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WWW.FABRICASOCUPADAS.ORG.BR R$ 1,00 solidário: R$ 2,00 1 de Setembro de 2010 Edição Nº 2 Especial: Eleições 2010 Caderno traz os candidatos que apoiam e acreditam na forças dos trabalhadores {págs 08/09} Projeto quer transferência do MIS Prédio pode virar sala de visitas da Prefeitura de Campinas {pág 06} Trabalhadores atrasam produção e quer diálogo com patrão {pág 10} Metalúrgicos reinvidicação Cooperativa do MST faz aperitivos de banana e mandioca {pág 11} Salgadinho de Banana Taxa de desemprego permanece acima de 9,5%{pág 05} Desemprego cresce no EUA Moradores exigem ponte entre Sumaré e Hortolândia {pág 03} IMPROVISAÇÃO Assaltos e falta de segurança são as ameaças durante a travessia improvisada Bancada com dinheiro público, universidade reverte o lucro das pesquisas para o bolso patrões {PÁG 14} UNICAMP: Universidade Popular

Jornal Atenção - Edição 2

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Jornal desenvolvido pelos trabalhadores da Flaskô. A Caluh Assessoria e Comunicação desenvolveu a parte gráfica e do jornal juntamente com os trabalhadores da Flaskô, o resultado foi extremamente positivo. Atualmente somos responsáveis pela diagramação do impresso.

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Page 1: Jornal Atenção - Edição 2

WWW.FABRICASOCUPADAS.ORG.BR

Jornal

R$ 1,00solidário: R$ 2,00

1 de Setembro de 2010Edição Nº 2

Especial: Eleições 2010Caderno traz os candidatos que apoiam e acreditam na forças dos trabalhadores {págs 08/09}

Projeto quer transferência do MISPrédio pode virar sala de visitas da Prefeitura de Campinas {pág 06}

Trabalhadores atrasam produção e quer diálogo com patrão {pág 10}

Metalúrgicos reinvidicação

Cooperativa do MST faz aperitivos de banana e mandioca {pág 11}

Salgadinho de Banana

Taxa de desemprego permanece acima de 9,5%{pág 05}

Desemprego cresce no EUA

Moradores exigem ponte entre Sumaré e Hortolândia {pág 03}

IMPROVISAÇÃO

Assaltos e falta de segurança são as ameaças durante a travessia improvisada

Bancada com dinheiro público, universidade reverte o lucro das pesquisas para o bolso patrões {PÁG 14}

UNICAMP: Universidade Popular

Page 2: Jornal Atenção - Edição 2

02 /opinião

Jornal Atenção - publicação do Centro de Memória Operária e PopularConselho de Fábrica da FlaskôTiragem: 5.000 exemplares

Editor: Pedro SantinhoRedação: Fernando Martins, Josiane Lombardi, Alexandre Mandl, Filipe Monteiro, Luana Raposo, Ana Luiza Junqueira, Bruna Lopes, Carolina Chmielewski Miguel Tuca e Sara Mello Neiva.Colaboração : Grupo de Teatro Cassandras, Trabalhadores da Flaskô, Coletivo de Comunicadores Populares, Coletivo Miséria e Universidade PopularArte e Diagramação: Luciano ClaudinoJornalista: Rafael PrataTelefone: (19) 3854-7798 [email protected]

www.fabricasocupadas.org.br

Este jornal é vendido a R$ 1,00. O custo com impres-são é R$ 2.000,00, fora os custos de mão de obra.

Atenção Atenção Somos um jornal volta-

do para os trabalhadores e trabalhadoras. Um jor-nal feito por trabalhado-res e que quer contar com o apoio e a contribuição para trazer as notícias que a grande mídia e pequena imprensa não traz. Uma opinião voltada para aju-dar a luta das trabalhado-ras e dos trabalhadores.

A iniciativa apresentada pelos trabalhadores da fá-

brica ocupada Flaskô, mas já está envolvendo moradores e a comunidade, movimen-tos populares e sindical.

Traremos notícias e opiniões que reflitam a vida e a luta dos trabalha-dores e das trabalhadoras, das domésticas, dos de-sempregados e dos traba-lhadores do campo.

Por isso contamos com seu apoio, queremos que seja um boa leitura.

QUEM SOMOS

SAMU: 192BOMBEIROS:193CPFL: 0800.101010DAE: 0800-015-10-25FÓRUM: 3873.2811PRONTO SOCORRO: 3828.4727DELEGACIA DA MULHER: 3873.3493 CONSELHO TUTELAR: 9762-6088 / 9753-0737 PROCON: 3873.1071FARMÁCIA POPULAR 39033649HOSPITAL DR. LEANDRO FRANCESCHINI: 3828.4700 / 3828.4727Reclamação para prefeitura de Sumaré OUVIDORIA MUNICIPAL: 3828-2187

TELEFONES ÚTEIS

CampinasÔnibus Municipal: R$ 2,60Ônibus Seletivo: R$ 3,00Alternativo Municipal: R$ 2,60

HortolândiaInter. Campinas R$ 2,60Sumaré R$ 2,90Municipal R$ 2,00Alternativo Intermunicipal:Campinas R$ 2,70Sumaré R$ 2,90

SumaréInter. Campinas R$ 2,90Hortolândia R$ 2,90Dom Pedro e Unicamp R$ 3,15Municipal R$ 2,20Alternativo Municipal R$ 2,20

ÔNIBUS

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Feijão carioca mais barato (Kicaldo): R$ 3,73

Arroz agulhinha mais barato (Qualitá): R$ 2,09

Preço referente a 1 (um) quilo do produto.

Queremos que o nosso jornal, seja também seu, seja nosso, por isso

convidamos voê leitor a nos ajudar. Pretendemos que nosso jornal seja

quinzenal e por sua ajuda é de extrema importância

POR ISSO ASSINE O JORNAL COM UM DE NOSSOS APOIADORES

Mudamos de nome. Nossa primeira edição foi Visão. Após conver-samos decidimos mudar para ATENÇÃO. Sim, atenção, é o que toda a classe trabalhadoras precisa neste momento.

Atenção para a polí-tica nacional, e ver que os sarneys, os malufs, os skafs, os patrões e fazen-deiros continuam man-dando neste país.

Atenção para os nos-sos bairros e ver que faltam placas com os nomes das ruas, mas não faltam especulado-res imobiliários. Temos casas sendo construídas mas centenas de casas fechadas que poderiam abrigar pais e mães de famílias imediatamente.

Atenção para as fá-bricas pois se o emprego voltou a crescer, várias empresas estão fechan-

do. E os patrões, lucram como nunca.

Atenção para o cam-po e ver que desde sécu-los a cana manda no Bra-sil e mais do que isso, os antigos donos de escra-vos estão cada dia mais ricos. Mas são as famí-lias de pequenos produ-tores que plantam nossa comida.

Atenção para nossa juventude que esta joga-da ao desemprego. Que-rem que tenham experi-ência antes de trabalhar e que estudem sem esco-las técnicas e universida-de públicas.

E para encontrar cul-tura e esportes, precisam sair garimpando pelas cidades.

É preciso atenção. É preciso muita atenção pois o presidente é o Lula, mas quem fala mais alto ainda é o patrão.

