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CRACK INVADE A ALTA SOCIEDADE Ano I - N o 1 - Sexta-feira, 31 de julho de 2015 - R$ 2,00 REQUIÃO SOLTA O VERBO Farpas e ironia: em entrevista ao JI, senador analisa criticamente o atual momento político l eleiÇÔeS 2016 Quem é quem na corrida sucessória em Foz do Iguaçu Empresária conta seu drama e pede socor- ro para tirar o filho do vício e dos traficantes. Lendo a reportagem você vai aprender com uma profissional capacitada como agir e aju- dar em casos como este. Páginas 10 e 11 EXCLUSIVO! Com a entrada de Cláudio Rorato no páreo, a corrida pela sucessão do prefeito Reni Pereira ganha no- vos contornos. A disputa promete ser acirrada. Páginas 12 e 13 l SeXo Book Rosa também existe na fronteira O book chegou na década de 70 à região, importado por um “cafe- tão” paraguaio que tinha trânsito livre na rede hoteleira e na high so- ciety. Página 24 l CaSCaVel Edgar Bueno quer o resto das pedras da BR 163 Dois anos depois do tragicômico “caso das pedras”, os envolvidos no “reaproveitamento da estrada inservível” reclamam o resto do material. Página 9 l territorio del iGUaSSU Noticias de Ciudad del Este y Puerto Iguazu Droga saiu das favelas e becos para frequentar coberturas e mansões Os acontecimentos do Paraguai e da Argen- tina com texto em espanhol. Páginas 14 e 15 SHOW DE RALLY Os melhores pilotos do mundo estarão disputando de 1 o a 8 de agosto, a 23ª edicão do Rally dos Sertões, que encerra etapa em Foz do Iguacu, com chegada na Itaipu. DROGAS CADERNO ESPECIAL Inovação, ciência e tecnologia são o foco do caderno especial que circula com esta edição do Jornal do Iguassu.

Jornal do iguassu - Ano I - Edição nº 1

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O Jornal do Iguassu é uma publicação voltada para o Território do Iguassu, e se propõe a discutir e defender os interesses dos povos da tríplice fronteira, contribuindo para a promoção do desenvolvimento da região trinacional, com ênfase nas ações criativas, inventivas e empreendedoras. Temos compromisso de buscar manter o mais elevado conceito de ética, produzindo publicações que privilegiem a abordagem responsável dos acontecimentos. O incentivo às ações de defesa e proteção ao meio ambiente e a promoção de projetos que visem a sustentabilidade, bem como a atuação dentro dos princípios da responsabilidade social, são parte inerente de nosso DNA.

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Page 1: Jornal do iguassu - Ano I - Edição nº 1

CRACK INVADE A ALTA SOCIEDADE

Ano I - No 1 - Sexta-feira, 31 de julho de 2015 - R$ 2,00

REQUIÃO SOLTA O VERBOFarpas e ironia: em entrevista ao JI, senador analisa criticamente o atual momento político

l eleiÇÔeS 2016

Quem é quemna corrida sucessória em Foz do Iguaçu

Empresária conta seu drama e pede socor-ro para tirar o fi lho do vício e dos trafi cantes. Lendo a reportagem você vai aprender com uma profi ssional capacitada como agir e aju-dar em casos como este. Páginas 10 e 11

EXCLUSIVO!

Com a entrada de Cláudio Rorato no páreo, a corrida pela sucessão do prefeito Reni Pereira ganha no-vos contornos. A disputa promete ser acirrada. Páginas 12 e 13

l SeXo

Book Rosa também existena fronteiraO book chegou na década de 70 à região, importado por um “cafe-tão” paraguaio que tinha trânsito livre na rede hoteleira e na high so-ciety. Página 24

l CaSCaVel

Edgar Bueno quer o resto das pedras da BR 163Dois anos depois do tragicômico “caso das pedras”, os envolvidos no “reaproveitamento da estrada inservível” reclamam o resto do material. Página 9

l territorio del iGUaSSU

Noticias de Ciudad del Este y Puerto Iguazu

Droga saiu das favelas e becos para frequentar coberturas e mansões

Os acontecimentos do Paraguai e da Argen-tina com texto em espanhol. Páginas 14 e 15

SHoW De raLLYOs melhores pilotos do mundo estarão disputando de 1o a 8 de agosto, a 23ª edicão do Rally dos Sertões, que encerra etapa em Foz do Iguacu, com chegada na Itaipu.

DROGAS

CADERNO ESPECIALInovação, ciência e tecnologia são o foco do caderno especial que circula com esta edição do Jornal do Iguassu.

CADERNO ESPECIALInovação, ciência e tecnologia são o foco do caderno especial que circula com esta edição do Jornal do Iguassu.

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Sexta-feira, 31 de julho de 2015

editorial

2 l opinião

Já dizia o Chacrinha que “quem não se comunica, se trumbica”. E a hu-manidade, na esteira do saudo-

so “Velho Guerreiro”, de tudo fez e de tudo faz para se comunicar, e para co-municar. Proliferaram rádios, tevês e jornais, dos mais diversos portes, com os mais opostos objetivos, e sob os mais inocentes ou inconfessáveis interes-ses: tudo para que uns “comuniquem” aos outros aquilo que, por sua origem, por suas crenças, por seu caráter, pelos compromissos que assumiram, pelos seus interesses, julguem importante.

Por dois anos investimos nosso tem-po e nossos esforços na árdua tarefa de comunicar, com qualidade e credibili-dade, através de um veículo de comu-nicação que leva consigo a marca do rancor, da falta de visão, do revanchis-mo, da perseguição, da pouca ou ne-nhuma ética, do caráter deturpado, da megalomania, da mentira compulsó-ria, do ego desmedido, da presunção e da pretensão de que a verdade pertence somente a uma única pessoa, e que so-mente ela é capaz de fazer jornal. Não há dúvida de que alcançamos o objeti-vo proposto de transformar o local de trabalho e as vidas dos colaboradores, positivamente; bem como a relação da empresa com a sociedade, passando da condição de quem se serve da cidade, para quem serve à cidade.

Por motivos alheios à nossa vonta-de as coisas por lá voltaram a ser exata-mente como eram antes. Alguns pou-cos funcionários, comemoram o ocor-rido. A sociedade, por sua vez, está es-tarrecida. Nossos amigos, cujas amiza-des, muitas, se estabeleceram enquanto conduzíamos tal veículo, nos cobram que respondamos aos desmedidos, des-propositados, imorais e baixos, vis ata-ques que, quase diariamente, são pu-blicados com a intenção de nos atingir. Bem, esse é o momento no qual a so-ciedade do Território do Iguassu tem, em suas mãos, a nossa resposta.

Se comunica, ou se trumbica

Respondemos com trabalho, com dedicação, com respeito ao cidadão, com carinho e planejamento no es-tabelecimento de um novo conceito para o jornalismo impresso. O Jornal do Iguassu é um produto criado a par-tir do esforço cooperativo e colabora-tivo de diversas pessoas e entidades, que nos cobraram uma reação aos ata-ques que fosse positiva e, voluntaria-mente, contribuíram com as ideias que puderam aproximar a iniciativa daqui-lo que a sociedade da tríplice fronteira realmente espera, deseja e anseia de um jornal.

O Jornal do Iguassu se propõe a ser mais do que um jornal para Foz do Iguaçu. A ser mais do que um jornal para a região. A ser mais do que um jornal para a tríplice fronteira. Nos propomos a produzir um jornal para ecoar as demandas do Território do Iguassu, que defenderá os interesses dos brasileiros, paraguaios e argenti-nos que interagem cotidianamente na fronteira onde está localizada as Cata-ratas do Iguaçu, o segundo maior des-tino turístico do Brasil. Aplicaremos nossos esforços e nossas habilidades para impulsionar, da melhor e mais po-sitiva forma, o crescimento econômi-co e social do Território, de maneira in-ventiva, criativa, inovadora e, sempre, incentivando o empreendedorismo.

Quanto aos ataques coléricos, diria até, insanos, continuaremos não res-pondendo por quatro óbvias razões: a primeira é que, ao longo dos dois úl-timos anos que estivemos no merca-do da comunicação em Foz do Igua-çu, mostramos à sociedade, claramen-te, quem somos. A segunda é que, não há quem não conheça quem nos ata-ca, o que por si já torna desnecessário qualquer resposta. A terceira, que só há dois lugares nos quais se remediam atitudes criminosas: na polícia e na Justiça. E, quarto, porque temos mui-to trabalho para fazer, e quem trabalha sério e com dedicação, não tem tempo para perder...

Na metade da década de 70, uma viagem a Foz do Iguaçu mu-dou a vida da familia Tavares. Foi em um domingo muito quente, como quase todos em Foz, que os irmãos vieram em visita às Ca-taratas do Iguaçu. Como todos os visitantes, brasileiros ou estran-geiros, ficaram maravilhados. Na volta para casa, o assunto não tinha como ser outro: uma possível mudança para Foz do Iguaçu. Dos cinco, dois já estavam decididos naquele momento.

Em dezembro de 1975 aportaram na tríplice fronteira para uma prospecção de mercado. Decidir por trazer para a cidade das Cataratas a sucursal do Jornal O’ Paraná, foi tarefa fácil e ocorreu já em 1976. Bons comunicadores, logo identificaram a necessidade de um órgão de imprensa local, e o próximo passo foi reunir alguns empreendedores amigos (o que sempre tive-ram em quantidade e qualidade) e fundar o Jornal Hoje Casca-vel. Isso aconteceu em 1977, quando novamente abriram uma sucursal em Foz. O sucesso do jornal foi tamanho, que no ano seguinte os Tavares fundaram o Jornal Hoje Foz, um marco na imprensa iguaçuense.

Chegava à cidade o primeiro semanário com sede e parque gráfico próprios na Vila Yolanda. Os Tavares cravavam definitiva-mente os pés na terra das cataratas. Amado por uns e odiado por outros, o jornal trazia a novidade do jornalismo investigativo em pleno regime militar. Dentre as passagens mais marcantes, o Hoje Foz teve uma de suas edições apreendidas por uma determina-ção judicial por publicar uma matéria sobre a PF, embora tenha dito o Juiz que foi devido a foto de uma mulher inadequadamen-te vestida.

Diante da forte pressão do regime, os Tavares decidiram ven-der o semanário para um grupo interessado de Curitiba, que o transformou na Folha do Oeste. Os irmãos voltaram a dirigir o Jornal Hoje Cascavel, até 1998, enquanto o irmão mais novo, Ro-naldo, ficou na Folha para garantir a transição. O tempo passou rápido, e os Tavares criaram os filhos que hoje são profissionais de imprensa e estão prontos para o mercado.

Viradas muitas páginas, das mais importantes da história da imprensa paranaense, os “dinossauros” da imprensa do interior estão de volta com um novo desafio: o Jornal do Iguassu, condu-zindo os recém-saídos das academias. O compromisso de fazer imprensa de forma séria, com respeito, conduzindo os negócios de forma ética e honesta é o mesmo. A novidade é o formato de jornal voltado para o Território do Iguassu e para os interesses da sociedade trinacional, seu desenvolvimento sustentável, inovador e empreendedor.

Iniciamos, como das outras vezes, sendo um semanário, en-quanto viabilizamos a implantação de um parque gráfico em sede própria, da altura do que merece Foz do Iguaçu, para então cir-cularmos diariamente, com a mesma qualidade e disposição que a família demonstrou em todos os outros jornais que implantou.

A empresa foi criada com base em um modelo de respeito aos funcionários, todos pessoas da mais alta qualidade ética e moral, e inova ao oferecer aos dedicados colaboradores o melhor am-biente de trabalho, contando com refeições balanceadas prepara-das por nutricionista em refeitório próprio e, até mesmo ginástica laboral. Respeito para com sua equipe sempre foi a marca regis-trada dos Tavares. Há quem não goste, mas, o mercado é grande...

Rosalvo Tavares - diretor-geral do Jornal do Iguassu

opinião

Um passo rumo ao nosso futuro

Senador roberto requião, por telefone. ao diretor do Jornal do iguassu, rosalvo tavares.

Desejo todo o sucesso para a equipe do Jornal do Iguas-su nessa nova empreitada, e agradeço o privilégio de es-trear sua primeira edição.”

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Sexta-feira, 31 de julho de 2015 cotidiano l 3

Números divulgados recen-temente pela SESA - Secretaria de Estado da Saúde, dão conta que a região sob a responsabi-lidade da 9ª Regional, que in-clui Foz do Iguaçu, Santa Tere-zinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Itaipulândia, Missal, Medianeira, Serranópolis do Iguaçu, Matelândia e Ramilân-dia, é a mais atingida por casos de dengue entre as 22 regionais do Paraná. De acordo com a mesma fonte até o dia 23 deste mês a região apresentava 1.659 casos confirmados e 5.381 no-tificados. Em em todo o Esta-do o número sobe para 10 mil, dos quais 6 mil na 9ª Regional.

O Jornal do Iguassu conver-sou com o diretor da 9ª Regio-nal, Ademir Ferreira, para en-tender melhor esses números e ouviu a seguinte explicação: “Tivemos um número bastan-te alto, assim como em outras 132 cidades do Paraná, e mes-mo assim a situação é melhor que em São Paulo, por exemplo. Estamos numa situação preo-cupante, mas buscando preve-nir, porque semana que vem entraremos na semana 31 que é justamente o ponto de partida

9ª Regional de Saúde preocupada com a dengueatenção. O elevado número de notificações e de casos confirmados deixam em alerta a saúde regional em razão da estação de calor

EPIDEMIA. ademir Ferreira, diretor da 9ª regional de Saú-de, pede atenção da população para a chegada do verão

Da redação

Foto: Neri Ribeiro

para tomar cuidados, para que na chegada do verão o índice de infestação predial seja baixo”.

Segundo revelou, o Minis-tério da Saúde recomenda que o nível de infestação predial este-ja abaixo de 1%, mas, neste mo-mento Foz do Iguaçu está aci-ma de 6%. “Graças ao bom tra-balho que foi feito e à incidên-cia do inverno, esse índice não foi mais elevado, salientando que nas duas últimas semanas foram registrados 6 casos con-firmados, três em cada uma”.

