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ANO 01 - EDIÇÃO 02 - EDIÇÃO NACIONAL - TIRAGEM 50.000 EEXMPLARES WWW.CHICODABOLEIA.COM.BR CHICO DA BOLEIA INFORMA É o fim da Carta Frete A famigerada carta frete sai de vez de circulação por todo o ter- ritório através da Lei 11.442. Os pagamentos de fretes serão feitos através de pagamento eletrônico utilizando um cartão magnéti- co em nome do caminhoneiro. Para as principais autoridades do setor, a extinção da carta frete traz grandes benefícios, como por exemplo, o fim da informalidade dos carreteiros e caminhoneiros. Chico da Boleia entrevistou José Araújo “China” da Silva, presi- dente da UNICAM e um dos maiores representantes da classe dos caminhoneiros, sobre o assunto. Outro entrevistado foi o ex-presi- dente da NTC&Logística, Geraldo Vianna, que está a mais de 40 anos atuando no setor de transporte e também falou sobre o fim da carta frete. Confira as entrevistas e saiba mais sobre o assunto nas Páginas 6 e 7. Emoções da Fórmula Truck As provas estão cada vez mais disputadas e vários pilotos ain- da têm chance de ficar com o título nacional na reta final do campeonato brasileiro da Fórmula Truck. O público continua lotando todos os autódromos e aos poucos o esporte conquista admiradores por onde passa a categoria. Chico da Boleia esteve presente nas últimas etapas em Guaporé, no Rio Grande do Sul e em Curitiba, no Paraná. A última prova foi vencida por Danilo Dirani da equipe DF Motorsport. Leia mais sobre as emoções Fórmula Truck na Página 3. Fenatran, maior feira de transportes da América Latina, apresenta novidades do setor A 18ª edição da Fenatran atraiu milhares de profissionais do setor do transporte no Pavi- lhão Anhembi na capital de São Paulo durante os dias 24 a 28 de outubro. Foram mais de 300 expositores entre fabricantes de caminhões, empresas de imple- mentos rodoviários, fabricantes de pneus e profissionais do setor de logística. A grande sensação foi as novidades tecnológicas para a adaptação dos caminhões ao Proconve 7, que visa reduzir a quantidade de poluentes emi- tidos pelos caminhões. Páginas 4 e 5.

Jornal Chico da Boleia 2º Edição

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Lançamos a Segunda Edição do Jornal Chico da Boleia Informa.

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Page 1: Jornal Chico da Boleia 2º Edição

ANO 01 - EDIÇÃO 02 - EDIÇÃO NACIONAL - TIRAGEM 50.000 EEXMPLARESW W W . C H I C O D A B O L E I A . C O M . B R

CHICO DA BOLEIAINFORMA

É o fim da Carta FreteA famigerada carta frete sai de vez de circulação por todo o ter-

ritório através da Lei 11.442. Os pagamentos de fretes serão feitos através de pagamento eletrônico utilizando um cartão magnéti-co em nome do caminhoneiro. Para as principais autoridades do setor, a extinção da carta frete traz grandes benefícios, como por exemplo, o fim da informalidade dos carreteiros e caminhoneiros. Chico da Boleia entrevistou José Araújo “China” da Silva, presi-dente da UNICAM e um dos maiores representantes da classe dos caminhoneiros, sobre o assunto. Outro entrevistado foi o ex-presi-dente da NTC&Logística, Geraldo Vianna, que está a mais de 40 anos atuando no setor de transporte e também falou sobre o fim da carta frete. Confira as entrevistas e saiba mais sobre o assunto nas Páginas 6 e 7.

Emoções da Fórmula Truck

As provas estão cada vez mais disputadas e vários pilotos ain-da têm chance de ficar com o título nacional na reta final do campeonato brasileiro da Fórmula Truck. O público continua lotando todos os autódromos e aos poucos o esporte conquista admiradores por onde passa a categoria. Chico da Boleia esteve presente nas últimas etapas em Guaporé, no Rio Grande do Sul e em Curitiba, no Paraná. A última prova foi vencida por Danilo Dirani da equipe DF Motorsport. Leia mais sobre as emoções Fórmula Truck na Página 3.

Fenatran, maior feira de transportes da América Latina, apresenta

novidades do setorA 18ª edição da Fenatran

atraiu milhares de profissionais do setor do transporte no Pavi-lhão Anhembi na capital de São Paulo durante os dias 24 a 28 de outubro. Foram mais de 300 expositores entre fabricantes de caminhões, empresas de imple-mentos rodoviários, fabricantes de pneus e profissionais do setor de logística. A grande sensação foi as novidades tecnológicas para a adaptação dos caminhões ao Proconve 7, que visa reduzir a quantidade de poluentes emi-tidos pelos caminhões. Páginas 4 e 5.

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que após analisar as sugestões que vocês nos enviam, o momento e a conjuntura, decidimos sobre o que vai ser impresso. Aqui reitero o convite a todos para mandarem suas idéias, sugestões ou mesmo seus artigos, seus textos, pois é desta forma que vamos continuar a construir um canal de comunicação abrangente.

Quero agradecer aos donos de postos de combustíveis, restaurantes, autopeças que se colocaram a disposição para ser um ponto de distribuição do nosso Jornal.

Nesta 2ª Edição você vai ler na página principal o fim da Carta Frete, que é uma conquista de grande importância para nós Caminhoneiros e Carreteiros. Irá ler também sobre a maior feira do setor de transportes da América Latina, a Fenatran 2011. Ficará sabendo sobre as 10 músicas mais pedidas no Programa de Rádio “CHICO DA BOLEIA O AMIGÃO DAS IDEIAS”. Poderá ver também a criatividade dos nossos irmãos nas frases de para-choques. Enfim, leia, divulgue e nos escreva dando sua opinião sobre os assuntos abordados, afinal este Jornal é para você!