FEIJÃO

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03/cidades

A prefeitura de Campinas de-sapropriou a antiga rodoviária, não pagou, demoliu tudo, e vai construir salas comerciais que vão ser alugadas.

O poder público pode desapro-priar um bem privado, a hora que quiser, mas só faz isso quando é de interesse comercial capitalista, mas quando é para satisfazer toda uma população, parece que não é viável desapropriar uma área abandonada e construir moradias, desapropriar uma terra abandona-

CampinasDr. Hélio vai fazer salas comerciais para alugar na antiga rodoviária

da sem um fim social e repassar a trabalhadores plantarem alimento, desapropriar uma fábrica quebrada transformando–a numa empresa pública. Claro que é viável.

O poder público, as prefeitu-ras podem resolver muitos pro-blemas tornando espaços aban-donados, empresas sucateadas, prédios, casas, praças destruídas, em lugares de utilidade pública, mas para o interesse coletivo de toda sociedade, mas infelizmen-te isso nunca acontece.

Se você tem um

a reclamação envie para nosso

jornal. Email: jornal@

fabricasocupadas.org.br ou telefone (19) 3854-7798

O estado de São Paulo possui 237 praças de pedágio, número antingido graças às novas praças inauguradas pela ges-tão tucana.

Segundo a Comis-são de Valores Mobi-liários (CVM), vin-

culado ao Ministério da Fazenda, a taxa de retorno das 14 conces-sionárias de rodovias paulistas foi, em 2009, de 37,2%.

A Autoban, respon-sável pelas rodovias Anhanguera e Ban-deirantes, que cortam nossas cidades, teve lu-cro de 70,7%.

Até o final do mês

de agosto foram ar-recadador R$ 3.5 bi-lhões na estradas de São Paulo, estado com o quilômetro rodado de rodovia mais caro do mundo.

Assalto

A população dos bairros Nova Europa (Hortolândia) e Pq. Bandeirantes (Suma-ré) utilizam acesso improvisado feito pe-los próprios morado-res, pois o acesso mais perto fica há alguns quilômetros de dis-tância. São centenas de pessoas que pre-cisam passar por ali, não tem outro jeito, não tem outro lugar. Uma linha de trem passa na divisa das duas cidades, o povo é obrigado a passar por um imenso bu-raco. Uma massa de concreto foi aplicada numa tremenda ram-pa que tem ali, por que antes, em dias mais chuvosos era impossível subir para atravessar. É realmen-te muito difícil fazer essa travessia.

Idosos e mulhe-res com crianças são

Descaso

Moradores exigem ponte entre Hortolândia e Sumaré

Ponte ligaria os bairros Nova Europa e Parque Bandeirantes

obrigados a dividir es-paço com motociclis-tas que utilizam muito o acesso improvisado.

A noite, segundo os próprios mora-dores, a insegurança é total, ouvi-se falar muito de assaltos, a maioria que conver-samos disse que não atravessa o buraco na calada da noite. Mas no Bandeirantes tem uma escola, e uma grande parte dos alu-nos e alunas dessa es-cola moram do outro lado, e eles saem mais de 10 horas da noite, por onde eles vão pas-sar?

Antes da visita ao local, tivemos a opor-tunidade de falar com o prefeito de Hortolândia o Perugini e ele disse que o projeto já foi ela-borado conjuntamen-te com a prefeitura de Sumaré, a área já foi expropriada, o finan-

ciamento dos governos estadual e federal tam-bém já foram liberados, mas não soube explicar porque a bendita ponte ainda não foi constru-ída, Perugini ainda ar-gumentou que cerca de cinco pontes precisam ser construídas na cida-de e que estão com pro-blemas com as cons-trutoras. Em seguida buscamos informações na Câmara de Verea-dores de Sumaré, eles confirmaram tudo isso e disseram que vai sair a ponte, mas quando? Isso já faz tempo, eles disseram tudo isso há cerca de 10 meses atrás.

Acreditamos que depende da própria população, ir bater na porta dos dois prefei-tos e cobrar, porque pelo jeito eles não estão muito preocupados em resolver esse problema, já que alegaram que es-tava tudo certo.

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04 /brasil

O programa “Minha Casa, Minha Vida” é uma das principais estratégias do governo Lula. A pro-messa é entregar 1 milhão de casas.

Você sabe quantas fa-mílias já se cadastraram? 18 milhões, sendo que 16 milhões tem renda inferior a 3 salários. Seria preciso 18 vezes para atender a todos. Você sabe quantas famílias com até 3 salários serão be-

Minha casa, minha luta!

neficiadas? Apenas 400 mil do total de 1 milhão.

O programa não aten-de aos mais necessitados. A maioria das unidades habi-tacionais 600 mil serão des-tinadas às famílias com até 10 salários.

A construção civil foi uma das primeiras a serem atingidas pela crise econô-mica mundial. Por isso o principal objetivo do progra-ma é socorrer as empresas

de construção civil gastando cerca de R$ 60 bilhões. Os governos sempre preferem ajudar os patrões.

Para os pobres que vivem de aluguel, em áreas de risco e nas piores condições, resta a tragédia do DESPEJO. A saída continua sendo a luta!

Por isso, o MTST (Mo-vimento dos Trabalhadores Sem Teto) em conjunto com a RESISTÊNCIA URBANA – FRENTE NACIONAL DE

MOVIMENTOS lançam a “Campanha Nacional Contra os Despejos – Mi-nha Casa, Minha Luta”.

A campanha denuncia a política de despejos para os pobres e de benefícios para os ricos. Estão pre-vistas várias ocupações de latifúndios urbanos; tra-vamentos de importantes rodovias e grandes mani-festações públicas em 10 estados do Brasil.

SAIBA MAIS EM: http://www.mtst.info/

O Brasil é o pais com a segundo maior concentração de terra do mundo. Perde-mos apenas para o Paraguai.

- 15,6% dos estabeleci-mentos rurais no Brasil são não familiares, mas ocu-

De 1 a 7/09 acontece plebiscito sobre o limite da propriedade da terra.pam 75,7% da área total

- 84,4% dos estabelecimen-tos rurais no Brasil são Familia-res, mas ocupam apenas 24,3% da área total.

A campanha foi criada com o objetivo de se estabelecer um

limite para a propriedade.O objetivo final é pres-

sionar o Congresso Nacio-nal para que seja incluída na Constituição Brasileira um limite a terra em 35 módu-los fiscais, que é considerada

uma grande propriedade.“Para isso precisamos de,

no mínimo, 1,5 milhão de assinaturas. Mas pretende-mos superar esta meta.”

Por que limitar as pro-priedades de terra no Brasil?

Porque a pequena pro-priedade familiar, segundo dados do Censo Agropecu-ário do IBGE 2006:

• Produz a maior parte dos alimentos da mesa dos

brasileiros: toda a produ-ção de hortaliças, 87% da mandioca, 70% do feijão, 46% do milho, 38% do café, 34% do arroz, 21% do trigo; 58% do leite, 59% dos suínos, 50% das aves.

• Emprega 74,4% das pessoas ocupadas no campo (as empresas do agronegócio só empre-gam 25,6% do total.)

