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JORNAL DO SINDICATO DOS FUNCIONÁRIOS DA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ANO XIX – Nº 39 – NOVEMBRO/DEZEMBRO 2014/ JANEIRO 2015 — Rua Riachuelo nº 191-A - 2° andar - Centro - Rio - Tel.: 2224-9571 JORNAL DO SINPOL E-mail: [email protected] Site: www.sinpol.org.br Pág. 7 Pág. 8 Pág. 6 Págs. 4 e 5 Pág. 3 Governo estuda reduzir para 2 parcelas: 2015/2016 CANCELADO EM DEFINITIVO O REGISTRO DO CHAMADO SINDPOL SINPOL DENUNCIA OPERAÇÃO “LAVA-JATO” NOS IMÓVEIS DA RIO TRILHOS OCUPADOS PELO FALSO BOLA PRETA Café da manhã do Sinpol: 12/12 – ACM NESTA EDIÇÃO: UPP com policiais civis Vitória do Sinpol SINPOL – 21 anos de lutas Feipol: Só um Sindicato fortalece a categoria Investigador deverá passar a inspetor Familiares de policiais mortos protestam em Copacabana Pág. 2 O SINPOL entregou a pauta de reivin- dicações ao então candidato do PMDB ao governo do Estado Luiz Fernando Pezão dia 13 de outubro, pouco antes do segun- do turno das eleições. O principal item é a redução do pagamento das parcelas da Gratificação de Delegacia Legal (GDL) de cinco para duas. A oportunidade sur- giu na reunião organizada pelo PDT que lhe ofereceu apoio político. O documento contendo dez itens não foi atendido du- rante o governo Cabral, mas a categoria está esperançosa que neste governo as ne- gociações evoluam favoravelmente à ca- tegoria. Recentemente o Sindicato entregou O SINPOL avisa que está cancelado definitivamente o suposto re- gistro do “Sindpol”. Além da sentença da 29ª Vara do Trabalho, já tran- sitada em julgado que mandou fechar a entidade, o Ministério do Tra- balho e Emprego - MTE através da Secretaria de Relações do Trabalho e no uso de suas “atribuições legais”, determinou o CANCELAMEN- TO do Registro Sindical auferido pelo Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro – CNPJ Nº 32.360. 935/0001-75. Tanto na Justiça quanto no Ministério do Trabalho prevaleceu o princípio da “Unicidade Sindical”, assegurado pela Constituição que não permite Denuncias feitas pelo SINPOL, pelos sócios proprietários do Bola Pre- ta e pela Associação de Moradores do Centro levaram o Ministério Públi- co a pressionar a ONG que usa indevidamente o nome Bola Preta a fazer obras nos imóveis da Rio Trilhos que caíram em maio de 2012 quase pro- vocando uma tragédia. O ex-secretário Júlio Lopes indicou uma empresa do Metrô para fazer a obra. O Sindicato esta comunicando agora ao MP que há sérios indícios de irregularidades entre a ONG e Júlio Lopes porque a empresa trabalha para a secretaria de transportes e está envolvida na Operação “Lava Jato” da Polícia Federal. E essa operação está mostrando um alto nivel de corrup- ção entre.grandes empresários, parlamentares, funcionários da Petrobras e de outras empresas públicas. O comodato desses imóveis da Rio Trilhos com o SINPOL foi auto- rizado pelo Governo do Estado em 2006 e reafirmado em 2008, por não existir nenhuma irregularidade no processo. Entretanto, o então Secretá- rio de Transporte Julio Lopes resolveu fazer o comodato com uma ONG “picareta” que utiliza a marca do tradicional bloco Cordão do Bola Preta, atropelando a legislação que impede fazer comodato com imóveis que são (E) Leonardo Motta, presidente do SINPOL, entregou a pauta de reinvidicações a Pezão Painel do SINPOL instalado em frente à Chefia de Polícia INCORPORAÇÃO DA GDL o mesmo expediente ao secretário de Se- gurança Pública, José Mariano Beltrame, reivindicando a redução das parcelas pa- ra dois anos. De acordo com uma fonte do Palácio Guanabara, o governo estadual estuda reduzir o pagamento das parcelas para 3 ou 2 anos. O SINPOL espera em breve se reunir com o governador para discutir as reivin- dicações da categoria tais como: plano de cargos e salários vinculando o vencimen- to dos agentes ao dos delegados, reajuste em 100% do vale transporte e do tíque- te-refeição e plano de saúde aos policiais da ativa, aposentados e seus dependentes, entre outras. ter dois sindicatos na mesma base territorial, da mesma categoria. O presidente do SINPOL, inspetor Leonardo Motta, mais uma vez afirmou que todos os colegas devem se filiar ao Sindicato, para fortale- cer a entidade. Além do mais, democraticamente, serão afastados os di- rigentes que traírem a categoria ou se aliarem aos chefes para perseguir ou fazer denúncias “anônimas” contra os sindicalistas. O princípio da unicidade sindical torna a categoria mais forte e unida para conquistar as reivindicações. Mais informações no Diário Oficial da União do dia 12 de novembro de 2014. parte de ação judicial feita pelo SINPOL que não transitou em julgado.

