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Jornal as Noticias Publicação No:104 de 22 de Abril de 2011
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Nº 104 < Ano 5 < 22 Abril 2011 Director: Daniel Santos Quinzenal<Gratuito
Durante muito tempo quiseram convencer-nos que éramos 300 mil, mais tarde corrigiram para 400 mil
e, na despedida do ex-Embaixador, António Santana Carlos, foi novamente corrigido para “entre 400 e
500 mil”. Números oficiais publicados referentes a 2010 indicam cerca de 600 mil portugueses, espa-
lhados por várias áreas do Reino Unido. Se somarmos os muitos que trabalham ilegalmente, as crianças
e jovens, não estaremos muito longe dos 718 mil que o nosso jornal publicou em 2007.
Em que é que ficamosMister Reed?
CentroComunitárioou Centro deApoio?
SONDAGENS
PSD será onovo Governo
Pag. 3
Pags. 16, 18, 19, 20, 21
Pag. 28
MariaAlmeidaCandidata‘Labour” porDerehamPag. 4
Pag. 24
Pag. 10
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João de Noronha
Esta edição apanha o rescaldo da III Gala, que decorreu emgrande estilo. Está encontrado o formato certo para este tipo deespectáculo, precisando apenas agora manter e aperfeiçoar asua produção.São muitas as pessoas a que o nosso jornal terá de agradecero apoio e, para não parecer injusto, não mencionarei ninguémem especial, agradecendo apenas a todos, pela presença epela confiança que têm dado à nossa publicação.Por outro lado começa a preparar-se o recenseamento para aseleições legislativas de Junho em Portugal. Os consuladosestão prontos para o recenseamento e todos os que quiseremvotar, terão de se recensearem e votar, desta feita por correio.Muitos poderão pensar que o facto de estarem longe dePortugal, não será preciso votar. Mas assim não é. A falta devotantes no Reino Unido tem provocado alguns recuos do poderpolítico, que nos deixa para segundo plano.Os políticos dão primazia aos países, cujo número de votantespossa eleger os seus deputados, pela emigração. Mas comonúmero de votantes do Reino Unido é muito pequeno, bempodem esperar por melhor. Aqui não se decide nada!E como mudar tudo isto?Quem não estiver recenseado, precisa de ir ao consulado epedir o seu recenseamento ou a transferência da sua inscrição.Depois terá de esperar pelo boletim de voto, que chegará até sipor correio e devolvê-lo com o seu voto.Bastaria que conseguíssemos cerca de 500 pessoas a votar eregistar-se-iam os primeiros "ventos" de mudança. Os nossosvotos iriam com certeza mudar a forma como os políticos nostratariam e, muitos dos problemas consulares e outros seriamrapidamente resolvidos.Tudo depende apenas de nós.Por fim, arrancou a organização do Dia de Portugal. A comissãooficial está já em movimento e já se sabem alguns dos artistasque aqui estarão. Outras iniciativas virão, em Londres e noutraspartes do território, mas para já, com a excepção do Dia dePortugal em Guernsey, não conhecemos qualquer outra iniciati-va que mereça realce.Por fim tratamos também as diferenças que continuamos a tercom Steve Reed, líder político da câmara de Lambeth, que àviva força quer controlar a comunidade portuguesa, à revelia deoutros agentes democráticamente eleitos.Também gostaríamos de salientar a candidata trabalhista porToftwood, junto a Dereham, de nome Maria Almeida e que a sereleita mudaria muito o nosso posicionamento.
Saber escolher
O presidente da Camara de Lambeth, SteveReed, esteve em Lisboa, (e sobre isso con-vinha desde logo saber quem é que pagoua viagem e estadia) para tentar "limpar" asnódoas (ou mentiras?) que têm marcado asua permanência à frente da Autarquia commais Portuguesas do Reino Unido.Não conhecemos os seus acompanhantesnesta visita á nossa capital. ConhecemosReed, a figura - recuso-me a utilizar apalavra homem - que promete mundos efundos á comunidade portuguesa antes daseleições e depois arranja estratagemaspara iludir todos aqueles - e ainda háalguns - que vão atrás das suas palavrinhasmansas. Não tenho o mínimo respeito por Reed.Quando alguém, durante uma campanhaeleitoral, por meros fins eleitoralistas,ataca outro ser humano no preciso momen-to em que essa pessoa chora a morte de umseu filho, fica tudo dito sobre a sua estatu-ra humana. Foi agora esta sinistra figura a Portugalfazer "panelinha" com as ainda autori-dades portuguesas em funções em relaçãoá disponibilidade da autarquia de Lambeth
"de apoio ao ensino da língua portuguesaem Londres e a apresentação do CentroPortuguês de Apoio à Comunidade Lusófona- um projecto sócio-comunitário que entrourecentemente em actividade em Lambeth eque recebeu o apoio da autarquia local " Mas que ignóbil fantasia! Mas que ver-gonhoso descaramento. Tudo isto é purailusão. São mentiras atrás de mentiras, quea comunidade portuguesa terá de entenderde uma vez por todas. Choca-me observarao longe a manipulação que esta figurinhafaz da nossa comunidade. Sejamos claros. Reed não gosta dos por-tugueses. Usa-os para seu proveito e doseu partido. E esta frase diz tudo: - "OPortuguês é uma língua importante a nívelmundial, muito por causa do Brasil, e quer-emos perceber como ajudar a promover oseu ensino nas escolas" Reed ilude e revela uma ignorância total.Portugal é um País com 800 anos dehistória. A nossa língua é o Português quepor sua vez é falada por outras naçõesmuito mais jovens do que a nossa. Reed pensou que chegava a Lisboa e iaensinar alguma coisa. Que ridículo!
Ninguém lhe ligou. Até o Secretário deEstado Dr. António Braga se tentou demar-car porque, sendo uma pessoa inteligente eesclarecida, conhece o calibre do visitante. Se eu ainda vivesse no Reino Unido, peranteo constante massacre a que a comunidade ésujeita, desafiava-o para um debate públi-co, sem receio das suas insinuações anti-gas, das suas chantagens e da sua"máquina" propagandista. Ainda assim,mesmo ao longe, assistindo como assisto àlavagem provinciana das mentes da nossacomunidade, que respeito e admiro, con-templo a ideia de lhe lançar esse repto sepersistir a ofender a dignidade dos por-tugueses. Reed tentou esconder a verdadeira moti-vação da sua ida a Lisboa, que se resumiu ávã tentativa de tentar convencer que seriaútil promover e organizar a recepção daequipa olímpica portuguesa no municípiode Lambeth em 2012, durante a realizaçãodos Jogos Olímpicos em Londres. Pura ilusão. Isso nunca irá acontecer.
por Gabriel Fernandes
A comissão oficial para o Diade Portugal, de Camões e dasComunidades Portuguesas,encontra-se já em movimento.Será, como ano passado, noKennington Park, em Oval,Londres, recinto que, no anopassado reuniu, mais de 45 milpessoas. Na comissão comoanteriormente anunciámosencontram-se Pedro Xavier,Rui Simões, HenriqueCarneiro, Ide, CláudiaClemente, Ludgero Castanho,Cristina Green, da câmara de
Lambeth e o vice-cônsul dePortugal em Londres.No elenco fala-se em AdelaideFerreira, Miguel Ângelo, Lenad'Água, Rute Marlene, Jessica,Jorge Lomba, Pródigo e JorgeVadio. Para além das barracasde comida, a organização con-tará também com os locais depromoção para meia centenade empresas, que aproveirtama concentração de pessoaspara divulgarem o tipo de seusprodutos, serviços e publi-cações.
FESTA DO DIA DE PORTUGALCONTINUA EM ANDAMENTO
O QUE FAZ CORRER STEVE REED
2 22 Abril 2011
ENTRE NÓS
322 Abril 2011
REINO UNIDO
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SEXTA-FEIRA, DIA 29 DE ABRIL, PELAS 11 HORAS
Kate ‘amarra’ o seupríncipe encantadoA princesa Isabel II casou-se com opríncipe Filipe em 1947. Em 1981, opríncipe Carlos casou-se com a adorável'Lady' Diana. Agora, passados 30 anos, éGuilherme, filho de Carlos e neto de IsabelII, quem se prepara para receber a mão daplebeia Kate Middleton. A cada trêsdécadas, mais ou menos, a família realbritânica repete um ritual antiquado esolene - e o mundo, embevecido, sus-pende a respiração para assistir. Por re-miniscência dos contos de fadas ou nos-talgia da ordem monárquica, os casamen-tos reais mexem com os sentimentos damultidão. Quantas são as mulheres quenão quiseram ser 'Cinderelas'? Quantosmeninos não sonharam em seremPríncipes? Para os britânicos, o casamen-to dos monarcas é uma questão deEstado; para o resto de nós, é um estadode espírito. Espera-se que 2,5 bilhões depessoas ao redor do mundo vejam a ce-rimónia na manhã de sexta-feira dia 29. Além da beleza do espectáculo e dos
detalhes pitorescos, há, neste evento, umcomponente novelesco. Carlos e Dianabeijaram-se na varanda do Palácio deBuckingham para mergulhar, anos depois,no mais plebeu desentendimento, que ter-minou em divórcio e a áspera reacção dopublico a tudo o que veio a seguir, emdefesa de Diana. De Guilherme e Kate,espera-se que se repare ‘tudo’ o que foifeito pela casa real a Diana. Não apenasda monarquia britânica, que luta paramanter sua mística familiar, mas da ideiamesma do casamento. O mundo quer queos noivos sejam felizes para sempre.Assim como nos contos de fadas. Porque apesar de Kate ter feito tudo paraque não a comparem a Diana. O seuesforço tem sido em vão. O fantasma dabela princesa, mãe de Guilherme, conti-nua vivo e resiste. Só Kate poderádesvanecer a tristeza de um povo queadorava a sua princesa.De certa maneira, o sucesso deste casa-mento, fecha o ciclo da morte de Diana.
