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Hospital de Esposende vai ser aumentado, em breve arrancam as obras destinadas a acolher as Unidades de Cuidados Continuados (PÁGINAS 2 e 3) Quinzenário informativo e regionalista Director: Paulo Gonçalves / Sai às sextas-feiras Gratuito / 7 de Agosto 2009 / N.º 617 PUBLICIDADE PUBLICIDADE “FAZER COM O NOSSO OU FAZER COM O PÚBLICO” Existe uma grande diferença entre fazer algo com o “nosso” dinheiro, ou com o dinheiro dos contribuintes. O “nosso” é gerado através do nosso tra- balho, do nosso suor, das nossas empresas, com os postos de trabalho que criamos, porque ganhamos ou perdemos com o que fizermos de bem ou de mal; o “Público” aparece, e é gasto bem ou mal consoante a capacidade ou incapacidade de alguém eleito para o cargo, e que por vezes não tem experiência nem formação para gerir o dinheiro dos contribuintes. O que mais temos visto por este país fora é que esses “Senhores” gerem o que não lhes per- tence criando as suas próprias fortunas. Quando ocupamos cargos políticos e temos “Poder” , por vezes limitado, algu- mas vezes por incapacidade de gestão, outras também por incapacidade algo limitada dos dinheiros que se tem à dis- posição para gerir, tudo se torna mais complicado. Tudo é muito mais fácil quando gerimos, utilizamos, e acima de tudo, prometemos este mundo e aquele, com o dinheiro pago pelos contribuintes, sabendo que pode- mos um dia sair do cargo e deixar pas- sivos, que em nada vão fazer com que essas pessoas deixem de dormir, porque, sobretudo, não falta quem queira assumir o cargo de imediato. Aliás a política torna muitas vezes pessoas amigas em inimigas. A frase publicitada pela líder de um par- tido político diz bem aquilo que se deve fazer: “Prometam só o que podem cum- prir” . É de facto um slogan responsável, mas palavras leva-as o vento, principal- mente para aqueles que governam ou venham a governar as nossas autarquias. Não estou à espera que o governo ou a câmara mudem, ou acabem os mandatos para arranjar, talvez, mais um emprego nas empresas do estado. O que tenho construí com suor, trabalho árduo e visão. Construí cinco empresas e criei centenas de postos de trabalho, mas, no entanto, foi tudo com o meu dinheiro, nada herdei de ninguém e aquilo que faço e o que devo é meu, ninguém paga por mim. Uma coisa é certa: não prometo o que não posso cumprir. Não sou “amigo” por interesse, não sou político, não o quero ser, não farei parte de nenhuma lista, como se comenta. Contudo, e por- que sou proprietário deste jornal, que pelos vistos incomoda algumas pessoas, nomeadamente políticos, não deixo de ser isento, e até farei oposição, denunciarei o que tiver de denunciar, doa a quem doer, mas só agirei quando achar que é a altura certa e com provas bem documentadas. Sou livre, independente e não sofro nem admito “pressões” por parte de ninguém. Quero ser tratado como o “comum do humanos” sem favores, mas, também, quero os meus direitos, independente- mente do partido que venha a governar a nossa autarquia. Como este jornal é independente, e tive o cuidado de o afirmar quando o comprei e aquando do meu primeiro Editorial, darei a voz a todos, “amigos” e “inimigos” . Este é um jornal para os que gostam de Esposende, para os que gostam de aqui viver, passar os fins de semana ou somente as férias. É gratuito e virado, como podem verificar, para dar destaque ao comércio local e com um certo apoio aos nossos comerciantes e empresários (que muita falta de apoio têm tido) não é um jornal que vive dos editais da câmara. O fácil é prometer fazer com o dinheiro dos outros… O difícil é cumprir as promessas! Paulo Campos PUBLICIDADE PUBLICIDADE José Augusto Sousa é o candidato do PSD à Junta de Freguesia de Gemeses (PÁGINA 4) Compre no comércio local O comécio ganha Você também... Todos ganhamos! “Desde muito jovem, que me sinto permanentemente desafiada a intervir socialmente em prol dos mais desprotegidos e do melhoramento da sua qualidade de vida” Santa Casa da Misericórdia de Esposende (SCME) comemora 430 anos, a provedora Emília Vilarinho, não esconde a enorme satisfação da instituição mais antiga do concelho, continuar a crescer cada dia que passa. (PÁGINAS 2 e 3)

Jornal de Esposende nº617

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Jornal de Esposende nº617

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Hospital de Esposende vai ser aumentado, em breve arrancam as obras destinadas a acolher as Unidades de Cuidados Continuados(PÁGINAS 2 e 3)

Quinzenário informativo e regionalistaDirector: Paulo Gonçalves / Sai às sextas-feiras

Gratuito / 7 de Agosto 2009 / N.º 617

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“FAZER COM O NOSSOOU FAZER COM O PÚBLICO”

Existe uma grande diferença entre fazer algo com o “nosso” dinheiro, ou com o dinheiro dos contribuintes. O “nosso” é gerado através do nosso tra-balho, do nosso suor, das nossas empresas, com os postos de trabalho que criamos, porque ganhamos ou perdemos com o que fizermos de bem ou de mal; o “Público” aparece, e é gasto bem ou mal consoante a capacidade ou incapacidade de alguém eleito para o cargo, e que por vezes não tem experiência nem formação para gerir o dinheiro dos contribuintes. O que mais temos visto por este país fora é que esses “Senhores” gerem o que não lhes per-tence criando as suas próprias fortunas.Quando ocupamos cargos políticos e temos “Poder”, por vezes limitado, algu-mas vezes por incapacidade de gestão, outras também por incapacidade algo limitada dos dinheiros que se tem à dis-posição para gerir, tudo se torna mais complicado. Tudo é muito mais fácil quando gerimos, utilizamos, e acima de tudo, prometemos este mundo e aquele, com o dinheiro pago pelos contribuintes, sabendo que pode-mos um dia sair do cargo e deixar pas-sivos, que em nada vão fazer com que essas pessoas deixem de dormir, porque, sobretudo, não falta quem queira assumir o cargo de imediato. Aliás a política torna muitas vezes pessoas amigas em inimigas.A frase publicitada pela líder de um par-tido político diz bem aquilo que se deve fazer: “Prometam só o que podem cum-prir”. É de facto um slogan responsável, mas palavras leva-as o vento, principal-mente para aqueles que governam ou venham a governar as nossas autarquias.Não estou à espera que o governo ou a câmara mudem, ou acabem os mandatos para arranjar, talvez, mais um emprego nas empresas do estado. O que tenho construí com suor, trabalho árduo e visão. Construí cinco empresas e criei centenas de postos de trabalho, mas, no entanto, foi tudo com o meu dinheiro, nada herdei de ninguém e aquilo que faço e o que devo é meu, ninguém paga por mim.Uma coisa é certa: não prometo o que não posso cumprir. Não sou “amigo” por interesse, não sou político, não o quero ser, não farei parte de nenhuma lista, como se comenta. Contudo, e por-que sou proprietário deste jornal, que pelos vistos incomoda algumas pessoas, nomeadamente políticos, não deixo de ser isento, e até farei oposição, denunciarei o que tiver de denunciar, doa a quem doer, mas só agirei quando achar que é a altura certa e com provas bem documentadas.Sou livre, independente e não sofro nem admito “pressões” por parte de ninguém. Quero ser tratado como o “comum do humanos” sem favores, mas, também, quero os meus direitos, independente-mente do partido que venha a governar a nossa autarquia.Como este jornal é independente, e tive o cuidado de o afirmar quando o comprei e aquando do meu primeiro Editorial, darei a voz a todos, “amigos” e “inimigos”.Este é um jornal para os que gostam de Esposende, para os que gostam de aqui viver, passar os fins de semana ou somente as férias. É gratuito e virado, como podem verificar, para dar destaque ao comércio local e com um certo apoio aos nossos comerciantes e empresários (que muita falta de apoio têm tido) não é um jornal que vive dos editais da câmara.O fácil é prometer fazer com o dinheiro dos outros…O difícil é cumprir as promessas!

Paulo Campos

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José Augusto Sousa é o candidato do PSD à Junta de Freguesia de Gemeses

(PÁGINA 4)

Compre nocomérciolocalO comécio ganha Você também...Todos ganhamos!

“Desde muito jovem, que me sinto permanentemente desafiada a intervir socialmente em prol dos mais desprotegidos e do melhoramento da sua qualidade de vida”

Santa Casa da Misericórdia de Esposende (SCME) comemora 430 anos, a provedora Emília Vilarinho, não esconde a enorme satisfação dainstituição mais antiga do concelho, continuar a crescer cada dia que passa.(PÁGINAS 2 e 3)

7 de Agosto de 2009

JORNAL DE ESPOSENDEJORNAL DE ESPOSENDE

Entrevista“Desde muito jovem, que me sinto permanentemente desafiada a intervir socialmente em prol dos mais desprotegidos e do melhoramento da sua qualidade de vida”

Hospital de Esposende vai ser aumentado, em breve arrancam as obras destina-das a acolher as Unidades de Cuidados Continuados. Santa Casa da Misericór-dia de Esposende (SCME) comemora 430 anos, a pro-vedora Emília Vilarinho, não esconde a enorme sat-isfação da instituição mais antiga do concelho, contin-uar a crescer cada dia que passa.A cumprir o segundo man-dato, Emília Vilarinho re-corda nesta entrevista ao Jornal de Esposende como entrou para a Misericórdia Esposendense.

Este ano a instituição assinala 430 anos, a data fica marcada

pela inauguração das obras de ampliação da Creche e do Jardim de infância, o que aca-ba por ser um momento mar-cante na já longa vida da Santa Casa?

Emília Vilarinho: Claro que sim. A inauguração de uma obra é sempre o culminar de um sonho, de um projecto que se conseguiu concretizar. Neste caso, Inaugu-ramos a ampliação da Creche e Jardim-de-infância Stª Isabel, que nos permite dar uma melhor resposta social às famílias e ter condições físicas únicas para um trabalho educativo de qualidade. Há trinta anos atrás, o provedor de então Senhor Heitor Costa e os restantes membros da Mesa Administrativa traçaram como o grande objectivo do mandato a criação deste equipamento social. Na época, no nosso con-celho, só existiam os Jardins de Infância do Centro Paroquial de

Vila Chã e o Centro So-cial de Ju-ventude de Mar, pelo que a neces-sidade social destas res-postas soci-ais era muito grande no concelho. A Creche e o Jardim-de-infância ini-ciou as suas actividades em Outubro de 1982 com a abertura de 3 salas de Jardim de Infância e em Janeiro de 1983 com a abertura da creche e serviço de r e f e i ç õ e s , sendo pro-vedor o senhor João R o d r i g u e s Vi l a r i n h o . O equipa-mento tinha capacidade para ac-olher 120 crianças. O concelho de Esposende passou a ter a sua primei-ra Creche.Com esta obra de am-

pliação foram construídos no-vos espaços: creche – berçário, salas de 1 e 2 anos, refeitório, copa, sanitários e espaços de ar-rumos; Jardim de Infância – 2 salas de actividades e respectivos sanitários; Espaços comuns – po-livalente e recreio interno e foi requalificado todo o logradouro. O Investimento Custo total da obra foi de 452.125.67 euros. A obra de ampliação da creche foi financiada em 149.150,62 (90% do custo pela medida) 5.6 do Programa Operacional Emprego, Formação e Desenvolvimento Social (POEFDS) e a obra de ampliação do jardim de infância e dos espaços comuns foi finan-ciada pela Câmara Municipal de Esposende com 200.000,00 e os restantes 102.995,05 pela Santa Casa da Misericórdia de Esposende. Claro que os custos desta obra não ficaram por aqui. Na parte do edifício mais antiga foram requalificadas a cozinha,

lavandaria, sanitários, substituí-do o sistema eléctrico e requali-ficados os arrumos exteriores. Os novos espaços permitiram au-mentar a capacidade de resposta, passando a poder receber mais 30 crianças na Creche e 50 cri-anças no jardim-de-infância. No momento actual, frequentam este equipamento 158 crianças. Estão ao serviço nesta valência 32 co-laboradores.

