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Comentários Extraídos do site www.caiofabio.com Revista Veja - Pastor é Show Original Message ----- From: CAIO, VOCÊ VIU A “VEJA”? To: [email protected] Sent: Monday, July 10, 2006 1:52 PM Subject: Os novos pastores Amigo Caio, Você vai comentar a matéria de capa da veja? Beijos, Carlos Bregantim ________________________________________

Jorge Linhares e Caio Fabio Carta completa

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e-mail trocados entre Jorge Linhares e Caio Fabio idolatria e paganismo da igreja evangelica

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Comentários Extraídos do site www.caiofabio.com

Revista Veja - Pastor é Show

Original Message ----- From: CAIO, VOCÊ VIU A “VEJA”? To: [email protected] Sent: Monday, July 10, 2006 1:52 PM Subject: Os novos pastores Amigo Caio, Você vai comentar a matéria de capa da veja? Beijos, Carlos Bregantim ________________________________________

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Resposta: Meu amigo amado, Carlos: Graça e Paz! Amigo, “Veja” não viu nada. Mostrou que é cega. Só viu “canudos” e nada mais; pois se visse mais que os canudos (muitos deles adquiridos ou muito mal atingidos), ou se prestasse atenção no fato de que se o critério fosse bom-senso — a mente já teria morrido; pois tudo o que neles não há é bom senso. E mais: se “Veja” enxergasse, veria que eles são ou macedinhos ou soareszinhos. Os conhecimentos de Direito ou de Psicologia de Mala são revestidos do sendo de justiça, sutileza e sensibilidade de um Neanderthal! A Física do Rodovalho não sei onde se meteu. Quem conhece Física não pensa com as categorias que ele pensa. Conheço bons cristãos que são Físicos, e que fazem jus ao título. Mas ele nem pensa a questão do Tempo com categorias da Física. Quando o ouço aqui na TV em Brasília, lembro de tudo, menos que ele estudou Física; e nem mesmo Educação Física. O Silmar é uma maquininha de repetir receitas com a velocidade de narrador de corridas de cavalo, com o senso teatral de um artista estereotipado, e com a intensidade de um vendedor da Herba Life. E o que mais? Aí vem a questão do “Bola de Neve” e correlatos. O que há lá? Uma pregação tão cheia de gírias quanto de legalismo. Tudo é só fachada para “a velha fé do não pode”. A diferença é que eles “pegam onda” no mar de Itacoatiara. Mas não deixaram de também surfar em águas de velhas e religiosas convicções; a maioria delas inventadas pela “igreja”. E o que mais? Sim, vêm os “levitas”. Bem arrumados. Com grandes shows. Mas e o que há de diferente? Os mesmos conteúdos de barganha, de moralismo e de ações teatrais estão lá também. Mas e daí? “Veja” só está interessada em fenômenos quando se trata de “evangélicos”. Sim, como todo povo-gado o que importa é o crescimento do rebanho. Ou seja: “Veja” só viu números, e não soube sequer discernir o que dizem aqueles aos quais escutaram a fim de fazer sua matéria; e menos ainda o que fazem e como o fazem. É que eles não sabem que desse grupo, quem não pede dinheiro ou não faz as famosas “campanhas” — vive para viajar, como artistas da religião, cobrando grandes cachês. Sim, seja para pregar, cantar ou testemunhar. Em tudo rola muita grana! Além disso, eles não sabem fazer reportagem, e seus repórteres são extremamente tolos, especialmente quando se trata de evangélicos. Sim, porque não é possível ouvi-los e não ver que são macedinhos; ou que pelo menos se tornaram seres de plástico. Aliás, os “cultos”, se cultos fossem, saberiam pelo menos demonstrar tal cultura. Mas cometem atentados a toda forma de saber sério. Teologia, nenhum dos citados conhece; exceto os esqueminhas dados nos seminários de terceira categoria.