Boa LeituraUm fraterno abraço do seu Amigão das Ideias.Chico da Boleia

Projeto Chico da Boleia

E-mail:[email protected]

Website:www.chicodaboleia.com.br

Telefones:(19) 3843-5778 / (19) 3843-6487

Amigo Caminhoneiro, Companheiro Carreteiro, Chapa e Empresário do Setor, quero primeiramente agradecer. Sim, agradecer! Pois o Jornal “CHICO DA BOLEIA INFORMA” edição nº 01 foi muito bem aceita. Vieram elogios de todas as partes do Brasil! Recebemos pelo site www.chicodaboleia.com.br centenas de pedidos para receber o exemplar em casa e também para ser distribuidor do Jornal, sem contar as palavras de incentivo, apoio e comentários sobre as matérias. Durante a distribuição, que eu mesmo fiz questão de entregar em cada um dos mais de 400 pontos em 12.000 quilômetros, olhar nos olhos dos companheiros e ver a satisfação pela seriedade em que tratamos nosso setor. Sente-se orgulhoso de ver o dia-a-dia dele contado de maneira simples, objetiva e fidedigna. Fazer isso tudo me deixa muito feliz, pois os companheiros do trecho entenderam a mensagem. Mas alguém pode perguntar: e não houve crítica? Sim! Também houve. Deixa-me explicar: a linha editorial do Jornal “CHICO DA BOLEIA INFORMA” é “INDEPENDENTE” e não está ligado a grupos políticos ou conglomerados financeiros. As matérias e as entrevistas escritas pela minha pessoa são decididas pelo Conselho Editorial,

EDITORIAL

Publicado por: Centro Integrado dos Transportes “Central do Transporte” Fundado em 18/07/2005

Rua Bento da Rocha, 354Itapira-SP, CEP: 13.970-030Tel: (19) 3843-6487 (19) 3843-5778

Diretora-Presidente: Wanda JachetaDiretor Editorial: Chico da Boleia Editores Responsáveis - Chico da Boleia e Juliano Henrique BuzanaJornalista Responsável: Marina Porcelli Germiniani MTB - 61167Revisão: Larissa J. RibertiDiagramação: AF Produções

Conselho Editorial:Albino Castro - JornalistaJosé Carlos Rollo - JornalistaDra. Virgínia Laira - Advogada e coordenadora do Departamento Jurídico da FenacatRoberto Videira - Presidente da APROCAM BrasilJosé Araújo “China” - presidente da UNICAM BrasilLuiz Norberto da Fonseca Filho “Betusca” - radialista e proprietário da Rádio Clube de ItapiraGráfica - Grafisc

Galeria de Fotos

Dirani merecidamente ficou no ponto mais alto do pódio em Curitiba

Público lotou o autódromo em Guaporé -RS

O piloto Diumar Bueno recebe o troféu de Neusa Félix

Coletiva da MAN: EURO V foi um dos destaques

A Fórmula Truck marcou presença na Fenatran

O LoneStar da Internation foi o mais disputado para fotos

Tiragem:50.000 exemplares

18º

Estande da Mercedes foi um dos maiores da feira e atraiu grande público

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3Jornal Chico da Boleia Informa

As emoções da Fórmula Truck de 2011 estão chegando ao fim. A última prova da categoria mais popular do Brasil será realizada em Brasília no dia 04 de dezembro. O campeonato bra-sileiro segue com a liderança de Felipe Giaffone, 96 pontos. Logo em segui-da, Geraldo Piquet aparece com 89 pontos. Valmir Benavides é o terceiro do ranking com 74. Todos com chan-ce de vencer o campeonato, sendo que Giaffone já foi o campeão do campeo-nato sul-americano da categoria.

CuritibaChico da Boleia esteve na etapa

de Curitiba no Paraná no dia 06 de novembro e presenciou a corrida que teve um gosto especial para o jovem piloto da DF Motorsport, Danilo Di-rani. Ele conquistou o 1º lugar no pó-dio lá pelas terras paranaenses. Dirani venceu a prova de ponta e ponta, além de ter sido pole position.

Já o segundo colocado no campeo-nato brasileiro, Geraldo Piquet foi ex-cluído da prova depois de se envolver em um acidente com Felipe Giaffone em uma das muitas relargadas da cor-

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Fórmula Truck está na reta final do Campeonato Brasileiro

rida marcada por vários toques e aci-dentes. Num deles, Valmir Benavides também teve que abandonar depois de atingir Geraldo Piquet que tocado pelo caminhão de Paulo Salustiano, rodou e ficou parado no grid.

GuaporéNa cidade gaúcha de Guaporé no

dia 09 de outubro o vencedor foi o pa-ranaense Valmir Benavides, também conhecido como Hisgué. Depois de um grave acidente envolvendo o pilo-to Luiz Lopez, a corrida encerrou-se com 5 minutos de antecedência com a bandeira amarela. Giaffone, compa-nheiro de equipe de Benavides, ficou em segundo e assumiu o campeonato

brasileiro na etapa com 90 pontos. Geraldo Piquet foi o terceiro.

Apesar da gravidade do acidente de Luiz Lopez, da equipe Corinthians, o piloto foi examinado e não sofreu ferimentos.

Quem ficou feliz foi a pilota da DF Motorsport, Cristina Rosito que correu no estado natal e conquistou a melhor posição em uma largada no ano de estreia na Fórmula Truck. Chi-co da Boleia conversou com ela. Leia abaixo:

Chico da Boleia: Amigos caminho-neiros e carreteiros, vamos conversar com a porto-alegrense Cristina Rosito, que praticamente corre em casa, aqui em Guaporé e tudo indica que teve a

melhor classificação na etapa. Conse-guiu um sétimo lugar.

Cristina Rosito: Pois então, eu acho que pela primeira vez eu conse-gui fazer todos os treinos de sábado e por sorte ainda estávamos entre os “top eight”. Tivemos um erro na esco-lha do pneu, mas estou contente por que eu não esperava no meu ano de estreia, já estar entre os oito. E acon-teceu, já tive um resultado, estou em oitavo. Então, estou feliz, as coisas es-tão acontecendo como a gente progra-mou. Tá indo!

Confira tudo sobre a última etapa Fórmula Truck em Brasília na próxi-ma edição do Chico da Boleia Infor-ma. Até lá!