Ademir prevê um verão complicado, com índices com-paráveis aos de 2013/14. Lem-brou o diretor que 92% da res-ponsabilidade na prevenção compete ao munícipio, res-tando às autoridades os outros 8%, combinados com criadou-ros naturais que possam surgir, especialmente com as chuvas.

O Ministério da Saúde pre-coniza, através da resolução 459 que haja um agente de saúde para cada mil imóveis, e que se-jam feitas vistorias bimestrais, no entanto, em Foz do Iguaçu a defasagem é de, no mínimo, 50 agentes. Existem casos em que os municípios recorrem às contratações temporárias, o que não resolve o problema, porque após o término do con-

trato a defasagem continua.

UTI Da DeNgUeAdemir Ferreira salientou

as ações que estão sendo pro-movidas com o objetivo de combater a proliferação do mosquito transmissor: “Quan-do todas as ações preventivas tiverem sido feitas, e mesmo assim houver infestação, a sa-ída é desenvolver as chama-das ações de bloqueio. Onde o Centro de Zoonoses e a Secre-taria Municipal de Saúde pas-sam a agir com suas máquinas costais passando veneno onde há focos e, em último caso, que seria a “UTI da dengue”, é utili-zado o conhecido fumacê.

Este recurso exige a soli-citação do gestor municipal, devidamente fundamentada, aproveitado pelo nível central de Curitiba e comunicado ao judiciário. Somente então os veículos passam pulverizando o meio ambiente”. O diretor está preocupado também com o au-mento da proliferação das lar-vas, em criadouros espontâne-os, devido às intensas chuvas registradas nos meses de maio e junho e a possiblidade de mais chuvas chegarem até o advento do verão e por isso recomenda atenção redobrada à população.

aGoSto aZUl

Campanha de saúde começa em todo o Paraná

Começa hoje em todo o estado o “agosto azul”, campanha implantada no paraná no ano de 2012 pela Secretaria estadu-al de Saúde com objetivo de promover ações de conscientiza-ção, voltadas ao público masculino, a respeito da necessidade de cuidados com a saúde. dentre as diversas ações previstas, neste ano, os pontos principais são a atividade física e a alimen-tação saudável.

estatísticas do Ministério da Saúde mostram que, devido ao menor cuidado com a própria saúde, os homens estão mais su-jeitos a morrer em razão de doenças que poderiam ter sido diag-nosticadas no início e, consequentemente, tratadas de forma adequada.

a intenção da campanha é motivar uma mudança cultural, motivando os homens a incorporar sua rotina a consulta médi-ca de check-up, pois muitas vezes quando um homem vai a um serviço de saúde ele já possui algum problema em estágio avan-çado, o que dificulta o tratamento, podendo deixar sequelas ou até mesmo ocasionar a morte.

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Sexta-feira, 31 de julho de 20154 l entrevista

Jornal do Iguassu - Como o se-nhor vê o futuro do PMDB em Foz do Iguaçu, em especial com a aproximação das eleições municipais?

Senador Roberto Requião - O PMDB tem todas as condições de ele-ger o próximo prefeito de Foz e a maior bancada de vereadores da cidade. Basta acabar com a submissão ao governo do estado e lançar um candidato próprio de indiscutível qualidade.

Jornal do Iguassu - Em Foz do Iguaçu o PMDB manterá a aliança com

FALA, REQUIÃO!Senador analisa o momento político e a crise econômica, ironiza o governo Richa, e diz que o PMDB tem plenas condições de eleger o próximo prefeito de Foz do Iguaçu

O senador e ex-governador do Estado do Paraná fala com

conhecimento e desenvoltura sobre os cenários políticos da tríplice fronteira, do Paraná e do Brasil, com sua natural “acidez” e lucidezEscolher um entrevistado para a primeira edição de um jornal que pretende preencher um vazio na área da comunicação, em uma cidade fronteiriça, irmã de duas importantes cidades em dois países vizinhos, não é uma fácil tarefa. Roberto Requião de Mello e Silva, por seu currículo de realizações nas vidas pública e privada; por sua atuação na política, tendo ocupado os cargos de: deputado estadual, prefeito de Curitiba, duas vezes senador, e em três oportunidades governador do Estado do Paraná, cumpre plenamente o perfil para esta pauta.Polêmico, firme em suas afirmações, implacável na defesa de seus posicionamentos, Requião é político de um único partido, sendo filiado ao PMDB – Partido do Movimento Democrático Brasileiro, sucessor do antigo MDB – Movimento Democrático Brasileiro. Nascido em 1941, é advogado formado pela Universidade Federal do Paraná, urbanista pela Fundação Getúlio Vargas, e jornalista graduado pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

o PT, ou terá candidato próprio em uma chapa “puro sangue”?

Requião - O PMDB terá candidato próprio, sendo o PT de Foz um partido

respeitável. As alianças possíveis serão decididas pelo Diretório Municipal.

Jornal do Iguassu - Qual sua aná-lise sobre a relação entre a bancada do PMDB na ALEP com o atual Governo do Estado?

Requião - Absolutamente inacre-ditável, inadmissível e inapropriada. E imoral! O Richa no fundo do poço, às voltas com escândalos que se sucedem a cada minuto, e parte do PMDB abra-çado com o pior governador da histó-

PÉ Na eSTRaDa. requião durante a campanha eleitoral de 2012, quando cumpriu uma extensa e extenuante agenda de viagens a todos os 399 municípios do paraná

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Page 5: Jornal do iguassu - Ano I - Edição nº 1

Sexta-feira, 31 de julho de 2015 entrevista l 5

ria do Paraná. De outro lado, temos peemedebistas combativos, que hon-ram o partido e os paranaenses, como o Requião Filho, o Anibelli, o Nereu e o Ademir Bier.

Jornal do Iguassu - De que forma o senador Requião avalia a atuação do Governo Federal, considerando que o vi-ce-presidente é do PMDB?

Requião - A política econômica é absolutamente inadequada, ilusória e, seguramente, destinada ao fracasso. Além de incompatível com as posições manifestadas em campanha pela presi-dente. Ressalvo, no entanto, as políticas sociais, representadas pelas bolsas com-pensatórias, que ainda estão mantidas.

Jornal do Iguassu - Quando o as-sunto é segurança, temos que perguntar como o Senador vê o corte de R$ 70 bi no orçamento da PF, considerando que Foz é uma das portas de entrada do contra-bando e do narcotráfico no país?

Requião - Todo corte orçamentá-rio é devido à equivocada política eco-nômica conduzida por Joaquim Levy. Mas não vejo relação de causa e efeito entre o corte e o contrabando, que exis-te hoje como sempre existiu, com corte ou sem corte.

Jornal do Iguassu - Um dos “ca-los” da segurança na fronteira é a ques-tão ainda indefinida do adicional de fronteira. Cascavel, distante apenas 150 km de Foz e corredor do narcotráfico e do contrabando, não estaria contempla-da com este adicional. Qual sua opinião sobre a “fórmula” utilizada para a distri-buição do benefício?

Requião - O governo federal está cortando tudo, preocupado apenas com o mercado e não vê os problemas de se-gurança do país com os olhos atentos que deveria.

Jornal do Iguassu - O Mercosul

ainda tem um tímido crescimento decor-rente de sua instituição. O que esperar no futuro, e a que tempo?

Requião - O Mercosul absorve o maior volume dos manufaturados pro-duzidos no Brasil. Boa parte de nossas exportações industriais são para o blo-co. Enfim, mesmo que não tenha tido a atenção que deveria do nosso governo, o Mercosul é um sucesso.

Jornal do Iguassu - Vê-se a “gran-de mídia” propalar aos quatro ventos uma crise econômica sem precedentes. Em sua avaliação, essa crise existe? E, existindo, ela é econômica ou institucional?

Requião - É evidente que há uma crise global. E o Brasil é atingido prin-cipalmente por causa do encolhimento da economia chinesa. Esse encolhimen-to diminui a compra de nossas commo-dities. A crise existe por razões inter-nas e externas; as internas pela condu-ção da política econômica. E ela é insti-tucional, também. Fundamentalmente em razão do crescimento endêmico da corrupção.

Jornal do Iguassu - A nova legis-lação a respeito dos free-shops, na aná-lise do senador da República, será a so-lução para a “crise fronteiriça”, teorica-mente aguçada com a valorização do dólar?

Requião - Com o dólar alto, o free--shop perde boa parte de seu encanto. Por outro lado, tenho sérias dúvidas de que sua instalação não viria a preju-dicar o comércio local e nacional, nas fronteiras.

Jornal do Iguassu - A pergunta é, por óbvio, batida, mas como o ex-gover-nador Roberto Requião entende que de-veria ser conduzida a questão dos pedá-gios no Paraná?

Requião - A molecagem de prorro-gar os absurdos pedágios no Paraná é semelhante, por exemplo, à condecora-

ção do Luís Abi e do Caramori com a ordem do “Pinhão de Ouro” ou com a suposta arrecadação popular de recur-sos para doar uma Ferrari nova ao Beto Richa, o que também beneficiaria o seu parceiro de corridas, o Márcio Albu-querque Lima, chefe da Fiscalização da Receita Estadual e responsável pela cor-rupção no órgão.

Jornal do Iguassu - Voltando à política, o PMDB tem um candidato de peso para disputar o Governo do Estado em 2018? Este candidato poderia ser Re-quião, ou Requião Filho?

Requião - O fundamental é que o candidato seja do PMDB e desvincula-do de toda a patifaria que marca a atu-al administração pública estadual. Que seja um candidato do desenvolvimen-to, da justiça social, dos pequenos em-

presários e agricultores, dos professo-res, da educação, da saúde e que restau-re os princípios da segurança pública e da proteção dos cidadãos. Um candida-to sem compromisso com os donos do pedágio, com o grande capital, com os financiadores de campanha. Um candi-dato que faça como já fizemos no pas-sado: que seja firme e duro no combate à corrupção.

Jornal do Iguassu - A região tri-nacional ganhou, alguns anos atrás, a instituição do Território Transfronteiri-ço do Iguassu. Como o senhor avalia essa iniciativa e sua eficácia?

Requião - Muito boa, tão boa quanto o 21º lugar do Beto Richa nas 500 Milhas de Londrina, pilotando a sua Ferrari, havida não se sabe com que recursos.

A política econômica é absolutamente inadequada, ilusória e, seguramente, destinada ao fracasso. Além de incom-patível com as posições manifestadas em campanha pela presidente.”

O Richa no fundo do poço, às voltas com escândalos que se sucedem a cada minuto, e parte do PMDB abra-çado com o pior governador da histó-ria do Paraná.”

Senado - Divulgação

Na TRIBUNa. o senador roberto requião é apontado pela mídia como um dos parlamentares mais combativos do Senado

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Sexta-feira, 31 de julho de 20156 l fronteira

O 34º Batalhão de Infantaria Motori-zado de Foz do Iguaçu recebeu no dia 30 de julho a visita do ministro da Defesa, Ja-ques Wagner que veio conhecer em loco o planejamento e a estrutura da 9º edição da Operação Ágata, onde mais 40 órgãos de segurança e fiscalização, Exército Brasilei-ro, Polícia Federal e Marinha trabalham cobrindo toda a extensão da fronteira oeste do País, combatendo os chamados crimes transfronteiriços, como narcotráfico, con-trabando de armas, munições e veículos, descaminho, crimes ambientais e garimpos ilegais.

Estiveram presentes na recepção ao mi-nistro, a prefeita em exercício Ivone Baro-faldi, o secretário municipal de Segurança Pública Cleumar Farias, representantes das agências que participam da Operação Ága-ta 9, oficiais generais e personalidades civis. 

Em Foz do Iguaçu o ministro sobrevoou a cidade, participou de uma operação de patrulha na estrada, acompanhou uma ex-posição de equipamentos no 34º Batalhão de Infantaria Motorizado e realizou uma visita à Itaipu Binacional.

Ministro da Defesa conheceu a estrutura da Operação ÁgataVIGILÂnCIa. Mais de 40 órgãos de segurança e fiscalização estão envolvidos na 9a edição da operação

VISITaNTeS. General eduardo Villas Boas, ivone Barofaldi, ministro da defesa Jaques Wagner e Jorge Samek

Vinicius Donadio

eQUIPaMeNTO. Helicóp-tero modelo esquilo, do 5º esquadrão de Helicópteros de emprego Geral, subor-dinado ao Comando do 5º distrito naval, participa da operação Ágata 9

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Sexta-feira, 31 de julho de 2015

Durante a última reunião plenária do CODEFOZ – Con-selho de Desenvolvimento de Foz do Iguaçu, ocorrida em 24 de julho, no auditório do Ho-tel Bella Itália, foi apresentado o projeto Innovacities Latino-américa – Encontro Global de Empreendedorismo para Ci-dades Alegres, Criativas, Hu-manas e Inteligentes (ICLA). Estiveram presentes cerca de 120 membros das câmaras téc-nicas e convidados, incluin-do um representante do BID – Banco Interamericano de De-senvolvimento.

Na oportunidade, todos co-nheceram mais sobre o even-to que está agitando positiva-mente a comunidade da trí-plice fronteira. Com mais de 80 parceiros colaborativos até o momento, o ICLA pretende instalar uma vitrine interna-cional para os talentos e me-lhores projetos do Paraná e re-gião trinacional em inovações tecnológica, social, de educa-ção, saúde, economia criativa, rural, automação e robótica, além de eventos internos or-ganizados pelas principais ins-tituições de ensino e pesquisa.

A apresentação foi con-

ABIPIR apresenta o Innovacities LatinoaméricaSUCeSSo. Repercussão na plenária do CODEFOZ foi positiva. Presentes assumiram compromisso coletivo com o desenvolvimento trirregional

duzida por Mariangela Lück-mann e Celso Lückmann, di-retora de Educação e Even-tos e diretor Administrativo da ABIPIR – Associação Bra-sil Internacional de Inventores, Cientistas e Empreendedores Inovadores, respectivamen-te. Ambos os empresários, que são voluntários na ABIPIR e coordenam o office latino-ame-ricano da entidade e a primeira edição do ICLA no sul do Brasil, apresentaram o cativante vídeo do evento e convidaram o públi-co a se engajar nesse movimen-to que objetiva contribuir para a transformação positiva da reali-dade do território do Iguassu a partir da inovação e da educa-ção criativa empreendedora, so-mando-se a outras iniciativas de integração propostas e existen-tes. A repercussão ao final da apresentação foi bastante po-sitiva, com votos de sucesso e o compromisso coletivo com o desenvolvimento trirregional corroborado pelos presentes.