4 22 Abril 2011
REINO UNIDO
A r e v i s t a d aQ u i n z e n a d o R e i n o U n i d o
A liderança do Labour continua a demonstrar uma gritanteincapacidade para o combate político com o actual governo.Nas mais recentes declarações públicas, o líder do Partido,Ed Miliband, referiu-se com justeza à questão do aumentodas propinas, mas fê-lo sem chama articulando um discur-so conformista como se a questão não tivesse remédio.Ora, para lá da demagogia governamental, o que é precisodizer é que o brutal aumento das propinas nasUniversidades inglesas trará consequências nas opções deestudo de muitos jovens. Veja-se por exemplo um jovemque vá frequentar um curso de três anos, terá que pagarainda que depois do curso concluído 27000 libras. Isto é:Finaliza o curso e já está fortemente endividado. É que asUniversidades, aproveitando a legislação fazem das 9000libras anuais a regra e não a excepção.Não é pois dispicienda, a questão que muitas famílias ingle-sas certamente terão em mente e que é o abandono dosestudos puro e simples por parte dos seus educandos. Assim, o acesso universitário reduzir-se-á aos filhos dosricos, facto que corresponde sem eufemismos á vontadedos Conservadores e que só é possível porque Nick Cleggmentiu aos eleitores e mandou os princípios para asurtigas. Voltamos assim ao mais retrógado liberalismocomo se estivéssemos no século XIX .É pois razão mais que suficiente para o Labour endurecer oseu discurso, abandonando a lamechice que vem arrastan-do e fazendo o seu dever que é estar do lado das causasjustas. Se o não fizer e depressa, corre o risco de hipotecaro seu regresso ao poder. E, convém que não se iluda coma mais que provável vitória nas eleições autárquicas de 5 deMaio.
O News of the World periodico que pretence ao GrupoMurdock como o Sun e o Times, está envolvido desde hátempos em actividades duvidosas. Já aqui me referi a estaquestão e volto agora, porque os responsáveis admitiramfinalmente que figuras públicas haviam sido espiadasatravés da escuta ilegal e criminosa dos seus telemóveispor membros do jornal ou empregados por este. O quetorna as coisas agora mais escaldantes, é o facto de que aadministração do jornal ofereceu avultadas somas a algunsdos visados, na tentativa de evitar a ida a tribunal. Noentanto ,estas ofertas terão sido rejeitadas e enquanto ainvestigação prossegue, é pois mais que certo que em tribu-nal se saberá a extensão do crime , quais os criminosos equais as suas acçãoes.Relacionado com este caso é preciso não esquecer queestá em estudo no governo a mais que possível entrega dacadeia BskyB ao mesmo Grupo que é proprietário doNews of the world .Nesta matéria, era bom que o Labour viesse a públicoexplicar que enquanto não se souber toda a verdade daespionagem dos telemóveis, seria sensato suspender oprocesso de aquisição da BskyB.E, para finalizar apenas um pequeno reparo. Há no Labourquem pense que ser membro da UE é só para as coisasboas, esquecendo a questão central da solidariedade insti-tucional. Por isso, as afirmações de Mr. Ed Balls a propósi-to das dificuldades de Portugal, dizendo que a Grã-Bretanhanão devia participar no grupo de ajuda financeira com oargumento (!) de que era um problema da zona euro, sãoinaceitáveis. Não é um problema do Euro, é um problemada União e de um dos seus membros, independentementedas razões que determinaram a presente situação finan-ceira no nosso país. Boa Páscoa para todos.
LABOUR À PROCURA DE RUMO
Maria Almeida concorre a vereadora por Toftwood
Candidata pelo Labor em Dereham
Chegou a Dereham, Toftwood,em 2002, é divorciada e temdois filhos. A sua vida divide-
se na educação dos dois e notrabalho voluntário que a
ocupa na ajuda a crianças no apoio a habitação e nas
funções dos serviços de
arrendatáriosna zona.
Uma pessoa dedicada e
e respeitada pelos
colegas.À nossa
reportagem diz-nos
que está prontas a judar a com-nunidade portuguesa, mas“não pactuo com irregulari-dades”.Se ganhar vai representartodos, não só os portuguesescomo ”todos os constituintesde Toftwood.”Dedicada e mulher de fortesconvicções, diz estar prontapara enfrentar qualquer si-tuação, tendo-se envolvido últi-mamente num programa da“Norfolk Learning Family.”Na quinta feira, dia 5 de Maiovai a votos e conta com ajudados portugueses na área e nãosó. Ajude a Maroa Almeida evote na nossa candidata do dia5 de Maio.
O primeiro-ministro do ReinoUnido, David Cameron,defendeu hoje uma redução"dramática" da imigração, afir-mando a apoiantes que osrecém-chegados estavam acolocar "sérias pressões" emalgumas comunidades, noticiaa AP.Cameron afirmou que a imi-gração em larga escala causou"desconforto e incoerência" emalgumas partes do país."Defendo uma política correcta:boa imigração, não imigraçãode massa"", disse.Os comentários foram critica-dos fortemente por um membrodo próprio governo de coli-gação, que entende quepodem inflamar o extremismo.Em discurso a membros do seuPartido Conservador, Camerondisse que o Reino Unido tinha"beneficiado imensamente" daimigração, mas que o númerode estrangeiros tinha-se torna-
do muito elevado.Especificou que entre 1997 e2009 tinham chegado ao paísmais 2,2 milhões pessoas do
que as que o tinham abandon-ado, o que colocou "umapressão real nas comunidadesem todo o país".
Cameron avançou que pre-tendia reduzir a imigração líqui-da anual de centenas de milharpara dezenas de milhar,através da limitação do númerode vistos concedidos a pes-soas fora da União Europeia ereprimindo as falsas escolas delínguas. Empresas e universi-dades queixaram-se que limitara imigração pode impedir orecrutamento dos melhores tal-entos e estudantes em todo omundo.O ministro dasEmpresas, o liberal democrata,Vince Cable, afirmou que o dis-curso de Cameron só reflete avisão do Partido conservador eque não era apoiada pelo seupartido. Os dois partidos gover-nam em coligação desde aseleições nacionais de maio de2010, mas concorrem separa-dos às eleições regionais elocais do próximo mês de Maio.
Cameron quer eliminar parte da imigração
6 22 Abril 2011
REINO UNIDO
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A descoberta de um bom-bardeiro alemão da SegundaGuerra Mundial (1939-1945)praticamente intacto na regiãocosteira da cidade de Kent, noReino Unido, deixou especialis-tas surpresos.Imagens recém-divulgadassugerem que o Dornier 17ainda está intacto e há esper-anças de que ele possa vir aser resgatado e exibido posteri-ormente.O avião era chamado de ''lápisvoador'', uma aeronave fina eelegante criada originalmenteem 1934 para transportar pas-sageiros, mas que no começoda Segunda Guerra Mundial foiconvertida em um instrumentomortal. O Dornier 17 foi um dosdestaques das frotas de bom-bardeio da Luftwaffe, a ForçaAérea alemã, que começouseu ataque sobre as cidades eos aeroportos britânicos daForça Aérea Real britânica, noverão de 1940, no que ficouconhecido como a Batalha doReino Unido.Um total de 1.700 Dorniersforam construídos, mas o aviãodescoberto próximo a Kent éconsiderado o último dessalinha.Segundo Ian Thirsk, respon-sável pelas coleções do Museuda Força Aérea Real, adescoberta do avião de 52 met-ros de comprimento e 18 met-ros de envergadura é uma das''mais importantes na históriada aeronáutica mundial''.Os destroços do avião afun-daram mais de 16 metros nomar e a aeronave virou decabeça para baixo naschamadas areaias Goodwin,um célebre banco de areiapróximo à costa de Kent, noqual várias embarcações jádesapareceram.O Dornier 17 Z-2, número de
série 1160, do esquadrão denúmero 7, Grupo 3, foi derruba-do no dia 26 de agosto de 1940e fez um pouso de emergênciano mar.Dois membros da tripulaçãomorreram durante a queda daaeronave. Outros dois, inclu-sive o piloto, sobreviveram eforam feitos prisioneiros deguerra.No mês passado, uma equipedo porto de Londres se dirigiupara a área em que o aviãoteria caído munida de equipa-mentos ultra-modernos comtecnologia de sonar.O trabalho dos pesquisadoresconfirmou que o avião agoranão estava mais coberto pelaareia, devido à ação do tempo,ao longo de mais de setentaanos, e por inúmeras correntesmarítimas.''A notícia realmente boa é queagora temos imagens bemclaras'', afirmou John Dillon-Leetch, um dos hidrofotógrafosda equipe de pesquisadores.''Os destroços estão ali. Eleparece estar intacto e nós tere-mos mais informações nospróximos dias, ao analisarmosem mais profundidade as infor-mações que temos'', acrescen-tou.A BBC teve acesso exclusivoàs imagens tridimensionaisretratando a aeronave, queimpressionam pela suaclareza.O mais importante é que elasmostram que o avião nãosofreu danos graves em suaestrutura. O Dornier está intac-to em boa parte, exceto porestragos registrados em suacabine dianteira e em suasjanelas. plano depesquisadores agora é restau-rar a aeronave e colocá-la emexibição no Museu da ForçaAérea Real, na cidade britânicade Hendon.