Caminhões da Fórmula Truck se preparando para o início da corrida

Danilo Dirani foi o vencedor da última prova em Curitiba e Hisgué venceu em Guaporé

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Uma das atrações da 18ª Fenatran que mais despertaram a curiosidade dos visi-tantes foi a chinesa Sinotruck. A marca que está há pouco tempo no mercado brasileiro quer cada vez mais pegar uma fatia da comercialização de caminhões pesados e extrapesados. Chico da Boleia esteve no estande da fábrica e conversou com Joel Anderson, manager da Sinotruck Brasil. Anderson disse que a montadora quer em poucos anos se firmar no mercado nacional e pretende comercializar 2200 caminhões em 2012. Além disso, a companhia tem planos da construção de uma fábrica no Brasil com provável sede no Paraná.Os caminhoneiros podem se perguntar se um caminhão chinês é adaptável ao Brasil, Joel Anderson falou que foram realizados vários testes no país e que na China, as máquinas enfrentam condi-ções mais adversas que a de nosso país e por isso não há nenhum empecilho do

uso nas estradas brasileiras.Outro assunto que Chico da Boleia conversou com Anderson foi sobre a assistência técnica dos caminhões que seriam comercializados, já que o Brasil é um país com um vasto território. O ma-nager afirmou que até o final desse ano, a Sinotruck terá a cobertura de 100% do país com o total de 42 concessionárias e, portanto, poderá realizar um bom traba-lho da pós-venda dos caminhões.Ao final da conversa com Chico da Bo-leia, Anderson deixou um recado para os caminhoneiros: “A Sinotruck veio com um projeto para o Brasil para ficar. Estamos oferecendo ao Brasil caminhões com um índice de economia fantástico, robustez e performance. Temos uma rede ávida para atender nossos clientes. Fazemos um convite aos nossos amigos caminhoneiros que venham conhecer os caminhões Sinotruck, na revenda Sino-truck mais próxima de você.”, concluiu.

Chinesa Sinotruck quer conquistar mercado nacional

FENATRAN 2011

A empresa de rastreadores Sascar marcou presença na 18ª edição da Fe-natran 2011. A Sascar trouxe algumas novidades, mas a que mais surpreen-deu foi a apresentação da tecnolo-gia da biometria facial, que permite identificar o motorista por cálculos das dimensões do rosto. “Essa tecno-logia faz o reconhecimento único da fisionomia de cada pessoa. Mesmo pessoas gêmeas se você identificar, cada uma delas possui uma equação única de distância entre os olhos, olhos e nariz, olhos e boca, formato do rosto e nossa tecnologia consegue identificar qual o formato único.”, explicou Márcio Webber, responsá-vel pela área tecnológica da Sascar. O reconhecimento facial é feito atra-vés de uma câmera instalada dentro da cabine do caminhão, que por certo intervalo de tempo, identifica quem está dirigindo. “O sistema de tempo em tempo verifica quem está ali. Conversa com a central e se não

Biometria facial é a alta tecnologia lançada pela Sascar na Fenatran

Reconhecimento da face permite saber se o motorista é a pessoa autorizada a dirigir o veículo

for o condutor autorizado, dispara um alarme a transportadora ou para o proprietário do veículo e pode to-mar decisões como reduzir a veloci-dade gradualmente chegando até o momento da parada”, contou Web-ber.A empresa adquiriu essa tecnologia de um parceiro de Israel, que já utili-za esse meio para o reconhecimento de faces em grandes eventos públicos ou esportivos. A mesma tecnologia é utilizada por corporações policiais em alguns países. Webber disse que “o diferencial que a Sascar colocou foi em pegar uma tecnologia domina-da e trazer para o ambiente de trans-portes. Este foi o grande mérito do produto que estamos apresentando aqui”. Já, quanto ao custo, a empre-sa ainda faz estudos para não pesar muito no bolso dos transportadores e conseguir vender o produto em lar-ga escala. A novidade deve estar no mercado já no começo de 2012.

Fotos Fenatran 2011

Mercedez-Benz

International

Iveco

Volvo

Fiat

Ford

MAN

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5Jornal Chico da Boleia Informa

SASCAR.COM.BR • FACEBOOK.COM/SASCAROFICIAL • TWITTER.COM/SASCAROFICIAL

International apresenta o AeroStarA grande novidade da marca foi a apresentação do International AeroS-tar. O caminhão está sendo desenvol-vido para atender ao mercado bra-sileiro e é feito por uma parceria de brasileiros com os Estados Unidos. Segundo a fabricante, o modelo com-bina as necessidades brasileiras com a durabilidade dos produtos norte--americanos.

BlueTec5 é a novidade da Mercedes-Benz na FENATRAN Com uma abertura “musical” na coletiva de imprensa de domingo, a Mercedes-Benz, que está há mais de

A empresa MAN Latin America abriu a coletiva de imprensa de domingo com a novidade ao apresentar o pri-meiro caminhão híbrido do Brasil, que utiliza diesel e álcool. O extrape-sado Volkswagen Constellation TGX tem um motor capaz de realizar uma mistura na proporção de 55% e apre-senta o mesmo desempenho de um caminhão movido a diesel. Os tradicionais caminhões Volkswa-gen passarão a ter motores MAN. Dessa forma, será utilizado o combus-tível Ultra Clean Diesel desenvolvido pela própria empresa na sede em Re-sende, no Brasil. ADVANTECH também foi um con-ceito anunciado pela marca, que se resume na inovação do interior e pai-néis das linhas Constellation, Worker e Delivery. Esses caminhões ganha-ram computador de bordo, indicador de marchas, limitador de rotação do motor entre outros componentes.

MAN apresenta primeiro caminhão híbrido do Brasil

FENATRAN 2011

50 anos no Brasil, apresentou a nova tecnologia para motores: o BlueTec 5 que usa o Arla 32. O novo conceito

Para atender às normas do EURO V, a Navistar International apresentou dois modelos. O International e o DuraStar, os dois já equipados com a nova tenologia Euro V ou P-7. O des-taque ficou também para o grande caminhão azul no estante da marca. O LoneStar chamou a atenção pela robustez e foi o mais disputado para fotos.

visa a redução das emissões de gases para atender ao PROCONVE P-7. Maier. A montadora também apresentou a nova linha de caminhões. O novo Ac-celo ganhou 36% a mais de potência e 26 % a mais de torque. O semipesado Artego ganhou maior espaço interno e novo painel. O Atron, o tradicional bicudo, ganhou novo interior, piloto automático e sai de fábrica com o mo-tor BlueTec5. O Axor também tem a nova tecnologia de motores da Mer-cedes e possui um interior totalmen-te renovado, câmbio automatizado e Power shift. O Actros possui uma cabine mega space, novo câmbio au-tomatizado e Fleet Board.