VOlUNTáRIOSEmpresários em Foz do

Iguaçu há vinte anos, o ca-sal registrou a essência do tra-balho da ABIPIR e do evento

proJeto Beira FoZ

Codefoz entrega masterplan do projeto a Ivone Barofaldi

O Conselho de Desenvolvimento de Foz do Iguaçu entregou a versão final do masterplan do Projeto Beira Foz para a prefeitura, representada pela prefeita em exercício, Ivone Barofaldi (PSDB) na última plenária realizada pelo Conselho. Também foi apresen-tado o estudo de viabilidade do autódromo e a proposta de cria-ção da Zona Especial de Interesse Turístico em Foz do Iguaçu.

O presidente do Fundo Iguaçu (Fundo de Desenvolvimento e Promoção Turística do Iguaçu), superintendente de Comunica-ção Social da Itaipu e secretário do Codefoz, Gilmar Piolla, apre-sentou o plano aos presentes. Segundo Piolla, a prefeitura já enca-minhou as especificações técnicas para a contratação da consulto-ria que apoiará a revisão do Plano Diretor.

Ao receber o masterplan do Beira Foz, Ivone Barofaldi frisou que os grandes projetos estruturantes são fundamentais para o desenvolvimento de Foz do Iguaçu. “Antes diziam que existiam recursos públicos e investidores privados, mas a cidade não tinha propostas. Hoje essa realidade é diferente. A velocidade das ideias para as ações na prática é surpreendente”, observou,

cotidiano l 7

PROJeTO. ivone Barofaldi, prefeita em exercício, recebe o masterplan, ladeada por licério Santos, do Comtur, e roni temp, do Codefoz

O Projeto Beira Foz foi desenvolvido pela Arup, da Inglater-ra, uma das maiores consultorias do mundo em projetos urbanís-ticos. É uma proposta estratégica de desenvolvimento urbano e ocupação pública e privada das margens do Rios Paraná e Iguaçu, que prevê uma plataforma de investimentos por meio de opera-ções urbanas consorciadas e parcerias público-privadas (PPPs).

CODEFOZ Divulgação / Kiko Sierich

600 hecTaReSl a área-piloto abrange 600 hectares, com modelagem de sete operações urbanas consorciadas, priorizando a Beira rio existente, no trecho de seis quilômetros já pavi-mentados, e a região do en-torno da ponte internacional da amizade, Jardim Jupira e Marco das três Fronteiras. l a versão final inclui uma ampliação da definição, su-gerida pelo presidente da embratur, Vinicius lum-mertz. assim, o Beira Foz também passa ser definido como uma Área especial de interesse turístico.

PaleSTRa. Mariangela lückmann, diretora de educação e eventos da aBipir, apresentou o projeto innovacities para mais de 120 pessoas no auditório do Hotel Bella itália

e clientes, dos inventores que querem mostrar sua capacida-de heurística. ”

Mariangela informou tam-bém que iniciaram o desen-volvimento de parcerias vol-tadas à implementação de me-todologia educacional criativa e empreendedora para estu-dantes e adultos, desenvolvi-da pelo presidente da ABIPIR, Marcelo Vivacqua, e com certi-ficação internacional da IFIA – International Federation of In-ventors’ Associations, o Edu-caInnova (www.ifia.com).

Frisou ainda que “a ABI-PIR optou por trazer o ICLA para Foz do Iguaçu para que, antes de tudo e todos, nós, ci-dadãos da região trinacional, possamos conhecer o que te-mos de melhor e mais inova-dor aqui e, a partir disso, in-vestimentos sejam fomentados para os melhores projetos e ta-lentos, desde a fase estudantil. É uma construção coletiva ini-ciada este ano, bem-sucedida já se considerarmos os 100% de aderência ao projeto que te-mos até o momento. Preten-demos propiciar a ambiência criativa necessária para trans-formar nossa região em refe-rência internacional quanto a essas temáticas nos próximos anos”. (Enio Jorge Job – Assessor de Comunicação e Marketing da ABIPIR)

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apresentado ao CODEFOZ: “Antes de tudo, somos cida-dãos e voluntários conscientes dos desafios inerentes ao de-senvolvimento territorial. Bus-camos contribuir com todas as organizações que almejem os mesmos objetivos estratégi-cos para a melhor qualidade de vida nos aglomerados urbanos e rurais. A lição de casa come-ça em nosso próprio quintal,

especialíssimo por suas carac-terísticas multiculturais e geo-grafia. Nossos instrumentos de ação fundamentam-se nas par-cerias colaborativas para a ex-posição positiva internacional dos talentos que tiverem inte-resse em se mostrar, dos em-preendedores e inovadores tec-nológicos e sociais que dese-jam uma oportunidade de in-teragir, conhecer investidores

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Sexta-feira, 31 de julho de 2015

O deputado federal Alfre-do Kaefer apresentou proposta de Emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015 visando contemplar a constru-ção de trecho ferroviário ligan-do Maracaju (MS), aos municí-pios paranaenses de Cascavel, Guarapuava e Paranaguá.

O deputado federal parana-ense intenciona, com a emen-da proposta, garantir transpor-te mais rápido e com redução significativa dos desgastes im-postos à malha rodoviária, o que só ocorrerá com implan-tação da necessária infraestru-tura ferroviária até o porto de Paranaguá, objetivo da rubrica orçamentária apresentada.

“O traçado é uma reivindi-cação da sociedade paranaense e corrige a proposta apresenta-da no plano de concessões fer-roviárias lançado recentemen-

O Ministério Público do Paraná instaurou 729 inquéritos civis para acompanhar a adequação dos portais da transpa-rência das prefeituras e câmaras municipais ao que determina a Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/2011). Os procedi-mentos investigatórios alcançam 91,4% dos executivos e legis-lativos municipais do Estado - que totalizam 798.

Dentre os procedimentos instaurados para promover a re-gularização dos sites dos 399 municípios em maio deste ano, 154 contêm TACs - Termos de Ajustamento de Conduta, fir-mados com 75 prefeituras e 79 câmaras no intuito de promo-ver o efetivo acesso da população aos dados da gestão públi-ca. Nesta etapa do projeto, o MP está priorizando a assinatura desses termos com o intuito de ajudar os gestores públicos a solucionar os problemas relacionados à divulgação dos dados públicos, antes de buscar a aplicação de sanções.

PROgRaMaA verificação e a adequação dos portais de transparência

estão sendo feitas dentro da segunda etapa do projeto Trans-parência nos Municípios. A primeira foi voltada ao desenvol-vimento da plataforma digital para apoiar os entes públicos a regularizar seus portais. A terceira e última, será em setembro com a realização do encontro da Rede de Gestão Pública.

TRaBalhO áRDUOO MP terá um penoso trabalho pela frente, visto que não

é incomum o cidadão se deparar com sites desenvolvidos ten-do unicamente em mente confundir o usuário, com menus de difícil compreensão e dados escondidos propositalmente para que não sejam encontrados. Executivos e Legislativos pelo Paraná afora apresentam o que se poderia chamar de “portal para inglês ver”, nos quais as informações até existem, no en-tanto, é necessário que o usuário seja praticamente um cientis-ta para que as encontre.

enio Jorge Job com aI

Foto: Ferroeste

Da redação com assessoria do MP - PR

portaiS MUniCipaiS

Ministério Público instaura 729 inquéritos

Kaefer defende extensão da Ferroeste até MSpropoSta. Novo traçado da ferrovia visa ampliar e agilizar o transporte de cargas e contempla até o país vizinho, o Paraguai

VIaBIlIDaDe. Modernização possibilita aumentar em até oito vezes o volume transportado

te pelo governo federal, ligan-do Cascavel/Mafra/São Fran-cisco do Sul/Paranaguá”, afir-mou Kaefer (PSDB-PR).

De acordo com o parla-mentar, a modernização da li-nha ferroviária e a redução do traçado sinuoso permitirá am-pliar o volume do transpor-te ferroviário até o Porto, dos atuais 10, para cerca de 80 mi-lhões de toneladas.

O Fórum Permanente Futu-ro 10, destinado a aperfeiçoar o Plano Estadual de Logística e Transportes do Paraná (PELP) para o ano de 2035, reúne as principais lideranças do Estado, e destaca a prioridade que deve ser dada ao projeto ferroviário que passa pela Ferroeste, entre Maracaju (MS) e Paranaguá.

Embora a ferrovia que liga Maracaju (MS) a Paranaguá seja considerada uma obra preferencial no modal ferro-viário, incompreensivelmen-te ela permanece no fim da

fila dos estudos de viabilida-de técnica do governo federal. O novo traçado beneficiará as principais regiões produtoras de grãos do Paraná, com ên-fase para a soja e o milho, am-pliando a velocidade média de transporte de carga, dos atuais 15 km/h para 65 km/h. A cons-trução do novo ramal ferroviá-rio atenderá, além do Paraná e do Mato Grosso do Sul, os Es-tados do Mato Grosso e Goiás. Um segundo ramal interliga a ferrovia com Foz do Iguaçu e contempla o país vizinho, o Paraguai, até a cidade de Pilar.

Não somente a velocidade do transporte será incrementa-da, como também a quantida-de de vagões transportados, só possível com a adoção de um traçado menos íngreme e sinu-oso. “Os paranaenses terão uma ferrovia construída em um am-biente competitivo que vai ofe-recer ao mercado o menor pre-ço possível”, concluiu Kaefer.

reaJUSte

Tarifa da água terá mais um aumento: 8% em setembro

O consumidor paranaense pode ir preparando o bolso para mais um aumento na conta de água e esgoto que vai ficar ainda mais cara a partir de setembro. A pedido da Sanepar, o gover-no do Estado concedeu o reajuste de mais 8% nas tarifas. A au-torização foi publicada na quarta-feira (29) em Diário Oficial.

Esse vai ser o terceiro aumento somente neste ano. Em março, as contas ficaram 6,5% mais caras e, em junho, o rea-juste foi de mais 6%. Somando tudo, a tarifa de água e de esgo-to já saltou 20,5% em 2015 na comparação com o ano passado.

A revisão extraordinária nos valores foi feita pelo Institu-to de Águas do Estado, que regula o saneamento no Paraná. O principal motivo, segundo o diretor financeiro da Sanepar, Gustavo Guimarães, foi a alta nos valores da energia elétrica.

Ainda conforme a Sanepar, os três reajustes acumulados, neste ano, devem gerar gastos 88% maiores com a Copel se comparado com 2014. Mesmo assim, a bancada de oposição da Assembleia Legislativa do Paraná é contra o novo aumen-to. No dia 14 de julho, o grupo protocolou uma representação junto ao Ministério Público para tentar anular o novo percen-tual. O argumento é de que a alteração é ilegal porque contra-ria a Lei de Saneamento, que prevê apenas um aumento de ta-rifa por ano. O MP ainda não se manifestou sobre o assunto.

8 l cotidiano

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Sexta-feira, 31 de julho de 2015

tranSporte pÚBliCo

Cettrans começa a trocar abrigos

cascavel l 9

Em 2013 o vice-prefeito de prefei-to de Cascavel, Maurício Theodoro, o “Magal”, foi flagrado retirando pedras de um trecho desativado da BR-163, o que exigiu a destruição do patrimônio da União, sem autorização do DNIT- Departamento Nacional de Infraestru-tura de Transporte.

Quando o caso chegou ao conheci-mento da polícia e da Justiça, cerca de meio quilometro de estrada já havia sido desmanchado, numa curiosa ope-ração realizada às pressas, por uma for-ça tarefa da Secretaria de Obras, com as máquinas trabalhando a todo va-por madrugada adentro. Na ocasião, foi constatado que as pedras foram levadas para o aeroporto, onde foram usadas como base na taxiway e até na entrada de propriedades particulares que mar-geiam o acesso ao aeroporto.

Magal resolveu o problema da pre-feitura, repondo pedras que o muni-cípio já deveria ter eu seu poder e não sabe explicar onde foram utilizadas, e transformou a vida dos moradores das margens da rodovia destruída em um verdadeiro inferno. Desde então, o que sobrou da estrada, que tem cerca de um quilômetro, segue em uso precário, com os moradores se deslocando até a BR 277, onde costumam pegar o transpor-te coletivo para o trabalho, tendo que conviver com os buracos e muito bar-ro, quando chove. Muitos que por ali vi-vem, trabalham em Cascavel.

Edgar Bueno quer o resto das pedras da BR 163

Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. Foi mais ou menos isso que acon-teceu para que a Cettrans – Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito, aten-desse a população que faz uso do transporte coletivo urba-no com a instalação de novos abrigos nos pontos de ônibus de Cascavel. A ação que come-cou a semana passada faz par-te do projeto que prevê a insta-lação de 100 novos abrigos. Os

bairros beneficiados até agora foram: Guarujá, Cascavel Ve-lho e região do Núcleo Indus-trial Allan Charles Padovani.

A Divisão de Transporte da Cettrans tem a dura missão de agradar os usuários, que a todo o instante estão expondo nas redes sociais a precariedade dos pontos. A ação, que ora se ini-cia, nao era realizada há muito tempo, o que motivou uma sé-rie de denúncias na midia local, fazendo com que a companhia tomasse providencias.

Na Câmara o vereador Jor-ge Menegatti (PSC) já havia apresentado um minucioso le-vantamento, com fotos e de-mais informações, pedindo a

qualidade no transporte cole-tivo. “O preço da tarifa mere-ce uma melhor oferta de quali-

atenção do prefeito. A melho-ria responde as denúncias dos usuários, que querem melhor

dade e comodidade para quem aguarda o ônibus”, comentou um usuário.

