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 2 Revista Joias & Design - Setembro 2014

joias

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editorial
 Amanda Borges Rodrigues Diretora - Editora
Márcia Pompei Colaboradora
Projeto Gráco Equipe Editora Leon
 A Revista “Joias & Design” não se res- ponsabiliza por eventuais mudanças na programação de pauta, bem como pelas opiniões emitidas por colabora- dores, colunistas emitidas em suas edições. O conteúdo publicado em anúncios é de total responsabilidade do anun- ciante.
  Se você tem alguma crítica, suges- tão ou elogio, escreva para o email: [email protected]. Sua opinião é muito importante para nós.
  Se você é designer e quer ver seu trabalho divulgado na revista escreva para: [email protected]   
 Anúncios  A Editora Leon está abrindo
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Editora Leon Rua Fortaleza n.244/2 - Recanto Elizabeth - Bragança Paulista - SP - CEP 12903-374 Telefone (11)2473-3187
Novos materiais mais vida e modernidade para as joias
É indiscutível o valor das pedras e dos metais preciosos. Juntos, eles pro- porcionam à joia a alta expressão de um artesão. Valorizada por séculos, como símbolo de amor e poder, ela sempre tem história - o que a valoriza ainda mais com o passar do tempo. As joias tradicionais sempre terão seu valor material e artístico.
Mas, também é indiscutível o valor agregado à sensação de se sentir bem, de se dizer o que pensa, de ter estilo próprio e mostrar isso com clareza, dig- nidade e orgulho. Isso é o que as joias contemporâneas tem proporcionado à homens e mulheres que as usam.
Cores, novas formas, novos materiais e novas técnicas tem permitido que ornamentos pessoais, como joias, semi-joias e bijuterias (seja qual for o nome que recebam) tragam felicidade, orgulho e identicação.
Uma pedra sem valor material, pendurada como pingente, pode ter um valor muito maior do que um diamante caro, se a pessoa que a usa tiver um motivo sentimental para usá-la.
Isso me deixa muito feliz pois, hoje, vivemos um momento que o amor, o sentimento e a coragem ultrapassam o valor físico de um artefato. Também me sinto feliz ao saber que artistas de talento podem expressar sua arte sem limitação de materiais ou formas ou se manterem atrelados ao valor físico do material que pretendem usar. E, principalmente que muita gente valoriza o trabalho desse artista usando sua joia seja ela de ouro, madeira, resina ou papel. Isso, para mim, é o verdadeiro valor da arte. Hoje, estamos vivendo um momento mágico no mercado de joalheria - o design tem mais valor do que o material de que ele é feito.
Fiquem com Deus! Até a próxima!
Rene Carlos Cruz Rodrigues Editor chefe
 
