 7.732, de 28 de setembro de
2012, com o objetivo de reunir e destinar recursos financeiros para o adimplemento das
obrigações provenientes dos passivos contenciosos administrativos e judiciais, assumidos
nos termos de Acordos de Acionistas e de Gestão, bem como, no Termo de Cooperação do
Funac.
10. ATIVO FINANCEIRO E ATIVO INTANGÍVEL
Os bens utilizados na execução dos serviços objeto da concessão estão registrados no ativo
intangível e ativo financeiro em atendimento à interpretação ICPC 01 e orientação OCPC 05
contratos de concessão.
10.1 Composições gerais
Em Serviço
Distribuição - 2.829.068 2.217.535 - 2.838.723 2.197.765
Administração 176.972 - - 177.878 - -
Obrigações Vinculadas à Concessão (3.931) (212.982) (812.343) (3.919) (212.887) (810.661)
Total do Custo 173.041 2.616.086 1.405.192 173.959 2.625.836 1.387.104
- - - - - -
( - ) Amortização / Depreciação
Distribuição - (2.631.168) - - (2.603.856) -
Administração (132.139) - - (131.100) - -
Obrigações Vinculadas à Concessão 1.898 160.231 - 1.702 150.392 -
Total da Amortização / Depreciação (130.241) (2.470.937) - (129.398) (2.453.464) -
Total em Serviço 42.800 145.149 1.405.192 44.561 172.372 1.387.104
- - - - - -
Em Curso - - - - - -
Distribuição - 96.521 177.812 - 17.548 239.782
Administração 33.479 - - 28.832 - -
Total 76.279 241.670 1.583.004 73.393 189.920 1.626.886
Ativo intangivel
Descrição Valor líquido Valor líquido
Ativo financeiro
Ativo
imobilizado Ativo intangivel Ativo financeiro
Ativo
imobilizado
10.2 Movimentação do Intangível
Descrição dez/13 Adições Amortização Baixas Transferências mar/14
Intangivel em serviço 234.867 1.314 (37.691) (591) - 197.899
Obrigações Especiais (62.495) (95) 9.839 - - (52.751)
Total em serviço 172.372 1.219 (27.852) (591) - 145.148
Intangível em curso 17.548 96.522 - (17.548) - 96.522
Total 189.920 97.741 (27.852) (18.139) - 241.670
19
11. CRÉDITOS FISCAIS
A CELG D mantém ativados créditos tributários relativos às diferenças intertemporais.
Esses valores são ativados levando-se em consideração a garantia de sua realização, uma vez
que existem obrigações fiscais de mesma natureza, nota 21. São apresentados, a seguir, os
montantes apurados pela Companhia
CSLL IR TOTAL CSLL IR TOTAL
0 0 0 0 0 0 0
Base Negativa e Prejuízo Fiscal líquidos a
utilizar 2.453.978 2.687.271 2.289.543 2.521.935
(+) Adições Intertemporais - PCLD 373.012 373.012 356.853 356.853
(+) Adições Intertemporais - Contingência 36.336 36.336 876.170 876.170
(=) Base de cálculo 2.863.326 3.096.619 3.522.566 3.754.958
9% 25% 9% 25%
Limite de Crédito Fiscal 257.699 774.155 317.031 938.740
Circulante - - - - - -
Não Circulante 29.607 82.241 111.848 30.831 85.642 116.473
Total do Crédito Tributário 29.607 82.241 111.848 30.831 85.642 116.473
31/12/2013 31/12/2013
CÁLCULO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
12. BENS E DIREITOS DESTINADOS Á ALIENAÇÃO
Descrição 31/03/2014 31/12/2013
Não Circulante Não Circulante
Ampliação do vão da LT/SE Anhanguera/Carajas-230KV 410 410
SE Carajas instalações de 230 KV (a) 63.900 61.145
Terrenos e Edificações na vila operária na cidade Cachoeira Dourada 1.525 1.525
Terreno na cidade de Inhumas - Goiás 3 3
Total 65.838 63.083
(a) Autorização para construção fornecida pela ANEEL à Companhia Energética de Goiás, a
obra foi executada pela CELG D, após a segregação da atividade de distribuição das de
geração e transmissão, (desverticalização). Por se tratar de ativos pertencentes à Rede
Básica, a Receita Anual Permitida – RAP foi homologada para a CELG GT. Diante desses
fatos, foi solicitado a ANEEL autorização para transferir o correspondente ativo da CELG D
para a CELG GT. O valor gasto na execução das obras totalizou R$29.495 e esta corrigido
de acordo com variação mensal do IGPM e remunerado pelos juros de 1% a.m.
13. INVESTIMENTOS
Descrição 31/03/2014 31/12/2013
Outros Investimentos 49 49
Centro de Recreação e Lazer dos Empregados 2.889 2.889
Terrenos 1.607 1.607
Edificações, Obras Civis e Benfeitorias 682 682
Máquinas e Equipamentos 1.632 1.632
TOTAL 6.859 6.859
São registrados pelo custo de aquisição líquido de provisão para perda quando aplicável.
20
14. IMOBILIZADO
14.1 Informações gerais
31/03/2014 31/12/2013
Taxas Custo Depreciação Valor liquido Custo Depreciação Valor liquido
Em serviço
Intangíveis 5,00% 35.716 (26.070) 9.646 35.716 (25.298) 10.418
Terrenos 2.400 - 2.400 2.400 - 2.400
Edificações, Obras Civis e Benfeitorias 0,83% 11.569 (4.561) 7.008 11.569 (4.476) 7.093
Máquinas e Equipamentos 2,18% 103.050 (81.464) 21.586 103.939 (81.558) 22.381
Veículos 5,00% 6.366 (6.263) 103 6.366 (6.259) 107
Móveis e Utensílios 1,64% 13.941 (11.883) 2.058 13.970 (11.808) 2.162
Subtotal 173.042 (130.241) 42.801 173.960 (129.399) 44.561
Em curso
Intangíveis 6.249 - 6.249 4.945 - 4.945
Terrenos - - - - - -
Edificações, Obras Civis e Benfeitorias 10.541 - 10.541 10.498 - 10.498
Máquinas e Equipamentos 10.554 - 10.554 7.957 - 7.957
Móveis e Utensílios - - - - - -
A Ratear 407 - 407 381 - 381
Material em Deposito 5.727 5.727 5.051 5.051
Adiantamento a Fornecedores - - - - - -
Subtotal 33.478 - 33.478 28.832 - 28.832
TOTAL 206.520 (130.241) 76.279 202.792 (129.399) 73.393
14.2 Movimentação
Descrição dez/13 Adições Baixas Transferências mar/14
Imobilizado em serviço 177.878 379 (1.285) - 176.972
(-) Depreciação (131.101) (2.172) 1.134 - (132.139)
Obrigações especiais (3.918) (12) - - (3.930)
(-) Amortização 1.702 196 - - 1.898
Total em serviço 44.561 (1.609) (151) - 42.801
Imobilizado em curso 28.832 5.117 (379) (92) 33.478
Total 73.393 3.508 (530) (92) 76.279
Os bens registrados no imobilizado são de uso exclusivo da administração na execução dos
serviços da concessão e de acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto nº 41.019, de 26 de
fevereiro de 1957, os mesmos são vinculados à concessão não podendo ser retirados,
alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária, sem prévia e expressa autorização do
órgão regulador.
21
15. FORNECEDORES
CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE
Fornecedores de Energia Elétrica
- Furnas 11.151 - 12.419 -
- ELETROBRAS - suprimento ITAIPU (a) 223.236 847.358 164.375 934.839
- CDSA 724 - 692 -
- CHESF/CESP/ELETRONORTE (b) 17.167 - 17.425 -
- Encargos de Uso do Sistema de Transmissão 25.541 - 21.480 -
- Petrobrás 6.320 - 5.474 -
- Copel Geração e Transmissão 3.320 - 4.364 -
- Duke energia 2.999 - 3.349 -
- Tractebel Energia 5.373 - 4.961 -
- Espora Energetica - - 1.070 -
- Energia Sustentável 1.281 - 399 -
- Enguia 1.039 - 897 -
- CGTEE 675 - 676 -
- CEMIG 1.823 - 5.694 -
- Porto do Pecem 4.190 - 1.842 -
- Centrais Elétricas de Pernanbuco 339 - 249 -
- CCEE 5.609 - 5.583 -
- Eletrobras Termonuclear 5.661 - 5.190 -
- Parnaiba Geração de Energia S/A 3.713 - 4.644 -
- Porto do Itaqui Geração de Energia S/A 2.094 - 1.987 -
- Outros ( c ) 55.250 - 44.708 -
SUB TOTAL 377.505 847.358 307.478 934.839
Fornecedores de energia elétrica - CCEE 374.819 - 86.454 -
- - - -
SUB TOTAL 752.324 847.358 393.932 934.839
Materiais e Serviços 126.647 - 109.691 -
TOTAL 878.971 847.358 503.623 934.839
DESCRIÇÃO31/03/2014 31/12/2013
(a) Refere-se ao contrato de suprimento de energia elétrica firmado com a
ELETROBRAS/ITAIPU. E ao Termo de Confissão e Repactuação de Dívidas celebradas
entre CELG D e ELETROBRAS, o qual foi assinado em 29 de junho de 2012. Sendo que a
primeira parcela vencerá em 31 de janeiro de 2013, com recursos da 3º tranche do
empréstimo do Governo do Estado de Goiás junto á Caixa. O saldo devedor após a
amortização da primeira parcela será pago em 60 parcelas mensais vencíveis em 30 de junho
de 2014 e a última em 30 de maio de 2019.
(b) Refere-se aos contratos de suprimento de energia elétrica firmados com a CESP,
CHESF e ELETRONORTE.
(c) Refere-se ao custo de energia decorrente de diversos contratos de suprimento dos
quais não recebemos as notas fiscais, faturas.
16. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
Detalhamos abaixo os valores devidos por instituições financiadoras, e a moeda contratada,
bem como os indexadores dos empréstimos e financiamentos, além da distribuição dos
valores devidos por ano no não circulante.