O museu, financiado peloMinistério da Defesa britânico,está pleiteando verbas deorganizações de preservaçãode patrimônio para cobrir oscustos.O trabalho se fazurgente, porque mergul-hadores descobriram o localem que os destroços se encon-
BOMBARDEIRO ALEMÃO DA II GERRA ENCONTRADO INTACTOtram e caçadores de suveniresjá começaram a retirarpedaços do avião. Ao fazê-lo,no entanto, eles arriscamserem processados, já que oavião é propriedade doMinistério da Defesa do ReinoUnido.
A comercialização de garantiaestendida para produtos eletro-eletrônicos pelas redes de dis-tribuição passará por um pentefino no Reino Unido. O Office ofFair Trading (OFT), órgão dogoverno local que presa pelosdireitos dos consumidores e daconcorrência aberta e justa,examinará este setor parasaber se os clientes estão con-scientes do que estãoadquirindo e se o valor cobradopela extensão da garantia valea pena.Na visão de Samy Hazan,superintendente dePlanejamento e Vida daMarítima Seguros, isso podeacontecer no mercadobrasileiro de seguros. Pesquisafeita pelo Procon-SP sobregarantia estendida constatouque a maioria dos consumi-dores (71,26%) que adquiriramuma garantia estendida nãoforam informados de que setratava de um seguro. Alémdisso, também foi identificadoque cerca de 31% dos consum-idores que compraram oserviço não receberam o con-trato. Na parcela dos clientesque tiveram acesso à apólice,para 97% deles, isso só acon-teceu no momento da con-tratação, ou seja, não tiveramconhecimento prévio dascláusulas previstas nascondições gerais da apólice.
Também foi constatado que acomercialização deste serviçocarece de informação préviaadequada - um dos direitosbásicos do cliente, conforme oart. 6 do Código doConsumidor. Além da vendairregular, foi verificado que daspessoas que adquiriram oseguro de garantia estendida,a maioria não o utilizou(63,22%) e, dentre os que ousaram, metade teve proble-mas.Na Inglaterra, foi necessáriointroduzir normas, em 2005,para regular a venda de garan-tia estendida. Isso aconteceuapós uma investigação daComissão da Concorrênciaidentificar que a venda dagarantia estendida é injusta enum mercado de pouca con-corrência. De acordo com aBBC, há algum tempo gruposde consumidores reclamavamque os clientes estavam sendopressionados a comprar oseguro extra e que a política depreços era elevada. A porta-vozdo British Retail Consortium,informou à BBC que o inquéritoda Comissão da Concorrênciafez com que as regras sobre avenda das garantias introduzi-das fossem muito mais restriti-vas que as leis para a comer-cialização dos demais produ-tos. seguro extra para aparel-hos chegam a fatura
Garantias ilegais na vendapodem vir a ser abolidas
A inflação no Reino Unidocaiu em Março após cincomeses consecutivos de alta,situando-se em 4 por centoao ritmo interanual, referemdados divulgados, na terça-feira, pelo Instituto deEstatísticas Nacionais(ONS).A inflação em Fevereiro era4,4 por cento, quando oíndice bateu um recorde demais de dois anos, sublin-hou a ONS.Apesar da baixa, o Índice dePreços ao Consumidor (IPC)britânico continua a um nívelduas vezes maior que ameta de 2 por cento fixadapelo Banco da Inglaterra(BoE). Em termos mensais,a inflação subiu em Março,em relação ao mês anterior,0,3 por cento.A notícia deve ser recebidacom alívio pelo BoE, forte-mente pressionado nos últi-mos meses para aumentar ataxa de juros historicamentebaixa de 0,5, com o objetivode controlar a inflação.Isto, apesar da economiabritânica ter sofrido umacontração de 0,5 por centono quarto trimestre de 2010.Vicky Redwood, economistada Capital Economics, con-siderou o novo dado tran-quilizador, mas advertiu que"a trégua pode ser apenastemporária devido aosrecentes aumentos dospreços da energia".
Inflaçãoregista
queda emMarço
8 22 Abril 2011
PORTUGAL
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O PS e o PSD deverãochegar a acordo para limitaros salários dos gestores públi-cos, segundo fontes parla-mentares contactadas peloSOL. O CDS, o BE e o PCPapoiarão a medida. "Espero que seja possívelchegarmos a acordo. Quantomais entendimento houver,melhor" - diz ao SOL MiguelFrasquilho, deputado do PSD. Caso o tecto imposto seja osalário do Presidente daRepública - 6.523 euros - oEstado irá poupar, no mínimo,cerca de 2,8 milhões de eurospor ano, segundo dados doMinistério das Finanças. A poupança deverá ser muitosuperior, contudo, de acordocom alguns economistas con-sultados pelo SOL. Por exemplo, o presidente daempresa pública TAP,Fernando Pinto, recebe 420mil euros de salário baseanual. Com a imposição deum tecto salarial, a poupançaseria superior a 300 mil euros. Os ordenados dos presi-dentes de organismos públi-cos, como o Banco dePortugal e a Anacom, superi-ores a 200 mil euros, são out-ros exemplos onde se podepoupar. A imposição de um tecto máx-imo aos vencimentos dosgestores das empresas públi-cas foi proposto pelos gruposparlamentares do CDS, BE ePCP em Fevereiro - mas foichumbada por PS e PSD.Desde então, a deterioraçãodas contas públicas aumen-tou e o Governo pediu a inter-venção externa da UniãoEuropeia e do FMI.
Salários degestores
de topo controlados
A direção da Praça de Tourosdo Campo Pequeno esperaque se mantenha a afluênciade espectadores durante a suaépoca tauromáquica, que teveinício quinta-feira, apesar dacrise económica que está aafetar o país. Para o diretor de ActividadeTauromáquica do CampoPequeno, Rui Bento Vasques,o objetivo é pelo menos atingira presença de público da últi-ma temporada (85 por cento),apesar de haver alguma "pre-caução" tendo em conta a atualconjuntura de crise. Rui Fernandes, Diego Ventura,Marcos Bastinhas e os gruposde forcados amadores deLisboa e Alcochete são os pro-tagonistas da noite de quinta-feira."Os cartéis estão muito bemr e m a t a d o s .Independentemente de viver-mos uma época difícil, pen-samos que as pessoas vão pô-los na sua agenda", diz RuiBento Vasques, salientandoque no ano passado a praçarecebeu 100 mil espetadores.Com um cartaz regular, a maiorpraça do país é também quematrai mais assistência numamodalidade que tem conquista-do cada vez mais adeptos,como reconhece o secretáriode Estado da Cultura, ElísioSummavielle. "É natural que este ano hajaum ligeiro decréscimo, massente-se em todos osespetáculos". No entanto, "penso que afetarámais o setor das praçasdesmontáveis, itinerantes",considera o secretário deEstado da Cultura.Segundo o governante, osdados de 2010, ainda não con-firmados, apontam para uma
estabilização do número deespetadores a nível nacional(700 mil) em relação ao anoanterior, o que é encaradocomo um sinal de que a tauro-maquia está na moda e contin-ua também a atrairestrangeiros.Além disso, "há mais afluênciade gente jovem nos últimoscinco anos", compondo um"público renovado" e recente-mente foi feita uma sondagemcujo resultado "satisfaz bas-tante" a tutela e correspondeàs suas expetativas de que amaioria dos portugueses"sente a festa taurina comosua".De acordo com a Prótoiro -
Federação Portuguesa dasAssociações Taurinas, estenovo estudo de opinião, feitopela Eurosondagem a nívelnacional e com 1133 entrevis-tas validadas, revela que 87por cento dos inquiridos "achaque é grave as corridas desa-parecerem".O presidente, Paulo Pessoa deCarvalho, adiantou que apenas11 por cento das pessoas dis-cordam da atividade tau-romáquica.Para o responsável, o CampoPequeno contribuiu para criar"alguma moda" a nível dastouradas: "Se a tourada já foimuito rural, hoje está umbocadinho mais urbana. Há umambiente de festa e uma
grande relação social nas corri-das. E há muitos jovens".A Prótoiro acredita que, pelafidelidade dos aficionados, arelação entre a crise e umamenor afluência não será "tãodireta" como noutras diversões.Por outro lado secretário deEstado da Cultura sublinhouque, além de um produto turís-tico, a tauromaquia faz parte dopatrimónio histórico portuguêse movimenta cerca de cinco milfamílias, numa "economiaautossuficiente".Nesse sentido, a tutela "devecontribuir para que o espetácu-lo seja melhorado", inclusiveatravés de novos regulamentoscomo o que o Ministério estáagora a preparar.