Escola de joalheria
O Atelier Márcia Pompei desde 1997 conta com professores altamente qualifcados e uma série de cursos para atender quem busca conhecimentos no ramo de joalheria
www.joia-e-arte.com.br Tel: 11 5181-7968
Modelagem em cera
Esmaltação em Joalheria - Básico e Avançado
Inlay de pedras
Titânio na joalheria
Cravação - Curso básico
Cravação - Curso avançado
Tear em joalheria
Informações para o vendedor de joias
Um dia na semana é
reservado para o “Atelier
aluno utiliza as ferramen-
tas, instalações e equi-
pamentos do Atelier para
presença de professor.
Livre.
destaque
Uma joalheria no Japão especializada em acrílico
Essa descoberta foi de Uleshka e Kyoko da revista japonesa online
Ping Mag no Japão. Este artigo foi elaborado com informações da matéria
da Ping Mag que pode ser vista na integra em
http://pingmag.jp/2006/02/04/masako-ban-jewelry-for-communication/
Masako Ban
artigo da Ping Mag é a loja de Ma-
sako Ban, especializada em joias de
acrílico, pois neste mês esse é nosso
tema de capa.
loja que, além de exibir uma bela ar-
quitetura, mostra o nome “Acrylic”.
Num minúsculo espaço numa es-
quina de Hiroo em Tóquio, Japão, a
“Acrylic” chama a atenção pela fa-
chada com motivos de bambu que se
destaca muito à noite pela iluminação
interna. O projeto foi desenvolvido
pelos arquitetos da KDa para a pro-
prietária da “Acrylic” (nome da loja) -
Masako Ban.
arquitetura e depois como designer
gráco. Ela esteve um período em
Londres e, em 2001, começou a pro-
 jetar e fabricar acessórios de moda.
Segundo ela, foi aí que percebeu seu
amor pelas joais. Seu fascínio por
materiais e técnicas industriais a le-
vou a se especializar em acrílico.
Em 2003, ela fundou a “Acrylic”,
em Tóquio, onde até hoje vende suas
 joias e acessórios. Ela diz que sua
paixão pelo acrílico vem da leveza,
clareza e elegância do material, sem-
pre mudando de acordo com o ângu-
lo de luz a que é exposto.
Seus clientes são homens e mu-
lheres que apreciam um design mo-
derno, minimalista e de alta quali-
dade. Anéis são os produtos mais
vendidos.
Foto - Ping Mag 
galerias e museus como o MoMa, em
Nova Iorque. Muitos de seus clientes
são artistas e designers.
parte de esboços à mão e depois os
cria em arquivos do Adobe Illustrator.
Depois disso, ela manda os arquivos
para corte e fresagem a laser.
Para nalizar suas peças, ela usa
os modelos fresados ainda rústicos.
Nessa fase, ela termina a criação
com seu principal fornecedor que dá
acabamento nas peças, aplicando
se fosse uma obra de arte, por isso
leva tempo para ser concluída.
Ela também tem uma rede de
colaboradores, conhecida como
cipalmente o Urushi, uma laca japo-
nesa que incrementa seus projetos.
 Apesar da união entre a laca japo-
nesa e o acrílico não ser um recurso
novo, Masako os usa.
No caso da prata, ela também usa
a colaboração de especialistas que
produzem texturas diferentes, prin-
asiático. São prossionais experien-
tes e com muita bagagem prossio-
nal. Como sempre, por suas joias se-
rem de visual minimalista, as texturas
dão valor à peça.
o início gostaria de usar cores vivas,
mas seus fornecedores não produ-
zem as cores que ela quer.
Masako produz joias de formato
grande , as ”maxi” e algumas pesso-
as lhe perguntam se ela produz assim
para que suas joias sejam notadas.
Segundo ela, esse não é o objetivo
principal de sua criação, no entanto, o
próprio acrílico pede peças maiores
durante o processo de elaboração.
Ela diz que também sempre foi apai-
xonada pelas “maxi”, mas destaca
que o ponto comum de seu trabalho
é a simplicidade mantendo o design
contemporâneo, permitindo que o
a diferença entre o design gráco e o
de produto é que o design de produto
(joias) tem função real atribuída, mas
também tem a função de decorar e
ser expressivo e perguntaram como
ela via isso em suas joias. A primeira
resposta intuitiva de Masako foi: “eu
não posso imaginar minha vida sem
 joias, é uma parte da minha identida-
de e uma maneira de eu me expres-
sar. Colocar ores sobre uma mesa
ou usar joias é uma expressão clara
para mim. Mas, porque eu estou fa-
zendo isso e porque as pessoas ain-
da usam joias... Acho que usar joias é
como um sensor para encontrar pes-
soas. Elas clicam para eles e podem
compartilhar os mesmos valores.
destacam-se dois caminhos: os pro-
dutos feitos à mão e exclusivos e os
produtos industrializados que segun-
der diferentes necessidades de seus
clientes, pois através da loja ela con-
segue manter um diálogo com mais
pessoas e descobrir o que realmente
seu cliente quer, principalmente anali-
sando sua reação ao ver determinado
produto ou design diferente. Segundo
ela, isso é incrível.
está intimamente ligado ao desenvol-
vimento de formas, formatos, mate-
riais e design que identiquem a per -
sonalidade de cada um. Vimos isso
no trabalho de Masako.
capa
Nossas últimas edições tem abordado os materiais alternativos, principalmente os usados na joalheria contemporânea. Eles são incríveis e sua facilidade de adquirir formas abre portas para os designers de joias. Quando se fala em joalheria contemporânea não dá para deixar de falar do acrílico, um material versátil, fácil
de trabalhar e que, nas mãos certas, permite a produção de incríveis peças de joia e bijuteria. Neste artigo, vamos dar uma olhada no acrílico como material para produção de joias.
Joias com acrílico beleza e versatilidade
O acrílico
Rene Rodrigues
www.okajewelry.com
www.jalanjewellryaustraliz.com
O polimetil-metacrilato (PMMA), conhecido comercialmente como acrílico, é um plástico (um tipo de polímero) considerado um dos polí- meros mais modernos e com melhor qualidade de mercado.
Ele é rígido, leve, adquire formas com facilidade, é comercializado em várias cores, fácil de encontrar, não é caro, é resistente e bonito. Essas qualidades despertaram a atenção dos designers de joias que começa- ram a usá-lo em suas coleções há alguns anos.
Uma qualidade do acrílico que também deve ser destacada é que é fácil trabalhá-lo na bancada. Outra é que ele pode ser perfeitamente usi- nado em máquinas CNC. Isso amplia,
Muito antenado com as tendências de moda e materiais na joalheria, o Blog do Atelier Marcia Pompei já divulgava o uso do acrílico na SPFW 2011
ainda mais, as possibilidades de uso do acrílico em peças de bijuteria e  joalheria. Ele também pode ser com- binado com outros materiais nobres como madeira, ouro, prata, etc.
Brincos de Acrílico de
acrílico, cerâmica e plástico.
8 Revista Joias&Design - Dezembro 2014
“Em março de 2009, o designer Karl La- gerfeld, responsável pelas criações da Chan- nel, colocou uma bolsa feita de acrílico nas mãos das modelos que deslariam a linha Ou - tono-Inverno 2010, na Semana de Moda de Paris. De acordo com Legerfeld, o acessório translúcido, batizado de Perspex Briefcase, era apenas um detalhe charmoso e elegan- te que daria ainda mais destaque às roupas. Mas ele teve um “pequeno” problema. Jorna- listas e fashionistas que acompanharam o desle só tiveram olhos para a
bolsa. No dia seguinte, eram tantos comentários em jornais e sites que a marca decidiu colocar as bolsas à venda”.
Texto original do si te da INDAC.
Fonte - www.indac.org.br 
O acrílico na moda Se você tem alguma dúvida sobre
usar acrílico em suas coleções ou pe- ças, dê uma olhada na página ante- rior no post do blog do Atelier Marcia Pompei e no comentário sobre mer- cado de luxo no site da INDAC - Insti- tuto Nacional para o Desenvolvimen- to do Acrílico desta página. Os dois casos mostram que o acrílico pode compor não só detalhes de uma peça mas, principalmente, é um material adequado ao trabalho com joias con- temporâneas.
Como foi comentado no site da INDAC, o acrílico passou de material coadjuvante para material protago- nista no mercado de luxo.
Esse foi só o começo. Muitos de- signers estão de olho no acrílico.
Usando o acrílico na joalheria
O trabalho de Rosie Wolfender e Harriet Vins na Tatty
Devie - joalheria de Londres, mostra o uso do Laser
Cut na joalheria.
www.tattydevine.com/ 
O acrílico é um material fácil de ser trabalhado na bancada de joalhei- ro. Todavia, é importante saber como ele é comercializado.
Pode-se comprar acrílico em cha- pas, tubos, barras e pers, em dife - rentes espessuras e formatos.
Normalmente, são fornecidos em tamanho grande. As chapas são for- necidas em diferentes espessuras, assim como os tubos e barras são
fornecidos em diâmetros e em bitolas variadas.  Alguns fornecedores cortam o acrílico e os fornecem nos tamanhos que o cliente necessi- ta, no entanto, cobram para isso. Consulte os fornecedores de acríli- co para escolher o que melhor se adapta ao seu trabalho. Mesmo assim, você precisará cortar as chapas, barras ou per- s. Caso você compre
chapas grandes poderá
usar o método de riscar e quebrar para fazer pedaços menores, que caibam na bancada ou em equipa- mentos que você pode usar.
O procedimento para cortar cha- pas grandes, em tiras ou pedaços menores, é bem simples. No entanto, você precisa de alguns conhecimen- tos e técnica para cortá-las.
 As chapas de acrílico são forne- cidas com um plástico de proteção. Mantenha o plástico durante o corte ou em outros acabamentos que per- mitam mantê-lo.
www.indac.org.br 
9 Revista Joias&Design - Dezembro 2014
Corte de chapa grande Corte pequenos
Nas imagens abaixo, você vê o procedimento de corte. Aqui é demonstra- do o corte de uma chapa pequena. No entanto, o procedimento é o mesmo para qualquer tamanho de chapa.
No caso de cortes pequenos, pode-se usar a serra de arco. Aque- la que usamos para cortar metais na  joalheria. Os critérios de corte são os mesmos que utilizamos para cortar metal.
O acrílico também pode ser furado em furadeiras especiais ou mesmo com o motor suspenso (chicote) que usamos na bancada. Tudo depende do diâmetro do furo e da espessura da placa.
Na furação po- demos, ainda, uti- lizar os acessórios de ferramentas como Dremel, por exemplo, como po- demos ver na foto ao lado. Esse mes- mo recurso pode ser usado com o mandril do chicote de joalheiro.
1
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1 - Mantendo o plástico protetor da chapa, risque-a na medida que pretende cortar usando uma caneta.
2 - O risco feito no passo 1 é ape- nas um risco de marcação. Com a ferramenta apropriada risque o acrí- lico várias vezes, até que que mar - cado.
3 - Apoie a chapa riscada, com o risco para cima, sobre um pedaço de madeira. Pressione a parte menor para baixo. A chapa irá se quebrar na extensão do risco.
Usando a ferra- menta de corte tipo
Olfa, especíca para
corte de acrílico e plásticos, risque o acrílico. O risco dever al- cançar pelo menos 1/3 da espessu- ra da chapa.
O método de corte por meio de risco é o mais simples, no entanto, é usa- do para chapas nas até 2 mm de espessura. Acima disso, é aconselhável o
corte em serra circular.
 As chapas também pode ser cor- tadas em serra circular, como vemos na imagem acima.
Também podem ser cortadas em serra de ta, como vemos na imagem
acima.
 