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Sim, “Veja” não vê que eles são “many”, mas que neles não há nada de “much”. Mas e “Veja” quer ver isto? O que “Veja” jamais verá é que eles são muitos mortos! Sim, têm fama de que vivem, mas estão mortos. São como os da Igreja de Sardes, no Apocalipse. Ora, à semelhança dos Católicos, tenho dito que eles continuarão aí pra sempre. Mas estarão sempre assim: gritando, sem nada a ser ouvido de relevante; orando sem intimidade com Deus; cantando sem simplicidade; pregando sermões decorados e re-re-re-re-re-re-repitidos, dia após dia; falando de cura onde não há milagres; apresentando canudos como necessidade imposta pelo complexo de inferioridade da maioria deles; e se fazendo passar por modernos, surfando e falando gírias, quando, na realidade, são seres de percepção jurássica da vida e do mundo. Você me conhece! Não diria nada disso se fossem pessoas como Carlos Queiroz, Manfred Grellert, George Foster, Joãozinho, Ed René, Ariovaldo Ramos, o finado Tio Cássio, Badú, Guilhermino, e vários outros — os quais não se venderam ao “deus” Marketing, à deusa Fama, e ao espírito de Mamon. E o pior é que eles devem estar pensando que “Veja” os legitimou. Sim, porque essa é a legitimação social que buscam. Isto é: “Veja” não viu! Mas e “Veja” vê? Que eu saiba, quando se trata de fé, “Veja” é cega; completamente cega; tão cega quanto os que ela diz serem “os novos pastores”. “Novos pastores” para um rebanho de velhas e não curadas feridas; posto que eles apenas maquiaram o defunto como se faz em funerais americanos. Aliás, é de lá quem vem a inspiração que move a maioria deles; exceto Macedo, que criou um “hibrido” sem igual em toda Terra. Isto É Veja! Um beijão, Caio Ps: Tive frouxos de riso quando vi a foto do Silas com o Mala. Ele e seu alter ego: ele mesmo; só que nem ele sabe mais quem é. Não para você, mas para quem não sabe, um alter ego (doLatin, "Outro Eu") é um outro “self”, uma segunda personalidade ou persona dentro da pessoa. No caso do Mala o Silas é menos Silas do que o Mala de papelão que lhe serve de sombra dele mesmo na foto de “Veja”.

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Original Message ----- From: CONTRA CAIO: “VEJA” VIU SIM! - Jorge Linhares To: [email protected] Sent: Tuesday, July 18, 2006 7:30 AM Subject: Reportagem Revista Veja Belo Horizonte, 18/07/2006 Pr. Caio Fábio, Fiquei muito feliz com a matéria de capa da revista “Veja” (12/07/2006 - edição 1964). Louvo a Deus porque vi meus amigos e colegas de ministério crescendo. Quanto a você, Pastor Caio Fábio, admirei muito o seu trabalho e muitas vezes fui abençoado através das suas mensagens; porém, queria lhe dizer algo do fundo do meu coração, como alguém que tem 30 anos de ministério – Uma das coisas mais difíceis na vida é aceitar não ser o centro das atenções. Jamais quero dizer alguma coisa para polemizar, mas quero lhe dizer – hoje, você já não é mais o centro das atenções como um dia foi. Quando eu lia sobre você e o ouvia na mídia, louvava a Deus por sua inteligência e capacidade. Hoje você precisa aprender a aplaudir outras pessoas que estão na mídia e estão conquistando com seus esforços, vitórias que Deus lhes deu. Que você possa reconquistar uma posição que um dia foi sua – de ser procurado pela imprensa, para dar a sua opinião como alguém que influenciava o meio evangélico. Era maravilhoso ouvir suas respostas, lê-las e ver como você representava bem o povo evangélico. Digo: era! Hoje você pode reconquistar este espaço, porque sei que não é impossível, basta você ter humildade para reconhecer os que estão lá em cima. Segunda coisa: eu sei que as pessoas que estão em uma posição secundária hoje, sempre procuram se comparar com os que estão em cima, nunca os que estão em cima se comparam com os que estão em baixo. Você nunca viu o Pelé se comparar ao Maradona, mas você vê sempre o Maradona se comparar ao Pelé. Precisamos ver qualidades nas outras pessoas. Não queremos ser como aquela mãe, que vê os soldados marchando em um batalhão e somente um estava em descompasso e este era exatamente seu filho e ela diz que todo o batalhão estava em descompasso com seu filho e não que seu filho estava em descompasso com o batalhão. Por isso a vida é uma escola. Sempre aprendemos! Vibre com a vitória dos pastores que foram escolhidos para ocupar uma capa de “Veja”. Vibre com a vitória dos que foram citados como pessoas de curso superior. Quando você tiver curso superior, então você os critique. Ainda que você venha me responder agressivamente, quero lhe dizer que fica essa palavra do fundo do meu coração. Por não ter acesso a você pessoalmente, tudo que estou enviando para seu e-mail, gostaria de lhe falar pessoalmente. Se eles são vitoriosos, a vitória é do Corpo de Cristo. “Veja” viu; “Veja comentou”; compete a nós, orarmos cada vez mais, para que eles melhorem e venham a dizer: “Isto é” uma bênção! É “Época” dos evangélicos. Deus te abençoe. Pastor Jorge Linhares - Igreja Batista Getsêmani – BH/MG

