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Quinzenário informativo e regionalista Director: Paulo Gonçalves / Sai às sextas-feiras Gratuito / 6 de Novembro 2009 / N.º 623 PUBLICIDADE PUBLICIDADE Os seguidores de Baden Powell (PÁGINAS 2 e 3) CH A V Ã ES Rua 1º Dezembro | Esposende PUBLICIDADE Estrada Nac.13 | R. Sra. da Saude Tef. 253 968 236 | Esposende Escuteiros de Esposende assinalam 40º aniversário “Está na hora de acabar com a novela da revisão do PDM” Tiago Saleiro é o novo vereador do Partido Socialista na autarquia de Esposende (PÁGINA 4 ) PUBLICIDADE Telm. 935 010 112 Padrinho parte I A consciência tranquila é o melhor remédio contra insónia “Um vintém, ou um cretino” a fra- se foi proferida recentemente por Manuel Machado após o jogo do Nacional da Madeira ante o Benfica, e apesar da polémica instalada, ex- istem na verdade vinténs e cretinos. Já ando nestas coisas da comunica- ção social, há mais de vinte anos, e não sou de engolir “sapos vivos” de certas pessoas que criticam por criti- car e não dão a cara ou me enfrentam de frente. Gente que vive com as costas bem forradas, e que têm ao serviço os “PIDES” da era moderna, os chama- dos “Boys”, que escondidos em blogues e frequentadores da inter- net, passam o tempo a vasculhar o HI5 ou o TAGGED, com o objectivo de contar as novidades ao padrinho. Casos da vida de gente, que subiram muito à custa de calcar os outros, por um lugar de destaque e em todas as vezes, mais parecem carneirinhos a abanar a cabeça, e com medo de diz- er ”NÃO, CHEGA, BASTA, ESTÁ MAL”. Eu sou carneiro, mas de signo, e ao longo da minha vida, já com 42 anos, lutei, ganhei e perdi, na ver- dade não passo de um vintém, mas nunca fui cretino. Já fui ameaçado, repito ameaçado, mas sempre assumi o que faço na vida, e por isso podem ameaçar-me de novo, mas cara a cara, sem armas ou outro tipo de objectos cortantes. Este ano fui nomeado director do Jornal de Esposende, e nunca fiz fa- vores de noticias a ninguém, basta consultar as edições do mesmo jor- nal, em que tanto é destaque o par- tido A, como o partido B, o clube C, a entidade D, a isto se chama isenção e não ser mais um a copiar. Fui educado que a verdade deve ser dita custe a quem custar, e quando erro, admiro quem de uma forma construtiva, me diz qual o melhor caminho a seguir. De consciência tranquila, vou viven- do, e se cheguei onde cheguei na es- crita, foi a muito custo e na qual tive os ensinamentos do Álvaro Maio e do Carlos Camacho a quem desde já agradeço publicamente. Para finalizar só não entendo, porque recentemente o Jornal de Esposende deixou de receber os emails (noti- cias da autarquia) do Gabinete de Relações Públicas da Câmara Mu- nicipal de Esposende já perguntei a mim mesmo, porque será? “A consciência tranquila é o melhor remédio contra insónia” (Charles Kroponsky) Paulo Gonçalves Director do Jornal

Jornal de Esposende nº623

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Jornal de Esposende nº623

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Quinzenário informativo e regionalistaDirector: Paulo Gonçalves / Sai às sextas-feiras

Gratuito / 6 de Novembro 2009 / N.º 623

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Os seguidores de Baden Powell (PÁGINAS 2 e 3)

CHAVÃESRua 1º Dezembro | Esposende

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Estrada Nac.13 | R. Sra. da SaudeTef. 253 968 236 | Esposende

Escuteiros de Esposende assinalam 40º aniversário“Está na hora de acabar com a novela da revisão do PDM”Tiago Saleiro é o novo vereador do Partido Socialista na autarquia de Esposende

(PÁGINA 4 )

PUBL

ICID

ADE

Telm. 935 010 112

Padrinho parte I

A consciência tranquila é o melhor remédio contra insónia

“Um vintém, ou um cretino” a fra-se foi proferida recentemente por Manuel Machado após o jogo do Nacional da Madeira ante o Benfica, e apesar da polémica instalada, ex-istem na verdade vinténs e cretinos.Já ando nestas coisas da comunica-ção social, há mais de vinte anos, e não sou de engolir “sapos vivos” de certas pessoas que criticam por criti-car e não dão a cara ou me enfrentam de frente.Gente que vive com as costas bem forradas, e que têm ao serviço os “PIDES” da era moderna, os chama-dos “Boys”, que escondidos em blogues e frequentadores da inter-net, passam o tempo a vasculhar o HI5 ou o TAGGED, com o objectivo de contar as novidades ao padrinho.Casos da vida de gente, que subiram muito à custa de calcar os outros, por um lugar de destaque e em todas as vezes, mais parecem carneirinhos a abanar a cabeça, e com medo de diz-er ”NÃO, CHEGA, BASTA, ESTÁ MAL”.Eu sou carneiro, mas de signo, e ao longo da minha vida, já com 42 anos, lutei, ganhei e perdi, na ver-dade não passo de um vintém, mas nunca fui cretino.Já fui ameaçado, repito ameaçado, mas sempre assumi o que faço na vida, e por isso podem ameaçar-me de novo, mas cara a cara, sem armas ou outro tipo de objectos cortantes.Este ano fui nomeado director do Jornal de Esposende, e nunca fiz fa-vores de noticias a ninguém, basta consultar as edições do mesmo jor-nal, em que tanto é destaque o par-tido A, como o partido B, o clube C, a entidade D, a isto se chama isenção e não ser mais um a copiar.Fui educado que a verdade deve ser dita custe a quem custar, e quando erro, admiro quem de uma forma construtiva, me diz qual o melhor caminho a seguir.De consciência tranquila, vou viven-do, e se cheguei onde cheguei na es-crita, foi a muito custo e na qual tive os ensinamentos do Álvaro Maio e do Carlos Camacho a quem desde já agradeço publicamente.Para finalizar só não entendo, porque recentemente o Jornal de Esposende deixou de receber os emails (noti-cias da autarquia) do Gabinete de Relações Públicas da Câmara Mu-nicipal de Esposende já perguntei a mim mesmo, porque será?“A consciência tranquila é o melhor remédio contra insónia” (Charles Kroponsky)

Paulo GonçalvesDirector do Jornal

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JORNAL DE ESPOSENDE

EntrevistaPedro Rocha

Escuteiros de EsposendeSempre Alerta há 40º anos

A tradição é para manter e por isso os Escuteiros de Es-posende-Agrupamento 301 e a Fraternidade Nuno Álvares vão assinalar no próximo fim-de-semana os 40 anos de escu-tismo na sede do concelho.Fundado a 27 de Maio de 1969, o Agrupamento 301 – Espo-sende, vai aproveitar o momen-to festivo para realizar uma tertúlia entre fundadores e ex escuteiros, a que se juntam out-ras iniciativas.Pedro Rocha o actual chefe dos Escuteiros, em entrevista ao Jornal de Esposende dá conta destas comemorações e da re-alidade do escutismo.

Com que idade entrou para o escutismo e quem o incentivou?Pedro Rocha:Eu entrei para o Escutismo em 1989 com 10 anos. Entrei para os Lobitos onde estive apenas um ano, passando depois pelas diversas secções. Na altura, em Stº Ildefonso, paróquia e freguesia onde residia, ao des-locar-me à catequese via fre-quentemente os escuteiros nas suas actividades e entusiasmei-me. O meu avô que na altura que me acompanhava à Catequese, reparou no meu entusiasmo e foi buscar uma ficha de inscrição... E aqui estou eu ao fim de 20 anos. Obrigado avô!Foi um dos grandes impulsion-adores do regresso dos “Escu-teiros” a Esposende nos últi-mos anos?De maneira nenhuma. Fui sim convidado em 2006 a participar nesta equipa de actuais dirigen-tes pelo nosso Assistente, o pa-dre Delfim, que de pronto acedi. Faço o meu melhor, como toda a restante equipa, para que se-manalmente os nossos escuteiros saiam da nossa sede felizes, e principalmente, para que no Fu-turo sejam melhores pessoas e construtores do “Mundo Novo”Como tem decorrido a adesão de jovens ao “Agrupamento 301” desde que assumiu o car-go de chefe?Desde o inicio que temos tido bastante aceitação por parte dos jovens e temos conseguido cat-ivá-los para que se inscrevam e se mantenham connosco.Obviamente, como em tudo, tam-bém já tivemos casos de desistên-cias, não tanto por não gostarem, mas sim pela diversificada oferta de actividades que a juventude de hoje tem ao seu dispor, não lhes restando tempo para tudo. Maisdifícil é conseguirmos cativar adultos para nos ajudarem e ser-em futuros dirigentes, fruto tam-bém da sociedade que temos em que todo o tempo é pouco, mais ainda para se ser voluntário. Mas

apesar de não se tirar nenhum proveito monetário, muito pelo contrário, garanto que a maior e verdadeira recompensa é o sor-riso dos jovens durante e após as actividades em que participam. Em que tipo de actividades tem participado os jovens escu-teiros de Esposende?Além das actividades próprias, como acampamentos, acanto-namentos e outras, temos tam-bém participado em actividades organizadas pelo Núcleo e Região, que nos trazem uma mais valia na troca de experiências. Além disso não posso deixar de referir que uma actividade que nos move desde há cerca de 1 ano é a recolha de rolhas de cortiça para reciclar. Fizemos já a entre-ga de cerca de 330 Kg de rolhas e vamos continuar a recebe-las na nossa sede. Com esta activi-dade ajudamos a reflorestar as florestas nacionais bem como em particular os campos escutistas espalhados de norte a sul do país. Que momento destaca desde que entrou para o escutismo?No meu caso em particular, e se me reportar desde o início em que sou escuteiro, o que mais me marcou foram as actividades re-alizadas na Madeira em 92 e nos Açores em 98, pela sua grandeza e internacionalização, uma vezque estavam escuteiros de vários países. No entanto o que mais me marca ainda nos dias de hoje, é

o espírito escutista e fraterno que existe entre escuteiros, sejam eles de onde forem.Agora é tempo de festa, no início de Novembro vão assi-nalar os 40 anos do escutismo do “Agrupamento 301”, o que destaca do programa?O programa preparado pela Fraternidade Nuno Álvares de Esposende e pela actual direcção do Agrupamento tem o objec-tivo de não deixar passar este aniversário em claro. Pretend-emos mostrar aos mais novos a história e o passado deste agru-pamento, para que possam sentir que muitos dos seus familiares e conhecidos fizeram parte deste mesmo agrupamento. Além disso queremos ouvir os fundadores e escuteiros que passaram pelo 301 e as suas histórias. Como este agrupamento necessita de crescer e para isso necessita de mais adultos, pretendemos tam-bém “tocar” o espírito escutista de forma a “acordar o bichinho” do escutismo em algum deles e quem sabe fazê-los regressar ao activo. Gostava de salientar a Tertúlia que acontecerá no dia 7de Novembro à noite no Salão Paroquial, bem como um almoço de confraternização entre antigos e actuais escuteiros e seus famili-ares que será no domingo dia 8.