10 Revista Joias&Design - Dezembro 2014
Nas duas imagens acima, você pode ver que, tanto em máquina quanto à mão, o acrílico aceita o lixa- mento da peça.
No acrílico podemos usar tanto a lixa de ferro quanto a de madeira.
Marca-se o lugar da dobra e, usando um soprador térmico, o acrí- lico é aquecido. Esse processo deve ser feito lentamente sem aproximar muito o ar quente, pois isso provoca- ria deformação do acrílico.
No acrílico também é possível uti- lizar equipamentos como desempe- nadeira, por exemplo.
Com os recursos que vimos é per- feitamente possível produzir a peça da foto acima.
O polimento também segue os mesmo critérios que usamos no po- limento do metal. Todavia, as ceras de polimento são especícas para o
acrílico. É feito um primeiro polimento para
eliminar pequenos risco e depois o polimento de acabamento.
One-Over-Ten-Jewelry 
Dobrando o acrílico Por ser um polímero (plástico), o acrílico é sensível ao calor em determina-
das temperaturas. Essa característica física permite que ele seja dobrado com facilidade quando aquecido.
Com a ajuda de um pedaço de madeira, a peça é pressionada para se ajustar à dobra.
Depois de aquecido, o acrílico amolece e permite a dobra. Esse pro- cedimento deve ser cuidadoso para evitar que a peça se deforme. No caso da foto acima, está sendo feita uma dobra a 90 graus.
 
Corte arredondado
Dobra correta  Alguns aspectos interferem na
qualidade da dobra do acrílico: tem- peratura, modo de dobrar, tempo da dobra e calço usado para dobrar.
Veja, na imagem ao lado, dois ti- pos de dobra. A da esquerda é uma dobra feita com cuidado e controle e, a da direita, é uma dobra mal feita.
1 - Usar o estilete apropriado é meio caminho andado para um corte per- feito. Na imagem acima, você vê um molde (branco) que será usado como modelo para o corte.
2 - A chapa que será cortada é de cor preta, transparente, e será colocada sob o molde. Esse molde pode ser de papelão ou qualquer outro material.
4 - Alguns prossionais retiram o
molde depois de algumas riscadas e aprofundam o risco sem o molde.
5 - Depois do aprofundamento ade- quado do risco, a chapa é dobrada com cuidado para que quebre exata- mente onde foi riscada.
6 - Riscada de maneira correta a chapa se quebrará com perfeição acompanhando o risco.
3 - Depois de posicionar o molde sobre a chapa preta, o estilete é passado várias vezes no local do corte. Até que aprofunde 1/3 da espessura da chapa.
Depois do primeiro aquecimento para a dobra é importante calçar a peça, para que o acrílico se ajuste na dobra. O segundo aquecimento deve ser feito com o soprador mais distan- te para evitar a deformação. O uso do calço nal é fundamental para ajustar
a dobra com perfeição.
Usando o estilete apropriado para corte de acrílico podemos, ainda, fazer cortes arredondados ou com linhas cur- vas. Veja o procedimento abaixo.
 
