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'• ¦ f j TYPOGRftPHIA 118 RUA DO OUVIDOR 118 £ CABI1! ANNO.i...! Semestre., trimestre., 61IOOO 3*000 ||^k fe* Diário PROPRIETÁRIOS CARNEIRO, SENNA & COMP, A* assta-atorss pedew ttwaalaar so Op «• <inal«|uer ates . ragamsntos adiantado* ,nií:.'ÍrSÜJ.tlJ á/i ¦ >'¦ - .. :, M^ii-i-H- NUMERO AVULSO 40 RS Tiragem 20,000 _>^a_|^^>_JJ^____J[^^M&ja^_^^fc__U--—¦¦ ¦¦ TT II li il ¦ —-—-—-^~ \^M^^i^Ê^W^^^0k 27 de Julho de 1885 PROVÍNCIA* Anno 16/000 Semestre 8$000 Kumebo avulso 40 réis «V redacfAo 11*0 se obriga resUtnlr os antograahos que lho forem enviados Anno I—Num. 51 m\ :4 x<fe?íSV ¦.1 . :¦.: .'./.'¦ii. ¦¦¦¦$ jr*lb$ .# ' è?- *. fe'. JafsnsP^Ts» "* OOKTE A 29 do eorrente, dia de grande gala, par ser o do annivessario natalicio da Sereníssima Prihceza Imperial ha cor- tejo, no Paço da ei Jade, á 1 hora da tarde.' . ,'- ",. 'fe.'' fe, .Fazem hoje anãos as Exmas; Sras. : D. Maria; José Cavalcanti Albuquer- .ife^iraéXihs'.'. ;•'' '' ''¦• Du Maríaija Velloso Lessa Pereira da "^Siiva';-' ¦ D. Anna 0'liViá Carneiro dos Santos. D. Àíiaá Ferrér.'W .D. Olympia Lopes Martins. '-W - •¦'¦¦". D. Ormindá de Magalhães Mendonça. E os ijímá' Srs.:, Dr. Nono Ferreira de Andrade. Frederieo;|í)|^)dp Moraef, ' ¦¦'¦¦¦'• -*!$MüM'm''¦ -';"; ¦'"ir- Consta X«t*!.'ls Sr. Barão. de Marajó não aceitóo££lcargò de presidente.do Amazonas,;pifa ò qual foi ultimamente nomeado.$||p Consta que está assomada a nomeação do Sr. Dr. Francisco Mazarinos de Souza Leão, procurador fiscal da thesouraria de fazenda de Pernambuco, actualmente addido ao thesouro, para um dos logares vagos de sub-director do lhe oouro nacional. Expediu-se á patente do eapitão de mar e guerra ao Sr. bacharel Francisco (ttrlòs de Bulhões Hibeiro.chefo do corpo de fazendfr da armada. Sua Magestade o Imperador marcou o dia 5 do corrente para a oxperiencia do. Iene elèctrico inventado pelo Sr. Indoro Pinho. DEPhUHOÜE O meu amigo JÔáédè Mélló; reprei sentante da casa editora do Sr.- Dávld Corazzi, de Lisboa, acaba de me obse- 5uiar, énviando-me o primeiro fasqiculo iHÜtoría dcGil Braz de Santilhána, do Lesage, traduzida por Julio César Machado. '• * " I Ha? tói quartp «íe hora me;tenhoj a perina suspensa sobre o pape),; pró- curando em vão um adjectivo para, qua- liQcar este mimo..,, •'.• I Nós—os escriptores de ura dia sim e dutró tambem^habituarmvnos; à pro^ nosito de tudo, a fazer'um; estardalhaço de encomios e de zumbáins, de modo Foi nomeado Méseripturáf io córi- tadoria de marinha o Luiz AlTonso Rodrigues daSilva,..;'.-, Foi approvada.polo ministério do Im- perio a eleição feita pula congregação da Academia das Bellas Artes, dos Srs.con eelheiros Leão Y.elloio o Franco de Sá, para membros honorários da mesma Academia....í; Foram nomeados examinadores.no eoncurso a que se vai proceder para provimento de cadeiras publicas de ins- trueção primaria, os Drs. Carlos Laet e Joã Maria da Gama Berquó, . Foram remettidos á Seçção dos Nego- cios do Imperie do Conselho de Estado os papeis íelativosá concessão reque- rida pórííiiiz de Bittencourt Freire para construir um cães .entre a ponta do Chi- «horro e a do Caju, aflm de emmittir parecer a respeito, sendo relator o con- 8elheiro Martim Franeisco Ribeiro do Andrada. . ¦mi» - . EITectuou-se hontem com grande pompa o esplendor a trailiccional festa de N. S. do Monte do Carmo. As li horas começou a missa ponti- ficai pelo D. Abbade do Carmo, frei Trovão, aeolytado pelos padres Burval, presbitero assistente: Caneca, diacono e Vereza, sub-diaeono, orando ao Evangelho o Monsenhor Luiz Rayinundo da Silva Brito, vigário geral do bispado. A' noite realizou-se- o*Te-Deum su- bindo á tribuna sagrada o Monsenhor Victorino. A orchestra foi regida polo maestro Raphaol Machado e ontre outras musicas sacras executou-se a brilhante missa do insigne maestro Montano, com solos, desempenhados por cantores de pri- meira ordem. Ae pregador: Salve Rs- giná, de Tarxis, Credo de Ostornolhd e Te-Deum immortal compositor Fran- ciscó*Mánoel.' \ .... Ao acto assistiu toda a administração e sachristia da Ordem e grando numero de fieis. A Rússia occüpa-se seriamente da ligação dos caminhos de ferro persas com as linhas transcaucasicas, achan- do-se firmada uma convenção pre- liminar. Agora trata-se dos ostudos para determinar se o traçado, preferível é contornando e mar Cáspio, ou diri- findo-so em linha rocta de Tiflis a éherau. José de Meílói editor, cada semana se lança a um livro á venda por, tal qual fazem os de França. Inda mal não aca- bou o Paráiso Perdido, uma folha entregou de um livro bem divertido, o Ge'1-Bror de Santilhána, que não tem fama seraphica, obra do lér por magana e pela pcrfjjjção graphica— impressa em papel velino om typo elzovir è a cores, com chromos o que ha de fino, está obra... Peie senhores I Agora, para honra e gloria, o quo elle quer bem sabeis:.idó assignar-lhe a historia, a folha a.seiscèntos réis. O consolho federal allemào iádoptou a proposta da Prússia affastando do thro- no do grão-ducado do Brunswick, o dn- que de Cumberland, legitimo o «lirecto herdeiro a ello. A dieta do gnu-ducado se havia pronunciado ilà niosmo sen- tido, o que afinal se explica perfeita- mente pela circumstancia do duque ser subdito inglez. æ—asa— Na salão da Soldado Prazer da Gloria renlisou-se hontem á noite a ses- são fúnebre com que o Grêmio Littera- rio, Sandin Junior, commemorcu o anniversario do faliocimento do acade- mico ctijo nome lhe serve de titulo. Presidiu a sessão o Sr. Dr. Lourenço Ferreira da Silva Leal, sendo orador official o nosso collega Ernesto Senna, orando depois os Srs.:; r. Soares da Silva, pêlo Grêmio Litte- rario e Scientitíco do Externam Hewitt; Carlos Torres, pelo Club Tcrpsycore; Queiroz Fcrroira, J. da Costa Fer- «andes, Augusto Gonçalves, Cândido dos Anjos França e José Diogo Leito da Silva. v,. Além da familia do finado acadêmico Sandin Junior. muitas outras, da nossa melhor sociedade esíiyoraiii prssontes. Tem-se agravado o estado de saúde do Sr. desembargador Belarmino Pere- griao da Gama c Mello. <pjtt,3|g» momanto opportuno, todos os vocaWlòs ostao gastos, e são'-insuf- flcientes para exprimir, o qüe1 sentimos, Instou, desprovido;. como a cigarra da rabüláv Bem feito; cantei t pois é dansarl * fe'":'¦.':. Entretanto, como tudo nesta vida se remedeia, mesmo, e em qué pese...ao ditado, o que não tem remedio, pelbpe- riòdó precedente dóye, ter o.leitpr comprenendido que a Historia de Gil Braz de Santilhána é simplesmente um primor de impressão. I Da obra nao faltarei: o famoso ro- manse hespanhol está hoje acima de qualquer discussão. E' vim desses livros universalmente consagrados, que todo o indirtdniv qu«» preza tem obrigação de havgtlido... ou dizer que o leu, embora o não tenha fettó. Ha casos em duo a mentira á dosculoavel. Esse é um aelles. * Passando por alto a primeira capa, a mesma que naturalmente ha de.servir para os subsequentes fasciculos, direi que o: frontespicip da Qhr.a predispõe o leitor para as bonitas coisas que tem de encontrar dentro. E' impresso em muitas cores inclusive a do ouro. A estatua de Gil Braz ergue-se á esquerda n'um pedestal formado, pelas armas de Leão, deCastolIae de. Toledo. No alto dois medalhões representam Felinpe III e Felipps IV;; Os numerosos arauescos que completam o desenho tom. todos o estyjo século XVUj dir-se-htaiff; as illumihaiüras um missál flamengo, Além das finíssimas gravuras inter-J caladas «o texto, acompanha este. fas- cicúlo uma linda oleographia, executa- dia com a mesma perfeição daquellas que. as illustrações inglezas costumam a distribuir pelo Natal. Ne prospectó promettem-se, durante o. curso da publicação, trinta dessas oleographias o quatrocentas gravuras; O typo da impressão é elzeveriano e muito elegante. Q panei é digno do typo. Finalmente,uma edição artistica.digna de figurar no gabinete das pessoal? bom gosto, e especialmente recomirijc*- davel ás sonlioras, «pe, pela delica9èza do seu espirito, tanto se comprazem com essas producções intelligéntes -da arte moderna. De resto, o Gi7 Braz esta ao alcance de todas as bolsas. E' um ovo por um real. Eu acerescentaria de bóa vontade que cada fascicuío custa menos do duas patacas, se não receiasséSIar ao meu artigo as apparencias de ura annuncio. Recebi mais dois volumes de p/Jesias: Bohemias, do Sr. Arthur Duirto, e Matinaes, do Sr Alberto^Silya. Breve- mentéme occuparoi de ambos... some dor licença o Escaravelho. » A propósito de Escaravelho : Ahi está um homem que me faz ditoso: {•porque diariamente prova publica de que todos os meus artigos, e ja é alguma coisa ter a gente certoza de que pôde contar com um leitor efieclivo è então um leitor de alto bordo; 2o, por- que, para desafogar a vontade que tem contra mim; o Escaravelho pega-se a coisas tão insignificantes, quo a sua satyra redunda em louvor. Ainda hontem gratificou-me elle com as seguintes amabilidades: ; •¦Fino observador o heroe do palan- que. Faltando da doença da Checchi exclama: «Quando poderá Margarida GaúTÍer expectorar de novo o sen amor profundo?»•-¦• -¦'"'¦• ": -: •< Nem sequer viu que Checchi; ó umaMargarida que se afasta do todas as outras ató mesmo om nao tossir.; O homem tinha na cabeça a Margarida ty pica dos ensaiadores.»:.: .. . ;.. O «ensaiadores,» é pilhéria snhti(... subtiide mais.. Chega-se a não.perco- ber. Passo-a pór. alto. _ . ¦ . ¦ •:.; 0 autor destes artigos nap ó um tino observador, mas,foi o, único jornalista que notou ter-nos a Duso-Checchi dado uma dama das camolias monos tuber- cul js.i que cardíaca. .0 próprio Escaravelho talvez se va- lesse, para a confecção daquello hemor- roidario lembrete, da minha própria observação. Eu mesmo lhe forneci a arma.«kk> ; ^._ .. tfe ; ; ;._Eloy, o heroe. ARBITRARIEDADE POLICIAL PRISÃO POR SUSPEITAS , A detenção i do;.DÍí.,,Comonales Meu irmão padre Bartholomeu Comenaleí! e db professor Borgongino. .mereceu, por parte de todos os jornaes severo' reparo fi cõnsiirã Não contestemos. emabsplut.olá poli- ela, .ppdér. .deter viajantes j suspeitos. Exigimos ápèrias ,/iiiè nâo: pàssô atilo- rjsádò o precedente de, sob qualquer denuncia, poder a autoridade vexar o "cidádãói cáuiándo-lhe damBo irrepâ ravel, deixando a pesar sobre sua repu- táção infamantes suspeitas;. . ;í..;... i Avaliar criteriosamente as denuncias que lhe forem levadas, quando anony- map^vigjaridq aUqnteníénte p pfóçedi- mentó aò] denunciado, para '.assim có- nhécer o*'"denunciante, bíeétava üm serviço eu so apenas, contando com a' siôde (muito natural -nos moços) que o delegado possa' ter «te tornàr-sé' celebrei -4-visou fazer da" autoridade nm -instrui- niento mesquinhos sentimentos e particulares vinganças, vexando ,o de- riunciado; é o que exigimos da po- llci^.,., . ... .;. i Se a denuncia esta assrgnaa* e ju; riaía, então é outro o casoi porque ao denunciado fica ao menos o direito de fazer pagar caro ao denunciante o ve- xame a que foi sujeito. Ainda assim porém, cumpre á policia -ser-cautelosa muito eauteLea, em conhecer o movei da denuncia o a imputabilidade que pôde ter-o.denunciant».. .v. . :.-. ...l .i. O contrario não ó. criteriose, o a pri-. meira condição que deve sor exigida da autoridade incnmbidá de polieiar é que tenha muita calma, e.muita reflexão para não chegar a.commetter um mal maior do qúe aquelle que so propõe evitar. j Conhejçémos o commodo systema de fazer mente honorabls.no mesmo tempo què censura; ."'."•';• Entendemos porém, que sorVir o publico é dever nosso, e pareee-nos que o' môlnòr áerVlçò! prestado ao mesmo publico é estar com á autoridade dando-lho todo o apoio em certos casos; mas" enfrentai-a e censural-a «íuando erra.; tal ó a razão pela qual voltamos a oceupar-nos âa prisão dos irmãos Comenales;Não nierécémos nem solicitamos o favor das confidencias da secretaria' do policia para poder asseverar que seja «evidente» ter havido denuncia no caso.¦'; •¦• ¦ Que tal seria a escapatória, prevlmol-o na primeira noticia quo ante-hontem demos.. . ' , Mas para nós a questão è a seguinte: ou a denuncia foi anonyma, c o Sr. Dr. 2* delegado accitando-a não teve perfeita orientação do seu dever, no caso, ou está revestida das condicções legaes, e então devia a autoridade para justiflear-se, ministrar as informações què recusou. De uma fôrma ou outra, 2ué tenha dado q^acto. o nosso deVer dizor á autoridade que ella não cúm- prin o sou. ... . ... -. . Fazemos do Sr. Cyro de Azevedo bas- tántoconceilopara acroditar. que em nãoé «los «me querem ser louvados o se julgam incapazes de. errar, mas ainda que assim não. fosse, sômps dqs quo cumprom e. seu dever e aceitam a responsabilidade dos próprios actos. Éspectspulos hoje: Pedro JÍT-Mephisiophefes'. SanfAnniv—Boccacio. .-, Lucinda—A princesa das Canárias. Principe Imperial-» Great attraction. O beneficio da ftetriz Emilia Bernac- ctiLannliiiciadó pârii à Pheiiik Dramática; réáiiza-se. no dia Ü, Lucinda, onde trabalha actualmente a companhia Man- zonl..-',; •,;.'.-.". :. j 'A\ peça escolhida é à D. JúMtà, em que á dísüictá actriz tem aím impor- tante papel. Uma noite de delicias para o publico, de alegrias para a beneficiada, que, segiindo consta, cantará, em um dos intervallos, a cançoneta cômica Não me fáça^cacegasl...— adaptada à mu- sica io Kàlunga, tango do Villéía.. O espectaculo de hoje no theatro SanfAnna ó em homenagom á distinetá actriz Eleonora Duso-Checchi. Representa-se,—Boccacio. Segue brevemente para o Rio Grando do Sul uma companhia dramática, sob a empreza do distineto; actor A. Muniz, e da qual fazem parte as actrizes Apollo- nia, Cltmento o Adelaide Pereira e actores Simões e Ferreira. Depois da «procellosa- tempestade» que ameaçou desabar sobre os inte- resses da companhia Manzoni, surgiu ante-hontem a «bonança». Grando concúrreueia assistiu a es- tréa da companhia no Lucinda, com a Juanita. Que «ssim continue... '- O emprezariõ Salvini nada verdadói- ramento em tíhi hiar de íòsas I Ante-hontem muitas pessoas ficaram' a ver.. .a estatüa~'eijnéstí'0, porque não havia bilhetes para vender; a casa estava completamente cheia I * ¦¦''•¦ ¦'¦¦ ¦¦¦• Os bicharocos trabalharam no meio de ruidosos applausos; até houve,ama actriz,' bastante .conhecida,,, que foi ao pa,lcó, oITerecer-lnes a homenagem do seu eátliusiasino.... eni biscoutós, Não sabemos ,se,, òs macacos agradeceráiiif mas ócàso.ó què elles apreciaram bas- tante, os .repuçá4os. A banana brazileira faz-lhes nial I Tem agradado bastante no Recife a companhia Braga Junior. ESTUDOS DA LINGUA MATERNA REMONT01R, NUAKÇB E' aa verdade diíBcil atinar com uma expressão nossa que corresponda ao remontoir francez. Resta-nos o recurso de adoptarmos o termo, ou vocábulo novo, parasigniücar e representar idéa e cousa também nova. Tínhamos por von- tura na lingua a palavra tslèphono ou telephonio.t Remontoir é a peça que no relógio serve para dar-lhe corda e lhe anda adherente: montre á remontoir signifi- cará relógio de dar corda pelo pé. Re- monter é não concertar como. dar. corda. Põe força ¦ da funeção- que exeree é indubitavelmente uma chave de relógio, mas diversa das quo até agora se usa- vam exclusivamente para aquelle fim. A primeira significação portugueza da nuanes franceza ó matriz. Todos os dic- eionarlos das duas línguas traduzem-ha pór aquelle termo e ainda pelos seguiu- tes: gradação do cores, meias tintas, transição quasi insensível de uma côr pára outra: cambiante (?); varlegado. D. Raphael BlútOau, consultado como mestre da nossa lingua, escreve : «... união de cores diversas, em pay- neis, em tecidos; em obras de agulha, etc., com tão suave proporção que não offenda, mas agrade a vista '.'» Parece que na nossa palavra matriz |ha, além passagem gradual é harmo- nica das cores o que quer que seja de macio e avelludado, modo que hão repouse agnadavclmente a vista, como lisongeié o tacto. Não lhe parece também?— T. de M. EPISÓDIOS ¦„!.,.. . ,, iÚr.1 .-'¦¦ Vés ? alem pelo oéo rubro O sol deseae tristemente ; E nas balsas Um casal de aves descubro Pousado da gramma rente : São dous mimosos cantores E soltam rylhmos do valsas Doces idyllios do amores. Vendó-ós',sen,hora, mó.esqueço Dos teus dosd.cns matadores, negro mal que padeço. ". Docesi .idyllios de amores Na mento scismándo teço. Carlos ViAnna. Prorogou-se pôr tres mezes as licen- ças concedidas a Guilhermo Lourenço Schulss e D. Maria Benedicta da Costa Guimarães, professofBS do Instituto dos Meninos Cegos. 1 ¦¦ais ' ' ' Os gatanos tiveram ante-hontem uma boa noite, sem ser essa popular polka tocada diariamente por todos os trombo- nes fluminenses.."'_ Penetraram no quintal da casa n. 176 da Prahde Botafogo, é sem menor he sitação dirigiram-sé logo'ao gallinheiro. Havia alli, approximadamente 280 gallinhas, sendo algumas, de raça, de valor superior a 801000. Pois voaram todas. Suas Magestades Imperiaes e.Sua;Al- teza a Sra. Condessad'Eu e os príncipes seus filhos, visitaram hontem o Azylo de Santa Thnreza, estabelecido na rua do Hospicio de. Pedro 2», onde chegaram á uma hora tarde. I Ahi esperavam Suas Magestades e Altezas, crescido numero de senhoras e cavalheiros entre os quaes notamos os Srs. ministro da agricultura, Barões de CotoRipo, Ipanema, Mamoró, Visconde de Mesquita, senadores Barros Barreto, João Alfredo é Jaguaribe, commenda- dores Gomes de Mattos, Euzebio Antu- nes, Queiropta, Miranda Castro e Ro- zario, Drs. Souza Lima e Ferreira dos Santos, conselheiro Pinto Lima e outros. No Asylo assistiram ao espectaculo desompenhado pelos orphãos do Asylo. que mostraram grande desembaraço e habilidade,,,..... . . Depois de um lauto lanche, Sua Ma- áestade dirigiu-se ao Hospicio de Pe- dro II, cujas dependências percorreu. Trata-se de uma reprise de Henrique VIII, na Opera de Pariz; na próxima estação; : < ¦-'•:¦ Mr. Berardi-substituirá Lassalle (Hen- rique VIII); MméfeCáron a Mme. Krauss ÍCatharina dé^Aràgão), oóntinuàmlb file. Richard a interpretar o papel de Anna Bolena, creação sua. No theatro Chateau d'Eau ropresen- tou-se pela primeira vez, a opera butTa era 3 actos, de Paul Burany e Pierro Richard, musica de Lucion Poujade— La millc e deuxième nuit. Assumio a direcção do theatro Folies Bergéres, o Sr. Lenoir, ex-director dos theatros de Brnxéllas, Nova-York, Bos- ton e Philadelpbia. Representou-se diá 3, pela pri- méira vez, no theatro Brdumarchák, O Jesuíta, drama em cinco actos é seis quadros Vitor, Diicaage e Guilbert de Pixérócoúrt. A Opera não figttroü entre os thoatros de Pariz, que no dia 14 deram especta- culos gratuitos. •• O maestro Audran terminou e man- dou para Londres a musica dos tres actos da Im Nouvelle fermiére. O libretto desta opera cômica, intei ràriiente inglez, é de Mr. Farnic, nm dos autores \ doflip e o traduetor das operetas francezas na Inglaterra. . A peça será representada no Come- díe TheatreT. - Está gravemente enfermo em Pariz o conhecido actor Emile Perrin. Manuel José de Souza foi preso ante- horitéiíi por ser.encbntíado com, um em- brulho de jornaes que dizia ser dinheiro, comi o quil pretendia illudir a bôa do Manoel Francisco, da Silva, quo não quiz ser Manuel de Souza: Apezar dos boatos assustadores que tém corrido relativamento ao canal do Panamá,!? acções da companhia man- tém se hfmos tófbolsafdWPariz. Será ainda jogo ou não? é o demônio tão feio como o pintam ? As folhas allemães dão noticia de mais uma invenção relativa a direcção dos aerostatos. Um engenheiro de Berlim affirmà téf achado o meio obrigar a subir e descer um balão á Vontade doaeronauta. Usa para isso o ácido carbônico com- primido. : ..i ' Quanto á direcção; o processo é co- nhecido: procurar, nas regiães aéreas, as correntes cuja direcção sirvam ao roteiro 'dp aôròstáto. E' esse. p processo que Julos Verne faz appliear áo seu heróe das Ciii«j sstnainesen bálton..,'.' RIO GRANDE DO SUL No dia 13 cahiram abundantes flocos de neve om Bagé, offereuendo um bel- lissimo espectaculo. Seriam 10 horas da manhã, mais ou menos, quando, de envolta com um chu- visqueiro miudo.começaram a cahir, im- pellidos por um violento nordeste, abun- dantes capuchos de neve. Durante meia hora continuou a chuva dos brancos flocos, qué apresentavam um aspecto encantador, semelhando pequonas bor- boletas aesvoaçarom no espaço. ¦ ¦ " * Os ladrões assaltaram c siqueram, nas Porteiras, districto de Tahim, a casa de Antero Silveira Machado. O facto deu-se na noiu de 13 para 14 do cor- rente, e na casa achava-se apenas um preto, què teve de fugir. Os ladrões rou- baram todas as jóias que encontraram. *. Do D-Pedrito dizem que os arroios Santa Maria, Santa Maria Ctiica e outros que rodeiam a villa apresentam actual- mente o aspecto de um soberbo mar: qüe á villa ostentá-so orgulhosa jul- gando-se uma—Veneza brazileira. Desménte-se com toda a vehemoúcia a noticia de haver sido assassinado, o emir dó. Afghanistão, Abdurraman-Khán. . Q que pareço muito fora de duvida é que esta personagem está concentrando avültadás forças na fronteira, com o qüe não estão nada satisfeitos os russos, cujas investidas pelo Afshahislão ficam impedidas. Falia-se também d'uma en: trevista, em Balkh entro Abdurraman é o emir de Bukharia, seu sogro, em quem se procura mais um alliado contra á Rússia. O trem S 4, da estrada ferro D. Pedro II, ao passar hontem pela es- tação de S. Francisco Xavier atropel- lou uma pobre preta velha que atra- vessavaalipha. . ,,,.. MINAS GERAES (dos nossos correspombentes) Serro, 15 do Julho. ; No dia 12,teve está cidade neticia, por telegramma, da inauguração tolegra- phica da cidade de Diamantina. j Ao roceber-se esta feliz nova, um grupo de cidadãos notáveis, acom- Sanhado de uma banda do musica, irigiu-se á estação telegraphica, e ahi diversas pessoas saudaram, com grande enthusiasmo ao Exm. Sr. Dr. Chaves ex-presidente desta província, que foi o iniciador da construcção da linha telegraphica, ao' pessoal tochnico da repartição geral dos tcíegrapbos, e a muitos cidadãos de influencia da localidade; passando-se n'essa oceasião muitos telegrammas congratulatorios Sara Diamantina e para outros pontos esta província. A câmara municipal libertou uma es- crava, tendo também, contribüidó pára esso fim o Sr. major Jacíntho do Ma- galhães. * * Teudo vindo a esta cidade a negocio, cahiu gravemente enfermo, oSr.tenente- coronel Bernardinò Carvalhaes, do Rio Vermelho. A casa em quo residia aqui o falle- cido patriota senador Theophilo Ottoni, o quo tem a sua historia rebelião mineira de 1842, foi ha poucos dias alugada para servir de quartel á força policial aqui destacada. Foi aqui muito bom recebida a noticia ter sido nomeado coronel comman- danto superior da guarda nacional deste município, o tenente-coronel José de Ávila. ' *.. Projectando vir a esta oidade brove- mente o conselheiro Matta Machado, «(lie so acha chi Diamantina, alguns de seus amigos pretendem oíTcrecor-lhe um baile. » * Mariana, 21 dk Julho. Queira V. chamar a attenção do Sr. director geral dos correios para algu- mas irregularidades qne se estão dando no correio de Ouro Preto. , Vi hoje na agencia de.Mariana um raasso de Diários de Noticias dirigido para Diamantina, que por engano do correio do Ouro Preto, veio parar aqui. E, entretanto, o agente de Ouro Preto sabe petifeitamente que é daquélla, e não d'csta cidade que seguo a mala para Diamantina. Já, em dias passados, uma carta diri- gida da estação de Láfayette, para o Sr. Dávid, morador Mariana, foi en- tregue om Ouro Preto áo Sr. capitão Novaes, junta com ourtas a elle di- rigidas,; Limito-me a pedir-lhe a publicação dos factos, na esperança de ver bre- vemente remediadas estas irregulari- dades pela tão benemérita directoria. . *** ... Caxmabú, 23 de Juuio. Approximando-se a estação das agoas anda aqui tudo n'uma faina, porque es- pera-se que este anno a afiluencia de aquáticos seja muito maior do que nos annos anteriores. Os hotéis Mitão e Ca- xambú tomaram todas as casas em disponibilidade que lhes lição pro- ximas. Por conta do governo provincial vão começar os melhoramentos da estrada de rodagem qué liga esta povoação á estação da Soledade. Tanto melhor para os aquáticos. * Seguiu para' Ourq-Çrètó, a tomor as- sento na assembléa provincial.o Sr. com- inendador João Pedro Américo de Mattos. * Retira-sé para Cantagallo, em com- panhia de sua Exma. família, o Sr. ca- pitão Manoel Antônio de Moraes Junior. *** Marianna, 23 de Junho. Regressou a esta cidade ó nosso esti- mado amigo capitão Braga Breyner, e assumiu o exercício da delegacia de policia. * O nosso promotor publico,na ausência do delegado de policia requisitou do 1* supplente duas praças para prender o desvalido Chico do Pinho. Segundo se diz, deu motivo a isso o facto de Pinho negar-se a cortar capim e levar o ca- vallo do órgão da justiça publica. * ' Está marcado o dia 30 de Novembro para.proceder-sé á eleição de deputados provinciaès..,;„ Falla-se qué alguns eleifpros d'es'á cidade, amigos do capitão Braga Bréy- ner, pretendem apresental-o candidato por este districto. FOLHETIM •m» M CORRER M Pli Minha Luiza A semana foi cheia do diversões— para aquelles que podem divertir-se. No domingo as grandes corridas esti- veram muito animadas, estava toda a nossa elite fluminense. Appareceram muito bonitas toiMtcs; no gorai cores claras, mas pouco espantadas. Quanto a chapéos, quo enormidades! So muitas ^senhoras conhecessem quanto os chapéos excessivamente altos lhes vão mal, não se viam tantas caras galantes ficarem eclipsadas debaixo d'aquellas grandes Urres de plnmas ou flores. Eu sou como -tu, grando apologista dos ctiapcòs toucàdos; ficam bom a iodas as physitmoniia e serão sempre distinetos. Para mim a grande novidade d'esta corrida foi vór om S. Fwncisco Xavier seis bonds de Botafogo, eom taboleta paftiéular. Em eoinpehiação, poucos earrosfe * 1 Na Qu3ria-feira foi a estreia com- panhia Lyrica. Levaram os Puritanos. Bu não fui, ós preços são-taes que não vale a pena fazer loucuras para euvir operas velhas; quando levarem alguma novidade, veremos. # Estive hontem em casa da Ritinha. Que lueta cila tem tido com criadas! hoje entra.uma, ámánliã sáe outra. Conseguir boas alugadas ó uma cam- panha que toca a todas; ora como pôde á Ritinha, andando sempre em passeios, ter a sua casa bom organisada I O marido é impertinente como nós o conhecemos; é dos taes que olha para os cantos da casa, e passa o dedo pelos moveis para ver so estão bem limpos.. Ella muito massada disse-me hontem: Quando eu era solteira pensava que os marido» se envolviam cora os seus negócios; hoje vejo que é o con- trario—O Jucá quando está em casa, o sen divertimento ó apanhar os papais ilo elião, ou examinar so ha teias de aranha; ó uma grande distracção que «lie tem, não acha ? Á mania delle agora é mandar vir nma creada liollandeza « para ter a sua casa em ordem». Imagina á pobre Ri- ünhá, qüe já,não é muito caieira, eo%à. 6e. ha de achar bom com uma mona d'aquellas que nem ao menos a poderá entender I ¦ Quanto á mim está mania da Hol- landa é resultado das cartas do Rama- lho Ortigão. . . ,,# .-¦.; .rfeVfe- As cores da Bltima moda na Europa sãe verde-garrafa, castanho dourado, e azul bysantino. Continuam a ser moda os vestidorilo setineta ou batiste còin salpieos miudi- nhos; faz-se de egual tecido, vestido, chapeo e guarda-sol; para «a roça», como tu dizès, é uma moda nmíto econômica. A Cardoso veiu visitar-me; trazia um bonito vestido de seda coberto de renda preta; ella apezar de estar na flor dos trinta e tantos'ainda é muito galante. Pedes-me guardanapos e toalhas para chá; vi um jogo muito bonito bordado a cores: disseram-me quo era oque havia de mais novo. Sempre conseguiste bordar a lãs os r-eposteiros," e cortinas para a tua sala \ de jantar? A Ritinha tem um panno de mesa bordado em talagarça—java, de muito gosto. Vi uma suspensão para flores muito chie, e lembrei-me ie qué iria perfeitamente nos vãos das janellas da tua sala de jantar. O trabalho é fácil de executar: fazes um cestinho de linho, borda-lhe com lãs coras Vivas ura desenho de ponto de Boulogne, e ponto lançado, o depois de bordado, gaarnece-o em volta com um galão do lã. Esta jardineira é suspensa por um grosso cordão, tendo nas extremidades borlas do desfiadas. Voilà. Como a tua sala de jantar é indepcn- dente e pude estar fechada, o as flores conservam-se por muito tempo viçosas, poiltts ter a tua sala sempre limpa e li- vre de moscas. Nós aqui estamos sem- pre sujeitos a estas impossíveis salas de jantar servindo de passagem; como podem ellas conservarem-se limpas ? Sabes uma novidade, estão começan- do a ápparecer nos bailes adereços.de flores naturaes; como é bonito I Pcrguntas-mo se continuam a ser chie para passeio as luvas de pelle de Suedn: por ora ninguém usa de outr.is. A luva branca, abandonada ha tanto tempo, está entrando em moda—us«v.se com loileilc branca.? Não te pesso dizer se pegará a moda das luvas belgas, bordadas a retroz de differentes cores : eu acho muito niais (íistinetas as de côr lisa egualando com o tom. do vestido. viste algum eostume com corpo jaijueta ? Faz me lembrar aquelles zua- yos bordados a contas quo estiveram tanto na moda. Quem n'aquello tempo não tinha um zttavo não era gente, re- cordas-te? Ahi vai uma receita para fazeres molho para fileis do peixe; o peixe tens tu ahi, os camarões, teu marido que os mande buscar, vão muito bem em gelo. Deitam se cento e vinte cinto grani- más de manteiga em uma caçarola, com uma colher de farinha de trigo, salsa picada, quatro cebollinhas picadas, sal, pimenta, noz moscada o um dêcilitro de leite e põe-se ao lume até que ferva; então junta-se uma dúzia de camarões cosidos e outra de ostras. Deve-se dei- xar ferver por espaço de um quarto de hora, tendo o cuidado de mecher, o se o molho estiver muito grosso deve-se-lhe ir deitando leite para adelgaçar. Até breve. '.'aiimü.n. SPORT PRADO VILLA-IZABEL Com extraordinária concurrencia roa- lisaram-se, hontem, as corridas ánnun- ciadas, dando os pareôs o seguinte re- sultado : O pareô foi annullado para satis- fazer as contestações do povo que por forma alguma queria quo Eueharis ga- nhasse o prêmio, apezar de ter sahido na bagagem o chegando primeiro ao Sosto dos vencedores, acompanhado de 'ella-Yáyá. < Que injustiça ,¦ . No 2o pareô— Ensaio Sibilla perr correu os 14S0 metros om 96 segundos, soguida Regina. O promio foi 600* ao' primoiro e 200S ao segundo; a pule deu 164300. No 3o pareô—Metropolitano —1800 metros ; prêmios 1:000£ ao primeiro e 300,3 ao segundo. Talisman, se quizesse, toria distanciado os seus competidores Sãrtarelle, Macaréo e Lord-Byron. Este chegou em segundo lugar. A pulo rendeu U£I00 e a distancia foi per- corrida em 133 segundos. O 4" pareô teve a mesma sorte do Io, oceorrendo mais a circumstancia do que o publico antes da directoria re- solver com a imparcialidade com que até hoje tem se portado, alguns dos barulhentos quebraram üma parte da cerca em frente ás galerias. No 5o pareô— Omnibus—Am/anía percorreu os 2,300 motros om 154 se- gundos, Vencendo aos seus competido- res Garibaldi e Pleiades, a galopão, sendo bagagoiro Garibaldi. O prêmio foi 1:500$ ao primeiro é 400? ao. se- gundo, e a pule deu 104700... só!..« No 6" paréo—Internacional—a victp- ria coube a Saphira, que percorreu os 1,300 metros em 82 segundos, acompa- nhada de The Wklh: O promio foi 600$ ao primeiro e 200$ ao segundo e a pule rendeu 2O$40Ofe No 7o e ultimo, pareô «Villa Izabel» Lucifer veiu confirmar que. lhe devia cabor o prêmio do 4o, pareô que. foi annullado; devido ao sou proprietário, que quoria dar a victoria a Regalia, que «lesta vez chegou em segundo e aquelle cm primeiro logar, percorrendo a dis- taniia de 1.300 metros em 82 segundos. Os prêmios foram 400*000 ao pri- meiro e 150$00 ao segundo; a pule deu 12$900. As corridas terminaram ás 5 i/2 horas da tarde, tocando durante os intervallos a banda de musica dos Meninos Dcsval- lidos. E' digna de todo elogio a directoria deste club, pela imparcialidade com que dicidiu as contestações havidas no pri- meiro e quarto pareôs, e pela maneira attenciosa por qjie foram tratados os so- cios e convidados. * CLUB RINK Magníficas forão as corridas de non- tem, sendo o resultado o seguinte: 1" Pareô—140 inétrós. Corrida rasa sem vantagem, para homens. Prêmio: Uma lapiseira de ouro. - Foi vencedor o Sr. Luiz Guerra em 19 segundos. Pule 3£800. 2o pareô—150 metros. Corrida rasa, comVbarreiras e vantagens, para moços do 12 a 16 annos. Prêmio :. Uma guar- nição de ouro para peito é punhos. Coubo o prêmio ao Sr. Arthur Pinto què percorreu a distancia em 25 se- gundos, dando a pule 708OO. pareô—200 metros. Corrida rasa com vantagens, para homens. Prêmio: uma abotoadura de ouro para punhos. Foi vencedor o Sr. Francisco F. dos Santos, que percorreu a distancia em 28 segundos, dando a pule 154$000. 4o pareô—120 metros. Corrida rasa com vantagens, para meninos do 6 a 11 annos. Prêmio: Ao primoiro, uma guarnição de ouro para camisa; ao se- guudó, üm canivete de ouro. Chegou em primeiro logar o menino Francisco Santiago, tendo gasto 22 se- gundos; chegou em segundo logar p Sr. Arantes de Bulhões. Pule.7íS700. , fe 5* pareô —.420 metros. Corrida rasa com vantagens para homens. Um alli- nete de ouro com pérolas para gravata. Foi vencedor o Sr. Henrique de Mello, em 69 segundos. Pule 4$90O. 6o pareô—120 metros-Corrida rasa, cora vantagens, pára meninas de 6 a annos. Prêmios : á primeira uma me- dalha de ouro com pedras finas; á segunda um alfinete de prata (alta phantasia). Chegou em primeiro logar D. AJlce de Oliveira, tendo gasto 21 segundos; e em segundo D. Laura Ferreira. Pule 3,$900. 7o pareô.—250 metros. Corrida rasa com vantagens, para moços de 12 a 16 annos. Prem»: uma guarnição de ouro fosco para camisa.. ¦ Foi vencedor o Sr. Gaspar da Cunha pm 37 segundos. Não houvo pule. 8o Pareô—200 metros. Corrida com barreiras e vantagens, para homens. Prêmio : Um passador de ouro e rubis para gravata- Foi vencedor o Sr. B. Marinho de Freitas, em 32 segundos. Pule 3£60O. Findas as corridas houve um desafio, áo qual foi estranho a directoria, entre os Srs.Figueiredo Junior e Muniz, sendo o pareô de 300 metros, e tendo o Sr. Muniz a vantagem 60 metros. Ganhou em 56 segundos o Sr.Figuei- redo Janior, dando a pule 2 $800. ATHLETICO BRAZILÈIRO CLUB Realizaram-se hontem, cóm regular concurrencia,- as corridas annunciadas. O resultado foi o seguinte:" No Io páreo, o Sr. Alberto Couto per- correu os 150 metros em 18 segundos, pelo que chuchou» um bonito alfinete de ouro e pérola. A pule rendeu fi$0O0. A victoria do 2o pareô coube Sr. Ernesto Marinho que gastou 25 se- gundos para percorrer os 200 metros. A pule deu 7$500. No 3o pareô houve reclamações; di- versas pessoas protestaram allegando que o vencedor dera nome trocado, por isso a directoria houve por bem annul- lar o resultado. Um acto dc justiça, simplesmente-. pareô. O Sr. Raul II. de Lima saltou a uma altura de 4 1/2 pés. Os felizardos quo nolle «palpitaram» lucra- ram 12$000. Pois, ól... pareô. —100 metros. Vencêramos Srs. Américo de Azevedo e Ernesto Marinho em 4 1/2 segundos. A pule deu3i$000... Caspitét, 6o pareô. 120 metros. Venceu D. Juliela do Couto, em 19 segundes, #*% i\-ii