Tradição das Touradas continua apesar da crise
922 Abril 2011
PORTUGAL
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922 Abril 2011
MADEIRA
22 Abril 2011
CABO VERDE14
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1322 Abril 2011
BRASIL
ASSINE E DIVULGUE OJORNAL AS NOTÍCIAS
01842 764 622
22 Abril 2011
ANGOLA
16
22 Abril 2011
Lúcia Moniz Nelson Antunes Helena Leonor
O elenco artístico
Diamantina eCarlos AlbertoMoniz
Vários aspectos do jantar da III Gala
E foi isso mesmo. Uma noitememorável. Para mim que sótinha estado na Gala do anopassado, registei uma dife-rença muito grande em quali-dade. Não a nível artístico,pois esse foi, no ano passa-do, muito alto, com a actu-ação do Luís Represas eJoão Pedro Pais. Mas tudo oresto não tem comparação.Mas se as anteriores foramum êxito, então como definiresta… que lhes foi superior.Não só o ambiente, o jantar, aorganização cuidada, a formacomo as pessoas se interli-garam, a grande enchente esobretudo como decorreu.Estivemos naquela sala maisde 3 horas e pareceu quetudo passou tão depressa. Eisto só acontece quando tudocorre bem…Como único ponto negativofica o tamanho da sala queobrigou os organizadores arecusarem centenas de pedi-dos e presenças, para umaFesta que é a marca evidenteda qualidade do jornal "asNotícias". Três anos, trêsGalas e três sucessos.A nossa publicação tem aber-to caminho a muita actividadeque, pouco a pouco, se temexpandido e dinamizado pelanossa comunidade. E destafeita elevou a fasquia e, maisuma vez, foi bem sucedida.Público, patrocinadores ecolaboradores responderamem pleno e deram à festa umtoque que nunca tínhamosvisto anteriormente. Estãopois, o nosso jornal e a APEde parabéns.No que diz respeito à noite deGala, esta foi mais uma vez olocal para prestigiar edestacar 12 pessoas que, emnome próprio, ou ao serviçode instituições, tiveram umaactividade meritória durante oano de 2010.Paula Rego, a figura do ano,não compareceu, mas enviouuma declaração que agrade-cia o destaque e explicava asua impossibilidade de estar
presente fruto de uma gravedoença, que a impedia de via-jar. Contudo, os seus muitos
anos de vida no Reino Unido,onde teve de lutar para sair doanonimato, deram os seus fru-tos. Foi galardoada pelaRainha Isabel II pela sua obra ededicação à arte. Um prémiojusto e que a todos nos orgu-lhou.Outra falta de comparência foiRicardo Afonso, o protagonistade uma das maiores produçõesno West End, em Londres, "WeRock You" em memória deFreddie Mercury, vocalista dos"Queen". Uma grande promes-sa artística portuguesa, que
teve de emigrar para lhe serreconhecido o talento e ganharuma posição de destaque quemerece plenamente. Foi paranós a "Revelação do Ano".Outra das grandes figurasgalardoadas nesta noite, masque não esteve presente, foiNicolau Breyner. Isto porque,
Paula RegoA pintora recebeu da Rainha
Isabel o título de Dame pelo tra-balho desenvolvido na Arte
Revelação do Ano
Ricardo Afonso
18
22 Abril 2011
segundo a organização, não foipossível assegurar o seuregresso a Portugal antes das9 horas da manhã de Segunda-feira, dia 11 de Abril. Data emque tinha compromissosinadiáveis. Foi representadopor Sílvia Rizzo, que nostrouxe uma mensagem destegrande nome artístico por-tuguês, da revista, teatro, cine-ma e televisão.Todos os outros estão men-cionados nas páginas centrais,onde pode ler os destaques, osprémios e as categorias emque foram galardoados.Depois o elenco artístico. À‘priori’ não trazia grandesnomes. Para além da falta deFilipa Azevedo, vítima de umaacidente em Londres, que aimpossibilitou de estar pre-sente. O primeiro destaque vaipara dupla de apresentadores,onde Diamantina e CarlosAlberto Moniz, muito à vontade,e com muito espírito foramencaminhando o espectáculo,de uma maneira eficaz, muitodo agrado das três centenas depessoas presentes. No finalreceberam também umgalardão, oferecido pelos 47representantes da APE espa-lhados pelo Mundo, pelo pro-grama de fazem parte,"Portugal sem Fronteiras".O espectáculo abriu com Fadoe com Helena Leonor queesteve sempre bem, acompan-hada por Barra Lopes, à violade Fado e Sousa Matos, àGuitarra portuguesa, dois fadis-tas locais que mantêm o fadovivo na nossa comunidade.O jovem Nelson Antunes, umapromessa da música ligeiraportuguesa, foi uma agradávelsurpresa interpretando umtema de Rui Veloso. Por fimLúcia Moniz, que cantou emportuguês e inglês, temas doseu novo álbum. A voz doce emelodiosa que encheu a sala eque fechou o espectáculo.
Reportagem de PEDRONOGUEIRA
Fotos de Cátia Vieira,Joe Gomes e Andre Stefano
João de Noronha, DG do nosso jornal, com CharlesTannock, do Partido Conservador, João de Vallera,Embaixador de Portugal e Jonathan Fryers, Liberal
Carlos Gonçalves (PSD) e José Macedo Leão, CônsulGeral de Portugal em Londres
Os Apresentadores, Diamantina e Carlos Alberto Moniz,com Teresa Maiúko, a criadora do Galardão da Gala
O grupo de voluntárias de apoio à III Gala
UMA NOITE MEMORÁVEL
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Embaixador de Portugal e Cônsul Geral de Manchester
Luíza Pestana e Arturo Esposito, DG do Hotel Pestana
Carlos AlbertoMoniz e SilviaRizzo
GabrielFernandes, Sec.
Geral da APE
José Marcos e Marco do Millennium/bcp A Mesa do Banco Espírito Santo
Teresa Maiúko e Diamantina
Fernanda Correia e comendador
Embaixador dePortugal e o conselheiro
Carlos Freitas
Tim Blanks eTina Fernandes,irmã de LuísFernandes
Pedro Nogueirae Cátia Vieira do Jornal “As Notícias”
Mesa do Bicafé, Justino Monteiro e mulher, revista PONTE
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22 Abril 2011
Com o apoio de: FAR comunicação; INATEL Fundação; SHOOTERS; Restaurante A TOCA; BRITANNIA;
OURIVESARIA PORTUGAL; PLS Consultants; Organizações LISBOA; Grupo MADEIRA; MONTEIRO Clinic;NETO UK; PÁGINAS PORTUGUESAS; EUROWAY Produtos Alimentares; PORTUGÁLIA Wines
Agradecimentos Especiais
Ao Hotel Pestana, TourAvion, à Sandra e ao grupo de voluntárias
INSTITUIÇÃO DESERVIÇOS
DE APOIO SOCIAL
INDIVIDUALIDADE DEMAIOR CONTRIBUTOPARA A DIVULGAÇÃODE PORTUGAL E DOS
PORTUGUESES NOREINO UNIDO
PROJECTO EMPRESARIAL
PORTUGUESES NADIVULGAÇÃO
MUNDIAL DA CULTURA
Entregue à CITY OFLONDON FESTIVAL
Por durante duas semanaster passeado pelas ruas deLondres a língua, cultura etradições portuguesas, com
uma qualidade e rigor retratada e exposta positivamente pelos
media britânicos.
Entregue a NICOLAU BREYNER
e recebido pela Sílvia Rizzo
Pelo contributo que as telenovelas têm dado a
manter os portugueses eseus descendentes ligadosà língua portuguesa, assim
pela divulgação da sua cultura, costumes e
tradições, bem ilustradasnas personagens e
enredos transmitidos.
Entregue aoPESTANA CHELSEA
BRIDGE HOTELPela excelência e
concepção de uma unidadehoteleira que veio trazer amarca de Portugal, numadas mais famosas praças
turísticas do Mundo. Depois a demonstração
cabal da qualidade em queassentam os serviços
turísticos prestados em Portugal.
Entregue àASSOCIAÇÃO
PORTUGUESA EMGUERNSEY
Não só pelos 31 anos aoserviço da comunidade
portuguesa em Guernsey,contribuindo para a suaintegração e inclusão na
sociedade local, pela suavia de entreajuda social eestreita colaboração com
entidades locais e, também,pela sua actividade na orga-
nização de eventos ecomemorações de pro-
moção e divulgação da cul-tura portuguesa.
EDUCAÇÃO, MUSICA,ARTE E CULTURA
Entregue a LUÍSFERNANDES
(a título póstamo)Destacou-se pelo trabalhocomo operador de câmara
na área da moda. Pelo factoa entrega do prémio pelomaior nome da moda noReino Unido, Tim Blanks.Mas a carreira profissional
ficou também marcadaquando filmou os eventosque se seguiram aos aten-tados em Londres em julhode 2005, que foram vistos
pela maioria das cadeias detelevisão em todo o Mundo.
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PRÉMIO ESPECIAL DA III GALA
FIGURA POLÍTICADA EMIGRAÇÃO
FIGURA NO DESPORTO FIGURA DAS COMUNIDADESPORTUGUESAS
ESPALHADAS PELOMUNDO
O DESTAQUE DO ANO DE 2010
Entregue a Fernanda CorreiaPor ter sido a política
portuguesa mais votada de sempre em eleições
directas, perdendo a eleição como vereadora de Stockwell, Londres, por apenas 16 votos.
Entregue ao GRUPOPARLAMENTAR PSDPela luta desenvolvida emreprovar o diploma do PS
que abolia o voto doemigrante por correspondên-
cia e pela forma como ogrupo parlamentar do PSD,tem tratado o tema da emi-
gração portuguesa no ReinoUnido, mantendo uma lig-ação com realidade vivida
pelos portugueses aqui radicados.
Entregue ao Dr.MIGUEL REIS
Pelo excelente trabalhodesenvolvido por um
advogado, sempre atentoaos grandes problemas da
emigração, que tem defendi-do contra o poder político,especialmente no Brasil,
EUA e Índia.
Entregue aSTEPHANIE ANES
Uma jovem luso descen-dente que veste a camisola
do futebol feminino noChelsea e na selecção de
Inglaterra, onde é capitã deequipe. Um talento que
desponta e que, possivelmente, irá jogar
para o EUA, os campeõesdo Mundo de futebol
feminino.
