8
CURITIBA, 4 DE SETEMBRO DE 2013 | ANO 1 - Nº 7 | CIRCULAÇÃO MENSAL E GRATUITA Passageiros pedem melhorias no Terminal Capão da Imbuia A maior reclamação é quanto ao espaço físico. O pequeno terminal foi construído em 1982 e até hoje não foi ampliado. No local passam por dia cerca de 39 mil usuários em 13 linhas de ônibus. A Obra da Rua da Cidadania Cajuru, que estava parada desde janeiro, é retomada Av. Victor Ferreira do Amaral, 1240 - Tarumã (em frente ao Colégio Militar de Curitiba) facebook.com/jornalcit | (41) 3367-5874 Pág. 3 Pág. 5 Pág. 7 Pág. 5 Pág. 5 Volta ao trabalho Aberta licitação para projeto da nova sede do Instituto de Criminalística Confraria Ideais do Ritmo abre as portas Escola de educação especial busca apoio para construção de refeitório

JCIT #7 - Setembro 2013

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Jornal Capão da Imbuia e Tarumã Edição 7 - Publicada dia 4 de setembro de 2013.

Citation preview

Page 1: JCIT #7 - Setembro 2013

CURITIBA, 4 DE SETEMBRO DE 2013 | ANO 1 - Nº 7 | CIRCULAÇÃO MENSAL E GRATUITA

Passageiros pedem melhorias no Terminal Capão da ImbuiaA maior reclamação é quanto ao espaço físico. O pequeno terminal foi construído em 1982 e até hoje não foi ampliado. No local passam por dia cerca de 39 mil usuários em 13 linhas de ônibus.

A Obra da Rua da Cidadania Cajuru, que estava parada desde janeiro, é retomada

Av. Victor Ferreira do Amaral, 1240 - Tarumã(em frente ao Colégio Militar de Curitiba)

facebook.com/jornalcit | (41) 3367-5874

Pág. 3

Pág. 5

Pág. 7

Pág. 5 Pág. 5

Volta ao trabalho

Aberta licitação para projeto da nova sede do Instituto de Criminalística

Confraria Ideais do Ritmo abre as portas

Escola de educação especial busca apoio para construção de refeitório

Page 2: JCIT #7 - Setembro 2013

2 CURITIBA, SETEMBRO DE 2013

ANGELO NETOSocial

EXPEDIENTE

Praça Ivo Rodrigues, 43 Loja 1 Bairro Alto Curitiba/PR CEP: 82.820-300

Fone: (41) 3367-5874Horário de atendimento:

Seg a Sex: 14h às 18hSáb: 9h às 11h30

[email protected]/jornalcit

DiretorAngelo Garbossa Neto

Jornalistas ResponsáveisRamon Ribeiro e Roberto Monteiro

Diagramador/RepórterEverton Mossato

Impressão: RBS

Esta Edição: 8 páginas / 11.000 exemplares

Artigos assinados não refl etem necessariamente a opinião do jornal.

Faça uma homenagem a quem você gosta. Envie a foto com descrição para o e-mail [email protected]. Não há custo para publicação.

Por feliz coincidência, vovô Erasmo completou 80 anos no dia dos pais (11/8) esbanjando saúde ao lado da família. Na foto, ele, os fi lhos e a esposa: Sílvia, Sheila, vó Ilda (que comemora 77 primaveras no dia 12 de setembro), vô Erasmo Rocha, Izilda, Val e Carlos. Os cinco fi lhos, seus 12 netos e 6 bisnetos lhes desejam toda felicidade do mundo!

O sambista e ar-tesão Moysés Ra-mos comemorou 59 anos neste dia 2 de setembro. A festa foi um dia antes, no domin-go, durante a inau-guração da Con-fraria do Samba. Ele festejou ao lado dos eternos amigos do Blo-co Carnavalesco Ideais do Ritmo. Muita saúde e fe-licidade ao nobre amigo!

Quem também come-mora idade nova em setembro é o jovem jornalista Everton Mossato. O rapaz fez 28 anos no dia 2 de setembro. Antes de sair para festejar seu dia, ele escreveu as últimas linhas que compõe este periódi-co. Muitas felicidades e sucesso ao nosso re-pórter!

Mande sua mensagem para:[email protected]

O JCIT reserva-se ao direito de adequar o

texto ao espaço e de não publicar artigos que contenham agressões pessoais.

Espaço do Leitor

Padre Joaquim

Estou muito feliz por es-tar recebendo o Jornal Capão da Imbuia e Tarumã todos os meses. Adoro ler e escrever. Por isso es-tou mandando uma frase escrita pelo saudoso padre Joaquim, lá de Matinhos: “Valorize-se. Curta o máximo sua vida no bom sentido. Você não passará por aqui outra vez. A vida só vai, não volta”.

O padre Joaquim Raimundo Brás era muito famoso, animado, festeiro e muito meu amigo. Ele era um homem normal. Depois da missa ele tirava a batina e ia passear no calçadão com o povão. Nas festas de São Pedro, na Igreja Matriz de Matinhos, litoral do PR, ele reunia as mulheres da 3ª idade para dançar quadrilha e eu tam-bém participava todos os anos.

Muitas pessoas daqui do Ca-pão conheciam ele. Vinha gente de outros lugares para assistir a

missa e conhecer o padre pesso-almente. Mas, no dia 3 de junho de 2003 ele foi assassinado dentro da igreja.

Depois da sua morte, o muni-cípio de Matinhos nunca mais foi o mesmo. Só fi cou a lembrança.

80 anos, China e Chico

Agora vou contar uma ou-tra história que ninguém vai acreditar. Dia 27 de julho �iz aniversário de 80 anos. Mesmo com a idade avançada minha memória é muito boa. Me lem-bro perfeitamente desde que tinha um ano de idade. Atual-mente moro com dois cachor-ros, que encontrei abandonados na rua, eles são meus melhores amigos. Moro no mesmo ende-reço desde 1953. Como sou ar-tesã, decorei toda minha casa e a casinha dos meus bichinhos. Eles são muito famosos e conhe-cidos no Capão da Imbuia.