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TYPOGRftPHIA118 RUA DO OUVIDOR 118

£ CABI1!ANNO.i...!Semestre.,trimestre.,

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DiárioPROPRIETÁRIOS

CARNEIRO, SENNA & COMP,

A* assta-atorss pedew ttwaalaar so Op «•<inal«|uer ates .

ragamsntos adiantado*

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M^ii-i-H-

NUMERO AVULSO 40 RS

Tiragem 20,000_>^a_|^^>_JJ^____J[^^M&ja^_^^fc__U--—¦¦ ¦¦ TT II li il ¦ —-—-—-^ ~

\^M^^i^Ê^W^^^0k 27 de Julho de 1885

PROVÍNCIA*Anno 16/000Semestre 8$000Kumebo avulso 40 réis

«V redacfAo 11*0 se obriga • resUtnlros antograahos

que lho forem enviados

Anno I—Num. 51

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OOKTEA 29 do eorrente, dia de grande gala,

par ser o do annivessario natalicio daSereníssima Prihceza Imperial ha cor-tejo, no Paço da ei Jade, á 1 hora datarde.' . ,'- ",. 'fe.'' fe,

.Fazem hoje anãos as Exmas; Sras. :D. Maria; José Cavalcanti dè Albuquer-

.ife^iraéXihs'.'. ;•'' '' ''¦•

Du Maríaija Velloso Lessa Pereira da"^Siiva';-' ¦D. Anna 0'liViá Carneiro dos Santos.D. Àíiaá Ferrér. 'W

.D. Olympia Lopes Martins. '-W - •¦'¦¦".D. Ormindá de Magalhães Mendonça.