• A cada cem hecta-res ocupa 15 pessoas (as empresas do agronegó-cio ocupam 1,7 pessoas a cada cem hectares).

• Os estabelecimentos com até 10 hectares apre-sentam os maiores ganhos por hectare, R$ 3.800,00.

• A agricultura fami-liar gera um valor bruto de produção de R$677/ha, que é 89% superior ao gerado na agricultura não familiar (R$358/ha)

Enquanto a concentra-ção de terras no latifúndio e grandes empresas:

• Expulsa as famílias do campo, jogando-as nas favelas e áreas de risco das grandes cidades;

• É responsável pelos conflitos e a violência no campo.

Nos últimos 25 anos, conforme a Comissão Pastoral da Terra (CPT):

o 1.546 trabalhadores foram assassinados e hou-ve uma média anual de 2.709 famílias expulsas de suas terras!Campinas: urnas na Unicamp, Sindicatos, Largo do Rosário. www.limitedaterra.org.br

Governo promete entregar 1 milhão de casas, mas o programa já possui 18 milhões de cadastros

Plebiscito popular pelo limite da propriedade da terra em todo o Brasil

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05/mundo

Mais de um ano após o fim ofi-cial da recessão, a taxa de desem-prego geral permanece consisten-temente acima de 9,5%. Mas esse é apenas o número oficial. Quan-do corrigido para incluir as pes-soas que já desistiram de procurar emprego ou mal sobrevivem com as poucas centenas de dólares que ganham em empregos de meio expediente e estão usando suas economias, a taxa real de desem-prego sobe para mais de 17%.

Em seu relatório anual atual,

DESEMPREGO

Desemprego cresce nos Estados Unidos

o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos nota que a “insegurança alimentar” está au-mentando, e que 50 milhões de americanos não tiveram condi-ções de comprar comida suficien-te para permanecerem com saúde em algum momento do ano pas-sado. Um entre cada oito adultos americanos e uma entre quatro crianças atualmente sobrevive de cupons de alimento do governo. São números inacreditáveis para o país mais rico do mundo.

A central sindical COSATU, que tem en-corajado as suas filia-das a decretar greves para se defender da ex-ploração dos patrões e das multinacionais. A

imprensa deles divulga que a economia vai pa-rar. Na realidade o que o povo negro da africa do Sul quer é acabar com sua exploração e opressão. Por isso

a BMW, as empresas que levam o ouro de lá e tantas outras di-zer que a economia vai parar. Ela deve é mudar. Para a vida do povo africano.

Greves sacodem a África do Sul

Há cerca de um mês e meio (22 de ju-lho), na pequena ci-dade de La Macarena (região de Meta, 200 quilômetros ao sul da capital Bogotá) uma das zonas mais acirra-das dos conflitos co-lombianos, acaba-se de comprovar a exis-tência da maior vala comum da história da América Latina, com uma cifra de aproxi-madamente 2.000 ca-dáveres. Trata-se do maior sepultamento de vítimas de um con-flito de que se tenha notícia neste conti-nente (Haveria que ir ao Holocausto nazista para encontrar algo desta dimensão).

O secretário do Comitê Perma-nente pela Defesa dos Direitos Humanos da Colômbia Jairo Ra-mírez, quem acompa-nhou uma delegação de parlamentares, di-rigentes sindicais e de-legados estrangeiros ao lugar, há algumas semanas exclamou: “O que vimos foi de dar calafrios, uma in-finidade de corpos, e na superfície centenas

Encontrada no país a maior vala comum da história da América Latina

de placas brancas de madeira com a inscri-ção NN e com datas desde 2005 até hoje”.

R a m í r e z completou:“O co-mandante do Exérci-to nos disse que eram guerrilheiros mortos em combate, porém as pessoas da região afirmam que eram líderes sociais, cam-poneses e defensores comunitários que de-sapareceram sem dei-xar rastro”.

A localiza-ção destes cemitérios clandestinos foi pos-sível graças às decla-rações dos capatazes, desmobilizados do paramilitarismo e acolhidos pela con-troversa Lei de Justiça e Paz que lhes garante uma pena simbólica em troca da confis-são de seus crimes. O chefe paramilitar John Jairo Rentería, revelou diante do fiscal e dos familiares das vítimas que ele e seus parcei-ros enterraram pelo menos 800 pessoas na fazenda Villa San-dra, em Puerto Asís, região de Putumayo e

cinicamente comple-tou: “Tínhamos que desmembrar as pes-soas, todos nas Auto-defesas tínhamos que aprender isso e mui-tas vezes foi feito com gente viva”.

No mesmo dia em que se descobriu a existência dos cemi-térios clandestinos, o governo colombiano suspeitosamente so-licitou uma reunião com caráter de urgên-cia com a OEA para denunciar a presen-ça na Venezuela, de membros das FARC e ELN (Ejercito de Li-beración Nacional). O que revela o jogo ma-lévolo e canalhesco do governo colombiano para distrair a aten-ção mundial do que a Audiência revelaria neste dia, sobre os massacres e os falsos positivos de Uribe Vélez, fatos que são considerados delitos de lesa humanidade, imprescritíveis, e pe-los quais Uribe terá que responder frente à Corte Penal Interna-cional ao entregar seu mandato.

TERROR NA COLÔMBIA

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06 /cultura

Projeto 2º TempoTodas as segundas, quar-tas e sextas feiras das 8h às 11h e das 13 às 16h.

JudôTodas as segundas, quar-tas e sextas feiras das 9h às 11h e das 15h às 20h.TeatroTodas as segundas e sextas feiras, das 9h30 às 11h30

Taekwan-doTodas as segundas e quar-tas feiras das 20h às 21h30, terças e quintas das 9h às 10h30, das 15h às 16h30 e das 20h às 21h30.

Programação da Fábrica de Cultura e Esporte

Participe

CinemaTodas as terças e quintas feiras das 10h30 às 12h.

Tênis de mesaTodas as terças e quintas feiras das 13h30 às 15h.

Capoeira Todas as terças e quintas feiras das 18h às 20h.

Ginástica para mulheresTodas as terças e quintas das 19h às 20h.

Xadrez e damasTodas as sextas-feiras das 19h às 20h.

Onde?

Um projeto pretende tirar o MIS do Palácio dos Azule-jos. O objetivo de Dr. Hélio é transformar o Palácio do Azulejos em sala de visitas da prefeitura. O MIS desenvolve diversas atividades culturais e educativas em seu espaço. Tem formação audiovisual de educadores da rede pú-blica, cinema gratuito, ex-posições, mostra de vídeos e quadrinhos.

Prefeitura de Campinas não valoriza os artistas da cidade

A prefeitura atrasou os pagamentos de artistas con-templados pelo Ficc (Fundo de Investimento Cultural de Campinas). Há 3 anos man-tém o Teatro Castro Men-des fechado sem concluir as reformas. No centro de Convivência Cultural têm goteiras e infiltrações, ca-marins danificados, vasos sanitários entupidos, chu-veiros que não funcionam.

Outra reclamação é a sub-utilização da Estação Cultura. Ela já foi palco de muitos shows, oficinas e cursos oferecidos gratuita-mente à população. Atual-mente abriga a Secretaria de Cultura e alguns pou-cos eventos.

