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1 PARA USO DOS CORREIOS MUDOU-SE END. INSUFICIENTE NÃO EXISTE O NÚM. INDICADO FALECIDO DESCONHECIDO RECUSADO AUSENTE NÃO PROCURADO OUTROS: ________ ___________________ INFO.PRESTADA PELO PORT. OU SÍNDICO REINTEGRADO AO SERVIÇO POSTAL EM ____/____/____ INDIBEL JORNAL DO Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte - Junho/2013 Gestão 2011-2013: Plural, democrática e de luta! ESPECIAL Campanha Salarial 2013 A ausência de diálogo e de negociação por parte da prefeitura obrigou os servidores municipais de Belo Horizonte a deflagrarem uma Greve Geral Unificada. A força e a união dos trabalhadores deram o recado e a greve garantiu respeito aos trabalhadores e reajuste para 2013. Confira o histórico e as análises da Campanha Salarial Unificada dos servidores públicos municipais de Belo Horizonte. GREVE UNIFICADA FAZ HISTÓRIA

Jornal do Sindibel - Especial Campanha Salarial 2013

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Confira o histórico e as análises da Campanha Salarial Unificada dos servidores públicos municipais de Belo Horizonte.

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Page 1: Jornal do Sindibel - Especial Campanha Salarial 2013

1PARA USO DOS CORREIOS

MUDOU-SE END. INSUFICIENTE NÃO EXISTE O NÚM. INDICADO FALECIDO DESCONHECIDO RECUSADO AUSENTE NÃO PROCURADO OUTROS: ___________________________

INFO.PRESTADA PELO PORT. OU SÍNDICO REINTEGRADO AO SERVIÇO POSTAL EM ____/____/____

INDIBELJORNAL DO

Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte - Junho/2013 Gestão 2011-2013: Plural, democrática e de luta!

ESPECIAL Campanha Salarial 2013

A ausência de diálogo e de negociação por parte da prefeitura obrigou os servidores municipais de Belo Horizonte a deflagrarem uma Greve Geral Unificada. A força e a união dos trabalhadores deram o recado e a greve garantiu respeito aos trabalhadores e reajuste para 2013.

Confira o histórico e as análises da Campanha Salarial Unificada dos servidores públicos municipais de Belo Horizonte.

GREVE UNIFICADA FAZ HISTÓRIA

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Publicação do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de BH - Avenida Afonso Pena, 726 - 18º andar - Centro - CEP: 30130-003 Telefone: (31) 3272-9865 / Site: www.sindibel.com.br / E-mail: [email protected] / Presidenta: Célia de Lelis Moreira / Diretora de Comunicação: Andréa Hermógenes Martins / Conselho Editorial: Adriana Soares Oliveira, Ângela de Assis Maia Moura, Ilda Aparecida de Carvalho Alexandrino, Célia de Lélis Moreira, Israel Arimar de Moura, Herbert Teixeira Alves e Robson Rodrigues Machado / Jornalistas reponsáveis: Bráulio Siffert (16.125/mg), Edwaldo Cabibelli (14.878/mg) / Diagramação: Bráulio Siffert e Edwaldo Cabidelli / Tiragem: 8.000 (oito mil) cópias.

NOTA DAS ENTIDADES REPRESENTATIVAS DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DA PBH

No dia 23 de maio, os servidores mu-nicipais de Belo Horizonte decidiram suspender a greve que já durava 24 dias. A decisão só ficou definida após três vo-tações, demonstrando que apesar do fim da greve, a proposta da prefeitura ficou distante de atender a demanda dos ser-vidores. O reajuste salarial de 6,2% que serão pagos no final do ano garantem a reposição da inflação, mas não melhoram o poder de compra dos salários. A avaliação da direção do movimento é que indiscutivelmente os servidores da PBH obtiveram uma grande vitória po-lítica a partir da realização de uma cam-panha salarial unificada e a repercussão positiva que a greve teve junto à socie-dade, que apoiou o nosso movimento e causou um isolamento do prefeito. A pro-posta econômica do governo não atendeu às reivindicações da categoria, entretanto apresentou avanços, a exemplo do rea-juste de 6,2% ter sido trazido para 2013, o que inicialmente era para 2014; a ele-vação de salários de servidores que es-