“As obras estão orçadas em 227.500,00 euros”Outro dos grandes objectivos passa por melhorar os serviços no Hospital Valentim Ribeiro, e por isso mesmo vão arrancar as obras de ampliação do mesmo?

Esperamos que as obras arran-quem ainda este mês. Trata-se da construção de grandes áreas de apoio às Unidades de Cuidados Continuados Integrados, nome-adamente ao nível da reabilita-ção: fisioterapia, terapias ocupa-cionais e de fala.

Em quanto estão orçadas as referidas obras no Hospital?

As obras estão orçadas em 227.500,00 euros acrescido de IVA.

Como provedora da Santa Casa da Misericórdia de Espo-sende, o que gostaria que fosse executado ainda durante este seu mandato?

Nos dois anos e meio que temos para conclusão do mandato, es-peramos conseguir cumprir com os objectivos estratégicos que definimos para este mandato. Em primeiro lugar, temos em mãos a elaboração de nova candidatura ao Programa Modelar para nova ampliação do Hospital Valentim Ribeiro. Esta ampliação per-mitirá alargar a nossa capacidade de resposta, pois serão instaladas mais 20 camas para internamento e criação de novos espaços para consultas externas. Projecto de grande investimento, orçamen-tado em 900.000,00 euros mas que seguramente consolidará os projectos de cuidados de saúde do Hospital Valentim Ribeiro. A Igreja da Misericórdia será objecto de requalificação. São visíveis os problemas da sua es-trutura, daí que as obras têm um

carácter de urgência. Esta obra está integrada num vasto pro-jecto de Regeneração Urbana da Cidade de Esposende, pro-movida pela Câmara Municipal de Esposende, cuja candidatura foi finalmente aprovada. Estando garantido o financiamento, po-deremos afirmar que esta obra será uma realidade a curto prazo. Para além destes grandes projec-tos materiais, temos outros que já estão em desenvolvimento. A in-ventariação do Arquivo Histórico da Misericórdia, a modernização dos equipamentos e mobiliários das diferentes respostas sociais, sendo que a nossa preocupação no momento se centra no Lar de idosos e no Centro de Activi-dades de Tempos Livres. Depois, há todo aquele trabalho que não é tão visível, mas que é fundamen-tal para a qualidade dos serviços prestados: a formação dos nossos recursos humanos e a permanente reestruturação dos serviços ten-dente à adaptação activa aos no-vos desafios que se colocam nos campos da saúde, da educação e do social.

“Como era possível ficar indiferente à “agonia” da Instituição mais antiga do Concelho?”Para executar todos estes mel-horamentos a SCME tem rece-bido os apoios necessários?

Temos lutado muito para os con-seguir. Temos apresentado várias candidaturas a diferentes pro-gramas de financiamento. Desde o POEDFS aos Programas Saúde XXI e Modelar, ao Pares, ao Es-colhas, ao POPH, entre outros. Algumas candidaturas foram aprovadas, outras não. Das que não foram aprovadas, destaco uma candidatura apresentada ao Programa Pares para ampliação do Lar de Idosos. Para ter uma ideia, entre 2005 e 2007 execu-tamos investimentos no valor de 1.603.351,00 euros, sendo que foram transferidas compar-ticipações externas no valor de 715.934,00 euros, assumindo a Misericórdia o restante valor de 887.416,00 euros. O esforço foi grande mas valeu a pena. A obra está à vista de todos e assim melhor servimos a nossa comu-

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Emília Vilarinho

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JORNAL DE ESPOSENDEJORNAL DE ESPOSENDE

nidade. Um dos grandes apoios tem vindo da Câmara Munici-pal de Esposende. Para além do apoio financeiro à construção da ampliação do Jardim de Infância, executou as obras de requalifi-cação do espaço envolvente do Hospital Valentim Ribeiro, ela-borou os projectos de arquitec-tura e engenharia, quer da am-pliação da Creche e Jardim de Infância, quer do Lar de Idosos. Perguntou-me se os apoios foram os necessários. Claro que não, porque não conseguimos todo o apoio solicitado. No entanto, não nos podemos queixar.

“Não posso deixar de confessar que senti muita saudade, uma grande alegria, um grande orgulho pelo pai que tive”A provedora Emília Vilarinho, ainda se recorda de como en-trou para esta instituição, e quais foram os motivos que a levaram a abraçar esta causa?

Sim, é difícil esquecer. Foram momentos difíceis a vários níveis, em particular a nível financeiro. Os motivos? Já algumas vezes os expressei. Como era possível ficar indiferente à “agonia” da Instituição mais antiga do Con-celho? Desde muito jovem, que me sinto permanentemente de-safiada a intervir socialmente em prol dos mais desprotegidos e do melhoramento da sua qualidade de vida. Com muitos prejuízos pessoais, familiares e profission-ais, é certo, mas com uma grande satisfação pessoal por fazer da Vida um Projecto, onde os outros têm um lugar muito significativo. Mas passado é passado, o presen-te e o futuro da Misericórdia e a melhoria dos serviços que presta à nossa comunidade e a cidadãos

do Norte de Portugal, é aquilo que nos move. Falo no plural, porque a obra realizada é fruto do trabalho de uma equipa e não de uma pessoa. A Mesa Adminis-trativa e restantes órgãos sociais, os nossos colaboradores desde os que estão em cargos de direcção aos que estão no plano da ex-ecução, todos foram e são muitos importantes para a concretização da nossa Missão.

O que sentiu recentemente, quando o seu pai Augusto Vilarinho, mereceu honra de homenagem por parte Santa Casa da Misericórdia de Espo-sende?

Não posso deixar de confessar que senti muita saudade, uma grande alegria, um grande or-gulho pelo pai que tive. Ele de-ixou “marcas” na família e nas comunidades onde trabalhou e serviu. Homem que deixas “mar-cas”, sejam elas em que nature-za for, não são esquecidos. Por isso, quando o Director Clínico do Hospital, o grande Homem e médico que é o Dr. Juvenal Silva propôs, há mais de um ano, esta homenagem à Mesa Administra-tiva ela foi aprovada por todos os mesários. Após o seu falecimen-to, foi aprovada pela Mesa Ad-ministrativa da época, mas nunca foi implementada. Apesar de ser uma situação delicada para mim, foi uma feliz coincidência esta homenagem ter acontecido no meu segundo mandato como pro-vedora desta grande Irmandade.

Que mensagem gostaria de transmitir a toda a comuni-dade esposendense, como pro-vedora da SCME?

Em primeiro lugar, agradecer, uma vez mais, a grande confiança que em nós depositaram, quando em Dezembro último votaram de forma tão expressiva. Num tempo, em que se vive uma das maiores crises financeiras dos últimos tempos, que arrasta con-sigo uma grave crise social com o avolumar do desemprego e dos seus efeitos na vida das famílias, as Misericórdias de Portugal as-sume um papel incontornável na sociedade portuguesa na defesa e protecção social dos que mais so-frem os efeitos da referida crise.

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A Comunidade do Município de Esposende precisa das suas Misericórdias. Neste sentido, a Mesa Administrativa desta Santa Casa renova o seu compromisso em eleger como fundamento da sua acção, o ideário humani-sta e solidária da sua Fundação, adaptando-o às necessidades do nosso tempo, no sentido de dar cada vez melhor resposta aos problemas que a modernidade e a pós-modernidade fizeram emer-

gir nas nossas comunidades. Temos motivação, coragem, atitude empreendedora para en-frentar os novos desafios, mas também temos consciência da nossa fragilidade financeira, pelo que os acordos celebrados com o Governo, através do Ministério da Saúde, Trabalho e Segurança Social e Educação, são para nós fundamentais para podemos prosseguir a nossa acção no cam-po da saúde, da protecção social

e educação, mantendo o espírito solidário com que foram criadas as Misericórdias em Portugal e no Mundo. Existimos para Ser-vir. Nas vossas necessidades de cuidados sociais e de saúde, elejam como vossos os nossos serviços, que assim também con-tribuem directamente para o de-senvolvimento dos mesmos.

Paulo Gonç[email protected]

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JORNAL DE ESPOSENDEJORNAL DE ESPOSENDE

Política“Não alinho com aqueles que seguem o caminho da mentira”

É do PSD a única lista para já candidata à Junta de Freguesia de Gemeses, nas eleições autárquicas.O candidato é repetente, trata-se de José Augusto Sousa o actual autarca da localidade banhada pelo Rio Cávado, que diz estar preparado para vencer as eleições deste ano. Que balanço faz desde que chegou à liderança da Junta de Freguesia de Gemeses?José Augusto: O balanço que faço deste mandato, como Presi-dente da Junta de Freguesia de Gemeses, e, atendendo à conjun-tura económico-social do país, que teve implicações financeiras e repercussões muito fortes nos orçamentos, sobretudo na parte da receita da Câmara Municipal, eu considero este mandato muito positivo. Senão vejamos:Aquisição de terrenos (cerca de 16 000 metros com opção de mais 6 000 metros, que totalizam cerca de 22 000 metros quadra-dos) ; modernização administra-tiva dos serviços da Sede da Junta de Freguesia; obras de requali-ficação e pavimentação de vias; apoio às escolas e serviço de re-feições; elaboração de projectos de âmbito social, etc. etc…. Em tempo de grave crise económico-

financeira, fazer todas estas apli-cações não será certamente para qualquer Junta de Freguesia. E digo isto porque, embora estas obras só fossem possíveis com o apoio da Câ-mara Municipal de Esposende, e agradeço publ icamente o empenho e a sensibilidade do Senhor Presi-dente da Câ-mara Municipal de Esposende, João Cepa para as nossas rei-vindicações, só com muito rigor orçamental e um