E os ijímá' Srs.:,Dr. Nono Ferreira de Andrade.Frederieo;|í)|^)dp Moraef,

' ¦¦'¦¦¦'• -*!$MüM'm''¦ -';"; ¦'"ir-Consta X«t*!.'ls Sr. Barão. de Marajó

não aceitóo££lcargò de presidente.doAmazonas,;pifa ò qual foi ultimamentenomeado.$||p

Consta que está assomada a nomeaçãodo Sr. Dr. Francisco Mazarinos de SouzaLeão, procurador fiscal da thesourariade fazenda de Pernambuco, actualmenteaddido ao thesouro, para um doslogares vagos de sub-director do lheoouro nacional.

Expediu-se á patente do eapitão demar e guerra ao Sr. bacharel Francisco(ttrlòs de Bulhões Hibeiro.chefo do corpode fazendfr da armada.

Sua Magestade o Imperador marcouo dia 5 do corrente para a oxperienciado. Iene elèctrico inventado pelo Sr.Indoro Pinho.

DEPhUHOÜEO meu amigo JÔáédè Mélló; reprei

sentante da casa editora do Sr.- DávldCorazzi, de Lisboa, acaba de me obse-

5uiar, énviando-me o primeiro fasqiculo

iHÜtoría dcGil Braz de Santilhána,do Lesage, traduzida por Julio CésarMachado. '• * "

I Ha? tói quartp «íe hora me;tenhoj aperina suspensa sobre o pape),; pró-curando em vão um adjectivo para, qua-liQcar este mimo. .,, • •'.•

I Nós—os escriptores de ura dia sim edutró tambem^habituarmvnos; • à pro^nosito de tudo, a fazer'um; estardalhaçode encomios e de zumbáins, de modo

Foi nomeado Méseripturáf io dá córi-tadoria de marinha o 4° Luiz AlTonsoRodrigues daSilva,..;'.-,

Foi approvada.polo ministério do Im-perio a eleição feita pula congregação daAcademia das Bellas Artes, dos Srs.coneelheiros Leão Y.elloio o Franco de Sá,para membros honorários da mesmaAcademia. ... í; a»

Foram nomeados examinadores.noeoncurso a que se vai proceder paraprovimento de cadeiras publicas de ins-trueção primaria, os Drs. Carlos Laet eJoã Maria da Gama Berquó,

. Foram remettidos á Seçção dos Nego-cios do Imperie do Conselho de Estadoos papeis íelativosá concessão reque-rida pórííiiiz de Bittencourt Freire paraconstruir um cães .entre a ponta do Chi-«horro e a do Caju, aflm de emmittirparecer a respeito, sendo relator o con-8elheiro Martim Franeisco Ribeiro doAndrada. .

¦mi» - .EITectuou-se hontem com grande

pompa o esplendor a trailiccional festade N. S. do Monte do Carmo.

As li horas começou a missa ponti-ficai pelo D. Abbade do Carmo, freiTrovão, aeolytado pelos padres Burval,presbitero assistente: Caneca, diaconoe Vereza, sub-diaeono, orando aoEvangelho o Monsenhor Luiz Rayinundoda Silva Brito, vigário geral do bispado.

A' noite realizou-se- o*Te-Deum su-bindo á tribuna sagrada o MonsenhorVictorino.

A orchestra foi regida polo maestroRaphaol Machado e ontre outras musicassacras executou-se a brilhante missa doinsigne maestro Montano, com solos,desempenhados por cantores de pri-meira ordem. Ae pregador: Salve Rs-giná, de Tarxis, Credo de Ostornolhd eTe-Deum dò immortal compositor Fran-ciscó*Mánoel. ' \ ....

Ao acto assistiu toda a administraçãoe sachristia da Ordem e grando numerode fieis.

A Rússia occüpa-se seriamente daligação dos caminhos de ferro persascom as linhas transcaucasicas, achan-do-se já firmada uma convenção pre-liminar. Agora trata-se dos ostudospara determinar se o traçado, preferívelé contornando e mar Cáspio, ou diri-

findo-so em linha rocta de Tiflis a

éherau.

José de Meílói editor, cada semana selança a um livro á venda por, tal qualfazem os de França. Inda mal não aca-bou o Paráiso Perdido, já uma folhaentregou de um livro bem divertido, oGe'1-Bror de Santilhána, que não temfama seraphica, obra do lér por maganae pela pcrfjjjção graphica— impressaem papel velino om typo elzovir è acores, com chromos o que ha de fino,está obra... Peie senhores I

Agora, para honra e gloria, o quo ellequer bem sabeis:.idó assignar-lhe ahistoria, a folha a.seiscèntos réis.

O consolho federal allemào iádoptou aproposta da Prússia affastando do thro-no do grão-ducado do Brunswick, o dn-que de Cumberland, legitimo o «lirectoherdeiro a ello. A dieta do gnu-ducadojá se havia pronunciado ilà niosmo sen-tido, o que afinal se explica perfeita-mente pela circumstancia do duque sersubdito inglez.

—asa—

Na salão da Soldado Prazer daGloria renlisou-se hontem á noite a ses-são fúnebre com que o Grêmio Littera-rio, Sandin Junior, commemorcu o 3»anniversario do faliocimento do acade-mico ctijo nome lhe serve de titulo.

Presidiu a sessão o Sr. Dr. LourençoFerreira da Silva Leal, sendo oradorofficial o nosso collega Ernesto Senna,orando depois os Srs.: ; r.

Soares da Silva, pêlo Grêmio Litte-rario e Scientitíco do Externam Hewitt;Carlos Torres, pelo Club Tcrpsycore;Queiroz Fcrroira, J. sé da Costa Fer-«andes, Augusto Gonçalves, Cândidodos Anjos França e José Diogo Leito daSilva.

v, .Além da familia do finado acadêmico

Sandin Junior. muitas outras, da nossamelhor sociedade esíiyoraiii prssontes.

Tem-se agravado o estado de saúdedo Sr. desembargador Belarmino Pere-griao da Gama c Mello.

<pjtt,3|g» momanto opportuno, todos osvocaWlòs ostao gastos, e são'-insuf-flcientes para exprimir, o qüe1 sentimos,Instou, desprovido;. como a cigarra darabüláv Bem feito; cantei t pois édansarl

* fe '": '¦.':.

Entretanto, como tudo nesta vida seremedeia, mesmo, e em qué pese...aoditado, o que não tem remedio, pelbpe-riòdó precedente já dóye, ter o.leitprcomprenendido que a Historia de GilBraz de Santilhána é simplesmente umprimor de impressão.

I Da obra nao faltarei: o famoso ro-manse hespanhol está hoje acima dequalquer discussão. E' vim desses livrosuniversalmente consagrados, que todo oindirtdniv qu«» s» preza tem obrigaçãode havgtlido... ou dé dizer que o leu,embora o não tenha fettó. Ha casos emduo a mentira á dosculoavel. Esse é umaelles.

*Passando por alto a primeira capa, a

mesma que naturalmente ha de.servirpara os subsequentes fasciculos, direique o: frontespicip da Qhr.a predispõe oleitor para as bonitas coisas que tem deencontrar lá dentro. E' impresso emmuitas cores — inclusive a do ouro. Aestatua de Gil Braz ergue-se á esquerdan'um pedestal formado, pelas armas deLeão, deCastolIae de. Toledo. No altodois medalhões representam Felinpe IIIe Felipps IV;; Os numerosos arauescosque completam o desenho tom. todos oestyjo dó século XVUj dir-se-htaiff; asillumihaiüras dé um missál flamengo,

Além das finíssimas gravuras inter-Jcaladas «o texto, acompanha este. fas-cicúlo uma linda oleographia, executa-dia com a mesma perfeição daquellasque. as illustrações inglezas costumama distribuir pelo Natal.

Ne prospectó promettem-se, duranteo. curso da publicação, trinta dessasoleographias o quatrocentas gravuras;

O typo da impressão é elzeveriano emuito elegante. Q panei é digno do typo.

Finalmente,uma edição artistica.dignade figurar no gabinete das pessoal?bom gosto, e especialmente recomirijc*-davel ás sonlioras, «pe, pela delica9èzado seu espirito, tanto se comprazemcom essas producções intelligéntes -daarte moderna.

De resto, o Gi7 Braz esta ao alcancede todas as bolsas. E' um ovo por umreal. Eu acerescentaria de bóa vontadeque cada fascicuío custa menos do duaspatacas, se não receiasséSIar ao meuartigo as apparencias de ura annuncio.

Recebi mais dois volumes de p/Jesias:Bohemias, do Sr. Arthur Duirto, eMatinaes, do Sr Alberto^Silya. Breve-mentéme occuparoi de ambos... somedor licença o Escaravelho.

»A propósito de Escaravelho :Ahi está um homem que me faz ditoso:

{•porque diariamente dá prova publicade que tó todos os meus artigos, e ja éalguma coisa ter a gente certoza deque pôde contar com um leitor efieclivoè então um leitor de alto bordo; 2o, por-que, para desafogar a má vontade quetem contra mim; o Escaravelho pega-sea coisas tão insignificantes, quo a suasatyra redunda em louvor.

Ainda hontem gratificou-me elle comas seguintes amabilidades: ;•¦Fino observador o heroe do palan-que. Faltando da doença da Checchiexclama: «Quando poderá MargaridaGaúTÍer expectorar de novo o sen amorprofundo?»•- ¦• -¦'"'¦• ": -:

•< Nem sequer viu que Checchi; óumaMargarida que se afasta do todasas outras ató mesmo om nao tossir.; Ohomem tinha na cabeça a Margarida typica dos ensaiadores.»:.: .. . ;..

O «ensaiadores,» é pilhéria snhti(...subtiide mais.. Chega-se a não.perco-ber. Passo-a pór. alto. _ . ¦ . ¦ •:.;

0 autor destes artigos nap ó um tinoobservador, mas,foi o, único jornalistaque notou ter-nos a Duso-Checchi dadouma dama das camolias monos tuber-cul js.i que cardíaca.

.0 próprio Escaravelho talvez se va-lesse, para a confecção daquello hemor-roidario lembrete, da minha própriaobservação. Eu mesmo lhe forneci aarma. «kk> ; ^._.. tfe ; ; ;._Eloy, o heroe.

ARBITRARIEDADE POLICIALPRISÃO POR SUSPEITAS

, A detenção i do;.DÍí.,,Comonales Meuirmão padre Bartholomeu Comenaleí! edb professor Borgongino. .mereceu, porparte de todos os jornaes severo' reparofi cõnsiirã

Não contestemos. emabsplut.olá poli-ela, .ppdér. .deter viajantes j suspeitos.Exigimos ápèrias ,/iiiè nâo: pàssô atilo-rjsádò o precedente de, sob qualquerdenuncia, poder a autoridade vexar o"cidádãói • cáuiándo-lhe damBo irrepâravel, deixando a pesar sobre sua repu-táção infamantes suspeitas;. . ;í..;...

i Avaliar criteriosamente as denunciasque lhe forem levadas, quando anony-map^vigjaridq aUqnteníénte p pfóçedi-mentó aò] denunciado, para

'.assim có-nhécer sé o*'"denunciante, bíeétava ümserviço eu so apenas, contando com a'siôde (muito natural -nos moços) que odelegado possa' ter «te tornàr-sé' celebrei-4-visou fazer da" autoridade nm -instrui-niento dé mesquinhos sentimentos eparticulares vinganças, vexando ,o de-riunciado; é o que exigimos da po-llci^. ,., . ... .; .i Se a denuncia esta assrgnaa* e ju;riaía, então é outro o casoi porque aodenunciado fica ao menos o direito defazer pagar caro ao denunciante o ve-xame a que foi sujeito. Ainda assimporém, cumpre á policia -ser-cautelosamuito eauteLea, em conhecer o moveida denuncia o a imputabilidade quepôde ter-o.denunciant».. .v. . :.-. ...l .i.

O contrario não ó. criteriose, o a pri-.meira condição que deve sor exigida daautoridade incnmbidá de polieiar é quetenha muita calma, e.muita reflexão paranão chegar a.commetter um mal maiordo qúe aquelle que so propõe evitar.

j Conhejçémos o commodo systema defazer mente honorabls.no mesmo tempoquè censura; ."'."•';•

Entendemos porém, que sorVir opublico é dever nosso, e pareee-nosque o' môlnòr áerVlçò! prestado aomesmo publico é estar com á autoridadedando-lho todo o apoio em certos casos;mas" enfrentai-a e censural-a «íuandoerra.; tal ó a razão pela qual voltamosa oceupar-nos âa prisão dos irmãosComenales; •

Não nierécémos nem solicitamos ofavor das confidencias da secretaria' dopolicia para poder asseverar que seja«evidente» ter havido denuncia nocaso. ¦'; •¦• • ¦

Que tal seria a escapatória, prevlmol-ona primeira noticia quo ante-hontemdemos. . . '

,Mas para nós a questão è a seguinte:— ou a denuncia foi anonyma, c oSr. Dr. 2* delegado accitando-a não teveperfeita orientação do seu dever, nocaso, ou está revestida das condicçõeslegaes, e então devia a autoridade parajustiflear-se, ministrar as informaçõesquè recusou. De uma fôrma ou outra,

2ué sé tenha dado q^acto. o nosso deVer

dizor á autoridade que ella não cúm-prin o sou. ... . ... -. .

Fazemos do Sr. Cyro de Azevedo bas-tántoconceilopara acroditar. que emnãoé «los «me só querem ser louvadoso se julgam incapazes de. errar, masainda que assim não. fosse, sômps dqsquo cumprom e. seu dever e aceitama responsabilidade dos próprios actos.

Éspectspulos hoje:Pedro JÍT-Mephisiophefes'.SanfAnniv—Boccacio. .-,Lucinda—A princesa das Canárias.Principe Imperial-» Great attraction.

O beneficio da ftetriz Emilia Bernac-ctiLannliiiciadó pârii à Pheiiik Dramática;réáiiza-se. no dia Ü, nó Lucinda, ondetrabalha actualmente a companhia Man-zonl..-' ,; •,;.'.-.". :.

j 'A\

peça escolhida é à D. JúMtà, emque á dísüictá actriz tem aím impor-tante papel.

Uma noite de delicias para o publico,de alegrias para a beneficiada, que,

segiindo consta, cantará, em um dosintervallos, a cançoneta cômica — Nãome fáça^cacegasl...— adaptada à mu-sica io Kàlunga, tango do Villéía..

O espectaculo de hoje no theatroSanfAnna ó em homenagom á distinetáactriz Eleonora Duso-Checchi.

Representa-se,—Boccacio.

Segue brevemente para o Rio Grandodo Sul uma companhia dramática, sob aempreza do distineto; actor A. Muniz, eda qual fazem parte as actrizes Apollo-nia, Cltmento o Adelaide Pereira eactores Simões e Ferreira.

Depois da «procellosa- tempestade»que ameaçou desabar sobre os inte-resses da companhia Manzoni, surgiuante-hontem a «bonança».

Grando concúrreueia assistiu a es-tréa da companhia no Lucinda, com aJuanita.

Que «ssim continue... '- •

O emprezariõ Salvini nada verdadói-ramento em tíhi hiar de íòsas I

Ante-hontem muitas pessoas ficaram'a ver.. .a estatüa~'eijnéstí'0, porque jánão havia bilhetes para vender; a casaestava completamente cheia I * ¦¦''•¦ ¦'¦¦ ¦¦¦•

Os bicharocos trabalharam no meiode ruidosos applausos; até houve,amaactriz,' bastante .conhecida,,, que foi aopa,lcó, oITerecer-lnes a homenagem doseu eátliusiasino.... eni biscoutós, Nãosabemos ,se,, òs macacos agradeceráiiifmas ócàso.ó què elles apreciaram bas-tante, os .repuçá4os.

A banana brazileira faz-lhes nial I • • •

Tem agradado bastante no Recife acompanhia Braga Junior.

ESTUDOS DA LINGUA MATERNAREMONT01R, — NUAKÇB

E' aa verdade diíBcil atinar com umaexpressão nossa que corresponda aoremontoir francez. Resta-nos o recursode adoptarmos o termo, ou vocábulonovo, parasigniücar e representar idéae cousa também nova. Tínhamos por von-tura na lingua a palavra tslèphono outelephonio.t

Remontoir é a peça que no relógioserve para dar-lhe corda e lhe andaadherente: montre á remontoir signifi-cará relógio de dar corda pelo pé. Re-monter é não aó concertar como. dar.corda. Põe força ¦ da funeção- que exereeé indubitavelmente uma chave de relógio,mas diversa das quo até agora se usa-vam exclusivamente para aquelle fim.

A primeira significação portugueza danuanes franceza ó matriz. Todos os dic-eionarlos das duas línguas traduzem-hapór aquelle termo e ainda pelos seguiu-tes: — gradação do cores, meias tintas,transição quasi insensível de uma côrpára outra: cambiante (?); varlegado.

D. Raphael BlútOau, consultado comomestre da nossa lingua, escreve :«... união de cores diversas, em pay-neis, em tecidos; em obras de agulha,etc., com tão suave proporção que nãooffenda, mas agrade a vista '.'»

Parece que na nossa palavra matriz|ha, além dá passagem gradual é harmo-nica das cores o que quer que seja demacio e avelludado, dè modo que hãosó repouse agnadavclmente a vista,como lisongeié o tacto. Não lhe parecetambém?— T. de M.

EPISÓDIOS¦„!.,.. . ,, iÚr.1 .-'¦¦

Vés ? alem pelo oéo rubroO sol deseae tristemente ;

E nas balsasUm casal de aves descubroPousado da gramma rente :São dous mimosos cantoresE soltam rylhmos do valsasDoces idyllios do amores.Vendó-ós',sen,hora, mó.esqueçoDos teus dosd.cns matadores,Dó negro mal que padeço. • •". Docesi .idyllios de amoresNa mento scismándo teço.

Carlos ViAnna.

Prorogou-se pôr tres mezes as licen-ças concedidas a Guilhermo LourençoSchulss e D. Maria Benedicta da CostaGuimarães, professofBS do Instituto dosMeninos Cegos.

1 ¦¦ais ' ' 'Os gatanos tiveram ante-hontem uma

boa noite, sem ser essa popular polkatocada diariamente por todos os trombo-nes fluminenses. ." '_

Penetraram no quintal da casa n. 176da Prahde Botafogo, é sem menor hesitação dirigiram-sé logo'ao gallinheiro.

Havia alli, approximadamente 280gallinhas, sendo algumas, de raça, devalor superior a 801000.

Pois voaram todas.

Suas Magestades Imperiaes e.Sua;Al-teza a Sra. Condessad'Eu e os príncipesseus filhos, visitaram hontem o Azylode Santa Thnreza, estabelecido na ruado Hospicio de. Pedro 2», onde chegaramá uma hora dá tarde.