Dobra arredondada
Dobrando o acrílico com alisador de cabelo
Com a facilidade de aquecer o acrílico e, com isso, ele ser moldável, podemos usar um guia (tubo) para moldá-lo com forma arredondada. As imagens abaixo mostram: 1- a peça
sendo aquecida. 2 - Sendo moldada sobre um tubo em uma morsa.
O diâmetro do tubo guia dará a curvatura necessária para essa mol- dagem.
1
1
2
Esse recurso é bastante usado para a produção de pulseira. A peça é cortada e depois moldada a quen- te. O acabamento nal de polimen - to pode ser feito antes ou depois da modelagem.
O recurso de dobra por meio de alisador de cabelo proporciona bons resultados em peças pequenas e com várias dobras. No entanto, é importante avaliar que dobras mui- to próximas impedem que o alisador prenda os dois lados da chapa, prin- cipalmente os alisadores com cha- pas largas.
Chapas nas de acrílico também podem ser dobradas usando-se alisador de cabelos. Veja no passo a passo.
1 - Deixa-se o alisador aquecer. 2 - Prende-se o alisador na chapa de acrílico, usando como limite a dobra da parte de baixo do alisador.
3 - Assim que a chapa aquecer, começa-se a dobrá-la.
4 - Quanto mais tempo o acrílico ca
preso no alisador mais cará mole.
5 - A peça ainda quente é retirada do alisador para terminar a dobra.
6 - Termine a dobra no ângulo que desejar.
7 - O alisador é preso em outra parte da chapa que será dobrada.
8 - Da mesma maneira que no passo 5 a peça é retirada para dobra nal.
Helena Ribeiro
Colagem do acrílico
O acrílico também pode ser cola- do. Assim, caso você queira compor uma peça complexa, com muitas par- tes, elas podem ser coladas entre si.  Após a colagem, a peça nal pode
ser lixada, limada e polida. É neces- sário usar cola especial para acrílico.
O acrílico na bancada
 A designer de joias Kioko Hashi- moto tem obtido sucesso desde de 2006, quando estabeleceu sua mar- ca, e vem explorando o acrílico como material nobre para joalheria.
Seu trabalho é todo fundamentado em técnicas de joalheria e todo feito na bancada, mesmo quando usa acrí- lico. Uma de suas peças nos inspirou e foi usada na capa desta edição.
Kioko nasceu no Japão e foi cria- da na Austrália, onde estabeleceu sua marca.
 
14 Revista Joias&Design - Dezembro 2014
O acrílico também pode ser lapidado
O mercado para joias em acrílico
Como o acrílico é um material de alta resistência e duro, permite ser lapidado. Todos os recursos de lapi- dação usados em gemas podem ser utilizados no acrílico.
Segundo alguns comentários de amantes do acrílico, a graça de lapi- dar o acrílico não é a de imitar pedras preciosas mas, sim, de sobressaltar as qualidades especícas do acrílico
como é o caso das cores, do brilho e da transparência.
 Ainda, segundo amantes do acrílico, ele é um material muito nobre para servir de base para imitações. O acrílico tem perso- nalidade e, é ela que deve ser explorada na joalheria.
O acrílico pode, ainda, ser esculpido usando-se as ferra- mentas tradicionais de banca- da, como é o caso de serras, limas, fresas e outras ferramen- tas usadas nos metais.
Tatty Devine
 Annie Costello
www.fyfashionshop.com
O mercado para as joias de acríli- co tem crescido no mesmo ritmo das  joias contemporâneas. Falar sobre  joia contemporânea ou tendência é assunto para especialista, pois esta- tísticas, opinião de experts, etc, de- nem essas questões.
Para mim, nos dias de hoje (quan- do a maioria não tem dinheiro para comprar ouro) o valor agregado à uma joia é denido pelo que ela re - presenta ou simboliza.
Isso ca muito claro quando ve- mos empresas de bijuteria faturan- do muito mais do que as joalherias. Questões de mercado. Assim, depois de muita pesquisa e observação, acredito que o acrílico é um material sucientemente nobre para compor
 joias.  A versatilidade e beleza do acríli-
co abrem portas de criatividade para designers ousados e criativos que não se deparam com limites para suas criações.
O que mais me chama a atenção no acrílico é que ele é fá- cil de encontrar, não é tão caro, é fácil de ser trabalhado e propor- ciona exibilidade ao
designer. Ele pode ser com-
binado com outros materiais como ma- deira, ouro, prata, pedras e se mantem elegante, bonito e, muitas vezes, rouba a cena.
 Acho sim que o acrílico é um ma- terial nobre que pode ser usado na  joalheria.
 As questões de mercado que envolvem o acrílico podem ser res- pondidas na matéria que zemos da
designer japonesa Takashi Murakami que tem uma loja especializada em  joias de acrílico no Japão.
Não posso deixar de falar sobre o entendimento do acrílico com a re- sina (matéria de capa da edição de novembro). São materiais que, traba- lhando juntos, ampliam muito as pos- sibilidade de criação e dão grande versatilidade ao designer de joias.
 
gemas
Olho de tigre místico e versátil
O olho do tigre é uma gema am- plamente utilizada na joalheria, por sua beleza, misticismo e versatili- dade. Além disso, o preço é muito acessível. Tradicionalmente, costuma ser usado em joias para comemorar
Os árabes e gregos antigos acreditavam que o olho de tigre dava clareza de pensamento, ativava o poder pessoal e integrava o espírito com a
energia da terra. Essa gema de beleza única, ainda hoje, é muito utilizada com intuito de promover benefícios espirituais e místicos. Na joalheria,
além da beleza e mistério que a envolve, ela se destaca por sua versatilidade de aplicação e custo acessível.
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o aniversário de nono ano de casa- mento como brincos, colares, anéis, etc. O olho de tigre associado à ou- tras pedras em uma joia, promove rara beleza e originalidade. Pode ser usado em diferentes estilo de design, desde bijuterias, design inovadores até em joias clássicas. Isso mostra a versatilidade de uma gema com colo- ração e efeitos únicos.
O olho de tigre é da família do
quartzo, formado a partir do olho de
falcão, um exemplo clássico de pseu-
domorfsmo (que é a alteração interna
do mineral, porém a aparência externa
se mantém como a de outro mineral).
 A crocidolita, que é muito densa e com estrutura brosa em forma de
faixas paralelas onduladas, passa por um processo de substituição por quartzo. Durante esse processo o fer- ro, presente na crocidolita, dissolve e mancha o quartzo, proporcionando à gema as cores que vão do amarelo ao marrom avermelhado em faixas, com brilho e aspecto sedoso. Quan- do o nível de ferro na crocidolita é bastante alto, a cor amarela torna-se visível ao corpo do olho de tigre, onde minúsculas partículas de limonita se espalham entre as bras do quartzo.
  Recebeu esse nome devido ao
efeito Chatoyanty ou chatoiance (em
português). Esse efeito óptico é cau- sado pelas inclusões brosas no corpo
 