empenhamento forte e muito pes-soal dos membros desta Junta de Freguesia, que trabalharam ardu-amente para reduzir os custos das obras realizadas sob responsabili-dade da Junta de Freguesia, é que uma Junta de Freguesia como a nossa poderia realizar todas estas obras e fazer estes investimentos. E quero aqui relembrar que as receitas orçamentais da Junta de Freguesia de Gemeses não ultra-passam os 27 500 euros anuais. Mas a Junta de Freguesia não se pode avaliar apenas pela compo-nente física das obras. Existiram outros factos “invisíveis” aos ol-hos da população menos atenta, que consideramos extremamente importantes: o diálogo franco e aberto com as instituições da freguesia, o espírito de colabo-ração com as escolas, com a As-sociação de pais, com o GCDR Gemeses, com as Instituições re-ligiosas, nomeadamente o Con-selho Económico da Fábrica da Igreja, e com o Centro de Soli-dariedade Social de Gemeses. As negociações relacionadas com o processo de encerramento da Escola do Souto e todas as suas implicações. A abertura e a quase permanente presença do Presi-dente da Junta de Freguesia de Gemeses no atendimento ao pú-blico na Sede da Junta de Fregue-sia. Fui ao longo deste mandato um Presidente da Junta sempre

presente ao serviço da popula-ção. Por isto sinto-me perfeita-mente à vontade e de consciência tranquila para dizer à população desta Freguesia de Gemeses que cumpri os objectivos a que me propus; o nosso lema é Gemeses. Trabalhar sempre por Gemeses mesmo que isso me traga custos pessoais.Se por um lado houveram pro-jectos que pensávamos poderem estar mais adiantados, no caso do saneamento básico, por outro lado surgiram outras obras im-previstas que pela sua urgência de execução nos obrigaram a reestruturar todos os planos e orçamentos, nomeadamente com as obras na Rua Senhora do Lago e Rua da Poça, que não estavam previstas e que a partir de agora nos obrigam a dar seguimento às obras até agora realizadas. Por tudo isto eu digo que foi um mandato que se saldou por um resultado deveras muito positivo.Agora volta a ser o candidato (PSD) nas eleições autárquicas de 2009, o que o levou a se re-candidatar?Poderia enumerar um vasto con-junto de razões para a minha recandidatura, mas vou apenas lembrar duas razões que conside-rei as mais fortes e determinantes nesta minha decisão:1º Factor – O apelo do povo desta freguesia. “Continua!” “Estás a sur-preender-nos pela positiva!” “Nunca pensamos que fosses ca-paz de fazer tanto e tão rápido!” “Está uma obra bem feita!” “Não hesites na recandidatura, tens o meu apoio!” (ouvi do povo anónimo desta freguesia).“Quero dar os parabéns à Junta de Freguesia pela forma como estão a trabalhar e espero que continuem ao longo do mandato a trabalhar assim.” (Ouvimos na Assembleia de Freguesia esta frase de ex-candidatos à Junta de Freguesia, e membros da Assem-bleia de Freguesia na oposição política).A estas palavras de incentivo eu fui incapaz de dizer não a este povo de que tanto gosto de ser-vir, e que expressaram o seu con-tentamento pelo nosso trabalho.2º Factor - O desenvolvimento de projectos integrados num fu-turo Plano Estratégico para a

Freguesia de Gemeses. Dar continuidade e consistência a alguns projectos que iniciamos neste mandato. Consideramos que num mandato não é possível o desenvolvimento consistente destes mesmos projectos.A lista do PSD-Gemeses já está definida? A lista do P S D de Gemeses está praticamente definida, faltando apenas ajustar alguns pormeno-res que estou certo serão resolvi-dos rapidamente.Se vencer as eleições, que pro-jectos-obras pretende levar a efeito na freguesia?Não vou aqui revelar quais os projectos que pretendo levar a efeito na Freguesia de Gemeses por uma razão muito simples. Primeiro, porque terei que reunir com os elementos da lista para elaborar o manifesto eleitoral que pretendo ser um reflexo das obras e actividades a realizar durante o nosso mandato 2009/2013. Segundo, e porque a Junta de Freguesia de Gemeses com os seus 27 000 euros que recebe do Orçamento de Estado e mais uns trocos de receitas próprias não tem possibilidades de satisfazer as necessidades da população da freguesia. Deste modo terei que reunir com o actual e futuro Sen-hor Presidente da Câmara Mu-nicipal de Esposende, João Cepa e a sua equipa, para analisar o manifesto eleitoral do futuro ex-ecutivo da Câmara Municipal. Desde já posso garantir que ten-ho em vista encomendar um estu-do, tanto aos técnicos da Câmara Municipal como eventualmente a outros gabinetes que conduza à elaboração de um Plano de De-senvolvimento Estratégico para a Freguesia de Gemeses, tanto no âmbito da componente turística, como desportiva, recreativa e de lazer, como no âmbito da habita-ção e dos equipamentos sociais e culturais desta freguesia. Entendo que a freguesia de Gemeses tem características únicas que devem ser potenciadas e não destruídas. Não podemos anunciar projectos isolados, sem complementari-dade, sem integração. Que cada projecto para Gemeses se integre na sua história. Defendo para Gemeses o desenvolvimento e não o crescimento. E aí sim. To-dos os projectos de índole menor

deverão obrigatoriamente obede-cer ao Plano de Desenvolvimento Estratégico. O que gostaria de transmitir aos habitantes de Gemeses?Os habitantes de Gemeses conhe-cem-me! Sabem que não apareço apenas nas alturas das eleições! Estou 24 horas sobre 24 horas com eles! Estou no desporto, es-tou na Junta de Freguesia, estou na escola, acompanhei tanto no Conselho Municipal de Educa-ção como nos contactos com o Agrupamento de Escolas António Correia de Oliveira a actividade escolar, estou a acompanhar con-stantemente as situações sociais “graves” existentes na Fregue-sia, estou no Centro de Solidar-iedade Social que está a prestar um apoio essencial às famílias no fornecimento de refeições e acolhimento dos alunos fora do tempo de aulas, sempre que sou solicitado digo presente no apoio às actividades religiosas e de culto. Defendo um relaciona-mento franco, aberto e de coop-eração entre a Junta de Freguesia e o Conselho Económico da Fá-brica da Igreja, no respeito pelas competências mútuas. Respeito a dignidade da pessoa humana, e não posso aceitar que alguns para alcançarem determinados fins pela via da política faltem ao respeito pelo seu vizinho, pelo seu companheiro, pela sua família, no fundo pela Freguesia de Gemeses. Na política escolhi o caminho da dignidade e do re-speito. Não alinho com aqueles que seguem o caminho da men-tira, e da interpretação caluniosa para fazerem crer que só eles é que têm razão. Entrei na política com dignidade, quero fazer polit-ica digna e quero sair da política com a mesma dignidade com que entrei. Se assim não pensar e o não fizer, no futuro não me posso queixar de que na política só es-tão pessoas sem dignidade, sem respeito No fundo os habitantes de Gemeses que são sérios, hon-estos, homens e mulheres de boa-fé sabem quem eu sou. Estou e estarei sempre ao serviço destes que aceitem o meu serviço.

Paulo Gonç[email protected]

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José Augusto Sousa

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Ortopedia do pé- dores nos pés- pé cavo ou pé plano- dedos sobrepostos- esporão do calcâneo- dismetrias (pernas de diferentes tamanhos)

Alterações dermatológicas- calosidades-micoses-verrugas- transpiração e mau cheiro

Pé da criança- caminha de forma incorrecta- pés para dentro ou para fora- joelhos juntos ou afastados- desgaste anormal do calçado- cansaço frequente

Patologia das unhas- encravada-micótica-grossa

Pé diabético(se é diabetico, previna-se)

Estudo informatizado do pé

Esposendelg. Rodrigues Sampaio(junto ao tribunal)Tel. 253 961 705 | Tlm. 969 069 4184740-289

BarcelosAv. da Liberdade, 70 1º(junto à estátua do bombeiro)Tel. 253 823 120 | Tlm. 965 141 784

Clínica do Pé

JORNAL DE ESPOSENDE

7 de Agosto de 2009

JORNAL DE ESPOSENDEJORNAL DE ESPOSENDE

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O concelho de Esposende há 90 anos O NASCIMENTO DO JOR-NAL “O CÁVADO”Embora tenha iniciado a sua pub-licação em 15 de Julho de 1917 com titulo de “ O CÀVADO” sob a direcção do esposendense João Amândio, os ecos do seu nas-cimento só chegaram ao Brasil cerca de 2 anos depois, em 1919.E de tal deu notícia outro espo-sendense ali radicado, Armindo Eiras com uma indesmentível inclinação para se exprimir, em bom português, em prosa e ver-so. Pois nesta boa prosa, ocupa a primeira página do agora “Novo Cávado” a expressar o seu con-tentamento pelo nascimento do novo jornal que veio encher de júbilo a significativa colónia de esposendenses a trabalhar no Rio de Janeiro.São palavras suas: “O Novo Cávado”… Titulo deveras sug-estivo e ao mesmo tempo bair-rista e patriótico porque além de fazer propaganda de um rios mais importantes que nasce em Portugal incita os esposendenses no caminho da glória e do pro-gresso, etc, etc, …Armindo Eiras é um dos muitos nomes esquecidos desta vertigi-nosa ignorância que de forma tão sibilina domina os povos deste concelho.Escreveu prosa e muito em livros e jornais de Portugal e do Brasil a

vangloriar o nome de Portugal e da terra onde nasceu: Esposende. E em verso vários livros como a “Ode a Portugal” publicada em 1923. Termina com esta quadra:“Terra sublime ! … Sinto a tua voz!Arde-me o peito de amor filial.Oh mãe de minha mãe e meus avósEu te beijo … - oh terra de Por-tugal ! …Armindo Eiras deixou-nos ainda algumas composições de teatro de invejável qualidade. Está sep-ultado no Rio de Janeiro. E es-quecido completamente dos seus conterrâneos. FESTAS DA PAZ E DA VITO-RIAA subscrição aberta para festejar o final da 1ª grande Guerra de 1914-1918 em Esposende com 10 listas distribuídas por várias instituições de Esposende rendeu a importância de 157$70.Foram brilhantes oradores nest-es festejos os Snrs. Dr. Fonseca Lima, ilustre Governador Civil de Braga e Dr. Eduardo Mota, distintíssimo advogado.FESTAS DA SAUDE Já está elaborado o programa das festas d Senhora da Saúde que prometem ser brilhantíssimas com Zés Pereiras, Bandas dos Bombeiros Voluntários do Porto e a de Vila do Conde. Profusa e

feérica iluminação, grandioso fogo de artificio que termina com um esplêndido bouquet. De tarde sairá uma imponente procissão.No tradicional bazar serão ex-postos em exposição 7 obras de arte do notável Artista Snr. João de Freitas representando a estação dos Socorros a Náufra-gos, a Igreja e Largo Rodrigues Sampaio, o Bairro de S. João, a vista geral de Fão, os Moinhos de Gandra, a Barca do Lago, e o Trio de Galinhas e Galo raça Leghorn.Foram estas obras apreciadas por Henrique Medina que teceu os maiores encómios.Informo, por mera curiosidade, que dois destes quadros, Mo-inhos de Gandra e Barca do Lago pertencem ao autor destas memórias. Onde param os res-tantes?PROF.ANTÓNIO ALVES DE FARIAForjães chorou com grande ama-rgura o falecimento de um dos seus mais dilectos filhos: o Prof. António Alves de Faria.Pai do Prof. Albino Alves de Far-ia, era ainda parente do Grande Benemérito o Snr. António Ro-drigues Alves de Faria.(DE “O NOVO CÁVADO” DE 1 A 15 DE AGOSTO DE 1919)