I Ahi esperavam Suas Magestades eAltezas, crescido numero de senhoras ecavalheiros entre os quaes notamos osSrs. ministro da agricultura, Barões deCotoRipo, Ipanema, Mamoró, Viscondede Mesquita, senadores Barros Barreto,João Alfredo é Jaguaribe, commenda-dores Gomes de Mattos, Euzebio Antu-nes, Queiropta, Miranda Castro e Ro-zario, Drs. Souza Lima e Ferreira dosSantos, conselheiro Pinto Lima e outros.

No Asylo assistiram ao espectaculodesompenhado pelos orphãos do Asylo.que mostraram grande desembaraço ehabilidade,, ,..... . . „Depois de um lauto lanche, Sua Ma-áestade dirigiu-se ao Hospicio de Pe-dro II, cujas dependências percorreu.

Trata-se de uma reprise de HenriqueVIII, na Opera de Pariz; na próximaestação; : • < ¦-'•:¦

Mr. Berardi-substituirá Lassalle (Hen-rique VIII); MméfeCáron a Mme. Krauss

ÍCatharina dé^Aràgão), oóntinuàmlb

file. Richard a interpretar o papel deAnna Bolena, creação sua.

No theatro Chateau d'Eau ropresen-tou-se pela primeira vez, a opera butTaera 3 actos, de Paul Burany e PierroRichard, musica de Lucion Poujade—La millc e deuxième nuit.

Assumio a direcção do theatro FoliesBergéres, o Sr. Lenoir, ex-director dostheatros de Brnxéllas, Nova-York, Bos-ton e Philadelpbia.

Representou-se nó diá 3, pela pri-méira vez, no theatro Brdumarchák, OJesuíta, drama em cinco actos é seisquadros dò Vitor, Diicaage e Guilbert dePixérócoúrt.

A Opera não figttroü entre os thoatrosde Pariz, que no dia 14 deram especta-culos gratuitos. • ••

O maestro Audran terminou e man-dou para Londres a musica dos tresactos da — Im Nouvelle fermiére.

O libretto desta opera cômica, inteiràriiente inglez, é de Mr. Farnic, nmdos autores \ doflip e o traduetor dasoperetas francezas na Inglaterra.

. A peça será representada no Come-díe TheatreT. -

Está gravemente enfermo em Parizo conhecido actor Emile Perrin.

Manuel José de Souza foi preso ante-horitéiíi por ser.encbntíado com, um em-brulho de jornaes que dizia ser dinheiro,comi o quil pretendia illudir a bôa fédo Manoel Francisco, da Silva, quo nãoquiz ser Manuel de Souza:

Apezar dos boatos assustadores quetém corrido relativamento ao canal doPanamá,!? acções da companhia man-tém se hfmos tófbolsafdWPariz. Seráainda jogo ou não? é o demônio tãofeio como o pintam ?

As folhas allemães dão noticia demais uma invenção relativa a direcçãodos aerostatos.

Um engenheiro de Berlim affirmà téfachado o meio dè obrigar a subir edescer um balão á Vontade doaeronauta.Usa para isso o ácido carbônico com-primido. : .. i '

Quanto á direcção; o processo é co-nhecido: procurar, nas regiães aéreas,as correntes cuja direcção sirvam aoroteiro 'dp aôròstáto. E' esse. p processoque Julos Verne faz appliear áo seuheróe das Ciii«j sstnainesen bálton..,'.'

RIO GRANDE DO SULNo dia 13 cahiram abundantes flocos

de neve om Bagé, offereuendo um bel-lissimo espectaculo.

Seriam 10 horas da manhã, mais oumenos, quando, de envolta com um chu-visqueiro miudo.começaram a cahir, im-pellidos por um violento nordeste, abun-dantes capuchos de neve. Durante meiahora continuou a chuva dos brancosflocos, qué apresentavam um aspectoencantador, semelhando pequonas bor-boletas aesvoaçarom no espaço.

¦ ¦ "

*

Os ladrões assaltaram c siqueram,nas Porteiras, districto de Tahim, a casade Antero Silveira Machado. O factodeu-se na noiu de 13 para 14 do cor-rente, e na casa achava-se apenas umpreto, què teve de fugir. Os ladrões rou-baram todas as jóias que encontraram.

*.Do D-Pedrito dizem que os arroios

Santa Maria, Santa Maria Ctiica e outrosque rodeiam a villa apresentam actual-mente o aspecto de um soberbo mar:qüe á villa ostentá-so orgulhosa jul-gando-se uma—Veneza brazileira.

Desménte-se com toda a vehemoúciaa noticia de haver sido assassinado, oemir dó. Afghanistão, Abdurraman-Khán.

. Q que pareço muito fora de duvida éque esta personagem está concentrandoavültadás forças na fronteira, com o qüenão estão nada satisfeitos os russos,cujas investidas pelo Afshahislão ficamimpedidas. Falia-se também d'uma en:trevista, em Balkh entro Abdurraman éo emir de Bukharia, seu sogro, em quemse procura mais um alliado contra áRússia.

O trem S 4, da estrada dè ferroD. Pedro II, ao passar hontem pela es-tação de S. Francisco Xavier atropel-lou uma pobre preta velha que atra-vessavaalipha. . ,,,..

MINAS GERAES(dos nossos correspombentes)

Serro, 15 do Julho.; No dia 12,teve está cidade neticia, portelegramma, da inauguração tolegra-phica da cidade de Diamantina.

j Ao roceber-se esta feliz nova, umgrupo de cidadãos notáveis, acom-Sanhado

de uma banda do musica,irigiu-se á estação telegraphica, e

ahi diversas pessoas saudaram, comgrande enthusiasmo ao Exm. Sr. Dr.Chaves ex-presidente desta província,que foi o iniciador da construcção dalinha telegraphica, ao' pessoal tochnicoda repartição geral dos tcíegrapbos, ea muitos cidadãos de influencia dalocalidade; passando-se n'essa oceasiãomuitos telegrammas congratulatoriosSara

Diamantina e para outros pontosesta província.

A câmara municipal libertou uma es-crava, tendo também, contribüidó páraesso fim o Sr. major Jacíntho do Ma-galhães.

* *Teudo vindo a esta cidade a negocio,

cahiu gravemente enfermo, oSr.tenente-coronel Bernardinò Carvalhaes, do RioVermelho.

A casa em quo residia aqui o falle-cido patriota senador Theophilo Ottoni,o quo tem a sua historia ná rebeliãomineira de 1842, foi ha poucos diasalugada para servir de quartel á forçapolicial aqui destacada.

Foi aqui muito bom recebida a noticiadé ter sido nomeado coronel comman-danto superior da guarda nacional destemunicípio, o tenente-coronel José deÁvila. '

*..Projectando vir a esta oidade brove-

mente o conselheiro Matta Machado,«(lie so acha chi Diamantina, alguns deseus amigos pretendem oíTcrecor-lheum baile.

» *Mariana, 21 dk Julho.

Queira V. chamar a attenção do Sr.director geral dos correios para algu-mas irregularidades qne se estão dandono correio de Ouro Preto. ,

Vi hoje na agencia de.Mariana umraasso de Diários de Noticias dirigidopara Diamantina, que • por engano docorreio do Ouro Preto, veio parar aqui.E, entretanto, o agente de Ouro Pretosabe petifeitamente que é daquélla, enão d'csta cidade que seguo a malapara Diamantina.

Já, em dias passados, uma carta diri-gida da estação de Láfayette, para oSr. Dávid, morador dá Mariana, foi en-tregue om Ouro Preto áo Sr. capitãoNovaes, junta com ourtas a elle di-rigidas,;

Limito-me a pedir-lhe a publicaçãodos factos, na esperança de ver bre-vemente remediadas estas irregulari-dades pela tão benemérita directoria.

. ***... Caxmabú, 23 de Juuio.

Approximando-se a estação das agoasanda aqui tudo n'uma faina, porque es-pera-se que este anno a afiluencia deaquáticos seja muito maior do que nosannos anteriores. Os hotéis Mitão e Ca-xambú já tomaram todas as casas emdisponibilidade que lhes lição pro-ximas.

Por conta do governo provincial vãocomeçar os melhoramentos da estradade rodagem qué liga esta povoação áestação da Soledade.

Tanto melhor para os aquáticos.*

Seguiu para' Ourq-Çrètó, a tomor as-sento na assembléa provincial.o Sr. com-inendador João Pedro Américo de Mattos.

*Retira-sé para Cantagallo, em com-

panhia de sua Exma. família, o Sr. ca-pitão Manoel Antônio de Moraes Junior.

***Marianna, 23 de Junho.

Regressou a esta cidade ó nosso esti-mado amigo capitão Braga Breyner, eassumiu o exercício da delegacia depolicia. *

O nosso promotor publico,na ausênciado delegado de policia requisitou do 1*supplente duas praças para prender odesvalido Chico do Pinho. Segundo sediz, deu motivo a isso o facto de Pinhonegar-se a cortar capim e levar o ca-vallo do órgão da justiça publica.

* 'Está marcado o dia 30 de Novembro

para.proceder-sé á eleição de deputadosprovinciaès. .,;„Falla-se qué alguns eleifpros d'es'ácidade, amigos do capitão Braga Bréy-ner, pretendem apresental-o candidatopor este districto.

FOLHETIM•m»

M CORRER M Pli

Minha Luiza

A semana foi cheia do diversões—para aquelles que podem divertir-se.

No domingo as grandes corridas esti-veram muito animadas, estava toda anossa elite fluminense. Apparecerammuito bonitas toiMtcs; no gorai coresclaras, mas pouco espantadas.

Quanto a chapéos, quo enormidades!So muitas ^senhoras conhecessem

quanto os chapéos excessivamente altoslhes vão mal, não se viam tantas carasgalantes ficarem eclipsadas debaixod'aquellas grandes Urres de plnmas ouflores.

Eu sou como -tu, grando apologistados ctiapcòs toucàdos; ficam bom aiodas as physitmoniia e serão sempredistinetos.

Para mim a grande novidade d'estacorrida foi vór om S. Fwncisco Xavier

seis bonds de Botafogo, eom taboletapaftiéular. Em eoinpehiação, poucosearrosfe *

1 Na Qu3ria-feira foi a estreia dá com-panhia Lyrica. Levaram os Puritanos.Bu não fui, ós preços são-taes quenão vale a pena fazer loucuras paraeuvir operas velhas; quando levaremalguma novidade, veremos.

#Estive hontem em casa da Ritinha.

Que lueta cila tem tido com criadas! hojeentra.uma, ámánliã sáe outra.

Conseguir boas alugadas ó uma cam-panha que toca a todas; ora como pôdeá Ritinha, andando sempre em passeios,ter a sua casa bom organisada I

O marido é impertinente como nós oconhecemos; é dos taes que só olhapara os cantos da casa, e passa o dedopelos moveis para ver so estão bemlimpos..

Ella muito massada disse-me hontem:— Quando eu era solteira pensava

que os marido» só se envolviam cora osseus negócios; hoje vejo que é o con-trario—O Jucá quando está em casa, osen divertimento ó apanhar os papaisilo elião, ou examinar so ha teias dearanha; ó uma grande distracção que«lie tem, não acha ?

Á mania delle agora é mandar virnma creada liollandeza « para ter a suacasa em ordem». Imagina á pobre Ri-ünhá, qüe já,não é muito caieira, eo%à.6e. ha de achar bom com uma monad'aquellas que nem ao menos a poderáentender I • ¦

Quanto á mim está mania da Hol-landa é resultado das cartas do Rama-lho Ortigão.

. . ,, • # .-¦.; .rfeVfe-

As cores da Bltima moda na Europasãe verde-garrafa, castanho dourado, eazul bysantino.

Continuam a ser moda os vestidorilosetineta ou batiste còin salpieos miudi-nhos; faz-se de egual tecido, vestido,chapeo e guarda-sol; para «a roça», comotu dizès, é uma moda nmíto econômica.

A Cardoso veiu visitar-me; traziaum bonito vestido de seda coberto derenda dé lã preta; ella apezar de estarna flor dos trinta e tantos'ainda é muitogalante.

Pedes-me guardanapos e toalhas parachá; vi um jogo muito bonito bordadoa cores: disseram-me quo era oquehavia de mais novo.

Sempre conseguiste bordar a lãs osr-eposteiros," e cortinas para a tua sala

\

de jantar? A Ritinha tem um panno demesa bordado em talagarça—java, demuito gosto. Vi uma suspensão paraflores muito chie, e lembrei-me ie quéiria perfeitamente nos vãos das janellasda tua sala de jantar. O trabalho é fácilde executar: fazes um cestinho de linho,borda-lhe com lãs dé coras Vivas uradesenho de ponto de Boulogne, e pontolançado, o depois de bordado, gaarnece-oem volta com um galão do lã.

Esta jardineira é suspensa por umgrosso cordão, tendo nas extremidadesborlas do lã desfiadas. Voilà.

Como a tua sala de jantar é indepcn-dente e pude estar fechada, o as floresconservam-se por muito tempo viçosas,poiltts ter a tua sala sempre limpa e li-vre de moscas. Nós aqui estamos sem-pre sujeitos a estas impossíveis salasde jantar servindo de passagem; comopodem ellas conservarem-se limpas ?

Sabes uma novidade, estão começan-do a ápparecer nos bailes adereços.deflores naturaes; como é bonito I

Pcrguntas-mo se continuam a serchie para passeio as luvas de pelle deSuedn: por ora ninguém usa de outr.is.

A luva branca, abandonada ha tantotempo, está entrando em moda—us«v.sesó com loileilc branca.?

Não te pesso dizer se pegará a modadas luvas belgas, bordadas a retroz dedifferentes cores : eu acho muito niais(íistinetas as de côr lisa egualando como tom. do vestido.

Já viste algum eostume com corpojaijueta ? Faz me lembrar aquelles zua-yos bordados a contas quo estiveramtanto na moda. Quem n'aquello temponão tinha um zttavo não era gente, re-cordas-te?

Ahi vai uma receita para fazeresmolho para fileis do peixe; o peixe tenstu ahi, os camarões, teu marido que osmande buscar, vão muito bem em gelo.

Deitam se cento e vinte cinto grani-más de manteiga em uma caçarola, comuma colher de farinha de trigo, salsapicada, quatro cebollinhas picadas, sal,pimenta, noz moscada o um dêcilitro deleite e põe-se ao lume até que ferva;então junta-se uma dúzia de camarõescosidos e outra de ostras. Deve-se dei-xar ferver por espaço de um quarto dehora, tendo o cuidado de mecher, o se omolho estiver muito grosso deve-se-lheir deitando leite para adelgaçar.

Até breve.

'.'aiimü.n.

SPORTPRADO VILLA-IZABEL

Com extraordinária concurrencia roa-lisaram-se, hontem, as corridas ánnun-ciadas, dando os pareôs o seguinte re-sultado :

O 1° pareô foi annullado para satis-fazer as contestações do povo que porforma alguma queria quo Eueharis ga-nhasse o prêmio, apezar de ter sahidona bagagem o chegando primeiro aoSosto

dos vencedores, acompanhado de'ella-Yáyá. <Que injustiça ¦ .No 2o pareô— Ensaio — Sibilla perrcorreu os 14S0 metros om 96 segundos,

soguida dè Regina. O promio foi 600*ao' primoiro e 200S ao segundo; a puledeu 164300.

No 3o pareô—Metropolitano —1800metros ; prêmios 1:000£ ao primeiro e300,3 ao segundo. Talisman, se quizesse,toria distanciado os seus competidoresSãrtarelle, Macaréo e Lord-Byron. Estechegou em segundo lugar. A pulorendeu U£I00 e a distancia foi per-corrida em 133 segundos.

O 4" pareô teve a mesma sorte doIo, oceorrendo mais a circumstancia doque o publico antes da directoria re-solver com a imparcialidade com queaté hoje tem se portado, alguns dosbarulhentos quebraram üma parte dacerca em frente ás galerias.

No 5o pareô— Omnibus—Am/aníapercorreu os 2,300 motros om 154 se-gundos, Vencendo aos seus competido-res Garibaldi e Pleiades, a galopão,sendo bagagoiro Garibaldi. O prêmio foi1:500$ ao primeiro é 400? ao. se-gundo, e a pule deu 104700... só!..«

No 6" paréo—Internacional—a victp-ria coube a Saphira, que percorreu os1,300 metros em 82 segundos, acompa-nhada de The Wklh: O promio foi600$ ao primeiro e 200$ ao segundo ea pule rendeu 2O$40Ofe

No 7o e ultimo, pareô «Villa Izabel»Lucifer veiu confirmar que. lhe deviacabor o prêmio do 4o, pareô que. foiannullado; devido ao sou proprietário,que quoria dar a victoria a Regalia, que«lesta vez chegou em segundo e aquellecm primeiro logar, percorrendo a dis-taniia de 1.300 metros em 82 segundos.

Os prêmios foram 400*000 ao pri-meiro e 150$00 ao segundo; a pule deu12$900.

As corridas terminaram ás 5 i/2 horasda tarde, tocando durante os intervallosa banda de musica dos Meninos Dcsval-lidos.

E' digna de todo elogio a directoriadeste club, pela imparcialidade com quedicidiu as contestações havidas no pri-meiro e quarto pareôs, e pela maneiraattenciosa por qjie foram tratados os so-cios e convidados.

*CLUB RINK

Magníficas forão as corridas de non-tem, sendo o resultado o seguinte:

1" Pareô—140 inétrós. Corrida rasasem vantagem, para homens. Prêmio:Uma lapiseira de ouro. - •

Foi vencedor o Sr. Luiz Guerra em19 segundos. Pule 3£800.

2o pareô—150 metros. Corrida rasa,comVbarreiras e vantagens, para moçosdo 12 a 16 annos. Prêmio :. Uma guar-nição de ouro para peito é punhos.

Coubo o prêmio ao Sr. Arthur Pintoquè percorreu a distancia em 25 se-gundos, dando a pule 708OO.

3° pareô—200 metros. Corrida rasacom vantagens, para homens. Prêmio:uma abotoadura de ouro para punhos.

Foi vencedor o Sr. Francisco F. dosSantos, que percorreu a distancia em28 segundos, dando a pule 154$000.

4o pareô—120 metros. Corrida rasacom vantagens, para meninos do 6 a11 annos. Prêmio: Ao primoiro, umaguarnição de ouro para camisa; ao se-guudó, üm canivete de ouro.

Chegou em primeiro logar o meninoFrancisco Santiago, tendo gasto 22 se-gundos; chegou em segundo logar p Sr.Arantes de Bulhões. Pule.7íS700. , fe

5* pareô —.420 metros. Corrida rasacom vantagens para homens. Um alli-nete de ouro com pérolas para gravata.

Foi vencedor o Sr. Henrique de Mello,em 69 segundos.

Pule 4$90O.6o pareô—120 metros-Corrida rasa,

cora vantagens, pára meninas de 6 a líannos. Prêmios : á primeira uma me-dalha de ouro com pedras finas; ásegunda um alfinete de prata (altaphantasia).Chegou em primeiro logar D. AJlcede Oliveira, tendo gasto 21 segundos;e em segundo D. Laura Ferreira.

Pule 3,$900.7o pareô.—250 metros. Corrida rasa

com vantagens, para moços de 12 a 16annos. Prem»: uma guarnição de ourofosco para camisa.. ¦

Foi vencedor o Sr. Gaspar da Cunhapm 37 segundos.

Não houvo pule.8o Pareô—200 metros. Corrida com

barreiras e vantagens, para homens.Prêmio : Um passador de ouro e rubispara gravata-

Foi vencedor o Sr. B. Marinho deFreitas, em 32 segundos. Pule 3£60O.

Findas as corridas houve um desafio,áo qual foi estranho a directoria, entreos Srs.Figueiredo Junior e Muniz, sendoo pareô de 300 metros, e tendo oSr. Muniz a vantagem dé 60 metros.

Ganhou em 56 segundos o Sr.Figuei-redo Janior, dando a pule 2 $800.

ATHLETICO BRAZILÈIROCLUB

Realizaram-se hontem, cóm regularconcurrencia,- as corridas annunciadas.

O resultado foi o seguinte:"No Io páreo, o Sr. Alberto Couto per-

correu os 150 metros em 18 segundos,pelo que <¦ chuchou» um bonito alfinetede ouro e pérola. A pule rendeu fi$0O0.

A victoria do 2o pareô coube aòSr. Ernesto Marinho que gastou 25 se-gundos para percorrer os 200 metros.A pule deu 7$500.

