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Ivan Oliveira Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) Brasília, 10 de julho de 2014. Os BRICS e seus vizinhos: comércio e acordos regionai

Ivan Oliveira Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) Brasília, 10 de julho de 2014

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Os BRICS e seus vizinhos: comércio e acordos regionais. Ivan Oliveira Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) Brasília, 10 de julho de 2014. Brasil. Houve redução da intensidade dos laços comerciais entre o Brasil e os países de seu entorno no período analisado (2000-2010); - PowerPoint PPT Presentation

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Ivan Oliveira

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)

Brasília, 10 de julho de 2014.

Os BRICS e seus vizinhos:comércio e acordos regionais

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Brasil

• Houve redução da intensidade dos laços comerciais entre o Brasil e os países de seu entorno no período analisado (2000-2010);

• Aumento da concentração da pauta comercial;

• Homogeneidade regional quanto às vantagens comparativas reveladas;

• Baixa integração intrassetorial, com comércio relevante apenas com Argentina (40% da pauta);

• Distinções entre o perfil comercial do Brasil para a região e aquele para o resto do mundo: para a região é fornecedor sobretudo de manufaturas de média tecnologia aos vizinhos, bem como comprador de produtos primários e intensivos em recursos naturais;

• Baixo aproveitamento do potencial regional de integração produtiva;

• Acordos: prioridade regional, com integração rasa.

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Rússia

• Assimetrias importantes: a importância da Rússia nas importações e exportações dos vizinhos é superior à relevância destes nos fluxos comerciais russos.

• Diminuição na importância relativa do comércio regional para a Rússia.

• Crescente concentração de pauta;

• Grande importância do comércio de produtos relacionados à energia (especialmente petróleo e gás natural) na região;

• Falta de competitividade internacional da maioria dos vizinhos, bem como baixos índices de comércio intrassetorial na região;

• Acordos: foco regional: privilegiam acesso a mercado para o comércio de bens;• Barreiras técnicas e medidas sanitárias e fitossanitárias quando previstas se

restringiram, em grande medida, aos padrões regulatórios já estabelecidos no âmbito da OMC.

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Índia

• Concentração de pauta: – A maior parte das exportações indianas para seus vizinhos é de produtos de

tecnologia baixa e média.– As importações indianas provenientes dos países vizinhos são essencialmente

de produtos primários e manufaturas intensivas em recursos naturais;

• Grau de complementaridade produtiva é muito baixo, como refletido no comércio de bens de produção;

• Baixíssimas taxas de comércio intrassetorial e não há tendência identificável de aumento ao longo do período;

• Os acordos da Índia com o seu entorno são muito pouco ambiciosos em termos regulatórios;– Excepcionalmente, esses acordos trazem inovações na área de medidas de

defesa comercial.

• Dificuldades políticas e econômicas da integração na região.

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China

• Integração comercial forte com base em complementaridades produtivas;

• Déficit comercial com o 3 mais importantes parceiros comerciais da vizinhança: Malásia, Coreia do Sul e Japão;

• Aumento da importância da China para o comércio dos vizinhos e redução da importância dos vizinhos no total do comércio da China;

• Construção de cadeias regionais de valor (JAP-COR-CHI);

• Pauta pouco concentrada no comércio China-vizinhos.

• Hub produtivo-comercial: importância do comércio em bens de produção nas trocas comerciais entre a China e seus vizinhos;

• Vantangens comparativas reveladas em bens de produção;

• Acordos são mais recentes: agenda de política externa e reformas econômicas internas.• Regulamentação mais extensiva da temática de investimentos.• Mega-regional: RCEP...

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África do Sul

• Entre os BRICS, é o país com maior assimetria com os países do seu entorno.

• Foi intenso, mas declinante, o comércio regional ao longo do período analisado, especialmente no que diz respeito à importações da África do Sul de seus vizinhos.

• A concentração das pautas bilaterais é bastante superior no caso dos vizinhos, vis-à-vis as exportações sul-africanas.

• Superávits crescentes no comércio com a maior parte dos vizinhos.

• A competitividade exportadora dos países da região, quando existente, distribui-se quase sempre pelos mesmos tipos de produtos, em geral, de baixa intensidade tecnológica e valor agregado, como alimentos, bebidas e materiais brutos.

• Os acordos da África do Sul com o entorno são menos elaborados, com processos de liberalização e cooperação com mutias dificuldades de implementação:

• Preocupação com a correção da assimetria econômica, e isto se reflete, sobretudo, no processo de desgravação tarifária.

• Semelhanças com o entorno indiano: economias menos desenvolvidas.

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