MIS EM PERIGO!

A política cultural para Campinas têm se resumido à grandes datas festivas como carnaval, festa junina e natal.

O Palácio dos Azulejos é composto de muitas sa-las, salões, jardim interno, banheiros, halls. Há espaço para que muitas atividades ocorram ao mesmo tempo. Por isso muitas pessoas es-tão organizadas para defen-der o MIS.

Prédio pode servir de sala de visitas da prefeitura

A Mostra Luta! é uma mostra nacional de vídeos, fotografias, poemas e quadrinhos

Inscrições para a 3ª edição estão encerradas

que exibe e debate as lutas travadas contra a exploraçãoe a opressão capitalista. Organizada

pelo Coletivo de Comu-nicadores Populares, a 3ª Mostra Luta! ocorrerá em Campinas, e de forma itinerante em outras ci-dades do Brasil, abrindo novamente espaço para a expressão de todas e to-dos que não têm acesso aos meios de difusão de suas lutas e ideais.

A Mostra Luta! é mais um instrumento para

romper o silêncio im-posto pela grande mídia, concentrada nas mãos de uma minoria, e para difundir aquilo que não passa na TV, nos jornais, nas revistas: nossas lutas contra a exploração, a miséria, a concentração de renda e terra, contra todas as formas de opres-são, contra o monopólio dos meios de comunica-

ção e a mercantilização da cultura e da arte, con-tra a progressiva perda de direitos e a crimina-lização dos que buscam lutar por esses direitos.

Acesse:

www.mostraluta.org

Page 7: Jornal Atenção - Edição 2

07/fábrica de esporte e cultura

11, 18 e 25/09 (sábados) - às 14hsBAÚ DE HISTÓRIAS Contação de história com a Com a Cia. De Artes Verdes Ventos para crianças de todas as idades. Local: SESC Campinas - Rua Dom José I, 270, Bonfim - (19) 3737-1500(19) 3737-1500 - Gratuito

12, 19 e 26/09 (domingos) - às 14hsPARA CANTAR E BRINCARPoesia de Mario Quintana, Carlos Drummond de Andrade, Cora Coralina e Frederico Garcia Lorca para criança. Com o grupo Prana teatro de anima-ção. Domingos às 14h. Grátis.Biblioteca

Local: SESC Campinas - Rua Dom José I, 270, Bonfim - (19) 3737-1500 (19) 3737-1500 - Gratuito

09/09 - às 20hsCARTAS DO PARAÍSOpeça teatro com Boa CompanhiaAcima da Linha do Equador, homens desafiam o mar tenebroso em busca de novos caminhos, de novas terras, quem sabe, um Paraíso. Abaixo da linha do Equador, outros homens dançam até seus corpos se tornarem leves e serem levados pelo vento, acima e além das grandes águas para alguma terra sem males, quem sabe, um Paraíso.

Duração: 1h15minLocal: Boa Companhia - R. Edna Bar-ros Sanches, 79, Vl. Sta. Izabel - (19) 3288-0267(19) 3288-0267Preço: R$ 10,00 (inteira), R$ 5,00 (meia)

11 e 12/09 - às 20hsPORTELA, PATRÃO; MÁRIO, MOTO-RISTApeça de teatro com Boa CompanhiaEm meio a bonecos que compõem o cenário da peça, dois homens de reali-dades sociais distintas se encontram no final de uma noite, num boteco. Portela, patrão; Mário, motorista. Este é o pon-to de partida para uma reflesão sobre as relações humanas pautadas pelo dinheiro e pelo poder que dele advém.Duração: 50minLocal: Boa Companhia - R. Edna Bar-ros Sanches, 79, Vl. Sta. Izabel - (19)

3288-0267(19) 3288-0267Preço: R$ 10,00 (inteira), R$ 5,00 (meia)

18 e 19/09 - às 20hsCHUVA PASMADAPeça de teatro com Matula Teatro e Eduardo OkamotoIndecisa entre céu e terra, a chuva não cai: uma chuvinha suspensa, leve pas-mada, aérea. Ninguém se recordava de um tal acontecimento. Aquele lugar poderia estar sofrendo uma maldição. “Chuva Pasmada” encena o conto ho-mônimo do escritor moçambicano Mia Couto.Duração: 1h20minLocal: Boa Companhia - R. Edna Bar-ros Sanches, 79, Vl. Sta. Izabel - (19) 3288-0267(19) 3288-0267Preço: R$ 10,00 (inteira), R$ 5,00 (meia)

Evento na Fábrica Ocupada Flaskô promoveu três dias de cultura e discussão política

1º Festival Flaskô Fábrica de Cultura - foram 3 dias de discussão política, peças de teatro, dança, oficinas, conta-ção de histórias, visitas à fá-brica, filmes, música e festas.

A Fábrica de Cultura da Flaskô deu um grande passo em direção à construção de um espaço público de criação artística, política e cultural.

AGENDA TEATRAL Eventos gratuitos são

ótimas opções de lazer

Page 8: Jornal Atenção - Edição 2

08 /eleição 2010

“Tito” (Francisco de Assis Perei-ra de Campos) é professor de Filoso-fia e de Teologia e tem formação de Técnico Agrícola. Nasceu na região rural piracicabana, veio para Suma-ré há 31 anos, estudou e lecionou no antigo Seminário de Nova Veneza, época em que trabalhou na organi-zação das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) principalmente nas áreas Cura, Matão, Dall´Orto, Maria

Conheça os candidatos da região nas Eleições 2010

Antonia e de Nova Veneza. É necessário lembrar que, nos

anos 70, Sumaré enfrentava proble-mas ainda maiores na questão de in-fraestrutura. Os bairros estavam em formação e careciam de praticamen-te tudo: água, esgoto, asfalto e ener-gia elétrica. “Tito” foi um dos funda-dores do PT sumareense e neste ano de 2010 é nome de consenso para ser o único candidato a deputado es-tadual pelo partido no município.

O senhor conhece a luta das fá-bricas ocupadas, qual sua relação?

“Tito”- Temos acompanhado com atenção e dentro do possível ajudado na busca de soluções para a justa luta dos trabalhadores da Flaskô e de outras unidades ocupa-das com o objetivo da manutenção do emprego e da renda.

E com a luta dos sem teto, qual sua relação?

“Tito”- Durante os seis anos em que desempenhamos funções na Prefeitura de Sumaré, na gestão do atual prefeito Bacchim, consegui-mos inúmeras conquistas, com re-gularizações fundiárias em diversos bairros (Jd. Luiz Cia, Jd. Nova Espe-rança I e II, em andamento Rua 11 do Pq. Bandeirantes, Jd. Conceição II, Jd. Irma Davina)

Entregamos mais de 700 casas e passaremos das duas mil unidades. Vale lembrar que há mais de dez anos não se construíam casas em Sumaré. Eu e outros freis francisca-nos, moramos oito anos numa fave-la piracicabana, até urbanizá-la. Fui membro do Movimento pela Mo-radia de SP e tenho como sagrado o direito a ter um teto.

E em relação a luta dos sem terra ?