“Difícil é conseguirmos cativar adultos para nos ajudarem e serem futurosdirigente”

PEDRO ROCHA | NOME : Pedro Miguel Ribeiro Rocha | IDADE:30 anos | NATURAL: Porto | PROFISSÃO: Bancário NOS ESCUTEIROS DESDE: 1989 (em Esposende desde 2006) | NÚMERO ACTUAL NO AGRUPAMENTO 301: cerca de 50 escuteiros

Paulo Gonç[email protected]

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Memórias de ex escuteiros“O tempo passou, mas nunca foram esquecidos”Ao longo dos 40 anos de escutismo em Esposende , passaram pelo agrupamento centenas de elementos, entre eles Fernando Rites e Adelino Marques para quem“O escutismo foi extremamente importante para a vida e contribuiu decisivamente para a formação humana e cristã”

Fernando Rites , advogado espo-sendense , actualmente com 47 anos , a residir em São Luis do Maranhão no Brasil e o engen-heiro Adelino Marques acederam ao convite do Jornal de Espo-sende para darem conta das suas passagens pelos Escuteiros de Esposende .Fernando Rites , fala de memórias dos tempos de juven-tude , foram seis anos maravil-hosos(1975/1981 ) , pelo que sente uma enorme honra em ter sido escuteiro” Parece-me que tinha lá uns treze anos quando fiz a minha promessa de escuteiro.

Recordo, especialmente, dos amigos que fiz na época. Lembro bem dos bons e antigos escu-teiros que viveram intensamente os ensinamentos de Baden Pow-ell. O tempo passou, mas nunca foram esquecidos.Fui explorador da patrulha javali, e mais tarde dirigente e respon-sável pela alcateia protegida por São Francisco de Assis, o nosso patrono.Guardo, também, as dificuldades que passamos e superamos. Tivemos várias sedes. A primeira foi na sacristia da Matriz. Poste-riormente, nos mudamos para um barracão vizinho à casa do sau-doso Dr. Fernando, e por último, para a Casa do Povo, mas sempre voltávamos à sacristia da Matriz, onde tudo começou.

Fernando RitesIdade:47 AnosProfissão:AdvogadoEscuteiro durante quantos anos: 6 anos(1975/1981)

Adelino Marques , guarda nas memórias, os bons tempos da juventude no Agrupamento 301-Esposende” Guardo essen-cialmente quatro vertentes: 1- O escutismo como escola de formação e de valores designa-damente ao nível da verdade, da honra, da lealdade e da amizade. Na realidade, estes valores foram cultivados e aplicados na prática sempre que necessário e ainda hoje são um elo de ligação per-manente entre os antigos escu-teiros, apesar de decorridos 40 anos. 2- a realização da boa acção es-cutista e que levou e leva tan-

tos de nós ainda hoje a integrar movimentos de solidariedade em favor da comunidade e do nosso semelhante. 3- A consciência ambiental, ob-tida através dos acampamentos e das expedições pelos campos e matas, de que devemos preservar a natureza e assim salvar o nosso planeta. 4- A participação no 14º Acam-pamento Nacional - Acampa-mento do Jubileu, comemorativo dos 50 anos do CNE, em Agosto de 1973, em Marrazes-Leiria, e ter cumprimentado o então Chefe Nacional, D. José de Lencastre. “

Adelino MarquesIdade: 56 Anos Profissão: Engenheiro Civil Escuteiro durante quantos anos: No activo, como dirigente, 10 anos, desde 25 de Maio de 1969. Como antigo escuteiro sempre, desde há 40 anos. Como membro da Fraternidade Nuno Álvares nos últimos 13 anos.

Tenho excelentes recordações dos acampamentos no Pinhal Careca, na Senhora da Bonança, em Fão, no monte de São Louren-ço, em Vila Chã, em Vila Mou, Viana do Castelo, das incursões ao monte do Faro, na confecção do presépio, das reuniões de pie-dade, dos fogos de conselho, das procissões, das janeiras e de out-ras atividades.O escutismo foi extremamente importante para a minha vida e contribuiu decisivamente para a minha formação humana e cristã. Ao celebrarmos o quadragési-mo aniversário da fundação do Agrupamento 301 de Esposende, quero expressar, publicamente, a nossa gratidão ao fundador do CNE em Esposende, Mons. Manuel Baptista de Sousa, que sempre criou condições para o funcionamento do Agrupamento, animando e renovando o espírito escutista dos jovens de Espo-sende durante quatro décadas. O CNE em Esposende tem uma história de sucesso. “

1969

1970

Desfile Promessas

“Deixe o mundo um pouco melhor do que encontrou”BADEN POWELL | O fundador do Escutismo 1857 - Baden-Powell nasceu em Paddington, Londres, a 22 de Fevereiro, filho de um Reverendo e professor da Universidade de Oxford. Órfão de pai desde os 3 anos, começou por ter as primeiras aulas com a sua própria mãe, antes de ingressar na escola. Teria, desde cedo, lições de piano e violino, ao mesmo tempo que despertava o seu espírito de aventura, interessando-se pela observação e reconhecimento de percursos, acampando e fazendo expedições.1907 - O movimento escuteiro foi idealizado por Baden -Powell na Inglaterra e visava a convivência harmoniosa e pacifica entre os filhos dos duques (nobres) e os filhos dos seus empregados.Liberdade, Igualdade e Fraternidade foram os princípios que levaram Baden Powell dar inicio ao movimento. Segundo Baden Powell jovens de origens diferentes (fidalgos e plebeus.) poderiam conviver em harmonia, se auxiliando, se compreendendo e crescendo juntos.1920 - Numa certa oportunidade, Baden-Powell distinguiu o amigo com um colar de seis contas de madeira, tiradas do colar original do chefe africano. Foi uma deferência única e essencialíssima. A correia tem as suas extremidades unidas por um nó de aselha e, em cada ponta, fixadas as contas por um cote de uma volta. Quando a correia possuir duas contas, uma em cada ponta, significa que o seu portador é Escuteiro-Chefe.1912 – Formam-se em Lisboa os primeiros grupos de Escuteiros portugueses1941 - Aos 80 anos Baden Powell , instalou-se no Quénia, na companhia da sua esposa, Lady Baden-Powell, onde faleceu a 8 de Janeiro, a pouco mais de um mês de completar 84 anos. B.-P., alcunha pela qual os escuteiros carinhosamente o tratam, foi um homem excepcional, sempre pronto a ajudar os outros, e sempre de uma forma alegre e divertida, criando um ambiente de boa disposição mesmo nas piores situações. A sua maior herança deixou-a certamente ao mundo. *Dados recolhidos em Baden Powell biografia

Paulo Gonçalves | [email protected]

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Política“Está na hora de acabar com a novela da revisão do PDM”Tiago Saleiro é o novo vereador do Partido Socialista na autarquia de Esposende

Saleiro aceitou o desafio, após o líder da concelhia João Nunes ter renunciado ao lugar para o qual tinha sido eleito nas recen-tes eleições autárquicas.

Em entrevista ao Jornal de Esposende, Tiago Saleiro fala do concelho e das preocupações do PS local.

Jornal de Esposende: Como encara o facto de ser agora o vereador do Partido Socialista no Município de Esposende?Tiago Saleiro: Com a preocu-pação de não defraudar as pes-soas que votaram no PS e de corresponder às expectativas de todos aqueles que esperam uma oposição capaz no executivo ca-marário.

Tem a missão de substituir João Nunes, o actual presiden-te da concelhia do PS. Estava à espera desta passagem de teste-munho?Não. A minha expectativa era a

de que iríamos ser ambos eleitos e, eventualmente, eleger mais candidatos em todos os órgãos autárquicos. Não foi o que acon-teceu e o João Nunes entendeu renunciar ao mandato, pelas razões que tornou públicas numa entrevista que concedeu a um órgão de comunicação social, o que eu compreendo e respeito.