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Resposta: Meu irmão: Graça e Paz! Lamento de todo o coração que você veja a vida como “Veja” a vê! Lamento que sua visão seja tão mundana e marketeira acerca da existência! Lamento que, para você, ‘crescer’ seja ser objeto da mídia! Lamento que para você cursos “superiores”, fajutos, e que não têm correspondência nem de saber e nem de postura nas vidas de seus “proprietários” — é que qualifiquem as pessoas como maiores ou superiores! Lamento que você um dia tenha me admirado pela inteligência e pela cultura, e não pela verdade da Palavra! Lamento que você ache que “Isto é” uma benção; e que está é a “Época” dos evangélicos; pois, se assim é, de fato estamos diante do “Isto não é”; e da “Época do Nada!” Lamento ler você comparando os pastores entre os “maiores” e os “secundários”; e pior: ouvi-lo dizer que os “secundários” devem puxar o saco dos “maiores” para chegarem lá. Lamento que “lá”, que é um lugar de fantasias e de personas divorciadas de si mesmas e da verdade, seja o trono que sua alma busca alcançar! Lamento que você ache que nesse batalhão há apenas um fora do compasso da marcha do Evangelho; pois, se é assim, então, meu irmão: Jesus enganou o mundo; pois, se está tudo conforme Ele ensinou; e mais: se o que há não é perversão total do Evangelho — então, saiba: Jesus enganou o mundo! Lamento que você não tenha em momento algum sequer percebido que minhas observações têm exclusivamente a ver com a minha fé; e que elas são APENAS as mesmas coisas que eu dizia à mídia no tempo em que você, talvez sem nem entender o que eu dizia, afirma que lhe davam “alegria”; pois, meu irmão, quem um dia gostou do que eu disse, não tem como não me entender hoje; posto que digo AS MESMAS COISAS. Lamento que você não esteja nem aí para o Evangelho; para o que Jesus ensinou; mas apenas para as performances populêscas de algo que do evangelho só carrega o nome como estelionato! Lamento que você tenha feito uma confissão tão patética acerca de você mesmo quando me escreveu essa carta de adolescente! Lamento que você seja amigo e colega de gente tão danosa ao Evangelho; aliás, os mesmos que já denuncio desde o tempo em que você, sem ter um neurônio falando com o outro, achava tudo lindo e inteligente! Lamento que na sua cegueira, você leia, e não entenda; ouça, e não discirna; veja e não enxergue; pois, quem diz que algum dia admirou e gostou do que eu disse, ou mudou demais, ou não tem memória, ou é esquizofrênico; posto que quem diga amém ao que disse e digo, não diz amém ao que eles dizem, fazem, e ensinam. Lamento que, à exceção do Marcio da Alagoinha, que é um homem bom, os demais, meu mano, não possam dar uma única resposta à “Veja” na minha frente; pois, eles não teriam coragem; afinal, não sou “Veja”, mas enxergo; não sou “Época”, mas vivo Naquele que não é de “Época”, mas Senhor de todas as Eras. Ora, é por isto que eles sabem que eu não ficaria jamais calado diante de todas as mídias do mundo, se a divulgação da mentira tentasse passar por verdade.