Entregue ao programa“PORTUGAL SEM
FRONTEIRAS”Depois de uma votação porparte dos representantes da
APE em todo o Mundo, oprograma “Portugal SemFronteiras” foi votado, por
unânimidade, o melhor programa de telivisão paraas populações portuguesas
emigradas
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Foi mais uma iniciativa dirigidaá nossa comunidade portugue-sa que contou com os apoiosde: Arco-Iris, Banco EspiritoSanto, CheersRestaurante,EuroWay Ltd,Lusa Import Export Ltd e "asNoticias".Apesar de não ter tidoa maior das adesões foi semdúvida alguma um dos mel-hores concertos de sempredados pelo artista, o que leva aorganização do evento a por departe este tipo de iniciativas fora da cidade de Londres.Acompanhamos a equipa decerca de 12 pessoas quetornaram possível logística etecnicamente a produção doconcerto, que salientamosserem todos pessoas extra-ordinárias, divertidas e simples.Pelo ensaio em que estivemospresentes podemos antever oque a noite no Apex poderiatrazer, mas para tirar qualquertipo de dúvidas fomos conver-sar com João Pedro Pais.Qual o sentimento de voltar ácomunidade Portuguesa edesta vez só?"É sempre uma alegria voltar aInglaterra, neste caso, maispropriamente a Norfolk e trazero meu trabalho àqueles quetêm menos oportunidade decontacto com o que se faz emPortugal. Relembro que gosteiimenso da minha passagempela II Gala de As Noticias emLondres e fiquei sempre com aesperança de cá voltar apenascom as minhas canções."Tens-te deslocado a espec-t á c u l o s n o u t r a s c o m u -nidades portuguesas?"Nós somos muito chatos….(risos) …. Quando digo muitochatos, quero dizer que exigi-mos condições para os concer-tos que nos proporcionem aqualidade que queremos dar a
quem vem ver o concerto inde-pendentemente de serem 100,200 ou 1000 pessoas, porexemplo, nós não viemos aNorfolk fazer turismo, nósviemos apresentar o nosso tra-balho, não brincamos emserviço, estivemos na Suíça,Luxemburgo, Macau, Canada equando vamos seja onde forsabemos o que queremosapresentar e vamos trabalhar,por isso o sucesso meu e dabanda. Além disso não faze-mos playback em circunstânciaalguma, ou tocamos ao vivo ounão tocamos."Que impacto tiveram asprimeiras partes dos concer-tos de Bryan Adams e o Rockem Rio na tua carreira?"Grande impacto, de facto,Bryan Adams principalmente,até porque nunca nenhum can-tor português tinha feito umaTournée Ibérica com BryanAdams ou qualquer outrogrande nome do mundo damusica, eu tive essa sorte eestive em Barcelona , Madrid,Alicante sendo assim ummomento alto da minha car-reira. Foi uma fase muito boa,tinha acabado de ganhar osGlobos de Ouro em 2002, noano seguinte faço então aTournée Ibérica com BryanAdams e logo a seguir, em2004, faço o Rock in Rio e vougravar com Bryan Adamsmesmo na sua casa emVancouver, Canada."Não sendo um álbum de ori-ginais, qual o sucesso desteteu último lançamento?"Foi um álbum com aquilo quese passou no Coliseu, estamosjá com quase vinte mil copiasvendidas…"Foi este o momento mais altoda tua carreira?"O Coliseu foi o agradecimento
do público para comigo e tam-bém o meu agradecimentopara o público. Ao longo deste13 anos eu dei-lhes canções eeles deram-me carinho e ven-das e palmas e muito apoio."Para quando um novo álbumde originais?"Não existe uma data específi-ca, estou a compor e já tenhomesmo coisas interessantesmas só sairá quando eu con-siderar que seja um grandeálbum, eu não faço álbuns parater concertos."As tuas canções são deâmbito pessoal?"Eu sou apenas um cidadão domundo e conto histórias dealgo que se passa comigo mastambém de tudo o que merodeia, daí a identificação dosfãs com muitas das minhascanções.Histórias caricatas?"Temos várias, mas existe umlema entre os elementos dabanda e que diz: o que acon-tece na estrada morre naEstrada; posso é salientar algu-mas coisas engraçadas comoesquecer-me de letras e terque pensar logo num improvisoe pôr uma letra no lugar."Qual o teu maior objectivo decarreira?"O meu maior objectivo é ape-nas continuar a escrevercanções, canções que as pes-soas gostem e que se noteuma evolução, que me ponhamsempre mais perto das pes-soas.”João Pedro Pais saiu do con-certo animado e dizendo que"foi um dos melhores em queestivemos presentes" eagradeceu a toda a organiza-ção que tornou isso possível.Fica ainda a promessa devoltar ao Reino Unido antes dofinal do ano.
"Tecnicamente foi dos melhores concertosonde estivemos" - João Pedro Pais ao “As Notícias”
Reportagem dePedro Nogueira
Fotos deCátia Vieira
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COMUNIDADES
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O consulado geral de Portugalem Londres pode ficar seminstalações se não renovar embreve o contrato de arrenda-mento, que termina no verão,alertou o deputado do PSDpelo círculo da Europa, CarlosGonçalves. "Portugal tem um contrato dealuguer do espaço até ao mêsde Julho ou Agosto e, se nãoresolver a questão, se fica comas instalações ou arranja [out-ras] instalações, arriscamos aficar sem espaço para o con-sulado de Portugal", afirmou àAgência Lusa. Carlos Gonçalves está de visitaa Londres onde, no domingo ànoite, recebeu, em nome dogrupo parlamentar do PSD, oprémio do jornal "As Notícias"para a "Figura política daEmigração". O deputado lamentou que oGoverno não tenha resolvido asituação e que tenha criadoexpectativas com "promessasa vários níveis", do grupo parla-mentar do PS ao secretário deEstado das ComunidadesPortuguesas, António Braga. Em Junho, o deputado social-
ista Paulo Pisco deu conta deque estavam em estudo trêslocalizações alternativas nacapital britânica e em Setembrode 2010 o secretário de Estadogarantiu que a mudança deinstalações seria feita até
Janeiro de 2011 e que o novoespaço permitiria reduzir otempo de espera de váriassemanas para apenas 10 minu-tos.Recentemente, o ministro dosNegócios Estrangeiros, LuísAmado, reconheceu naAssembleia da República que"não havia espaço nenhum,que não tinha sido encontradasolução e que ficaria para out-ros tempos", referiu CarlosGonçalves. O deputado social-democrataconsidera a "situação preocu-
pante" e alertou para os riscospara a comunidade portuguesaresidente no Reino Unido etambém para a imagem dePortugal. "Sempre achei que o espaçopode ser um problema e que sepoderá arranjar um espaço quepermitirá melhorar, mas o prob-lema do consulado de Londresé que tem em termos de recur-sos humanos uma grande limi-tação", vincou. Em Londres, acrescentou, hácerca de 15 funcionários, quan-do consulados da mesmadimensão, como o consuladode Paris, "tem praticamente 90funcionários, quase duasdezenas de chefias". "Os serviços prestados peloconsulado de Portugal sãoclaramente insuficientes para acomunidade aqui residente eisso cria um problema no dia adia e põe causa também a lig-ação da comunidade ao país",afirmou. Contactada pela Lusa, fonte dogabinete do secretário deEstado das Comunidadesremeteu para mais tarde "umponto da situação". (BM/Lusa)
CONSULADO EM RISCO - Carlos Gonçalves, PSD As mentiras de António BragaTudo leva a crer que o ‘sindroma’ do pinóquio se estendeu ao elenco
governativo de Sócrates. Se o “chefe” mente e nada acontece, porque
não hei-de eu de mentir...
Basta para isso estender bem a imaginação e pendurá-la no extenso
nariz, que só incomoda quem com ele convive. E isso todos nós temos
de o fazer, porque as suas decisões a nós nos afecta. Falamos pois de
António Braga, o ainda Secretário de Estado das Comunidades.
Conheci-o na abertura do Consulado de Manchester. Nessa altura tra-
balhava numa ‘charity’ no desenvolvimento de projectos de apoio às
comunidades imigradas da Europa comunitária.
Nas duas horas que ali esteve, deu a atender, para grande espanto das
autoridades camarárias, que haviam cerca de 25 mil portugueses em
Manchester, motivo, pelo qual, o novo Consulado era essencial. Mais
tarde, explicou aos presentes que a próxima acção seria reabilitar o
Consulado de Londres e abrir uma delegação naquela cidade, para
melhor servir os portugueses. Pediu que lhe enviassemos o projecto da
META e prometeu-nos um biblioteca portuguesa para a cidade de
Thetford.
Enviámos por três vezes o projecto, seis anos depois a biblioteca vem
a caminho, empurrada por um “coxo”, dos 25 mil portugueses em
Manchester, haviam 5 mil e a reabilitação do Consulado de Londres
foi passar de 23 funcionários, para os actuais 13 e a delegação con-
sular deve ter explodido nos ataques terroristas de 7 de Julho de 2005.
Ignorou vários projectos que lhe foram entregues, entre eles um cuja
renda seria metade das presentes instalações, prometeu em Setembro
de 2010 resolver o problema e diz agora o ministro Luís Amado que
nunca houve qualquer intenção em mudar as instalações consulares.
Entretanto atrasou-se nas rendas e caso não assine a renovação, vamos
ter o Consulado de Malas à porta. Enquanto isso, pelos corredores do
poder, lança as culpas para o actual cônsul geral em Londres.
Joao de Noronha
Licenciado em Direito e
estudante em Relações
Internacionais e Políticas
Por JOSÉ [email protected]
26 22 Abril 2011
PUB.