“não aspiro a ser presidente da concelhia de Esposende do PS”O PS volta a estar na oposição. O que vai defender para os in-teresses do Concelho, num ex-ecutivo de maioria PSD?As competências da Câmara Mu-nicipal são muito vastas e temos propostas em todos os domínios da gestão autárquica. Por mim, mantenho-me fiel ao nosso pro-grama, mesmo sabendo que ele não obteve apoio maioritário e,

ao longo do mandato, não fal-tarão oportunidades para colo-car essas propostas em cima da mesa. Julgo que o mais importante, atendendo à crise que vivemos, é colocar o Município a ajudar, em tudo o que puder, a economia lo-cal. Por exemplo, é essencial traz-er mais gente ao Concelho, o que trás mais dinâmica ao comércio local e às actividades turísticas. Não basta organizar eventos pon-tuais, ou esperar que esteja bom tempo; é necessário criar razões para que nos visitem ao longo do ano. Os centros históricos de Esposende e Fão são lindíssimos, mas estão degradados. A Câmara pode, e deve, intervir na recupe-ração desses espaços, especial-mente dos seus edifícios mais emblemáticos. Porque não fazer aí o novo Auditório Municipal ou o novo Arquivo Histórico, em vez de plantar um mamarracho noutro sítio qualquer? Andamos há anos a falar da recuperação do núcleo dos moinhos da Abel-

heira, ou da recuperação das mar-gens dos Rios Cávado e Neiva, mas são projectos que não saem do papel, são oportunidades que estamos todos a perder... Temos muitas coisas boas para mostrar, mas é essencial que estejam em condições de serem mostradas, não só para quem cá vive, mas também para quem nos visita.Outra área a que estamos par-ticularmente atentos é a do or-denamento do território. Está na hora de acabar com a novela da revisão do PDM. Já passou de-masiado tempo, muitos “é para amanhã”, muitos problemas e alguns remendos. Um Município para ser bem gerido, precisa do seu território bem ordenado e as fragilidades do PDM actual são evidentes há muitos anos e, na minha opinião, um factor de de-scrédito da própria Câmara Mu-nicipal. Muito mais haveria para dizer, mas o essencial é que a Câmara faça tudo o que estiver ao seu alcance para melhorar a quali-dade de vida de quem cá vive e que preste os serviços que são da sua competência da forma mais eficaz e com o mínimo de custos para os munícipes. Por essa razão preocupa-nos muito a perspectiva de privatização de alguns serviços essenciais de que se ouve falar. Como se vê pela in-tenção da empresa Águas do Ave de bombear os esgotos do norte do concelho da Póvoa de Varzim para a ETAR de Apúlia, os inter-esses desse tipo de empresas são, inevitavelmente, conflituantes com os interesses das popula-ções.

“só perdemos um vereador, como perdemos a Junta da maior Fregue-sia do Concelho (Marinhas) e dois deputados municipais”Que balanço faz das últimas eleições autárquicas, onde o PS-Esposende perdeu um vereador na Câmara Munici-pal de Esposende?O balanço é, necessariamente, negativo. Não só perdemos um vereador, como perdemos a Junta

da maior Freguesia do Concelho (Marinhas) e dois deputados mu-nicipais. Foi uma derrota amarga para aqueles, como eu, que par-ticiparam na definição da estraté-gia seguida e especialmente para o João Nunes, que está a fazer um trabalho notável à frente da Concelhia do PS e se empenhou a fundo na campanha eleito-ral, não só em termos pessoais, mas também pela consistência política que trouxe às nossas can-didaturas e pela extensa renova-ção que promoveu. De qualquer forma, obtivemos duas vitórias muito importantes nas eleições para as Assembleias de Freguesia de Esposende e Fão, esta última fruto do trabalho sistemático e consistente do Luís Peixoto e da sua equipa, que demonstra-ram à saciedade que uma boa oposição, com empenho e ideias claras, acaba por obter o apoio da população. Destaco ainda os resultados em Apúlia, que culmi-naram, à dias, com a eleição do Manuel Melo para a presidência desta Assembleia de Freguesia. O PS andava um pouco distante da política apuliense e tivemos agora a oportunidade de rectificar essa situação.

Esta pode ser a rampa de lan-çamento de Tiago Saleiro, para chegar um dia à presidência da concelhia do PS-Esposende?Não penso que o exercício do cargo de vereador seja uma “ram-pa de lançamento” para cargos partidários. Além disso, não as-piro a ser presidente da concelhia de Esposende do PS. Apesar dos últimos resultados autárquicos, a estrutura local do Partido Social-ista tem muita vitalidade e muitos quadros capazes, alguns destes a dar os primeiros passos na políti-ca local. Portanto, aquilo que há a fazer, do meu ponto de vista, é pôr toda a gente a conversar, gi-zar uma estratégia para o futuro, arregaçar as mangas e trabalhar. Julgo que a questão da liderança não é, neste momento, a mais im-portante; e que uma discussão em torno de nomes – para liderar a concelhia num futuro próximo ou mais longínquo – só servirá para fragilizar o PS-Esposende.

Nome: Pedro Tiago Teixeira Saleiro Maranhão | Idade: 36 anosProfissão: Jurista | Naturalidade: MatosinhosMilitante do Partido Socialista desde 12 de Março de 2003

Tiago Saleiro

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Paulo Gonç[email protected]

Rua Frei Bartolomeu dos Mártires | Esposende

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O concelho de Esposende há 90 anosDR. ANIBAL DE VILAS-BOAS NETOConcluiu o seu curso de Me-dicina com elevadas clas-sificações na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto o Dr. Aníbal de Villas-boas Neto, natural de Marinhas deste concelho. Ob-teve a classificação de Muito Bom com 18 valores.Apresentou com tese um vali-oso trabalho sobre “ A doença de Addison – Importância das suprarenais e sua acção orgânica”.Nasceu em 18 de Novembro de 1889. Frequentou os Li-ceus de Viana do Castelo e Rodrigues de Freitas do Porto.

Foi nomeado Professor As-sistente da Faculdade de Me-dicina regendo as cadeiras de Dermatologia e Sifiligrafia.PELOS ESTALEIROSForam feitos dois lançamen-tos à água, um no estaleiro velho do lugre chamado Fa-malicão e outro, construído no estaleiro novo chamado Espo-sende 2º.O Famalicão é propriedade da Empresa de Navegação e Pes-cas de Esposende L.da tendo como construtor José Dias dos Santos Borda Jr. e o Espo-sende 2º, lugre palhabote, teve como construtor José de Aze-vedo Linhares sendo proprie-dade da Empresa de Navega-

ção de Esposende. Este lugre foi dos maiores construídos em Esposende, sendo dos maiores construídos no país.Destinado ao lugre Famalicão foi adquirido em Famalicão um eucalipto gigante que foi trazido daquela localidade por 4 juntas de bois e destinava-se ao seu mastro principal. Cus-tou 215$00.PREÇO DOS OVOSPor determinação do Admin-istrador do concelho e corre-spondendo ao pedido da pop-ulação, a dúzia de ovos passa a ser vendida a 60 centavos.DR. TEÓFILO BRAGA O Dr. Teófilo Braga, Chefe Supremo da Nação, contraiu

O DR. MANUEL SO-BRAL TORRESÉ com mágoa muito profun-da que tenho de referir-me a uma pessoa que a acaba de nos deixar para sempre quando ainda há bem pouco tempo connosco conver-sava, brilhantemente, com forte pendor esposendense, culto, grande senhor do conhecimento da Historia da terra que o vi nascer: esta Esposende, infelizmente nem sempre grata com os seus naturais que passaram além do muito saber do seu passado, de maior signifi-cado e de mais-valia.Faleceu o Dr. Manuel So-bral Torres.Perante os seus restos mor-tais o seu eis colega de curso da Universidade de Coimbra Professor Doutor Joaquim Veríssimo Serrão, Historiador insigne e eis Director Real Academia de Historia afirmava que o “Dr. Sobral Torres ultra-passaria a morte física para sempre viver na memória, na recordação e na saudade

de todos os que com ele ti-veram a felicidade de con-viver.”A comprovar as doutas afir-mações de Professor Verís-simo Serrão aqui estou numa primeira homenagem de sentida saudade a essa figura de grande academ-ista de Coimbra, pois So-bral Torres foi com grande prestigio Presidente da Associação Académica de Coimbra e só quem por lá passou soube o quanto de valor pessoal de capacidade directiva era necessário dis-por para ser eleito para tal cargo.Mas na sua vida longa mui-tas foram as instituições deste nosso país que pu-deram beneficiar das suas capacidades de direcção, quer nos serviços sociais ou na Maternidade Júlio Dinis, no ensino ou na Câmara Municipal do Porto onde com o seu nome tanto pres-tigiou as elevadas funções de Vice-presidente.Exercício de funções onde sempre investia invulgar

competência, exemplar honestidade e muita cultura e saber.Tinha uma profunda ligação a Esposende. Muito da sua história era do seu grande conhecimento e quantas, quantas vezes o surpreendi muito agastado quando os presunçosos como anafa-dos “istorietas” concelhios ou mesmo cá do burgo me-tiam água, aldrabavam, ou copiavam mal apoucando tantas das vezes o sentido da Carta Régia que dava a categoria de vila a Espo-sende.Acompanhava com veemên-cia o dia a dia concelhio em geral e da terra que tão par-ticularmente adorava, tro-cando muitas das comodi-dades da cidade do Porto onde desfrutava de grandes como altamente valiosas relações.Mas era Esposende o cen-tro principal da sua grande afeição, terra onde por lar-go tempo viveram seus Pais e seus Irmãos.Há muitos anos que este

concelho não vive para dis-tinguir a qualidade das pes-soas que cá nasceram, o seu estatuto social definido pelo seu grau elevado de cultura, educação e honestidade. Em mistura com o nome de gente de muita cultura, honestidade e exercício de elevadas funções também glorificam e dão nome a ruas e praças a um qualquer energúmeno ou aprendiz de soqueiro o que define à par-tida aquilo que me dizia um Ministro deste país que as instituições de Esposende, dispondo de Militares de alta patente, Professores Universitários e Escritores e outras pessoas de com-provada educação, honesti-dade e cultura optavam por eleger, escolher os cultural-mente analfabetos “ solda-dos lateiros”.E ninguém reage, ninguém protesta perante este quadro de manifesta delinquência social, não faltando mesmo que um destes “soldados lateiros” se afoite a propor homenagens a um compro-

vado delator ou desonesto individuo, que nada em ab-soluto nos diz, salvo o facto de nos vir extorquir dinhei-ro, vendendo “banha de co-bre” que passados autarcas generosamente auxiliaram com dinheiros públicos. O agora muito saudoso Dr. Manuel Sobral Torres com quem muito conversei so-bre este submundo espo-sendense sempre estava a milhentas léguas mas mui-to esclarecido e estruturado em valores éticos de que era grande cultor.Esposende perde um dilec-to Amigo, um intemerato cultor das muitas belezas naturais que adornam este concelho. Dele me recor-darei muitas vezes no culto das suas conversas. Neste momento de mágoa aqui deixo a minha recordação, a minha saudade e a minha grande homenagem, exten-sivas a toda a sua Distinta Família.