Estão apresentados no quadro abaixo os saldos de encargos e principal:
Encargos Circulante Não Circulante Encargos Circulante Não Circulante
EM MOEDA NACIONAL
Eletrobras (a) - 8.514 52.204 - 7.688 54.539
Bco Brasil - Lei nº 8727/93 (b) - - - - 375 -
Bicbanco S/A 9.961 79.750 113.250 4.796 54.750 77.250
Banco do Brasil S/A 41 5.217 2.174 41 5.217 3.478
Banco Bracce S.A ex Lemon 2.653 997 1.094 4.028 1.575 1.250
Banco Daycoval S.A 194 15.833 24.167 182 10.833 29.167
Banco Panamericano S.A. 41 12.000 - 90 12.000 3.000
Banco ABC Brasil S.A 710 127.922 - 508 127.778 -
CELGMED (c) - 852 - - 930 155
Outras Instituições - - 5.596 - - 5.513
Total em Moeda Nacional 13.600 251.085 198.485 9.645 221.146 174.352 0 0
EM MOEDA ESTRANGEIRA
Credit National (d) 1 1 - 1 1 -
O.E.C.F. (e) 26 15.286 21.792 480 15.097 30.126
Total em Moeda Estrangeira 27 15.287 21.792 481 15.098 30.126
TOTAL GERAL 13.627 266.372 220.277 10.126 236.244 204.478
31/03/2014
PRINCIPALDescrição
31/12/2013
PRINCIPAL
22
O quadro abaixo demonstra a composição do saldo em moeda nacional por indexador:
31/03/2014 31/12/2013
CDI 394.583 332.499
IPCA 1.421 3.444
UFIR 60.718 62.227
Sem indexador 5.596 5.513
IGP-M - 369
Mesmo índice FAT - 6
Celgmed INPC 852 1.085
Total 463.170 405.143
ELETROBRAS
Lei 8.727/93
INDEXADOR
Empréstimos Bancários
O total devido em moeda estrangeira, inclusive encargos, desdobra-se por tipo de moeda da
seguinte forma:
TAXA MOEDA/MIL R$MIL TAXA MOEDA/MIL R$MIL
EURO(€) 3,117500 1 2 3,226500 1 2
YENE(¥) 0,021970 1.689.680 37.104 0,022330 2.046.692 45.703
TOTAL 37.106 45.705
31/03/2014 31/12/2013
MOEDA
A variação de câmbio das moedas está a seguir demonstrada:
31/03/2014 31/12/2013
(%) (%)
EURO (3,38) 4,70
YENE (1,61) 1,57
MOEDA
Os valores de pagamentos futuros registrados no não circulante estão distribuídos da
seguinte forma:
Ano
Empréstimos
bancários
Empréstimos
Externos Eletrobras Total
2015 96.309 6.961 12.600 115.870
2016 44.376 14.831 9.341 68.548
2017 - - 9.341 9.341
2018 - - 8.335 8.335
2019 - - 3.306 3.306
2020 - - 3.306 3.306
2021 - - 3.306 3.306
2022 - - 3.306 3.306
2023 - - 3.306 3.306
2024 - - 1.653 1.653
Total 140.685 21.792 57.800 220.277
31/03/2014
A descrição das características dos principais empréstimos e financiamentos é a seguinte:
(a) ELETROBRAS - refere-se a quatro contratos de empréstimos e financiamentos
concedidos pela ELETROBRAS no período de 2000 a 2006 a fim de viabilizar projeto de
eletrificação rural. Em 29 de junho de 2012 ocorreu uma nova liberação de recursos.
(b) Banco do Brasil - Lei nº 8.727/93 - refere-se ao saldo do contrato particular de confissão
de dívida com a União (Resolução nº 36/92 do Senado Federal), em que consolidou as
dívidas junto à STN, ELETROBRAS, Furnas e Finame. A amortização iniciar-se á em
março de 2014, sendo que as parcelas dos três primeiros contratos de origem são atualizadas
com base na variação do IGP-M do mês anterior, acrescido de juros de 10,73% a.a e, o
último é atualizado pelo mesmo índice de correção do F.A.T. (Fundo de Amparo ao
Trabalhador) de 10,73% a.a.
(c) CELGMED - refere-se ao saldo do instrumento particular de consolidação e
parcelamento de débito, junto ao Plano Básico de Assistência à Saúde da CELGMED. O
23
saldo está sendo amortizado em 41 parcelas mensais a partir de 30 de setembro de 2011,
com atualização baseada nas variações acumuladas do IPCA-IBGE.
(d) CREDIT NATIONAL – Trata-se de um Protocolo Financeiro firmado entre o Governo
da República Francesa e o Governo da República Federativa do Brasil, cujo recurso foi
utilizado para financiar equipamentos destinados a IV Etapa de Cachoeira Dourada. O
financiamento será amortizado em 44 parcelas semestrais. A primeira parcela venceu em
junho de 1993 e a última parcela vence em dezembro de 2014.
(e) OECF - refere-se ao saldo de financiamento destinado à ampliação do sistema de
transmissão, subestações e distribuição, sujeito a encargos semestrais a taxas fixas de 4%
a.a. e 3,25% a.a. - a depender da destinação do recurso utilizado (material ou serviço de
consultoria), o qual contou com carência de sete anos. O contrato será amortizado em 37
parcelas semestrais e consecutivas, tendo início em setembro de 1998 e término em
setembro de 2016.
Os contratos de empréstimos e financiamentos bancários são garantidos por itens como:
Alienação Fiduciária de Direitos Creditórios;
Aplicações Financeiras;
Borderô Eletrônico;
Garantias Pessoais (Avalista/Fiador/Fiel Depositário/Devedor Solidário).
17. TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
CIRCULANTENÃO
CIRCULANTE CIRCULANTENÃO
CIRCULANTE
ICMS (a) 239.353 - 98.990 -
PARCELAMENTO DE ICMS (b) 227.000 - 227.000 -
INSS 3.882 - 4.616 -
PIS 2.764 - 4.305 -
COFINS 12.734 - 19.995 -
Imposto de Renda Serviços de Terceiros 244 - 295 -
REFIS/ PAES/PAEX (c) 45.879 67.767 4.842 17.824
ISS 4.977 - 4.803 -
OUTROS 7.280 - 8.093 -
TOTAL 544.113 67.767 372.939 17.824
31/03/2014 31/12/2013
DESCRIÇÃO
(a) Refere-se a ICMS sobre as vendas de energia elétrica e diferencial de alíquota sobre as
compras realizadas pela Companhia fora do Estado de Goiás e não recolhidos até o
encerramento do balanço deste período.
(b) Refere- se aos termos de acordo de parcelamentos de débitos celebrado entre a CELG D
e a Secretaria da Fazenda, o primeiro foi assinado em 28 de dezembro de 2011. O montante
foi parcelado em três parcelas, o pagamento será, mediante o ingresso de recursos advindos
do recebimento dos créditos da Controlada com o Estado de Goiás, supridos pela captação
da operação de crédito realizada pelo Governo de Goiás junto a Caixa Econômica Federal.
(c) Em fevereiro de 2000, através da Medida Provisória nº 2.004/03, convertida na Lei n°
9.964/00 em 10 de abril, o governo federal instituiu o Programa de Recuperação Fiscal -
REFIS, que em sua normatização permitiu ao contribuinte quitar os juros e multas dos
tributos em atraso utilizando créditos fiscais próprios ou de terceiros (prejuízos fiscais e base
negativa de contribuição social). A Companhia, em 3 de março de 2000, aderiu ao referido
programa, parcelando os tributos em atraso no total de R$217.477 (valor histórico). Tal
valor é composto como segue:
24
Tributo Principal Multa Juros Total
PIS/PASEP 16.328 4.575 12.033 32.936
COFINS 91.591 21.633 57.232 170.456
CSLL 613 123 351 1.087
INSS 10.738 1.234 1.026 12.998
TOTAL 119.270 27.565 70.642 217.477
A Companhia, com base no regulamento do REFIS, optou por quitar os juros e multas no
montante de R$98.207 (valor histórico) com créditos de terceiros. Para tanto, adquiriu
prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social de várias empresas estatais em
processo de encerramento de suas atividades. A mencionada aquisição foi realizada
aplicando-se um deságio de 92% sobre o montante dos créditos transferidos. Os pedidos de
transferências dos créditos foram protocolados na Secretaria da Receita Federal - SRF sob os
seguintes números:
Processo Cedente Tipo de crédito Valor
10120.003122/00-64 Caixego Contribuição social 40.096
10120.003120/00-39 Caixego Prejuízo fiscal 36.970
10120.003123/00-27 BD-Goiás Prejuízo fiscal 4.532
10120.000794/01-98 Emater Base negativa contribuição social 2.948
10120.000794/01-98 Emater Prejuízo fiscal 6.231
10120.000795/01-32 Crisa Base negativa contribuição social 1.808
10120.000795/01-32 Crisa Prejuízo fiscal 3.053
10120.000793/01-43 Cerne Base negativa contribuição social 944
10120.000793/01-43 Cerne Prejuízo fiscal 1.625 Total 98.207
Até a presente data, foram homologados apenas os créditos cedidos pela Emater. Em relação
aos créditos cedidos pela Caixego, houve a negativa da transferência por parte da Receita
Federal. Diante do exposto, a Companhia encaminhou recurso administrativo e não obteve
êxito no processo da transferência de prejuízo fiscal, o que levou à contratação de advogados
externos para os encaminhamentos judiciais necessários, e já obteve sentença favorável,
estando na fase de recurso pela União, e, conforme opinião dos assessores jurídicos, a
possibilidade da Companhia é obter êxito provável de ganho. Em relação ao processo de
transferência de contribuição social, houve uma sentença desfavorável da 4ª Vara – Seção
Judiciária do Estado de Goiás onde a Companhia aguarda julgamento de seu recurso.
Através da Lei nº 10.684/2003, de 30 de maio, foi editado pelo governo federal o REFIS II
ou Parcelamento Especial - PAES, permitindo ao contribuinte inadimplente em relação aos
tributos federais, mesmo que com o parcelamento no REFIS, formalizar a desistência e
aderir ao PAES inscrevendo novos débitos, o que foi feito pela Companhia em 31 de julho
de 2003.
Em 29 de junho de 2006, através da Medida Provisória nº 303, o governo federal anunciou
novo programa de Recuperação Fiscal - REFIS III ou Parcelamento Excepcional - PAEX, o
qual permitia ao contribuinte que mantinha o parcelamento PAES e estava inadimplente
com a União desistir do parcelamento no PAES e aderir ao PAEX, sendo os débitos
remanescentes do PAES, ou seja, os tributos vencidos até 28 de fevereiro de 2003,
parcelados em 130 meses, os débitos com vencimentos entre 1º de março de 2003 e 31 de
dezembro de 2005 parcelados em 120 meses e os débitos vencidos após 31 de dezembro de
2005 parcelados em 60 meses. Com a opção ao PAEX, a Companhia mantém atualmente
três parcelamentos junto à União, os quais se encontram na fase de consolidação dos débitos
por parte da Receita Federal do Brasil, sendo que a Companhia aguarda esse
posicionamento, tendo todas as pendências sanadas.