tavam abaixo do salário mínimo; o não corte dos dias parados; a implementação do Plano de Carreiras para ACS e ACE ainda este ano - embora o conteúdo ainda esteja em discussão. Outra vitória do movimento foi que apesar de todas as tentativas, a prefeitura não conseguiu que a Justiça decretasse a ilegalidade da greve. Mesmo com as res-trições judiciais às manifestações e exi-gências de escala mínima de 50% na área da saúde, a greve manteve a sua força até o final. A suspensão da greve não significa o fim da nossa luta, pois seguiremos na discussão de outras demandas não aten-didas. Por exemplo: o Sindibel, os tra-balhadores e os Ministérios Públicos do Trabalho e de Defesa da Saúde já estão exigindo que a prefeitura faça revisão do Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS) dos servidores da saúde - além de incluir os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE).

Embora não tenha constado na pro-posta publicada pela PBH, foi firmado um compromisso em nome do governo pelo secretário de planejamento, Leonar-do Paollucci com a direção dos sindica-tos de que não haverá corte de ponto. Os dias não serão abonados, porém será feita a reposição, garantindo que não haja um prejuízo maior para os trabalhadores. A greve de qualquer categoria - seja da iniciativa pública ou privada - e a livre manifestação são direitos que não podem ser retirados de nenhum cidadão em um regime democrático. Nenhum trabalha-dor gosta de fazer greve, só faz quando o patrão não tem a capacidade de resol-ver o conflito através de uma negociação séria e transparente. O Sindicato espera que a prefeitura municipal de Belo Ho-rizonte tenha uma postura diferente no próximo ano, iniciando as negociações antes de deflagração de greve, porque nós já estamos nos preparando para ela, caso o prefeito mantenha a mesma políti-ca praticada neste ano.

Servidores municipais de BH suspendem a greve e vão acompanhar o cumprimento do acordo estabelecido com a prefeitura

SINDIBEL

Expediente

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Diante da péssima situação salarial dos servidores da saúde de Belo Horizonte, o Ministério Público do Trabalho encaminhou à prefeitura uma recomendação para que seja estabelecida uma nova política remuneratória para os servidores da saúde, e para que os ACS e ACE sejam incluídos no Plano de Carreira. A prefeitura tinha até o dia 25 de maio para responder o docu-mento, mas além de não responder, não compareceu à audiência que foi marcada pelo Ministério Público do Trabalho - que con-tou com a presença do Ministério Público de Defesa da Saúde - e ficou definido que outras medidas seriam tomadas.

Ministério Público recomenda PBH a melhorar os salários dos servidores

Como nos anos anteriores, ao invés de nego-ciar com seriedade a prefeitura tentou na Jus-tiça acabar com a greve dos servidores muni-cipais com ajuizamento de Ação Civil Pública solicitando ilegalidade do movimento, mas o pedido foi negado pelo Tribunal de Justiça no

julgamento realizado no dia 13 de maio. O desembargador Eduardo Andrade ressal-tou, ainda, que a greve é um direito de todos os trabalhadores. No entanto, a definição da Justiça foi que durante a greve os Sindicatos mantivessem o

atendimento das necessidades inadiáveis, com 70% dos médicos e 50% dos demais servidores da saúde trabalhando. Apesar da dificuldade, a liminar foi cumprida.

Prefeitura não conseguiu acabar com a greve na Justiça

Justiça não impediu que trabalhadores manifestassem

Contrariando a Constituição Federal, a prefeitura de Belo Horizonte conse-guiu no Tribunal de Justiça de Minas Gerais uma liminar para impedir a livre manifestação nas ruas da cidade. Ao cercear o direito constitucional básico do povo manifestar, a prefeitura tentou

fazer algo que nem a ditadura militar conseguiu. No entanto, de uma forma organiza-da e respeitando a liminar que deter-minava a ocupação de apenas uma via das avenidas, os servidores fizeram grandes manifestações, denuncian-

do o descaso com que a prefeitura de Belo Horizonte trata os servidores e o serviço público prestado à população, assim como o desperdício do dinheiro que sai do bolso do cidadão belorizon-tino.

Prefeito tentou algo que nem a ditadura conseguiu: impedir a livre manifestação

A proposta de Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS) apresentada pela prefeitura aos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE) está muito abaixo das reivindicações dos trabalhadores. Assim, continua a luta pela inclusão desses servidores no PCCS da saúde, com a garantia dos mesmos direitos.