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Chico da Boleia - Bom, amigos ca-minhoneiros e carreteiros. Vamos tratar hoje de um assunto de suma importância para você que está no dia-a-dia da estrada, o dia-a-dia no tapete negro, ganhando o pão de cada dia. Vamos falar do fim da famigera-da carta frete e vamos conversar com alguém que é um dos responsáveis pelo fim dessa história. Pelo fim des-sa situação que diminuía o dinheiro que entrava no nosso bolso. Nós va-mos conversar com o China, conhe-cido de vocês, um batalhador do dia--a-dia dos direitos de nós motoristas, caminhoneiros e carreteiros. China, conta para a gente um pouco sobre a história do fim da carta frete. José Araújo China da Silva - O fim da carta frete, todos os caminho-neiros do Brasil sabem que há mais de cinquenta anos eles conviveram, com o que eu falo frete de cabres-to, que é a carta frete. Como vocês sabem e para quem eu estou falando também sabe, foi falta de empenho da categoria, falta de interesse do governo, que isso perdurou eviden-temente, 50 anos. Naqueles que eu falo que foi por falta de interesse, eu me incluo. Porque eu já estou no meio há mais de 20 anos e tem muita coisa. Chegou uma hora que eu tive a ideia e enfrentei e na realidade nós

Fim da Carta Frete tira caminhoneiros da informalidade, diz ChinaChico da Boleia conversou com um dos maiores representantes dos caminhoneiros sobre o fim da carta frete na FENATRAN

conseguimos essa conquista histó-rica. Evidentemente se não fossem as parcerias que eu consegui os em-presários que nos ajudaram. As enti-dades empresariais de transporte de carga, as outras associações e o sin-dicato dos autônomos que também colaboraram conosco evidentemente não teria saído e não seria tão rápi-do quanto foi. De poucos projetos que eu conheço, esse é um dos úni-cos que em menos de dois anos nós conseguimos dar entrada no projeto, entreguei na mão da Dilma Roussef. Foi tramitado pelo governo federal,

foi para a ANTT e em menos de dois anos nós conseguimos consolidar esse projeto. A partir de agora como você sabe, todo e qualquer frete do Brasil tem que ser depositado em conta do caminhoneiro autônomo ou em qualquer cartão que ele ve-nha se interessar, mas lembrando a todos que não tem o menor custo. O pessoal penso que o cartão tal ou tal vai cobrar e não. A partir de agora não há o menor custo para o cami-

nhoneiro. Nós conseguimos a inclu-são social do caminhoneiro. Agora é um cidadão que tem o seu direito de comprar onde ele queira, escolher o produto que ele quer, o posto que ele queira e almoçar onde ele quer, com-prando o produto com o cartão ou o próprio dinheiro dele. Então saímos de uma escravidão que perdurou por cinquenta anos.

C B - Aí tem algumas coisas que a gente precisa esclarecer. Primeiro, quando o companheiro China fala da Dilma Roussef, ele fala no tempo que ela era Ministra da Casa Civil.China - Sim. Entregamos em 2008 esse projeto na mão dela. Ela até es-tranhou e perguntou para mim: “Isso é verdade?” e eu falei: “Isso é verda-de.” Tanto é que é um projeto bem feito, fizemos pesquisa e tivemos como parceiros dois grandes juristas do país que são o Ives Granda Mar-tins e o Modesto Carvalhosa e ela não acreditava que fosse verdade. Ela simplesmente falou para mim: “China, esse projeto a partir de ago-ra é um projeto de governo.” Eu fi-quei feliz da vida e hoje é realidade, é uma lei. A lei foi sancionada pelo presidente Lula dia 11 de junho do

ano passado (2010) e agora regula-mentada pela a ANTT dia 27 de abril de 2011. Evidentemente se ela ope-rasse no dia seguinte, iria entras em caos o país. Então foram dados 180 dias para que o setor se enquadrasse, que venceu agora dia 24 (outubro). Mas como os brasileiros são aco-modados e nós não poderíamos ser diferentes, nós caminhoneiros, ainda tem mais de 200 mil caminhoneiros que não fizeram o RNTRC ( Regis-

tro Nacional de Transportadores Ro-doviários de Carga). Agora passando mais uma informação, que essa lei foi prorrogada por mais 90 dias para que esses que não fizeram o RNTRC possam fazê-lo. Para você fazer a nota fiscal tem que ter o RNTRC e através de um login que se pode fa-zer ( a nota fiscal). Por isso eu peço aos companheiros que procurem aqueles que não fizeram RNTRC e digam para eles fazerem porque a partir de janeiro não tem colher de chá. Eles vão se deparar até janeiro com a fiscalização da ANTT edu-cativa. Não vão ser punidos, mas, a partir de 24 de janeiro a punição vai ser brava, tanto para a empresa quanto para o próprio caminhonei-ro. Se alguém pensa que nesse país as leis não serão cumpridas, essa vai ser cumprida porque nós temos a ANTT, temos a nossa categoria que passa de 2 milhões e quem tem 2 milhões de soldados, que eu não sou general, não tem porque não ser cumprida. Então, eu alerto mais uma vez: está na mão de vocês. Vamos ser cidadãos como todos são. Nós fomos escravizados pelos postos de gasolina e pelas transportadoras, que a gente não pode até condenar. O sis-tema era esse, era. Então não pode nem cobrar e achar que o posto está errado. Não tem outro sistema. Mas agora mudou. O caminhoneiro hoje está incluso na nossa sociedade.

CB - Bom, amigos, vocês devem fi-car atentos a uma coisa que o China colocou que é de suma importân-cia. O pagamento do frete via car-tão eletrônico vai estar amarrado no RNTRC que você deve ter. Se você não se recadastrou, tem que se reca-dastrar. Se você não o tem, tem que fazer. CB - Mais uma pergunta China, duas coisas que eu queria colocar. Primei-ro: você disse que não tem custo o cartão, mas vai ter imposto.

Creio eu, que a Polícia Rodoviária vai ter que fazer uma parceria, um convênio com a própria Polícia Federal e a ANTT. Você não pode só fiscalizar as rodovias federais e deixar as estaduais sem fiscalização.

Chico da Boleia entrevista China

FENATRAN 2011 - ENTREVISTA

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7Jornal Chico da Boleia Informa

“Eu acho que isto (carta frete) vem dar dignidade e cidadania ao caminhoneiro. Vem na realidade minimizar a questão da informali-dade no setor. Nós temos uma informalidade muito grande. Nós temos que, no menor prazo possível, criar uma formalidade no setor. Neste aspecto, a NTC apoia integralmente o término da carta frete e a entrada em vigor do sistema bancário para pagamento, quer seja através de cartões eletrônicos, quer seja através da tramitação por conta bancária como prevê a própria resolução.”Flávio Benatti, Presidente da NTC&Logística, na 18ª Fenatran, a maior feira do setor de transporte da América Latina em São Paulo – SP, sobre a questão de formalizar o trabalho dos caminhoneiros.