Abraços, Wilma Müller

CHICO

Padre Joaquim e dona Wilma

CHINA

Estão abertas as inscrições para o Programa Nacional de Inclusão de Jovens – Projovem Urbano. São 400 vagas destinadas a jovens entre 18 e 29 anos, que não concluíram o ensino fundamental. O programa dá uma oportunidade para conclusão dos estudos e qua-lifi cação profi ssional.

Além da formação, os estu-dantes recebem uma bolsa auxílio no valor de R$ 100 por mês. As matrículas podem ser feitas até 30 de setembro, das 8h às 12 horas e das 14h às 17 horas nas secretarias das escolas municipais Rachel Ma-der, Ruth Cardoso, Dona Pompília, Professora Augusta Gluck Ribas, Senador Enéas Faria e Professor Brandão.

O valor integral da bolsa é de R$1.800,00, dividida em 18 parcelas, repassadas pelo governo federal, diretamente na conta ban-cária do estudante. Para a matrícula serão necessários a apresentação do Registro Geral (RG), Cadastro da Pessoa Física (CPF), compro-vante de residência (cópia) e duas fotos 3x4.

As atividades do Projovem Urbano terão início no dia 23 de setembro e serão realizadas numa parceria entre a Secretaria Muni-cipal da Educação, Ministério da Educação e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

Projovem Urbano oferece escola com bolsa de R$ 1.800

Festa animada na comemoração dos 90 anos da Vó Tili, com a família e mui-tos amigos, dia 8 de agosto. Na foto, Vó Tili com a fi lha Rosana (esquerda), Priscila e o fi lhoTito.

ANÚNCIOS

A PARTIR DE

r$

Page 3: JCIT #7 - Setembro 2013

3CURITIBA, SETEMBRO DE 2013

Caos diário no Terminal do Capão da Imbuia

BANCA DO

GIUGUI

9919-0463R. Del. Leopoldo Belczak, esq. com R. Prof. Nivaldo Braga

| Por Everton Mossato

Não é novidade alguma que em Curitiba, assim como nas de-mais capitais do país, o transporte público é motivo de dor de cabeça para os que necessitam do servi-ço. As manifestações de julho, que teve seu estopim no aumento da passagem em São Paulo e em seguida se espalhou pelo Brasil agregando outras insatisfações do povo brasileiro, mostraram que o assunto afeta o cotidiano das grandes cidades. Na nossa capital, que um dia já foi exemplo em so-luções para mobilidade urbana, o transporte coletivo deixa muito a desejar. Principalmente nos horá-rios de pico.

A situação caótica não é ex-clusividade do terminal de ônibus do Capão da Imbuia. Porém, por aqui, a insufi ciente estrutura física provoca transtornos ainda maiores para os passageiros. No terminal circulam 13 linhas de ônibus e, por dia, recebe cerca de 39 mil passa-geiros. A insatisfação é recorrente aos que passam por ali. Artur, de

23 anos, que tem um comércio dentro do terminal, mesmo sem usar o transporte coletivo, observa diariamente a difi culdade enfren-tada pelos passageiros. “Tem que melhorar bastante, tem que au-mentar esse terminal. Em horário de pico é muito apertado para o pessoal.”, diz Artur. O comercian-

te aponta que os ônibus que fazem ligação com a região metropolita-na, como o Maracanã / C. Imbuia, são os mais lotados.

Deisiane Ferreira Damasio, de 24 anos, passa pelo terminal todos os dias. O que ela vê no local não é nada animador. “Para as pessoas que pegam os ônibus no horário

de pico é muito ruim. Para entrar no ônibus é um empurra-empurra. Às vezes o motorista fecha a porta nas costas de quem está entrando e chega a prender o braço das pesso-as na porta ônibus”, conta.

O jovem Daniel, de 21 anos, também usa com frequência o ter-minal do Capão da Imbuia. Além da reclamação do serviço nos ho-rários de pico, o ele não vê com bons olhos a recente reformada feita no local. “É um terminal muito lotado nas horas de pico, o povo chega quase sair pelo ladrão. Fora isso tem os atrasos que fazem as pessoas lotarem mais ainda os ônibus”, diz. “Acho que a refor-ma que fi zeram não vai adiantar. Foi algo temporário, só pra dizer que fazem alguma coisa por que tá chegando a Copa. Aqui tem que ser um terminal maior, com mais linhas e mais ônibus de cada linha. Só assim para melhorar”, observa Daniel. O terminal foi construído em 1982 e nunca passou por uma ampliação.

Nas paradas dos ônibus biar-ticulados a situação é ainda pior. A plataforma que fi ca ao lado dos trilhos de trem possui apenas dois metros de largura. Além do desconforto de esperar o ônibus no estreito espaço, o aposentado Miguel Alves, enxerga na situação uma brecha para atos criminosos. “Pelo pouco espaço da plataforma, a aglomeração é certa. Então o es-pertinhos aproveitam essas horas para fazer furtos, principalmente roubando pertences das bolsas das mulheres sem que elas percebam”, alerta.

A travessia dentro do terminal também é um problema. O local não dispõe de túnel ligando um lado ao outro e nem conta com tra-vessia elevada para pedestres. Por isso os passageiros atravessam en-tre os ônibus.

Terminal não passa por ampliação desde sua fundação, em 1982.

O aperto já começa na plataforma de embarque no terminal Capão da Imbuia

LIGUE E ANUNCIE !3367-5874São 11 mil exemplares

distribuídos nas residências e comércios da sua região

ANÚNCIOS

A PARTIR DE

50,00r$

LIGUE E ANUNCIE !3367-5874

/jornalcit [email protected] (41) 3367-5874 (das 14h às 18h de seg. a sex) ou (41) 9943-6521

Tamanho 5cm x 5cm

por uma edição

/jornalcit [email protected] (41) 3367-5874 (das 14h às 18h de seg. a sex) ou (41) 9943-6521

Page 4: JCIT #7 - Setembro 2013

4 CURITIBA, SETEMBRO DE 2013Saúde & Bem estar

Dra. Ketty Klagenberg* FISIOTERAPEUTA CREFITO 8/87319-F

Cuidados com a mulherapós o nascimento do bebê

Na edição passada fa-lamos sobre alguns cuidados com a saúde e beleza da mu-lher durante a gestação. Po-rém, é importante continuar com essa atenção após o nas-cimento do bebê. É uma fase de grande adaptação, tanto para o recém nascido quanto para o casal ou família que o está recebendo.