Durante dez anos foi da Comis-

são Pastoral da Terra (CTP), durante três anos participei de ações religio-sas do grupo de franciscanos em to-dos os assentamentos da Diocese de Lins e, entre outras situações, estive-mos na instalação dos Assentamen-tos de Sumaré, que hoje são modelos de Reforma Agrária para o país.

Nossa luta pelo direito a terra, pela agricultura familiar, por uma Reforma Agrária ampla é conhecida nas mais diversas regiões do estado. Recentemente, em Bauru, tivemos assinaturas de contratos da Coope-rativa de Agricultores Familiares So-lidários, que ajudamos fundar, com a Conab, Programa Mesa Brasil SESC e prefeituras de Bauru e Pederneiras. Foi o reconhecimento da capacidade de trabalho de 55 famílias (em breve serão 70 famílias), que oficialmente vão abastecer entidades assistenciais e escolas daqueles municípios.

Roque José Fer-reira é Vereador em Bauru, dirigente do sindicato dos Ferro-viários de Bauru e Mato Grosso do Sul, é fundador do PT e da CUT.

Roque é dirigente do Movimento Ne-gro Socialista (MNS). Tem lutado com toda energia pela reestati-zação das ferrovias.

Seu mandato é re-conhecido por todo

movimento sindical e popular como um verdadeiro ponto de apoio para as lutas do povo trabalhador de Bauru.

No último perí-odo se destacou na defesa dos servidores públicos, exigindo o direito à readaptação funcional por motivo de saúde; pelo Plano de Cargos e Salários de acordo com os in-teresses dos servido-

res. Destacou-se nas mobilizações dos tra-balhadores do comér-cio, contra o trabalho aos domingos e tam-bém na luta por mais vagas nas escolas de ensino infantil e na batalha por transpor-te público.

P o s i c i o n o u - s e contra o pagamento da dívida federaliza-da que obriga a po-pulação a pagar de R$ 108,3 milhões, o

que reduziu drasti-camente a aplica-ção de recursos no município. Certa-mente os trabalha-dores e os morado-res de Bauru e do estado de São Pau-lo, terão em Roque um combatente à altura de suas ne-cessidades e em defesa dos interes-ses da classe traba-lhadora na Câmara Federal.

Page 9: Jornal Atenção - Edição 2

09/Especial

Há diferenças entre as duas candidaturas. Mas, quando o tema é como serão tratados os lu-tadores populares, como o MST, por exemplo, a resposta de am-bos são a mesma: criminalizar, ou seja, dizer que “invadir” é uma ilegalidade.

Serra diz que MST vive do dinheiro público e que

reforma agrária é ‘pretexto’

O ex-governador José Serra, candidato do PSDB à Presidência, fez duras críticas ao MST (Mo-vimento dos Sem Terra). Para o tucano, o movimento é uma orga-nização política, alimentada pelo dinheiro público, que usa a refor-ma agrária como um “pretexto”.

José Carlos Mi-randa foi ferroviário e metalúrgico. Aos 18 anos, em 1984 foi de-legado ferroviário no 1º Congresso da CUT, em 1985 integrou o co-mando de greve da pri-meira greve ferroviária de São Paulo depois da ditadura militar. Como metalúrgico, militou ati-vamente, junto com a Oposição Sindical Metalúrgica de São Paulo, contra os diri-

gentes pelegos e a es-trutura sindical atrela-da ao Estado. Em 1991 foi eleito para a direção da CUT Grande São Paulo e para a Confe-deração Nacional dos Metalúrgicos da CUT em 1993.

Foi dirigente do PT em Perus e Pirituba (bairros da cidade de São Paulo), é da Exe-cutiva do PT de Caiei-ras. No último PED (Processo de Eleições

do PT) foi candidato a presidente do PT São Paulo, pela chapa “Vi-rar a Esquerda, Reatar com o Socialismo” ob-tendo votação em todas as regiões do estado. Participou ativamente das lutas em defesa do emprego dos operá-rios, nas ocupações das fábricas Flakpet em Ita-pevi; Flaskô em Suma-ré e na Ellen em Caiei-ras. Adquiriu respeito e admiração na liderança

do Movimento Ne-gro Socialista (MNS), combatendo o racis-mo e as leis raciais.

Candidato a Pre-feito de Caieiras em 2008. Uniu o partido enfrentando a direita, empolgando os mili-tantes, a juventude e os trabalhadores. O mandato de Miranda será uma ferramenta e um ponto de apoio para todas as lutas do povo trabalhador.

Como os candidatos vão tratar os movimentos sociais?Para Serra e Dilma, principais candidatos nas pesquisas eleitorais, lutar

por seus direitos, é crime! “- O MST vive de dinheiro

governamental. Eu acho que a re-forma agrária para o MST hoje é um pretexto. Na verdade, trata-se de um movimento político, com finalidades políticas. Tem lá suas idéias a respeito da democracia representativa, a que eles não têm muito apreço, e usam a reforma agrária como pretexto”.

Dilma: promete agir com pulso firme contra “ações

ilegais” do MST

A candidata do PT à Presidên-cia da República, Dilma Rousse-ff, disse nesta terça-feira (22 de junho), em entrevista à Rádio Educadora Jovem Pan, de Uber-lândia (MG), que em um eventual

governo seu não vai tolerar ações ilegais do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) ou de outros movimentos sociais.

“Ninguém que governe um país, um Estado ou um municí-pio pode ser complacente com a ilegalidade. Invasão de terras, de centro de pesquisa, de prédios pú-blicos é ilegalidade. E ilegalidade não é permitida”.

Verdadeira explicação

Ora, ilegalidades são os que os “proprietários” fazem, muitas ve-zes porque roubam o patrimônio publico, por meio da grilagem de terras, ou deixando a terra vazia para especulação, quando muita gente precisa de terra para tra-

balhar e morar. As ocupações (e não invasões) de terras, de mo-radia, de fábricas não é crime, e mais do que isso, é permitida por lei e pela própria Constituição Federal, nossa maior lei.

Assim, os candidatos e ou-tros políticos que representam e defendem o capitalismo, jun-to com os grandes meios de comunicação que fazem esta campanha, estão todos errados, mentindo, e querem enganar os trabalhadores, pois na verda-de, o que eles têm medo é que o povo se organize e garanta seus direitos na luta! Por isso, defendemos as ocupações. Elas são legais, e mais do que isso, são justas! Por isso, nosso lema é “Ocupar, produzir, resistir”!

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10 /sindical

Lutas das Rádios Comunitárias

No dia 19 de agosto, a Associação Brasileira das Rá-dios Comunitárias (ABRAÇO) realizou ato em frente a Rá-dio Bandeirantes, em campinas. Mais

de 20.000 rádios co-munitárias estão sen-do processadas e a polícia e os políticos dizem que é porque não possuem licença. Você sabia que a Rá-dio Bandeirantes tam-

bém não possui licen-ça para funcionar?

Para combater essa injustiça que acaba com as rádios pequenas e favore-ce os grandes meios de comunicação a ABRAÇO criou uma votação no site www.abracosp.blogspot.com para saber sua opinião acesse.