Das minhas memóriasOpinião

Dr. Bernardino Amândio

grave doença que lhe provo-cou a cegueira total impos-sibilitando-o de prosseguir nas suas altas funções de Chefe do Governo Pro-visório da República.TEATRO DE ESPOSENDEVai à cena no Teatro Club de Esposende um espectáculo dirigido pela troupe de João Luís. A mesma troupe levará a efeito um outro espectá-culo brevemente.NOVO AVIÃO Em Paris o Engº Archer in-ventou um novo avião cujo motor eléctrico pesa 70 Qui-los e desloca 270 quilómet-ros à hora.CORRESPONDENTE EM

FORJÃES Completou 33 anos o nosso distinto correspondente em Forjães Snr. Joaquim Alberto de Barros Pinto Brochado negociante e proprietário naquela freguesia.FAROL DE ESPOSENDEVai ascender a uma classe mais elevada o farol de Espo-sende começando de imediato a obras de ampliação dirigidas pelo capitão de fragata Manu-el Norton e Engº Almeida.

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JORNAL DE ESPOSENDE

Portugal e, sobretudo, o Norte do país, com destaque para a zona do Cávado e Ave, sempre foram conhecidos pela forte tradição têxtil. Mas, no últimos três anos, quase que diariamente, os nossos noticiários divulgam o encerra-mento de mais uma fábrica têxtil.

A crise económica é apontada como motivo de tudo e mais al-guma coisa. Mas, o pretexto con-stante da crise tem de ser posto de lado para com objectividade identificar os reais problemas do sector têxtil. E, um deles, é a con-trafacção.

Durante muitos anos, Portugal foi conhecido por fazer têxtil original bom e barato para o resto da Europa. Hoje, já é conhecido pela quantidade e qualidade de contrafacção que produz. E, de facto, a qualidade da falsificação de produtos têxteis e de calçado

de prestigiadas marcas é de tal maneira bem feita que é possível encontrar em superfícies europe-ias produtos contrafeitos como se dos originais se tratassem.

É até compreensível que os fab-ricantes nacionais, na falta de encomendas legítimas, aceitem encomendas de material contra-feito, pois tais fabricantes têm compromissos com trabalha-dores e fornecedores: têm sa-lários e meios de produção para pagar, daí a sua vulnerabilidade perante a contrafacção.

Mas, desengane-se quem acha que a contrafacção é a tábua de salvação para a sua empresa. Ela é sim a sua tábua de condenação: sua e das outras empresas.

A contrafacção ataca as empresas num dos seus bens mais precio-sos: a sua marca. A marca é o que

distingue os produtos uns dos outros, dando visibilidade e ex-clusividade à sua detentora, daí os investimentos que as empre-sas fazem para inovarem e divul-garem a sua marca. Se perdem a exclusividade daquilo que elas próprias criaram, sofrem o maior golpe que se lhes pode dar.

O acréscimo de produtos con-trafeitos, diminui as vendas dos produtos originais e afasta as marcas que produzem, de forma legal, do nosso país, levando-as a instalarem-se em outros países. A deslocalização de muitas em-presas para outros países, não se deve só aos custos mais baixos, mas, também, à falta de uma conveniente protecção dos di-reitos de propriedade industrial e intelectual, a qual urge fortificar no nosso país. A Lacoste, por ex-emplo, esteve muitos anos insta-lada no Vale do Ave e, hoje, não

produz cá uma única peça por causa da contrafacção dos seus produtos.

As empresas que contrafaccio-nam produtos não apostam em si próprias, não criam marcas próprias e não geram riqueza. Vivem de expedientes fáceis e comprometem a economia nacio-nal (não pagam IVA, IRC, IRS, Segurança-Social).

A contrafacção é considerada, no nosso ordenamento jurídico, um crime punido com pena de cadeia e multa. A Justiça, apesar de em alguns casos ter aplicado senten-ças pesadas dissuadoras de tais práticas, tem, ainda, uma mão benevolente comparativamente com o impacto que estes actos têm nas empresas visadas e na economia.A União Europeia criou a Direc-tiva Comunitária n.º 2004/48/

CE, de 29/04/2004 – Directiva Enforcement – que procura incre-mentar o nível de protecção das marcas. Trata-se de uma directiva que permite aos estados membros criar formas de anular o lucro ilí-cito obtido pelos contrafactores e desmotivar a reincidência. Esta directiva apenas foi transporta para o ordenamento jurídico na-cional em 2008 (Lei n.º 16/2008), pecando por ser tardia. Mas, mais vale tarde do que nunca.

Os mecanismos de combate à contrafacção existem. É, contu-do, necessário, saber se Portugal quer apostar no original ou quer permanecer na imitação? O tem-po, por certo, o dirá.

Bom fim-de-semana.

Original ou Contrafeito?

Dra. Carla Gomes – Economista

Facturar lucros de milhões em tempo de vacas magras não é tarefa fácil, mas é uma tarefa possível e bem real.Com o “ELEVEN NINE” (11 de Setembro) o nosso mundo, tal como o concebíamos anteri-ormente, sofreu uma radical al-teração, tendo o terrorismo á es-cala mundial deixado de ser um receio, uma ameaça de um mal, para passar a ser uma terrível e hedionda realidade.Desde então, o mundo dos hu-manos entrou numa nova era, a era do terrorismo global e do seu “combate”, “war on Terrorism” como foi designada nos EUA pela administração Bush.O medo do fim do mundo saltou para a ribalta dos jornais e das televisões e daqui para as ca-beças das pessoas. A imprensa escrita e falada anunciou diver-sificados modos de terrorismo e as suas armas e espalhou no-ticias de eminentes ataques químicos ou biológicos, através do possível lançamento pelos terroristas de agentes químicos e biológicos a espalhar através de suprimentos de ar, água e comida.Ora, como “com o mal dos out-ros posso eu bem” e “pimenta no c.. dos outros para mim é refres-co”, não falta quem se empenhe e retire benefícios de espalhar o mal.

Vem isto a propósito da Gripe A.Há cerca de dez anos, surgiram as notícias da Gripe das Aves (H1N5) e a ameaça de um pan-demia que afectaria os humanos. A histeria foi colectiva. Afinal, ao fim de cerca de dez anos, terão sido vítimas e morrido cerca de 250 pessoas em todo o mundo após terem contraído a contaminação por tal vírus. No entanto, apesar do número redu-zido das vítimas mortais, a mul-tinacional Roche, com o Tami-flu e a GlaxoSmithKline com o seu Relenza obtiveram lucros de milhões com a venda desses medicamentos para combate á Gripe das Aves. Agora, é a Gripe A, causada pelo vírus H1N1, inicialmente denominada de Gripe Suína ou Porcina, mas cuja denominação se deixou cair para não afectar os pobres dos porcos. Tal doença terá surgido, ou mel-hor, terá sido lançada na cidade do México, por ser uma das ci-dades mais populosas do mundo e por ser também uma das ci-dades mais turísticas, decorrendo da conjugação de tais factores, a facilidade de expansão do vírus á escala planetária. A cidade do México foi, por isso, me-ticulosamente escolhida como o local ideal para lançamento do veneno, do vírus. Não foi escol-

hida uma cidade como Tóquio, Bombain ou S. Paulo pois, se o vírus tivesse sido lançado em Bombain ou numa qualquer outra cidade com menor número de turistas internacionais, seria mais fácil eliminar o vírus, im-pedindo a sua propagação por todo o planeta estragando-se, desse modo, o negócio que lhe está subjacente.È que são milhões os euros ou dólares de lucro que tal acto criminoso e a consequente propagação á escala global con-seguiu transferir para os cofres de empresas como a Roche, com o seu Tamiflu e a Relenza, da GlaxoSmithKline, também produtora da vacina Pandemrix. Ora, sabendo-se que a patente do Tamiflu pertence á empresa Gilead Sciences e que dessa em-presa o maior accionista é Don-ald Rumsfeld, ex-secretário da defesa, na administração Bush, um dos artífices da guerra do Iraque, supostamente iniciada para combater terroristas.Sabendo-se também que há doenças que apesar de provo-carem anualmente milhões de vítimas mortais, como acontece com a malária, não são, no en-tanto, noticia diária dos jornais e televisões e não aguçam o apetite dos mercenários da saúde, os quais não se mostram preocu-

pados com a criação e o desen-volvimento de medicamentos e vacinas para o seu combate, já que a malária é uma doença territorialmente confinada ou de-limitada, existente só nos países quentes onde o mosquito que a provoca tem o seu habitat, sendo insusceptível, por isso, de se es-palhar por todo o planeta e inca-paz de gerar ou de ser fonte de astronómicos lucros.Então, face a tais factos, é fácil de se juntar as pontas e de se con-cluir que não é a perigosidade ou capacidade letal da doença que provoca a investigação e o de-senvolvimento de medicamen-tos e de vacinas, mas é antes a sua idoneidade para gerar lucros que provoca tal investigação e a criação de medicamentos.Ninguém tenha dúvidas que, quando se deixar de se falar da Gripe A e quando tal doença já tiver passado á história ou quando já não causar a histeria do medo nas pessoas, os “drácu-las” da saúde, sedentos de din-heiro e motivados pela preten-são de encherem os cofres com o ouro, obtido á custa do sangue dos inocentes, á custa da vida roubada ás desgraçadas vítimas, criarão outros vírus que cirur-gicamente colocarão em ponto estratégico para facilmente ser espalhado pelo planeta e uma

nova pandemia ancorará nos nos-sos receios..A era deste terrorismo veio para ficar. As pandemias cientifica-mente preparadas são formas desse terrorismo que, afinal, con-stitui uma clara vertente negocial.Diz o povo que para grandes males, grandes remédios. Ora, parece-me que para se eliminar o grande mal que é criar e espalhar vírus na humanidade, é necessário que os governos dos poderosos queiram acabar com essa forma de terrorismo.Mas será essa a sua vontade? Será que os governos pretendem com-bater esse terrorismo? Não creio.Portanto, habituemo-nos a con-viver com as pandemias, pois pandemias, negócios e o futuro da humanidade caminham de braço dado.Aguardemos a chegada da Gripe dos Cães, da Gripe dos Gatos e das gripes de outros animais. E depois das gripes hão-de chegar as viroses e outros malefícios do corpo susceptíveis de se espalha-rem por todo o planeta. O que é preciso é facturar(!!)Como referiu Maquiavel, na sua obra “O Príncipe”, “os meios são determinados pelos fins que al-guém busca atingir”.

