NÚMERO 144 / MAR 2013

Jornal do Empresário é uma publicação mensal do gabinete de comunicação

e imagem da Associação Empresarial de Paços de Ferreira.

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Prémios Design e Melhor Stand tiveram escolha difícil para júri [Págs. 2/3]

EM DESTAQUE NESTE NÚMERO

Secretário de Estado elogia «dinamismo industrial» de Paços de Ferreira [Pág. 2]

Câmara Municipal, Associação Empresarial e FC Paços de Ferreira assinaram um protocolo de cooperação que alterou o nome do com-plexo desportivo onde joga a principal equipa do concelho. A partir de agora, o estádio passa a ostentar o nome da marca Capital do Móvel, alteração que «servirá, também, de apoio à principal atividade económica do concelho, que é o primeiro de Portugal na produção e comercia-

lização de mobiliário». Esta associação que o futebol faz à «economia local» procura «aju-dar e homenagear o tecido económico do con-celho, que em muito contribuiu para o cres-cimento e sustentação do clube nos seus 63 anos de vida», afirmam os responsáveis pelo FC Paços de Ferreira que, comos e sabe, atu-almente ocupa uma posição cimeira na tabela classificativa do primeiro escalão do futebol profissional.

Mata Real mudou para Estádio Capital do Móvel

Nuno Janeiro, ator de «Morangos com Açúcar» e «Dancin’ Days», veio à 40ª Capital do Móvel conhecer as principais novidades em termos de mobiliário e decoração. Sabe-se que o ator pretende remodelar parte da decoração da sua casa em Lisboa, pelo que esta deslocação a Pa-ços de Ferreira faz todo o sentido.Amigo pessoal do presidente da AEPF, Hélder Moura, Nuno Janeiro aproveitou para promo-ver uma nova linha de armações para óculos, totalmente fabricados em madeira. Os primei-ros protótipos nacionais foram apresentados aquando da inauguração da feira de mobiliá-rio, numa parceria entre as empresas Móveis Barbosa Neto e Centro Ótico Boa Imagem, am-bas de Paços de Ferreira.As madeiras selecionadas para estes primeiros modelos foram a nogueira e o ébano, mas a fábrica tem capacidade para produzir as arma-ções em qualquer outra madeira.

Ator Nuno Janeiro na 40ª Capital do Móvel

Estiveram expostas quase 80 empresas e mais de 300 marcas de mobiliário e artigos de de-coração. Segundo previsões baseadas na feira homólo-ga de 2012, poderão ser gerados na 40ª Capital do Móvel negócios de valor superior a 4 mi-lhões de euros.

4 milhões de euros

A 40ª Capital do Móvel – Feira de Mobiliário e Decoração de Paços de Ferreira entregou os habituais Prémios Design e Melhor Stand aos expositores presentes neste certame.A consola Odena, da empresa Moverna e o aparador Balzano, da Moveiras, ficaram nos dois primeiros lugares do Prémio Design que distingue as melhores peças de mobiliário em exposição. Nesta edição, e pela primeira vez, o júri deci-diu não atribuir o terceiro prémio, preferindo entregar três menções honrosas ao aparador Biedermeier (Lam), ao contador Once Upon a Time (Carbono Doze) e à linha mobiliário de sala Fitness (Intense Interiores). Esta foi a pri-meira vez que as empresas Moverna e Movei-ras foram distinguidas com um prémio na feira Capital do Móvel.Quanto aos elementos expositivos globais, o júri distinguiu como Melhor Stand as empre-sas Moveiras, Kuatrus e Carbono Doze. Para a Kuatrus este prémio vem juntar-se aos quatro anteriormente obtidos nesta categoria, para

Prémios distinguem empresas mais inovadoras da Capital do Móvel:

1º Prémio Melhor Stand

«Paços de Ferreira é um bom exemplo na região Norte», afirmou o secretário de Estado do Em-prego, considerando que este sucesso se deve à indústria, ao setor empresarial e à iniciativa pri-vada localizada neste concelho. Pedro Roque falava na inauguração da 40ª Capital do Móvel – Feira de Mobiliário e Decoração de Paços de Ferreira, que decorreu entre 9 e 17 de março, no Parque de Exposições Capital do Móvel.Segundo o governante, o concelho de Paços de Ferreira apostou naquela que é a estratégia do atual Governo, de «fomento industrial», consi-derando que «a Europa tem perdido o seu ful-gor industrial».O presidente da AEPF destacou o papel da associação empresarial no desenvolvimento

socioeconómico da região, nomeadamente na área da formação e da internacionalização das empresas. Em 2012, afirmou Hélder Moura, «bateram-se todos os recordes» quer em volu-me de formação, quer no número de forman-dos que passaram pela instituição. E do ponto de vista da internacionalização, a AEPF desen-volveu, desde 2000, várias ações desde missões empresariais a mercados emergentes, a missões invertidas e participações coletivas em feiras no estrangeiro.A recente criação do Conselho Empresarial do Tâmega e Sousa também mereceu destaque por parte do presidente da AEPF, que conside-rou chegado o momento de cada associação empresarial deixar de «pensar de forma indi-