Observação: Em hipótese alguma o Sindibel aceitará que a opção pelo Plano de Carreira esteja vinculada à desistência por parte dos trabalhadores das ações já ajuizadas com rela-ção ao prêmio pró-família. Tal pagamento, inclusive retroa-tivo, já está reconhecido pela Justiça em primeira e segunda instâncias para os ACS.

Continua a luta pela inclusão dos ACS e ACE no Plano de Carreira da saúde

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4LINHA DO TEMPO DA GREVE GERAL UNIFICADA DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE BH

Servidores fazem assembleia geral de lançamento da Campanha Sala-rial Unificada 2013 e entregam a pauta de reivindicações à prefeitu-ra, dando um prazo de trinta dias para resposta.

ENTREGA DA PAUTA Em audiência pública na Câmara Municipal, servidores demons-tram a indignação com os péssi-mos salários e condições de tra-balho e exigem posicionamento da prefeitura. O secretário de pla-nejamento diz que prefeitura não tem dinheiro para dar reajuste.

PREFEITURA FALIDA?

Prefeitura continua insistindo na proposta que só incidiria nos sa-lários em 2014, e servidores deci-dem continuar a greve.

GREVE CONTINUA

23 de abril18 de abril

06 e 09 de maio

13 de março

14 e 20 de maio

Sem nenhuma proposta da prefeitu-ra, nova assembleia decide indicati-vo de greve para o dia 30 de abril.

PBH EM SILÊNCIO

Sem nova proposta da prefeitura, servidores decidem em duas as-sembleias manter a greve..

GREVE CONTINUA!

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5LINHA DO TEMPO DA GREVE GERAL UNIFICADA DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE BH

Em audiência pública na Câmara Municipal, servidores demons-tram a indignação com os péssi-mos salários e condições de tra-balho e exigem posicionamento da prefeitura. O secretário de pla-nejamento diz que prefeitura não tem dinheiro para dar reajuste.

PREFEITURA FALIDA?

Em assembleia geral unificada, servi-dores municipais rejeitam proposta da prefeitura de reajuste zero em 2013 e decidem entrar em greve geral.

INÍCIO DA GREVE

Em decisão muito dividida, servidores suspendem a greve.Pontos da proposta:- Reajuste de 6,2% sobre o vencimento-base de todos os servidores municipais (inclusive os aposentados), sendo 2% em outubro e 4,2% em novembro deste ano;- O vale-refeição passará de R$ 15,00 para R$ 17,00;- Abono de R$ 200,00 para cerca de 25 mil servidores, de ensino médio e elementar (incluindo os aposentados) com pagamento em parcela única;- Implantação do Plano de Carreira dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e dos Agentes de Combate a Endemias (ACE) a partir de julho deste ano.

SUSPENSÃO DA GREVE

30 de abril

25 de abril

23 de maio20 de maio

Secretário de planejamento anuncia a proposta de ZERO % de reajuste para 2013. Propõe 6,2% de reposição da inflação e reajuste de R$ 1,00 no vale--refeição, a ser pago apenas em 2014.

ZERO % PARA 2013

Em audiência pública na Assem-bleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), os servidores munici-pais denunciaram o descaso da prefeitura com o serviço público e a falta de negociação.

NA ALMG, SERVIDORES DENUNCIAM DESCASO

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A demolição de estações e concretos do BRT antes mesmo da inauguração é uma clara demonstração da incompetência da prefeitura e do mau uso do dinheiro pú-blico. O dinheiro do povo, arrecadado por meio de altos impostos, está virando um amontoados de entulhos! A greve dos servidores públicos muni-cipais também denunciou esta situação e cobrou que a prefeitura invista nas reais necessidades da população e faça somente obras necessárias e bem planejadas. Com essas denúncias, a greve conquistou o apoio da opinião pública, que sofre diaria-mente com a incompetência da prefeitura.

Jornal Hoje em Dia, 10-05, pg 03

BELOHORIZONTE,SEXTA-FEIRA,10.5.2013

R$1,0025ANOS-Nº8.934 hojeemdia.com.br

Assinatura:BeloHorizonteeGrandeBH:(31)3270-8200-Outrascidades:08002830483

Relacionamentocomoassinante:BeloHorizonteeGrandeBH:(31)3270-8260-Outrascidades:08002830483

CruzeiroeAtléticoestãoemaltoastralparaoprimeiroclássicodadecisãodoEstadual,nodomingo.Troféujáestáemexposição.