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Lamento que você ache que tenho algum problema com evangélicos na mídia. Sim, porque é, para mim, como se espíritas estivessem se passando por discípulos do Evangelho; enquanto pregam a reencarnação. Para mim a perversão é semelhante! Lamento que afirmando o que você afirmou, para qualquer um que discirna um mínimo da mente humana, fique impossível não ver quais são suas motivações; e de que material você é feito! Lamento que você tenha se tornado (se é que um dia foi diferente – eu já conheci você escrevendo o que eu achava feio) um ser tão plastificado e tão sem percepção do que é o Evangelho! Lamento que você me tome por você, e ache que para mim mídia é privilégio! Lamento sua ignorância; pois, meu irmão, não dou entrevistas justamente porque conheço a mídia e sei o que ela quer; e mais: porque hoje sei que ela trabalha sempre contra o Evangelho, mesmo quando parece estar a favor. Lamento que você pense que estou onde estou por falta de alternativa. Afinal, meu irmão, não há lugar mais fácil para se fazer qualquer coisa rapidamente, do que o “seu meio”, o meio de “seus amigos”, o meio de seus “colegas”. Meu irmão, nesse meio, se eu quisesse, HOJE, virar o jogo, em qualquer que fosse a direção, em meu favor — conforme o que você chama de “meu favor” — seria a coisa mais simples do mundo; e, aí, nem você, e nem vocês todos, juntos e somados, teriam o poder de mudar nada contra mim. Todavia, saiba: EU NÃO QUERO! Sim, jamais faria um mal desses à minha alma! Lamento que você leia o Evangelho e, mesmo assim, escreva uma carta que não resiste ao que Jesus disse: “Entre vós não é assim!” Lamento que o que seja elevado entre os homens tenha se tornado o que é elevado para você; e que o que é elevado para Deus, tenha se tornado o que é abominável e desprezível para você! Lamento ter que repetir o óbvio: meu irmão, a História e a Eternidade mostrarão quem estava falando a verdade de Deus e com que motivação! Espere! Todavia, lamento muito lhe dizer, que esta sua carta, agora é História. Sim, e que ela, na História, servirá para ilustrar o nível de cegueira, de entorpecimento e de intoxicação fantasiosa que possui a sua alma e a de seus colegas de “Veja” não viu! Quando, daqui a não muitos anos, lerem este site (que é História), o que todos verão, meu irmão, será uma pobre e patético pastor, ventando suas cegueiras espirituais, e com as categorias mais idólatras e pagãs possíveis. Sim, sua carta, mais do que todos os seus livros, fez você entrar para uma História entre os homens; além de que ela, a sua carta, também se tornou um precioso e ilustrativo documento acerca da cegueira desta geração! Sim, lamento que sua carta tenha contado tanto acerca da sinuosidade de sua alma, da pobreza de suas motivações e da mundanidade total de seus valores! A única coisa que não lamento é que “Veja” tenha poupado os seus colegas; alguns deles, mesmo com seus nomes escondidos por muita grana de políticos, do Brasil inteiro (mas especialmente políticos do Rio, São Paulo e Brasília)—foram poupados. Não lamento, portanto, que seus nomes não tenham aparecido nas corrupções de milhões (eles sabem que sei), pois, seria trágico. Digo isto mesmo sabendo que não mudarão; e mesmo sabendo que ainda que hoje eles estejam aliviados com o fato do nome de deputados evangélicos estarem aparecendo como “sanguessugas”, e não o deles; pois, é por tal cortina de fumaça que estão até agora protegidos. Dúvidas? Mande-os falarem comigo! Eu, meu irmão, sou um homem de uma Linha só. Mas você é Linhares!

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Vejo o que você e “Veja” não viram e nem verão; pois, quem diz amém para “Veja”, como “Veja” ficará; ou seja: cego! “Eles se tornam semelhantes aos seus ídolos!” “Filhinhos! Fugi dos ídolos!” Nele, Caio

---- Original Message ----- From: NOVELO DOS LINHARES: idolatria, paganismo e dissimulação! To: [email protected] Sent: Monday, July 24, 2006 9:29 AM Subject: Resposta! Caio, Eu esperava sua resposta agressiva, havia sido prevenido sobre isso - que você é uma pessoa que está acostumada como um bebê a ser bajulado e gosta muito de elogios, que quando alguém fala alguma coisa para ajudá-lo, você toma uma atitude agressiva imediatamente. Eu não havia acreditado, mas agora passo a acreditar. Comentou-se, que você não aceitou nenhuma orientação quando o Reverendo Antônio Elias quis ajudá-lo em momentos de crise familiar, em momentos de agressividade quanto a Igreja Universal e algumas atitudes suas com respeito a acusações sobre as Ilhas Cayma e situações morais, pessoais e você não aceitou nenhuma orientação dele. Foram palavras ditas com respeito a sua personalidade – que você é agressivo. Agora eu sei que o é mesmo, mas tudo bem, que Deus te abençoe, que Deus ilumine os seus caminhos e como você disse; UM DIA A VERDADE VIRÁ TODA A TONA. Quis somente ajudar e você considerou que não valeu a pena, que foi uma opinião de uma pessoa sem condições de te aconselhar. Quanto a você transformar em história, acho muito bom que você transforme realmente, mas coloque o porquê das minhas cartas pra você, coloque completo – tanto o que eu mandei pra você, quanto as suas respostas, pra que as pessoas não recebam uma colcha de retalhos e aí assim, você irá poder da mesma forma que escrever história com H eu vou poder dizer, HOMEM COM H MAIUSCULO. Que Deus te abençoe! Espero que seja a última vez que esteja entrando em contato com você e me abro para que você possa entrar em contato comigo, somente mais uma vez. Um abraço Pr. Jorge Linhares