16 Revista Joias & Design - Dezembro 2014
ra Mamba está relacionado ao ferro de tigre, uma rocha alterada compos- ta de olho-de-tigre, jaspe vermelho e hematita negra.
O mar- ra mamba tende a ter mais de uma coloração acobrea- da do que a maioria dos olhos de tigre, tem mais hematita. As melhores peças têm uma cor avermelhada geral.
O marra mamba é único, difícil de encontrar e muito caro quando en- contrado.
Ele recebe o nome da área onde se formou, há milhões de anos, na grande formação geológica rica em ferro, da região de Pilbara.
O olho de tigre marra mamba não é vendido no atacado. O proprietário da mina na Austrália vende apenas pequenas quantidades de cada vez, por um preço elevado.
artfre.com
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O olho de tigre é composto por si- licato, dióxido de ferro, enxofre, man- ganês e traços de cromo. Suas fontes de origem são: América do Sul, Aus- trália, EUA, Canadá, Namíbia, Índia e Mianmar. Os tons mais quentes são mais comuns, algumas pedras raras podem se apresentar azuis (chama- das de olho de falcão), isso aconte- ce quando o pseudomorsmo não é
completo. As vermelhas são obtidas
Características gemológicas
Grupo: silicatos Classe mineral: quartzo Sistema cristalino: trigonal Fórmula química: SiO Dureza: 7 mohs Densidade: 2,65 Fratura: inexistente Cor: amarelo-castanha Cor do traço: branco Brilho: vítreo a sedoso Fluorescência: ausente Fratura: lascada ou concoidal
através de tratamento térmico. Algu- mas pedras em tons verdes são en- contradas raramente. Os tratamentos não são muito utilizados.
 A lapidação é feita, principalmen- te, em cabochões, que permitem a melhor visualização do efeito cha- toiance. Apresentam um brilho de seda e a superfície é suave ao toque. Este corte dá à pedra o visual do olho de um grande animal.
O olho do tigre é muito usado com ouro porque o metal destaca as belas cores da pedra.
Marra mamba
 
17 Revista Joias & Design - Dezembro 2014
Os místicos acreditam que essa gema é doadora de co- ragem, autoconança e determinação. Dizem que a pedra
possui em si uma força espiritual muito grande. Auxilia quem a usa a entrar numa faixa vibracional, onde a força pessoal
se alia à força divina e, com isso, a pessoa rea- liza e cumpre todos seus propósitos. Fortalece o aspecto mental positiva- mente, fazendo com que a pessoa acredite em sua força e em seu poder re- alizador. Acreditam que o poder da pedra está no mental e não no físico. O terço masculino, conhecido no Tibet como Japa Mala, no Oriente como Masbaha e na Grécia como Comboloi, é usado por todas as religiões para meditação, orações e pedidos de auxílio.
 pedrasprec iosasbras ileiras .com.br 
Tratamentos e imitações
Tipos de lapidação
www.samsilverhawk.com
Como já dissemos, a lapidação mais usada para o olho de tigre é o cabo- chão, em diversas formas como quadrada, redonda, oval, etc., conforme você vê na gura abaixo. As formas facetadas são mais raras e utilizadas para dar
um toque especial ao design das peças. As formas redondas (esferas) e os
cascalhos de olho de tigre são muito utilizados em colares e brincos.
Olho de tigre cascalho, rolado, bruto, lapidado em cabochão
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 As pedras olho de tigre normal- mente não são tratadas ou reforça- das. Em situações especícas, o tin- gimento e o aquecimento podem ser usados para obter pedras mais aver- melhadas ou de vários tons de mar- rom. Em alguns casos raros, o ácido nítrico pode ser utilizado para clarear cores muito escuras.
Quando olho de tigre é cortado e aparece um pouco de sua rocha hospedeira intacta é comercializado como “ matriz de olho de tigre”.
 
moda e estilo
Pulseiras masculinas  uma declaração de estilo
Há algum tempo as clássicas pulseiras de elos de correntes de ouro
deixaram de ser a primeira escolha do público masculino.
 A joia, que os homens mais usavam nas décadas passadas, mudou
completamente de design e estilo. Hoje, as pulseiras masculinas dão
o toque fnal no estilo e expressão dos homens modernos.
Mais uma vez, como na seção de
moda, tendência e estilo da edição de
outubro, temos que fazer um comen-
tário à parte.
que temos diversos profssionais
nos? Como atender essa demanda
que está crescendo a cada dia?
Está claro que o homem faz parte
do mundo da joalheria, como produtor
e como consumidor. Vemos, todos os
dias, na mídia televisiva, revistas de
moda e passarelas, que um homem
moderno sempre usa e abusa dos
acessórios. Através deles, se expres-
sam com detalhes mínimos, inteligen-
tes e cheios de estilo e personalida-
de. E nós, da Revista Joias & Design
becauseclothing.com
deles.
tenham ótimas ideias para o
público masculino! becauseclothing.com
em declínio e, muitas vezes, em alta.
 As maneiras tradicionais de usar
esse acessório já não são vistas pe-
las ruas. Pelo contrário, o que vemos
é uma explosão de jeitos e conceitos,
elegantes ou despojados, de mate-
riais nobres ou não tão nobres assim.
De qualquer modo, ela se mostrou um
 jeito pequeno - mas de
O acessório ver-
xidável, pois são
resistentes e tem
dos no escritório, em reuniões sociais
e no dia a dia.
Prata, ouro e corda também são
muito utilizados. As pedras e madeira
são um toque especial para homens
 