Até breve.

OpiniãoDr.Carlos Ferreira

“NEGÓCIOS E PANDEMIAS”

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MÓVEIS SANTOScarpintaria

Telf/Fax: 253 962 405E-mail: [email protected] do Bouro - Gandra Esposende

ANOS

1979 - 2009

Local

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Já tomaram posse os membros do executivo do município de Esposende e da Assembleia Municipal, cujo mandato se vai estender até 2013.O edil João Cepa, reeleito a 11 de Outubro, e há 10 anos na liderança do concelho traçou como meta “uma gestão muito rigorosa dos recursos do Mu-nicípio de forma a não comprometer a sua estabilidade financeira” Ao longo dos próximos quatro anos, Cepa será acompanhado pelos quatro vereadores do PSD: Benjamim Pereira que vai gerir os pelouros (Gestão Ur-banística, Ordenamento do Território, Iluminação Pública, Transportes, Trânsito, Protecção Civil e Segurança, Florestas e Património), Jaquelina Areias, vereadora (Educação e Emprego e Formação Profissional), Raquel Vale, vereadora (Acção Social, Habitação, Saúde, Qualidade e Inovação, Actividades Económicas, Mercados e Feiras, Higiene, Saúde e Segurança Ocupacional e Modernização Administrativa) e Rui Pereira, vereador (Desporto, Juventude e Turismo).Fazem ainda parte da vereação Tiago Saleiro (PS) e Hersilia Brás Marques (CDS-PP) que ainda não tomou posse devido a estar ausente do país.Ficou também já decidido que as reuniões do executivo (quinzenalmente), vão acontecer às quintas-feiras às 10 da manhã, sendo a primeira reunião de cada mês aberta ao público.Por seu lado a Assembleia Municipal (AM) continua a ser comandada pelo social-democrata Couto dos Santos, tendo ao seu lado na mesa da Assembleia, Manuel Arezes e a estreante Bibiana Oliveira, ambos eleitos na lista do PSD.A AM vai contar com 13 deputados do PSD, 4 do PS, 3 do CDS-PP e 1 da CDU, a que se juntam os 15 presidentes de Junta do concelho.

Já tomaram posse

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Rua Frei Bartolomeu dos Mártires - loja 14Rua 1º Dezembro

Telf. 253 964 436 - Esposende

Paulo Gonç[email protected]

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São Martinho A Freguesia de Gandra prepara-se para comemorar o santo padroeiro.O São Martinho é uma festa marcada por um convívio entre os habitantes e muitos foliões das localidades vizinhas, que aproveitam a data para comer as saborosas castanhas (cozidas e assadas) e beber o néctar da região.

ESTACIONAMENTO Ir às compras ou tomar um café, contínua a fazer parte do dia a dia dos esposendenses, no entanto arranjar um lugar para estacionar o carro no centro da cidade, nem sempre é fácil.Como documentam as imagens, é preciso ter muito cuidado onde se estacionam as viaturas, porque os sinais de trânsito são para se cumprir.

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DesportoMOTO CLUBE DE ESPOSENDEO magusto anual dos “Motards” de Esposende está agendado para o dia 28 deste mês em Palmeira de Faro (lugar de Barral).A entrada é de 10 euros, tendo cada participante direito a uma t-shirt, comida e bebida à descrição, estando ainda habilitado a diversos sorteios.Neste encontro são esperadas dezenas de amantes das duas rodas de clubes da região norte.

Hóquei em Patins:

Seniores do HC Fão demolidores!Jornadas muitos positivas da eq-uipa fangueira, em que os seniores confirmam ambições de subida e Juvenis, Juniores e Iniciados a luta para o apuramento aos Nacionais.

Campeonato Nacional da 3ª Di-visão – 4ª Jornada:HC Fão, 14 OK Viseu, 4CARTaipense, 2 HC Fão, 10

Regionais:Juv.Viana, 4 HC Fão, 4 (Junio-res)HC Fão, 6 HC Braga, 5 (Junio-res)ED Viana, 2 HC Fão, 8 (Juvenis)HC Fão, 2 Valença, 2 (Infantis)Limianos, 3 HC Fão, 2 (Infantis)HC Fão, 7 Valença, 4 (Iniciados)Limianos, 2 HC Fão, 6 (Inicia-dos)

Andebol:

Juventude de Mar recupera e volta a atrasar-seVencendo no Terreno do Sal-gueiros, a equipa de Mar voltou a colar-se aos primeiros, mas a derrota em casa com o forte St. Joana fez cair para o 4º lugar.

Campeonato Nacional de Senio-res – 1ª Divisão – 5ª e 6ª jorna-dasSalgueiros, 25 Juv.Mar, 37Juv. Mar, 31 Santa Joana, 41

Campeonato Nacional de Inicia-dos – 1ª Divisão 4ª Jornada: Almeida Garret, 29 Juv.Mar, 28

BTT

Três esposendenses Campeões RegionaisPaulo Cepa venceu todas as pro-vas em CadetesJoão Araújo Tri-campeão em Vet-eranos BMário Barroso, título na ponta fi-nalGrande destaque para as equipas do concelho no BTT, especiali-dade de Cross County, que após a última prova do regional da AC Minho, realizada em Proselo, al-cançaram 3 títulos individuais, mais 2 lugares no pódio e ainda os 2º e 3º lugares por equipas, respectivamente alcançados pela ADE/Propedal e pela JUM/Sani-póvoa.Neste última prova destaque ain-da para a vitória de Rúben Nunes da ADE, na prova rainha, que é a classe de Elite.

CHICOTADASnos regionais

Edgar Silva não resistiu aos maus resultados e deixou o co-mando técnico do Grupo Des-portivo de Apúlia.A recente derrota sofrida em Pica por (2-1) para o campe-onato da Divisão de Honra le-vou à saída de Edgar Silva da colectividade da beira-mar, que ocupa um dos lugares da de-spromoção.Por seu lado no Antas FC, o conhecido José Manuel Vas-salo volta ao activo, como téc-nico dos verdes e brancos de São Paio de Antas, substituindo Miranda que apresentou a de-missão do cargo.

Taça e Campeonatos Regionais: ADE já está em 2º, Forjães imparávele Belinho surpreende

Divisão de Honra5ª Jornada: GD Apúlia, 2 Silvares, 0 Sta. Eulália, 1 AD Esposende, 1 ADE é 2º com 11 pontos, Apúlia 15º com 4 pontos.1ª DivisãoForjães invencível e Vila Chã aproxima-se4.ª Jornada:Gondifelos, 1 UD Vila Chã, 4FC Roriz, 0 Forjães SC, 35ª Jornada:Forjães SC, 4 Merelim SP, 1UD Vila Chã, 2 MARCA, 0Forjães 1º com 15 pontos, Vila Chã 4º com 10 pontos.

2ª Divisão Todos vencem, mas Juv. Belinho surpreendeVitórias difíceis das equipas do Gandra e do Antas na es-

treia de José Vassalo como técnico e a primeira do Belinho e logo fora de casa4ª Jornada: Juv. Mouquim, 2 Antas FC, 1 Juv. Belinho, 0 Gandra FC, 2 5ª Jornada:Granja, 0 Juv. Belinho, 2Antas FC, 3 Tebosa, 2Grandra FC, 2 Lemenhe, 1 Gandra é 3º com 13 pontos, Antas 8º com 7 e Belin-ho 14º com 3 pontos.

Fernando Pires treinador Forjães

José Belo

Paulo Gonç[email protected]

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Director: Paulo Gonçalves Redacção: Carla Viana e Paulo Gonçalves Colaboradores: Dr. Bernardino Amândio, Prof. Rui Vasquinho, José Belo, Prof. Luís Campos, , Dra. Carla Gomes, Dra. Diana Vale, Dr. Carlos Ferreira, Artur L. Costa Publicidade: Sandra Silva Paginação/Design: Luís Costa Fotografia: Lúcio Viana Distribuição: Gratuita Proprietária Sabores de Verão SA - Rua Dr. Henrique Barros Lima, 5 - 4740-323 Esposende Telefone/Fax: 253 986 258 | 253 048 985 E-mail: [email protected] Editor: Sabores de Verão SA Sede: Sabores de Verão SA - Rua Dr. Henrique Barros Lima, 5 - 4740-323 Esposende Impressão: Oficina de S. José Apartado 4711-914 Braga

Ano 29 - Nº 623Tiragem 1500No. Reg. I.C.S. - 106125 Depósito legal no. 204498/03

FutebolCampeonato Nacional da 3ª Divisão“Derby” deu primeira vitória ao Fão num jogo emotivo e equilibradoFoi preciso chegar à sexta jornada para o CF Fão conseguir a primeira vitória da época e logo à custa do vizinho Marinhas. Deste modo, a equipa de Jó Faria trocou de posições com a de Mário Souto, do 10º para o 11º lugares.