Além da instalação de no-vos abrigos, a Cettrans está re-pondo os abrigos vandaliza-dos. A Companhia pede à po-pulação que ao constatar qual-quer ato de vandalismo, denun-cie por meio do Ouvindo Cida-dão – 156, ou acione a Polícia Militar. Assim como a campa-nha chama a comunidade para a denúncia, a comunidade con-tinua no dever de denunciar a precariedade do serviço.

cOMODIDaDe. agora, Cascavel terá pontos de ônibus decentes

PMC/Divulgacao

noVeLa. Passados dois anos do tragicômico e polêmico “caso das pedras”, os envolvidos no “reaproveitamento da estrada inservível” reclamam o resto do material

Da Sucursal - cascavel

Foto: arquivo/enio Jorge Job

BURaQUeIRa. o trecho de aproximadamente meio quilômetro destruído pelo vice-prefeito “Magal” ficou assim

l O QUe PeNSa O PReFeITO De caScaVel?

em declaração à imprensa, o prefeito comemorou, “o mais importante é que fomos inocentados no processo  de im-probidade administrativa. o outro passo é que estamos pleiteando a possibilida-de de tirar o resto da pedra. pretendo ir à Brasília e mostrar para o Ministro que a estrada é inservível e que não tem por-que deixar o material lá por anos”.

a prefeitura ainda não confirmou se já tem uma data agendada no Ministério dos transportes. o trecho é federal e de responsabilidade do dnit. 

l O QUe DIzeM OS PROPRIeTáRIOS?

diante de nova ameaça de perderem o resto do trecho asfáltico, os proprie-tários de terras às margens da rodovia prometem agora, recorrer à Justiça. “nos compramos o imóvel com a valorização do asfalto que corta nossas terras. Sem o asfalto o valor cai muito e não é justo, que destruam algo que está pronto, para atender e baixar custos de obras de uma outra cidade”, declarou um dos proprie-tários atingidos.

l QUal a OPINIãO DO JORNal DO IgUaSSU?

entendemos que se, não importa por qual motivo ou sob que justificativa, a Justiça interpretou que a retirada foi le-gal e dentro na normalidade, probidade e ética administrativa exigíveis de um prefeito, que essa mesma Justiça deVe garantir a retirada do resto do material, afinal, não podem subsistir dois entendi-mentos diferentes sobre o mesmo tema. É, igualmente esperado, que a justa in-denização pela desvalorização de suas propriedades seja garantida aos proprie-tários das terras adjacentes.

a POlêMIcaA retirada das pedras da BR 163

gerou polêmica e até uma CPI - Co-missão Parlamentar de Inquérito na Câmara de Vereadores, alcançando o Ministério Público e a Polícia Federal. Como havia sido prenunciado, a CPI dos vereadores acabou não dando em nada. Na Justiça, foram todos absolvi-dos do pretenso caso de improbidade. Até agora, a Polícia Federal não con-cluiu sua investigação.

Passados mais de dois anos, o pre-feito Edgar Bueno quer usar o resto das pedras em nova ampliação do ae-roporto, mas desta vez pretende conse-guir autorização primeiro. O caso das

pedras, muito provavelmente, jamais será esclarecido, pois nem o DNIT, tampouco o DER, que à época decla-raram publicamente não terem autori-zado a retirada do material, tomaram qualquer medida para responsabilizar seja lá quem for. E tem mais. O trecho da estrada destruído está dentro do município de Santa Tereza do Oeste, que também não foi ouvida no caso da destruição da rodovia. Bueno não expli-cou como deslocou equipamentos pú-blicos a outro município para destruir propriedade pública da União. A isso, soma-se o prejuízo às propriedades dos agricultores do entorno, desvalorizadas pela perda do acesso asfáltico.

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Sexta-feira, 31 de julho de 2015

“Meu problema não é di-ferente do de muitas pessoas que têm no seio da família, um usuário de droga. Estou con-vivendo com isso e não sei até quando vou aguentar. Tenho feito de tudo para livrar meu fi lho do crack”.

O desabafo é de uma mãe, que não vamos identifi car para preservar a família e o fi -lho dependente químico. Va-mos chama-la de Maria. Maria nos contou sua história duran-te uma visita de trabalho que fez à sede do Jornal do Iguas-su para tratar da nova decora-ção. Entre uma sugestão e ou-tra, dividiu o seu drama com nossa equipe. “Tenho feito de tudo: internei, levei-o à igreja e em todos os lugares onde me davam uma esperança de reti-rá-lo desse mundo. Mas, não aguento mais”, confi denciou.

Maria disse que procurou ajuda profi ssional até em ou-tras cidades, com tratamen-tos caros que, no entanto, não surtiram efeito. “Ele fi ca inter-nado por um período e volta a usar. Na tentativa de protege--lo, tenho feito vista grossa, e ele vem se drogando dentro de casa. Não quero perdê-lo, mas não tenho mais o controle so-bre a minha vida. Em casa, não há dinheiro que chegue, e os objetos e eletrodomésticos vi-raram moeda de troca”.

Há muito tempo que o crack chegou à chamada “alta socie-dade”. Por ser uma droga com efeito bem mais rápido que as costumeiras: maconha e cocaí-na, temos ela como o limite do vício. A crise econômica tam-bém ajudou na migração dos usuários do asfalto que procu-ram pelo crack, nivelando os “Mauricinhos” aos “Josés”.

10 l comportamento

Segundo Michele Arnold, psicóloga e pós-graduada em Saúde Mental, o mais importante nesse caso é o apoio e ajuda familiar de quem convive com o usuário, pois hoje a facilidade que se tem para en-contrar ou aguçar a curiosidade no uso das drogas está muito maior. O que po-demos fazer é um trabalho em conjun-to. Não somente o profi ssional da psi-cologia, mas, médicos psiquiatras, assis-tentes sociais, enfermeiros, enfi m, uma equipe multidisciplinar capaz de verifi -car o histórico do paciente e dos familia-res, acompanhando e orientando o tra-tamento adequado. É necessário a inter-venção familiar, e o direcionamento é o mais importante. Não julgar, nem criti-car o usuário, e sim reconhecer que ele precisa de ajuda e apoio. Que está doente

e precisa de orientação. Principalmente amor e afeto dos que fazem parte da sua vida, da sua história.

Recomenda Michele que, primeira-mente, se evite o desespero. Tente acal-mar-se. Seu fi lho está usando drogas e resta-lhe agora encontrar a solução. So-mos seres humanos e é quase impossível não se desesperar numa situação como essa. No entanto, não devemos tomar nenhuma atitude quando estamos con-fusos, magoados ou frustrados. De fato, não estamos equilibrados emocional-mente para tomada de decisões.

Em conversa com a psicóloga, ela nos colocou a seguinte situação: “Na desco-berta do vício, palavras mal proferidas machucam muito e deixam marcas pro-fundas em nossas vidas. Esse momento não é adequado para acusações, ofensas,

MEU FILHO é USUÁRIO DE DROGA, O QUE FAZER?

Fabiane Tavares

VÍCIo. O crack saiu das favelas para adentrar as luxuosas coberturas. Se este mal bateu à sua porta, procure ajuda

Arquivo

resistência ao tratamento. e agora?Em muitos casos o dependente químico não quer sair do vício. Tem consciência de que está agindo errado, mas não aceita ajuda. O que pode ser feito, quando ele não quer se tratar?

MIchele aRNOlD. “na descoberta do vício, palavras mal proferidas ma-chucam e deixam marcas profundas”

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Sexta-feira, 31 de julho de 2015

eSTeJa aTeNTO(a) aOS SINaISl amar é também corrigir, e

toda correção é dolorosa, tanto para quem corrige, quanto para quem é corrigido.l dê responsabilidades,

como pequenas tarefas domés-ticas, mesmo para os pequenos, por mais que você tenha supor-te, como uma secretária do lar. isso é muito importante, pois a falta de compromisso é uma das maiores fugas do usuário.

VeJa algUMaS DIcaS PaRa a PReVeNçãO l estabeleça limites, estipu-

le horários, discipline o uso de internet, de videogames, celula-res, horários para estudo, e para ajuda nos afazeres de casa, dê responsabilidades, adote regras.l e, o mais importante de

tudo: dê amor, carinho e afeto ao seu filho, pois em um lar que tenha suporte afetivo e moral, será muito mais fácil evitar a aproximação com o mundo das drogas. l “Somente quando perde-

mos algo, é que damos valor. o sofrimento é a estrada, que nos conduz a rever nossos conceitos e valores’’.

comportamento l 11

tampouco sentimento de cul-pa”, alerta. Michele sugere que busquemos muita força e sabe-doria para melhor lidar com a situação. “Há muitos pais que colocam os próprios filhos, usuários, para fora de casa, agridem fisicamente, como se isso levasse a uma solução repentina”. É imprescindível manter a calma e não demons-trar para ele toda sua frustra-ção, mágoa e tristeza, com um diálogo franco e honesto, sem alteração de voz. O maior obje-tivo, nesse diálogo, é fazê-lo re-conhecer que precisa de ajuda, e que não está sozinho.

cODePeNDêNcIa“A família por sua vez, se

torna ‘prisioneira’ do vício do dependente químico. A isso chama-se “codependência”, e é necessário tratá-la. Temos pre-senciado o sofrimento das fa-mílias, e vemos que elas são tão afetadas tanto quanto o usuá-rio, pelas drogas e seus efei-tos. A família precisa buscar um tratamento adequado para ambos, pois assim como o usu-ário, os familiares também ne-cessitam de orientação e su-porte para lidar com o sofri-

mento e as possíveis recaídas. A união e o apoio de todos que fazem parte da vida do usuário é um fator muito importante”, frisa a especialista.

SIM-PREm Cascavel, essa ajuda

pode ser encontrada no SIM--PR, que começou as ativi-dades em fevereiro com uma equipe multidisciplinar de 50 profissionais, disponibilizan-do 37 leitos de atendimento noturno, para pacientes dos 25 municípios que integram a 10ª Regional de Saúde. A clínica está dividida em um Caps Ad III e duas Unidades de Acolhi-mento, sendo uma infanto-ju-venil e outra para adultos, com capacidade de 150 atendimen-tos clínicos/dia.

Já em Foz do Iguaçu, há uma unidade de atendimen-to no Caps Ad, com atendi-mento e acolhimento. Homens contam ainda com atendimen-to pela Sagrada Família, com a Irmã Célia, enquanto as mu-lheres têm uma unidade espe-cífica, na Casa de Apoio Femi-nina Reviver. Na região, ainda há Casas de Passagem em To-ledo e Palotina.

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Sexta-feira, 31 de julho de 201512 l política

A briga pela sucessão do prefeito Reni Pereira esta-va numa letargia danada com apenas dois candidatos fortes correndo na raia: Reni Perei-ra tentando a reeleição; e, Pau-lo Mac Donald aglutinando as forças da oposição.

O processo navegava em águas tranquilas e serenas até que surgiu um furacão chama-do Cláudio Rorato. Político há-bil e matreiro, ele soltou as pe-dras no tabuleiro da sucessão obrigando seus adversários a traçar novas estratégias.

Advogado esperto, Rorato é hoje um próspero empresá-rio do ramo turístico e imobili-ário. Foi vice-prefeito de Samis da Silva e disputou uma cadeira na Câmara dos Deputados, to-talizando mais de 70 mil votos.

No mês passado, Rorato desfiliou-se do insignificante PTB e assumiu a presidência do PMDB em solenidade pres-tigiada por cerca de 500 sim-patizantes e correligionários, tendo como padrinhos o pode-roso senador Roberto Requião e o cacique local, Dobrandino Gustavo da Silva, que foi pre-feito de Foz por duas vezes.

 “Em um dia chuvoso como esse, o partido reunir tan-ta gente é sinal que o PMDB

Rorato entra no páreo e incendeia sucessão em Foz

Paulo Mac Donald prepara-se para o enfrentamento

eleIçãO. político hábil, advogado solta as pedras no tabuleiro da sucessão municipal e obriga adversários a redefinir estratégias

está ressurgindo. Voltará a ser forte e unido como foi outro-ra. O partido terá candidatu-ra própria. Temos um ano para decidir. Pode ser eu ou outro nome”, afirmou.

No início do ano, Rorato dizia que não seria candida-to se Paulo Mac Donald fosse disputar a Prefeitura. “Não vou jogar dinheiro fora” teria dito

ele a um amigo. Quatro meses depois, Rorato foi picado pela mosca azul e decidiu solidifi-car sua pré-candidatura. “As-sim que coloquei meu nome à disposição, os apoios vieram aos borbotões. Lideranças da maioria dos partidos nos pro-curaram para hipotecar apoio e solidariedade”, comentou Ro-rato em uma roda de amigos.

Arquivo pessoal Cláudio Rorato

PReFeITURáVel. rorato deverá ser o candidato do pMdB, contando com o importante apoio do senador requião

PMFI - Divulgação

Tão logo ficou sabendo que a candidatura de Rorato era para valer, o ex-prefeito Paulo Mac Donald passou a sair com mais frequência de seu bunker na rua Xavier da Silva e a andar com maior regularidade nos bairros da cidade.

Agora ele é visto passeando pelas ruas e cumprimentan-do as pessoas, que interrompem suas caminhadas diárias para destilar veneno contra o atual prefeito e pedir o retorno de Mac Donald ao Palácio das Cataratas.

Paulo reativou seu perfil na rede social Facebook, escre-vendo artigos diários nos quais detona a atual administração, principalmente pelos seus “pecados” nas áreas da saúde e edu-cação, pontos considerados fortes em seu governo, ocorrido entre 2005 e 2012.