No 3o pareô houve reclamações; di-versas pessoas protestaram allegandoque o vencedor dera nome trocado, porisso a directoria houve por bem annul-lar o resultado.

Um acto dc justiça, simplesmente-.4° pareô. — O Sr. Raul II. de Lima

saltou a uma altura de 4 1/2 pés. Osfelizardos quo nolle «palpitaram» lucra-ram 12$000. Pois, jà ól...

5° pareô. —100 metros. VencêramosSrs. Américo de Azevedo e ErnestoMarinho em 4 1/2 segundos. A puledeu3i$000... Caspitét,

6o pareô. — 120 metros. VenceuD. Juliela do Couto, em 19 segundes,

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DIÁRIO DE NOTICIAS.—Segunda^eira 27 de Julho de 1885

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seguindo-se-lhe D. Alzira Braga. A pulerondèü 19*700.Para percorrer os 300 metros do 7°

pareô, gastou o Sr. Américo de Azevedo39 segundos. Pule 9,0300. ; ¦.

O pareô dos (saecoí ficou «ensaccado»da Ia voz, porque os protestos' cahiramsobre o sacco.do Sr. T; do Vasconcellos,que se acuava roto (o sacco e hão obr. Vasconcellos...) Na 2a prova,po-róm, venceu ò Sr. Amorico.de Azevedoem 17 segundos. Pule 6*OQ0. .

O 9° parco, 630 metros, foi ganhopelos Srs. T. Máfra, em Io logar, e Jorge"March, era 2°. A pule..,, v

Prepare-se o leitor para pasmar I...Esta preparado?Pois agora -pasme: a pule rendeu

168*000 fiNa 2a provando 3° páreo venceram os

Srs. Fernando de Azevedo e EduardoMarch, em 21 segundos. , ,

As corridas, terminaram ás 5, horasda tardo, seguirido-so a distribuição dospremjos pela Exma. Sra. D. AmenaideEulina Negreiros.

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''.'•*•.-¦,..

No dia 3 do corrente reuniu-se, noestabelecimento do Sr. Aumont, emChantilly, uma commissão de inspecto-res, geraes das coudelarias encarregadosda compra de purs sang: . *

Foram apresentados vinte e quatroanimaes, o o exame durou tres horas.,

Foram comprados: TanLMieux por12.000 francos; Rámnond por 10.000,;Villérs CouvrecIfefeGrand Duc por 8.000.Beauregard, filho de Stracchino} avaliadoem 18.000 francos, foi, depois do ac-cordo, comprado por 20.000.

Nós: últimos concursos internacionaesde Hurlingham e Gun Club, os atira-dores francezes sabresahiram bastante.

Falleceu em Saint Gcrmain o jockeyJones, em conseqüência de uma queda.A subscripção aberta em favor de seusfilhos monta até hoje a 20.000 francos,dos quaes 5.000 subseriptos por Mr'Girardin, proprietário do cavallo SaintNèotsj que Jones montava.

# •

Abriu-so a 27 de Junho o concursointernacional dá raça cavallar na expo-siçãô universal de Ânyers..

Offorecidá 6 esta, agora,Por.dever.do gratíiáó>'A umadistincta amadoraDesta aprazível secção.Retribuindo a fineza, iNo todo desta charada,Com igual gentileza,Pode ser ella encontrada.Reputam-me povos de FrançaFina bebida escolhida;Mas na soberba, AlbionPor commuin artigo ó tida— 1Prostrado junto ao altar,Ou no leito ao recostar-se,Mais, ainda, ao despertar,Ao seu Deus implora o crente—2Entre os perfis de mulher,Descriptos por mão de mostre,Devendo um, escolher,E' o desta que eú prefiro—2.Entretanto, alguns entendem,Sem ser isso uma heresia,Que em nicas foi buscarToda sua primazia.—1

Zaiiu.#

A de hontem Hendecassylabo foi de-cifrada polo Sr. J. C, e Henrique Bran-dão e pela Exma. Sra. D. Zaira.

iu '¦*' t-ÉS/-

X Ia do dia 25-Caçarola—foi deci-frada pelo Sr. Seuqram Junior.

LOGOGKIPHOFOB LE1TBAS

(Ainda aos mestres)O monstro que eu Indico etn conheces 4,12, 6,8,5,3O' mestre ; afinal é ninharia... 10, 9, 11, 7De ser gullha «ou e vegetal ainda 1,5,2,6,1,a, 10,7Que toro Fio nono o que trazia, 1, 5, ia, (I, 3Procura 6 camponlo a vara tua 8, S, 7, G, 12B fruetos colho aqui o nota a forma 1. 4, 9, 5, 7Do milho, quo tens ora niVHuido 8, G, !í, 11, 7,19,12li tira da flauta o som >la norma 8, ã, S, 5, 3

Conceito:Isto do conceitos mou leitorK* cousa quo bom pouco to adianta ;Kmlliu ou vou dlzor-to—é povoadoDo gonte boa, pobre o mesmo aanta. -

S. 11. s O. uo A,

>jjjj PnEMIOAo 1? decifrador exacto oiferecem os

auclorés um ¦ estudo a oloo medindo80 centímetros de altura por 30 de lar-jjura.

PROVÍNCIA do rioFalleceu em Angra dós Reis, na idade

de 95 annos, a Sra. D. Anna JoaquinaMartins Gomes.

¦ MiiReina actualmente no Muriahó unia

epidemia do fobres que tém atacado, namaior parte, a pessoas indigentes.

Seria de toda a equidade quo o Sr.presidonte da província ordenasse á ca-mara municipal o fornecimento do umaambulância e medico, afim de prestarsoecorros a esses indigentes, principal-mente no lugar denominado Taquarussúque ó um centro da população ou outrolugar, mais conveniente designado pelacamârà.

Segundo nos consta, os médicos queahi existem são poucos, com muitos afa-zeros e alguns impossibilitados de pres-tar qualquer soecorro, porque, tambemestão enfermos. ..-.m

*A festa da Senhora SanfAnna, om

Icaráhy, ficou transferida para o próxi-mo mez de Agosto.

Y'.\O baile do Grêmio D. C. de Caravellas

realiza-se no dia 1° do Agosto, em commemoração do Io anniversario.

..- *.Foi á directoria de instruccão publica

para informar a petição do professor dáescola de Pirahy, Eduardo Saraiva deCarvalho que pede o augménjo dè 2004,no sou ordenado, visto ter completado25 annos dè serviço.

A Manoel Lobo dè Alarcão Netto pro-fessor particular da escola subven-cionada da estação dà Cava na villa deIguassú, declarou a presidência ser-lhe-ha pago o què reclama,' logo queconste offlcialmente que recebeu oslivros para o expediente da mesmaescola.

*A presidência mandou averbar 12 es-

cravos què tocaram em partilha,. inde-pendente de multa,, a D. ReslitutaCândida Rodrigues Ferreira.

.*"Foram designados : os capitães da

guarda nacional Henrique Rossegneux oJoão Pereira dè Novaes para seryiromno conselho de investigação de doisofllciaes do corpo policial què tém deresponder a conselho de disciplina.

Continua hojo, na directoria do ins-trucção'. publica, o concurso para olycôo dè Campos, que fora interrompidopor moléstia de um dos candidatos.

, .#".. . . . «,A Presidência mandou ouvir o Sr.

Juiz de direito de Campos sobre o re-querimento em que o réo. Cândido deSouza Gomes Moço reclama contra ofacto do estar uma filha sua, que é livre,escravisada por Antônio Coelho Plácido,

- *'Foi autorisada a directoria de-obras

publicas a executar administrativamentepela quantia de 24:060*880, os trabalhosde abertura do dosvio do rio SanfAnna,em Vassouras. ••* 7H^4.

Vão ser arrematadas em praça, asobras e reparos da egreja matriz dèS. José do Barreto, em Macahé, que estãoorçadas em 11:729*395.

#Foi suspenso por 15 dias e com perda

de vencimentos, Antônio Rèbelló de Car-valho, fiel de armazém da estrada deferro do Cantagallo.

A administração da devoção de S. Pe-dro, em Nictheroy, ficou assim consti-tuida, para festejar o anno compromis-sal de 1888.a 1886:

¦ Juiz protector, Francisco Coelho déAguiar; juiza protectora, D. MarianaJ. S. Coelho ; juiz da festa, CaetanoGaspar da Silva; vice-júiz, AntônioJoaquim de Ávila; juiza, D. Alexandrina A. P. da Silva; vice-juiza, D. MariaN. de Ávila; thesoureiro, FranciscoCoelho de Aguiar; 1° secretario, JosóAntônio Vital; 2° dito, João PereiraFrança; 1° procurador, José de SouzaMatheus; 2a dito,Manoel Pereira França.

Mesarios: Antônio Pereira de NovaesBastos, Ernesto Adolpho VanvNivel,Joaquim José de Oliveira, João A1V6SMoura, Clemente Ferreira Monteiro,Albano da Cunha Barreiro, AntoilioFraneisco de Farias, Domingos AntônioCarvalha), Dionisio do Amaral Vioira,Josó Gonçalves de Farias, Antônio LeitePereira o Fornando Antônio da Silva

Por ter aggredido e ferido no pescoçoa uma senhora om cuja casa se achavaalugada, foi presa ante-hontem a pretaClara, escrava do capitão JacinthoCabral.

Que boa creadaI Safai

MEPHISTOPHELÉSESBOÇOS MBSicAÉS. ~ nOUEnT. BBNJAJMN

Personagens"'Ia PAUTE i }j'i,.

MEPHiSTornEtBS... Baixo.Fausto Tenór.MAROAniDA Soprano.Mahtha Contralto.WAGNEn renor.

2a PAttTEHelena.. Soprano.Fausto"? Tenor.MEPHISTOPHELÉS........... BaÜVO.Pantalís. .'......... Contralto.Nerbo Tenor.

Coro dás hostes celestes. Coromystico. Cherubins. Penitentes. Caça-

dores.'Estudantes.Passeiantes. Archeiros. Gnomos.Sereias. Guerreiros.

Aldeões. Feiticeiros, etc.I Arrigo Boito, escolhendo para thema

de sua graide opera o immortal poemade Goethe, metteu-se em uma emprezaprofundamente temerária e só realizávelá custa de esforços geniaes. r

Já músicos celebres, como Spohr,Schumann, Berlioz e, mais moderna-mente, Gounod, \ se tinham aproveitadodo grandioso drama do' poeta allemãopara symphonias, cantatas e operas, quelhes aureolaram os nomes de brilho ecelebridade.

Essas considerações, porém, não des-animaram o chefe da modera» escolaitaliana.

A exemplo de Wagner, escreveu ellemesmo o hbretto da sua opera, apro-veitando-ie de quasi todo o drama deGòèthe'.. ,.

, '..

. :.,..Tinha uma dificuldade .formidável

que vencer, difllculdado que, com todoo seu gênio, elle não superou.

Pòr. maior interesse què inspirepseu heróe, este oecupa logar sécun-dario apenas Margarida apparece. equando ella morre, sente-se usa vácuo,que Bada depois preenche.,.,,

'. Não precisámos, insistir neste facto.Tem em si mesmo a sua explicação, esempre que se representa a .opera, deBoito,,a. attenção enfraquece-so logoque ò panno desce sobre a triste o pa-thetica catastrophe da prisão,

O que podo interessar-nos, depoisdessa scena de tamanha.realidade, aunião.do .romântico e do clássico, naspessoas de Fausto o de Helena, ou asalvação do Fausto e a derrota dòDiabo»

E'?nos impossível esquecer; o ospectaculo tão profsmdamente pathetico dossoífrimontos imnierocidos e da morte deMargarida.

Essas considerações geraes da propria natureza do facto nos fazem chegara duas conclusões.

E são: a idéa primordial do poetaa aposta entre o poder do bem e domal — vai para o plano secundário e oheróe da poça se enfraquece diante deum caracter, que não, passa de um episódio no plano geral da obra.

Apezar .dessei eseolhbs, quási impôssiveis de serem evitados,. Arrigo. Boitomostrou nafactura do' librétlo possuirum talento poético de ordem não vulgar.

Mas, foi na architecturação da parti-tura do MephistophcUsam elle adquiriua admiração geral, produzindo uma obraincontestavelmente genial e digna dósmais elevados talentos musicaes.

Acompanhando a Ricardo Wagnerno respeito què este tem ao elementopoético'essencial do,drama íyrico, naliberdade com que lança mão dós recur-sos da musica como irmã da poesiadramática, o nò desenvolvimento dasfuneções da orchestra; nem nor issoArrigo Boito pede ser chamado discípulodo compositor allemão.

Essas qualidades não são exclusivamente peculiares do maestro do Bay-reuth.

Não pertence a nenhuma escola, poistem tanto do Bellini como de Wagner ;mas o quo mais luminosamente avolumasua obra, é"o que ó seu.próprio, revêlando no maestro saliente originalidadecreadora.

***O prólogo, que se, passa no Céo, e

talvez a melhor parto da opera.Não queromos dizer que o autor da

opera tivesse nessa parte maior cuidadoou mais inspiração. - ' .

Não; a concepção poética, porém, ótão grandiosa,que a musica, pelo simplesfacto de acompanhai-a paralleiamente,é superior ao desenvolvimento do resto.

O maestro pautou essa parte pelo estylo da symphonia clássica, juiitando-lhecoros. . .

Irrompa com canglor de sete trom-betas e os ribombos de sete trovões,seguindo o adagio—^de uma expressão edênica—que ás phalanges ce-lestes elevam em louvor do Senhor.

Mephistopheles apparece e tem en-tão logar o desafio.

: Depois.do.desaflo elova-so o Sanctussèguindo-seóhymno dos Seraphins, quedeve ser cantado por meninos, o que óde üm effeito magnífico .na ápproximaçãõo fuga do-bando adjante. ..„;

i O Salve' Regina da,mulh'er,penitente,quo so eleva da terra, ó uma melodiagrave o imponente.

As orações terrestres alliam as suasas hostes eclestiaes.

j A orchestra vai-depois entrando gra-dualraénte 'dós infinitos extremos; os:anjos de novo apparecem voando; e asonoridade augmenta:se em uma pro-

Sreseão admirável e originalíssima,, ató

e novo as phalanges, os ânjosve osarchanjos entoarem o grandioso adagiocom què no prinCipiò teciam louvores aDeus, terminando com um entemble desoberba inspiração.

Nas outras partos, se ha menos ele-vação e menos idealidáde, porque dellasnão necessita a acção, existem coplòsa-mente espalhadas a mesma paixão, amesma elegância e o mesmo poder des-criptivo de symphonia.

Entre as bellezas de ordem superiormais conhecidas, merecem especial men-ção: ,o acto do Domingo da Paschoa—no qual há o coro, quando dansam asObertas;'dè"um caracter vivíssimo; oacompanhamento orchestral do duetto doFausto e Wagner, em que faliam a res-peito do frade cinzento: a musica fantas-tica do Demônio nó gabinete de Fausto.

Na sceriá do jardim vem-nós forçosa'mente ao espirito o confronto entreGounod e o maestro italiano, mostran-do-se este ultimo possuidor de mais in-spiração. Nas sconas do amor, em geral,Arrigo Boito não se eleva à altura deGounod; mas; em compensação, - nadaha superior no Fausto, nem mais enge-nhoso apresenta a arte moderna, que oquartetto que termina o acto no Mephis-topheles.-

Ainda se devem citar : a musica sei-vagem e diabólica da Noite dè'.Wál-purgis; o bellissimo duetto na scena dáprisão, tão profuhdameute apaixonadoque é impossível ouvil-o sem commoção,o que evidencia que Boito é capaz depintar os sentimentos mais elevados/

Nosabbàth clássico ha o deliciosissimoduetto—-La luna immobile no começo èò ensemble final, vigorosamente elabo-rador| O epilogo ó de uma architectura ma-gestosa e produz um effeito poderosls-simo que termina admiravolmente essagrandiosa opera, em que o interesse e asurpreza crescem fia razão do desenvol-vimento que Boito dá ao thema.

Com e Mephistopheles Boito elevou-seimmediatamente á primjeira plana dosgrandos músicos da nossa época. Tem áadmirável facilidade de abraçar toda àescala dos sentimentos humanos e decommover e dominar o homem com opoder oceulto da arte.

Theatro lyrloo—Binóculos ostpa. J.Vieitas k C, rua,da Quitanda 85. -

PÒKTUGrAL(Do .nesse'correspondente)

Lisboa, 7 fifíJuü».'Na: innündação qijpse deasno tunnel

dètFregènda, rio^aminliõ doirorrodeSalamancá, morreram 29 operários.

#Na Guarda nas froguozias do Salguei-

ros e Linharos grassa com intensidadea febre typhoide.

. * .- ... . Falleceu em Lisboa .o Souza Casacãocelebre pelas mas proezas na revoluçãopenicheira; no Porto, Manoel FerreiraAlves; em Guimarães, o conego Antônio.Joaquim de Oliveira Cardoso; e omCoimbra, João'Pizârro Portocarrero;<:

¦m ;No Covello, concelho de Oliveira de

Frades, tem-se desenvolvido uma ter-rivel moléstia. Começa pòr uma inchaçãono pescoço sobrevindo quasi sempre- amortes"'"."'''"'';; :;r'':"

"¦¦' W^

*Na estação ampelo—philoxirica da

Regua, estão plantados trinta mil pósde fumo, que estão muito desenvolvidos.

No concelho de Paredes pairou hadias uma fortíssimatrovoadaquecausounumerosos estragos.-: : ; i,

. ,¦..,,_...-., . ..#,,..

Em Lisboa manifestou-se um incêndiona fábrica Vinte é Üuátro de Julho, fl-eando completamente destruída a offl-cina de pregaria.

ô* Sr. Di Fernando, tem., passado,muito melhor.- 0 cardeãltpatriarcha. or-denou um triduo de preoes pelas suasmelhoras; >*«¦?_---" ;;-^

"#

Portugal vai tor mais 16 conegos.Troca-se - correspondência com , Romanesse ^sentido.

¦¦. '. '

., , , #.. .. .".. . ..• '

Falleceu no Porto, no dia 29. do pas-sado, o conhecido editor Ernesto Char-drbn: • -; i«i" «*•<,, - ' -••.¦.-• •¦--¦¦

A câmara dos deputados está tratandode fazer com que a emigração para osBrazil se dirija antes para as colôniasportuguozas, na África.

S.EATJLOA renda .total da fabrica de ferro

do Ipanema om Junho findo foi de7:049*423..

# ¦

O Sr; Motta Junior está fazendo umaeubscripção em Pirassununga, para ore--gir um edficio para escolas publicas,aula noeturna o gabinote do leitura.

#NOVO PLANO DAS LOTERIAS DE S. PAULO

" Ó

*vicê-presidènte dá província de

S. Paulo, tendo em vista a proposta eplanos offorecidos pelo thesoureiro dasloterias de S. Paulo, ém data de 14 docorrente moz, e parecer do Dr. inspe-etor do thesouro provincial, de. 21 destemesmo moz, apprpvou,; para os devidoseffeitos, o plano seguinte, mandandoque, de conformidade' com ò mesmo,sejam extrahidas as loterias pro.vin-ciaes: ",

No dia 23 do corrente, as 6 1/2 datarde, na ilha do Bom Jesus o alferes Eu -gênio Ferreira Mendes; aggrediucómum punhal ao tónente João ChrisostomoLiãdísláb e Silva; dando-lhe uma punha-lada no lado esquerdo' do peito.

O ferido fouaxaminado pelo médicodo Asylo dós Inválidos da Pátria o qualconsiderou grave o ferimento.

O tenente João Chrisostomo é chefedé numerosa família, encarregado domuseu militar e servia o cargo de ins-pector de quarteirão naquella ilha, ondeé muito considerado o respeitado.

O aggressor foi preso e acha-se re-colhido ao estado-maior de seu quartel.

C'CA. RcMtoo, especialista para con-certos de relógios. Candelária n. 8. (*

¦lll'éO Club de Engenharia acaba de pu-

bliçar, sob o titulo de Apontamentossobre o cadastro e imposto territorialdo Brazil, algumas sensatas considera-ções sob a urgência de se organizar acarta cadastral do Império, trabalhoque o Club se offeroceu já fazer semretribuição do Estado, a quem pediaapenas ss auxílios d« facilidades decommunicações e transportes.