CF FÃO 1 FC MARINHAS 0

No Centro de Desportivo de Fão, 1 de Novembro de 2009-11-02Árbitro: Rui Torres, auxiliares: Pedro Ferreira e César PicasAcção disciplinar: amarelos a Zito, Hélder Silva, Palheiras, L. Pedro, Chora, Jerónimo, Rodrigo, Miguel, Fial e Zé Rego.Pareceu-nos um bom trabalho, embora tenham ficado algumas dúvidas em 2 lanc-es na área de uma e outra equipa.

CF FÃO: Vítor Oliveira; Mosca (P.Silva 88m), Rúben, Zito e Fial; Jerónimo, Tiago Bertolucci e Hé-lder Silva; Luís Pedro (Carlos 77m), Carioca © e Quirino (Zé Rego 45m).Suplentes: Pinho, Zé Avelino, Ruça e NandinhoTreinador: Jó FariaFC MARINHAS: P. Cunha; Tone Gomes, Miguel ©, P. Nibra e So-brinho; Vale (P. Nóvoa 73m), Pal-heiras e F. Edgar (Marinho 60m); Rodrigo, Rúben e Chora (Nuno Gonçalves 85m).Suplentes: Muchacho, Nuno Gomes, Mário Martins e SalgadoTreinador: Mário SoutoGolo: Carioca (aos 55m)Depois de um início de partida algo incaracterístico, mal jogado,

com várias paragens do jogo e em que Rui Torres e muito bem, diga-se, teve que retemperar o ímpeto de alguns jogadores, que cedo amarelou, a partida gan-hou maior vivacidade e emo-tividade Rodrigo aos 22m e Zito aos 34m tiveram excelentes oportunidades para marcar, mas Vítor Oliveira com soberba de-fesa evitou o golo marinhense e Miguel desviou o remate de Zito, embora com este a queixar-se de agarrão na área. Ainda no 1º tem-po um lance em que a defesa do Marinhas hesita e Carioca, quase marca de “chapéu” que saiu alto, e ainda um lance em que Mosca parece ter tocado Rodrigo pelas costas, também na área e ao qual Rui Torres mostrou o amarelo,

por eventualmente ter forçado a queda.Depois de uma 1ª parte de sinal mais da turma de Mário Souto, com a entrada de Zé Rego ao intervalo, Jó Faria deu uma re-viravolta na partida que pas-sou a ser claramente dominada pelo Fão, que ameaça aos 53m, através de um pontapé fortíssimo de Jerónimo, que obrigou Paulo Cunha à defesa da tarde. Pouco depois e num roubo de bola de Hélder Silva a Paulo Nibra, este mete no 2º poste onde Carioca à vontade faz o golo da vitória e contra a sua antiga equipa, daí que não o tenha festejado, num gesto muito bonito de presenciar. Logo ele, que esteve em dúvidas até à ultima da hora, já que esteve

condicionado toda a semana e foi um mouro de trabalho numa paer-tida em que hora de defender, se relevou fundamental no apoio aos seus colegas lá atrás.A equipa fangueira aguentou a supremacia por mais algum tem-po em que tentou chegar ao golo da tranquilidade, com mais um lance duvidoso na área, por mão á bola de Nibra, que passou des-percebido à equipa de arbitragem. Os últimos 20 minutos foram de grande assédio á equipa fangueira por parte dos forasteiro, que tin-ham em campo 5 avançados, uma aposta de tudo ao nada de Mário Souto e em que os pontapés de canto e livres para a área se su-cederam. Num desses cantos, Fila evitou que o seu ex-colega

Sobrinho marcasse de canto di-recto, encostado ao poste e sobre a linha de golo.Num jogo, marcado pela chuva e um número de espectadores aquém das expectativas para um “derby” devido à marcação para o dia Fiéis e hora das cerimónias religiosas, apesar de tudo im-perou a incerteza no resultado e o grande desportivismo de todos os atletas. Qualquer das equipas poderia ter ganho e o empate parecia-nos o mais justo, mas o certo é que a vitória era bem mais imperativa para os fangueiros.

ResultadosCampeonato Nacional da 3ª Di-visão - 5ª Jornada:FC Marinhas, 1 Santa Maria, 2 (Filipe Edgar) Mirandela, 2 CF de Fão, 2 (Ca-rioca e Ruca) Campeonato Nacional da 3ª Di-visão - 6ª Jornada:CF de Fão, 1 FC Marinhas, 0 Próxima jornada a 8 de Novem-bro Valenciano-CF Fão e FC Marinhas-Maria da Fonte

CLASSIFICAÇÃO 1º Maria da Fonte, 16 pontos2º Mirandela, 133º Bragança, 124º Macedo, 125º Limianos, 106º Montalegre, 107º Valenciano, 78º Amares, 79º CF Fão, 510º Santa Maria, 411º FC Marinhas, 412º Morais FC, 1

José Belo

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JORNAL DE ESPOSENDEPU

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IDAD

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O seu parceiro na Ásia

OpiniãoPaulo Campos

ESPOSENDE NO SEU MELHOR

Neste artigo irei abordar nova-mente e, por isso peço desculpas, o grande projecto que está a ser criado em Esposende, refiro-me, assim, mais concretamente, ao projecto da Esposende TV.Eu próprio, estou impressionado com o alcance do mesmo pois, em mês e meio de emissões, as visitas ultrapassaram mais de um milhão e duzentas mil, o que se torna impressionante para um ca-nal privado e regional, para além do facto de estar inserido num concelho tão pequeno como o de Esposende.Realço ainda que, através do sistema informático, consegui-mos identificar quais os países que nos estão a ver, o que, de algum modo, me deixa perplexo vendo que existem bandeiras de todo o mundo, significando isto, que uma percentagem muita significativa do número de visi-tas acima referido, pertence a

cidadãos localizados em todo o mundo e que, com certeza, têm raízes neste concelho.Recebemos diariamente e-mails de esposendenses que trabalham e vivem fora desta terra e do nosso país enviando-nos mensa-gens de força, para que cada vez mais possamos continuar em este projecto e, muito deles sugerindo programas como se de uma esta-ção de televisão altamente profis-sional se tratasse. Agradecemos e ficamos ainda mais contentes e motivados, no entanto, temos de crescer com calma, pois temos apenas mês e meio de início de actividade e o investimento que tem sido realizado é elevado. Se até agora não introduzimos na nossa programação algumas das vossas sugestões é porque um projecto desta natureza requer um elevado grau de exigência técnica, quer em meios humanos como materiais. Por isso, quere-

mos que compreendam.Como é evidente, e como referi-mos desde o início, ainda nos encontramos num período ex-perimental e de muita formação, que decorrerá, como esperado inicialmente, até ao final do ano. Até lá iremos criar uma televisão que todos terão motivos para as-sistir e, aí sim, iremos produzir ou realizar as vossas sugestões. Assim, vamos esperar mais um pouco, até porque este tipo de equipamentos não se compra em qualquer “loja da esquina” e neste momento alguns fornece-dores estão um pouco atrasados relativamente a algum equipa-mento que é fundamental para termos em perfeição os direc-tos todos os dias nas melhores condições.Uma das maiores dúvidas que surge na mente de muita gente é como poderá sobreviver um ca-nal de televisão digital com um

investimento tão elevado, como se refere, e quadros técnicos de elevado grau. A resposta funda-menta-se na lógica da realização de receitas, e a opção tomada é fazer com que o canal funcione em circuito fechado a partir de 1 de Janeiro de 2010, além de alguns spots publicitários que serão realizados e contribuirão para a angariação das mesmas. Neste âmbito, sabemos que Es-posende não tem um mercado as-sim tão grande para que a publi-cidade gere a receita necessária à sustentação de um projecto desta natureza, daí, o recurso ao func-ionamento do canal em circuito fechado, o que quer isto dizer especificamente que quem tiver o gosto de nos querer ver todos os dias onde quer que esteja, terá de ter uma assinatura mensal, semestral ou anual de um valor muito residual, cerca de cinco ou seis euros mensais (ainda não

está definido) com descontos, caso opte por seis ou doze meses. É assim que pretendemos fazer desta estação uma estação de qualidade e sobretudo muito pro-fissionalismo, que além da tele-visão digital oferece ainda via internet o jornal e a rádio.Esperamos ser reconhecidos por todos (pois temos tido alguns ob-stáculos que não importa agora revelar) como um projecto de importância vital para o desen-volvimento do concelho de Espo-sende, quer a nível turístico quer económico. De tudo isto, retiro a certeza de que este projecto em muito con-tribui para elevar Esposende aos “olhos” do mundo, e todos ben-eficiaremos com isso.“Uma imagem vale mais do que mil palavras.”Assim sendo, faça como eu: Veja a Esposende TV em www.espo-sende.tv!

AGRADECIMENTOAlice da Silva Ferreira

Seus filhos(a), noras, genro, netos, bisneta e demais família, vem por este meio expressar a sua gratidão pelas provas de pesar e carinho que lhe foram manifestadas aquando do falecimento da sua ente querida

Reiteram o profundo agradecimento pelas presenças no funeral e missas de sétimo e trigésimo dias.