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Resposta: Linhares: Que a Linha da Verdade guie você! Acho tudo muito triste, e, paradoxalmente, engraçado! Não sei quem você é. Nunca o procurei para nada. Recebi seu livro sobre nomes ungidos para serem postos nos filhos, e achei patético (inicio dos 90). Depois veio a tal da “Quebra de Maldições” — mais patético ainda; mas nunca lhe disse nada. Quando você me encontrava por aí, era só alegria. Eu, calma e gentilmente, sempre tratei você (sem conhecê-lo) com todo carinho. Inclusive na última vez, há cerca de dois ou três meses, quando nos vimos no aeroporto. Ou você esqueceu? Em nenhuma ocasião, nem da última vez, você esboçou qualquer coisa, além de sorrisos. Então, do nada, chega a sua carta patética. Sim, essa que você diz que eu estou transformando em “História”; e não em história ou estória. Ora, quem a fez ser histórica, com “H” maiúsculo, foi você. Afinal, é a “pateticidade” dela que a faz ser histórica, na medida em que retrata o espírito de toda uma geração evangélica: idólatra, pagã e, sobretudo, dissimulada! Idólatra, porque o deus de vocês é a imagem, a aparência e a moral pública — afinal, se for tudo na surdina, fica tudo como está! — Ou então me diga, diante de Deus, que seus amigos não vivem de falcatruas? Sim, diga, diante do Senhor, que vive! Ora, eles não conseguem dizer isto nem na minha frente (e nem você), quanto mais diante de Deus! Pagã, porque vocês servem a uma idéia de deus totalmente pagã. Se não usarem o nome “Jesus”, e apenas descreverem deus por outro nome, ou não mencionarem nome algum, ninguém que conheça a Jesus e ao Evangelho achará que vocês estão falando de Jesus mesmo. Não! Sem a nomenclatura que engana apenas os incautos, o deus de vocês, é um ídolo, é uma aberração, é um venal, é um deus-diabo, que não dá segurança a “Seus” filhos, a fim de mate-los “presos”. Parece com aquele que veio para matar, roubar e destruir. Daí ser tão bom negócio para vocês o ensinarem tal perversão; a qual dá a vocês, sobre os enganados, o poder dos bruxos, que vocês tanto amam. Dissimulada! Sim, e, neste quesito, não preciso expandir nada; posto que qualquer criança, mesmo a mais tola, caso não tenha sofrido a “lavagem cerebral” de vocês, saberá que sua carta (para não dizer “você”) — é a própria auto-apresentação do espírito da dissimulação e da auto-vitimização. Então, esquecido que não lhe perguntei nada, que não busco nada de você, que não temos nenhum vínculo (nem mental e nem espiritual), me escreve uma carta totalmente idiota, auto-reveladora, infantil, projetando suas próprias ambições, e denunciando a perversão do significado do Evangelho e de seus valores em você e seus colegas; e, depois que, bondosamente lhe respondi (você achou minhas lamentações pesadas? Saiba: sua carta é um prato tão cheio que nem desejei analisa-la, apenas para não envergonhar você!) — você vem com essa história de que gosto de ser “adulado”. Lamento dizer, mas como você é bobinho, senhor dos linhares! Sim, porque se eu gostasse de ser adulado, seria só o que receberia; bastando, para isto, não dizer a verdade. Quem diz a verdade não busca glória dos homens, mas de Deus! E mais: seja para seus amigos ou por amor à sua imagem, dissimuladamente você insinua que não publiquei sua carta na íntegra. Ora, publiquei o que tenho aqui; o que você me enviou. Ou você tem uma versão para mim e outra para os malamigos? Adulado! Rsrsrs! Ou você acha que agüentaria viver levando cacetada de gente doida e dissimulada como você, há tantos anos? E você diz que isto é “adulação”? Ora, adulado e filho dos deuses das imagens agradáveis é você. Ou por que será que você não agüenta nem mesmo uma resposta à sua carta? Sim, carta sua; não minha! Como tudo é trágica e pateticamente engraçado! Não! Adulação é o negócio de vocês, não o meu! Isto porque a imagem de vocês é o deus de vocês! Vocês é que se masturbam uns aos outros e desejam ser o outro! — embora se detestem, falem mal uns dos