Esta questão, de reeonhecida impor-tancia para o estudo da econemia na-eional, já seria tempo que preoecupasseos nossos estadistas, que devêm todosos acoroçoamentos aos que so preoe-cupaifi com ella, muito mais em con-dições como as apresentadas' pelo Clabde Engenharia.

l'evkbb1ikk.t,Lb Gii. Blas,

L'Ikdè«jndbiicb Bau»Edition d'Outre mer..Edition qustidicnne..;. .:..,, ",,Se vendent à ,1'arrivóe de tons les

paqiiebots dans les bnreaux da Diáriode Noticias. (•

Em frente á estação: central da es-Irada do ferro D. Pedro. II, ante-hontem,às.9 horas da, noite., duas. pjaç^s doi* regimento de artilharia què se acha-vam fardadas e armadas de eacetps,espancaram brutalmente a um tran-zsunte, subtrahindo-lhe o chapéo e abengala que trazia.

Os aggrèesores eyadiram-se.

&RANDE ¦! DEPOSITO de íbrmíctíío

Capanema, machinas .e todos oa acce»-sorios para a lavoura em geral.r-Acha,-se aberto este grande deposito todos obdias úteis; e aos domingos e dias fe-riados até ao meio-dia.

Os Srs fáíendeiroa ou seus respe-ctivos correspondentes, o commereio dacorte e do interior podem dirigir seuspedidos do legitimo Forhicida Capa-hbka, machinas ou qualquer accessoriopara a lavoura ém geral que sem a me-nor demora serSo satisfeitss e despa-chados. ';-•' ,

Para commodidade da lavoura e docommereio dó interior declaramos quenão temos empregado' algum; aetual-.mente viajando pelo interior.^-Depositoo escriptorio, travessa de Santa Ritan. 8, caixa do correio 424. — A. M.'Coral SC. ('

i '>J 1 prêmio de—i 1 dito de.

j ¦ 1 dito de.......dito de

4 ditos de....¦\ 12 ditos dé....

j 94 ditos de8.000 ditos para a

terminação}¦ da:, sorte:,

maior...,..;. ¦.-.1.000 ditos para a

. terminação..da sorto im-mediata....appróxima- .

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2:000*1:0004

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den. 2 ditas para o

den. 3.,-.-2 ditas, para o

de n. 4—99 prêmios para

as centenasdo pre mion, 1........

99 premiospara.as centenasdò prêmion..9

99 premiospara,as centenasdo: pre mi oü.3........premiosparaas centenasdo prêmion.4

20* 40:000*

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2:000*.. 4:000*

2:000*

1:000*

1:000*

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200* 19:809*

100*. |9;9Q0*

9969* 8:940*

40* 3:960*

4.448 prêmios...-'.Para tres be-aeficios...

Para despe-zas, sellose commis-;soes......

/.:; 304:000*

12:000* 36:000*

60:000*

2.000.bilhetes a... 20* 400;000*Será extrahida em dez series.de

.40:000*, sendo este o plano de cada:uma:.. • '.""

O Sr. ministro do império dirigiu aoSr. inspetor da instruccão publica oseguinte aviso :

Rocommendo a Vm. que formule esubmettá á minha approvação um pro-jecto em que se consolidem as dispo-sições rogulamentares dós examesgeraes de preparatórios a que se pro-cede na Corte e nas províncias ondenão ha faculdades. -

Por essa occasião j proporá Vm. asalterações que julgar deverem seradoptadas, e terá principalmente em vistaa conveniência nãog|ó de organizar-seo programma geral no sentido de quecomprehenda toda a matéria das diffe-rentes disciplinas e de versarem osexames sobre pontos de. que. os candi-datos.não tenham prévio conhecimento,regulando-se as provasse modo que setorne verdadeiramente profícuo o ensino,bem assim a de dispor-sò sobro ás rela-ções ^ntre a inspectoria e seus dele-gados fias províncias.

¦ «¦¦¦¦, Suicidou-se antehontem ¦ a tardo, ati-rando-se da muralha da-fortaleza dailha das Cobras ás pedras da praia dosCaixeiros, um soldado reformado dobatalhão naval;

1 prêmio de..1 dito de.....1 ditode,....

dito de,....4 ditos de

12 ditos de....24 ditos de—

,000 ditos de....approxiraa-çõos para oprêmio n. i

2, ditas para oí.idan. 2.-, .-.¦>2«ditas para.o

, 'de

n. 2 ditas para o

dèn.499 pr em.i os

para as cen-tenasdopre-mio n. 1....

99 ditos paja ascentenas dopremiou. 2.

99 ditos para ascentenas doprêmio n. 3.

99 ditos paraiscentenas doprêmio n.4.

200*100*60*2*

200*

100*.

20*,

10:000*3:000*1:000*

SOOíkãs

1:200*1:200*4:000*

% 200*

100*

40*

20* 1:980*

10*

6*

4*

990*

594*

396*

O subdelegado dò 1? districto déSanfAnna deu busca ante-hontem) ás9 horas da noite na casa de tavolagemda praça 11 do Junho n. 105, onde mui-tou em 4*000 cada um dós indivíduosquo ali jogavam.

A mesma autoridade remettes para acâmara municipal 6M, importância to-tal dás multas.

Foram apprehondidas 126 colleçções,vispora, bancos, mezas, cavâlletes etodos os objectos dóstinadoijaquellejogo. "Wi-

¦ ¦ ¦ -m ¦ ¦-FoderiMJiio Msolal

IIDeixámos bem. explicitas algumas

idéas do socialismo orgânico, por meiodas simples enunciadas:—direito ao ca-pitai social—devor do trabalho pes:soai—a todos livre aecesso á luz e apropriedade.

E', porém, forçoso fazWmos algumasdivagações, que. muito be.m podem ser-vir.para prevenir juizo» precipitados dealgum correligionário nosso.

Começaremos por estabelecer o se-guinto postulado: todo socialista é re-publicano, mas não se impde que tòdòrepublicano seja socialista.,Queremosdizer, por esse modo, qüe em quantoexistir o systema monarchico atrophi-ando o nosso meio social, não deve' opartido republicano quebrar sua solida-riedade e força dé cohèsão. Ainda mais,é preciso não cònfundir-se o socialismoorgânico com os diversos systemas cornhecidos com a mesma denominação,

Com ( a, historia. do socialismo se dáo facto, que se tem dado com a historiade todas as seiencias.

i Em zoologia, antes de Darwin appa-recer com á theoria do tránsformismo,já Lamarek, om sua philosophiá da na-turoza, havia chamado a attonçãò dosnaturalistas para a serie, serii soluçãode continuidade^ dos diversos moldesorgânicos dos animaes. Assim tambem,antes de Saint-Simon ter apresentado oseu systema socialista, Toiírèllo haviadado, no século passado, alguns traçosásynthesesocial.•

'"¦ ' ¦'- wj? •-O socialismo, hoje tSm dia melhor de-

duzido, porá em pratica, cora o andar detempo e marcha progrèfâivado espiritohumano, uma organização spcial, quo.realizará o bem estar da,humanidadeou segundo a phrase mystfBados Evan-gelhos — fundará a cidade dé Deus naterra. ;

O socialismo, para o qual chamamosá attenção dos nossos correliííionarios,'aceita a fórmula fundamental de Saint-Simon.: «as instituições .sociaes.; devemter por, desígnio o melhoramento nio-ral, intellectual e physico da classe mais'numerosa o a hiais pobre»; entretanto;a modifica—nao quanto ao sentido—-paratornal-a mais ccmprehcnsivel, • resta-belece-a n'estes termos: «as institui-cões sociaes devem ter por disignio o,melhoramento moral,.intollectual(,e phyr: ísico de todos os membros do eorpo so-ciai, começando pelas ,classes mais po-bres, e n'cssas classes, pelos que estamem eohdiçi/ès mais precárias»'.

" • 'Podemos' dizer

"què n*ésfà fórmulaéncèrra-se ò òbjcetivó' dó «geialismoi.porquanto, vemos que todos os sócia-listas, por maiores que sejam as suasdivergências sobre doutrinas e meios aempregar pára realizarem seus syste-,mas, todos elles, dizeróes, vizam o bémestar social.

O socialismo orgânico, entretanto,afasta-se do Simonismo, parque, nãoaceita o industrialismo theocratico do.«Père-Enfantin»; pois, não admitte .quea felicidade dos membros de um eorposocial resulte da creação de mais pajja-dos o sacerdócios, verdadeiras velhariaá

quaes os povos se devem des-prender.

Em seguida ao systema de Saint-Simon, temos tambem de nos afastar dosystema do louco de maior gênio que,nos tempos modernos, tem apparecifono seio da ei vilisação occidental.— Fou-rier. Não podemos ser phalafisterianos,:comquanto, não neguemos em absoluto apossibilidade de serem cidades fundadasà semelhança do pbalansterio. Distan-ciamo-nos muito d'essa escola porcausa de toda a, sua; philosophiá ser'baseada na, felicidade e ao gozo. Todo oseu methouo deve ser baldo dos meiosde verificação o de, certeza. E sua physi-ologia das paixões' e principalmente suamoral desterram o dever e apagam opapel da conscia.

A nossa philosophiá é complotaoientediversa. , '.

Com umas tantas nobrezas sentimen-taes erigio Cabet o seu systema icaria-no.E' innegavel que o elemento de com-munidade já representa grande papelno seio das .gòociedades civilisades;porém é preeisFíjue elle seja pondera-dò pelo elemento individual, para n«futuro representar papel ainda maior.Do jogo harmônico d essas duas origensde movimento—o còmmum—e—o indl-vidual; um chamado—ordem ou auto-ridáde ; outro chamado—liberdade ouautonomia, é quo resulta a segurançade vida de organismo spcial.

0 èommunismp ingejíuò dè Cabot nostrás,, á memória as idéas antitheticas—'a elle — sustentadas pòr Prouàlcn.Náogjprque Proudhon tivesse systorãa,inas^rquè duraate toda a sua vida sôoppoz tenazmente a todas as escolas so-

m

FOLHETIlTt "8

GÈÒRGÉ OHNET%•¦¦¦.

¦¦ ,

CARVAJÁN(LA GRANDE MARN1ÊRE)

Vejamos, querida Antonietta, res-pondeu o!le, ha alguns mezes noto quetem mudado muito para coriimigo...Recebe-me constrangida, trata-mo comfrieza... Tenho sentido muito sem quei-xar-nie... Não tehíío gênio expansivo.Não me ouvirá, como a tantos que in-vejo, abrir-mo om protestos ardentes...Sei perfeitamente quo perco com isso,pareço frio e posso mesmo passar pormdinerente,.. .mas os meus sentimen-tos, apezar de soffreados, nem por issosão menos vivos e esteja certa quepertenço ao numero daquelles cujo co-ração nunca muda...

A vóz tremia-lhe, o rosto afogueara-se-lhe. Proscguiu:

Quando obtive do Sr. de Clairefunle da senhora á esperança do tornar-moseu marido, senti-me profunrfâmentefeliz... Amava-a,conhecia-a hôae Uir-na: via-a junto de '.seu pííi: Sabia queaquolle que fosse sbu marido mereceriaser invejado entre íôdos. Uiitivtantu,quando adiou a resolução de nossoprojecto, por maior que fosse o pezarque senti, obedeci a sua vontade. Pare-ceu-me então què não podia dar-lhemelhor provado meu amor senão pelapasciencia e pela fidelidade. Hoje, per-gunto a mim mesmo se não calculei mal.Talvez quo a explosão de um violento üo-sosperó.as ardentes recriminaçôesde umamor própriofòridotivessem podido co;movel-fl, obrígando-a a ceder... Julgueique não devia falsificai- o meu caracter,soffri calado em risco de compromüttera sinceridade do mou amor o agora vejocom pézar que deixei pouco a poucoaVagarem-sc e perderem-so todas assuas boas disposijões para «omigo.. /

— N5o;não o creqti, disse MIly.de Liai-

refont, com força. Não me aceuse detel-o esquecido mais do que eu não oaceusei de frieza... Sé as circumstan-cias, fataes e desoladoras, deram causaa tudo...

Suspendeu-se por um momento, comose hesitasse om faltar,, depois, tomandouma resolução, continuou, com a vozabafada: jh

Um dia, a sitmaçaô em que meachava mudou tão repentinamente queeu não devia mais desejar ser sua es-posa... Dizer-lhe a verdade, fora col-Iocal-o na obrigação de desengánar-seou dè retirar-so de um modo què'podiaparécer-lhe humilhante... Por deli-cadesa, não è quiz fazer... Represen-tamos ambos o mesmo papel, tivemosigual abnegação, dignidade igual efomos ambos muito mal recompensados,porque eu vejo quo soffre e nada maisposso fazer para consolal-o..

Como f Nada t perguntou o ma*-cebo com pezar. Mas o que ha de tantagravidade que nem eu nem a senhorapodemos remediar?...

ETcz um gesto do desespero.Ah I o verdadeiro, o único motivo,

ó que já me não ama I Se o seu cora-ção me pertencesse não teria cônsul-tado tanto a razão.

Tenho pelo senhor uma affeiçãoprofunda a qual será inalterável, disseAntoniótta.

Uma affeição fraternal... Não eraa que eu esperava da sua parto...Uma affeição que me faz esten-der-lhe a mão com confiança e alegria.

Mas, que apezar de tudo, não foia mais forte e me sacrificou...

A um affccto mais antigo, maisimperioso, o que eu-tenho por meu pai.Oli 1 é não o ama já bastante?exclamou o manceho com ciúme.

A ternura de um filho para seupai não devo-conhecer limites, respòn-deu a donzella com exaltação. Mas paraque mostre tanta insistência é precisoque não tenha notado cousa alguma, nãotenha coniprèhcndido o que aqui sepassa? Não viu ha dois annos a ruinaestender-se mais profunda e mais irre-pàrávcl cada dia em ho?sa casa? A lu-gúbré comedia que se representa liatantos mezes, sob os olhos de meu pai,passou-lho desapercebida? A custadosacrificius, lemos feito face a todas as ne-cessidadDS, mas hnje... acabou-se... Os ul-timos restos de nossa fortuna já não nospertencem: amanhã podem expulsar-no,sdaqui... Esperamól-e porque o homem

que nos persegue mostrar-se-ha inflexi-vel... Meu pai não espera semelhantedesgraça tão cedo... Inútil fora mostrar-lhe o resultado de suas faltas, já que éincapaz de remedial-as.... E' uni velhomenino que, nós acariciámos, talvez de-mais, mas que morreria se. nós nãó es-tivéssemos aqui para fazel-o viver emum ambiente de felicidade fictícia. Comové, tenho cura d'alma... Podia assimconsentir em deixal-o compartilhar aminha sujeição ?

Era isso o que eu queria o o queainda quero... E' pobre, pois bem, eusou rico bastante... Amarei seu paitanto quanto o ama— Terã mais umfilho para tratál-o o servil-o... Com oque possuo restabeleceremos seus ne-gocios e levantaremos a fortuna per-dida.

Nuucal exclamou Mlle. do Claire-font. Era isso o que eu temia mais quetudo 1... Não conhece o egoísmo incon-sciento do inventor):.. Convicto daexcellencia de sua descoberta não lie-sita em sacrificar tudo a um futurochimerico I... Meu pai atirou o ouronos cadinhos o o que resultou? CinzasIDesgraçar, ao senhor, comnosco ? Ex-probar-me hia como se fosse um crime.Temos o direito de fazer todo mal pos-sivel a nós mesmos, mas permittir queum estranho tome-se victima dos nossoserros, isto, nunca consintirei I

Repellindo-me, faz-me maior mal,sabe-o... Mas se não cuida em mim, aomenos cuide em si... O quo vai serde si ?

Antonietta ficou pensativa por um mo-mento. Parecia reflectir ainda uma vezna grave resolução que devia tomar.Livre para agir, tinha entre as mãos asorte de toda sua vida. Do um lado, ocelibato, c a existência nunca-desencan-tada. Do outro, o casamento e todas aspromessas do futuro. Não hesitou e mos-trando ao Sr. de Croix-Mesnil um rostoradiante de encantadora serenidade :

Ficarei solteirona...13 como o máneebó abrisse a bocea

para supplicar ainda :Nem inais uma palavra, peço-lhe.

Seja generoso, não augmente as minhasmagoas descobrindo-mo mais as suas...Guardarei do senhor a mais grata re-cordação...mas o seu dever, agora, éesquecer-mo... Rèstifüo-lné a sua pa-lavra... Parta amanhã e diga tudo aseu pai... Elle approvará, estou certa,'meus escrúpulos e antmal-o-ha a óbo-decor-me como desejo.

Obediência que me é impossívelpròmettor... Não exija de mim-maisdo que posso fazer... Pôde imaginarquegeu consentiria em,me afastar, paranunca mais tornar, a vôl-a? . ¦¦„-.. •...

Não o imaginei, tanto que espereique a sua amizade compensaria oquanto perco renunciando a ser suamulher.

.— Sou todo vosso, sabe-o bem. Agra-,deco-lhe bastante tanta franqueza olealdade, mas tomemos qualquer resolu-ção definitiva. Esperemos o futuro. ••Quem sabe se a situação não mudará onós poderemos, ent^pvvoltarde. novoaos projectos que mê eram. tão. caros?.»Não diga mais : nunca; diga., aetual-mente.. Deixe-me uma esperança, fracaque seja.., Consolar-mo-hei e ella meajudará a supportar tudo o que a suaresolução tem de doloroso para mim.

Ella levantou-se sem responder eacceitando o braço que elle lhe offerecia,encaminhou-se lentamente para o ter-raço.

Cahia a noite e um tênue vapor. es-.tendia-se sobre o valle. A festa estavaentão em toda á animação e os accor-dos violentos de uma orchestra de sal-timbancos, dominando os rumores.damultidão, subiam até a coluna. Detona-ções repercutiam de momento a mo-mento o o clarão das fogueiras illumi-nava o céo escurecido. O sino da lotoriatintilhava fortemente chamando os eu-riosos. E uma poeira branca elevava-soom turbilhões do lado do campo dafeira, sob o passo desordenado dosanimaes.

Toda aquella gente diverte-se jdiss*-Mlle. de Clairefont, mostrandoao companheiro a Neuvillé, preta degente... -

Pelo menos parece..;i — E' preciso que façamos o mesmoporque ninguém deve suspeitar queestamos tristes.

O marquez vinha ao seu encontrocom a tia Isabel.

Então! meus filhos, disso o velho,já não ba diffieuldades, estão ambos deaccúrdo?

Estamos, meu pai, resnonden An-tonietta com voz trannúilla. Eslá tudoarranjado. Nãó se alílija. Sorriu ter-namente para Croix-Mesnil e, apertan-do-llm a mão, nsforçnu-so para fazel-opartilhar a sua coragem e a sua re-signação. ....... ,

(Continua)}

mvtim 49

•W-

Uü U DIVAPOR

F. DU BOISGOBEY

Muito vexado o. muito perplexo co-meçou por cortar essa conversa que oincommodava.

Senhores,' disse, podeis constituir-vos em jury para julgar Listrac. Somentepeço:que consintaes que me retire. Não.costumo mettor-me nós negócios dosoutros o penso que meu exemplo é dignode ter imitadores. Deixo os agira estu-dando a questão e commentando as leisque regem os esposos separados.

Depois desta replica, voltou as costase dirigiu-se para o salão onde seu amigodava cartas nesse, momento.

Não ficou satisfeito por não poderfallar-lhe immediatamente Um jogadornão abandona' a mesa antes do ultimobanqueiro fazor a sua ultima banca,acabando o jogo. O Polaco tinha feitoponto e o | conde Unha tomado o seulogar no centro da mesa, cercada, comode ordinário, de uma tríplice fileira de'jogadores e curiosos.

Esta mudança parecia, indicar .queesse estrangeiro, não tendo bastantedinheiro para ter banca aberta, resigna-va-se a tomar um papel mais modesto eprocurava rehaver o dinheiro perdidoattacando timidamente seu vencedor.

Vamus! disse des Maulieres, afortuna continua... Não privo Julietade metter no cofre mais alguns milfrancos. Vou aconselhar a George quedespreze os boatos que correm sobre aestréa de sua mulher no Theatro Lyri.çóe de a deixar em repouso... até novoaviso.

Approximando-so mais, des Mauliêf^sviu que as cousas não iam como sup-punha..