vidual» para ser encontrada uma estratégia co-mum que a todos beneficie.O «esforço enorme dos empresários para en-frentarem a tempestade» foi enaltecido pelo autarca de Paços de Ferreira. Pedro Pinto lem-brou que os tempos de grande consumo de mobiliário do passado e de grande poder de compra não se aplicam nos dias de hoje, con-siderando que o esforço estratégico em capta-ção de investimento estrangeiro permitiu que a situação em Paços de Ferreira não fosse ainda pior. Para reforçar a sua posição, Pedro Pinto relembrou que entre 2004 e 2011 o volume de negócios do município duplicou e que o volume de exportações, no mesmo período, aumentou 113 por cento.

Dinamismo industrial de Paços de Ferreira é «um bom exemplo»

Para além do secretário de Estado do Em-prego, Pedro Roque (foto à direita), que inaugurou a 40ª Capital do Móvel, também o secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar, Nuno Vieira de Brito (foto acima) visitou de forma oficial o certame.

A 40ª Capital do Móvel terminou com o re-gisto de um ligeiro aumento no número de visitantes. As previsões eram muito otimistas, principalmente depois de um primeiro fim-de-semana muito promissor, com mais 10 por cen-to de entradas registadas, sobretudo através de bilhetes pagos. Os resultados finais, mais modestos, são no entanto positivos. O aumen-to que se verificou nas entradas pagas, acima dos 30 por cento, é o grande responsável por esta situação.Em declarações à Agência Lusa, Hélder Moura, presidente da Associação Empresarial de Paços de Ferreira (AEPF), foi superado o primeiro ob-jetivo, que passava por manter o número de visitas ao certame que decorreu durante uma semana, apesar da crise económica. Para o di-rigente, o resultado contrasta com as quebras

de visitantes que se têm verificado noutros cer-tames do setor.«Isto prova, no nosso ponto de vista, que a marca `Capital do Móvel` está cada vez mais forte, ao ponto de resistir a tantas dificulda-des», salientou.No atual cenário de crise económica, este au-mento representa um sinal positivo para as muitas empresas de mobiliário que continuam a acreditar na Capital do Móvel. Recorde-se que a edição homóloga de 2012 – a 38ª Capital do Móvel – registou um aumento de 22 por cen-to face à edição de 2011. Assim, num momento em que a maioria das feiras em Portugal e no estrangeiro tem sentido quebras significativas no número de visitantes, a principal feira de mobiliário de Portugal continua a crescer, ain-da que muito ligeiramente.

Trata-se, para os responsáveis pela organização, de um reconhecimento de que Paços de Ferreira mantém intactas as suas principais qualidades e de que os expositores tudo fazem para assegu-rar a qualidade do mobiliário apresentado nas duas feiras anuais da Capital do Móvel. O presidente da Direção, Hélder Moura, enten-de que a responsabilidade é da marca Capital do Móvel, graças ao prestígio acumulado ao longo de quase trinta anos, considerando que «as pessoas percebem que é aqui que encon-tram produtos de maior qualidade». E não he-sita ao afirmar que a Capital do Móvel «é a me-lhor feira do País», afirmado que «nota-se que as empresas apostam cada vez mais na Capital do Móvel para apresentarem as suas propostas e linhas mais recentes”, frisando que o júri do concurso de `design` tem cada vez mais dificul-dades em distinguir as melhores peças.É por isso que, de acordo com Hélder Moura, cada vez mais empresas do concelho conquis-tam os mercados internacionais, como demons-tra o crescimento sustentado das exportações nos últimos três anos. «Os empresários de Pa-ços de Ferreira são cada vez mais respeitados lá fora», observa o dirigente, sublinhado a com-petitividade do mobiliário português, na «ex-celente» relação entre o preço e a qualidade que apresenta. A criação do Centro Avançado de Design, pre-visto para Paços de Ferreira, e o recente arran-que da pós-graduação em `design` de mobiliá-rio, do Instituto Politécnico do Porto, também na `Capital do Móvel`, serão, segundo Hélder Moura, dois fatores que impulsionarão quali-dade e a competitividade do mobiliário portu-guês nos próximos anos.A organização não para e os preparativos da 41ª Capital do Móvel, que decorre de 3 a 11 de agosto, já começaram.

40ª Capital do Móvel aumentou visitação

Da esq. para a dir.: Hélder Moura (Presidente da AEPF), Pedro Pinto (Presidente da Câmara) e Pedro Roque (Secretário de Estado do Emprego)

além de três na categoria Design. Já a Carbo-no Doze recebeu a primeira distinção nesta categoria, depois de quatro primeiros prémios Design.O júri, no âmbito da parceria entre a Associa-ção Empresarial de Paços de Ferreira e a Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão, do Instituto Politécnico do Porto, foi constituído pelos arquitetos Firmino Meireles e Manuel Moreira e pelo designer Filipe Lopes, todos alunos da primeira pós-graduação em Design de Mobiliário que decorre em Paços de Ferrei-ra.Recorde-se que estes prémios foram criados no primeiro ano de mandato do atual presidente Hélder Moura, em 2010, visando incutir o espí-rito competitivo nos expositores, bem como de reconhecer o investimento destes na criação de peças de mobiliário únicas e na elaboração de stands cada vez mais atrativos. Os resultados, após sete edições, são muito positivos e evi-denciam a aposta das empresas da região na qualidade e no design.