“O motorista não tem obrigação de ter uma conta no banco e fazer todo aquele processo burocrático. O plástico, tanto para o mo-torista como para a empresa, não tem nenhum custo. Já a operação para a utilização do cartão é muito menor para as empresas em comparação com a carta frete de antigamente. O cartão vem no nome do motorista para que ele possa ter mais facilidade e agilidade no recebimento do frete. Além disso, ele pode utilizá-lo como outro cartão qualquer, inclusive em bancos 24 horas espalhados por todo o Brasil. Outro detalhe importante é que o motorista esteja em dia com o RNTRC para que ele possa utilizar de um direito que a classe conquistou.”Luis Felipe Salek Dick, Gerente de Negócios da Pamcary, sobre a introdução do cartão eletrônico em substituição da carta-frete em entrevista cedida ao Chico da Boleia na sede da Pamcary em São Paulo – SP

Chico da Bo-leia – Conversa-mos agora com Geraldo Vianna que tem 41 anos de estrada e 41 anos é muito

chão. Falamos com ele especificamente so-bre o fim da carta frete. A carta frete teve seu fim num artigo colocado dentro da lei 11.442, recentemente. Geraldo qual a sua opinião sobre a extinção da carta frete?Geraldo Vianna - Olha, eu acho que foi uma atitude positiva. A carta frete em si foi um instrumento que ajudou no desen-volvimento do transporte no país numa época remota onde nós não tínhamos os meios de comunicação. Não tínhamos desenvolvimento de sistemas financei-ros que temos hoje. Cumpriu um papel importante. Mas, mais recentemente, se tornou um documento/instrumento ob-soleto. Alguns pareceres jurídicos apon-

Geraldo Vianna, ex-presidente da NTC, falou com Chico da Boleia sobre o fim da carta frete durante a realização da 18ª edição da Fenatran

China - Ah, sim. Evidentemente, que nem dizia um quadrinho de Jô Soares: Quem não está acostumado com isso, estranha! Evidentemente, que vocês vão pagar impostos. Só que eu não dormi no ponto, eu já dei entrada num projeto de lei para redução do imposto de rendo para o caminhoneiro em 20%. Já passou pela primeira e segunda comissão e agora não tem para ninguém e tenho certeza que nós vamos reduzir o im-posto, mas que vai ter que pagar,vai porque quando nós conseguimos o Pró Caminhoneiro, quem aproveitou da oportunidade foram as próprias empresas e renovaram a frota e então

agora eu quero o de vocês. Ajude-nos a ajudar vocês. Está na mão de vocês a grande vitória da história que é sair da escravidão da carta frete. CB - Outro assunto é em relação com a fiscalização. A gente sabe que por se tratar de uma Agência Na-cional de Transporte Terrestre, a fis-calização só acontece em rodovias federais, mas em contrapartida, o caminhoneiro e o dono de empresa não podem fazer o licenciamento do caminhão se não tiver o registro. Por que a Polícia Rodoviária Estadual não faz a fiscalização?

China - Creio eu, que a polícia rodo-

viária vai ter que fazer uma parceria, um convênio com a própria polícia federal e a ANTT. Você não pode só fiscalizar as rodovias federais e dei-xar as estaduais sem fiscalização. En-tão eu acho que agora chegou a nossa vez, se nós não denunciarmos, tem a UNICAM e não sou somente eu que represento a UNICAM, que repre-senta os caminhoneiros. Tem várias entidades. Agora, procure entidades sérias e nem todas são sérias. Eu sei que eu sou sério e tem muitos que são sérios. Então procure aquele que defende o direito de vocês com dig-nidade. Aconteceu. Chegou a hora. O caminhoneiro hoje é um outro ci-

dadão. Chega de frete de cabresto.

CB - Conversamos com essa lide-rança da classe dos caminhoneiros, o China, e pra encerrar qual o recado que você deixa para os amigos cami-nhoneiros?China - Como estamos em época de final de ano, o que eu desejo para os nossos amigos é um bom final de ano. Que Deus acompanhe vocês e que lembre que tem alguém brigan-do sério por vocês. As autoridades hoje nos respeitam. Faça com que a gente possa fazer o melhor para vo-cês.

DEPOIMENTOS SOBRE A CARTA FRETE

tavam, inclusive, defeitos graves do ponto de vista da legislação. Era preciso fazer alguma coisa. A iniciativa acabou sendo dos transportadores autônomos como era natural que fosse. Foi um trabalho muito importante que foi conduzido pelo “Chi-na”. Eu acompanhei um pouco de longe, mas acompanhei. Eu apoiei naquilo que me pareceu correto e acho que foi um passo importantíssimo. É preciso que haja novos instrumentos para poder dar conta dessa necessidade que é garantir que o car-reteiro autônomo nesse país enorme pos-sa receber seu frete pontualmente, direi-tinho, de uma forma correta. Em muitas situações a carta frete, mesmo não sendo o objetivo dela, acabava propiciando situ-ações em que o carreteiro era explorado. É por isso que acabou gerando essa reação, que parece justa em princípio.CB - Você, pela experiência que tem, com certeza é sempre consultado sobre esses assuntos e a gente sabe que a extinção da

carta frete e o advento do meio eletrônico, para muitos empresários, ainda não estão “digeridos”. Você tem conversado com es-ses empresários? Como está a repercussão no meio empresarial?GV - São várias situações: aquele empre-sário que eu diria, mau empresário, que usava a carta frete de uma maneira erra-da, ou seja, que a carta frete era realmente instrumento para ele explorar o carreteiro e se financiar em cima do carreteiro. Esse cara não pode estar gostando dessa histó-ria. Agora, existem aqueles empresários que estão preocupados porque o seu mo-delo de negócio não combina com as exi-gências que foram colocadas na resolução da ANTT (Agência Nacional de Transpor-te Terrestre). Aí é uma coisa legítima. É preciso ver se é possível consertar algumas coisas. Esse adiamento que houve agora vai nos colocar em condições de discutir melhor esse assunto. Passado aquele pri-meiro impacto, eu não vejo empresário

falando mal desses meios eletrônicos. Se aquilo é viável para a operação dele. O sujeito não quer mudar a maneira que ele sempre trabalhou e aí precisa de uma adaptação. Por enquanto estamos falando só do pagamento do carreteiro. Aí nós va-mos falar de todo o resto. Ele vai ter que se adaptar ao novo mundo que está aí se colocando e nada será como antes. Esses avanços eletrônicos criam outro paradig-ma, outro patamar. É daí para frente e não adianta querer olhar para trás e dizer: “ah, mas eu sempre fiz desse jeito”. Sempre fez e não vai poder fazer mais. É simples. Eu acho que todas as inovações, eu me lem-bro da época da criação do vale pedágio, por exemplo, foi um falatório danado e não chegou a ser totalmente absorvido pelo mercado, mas hoje se convive bem com e eu não vejo grandes problemas. Toda inovação traz essas dúvidas, mas a minha expectativa num período razoável é que isso seja absorvido no mercado.