Foi-me feito um apelo para utilizar este
espaço de opinião para sublinhar a
importância de todos nós nos inscrevermos
nos Consulados e para participarmos no acto
eleitoral que se aproxima, até porque fruto
de uma recente reforma é agora possível
votar por correio, ou seja o voto postal. A
participação democrática é, estou convicto,
um acto da maior importância no âmbito da
cidadania. Mas também o é questionar as
regras e as formas de participação do
cidadão. Não é por acaso que alguém tenha
qualificado a nossa democracia como a
‘democracia dos 5 minutos’, ou seja o tempo
gasto a votar. Depois disso é desejável que
todos regressem a casa ordenadamente e
que cada um de nós fique sossegado e
principalmente calado, enfim quase que me
arriscaria a chamar à nossa democracia,
uma democracia para carneiros. O povo é
ignorante e estúpido, o que seria de nós se o
governo caísse nas mãos do povo? Deus nos
livre de tal desgraça pois seria certamente o
fim do mundo, segundo os sábios pareceres
dos comentadores e políticos de serviço. Mas
certamente estamos livres de tal praga e
temos um Portugal maravilhoso onde desde
à 35 anos somos servidos por políticos
acima de qualquer suspeita, de idoneidade
reconhecida e da maior competência,
selecionados de entre 3 partidos que desde
sempre se empenharam em defender os
interesses nacionais e do povo português,
claro que só poderia estar a falar do PS, do
PSD e do CDS. Se alguém me levasse a sério
ou se a situação de Portugal não fosse como
é da maior gravidade, poderia continuar da
mesma forma mas é melhor parar por aqui.
Infelizmente o regabofe nacional bem
recheado com escândalos variados,
corrupções diversas e crimes que se
arrastam interminavelmente nos tribunais
levam a que seja normal ouvir dizer que os
políticos são todos iguais. E para esses ‘os
iguais’ dá muito jeito que assim se pense,
pois esses servem-se a si e servem-se uns
aos outros entre si, mas isso não significa
que sejam todos iguais – há diferentes e até
bem diferentes. Por isso é necessário
distinguir as realidades, não se podendo pôr
no mesmo saco os responsáveis por 35 anos
de governação irresponsável e de venda dos
interesses nacionais ao estrangeiro, como o
são o PS, PSD e CDS e aqueles que desde
sempre se opuseram a essas políticas e
empenhadamente lutaram pela defesa dos
interesses nacionais e pelos interesses de
quem trabalha. Estes partidos não
representam os portugueses que lutam e
trabalham, pelo contrário representam os
grupos parasitários que vivem à custa do
sangue, do suor e das lágrimas daqueles que
todos os dias sofrem para conseguir ter um
pouco de comida à mesa. As suas políticas
são por todos nós conhecidas – continuar a
roubar aos pobres para mais dar aos ricos. É
tempo de dizer basta e de mudar de rumo,
não podemos continuar a mandar o povo
apertar o cinto enquanto alguns continuam a
encher as panças e a chupar o pouco sangue
que nos resta. Regresso agora ao tema
democracia e voto para lançar daqui um
apelo ao voto com utilidade, ao voto pela
mudança cada vez mais necessária, ao voto
pela democracia. E democracia é isso mesmo
– o poder do povo, nem mais nem menos.
Não há lugar a qualquer jogo de palavras, a
democracia é e só pode ser o poder do povo.
O que temos hoje não é o poder do povo,
mas tão somente o poder de uma elite ou
oligarquia económico-financeira que se viu
obrigada a conceder algumas liberdades aos
cidadãos por força da sua luta. A democracia
que temos é uma democracia amputada e
incompleta, não pelo que tem mas pelo que
ainda não tem e que importa conquistar.
Votar é importante mas é preciso não
esquecer que a democracia nem sempre se
alcança através do voto, muitas vezes ou até
talvez na maioria das vezes a democracia
conquista-se de outras formas. O 25 de Abril
não foi alcançado pelo voto e ainda
recentemente o povo do Egipto nas ruas e
praças demitiu democraticamente um
ditador. Por isso para além do meu apelo ao
voto e participação nas eleições fica o meu
apelo para a luta nas ruas e praças de
Portugal pela mudança e para impedir a
entrega dos interesses nacionais ao
estrangeiro. O voto com utilidade é o voto
que deixe uma mensagem clara ao PS, PSD e
CDS de que estamos fartos de tanta
irresponsabilidade e de tanta corrupção. A
luta não será fácil, como aliás nunca o foi no
passado, mas também sabemos que não
existe outra alternativa. Apesar disso não
estamos sós e toda a Europa começa a
levantar-se, as conquistas nunca foram
alcançadas sem luta e muito se engana
quem pensa que é possível parar ou fazer
recuar a roda da história. Os portugueses
devem transformar o próximo acto eleitoral
num referendo nacional para afastar da
governação de Portugal e condenar aqueles
que conduziram o país à situação actual e
que por ela são únicos e exclusivos
responsáveis, se não atingirem esse
objectivo pelo voto deverão fazê-lo na rua.
A utilidade do voto a desfazer o mito do voto útil
2722 Abril 2011
COMUNIDADES
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O Camilo's Bar em Kings Lynnesteve em festa na comemo-ração do aniversário de CamiloSoares proprietário do estab-elecimento á quase dois anos.Com a animação do Dj Jerson,com a ajuda da imprescindívelLia e a presença de dezenasde clientes e amigos, a noite foide folia e a primeira de muitasiniciativas que se seguirão. Jáeste domingo terá lugar umaFesta para Crianças com imen-sas brincadeiras. Garantidoestá que em todos os fins-de-semana haverá uma novafesta. Pode acompanhar tudopelo Facebook. Camilo Soaresagradece a presença de todose promete muito divertimento.
Camilo’s Baresteve em
festa
28 22 Abril 2011
COMUNIDADES
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[email protected] - 0208 654 3984
9 Portland Road, London, SE25 4UF
Estimados leitores,
Esta semana vamos falar sobre a importância de manter os nossos dentes
em boas condições e dos problemas que ocorrem quando arrancamos
dentes e não os substuímos.
Muitas vezes chegam até mim pacientes com dores de dentes fortes e nes-
sas alturas as pessoas só pensam em livrar-se da dor, o que é compreen-
sível. Na grande maioria das vezes as pessoas pedem-me logo para arran-
car o dente, sem sequer saberem se o dente pode ou não ser salvo. Quando
as dores são fortes as pessoas associam a extração do dente ao desaparec-
imento da dor. Mas nem sempre a extração é a melhor solução.
Hoje em dia existem variadas alternativas para se tratar dentes estraga-
dos, que possam estar a causar dor ou não, e é extremamente importante
que se tente tratar os dentes sem ter que os arrancar. Extrair dentes só
mesmo em último caso, quando já não há mais nada a fazer.
Quando se começa a perder dentes começam a aparecer espaços na nossa
boca e o que acontece é que os dentes que nos restam passam a estar
sujeitos a uma maior pressão quando se mastiga. Quanto menos dentes
temos maior é a pressão exercida nesses mesmos dentes e maior é a prob-
abilidade de sofrerem fraturas ou outros danos. Normalmente um adulto
tem 32 dentes (se contarmos com os dentes do siso) ou 28 dentes (quando
não existem dentes do siso). Os dentes têm diferentes formas e conse-
quentemente diferentes funções e funcionam como um grupo. E por isso é
muito importante que qualquer dente que tenha sido extraído seja substi-
tuído logo que possível, de forma a manter o equilíbrio da nossa dentição
e de forma a proteger os restantes dentes também.
Quando se perdem dentes e não se procede à sua substituição várias coisas
podem acontecer, como por exemplo:
1) o osso vai desaparecendo nas zonas onde os dentes foram arran-
cados, o que pode afetar os dentes vizinhos, que por terem cada vez menos
osso a suportá-los podem começar a abanar;
2) os dentes oponentes aos dentes que foram arrancados vão
começar a descer ou a subir, conforme se tenha extraído um dente em cima
ou em baixo, pois deixa de existir um "travão" que mantenha esses dentes
na posição certa;
3) os dentes vizinhos ao dente que foi arrancado têm tendência a
mover-se e ocupar o espaço vazio, o que pode ser um problema pois vai
alterar a forma como os nossos dentes encaixam uns nos outros;
4) quantos menos dentes temos maior é a pressão exercida nesses
dentes e maior o risco de sofrerem danos como fraturas, problemas no
nervo, cáries, etc.
Os dentes perdidos podem ser substituídos através de: Próteses removíveis
(dentaduras); Pontes fixas; Implantes Dentários.
Falaremos sobre cada uma destas opções nas próximas edições.
Se tiver alguma dúvida sobre este ou qualquer outro assunto relacionado
com a Medicina Dentária pode contatar-nos por email
([email protected]), escrever para a nossa morada ou por tele-
fone.