Mac Donald tem reunido seu diretório e busca a formação de uma chapa forte de vereadores para viabilizar a consolida-ção de uma maioria na Câmara, capaz de lhe dar sustentação, se for eleito por mais uma vez. Ele não esquece que duran-te oito anos sofreu como um condenado, por ter uma Câma-ra hostil comandada por Carlos Budel. O ex-prefeito também está em busca de novos espaços nos veículos de comunicação, com vistas a fortalecer seu projeto eleitoral. No entanto, sua maior preocupação é com a Justiça, devido à condenação no tão malfadado caso do Festival de Humor, realizado há alguns anos, que provocou dor de cabeça inclusive no “Menino Ma-luquinho” chamado Ziraldo Alves Pinto.

cONFIaNça. o ex-prefeito Mac donald se diz preparado para enfrentar qualquer adversário

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Sexta-feira, 31 de julho de 2015 política l 13

Não é segredo para ninguém que a popularidade de Reni Pereira não é das melhores. Se a eleição fosse hoje, o atual prefeito passaria vergonha. Porém, todos sabem que Reni é um político experiente e muito bem articula-do, que não medirá esforços para garantir a reeleição.

Seus marqueteiros apostam que dará a volta por cima, e contam com algumas estratégias interessantes. A pri-meira é tentar dividir a oposição e garantir uma eleição com pouco mais de 30% dos votos. “O Reni não está morto e pode surpreender”, comentou um entendido em política.

A segunda é tentar aglutinar um grande número de partidos, dominando a televisão e dessa forma sufocar seus adversários, que teriam um tempo reduzido no ho-rário eleitoral gratuito.

A terceira – e essa é a grande aposta – é alavancar sua

Quem serão os nanicos e laranjas?

Candidatos nanicos, de alto teor es-querdista e que tentam vender o peixe do finado marxismo-leninismo, sempre par-ticiparam dos pleitos em Foz do Iguaçu. Aliás, de qualquer pleito neste Brasil de dimensões continentais. Nunca faltam, também, os “laranjas” a serviço de candi-datos poderosos, que preferem uma cam-panha “de alto nível”.

Nesse quadro serão muito prováveis as candidaturas de Dilto Vitorassi (PV), José Elias Aiex Neto (Psol) e José Reis Cazu-za (PROS). Todos são nanicos. Ninguém sabe ainda quem será laranja.

Trio Los PanchosTanto a oposição, quanto a situação,

fazem seus blocos para valorizar seus pas-ses. Sairam na frente nesta empreitada os vereadores Luiz Queiroga (DEM), Gessa-ni da Silva (PP) e Nilton Bobato (PCdoB). Os três formaram um bloco “forte e indis-solúvel”, para negociar espaço.

Sua opção preferencial é pela candi-datura de Mac Donald, de quem já foram aliados por oito anos. Mas, como ele é um osso duro de roer, o trio não descarta a possibilidade de se “cair” no colo de Clau-dio Rorato. Para tanto, há de ser quebrada uma resistência forte de Nilton Bobato.

PSD de camaroteQuem assiste a tudo de camarote é o

PSD. Wanderley Teixeira e Emerson Wag-ner, que mandam no partido, possuem um trunfo enorme. O deputado Chico Brasileiro, detentor de mais de 60 mil vo-tos na última eleição para prefeito, e eleito deputado com sobra de votos.

Teixeira, dono de uma grande corre-tora de seguros, costuma ir na direção do vento. Só que ele não tem votos. Em uma análise otimista, teria o dele e de sua fa-mília. Portanto, terá de ir na sombra de Chico Brasileiro. Agora, se por qualquer motivo Mac Donald não viabilizar sua candidatura, Chico Brasileiro virá com tudo e será um Deus nos acuda, com três candidaturas fortes: Rorato, Reni e Chico.

Reni aposta em reviravolta e se articula com o objetivo de garantir a reeleição

popularidade e a aprovação de seu mandato, com a inau-guração de um respeitável volume de importantes obras no primeiro semestre do próximo ano. Entre essas obras des-tacam-se a duplicação e pavimentação de avenidas estra-tégicas como a Morenitas, a Javier Koelbl, a Andradina, a José Maria de Brito, a Felipe Wandscheer, a do Centenário, e as marginais da BR-277 e, claro, as creches e unidades de saúde.

Se nenhuma das alternativas der certo, Reni certamen-te tem uma carta na manga. Esperto como uma raposa, o atual prefeito deve ter um bem planejado plano B. Se sua candidatura se tornar inviável, ele lançará a esposa deputa-da – que não tem nada a perder - ou apoiará outro candi-dato, desde que não seja o Mac Donald, do qual é notório desafeto.

SURPReSa. reni tem fôlego de maratonista nigeriano e pode virar a mesa na campanha eleitoral

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Sexta-feira, 31 de julho de 2015

Puerto Iguazu - Nació como un grupo de amigos que se jun-taban a comer todos los miércoles. Luego surgió la idea de recor-rer distintos lugares de la provincia. Y al ver las necesidades que había en algunos lugares que visitaban, decidieron comenzar a juntar todo tipo de ayuda: ropa, alimentos no perecederos, fra-zadas, de todo.

Se identifican como “Tornado Cataratas” y ya llevaron su ayuda al Hogar de Ancianos y a la Escuela de las 2 mil hectáre-as. Anibal Schereiner, vocero del grupo, contó que la idea sur-gió un grupo de amigos, que tenían la intención de pasear por la provincia y cuando fue la inundación en El Soberbio nació la idea de juntar algunas cosas para la gente que necesitaba.

“No pudimos llevar las cosas en moto, fuimos en camione-ta y seguimos agrandando el grupo, se fueron sumando chi-cos, paseamos por todo misiones y, a la vez, tratando de ayu-dar un poco a la gente. Nos contactamos con gente de Buenos Aires y nos trajeron ropa, remedios, alimentos no perecede-ros, que repartimos entre el hogar de ancianos y la escuela de las 2 mil hectáreas”, contó. Los que se quieran sumarse pueden hacerlo a través del Facebook “tornado cataratas”. Hoy ya son alrededor de 30 personas, “un grupo de amigos que nos junta-mos para ver de qué manera podemos ayudar y donde podemos ir en la provincia a pasear un poco y llevar nuestra ayuda”.

Por La Voz de Cataratas – Puerto Iguazu - Una de esas mañanas cuando todo se mueve en la ciudad turística de Iguazú y mientras muchos disfrutan de las maravillas, un hombre vivía y dormía en la calle desde hacia mucho tiempo. Nadie lo vio? Nadie se enteró? Nadie se hizo cargo. Siquiera se acercó a pre-guntar.

No sabemos como, ni cuan-

Puerto Iguazu - Las Cata-ratas del Iguazú quebraron el récord de visitantes registrado para un mes de julio, recibien-do en la mañana de miércoles, 29, su turista Nº 160.113 en lo que va del corriente mes, en el marco de una temporada de in-vierno inigualable para el desti-no Iguazú, superando todas las expectativas. La marca ante-rior había sido establecida por el mes de julio de 2012, con 160.112 turistas.

Alrededor de las 10:30 hi-cieron su arribo al Parque Na-cional Iguazú y provenientes de la ciudad de Avellaneda, provincia de Buenos Aires, el Sr. Claudio Alberto Fernan-

Nuevo récord de turistas paralas Cataratas

RecORD. el intendente Marcelo Sánches entregando un presente al turista 160.113

dez junto con su esposa y sus dos hijos, quienes fueron sor-prendidos por el recibimiento y el agasajo del Intendente del Parque Nacional Iguazú, Ser-gio Arias Valdecantos, el In-tendente dela ciudad de Puer-to Iguazú, Marcelo Sánchez, y el Sr. Alcides Capra, Geren-te General de la concesionaria del Área Cataratas, Iguazú Ar-gentina.

Claudio y su familia es la tercera vez que visitan las Ca-taratas del Iguazú, pero en este 2015 decidieron venir para que su hija las conociera.

Recuerdan que en su pri-mera visita en diciembre de 2001, “cuando estacionábamos

el automóvil, no había nada más alrededor. La vez anterior, en mi primer regreso, me sor-prendió la infraestructura que se ha desarrollado, el nivel de los servicios que se le brindan al turista y la atención de quie-nes trabajan aquí. Sin duda al-guna, nuestra decisión para este invierno fue volver al lu-gar más lindo de la Argentina”.

El Parque Nacional Igua-zú supera en este julio de 2015 en más del 70% la cantidad de visitantes recibida para el mis-mo mes del año pasado, y se encamina inclusive a superar al mes de mayor concurrencia de este año, que fue enero, con 167.611 turistas.

do llegó al Samic de Iguazú. Lo cierto es que una de esas veci-nas conocidas por ayudar lo vio en la guardia y le pregun-tó que hacia allí, ya que estaba acostado en el piso. El hombre, Gregorio, le dijo que le habían dado el alta pero como no te-nía a donde ir, y no tenia pa-rientes se quedo.

Marga, la vecina buscó una silla de ruedas y logró sentarlo.

Esa misma noche a las 22:30hs falleció allí sentado en la silla.

Triste final como muchos, que si no se publica nadie se entera, nadie sabe, pero que to-dos comentan, todos opinan y todos juzgan. La responsabili-dad de todos nosotros del por qué Gregorio estaba en la calle, y no nos interesamos por saber si estaba enfermo, si necesita-ba ayuda, si tenia para comer.

El hombre descansó. Pero esto no justifica que donde deben curar a los enfermos se lo deje tirado sin atención.

En la mañana de hoy no ha-bía respuestas del hecho desde el Samic Local. En comunica-ción telefónica con el ministro de Salud Oscar Herrera, se en-teraba de lo sucedido, “esto no puede ser, voy a abrir una in-vestigación y habrá sumarios

a los responsables de lo suce-dido” dijo a Lavoz, indignado por el hecho.

Desde el Samic de Iguazú no recibimos respuesta. Por trascendidos “Gregorio habría llegado a la mañana del martes, lo internaron le aplicaron sue-ro y el mismo se fue”. Más in-terrogantes y pocas respuestas. Lo que si sabemos es que nin-guno de nosotros hizo nada.

triSte Final

Le habían dado el alta y se murió en la puerta del Hospital

DONaTIVO. en la camioneta lleváran su ayuda a la es-cuela de las 2 mil hectáreas

Archivo personal

Amigos se juntaron para ayudar a los que más necesitan

14 l território del iguassu

tUrISMo. El Parque Iguazú supera en este julio de 2015 en más del 70% la cantidad de visitantes recibida para el mismo mes del año pasado

SoLIDarIDaD. Se identifican como “Tornado Cataratas” y ya llevaron su ayuda al Hogar de Ancianos y a la Escuela de las 2 mil hectáreas

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Sexta-feira, 31 de julho de 2015

Ciudad del Este - Un gran avance se puede observar en las obras de la nueva sede del Hospital Regional del Institu-to de Previsión Social (IPS) de Ciudad del Este.

Según el cronograma de la empresa adjudicada para la construcción, Tecnoedil, la obra se estaría entregando en julio o agosto del 2016.

De acuerdo a las informa-ciones, la nueva infraestructu-ra contaría con 100 camas. Ac-tualmente la prevional del Este cuentan con 46, camas, ade-más de 6 de terapia intensiva y 3 de terapia neonatal.

Ciudad del Este - Los trabajos de reformas viales, en los kilómetros 4 y 5,5 de Ciudad del Este, avanzan conforme al cronograma establecido por la empre-sa Tecnoedil S.A., e Itaipu, según informó el departa-mento de prensa de la bina-cional. Asimismo, para esta semana se prevé que se ini-cien las fundaciones para la construcción del valor agre-gado, conocido como “Cru-ce de Tres Ríos”, que le dará un toque modernista al re-novado viaducto del km 4.

Actualmente, las tare-as se centran en el monta-je de las losetas prefabri-cadas, que servirán de en-cobrado para el tablero de los nuevos viaductos (tan-to norte como sur) en el km 4, además de las excavacio-nes para la construcción del sistema de desagüe pluvial (cruce de alcantarillas) en el km 5,5.

Ciudad del Este - El IPS de Ciudad del Este sigue en situa-ción de colapso, algunas ciru-gías programadas tuvieron que ser suspendidas, por falta de espacio en la previsional. Esto según lo mencionó el director médico Hugo Casartelli, quien añadió que la falta de medica-mentos es a causa de la buro-cracia de la central de Asun-ción. A falta de camas, actual-mente se suspendieron las ci-rugías programadas en el IPS de Ciudad del Este. Así tambi-én informaron que no cuentan con suficientes medicamentos

Por Vanguardia

Foto: Vanguardia

Suspenden cirugías por falta de camas en IPS de CDE

território del iguassu l 15

e insumos. Hugo Casartelli, di-rector médico, dijo que para paliar la situación se están re-alizando refacciones por la fal-ta de espacio en la previsional. “Actualmente estamos refac-cionando, lo que es la parte de pediatría y lo que va ser el área de cirugía, se están mejorando gracias a la colaboración de la empresa. Esto se está realizan-do luego de 40 años. No se ha-cen cirugías programadas por-que no hay espacio, tanto para la parte de maternidad como de cirugía programada, que son tres salas que se están re-faccionando y esperando que se cumpla la promesa que nos dieron que es darnos el perso-nal suficiente”, explicó el galeno.

SItUaCIÓn De CoLapSo. En la previsional también informaron que no cuentan con suficientes medicamentos e insumos

Añadió que también están en falta medicamentos e insu-mos. “Tenemos faltantes tanto en medicamentos como en in-sumos, por la burocracia que tiene el IPS para la adquisición de medicamentos, actualmen-te estamos sin insumos bási-cos. Hoy en día falta más, por-que la cantidad de medicamen-tos que se manda es insuficien-te”, remarcó. Agregó que en la previsional pasan más de 2.400 pacientes para consultar, por lo que queda pequeña la infraes-tructura para la cantidad de pa-cientes. “Lo bueno que es que para la próxima semana tendre-mos más camillas en urgencias, en adulto va pasar de 2 a 7, pe-diatría de 3 a 5”, mencionó.

PacIeNTeS. en la previsional de Ciudad del este pasan más de 2.400 pacientes para consultar

El nuevo hospital estaría listo en el 2016

El montaje de losetas se inició tras culminar el acopla-miento de las vigas trasver-sales y longitudinales, cuyos prefabricados llegaron sema-nas atrás, provenientes de Ca-piatá. Además de este trabajo, las fundaciones del muro de tierra, armada para la cons-trucción de las rampas de ac-ceso y descenso, también co-menzaron.