Rádio Badeirantes não tem licença para funcionar

A Kronos, Indús-tria de Abrasivos, si-tuada em Vinhedo, demitiu ilegalmen-te um integrante da Comissão Interna de Prevenção de Aciden-tes (Cipa), em 20 de agosto. A demissão ocorreu de forma ir-

REIVINDICAÇÃO

30 mil metalúrgicos atrasam produção nas fábricas de Campinas e região

Trinta e um mil trabalhado-res de 30 empresas de Campi-nas e região atrasaram a pro-dução de mercadorias em suas linhas de montagem para pres-sionar os empresários a ouvir e atender suas reivindicações de salários e de direitos.

Com as assembléias de or-ganização nas portas das fábri-cas, os turnos estão começan-do 30 minutos mais tarde. Os trabalhadores estão atrasando em quase uma hora e meia

por dia a produção de carros, autopeças, eletroeletrônicos, eletrodomésticos, máquinas e fundição.

A economia esta em franca recuperação: há crescimento na produção, vendas e expor-tações, mas os empresários nada querem negociar aumen-to de salário com os trabalha-dores.

Frente ao descaso patronal, a produção de mercadorias vai continuar sendo prejudicada.

ABUSO

Empresa Kronos demite cipeiro, em Vinhedo

regular e ilegal, pois o cipeiro tem garantida a estabilidade de até um ano no emprego, pós mandato. O artigo 65 da Consolidação das Leis do Traba-lho (CLT) e a Norma Regulamentadora (NR) 5 do ministério

do Trabalho proíbem esta demissão.

O Sindicato dos Químicos Unificados denunciou a demissão ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e se reuniu com a em-presa para discutir a reintegração. No entanto, a Kronos se nega a isso e alega que a demissão foi por justa causa.

Trabalahdores querem ser ouvidos pelos patrões

Demissão irregular é pratica de assédio moral e fere direito constitucional

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11/diversão

Rádio Luta 102, 1 FMEm Sumaré temos uma

rádio com uma outra visão, diferente da visão empresa-rial, de propagandas e mais propagandas, não tem um segundo de propaganda comercial. Os músicos não precisam pagar para suas músicas serem exibidas. A freqüência alcança cerca de 20 bairros das periferias

de Sumaré via FM, e tam-bém na internet em www.radioluta.blogspot.com. O Programa Conexão Flash com o DJ Tremendão com o melhor do Flash das antigas, sábados das 15h às 18h.

Venha fazer seu progra-ma: [email protected] ou telefone (19) 3854-7798

CHARGE

SÓ RINDO!Sogra desaparecida Um cara foi a delegacia e disse:- Eu vim dar queixa, pois a minha sogra sumiu.O delegado disse:- Há quanto tempo ela sumiu?- Duas semanas - respondeu o genro.- E só agora é que você me fala?- É que eu custei a acreditar que eu tivesse tantasorte!

QUADRINHOS

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12 /campo

Em 2050, o planeta Terra terá mais 2 bilhões de habitantes e uma oferta de alimentos 25% menor que a de hoje, alertou o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.

De acordo com a or-

A empresa MA-NASA (Madeireira Nacional S/A) possui 41.407.670.000 m2. Quase o território do Estado do Espí-rito Santo. A empre-sa utiliza a área para produzir eucaliptos e derivados de celu-lose. A maioria desta produção vai para o exterior.

Em 2009 a Comis-são Pastoral da Terra

A cooperativa de mulheres da Comuna da Terra Elizabeth Teixeira, que fica no município de Limeira, está produzindo mandioca e banana chips. Esses produtos são comercializados nas cidades de Limeira, Sumaré e Campinas.

“Ao invés de colher os pro-dutos em vender pra alguma empresa transformar em chips, nós mesmas fazemos isso”, con-

APERITIVO

Cooperativa de mulheres do MST produz mandioca e banana chips

ta uma das trabalhadoras da coo-perativa.

“É muito boa essa banana. Compro toda a semana. Muito boa pra acompanhar uma cerveji-nha”, disse José Carlos, estudante da Unicamp que sempre compra o produto.

Além da mandioca chips e da banana chips, a cooperativa tam-bém produz pães e mandioca pa-lha.

Desigualdade

Brasil é campeão mundial em desigualdade no campo

Somente uma empresa tem terras do tamanho do estado do Espírito Santo

fez um relatório sobre a situação do campo e mesmo a ONU, já de-nunciaram a situação desumana do campo no Brasil.

SAIBA +

Uma coisa é certa: a reforma agrária inte-ressa ao Brasil. Interes-sa a todo o povo brasi-leiro, aos movimentos sociais do campo, aos

www.reformaagraria.blog.br

trabalhadores e traba-lhadoras rurais e ao MST.

A reforma agrária interessa também aos que se envergonham com os acampamentos de lona na beira das estradas brasileiras: ali, vive gente expulsa da terra, sem um can-to para plantar - nes-se país imenso e rico, mas ainda dominado pelo latifúndio.

Alerta das Nações Unidas

ganização internacional, a produção mundial de cereais permanece para-da e a de pescados tem diminuído. Além disso, a degradação do solo, as mudanças climáticas e a falta de água devem pre-judicar as lavouras e as

criações de animais nos próximos anos.

No Brasil, a mono-cultura de cana e euca-lipto cresceu muito nos últimos anos. O motivo e a exportação de agro-combustíveis para Euro-pa e Estados Unidos. A produção de alimentos saudáveis não é priori-dade para o atual gover-no.

Um estudo divulgado Contraf-CUT mostrou que no primeiro trimestre deste ano as instituições bancarias contrataram mais funcionários do que demitiram. Porém, os novos trabalhadores re-cebem até 40% a menos do que os funcionários dispensados.

Bancos não gerão empregos

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13/direitos

Para auxiliar os pais e os filhos publicamos nesta edição informa-ções sobre o tema.

A guarda dos filhos só fica para a mãe?

Não. Pode ser tanto para a mãe quanto para o pai. Se o casal não chegar a um acordo, poderão deci-dir na justiça, que também definirá o valor da pensão. Independente de quem fica com a guarda, é garanti-do ao outro o direito de visita nos horários previamente combinados, ou, ainda, se houver acordo, os pais podem estipular visitar livres.

Posso ser impedido de visitar

Pensão alimentícia e guarda dos filhos

meus filhos por estar com a pensão em atraso?

Não. O art. 1589 do Código Civil é claro quanto à liberdade de visita, que não tem qualquer relação com o pagamento da pensão. Mesmo em atraso, você pode visitar seu filho normalmente nos horários que fo-ram combinados.

Se eu não pagar a pensão, posso ser preso?

Se a pensão foi estabelecida em juízo, sim! Se por acaso o devedor deixar de cumprir a pensão estipu-lada na justiça o juiz irá citá-lo para que, em 3 dias, pague ou se justifi-

que. Transcorrido esse prazo o juiz decretará sua prisão, que poderá ser de 1 a 3 meses.

Como se define o valor da pensão?

Conforme a lei, o valor da pen-são deve ser na proporção das ne-cessidades da criança, mas também dentro das possibilidades financei-ras de quem paga. Assim, os Tri-bunais têm definido o limite de 1/3 dos rendimentos de quem paga a pensão, entendendo que esta quan-tia não compromete sua própria so-brevivência. No entanto, cada caso é um caso e, se os pais não chega-rem a um acordo, o juiz levará em conta toda a realidade econômica dos envolvidos para definir um va-lor justo.