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outros pelas costas; e sejam tão sinceros como uma lesma lisa. Sim, a relação “fraterna” de vocês é sado-masoquista! Com relação a dizer que foi “avisado”, mas que escreveu para me ajudar; saiba: não poderia haver dissimulação maior. Afinal, você sabe que me escreveu como pau mandado, a fim de mostrar serviço aos patrões de suas humanas oportunidades! Sim, você sabe! Afinal, você, me ajudar? De quê? Por quê? Por que agora? Não sabe?! Por que não antes? Sim, por que não antes, quando seu “malamigo” dizia, após me fazer todas as confissões de sujeiras pessoais e de venalidade contra mim, que eu tinha que ficar calado? Ou como ele disse mais de uma vez na televisão, no inicio do ano 2000, quando soube que eu voltara ao Brasil: “Tem que ficar com a bundinha no banco pro resto da vida sem dizer mais nem uma palavra!”? Ora, quando todos os Malas e os Faias de sua santa laia batiam num “cão morto”—onde estava você? Mas, não! Você escreveu só agora. E eu pergunto: por quê? Resposta: porque estão com medo do povo! De fato, agora, estão tentando me calar, me amansar; e por uma simples razão: o povo de Deus não deixou de me ouvir e nem de me respeitar. E como o que digo destrói o mundo de Alice no País das Safadezas de vocês, você vem com esse papinho infantil de que escreveu para me ajudar. Ninguém merece! Somente uma pessoa mal intencionada ou pateticamente retardada poderia pensar que uma Carta de Marketing e Comercio de Imagem Ministerial daquele tipo poderia ficar sem uma resposta — não minha resposta, mas a do Evangelho! Ou o fato de eu não haver colocado dezenas de referencias bíblicas ao lado de cada “lamentação” impediu você de ter a percepção de que elas vêm todas do Evangelho? Senhor linhares, sua carta, e seu conteúdo, é abominação diante de Deus; e total perversão do ensino espiritual de Jesus! Quanto ao mais, lhe digo: 1. Não houve cartas entre nós. Esta é a segunda (ambas na ÍNTEGRA). Sim, porque a breve resposta que lhe dei assim que seu e-mail chegou, não foi publicada no site. Portanto, houve apenas uma carta; sendo esta a segunda. Dessa forma, não há “colcha de retalhos” para o povo; exceto o fato de que a sua carta é em si é uma colcha de retalhos que reflete a pulverização de seu estado mental. Afinal, até hoje, vocês não sabem de que espírito são! (quer referencia bíblica? Leia Lucas 9- rsrsrs) 2. Ninguém, nem o reverendo Antônio Elias, nem qualquer de meus “amigos” (quer nomes?), me procurou para nada. Assim, ou não são amigos ou são frouxos! Mas o fato que nenhum deles fez nada. Ao reverendo Antonio Elias, a quem amo, liguei eu; sempre eu; nunca ele. E ele me disse qualquer coisa? Não! Jamais! E se alguém disser o contrário, desafio tal pessoa a dizer na minha frente que foi diferente; mesmo ou na frente dele (do reverendo); ou de quem quer que seja! Senhor das linhas, o problema é que “vocês” não estão acostumados a tratar com homens e nem como homens — coisa alguma! O desafio está posto: traga os que você disse que a você fizeram tal “report”. Duvido que haja um, somente um, que se disponha a vir ou a me encontrar. Arranje um. É tão difícil assim? Não há homens entre vocês? E mais: estarei aí em BH em agosto; de sorte que você não tem nem que fazer força; mas somente aparecer com um indivíduo que me diga que não foi assim como estou dizendo. Ouviu? Leu? Captou? Sim, apenas um indivíduo! Ou só há meninos entre vocês?