PÁGINAS3,4,5,ESPORTES

MusicalbaseadoemobrateendaescritoraThalita

Rebouçaséumadasatraçõesdaagendadofim

desemana.Entreasopções,NeyMatogrosso,

UaktieLuanSantanaPÁGINAS4e10,

CULTURA

CaiopresidentedaFederaçãoMineiradeFutebolPÁGINA8,ESPORTES

Ex-prefeito e presidenteda Câmara de SantaCruz de Salinas são acu-sadosdedesviarverbas.PÁGINA4,POLÍTICA

�> Concluídahápouco tempo,parte daobradoBRTédemolidadevidoa errogrosseirodeengenharia

Desde agosto do anopassado, órgão am-biental já registrou 15ocorrências.PÁGINA24,MINAS

‘Donos dacidade’ vãopara a cadeia

CINEMA

Desesperada com a si-tuação, mãe declaraque a morte da jovem

representaria o fim degrande sofrimento.PÁGINA27,MINAS

Sigla para transporterápido por ônibus, oBRT é a grande apostada PBH para desafogaro trânsito da capital.Na avenida CristianoMachado, plataformapara transferência depassageiros teria sidoconstruída com alturainferior à ideal. Obratotal foi orçada em R$588 milhões. Prefeitu-ra não informou se ou-tras plataformas terãoo mesmo destino.PÁGINA3,NOSSODESTAQUE

Onças atacamemcidades daGrandeBH

Seu dinheiro no chão

‘FASCÍNIO’PELATRISTEZA

Quemvailevaracobiçada

taça?

Crack leva amelhorcontra jovemviciada

Peço a Deus quetire a vida daCarolina porcausa do

sofrimento delaSônia Moreira, mãe da jovem

MúsicadeChicoBuarque

inspira‘Abismo

Prateado’

FREDERICO HAIKAL

PÁGINA3,CULTURA

‘Tudoporumpopstar’

CRISTIANOMACHADO–Naavenidadegrandemovimento, flagrantedodesperdíciodedinheiropúblico

Schettinoécassado

SAMUEL COSTA

DARYAN DORNELLES/DIVULGAÇÃO

ASSINANTE

CarolinaPereira, 26anos, primeirapacienteemMinasinternadacompulsoriamente, já teve 70passagenspor clínicas

A nossa greve mostrou à população de Belo Horizonte como o prefeito vem jogando fora o dinheiro do povo

Jornal O Tempo, 10-05, capa

PatríciaSantosDumont

[email protected]

Um erro grosseiro deengenharia resultou nademolição de uma esta-ção de transferência depassageiros na avenidaCristianoMachado, on-de é implantado o BRT(transporte rápido porônibus). De acordocom operários, a plata-forma teria sido cons-truída com uma alturainferior à ideal.Ou seja, as portas dos

ônibus articulados queatenderão ao sistema fi-cariam desniveladascom a estação.O BRT, que é implan-

tado tambémnas aveni-das Pedro I, AntônioCarlos e na área cen-tral, tem previsão deinauguração em janei-ro próximo, a um custode R$ 588 milhões.A reportagem do Ho-

je em Dia encaminhouuma série de questiona-mentos à assessoria deimprensa da Prefeiturade Belo Horizonte, in-clusive sobre a possibili-dade de novos atrasosno cronograma do em-preendimento, masnão obteve resposta.Uma assessora de im-

prensa da SecretariaMunicipal de Obras e

Infraestrutura, afirmou,no início da noite, quenão estava mais traba-lhando. Alterada, alegouque a demanda já haviasido encaminhada à ge-rência responsável, masqueontem seria “impossí-vel” um retorno.A empresa Constran,

que forma o consórcioganhador da licitaçãopara a construção dasestações, informou quenão iria se posicionarsobre o assunto. Ape-nas na Cristiano Macha-do, serão instalados 12equipamentos.Não é a primeira vez

que a falta de planeja-mento acaba por atrasaro BRT na avenida. Em fe-

vereiro, um relatório doconsórcio Constran-Con-vap apontou como entra-ves no empreendimentoa falta de estudo prévio,o desconhecimento da re-de subterrânea da Copa-sa e a remoção tardia depostes daCemig. Por cau-sa dos problemas, a obrasofreu acréscimo de R$ 8milhões.