Listrac não tinha a physioaomia dosbons dias de felicidade. Calmo na ap-parenciá, mordia os'lábios e dando car-tas, tinha movimentos nervosos. O Polacosempre impassível fumava um charuto,não' ó

"deixando apagar, como eraleu

costume quando perdia muito; mas ostentos amontoavam-se diante de si.Listrac apenas tinha diante da si peda-ços"de cartão com um algarismo e coma sua assignatura.

, Era um mau syraptoma, pois n'umcirculo què se respeita; só por excepçãose tolera esta moeda flduciaria.

- Os vales appareciátn no tapete verdecomo esses pássaros marinhos cujo ap-parecimento na costa aflnuncia tempes-tade. E'signal de que o que os emittenão tém mais credito na caixa do club,e que seus adversários consentiram emjogar com elle sob sua palavra.• Des Maulieres nãò podia crer no quevia. Havia um mez que,Listrac ganh vasommas enormes e parecia impossívelque já não lhe restasse nada por maioresque fossem as suas liberalidades com abaroneza. Teria tido. n'esse dia um de-sastre grande,? Não era provável aindaque a partida tivesse "começado maiscedo do que de costumo. Todavia tudosuecede, quando as entradas são illimi-tadas, e o conselheiro ordinário da Sra.de Renserade, afim de saber o que de-via fazer, interrogou um vizinho queera espectador.

Esse vizinho era um typo, que viviamodestamente e que tinha sabido deixaro jogodepois.de n'ellé ter perdido uiiiabôa parte do sua fortuna, mas que secompraüia em vôr jogar os outros, comoo velho marinheiro que. salvo do nau-fragio vai para a praia vér os .navioslutar contra os, ventos para entrarem noporto. Passava o tempo i julgar as par-tidas, a relembrar as partidas extraor-dinarias que outr'ora tinha jogado e aprognosticar a sorte dos combr.tcntes,cujas manobras seguia,.

— Meu caro, disse elle ao ouvido dedes Maulieres, o seu amigo está per-dendo muito. Debutou hoje por umaloucura imperdoável. O Polaco declarouque não queria ser banqueiro e comoé malicioso, creio que tt;m algum cal-culó. Elle farejou que Listrac tornariaá banca e que isso lho cortaria a foliei-dade. Não se enganou. Como ponto

ganha quanto quer. Ha. uma hera queListrac é banqueiro e já perdeu pelomenos tresentos mil francos. Olhe maisuma derrota no quadro da direitaI...e o Polaco ganhou dois mil luizss. Seo conde não para. esse slavo atira-alonge. Vá aconselhai -o que não pagueinais. .. -, — E' inútil, respjpndeu des Maulieres;elle lançou ao fugao o resjòjdo baralho.

Listrac, eom effeito, acabará dè qüei-mar as cartas qüè'ainda tínhai!nà mãò.!*

Pertence-vos a banca, disse Lis-:trac, depois de ter pago com.vajes.i.4 —Sim, senher, replicou friamenteum feliz adversário. Mas sô aeeito pá-gaméntó em ouro,' em bilhétesdo bancoou em tentos do club.

, O conde empallideceu de cólera, mas,em vez de relevar esta impertinenciaquè só a elle podia dirigir-se, replicou:

Muito bem; ficaremos hojo poraqui. Amanhã será pago é pedir-lhe-hoiuma desforra.

Quando quizer, senhor condo.:Esta resposta secca o algum tanto

irônica cortou o dialogo entre o ven-eedor e o vencido.

. Listrac eedeu o logar e afastou-ie damesa sem que ninguém s» importassecom a sua sahida. No jogo não se. curamos feridos e ninguém se oecupa dosmortos. A partida começou.

Todos visavam os lucros do Polaco.Des Maulieres não perdeu tempo emjuntar-se a Listrac. Tinha julgado a si-tuação e sabido o partido a tomar. ...

Ah I encontrorte. Chegas a pro-posi te; preciso fal|ár»|élí

E eu tambem. Saiamos d'aqui. Haaqui muitos olhos que nos vigiam. Va-mos para aquella sala, onde estaremossós.

Foram c não acharam ninguém..Meu caro, começou George, acabo

de perder um dinheirão, mas posso re-fazer-me e ganharei o ultimojuiz a essedamnado Polaco. Preciso dé quarentamil francos para retirar meus vales 6para o ataque de amanhã. Crês queencontrarei Menager ?

Nãu creio.. 15 demais seria inútilires lá, respondeu des Moulióres.

Porque ? As ultimas lettras quelhe assigiiei foram pagas.Por tua mulher; meu caro. Eagora se saccares contra ella duvidoque Clara honre a tua assignatura

Minha assignatura vale a sua.

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, *;- DIÁRIO DB NOTICIAS.—Segunda-feira 27 de Julho de 1885-•"--•¦'"'

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cialistas; particnlarraonte, foi semprecontrario ás escolas que mais so nppro-ximam do cómmünismo. A democraciarevolucionaria, com sua soborania defim e seus proeessos autoritários, emextremo o desgostava. Com sua celebrelegenda «destruam et edificabo •> nailaâsstruin e cousa alguma odificou. En-trctanto, o autor das —contradicçõoseconômicas— conseguiu com sous os-criptos paradoxaes revolver as idéas, oera vários sentidos mexer o campo dopensamento.

Os verdadeiros socialistas, os que tra-balham por uma nova ordem do, organi-záção social, não se orientam por Prou-dhon. O socialismo orgânico nãoestabelece que «a propriedade seja umroubo, que Deus Seja ura mal!»

MEBCADO DB C.BNBAbateram-se ante-hontem 413 rezes,

2 vitellai, ti carneiros e 167 porcos.Os preços foram:

Carne superior. ... . 300 a 320í bôá. .... 840 a 210» soffrivel . . . 460 a 220

Carneiro ..... 880Porco ¦:.¦¦ .<¦¦ . . . . .' 600

Em Santa Cpuz foram rogeitadas2 r«es.,

O trem chegou ás 6 horas.Tem escasseado muito as entradas de

gado vaeeum e os preços tém natural-mente de serem mais elevados; o de-posito de gado acha-se muito reduzido.

Hontem abatoram-se 303 rezes, 44carneiros o 34 pórcoi.'

Os preçoi foram:Carne superior. ¦:¦-;< ... . 320 a 340

» bôa . . ::. ... ¦: aeo a 3uou soffrivel ¦ . ..-¦.: 200 a 240

Carneiros . .. fe- . 580Porcos . ...¦¦'--'¦•': ... 600

Em Santa Cruz foram rejeitadas 4rezes.

O trona chegou ás 3 horas.

Bstãdefinitivamentodeholladooperigodas explosões nas machinas a vapor,sendo concludentes as experiências fei-tas em Ivrjr,' próximo a Pariz, pelo in-ventor, engenheiro Barbe, na presençad'uma commissão offlcial e dós redacto-res scientificos dos. prineipaes diários.A invençàt é simplissima e consta denina válvula que, eedendo ás pressõesexcessivas, dá sahida á água, a ao vaporque ao mesmo tempo que, alli viam acaldeira, apagam oi fogos. Agora sócorrerá o risco d'csplosões quem tiyermuita vontade disso.

A administração para, o anno de 1885a 1886. da Irmandade de Nossa Senhorada Copacabana é a seguinte:

Protoctorei perpétuos, Suas Magestades Imperiaes ; provedor, Antônio Tei-xcira Rodrigues; vice-provedor, Barãode S. Victor ; fiscal, cheio de divisãoJoão Mendes Salgado ; secretario, Bal-bino Antônio Ferreira; thesoüreiro.Henrique Resse; procurador, José An-tonio ..Pereira de Araújo; consultores,Dr. José Custodio Nunes, Dr. José Ro-drigues dos Santos, Joaquim Bandeirade Gouvôa, 1° tenente Carlos José deAraújo Pinheiro, Henrique EduardoNascentes Pinto, João José Corrêa, 2°tenente Sebastião Guillobol, José MariaPereira de Oliveira, Fernando AleixoPinto de Souza, Dr. João Antônio Fer-reira, Francisco Martins de Carvalho eFrancisco João Muniz ; zelador, Gerva-sió Theodoro da Silva; provedora,Exma. Sra. D. Maria Rodrigues Teixeira;vice-provedora Exma. Sra. Baroneza deS. Victor ; zeladoras, Exmas. Sras. D.Thereza Salgado, D. Carlota de Moura oCâmara e D. Conceição Maria Ferreira;irmãs por devoção, Exmas. Sras. -D. Ma-ria Carolina Bandeira Resse, D. LeonorAmélia de Sampaio, D. Matlnlde Sal-gado Resse, D. Maria Simonard dosSantos e D. Julia Resse Guillobol.

Estão bastante extremecidas as rela

Soes entro a França o a Humánia, que

écretou ultimamente a taxa aduaneiradó $9 •/• sobre todas as mercadoriasprovenientes , de paizes com os quaesnão tem contraetos de commercio. Ora,o governo da republica tinha-se sempremostrado indifferente a entrar em ne-gociaçõés; agora, em rovindicla, apre-senta ás câmaras uni projecto elevandotambém a' 80'•/. as laxas sobre artigosrumanios. Ao mesm» tempo a imprensaattaca violentamente o gabineto Dra-tiaho, aceusando-o de enfeudar a Ru-mauia á Allemanha. -

, Pór terem, em estado de ombriâguéz,aggredido eomsoccos, a sontinella da2* Estação—forão presos 10 marinhei-ros pertencentes aos navios iiiglezosJlfaròier'o Dalton.

Em poder dos mesmos forão cueon-trados 3 canivetos ó 2 facas.

Hoje, das 10 horas da manhã ás 2 datarde, a commissão do Livro de Ouroespera no paço da Câmara Municipalos senhores dos libertandos, conformo omappá publicado, para passarem ascartas de liberdade, que devem sor on-tregues no dia-29 do corrente pela se-reaissima Prineoza Imperial.

OBSERVAÇÕES METEOROLÓGICASAs dos dias 24 e 28 do corronte foramas seguintes

T"l~

Dia24252525

Bi a O» T: eent: T? va Bltil.760,21 20,2 12,47 71,0

,709,78 18,2 13,40 BÜ.O, '962,26 19,8 11,52 67,2

t. 759.37 30,0 13,59 72,0

Hora10 h. da n.

4 h. da m.10 li. da m,4h. da „

Maximum do dia, 20,3.Minimum da noite, 17,6.Evaporação em 24 horas : sol, _;8:

sembra, 2,8. Chuva 2-.50. Ozono 1. •Estado do céo: \^,"1.) 0,1 Encoberto por nevoeiro, vento

N.W. fraquissimo2.) Encoberto por cirrus, cirro-cu-

mulus e cumuius, vento N.W. fraco.3.) 0,9 Encoberto por cumuius e ou-

mulo-nimbus, vento S. muito fraco.4.) 0,9 Encoberto por cirro-cumulus

e cumulo-nimbus, vento S.E. fresco.

Realizou-se ante-hontem o concerto epartida familiar que o Club do EngenhoVelho dá mensalmente aos seus sócioso convidados.

Do programma, que era seguida pu-blicamos, para mostrar o quanto foimagnífico, não temos, espaço para fallardetalhadamente. Pedimos apenas venia,para dizer duas palavras a respeito detres amadoras que tomaram parte nasua execução. '-.

São ellas: as Exmas. Sras. D. Ma-rietta Howar Netto,- D. Adelaide Rur-lamaqui e D. Emma Weguelin.

Mme. Ilowar Netto foi a primeiravez qüe Se fez ouvir no salão «Io Club;mas, apezar de muito moça, jà temnome laureado entre as nossas ama-doras, é! fez-se Justamente applaudirpelo seu modo correcto e sentido decanto, apezar de não ser absolutamente*feliz na escolha da ária Noi ei amàvamotanto — de Palloni, muito forte para asua voz flexível, ágil, porém pouco vo-lumosa.

Mme. Adelaide Burlamaqui tem bellavoz, extensa, de grande raoãulidade, edispõe do admirável vocalisação o arte,e iaterpretou irreprehensivclmentVaária Caro nome che il miu do Higoleto eo Thema e Variações de Proch, sobre-sahindo principalmente n'esta difflcil-lima peça,

A Excma. Sra. D. Emma "Weguelin já

o dissemos algures, pode ser conside-rada mais como uma artista do quecemo amadora — e esse nosso assertótevo completa comprovação ante-hontemna perfeitíssima interpretação que essadistineta pianista deu á « DeuxièmeRhapsodie hongroise» de Liszt, peça eri-

?ada de dificuldades e • extremamente

atigante, que é como uma pedra de to-que de pianistas, e da qual a eximia'amadora sahió-se com honra, apezar dea principio, se mostrar um pouco ner-vosa.

PRIMEIRA PARTIM. Moszkowski, Damas Hespanholas,

para piano a quatro mãos, pelas Exmas.Sras. DD. E. e A. Wiguelin. % '-'

Franz Abt, La fauvette envoUti ro-mance para soprano, pela Exma. Sra.D. Marietta Howar, Netto.- >

P. Tosti,"ilftn«ori« a*Amort- romancepara tenor, pelo Sr. Dr. Costa Lima.

V. Cernichiaro, Deux Morceaux deSalon, para violino e piano, pelo autor.-

Vetdi, Rigoletto, Caro nome che il milcor, ária de soprano, pela Exma: Sra.D. Adelaide Burlamaqui.

SEGUNDA PARTER. Puzone. Symphonia do Guarany,

para dois pianos o 8 mãos, pela Exmas.Sras. DDj-Violante Quintal, Luiza Jop-nert, Augusta Chaves Faria e AugustaCasaes.

Gounod, Sia benedetto il di, romancepara tenor, pelo Sr. Dr. Costa Lima.

F. Liszt, Deuxisme Rhapsodie hon-groisi, para piano, pela Exma. Sra.D. Emma Weguelin.

Palloni, Noi ei amavam» tanto, áriapara soprano, pela Exma. Sra. D. Ma-rietta Howar Netto,

Vieuxtemps, Fantasio CMrice, paraviolino e piano, pelo Sr. V Cernichiaro,Próeh, Themii e variações,. para so-

prano, pela Exma. Sra. D. Adelaide Bur-lamaqui,

Seguiram-se animadas, dansas queduraram atéá madrugada.*"'

A digníssima directoria foi como sorri-pro, amabilissima com a numerosa con-currencia.

E' inquestionavelmente o Club do En-gehho Velho nma sociedade onde asreuniões familiares deixam as maisgratas impressões aos assistentes, osquaes sahem ambicionando qne so abre-viem os mezes na folhinha da zelosa edistineta directoria.

IO ministro da marinha pediu ao dafazenda que mandasse pôr á sua dispo-sição os terrenos do "morro' dèJSantóAntônio, adjacentes ao' <~>bscfvátorii5'j|áescola Polytechíiicv afim de sefémapplicados ao servTçí)*metoorolop!ieo omagnético que o governe imperial pro-tende#rear. . • • "% • - t¦«««¦ "

Os Progressistas da Ciiiad-i Nova de-ráni ante-hontóin um anima-lo forro-bodo. ... ...... v. ,,,

Não faltaram as bellas polkas, v.il«>s,quadrilhas, marchas tittli qnenti ha naarte corêògraphica... Até Terpsychore se lá estivesse dau-saria.""" - '

A commissão da rua da Quitanda,entre Theophilo Ottoni o Visconde deInhaúma, lado par, entregou ao Sr. the-soureiro do Azylo da Infância Desvalidada Canaelaria, os seguintes donativos :Antônio' Alves Matheus.. 20$000Antônio Gonçalves Ma-

chado.... fe. 20$000Antônio José Poroira Lou-zada.... 20$000

Josó Antônio de Oliveira4C-:. 10$000

José Vicente de Castro.. 10*3000Affonso Tolentino Vas-simon.. 10$000

Manoel Dias Martins IO*000Jsãb Hemlques Gomes... 3$000Francisco José Rodrigues "-''¦"';Dá^s;;';^;•.. ..-.fefe 51000Yictorino JosédaFonjpca 5$000Bémardino Pinto Cardoso 5$O0OBtrnardino Vaz Teixeira

de Melle........:-..- 8$000Antônio Machado da SilvaJunior. 5$009

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Pelo Baltimore, pnra Santos: impros-sos até as 9 horna da manhX de hoje ecartas.ordinárias até as 9 1/2, ou 10 corapo"rte;duplo.'""''''

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Pélõ. Vilíe de Bajiià^ pura o Havre,Bahia e Pernambnto : impressos até as10 horas da manha de hoje, objoctos pararemstrar até as 11 e curtas ordináriasate" as' 1.1/2; eu meio-dia eom porte,duplo.

Pelo Argentina, para a Bahia, LisboaHamburgo : impressos até as 11 horas,

da manhã de hojèVobjèctospara regis-trar até as 12 e cartas ordinárias até as12 1[2 ou 1 com porte duplo.

Pêlo Bezerra deMtnezes, para MacahéCampos: impressos até'ás 12 horas da

^anhãde hojo, objectos para registrare cart»s ordinárias até a l U2 ou 2 comporte duplo:-

INTERESSES GERAESEatradiia de ferro

•ESCUli'ÇÃÓ TECUiMCA E ESTATÍSTICA DA.VIAÇÃO FÉRREA DO BRASIL.

PROVÍNCIA DA BAHIA

(Continuação)Estrada de ferro Bahia e Minas

Com a denominação de estrada deferro de Caravellas eeonhecida por serdeste porto, na província da Bahia, oseu ponto de partida para a cidade I deTheophilo Ottoni*.' nade Minas Geraes.

A construcção desta estrada foi auto-risada, primeiramente (no território daprovíncia de Minas Geraes), pela leiprovincial n. 2475 dò.25 de Outubro de1878 que mandou conceder o previlegioda zona de 40* para cada lado do eixoda linha por 90 annos, eontados da datado trafego de toda a estrada, e a sub-vençãó dè 9:O00J000 por Kllpmetro delinha' completamente acabada.

Em segundo logar ( no território daprovíncia da Bahia), pela loi provin-cialn. 1946 de 28 do Agosto do 1879que mandou conceder o privilegio dazona de 30* para cada lado do eixo dálinha por 50 annos, contados da data dáinauguração do trafego de toda a es-trada, nem como sV subvenção de9:000£000 por kilometro de linha aca-bada. ,

Para execução das citadas leis aspresidências, do Minas Geraes firmoueontrato, com as condições e vanta-tanens estabelecidas, em 23 de-Abril de1810, o a da Bahia, do mesmo' modo, á19 de Julho também le 1880. Nesteanno á 7 de Outubro tiveram começoes * estudos definitivos necessários áconstrucção.

Por lei n. 2,966 de 26 de Agostoainda de 1880 foi o governo imperialautorizado a fazer concessão gratuita álistrada do 6k de terras devolutas queexistem em cada lado dá linha em todaa sua extensão. ,.

Tendo a presidência da Bahia appro-vado por secções os estudos definitivosda estrada no território da próvineiaj:deu-se principio á. sua construcção a 25de Janeiro da 1881 e ao assentamentoda linha em 16 de Mair do mesmo anuo.

Em contrato do 18 de Julho tambémde 1881 fez o Governo Imperial, nos ter-nos da lei n.! 2,966,'' efTéctiváaconoes»são das terras devolutas.., , .,; fe ..

A lei provincial, dá Bahia, n. 2261 de

6 de Agosto do dito anno de 1881 deuapprovação ao contrato celebrado á 19de Julho de 1880 pela presidência, emexecução á lei áki mesma provineian. 1,946. ,,->

Por decreto n, 8324 de .26 do Novem-bro ainda de 1881' foram concedidos aesta ostrada, de conformidade comoregulamento approvado pelo decreto n.5,561 de 28 de Fevereiro de 1874, os fa-voros geraes constantes'dos §§ 2, 3, 4,

e 6 da cláusula 3* do decreto n. 6,995.de 10 de Agosto de 1878.

A 9 de Novembro de 1882 inaugu-rou-se o trafego da linha, comprehen-dida no território da província da Bahiacom a extensão de 142k,40i3™, entre Ca-ravellas e a estação de Aymorés, naserra deste nome, pelo que despendou amesma província tom o pagamento dasubvenção kilometrica a importância de1.178ÍÕ0OIO0O.-

A partir da estação de Aymorés atéa cidade dé Theephilo Ottoni' foramestudados 237* de linha, distancia estado traçado entre os dois pontos.j Pór acto da presidência de MinasGeraes de 27 de Novembro do mesmoanno de. 1882 ficaram approvados os es-tudos definitivos de 20k, de linha alémda estaaae de Aymorés, em vista do quedeu-se começo a respectiva construcçãoem principio de Janeiro de 1883.