O POETA ABEL MARIA VINHA DOS SANTOSEm 2 de Junho de 1940 e apenas com 28 anos falecia, vitima de afogamento no rio Minho em Monção, onde exercia o magisté-rio Primário o Poeta e Prosador de muito notável sensibilidade Abel Maria Vinha dos Santos, natural de Fão.Estão a rondar os 70 anos pas-sados sobre a sua tão trágica morte. O esquecimento doentio que sempre pairou por sobre uma lastimável ingratidão, de uma de-plorável senão existente boçali-dade ou incultura, subsiste.Foi um dos mais brilhantes va-lores literários de Portugal.Deixou-nos uma obra que basta para que não possa ser esque-cido. Relembro, dentro do que desde logo pude reunir, os livros de poesia “Cantares” em quadras de impecável recorte literário, num tom que sempre em toda a sua poesia deixa transparecer, um sentimento trágico da vida. Apre-ciemos esta quadra final deste livro escrito em Fão em 15 de Janeiro de 1933:- “Pôr-do-sol, fim de jornada:

- Uma ilusão a morrer!Fim-da-vida, - quasi nada..,-Uma saudade a viver!...”Os mesmos sentimentos, a mes-ma filosofia de vida estão no per-curso poético de Rosalia de Cas-tro de quem o intelectual Otero Pedrayo dizia que “ processou na Ordem da dor e despojou o anjo de melancolia!! É na mesma linha de Garcia Lorca.Em 1936 publicava Vinha dos Santos um notabilíssimo livro de sonetos que intitulou de “Riso Morto”. São uma quarentena de sonetos qual deles o de maior beleza artística e triste sensibi-lidade. De apreciar o sentimento de dor, de desesperança contido já nesta primeira quadra do son-eto que intitulou de “ Súplica à Morte”:-“Ouço-lhe os passos pela noite fora,Fecho os meus olhos, para ver a chegar!E nunca vem, meu Deus, como demora!E nunca vem, meu Deus p´ra me levar!É um nítido alinhar nas filoso-fias do “Desespero Humano”

de Soren Kierkgaard ou “Do Sentimento Trágico da vida” de Miguel Unamuno.Neste volume “Riso Morto”, anunciava a publicação para breve de um românce piscatório intitulado “Mar Alto” e outro em verso que daria o titulo de “Pân-tano”. Do “Mar Alto” apenas deixou um capitulo com 13 pá-ginas, manuscrito e assinado de que guardo preciosa cópia.Do segundo em verso, não tenho qualquer informação de que tenha sido publicado. Mas Vinha dos Santos legou-nos ai-nda diversas publicações em prosa como contos de rara como preciosa elaboração como o “Enforcado” , Antes e depois, o “Lobishomem”, a novela poli-cial “Boneco de Corda”, estes 2 últimos publicados no jornal “O Cávado”.Neste jornal, além de ter deixado muito da sua tão notável poesia, ainda dirigia uma pagina que intitulou de “Página da Gente Moça” aberto a todos os jovens desejosos e enveredar pelo cam-po da poesia ou da prosa.O poeta Vinha dos Santos, com

tão notável força intelectual, es-merada sensibilidade e grande cultura deixou-nos muito cedo. 28 anos apenas mesmo assim, legou-nos uma preciosa obra a merecer uma publicação em 2 volumes de verso e de prosa.O concelho de Esposende deve a este tão ilustre filho uma Hom-enagem de grande apreço e gra-tidão, pelo muito que nos legou no campo da cultura.Basta de apologia de escroques, farsantes, denunciantes, vigaris-tas perversos a conquistarem abusivamente homenagens in-devidas só possíveis em men-talidades de grave ignorância, in-competência e doentia incultura.O Poeta Abel Maria Vinha dos Santos tem de ser retirado deste condenável esquecimento e re-cordado não só na terra do seu nascimento, Fão, MAS NA PRÓPRIA SEDE CONCELHIA, se nesta houver um sentido de dignidade, de honra, de justiça e de cultura.Por manifesto erro do sistema das eleições abrileiras não vê Espo-sende nos cargos de chefia quem com dignidade, legitimidade e

cultura capaz a represente. Em termos de chefias é Esposende um monstruoso equívoco.

Das minhas memórias

Caricatura do Poeta Vinha dos Santos da Autoria do irmão Alceu Vinhas

OpiniãoDr. Bernardino Amândio

NOVOCONSULTÓRIO

DRª. ANA BRANCA GUIMARÃES SILVA

Médica EspecialistaGinecologiaObstetrícia

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Familiares, românticas, paradi-síacas, culturais, de aventura, em Portugal, no estrangeiro, na praia, no campo….são para todos os gostos e carteiras…falo, claro, de férias.

Depois de um ano inteiro de tra-balho, com a azáfama do quotidi-ano, todos anseiam por uns dias de descanso, passeio, diversão, convívio com amigos e famili-ares, desfrutando dos dias mais quentes e aprazíveis de Verão.

Apesar dos portugueses já op-tarem por repartir as férias ao longo do ano, aproveitando os fins-de-semana prolongados, as “nano-férias” (conceito surgido, recentemente, para designar féri-as de uma noite), as épocas baix-as de viagens, o mês de Agosto continua a ser, para a maioria dos portugueses, o mês privilegiado para férias e para regresso dos nossos imigrantes. Ele aí está e com ele umas merecidas férias.

Muito se fala de crise económica, mas os portugueses continuam a

aproveitar as oportunidades para fazer as malas e ir de férias. Se-gundo dados revelados pela As-sociação Portuguesa das Agên-cias de Viagens e Turismo, no mês de Junho, as viagens dos portugueses para Cabo Verde aumentaram 150%, para Mar-rakech (Marrocos) e Antalya (Turquia) 200%, 30% para Cuba e 20% para a Jamaica. A nível nacional, a mesma fonte revelou que a procura dos portugueses pelo Algarve diminuiu, aumen-tado, em contrapartida, a procura pela Madeira em 22,7%. Face aos números divulgados, até à data, é notória a preferência dos portugueses pelas férias no es-trangeiro, em detrimento das férias domésticas, mesmo que isso signifique abrir os cordões à bolsa, no mínimo e por pessoa, de aproximadamente 800 euros.

A Associação Portuguesa de Ho-telaria, Restauração e Turismo propôs, no início deste ano, que as despesas com férias em ter-ritório luso fossem deduzidas no IRS (Imposto de Rendimento

sobre Pessoas Singulares) até ao montante de 7% do rendimento anual. Tal proposta talvez mereça que se debrucem sobre ela. Portu-gal tem potencialidades turísticas que precisam de ser incrementa-das e esse incremento deve partir, em primeiro lugar, das iniciativas locais, entre poder autárquico e empresários, como propulsores de desenvolvimento local. Com a dedução de 7% do rendimento anual, no IRS, o Governo Central não sai a perder em termos de im-postos. Bem vistas as coisas até me parece que ganha. O contri-buinte procura sempre despesas que possa incluir no IRS, com direito a dedução, para pagar menos imposto e/ou reaver a re-tenção de IRS paga ao longo do ano. Logo, se as despesas com férias, em território português, for dedutível no IRS, os portu-gueses, por certo, vão procurar destinos de férias nacionais. Se a procura por parte do contribuinte aumenta, as empresas hoteleiras, de restauração e viagens vão fac-turar mais, aumentando, conse-quentemente, a receita que entra

nos cofres do Estado, em sede de IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado) e IRC (Imposto de Rendimento sobre Pessoas Col-ectivas). Estado, contribuinte, empresas e turismo todos saiem a ganhar e há que saber juntar o útil ao agradável. E, que o diga a em-presa Albenture, especializada na prestação de serviços com vista à conciliação do trabalho com a família.

Algumas empresas já perceberam a importância das férias no bem-estar do seu capital humano, isto é, dos seus trabalhadores, desde a direcção à produção, influencian-do a motivação com que trabal-ham e os níveis de produtividade, daí recorrerem a serviços exter-nos de empresas especializadas, como a Albenture, para ajudar os seus funcionários no âmbito do bem-estar e lazer, de modo que eles tirem o melhor proveito das férias: procurar voos, ho-téis, promoções de viagens, es-tadias, estâncias termais, casas rurais, massagens, são alguns dos serviços. Pode parecer mi-

ragem, mas esta é uma realidade já implementada em empresas portuguesas. O custo do serviço é baixo e as empresas aderentes assumem esta atenção com os seus funcionários como um meio de motivação laboral e fomento ao bom desempenho, garantindo que os resultados são muito posi-tivos, reduzindo o absentismo, os custos da empresa e aumentando a produtividade. É caso para diz-er, trabalhadores saudáveis, em-presas saudáveis.

Os hábitos dos portugueses e das empresas, no que às férias diz respeito, estão a mudar e é certo que quem trabalha precisa de férias para reequilibrar energias e cuidar do seu próprio bem-estar, pois quando nos sentimos bem na “nossa pele”, tudo flui de forma mais fácil. Por isso, e se for o caso, tenha uma óptimas férias.

Que ricas férias!!!Dra. Carla Gomes – Economista

Trabalho Suplementar, o que é?É trabalho suplementar todo aquele prestado fora do horário de trabalho.Se houver isenção de horário de trabalho limitada a um determi-nado número de horas detrabalho diário ou semanal, é trabalho suplementar o prestado fora desse período.Se a isenção for com observância do período normal de trabalho é trabalho suplementaraquele que o exceda.Não se considera trabalho suple-mentar: O prestado em dia normal por trabalhador isento, sem sujeição aos limites máximosdos períodos normais de trab-alho; O prestado para compensar sus-pensões de duração não superior a quarenta e oitohoras, quando haja acordo entre empregador e trabalhador; A tolerância de quinze minutos para acabar o serviço; A formação profissional, mesmo que realizada fora do horário de trabalho, desde quenão ultrapasse duas horas diárias.Os trabalhadores são obrigados a fazer trabalho suplementar ?Sim. Salvo quando há motivos atendíveis que expressamente so-licitam a sua dispensa.

Não estão obrigados a prestar tra-balho suplementar: A trabalhadora grávida ou com filho com idade inferior a 12 me-ses ou o pai quebeneficiou da licença por pater-nidade; O trabalhador com deficiência ou doença crónica;Os menores estão proibidos de prestarem trabalho suplementarO empregador pode determinar que seja realizado trabalho suple-mentar quando quiser?Não. O empregador só pode de-terminar a realização de trabalho suplementar nas seguintessituações: Quando a empresa tenha de fazer face acréscimos eventuais e tran-sitórios de trabalhoe não se justifique a admissão de trabalhador; Por motivo de força maior ou quando se torne indispensável para prevenir ou repararprejuízos graves para a empresa ou para a sua viabilidade; Em caso de força maior, a du-ração média do trabalho semanal, incluindo o trabalhosuplementar, não pode exceder quarenta e oito horas no período de referência (que éde quatro meses podendo ir aos doze).Existem limites para a duração

do trabalho suplementar?Sim, são os seguintes:Nas empresas até 50 trabalha-dores, ninguém pode fazer mais de 175 horas de trabalho porano (pode ser aumentado por instrumento de regulamentação colectiva até às duzentas horasano);Nas empresas de 51 ou mais tra-balhadores, nenhum pode fazer mais de 150 horas de trabalhopor ano (pode ser aumentado por instrumento de regulamentação colectiva até ás duzentashoras ano);Nenhum trabalhador pode fazer mais de duas horas por dia nor-mal de trabalho;Nos dias de descanso semanal (obrigatório ou complementar) e nos feriados, nenhumtrabalhador pode fazer mais horas que o período normal de trabalho diário;No meio-dia de descanso com-plementar (normalmente o sába-do), nenhum trabalhador podefazer mais horas que meio perío-do normal de trabalho diário;No trabalho a tempo parcial, o limite anual de horas do trabalho suplementar é de 80 horas (ouo tempo proporcional ao período normal de trabalho do trabalha-dor a tempo completo, sesuperior).