100 caMaS. para el año que viene se entrega la obra

Por Vanguardia Más de 100 mil aportantes de la capital del décimo depar-tamento abonan mensualmen-te a la institución.

Por su parte, el director mé-dico, Hugo Casartelli, dijo que la obra se entrega el año, pero que no se sabe, cuando esta-rá funcionando al 100% de su capacidad. “La obra en sí está avanzando como está en el cro-nograma, tenemos entendido que para el año que viene en-tre abril y agosto se entrega la obra. Ahora que funcione el hospital es otra cosa, creo que aún falta para eso, porque se debe equipar, así también con-tar con los profesionales de la salud que se requiere”, explicó.

reForMaS VialeS

Prevén inicio del “Cruce Tres Ríos” en el km 4 de CDE

lOSeTaS. el montaje se inició tras culminar el acoplamiento de las vigas

Vanguardia

Vanguardia

“Pese a la inclemencia del tiempo se sigue avan-zando, si bien no con la ra-pidez que se hubiese queri-do, pero apenas se dan las condiciones, estamos rea-lizando los trabajos corres-pondientes. Diariamente realizamos alguna que otra tarea, que nos permita el tiempo”, mencionó el inge-niero Carlos Machuca.

Por VanguardiaVanguardia

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Sexta-feira, 31 de julho de 201516 l sociedade

l o ilusionista brasileiro, internacionalmente conhecido, que é considerado um dos melhores quatro do mundo, esteve em visita às Cataratas e monopolizou a atenção dos visitantes, brasileiros e estrangeiros. até as borboletas cederam ao encanto do mágico.

Giro social

l o tradicional restaurante Chef lopes foi cenário, na noite do dia 25, da comemoração do enlace matrimonial de laysa helena Reis Modos e de Matheus cardoso Rocha. a recepção, impecável, coroou a união dos jo-vens em grande estilo.

l o casal aristarcho Pompeu e Maria luiza, de Curitiba, em mais um passeio às maravilhas da cida-de das cataratas, aproveitaram a oportunidade para visitar o velho amigo Rosalvo Tavares e parabeni-za-lo pelo lançamento do Jornal do iguassu. o mo-mento serviu para os amigos anteciparem a come-moração do aniversário de aristarcho, que ocorre no próximo dia 2, com um delicioso almoço. Claro que o local não poderia ser outro: o Chef lopes.

l o ecoworking, em Foz do iguaçu, em julho foi palco para um workshop de apresentação e vivência da Metodologia educainnova, com a capacitação intro-dutória em mentoria neuroeducacional, ministrado pelo neuromentor, dr. Mar-celo Vivacqua, ao fundo com o violão. a turma recebeu participantes até do rS.

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Sexta-feira, 31 de julho de 2015 análise l 17

PeDRaS Il Um assunto voltou à mídia na última semana com força total: as pedras

da Br 163. para que o povo de pouca memória possa recordar, no início de 2013 uma força tarefa da prefeitura de Cascavel, comandada pelo prefeito in-terino, Maurício theodoro, “o Magal”, retirou quase meio quilômetro de estrada federal, logo no início do entroncamento com a Br 277. a operação chamou a atenção por ter sido realizada num final de semana, com as máquinas virando a noite para quebrar o trecho. o material subtraído da lá foi utilizado no aeropor-to Cel. adalberto Mendes da Silva, aquele em que raramente pousa um avião, e em propriedades particulares ás margens do acesso.

PeDRaS IIl dessa papagaiada toda que, segundo o Magal foi para agradar a presiden-

ta dilma, resultou uma Cpi, uma denúncia no Mp e um inquérito na polícia Fede-ral. Moral da história: a Cpi era de compadres, o Mp cumpriu seu papel, a pF ain-da não concluiu o inquérito e thêmis, cega e surda, falou que estava tudo certo.

PeDRaS IIIl e, como quem ganha um cafuné da thêmis fica viciado, o prefeito Bueno

quer é se esbaldar. para ele, que mora em local central e privilegiado, a rodovia que ele não precisa utilizar é “inservível”. Como diria o saudoso Jânio Quadros: “pouco se me dá que a zêmola claudique. eu quero é rosetar”!

haVIa MUITaS PeDRaS NO caMINhOl os Buenos têm uma ligeira queda por pedras. primeiro, as pedras da Br

163 e, em breve terá o petit pavê do calçadão. alguém duvida que após retira-das para dar lugar ao milionário projeto do pdi, sejam consideradas inservíveis (só que dessa vez para o município)?

reflexões

FIScal De alTa cReDIBIlIDaDel o deputado linha dura, que propalou austeridade no comando da Câma-

ra, ainda não explicou a contratação de uma empresa de rent a car durante sua campanha a deputado. está certo que a “denúncia” não vem lá de fonte digna de muita confiança, mas que pacheco precisa dar uma satisfação aos seus elei-tores, isso é inquestionável. parece que as estratégias nada éticas e totalmente imorais vão começar bem antes do período eleitoral.

BIOMeTRIal anda a passos de tartaruga a implantação da biometria pelo Fórum elei-

toral de Cascavel. os agendamentos pela internet não funcionam e os idosos não têm seus direitos respeitados. Mas, a intimidação dos eleitores continua, e assim vão colocando o cabresto: “Se não fizerem o cadastramento para a bio-metria, perderão o direito de votar, de fazer financiamentos (inclusive o FieS), de receber as Bolsas, dentre outros direitos”. o pior é que nem os atendentes acreditam no sucesso da biometria. “não teremos tempo para cadastrar os 200 mil eleitores de Cascavel”, confidenciou uma atendente.

a VOlTal o vereador Marcos rios (Solidariedade) volta a ocupar sua cadeira na Câ-

mara de Cascavel. Sai o suplente, luiz amélio Burgarelli (pdt). Volta um que ninguém notou a falta e sai um que ninguém notará.

haJa cONFeTel durante a assinatura do contrato de r$ 6,5 milhões entre o Ministério dos

esportes e o Município de Cascavel para a reforma do estádio olímpico regio-nal os Buenos dominaram a cena. o Bueno prefeito rasgou seda prá mais de metro e jogou confete multicolorido no Bueno vereador. o Bueno prefeito credi-tou e empréstimo à atuação do Bueno vereador, afirmando que Gugu (o Bueno, não o da Vila Sésamo) mostrou capacidade de articulação e foi decisivo junto à ricardo Gomyde. por ironia do destino a licitação foi vencida pelo petista nes-tor dalmina, que terá 8 meses para executar o serviço. o que será que deu er-rado na licitação?

QUe PeDReIRa, heIN, gROllI?por falar em pedras, o Mp investiga uma possível irregularidade num

recapeamento que a secretaria de obras realizou na sede da Coopavel. Conta a lenda que um entrou com as máquinas e o outro com as pedras. isso tudo acontecendo depois que o Grolli esteve na prefeitura anuncian-do grandes investimentos da Coopavel na cidade. o que têm a ver as pe-dras da Br 163 com isso? talvez nada... talvez...

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Sexta-feira, 31 de julho de 201518 l cotidiano

A cidade de Foz do Igua-çu sedia, neste final de sema-na, o encontro nacional dos bancários realizado pela Con-tec - Confederação Nacional dos Bancários. Neste Encontro Nacional, dirigentes bancários de todo país estarão discutin-do as propostas sistematizadas no Pré-Encontro Nacional, re-alizado há cerca de 15 dias em Brasília.

O presidente do Sindicato dos Bancários de Cascavel e re-gião, Gladir Basso, explica que essas propostas resultaram dos

A polícia de Foz do Iguaçu continua procuran-do os bandidos que atearam fogo na biblioteca do colé-gio Flávio Warken, locali-zado na Vila C. O crime foi registrado por câmeras de segurança, mas a filmagem não mostra os autores do incêndio.

A escola teve parte da biblioteca destruída por um incêndio e ficou fecha-da durante um dia. A pe-

A prisão do presidente da Câmara de Vereadores de São Miguel do Iguaçu, Valdir da Silva, conhecido como “Pito-nho” continua repercutindo em toda a região Oeste. Ele e mais outras 15 pessoas foram presas, acusados de tráfico de drogas, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Três delas continuam foragidas. Gravações feitas pela polícia, com autorização judicial, comprometem o vereador Pitonho até o pescoço.

A operação, denominada “Rodovia”, foi desencadeada pela Divisão Estadual de Narcóticos (DENARC), de Foz do Iguaçu, chefiada pelo delegado William Assunção. Foram cumpridos 19 mandados de prisão em Foz, São Miguel, Palotina, Casca-vel, Toledo e Céu Azul. Além das 16 prisões, os policiais apre-enderam uma arma de fogo e R$ 28 mil em dinheiro.

No percurso das investigações também foram apreendidas cerca de uma tonelada de maconha e mais cinco quilos de co-caína.

O delegado Assunção disse que as investigações começa-ram há um ano: “Conseguimos identificar e prender algumas pessoas envolvidas com o tráfico de drogas na região. Essa operação tirou de circulação toneladas de drogas”, lembrou o delegado.

gRaVaçÕeS cOMPROMeTeDORaS As gravações telefônicas comprovam o envolvimento de

Pitonho também em outros crimes. Em uma das conversas, gravada no final do ano passado, o vereador fala com um sus-peito, que é considerado foragido pela Justiça. Durante a liga-ção o homem pede um “negócio” para o vereador. Conforme o Ministério Público, ele se referia a uma arma para assaltar um empresário do ramo de saúde. A gravação coincide com o dia do assalto.

O promotor de Justiça Heric Stilben, informou à impren-sa que Pitonho dava suporte para que o grupo cometesse os crimes. “Ele fornecia, por exemplo, a pedreira de sua proprie-dade para os encontros, para que fossem escondidos determi-nados objetos ilícitos, fossem drogas ou armas. Era quem for-necia a arma para a prática do roubo, que era para financiar o tráfico, como foi o roubo ao empresário”, comenta o promotor.

Em outra gravação um dos envolvidos com o esquema diz que “tinha um negócio bom para Pitonho”. As conversas con-tinuam sendo degravadas. A polícia espera encontrar novos culpados. Valdir nega que a empresa dele tenha sido usada para planejar as ações da quadrilha. “No decorrer do proces-so eu vou provar minha inocência. A pedreira é aberta, mas eu tenho certeza que isso é só conversa. Tudo isso é só ideia”, diz Valdir.

Bancários estarão reunidos em Foz

eNcONTRO. Gladir Basso é o presidente do sindicato para Foz e região

foto: AEN

encontros regionais e estadu-ais. Gladir afirma que as defi-nições desta reunião serão ne-gociadas com a Fenaban - Fe-deração Nacional dos Bancos, que representa os bancos pri-vados, e com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, no Encontro Nacional em Foz, e que servirão de base para as negociações da campanha sa-larial 2015/2016.

Conforme ficou definido no Pré-Encontro, nesta cam-panha salarial 2015/16 os ban-cários deverão reivindicar 5%

de aumento real mais INPC dos últimos doze meses (se-tembro de 2014 a agosto de 2015), piso salarial dos bancá-rios com base no valor calcula-do pelo Dieese; maior partici-pação nos lucros e resultados; fim das metas abusivas; fim do assédio moral; fim das terceiri-zações; fim das demissões nos bancos; melhoria da seguran-ça nas agências para bancários e população e melhoria no am-biente de trabalho para preve-nir e combater as doenças ocu-pacionais.

rícia constatou que um quin-to dos livros foi perdido no in-cêndio. O fogo começou ainda de madrugada, e foi notado pe-los funcionários que chegaram por volta das 6h da manhã. “Fique com o coração na mão e acionamos os bombeiros”, dis-se uma servidora.

De acordo com a chefe do núcleo regional de educação de Foz do Iguaçu, Ivone Mül-ler, o incêndio pode ter sido criminoso, já que os autores

Biblioteca é incendiada com coquetel “Molotov”

enContro. Bancários discutem propostas sistematizadas, que visam principalmente as negociações salariais reivindicadas para 2015/16

sabiam os pontos em que as câmeras de segurança não conseguiam filmar.

As primeiras investiga-ções revelam que o autor do incêndio tenha pulado o muro da escola e atirado uma garrafa com líquido inflamável, o chamado “Co-quetel Molotov”. Nas ima-gens internas da biblioteca, dá para ver o fogo se espa-lhando entre as estantes e os livros.

Foto: G1

polÍCia

Vereador comandava o tráfico no Oeste

TRaNSFeRêNcIa. na manhã de ontem, “pitonho” foi transferido para Foz sob forte esquema desegurança

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Sexta-feira, 31 de julho de 2015

O novo Código de Proces-so Civil, que entrará em vigor em 2016, trouxe grande desta-que aos mecanismos consen-suais de resolução de conflitos sociais, dentre eles, a media-ção. A mediação é conhecida como uma forma de resolução de conflitos em que um tercei-ro, o mediador, facilita o diá-logo entre as partes e cria um ambiente consensual e favorá-vel ao entendimento dos me-diados.

É bem verdade que o atu-al Código de Processo Civil tem no seu bojo a utilização da conciliação por meio de audi-

Estamos todos preparados?anÁLISe. Facilitando o diálogo entre as partes: a mediação como resolução de conflitos sociais

Administração das divergênciasa mediação carece de ser vista como consciência plena da

parcela de responsabilidade que todos nós temos pelos confli-tos que geramos e/ou surgem em nossas vidas e finda por re-fletir em toda a sociedade. de fato, o conflito faz parte do pro-cesso de evolução da humanidade, é caminho para o desen-volvimento e o crescimento de qualquer organização social. Contudo, enquanto uma nova forma de agir e de pensar não for absorvida pela sociedade, por você que está lendo esse ar-tigo, não há como esperar que o novo Código ou o poder Ju-diciário consiga promover a pacificação das contendas e de-mandas.

Desde já, reflita: ter habilidade na administração das di-vergências é separar as pessoas do problema. É focalizar os interesses e não as posições. É criar opções para o benefício mútuo. É insistir no uso de critérios objetivos. Sobretudo, é ter sensibilidade às questões pessoais dos envolvidos, à origem verdadeira e oculta dos conflitos em si. por exemplo, é comum nos depararmos com uma pessoa que se opõe à conciliação porque espera, além da reparação do dano, o perdão, um re-conhecimento de ordem diversa, o respeito da outra parte.