Com relação aos valores inseridos nos Programas REFIS/PAES/PAEX, ressalta-se que a
eventual exclusão da pessoa jurídica do referido Programa do Governo Federal, implica na
exigibilidade imediata da totalidade do débito confessado e ainda não pago, recálculo da
dívida e automática execução da garantia prestada. Com o ingresso no parcelamento especial
25
- PAES/PAEX, a CELG assumiu determinadas obrigações, conforme legislação
correspondente, dentre as quais se destacam:
A autorização de acesso irrestrito, pela Secretaria da Receita Federal - SRF, às informações
relativas à sua movimentação financeira.
O acompanhamento fiscal específico, com o fornecimento periódico em meio magnético
dos dados, inclusive os indicativos das receitas.
O cumprimento regular das obrigações para com o Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço - FGTS e o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR.
O pagamento regular das parcelas do débito consolidado, nos termos detalhados pela
norma, bem como dos tributos e das contribuições vencidas a partir de 1º março de 2003, em
relação às quais fica excluída qualquer outra forma de pagamento.
Considerando que até a presente data a Receita Federal do Brasil – RFB não homologou a
transferência dos mencionados creditos de terceiros, adquiridos pela Companhia, bem como,
essa transferência esta sendo discutida judicialmente, sobre o que não se pode assegurar de
qual será a decisão final do julgador da ação em andamento, e que a exigibilidade do crédito
tributário por parte da RFB está sendo satisfeita pela CELG D na sua totalidade, ou seja, não
são considerados os creditos de terceiros oferecidos para quitar os juros e multas. E
considerando, ainda, a análise efetuada pela CELGPAR, acionista única da CELG D,
registrada na Nota Técnica nº 001/2014, foi registrado contabilmente em março/2014, a
obrigação tributária remanescente, em contrapartida do resultado do período no valor total
de R$92.549.286,91 (Noventa e dois milhões, quinhentos e quarenta e nove mil, duzentos e
oitenta e seis reais e noventa e um centavos). Além disso, foi registrado o correspondente
Ativo e ajustado na totalidade a sua Perda por Redução ao seu Valor Recuperável,
correspondente ao montante a ser restituído à Celg D na hipótese da decisão final na ação
(sentença) ser favorável à utilização dos creditos.
18. TAXAS REGULAMENTARES
CIRCULANTENÃO
CIRCULANTECIRCULANTE
NÃO
CIRCULANTE
Taxa de Fiscalização – ANEEL (a) 343 - 343 -
Quota de Reserva Global de Reversão – RGR (b) 36.027 180.133 25.219 190.941
Quota da Conta de Consumo de Combustível – CCC (c ) 263.207 - 337.338 -
Conta de Desenvolvimento Energético – CDE (b) 141.612 682.328 98.214 723.267
Pesquisa & Desenvolvimento - P&D (d) 35.081 - 32.910 -
Programa de Eficiência Energética – PEE (d) 118.821 - 113.701 -
Programa de Inc. Fontes Alternativas - Proinfa (e) 44.687 191.101 26.754 202.567
TOTAL 639.778 1.053.562 634.479 1.116.775
31/03/2014 31/12/2013
DESCRIÇÃO
(a) A Taxa de Fiscalização – ANEEL foi instituída pela Lei nº. 9.427/1996 e
regulamentada pelo Decreto nº. 2.410/1997 é destinada à ANEEL, e cobrada de todos os
concessionários, permissionários ou autorizados e representa 0,5% (cinco décimos por
cento) do valor do benefício econômico anual auferido.
(b) Refere-se as quotas mensais e ao Termo de Confissão e Repactuação de Dívidas
celebradas entre CELG D e ELETROBRAS, o qual foi assinado em 29 de junho de 2012. O
montante foi parcelado em 60 meses, com vencimento dia 30 de cada mês, sendo que a
primeira parcela vencerá em 30 de maio de 2014, o valor da parcela de amortização será
26
calculado mediante a divisão do saldo devedor pelo numero de prestações devidas, o saldo
devedor atualizado com base na aplicação pro rata temporis da variação da SELIC( Sistema
Especial de Liquidação e de Custodia) ao mês, pro rata die, os quais deverão ser pagos todo
o dia 30 de cada mês contados a partir de 30 de junho de 2012.
(c) Refere-se as quotas mensais e principalmente ao Termo de Confissão e Repactuação
de Dívidas celebradas entre CELG e Eletrobrás, o qual foi aditivado em 19 de dezembro de
2013. O montante foi parcelado em 12 meses, com vencimento no dia 10 de cada mês, e o
saldo devedor atualizado com base na aplicação pro rata temporis da variação da SELIC
(Sistema Especial de Liquidação e de Custodia) ao mês.
(d) Pesquisa & Desenvolvimento- P&D e Programa de Eficiência Energética – PEE de
acordo com a lei, as concessionárias e permissionárias de serviços públicos de distribuição
de energia elétrica estão obrigadas a aplicar anualmente 1% de sua receita operacional
líquida, sendo 0,5% em pesquisa e desenvolvimento do setor elétrico e 0,5% em programa
de eficiência energética. Desse montante a empresa já investiu em Pesquisa e
Desenvolvimento R$10.716 e em Eficiência Energética R$40.560, conforme nota 7.
(e) Refere-se ao encargo pago por todos os agentes do Sistema Interligado Nacional (SIN)
que comercializam energia com o consumidor final ou que recolhem tarifa de uso das redes
elétricas a consumidores livres, para cobertura dos custos da energia elétrica produzida por
empreendimentos de produtores independentes autônomos. E ao Termo de Confissão e
Repactuação de Dívidas celebradas entre CELG D e ELETROBRAS, o qual foi assinado em
29 de junho de 2012. O montante foi parcelado em 60 meses, com vencimento dia 30 de
cada mês, sendo que a primeira parcela vencerá em 30 de maio de 2014, o valor da parcela
de amortização será calculado mediante a divisão do saldo devedor pelo numero de
prestações devidas, o saldo devedor atualizado com base na aplicação pro rata temporis da
variação da SELIC( Sistema Especial de Liquidação e de Custodia) ao mês, pro rata die, os
quais deverão ser pagos todo o dia 30 de cada mês contados a partir de 30 de junho de 2012.
19. CREDORES DIVERSOS
CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE
Rentabilidade de Obras executadas p/consumidores (a) 155.870 - 161.013 -
Devolução a consumidores (b) 27.213 - 23.469 -
Empregados (c) 16.303 13.251 33.595 12.639
Outros 8.570 - 13.410 -
TOTAL 207.956 13.251 231.487 12.639
DESCRIÇÃO31/03/2014 31/12/2013
(a) Refere-se a valores a devolver a consumidores que executaram obras de seus
interesses, as quais não se enquadraram nos termos dos incisos I e IIII do art. 14 da Lei n°
10.438 de 28 de abril de 2002. Os referidos valores foram calculados conforme estabelecido
na Resolução Normativa expedida pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL n°
250 de 13 de fevereiro de 2007.
(b) Refere-se a pagamentos indevidos realizados por consumidores e as multas de
indicadores de continuidade.
(c) Em 2009, visando reduzir o custo com pessoal próprio, a Companhia aprovou um
Plano de Demissão Voluntária – PDV, no qual garantiu algumas vantagens financeiras aos
27
empregados que aderissem ao referido programa. Em 2013 ocorreu uma nova adesão ao
PDV.
20. OUTROS
Circulante Não Circulante Circulante Não Circulante
Secretaria de Estado da Fazenda 2.889 - 2.889 -
Convênio ICMS-Estado/Prefeituras/Celg (a) 4.377 - 6.479 -
Contribuição Iluminação Pública (b) 35.280 2.263 34.021 3.017
Recursos Destinados a Obras de Terceiros 5.039 - 5.043 -
Autos Infração ( c ) 11.032 21.801 10.975 22.238
OI S.A 15.401 - - -
Outros 18.594 70 18.700 70
TOTAL 92.612 24.134 78.107 25.325
DESCRIÇÃO31/03/2014 31/12/2013
(a) Convênio assinado entre CELG D, Prefeituras Municipais, Estado de Goiás e Caixa
Economica Federal para realização de encontro de contas entre a CELG D e os Municípios,
correspondentes ao fornecimento de energia elétrica e os recursos provenientes dos
depósitos pelo Estado de Goiás referente aos valores do Índice de Participação dos
Municípios – IPM.
(b) Trata-se de convênios firmados entre a CELG D e as prefeituras municipais, tendo como
objeto a operacionalização da cobrança em nome e por conta dos Municípios dos serviços de
faturamento e arrecadação da Contribuição de Custeio do Serviço de Iluminação Pública –
COSIP.
(c) Trata-se de autos de infrações da Agencia Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, AI-
041/209-AGR e 025/2011-SSF os quais foram parcelados.
21. OBRIGAÇÕES ESTIMADAS
DESCRIÇÃO 31/03/2014 Apropriação 31/12/2013
Imposto de Renda (a) 10.892 (717) 11.609
Contribuição Social s/ Lucro Liquído(a) 3.921 (258) 4.179
0 0
Folha de Pagamento (b) 28.635 2.572 26.063
Total Circulante 43.448 1.597 41.851
0 0 - -
Imposto de Renda (a) 71.349 (2.684) 74.033
Contribuição Social s/ Lucro Liquído(a) 25.686 (966) 26.652
0 - - -
Total Não Circulante 97.035 (3.650) 100.685
TOTAL 140.483 (2.053) 142.536
a) Refere-se às estimativas de impostos de renda e contribuição social a pagar, incidentes
sobre, receitas com variação cambial credora, atualização do contas a receber do Estado de
Goiás e da reserva de reavaliação. Essas provisões são efetuadas em observância ao regime
contábil de competência.
b) Refere-se à estimativa das obrigações referente a férias devidas aos empregados.
28
22. PROVISÕES PARA CONTINGÊNCIAS
Provisão Depósitos Provisão Depósitos
Baixa Provisão Acumulada Judiciais Baixa Provisão Acumulada Judiciais
A) Não Circulante - - - - - - - - -
Trabalhistas 0 20.316 73.850 37.275 799 27.562 53.534 35.305
Cíveis 0 323.075 417.910 47.672 19.298 48.803 94.834 46.886
- - - - - - - - -
Total Trabalhistas + Cíveis - 343.391 491.760 84.947 20.097 76.365 148.368 82.191 -
Fiscais - - - - - - - - -
Notificações Fiscais - INSS - - 6.828 - - - 6.828 -
Nulidade de Convênio do ICMS - Prefeituras 172.046 - 20.248 107 728,00 12.914 192.294 107
Autos de Infração-SEFAZ-GO - - 3.934 - - 3.934 3.934 -
Autos de Infração-AGR/ANEEL - - 39.953 - 15.995 1.996 39.953 -
Outros valores contingenciados - - 18.368 2.568 14.570 - 18.368 81.485
Total Fiscais 172.046 - 89.331 2.675 31.293 18.844 261.377 81.592 -
- - - - - - - - - TOTAL - Não Circulante 172.046 343.391 581.091 87.622 51.390 95.209 409.745 163.783
DESCRIÇÃO
31/12/2013
VALOR DA PROVISÃO
No Período
31/03/2014
No Período
VALOR DA PROVISÃO
A Celg Distribuição S.A.-CELG D é parte em processos judiciais e administrativos perante
vários tribunais, oriundos do curso normal de suas operações, envolvendo questões
trabalhistas, cíveis e fiscais.