Está instalada a confusão noseio do Centro ComunitárioPortuguês, agora chamadoCentro de Apoio à ComunidadeLusófona, que Luís Venturaassegurou ao nosso jornal ser"rigorosamente" a mesmac o i s a q u e o C e n t r oComunitário.Mas porque é que mudaram adenominação de Portuguêspara Lusófono? Porque é quenós portugueses antes deestarmos convenientementeorganizados, estamos já a ten-tar agarrar a lusofonia? Seráque os países lusófonos nãofalam também português?Porquê a mudança? Isso LuísVentura não explicou e reme-teu-nos para a administraçãoda empresa, 'PortugueseCommunity Centre'.Mas António Cunha não temdúvidas: "Não é a mesmacoisa. São duas entidadesdiferentes!".Procurámos então pelos regis-tos oficiais e não encontrámosnem o Centro ComunitárioPortuguês, nem o Centro deApoio à Comunidade Lusófona,apenas, tal como no ano pas-sado, encontrámos o registo do'Portuguese CommunityCentre'.No entanto, Luís Ventura asse-gurou-nos que António Cunhafoi demitido por acta do cargode administrador (director) doCCP. E que as mudançasforam efectuadas sem o seuconhecimento.Aliás foi a este mesmo queSteve Reed alocou com grandeespalhafato um valor de 500mil libras, que no final veio aconcretizar-se em 40 mil librasdoadas em dois anos. Osrestantes 460 mil libras ficavamna mão de um comitécamarário e seria investido edo rendimento seriam encam-inhadas as mais valias para oPortuguese CommunityCentre.Cunha não tem dúvidas sobrea confusão gerada à voltadeste projecto que diz ter inici-ado e propõe-se falar ao nosso
jornal e "levantar o véu" sobrea confusão gerada em torno doprojecto que, hoje, acusa estartotalmente controlado a beloprazer por Steve Reed.Luís Ventura admite a existên-cia de alguma "confusão" àvolta do projecto, mas diz quetudo será clarificado, quando anova direcção tiver a oportu-nidade de promover uma sériede actividades, vocacionadas àeducação, que já se iniciaramem parceria com o InstitutoCamões, na saúde, no âmbitosocial e noutras áreas."Está tudo em aberto", diz aonosso jornal, "porque falta dis-
cutir a visão global do projectocom toda a comunidade. É pre-ciso definir as prioridades."No entanto, sentimos em LuísVentura um cuidado extremoem não falar do rótulo 'por-tuguês' e manter o projectocolado à lusofonia, por razõespolítica e por imposição daCâmara de Lambeth, que nãopodemos esquecer, durante acampanha política para aseleições autárquicas, disse embom som que os portuguesesnão "tinham competência" parafazer parte do projecto trabal-hista.Depois veio o tema da visita doCentro de Apoio da
Comunidade Lusófona aPortugal. Mais uma vez vieramde mãos cheias de promessasdo António Braga. O mesmoSecretário de Estado que men-tiu por várias vezes à comu-nidade portuguesa do ReinoUnido, tanto em termos con-sulares, como no apoio às suascolectividades na área de edu-cação e social. Que credibili-dade têm promessas efectu-adas por um secretário deestado que falhou quandopoderia ter feito alguma coisa emuito menos agora na quali-dade de representante do gov-erno de gestão. E já para nãofalar num país intervencionadopelo MFI, que procura cortesno sector público e não investi-mentos ou doações. Nãopercebem os nossos dirigentesque estamos em eleições e aspromessas não são paracumprir?Depois, se como nos diz LuísVentura, o projecto aindacarece de muita discussão noseio da comunidade portugue-sa, para quê ir discutir e apre-sentá-lo a Lisboa, antes de serratificado pela comunidade quepretende servir?Alguns líderes da comunidade,que não quiseram ser nomead-os, respondem-nos que o factose deve a que o projecto já estáexecutado pelo partido trabal-hista de Lambeth e por SteveReed, da maneira que semprenos habitou - facto consumado.Por isso, a insistência do rótulolusófono e não do português,tal como o nome da empresamãe - Portuguese CommunityCentre.Por isso estar a cobrar 10 millibras da utilização do Parquepara o Dia de Portugal e proporà comissão de organização ainclusão do Centro de Apoio àComunidade Lusófona, para osubsídio ao custo do Parque.Estamos perante o facto deSteve Reed querer transformara Festa dos Portugueses numaFesta Lusófona, indiferente aofacto do 10 de Junho ser o Diade Portugal. (JN)
Em que é que ficamos Mister Reed?
Luís Ventura
2922 Abril 2011
COMUNIDADES
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30 22 Abril 2011
PAÍSES DE EXPRESSÃO PORTUGUESA
As páginas do nosso jornal estão abertas à colaboração dos leitores, que nos podem enviar artigos que achem que podem contribuir para
informação ou esclarecimento de todos os que nos lêem, embora a direcção do jornal se reserve o direito de publicar, ou não, os artigos enviados. Escreva
para [email protected]
COLABORAÇÃO DOS LEITORES
Companhias nacionais na "lista negra" da UETREZE companhias aéreas certificadas em Moçambique estão interditas devoar para o espaço europeu, devido a alegadas "deficiências significativas" naobservância das normas de segurança adoptadas pela OrganizaçãoInternacional de Aviação Civil (ICAO) por parte da autoridade reguladora dosector. A decisão, anunciada ontem, na sede da Comissão Europeia, emBruxelas, vincula as Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), companhia aérea debandeira.
Maputo cresceu muitoO CHEFE do Estado, Armando Guebuza, afirmou ontem que a província doMaputo cresceu muito do ponto de vista económico e político. No campoeconómico destacam-se os avultados investimentos privados em vários projec-tos, alguns dos quais em fase de implementação, bem como os avanços que seregistam na agricultura, agropecuária e florestas e fauna bravia nos distritosde Moamba, Marracuene, Manhiça, Namaacha, Magude e Matutuíne.Moçambique e RAS ajustam procedimentosA FRONTEIRA de Ressano Garcia vai operar sem interrupção a partir de hoje até4 de Maio próximo, de forma a dar vazão ao previsto incremento do movimen-to fronteiriço entre Moçambique e África do Sul por ocasião da Páscoa. Assaltantes disfarçados de polícias criam pânico Indivíduos fazendo-se passar por membros da PRM e das FADM em Inhambaneestão a protagonizar assaltos à mão armada, criando pânico e intranquilidadenalgumas comunidades, noticiou a Rádio Moçambique. Inspecção aos veículos e nova carta: Fiscalização começa em JulhoCondutores que forem encontrados na via pública sem vinheta e ficha deinspecção de viaturas, bem assim aqueles que estiveram desprovidos da novacarta de condução biométrica serão penalizados a partir do próximo dia 1 deJulho.
Militares da GNR e da Polícia Nacional de Timor-Leste remam em barcos
tradicionais, entre Díli e a ilha de Ataúro, para fazerem a entrega de livros
e computadores à biblioteca local e assim homenagearem os pescadores de
Ataúro, Timor-Leste
Os investimentos portuguesesem Moçambique caíram 71 porcento em 2010, apesar dePortugal ter sido o principalinvestidor estrangeiro no país,indicou hoje a Agência para oInvestimento e ComércioExterno de Portugal.Dados divulgados pela Agênciaportuguesa em Maputo referemque, em 2010, os investimen-tos portugueses atingiram 45,9milhões de euros, contra os161,8 milhões de euros regista-dos em 2009, "uma diminuiçãoacentuada" de 71 por cento.Os principais setores de con-centração deste investimentoforam o da construção e o dasatividades financeiras e deseguros, que levaram 84 porcento do total investido. Contudo, as exportações dePortugal para Moçambiquecresceram "25 por cento em2010, passando de 120,9 mil-hões de euros para 151 mil-hões de euros, apesar de a umritmo ligeiramente mais baixodo que o registado em 2009,que atingiu 32 por cento". Mas as importações também"se comportaram de forma
diversa do que em 2009: quan-do havia indícios de haver umcrescimento das compras aMoçambique (o crescimentoem 2009 tinha sido de 27 porcento), 2010 registou uma que-bra significativa", apontou aAgência portuguesa.De resto, no ano passado, asimportações foram "menos 32por cento, passando de 42,8milhões de euros para 29,2 mil-hões de euros. O Principal pro-
duto responsável por essa que-bra foi o açúcar", acrescentou. Apesar disso, Portugal contin-uará a estar entre os 10 princi-pais clientes de Moçambique,depois de em 2009 ter ocupadoo nono lugar."Portugal reforçou a suaposição como fornecedor deMoçambique, passando de 9ºpara 5º principal fornecedor",garantiu a Agência para oInvestimentoe Comércio.
INVESTIMENTO PORTUGUÊS EM MOÇAMBIQUE DESCE 71%
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36 22 Abril 2011
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3722 Abril 2011
34 22 Abril 2011
LAZER
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Pode bem dizer-se que o amor pela Peugeot vai
a extremos imprevisíveis!
1.- A NASA :
Quando a NASA iniciou o envio de astronautaspara o espaço, advertiram que as suas esfero-gráficas não funcionariam à gravidade zero. Ao fim de 6 anos de testes e investigações, queexigiu um gasto de 12 milhões de dólares, con-seguiram desenvolver uma esferográfica quefuncionava em gravidade zero, debaixo deágua, sobre qualquer superfície incluindo vidroe num leque de temperaturas que iam desdeabaixo de zero até 300 graus centígrados. Os Russos, pelo seu lado, esqueceram edescartaram as esferográficas e, simples-mente deram lápis às suas tripulações paraque pudessem escrever sem problemas. 2.- O EMPACOTADOR DE SABONETES :
Em 1970, um cidadão japonês enviou umacarta a uma fábrica de sabonetes de Tokio,reclamando ter adquirido uma caixa desabonetes vazia. A reclamação colocou emmarcha todo um programa de gestão adminis-trativa e operativa; os engenheiros da fábrica
foram chamados para resolver o problema.Depois de muita discussão, os engenheiroschegaram ao acordo de que o problema tinhasido desencadeado na cadeia de empacota-mento dos sabonetes. Por sua indicaçãodesenhou-se e instalou-se uma sofisticadamáquina de raios "X" com monitores de altaresolução, operada por dois trabalhadoresencarregados de vigiar todas as caixas desabonetes. O custo dessa máquina superou os250,000 dólares. Quando a máquina de raios "X" começou a fa-lhar ao fim de cinco meses, um trabalhador daárea de empacotamento pediu emprestadauma ventoinha e apenas a apontou na direcçãoda parte final da passadeira transportadora. Ámedida que as caixinhas avançavam nessadirecção, as que estavam vazias simplesmentesaíam voando da linha de empacotamento, porestarem mais leves. 3.- O HOTELEIRO de NY :
O director geral de uma cadeia hoteleira amer-
icana viajou pela segunda vez a Seul no espaçode um ano; ao chegar ao hotel onde deviahospedar-se foi recebido calorosamente comum "Seja bem-vindo novamente Senhor, quebom é vê-lo uma vez mais no nosso hotel".Duvidando de que o recepcionista tivesse tãoboa memória e surpreendido pela recepção,propôs-se que - no seu retorno a New York-imporia igual sistema. Convocou e reuniutodos os seus gerentes. Estes decidiram imple-mentar um software de reconhecimento de ros-tos, base de dados actualizada dia a dia,câmaras especiais, com um tempo de respostaem micro segundos, assim como a pertinenteformação dos empregados, etc., cujo custoaproximado seria de 2.5 milhões de dólares. O director geral descartou a ideia devido aoselevados custos. Ao voltar a Seul gratificou epediu ajuda ao rcepcionista. "Simples senhor,temos um acordo com os taxistas do aeropor-to; que perguntam ao passageiro se já antes sehospedou neste hotel.”