Entre tantas atividades, novidades e poucas horas de sono a mulher facilmente ne-gligencia cuidados com a sua própria saúde e bem estar; o que pode acarretar desde disfunções ortopédicas dolo-rosas à quadros de baixa au-to-estima e depressão.

Para estar realmente saudável e aproveitar plena-mente todos os momentos

desta nova fase da vida, ve-remos alguns aspectos que muitas vezes são esquecidos:Inchaço na mulher pós-par-to: Em função da própria ci-rurgia, medicações, soro, etc, é comum o surgimento ou aumento abrupto do inchaço, principalmente nas pernas. A drenagem linfática manual normalmente pode ser rea-lizada já no mesmo dia do nascimento do bebê, promo-vendo recuperação cirúrgica mais rápida e grande alívio e conforto para a mulher.Aderência da cicatriz (ce-sárea): em conseqüência do corte normalmente ocorre uma cicatrização profunda que retrai os tecidos moles (“camadas de pele até o úte-ro”), gerando alterações no

funcionamento desses teci-dos. Essas alterações inter-ferem inclusive em futuras dores nas costas, principal-mente na região lombar. O tratamento é efi caz e já pode ser feito a partir da segunda semana pós o parto. Musculatura do períneo: principalmente nos casos de parto natural, ocorre uma lesão nessa musculatura (músculos que sustentam os órgãos como útero, bexiga e ovários) que altera o funcio-namento da região, podendo evoluir para disfunções se-xuais, incontinência urinária, entre outras. Orientação e exercícios específi cos são a base do tratamento.

O mais importante é lembrar que a mãe desta criança precisa estar se sen-tindo bem e confortável com o seu próprio corpo e com a melhor saúde possível. As-sim, ela terá total condição de oferecer o melhor cuidado para o seu bebê.

FISIOTERAPIA

Mais informações:3045-4584 / 9933-2728www.kettyfi sio.com.brCurta: Facebook.com/kettyfi sioConsultório: R. Arthur Ferreira de Abreu,183 (piso superior) Capão da Imbuia

Dra. Márcia TkaczMÉDICA VETERINÁRIA CRMV – PR 4911

Assim como os humanos são alérgicos a ácaros, poeiras, produtos de limpeza e alimen-tos, os animais também são. E por possuírem maior consan-guinidade, viverem no chão e terem contato com pulgas e outros insetos os expõe muito mais aos agentes que causam alergia. Cerca de 20% dos cães são atópicos.

A atopia é uma doença alérgica (resposta exagerada do sistema imunológico a uma substância externa, que nor-malmente não causa problemas nos outros animais) e genética. É hereditária e não congênita, ou seja, a combinação genéti-ca dos pais leva ao nascimen-to de um animal atópico, mas os sintomas podem surgir em qualquer idade. A maioria apre-senta início dos sintomas entre 6 meses e 3 anos de idade. Não é transmissível nem para huma-nos e nem para outros animais.

Há comprovação que os animais atópicos apresentam defeito na barreira de proteção da pele, facilitando o seu resse-camento e a deixando exposta as substâncias que causam aler-gia e infecções.

Os animais atópicos se coçam intensamente provo-cando infl amação e lesões na pele; e desenvolvem alergia aos ácaros do ar, esporos de fungos do ambiente, pólen de vegetais e outras substâncias que po-dem estar presentes na poeira

doméstica, sendo as mesmas que causam rinite alérgica no homem. A presença de pulgas e alimentos com fl avorizantes e conservantes pioram ainda mais a sua pele. Um dos principais sintomas de cães atópicos é a lambedura constante do espa-ço entre os dedos e nos gatos a coceira na região da cabeça e pescoço.

A doença não tem cura. Mas, com um tratamento ade-quado ele pode ter melhora de até 80% dos sintomas e viver com conforto e qualidade de vida. O seu tratamento deve ser contínuo, como o de um paciente que possui diabetes e necessita da insulina, um ató-pico necessita de medicações. Infelizmente não existe uma injeção que consiga curar a sua coceira, infecções bacterianas, fúngicas, hidratar e reconstituir a sua pele defi ciente. A compre-ensão da doença e o compro-metimento do proprietário são fundamentais para o sucesso do tratamento.

Para diminuir os sinais

clínicos da atopia deve-se: con-trolar poeira e ácaros; dar ração hypoallergenica; não deixar ter contato com produtos de limpe-za e cheiros; controlar as infec-ções da pele; utilizar antipulgas e hidratar muito sua pele. Di-minuindo a exposição a esses agentes diminui-se o prurido, mas mesmo assim é necessário o uso de medicações para que ele possa apresentar melhor qualidade de vida. Para atopia a frase de ordem é o controle dos sintomas e melhora da qualida-de de vida, uma vez que não se podem eliminar as substâncias que causam este quadro.

O acompanhamento do animal é necessário para que se evitem crises e transtornos oferecidos pelo tratamento, mas o proprietário deve estar ciente de que crises eventuais podem ocorrer e a parceria com o mé-dico veterinário para identifi car fatores desencadeantes assim como seguir rigorosamente o tratamento prescrito são fun-damentais para que seu animal viva mais e melhor.

VETERINÁRIA

Você sabia que Curitiba é a cidade com o maior número de animais Atópicos?

Você e seu pet podem usufruir de todos os nossos serviços

com baixo custo mensal através do Plano de Saúde PETLUZ.