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Terminal São Mateus ganha novo bicicletário

Já está em funcionamento o novo bicicletário da Empresa Metropo-litana de Transportes Urbanos – EMTU/SP no Terminal Me-tropolitano São Mateus. Com capacidade para 110 bicicletas, a infraestrutura beneficiará os usuários das linhas do Corredor Metropolitano ABD (São Mateus – Jabaquara) e das linhas muni-cipais da capital que fazem ponto final naquela área. A região do ABC conta também com os bicicletários instalados no Terminal Metropolitano de São Bernardo do Campo, com cerca de 85 vagas, no Terminal Jabaquara, que dispõe de 230 va-gas, e no Terminal Metropolita-no Santo André Oeste, que pos-sui 330 vagas.A bicicleta, além de ser uma for-ma de transporte sustentável, vem se destacando como um complemento da viagem no per-curso entre a residência e os sis-temas de ônibus, trens e metrô. A instalação de bicicletários pela EMTU/SP é uma forma de in-centivar este modo de locomo-ção, facilita-ndo os deslocamen-tos, principalmente das pessoas que residem em locais de difícil acesso para o transporte público.

Como utilizar?

As pessoas interessadas em utili-zar o espaço devem comparecer ao local levando RG e compro-vante de residência para efetuar o cadastro. O serviço é gratuito e o horário de funcionamento é das 6h às 22h em dias úteis, finais de semanas e feriados.

A Empresa Metropolitana de Trans-portes Urbanos – EMTU/SP esteve presente no 18º Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito, organizado pela Associação Nacional de Trans-portes Públicos, que ocorreu de 18/10 a 21/10, na cidade do Rio de Janeiro. Vários trabalhos dos técnicos da empresa foram selecionados pela entidade e apresentados em pales-tras.Na sexta-feira, dia 21/10, o presi-dente Joaquim Lopes participou, ao lado do secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, além de representantes do Metrô e da EMPLASA, do Painel “ Transporte Metropolitano na Macrometrópole de São Paulo”.No salão de expositores, no estande

A EMTU/SP esteve presente no 18º Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito da ANTP

informação e controle do poder con-cedente- Planejamento e Gestão Urbana/Gestão da Qualidade do Transporte Público e Trânsito- Concepção e Planejamento – PCM (Programa de Corredores Metropoli-tanos de São Paulo)- Concepção e Planejamento (Propos-ta de uma rede nacional de transpor-te Público

Desde de 15 de Outubro, houve uma modificação no itinerário de 17 linhas intermunicipais metropoli-tanas, gerenciadas pelo Governo do Estado (EMTU/SP), que operam nos eixos das avenidas Corifeu de Azeve-do Marques / Vital Brasil e Rodovia Raposo Tavares. Ao invés de seguirem até o Largo da Batata, em Pinheiros, tiveram seu ponto final alterado para a Estação Butantã do Metrô, com acesso à Linha 4 – Amarela, a chama-da “linha integradora”, que se conec-ta a toda a rede do Metrô e da CPTM.Além das facilidades aos usuários, a reorganização das linhas intermunici-pais metropolitanas gerenciadas pela EMTU/SP proporciona uma signifi-cativa melhora nas condições de trân-sito da região do Largo da Batata, em Pinheiros, que passou a receber 20 ônibus/ hora ao invés dos 54 ônibus/hora que finalizavam o seu itinerário naquele local.O Terminal Butantã, projetado para oferecer condições apropriadas de conforto e segurança aos usuários,

Linhas intermunicipais da região Oeste de SP agora fazem ponto final na Estação Butantã da Linha 4 – Amarela do Metrô

localiza-se no quarteirão formado pe-las ruas Camargo, MMDC, Pirajussa-ra e Avenida Vital Brasil. Há quatro plataformas de embarque, três delas destinadas às linhas intermunicipais. O acesso ao Terminal é feito pela Av. Vital Brasil ou Rua Camargo e a saí-da se dará pelas Ruas MMDC ou Ca-margo.

Para informar os usuários sobre as mudanças, a EMTU/SP realizou distribuição de folhetos explicativos, disponibilizando equipes informati-vas na Estação Butantã, além de co-municados em rádios da Grande São Paulo.

Linha circular 576 (Metrô Butantã – Largo da Batata)

Os usuários das linhas intermunici-pais que desejarem prosseguir até Pi-nheiros poderão contar com a linha circular 576 (Largo da Batata / Metrô Butantã) em intervalos de três minu-tos nos horários de pico. Para embar-

TRANSPORTES

car nesse serviço de complementação da viagem, é necessário o uso do Car-tão BOM, sem nova cobrança de ta-rifa.

Na volta, o usuário que estiver em Pinheiros, ao embarcar na linha cir-cular 576, tem descontado do Car-tão BOM a tarifa de R$ 2,80. Ao chegar ao Terminal Butantã, poderá embarcar na linha de seu interesse, mediante complementação de tarifa em relação ao valor de R$ 2,80, já descontado.

Cartão BOM

Para informações de como obter o Cartão BOM, o interessado pode ligar para o Consórcio Metropoli-tano de Transporte – CMT (0800-7711800).No endereço www.cartaobom.net o usuário pode fazer o cadastro dos seus dados e retirar o cartão no pos-to indicado, num prazo de sete dias corridos.

da Secretaria dos Transportes Metro-politanos, a EMTU/SP apresentou paineis dos projetos em andamento, como o das obras de continuidade de construção do Corredor Metropoli-tano Noroeste, na Região Metropoli-tana de Campinas, sobre o Ônibus Brasileiro a Hidrogênio, entre outros. Além disso, foi exibido o vídeo insti-tucional da empresa.As palestras dos trabalhos seleciona-dos foram proferidas por um dos au-tores de cada grupo de colaboradores. Abaixo os temas:- Sistema Estruturado de Transporte Coletivo VLT- A evolução do processo de conces-são de benefício no transporte esco-lar da RMSP- Desenvolvimento Tecnológico – Bi-lhetagem Eletrônica como fonte de