Diesel 
davidyurman.com
davidyurman.com
tem para uma vida de aventuras, de
sol, praia e esportes. Estilo caracte-
rístico do ator Jhonny Depp. O couro
dá um ar mais viril e as de tiras po-
dem ser usadas em cores variadas,
tingido ou natural.
abre mão do ouro e da prata, porém
com design mais arrojado e diferen-
te. São daqueles que não querem
chamar atenção, com ar mais sério e
responsável, sem perder a personali-
dade. Além do titânio, que vem com
tudo em 2015, sozinho ou interligado
com borracha e couro, que mistura o
social com o casual. Há quem diga
que o titânio auxilia no tratamento de
dor crônica.
res da natureza.
de, com preto, marrom, cinza, azul e
bege. Alguns tons de vermelho apa-
recem nos detalhes. Os metais ouro,
prata, titânio e paládio são frequente-
mente usados com relógios.
pulseiras masculinas aqui vão algu-
mas dicas: procure fazer modelagens
que possam ser adaptadas aos diver-
sos tamanhos de pulso. Com os ma-
teriais como tiras de couro e cordões
o fechamento pode ser feito com nós
de correr. O couro em fta pode ter
botões de pressão, em duas ou mais
medidas, neste caso, deve-se aten-
tar para o acabamento - o design do
botão contribui muito no design da
peça. Para metais o design preferen-
cial é em forma de C, que permite a
expansão e contração para o ajuste.
 As de contas podem ter ajuste entre
uma e outra. E as de corrente são fa-
cilmente adaptadas. As de titânio são
feitas, geralmente, em gomos com
fechos de metais compressíveis. Isto
permite o ajuste correto retirando os
gomos desnecessários. Enfm, além
apreciam conforto e praticidade.
Eventos 2015 feiras de negócios do ramo joalheiro
eventos
Os eventos e feiras de negócios do ramo joalheiro são uma grande opor- tunidade, tanto para quem está iniciando quanto para quem já é experiente.
Nessas feiras, o prossional de joias e bijuterias conhece as tendências
do mercado, aproveita oportunidades de compra e venda e, principalmente, cria um networking , essencial em qualquer tipo de negócio.
O networking  é uma expressão mui- to utilizada por nós brasileiros, ela vem
da união de duas palavras em inglês.
“Net”  signica “rede” e “working”  signi- ca “trabalhando”. Usamos essa expres- são para denir uma rede de contatos
prossionais e pessoais, em busca de
obter bons negócios, vantagens e infor - mações.
Porém, não são só contatos. Os re- lacionamentos do networking  são base- ados em trocas mútuas, ou seja, não há uma pessoa ou empresa que sai ga nhan-
www.ereleases.com
do, todos se benefciam de alguma
forma e essa troca aumenta, cada vez mais, os melhores resultados.
O comprometimento, a conan- ça e o reconhecimento das compe- tências prossionais são essenciais
para a manutenção dessas relações. E, pela importância do networking,
do conhecimento e partilha de servi- ços e informação, a Revista Joias & Design traz para você, amigo leitor,
os principais eventos nacionais que acontecem agora no início de 2015.
Evento - 68ª BIJOIAS
Local - Centro de Convenções Frei Caneca
Rua Frei Caneca, 569 - Consolação - São Paulo - SP
 A BIJOIAS é uma feira de negó- cios do segmento de bijuterias, aces- sórios, joias de prata, folheados e semijoias. Aberta somente para pro- ssionais e lojista do setor, com en- trada franca. É considerado o maior evento do setor na América Latina. Tem quatro edições anuais e é rea- lizada no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.
O evento promove a compra e venda de lançamentos e tendências
para lojistas nacionais e internacio- nais. Apresenta coleções de cerca de 200 marcas, das indústrias mais tradicionais indústrias aos designers renomados. A feira tem serviço de despacho de mercadorias, convênio
com hotéis, entre outros. Para partici- par é necessário fazer um pré-cadas- tramento.
Saiba mais em:
Local - Hotel Transamérica - Av. Na-
ções Unidas, 18.591 - São Paulo - SP
 A FENINJER - Feira Nacional da Indústria de Joias, Relógios e Ans
é uma feira do setor joalheiro com mais de 100 expositores de joias em ouro e prata, gemas, artefatos de pedras, relógios e embalagens, con- siderada a maior e principal feira do setor joalheiro na América Latina. A feira mostra os rumos do mercado e tendências, em termos de design e
qualidade. feira aponta os rumos do mercado, disseminando tendências e
conhecimentos. Realizada pelo IBGM  – Instituto Brasileiro de Gemas e Me- tais Preciosos, a feira conta com o pa- trocínio de Sebrae – Serviço de Apoio
as Micro e Pequenas Empresas e apoio da Apex Brasil – Agência Bra- sileira de Promoção de Exportação e Investimentos, promove palestras e eventos paralelos.
Na 60ª edição traz como símbo- lo o público infantil, que representa a
alegria que as joias proporcionam e a esperança de um futuro melhor. A feira é aberta somente a prossionais
estabelecidos no ramo joalheiro e re- lojoeiro. Para participar é necessário que tenha recebido o convite ocial
da feira. Para expor ou para outras informações acesse o site:
http://novo.feninjer.com.br/home
Evento - X AJORSUL BUSINESS
Local - Centro de Eventos Plaza São Rafael - Avenida Alberto Bins,
509 - Porto Alegre - RS
 A AJORSUL BUSINESS é uma
feira realizada pela Associação do Comércio de Joias, Relógios e Óp- tica do Rio Grande do Sul (Ajorsul), ela reúne expositores, compradores e representantes de todo o país e Amé- rica Latina, gera negócios, intercâm-
Evento - 18ª ALJOIAS
Local - Centro Municipal de Even- tos – Limeira - SP
 A ALJOIAS é uma feira do setor de  joias folheadas promovida pela Asso- ciação Limeirense de Joias - ALJ. Ela atrai compradores qualifcados de to- dos os estados brasileiros e de vários
países, a feira se consolidou como a maior feira do setor de joias folheadas da América Latina.
Evento - 91ª FA SÃO PAULO
Data - 01 a 02 de março / 2015
Evento - 23ª MOSTRA SÃO PAULO
Data - 03 a 04 de março / 2015
Local - Centro de Eventos São Luís – Rua Luís Coelho, 323 - São
Paulo - SP
 A MOSTRA SP é um evento pro- movido pela empresa Baum Feiras e Eventos, considerado um encontro de moda e negócios estrategicamen- te compacto para garantir a aproxi- mação de expositores e visitantes.
 A feira é realizada em diversas edi- ções ao longo do ano e é exclusiva- mente dedicada aos lojistas, atacadis- tas e revendedores, não sendo aberta
ao consumidor fnal. Apresenta cerca
de 50 expositores, de todo o Brasil, com as principais novidades do setor.
O evento possui entrada franca e restrita a prossionais do setor. Para
participar, logo na entrada da fei- ra é necessário apresentar o CNPJ da empresa ou comprovar atuação no segmento. Maiores informações acesse o site.
site: www.mostrasaopaulo.com.br
email: [email protected] 
Local - Bienal - Avenida Pedro Álvares Cabral, Portão 3 - Ibira- puera - São Paulo - SP
 A feira é promovida duas vezes por ano por causa da grande reper- cussão em termos de geração de grandes negócios e novos clientes aos expositores.
 A feira expõe empresas com produtos acabados, peças brutas,
materiais, insumos, componentes, máquinas e equipamentos. E, ainda apresenta as últimas tendências do
mercado e os lançamentos para as próximas estações.
O acesso à feira é gratuito e é permitido somente a prossionais
vinculados à cadeia produtiva como lojistas, “sacoleiras”, representantes,
atacadistas e distribuidores. Para
maiores informações de credencia- mento e participação, acesse o site.
site: www.aljoias.com.br 
email: [email protected] 
bios e apresenta tendências e novas
tecnologias. Desde 2014, tem o espa- ço Ajorsul Tech, destinado ao maqui- nário e à tecnologia.
O evento, em sua 10ª edição, re- úne anualmente público altamente
qualicado de compradores oriundos
dos estados do Paraná, Santa Cata- rina e Rio Grande do Sul, e os mais expressivos representantes da indús- tria nacional que abastecem lojas da
região Sul do Brasil.  A feira possui convênio com esta-
cionamento e recreação. As informa- ções sobre credenciamento e partici- pação em breve estarão disponíveis
nos sites. www.ajorsul.com.br 
www.ajorsulbusiness.com.br 
[email protected]
 A FA São Paulo é uma feira pro- ssional do setor da Fashion Jewelry,
de joias folheadas, prata, aço e aces- sórios de moda, que tem o intuito de promover a comercialização, a pronta entrega de novidades e tendências,
com sosticação e qualidade.
 Apresenta grandes designers e talentos do Brasil, bem como ataca- distas, lojistas, distribuidores e re- vendedores, com produtos à pronta entrega. Em 2015 acontecerá em um ambiente totalmente ligado à Arte,
Moda e Cultura, a Fundação Bienal. Para participar como expositor,
comprador ou visitante, acesse o site. site: www.fasaopaulo.com.br/
email: [email protected] 
Nosso objetivo na divulgação de
eventos é mantê-lo informado, amigo
leitor. No entanto, não podemos nos responsabilizar pela alteração de da- tas e locais.
 As feiras, eventos e congresso po- dem mudar de data e local, por isso é importante que você conra essas
informações antes de se programar para visitar um evento.
 