AS GRANDES IDEIAS VÊEM DE DECISÕES SIMPLES
Desculpe, senhor, mas sem convite não posso deixá-lo entrar.- Mas, eu sou o Sócrates, o Primeiro Ministro!- Então, mostre-me os seus documentos.- É que também não tenho os documentos, esqueci-me da carteira.- Desculpe-me, mas não vou poder deixá-lo entrar!- O quê? O senhor nunca me viu na TV? Olhe bem para a minha cara!- De facto, o senhor é muito parecido com o Primeiro Ministro, mas sabecomo é... existem muitos sósias do Sócrates por aí... O senhor vai ter deprovar que é realmente o José Sócrates.- Mas o que quer que eu faça?- O Senhor é que sabe! O Cristiano Ronaldo também se esqueceu dosdocumentos, eu dei-lhe uma bola de futebol e ele fez uma demonstraçãoque logo me convenceu.A Mariza também se esqueceu dos documentos e fez uma demonstração cantou um fado que provou ser quem dizia ser.- Porra, mas eu não sei fazer nada!- Desculpe-me pelo inconveniente causado, Sr. Primeiro Ministro. Façao favor de entrar.
Sócrates esqueceu-se do convitepara entrar numa Festa do JetSet...
PORTUGALE ASRELACÇÕESCOMOFMI
3522 Abril 2011
COMUNIDADES
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A Policia em Thetford distribuiuesta semana questionários emseis línguas diferentes paraauscultar a população sobreproblemas da vila ou de vizin-hança. Assim, várias caixas ondetodos podem dar sugestões eresponder a questionários(feedback forms), foram espa-lhadas por vários locais na vilade Thetford. Como dissemosos questionários foram impres-sos em inglês, português, lat-vian, lituano, russo e polaco. Sobre o assunto, o InspectorAdam Hayes de Thetford disseque "tem esperança que estes
questionários permitam às pes-soas ajudarem e informarem-nos sobre os problemas da suacomunidade, para que pos-samos trabalhar em conjuntocom várias instituições, e destaforma ajudar a solucionar pro-blemas que afectem a quali-dade de vida dos residentes naárea". A PCSO Carla Pinto, oficialresponsável na policia localpela ligação à diversidade po-pulacional em Breckland(Diversity Liaison officer), expli-cou que "estes questionáriostraduzidos em diversas línguasirão ajudar a melhorar as li-
gações entre a polícia e a po-pulação residente, e por suavez irá também permitir rece-ber o posicionamento quantoao assunto de todas as comu-nidades em Thetford." As caixas de sugestões estãoexpostas em Thetford: noKatekero, Biblioteca, SalvationArmy, META, Flagship PeddarsWay and Thetford Academy. Para contactar 'Thetford Parauma Vizinhança Segura'(Thetford Safer NeighbouhoodTeam) ligue por favor para o nº0845 456 4567 ou mande um'email' para [email protected].
QUESTIONÁRIOS À POPULAÇÃO DE THETFORDPROCURAM GARANTIR UMA VIZINHANÇA MAIS SEGURA
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DESPORTO
38 22 Abril 2011
DESPORTO
Nº 104 - Ano 522 Abril 201140
CONTRACAPA
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Segundo a Wikipédia "Armando Vara em 2004, antes de terqualquer licenciatura, obteve um diploma de Pós-Graduação emGestão Empresarial no ISCTE. Mais tarde obteve o diploma delicenciatura no Curso de Relações Internacionais na agoradefunta Universidade Independente, três dias antes da suanomeação para a Administração da Caixa Geral de Depósitos,cargo que deixou de exercer para assumir a vice-presidência doBanco Comercial Português" Se isto não é sorte é o quê? Pós-graduação antes da licenciatura? Isto é mais ou menos comoganhar a lotaria da Páscoa na altura do Natal...Nomeado 3 diasdepois de se licenciar? Magic!Continuando: "Um mês e meio depois de ter abandonado aCaixa Geral de Depósitos para assumir a vice-presidência doBanco Comercial Português, foi promovido no banco público aoescalão máximo de vencimento, o nível 18, o que terá reflexospara efeitos de reforma." Queriam, não queriam? Não é paratodos. Vão mas é trabalhar, malandros!"No governo de António Guterres foi primeiro secretário deEstado da Administração Interna (1995-97), depois a secretáriode Estado adjunto do ministro da Administração Interna (1997-99). Após a vitória eleitoral do PS em 1999, tornou-se ministro-adjunto do primeiro-ministro (1999-2000). Ainda em 2000 viu-seforçado a pedir a demissão ao surgirem notícias sobre alegadasirregularidades cometidas pela Fundação para a Prevenção daSegurança Rodoviária, que fundara no ano anterior, quando erasecretário de Estado, processo que seria posteriormente arqui-vado."Em Outubro de 2009, Armando Vara foi constituído arguido noâmbito da operação Face Oculta, seguiu-se, em Novembro domesmo ano, a suspensão do seu mandato de vice-presidente doBCP. Suspendeu em Novembro de 2009 as funções que desem-penhava, renunciou ao cargo e recebeu 260 mil euros de indem-nização. Ainda assim, Vara recebeu 882.192 euros em 2010,ano em que não exerceu funções por ter estado suspenso dev-ido ao facto de ter sido constituído arguido no processo FaceOculta. Em Setembro de 2010 foi contratado como Presidentedo Conselho de Administração da Camargo Corrêa África, tendoassim a seu cargo as actividades da empresa brasileira emMoçambique e Angola. Em Fevereiro de 2011, o MinistérioPúblico acusou Armando Vara de três crimes de tráfico deinfluência, no Face Oculta, que envolve mais 35 arguidos." 800Mil euros pagos pelo BCP para não trabalhar? Para se pôr aandar? Jackpot! Zé Portugal
O (as)salto à Vara
A FRASE DA QUINZENA
"O que interessa agora à gente de 20,30, 40 anos não é a per-versidade da Ditadura, é saber se, como no seu tempo, o
regime cumpriu as suas promessas. E a resposta, por muitoque lhe custe a si, e a mim, é que não cumpriu." Vasco Pulido
Valente em artigo de opinião dirigido a Mário Soares. Público
O Sol apareceu forte equente, motivonecessário e suficientepara que Ruth e Marlena,de Budapeste,aceitassem pousar paranossa câmara...
Uma mãe de quatro filhos deNewcastle, Reino Unido, é acu-sada de ter mutilado o namora-do com os próprios dentes eenfrenta a acusação deagressão qualificada.O a t a q u e o c o r r e u e mFevereiro, após uma discussãoentre Maria Topp, 43 anos, e onamorado Martin Douglas, noapartamento da vítima. A mãede quatro filhos terá arrancadoà dentada os testículo do com-panheiro, por motivos aindapor esclarecer.A vít ima sofreu ferimentosgraves e teve de receber trata-mento hospitalar nas urgênciaslocais.Esta quinta-feira, Maria Toppfoi presente a tribunal, ondeconheceu fo rma lmen te aacusação de que é alvo. Aarguida encontra-se em liber-dade condicional e nega aautoria do ataque.
Mãe de quatro arranca destículosdo noivo à dentada
Brasil: Sete mortos num acidente de aviaçãoPelo menos sete pessoas morreram quando um pequeno aviãose despenhou logo após descolar do aeroporto de Manaus, nonorte do Brasil, informou o organismo responsável pelos aero-portos do país, (Infraero), citado pela AFP. As vítimas são trêshomens, três mulheres e uma criança. De acordo com aimprensa local, que cita fonte dos bombeiros, há oito sobre-viventes do acidente. O aparelho, um Seneca, despenhou-seperto da pista de descolagem do aeroporto Eduardo Gomes deManaus, na Amazónia brasileira.
França: Dois mortos em ajuste de contas Duas pessoas morreram e uma outra ficou gravemente feridanum ajuste de contas com Kalachnikov, esta noite, num bar nocentro de Paris, noticiou a AFP citando fonte policial.
Actividade económica volta a crescer A atividade económica voltou ao crescimento, em termoshomólogos, em março mas o consumo privado voltou a apre-sentar uma quebra no mesmo mês, indicou hoje o Banco dePortugal.
Portugal confia que UE aprovará programa O ministro da Presidência afirmou hoje que o Governo por-tuguês continua a confiar que o programa de ajuda externa seráaprovado até 16 de maio, com a participação de todos osEstados-membros da União Europeia.