Quais são os acréscimos de re-tribuição a que os trabalhadores têm direito porefectuarem trabalho suplemen-tar?A prestação de trabalho suple-mentar em dia normal de trabal-ho dá ao trabalhador o direito aosseguintes acréscimos: 50% da retribuição na primeira hora; 75% da retribuição, nas horas ou fracções a seguir.Se o trabalho suplementar for prestado em dia de descanso se-manal, obrigatório oucomplementar, e em dia feriado o trabalhador tem direito a um acréscimo de 100% daretribuição por cada hora de trab-alho efectuado.O trabalho suplementar deve ser registado?Sim. O empregador deve ter um registo de trabalho suplementar onde, antes do início daprestação e logo após o seu ter-mo, são anotadas as horas de iní-cio e termo do trabalhosuplementar. Também deve con-star sempre do registo a indica-ção expressa do fundamento daprestação de trabalho suplemen-tar, bem como os períodos de descanso compensatóriogozados pelo trabalhador.O trabalhador imediatamente a

seguir a realizar trabalho suple-mentar deve pôr um visto(rubrica) no registo. O empregador deve ter durante cinco anos a rela-ção dos trabalhadoresque efectuaram trabalho suplemen-tar.Em Janeiro e Julho de cada ano, o empregador deve enviar à ACT – Autoridade para asCondições do Trabalho uma rela-ção nominal dos trabalhadores que prestaram trabalhosuplementar durante o semestre anterior, visada pela comissão de trabalhadores ou, na suafalta, em caso de trabalhador fili-ado, pelo respectivo sindicato.Existem situações em que o regime do registo seja diferente?Sim. Quando o registo do trabalho suplementar for directamente efec-tuado pelo trabalhador, ovisto do registo das horas de inicio e termo do trabalho suplementar é dispensado. Quando otrabalhador realiza o trabalho su-plementar no exterior da empresa deve visar imediatamente oregisto do trabalho suplementar após o seu regresso ou mediante devolução do registodevidamente visado.

Observatório JurídicoTrabalho Suplementar

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Dra. Diana Vale

Esclareça as suas dúvidas sobre a prestação de Trabalho Suplementar

JORNAL DE ESPOSENDE

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BUGGYS25 euros por BUGGY | 7 BUGGYS passeios em grupo

Escultores Cláudio Alves e Filipe Sá apresentam Arte na MarginalComo forma de divulgar o arte-sanato local ligado aos trabalhos em cantaria continua a decorrer a iniciativa “Arte na Marginal”.Trata-se da exposição de escul-turas em granito da autoria dos escultores autodidactas esposen-denses Cláudio Alves e Filipe Sá, que estará patente na Avenida Marginal de Esposende, junto ao estuário do Cávado, até ao próxi-mo domingo.Com ateliers na freguesia de Belinho, estes artesãos têm par-ticipado em exposições colec-tivas e individuais em Portugal e no estrangeiro, possuindo ob-

ras expostas em propriedades privadas e várias cidades do norte do país, bem como no seu espaço de exposição em Marinhas.Em Esposende, vai ser pos-sível apreciar cinco esculturas de grande porte, nomeadamente de D. Afonso Henriques, Eça de Queiroz e de Fernando Pessoa, além de um leão e de Baco, Deus do vinho. Para além das peças em ex-posição, os artesãos trabalharão ao vivo duas peças em calcário intituladas o Dia (mulher) e a Noite (homem) com 2,60 met-ros de altura e com um peso de 3 toneladas cada.

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Luís Peixoto, o cabeça de lista do PS à Junta de Freguesia de Fão, já revelou os nomes que o vão acompanhar como candi-datos efectivos:Alexandre Maciel, Ana Maria Gaifém, João Barcelista,Armando Solinho,Rosa Caseiro,Hélder Carreira,António Ferreira e Lina Solinho.Por seu lado como candidatos suplentes vão estar: José Faria, Manuel Ferreira,Maria Penetra Gonçalves,José António do Vale,Manuel Faria do Vale,Anabela Faria,Joaquim Correia,Artur Hipólito e Maria Graça.A juntar a estes nomes apresentados oficialmente pela candidatura socialista na vila ribeirinha, foi também tirado o retrato do PS-FÃO, tendo o local escolhido sido o facho junto da capela da Senhora da Bonança.

Paulo Gonç[email protected]

Actualidade

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Ciclone de Cultura, no aniversário do Grupo dos Sargaceiros da Casa do Povo de Apúlia. A Mareada e a apresentação de um livro fizeram as gentes recordar outros tempos desta localidade da beira-mar.

Os 75 anos da instituição apuliense ficaram marcados por uma série de iniciativas que animaram a localidade, culminada com a atribuição da medalha de mérito cultural pela autarquia de Esposende, ao Grupo In-fantil dos Sargaceiros da Casa do Povo que no presente ano assinalam o 25ºaniversário.Laurentina Torres, directora dos Sargaceiros, com motivos mais que su-ficientes para estar satisfeita, atendendo que durante as comemorações, o programa foi coroado de sucesso, pelo que os Sargaceiros vão con-tinuar a ser “Uns dignos representantes da cultura do concelho no país e no estrangeiro”referiu Laurentina Torres na cerimónia de encerramento.Outra das novidades, está relacionada com a candidatura dos Sarga-ceiros a património imaterial da Unesco, na qual o Grupo terá o apoio da câmara municipal.A confirmação foi dada por Emília Vilarinho, a vereadora da Cultura, afirmou tratar-se “Da profunda gratidão da autarquia a um grupo que tão bem divulga a cultura popular no concelho”.A festa continuou junto ao mar com a tradicional “Mareada”que atraiu desde logo centenas de pessoas ao areal, enquanto a história apuliense

Foto: Lúcio VianaTexto: Paulo Gonç[email protected]

ficou mais enriquecida com o lançamento do livro “Apúlia, Da Terra e do Mar”, autoria de Carlos Bastos.Para este escritor barcelense trata-se de um livro”essencialmente de imagens e muito poucas palavras, dedicado ao povo de Apúlia ”uma edição lançada pela Associação “Recordar a Velha Apúlia”. Em tempo de homenagens, a Junta de Freguesia de Apúlia, presidida por Emílio Dias, agraciou os Grupos Sénior e Infantil, e um dos mais carismáticos rostos dos Sargaceiros, Adriano Pereira.

Autárquicas 2009Lista do PS Fão já é conhecida

Após as obras de beneficiação do espaço, as crianças do Bairro Social conhecido por “Sucupira”situado na zona sul da cidade de Esposende, voltaram a sorrir e já brincam nos escorregões e jogam à bola no ringue.O espaço é agora muito concorrido por crianças de várias idades, que passam por lá os seus tempos livres, e como diria o poeta” o mundo pula e avança como a bola nas mãos de uma criança”.

O antigo Grémio, está de cara lavada, e muito em breve passará a ser o Fórum Municipal Rodrigues Sampaio.A inauguração está prevista para o dia do Município de Esposende, marcado para 19 deste mês.Para o novo espaço estão reservadas entre outras iniciativas, as sessões das Assembleias Municipais.

Crianças de Sucupira com novo espaço para brincar

Fórum Municipal

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DesportoA tradição está para durar, Norte derrota Sul por 6-5, em partida disputada no estádio municipal de Esposende A arbitragem julgou lances polémicos, mas acabou por tudo se resolver ao jantar…

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Ficha TécnicaEstádio Municipal Padre Sá Pereira (Esposende)25 de Julho de 2009Inicio do Jogo: 16 horas e alguns minutos.Espectadores: só comparecerem os que gostam das tradições da terra.Na Zona VIP estiveram: o socialista José Felgueiras, actual presidente da Junta de Freguesia de Esposende e José Magalhães, presidente da Associação Des-portiva de Esposende e candida-to do PSD à Junta de Esposende, nas eleições autárquicas deste ano.Ambiente: tarde de sol, convi-dativa para umas banhocas nas águas do Atlântico. Arbitragem Arbitro: Álvaro PaqueteAuxiliares: Adélio Guerra e Manuel Ferreira Sul Luís Menina, Manuel Fidó, Fernando Pompeu, Tarrio Zão, Zé Pinto, Mocas, Paulo Galo, Jarones, Miguel, Artur Afonso, Mário Rosário, Manuel Brasileiro, Tó Manel, Carlos Barros e Chirca.Norte Elias, Adélio, Nheco, Américo Miquelino, Alfredinho, Mário China, Tone Miquelino, Mucha-cho, Romão, Paulo Chouriça, Tonho, Rui Zão, Ainho, Paulo Bidú e Né Miquelino.

Equipas perfiladas para o jogo mais aguardado do ano entre as equipas do Norte e o Sul, a eq-uipa de arbitragem apita, a bola começa a rolar.O público nas bancadas incentiva os atletas, alguns dos jogadores acusam os anos em cima das per-nas, no entanto alguns espiões de clubes de top estão a fazer apon-tamentos, quem sabe não vá sur-gir um novo Cristiano Ronaldo por estes lados.Este encontro é já tradicional por estas paragens, e nesta 46ªedição, a formação do Norte ganhou por 6-5 à equipa do Sul.Os golos dos nortenhos foram apontados por Muchacho (2), Paulo Bidú (1), Rui Zão (1) Nheco (1) e Elias (1). Por seu lado, Miguel (2) e Paulo Galo (3) marcaram pelo Sul. A equipa de arbitragem liderada por Álvaro Paquete, teve como auxiliares Adélio Guerra e Man-

Norte Sul

uel Ferreira, um trio de respeito, que foi obrigado a serenar os âni-mos dos atletas das duas equipas por diversas vezes.O jogo teve lances duvidosos, e foras de jogo de quilómetros, mas o relatório do enviado da FIFA, deu nota positiva ao juiz e aos auxiliares.O mais importante foi o convívio e o tão aguardado prolongamen-to, que decorreu à mesa de um restaurante, mas vedado desde logo à imprensa, para evitar mais polémicas.

Sabe-se no entanto que todos saíram satisfeitos e prometem voltar no próximo ano para mais um jogo com tradição para as gentes de Espo-sende.