3262-7591

Av. Victor Ferreira do Amaral, 1580 - Tarumã

*Dra. Ketty Klagenberg é fi sioterapeuta pós graduada em Dermato Funcional (estética), com formação em R.P.G, capacitação em carboxiterapia e peelings químicos, experiência em pós- operatório de ci-rurgias plásticas e atendimento à gestantes e pós parto; acreditação em Drenagem Linfática Manual e Lymph Taping pela Escola Vodder (França), e constante atualização em novas técnicas e aparelhos . Desde 2007 destaca-se no bairro Capão da Imbuia como referência em qualidade de atendimento nas áreas de Saúde Estética e Bem-estar.

O livro Ervas Medi-cinais – Fonte de Saúde e Longevidade é o resultado de quatro décadas de con-vivência, trabalho e estudo realizado por Cleuza Nas-cimento com as plantas medicinais. Muito mais que receitas de chás, Er-vas Medicinais, é um guia para leigos e conhecedores do tema. Além de dar dicas de tratamentos com ervas, Cleuza conceitua e levanta refl exões sobre a Fitotera-pia.

A autora conta no livro como adquiriu seu conhe-cimento, fala dos contras e prós no uso das ervas, dos cuidados com a pele, propõe

Cleuza Nascimento lança livro: Ervas Medicinais Fonte de Saúde e Longevidade

o envelhecimento sem fi car velho e coloca nas mãos do leitor um verdadeiro manual das ervas medicinais. “É um livro que ajuda a família”, resume Cleuza. Ela alerta os leitores que não se deve deixar de lado a medicina, e sim fazer um uso das te-rapias médicas juntamente com as possibilidades pro-vindas das ervas medicinais.

Foi com a avó que Cleuza deu os primeiros passos no manejo das ervas. “Minha avó era parteira, rai-zeira e benzedeira”, diz com orgulho. Na sua infância, em Porto Ubá (atual município paranaense de Lindianópo-lis) , a autora vivia numa

região desprovida de medi-camentos. Diante disso usar as ervas medicinais era um procedimento fundamental.

Atualmente Cleuza conta com reconhecimento nacional e internacional e é tida como referência quanto o assunto é fi toterapia. Aos que lançam olhares duvido-sos sob o seu trabalho Cleu-za afi rma: “Não podemos baixar a cabeça mais, a Fi-toterapia é uma realidade”, tanto que no ano de 2005 foi regulamentada. A autora diz ter escrito o livro também pensando nos médicos, que “estão cada vez mais inte-ressados em adotar a Fitote-rapia”.

Tendo seu primeiro livro, Plantas e alimento, caminho para saúde, consi-derado a “Bíblia da Fitote-rapia”, Cleuza Nascimento planejou este 5º trabalho, mais aprofundado, para ser manuseado exaustivamen-te. Por isso a obra ganhou uma capa resistente, folhas grossas e um acabamento de alta qualidade. O livro, de produção e edição inde-pendente, saiu da gráfi ca no dia 19 de fevereiro com 500 exemplares nesta 1ª edição. Ervas Medicinais – Fon-te de Saúde e Longevidade está á venda na Rua Antonio Cândido Cavalin, nº 432, no Bairro Alto.

Page 5: JCIT #7 - Setembro 2013

5CURITIBA, SETEMBRO DE 2013

Após sete meses praticamente parado, canteiro de obra volta à rotina na Nova Rua da Cidadania

Obra da nova Rua da Cidadania é retomada| Por Everton Mossato

Sem alarde os trabalhadores vol-taram a assentar os tijolos na obra da Nova Rua da Cidadania do Ca-juru. A obra começou em 2011, ainda na gestão Ducci, e tinha o prazo de entrega estipulado para dezembro de 2012, objetivo que passou longe de ser alcançado. Com a troca de governo municipal a obra parou. Entrou no bolo jun-to com diversos empreendimen-tos da cidade que pararam para uma análise, revisão do contrato e negociação da dívida. Pois bem, chegou julho e nada havia acon-tecido. Nenhum barulho se ouvia no canteiro de obra. Mas eis que em agosto os operários voltaram a bater seus pontos e pregos no local que vai abrigar a nova Rua da Ci-dadania do Distrito Cajuru.

O prédio de 11 mil m² foi

projetado para atender com servi-ços públicos, esporte, lazer e cul-tura 215 mil moradores de cinco bairros: Capão da Imbuia, Jardim das Américas, Guabirotuba, Caju-ru e Uberaba. Situada na Av. Pre-feito Maurício Fruet, esquina com a Rua Professor Nivaldo Braga, no Cajuru, a obra estava orçada

em R$ 11,1 milhões e tem finan-ciamento captado pela prefeitura no Banco Interamericano de De-senvolvimento.

Até o fechamento desta edi-ção a prefeitura e a empresa res-ponsável pela obra não se mani-festaram para dar mais detalhes do empreendimento.

| Por Everton Mossato

No lugar planejado para receber mesas, pratos e panelas cheias de comida há uma poça d’água no chão de barro. Num dos cantos, onde se imaginou uma cozinha, um punhado de areia. Incrustado na terra, o concreto marca um quadrado no chão como a cal branca que delimita as linhas de um campo de futebol. O ferro que brota do cimento não segura parede alguma. Apenas indica que ali seria a base de uma construção cuja obra foi interrompida.

O projeto do refeitório da Escola 29 de Março foi inscrito em 2012 no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comtiba) - órgão pertencente à FAS (Fundação de Ação Social de Curitiba) e recebeu verba para iniciar a construção. Porém, de acordo com a diretoria da escola, neste ano um entrave burocrático com a prefeitura fez com que o repasse de verba dos doadores fosse interrompido, parando a obra que atualmente é uma

Escola de educação especial busca apoio para construção de refeitório

A Escola 29 de Março atende 105 alunos, todos cadei-rantes portadores de alguma deficiência, de Curitiba e região metropolitana.

das prioridades da escola.O Comtiba não é o único palan-

que de apoio ao trabalho da escola. Qualquer pessoa ou empresa pode fazer doações dedutíveis do imposto de renda.