Os critérios e divulgação das Contingências Passivas consubstanciaram-se na Deliberação
CVM Nº 489, de 03 de outubro de 2005.
Contingências Passivas
A CELG D, ao final do primeiro trimestre de 2014, responde por aproximadamente 5.560
(cinco mil quinhentos e sessenta) processos judiciais de natureza trabalhista, cível e fiscal,
interpostas contra a companhia. Neste sentido, todas as causas foram avaliadas
individualmente pela área jurídica, de forma conservadora e os valores estimados de
prováveis perdas foram provisionados com base em valores julgados suficientes para
cobertura das contingências.
Destes 5.560 processos, 732 foram classificados com possibilidade de perda remota; 3.373
com possibilidade de perda possível e 1.455 com possibilidade de perda provável. Os
processos com possibilidade de perda provável foram 100% provisionados e os processos
com possibilidade de perda possível e remota não foram provisionados.
Provisão das Contingências Fiscais e Cíveis (Longo Prazo):
As principais variações ocorridas nestas esferas foram a terceirização dos processos
(Nulidade de Convênio do ICMS –Prefeituras) onde houve alteração na natureza de Fiscal
para Cível e atualização dos valores com a aplicação da Lei Complementar 63/90 nos
respectivos processos.
Contingências Passivas com possibilidade de perda possível ou remota.
A CELG D discute em juízo e administrativamente outras ações para as quais considera ser
possível ou remota sua perda no desfecho das causas, sendo os detalhes das ações mais
relevantes descritos a seguir:
Autos de Infração lavrados pela SRF em julho/2005 e março/2007, referentes à exclusão do
ICMS da base de cálculo da COFINS, no valor de R$ 210.535;
29
Autos de Infração lavrados pela SRF em julho/2005 e março/2007, referentes à exclusão do
ICMS da base de cálculo do PIS/PASEP, no valor de R$ 54.277;
Ação Civil Pública com pedido de liminar, visando a obtenção da declaração de nulidade
das portarias 38/86 e 45/86, movida pela ASSOBRAEE – Associação Brasileira de
Consumidores de Água e Energia Elétrica – no valor de R$ 40.000;
Auto de Infração da Prefeitura Municipal de Formosa, referente ao ISSQN, no valor de R$
10.155;
Ação de cobrança com pedido antecipado de tutela, movida pelo Município de Goianésia, no
valor de R$ 5.000;
Ações de indenizações trabalhistas, cíveis e fiscais com possibilidade de perda possível no
montante de R$:
VALOR DADO À CAUSA VALOR DE REFERÊNCIA DA CELG
3.102.534.595,01 2.032.506.976,58
Ações de indenizações trabalhistas, cíveis e fiscais com possibilidade de perda remota no
montante de R$:
VALOR DADO À CAUSA VALOR DE REFERÊNCIA DA CELG
2.574.553.551,75
189.712.961,59
Adicionalmente às questões acima, a CELG D está envolvida, seja como autora ou ré, em
outros litígios, de menor relevância, relacionados ao curso normal de suas operações. A
Administração e o corpo jurídico da empresa acredita que possuem defesas adequadas para
esses litígios e não são esperadas perdas relevantes relacionadas a estas questões que possam
refletir negativamente na posição financeira e no resultado operacional da Companhia
Contingências Ativas
Inexistem contingências ativas classificadas com possibilidade de ganhos praticamente
certos, inclusive no âmbito tributário.
Prescrição Fiscal
Os lançamentos dos principais tributos, pendentes de homologação futura pela Fazenda
Nacional, sujeitam a extinção completa da obrigação fiscal ao transcurso do prazo de
prescrição de cinco anos contados da data do lançamento.
23. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Descrição 31/03/2014 no período 31/12/2013
Capital Social 1.794.979 - 1.794.979
Reserva de Reavaliação 217.116 (8.978) 226.094
Prejuízos Acumulados (3.315.882) (265.017) (3.050.865)
Total Patrimônio Líquido (1.303.787) (273.995) (1.029.792)
30
24. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
Descrição 31/03/2014 31/03/2013
Fornecimento de Energia Elétrica (a) 1.069.157 1.053.678
Suprimento (a) 7.660 3.578
Receita de Construção (b) 44.581 27.828
Outras Receitas ( c) 62.598 37.468
1.183.996 1.122.552 - - -
(-) Dedução à Receita Operacional Bruta (d) (423.317) (419.458)
Receita Operacional Líquida 760.679 703.094
a) Fornecimento de Energia Elétrica e Suprimento
A composição da receita de fornecimento, por classe, é a seguinte:
jan-mar/14 jan-mar/13 jan-mar/14 jan-mar/13 jan-mar/14 jan-mar/13
Residencial 2.214.364 2.106.229 1.081.471 977.522 463.997 463.231
Industrial 11.088 11.197 565.026 541.653 201.490 196.222
Com. Serv. Outras Atividades 221.456 220.619 594.024 543.637 244.130 235.580
Rural 174.402 170.053 250.858 225.552 67.571 60.284
Poderes Públicos 17.473 16.942 105.451 95.014 39.879 37.720
Iluminação Pública 616 621 91.839 131.981 21.804 32.348
Serviço Público 2.188 2.109 92.041 86.960 29.598 27.718
Consumo Próprio 272 278 1.374 1.432 688 575
Total Fornecimento 2.641.859 2.528.048 2.782.084 2.603.751 1.069.157 1.053.678
Suprimento 2 2 28.505 24.378 7.660 3.578
TOTAL GERAL 2.641.861 2.528.050 2.810.589 2.628.129 1.076.817 1.057.256
N.º CONSUMIDORES MWH R$MIL CLASSES
b) Receita de Construção
A receita de construção está reconhecida pelo mesmo montante dos custos de construção.
Tais valores são de reconhecimento obrigatório pelo ICPC-01 Contratos de Concessão e
correspondem ao custo de construção de obras da concessão de distribuição de energia
elétrica, não existindo margem de lucro, assim a receita de construção é igual ao custo de
construção, em março de 2014 e 2013 totalizou R$ 44.581 mil e R$ 27.828 mil,
respectivamente.
c) Outras Receitas
Descrição 31/03/2014 31/03/2013
Subvenção Baixa Renda Lei n° 10.604/02 38.571 22.466
Serviços Taxados 15.579 7.399
Arrendamentos e Alugueis 7.285 6.459
Renda de Prestação de Serviços 1.116 1.144
Outras 47 -
Total 62.598 37.468
31
d) Dedução à Receita Operacional Bruta
Descrição 31/03/2014 31/03/2013
ICMS (300.164) (296.867)
PIS (18.800) (18.063)
COFINS (86.596) (83.199)
ISS (202) (235)
Programa de Eficiência Energética (3.516) (2.916)
Quotas de CCC - (6.950)
Pesquisa e Desenv.e Eficiência Energêtica (3.515) (3.049)
Conta de Desenvolvimento Energético - CDE (10.524) (8.064)
Encargos de ICMS Sistema Isolado - (115)
Total (423.317) (419.458)
25. ENERGIA COMPRADA PARA REVENDA
FonecedoresJan-mar/2014
MWh
Jan-mar/2013
MWh
Jan-mar/2014
R$Mil
Jan-mar/2013
R$Mil
0 0 0 0 0 0 0 0 0
Energia Comprada para Revenda 2.677.035 2.678.567 388.334 356.770
Programa Incentivo ás Fontes Alternadas - Proinfa 63.051 61.399 19.399 17.103
Créditos - Lei 10.833 - - (53.440) (24.200)
2.740.086 2.739.966 354.293 349.673
Comercialização no âmbito CCEE 513.031 332.419 139.258 186.342
Total de Energia Comprada para Revenda 3.253.117 3.072.385 493.551 536.015
A diferença entre os montantes da energia comprada (Nota 25) e de energia vendida (Nota
24- a) corresponde às perdas globais da CELG D, inclusive as perdas na rede básica. As
perdas globais da CELG D no período de Janeiro a Março de 2014 representaram 13,60% do
montante de energia comprada para revenda. Sendo que deste total cerca de 1,56% são
perdas na rede básica, 10,29% são perdas técnicas e 1,75% são perdas não técnicas.
26. CUSTOS OPERACIONAIS
NATUREZA DOS GASTOS JAN-MAR/2014 JAN-MAR/2013 JAN-MAR/2014 JAN-MAR/2013 JAN-MAR/2014 JAN-MAR/2013 JAN-MAR/2014 JAN-MAR/2013
Energia Elétrica Comprada para Revenda (a ) 493.551 536.015 - - - - 493.551 536.015
Encargos de Uso do Sistema de Transmissão 27.979 19.856 - - - - 27.979 19.856
Pessoal e Administradores (b ) - - 43.624 43.326 25.795 27.278 69.419 70.604
Entidade de Previdência Privada - - 2.131 1.550 1.147 925 3.278 2.475
Material - - 988 861 1.802 1.780 2.790 2.641
Serviços de Terceiros ( c ) - - 76.827 60.508 21.771 20.013 98.598 80.521
Depreciação e Amortização - - 26.146 26.150 1.976 2.163 28.122 28.313
Provisão/Reversão p/Cred Liq Duvidosa (d ) - - 85.291 22.537 - - 85.291 22.537
Provisão para Contingência - - - - - - - -
Taxa de Fiscalização - - 1.028 1.281 - - 1.028 1.281
Tributos - - 1.466 1.345 8 1.025 1.474 2.370
Recuperação de Despesas/Custos (e) - - (887) (71.546) (1.806) (1.135) (2.693) (72.681)
Custo de Construção - - 44.581 27.828 - - 44.581 27.828
Outras - - 4.225 2.310 2.572 2.998 6.797 5.308
TOTAL 521.530 555.871 285.420 116.150 53.265 55.047 860.215 727.068
TotalCOMPOSIÇÃO DOS CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAISCUSTO DO SERVIÇO Despesas
Com Energia Elétrica De Operação Gerais e Administrativas
32
(a) Energia Comprada para Revenda
31/03/2014 31/03/2013
Itaipu 76.961 56.922
CCEARs - nova (quantidade) 41.688 33.160
CCEARs - nova (disponibilidade) (a1) 129.201 141.336
Comercialização na CCEE - COMPRA ( a2) 36.858 112.688
CCEARs - velha+bilaterais+PROINFA+MSDC+Leilão de ajuste 159.883 142.455
Encargos CCEE (a3) 102.400 73.654
Sub Total 546.991 560.215
Creditos Lei 10.833 (53.440) (24.200)
Total 493.551 536.015
(a.1) Aumento do custo da parcela variável dos contratos por disponibilidade (Despacho das
Térmicas).