Paulo Gonçalves | [email protected]

Séninho quer jogar na 1ªLiga

O jovem futebolista de 19 anos, que deu os primeiros pontapés na bola na AD Esposende, ajudou o Padroense a subir ao nacional da segunda divisão B.A nova temporada pode ser a rampa de lançamento, para Sé-ninho, que na sua formação teve passagens pelo FC Porto du-rante três épocas, e pelo Leixões durante quatro temporadas, clube no entanto a que continua ligado e que espera por uma oportunidade”Um dos meus ob-jectivos é regressar ao Leixões e jogar ao mais alto nível, porém

agora vou pensar no Padroense e ajudar o clube a cumprir os seus objectivos”Na passagem de júnior para sé-nior, o jogador encontrou várias diferenças, no estilo de jogo, o que no seu entender só o vai fortalecer para os próximos de-safios desta carreira que espera ser longa”muitos dos jogadores nem sequer pensam na bola e al-guns tentam intimidar no aspecto físico, eu dou sempre o meu melhor quando entro dentro de campo”refere o futebolista inter-nacional português em sub -19. Séninho é um jogador fino, com boa técnica e com grande ca-pacidade de passe, na época de 2008-2009 foi mesmo o rei das assistências da formação do Pa-droense. Admirador de Kaká e Roberto Baggio, para além do futebol, Séninho vai continuar a estudar com a sua entrada este ano na universidade, e a aposta vai claro para a área do desporto.

Paulo Gonç[email protected]

Marcha EDP Gás2618 Pessoas participaram em Esposende na marcha solidária “Todos a andar”, em que o valor das inscrições, um euro por pessoa, reverteu a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro”Colo do Útero”.Entre os muitos populares, estiveram figuras públicas conhecidas: a atleta Aurora Cunha, o candidato a deputado Manuel Monteiro, e Jorge Cardoso, vereador do pelouro de des-porto da autarquia de Esposende.Também alguns quadros superiores da EDP Gás, participaram nesta jornada desportiva e todos foram unânimes em reconhecer a” importância” desta caminhada solidária.

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FC Marinhas prepara época 2009-2010Alberto Sá Ribeiro foi reeleito presidente e pede um campeonato tranquilo, já o treinador Mário Souto aguarda pela chegada de mais dois avançados

Com um orçamento de 160 mil euros, a equipa de futebol sénior do FC Marinhas voltou ao trabalho, a pensar em mais uma presença no campeonato nacional da 3ªDivisão serie A, que se vai iniciar a 6 de Setembro.Alberto Sá Ribeiro, o presidente do clube azul e branco, já traçou o objectivo para a temporada de 2009-2010”quero uma época tranquila, apesar do orçamento ter baixado em cerca de 30 por cento em relação ao ano passado”disse o presidente reeleito do FC Marinhas, que assumiu o cargo no passado fim de semana, nas vésperas da apresentação da equipa.O novo elenco directivo marinhense vai contar com Manuel Amaro a presidir a Assembleia-geral e António Amaro ao Conselho Fiscal.Octávio ex Desportivo das Aves, Tone Gomes ex AD Esposende e Filipe Edgar ex CF Fão foram os primeiros reforços a chegar ao clube, são velhos conhecidos do treinador Mário Souto, que espera ficar nos seis primeiros classificados do campeonato, e não passar pela “aflição” da última época em que lutaram para não descer, quanto a reforços, o plantel aguarda por dois avançados”preciso de dois jogadores de qualidade para o sector ofensivo, no entanto o mais importante agora é começar a treinar, estamos atrasados em relação aos outros clubes”referiu o técnico, que nas próximas quatro semanas, não vai poupar esforços aos atletas.Esta época pode também consagrar, Mário Souto como treinador principal, ele que abraçou a nova função, na passada temporada nos derradeiros jogos da fase final”agora é a doer, eu aceitei o desafio, e sabia que o mesmo não era fácil.Eu já me sinto preparado para treinar uma equipa da 3ªdivisão nacional”conclui Mário Souto.O Jogo de apresentação do FC Marinhas aos associados, acontece já amanhã (sábado) às 18 horas frente à equipa do FC Porto sub-19.

Texto: Paulo Gonçalves | [email protected] | Fotos: Luís Costa

Guarda Redes:Paulo Cunha, Muchacho e Casal ex júnior;Defesas:Tone Gomes ex AD Esposende,Salgado,Filipe Ed-gar ex CFFão,Palheiras,Miguel,Nibra,Sobrinho e os ex juniores Mário e Crok;Médios:Vale,Mário Martins,Nuno, Gil e Nuno Gomes;Avançados:Paulo Nóvoa,Chiquinho,Marinho, Keniano e Chora ambos ex juniores .

Equipa técnicaTreinador principal:Mário Souto; Adjuntos:Carlos José Mota e Man-uel Regado; Preparador físico:José França Futebol sénior Chefe do departamento –Luis Pilar Cunha; Seccionista-Abel CunhaMassagista-Sebastião Silva; Técnico de Equipamentos - Francisco Calheiros

CF Fão iniciou os treinos com 13 caras novasApresentação aos sócios frente ao Varzim SC

O CF Fão, que para a próxima época, fez um corte acentuado no seu orçamento, iniciou os seus trabalhos sob a batuta de Jó Faria, com 16 jogadores, contando com apenas 3 renovações e 13 novos jogadores, alguns deles a regressarem alguns anos depois, como são os casos de Ruca, Luís Pedro, Carioca e Carlos Viana, jogador que esteve ao serviço do Gondomar da Divisão de Honra na última época. João André Seara, presidente do clube justificou o corte orçamental, considerando no entanto, que apesar disso se conseguiu reunir um leque de jogadores de grande qualidade que superou as expectativas, pelo que a manutenção será um objectivo perfeitamente alcançável. Jó Faria, por seu lado diz que mesmo tendo de construir uma equipa de raiz, não tem dúvidas que vai ter um grande balneário e um grupo motivado para a vitória, que é sempre a sua ambição e dos seus jogadores. Para completar o seu plantel, os responsáveis fangueiros esperam ainda reforçar o ataque e mais um elemento para a defesa, portanto mais 3 ou 4 jogadores.A equipa do CF Fão, que já vem treinando desde o dia 27 de Julho, com vários jogadores à experiência, tem agendado para a próxima quarta-feira, dia 12 o seu jogo de apresentação, que terá lugar no Centro Desportivo frente ao Varzim SC, pelas 19 horas.Marcados também os jogos de preparação frente ao Vizela (amanhã sábado as 18 horas no Centro Desportivo CF Fão), com o Melgacense, no dia 19 em Fão e em Viana do Castelo frente ao SC Vianense.

Guarda redes: Pinho e Vítor Oliveira (ex-Gil Vicente); Defesas: Zé Avelino, Mesquita (ex-AD Esposende), Rúben (ex-At.Valdevez), Zito (ex-Maria da Fonte) e Fial (ex-FC Marinhas); Médios: Zé Rego, Tiago Bertolucci (ex-Senhora da Hora), Jerónimo (ex-Ribeirão), Carlos Viana (ex-Gondomar), Hélder Silva (ex-Maria da Fonte) e Leonardo (ex-GD Apúlia); Avançados: Ruca (ex-junior do SC Braga), Carioca (ex-Marinhas) e Luís Pedro (ex-FC Marinhas)

Equipa técnica Treinador Principal: Jó Faria; Tr. Ajunto/Preparador-Físico: Rui Vasquinho; Tr.Adjunto/ Tr. Guarda-redes: Narciso; Futebol séniorDirector Desportivo: David Sousa; Médico: Dr. José Albino SaraivaFisioterapeuta: Diogo Cardoso; Técnico de Campo: Zézinho; Técnico de Equipamentos: Alberto Miranda

Texto:José BeloFotos: Lúcio VianaSORTEIO DO CAMPEONATO NACIONAL DA 3ªDIVISÃO SERIE A EM FUTEBOL

O FC Marinhas começa a jogar em casa ante o Valenciano, enquanto o Clube de Futebol de Fão desloca-se até ao reduto do Montalegre ,na ronda inaugural do campeonato que se inicia a 6 de Setembro, ditou o sorteio realizado ontem ao final da tarde em Lisboa.Restantes jogos da 1ªjornadaMirandela-LimianosMacedo de Cavaleiros-MoraisFC Amares-BragançaMaria da Fonte-Santa MariaO Dérbi concelhio CF Fão - FC Marinhas será disputado na sexta jornada (1 de Novembro), num campeonato que se espera muito competitivo, e no qual os dois clubes do concelho de Esposende, tudo vão fazer para lograr o objectivo manutenção, com a devida tranquilidade.Por seu lado o sorteio da 1ªeliminatoria da Taça de Portugal, realiza-se na próxima segunda feira às 16 horas.

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Actualidade

Perfil Nome – João Ricardo Cardoso BentaIdade – 22 anosNatural – Marinhas (Esposende)Clube que já representou -Tensai (Júnior), Gondomar,ASC Vila do Conde,Casactiva,Santa Maria da Feira E´Leclerc, Madeinox-BoavistaPrincipais resultados no ciclis-mo:Vencedor da Montanha Prémio PEC (2006)4º Geral Volta à Madeira e Porto Santo (2006)Vencedor da 4ª Clássica de Santa Marta de Penaguião (2007)4º Geral Volta Terras Santa Maria da Feira (2008)4º Geral da Taça de Portugal (2008)Vencedor da Volta a Portugal do Futuro 2008Vencedor do Troféu Credito Agrícola Pombal (2008)8ºGeral Troféu RTP2º Ranking Nacional de sub -23

Para a história, pela primeira vez um ciclista do concelho na Volta a Portugal em bicicleta

João Benta

João Benta está a participar na 71ªedição da Volta a Por-tugal em bicicleta, um feito notável deste jovem de 22 anos, natural de Marinhas e que faz parte da equipa Ma-deinox – Boavista.A Volta vai passar por Es-posende, e João Benta é o número 38, e pede desde já o apoio dos esposendenses” É mais uma força extra para a minha prestação nes-ta grande competição “O “sonho de menino” passou a realidade, está a participar na Volta a Portugal em Bicicleta?João Benta: Sim estou a viver um sonho tornado realidade. Recebi a confirmação do meu treinador para a Volta a Portugal na qual não esperava estar presente este ano. Participar na Volta a Portu-gal era um sonho e era com esse sonho que me dava mais motiva-ção a trabalhar época após época para chegar ao profissionalismo e assim concretizar esse meu sonho. Desde o início da temporada que tinha como objectivo trabalhar muito para poder mostrar o meu valor e conseguir ir à Volta.Estar na minha primeira Volta a Portugal, no meu primeiro ano como profissional é muito bom e é sinal que me vêem com ca-pacidades para nela participar, e assim vou aproveitar bem esta

oportunidade que me está a ser dada e prometo que vou dar o meu melhor.Como analisa a preparação an-tes da prova rainha do ciclismo nacional?A preparação para uma Volta a Por-tugal é sempre mais dura pois tem que se meter muito fundo, isto é, horas e mais horas, muitos quiló-metros para o corpo se começar a habituar.Quanto a minha preparação para a Volta a Portugal foi dura. Mesmo sem saber a minha confirmação para a volta estava a preparar tudo como se fosse, na qual fiz muitos quilómetros fiz bastantes treinos na zona do Gerês porque lá tem boas montanhas equivalentes às da Volta. Como numa preparação para a Volta não vem só muito tre-ino, mas também muito descanso, massagens e uma boa alimentação e muito controlada. Dizem bem a prova rainha do ciclismo nacional e claro todos os ciclistas querem estar num bom momento de forma é necessário um bom trabalho de casa e esse já foi feito da minha parte agora esperar para ver as sen-sações na prova porque nos treinos têm sido boas.Uma das etapas vai passar por Esposende, espera o apoio de to-dos os esposendenses?Sim uma das etapas passa por Es-posende é no dia 12 com a partida de Barcelos e chegada a Santo Tirso ao monte da Senhora da As-sunção. Como primeiro ciclista do