A escola

A Escola 29 de Março fica na rua Laranjeiras, 72, à beira da BR 116, no Colina Verde. Ali cerca 50 funcionários atendem 105 alunos provenientes (em 90% dos casos) de famílias carentes. Um dos critérios para o ingresso na escola é ser cadeirante. Outro é ter entre 5 e 50 anos e ser portador de alguma deficiência. A escola é mantida pela instituição Ruth Schrank e também tem parcerias com a Secretaria de Educação do Governo do Paraná e com o SUS. Mesmo assim os recursos recebidos não são suficientes para demanda. Caso tenha interesse em conhecer melhor o trabalho da escola e descobrir como pode ajudá-los, entre em contato pelos fones 3205-6692 ou 3205-6694.

Local onde será construído o refeitório. A verba só deu para a fundação.

Já está aberta a licitação para o projeto da nova sede do Instituto de Criminalística do Paraná, em Curi-tiba. O prédio será erguido na Rua Paulo Turkiewicz, 195, Tarumã. O valor máximo para o projeto é de R$ 687,6 mil.

Com área estimada de 6,1 mil metros quadrados, o novo insti-tuto terá ambientes específicos para confecção de retrato falado, hipnose forense, balística forense, perícias audiovisuais, identificação pericial, de documentoscopia e

Aberta licitação para projeto da nova sede do Instituto de Criminalística

informática forense. Haverá novos laboratórios para física, ciências químicas e biológicas, e de gené-tica molecular. “O novo Instituto de Criminalística para Curitiba é um divisor de águas, pois desde 1974 não houve aprimoramento na parte estrutural. A cidade cresceu e precisamos de investimentos para voltarmos a ser a melhor Polícia Científica do Brasil, com um prédio que acomode e valorize os peritos que ali atuam”, afirma o diretor-geral da Polícia Científica, Leon Grupenmacher.

A nova estrutura da Polícia Científica do Paraná, que inclui a construção do novo prédio do Instituto Médico-Legal, no mesmo endereço, representa investimento importante depois de quase 40 anos sem melhorias na infraestrutura da instituição na capital. A licitação para o IML já está em andamento.

Vocês se lembram do projeto Rexona que acontecia aqui em Curitiba?

O técnico Bernardinho e o Instituto Compartilhar, entidade sem fins lucrativos que nasceu pelo sucesso do projeto, estão procurando pelos alunos que fizeram parte das aulas de volei-bol! Se você foi um deles ou conhece alguém que fazia aulas, acesse a página do Instituto Compartilhar no facebook e responda a um questionário simples e fácil.

Talvez você não saiba, mas o projeto Rexona ainda existe, porém mudou de nome e funciona no campus da Secretaria do Estado do Esporte. O projeto Núcleos de Iniciação ao Voleibol atende a crianças e adolescentes de 9 a 15 com aulas gratuitas de minivôlei!

Instituto chama ex-alunos do projeto de vôlei Rexona

Ex-aluno, por onde você anda?

Page 6: JCIT #7 - Setembro 2013

6 CURITIBA, SETEMBRO DE 2013Crônicas & ContosPALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Solução

www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL 2013

Nas bancas e livrarias.

fantástica peloUma viagem

100 eNigmas

iNferNode Dante em

BANCO 45

IPADDVDEPENDEU

SAIRILEOPINTENCIONAL

LAATORNA

ISOROCTAANGUEAVEC

SUBITOSISAERRO

MACIOORIONREDUNDANCIA

CAPITÃOOLCADXDCIAPROVEITADA

JIOIAIDTUBERCULOSE

Última parte dointestinodelgado

A de SamMendes éo Cinema

Diz-se docrime pre-meditado

Hélio de(?) Peña,humorista

carioca

Conjuntoque cantaem mis-sas (pl.)

Iodo(símbolo)

Com, emfrancês

(?) àbaiana,prato

brasileiro

O país comalto nívelde desen-volvimento

Trituracom osdentes

O bife deprimeira, por suatextura

Cartaz pu-blicitárioem viaspúblicas

"Meu (?)",sucesso

dos Para-lamas

Constela-ção do

equadorceleste

Caracterís-tica do

pleonasmo(Gram.)

Dispositivode sintoniado rádio

Local deembarqueem navios

Indicadorda econo-mia nacio-nal (sigla)

(?) Morrow,ator do se-riado "Com-bate" (TV)

Entidade do folcloreamazônico

Mal quevitimou

Álvares deAzevedo

Saudaçãocomum nodia a dia

Narra a fu-ga dos he-breus do

Egito (Bíb.)

Identifica-ção dousuário de PCs

Poupada(p. ext.)

(?)América,líder dos Vingado-res (HQ)

Inespe-rados

Capital doSergipe

Anísio Teixeira,educador baiano

Prover os recursospara um evento

Estevesujeito a

(?) Cícero,santo da

IgrejaCatólica

ApostólicaBrasileira

Proprie-tário

"Novo", em"neologia"

Condição jurídica de váriosjogadores brasileiros que

atuam noexterior

EnfeitaLocal pa- ra alojarsoldados

Deixar (o recinto)

Composi-tor, cantore pianista,

gravou"Começarde Novo"

Ato que infringe a lei

Instrumento usado em escavações

Dado doenvelopeda carta

Gaivota(bras.)Sílaba

de "guri"

3/vic. 4/avec — dial. 5/órion. 7/outdoor. 8/picareta. 18/dupla nacionalidade.

Crônicas de ontem

Roberto Monteiro - Jornalista/Editor do JBACotidiano

Rui Werneck de Capistrano - Publicitário, poeta, contis-ta, escritor, autor de NEM BOBO

NEM NADA, romancérele de 150 capitulos do capeta.

Verso & Reverso

MINISTÉRIO DIVINA GRAÇA

* [email protected] - Cel. (41)99584921

Leia mais no www.cartunistasolda.com.brCompre os livros de Werneck no www.agbook.com.br.