(a.2) Exposição involuntária em função da frustação de contratos cujos geradores não
entraram em operação, forçando a Companhia a adquirir esta energia no mercado de curto
prazo.
(a.3) A baixa hidrologia no final de 2012 resultou no despacho das térmicas acima do
esperado, elevando os custos com o encargo de serviços do sistema-ESS.
(b) Pessoal e Administradores
31/03/2014 31/03/2013
Empregados
Atividade Fim 40.817 40.927
Administração Central 16.767 20.285
Administradores 1.140 577
Benefícios 9.051 8.421
Programa de Demissão Voluntária - PDV 1.644 394
Total 69.419 70.604
(c) Serviços de Terceiros
Serviços Terceiros 31/03/2014 31/03/2013
- Vigilância 1.765 1.769
- Manutenção Conservação 232 138
- Mão de obra Contratada 3.297 2.922
- Limpeza Conservação Prédio 1.567 1.132
- Manutenção Conserv. Equipamentos 50.885 36.309
- Leitura Medidores 6.736 8.863
- Comunicação 7.649 5.828
- Publicações Legais 42 446
- Processamento de Dados 3.698 3.329
- Consultoria/Auditoria 899 854
- Fretes e Passagens 281 485
- Tarifas Bancárias 6.831 6.250
- Serviços de Apoio Técnico 6.419 4.855
- Contribuição ONS. 30 -
- Demais Serviços Realizados no Ponto de Entrega 4.663 -
- Outros Serviços 3.604 7.341
TOTAL 98.598 80.521
(d) Provisão/Reversão p/ Crédito de Liquidação Duvidosa
31/03/2014 31/03/2013
Provisão 357.736 246.734
Reversão (272.445) (224.197)
Total 85.291 22.537
33
(e) Recuperação de Despesas/Custos
31/03/2014 31/03/2013
De custos (887) (176)
De Despesas Administração (1.806) (1.135)
De Despesas Contigencias (e1) - (71.370)
Total (2.693) (72.681)
(e 1) A recuperação das despesas contingentes, decorre do registro da obrigação assumida
pelo Estado de Goiás, no conjunto das negociações com a ELETROBRAS, conforme os
Termos de Acordo de Acionistas, Gestão e Cooperação do FUNAC, nos quais foi
ajustado à eliminação das incertezas (passivos contenciosos, administrativo e judicial) das
negociações. Para tanto foi instituído pelo Estado de Goiás o fundo de aporte à CELG D,
com objetivo de reunir recursos destinados à quitação de obrigações por sentenças
transitadas e julgado ou acordos extrajudiciais.
O mencionado Fundo foi criado conforme a lei 17.555 de 20 de janeiro de 2012 e
regulamentado pelo decreto n° 7.732 de 28 de setembro de 2012.
27. RESULTADO FINANCEIRO
28. ENCARGOS FINANCEIROS E EFEITOS INFLACIONÁRIOS
Não houve transferência de encargos financeiros e efeitos inflacionários para o ativo
imobilizado em curso por não existir em março de 2014, capital de terceiros vinculado a
obras em andamento.
29. SEGUROS
A Companhia, em 31 de março de 2014, não possuía apólice de seguro de seus bens e
instalações.
DESCRIÇÃO Jan-Mar/2014 Jan-Mar/2013
Receitas
Variações Cambiais 75.697 38.722
Variações Monetárias 2.468 2.229
Atualização do Contas a Receber - Fornecimento 2.881 3.984
Ressarcimentos Energia Elétrica 17.223 -
Parcelamento de Consumidores 1.811 -
Rendas 6.413 9.145
Outras 3.221 23.242
Totais - Receitas 109.714 77.322
Despesas
Variações Cambiais 40.245 17.816
Variações Monetárias 3.877 7.950
Encargos de Dívidas 19.693 19.991
Encargos s/ Emprést. Bancários de Curto Prazo 18.029 7.482
Encargo s/ Dívida ELETROBRAS 74.628 60.753
Atualização PAEX 136 meses 92.549 -
Encargos s/ Dívida Furnas - Longo Prazo - 1.182
Outras 32.702 27.743
Totais - Despesas 281.723 142.917
Total Geral - Resultado Financeiro (172.009) (65.595)
34
30. ENTIDADE DE PREVIDÊNCIA PRIVADA
CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE
Contribuição da Patrocinadora - Eletra 822 - 835 -
Previdência Privada Eletra (a) 27.780 118.992 29.504 121.317
TOTAL 28.602 118.992 30.339 121.317
DESCRIÇÃO31/03/2014 31/12/2013
(a) ELETRA - refere-se ao saldo de instrumentos particulares de consolidação e
parcelamento de débito referente à dotação especial para o plano misto de aposentadorias e
pensão da ELETRA, e refinanciamento de saldo devedor de outros débitos. Ocorreu um
aditivo ao termo de parcelamento, o qual será amortizado em 181 parcelas mensais a partir
de 25 de agosto de 2005, e as atualizações com base nas variações acumuladas do INPC e
juros de 6% a.a.
31. INSTRUMENTOS FINANCEIROS E RISCOS OPERACIONAIS
31.1 Considerações sobre os riscos
Os negócios da CELG D compreendem, principalmente, o fornecimento de energia a
consumidores finais, como concessionária de serviços públicos, cujas atividades e tarifas são
reguladas pela ANEEL. Os principais fatores de risco de mercado que afetam seus negócios
são:
a) Risco de taxa de câmbio
Esse risco decorre da possibilidade da CELG D vir a incorrer em perdas e em restrições de
caixa por conta de flutuações nas taxas de câmbio, aumentando os saldos de passivo
denominados em moeda estrangeira. Não há pactuados contratos de derivativos para fazer
hedge contra tal risco. Porém, a Companhia monitora continuamente as taxas de juros de
mercado com o objetivo de avaliar a efetiva necessidade de contratação de derivativos
(swap) para se proteger contra o risco de volatilidade dessas taxas.
b) Risco de variação cambial na compra de energia de Itaipu:
A CELG D está exposta em suas atividades operacionais à variação cambial na compra de
energia elétrica de Itaipu.
c) Risco de taxa de juros
Esse risco é oriundo da possibilidade de a CELG D vir a incorrer em perdas por conta de
flutuações nas taxas de juros que aumentem as despesas financeiras relativas a empréstimos
e financiamentos. Os empréstimos e financiamentos vinculados a projetos específicos de
infraestrutura básica, obtidos em moeda estrangeira junto a instituições internacionais de
desenvolvimento, possuem taxas menores, compatíveis com tais operações, não disponíveis
no mercado financeiro nacional.
d) Risco de crédito
35
O risco de crédito surge da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas resultantes
do não recebimento de valores faturados a seus clientes. Esse risco é avaliado como baixo
em relação ao setor privado, tendo em vista a pulverização do número de clientes e da
política de cobrança e de corte de fornecimento para consumidores inadimplentes. Os altos
valores dos órgãos públicos constituem risco. A Administração da Companhia analisa
continuamente as situações em aberto, e possui parcelamento de valores devidos pela
maioria das prefeituras.
e) Risco quanto à escassez de energia
A energia vendida é gerada por usinas hidrelétricas não pertencentes à Companhia. Um
período prolongado de escassez de chuva pode reduzir o volume de água dos reservatórios
das usinas e resultar em perdas em função do aumento na aquisição de energia ou redução de
receitas com adoção de um novo programa de racionamento. Devido ao nível atual dos
reservatórios e quantidade de chuva registrada no ano de 2012, o Operador Nacional do
Sistema Elétrico - ONS não prevê um novo programa de racionamento.
f) Risco quanto ao vencimento antecipado de obrigações e recálculo de valores devidos
Conforme descrito na nota 17 com relação aos valores inseridos no Programa PAEX, a
eventual exclusão da Companhia desse programa implica na exigibilidade imediata da
totalidade do débito confessado e ainda não pago, recálculo dos valores devidos e
automática execução das garantias prestadas. A Administração da Companhia entende ser
remota a possibilidade de exclusão desse programa, pois os valores das parcelas estão sendo
pagos no vencimento.
31.2 Valorização dos instrumentos financeiros
A Companhia mantém políticas e estratégias operacionais e financeiras visando à melhoria
de sua liquidez, segurança e rentabilidade de seus ativos. Dessa forma, possui procedimentos
de controle e acompanhamento das transações, bem como saldos dos instrumentos
financeiros, com o objetivo de monitorar os riscos e as taxas em relação ao praticado no
mercado.
32. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
As principais operações realizadas podem ser resumidas como a seguir demonstrado:
DESCRIÇÃO Jan-mar/2014 Jan-Dez/2013 - - -
Ativo Circulante
ESTADO DE GOIÁS
Fornecimento de Energia Elétrica (nota 4) 11.440 17.056
Quarto Termo (nota 8) 200.000 200.000
Servidores a Disposição (nota 9) 4.445 4.016
CELG Geração e Transmissão - CELG GT
Contratos (Nota 6 ) 49.163 46.550
Companhia Celg de Participações -CELGPAR
Contas a receber 661 661
Passivo Circulante
CELG Geração e Transmissão - CELG GT 5.718 5.423
DESCRIÇÃO Jan-mar/2014 Jan-mar/2013
ESTADO DE GOIÁS
Receita de Fornecimento 4.169 4.648
36
33. QUESTÕES AMBIENTAIS
A CELG D desenvolveu estudos voltados à mitigação dos impactos ambientais, preservando
os recursos naturais. Com a adoção desses estudos, foram realizadas ações que evitaram,
minimizaram ou compensaram os impactos gerados pela implantação de linhas e
subestações. Tais ações são iniciadas na fase de planejamento para escolha do melhor
traçado das linhas de transmissão e localização das subestações.
Os empreendimentos têm seus projetos elaborados e são executados de acordo com as
legislação e exigências dos órgãos ambientais, estaduais, municipais e federais.