A pensão pode ser paga já du-rante a gravidez?

A recente Lei 11804/98 confe-re às grávidas o direito de cobrar na justiça pensão alimentícia ao filho que ainda está sendo gerado. A mulher pode pedir que o supos-to pai contribua com as despesas de alimentação, exames, medi-camentos e o parto. No entanto, se depois for comprovado que o pai é outro, o que pagou poderá entrar com ação na justiça reque-rendo a devolução do dinheiro e, até mesmo, uma indenização.

VOCÊSABIA?

Que por lei, as famílias que consu-mirem até 100KWH de energia por mês estão isentos, ou seja, não precisam pagar a conta de energia.

O s aposentados e pensionistas tem direi-to a serviços bancários gratuítos. Isso é fruto de um acordo entre o INSS e os 17 bancos que realizam o paga-

mento de benefícios a aposentados e pen-sionistas no país, vale também para os mais de 15 milhões de apo-sentados e pensionis-tas que hoje não têm conta bancária, mas recebem o dinheiro da aposentadoria através do cartão magnético.

Se o usuário quiser

migrar do cartão mag-nético atual e abrir uma conta-corrente, ele terá direito ao pa-cote de “tarifa zero” do Banco Central. Entre os serviços gratuitos estão o fornecimento de dez folhas de che-ques por mês, dois ex-tratos e quatro saques por mês.

Serviço bancário de graça

Mesmo com pensão atrasada pais tem direito a visitar os filhos

Os 6.110 presos provisórios do Grande ABC não terão direi-to a voto nas eleições de outu-bro, como determina a resolu-ção 23.219, do Tribunal Superior Eleitoral, publicada em março. Apenas 29 internos da Fundação Casa de Mauá poderão escolher os seus candidatos. Isso se não fo-rem libertados até lá.

Os CDPs (Centro de Detenção Provisória) de Diadema, Santo André, São Bernardo e Mauá fo-ram apontados pela SAP (Secre-taria de Assuntos Penitenciários) como de alto risco e, com essa classificação, os detentos não jul-gados estão impedidos de exercer o direito constitucional. Todos os locais estão superlotados; a capa-cidade máxima das quatro unida-des é de 2.432 vagas.

O órgão fez avaliação em todas as unidades prisionais paulista e classificou como baixo, médio e alto risco as unidades prisionais. Neste corte, apenas os locais ava-liados em baixo ou médio risco foram liberados para receber ur-nas eletrônicas e mesários.

Presos do Grande ABC estão impedidos de votar

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14 /juventude

Substituto do antigo Provão, o Enade (Exame Nacional de De-sempenho dos Estudantes) faz parte do Sinaes (Sistema de Ava-liação da Educação Superior) e compreende três instrumentos: a avaliação das instituições, dos cursos e dos estudantes.

Instituído pela lei no 10.861, de 14 de abril de 2004, e regula-mentado pela Portaria no 603, de 7 de março de 2006, o Enade é obrigatório para universitários do

primeiro e do último ano dos cur-sos que são convocados – os que não são chamados podem

fazer o teste como voluntários. A escolha dos alunos é feita por amostragem estatística do Inep e a lista divulgada no site do órgão: www.inep.gov.br. Anualmente, o MEC recebe da Conaes (Comis-são de Avaliação do Ensino Supe-rior) a proposta de quais devem ser as áreas avaliadas, e a decisão fica por conta do Ministério.

Enade avalia instituições, cursos e alunos

O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) foi instituí-do em 1998 para ser aplicado, em caráter facultativo, aos estu-dantes e egressos des-te nível educacional.

Realizado anual-mente pelo Inep, tem

Enem mede o desempenho dos estudantes

como objetivo princi-pal avaliar o desem-penho do aluno nas disciplinas abordadas que foram vistas nas salas de aula – que podem servir para realizar uma autoava-liação e como critério de ingresso para pro-

gramas governamen-tais.

A prova, que tem duração de cinco horas, apresenta 63 questões objetivas de múltipla escolha. Muitas faculdades utilizam o resultado do exame como fer-ramenta alternativa ou complementar aos vestibulares.

A Unicamp é ban-cada com dinheiro dos impostos de to-dos trabalhadores. A maioria desse di-nheiro não é investi-do em melhorias para o povo. Quase todas as pesquisas feitas lá dentro são para o lu-cro dos patrões.

Grupo de estudan-tes da Unicamp pro-testam contra a Uni-

PÚBLICA?

Universidade Popular

versidade nas últimas semanas. Esses pro-testos e ocupações fo-ram feitos com apoio do MST e outros mo-vimentos. “Quere-mos uma Universida-de para o povo. Para o povo trabalhador. O filho dos pobres tem que entrar aqui!” falou Rafael, estudan-te de História.

“O conhecimen-

to aqui é feito para as grandes empre-sas, pensando só no lucro, não na vida das pessoas. Por isso que o povo, os tra-balhadores, tem que ocupar a Unicamp”, concluiu o estudante Fábio. Os estudantes disseram que os pro-testos e as ocupações vão continuar duran-te o ano.

Bancada com dinheiro público, Universidade Estadual reverte o lucro das pesquisas para o bolso patrões

Dinheiro não é investido em melhorias para o povo

Convocados são obrigados a fazer o exame do ENADE

As inscrições para o vestibular da Unifesp po-dem ser feitas até as 17h do dia 30 de setembro.

Para se inscrever, o vestibulando deve pa-gar uma taxa de R$ 80. As inscrições para vagas através do sistema de co-tas devem ser feitas atra-vés do site: www.vunesp.com.br.

TOME NOTA

A Unicamp (Uni-versidade Estadual de Campinas) divul-gou a lista com os nomes dos 222 can-didatos beneficiados com a isenção parcial da taxa de inscrição

Unicamp divulga lista de beneficiados com da taxa de inscrição

para o Vestibular 2011.

As inscrições para o Vestibular 2011 da Unicamp serão acei-tas até 8 de outubro, exclusivamente pelo site da universidade.

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15/esporte

O Corinthians com-pletou 100 anos de existência em 01 de setembro. 110 mil co-rintianos presentes no Vale do Anhangabaú, no centro de São Pau-lo, participaram das

CENTENÁRIO

Em um dos momentos mais aguardados de sua história, o Sport Club Corinthians Paulista celebra 100 anos com um grande leilão em que o prêmio – mais uma vez – é ele próprio.

Depois das várias experiências traumáticas nas supostamente in-falíveis alianças com as grandes empresas – quem não se lembra da Excel, da Traffic (Hicks Muse), e da MSI? – agora é a vez da parce-ria com a construtora transnacio-nal Odebrecht e com o Governo Federal.

Nessa onda o presidente André Sanches já é chamado de “Ministro do Corinthians do Governo Lula”! Ou seja, estão prometendo o pa-raíso: o tão sonhado estádio. Não se engane, torcida do Timão, uma das principais cláusulas do contra-to é o direito que a Odebrecht terá propriedade do próprio nome – e tudo o mais – do tão sonhado está-dio e poderá vendê-lo para... quem pagar mais, é claro!