Marco Polo - Jornalista, editor do JBA

José Luiz Batista (*)

* João Triska é Bacharelado em Filosofi a pela UFPR, Músico e Compositor.

João Triska *Email: joã[email protected]

www. myspace.com/joaotrikskaPara ler, ouvir e sentir

Modernidades antigas

No deserto, Deus ofereceu ao povo uma escolha: benção ou maldi-ção; obediência ou não. A escolha é pessoal (Deut.28). Um dia, Jetro, que não era hebreu, aconselha Moisés a repartir tarefas com uma equipe de gerentes (Ex. 18). Moisés concorda e estabelece normas de organização do trabalho válidas até hoje (Deut. 1.9-18). Para derrotar Jabim, rei de Hagor, funcionou outra vez o trabalho de equipe onde estavam Baraque, Débora e Jael, a midianita (Juízes 4). Nada mais clássico em Administração do que a estratégia usada por Neemias na reconstrução dos muros de Jerusalém.

No Novo Testamento, o discurso de João Batista e a prática do Mes-sias defendem o povo da tirania das autoridades judaicas empanturradas de riqueza e poder custeado com a exploração dos pobres. O apóstolo Paulo nunca impôs sua autoridade. Liberalmente, ele recomenda inúmeros cristãos, homens e mulheres, como colaboradores do seu ministério num tempo em que a Igreja só tinha um diretor, o Espírito Santo de Deus.

O grande exemplo de liderança está na parábola do bom pastor João 10). O líder conhece a cada um dos seus liderados pelo nome, e estes o conhecem pela voz, e o seguem. Jamais seguirão a um estranho que não entra pela porta, mas invade pela janela. Nesses tempos de aparente

Lições que não queremos aprender

conscientização popular que está a mexer com estruturas até hoje con-sideradas intocáveis, convém rever a frase, “... e conhecereis a verdades, e a verdade vos libertará” (João 8.32). O líder cristão é obrigado a caminhar nos passos do Mestre: na Galiléia, confundir-se com o povo, sentir suas necessidades e estimular mudanças; na montanha, atualizar velhos costu-mes que nos mantém atados a idéias opressivas e a opressores sem idéias. Finalmente, em Jerusalém, depois de anunciar a esperança, separar os poucos que restarem, chamando-os, não de irmãos, mas, de amigos, lavar-lhes os pés em sinal de humildade e serviço, coisa que muita gente ainda não sabe o que é, e conferir-lhes o dom da missão que é o alvo de todo cristão.

Diante do trono branco a apresen-tação é individual, pessoal, medida pela qualidade, nunca pela quantidade do que se fez. Muitas são as vidas que por algum motivo confi am e seguem líderes cristãos, esperamos que não estejam sendo apenas usadas, mas ajudadas a desenvolver sua individu-alidade, e assim, libertas dos freios humanos, crescendo espiritualmente, possam se apresentar diante de Deus com a alegria e a certeza dos justos.

São lições que algumas institui-ções que se dizem cristãs se recusam a aprender, e a praticar.

Bancos de couro, câm-bio no volante, partida no botão. Alta tecnologia em-barcada, como anunciam as fábricas de automóveis. E, tres-tres-tres-tres, lá ia a chimbica (ou seria ximbica ?) do tio Ivar, o fordinho bigode 39 cinza, balançando os paralamas pelas ruas de macadame, pela estradinha de saibro. Se por um ou outro motivo pifasse o motor de arran-que ou arreasse a bateria, tinha a ignição alternativa que os carros modernos nem sonham: a partida a manivela. Duas ou três voltas, no braço, com aquele estrupício e, tres-tres-tres, o motorzinho pegava. Pura comodidade, porque empurrar

aquele troço era duro, só ladeira abaixo. E, antes que me contestem, o câmbio não era bem no volante, na base da “borboleta”. A alavanca fi cava em cima, ao lado da direção (ou seria do volante ?). Qualquer Simca, DKW ou Gordine não me deixam mentir. O desenho dos carros so-nhados pelos projetistas modernos não contempla

um acessório então indispensável nos automóveis mais antigos: o bem bolado e efi ciente quebra- vento, que mantinha os cabelos do motorista e do passageiro alinhados mesmo com a janela aberta. Carros que se comprava , zero, Chevrolet, na Casa

Nickel, Ford,na Ancora, Volks, na Pavema (do Erondi Silvério) e na Voupar, DKW - motor dois tempos, roda-livre, na Igasa. Como se vê, o moderno de antigamente tinha funções e objetivos mais simples, porém efi cientes ao seu tempo, como o bom rádio de ondas curtas, médias e frequência modulada, mas AM com antena de metal, algumas, de última geração, que subiam e se recolhiam a um simples comando interno, sem necessidade de se molhar o braço em dias de chuva. E logo veio a grande evolução com desejado toca-fi tas, o TKR cara-preta, com rádio FM sté-reo, sonho de consumo da juventude pra lá de transviada.

Nossa fascinação pelo grande tempo já se perdeu no tempo. Hoje queremos apenas saber de milionésimos de segundos. Pela medalha de prata na natação, a busca por baixar o tempo, treinando, em centésimos de segundos. Tantas angústias! Tantas noites mal dormidas. E viajaremos pelo espaço um dia! Em Marte, um ano dura 23 meses nossos. Em Júpiter levaríamos 560 meses para assistir a cada Copa do Mundo de Futebol (um ano lá tem 11 anos e 9 meses daqui!). Quem fosse morar em Saturno teria que suportar um ano durando o equivalente a 29 anos da Terra. Ah, mas não é só isso. Um dia lá dia apenas 10 horas e 15 minutos com temperaturas de – 160º C. Um garboso executivo que fosse enviado para Urano duraria menos de um ano. O planeta demora 84 anos, comparando com o nosso, pra dar uma volta no Sol. Em Netuno, antigo rei dos mares, ninguém viveria 10 meses! Um ano lá dura 164 anos. Nem vale a pena falar de Plutão – o pobrezinho está a cinco milhões e 870 mil quilômetros do Sol. Que frio, heim, mamacita?! Por que perambulo por todo esse espaço tão vazio e frio? Só para me lembrar de algumas coisas que Erich Fromm disse.