metais
 A grande polêmica  joia autoral X joia em série
 A Joalheria me surpreendeu muito logo que ingressei nesse setor. Descobri, bem cedo, que a joia presente na minha
cabeça estava ultrapassada. A joia que eu via agora era outra, moderna, inovadora, “diferente”.
Com o passar dos anos consegui entender melhor o que estava acontecendo.
Márcia Pompei
ças da joalheira Paula Leoni 
 A joia precisou mudar para atender
às expectativas do consumidor. Ela
precisou inovar para se tornar mais
acessível nanceiramente (também).
grande alavanca para essa mudança.
 A biju tem menor custo, maior liber-
dade para ousar, para experimentar
novidades. A biju pode ser comprada
com maior frequência do que uma
“Joia”. Ela pode atender com maior
eciência às tendências da moda,
aliás... Moda - tão cruel para os joa-
lheiros.... Sempre com novidade em
cima de novidade.... não é fácil acom-
panhar, tanto na criatividade quanto
nanceiramente.
empurrãozinho para fazer surgir essa
nova cara da Joia. As pessoas têm,
como nunca, uma grande necessida-
de de se destacar do grupo, de serem
especiais. Antes de precisarmos nos
identicar com um segmento e com
ele compartilhar gostos, aparências
e necessidades somos “individuais”
nome e sobrenome, com pensamen-
tos próprios. As pessoas não querem
mais usar o que “todo mundo usa”.
Essa necessidade exigiu da joia di-
ferentes estilos, diferentes visuais.
ao Estilo. O design é cada vez mais
valorizado e desejado. A joia incor-
porou a Arte e traz para os colos,
orelhas e dedos o que poderia es-
tar em conceituados museus. Es-
tamos vivendo a popularização da
 Arte através de um objeto de adorno.
Como se toda essa reviravolta
não bastasse nós, autores de joias,
vivemos uma grande polêmica a res-
peito da joia que fazemos: joia arte-
sanal e exclusiva ou joia em série?
Um autor de joias quer muito fa-
zer joias exclusivas. Normalmente
aí, é um ponto de honra para esse
prossional, fugir disso e seguir
para a joalheria em série pode le-
var à sensação de se corromper.
Sem dúvida existem diferenças,
compartilhada. Um estilo, um talen-
to, uma expressão artística, um de-
sign, podem estar tanto na joia au-
toral quanto na produzida em série.
 A joia autoral é produzida pelo pró-
prio artesão, é ele quem cria e executa
sua peça. O acabamento costuma ser
primoroso, detalhado. Na produção
 