Danielle Magnabosco

ências, tanto nas ações de pro-cedimento sumário, quanto nas de procedimento ordiná-rio. Igual previsão está contida na Lei 9.099/95, que trata dos Juizados Especiais.

Ocorre que, na prática, es-sas audiências são pouco ou

inadequadamente utilizadas, uma vez que as ações de pro-cedimento sumário, via de re-gra, são convertidas ao pro-cedimento ordinário; e as au-diências preliminares de con-ciliação, muitas vezes não se realizam por desinteresse, ou falta de cultura conciliatória das partes, ou pelo pouco em-penho (também cultural) dos operadores do Direito que, no geral, se limitam a saber se as partes possuem proposta ou não de composição, ou ten-tam a qualquer custo a reali-zação de acordo sem, contudo, levar em consideração aquilo que nos difere enquanto indi-víduos, ou seja, as característi-cas psicológicas, sociais, cultu-

rais, econômicas, etc.; não ob-servam com sensibilidade nem o problema, nem a pessoa, o que acaba por prolongar por anos a fio um processo que po-deria ter solução mais rápida e eficiente para todos os envolvi-dos.

A questão é, sem dúvida, cultural. Autor e réu, advoga-dos, juízes, serventuários e to-dos os demais envolvidos com o Poder Judiciário brasileiro são habituados à litigiosidade. Hábito este ratificado pela fal-ta de respostas plausíveis por parte das instituições estatais, ante as expectativas geradas não só pela criação de novos direitos, mas também perante a realidade econômica e social na qual os conflitos estão inse-ridos. Poucos estão acostuma-dos, e quiçá, preparados para a utilização da mediação,  sob o argumento, muitas vezes de não se permitir “perder tem-po” para construir um diálogo positivo, qualitativo; fazer uso de uma conversa mais amisto-sa com os litigantes, com em-patia, confiança, boa vontade, bom senso, valorização e reco-nhecimento dos pontos de vis-ta do outro, respeito às diferen-ças e com a escuta ativa.

Preparar-se para mediar não é mera questão de forma-

lidade. É a linha que susten-ta o instituto da mediação. E, quando damos conta de que os mediadores e os demais são colocados a ouvir, entender e mover questões tão íntimas das partes mediadas fica fácil compreender que o preparo de todos não é mero formalismo: é respeito com o ser humano.

Como se percebe, o novo CPC traz um desafio mui-to maior do que a leitura de seus dispositivos pode indicar. É preciso repensar. É preciso mudar. Adaptar-se à realida-de. Preparar-se, enquanto so-ciedade, enquanto pessoa, en-quanto profissional. Restaurar o senso de Justiça na comuni-dade envolvida e gerar estabili-dade nas relações sociais é ne-cessidade latente, reduzindo o congestionamento de proces-sos em tramitação no Poder Judiciário (atualmente na or-dem de 100 milhões de ações) em clara crise do Estado que atinge o cidadão naquilo ga-rante a defesa da sua dignidade humana: um Poder Judiciário atuante, presente, efetivo.

* Danielle Magnabosco é advogada, especialista em direito do consumidor e atua na procuradoria do Município de Foz do iguaçu

direito l 19

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Sexta-feira, 31 de julho de 2015

O Campeonato de Futebol Amador da Primeira Divisão começou no domingo passa-do, tendo como primeiro jogo o confronto entre Vila Miran-da e São Francisco, no Estádio do E.C. Três Lagoas. Estreante na primeirona o time da Vila Miranda dominou o jogo, fez 2 x 0 e sobrou na partida, con-tando com uma pequena mas entusiasta torcida que agitou o tempo todo a bandeira laran-ja e preto, que são as cores do time. O primeiro gol saiu aos 37 minutos da etapa inicial. Cabeça recebeu o lançamento de Fernando e testou para as redes, sem chances para o go-leiro Marcelo Vaca. Na etapa fi nal coube a Leandrinho dar números fi nais ao placar.

O time mandante, o Vila Miranda, saiu jogando com Pastor; Batatinha, Marqui-nhos, Xiru e Pedrinho; Eze-quias, Fabrício e Leandrinho; Diego, Fernando e Cabeça. O time inicial do São Francisco foi: Marcelo Vaca; Robinho, Tiago, Marcos e Baiano; Zóio, Daniel, Deivid e Rafael; Edi-nho e Piacentini. A arbitragem foi de Padre; Roni e Mara.

caMPeãO TROPeçOUJogando no reduto adversá-

na manhã do domingo um bom público compareceu ao está-dio pedro Basso para prestigiar o clássico mais antigo e famoso da cidade – Flamengo e aBC, valendo pelo mata-mata das quar-tas de fi nal da segunda divisão de amadores. Como era de espe-rar, o jogo foi truncado, nervoso, com algumas divididas mais for-tes e muitas faltas e mais um festival de cartões. o aBC marcou primeiro com um gol do veloz tuquinha, que saiu na cara do gol e só teve o trabalho de chutar para as redes e comemorar, isso aos 23 minutos do primeiro tempo, após um lançamento primoroso de Buiú, placar do primeiro tempo. na etapa fi nal o Flamengo empa-tou e virou; paulinho empatou aos 6’25’’, tocando de cabeça para as redes e numa cobrança de falta lindíssima, Jean Carlos fez o gol da virada aos 44 minutos.

o Flamengo terminou a partida com 10 jogadores, porque o ár-bitro expulsou o zagueiro Cris, ex-goleiro da adeafi Futsal. do aBC foram expulsos dois; Marcão e Wendel, que desfalcam o time no próximo domingo no jogo da volta no aBC. outros cartões, todos amarelos: Jeferson e dotto, do Flamengo. litro, Samer, Buiú e tur-cato, do aBC FC.

eQUIPeSFlamengo: alessandro; Maik, Jeferson, Cris, Coelho (Clodoal-

do) e Bruninho; Messinho (dotto), (Wilbur); Bruce (léo Flor) e Jean Carlo; paulinho (rodrigo) e Cadu (andré).

aBC: elisson; amaral, Marcão, litro e Claudinho (rato); Bráu-lio, Samer (Xandi), Buiú (turcato) e Wendel; thiago Martins (Cati-nha) e tuquinha.

arbitragem de elton nascimento, auxiliado por avelino louve-ra e rita de Cássia.

1ª rodada do Amadorzão teve muitos gols e surpresasSHoW. Os atacantes se sobressaíram e dois goleiros decepcionaram. O público gostou e a expectativa é de que lote os estádios a cada rodada

Da redação com RPc TV

Fotos: Neri Ribeiro

rio, o Jardim São Paulo, atual campeão, foi até o Parque Im-peratriz enfrentar o CRG 14, no jogo mais esperado da ro-dada, por se tratar de um con-fronto sempre difícil para am-bos. O Jardim São Paulo sur-preendeu os donos da casa e logo aos 16 minutos e 30 se-gundos, saiu na frente com um gol marcado pelo estreante Paulinho, que aproveitou um cruzamento para a segunda trave e mandou para as redes.

As equipes se equivaliam em campo e boas jogadas sur-giam de parte a parte, até que aos 38 minutos, após cobran-ça de escanteio, Diego Silva to-cou de calcanhar, a bola foi dire-to nas mãos do camisa 10 Neto, capitão do time; o árbitro Juan Graona assinalou a marca do pênalti. Aos 39, Diego Silva co-brou e empatou o jogo de forma defi nitiva. Depois sobraram fal-tas, reclamações com a arbitra-gem e ânimos um tanto exalta-dos, mas tudo terminou bem, com cartões para Mondragon, José, Formiga, Léo Pinheiro e Rafael Musselini, do CRG 14 e vermelho para o massagista Da-niel do Jardim São Paulo, logo aos 6 minutos de jogo.

O CRG 14 empatou em casa com: Mondragon; Muriel (Pica-Pau), Bruno, José e For-miga; Diogo (Clayton), Leone e Rafael Musselini (Iúri), (Ze-zão); Alex Franco e Léo Pi-

nheiro; Diego Silva (Rodrigo).O Jardim São Paulo man-

dou a campo: Orelha; Sandri-nho, Sid, Dodô e Sosa (Marce-lo); Iago (Marquinhos), Wag-ner (Manga) e Neto; Paulinho (Gleison), Gleizer e Luan.

A arbitragem foi de Juan Gaona, auxiliado por Rita de Cássia e Ademir Particelli.

OUTROS DeSTaQUeS Os números do campeona-

to informam que serão 22 ro-dadas, durante cinco meses, 12 equipes, mais de 80 jogos, 250 jogadores. Na primeira rodada foram marcados 15 gols.

No Estádio do Três Lagoas jogaram Três Lagoas 0 x 2 Vila Borges (Valtinho 2).

Na partida com maior nú-mero de gols, o Aparecidinha, jogando em casa, goleou por 5 x 3 ao time do Pilar, marca-ram: Marcelo Vitorassi, Iná-cio, contra; Dionatan, Leitão e Íris (olímpico) para o Apareci-dinha; descontaram Mercado (olímpico); Guilherme e Clau-dir, para o Pilar. Os goleiro El-ton e Murilo deram uma mão-zinha para os atacantes, ambos cometeram erros que acaba-ram em gols.

A Vila Paraguaia venceu ao União Vila C por 1 x 0, gol de Mallorquin.

Vila C e Canarinho foi úni-co jogo sem movimentação do placar.

VIla MIRaNDa. a equipe passou pelo Chicão sem difi culdades

Próximos jogosDomingo, 02 de agosto de 201515:00 - Jd. São paulo X aparecidinha15:00 - União Vila C X três lagoas13:30 - Vila Borges X CrG 1415:00 - São Francisco X Vila C Fut. Clube15:00 - Canarinho X Vila paraguaia15:00 - pilar X Vila Miranda

SeGUndona

Flamengo e ABC fizeram o clássico dos cartões

20 l esportes

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Sexta-feira, 31 de julho de 2015 esportes l 21

A Dunas Race divulgou o roteiro inédito do Rally dos Sertões 2015, que será disputa-do entre Goiânia (GO) e Foz do Iguaçu (PR), de 1 a 8 de agosto. Os participantes das categorias motos, carros, quadriciclos e UTV's terão pela frente trilhas e estradas localizadas nos es-tados de Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná. A 23ª edição da maior prova off--road do Brasil terá 2.917 qui-lômetros de percurso total, in-cluindo os 60 km do Prólogo, que define a ordem de largada da primeira etapa, e 1.487 km de trechos cronometrados (es-peciais). "O roteiro ficou mui-to bonito, bastante técnico. As lombadas e lombas serão pre-dominantes, proporcionan-do saltos incríveis. A rota é de poucas serras, com bastante região de planície, o que con-tribuirá para velocidades mé-dias altas, acima dos anos ante-riores", adianta Marcos Mora-es, organizador da competição.

A navegação é outro pon-to forte da 23ª edição. "Nós te-

o empresário Guilherme Macha-do de Souza, jun-tamente com o co-lega Fabio Gren-teski ingressaram na disputa da ca-tegoria Campeona-to Metropolitano de Marca n, cujas cor-ridas são disputa-das no autódromo de Cascavel, Gilmar Beux, em seis eta-pas durante o ano. Segundo Guilher-me, a próxima cor-rida será a segun-da da dupla, já que eles ingressaram quando já haviam sido realizadas três etapas. na primeira corrida disputada a dupla ficou em ter-ceiro lugar na clas-sificação geral, numa prova que foi realizada debaixo de muita chuva. a dupla foi formada em dezembro de 2014, mas Fábio já andava sozinho e se classificou em 4º lugar ao final do campeo-nato.

neste ano de 2015 a dupla demorou a começar a correr, por-que os afazeres profissionais de Guilherme não lhe permitiam, porem com esforço e muita correria, ele conseguiu participar de uma etapa e promete estar de volta na próxima, que acontecerá no próximo dia 9. Correndo com um Ford escort, motor original, carburado e potência de 118 cavalos. (Hp). a expectativa para essa nova etapa é muito grande, pois a dupla avalia que andou muito bem e houve uma boa preparação do carro inclusive com a participação de um mecânico profissional que trabalha com ca-minhões da Fórmula truck. para o Cascavel de ouro a equipe está confiante e inclusive desenvolvendo um novo motor para chegar à prova em condições reais de vitória.

PaTROcINaDOReS a dupla conseguiu angariar bons patrocinadores e fechou com

a Compubrás, Master 10, a nave informática, nave Shop e intova, fabricante de câmeras para modalidades esportivas. no que se refere à premiação, depende muito da disposição dos patrocina-dores, que destinam prêmios aos primeiros colocados, bem como cada piloto consegue galgar melhores postos no ranqueamento da categoria, não significando, necessariamente, uma premiação em dinheiro, estando mais para a modalidade amadora, onde os pilotos bancam os custos por amor ao automobilismo.

Rally dos Sertões terá chegada em Foz do IguaçuLarGaDa. Início da 23ª edição da tradicional prova será na cidade de Goiânia e os vencedores serão conhecidos no próximo dia 8

assessoria e Fotos: Rally dos Sertões

FRONTeIRa. terra das Cataratas assistirá um verdadeiro show de perícia

remos muitas referências bem próximas umas das outras, onde é muito fácil errar", dis-se Marcos. "Esse ano realmente será um rali diferente e pilotos e equipes devem estar prepara-dos para o frio nos três últimos dias", prevê. Com exceções de Goiânia e Rio Verde, em Goiás, que voltam a sediar o Rally dos Sertões, mas a caravana do rali passará pela primeira vez por outras seis cidades: Itumbia-

ra (GO), São Simão (GO), Eu-clides da Cunha Paulista (SP), Três Lagoas (MS), Umuarama (PR) e Foz do Iguaçu (PR). Das sete etapas em disputa, desta-que para o trecho entre Três Lagoas (MS) e Euclides da Cunha Paulista (SP), que rece-berá a etapa maratona, no dia 6 de agosto. Nela, os participan-tes não podem ter ajuda das equipes de apoio na manuten-ção dos equipamentos.