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3. Quanto ao Dossiê Cayman, saiba: passei minha vida toda longe de política, embora sempre assediado por políticos; que, de mim, não queriam nem apoio e nem voto (sabiam que nunca fiz tais loucuras contra o Evangelho!) — mas prestígio! Sim, era o que queriam! Todos papagaios de pirata! O Lula sabe que foi ele quem me colocou naquele “linhares”. Foi ele quem ouviu de um amigo comum o assunto. Foi ele quem ficou chateado porque eu nunca havia tocado no assunto com ele, embora tivesse ouvido as “histórias” há tempo. E foi o pessoal dele, capitaneados pela Bené, os que ficaram no meu pé, chorando, implorando para que os ajudasse, enquanto eu pedia que eles dessem o jeito deles; posto que Deus não me chamara para aquilo. E, como tudo o mais, digo que sustento isto na cara do Lula, da Bené, do Dirceu, etc. E mais: que a Polícia Federal, a meu pedido, checou as ligações. Conclusão: lá está claro que eles é que ligavam para mim. Sempre! Mas como há homens com “H” maiúsculo e outros com “h” minúsculo — quando a coisa pegou, o desespero deles era um só: “Pelo amor de Deus! Segura pra nós!” Ele, o Lula, não quer brincadeira comigo! E mais: o FHC foi muito mais homem comigo do que ele; posto que uma vez que a verdade apareceu (não na mídia), mas aos interessados, ele mesmo mandou fechar todo e qualquer processo contra mim. Portanto, senhor das linhas, saiba: diferentemente de vocês, nunca andei impressionado com nada; e os políticos me respeitavam e respeitam, justamente porque sabem que não ando brincando de Deus e de Evangelho. Você concluiu pedindo que eu publicasse a sua carta para que as pessoas não ficassem com uma imagem ruim de você. Certo! Está aqui. Publicada! E, está pior ainda; posto que esta, diferentemente da outra carta (que era patética em seus valores, conteúdos e propostas) — é a carta de um meninão dissimulado; e que tenta torcer as coisas, como se as pessoas fossem tolas. Senhor das linhas, saiba: os leigos crentes deste país já acordaram e, para eles, A VERDADE JÁ VEIO TODA À TONA! Você tem um filho chamado Thiago? Se tem, saiba: ele me escreveu. E, por respeito a ele, não comentei a carta que me enviou. Afinal, se Thiago Linhares é seu filho, tem todo meu respeito por ser jovem; e por estar, sem saber o que fala, tentando defender o indefensável: a sua carta! Por último, creia: Eu escrevi o que pensava sobre a “Veja não viu”. Você é que me escreveu com aqueles conselhos de “técnico de pequena empresa desejosa de crescer”. E, depois que sua insensatez é a todos manifesta, você me acusa? De que? De não ter escrito para você? De nunca ter mencionado seu nome? Sim, por que me escreveu? Responda com honestidade; pois, em sua resposta, está a verdade para você. Você sabe quais foram as suas motivações! (eu também) E eu é que sou mal educado?! Meu Deus! Vocês não se enxergam! Meu coração está cheio de misericórdia por você. O de minha mulher também. Deu tanta tristeza ver a sua carta-testemunho de valores espirituais, que decidimos orar muito por sua alma! Não peço a Deus para ter misericórdia de você; pois, Ele é misericordioso! Eu é que tenho pedido a Ele para me encher de amor e misericórdia por vocês! O mais; saiba: suas cartas são material histórico, espiritual e psicológico extraordinário para qualquer tipo de analise; razão pela qual, até agora, apenas comentei o que você escreveu, e não o que você disse acerca de você mesmo. Afinal, seria maldade! Antes de escrever para um homem, pense! Vocês estão viciados em lidar com gente de mente anulada pelos enganos e maldiçoes que a evangeliocumba praticada por vocês impõe sobre essas alminhas oprimidas. Eu sou livre de todo medo! E é isto o que apavora vocês!

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Senhor linhares, o Senhor é o pânico de vocês todos! E eu sou uma perturbação apenas porque as pessoas me ouvem, e sabem que não estou brincando com o Evangelho como nunca estive! Vocês me criaram como “assombração” para o povo? Por que têm medo dela? Quando desejar falar comigo, como homem, me procure! É assim que faço. Não é difícil. É simples. Baste que se tenha coragem ancorada na verdade e um coração honesto! É difícil? Nele, que olha e vê os meninos-fariseus chorando nas praças, dizendo: “Cantamos e vocês não dançaram; choramos e vocês não prantearam!” — pois é com o mesmo olhar de lamentação que Ele olha para a turma de sua “praça da ambição”, Caio