A gente perdeu o poder de concentração. Queremos tudo agora já! Não queremos praticar escalas, queremos ser músicos já! Não queremos aprender a respirar, queremos ser arqueiros olímpicos em uma lição. Esquecemos dis-ciplina, concentração, paciência. Um joguinho de computador difícil é aban-donado. Concentração: fi car só consigo mesmo. Sem fumar, beber, ler, ouvir música. Dez minutos assim pareceriam um ano em Júpiter. E como saber amar sem praticar? Sem concentrar-se, sem ter paciência, sem disciplina? Temos atividades escapistas demais! Quantos ‘cursos’ você começou e não terminou? Quantas esteiras e bicicletas ergométricas jogadas pela casa? Quantos amores abandonados por falta de paciência?

Doce e silencioso perigoTenho pânico de

diabetes. Vi de perto meu pai sofrer todas as consequências da doença por não tomar os cuidados que o caso exigia. Ele descuidava da dieta, comia doce escondido, e era sedentário. Uma combinação que, decisivamente, não colabora com o diabético. Lendo um artigo do dr. Dráusio Varella, na Folha de São Pau-lo (25.08), fi quei sabendo que a Orga-nização Mundial da Saúde calcula que existam 350 milhões de pessoas com a doença no mundo e no Brasil, segundo o IBGE, são 12 milhões de diabéticos.

Ter diabetes não é uma conde-nação. Com uma dieta adequada e exercícios físicos rotineiros - ainda que seja apenas uma caminhada - pode-se

conviver com a doença tranquila-mente. Mas para quem se descuida as conseqüências são graves, entre elas a ocorrên-cia de infartos, AVCs, perda da visão e insufici-

ência renal.O que me incomoda é que as pes-

soas parecem dar pouca importância ao diabetes, até que a doença comece a dar os primeiros sinais. Muitos des-ses casos poderiam ser evitados com uma alimentação adequada. Evitar o açúcar é o primeiro passo, mas não o único. Admira-me também que nos pro-gramas de culinária, que dominam as manhãs na TV, ninguém fale do assunto. Nas prateleiras dos supermercados os “néctares de frutas” são tratados

como produtos “saudáveis”, mas são extremamente ricos em açúcar. Cada lata de refrigerante tem 150 calorias, ou 10 colheres (de chá) de açúcar. Não é à toa que haja tantos diabéticos. Hoje em dia os médicos já falam nos pré-diabéticos, pessoas que podem adquirir a doença se não mudarem seus hábitos alimentares. São aqueles que têm de 100 a 125 mg/dL de glicemia em jejum. Então está feito o alerta. Cuide-se para não virar uma estatística da OMS ou do IBGE.

Ólho pro ar, no fi o negro que liga os postes vejo o pássaro. O amarelo me engole como o sol. Canário melodioso que só canta em liberdade. Já experimentou engaiolar um canário? Seu protesto é o silêncio.

Depois de vinte anos vejo como tudo mudou. Não há mais alegria nas ruas, nem bolas nem bicicletas, nem crianças, nem paredes brancas e amarelas, nem terra marrom, nem casas sem muro, terreno sem grades, nem vizinhos na porta de casa; nem conversa fi ada, nem sequer uma palavra que traduza a mudança (climática, carismática, dogmática, prática, fanática).

O carrinho de feira agora é motorizado, a sacolona de compras agora é saquinho de plástico. A mercearia virou hiper-mercado, a fruteira virou uma prateleira com frutos fora de época. Melancias quadradas, mamões sem sementes, que papelada reciclável! Hoje tudo é reciclável! Nenhuma tradição vale tanto quanto o que é novo e o que está na moda. Ninguém vive pra contar história, pois todo mundo vive a mesma história, que ainda por cima é tediosa. Tudo repetição, todos os lugares do mundo tem coca-cola e drive-thru.

Todo mundo vai pra escola, todo mundo fala a mesma língua, todos querem governar seu mundo, querem ser deus e suprimir suas alternativas. Todo mundo quer ser palhaço, vestir terno e gravata e fi car sentado olhando para um quadrado que pisca. Todo mundo quer ter, quer ter muito. Comprar, vender, roubar, crescer, destruir, rejuvenescer. Todo mundo quer ser feliz, vencer na vida, competir e lucrar com a propriedade. Todo mundo quer dizer que é bom, impor sua democracia tirânica, todo mundo quer proteger o que tem, e desejar o que não têm. Todo mundo quer todo o mundo!!!

Quer saber? Cansei desse Todo mundo hipócrita! E você?Também quer ser igual a todo mundo?

Todo Mundo

Page 7: JCIT #7 - Setembro 2013

7CURITIBA, SETEMBRO DE 2013

Capão da Imbuia é meu limo...A história do bairro na batida do samba

Confraria Ideais do Ritmo

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Solução

www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL 2013

Nas bancas e livrarias.Nas bancas e livrarias.

fantástica peloUma viagem

100 eNigmas

iNferNode Dante em

BANCO 45

IPADDVDEPENDEU

SAIRILEOPINTENCIONAL

LAATORNA

ISOROCTAANGUEAVEC

SUBITOSISAERRO

MACIOORIONREDUNDANCIA

CAPITÃOOLCADXDCIAPROVEITADA

JIOIAIDTUBERCULOSE

Última parte dointestinodelgado

A de SamMendes éo Cinema

Diz-se docrime pre-meditado

Hélio de(?) Peña,humorista

carioca

Conjuntoque cantaem mis-sas (pl.)

Iodo(símbolo)

Com, emfrancês

(?) àbaiana,prato

brasileiro

O país comalto nívelde desen-volvimento

Trituracom osdentes

O bife deprimeira, por suatextura

Cartaz pu-blicitárioem viaspúblicas

"Meu (?)",sucesso

dos Para-lamas

Constela-ção do

equadorceleste

Caracterís-tica do

pleonasmo(Gram.)