concelho de Esposende na Volta a Portugal espero ver o povo do concelho a apoiar-me nas estra-das que é mais uma força extra para a minha prestação nesta grande competição. É enorme a minha alegria com a minha es-treia na Volta a Portugal e poder passar em “casa” no pelotão da Volta.Chegar ao final da Volta é o grande objectivo?Bem o meu principal objectivo já esta concretizado que era a par-ticipação. Agora sim o objectivo é chegar ao final da volta, sa-bendo que o meu trabalho na eq-uipa vai ser trabalhar para o líder, penso que temos 1 ou 2 homens para estar nos lugares cimeiros da classificação, mas quero aca-bar claro e saber que todo o meu trabalho foi realizado e bem, e saber que fui útil na equipa.Que “dificuldades” espera en-contrar ao longo da prova?Dificuldades muitas.As etapas são longas, o calor, as subidas, o ritmo de corrida, tudo será duro mas para isso preparei bem para poder aguentar mel-hor todas estas. Mas vejo como maiores dificuldades a etapa da Senhora da Graça e a chegada à Serra da Estrela mas havendo outras etapas com terreno bastan-te duro na qual eu desconheço.Como se define com ciclista?Eu como ciclista defino-me como trepador…e sou também de momento um ciclista de trab-

alho para a equipa, mas quem sabe um dia, quero eu ter a minha opor-tunidade e ser um ciclista ganhador pois é para isso que trabalho. Sou também o ciclista que não vira costas ao vento nem ao trabalho na qual já este ano tive a correr numa prova também de grande nível a Volta às Astúrias e tínhamos um colega de equipa de amarelo e eu dei tudo por

aquela camisola.

Do que mais gosta João Benta …Comida preferida: Arroz à valenciana Bebida – Coca-ColaPassatempo- ver Tv, Internet e ouvir músicaFilme – Estranho caso de Benjamim ButtonMúsica – VáriasJornais – Desportivos e sobre a minha terra e o meu concelhoÍdolo – Alberto ContadorAmigos – Todos aqueles que são meus amigos e me apoiam de verdadeTelevisão(programas)- Salve-se quem puder e Jogo duploClube Desportivo – Benfica

Paulo Gonç[email protected]

“É mais uma força extra para a minha prestaçãonesta grande competição”

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O seu parceiro na Ásia

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Seja qual for o título, Festas à Senhora da Saúde e Soledade, ou Festas de Esposende, não será de ânimo leve que esqueceremos as suas características de antiga-mente.Desde sempre consideraram-se como certas algumas dessas tradições, entre as quais: o Mastro anunciador das festas, levantado 30 dias antes, à entrada do Souto da Senhora, encimando uma ban-deira vermelha e branca, de aviso à população em geral, motivo de festa rija; tranqueira, cujo produ-to com a venda do peixe que re-vertia para as despesas da festa; feira franca no souto da senhora, ao lado da estrada de Barcelos; procissão solene à Ribeira, para bênção das embarcações de pesca e do Mar; havia, ainda, o conhe-cido tiroteio da Ribeira, com o troar dos foguetes, ainda que de ensurdecer, chamava toda a gente a ver a cerimónia, mas de grande significado: era o anunciar da cerimónia.AS FESTAS NA CULTURA E NA HISTÓPRIAVai para quatro anos que se coli-giram apontamentos sobre as Festas a N. Sr.ª da Saúde e Sole-dade, imagens que se veneram na Capela situada a nascente de Esposende, antes designada de S. Sebastião.

Mais uma vez como amante dos Desportos ao ar livre, fui dar uma voltinha de bike na marginal. Para meu espanto, quando circu-lava em direcção a Norte naquela pista avermelhada de peões ou ci-clo - turistas, logo após o parque radical, olhei para a esquerda e assustei-me! Nada mais nada menos que um Leão olhava para mim estático em cima do relva-do. Mas ele continuou estático. Refeito do susto inicial, olhei com mais atenção e então vi que era de pedra. E da nossa região. A pedra! Não o Leão. Mas pelo que vi de bola até agora, também não devemos ter qualquer receio do Leão da bola. Estão muito man-sinhos. Quem já voa muito é a Águia, como há muito não a via voar. Espero que as penas das asas du-rem até ao fim. E que não sonhem já em atirarem-se do mais alto penhasco. Recordo uma época em

Leiria, em que já ia para a quar-ta temporada na cidade do Lis, quando finalmente o Presidente me deixou apostar em nomes não conhecidos na altura. Feita a equipa e com muito empenho e vontade, rapidamente começou a render. Na pré temporada venc-emos todos os jogos, inclusive os três grandes que visitaram Leiria. Parecia que já jogavam juntos há imenso tempo, como se dizia an-tes (hoje tal não pode acontecer, senão o ego de uns trata de matar o ego de outros, e tudo piora). Fui um passarinho…. Começou o campeonato, três empates e lá foi o Treinador á vida! Acabou por “mamar o leitinho da vaquinha gorda” o Cajuda (nesse ano tinha treinado o Torriense e descido de divisão). Por isso, desejo que a Jesus não lhe surja nenhum Ju-das, e a Águia tenha a perfeita noção de qual a melhor altura para voar do penhasco.

Já que hoje não paro de falar em animais, ou bichos (não gosto nada de bichas), porque não co-locar lá também um Dragão? Assim ficavam todos satisfeitos. E o Dragão parece que vai con-tinuar a cuspir fogo, pois sai um Luch(x)o dum jogador, já gasto, e vai rebentar essa grande figura da banda desenhada chamada de Hulk. E mais animais, o Falca(ã)o! Só me inquieta nos Dragões uma questão. A formação? Então já não se formam mais Baías, Domingos, Jorge Costa( eu tinha razão é bicho, não bicha!), Fernando Couto, Jaime Magal-hães, Frasco, Rodolfo, Fernan-do Gomes, etc.? Será porque o treinador fala Holandês, escola de treino que foi marcante para o desenvolvimento do Futebol Mundial mas hoje claramente ultrapassada? Lembram-se de quando os treinadores eram quase todos Húngaros, e depois Ingle-

ses, seguidos de Brasileiros? Pronto, acho que o nosso Presi-dente da Câmara já percebeu que vai ter que colocar lá junto do Leão, uma Águia e um Dragão. E um guarda- nocturno, senão fa-zem como as plantas que foram sendo colocadas na marginal, desaparecem! Mas parabéns aos nossos escultores de Belinho. Sou do Concelho e desconhecia tanta virtude. Valeu a iniciativa. Fico muito satisfeito quando vejo Esposende a transbordar Desporto e por consequência saúde e bem-estar, como no fim de semana que passou (é que para ficar doente, basta ver os telejor-nais). E participaram nas ac-tividades para além de quem nos visita, o que é muito importante, muitos Esposendenses. Vi muita juventude a praticar jogos, inclu-sive no centro da cidade, e achei uma ideia espectacular. Para finalizar, aqui vai uma que

tem a ver com o meu feitio…. E com outros feitios. Porque raio estão nos quartéis em Lisboa uns Comandantes cheios de ar condi-cionado ligado, e bebidas frescas, quando mandam para as ruas os nossos agentes de segurança, em pleno verão, com umas bo-tas até aos joelhos e um chapéus nada práticos? Ok, eu sei que os da Guarda Espanhola ainda são mais ridículos, mas porque carga de água temos que andar atrás dos outros? Não é essa a nossa matéria genética! Acabem lá com esse conservadorismo e dêem condições ao pessoal. Não me es-tão a ver ir dar aulas de Educação Física de sobretudo, pois não? Mas antes, até já vi acontecer! Felizmente metemos o conser-vadorismo na gaveta. Bem, mas vou ter que ir lá buscar o sobre-tudo porque este ano parece que não há verão!Feitios….

ATÉ O MUNDO É UMA BOLA… Opinião

Manuel de Boaventura, o escri-tor regionalista que nos deixou trechos de bom recorte literário, etnográfico e da história de Es-posende, enquanto detido como “conspirador e reaccionário”, por isso, entregue ao poder militar; viu as Festas com modo carinho-so e enternecedor. E, disse então: “O dia 16 de Agosto de 1912 foi numa sexta-feira – dia magro, dia fatídico. Não esquecerei nunca esta data. Ela marca na minha vida intima um sulco profundo, uma nova etapa.Nas vésperas, 14 e 15, realizaram-se em Esposende e Marinhas as festas da Saúde – dois arraiais de retumbância que chamam à foz do Cávado alguns milhares de forasteiros. “ Sem dúvida, pince-ladas de bom recorte, que a col-orirem as suas afirmações, deram relevo à ambiência e o estado de alma do escritor”.E, sobre a festa na sede do con-celho, diz Manuel de Boaven-tura: “Em Esposende os festejos têm outro aspecto. São mais ur-banos, mais brilhantes”. “ Coisas Caras!”As Festas têm início em Agosto de 1902, festejando-se o cen-tenário no programa para as Festas de 2001. “Esposende a formosa Rainha do Cávado pre-para-se para que esta festividade

não deixe a desejar aos inúmeros forasteiros”. Aliás, a relevância das festas neste ano mereceu tratamento preferencial ao ser concedida licença de dispensa de abstinência de carne para os dias 14 e 15, para todas as pessoas de Esposende e forasteiros que a esta Vila concorram”.DE ROMARIA A FESTAS DA VILAOs festejos levaram a que se re-cordassem outros pormenores muito próprios dessa época dis-tante, de que se realça o mastro onde eram penduradas algumas prendas de valor, mas que o seboso aplicado ao tronco difi-cultava a subida na busca do prémio; outros efeitos: concurso de montras, hoje ultrapassadas, assim como os festejos e o cor-teja saído da Ribeira; marcha milanesa, corridas de sacos, entre outros casos, hilariantes e diver-tidos, sendo o último no ano de 1955, com António Viana Vilas Boas a presidir à comissão das Festas. E o seu prestígio, das festas, perderam-se no tempo, até que em 1943, o desenten-dimento entre os componentes da comissão, levou à queda da mais valia de Esposende, pois a festa limitou-se a brincadeiras no Largo Dr. Fonseca Lima, o Largo dos Peixinhos e deixou de ser das

CRÓNICAS DE ANTIGAMENTE EVENTO SOBRE TRADIÇÕES DE ESPOSENDE

Prof. Luís Campos

Director: Paulo Gonçalves Redacção: Carla Viana e Paulo Gonçalves Colaboradores: Dr. Bernardino Amândio, Prof. Rui Vasquinho, José Belo, Prof. Luís Campos, Dra. Diana Vale, Dra. Carla Gomes, Dr. Carlos Ferreira, Artur L. Costa Paginação/Design: Luís Costa Fotografia: Lúcio Viana Distribuição: Gratuita Proprietária Sabores de Verão SA - Rua Dr. Henrique Barros Lima, 5 - 4740-323 Esposende Telefone/Fax: 253 986 258 E-mail: [email protected] Editor: Sabores de Verão SA Sede: Sabores de Verão SA - Rua Dr. Henrique Barros Lima, 5 - 4740-323 Esposende Impressão: Oficina de S. José Apartado 4711-914 Braga Ano 29 - Nº 617