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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES ACERCA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Aos Acionistas, Conselheiros e Administradores da
CCEELLGG DDIISSTTRRIIBBUUIIÇÇÃÃOO SS//AA –– CCEELLGG DD Rua 02 – Quadra A-37 nº 505 Edf. Gileno Godói – Jardim Goiás Goiânia – Goiás I - INTRODUÇÃO
Revisamos as informações contábeis intermediárias da CCEELLGG DDIISSTTRRIIBBUUIIÇÇÃÃOO SS//AA –– CCEELLGG DD contidas no Formulário de Informações Trimestrais – ITR referente ao trimestre findo em 31 de março de 2014, que compreendem o balanço patrimonial e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o trimestre findo naquela data, incluindo as notas explicativas. A Administração é responsável pela elaboração das informações contábeis intermediárias, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21 – Demonstração Intermediária e com a norma internacional IAS 34 – Interim Financial Reporting, emitida pelo International Accounting Standards Board – IASB, assim como pela apresentação dessas informações de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais - ITR. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em nossa revisão. II – ALCANCE DA REVISÃO
Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR 2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 - Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria. III – CONCLUSÃO SOBRE AS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS INTERMEDIÁRIAS
Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis intermediárias incluídas nas informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21 e o IAS 34 aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais - ITR e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários.
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IV – ÊNFASES Ênfase nº 01 – Continuidade Normal do Negócio
As demonstrações contábeis sob nosso exame foram preparadas pressupondo-se a
continuidade normal dos negócios da Companhia. Entretanto, um cenário formado por contínuos e reiterados prejuízos até 2012, (com exceção de um pequeno lucro de R$ 665 mil, apurado em 31/12/2013), decorrentes e consequentes da deficiência de capital de giro e da elevação da participação de capital de terceiros, levaram a dissipar totalmente o “capital próprio” convertendo-o em um relevante passivo a descoberto (patrimônio liquido negativo) de (R$ 1.303.787) em 31 de março de 2014 e de (R$1.029.792) em 31/12/2013 respectivamente, de tal modo que os saldos apresentados no Balanço Patrimonial, notadamente, aqueles representativos das diversas provisões, podem não ser suficientes para a cobertura das “exigibilidades totais” em caso de uma eventual descontinuidade de suas operações.
Ênfase nº 02 – Fatos Relevantes
(a) Medida Provisória 559/2012. A Lei 12.688 de 18 de julho de 2012 objetos da conversão da Medida Provisória nº 559 de
02 de março de 2012, autoriza a Centrais Elétricas Brasileiras S.A - ELETROBRAS adquirir participação societária da empresa de no mínimo 51% (cinquenta e um por cento) das ações ordinárias com direito a voto. Conforme pactuado nos Acordos de Acionistas e de Gestão, celebrados em 24 de abril de 2012.
(b) Acerto de Contas Estado/Controlada Celg Distribuição S.A. – CELG D e plano de
reestruturação financeira. As ações indicadas no Protocolo de Intenções firmado entre o Estado de Goiás e
Eletrobrás, com a interveniência da CELGPAR e Controlada CELG D convergiram para a assinatura do contrato de empréstimo entre o Estado de Goiás e a CAIXA, referente a uma operação financeira de R$3,527 bilhões, dividida em três tranches, sendo que a primeira ocorreu em dezembro de 2011 e segunda ocorreu em maio de 2012 e a terceira foi liberada parcialmente em 28 de dezembro de 2012, o saldo está previsto sua liberação em 2014. Estas ações também convergiram para a formalização dos mencionados Acordos de Acionistas e de Gestão.
Conforme descrito no item 9.3 do Termo de Acordo de Gestão, assinado entre as partes, o
ESTADO e a ELETROBRAS contrataram, cada um, consultorias independentes para determinação do Valor Presente Liquido – VPL da CELG D, bem como para elaboração do Laudo de Avaliação Contábil do Patrimônio Liquido a preços de mercado. Os trabalhos de avaliação estão sendo executados e se encontram na fase final de levantamento das informações e certificação dos documentos de suporte do registro contábil.
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(c) Prorrogação das Concessões de Serviço Público de Energia Elétrica Descrição da alteração da legislação Em 11 de setembro de 2012, o Governo Federal emitiu a Medida Provisória 579, e
regulamentou pelo Decreto 7.805, de 14 de setembro de 2012, que dispõe sobre as concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, bem como, a redução dos encargos setoriais, a modicidade tarifária, e dá outras providências. As medidas adotadas pelo Governo Federal visam, também, beneficiar os consumidores de energia elétrica através de redução de três componentes tarifárias: custo de geração, custo de transmissão e encargos setoriais. Tal Medida Provisória foi convertida em 11 de janeiro de 2013 na Lei 12.783/2013, regulamentada pelo Decreto 7.891/2013 editado em 23 de janeiro de 2013.
Por meio da aludida Lei, o Governo pretendeu encerrar as discussões se as concessões de
energia elétrica, tratadas nos artigos 17, §5º, 19 e 22 da Lei nº 9.074, de 07/07/1995, cujos prazos de vencimento ocorreriam a partir de 2015, poderiam ser prorrogadas por mais até 20 anos, conforme condições estabelecidas na referida Lei e nos respectivos Contratos de Concessão, ou se estas seriam licitadas.
Assim, a Lei 12.783/2013, ao tratar das prorrogações das concessões de distribuição,
transmissão e geração de energia elétrica, alcançadas pelos artigos listados acima, impôs novas condições de prorrogação às concessionárias, permitindo a prorrogação por um prazo de até 30 anos, porém, o novo Contrato de Concessão possui novas condições estabelecidas pelo Poder Concedente.
Para o segmento de distribuição de energia elétrica, estava previsto e foi efetivada no dia
24 de janeiro de 2013, a revisão tarifária extraordinária, para estabelecimento das tarifas a serem pagas pelos consumidores.
Diante do prazo estabelecido pela Medida Provisória nº 579/2012, estipulando até o dia
15 de outubro de 2.012 para os concessionários manifestar sua concordância às novas regras regulatórias, nesse sentido, a Companhia protocolou junto a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, no prazo estabelecido, a carta PR-1.507/12 ratificando seu pedido de prorrogação/renovação das concessões.
Isto posto entendemos que a continuidade normal dos negócios da Companhia, depende da implementação dos retro mencionados acordos e da renovação das concessões, notadamente devido aos fatos contidos nas alíneas (a), (b) e (c), cujos desfechos favoráveis são preponderantes para viabilidade de sua atividade operacional.
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Ênfase nº 03 – Prazo de Finalização do Acordo firmado em 24 de abril de 2012 A Lei 12.688 de 18 de julho de 2012, resultante da conversão da Medida Provisória nº 559 de 02 de março de 2012, autorizou a Centrais Elétricas Brasileiras S.A - ELETROBRAS a adquirir participação societária da Companhia de no mínimo 51% (cinquenta e um por cento) das ações ordinárias com direito a voto. Conforme pactuado nos Acordos de Acionistas e de Gestão, celebrados em 24 de abril de 2012, a aquisição do controle acionário da CELG D pela ELETROBRAS seria finalizado em até 330 dias contados da data da assinatura dos mencionados acordos, assim sendo, como ainda não foi concluído o processo de aquisição, precitado prazo encontra-se expirado e, portanto carecendo de repactuação.
Ênfase nº 04 – Prazo de Finalização da Atual Concessão em julho de 2015
Com a edição, pelo Governo Federal, da Medida Provisória nº 579/2012, no dia onze de setembro de 2012, condicionando a renovação da concessão do serviço publico de energia elétrica, a aceitação e concordância às novas regras regulatórias, tendo o concessionário o prazo para manifestação até dia 15 de outubro. Neste sentido a Companhia através carta PR-1507/12 protocolou junto a Agencia Nacional de Energia Elétrica – ANEEL no dia 11 de outubro de 2012, sua manifestação de concordância, a qual não foi homologada por aquela Agência até a presente data, permanecendo iminente a expiração da concessão em julho de 2015.
Ênfase nº 05 – Remissão de assuntos mencionados em Notas Explicativas Em função da relevância e complexidade de alguns assuntos mencionados em notas explicativas às presentes demonstrações contábeis por nós examinadas, achamos apropriado destacar aquelas notas, cuja repercussão contábil merece ênfase, e passamos a transcrever:
NOTA 08 - CONTAS A RECEBER - ESTADO DE GOIÁS
Circulante Não circulante Circulante Não circulante
0 0 0 0 0 0 0
Parcelamento(a) 200.000 - 200.000 -
Total 200.000 - 200.000 -
31/03/2014 31/12/2013Descrição
(a) Em 29 de dezembro de 2005, foi assinado entre o Estado de Goiás e a CELG D o 4º Termo Aditivo ao Termo de Encontro de Contas, de 25 de julho de 2001, aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL através do Despacho n° 528, de 5 de março de 2007, publicado no Diário Oficial da União em 6 de março de 2007. O total do crédito consolidado foi de R$ 1.016.770 mil, apresentamos abaixo sua movimentação até dezembro de 2012.
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Descrição
Crédito Consolidado março de 2007 1.016.770
Atualizações/Juros 1.220.518
Amortizações (1.680.399)
Crédito atualizado dezembro de 2011 556.889
Atualizações/Juros -
Amortizações (329.889)
Crédito atualizado março de 2012 227.000
Atualizações/Juros -
Amortizações (27.000)
Crédito atualizado março de 2014 200.000
• Conforme pactuado o saldo devedor foi atualizado monetariamente pela variação do IGPM e acrescido de juros de 1% a.m até outubro de 2011.
• O valor de RṨ 1,6 bilhões pagos pelo Estado em 2011 mediante a utilização de parte dos recursos da 1ª tranche do empréstimo obtido junto a Caixa Econômica Federal, liberada em 29 de dezembro de 2011 e R$ 29.889, pagos em 16 de maio de 2012 com parte dos recursos da 2º tranche e R$ 300.000, pagos em 28 de dezembro de 2012 com recursos da 3º tranche do referido empréstimo.
• Em 2013 o Estado pagou com recursos próprios a importância de R$ 27.000.
• O mencionado empréstimo faz parte das negociações em andamento entre Estado de Goiás e ELETROBRAS, definidas no PROTOCOLO DE INTENÇÕES, assinado em 15 de dezembro de 2011 e nos acordos de Acionistas e de Gestão firmados em 24 de abril de 2012.
NOTA 09 - OUTROS CRÉDITOS
CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE
Consumidor Baixa Renda (a) 22.203 - 14.621 -
Subvenção Baixa Renda Res. Homologatoria 1.613(a)41.319 - 10.330 -
Alienação de Bens e Direitos 10.972 - 10.972 -
Cauções e Depósitos (b) 87.622 - 163.783 - ELETROBRAS 1.147 - 1.290 -
Funcionários a Disposição 4.445 - 4.016 -
Estado de Goias- FUNAC (c ) 13.217 581.091 13.493 409.745
Outros 8.861 - 8.510 -
Total 189.786 581.091 227.015 409.745
31/03/2014 31/12/2013DESCRIÇÃO
(a) Por meio da Lei nº 10.438/02, o governo federal ampliou a faixa de consumo da classe de
consumidores baixa renda e, consequentemente, reduziu a receita das distribuidoras. Visando recompor o equilíbrio econômico-financeiro, foi editada a Lei nº 10.604 normatizando a subvenção de igual valor via ELETROBRAS. E a Resolução Homologatória nº 1.613 de 05 de setembro de 2013.