Estande da EMTU

Page 9: Jornal Chico da Boleia 2º Edição

9Jornal Chico da Boleia Informa

“Caminhão não é carro de corrida. Devagar também é pressa”.Júlio César Caetano Deleval, 35 anos, 10 anos de estrada - Jacutinga - MG“Pedágio está muito caro. Se a Ban-deirantes, que é uma das melhores es-tradas do Brasil cobra R$6,90, outras em piores condições cobram muito mais que isso. É um absurdo!”Odair de Campos, 50 anos, 30 anos de estrada, Jacutinga-MG

Recados da Boleia

“Eu queria reclamar dos policiais ro-doviários corruptos pelas estradas do Brasil.”Rodrigo Gomes, 30 anos, 8 anos de estrada, Ouro Fino - MG“Eu quero mandar um alô para o pessoal da Transportadora Roma de Ouro Fino.”Carlos Alberto Pádua, 24 anos, 4 anos de estrada, Ouro Fino-MG

“Esses dias estive lá pelo Nordeste na BR-116 e fiquei indignado de ver a desigualdade no país naquela região. Enquanto muita gente não valoriza o que tem, outros sofrem e lá, princi-palmente com a seca. Eles ficam ta-pando os buracos e pedindo moedas para os que passam por aquela estra-da.”Ricardo Oliveira da Silva, 31 anos, 6 anos na estrada, Pedreira - SP

“Motoristas de caminhões desatentos pelas estradas devido ao uso do celu-lar colocam todos em risco. Outro problema é o rebite. Os caminhonei-ros e carreteiros também deveriam ser mais cuidadosos com as cargas e sem-pre checar se tudo está bem amarrado depois de carregarem para que assim nada possa se soltar e provocar algum acidente.” Carmo Russo, 46 anos, 20 anos no ramo do transporte, Conchal-SP“É muito perigoso pelas estradas ver caminhões de pequeno porte super carregados, com excesso de peso. Para mim, isso é uma imprudência.”Angela Maria Pretti Russo, 40 anos, 5 anos como empresária do setor, Con-chal – SP

“Nós mandamos um abraço para o pessoal da Qualy e todos os cami-nhoneiros que acompanham o site do Chico da Boleia. Também man-damos um ‘alô’ para todos os amigos que estão na estrada.” Edmar Gonçalves Sousa Leme, 24 anos, 3 anos de estrada, Lindoia-SPVagner Norberto Rossini Júnior, 25 anos, 5 anos de estrada, Águas de Lindóia-SP

“Os pedágio estão muito caros. Ape-sar de as estradas estarem em boas condições nos trechos em concessão, mas mesmo assim é muito caro.”Paulo Ferreira, 42 anos, 7 anos de es-trada, Mogi-Mirim-SP

INTERATIVIDADE

Chico da Boleia - Vamos conversar ago-ra sobre proteção com o senhor Roberto Videira que é presidente da APROCAM Brasil e parceiro nosso de longa data. Ro-berto Videira, me fala como é que está a APROCAM Brasil hoje, que ela recente-mente foi fundada. Como é que estão os trabalhos? Fala-me da história da APRO-CAM.Roberto Videira - Amigos caminhonei-ros é um prazer estar aqui com vocês e aqui com o amigo Chico da Boleia. A APROCAM Brasil tem hoje a alegria de dizer que nós estamos com duas APRO-CAMs. Uma no Guarujá e outra em São Bernardo do Campo com cerca de 1000 caminhões. Utilizamos equipamentos de segurança de última geração: detector de Jammer, trava de quinta roda e todos os nossos associados estão com tranquilida-de rodando por esse Brasil afora, trans-portando as riquezas do nosso país com segurança e tranquilidade.CB - Você pode me falar dos índices de roubos e tem alguma coisa aí na trava de quinta roda que nós estávamos conver-sando. Conta pra gente um pouco o que é isso.RV - Que boa notícia, que ótima lem-brança, Chico. Hoje, o maior índice de roubos, vocês sabem amigos caminhonei-ros, estão aqui em São Paulo. Estamos trabalhando forte, com determinação, com equipes profissionais, com policiais voltados e focados na recuperação dos ve-ículos. Para isso também temos equipa-mentos de última geração para que nos auxilie e preste um serviço para as asso-ciações e para os amigos caminhoneiros. A trava de quinta roda é uma excelente tecnologia que nós adotamos nas associa-ções hoje, para que não haja o desengate do cavalinho sem que nós tenhamos o conhecimento e sem nossa autorização. Hoje, para desatrelar o cavalinho é preci-so ligar para a central e passar por alguns procedimentos e o dono do caminhão também dá o “ok” e o presidente da as-sociação, no caso da APROCAM Brasil, eu, autorizar o desengate, senão não de-sengatará. CB - Muito bem. E você poderia nos di-zer da seguinte forma: Por que essa trava

Proteção: Chico da Boleia conversa com Roberto Videira na Fenatran

FENATRAN 2011 - ENTREVISTA

de quinta roda está sendo muito impor-tante?RV - Está sendo muito importante por-que as quadrilhas hoje especializadas em roubo de caminhão não querem a car-reta. O que interessa é o cavalinho para clonar o caminhão, para pinar e por aí afora. Hoje, se o bandido roubou o ca-valinho atrelado à carreta e ele não con-seguir desatrelar, ele vai abandonar esse conjunto roubado. A trava é um excelen-te equipamento hoje para que façamos a diminuição do roubo dos cavalinhos e es-tamos conseguindo. Posso afirmar para você que recuperamos cinco carretas graças à trava. Quando elas são abando-nadas, o equipamento que as quadrilhas utilizam hoje para que o rastreador não funcione que é o Jammer, que a polícia chama de chupa cabra, capetinha, etc., aí o rastreador passa a funcionar e nós va-mos buscar o cavalinho atrelado à carre-ta, que eles não conseguiram desatrelar, graças a Deus. CB - Bom, amigos, nós vamos conversan-do sobre a associação de proteção porque um dos custos que pesam sobre nós ca-minhoneiros e carreteiros, justamente é o custo do seguro que se torna inviável a cada dia praticado pelas seguradoras. Em função disso, surge com direito cons-titucional de associação, as associações de proteção. Esse é o Roberto Videira, presidente da APROCAM Brasil. Para encerrar, Roberto, você gostaria de dei-xar algum recado para os amigos que nos acompanham?RV - Quero deixar um abraço muito for-te aos amigos caminhoneiros. Que eles continuem no trecho com muita aten-ção, muita dedicação para que em curto prazo nós consigamos diminuir os índi-ces de acidentes, principalmente com ca-minhões. Um abraço forte a todos.