HIPÓTESEA especialista em direitoadministrativo Fernan-da Figueiredo, advogadaassociada da Grebler Ad-vogados, disse que, nocaso específico da esta-ção de transferência, po-de ser que a prefeituratenha fiscalizado, nota-

do o erro emandado des-truir e fazer de novo.“Quemvai, portanto, in-

correr nesses custos, comcerteza, é a empreiteira,mas quando se fala emobra pública, há um limi-te de razoabilidade. Umaponte não pode ser cons-truída inteira errada e de-pois ser refeita”, afirmaFernanda. Para ela, essetipo de problema aconte-ce quando a fiscalizaçãodo poder público nãoocorre de forma eficiente.O BRT é propagandea-

do pela Prefeitura de Be-lo Horizonte como umadas soluções para o trans-porte coletivo na capital,visando a Copa do Mun-do, no ano que vem. �

Antesmesmodeinaugurada,estaçãodoBRTédemolida�> Falha de engenharia levou à destruição de plataforma de passageiros na avenida CristianoMachado

NOCHÃO–

Escavadeira

derruba

estaçãodo

BRTna

avenida

Cristiano

Machado:

desperdício

dedinheiro

eriscode

atrasona

obra

Oqueé:Transporterápidofeitoporônibus,similaraosistemadometrô,comfaixasexclusivasderolamentoeestações.

Iníciodaobra*:julhode2011

Previsãoinicialdetérmino*:marçode2012

Atualprevisãodetérmino*: janeirode2014

Custo*:R$49milhões

*Somenteav.C.Machado

FREDERICO HAIKAL - 14/9/2012

SAMUEL COSTA

EntendaaobradoBRTnacapital

Perguntassemrespostas:

��Quantocustouaplataforma?

��Dequeméaresponsabilidadepeloerrodeengenharia?

�� IssopodeatrasaraconclusãodoBRT?

��Quemiráarcarcomoprejuízo?

��Asdemaisplataformastêmomesmoproblema?

��Outrospontosdoprojetoterãodeserrevistos?

FUTURISTA

–Comoera

aestação,

quetinha

traços

modernose

materiais

emmetal

NOSSODESTAQUE

SAIBAMAIS

PONTOAPONTO

VERGONHA

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hojeemdia.com.br 03BeloHorizonte,sexta-feira,10.5.2013

HOJEEMDIA

Jornal Hoje em Dia, 10-05, capa

Potal Hoje em Dia, 21 de maio

Dar continuidade à unificação dos servidores: apesar da suspensão da greve unificada daremos continuidade ao movimento unificado dos servidores da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, sendo que as entidades sindicais continuarão negociando as pautas específicas de seus segmentos;

Realizar nova assembleia geral no dia 21 de junho com indicativo de greve caso a prefeitura não faça uma ordem de pagamento dos dias de paralisação que foram cortados;

Encaminhar proposta de Projeto de Lei à Câmara Municipal de Belo Hori-zoonte para combater o Assédio Moral;

As entidades realizarão suas respectivas plenárias de representantes/delega-dos sindicais.

Acompanhar e interferir com sugestões durante a discussão da Lei Or-çamentária Anual (LOA);

Continuar a luta para impedir a imposição de limitar as manifestações na cidade;

Que as entidades sindicais e associativas organizem um debate públi-co sobre orçamento, identificando onde está sendo aplicado o dinheiro público. Sendo assim, deverão elaborar carta convite para o Ministério Público, PBH, vereadores, OAB/MG, outras entidades representativas da sociedade, mídias alternativas (Rádio UFMG, Rádio Favela, etc.), bem como a imprensa institucional;

Acompanhar a tramitação de Projeto de Lei que estipula a data base dos servidores, bem como a implementação da negociação coletiva;

Exigir que seja suspensa a tramitação do Projeto de Lei do “mani-festódromo”;

Realização no segundo semestre de uma audiência pública na CMBH sobre a Escola Integrada.