Essa é a diferença entre o au-
tor de joias e o designer de joias. O
primeiro cria e executa, participa de
todo o processo, do início ao m. A
 joia é um lho só seu. Já o designer
de joias cria a peça, a coleção, e en-
caminha para a linha de produção,
seja um ourives modelista ou técnico
em prototipagem 3D.
Por questões nanceiras nem
é a prata.
Prata sofre grande preconceito, é um
metal que escurece (oxida) e esse es-
tigma já a persegue por anos e anos.
Por mais bonita e bem acabada que
seja a peça o metal pode “fazer a di-
ferença” no momento da compra da
 joia. O autor de joias costuma ter
um percurso prossional muito difícil
e árduo, ele briga com a lentidão na
produção (faz uma a uma), com o me-
tal que é discriminado pelo público (a
prata), normalmente não tem o dom
da venda e etc, etc, etc.
Por esse motivo é preciso abrir
os olhos, deixar de lado os receios,
e perceber que outros caminhos po-
dem ser bons para manter um joalhei-
ro autônomo na ativa. Porque não a
produção em série?? O design está
lá, o autor está lá, a essência.
Produção mais rápida, mostruário
mais variado, maior competitividade
 Além disso o trabalho autoral não
precisa ser abandonado, ele pode
permanecer na rotina de trabalho
desde que partilhado com essa “nova
modalidade”.
lheira Paula Leoni. Seu trabalho é um
bom exemplo de tudo o que falamos
aqui. Paula Leoni diversica suas
peças usando um mesmo design
de várias formas, seja aplicando em
brincos, anéis e pingentes ou acres-
centando gemas, alterando tama-
pode parecer simples, amplia a oferta
ao cliente, diminui custos de produ-
ção visto que uma mesma borracha
(molde) pode ser usada para mais de
uma peça.
questões losócas e nos permitir ou-
tras conquistas.
vas propostas, novos faturamentos!!!
55 11 96246-2226
cores 2015
Cores para 2015 as 10 principais cores da Pantone
Caso você não saiba, a Pantone é a maior autoridade em cores no mundo.
Ela dene as cores que serão usadas no próximo ano em todos os mercados
de design. Mas, de onde veio essa autoridade? Na opinião da nossa revista -
da competência!
Competência porque a empresa, fundada em 1962, conseguiu padronizar
o sistema de cores em todo o mundo. Inicialmente foi na indústria gráca e,
depois, por todos os segmentos que utilizam cores.
Imagine só a reprodução de cores
sem um padrão. Na indústria gráca
temos as cores básicas da quadri-
cromia: amarelo, magenta, ciano e
preto. No entanto, sem um padrão de
tonalidade essas cores podem ser
reproduzidas de maneiras diferentes.
de pele. Sem um padrão a mesma
cor de pele impressa numa gráca
seria diferente da impressa em outra
gráca. Isso acontecia antes de 1962.
Na tentativa de padronizar essas
cores surgiram muitas escalas, como
a Escala Europa, por exemplo. Mas,
foi a Pantone, uma empresa america -
na, que conseguiu padronizar essas
cores. A escala Pantone na indústria
gráca é usada até hoje em todo o
mundo. Assim, qualquer gráca que
imprimir uma determinada tonalidade
qualquer outro lugar do mundo.
Com o passar do tempo as esca-
las Pantone foram tomando conta de
todas as áreas que utilizavam cores.
Os designers grácos, para garantir
em a perfeita reprodução das cores
de seus trabalhos utilizam as escalas
Pantone. Assim, a empresa, além de
denir padrões para as cores, come -
çou a denir tendência de cores para
os diferentes segmentos de mercado.
Foi muito rápida a aceitação das es-
calas de tendência da Pantone pois,
para desenvolvê-las, a empresa con-
ta com a participação de designers
dos diferentes segmentos de mer -
cado. Assim, a credibilidade da em-
presa cresceu e mantem, até hoje, a
liderança na denição de tendências
de cores. De tudo isso vem a autori-
dade da Pantone para denir as co -
res que serão usadas em cada ano.
 A competência da empresa foi tanta
que, hoje, seus sistemas são consi-
derados como linguagem padrão em
todos os processos que utilizam cor.
Depois de tudo isso, a Pantone
deixou de ser apenas uma empresa
que produz escalas de cores padrão
e se transformou na referência mun-
dial de cores, e vem ditando moda
para os distintos segmentos de mer-
cado como o mercado de joalheria,
por exemplo. Todavia, atrelado ao
mercado de moda - Fashion.
catalisador que pode desencadear
magia e o humor. Ao projetar qual -
quer produto, saber que cores usar
é fundamental para o seu sucesso.
 A PANTONE oferece uma varieda-
de de previsões de tendências para
cada mercado de design, que lhe dá
inspiração para fazer escolhas de
cores à frente do seu tempo. Nossos
produtos com previsão abrangente e
detalhada oferecem inspiração sazo-
ssionais das áreas de cosméticos,
interiores e design industrial.”
mente setembro/outubro a Pantone
uma ferramenta referência para as
cores do ano seguinte.
acessórios acompanha sempre as
tendências de moda - Fashion.
a Pantone acesse www.pantonebr.
cutiva da Pantone - Leatrice Eiseman,
as tonalidades estão mais dirigidas
para o espectro mais suave das co-
res. A cor principal é a Marsala, uma
tonalidade vinho puxada para o mar -
ron avermelhado.
dos por designers de moda acompanhando as tendências
das cores Pantone.
pal combinada com outras tonalidades.
Para sua inspiração, existem muitas imagens disponí-
veis na Internet de trabalhos feitos por designers especia-
lizados em moda. Abra o Google e digite:
fashion color report 2015
direitos autorais. Apenas as use para se inspirar. Nas pró -
ximas páginas preparamos muitas imagens para você.
 
Marsala
Aquamarine
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