Page 10: Jornal Chico da Boleia 2º Edição

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Praticidade e Agilidade. Marcas da Central do Transporte

Companheiros Carreteiros,

Caminhoneiros, Chapas, Em-

presários do Setor, na edição Nº

01 do nosso Jornal contamos ra-

pidamente a história e quais são

os serviços que o Portal Central

do Transporte oferece. Hoje

quero explicar melhor um pou-

co sobre um desses serviços.

Localização de Fretes ou in-

formações sobre Frete:

Quantos de nós já ficamos

dias esperando por um frete ou

sempre fazemos a mesma rota

por desconhecer outras áreas

de embarque? Quantos de nós

já tivemos que cair na unha de

agenciadores que cobram pelo

pouco que já recebemos pelo

frete?

Justamente por este motivo

que o pessoal da Central do

Transporte, do Portal www.cen-

traldotransporte.com.br, criou

uma ferramenta ou, como os

mais novos gostam de chamar,

um software, para facilitar nossa

vida. Esta ferramenta fica dispo-

nível no site, aqueles que tem

carga excedente ou o próprio

embarcador, ou mesmo aquele

que precisa fazer uma simples

mudança, acessam o site e na

área específica chamada “DI-

GITE SUA CARGA AQUI”

e disponibilizam com todas as

características como peso, tipo,

origem destino, se precisa de

rastreador ou não, de gerencia-

mento de risco ou não e outras

necessidades. Após isso o sof-

tware classifica essa carga e en-

via uma mensagem ao assinante

que preenche as características

solicitadas. O assinante tendo

interesse em fazer este transpor-

te entra em contato direto sem

intermediação alguma. E para

ter acesso às essas possibilida-

des, nós temos que ser assinan-

tes, e isso é muito simples e ba-

rato. Com uma anuidade você

tem acesso a todas as ferramen-

tas que o Portal www.centraldo-

transporte.com.br oferece, entre

elas informações sobre frete. É

só uma assinatura e não se paga

mais nada, não paga por clique,

não paga comissão enfim, vale a

pena conferir.

SERVIÇOS

Page 11: Jornal Chico da Boleia 2º Edição

11Jornal Chico da Boleia Informa

Cantinho da Saudade - Para aqueles que viajaram, para a outra vida...Dói no fundo do coração quando

algum ente querido nos deixa,desta vida. Quando partem para outro mundo,que acreditamos existir e ser melhor,ficam as lágrimas da saudade,o peito amarrado,angústia que jamais vai embora. Triste! Muito triste!

E, no Brasil, por culpa nossa, do governo,ou seja lá de quem for, pela in-segurança das rodovias, grande parte da irmandade dos caminhoneiros,termina a sua jornada humana, nas estradas. Aca-bou-se um sonho, se foi uma alma que lutava por sua vida, um amigo, um mari-do ou um pai de alguém. Ficam na nos-sa mente para sempre. Vamos lembrar do seu sorriso, das suas vontades,seus sonhos,suas piadas,suas brincadeiras, enfim, de todo projeto de uma vida que agora,se finda. Acho que temos respon-sabilidades nisso tudo. Podemos evitar a morte? Talvez. Quem é que sabe?

Mas, vamos pensar positivamente.Podemos tentar. Pelas estradas, tem um número muito grande de motoristas

com algumas doenças perigosas para o trânsito.Pressão alta, diabetes, miopia, obesidade, entre tantas outras...

São doenças controláveis.Que uma passadinha no médico, irá ajudá-los e, poderá levá-los ao paraíso e a felicidade de toda uma família. Por quê? Porque não sabemos o que existe no além. Mas sabemos muito bem o que significa a dor da ausência de um ente querido.

Onde está a responsabilidade? Está justamente em controlar a nossa saúde.Pois nossos filhos, amigos, parentes, so-frem bastante quando são deixados por algum amado. Isso é responsabilidade. Às vezes há, excesso no uso de bebida alcoólica, além dos limites.Temos uma dieta rica em calorias, açúcar demais, abusos demais.

Precisamos deixar de lado, o ego-ísmo, e pensar no próximo, nos mui-tos próximos,que gostam da gente.Vamos embora um dia na aeronave da morte,mas não precisa ser fora de horá-rio. Que sejamos velhinhos. Aí não há

o que negociar. Mas viajar para o além, jovens, ou relativamente jovens, muitas vezes a culpa é a nossa herança e mar-tírio. Nas estradas, os caminhoneiros, é uma comunidade de irmãos. Quando há acidentes, lá estão eles socorrendo, chorando. É conduta de guerra. Já foi provado, que quando alguém vai para a guerra, ele se apega ao companheiro e tenta protegê-lo de tudo quanto é for-ma. É uma legião de irmãos. Então, tam-bém precisamos nos proteger.

Precisamos sim, ter nas veias o san-gue puro,lúcido e não egoísta com os nossos próximos. Eles gostam da gente. E nós fazendo besteiras pelas estradas. Eles não merecem. Para aqueles que se foram, possam ter se encontrado com o “DEUS PAI”, na casa eterna. Que deem risadas por nós, simples mortais. Que tenham piedade de nós. Mas que eles poderiam ficar mais um pouquinho por aqui, bem que poderiam...

Autor: José Carlos Rollo (Jota Carlos)

As 10 + Pedidas noPrograma Chico da Boleia

Frases de Para-choques

1 – Sonho de um caminhoneiro – Milionário e José Rico2 – Pé de cedro – Biá e Dino Franco3 – Um jantar para Jesus – Delucas e Luccian4 – Cara chata trucado – Fernando e Fabiano5 – No rancho fundo – Almir Sater e Ricardo Teixeira6 – Fio de cabelo – Chitãozinho e Xororó7 – Canção da América – Milton Nascimento8 – Mágoa de boiadeiro – Pedro Bento e Zé da Estrada9 – De igual para igual – Mato Grosso e Mathias10 – Caminhoneiro – Roberto Carlos

“A felicidade não é um destino onde chegamos, mas sim, uma maneira de viajar.”

“Algumas derrotas preparam-nos para grandes vitórias.” “Para o carreteiro não existe fronteiras.”

“Todos me seguem, mas só Deus me acompanha.”

“Minha mulher uma vez me mandou escolher entre ela e o caminhão, até hoje sinto saudades dela.”

“6 pneus cheios e 1 coração vazio. “

“Velocidade controlada pelos buracos da estrada.”

“Amigo meu não tem defeito. Inimigo, se não tiver, eu ponho.”

“Casei com Maria, mas viajo com Mercedes.“

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DENUNCIE - DISQUE 100