Fão, 05 de Novembro de 2009

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Venda De Veiculos novos e usadosServiço pós venda - Assistência oficial da Ford - Serviços de mecanica geral (alinhamento, calibragem, etc...) - Chaparia e pintura - Fazemos diagonosticos para várias marcas

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ActualidadeBLÁ BLÁ BLÁ No 14º Concurso de Música Moderna de Palmela

A banda de Esposende está seleccionada a participar em mais uma edição do conceituado concurso da região de Setúbal, no qual vão alinhar mais onze ban-das de vários pontos do país.Os Blá Blá Blá liderados por Joel Zão, estão mais

uma vez “preparados” para demonstrar todo o seu valor musical, já no próximo dia 20 junto ao mercado Mu-nicipal de Pinhal Novo, du-rante a 3º eliminatória. A 14ª Edição do Concurso de Música Moderna de Palmela, é uma organiza-ção conjunta da autarquia

de Palmela, da Associação Juvenil COI e a RATO-ADCC.As actuações podem ser seguidas através da internet em www.musicamoderna-palmela.pt.vu

Bandas participantes 1ª Eliminatória – 13 de Novem-bro Zero Azul – Pinhal Novo Prowl – Moita Spiral – Lisboa After the Break –Montijo2ª Eliminatória – 14 de Novem-bro Verdade Kompacta – Palmela Dharma Project – Almada

Digge n Bass – Famalicão/Al-mada No Sweat - Leiria3ª Eliminatória – 20 de Novem-broThe Verge – Pinhal Novo Orphelia – AmadoraSkills & The Bunny Crew – Al-mada Blá Blá Blá - Esposende Paulo Gonçalves

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JORNAL DE ESPOSENDE

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NOTICIAS BREVES

MOINHOS E AZENHAS DE ESPOSENDE

A inventariação dos engenhos de moer grão (cereal), a água ou por outro sistema natural (eólico) no concelho de Esposende, em espe-cial na sede, situados em terrenos a nascente do fontanário público e próximo, na actualidade, da igreja matriz, foi património do Eng.º Custódio José Vilas Boas. A inventariação dos engen-hos de moer o pão, pisar o linho através da força da água – julga-se que esta água nascia da levada da Gatanheira - foi objecto de exaustivo trabalho de busca e de pesquisa através do concelho; forneceu, todavia, elementos preciosos sobre o passado deste património e, do seu resultado: 33 moinhos de vento e 16 a água, datados de entre os séculos XVIII a XIX, assinalados em cartas mil-itares.

No caso de Esposende, seria in-teressante recordar, na eira do lo-cal da azenha do João da Obra, no período das colheitas, real-izaram-se muitas brincadeiras: bailes com música da grafonola, e jogos próprios de salão, muito em voga nessa época. Mais tarde, o Quim da Obra, que gostava desse tipo de brincadeiras e, por vezes, lá aparecia o bolo de pão, da última fornada a que outros acepipes se juntavam para, como hoje se diz, animar a malta. Mas, o nosso propósito, não era esta “reinação;” antes os engenhos de moer o grão, iguais àquele que veio a ser exibido a quando da abertura do Hotel Suave Mar, logo por cima do forno da cal.Pois, os elementos, ora recolhi-dos e divulgados, vieram a ser en-contrados em “carta manuscrita” e desenhada sobre tela do século XIX que assinala, com precisão e por cada uma das freguesias de

Esposende”, a localização destes pitorescos engenhos que foram , em seu tempo, autenticas fábri-cas de moer o grão, base do sus-tento da nossa gente.Embora o trabalho, com mérito e de muito interesse para a história do Concelho de Esposende, demonstre a actividade rural e o seu contributo para a economia local, “na sede do concelho não se encontrou qualquer referên-cia sobre moinhos e azenhas…” esclareceu o Dr. José Manuel Costa, autor da inventariação. Contudo, sabe-se da existência da azenha de João da Obra, (João Gonçalves da Silva, oriundo de Alvelos, Barcelos) alimentada, como já citamos, pela levada da Gatanheira, situada em terre-nos que foram da Casa do Rego ou Prazo e propriedade do Engº Custódio Vilas Boas, depois transmitidas para o Cónego José Valério Veloso, seu cunhado.

Outro engenho, segundo a inven-tariação e de que os mais velhos se recordam, um modelo de mo-inho de vento, já citado, depois de adaptado para a base da sua localização. Não passou, todavia de efémero objecto de adorno e de interesse promocional do tur-ismo local e que sucessivas obras de ampliação desta unidade fez desaparecer para local descon-hecido, isto é: quem sabe do seu paradeiro?Será de recordar que a proprie-dade Prazo do rego, também conhecida como campo do Rego, tem a sua história e o seu desa-parecimento, depois das invasões francesas entre 1806 a 1809, em resultado das quais, foi assas-sinado o Eng.º Custódio Vilas Boas, interrompendo-se as obras de construção do Porto de Mar de Esposende e da canalização do rio Cavado.A propriedade veio a ser arrasa-

da, depois de incendiada, pela suspeita de ter colaborado com os Jacobinos, perdendo-se o seu espólio e todos os haveres do proprietário.Entretanto, esta vasta área de terreno de cultivo, entrou na posse da Casa e Bragança e, pos-teriormente vendida aos actuais proprietários, de Esposende.

Nota: esta crónica foi publi-cada em “O Vianense”, em 15 de Dezembro de 2006, sob a re-sponsabilidade de Artur L. Costa

Edição 623, 06/11/2009Jornal de Esposende

RUI LOUREIROAgente de Execução

Cédula 3547

(*)nº 1 do artigo 238º do CPC – A citação postal efectuada ao abrigo do artigo 236.º considera-se feita no dia em que se mostre assinado o aviso de recepção e tem-se por efectuada na própria pessoa do citando, mesmo quando o aviso de recepção haja sido assinado por terceiro, presumindo-se, salvo demonstração em contrário, que a carta foi oportunamente entregue ao destinatário.Artigo 144º do CPC. - O prazo processual, estabelecido por lei ou fixado por despacho do juiz, é contínuo, suspendendo-se, no entanto, durante as férias judiciais, salvo se a sua duração for igual ou superior a seis meses ou se tratar de actos a praticar em processos que a lei considere urgentes. Quando o prazo para a prática do acto processual terminar em dia em que os tribunais estiverem encerrados, transferese o seu termo para o primeiro dia útil seguinte. 3. Para efeitos do disposto no número anterior, consideram-se encerrados os tribunais quando for concedida tolerância de ponto.Artigo 252.º-A do CPC (Dilação) 1. Ao prazo de defesa do citando acresce uma dilação de cinco dias quando: a) A citação tenha sidorealizada em pessoa diversa do réu, nos termos do nº 2 do artigo 236.º e dos nºs 2 e 3 do artigo 240.º; b) O réu tenha sido citado fora da área da comarca sede do tribunal onde pende a acção, sem prejuízo do disposto no número seguinte.2. Quando o réu haja sido citado para a causa no território das regiões autónomas, correndo a acção no continente ou em outra ilha, ou viceversa, a dilação é de 15 dias.3 – Quando o réu haja sido citado para a causa no estrangeiro, a citação haja sido edital ou se verifique o caso do n.º 5 do artigo 237.º-A, a dilação é de 30 dias.Rua D. António Barroso, Edifício Salvação, n.º 167 – 1º sala 2 – 4750-258 BarcelosTelf. 253823779 Fax. 253823779 e.mail: [email protected]ário de atendimento dias úteis 9h30-18h30Tribunal JUDICIAL de ESPOSENDE Processo 59/09.5TBEPS 1º JUÍZOEXECUÇÃO COMUMEXEQUENTE: ISABEL MARIA BARBOSA FREITAS PINHEIROEXECUTADO: MARIA JOSÉ DA COSTA MIRANDA MARTINSValor: 25150 €Referencia interna: 13/2009CITAÇÃO EDITAL (CITAÇÃO DE AUSENTE EM PARTE INCERTA – ART 244º E 248º CPC)OBJECTO E FUNDAMENTO DA CITAÇÃONos termos do disposto no art. 248º e ss do Código Processo Civil, correm éditos de 30 (trinta) dias, contados a partir da data da segunda e última publicação do anúncio, citando o(a) ausente Maria José da Costa MirandaMartins, com última residência conhecida em Rua da Areia Nova, n.º 2 Cepães, Lugar de Cepães, Marinhas,Esposende, para no prazo de de 20 (vinte) dias, decorridos que seja dos éditos, PAGAR ou DEDUZIR OPOSIÇÃO À EXECUÇÃO, PODENDO AINDA, NO MESMO PRAZO, CONTESTAR A LIQUIDAÇÃO, nos termos do art 812º n.º 6 e 813º n.º 1, ambos do CPC.O duplicado do requerimento executivo e a cópia dos documentos encontram-se à disposição do citando na Secretaria do Tribunal MEIOS DE OPOSIÇÃONos termos do disposto no artigo 60º do C.P.C. e tendo em consideração o valor do processo, para se opor a execução é obrigatória a constituição de Advogado.COMINAÇÃO EM CASO DE REVELIANão sendo contestada a liquidação, a obrigação considera-se fixada nos termos do requerimento executivo ou não se opondo à execução no prazo supra indicado, seguem-se os termos do artigo 832º do C.P.C, sendo promovida a penhora dos bens necessários para garantir o pagamento da quantia exequenda, acrescido de 10% , nos termos do disposto no nº 3 do artigo 821º do C.P.C.PAGAMENTO, DESPESAS E HONORÁRIOSPoderá efectuar o pagamento da quantia exequenda no escritório do signatário (dias e horas constantes do rodapé) em dinheiro ou cheque visado.À quantia exequenda acrescem, para além dos juros calculados nos termos do pedido, a taxa de justiça inicial no montante de 24 € e os honorários e despesas do Agente de Execução, que nesta data ascendem a 458,75 €.

Barcelos 13 de OUTUBRO de 2009

O Agente de Execução,Rui Loureiro

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Esposende “Ar puro”OpiniãoProf. Rui Vasquinho

Esposende era o melhor amigo das águas, dos pás-saros, dos peixes e das ár-vores de fruto. Era trabal-hador, alegre e saudável. De mãos grandes e genero-sas, sempre prontas a ajudar quem estivesse triste, desa-mparado ou aflito. Filho da brisa do mar e do vento do norte, aprendeu a encher o peito com aragem fria do mar, que sabe a sal, a ma-resia e a sonhos de horizon-tes mirados. Chamavam-he sonhador, como se isso fosse um defeito ou uma doença incurável, mas ele só se podia sentir bem com a vida que levava, entre a água e o vento, entre o sol e

a terra semeada.Este prefácio sobre o nosso querido concelho, mostra-nos as vantagens de nascer e viver, fisicamente em Esposende, mesmo que al-guns vejam desvantagens e digam erradamente que profissionalmente para ser conhecido tenha que se sair, que os seus sonhos não cabem nestes horizon-tes. Mas quem faz os nos-sos horizontes somos nós e os únicos que possuímos são o mar, o rio, o pinhal e o monte, o resto temos que ser nós a ultrapassá-los e a percebermos que quando chegamos á linha do limite temos sempre um além.