Dispositivode sintoniado rádio

Local deembarqueem navios

Indicadorda econo-mia nacio-nal (sigla)

(?) Morrow,ator do se-riado "Com-bate" (TV)

Entidade do folcloreamazônico

Mal quevitimou

Álvares deAzevedo

Saudaçãocomum nodia a dia

Narra a fu-ga dos he-breus do

Egito (Bíb.)

Identifica-ção dousuário de PCs

Poupada(p. ext.)

(?)América,líder dos Vingado-res (HQ)

Inespe-rados

Capital doSergipe

Anísio Teixeira,educador baiano

Prover os recursospara um evento

Estevesujeito a

(?) Cícero,santo da

IgrejaCatólica

ApostólicaBrasileira

Proprie-tário

"Novo", em"neologia"

Condição jurídica de váriosjogadores brasileiros que

atuam noexterior

EnfeitaLocal pa- ra alojarsoldados

Deixar (o recinto)

Composi-tor, cantore pianista,

gravou"Começarde Novo"

Ato que infringe a lei

Instrumento usado em escavações

Dado doenvelopeda carta

Gaivota(bras.)Sílaba

de "guri"

3/vic. 4/avec — dial. 5/órion. 7/outdoor. 8/picareta. 18/dupla nacionalidade.

ALCOÓLICOS ANÔNIMOS

Grupo Capão da Imbuia - Só VidaReuniões:Sexta às 19h30 e 20h30Rua Benedito Conveição, 1691Casa de apoio ao portador do HIV

ALCOOLISMO É DOENÇAA bebida está se tornando um problema na sua vida?

NÓS PODEMOS AJUDAR!

COMUNICADO IMPORTANTECaros moradores do Tarumã, comunico a todos que na próxima reunião do Conseg Taru-mã, que será dia 16/09/13 teremos um assunto importante para resolver. É a renovação da diretoria do Conseg Tarumã, onde fi nalizamos o período de dois anos a frente da comunidade e, de acordo com o estatuto do Conseg Paraná, não poderemos mais nos reeleger. Sendo assim, as chapas deverão ser apresentadas na próxima reunião. Caso não existam chapas, não poderemos continuar as atividades e o Conseg Tarumã fi cará inativo. O que é uma grande pena, pois o que foi obtido neste período de 21/09/2011 até hoje foi muito importante e todos da comunidade ganharam com este trabalho. Fica a ressalva a todos, pedimos que estabeleçam pelo menos uma chapa para continuar este trabalho.

Antonio Carlos Moura - Presidente do Conseg Tarumã[email protected]

Grandes sambas surgiram nos quintais das casas dos bam-bas. Em momentos de confrater-nização com os amigos. É nesse clima que nasce a Confraria Ide-ais do Ritmo. Idealizada por um dos líderes do Bloco Carnavales-co Ideais do Ritmo, Moysés Ra-mos, o local almeja ser o reduto não só do samba, mas também da cultura e memória da história do Capão da Imbuia.

No dia 1ª de setembro, mês da chegada da primavera, os anti-gos componentes do Bloco Ideais se reuniram para brindar o aniver-sário do nobre amigo Moysés. O samba fi cou por conta do Capim, sua esposa Regina, o antigo mú-sico diretor da bateria do Bloco, Paulo Honório, Léo e Dani, Dalti-nho, Fernandinho, Raquel, Moy-sés, Neusa e seus fi lhos e muitos outros que contribuíram cantando os clássicos do gênero .

A ocasião foi propícia para exercitar a memória dos “dinos-sauros” do Bloco, que narraram causos impublicáveis, e também muitas lembranças que merecem preencher as páginas das próxi-mas edições deste jornal.

A Confraria Ideais do Ritmo fi ca na Rua Leopoldo Belczak, no mesmo local do Ateliê Art D’to-co, do artesão Moysés Ramos. “A ideia da Confraria é mostrar que o bairro tem uma forte raiz de artistas e de cultura. Este espaço será para reunir a comunidade e

resgatar o sentimento de amiza-de dos moradores do bairro. Algo que está sendo esquecido hoje em dia”, explica Moysés. A criação da Confraria traz também a volta das atividades do Bloco Carnavales-co Ideais do Ritmo, fundado pelo lendário mestre Chocolate. Ações de intervenção no bairro e revita-lização de praças é uma das metas do Bloco. “Buscamos ir além da música. Queremos o contato e a união dos artistas, velhos e novos, do bairro. Por exemplo, tem o pes-soal do grafi te que faz um trabalho bacana e nós apoiamos”, diz.

1ª Feijoada – A Confraria Ideais do Ritmo abrirá suas por-tas a cada 15 dias e já está mar-cada para o dia 14 de setembro a primeira feijoada da Confraria. Moysés convida todos os amigos do bairro e amantes do samba para conhecer o espaço e desfrutar de uma ótima feijoada, preparada aos

cuidados de quem já passou por muitas rodas de samba nos melho-res redutos do país. “Essa feijoada já foi aprovada lá na Bahia, onde morei por muitos”, conta Moysés. “Eles olhavam pra mim e falavam: Esse polaco não sabe fazer feijo-ada coisa nenhuma. Mas bastava uma garfada e que eles percebe-rem que no sul também tem fei-joada de primeira”, diz. O artesão também já provou a iguaria no Rio de Janeiro, em Vitória, no Recife e em muitas outras cozinhas aqui da nossa cidade. “Conhecer este pra-to que representa tão bem o nosso pais em diversas regiões do Brasil me dá segurança para servir uma feijoada com a cara do povo brasi-leiro”, explica Moysés.

Confraria Ideais do RitmoRua Leopoldo Belczak, 2338 – Capão da Imbuia | Mais informa-ções no 9936-3342 (Moysés)

A velha geração junto com os jovens do Capão da Imbuia na inauguração da Confraria Ideais do Ritmo. A roda de samba aconteceu embaixo do pé de louro para trazer sorte à Confraria

Page 8: JCIT #7 - Setembro 2013

8 CURITIBA, AGOSTO DE 2013