Ar 13 do mesmo mez e anno organi-zou-se ia praça do Rio de Janeiro, como capital do 12.000:0001000, a Cempa-panhia Estrada de Ferro Bahia e Minas,para a qual passaram todos os ônus evantagens das concessões feitas. Os rés-pectivos estatutos foram registrados naJunta Commercial da mesma praça. -

Em 23 de Janeiro de 1884 tiveramapprovação, pela presidência; d» Minas-Geraes, os estudos definitivos de mais10kdé linha, e, estando já constraldós os10 primeiros kilometros, além dá estaçãode Aymorés, recebeu a.companhia damesma provineia, no referido anno, aImportância de 90:000^ de subvençãokilometriea.

A^ extensão total da estrada-ó^dè379k400m. Já estão em tráfego' 142kA(»,n,construídos mais 10k, emeoustrucçãooutros 10,k; com estudos anprovádósainda mais IO1 e estudados 207'. fe

As condições technicas dá via per-manentesão1: " ?;?Bitola..; .;... 1,"Q:Declividade máxima:........ 2,3 •/•>Raio minimo de curvas^ 107",

A obra d'arle mais importante dalinha em trafego é a ponte oblíquasobre.o rio Pernhype, de madeira, com42* de extensão. *

Possue' o. seguinte material rodante:locomotivas;!lçarró-salão, americano,

2 carros de I» classe, inglezes, 4 dito»de 2', sendo 1 americano, 2 para baga-gens e correio, 20 wagons fechados, 10para-lastro,. 2 cargos-para animaes, 1carro-guindasté, 90 wagons americanospaia madeira, 4' vèlocipedes-Shefflelde21 trolys. , t ;:.

Durante o anno de 1884 rendou a estra-da W:932á698 e disnendeu 17S:382«S640,dando«-íl«/i<;»/-de 85:4494909.

São estas as estações que funecionam:

DECLARAÇÕESEstrada de Ferro PirahyenseHavendo mí«Io deliberada a

liquidação da eompanltla daEntrada de Ferro Plrahyen-ae, a reapcetlva coiunalaatãoMquidante recebe proposta»em carta recuada pára acompra da mesma estradade ferro, seus privilégios èconeessOes, e todos os maisUaveres da empresa, até odia IO de Agosto próximovindouro, ao meio-dia,

Do diá to do corrente emdiante poderão ser examl-nados pelos pretendentes obalanço e Inventario da com-pannla, na rua da Alfândegan. «», Io andar.

Conforme foi resolvido naassembléa geral extraordi-naria, os actuaes accionistasque o quizeirem receberãoem acçGes da nova empresaa importância do rateio quelnes competir.

Bio de Janeiro. 19 dedulnode ISSSi—Francisco do BegoBarros Barreto. —- Adolpnode Barros, — IiUiss A. F. deAlmeida; — Barão da IaagOa(Antônio)—«losé Bias Delgadode Carvalho* (*

1 ¦' '¦'¦ "ISIJ ¦ " ¦ " —' — '' ¦ ¦—¦¦¦.-

PROTECTORA DAS FAMÍLIASLIQUIDAÇÃO DE 1885

O. pagamento dos contratospor liquidarão final* ou res-cisão, começará nos dias 59©ttl do corrente, das IO no-ras até ás 9, e dnlal em dianteem todos os dias, com exce-peão dossabbados, devendone acto do recebimento'' serentregues os contratos. -

Bio, 18 de dúllio dc Í88S.—JOJ.É JCSTlíVIA^O íiOtíHI-«ã'tífesft (.

ao da freguezia do Santis-siffio Sacramento

O fiseal abaixo assignado faz scieuteaos interessados sue- acha-se, dns 10horas • da' miinhS as 2 da tarde, cia seuescriptorio, i. rna do General Câmaran. 1Ô8. Rio, 23 de Julho dé 1885,-í-Caries Pereira Rego:-' ¦ ]¦¦¦.. •'.'..' ¦ (¦

UUWil ORDEM TERCEIRADK

Nossa Senhora do Honlo do CarmoBcpurlIsSo rnuorarla

De conformidade' com o art. 22 doregulamento desta repartição so faz pu-bhco, para «iue chegue no conhecimentodos parentes, amigos o quaesquer outras

§essoas interessadas na conservatóo

os restos mortaes dos nossos irmãosfalleoidos, constantes da nota abaixo, esepultados no cemitério da ordem em1880, que, analisando para aquellesinhumados o tempo permittido, HO diasdepois da data da relacilo, huo de serexnumadas e racolhidas ao deposito ge-ral as ossadas daquolles sobie quemantes nSo providenciarem na secretaria,afim de lhes darem outro destino.

No cemitério da ordem ha ossarioBpromptos para quem delles quizc.r fnzeracquisição, com destino a recolher asexhuinações.

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SVtfJ (M<N O* I I I I

-) g»*»»«• M* *âi* ¦ MM

•áiçot-ioaa oosirtii

SOM3UJDQ gggjJÍJ «NeNCO

Caravelllas....Taquary;.'.—JueranaPeruhipe..,...Múcnry. .-Aymorés .....

kilometro 0,000»38,000-81,000o166,000-

122,000™142,400-

Imperial Com panhia dóguro Mbtuo contra" Fogo

fe- Não tenda comparecido numero lesaide associados pnra constituir a assem.-bléa geral .a Ia reunião," que foi conró-cftdá para «ii dia 28 db correhte; para lheser apresentado o relatório annual, a di-rectoria convoca de novo os Srs. associa-dos para ae reunirei» no dia 29 do cor-rente, ao nieio-dia, no escriptorio dacoiiipiiuhiiiv. para o mesmo fim, dovendoa iis,K<;inhléa. geral entilo funecionarcom os Srs. nsBóciiidos que se acharempresentes, conforme a disposição do

-art' liados estatutos:""'-'Rio de Janeiro, 24 de Julho de 1885.—

Osdirectores, Antônio Carlos da VeigaJunior.—Dr. Antônio' Luiz Sayão. (•

Pelo \eontrato celebrado;com o goTerno provineial da Bahia no fim doprazo do privilegio (50 annos), passaráa estrada com todas as' sua» depeuden-cias ae-dominio da província, podendoa companhia isentar-se deste ônus, serestiluir a- impòr.tánft.ia recebida pelasubvenção, kilometrioa com o jurode 6 •/.•>-¦ "". r- - '. •'

^kj" :'¦:'.':. fe - (Continua).

A PEDIDOSOs Srs. habitantes «Io interior

na CdirtõDignem-se dar sempre preferencia

nas roupas «me tem do mandar fazerpara si e seus filhos á «Imperial Al-faiataria Auuia de Duro», dé F. A. Fer-reira de Mello, que mudou-se ha poucasmezes da rua do Hospicio -para-a-doOuvidor n. 30, entre Carmo e nireita.

Os preços são muitíssimo .resumidose as confecções esplendidas, afim demerecer a preferencia jeraí.5 .(•

Filial da oasa editora Dávld¦ " Coranl •

í Em conseqüência dos trabalhos depropaganda da nova obra Historia deGil-Braz.de Santilhána, somos obrigadosa interromper na presente semana, i adistribuição das nossas publicações; queseguirão dopois rogularmento.

Chamamos a attenção para o anhüncioqué vae na secção competente.

Vbeatris liueindaA festa artística em beneficio da dis-

MÂ0 artista Emilia Bernarehi,: é no dia31 doE'ooirréhtè, tfostótheáiro.' (•

BOLETIM COMMERCIAL

Rio, 26 de Julho de Í89S.Santos, 2* de Julho.

¦ Mercado de café calmo.Venderam-se hoje 1.000saccas.Existência em Ia o 2* inaos calculada

em 161.000 ditasEntraram de interior 4.090 «fitas.Pauta do café para a próxima semana

380 rs. |O vapor francez Ville de Bahia leva

6,820 saccas de café; o paquete inglezLa Piau 5,120 ditas; o navio Anna8,350 ditas e o Jameswatt 6,310 ditas.

Tclefçrauiiiias .AGENCIA HAVAS

Londres, 24 de Julho.Caft do Rio, good channel floating,

cas, 88/ porlí2 libras.rage floating,

ciriDito de Santos, good àvèi

Cirgns, 38/ por 112 libras.Havre, 24.

~Café.—Boa procura por conta «jspecu-

lativa, preços sabmdo.Oaié do Rio, bon ordinairo, frs. 4!),50

por 50 kilogrammas.Dito de Santos, good average, frs.

47,75 c. por 50 kilogrammas.Marselha, 24. *ÍF

Café do Rio, first ordiaary, frs. 46 a 47por 50 kilogrammas.

Antuérpia, 24.CafiS de Santos, trood ordinary, 23 c.

por libra.Hamburgo, 24.

Café do liío, real ordinary, 38 pf. porühra. ,„, .

Dito de Santss, good !i\erag<3, ai pf.por Sbra.

;¦¦:¦¦.:;¦:¦'¦..¦.

i«j3o.s do

Amsterdam, 24.Café de Java, good ordinary, 251/2 e.

por libra.Nova York, 24.

Café do Rio, geod floating, cargas,proqo médio, 8 3/4 c. por libra.

Dito dito, fair floating, cargas, preçomédio, 8 1/2 c. por libra.

Mercado actiro, preços firmes.

DividendosEstilo anuunciados ob seguintes :. Bancos: fe":,Auxiliar, 1$ por acção-Brazil, 84 por acçào-Commercial, 1 Oi por acção.Commercio, 83 por acçào.Credito Real do Brazil, 33 por acçao,

d« 21 <>m diante.Credito Real de S. Paulo, 83500 por

aceào. ¦ -í -• "'-'.'English Bank, 10 shillings porIndustrial, 6* por acçiio, e j

empréstimo do Pernambuco.Mercantil de Santos, 103 por acçao.Rural o Hypothecario, 103 por acçao.

Companhias de segures:AUiança, na rasgo de 20 % ao ann»

do capital realizado.Argos Fluminense, 26# por acçao.Confiança, na razão de 40% ao anno

do capital realizado.Fidelidade, 153 por acç3o.Garantia, na razão de 30 % ao anno

do capital realizado. •¦*Integridade, 83 p$r, aeçao.*Previdente, 33 por acçiio.

Companhias de carris dc ferro:jardim Botânico, 33500 por acçao.S. Christovâo; dividendo do semostre.Urbanos dc Nitheroy, juros dos de-

bcúturós.Urbanos. õáõOO por acçao.Villa Isabel, 9i por acção.

Companhias de estradas de ferpo:Barão de Araruama, &350O pór acçào.Juiz de Fora a Piau, juros dos deben-

tures. , , ,Macahé c Campos, juros doa deben-

tures.

. Príncipe do Grlo Paira, juros desde-beiiUiren.

Ditx,/ 9á por acçio.Sautò Antônio de Pádua, juros doa de-

bentures.Companhias âe navegação:

Brazileira, 73 por acçào.Paulista, .inros dos debèntures.Dita, dividenda do semestre.:Serviços Marítimos, 43 por aeção.

Companhias diversas:Cnrrnarens Fluminense, dividendo do

séirióstré. de 5 dc Agosto' em diante.Coinmercio e Lavoura, 63 por acçiio.Docas Di Pedro 11,33 por acçào.Industrial Fluminense, 93 por aoçào.- Praça da Gloria, 13400 por acçào.Tolnphouica do Brazil, 43 por acçào.União Agrícola, juros dos debèntures.

K«trit<lns do gêneros, do palaJULHO DB l«?õ

S.STKAD_s DK

'â. D. PeJro II

Diá 20 Dosue 1

À,piardcnte... 2* 305Arroí -'i.Min a.785Asnucar —'tá —AlgodSo ».«•*¦ 23-.0-10Baga de mara- — — .'•Batatas.... — > i -rCafé ......... 4S8.88Í 115I»,756OarvSo 20.S80 OõSXSiíCouros 8-Ccos. ÔC.09D 319.601farluha — —Feljío - 5.377Pabá — —Lenha — —Fumo 3.S59 310.531Madeira»....: — 47.083Milho 25.752 C54.7U4Polvilho = U.Ull(Jneljos 2.221 108.520Telhas et(Jolos —Tapioca — S. (108Tonçinho 17.557 210.H87Diverso 117.118 IO».f.3G

CmUsgoUq

Dia»

1C0101.215

1.00417.816*.S701.050

CO.278

1.703

Dasd 1

31.81)01.813

49.585

2.0151.06S

18^8526

2.089211.55185.21111.270

59.963IÍ02.981

3.752

tÒ.2Ó0

11.06755.55B

l:l.:.0;z''.fe ^ae»^'ENTRADAS

Estrada de ferro D. Pedro U iDia 25De 1 à 25....Em 1884-...

Cabotagem:Dia 25Del a25Em 1884.....

Barra dentroDia 25De 1 a 25....Em 1884

li.549.75610.G98.264

3.351.2912.321.962

1.822.5001.418.400

488.887

211.020

71910

Total em kilos....fe'.íi.%...Total em saccas.

EMBARQUES

Dia 25Desde o 1" do mezIgual periodo de 1884

771 84712.804

Saccas19.238

-2451262194 905

A Mesa da Imperial Irmandade deNossa Senhora da .Gloria do Outciro,tendo obtido licença da Illma. câmaramunicipal pnra armar barracas nn ruada Gloria, Caos Novo da Gloria o L-irgoda Gloria, a contar dò 1* a 31 de Agostofaturo,.convida u todas aa. pessoas quepretendam armar barracas nos logaresacima mencionados, a. virem entender-se com a mesma mesa, no Largo de8. Franciscôrdo Padlaaí. 16. (•

Rio, 22 de Julho de 1885.

E. F. D. PEDRO IIPrsgaostas paru fornecimento da

doriuentesDe ordem da Directoria desta Estrada

se faz publico que no dia 31 docemntemez recebem-so propostas para o for-necimeato, até 30 de Junho de 1886, de150,000 dormentes de madeira de lei,de conformidade com as condições ge-raes de 27 de Fevereiro de 1882, quess acham impressas e á disposição aosproponentes nesta Secretaria.

As propostas podem ser apresentadaspara a quantidade total ou para qual-âuer

porção até o minimo de 10,000ormentes, e devem indicar os preços

por dúzia de dormentes de 1*, 2' o 3*classes.: • ,..Ob. dormentes .devem eer entregues amargem da linha, em pontos diversos,ãdmittindo-so uté 50,000 na estação daGamboa, ou até 100,000 se fòr celebradoo contrato do dormentes procedentesdas províncias, do norte.....

Os proponentes deverão apresentar-sena repartição, ás 11 horas do dia mar-cado, trazendo as suas propostas feclw-das, devidamente selladaa, datadas eassignadas, e com indicação das respe-ctivas moradas.

Todas as propostas apresentadas 'atéaquella hora serão abertas o lidas empresença, dos ooticnrrentcs, não sendorecebidas' outras1'nem retiradas quaes-quer das reeebidas depois de aberta, aconcurrencia..;. ¦¦¦¦0-

Secretaria da Estrada de Ferro D. Po-,"dro II, em 10 dc Julho de 1885 —O se-oretariOvAfe?í<>eí^(*/ia^íw_^«eír<». (.

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Repartição funerária, em 1S de Julhode 1885.—Ó procurador;dá ordem, Jóa-tjuim Jesé d* Faria.

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moveis de vlme. -Valle & Silveira.Ourives 64.

Obrns de vlme. Valle & Silveira.Ourives 64.

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dá-se dinheiro sobre hpotheea dos mesmos; na

General Câmara n. 103.

pe-lleea, dá-se dinheiro sobre es¦juros daslfiesmas; na rua do Ge-

neral ('.amara n. 103. (.

rua da Coneeição u. 08.na

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P°le"* O PAQUETE *

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da linha circular, esperado de Bordéos e escalas até o dia 11 dc Agosto, saliirápara Montevidéo c nuenos-Ayres, depois da

indispensável demoraPara fretes e passagens,trata-sena agencia,e para cargas,com o Sr.H. üavii',

porroter da companhia. Kua do Visconde de ltaborahy n. 5, primeiro andar.O Agente, Mr**olini.

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Page 4: j PROPRIETÁRIOS TYPOGRftPHIA Diário || CARNEIRO, SENNA & …memoria.bn.br/pdf/369365/per369365_1885_00051.pdf · '• ¦f j TYPOGRftPHIA £ 118 RUA DO OUVIDOR 118 CABI1! ANNO.i...!

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DIÁRIO DE NOTICIAS'~-Segunda-feira 2Í de Julho de 1885

DE

Júlio Cosar Machado IIÉIhÍÍ

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' Pedidos de assignatura devem ser J^^ jfeílr*

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tmm DO ARTISTA HELLEB

PENÚLTIMA'RKCITA DE DESPEDIDA... !.i HOJEiiitoàâiliioGRANDE FESTA

em noniettageni a eminente arilntnItaliana

ELEONORA DUSE-CHECCHI'., li{í)a íSpíiesentaçao 4

da festejada opera-comiea cm 3 autos,traducçSo livre de E. Garrido,

musica do afanado, maestroF. MUPPÉ -

FUNCÇÃO TODOS OS DIASDonaü 11 (ros doiM cspertnfuloiii

Cantada pelas Sras. Borghi-Mamo e H. 8íahl e osSrs. Marconi, Tamburlini e Barabiue. Corpo de coros, corpo de baile, etc.

Principia iim H a/4 liornn,

Os bilhetes ein casa de F. Castellsos e uo theatro.

IMPERIAL THEATRO

BOCGAGIOTOSA PARÍE TODA A COMPANHIA

¦cenário*!VcRlvAfle» o Adereçon

T«a» C»M» NA SOA PRIMITIVAO Vnr-átro e jardim achar-se-hlo bri

ip.írtite^ente preparados para esta daelumbrante festa.

A' chegada da celebre artista, nâofaltai'ào ílôrcs, pa^onros em liberdade,fogos canibiaijíes, luz olectriua, bundade m'.isica, etc, etc, tudo quanto sejajossivel imaginar ijara torhor esta festa,ligna de t;lo euiiueate artista.

A'« 8 I/S horas.

Nào ha alteração no» pregos.

S. PEDRO DE ALCÂNTARAEMPREZA C. CÍACGHi

COMPANHIA DRAMÁTICA ITALIAM' Dirigida polo artista coniuienuadorCésar Eossi

TERÇA-FEIRA 28 DO CORRENTE12a RECITA DE AS8ÍG1ÍATUKA

A PEDIDO DO PUDLICO2a representação do grandioso drama

em 5 actos, do celebre escnptcrfrancez

ALEXANDRE niilIAH FII.HO

A DAMAÜ; DA»

C4MJ '

Protogonista a eminente artistaK. DUMK-CHECCSia

Vrlnelpiurn út) a S;«r;i!»

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ELIAS

TUBATRO LUCINDA>.,..i.v „ ' - ^^ ¦

ESTRÉA NESTE THEATRODA

COMPANHIA PORTUENSE DE OPERA CÔMICAÍOB A UraECÇÃO DA AOTUUS CA5T0SA

IRENE MANZONIHOJE

ScguKáa-fcira .27 de Julho de 1185ASSOMBROSO SUCC'SSO TIIEATRAL

'%

Ia REPRESENTAÇÃO(a pedido)

«este theatro da notabilissiiua e es-uectaculosii operajbuffa, em tivu

uctos e quatro quadros

A PRINCEZA

O rosto dos bilhetes na bilheteriado theatro. .

.\.& encoihníóiiuas «Ao respeitadas um-ewmcntesíté hoje, 17, d^ 2 horas.

Quinta-feira 30 de Julho grande testaartística em beneficio do FluVIo Ando.

Sabbado, Ia de Agosto, Ia'represou-tação do ultimo auccesbo pariziense, aultima creação de SARÜÜLI,

TEEBODOK,

DAMc,í|nc ua Phenis Dramatiea tintos

appláusos merecoú do publicoem geral

HAWfoaarioh

PARTE TOE Á C0MI1AVviai^iiirioM

AiicrcPonNOVOS E DESLUMBRANTES

A» tt 1/9 UOKAKI

-,r--í«: .•3**^WÍ'"'V

'***iáiiiij.* atíj -tósTÜ lt«fcí:'- ¦ ¦.¦,Íi^\:,.'i.^";''...'V'ii::."tü-i..;r ¦¦¦" .1 :.-J.J:f «aiMKSfc,.iáK&^tíi M _JÉ