O Esposende deve contin-uar fisicamente a brincar na rua, fora de casa, mas cá dentro, ao ar livre, no mais saudável e não den-tro de casa, que segundo dizem melhorou a segu-rança e é menos perigoso, mas a única coisa que “melhorou” foi o seden-tarismo e a obesidade. Esta pluralidade de opin-iões de diferente visão dos limites, acontece em todo o lado e acontece em várias vertentes como na política, pois basta ver que existem diferentes partidos e dentro dos vári-os partidos divergências que tardam em convergir.

Na religião, onde as várias ideologias, levam a vários rumos e dentro da mesma religião existem “várias capelas”, onde até pessoas que ganharam “nobels” têm a prepotência de dar a sua opinião. Neste futebol, de diferentes tipos de for-mação, onde alguns têm um processo didáctico – pedagógico continuo, sus-tentado com o objectivo de criação primeiro de pessoas para a sociedade e depois de futebolistas para o clube e os que pensam que estão a formar e juntam miúdos para fazer uma equipa para uma competição e receber um subsídio. Aqui a única

coisa que proporcionam é alguma actividade física que é sempre bem-vinda, mas nestes moldes é dis-pensável, pois para de(s)formar, chegam os bo-los. Este futebol, onde existem vários clubes, e várias ideias dentro de um mesmo clube. Esta visão de pluralidade de opiniões físicas e profissionais, divergem na visão, mas convergem na aspiração Alguns sentem-se presos nos supostos limites de um Esposende livre. Mas na realidade ficam presos é na ânsia de uma am-bição pouco saudável.

Edição 623, 06/11/2009Jornal de Esposende

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Especialidades:Brôa Recheada de Bacalhau e GrelosFritada de Polvo c/ GambasPeixe na Brasa à LagareiroPeixe Gratinado com Batata a Murro em AzeiteArroz de Pato à Antiga FolhadoGrelhado de Boi TrinchadoRojões Frito na Telha

Parceiros American ExpressPublicado na Wine PassionReceituário no Jornal de NotíciasPrémio Boa Cama Boa Mesa do ExpressoSelecionado Roteiro do MinhoReceituário no Wall Street Journal U.S.A.Publicações na EvaçõesPublicados na Focus

( A concurso: 6º concurso 09 Gastronomia com Vinho do Porto)

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Fim de Semana- Cabritinho no forno com arroz de miúdos e grelos- Cozidinho à portuguesa com feijoada de nabos

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Esposende “Ar puro”OpiniãoProf. Rui Vasquinho

Esposende era o melhor amigo das águas, dos pás-saros, dos peixes e das ár-vores de fruto. Era trabal-hador, alegre e saudável. De mãos grandes e genero-sas, sempre prontas a ajudar quem estivesse triste, desa-mparado ou aflito. Filho da brisa do mar e do vento do norte, aprendeu a encher o peito com aragem fria do mar, que sabe a sal, a ma-resia e a sonhos de horizon-tes mirados. Chamavam-he sonhador, como se isso fosse um defeito ou uma doença incurável, mas ele só se podia sentir bem com a vida que levava, entre a água e o vento, entre o sol e

a terra semeada.Este prefácio sobre o nosso querido concelho, mostra-nos as vantagens de nascer e viver, fisicamente em Esposende, mesmo que al-guns vejam desvantagens e digam erradamente que profissionalmente para ser conhecido tenha que se sair, que os seus sonhos não cabem nestes horizon-tes. Mas quem faz os nos-sos horizontes somos nós e os únicos que possuímos são o mar, o rio, o pinhal e o monte, o resto temos que ser nós a ultrapassá-los e a percebermos que quando chegamos á linha do limite temos sempre um além.

O Esposende deve contin-uar fisicamente a brincar na rua, fora de casa, mas cá dentro, ao ar livre, no mais saudável e não den-tro de casa, que segundo dizem melhorou a segu-rança e é menos perigoso, mas a única coisa que “melhorou” foi o seden-tarismo e a obesidade. Esta pluralidade de opin-iões de diferente visão dos limites, acontece em todo o lado e acontece em várias vertentes como na política, pois basta ver que existem diferentes partidos e dentro dos vári-os partidos divergências que tardam em convergir.

Na religião, onde as várias ideologias, levam a vários rumos e dentro da mesma religião existem “várias capelas”, onde até pessoas que ganharam “nobels” têm a prepotência de dar a sua opinião. Neste futebol, de diferentes tipos de for-mação, onde alguns têm um processo didáctico – pedagógico continuo, sus-tentado com o objectivo de criação primeiro de pessoas para a sociedade e depois de futebolistas para o clube e os que pensam que estão a formar e juntam miúdos para fazer uma equipa para uma competição e receber um subsídio. Aqui a única

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Como analisa a actual temporada como treinador da UD Vila Chã?Zé Miguel: Na actual temporada espero um campeonato competitivo à imagem da época passada, visto que há cinco ou seis clubes que traçaram como principal objectivo a subida de divisão. Sabemos que as exigências aumentaram, mas para evoluir temos que ser exigentes com nós mesmos e nesse aspecto tenho um grupo de trabalho ambicioso no qual eu acredito e que me dá garantias e confiança para encarar todos os jogos com um espírito vencedor. É impor-tante ter um bom começo pois sabemos que nesta fase inicial não há jogos fáceis, mas com trabalho, organização e a par da nossa qualidade em termos colectivos e individuais vamos conseguir os nossos objectivos.O clube que orienta reúne excelentes infraestruturas, jogar e treinar em campo relvado não está ao alcance de qualquer clube nos regionais?Sim, na realidade as infraestruturas são boas, isso significa que os dirigentes estão contentes com o trabalho que temos vindo a fazer nestes dois últimos anos premiando o clube com o desenvolvimento de óptimas condições de trabalho. Permite-nos melhor qualidade de treino para desenvolvermos o nosso futebol, é certo que a motivação aumenta jogando num relvado. Nesta divisão a maior parte dos clubes já reúnem boas condições tanto a nível de infraestruturas como a nível organizacional, como exemplo disso vemos que só cinco equipas apresentam campo de terra batida. O que faz com que o futebol nesta divisão seja bem disputado e com melhor qualidade.Qual foi a meta traçada para a UD Vila Chã nesta época de 2009-2010?Nesta época o nosso pensamento é fazer um campeonato dentro daquilo que fizemos na época passada para melhor, visto que fomos o melhor ataque e ficamos muito próximos da subida. Sabemos que somos uma equipa respeitada pelos adversários mas com a plena consciência das dificuldades que vamos encontrar. Com empenho, dedicação e uma grande atitude em todos os jogos vamos mostrar todo o nosso potencial e lutar pelos três pontos. Se depender de nós estou convicto que com a qualidade que apresentamos podemos fazer um bom campeonato. No último terço se estivermos bem posicionados tudo iremos fazer para sair desta temporada mais valorizados e felizes pelo trajecto que fizemos.Sendo um treinador ainda jovem, quais são os seus objectivos a curto prazo?Neste momento o meu objectivo passa por dar o meu melhor pelo U.D Vila Chã, contando com a ajuda da minha equipa técnica, jogadores e dirigentes, trabalho para cada vez mais ser melhor naquilo que faço e sinto-me mais treinador hoje do que era ontem. Como ambicioso que sou não escondo que gostava de ir mais além, estou tranquilo, apesar de me sentir bem no clube que represento o que tiver que acontecer acabará por se desenrolar naturalmente. Costuma-se dizer que mais vale estar preparado para uma oportunidade e não a ter de que ter uma oportunidade e não a aproveitar.

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ESPOSENDE: BAZAR SERRA SERRA DA SORTECONFEITARIA PRIMOROSANÉLIALOJA KELIPAPELARIA CÁVADOPÉNORIO BAR & RESTAURANTECAFÉ MACIELMARISITA 4 PIZZARIA SIAMO IN DUE

FÃO:CAFÉ TODAVIAPÃ-PÃPAPELARIA GALÁCTICAPADARIA-PASTELARIA 3º GERAÇÃO

S.BARTOLOMEU DO MAR:CAFÉ MARANHÃO

BELINHO:CAFÉ AVENIDA

MARINHAS:QUIOSQUE SÃO MIGUEL

APÚLIA:CAFÉ RAFAELPIZZARIA URBANUS

FONTE BOA:CAFÉ TÁ-SE BEMCAFÉ BOA FONTE

RIO TINTO:CAFÉ PIMENTA

GANDRA:CAFÉ NOVO SÉCULOCAFÉ DO PAÇO

S.PAIO DE ANTAS:CAFÉ NOVA ERA

FORJÃES:CAFÉ NOVO

VILA-CHÃ:CAFÉ ANTÓNIO

PALMEIRA DE FARO:TROPICAL CAFFÉ

GEMESES:CAFÉ STOP 5CAFÉ CASEIROCAFÉ CRUZ

CURVOS:CAFÉ JUVENTUDE

BARCELOS:CASA TEMTUDO

BRAGA:COLINATRUMA BRASILEIRAASTÓRIAQUIOSQUE DA ARCADAQUIOSQUE NANI

Zé Miguel

“Se depender de nós estou convicto que com a qualidade que apresentamos podemos fazer um bom campeonato “

Zé Miguel espera um campeonato da

1ªdivisão distrital muito competitivo, onde 5

ou 6 equipas vão lutar pela subida.

O treinador da União Desportiva de Vila Chã,

realça no entanto as excelentes condições

de trabalho existentes no clube.

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Paulo Gonç[email protected]

NOME : José Miguel Alves Martins IDADE: 37 anos NATURAL DE: Gemeses CLUBES ONDE JOGOU: A.D Esposende; Marinhas; Limianos; Neves e CFFão CLUBES QUE JÁ TREINOU: Perelhal (Campeonato Popular de Barcelos), Estrelas de Faro (como técnico adjunto) e U.D Vila Chã