Tiragem 1500No. Reg. I.C.S. - 106125 Depósito legal no. 204498/03

romarias mais frequentadas nas épocas seguintes. Porém, espe-vitarem-se os ânimos de futuras comissões, não trouxe os resulta-dos desejados.A ROSA REGA E A NOVA IM-AGEMMons. Baptista de Sousa, quando publicou o livro sobre a Capela da Senhora da Saúde, descobriu que, a tipografia Esposendense, de José da Silva Vieira, editou um opúsculo em 1906, dizendo que Rosa Rega, também conhe-cida por Nexa, de Marinhas, gos-taria de ver uma imagem formosa e merecedora da devoção que tinha, porque a capela da Sen-hora da Saúde, no lugar de Out-eiro, Marinhas, tinha uma grande e condigna.”A referida devota, Rosa Rega (Nexa), conseguiu o suficiente para adquirir nova imagem e resolveu, então, falar com a comissão a fim de ser colocada no local. “Negou-se a Comissão a receber tal imagem.” Por isso, aflita, sugerem-lhe que faça en-trega à Junta Paroquial de Es-posende, a qual aceitou a oferta, lavrando acta aos 11.08.1901, na qual foi consignado um voto de agradecimento a Rosa Rega”.O facto deu origem a vários ac-tos religiosos, de tal forma que D. Manuel Vieira de Matos, “ao

tempo Arcebispo de Mitilene, que a benzeu solenemente, entre outros actos de muito interesse que a imagem veio a ser entroni-zada na Capela de N. S. da Sole-dade, que veio a ser conhecida por Capela da Senhora da Saúde, com imensos devotos também fora do nosso Concelho. Este, o final feliz de uma devota, a Rosa Rega, a Nexa, que ficou na história religiosa de Esposende.A DEVOÇÃO DO MARINHEI-RO À SENHORA DA SAÚDEFoi providencial, a “graça ao marinheiro, para se aferir da de-voção à Senhora da Saúde.Com efeito, conhecendo o marin-heiro a quem concedida tamanha mercê de N. S. da Saúde, não podia deixar passar, assim tão, despercebida acção a vincar as nossas convicções religiosas. Por isso, a primeira novidade rece-bida em Lisboa foi esta “graça ao marinheiro” de Esposende, quan-do fazendo parte da guarnição de um vaso de guerra da nossa Armada. Aliás, nosso amigo de longa data, fez questão de a con-tar, em primeira mão a “Jornal de Esposende”.

Artur L. Costa

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FãoXXIII Festa da Cerveja e do MariscoEntre os dias 11 e 18 de Agosto, Fão abre as portas à 13.ª edição da Festa da Cerveja e do Marisco, o maior evento gastronómico do concelho e um dos maiores de todo o norte do país. Juntamente com este evento, organizado pela Junta de Freguesia de Fão, realiza-se também a Feira de Artesanato, que contará com cerca de 50 stands.O certame abrirá no dia 11 de Agosto pelas 20 horas, tal como dos dias 12, 13, 14, 17 e 18, sendo que nos dias 15 e 16 (sábado e domingo) abrirá às 13 horas. O horário de encer-ramento será sempre às 24 horas.Todas as noites haverá animação ao vivo, estando a cargo de “Tiago”, no dia 11, “Grupo Star” a 12, “Ofir Show”, dia 13, “Henrique & Hélder” a 14, “Lethes Trio” a 15, “Hugo Cas-tro”, dia 16, “Associmusic” a 17 e “Rui & Clara” no dia 18.

Junta organiza 1.º “Summer DJ’s 09” a 21 e 22 de AgostoDepois do sucesso do “Festival Ofir”, que trouxe a Fão mais de 20.000 pessoas, para ver ao vivo, entre outros, Daniela Mercury, a vila fangueira vai acolher mais um evento musical que trará muita gente, na sua maioria jovens, desta vez na Alameda do Bom Jesus. Trata-se do “Summer DJ’s 09”, uma organização da Junta de Freguesia que terá a colaboração da Câmara Municipal, Esposende Rádio e Super Bock. Entre od DJ’s presentes destaque-se o Residente do Pacha Ofir, o vencedor do Tour Super Bock José Martins e ainda os alunos do Curso de DJ’s, DJ jamezz, DJ f_araújo e DJ guzZ.O palco onde os DJ’s se exibirão, será o coreto do Bom Jesus, onde será mantida parte da estrutura da Festa da Cerveja e do Marisco e os espectáculos serão a partir das 22 horas.

José Belo

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OpiniãoDr.Carlos Ferreira

Após repetidos convites, aceitei. Aceitei verter para aqui, para este pequeno espaço do JOR-NAL DE ESPOSENDE, com a simples, exclusiva e única intenção e pretensão de ap-enas expor, publicitar, dar a conhecer ao anónimo leitor assuntos, questões, temas, noticias, actualidades, pensa-mentos e outras divagações que, eventualmente, me an-dem a atormentar a minha consciência.Sendo estes, como efecti-vamente são, os primeiros e, portanto, ainda virgens, passos, nesta árdua e difícil tarefa que é escrever o que me vai na alma, desde já peço sentidas desculpas aos preza-dos leitores anónimos pelas eventuais faltas de estilo, de jeito, de rigor e mesmo de interesse e de actualidade,

A PALAVRA É COMO A ABELHA, TEM MEL E FERRÃO

de que possam padecer os meus artigos jornalísticos. Peço-lhes também descul-pas pelo tempo que gaste a quem tiver a infelicidade de os ler.Sei, que escrever para o pú-blico em geral tem como inerentes consequências ter que assumir enormes re-sponsabilidades; sei que es-crever a este nível é expor-me a críticas diversas; sei que escrever para um jornal exige tempo e disponibili-dade; sei, como diz o ditado do estado brasileiro de San-ta Catarina que “a palavra é como a abelha, tem mel e ferrão”, sei tudo isso e sei muito mais, embora saben-do muito pouco. Mesmo as-sim, aceitei escrever aqui. Após este breve intrói-to, chamemos-lhe assim, começaremos a nossa in-

tervenção com a expressão: Esposende está mais linda.A avenida marginal está diferente, está mais asseada, mais vaidosa, mais fresca e apetecível para quem gosta de estender o seu confor-tável calçado e de dar azo á sua imaginação.Que pena é o tempo não ajudar, mas não há mal que sempre dure, nem bem que nunca acabe e, por isso, apesar de não ter artes de adivinho, sei que melhores dias virão.Quero aproveitar este espa-ço para dar os meus parabé-ns a quem teve a brilhante ideia de levar sobre a relva da marginal a primeira ex-posição de trabalhos de es-cultores autodidactas. Quero também felicitar os artistas Cláudio Alves e Filipe Sá, com atelier na

freguesia de Belinho, deste concelho, pela beleza das suas esculturas, designada-mente pela imponência do trabalho “D. Afonso Hen-riques”, pela expressivi-dade dos trabalhos “Eça de Queirós” e “Fernando Pes-soa”, pela grandiosidade do “Leão” e pela sensualidade que transmite a “ A Noite e o Dia”. Fiquei tão maravilhado com tais esculturas que faço aqui um apelo á Câmara Munici-pal de Esposende: Se a situ-ação financeira o permitir, seja diligenciado o que se entender por conveniente para adquirir as esculturas “D. Afonso Henriques” e “ A Noite e o Dia” e sejam elas colocadas no espaço onde a exposição decorre. Esposende agradecerá.Para o concelho de Espo-

sende, no meu entendimen-to, é bem mais vantajoso a aquisição de tais esculturas do que fazer aqueles concer-tos de Verão já anunciados. È que os concertos music-ais, sem querer subestimar ninguém, sem querer entrar aqui em especulações de ín-dole sociopolítico, acabam da noite para o dia, mas tra-balhos como o da “Noite e o Dia” ficam durante mui-tas noites e muitos dias e continuarão a manter o seu valor, podendo até ser um investimento rentável.Para terminar quero dese-jar a todos aqueles que de-cidiram visitar Esposende, umas excelentes férias.

Até breve.

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Nasceu na Apúlia, e desde muito cedo, deu nas vistas para o futebol, tendo por isso passado pelo escalão máximo nacional ao serviço do Bele-nenses e do Paços de Ferreira.A história de uma carreira com bons e maus momentos começa com a saída do Grupo Desportivo de Apúlia e o ingresso na Associação Des-portiva de Esposende, onde conheceu o treinador Valença e o salto para o clube da cruz de Cristo”Não me posso esquecer que foram cinco anos muito bons no Esposende, e foi também a grande viragem na minha carreira, o mister e o clube apostaram muito em mim e surgiu o interesse do Belenenses”Outros treinadores marcaram pela positiva o guarda-redes, casos concretos de: Carlos Carvalhal, Ferreirinha, Sá Pereira e Jorge Regadas.Ferreirinha é o eleito de Pinho por vários motivos” Foi um homem que esteve sempre do meu lado, marcou-me bastante pela sua atitude, mesmo naqueles jogos em que eu não estive bem entre os postes” Foram 17 anos como profissional de futebol, com defesas apertadas e alguns golos sofridos para os quais ainda não encontra explicação, a estreia na 1ªLiga foi contra o Marítimo na Mata Real, com a vitória a pertencer aos pacenses por 2-1.Em casa, guarda a sete chaves todos os recortes da imprensa e os vídeos dos jogos em que disputou na passagem pelo campeonato principal, recordações.Pinho, é um guarda-redes de boa estampa física, sendo agora um dos resistentes da equipa do CF Fão, que iniciou a preparação de mais uma época”Fui o único guarda-redes que me mantive no CF Fão da época passada, agora temos uma equipa toda nova, mas este clube com todas estas condições, vai tudo fazer para lograr a melhor classificação possível no campeonato da 3ªdivisão nacional”Pinho não esconde no entanto o amargo de boca da época 2008-2009, na qual os fangueiros, ficaram arredados da fase da subida”tínhamos equipa para subir”Aos 37 anos, Pinho diz continuar a ter forças para continuar a defender as balizas, e promete muita luta pela titularidade e até bater um recorde familiar “se o meu pai jogou até aos 45 anos, quem sabe se não vou fazer o mesmo, e a minha gratidão para o meu pai que ajudou-me muito na minha carreira de futebolista”disse Pinho ao Jornal de Esposende, prestes a calçar as luvas para mais um treino do CF Fão o seu actual clube.Pinho ao longo da sua carreira, já passou pelo GD Apúlia, AD Esposende, CF Belenenses, Famalicão, Sporting de Lamego, Leixões SC, Frea-munde, Paços de Ferreira, Desportivo das Aves, Lousada e Aliados de Lordelo.

Paulo Gonç[email protected]

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Guardião do último reduto fangueiro

Pinho, após passagem pelo escalão máximo do futebol português, pode acabar a carreira no Clube de Futebol de Fão

“se o meu pai jogou até aos 45 anos, quem sabe se não vou fazer o mesmo...”

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