Propostas aprovadas pela assembleia do dia 23 de maio:

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7Fortalecimento das políticas públicas de cultura em BH

Pela primeira vez na história, os servidores da área da cultura en-traram em uma greve do funcio-nalismo municipal, demonstrando que a prefeitura não tem investido nas políticas públicas de promo-ção, produção, formação, difusão e preservação da cultura de Belo Ho-rizonte. A grande maioria dos ser-vidores efetivos da Fundação Mu-nicipal de Cultura (FMC) aderiu à greve e participaram das assem-bleias, manifestações e passeatas, além de terem realizado atos e as-sembleias específicas, sempre co-brando o fortalecimento da área cultural da cidade.

Além de reivindicarem as ques-tões gerais, como melhoria dos sa-lários, do vale-refeição e o fim da terceirização, os trabalhadores da cultura cobram que a prefeitura au-mente o quadro efetivo, cumprin-do o artigo 48 da Lei Orgânica do Município (que estabelece porcen-tagem mínima de servidores efeti-vos nos cargos de chefia), melhore as condições de trabalho, puna as práticas de assédio moral, pare de remover os servidores sem justifi-cativa e de desviá-los de função e implemente um plano de carreira para a categoria.

A grande adesão desses servidores à greve certamente fará com que as chefias da área e a própria prefeitu-ra passem a respeitar os servidores e suas reivindicações. O Sindibel e os servidores continuarão a cobrar do órgão gestor a valorização de seus bens e serviços desenvolvidos pelo corpo técnico da FMC. A grande luta dos servidores da Fundação Municipal de Cultura é atuar em prol da garantia dos di-reitos culturais da população. Mas, para isso, a prefeitura tem que ga-rantir condições e recursos para o trabalho dos servidores.

Servidores da Fundação Municipal de Cultura entraram na greve

Os servidores da cultura tiveram

participação importante na manifestação

realizada no ato de comemoração dos 70

anos da Pampulha.

No dia 22 de maio, servidores fizeram reunião para discutir a

participação na greve

No dia 06 de maio, após um grande ato em favor do fortalecimento da política pública de cultura da cidade, realizado em frente à sede da FMC, os servidores seguiram em passeata até a assembleia geral unificada na Praça da Estação.

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8Servidores da Fundação Zoobotânica denunciaram abandono do Zoológico

Também aderiram à greve os servidores da Fundação Zoobotânica de Belo Horizonte (FZB-BH), que além de reivindicar melho-res salários denunciaram as más condições estruturais e administrativas do Zoológico. Apesar de receber verba da prefeitura e de cobrar ingresso das milhares de pessoas que visitam o Zoológico, a gestão não parece estar investindo na manutenção e melhoria do local, o que tem feito com que animais

corriqueiramente fiquem doentes, estressa-dos, mau tratados ou mesmo morram. Todos que visitam o Zoológico têm a impressão de que o local está mesmo abandonado - e, muitas vezes, o caro ingresso que é pago não compensa. Dentre os muitos problemas, destaca-se: vários recintos estão vazios e abandonados (inclusive o gigantesco antigo Lago dos Cisnes) e muitos animais ficam em locais

pequenos ou com estrutura inadequada (o hipopótamo, por exemplo, fica em uma área totalmente cimentada). Durante a greve, os servidores denuncia-ram também o assédio moral que vem so-frendo por parte do diretor do Jardim Zoo-lógico, Carlyle Mendes Coelho e pediram a sua exoneração.

Servidores da FZB-BH compareceram à todas assembleias e passeatas da greve unificada

No dia 19 de maio, servidores fizeram ato na porta do Zoológico e distribuíram panfletos aos visitantes informando as péssimas situações

do local e os motivos que levaram os trabalhadores a entrar em greve

Trabalhadores do BH Resolve fortaleceram a greve Apesar da prefeitura ilegalmente ter ten-tado punir e intimidar os trabalhadores do BH Resolve considerado as paralisações realizadas em fevereiro como falta injusti-ficada (o que foi revertido por meio de uma liminar judicial), os servidores tiveram par-

ticipação importante durante a greve, e em alguns dias paralisaram as atividades. Os trabalhadores do BH Resolve são todos efetivos e pertencentes à categoria da administração, que também contou com ampla participação na greve.

Com as novas paralisações e atos na por-taria do local, os servidores do BH Resolve demonstraram que continuam e continua-rão mobilizados defendendo as suas reivin-dicações.