Enquanto a maioria da torcida comemora vibrante a firmação do contrato como a realização de um sonho antigo da casa própria, alguns já se lembram dos desastres que causaram os fins das parcerias. Na última, houve até queda para a Segundona. Lembra? E para que tem servido as parcerias dos clu-bes com as grandes empresas nos estádios? Para quem servem as construções das grandes “arenas”? O que temos presenciado é uma verdadeira venda do que já foi a www.memoriaoperaria.org.br

QUEM DÁ MAIS?LEILÃO DO CENTENÁRIO! QUEM DÁ MAIS LEVA O CLUBE E O POVO JUNTO

segunda casa do povo. É o despejo do próprio povo dos lugares “filé-mig-non”, dos lugares em que os torcedo-res se acostumaram durante décadas a acompanhar seus times nos cam-pos. É o que tem acontecido com os infelizmente já comuns “Setor Visa” em muitos estádios brasileiros – além de aumentar o preço, só entra quem tem cartão Visa.

Pra ir no estádio agora, só pagan-do uma nota. Mas o projeto em Ita-quera é mais ambicioso. Governo e Oderbrecht na realidade, como já se sabe muito bem, vão maquiar bairro para os gringos verem na abertura da Copa uma “Zona Leste bonita”. Assim como nos estádios, enquan-to muita gente vai ganhar conforto, uma parte muito maior não vai. E vai ser expulsa. É isso o que significa a Zona Leste “moderna e valorizada” que querem. Derrota para quem fez do futebol a manifestação da arte, da cultura e da política do povo. Derrota também para um monte de gente que não tem nada ver com isso.

Mas no meio de tantos proble-mas, o clube não ganha nada com isso? Claro que ganha. É só você ligar a tevê e ver os comentaristas de fute-bol de colarinho branco falando das vantagens econômicas que o clube-empresa pode tirar disso tudo. Mas tirar proveito de quem? Em troca de quê? Não tenha dúvida, caro leitor, se o clube é empresa, ele vai pensar no lucro acima de tudo. E você, que não é o empresário e nem sócio, só vai poder entrar nessa sendo o consumi-dor. Mas me diga uma coisa: com que grana você vai, bróder?

O Time Do Povo

Logo no início da história do Timão seu primeiro presidente, o alfaiate Miguel Bataglia (que ficou apenas duas semanas no cargo), proclamou: “O Corinthians será o time do povo e é o povo que vai fazer o time!”. Essa é a origem do Sport Club Corinthians Paulista e de grande parte dos times de fute-

bol no mundo inteiro. Esse espor-te – maior entre todos – deu não apenas lazer a quem não tinha, mas também lugar e voz ao povo.

O que estão fazendo atual-mente é roubando tudo isso que o povo fez, negociando altas cifras no mercado internacional, e ven-dendo ao próprio povo como se isso tudo não fosse nosso. E quem é dono não precisa comprar!

comemorações. O presidente An-

drés Sanchez assumiu o microfone e anun-ciou oficialmente a construção do estádio do Corinthians: “Ago-ra não vamos mais

ser sem-tetos. Ago-ra vamos ter a nossa casa. Eu falei há três anos que só íamos fa-lar de estádio quando ele acontecesse. Hoje (quarta) eu assinei o pré-contrato da nossa casa. Viva o Corin-thians!”, gritou.

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16 /classificados

CLASSIFICADOSVAGAS PAT-SUMARÉ

- AUXILIAR DE EXPEDIÇÃO (MASCULINO): Experiência na função, ensino médio concluído.

- TECELÃO (MASCULINO): Experiência na fun-ção, ensino fundamental concluído.

- TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO (MASCULINO): Experiência em elaborar e imple-mentar política de saúde no trabalho, realizar audi-toria, acompanhamento de avaliação, identificar con-trole de doenças, acidentes, qualidade de vida e meio ambiente. Investigar, analisar acidentes e recomendar medidas de prevenção e controle, curso técnico em segurança do trabalho concluído.

- MECÂNICO DE AR CONDICIONADO (MAS-CULINO): Experiência na função, desejável possuir HABILITAÇÃO CATºB, ensino fundamental conclu-ído.

- INSTRUTOR DE INFORMÁTICA (INDIFEREN-TE): Experiência na função, desejável curso técnico de informática.

- AÇOUGUEIRO (MASCULINO): Experiência na função, ensino fundamental concluído.

Os interessados devem comparecer ao PAT-SumaréEndereço: Avenida Brasil, 1.111Pq. SeminárioBairro: Nova VenezaFone: 3854-6865 / 3854-7728 / 3854-8063

Documentos:- Carteira de trabalho- RG- CPF- Comprovante de endereço, com CEP da rua

VAGAS CPAT-CAMPINAS

VAGAS PAT-HORTOLÂNDIA

Coletor de lixoMotoristaSoldador Pintor de obras JardineiroCozinheiro industrial Açougueiro Pedreiro de edificações Engenheiro civilFaxineiroMarceneiroTécnico eletricistaOperador de TornoInstalador de tubulaçãoMotorista de caminhãoFrentistaGarçomCartazeiroConfeiteiro

DOCUMENTOS:Os interessados devem comparecer ao PAT, mu-nidos de RG, CPF e Car-teira Profissional.

QUANDO:De segunda a sexta-feira, das 7 às 16 horas.

ONDE:O PAT fica na Avenida dos Estudantes, 65, no Jar-dim Santa Rita de Cássia, no prédio do Hortofácil.

TELEFONEO telefone para informa-ções é 3909-1090.

Vendas Externas

Vagas de cozinheiro (a) ou auxiliar

Vagas de garçom ou gar-çonete

Vagas para cozinheiro (a) e auxiliar de coizinha

Assistente de Departa-mento Pessoal

ONDE:Centro Público de Apoio ao Trabalhador - CPATEndereço: Avenida Dr. Campos Sales, 427 - Cen-tro

DOCUMENTOS:- carteira profissional- RG- comprovante de ende-reço- outros documentos pes-soais que possua (CPF, Título de Eleitor, etc.)

FONE:(19) 2117-5156 (19) 2117-5157

PAT Sumaré abre 69 vagas; cinco são para deficientes

O Posto de Atendimento ao Trabalhador de Sumaré, abriu nessa segunda-feira (30) 69 vagas em diversos setores de atuação, sendo cinco delas para a área de produção, voltadas para portadores de necessidades especiais:

Quantidade de Vagas e Ocu-pação:05-Produção (para porta-dores de necessidades espe-ciais)05-Mecânico de Manuten-ção03-Açougueiro10-Faxineiro (masc)05-Op. de Extrusora02-Laminador de Fibra de Vidro15-Ajudante de Carga/Des-carga10-Porteiro07-Cozinheiro (masc)05-Serralheiro Industrial 02-Zelador de Edifício

ATENÇÃO

Os interessados devem comparecer ao PAT-Sumaré

Endereço: Avenida Brasil, 1.111 - Pq. SeminárioBairro: Nova VenezaFone: 3854-6865 / 3854-7728 3854-8063