1º Prémio Design

Design (Moverna e Moveiras) e Melhor Stand (Moveiras, Kuatrus e Carbono 12)

O fundo de reabilitação urbana da Caixa Ge-ral de Depósitos, no âmbito da iniciativa co-munitária Jessica, foi apresentado a todos os interessados na passado dia 11 de março, no auditório do Parque de Exposições Capital do Móvel, em Paços de Ferreira.A Iniciativa Comunitária JESSICA (Joint Euro-pean Support for Sustainable Investment in City Areas), desenvolvida pela Comissão Euro-peia e pelo Banco Europeu de Investimento, em estreita colaboração com o Banco de De-senvolvimento do Conselho da Europa, é um instrumento de engenharia financeira que visa a promoção de projetos de reabilitação e re-generação urbana potenciadores da coesão social e da sustentabilidade.Esta iniciativa carateriza-se por introduzir uma nova forma na aplicação dos fundos estrutu-rais comunitários, até então marcados pelo

facto de se assumirem como comparticipações a fundo perdido. Os fundos JESSICA são fundos reembolsáveis e, nesta ótica, verbas que poderão vir a ser reafe-tas a vários outros projetos, desde que enqua-dráveis na filosofia de base desta Iniciativa.

Paços de Ferreira já tem projeto em curso

No caso concreto de Paços de Ferreira existe já um projeto de reabilitação de um edifício no centro da Cidade, apoiado ao abrigo desta ini-ciativa comunitária. Trata-se de um Centro de Apoio à Terceira Idade, que cumpre os critérios de elegibilidade desta linha, nomeadamente o facto de fazer parte de um Plano Integrado de Reabilitação Urbana.Caracteriza-se por introduzir uma nova forma na aplicação dos fundos estruturais comuni-

Fundo de regeneração urbana apresentado em Paços de Ferreiratários, até então marcados pelo facto de se assumirem como comparticipações a fundo perdido. Os fundos JESSICA são fundos reem-bolsáveis e, nesta ótica, verbas que poderão vir a ser reafectas a vários outros projetos, desde que enquadráveis na filosofia de base desta Iniciativa. A Caixa Geral de Depósitos é uma das três entidades nacionais selecionadas para implementar e gerir um FDU JESSICA, a par do BPI e do Turismo de Portugal.Estas e outras questões foram esclarecidas nesta sessão, que serviu, ainda, para dar a co-nhecer os modelos de apoio a outros projetos que poderão complementar o JESSICA. Acres-ce que esta oportunidade serviu, igualmente, de pretexto para apresentação e discussão dos modelos de apoio a outros eventuais projetos que poderão complementar aquele, pelo que foram convidados potenciais investidores nes-ta zona da Cidade. Para este efeito, foi convi-dada a Caixa Geral de Depósitos, uma das três entidades nacionais selecionadas para imple-mentar e gerir um FDU JESSICA, a par do BPI e do Turismo de Portugal.No âmbito do referido FDU, a CGD disponibi-liza verbas de até 180 milhões de euros para apoiar projetos de reabilitação e regeneração urbana conducentes ao repovoamento e dina-mização dos Centros Urbanos das Cidades lo-calizadas nas zonas de atuação daquele FDU, nomeadamente, Norte, Centro e Alentejo.Podem concorrer a este fundo pessoas indivi-duais e coletivas.

CALENDÁRIO DE FEIRAS DE MOBILIÁRIO(PREVISTAS PARA 2013)

Feira Internacional Semana Verde da Galiza (Silleda, Espanha)13 a 16 de Junho de 2013

41ª Capital do Móvel - Feira de Mobiliário e Decoração de Paços de Ferreira3 a 11 de Agosto de 2013

Feira do Móvel da Galiza (Estrada, Espanha)14 a 22 de Setembro de 2013

Feira de Mostras da Corunha (Espanha)4 a 8 de Dezembro de 2013

Mais informações e reservas de espaço junto do Departamento de Feiras e Eventos da AEPF.

No âmbito das medidas de pro-moção do empreendedorismo, o IAPMEI está a dinamizar a criação de uma Rede Nacional de Mento-res, que funcione como estrutura de acompanhamento e aconselha-mento de novos empreendedores na fase de arranque dos seus ne-gócios.A iniciativa enquadra-se nos objec-

tivos do Programa Estratégico para o Empreendedorismo e Inovação (+e+i) e visa estimular, de forma voluntária e gratuita, a ligação entre profissionais experientes do mundo das empresas e da envol-vente empresarial e empreende-dores que estejam a desenvolver as suas ideias de negócio e projec-tos empresariais.

IAPMEI procura mentorespara jovens empreendedores