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(b) Refere-se às cauções e depósitos vinculados efetuados em garantia do cumprimento das obrigações, bem como em decorrência de disposição legal.
(c) Por meio da Lei nº 17.555 de 20 de janeiro de 2012, o Estado de Goiás criou o Fundo de Aporte à
CELG D – FUNAC, regulamentado pelo decreto nº 7.732, de 28 de setembro de 2012, com o objetivo de reunir e destinar recursos financeiros para o adimplemento das obrigações provenientes dos passivos contenciosos administrativos e judiciais, assumidos nos termos de Acordos de Acionistas e de Gestão, bem como, no Termo de Cooperação do Funac.
NOTA 17 - TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
CIRCULANTENÃO
CIRCULANTE CIRCULANTENÃO
CIRCULANTE
ICMS (a) 239.353 - 98.990 -
PARCELAMENTO DE ICMS (b) 227.000 - 227.000 -
INSS 3.882 - 4.616 -
PIS 2.764 - 4.305 -
COFINS 12.734 - 19.995 - Imposto de Renda Serviços de Terceiros 244 - 295 -
REFIS/ PAES/PAEX (c) 45.879 67.767 4.842 17.824 ISS 4.977 - 4.803 -
OUTROS 7.280 - 8.093 -
TOTAL 544.113 67.767 372.939 17.824
31/03/2014 31/12/2013
DESCRIÇÃO
(a) Refere-se a ICMS sobre as vendas de energia elétrica e diferencial de alíquota sobre as compras realizadas pela Companhia fora do Estado de Goiás e não recolhidos até o encerramento do balanço deste período.
(b) Refere- se aos termos de acordo de parcelamentos de débitos celebrado entre a CELG D e a Secretaria da Fazenda, o primeiro foi assinado em 28 de dezembro de 2011. O montante foi parcelado em três parcelas, o pagamento será, mediante o ingresso de recursos advindos do recebimento dos créditos da Controlada com o Estado de Goiás, supridos pela captação da operação de crédito realizada pelo Governo de Goiás junto a Caixa Econômica Federal.
(c) Em fevereiro de 2000, através da Medida Provisória nº 2.004/03, convertida na Lei n° 9.964/00
em 10 de abril, o governo federal instituiu o Programa de Recuperação Fiscal - REFIS, que em sua normatização permitiu ao contribuinte quitar os juros e multas dos tributos em atraso utilizando créditos fiscais próprios ou de terceiros (prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social). A Companhia, em 3 de março de 2000, aderiu ao referido programa, parcelando os tributos em atraso no total de R$217.477 (valor histórico). Tal valor é composto como segue:
Tributo Principal Multa Juros Total
PIS/PASEP 16.328 4.575 12.033 32.936 COFINS 91.591 21.633 57.232 170.456 CSLL 613 123 351 1.087 INSS 10.738 1.234 1.026 12.998 TOTAL 119.270 27.565 70.642 217.477
38 anos
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A Companhia, com base no regulamento do REFIS, optou por quitar os juros e multas no
montante de R$98.207 (valor histórico) com créditos de terceiros. Para tanto, adquiriu prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social de várias empresas estatais em processo de encerramento de suas atividades. A mencionada aquisição foi realizada aplicando-se um deságio de 92% sobre o montante dos créditos transferidos. Os pedidos de transferências dos créditos foram protocolados na Secretaria da Receita Federal - SRF sob os seguintes números:
Processo Cedente Tipo de crédito Valor
10120.003122/00-64 Caixego Contribuição social 40.096
10120.003120/00-39 Caixego Prejuízo fiscal 36.970
10120.003123/00-27 BD-Goiás Prejuízo fiscal 4.532
10120.000794/01-98 Emater Base negativa contribuição social 2.948
10120.000794/01-98 Emater Prejuízo fiscal 6.231
10120.000795/01-32 Crisa Base negativa contribuição social 1.808
10120.000795/01-32 Crisa Prejuízo fiscal 3.053
10120.000793/01-43 Cerne Base negativa contribuição social 944
10120.000793/01-43 Cerne Prejuízo fiscal 1.625 Total 98.207
Até a presente data, foram homologados apenas os créditos cedidos pela Emater. Em relação aos créditos cedidos pela Caixego, houve a negativa da transferência por parte da Receita Federal. Diante do exposto, a Companhia encaminhou recurso administrativo e não obteve êxito no processo da transferência de prejuízo fiscal, o que levou à contratação de advogados externos para os encaminhamentos judiciais necessários, e já obteve sentença favorável, estando na fase de recurso pela União, e, conforme opinião dos assessores jurídicos, a possibilidade da Companhia é obter êxito provável de ganho. Em relação ao processo de transferência de contribuição social, houve uma sentença desfavorável da 4ª Vara – Seção Judiciária do Estado de Goiás onde a Companhia aguarda julgamento de seu recurso.
Através da Lei nº 10.684/2003, de 30 de maio, foi editado pelo governo federal o REFIS II ou Parcelamento Especial - PAES, permitindo ao contribuinte inadimplente em relação aos tributos federais, mesmo que com o parcelamento no REFIS, formalizar a desistência e aderir ao PAES inscrevendo novos débitos, o que foi feito pela Companhia em 31 de julho de 2003.
Em 29 de junho de 2006, através da Medida Provisória nº 303, o governo federal anunciou novo programa de Recuperação Fiscal - REFIS III ou Parcelamento Excepcional - PAEX, o qual permitia ao contribuinte que mantinha o parcelamento PAES e estava inadimplente com a União desistir do parcelamento no PAES e aderir ao PAEX, sendo os débitos remanescentes do PAES, ou seja, os tributos vencidos até 28 de fevereiro de 2003, parcelados em 130 meses, os débitos com vencimentos entre 1º de março de 2003 e 31 de dezembro de 2005 parcelados em 120 meses e os débitos vencidos após 31 de dezembro de 2005 parcelados em 60 meses. Com a opção ao PAEX, a Companhia mantém atualmente três parcelamentos junto à União, os quais se encontram na fase de consolidação dos débitos por parte da Receita Federal do Brasil, sendo que a Companhia aguarda esse posicionamento, tendo todas as pendências sanadas. Com relação aos valores inseridos nos Programas REFIS/PAES/PAEX, ressalta-se que a eventual exclusão da pessoa jurídica do referido Programa do Governo Federal, implica na exigibilidade imediata da totalidade do débito confessado e ainda não pago, recálculo da dívida e automática execução da garantia prestada. Com o ingresso no parcelamento especial - PAES/PAEX, a CELG assumiu determinadas obrigações, conforme legislação correspondente, dentre as quais se destacam:
38 anos
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• A autorização de acesso irrestrito, pela Secretaria da Receita Federal - SRF, às informações relativas à sua movimentação financeira.
• O acompanhamento fiscal específico, com o fornecimento periódico em meio magnético dos dados, inclusive os indicativos das receitas.
• O cumprimento regular das obrigações para com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço -
FGTS e o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR.
• O pagamento regular das parcelas do débito consolidado, nos termos detalhados pela norma, bem como dos tributos e das contribuições vencidas a partir de 1º março de 2003, em relação às quais fica excluída qualquer outra forma de pagamento.
• Considerando que até a presente data a Receita Federal do Brasil – RFB não homologou a
transferência dos mencionados creditos de terceiros, adquiridos pela Companhia, bem como, essa transferência esta sendo discutida judicialmente, sobre o que não se pode assegurar de qual será a decisão final do julgador da ação em andamento, e que a exigibilidade do crédito tributário por parte da RFB está sendo satisfeita pela CELG D na sua totalidade, ou seja, não são considerados os creditos de terceiros oferecidos para quitar os juros e multas. E considerando, ainda, a análise efetuada pela CELGPAR, acionista única da CELG D, registrada na Nota Técnica nº 001/2014, foi registrado contabilmente em março/2014, a obrigação tributária remanescente, em contrapartida do resultado do período no valor total de R$92.549.286,91 (Noventa e dois milhões, quinhentos e quarenta e nove mil, duzentos e oitenta e seis reais e noventa e um centavos). Além disso, foi registrado o correspondente Ativo e ajustado na totalidade a sua Perda por Redução ao seu Valor Recuperável, correspondente ao montante a ser restituído à Celg D na hipótese da decisão final na ação (sentença) ser favorável à utilização dos creditos.
NOTA 18 - TAXAS REGULAMENTARES
CIRCULANTENÃO
CIRCULANTECIRCULANTE
NÃO CIRCULANTE
Taxa de Fiscalização – ANEEL (a) 343 - 343 -
Quota de Reserva Global de Reversão – RGR (b) 36.027 180.133 25.219 190.941
Quota da Conta de Consumo de Combustível – CCC (c ) 263.207 - 337.338 -
Conta de Desenvolvimento Energético – CDE (b) 141.612 682.328 98.214 723.267
Pesquisa & Desenvolvimento - P&D (d) 35.081 - 32.910 -
Programa de Eficiência Energética – PEE (d) 118.821 - 113.701 -
Programa de Inc. Fontes Alternativas - Proinfa (e) 44.687 191.101 26.754 202.567
TOTAL 639.778 1.053.562 634.479 1.116.775
31/03/2014 31/12/2013
DESCRIÇÃO
(a) A Taxa de Fiscalização – ANEEL foi instituída pela Lei nº. 9.427/1996 e regulamentada pelo Decreto nº.
2.410/1997 é destinada à ANEEL, e cobrada de todos os concessionários, permissionários ou autorizados e representa 0,5% (cinco décimos por cento) do valor do benefício econômico anual auferido.
(b) Refere-se as quotas mensais e ao Termo de Confissão e Repactuação de Dívidas celebradas entre CELG D e ELETROBRAS, o qual foi assinado em 29 de junho de 2012. O montante foi parcelado em 60 meses, com vencimento dia 30 de cada mês, sendo que a primeira parcela vencerá em 30 de maio de 2014, o valor da parcela de amortização será calculado mediante a divisão do saldo devedor pelo numero de prestações devidas, o saldo devedor atualizado com base na aplicação pro rata temporis da variação da SELIC( Sistema Especial de Liquidação e de Custodia) ao mês, pro rata die, os quais deverão ser pagos todo o dia 30 de cada mês contados a partir de 30 de junho de 2012.