PeRcURSO. o rally deste ano inclui 4 estados, com 6 cidades estreantes

chUVa. na pista, muito esforço para segurar os carros

TeRceIROS. Guilherme e Fábio subiram ao pódio

SeiS etapaS

Iguaçuenses correm na categoria “Metropolitano de Marcas N” Da redação

Fotos: arquivo pessoal guilherme Machado

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Sexta-feira, 31 de julho de 201522 l umas & outras

O dono do cachorroO perro malfeitor e megaloma-níaco não para de falar asnei-ras. Sua sorte é que não te-mos por hábito bater em vira--latas sarnento. Muito pelo contrário, vamos cuidar com toda atenção de seu dono, que é useiro e vezeiro em co-mandar as mais diversas maracutaias, como: sone-gação de impostos, furto de energia elétrica, falsificação de guias de IPTU e de depósi-tos judiciais, invasão de pro-priedade, descumprimento de contratos. Dizem até que tem envolvimento com um tal de book rosa, será?

Jornal do Iguassu IDepois de marchas e contramarchas, resol-

vemos participar do mercado editorial e publi-citário, que está em expansão, apesar da cri-se econômica que assola o nosso país. Duran-te dois anos fizemos parte da gloriosa impren-sa iguaçuense, compartilhando muitas alegrias com nossos colegas de trabalho e amigos (cla-ro que tinha os “da onça”, também), contando sempre com o prestígio do empresariado e das autoridades. É evidente que muito faltou por fa-zer e, por isso mesmo, voltamos a este merca-do para atender um chamado da sociedade tri-nacional.

Jornal do Iguassu IICom muita humildade, assumimos este com-

promisso, cientes da importância de Foz e do Território Transfronteiriço do Iguassu, que exige e merece muito mais. Começamos com este se-manário, circulando às sextas-feiras, já com um grande desafio cumprido que é a edição do Ca-derno de Inovação, Ciência, Tecnologia e Meio ambiente, em parceria com a ABIPIR – Associa-ção Brasil Internacional de Inventores, Cientis-tas e Empreendedores Inovadores. A meta é cir-cularmos diariamente. Para tanto, estamos pla-nejando a implantação de um parque gráfico à altura do que merece o Território do Iguassu.

Cítricos nas garras do GaecoEstá voltando à moda o velho costume de explorar empresas durante déca-

das, tirando delas tudo o que é possível, enquanto se agiganta um passivo im-pagável. Então, os “notórios e respeitáveis empresários”, num passe de mági-ca, encontram um milionário e desconhecido investidor, que não tinha até o dia anterior nem um pardal para dar água e “vendem” a empresa, cujo patrimônio nesse momento, não passa de sucata e imóveis sem valor ou penhorados, e um amontoado de dívidas. Se a moda pega, vai faltar laranja na tríplice fronteira.

Grrrr...

Empresa de ônibusUma das mais tradicionais empresas de transporte co-letivo foi “vendida” nes-te ano. Um novo milionário que se mantém no anoni-mato, apesar da propalada crise econômica que asso-la a Nação, adquiriu a em-presa por uma respeitável fortuna. Mais que arrojado, o empresário misterioso é muito corajoso, pois junto com os ônibus vêm um pas-sivo de dar inveja ao Eike Batista. Até agora somente se descobriu que o investi-dor trabalha em Foz. Essa semana, provavelmente, se descobrirá onde.

UMA fARtURAl O Conselho de Saúde fez uma análise profunda e constatou que existe uma “fartura” na Fundação de Saúde, que administra o Hospital Municipal. “Farta” médico, “farta” remédio, “farta” funcionário, “farta” vergonha e óleo de peroba... Dizem que “farta” tudo. Por outro lado, quem tá mesmo “farta” é a população.

À BEIRA DA fAlênCIAl Se a Fundação de Saúde já estava mal das pernas, imaginem como vai ficar com essa multa de R$ 96 milhões, aplicada pela Justiça do Trabalho.

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Sexta-feira, 31 de julho de 2015 umas & outras l 23

Aviso aos navegantesO Jornal do Iguassu está localizado na Avenida Pedro Basso, nº

246, com acesso fácil em local privilegiado. A poucas quadras do Fórum, das Polícia Federal e Civil, da Receita Federal, das Justiças Estadual e Federal, nos sentimos em total segurança, tanto que nin-guém se sentirá constrangido com a presença ostensiva de segu-ranças à nossa porta. Esperamos os amigos, clientes, parceiros e curiosos, para uma visita e aquele tradicional cafezinho. Todos são muito bem-vindos.

Multa absurdaA multa que a Fundação Municipal de Saúde levou é fora

de qualquer contexto. R$ 96 milhões é algo completamente surreal. Pelo menos no Brasil. Já passou da hora de ser esta-belecido algum tipo de critério que se baseie em um mínimo de bom senso. Foram 100 reais por dia para cada funcionário. Será que quem deu o canetaço achou mesmo que há uma mí-nima possibilidade de tal multa ser paga? Claro que o Biesek pisou na bola ao não comparecer à audiência, deixando o caso ser julgado à revelia. Agora que o caso já transitou em julga-do, a Fundação só pode recorrer depositando os 96 milhões em garantia. Como ela não tem grana nem para comprar um melhoral, o barco está à deriva.

RADIOAtIvIDADEl Não está escapando nada nesta Operação Lava Jato. Na terça-feira pegaram o pessoal da Eletronuclear, subsidiária da Eletrobrás. Na ação, batizada de “radioatividade”, agentes federais cumpriram mandados nas cidades do Rio, Niterói, Brasília, São Paulo e Barueri. Cerca de 180 policiais cumpriram mais de 30 mandados judiciais. Essa radioatividade pode pegar muita gente.

Quiseram reinventar a rodaO Hospital Municipal funcionava muito bem quando administra-

do pela OS Pró-Saúde. Tinha uma despesa entre 3,5 a 4 milhões por mês. Quiseram reinventar a roda, fizeram mil peripécias, deram ouvidos para quem não entende patavina nenhuma sobre gestão de saúde e acabaram criando o caos. Agora devem 30 milhões para o Costa Cavalcanti e outros 25 a fornecedores, além dessa multa de 96 milhões. A ordem foi acabar com as terceirizações, em especial através das OSCIPs porque, dizem, era muita mão na cumbuca. Se isso é verdade, o que está ocorrendo, então?

SicrediEnquanto as cooperati-

vas de crédito vêm conquis-tando o mercado financei-ro com credibilidade e mui-to trabalho, a cooperativa Sicredi anda na contramão, não zelando pelos seus coo-perados. Exemplo claro disso é não devolver o capital apli-cado por ocasião da abertu-ra da conta, prática disfarça-da de quota de capital. Vale todo e qualquer subterfúgio para não atender aos clien-tes “sócios”, quando estes querem reaver os valores compulsoriamente aplicados. Coincidentemente à uma substancial perda de asso-ciados, surgiram boatos de que justamente a Caixa, um dos maiores bancos públicos do planeta, estaria falida. Tal boato levou muitos poupado-res a migrar para outras ins-tituições bancárias, inclusive para a própria Sicredi. A con-corrência é salutar, em qual-quer ramo de atividade, des-de que seja leal.

Prefeito tucano caiu do cavaloO Tribunal de Contas do Es-tado do Paraná condenou o ex-prefeito de Candói, Elias Farah Neto, ao pagamento de multa de R$ 1,4 mil por promoção partidária. Onze carros da prefeitura foram emplacados com o número 45, que é o mesmo do parti-do político do ex-prefeito, o PSDB. A condenação foi di-vulgada na terça-feira (28) pelo Tribunal, porém o julga-mento foi no início de julho. Segundo o TCE-PR, a sequ-ência 4545 nas placas da frota oficial fazia referência ao partido político do ex-gestor.

Dengue mataA dengue já matou este ano 24

pessoas no Paraná. E olha que re-cém estamos entrando no mês de agosto. No ano passado foram 23. Isso revela o descaso de nossas autoridades, que não tomaram as providências adequadas para con-trolar esse terrível mosquito. O ae-des Aegipty precisa picar o bum-bum desses prefeitos para ver se eles pegam no tranco.

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Sexta-feira, 31 de julho de 2015

Há cerca de três décadas um jovem de boa aparência circulava com desenvoltura nas altas rodas da tríplice fronteira. O “bom vivant”, cujas iniciais eram G.R. tinha trânsito livre entre auto-ridades e empresários, especialmente um gran-de hoteleiro que costumava receber autoridades e artistas internacionais.

Esse rapaz, na verdade, era um grande cafe-tão, que aliciava belas jovens (algumas modelos) e oferecia aos “peixes graúdos” que moravam ou visitavam a tríplice fronteira. Era a versão antiga do “book rosa”, ou “book acompanhante”, tema de matéria nos jornais e grandes revistas depois que a novela “Verdades Secretas” passou a ser exibida.

O jovem, que costumava vestir roupa das melhores grifes, sempre andava acompanhado de belas mulheres radicadas em Foz do Igua-çu, Ciudad Del Este e Puerto Iguazú. “Às vezes ele trazia umas polaquinhas de Medianeira”, co-mentava seu melhor “amigo” que também acei-tava fazer programas.

De uma hora para outra, como num passe de mágica, o cafetão desapareceu da fronteira. Uns dizem que ele mudou seu domicílio (e seus serviços) para Assunção, sua terra natal. Ou-tras acreditam que ele passou a chantagear seus “clientes” e acabou “dormindo com os peixes” no fundo do caudaloso Rio Paraná. Afinal, ele sabia demais e o arquivo precisava ser queimado.

BOOk ROSa eM FOzMesmo com o desaparecimento misterio-

so de G.R., o serviço continuou sendo feito por outras pessoas. Cafetinas e cafetões de finíssi-mo trato sempre aliciaram jovens para atender os “novos ricos”, além de “visitantes ilustres” que chegavam à Terra das Cataratas.

Hoje, o esquema é mais sofisticado. Os clien-tes recebem o book – que muitas vezes não tem capa rosa ou até mesmo é digital – com antece-dência, para escolher a garota de sua preferên-cia. Em Foz do Iguaçu o esquema é muito bem organizado e oferece no “cardápio“ fotos de loi-ras, morenas do bumbum arrebitado, asiáticas e outras para atender a vasta e rica clientela.

São muitos os detentores do “book rosa” em Foz do Iguaçu e o serviço é tão sigiloso que as autoridades ainda não conseguiram colocar as mãos nas cafetinas e cafetões que dominam essa arte como na novela “Vidas Secretas”.

24 l vida moderna

TAMBéM ExISTE NA FRONTEIRABOOK ROSA

Nesta atividade lucrativa, o segredo é a alma do negócio

Não adianta perguntar. No mundo da pros-tituição de alto luxo não existem nomes. Ou pelo menos, eles não devem ser revelados. O segredo é a alma do negócio, e foi em nome dele que dois agenciadores do Rio toparam contar como funciona o mundo do book rosa, a expressão que ganhou as ruas por causa da novela das onze da Rede Globo. Nele, além de modelos, figuram também atrizes iniciantes e assistentes de palco de programas de TV.

O primeiro agenciador começou no ramo por acaso. Trabalhava como motorista de um empresário e, de tanto ir buscar meninas para o patrão, acabou ficando amigo de algumas de-las. Terminado seu contrato de trabalho, ele montou uma espécie de sociedade com moças do book rosa. Levava para os programas, de-volvia em casa e, em alguns casos, até defendia a profissional em caso de alguma furada.

eNFReNTaNDOSITUaçÕeS De alTO RIScO

“Já tive que tirar duas meninas das mãos de traficante. Um deles marcou encontro dizendo que queria um programa e, chegando lá, tinha mais seis caras na jogada para barbarizar. Esse dia foi complicado”, lembra ele, acrescentando que esse tipo de situação é exceção. Em geral, as complicações giram em torno do abuso de estimulante sexual e álcool.

O agente conta ainda que trabalha mais com modelos de nomes conhecidos e badala-dos no mercado, com aparições na TV. Elas fi-guram no book de outros três cafetões. “Elas têm medo que esse tipo de coisa vaze, e só con-fiam em mais uma ou duas pessoas que sabem que elas fazem book rosa”, revelou à Revista EGO.

“PReSeNTe” PODe chegaR a 3 MIl ReaIS POR hORa

O agenciador disse à revista EGO, do Rio de Janeiro, que as jovens não dizem que recebem pagamento. “Dizem que recebem um presente de A ou B. E elas sempre gostam de um bom presente”, diz ele, revelando que uma moça que coloca o rosto na TV pode receber um bom presente de até R$ 3 mil por hora. Modelos chamadas “capa de revista”, mas sem fama, cos-tumam ganhar “presentes” de R$ 400 por hora. Mas festinhas que duram horas, e até dias, po-dem render até R$ 10 mil.

SeXo. Cafetinas e cafetões de finíssimo trato sempre aliciaram jovens para atender os “novos ricos”, além de “visitantes ilustres” que chegam à Terra das Cataratas

Miss Bumbum já fez book rosa?A miss bumbum Indianara Carvalho contou à revista Ego

que, mesmo antes de ser famosa por causa do concurso que a elegeu o bumbum mais bonito de 2014, já era bastante asse-diada quando era modelo em Santa Catarina, mas que nunca sucumbiu. A proposta derradeira veio no final do ano passa-do. Já famosa, mas com problemas financeiros, ela ouviu que poderia ter suas dívidas liquidadas em um passe de mágica se topasse uma noite de sexo.

Já a modelo e ex-BBB Fani Pacheco chegou a ser assedia-da para fazer o book rosa, mas não aceitou. Veja o que ela disse ao jornal Diário: “Em 2007, quando saí do ‘BBB’, fiz mi-nha primeira presença vip em um show numa cidade gran-de, intermediado por uma grande amiga e conceituada pro-moter do meio artístico. Ela me perguntou: ‘O governador disse que quer jantar com você’. Nesse dia, eu fiquei sabendo o que era o book rosa”, fala. E esclarece: “Eu não faço, nunca fiz e tenho nojo de quem faz e diz que não faz”.

PROPOSTa.indianara Carvalho confessou ter recebido proposta que lhe permitiria quitar suas dívidas

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