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(c) Refere-se as quotas mensais e principalmente ao Termo de Confissão e Repactuação de Dívidas celebradas entre CELG e Eletrobrás, o qual foi aditivado em 5 de outubro de 2006. O montante foi parcelado em 115 meses, com vencimento no dia 5 de cada mês, sendo o valor da parcela determinado pela aplicação de um percentual de 3,59% sobre a receita operacional líquida e o saldo devedor atualizado com base na aplicação pro rata temporis da variação do IGP-M da Fundação Getúlio Vargas, incidindo sobre ele juros de 1% a.m. pro rata die, contados a partir de 31 de agosto de 2006.
(d) Pesquisa & Desenvolvimento- P&D e Programa de Eficiência Energética – PEE de acordo com a lei, as concessionárias e permissionárias de serviços públicos de distribuição de energia elétrica estão obrigadas a aplicar anualmente 1% de sua receita operacional líquida, sendo 0,5% em pesquisa e desenvolvimento do setor elétrico e 0,5% em programa de eficiência energética. Desse montante a empresa já investiu em Pesquisa e Desenvolvimento R$ 10.716 e em Eficiência Energética R$ 40.560, conforme nota 7.
(e) Refere-se ao encargo pago por todos os agentes do Sistema Interligado Nacional (SIN) que comercializam energia com o consumidor final ou que recolhem tarifa de uso das redes elétricas a consumidores livres, para cobertura dos custos da energia elétrica produzida por empreendimentos de produtores independentes autônomos. E ao Termo de Confissão e Repactuação de Dívidas celebradas entre CELG D e ELETROBRAS, o qual foi assinado em 29 de junho de 2012. O montante foi parcelado em 60 meses, com vencimento dia 30 de cada mês, sendo que a primeira parcela vencerá em 30 de maio de 2014, o valor da parcela de amortização será calculado mediante a divisão do saldo devedor pelo numero de prestações devidas, o saldo devedor atualizado com base na aplicação pro rata temporis da variação da SELIC( Sistema Especial de Liquidação e de Custodia) ao mês, pro rata die, os quais deverão ser pagos todo o dia 30 de cada mês contados a partir de 30 de junho de 2012.
NOTA – 22 PROVISÕES PARA CONTINGÊNCIAS
Provisão Depósitos Provisão DepósitosBaixa Provisão Acumulada Judiciais Baixa Provisão Acumulada Judiciais
A) Não Circulante - - - - - - - - - Trabalhistas 0 20.316 73.850 37.275 799 27.562 53.534 35.305 Cíveis 0 323.075 417.910 47.672 19.298 48.803 94.834 46.886
- - - - - - - - - Total Trabalhistas + Cíveis - 343.391 491.760 84.947 20.097 76.365 148.368 82.191 - Fiscais - - - - - - - - - Notificações Fiscais - INSS - - 6.828 - - - 6.828 - Nulidade de Convênio do ICMS - Prefeituras 172.046 - 20.248 107 728,00 12.914 192.294 107Autos de Infração-SEFAZ-GO - - 3.934 - - 3.934 3.934 - Autos de Infração-AGR/ANEEL - - 39.953 - 15.995 1.996 39.953 - Outros valores contingenciados - - 18.368 2.568 14.570 - 18.368 81.485
Total Fiscais 172.046 - 89.331 2.675 31.293 18.844 261.377 81.592 - - - - - - - - - -
TOTAL - Não Circulante 172.046 343.391 581.091 87.622 51.390 95.209 409.745 163.783
DESCRIÇÃO
31/12/2013VALOR DA PROVISÃO
No Período
31/03/2014
No PeríodoVALOR DA PROVISÃO
� Contingências Passivas A CELG D, ao final do primeiro trimestre de 2014, responde por aproximadamente 5.560 (cinco mil quinhentos e sessenta) processos judiciais de natureza trabalhista, cível e fiscal, interpostas contra a companhia. Neste sentido, todas as causas foram avaliadas individualmente pela área jurídica, de forma conservadora e os valores estimados de prováveis perdas foram provisionados com base em valores julgados suficientes para cobertura das contingências.
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Destes 5.560 processos, 732 foram classificados com possibilidade de perda remota; 3.373 com possibilidade de perda possível e 1.455 com possibilidade de perda provável. Os processos com possibilidade de perda provável foram 100% provisionados e os processos com possibilidade de perda possível e remota não foram provisionados. � Provisão das Contingências Fiscais e Cíveis (Longo Prazo): As principais variações ocorridas nestas esferas foram a terceirização dos processos (Nulidade de Convênio do ICMS –Prefeituras) onde houve alteração na natureza de Fiscal para Cível e atualização dos valores com a aplicação da Lei Complementar 63/90 nos respectivos processos. � Contingências Passivas com possibilidade de perda possível ou remota. A CELG D discute em juízo e administrativamente outras ações para as quais considera ser possível ou remota sua perda no desfecho das causas, sendo os detalhes das ações mais relevantes descritos a seguir: Autos de Infração lavrados pela SRF em julho/2005 e março/2007, referentes à exclusão do ICMS da base de cálculo da COFINS, no valor de R$ 210.535; Autos de Infração lavrados pela SRF em julho/2005 e março/2007, referentes à exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/PASEP, no valor de R$ 54.277; Ação Civil Pública com pedido de liminar, visando a obtenção da declaração de nulidade das portarias 38/86 e 45/86, movida pela ASSOBRAEE – Associação Brasileira de Consumidores de Água e Energia Elétrica – no valor de R$ 40.000; Auto de Infração da Prefeitura Municipal de Formosa, referente ao ISSQN, no valor de R$ 10.155; Ação de cobrança com pedido antecipado de tutela, movida pelo Município de Goianésia, no valor de R$ 5.000; Ações de indenizações trabalhistas, cíveis e fiscais com possibilidade de perda possível no montante de R$:
VALOR DADO À CAUSA VALOR DE REFERÊNCIA DA CELG
3.102.595,01 2.032.506.976,58
Ações de indenizações trabalhistas, cíveis e fiscais com possibilidade de perda remota no montante de R$:
VALOR DADO À CAUSA VALOR DE REFERÊNCIA DA CELG
2.574.553.551,75 189.712.961,59
Adicionalmente às questões acima, a CELG D está envolvida, seja como autora ou ré, em outros litígios, de menor relevância, relacionados ao curso normal de suas operações. A Administração e o corpo jurídico da empresa acredita que possuem defesas adequadas para esses litígios e não são esperadas perdas relevantes relacionadas a estas questões que possam refletir negativamente na posição financeira e no resultado operacional da Companhia
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� Contingências Ativas Inexistem contingências ativas classificadas com possibilidade de ganhos praticamente certos, inclusive no âmbito tributário. � Prescrição Fiscal Os lançamentos dos principais tributos, pendentes de homologação futura pela Fazenda Nacional, sujeitam a extinção completa da obrigação fiscal ao transcurso do prazo de prescrição de cinco anos contados da data do lançamento.
NOTA 29 - SEGUROS A Companhia, em 31 de março de 2014, não possuía apólice de seguro de seus bens e instalações.
NOTA 32 - TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS As principais operações realizadas podem ser resumidas como a seguir demonstrado:
DESCRIÇÃO Jan-mar/2014 Jan-Dez/2013
Ativo Circulante
ESTADO DE GOIÁSFornecimento de Energia Elétrica (nota 4) 11.440 17.056
Quarto Termo (nota 8) 200.000 200.000
Servidores a Disposição (nota 9) 4.445 4.016
CELG Geração e Transmissão - CELG GTContratos (Nota 6 ) 49.163 46.550
Companhia Celg de Participações -CELGPAR
Contas a receber 661 661
Passivo Circulante
CELG Geração e Transmissão - CELG GT 5.718 5.423
DESCRIÇÃO Jan-mar/2014 Jan-mar/2013
ESTADO DE GOIÁS
Receita de Fornecimento 4.169 4.648
Considerando consolidadamente todos os assuntos tratados nas ênfases de nºs 1 à 4, bem como nas remissões enfatizadas na ênfase nº 5, tratando das Notas Explicativas de números 08, 09, 17, 18, 22, 29 e 32, nossa opinião exarada no item III – Conclusão, do presente relatório, não contém modificações em função de retro mencionados assuntos.
Rua da Matriz, 132 – Centro TeleFax. (81) 33383525
V- Outros Assuntos (a) Demonstração do Valor Adicionado
Examinamos, também, a
findo em 31 de março de 2014
DDIISSTTRRIIBBUUIIÇÇÃÃOO SS//AA –– CCEELLGG societária brasileira para companhia abertas IFRS, que não requerem a apresentação da DVA. Essa demonstração foi submetidaprocedimentos de auditoria desapresentada, em seus aspectos relevantes, conjunto. (b) Auditoria dos valores correspondentes ao exercício e período anterior
Os valores correspondentes ao exercícioapresentados para fins de comparação, foindependentes cujo relatório de auditoria acerca das aludidas firmado 13 de fevereiro de 2014ênfase constantes do presente relatório.
LUCIANO GONÇALVES DE MEDEIROS PEREIRA
Centro – Acari/RN – CNPJ.MF.11.254.307/0001-35-CRC/PE-000150/TFax. (81) 33383525 Celular (81) 92913134 - Email: [email protected]
Demonstração do Valor Adicionado
m, a demonstração do valor adicionado (DVA) referentes ao
março de 2014, elaborada sob a responsabilidade, da administração da
DD, (“Companhia”),cuja apresentação é requerida eira para companhia abertas e considerada como informação suplementar pelas
apresentação da DVA. Essa demonstração foi submetidadescritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente
aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis
Auditoria dos valores correspondentes ao exercício e período anterior
Os valores correspondentes ao exercício anterior, findo em 31 de dezembro de 2013apresentados para fins de comparação, foram anteriormente auditados por nossos
cujo relatório de auditoria acerca das aludidas demonstrações contábeisde fevereiro de 2014, sem ressalvas contendo ênfases similares a
constantes do presente relatório.
Goiânia/GO, 07 de maio de 2014.
AUDIMEC Auditores Independentes S/S
CRC/PE 000150-0 “T” RN “S” GO
LUCIANO GONÇALVES DE MEDEIROS PEREIRA
CRC/PE 010483/O-9 “T” RN “S” GO SOCIO SÊNIOR
38 anos
000150/T-RN [email protected]
do valor adicionado (DVA) referentes ao exercício
elaborada sob a responsabilidade, da administração da CCEELLGG cuja apresentação é requerida pela legislação
informação suplementar pelas apresentação da DVA. Essa demonstração foi submetida aos mesmos
está adequadamente s demonstrações contábeis tomadas em
1 de dezembro de 2013 e ram anteriormente auditados por nossos auditores
demonstrações contábeis, foi s aos parágrafos de