JORNAL DO SINPOL · pauta de reinvidicações a Pezão Painel do SINPOL instalado em frente à Chefi a de Polícia INCORPORAÇÃO DA GDL o mesmo expediente ao secretário de Se-

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Page 1: JORNAL DO SINPOL · pauta de reinvidicações a Pezão Painel do SINPOL instalado em frente à Chefi a de Polícia INCORPORAÇÃO DA GDL o mesmo expediente ao secretário de Se-

JORNAL DO SINDICATO DOS FUNCIONÁRIOS DA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ANO XIX – Nº 39 – NOVEMBRO/DEZEMBRO 2014/ JANEIRO 2015 — Rua Riachuelo nº 191-A - 2° andar - Centro - Rio - Tel.: 2224-9571

JORNAL DO SINPOLE-mail: [email protected] Site: www.sinpol.org.br

Pág. 7

Pág. 8

Pág. 6

Págs. 4 e 5

Pág. 3

Governo estuda reduzir para 2 parcelas: 2015/2016

CANCELADO EM DEFINITIVO O REGISTRO DO CHAMADO SINDPOL

SINPOL DENUNCIA OPERAÇÃO “LAVA-JATO” NOS IMÓVEIS DA RIO TRILHOS OCUPADOS PELO FALSO BOLA PRETA

Café da manhã do Sinpol:

12/12 – ACM

NESTA EDIÇÃO:

UPP com policiais civis

Vitória do Sinpol

SINPOL – 21 anos de lutas

Feipol: Só um Sindicato fortalece a categoria

Investigador deverá passar

a inspetor

Familiares de policiais mortos protestam em Copacabana

Pág. 2

O SINPOL entregou a pauta de reivin-dicações ao então candidato do PMDB ao governo do Estado Luiz Fernando Pezão dia 13 de outubro, pouco antes do segun-do turno das eleições. O principal item é a redução do pagamento das parcelas da Gratifi cação de Delegacia Legal (GDL) de cinco para duas. A oportunidade sur-giu na reunião organizada pelo PDT que lhe ofereceu apoio político. O documento contendo dez itens não foi atendido du-rante o governo Cabral, mas a categoria está esperançosa que neste governo as ne-gociações evoluam favoravelmente à ca-tegoria.

Recentemente o Sindicato entregou

O SINPOL avisa que está cancelado defi nitivamente o suposto re-gistro do “Sindpol”. Além da sentença da 29ª Vara do Trabalho, já tran-sitada em julgado que mandou fechar a entidade, o Ministério do Tra-balho e Emprego - MTE através da Secretaria de Relações do Trabalho e no uso de suas “atribuições legais”, determinou o CANCELAMEN-TO do Registro Sindical auferido pelo Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro – CNPJ Nº 32.360. 935/0001-75. Tanto na Justiça quanto no Ministério do Trabalho prevaleceu o princípio da “Unicidade Sindical”, assegurado pela Constituição que não permite

Denuncias feitas pelo SINPOL, pelos sócios proprietários do Bola Pre-ta e pela Associação de Moradores do Centro levaram o Ministério Públi-co a pressionar a ONG que usa indevidamente o nome Bola Preta a fazer obras nos imóveis da Rio Trilhos que caíram em maio de 2012 quase pro-vocando uma tragédia. O ex-secretário Júlio Lopes indicou uma empresa do Metrô para fazer a obra.

O Sindicato esta comunicando agora ao MP que há sérios indícios de irregularidades entre a ONG e Júlio Lopes porque a empresa trabalha para a secretaria de transportes e está envolvida na Operação “Lava Jato” da Polícia Federal. E essa operação está mostrando um alto nivel de corrup-ção entre.grandes empresários, parlamentares, funcionários da Petrobras e de outras empresas públicas.

O comodato desses imóveis da Rio Trilhos com o SINPOL foi auto-rizado pelo Governo do Estado em 2006 e reafi rmado em 2008, por não existir nenhuma irregularidade no processo. Entretanto, o então Secretá-rio de Transporte Julio Lopes resolveu fazer o comodato com uma ONG “picareta” que utiliza a marca do tradicional bloco Cordão do Bola Preta, atropelando a legislação que impede fazer comodato com imóveis que são

(E) Leonardo Motta, presidente do SINPOL, entregou a pauta de reinvidicações a Pezão

Painel do SINPOL instalado em frente à Chefi a de Polícia

INCORPORAÇÃO DA GDL

o mesmo expediente ao secretário de Se-gurança Pública, José Mariano Beltrame, reivindicando a redução das parcelas pa-ra dois anos. De acordo com uma fonte do Palácio Guanabara, o governo estadual estuda reduzir o pagamento das parcelas para 3 ou 2 anos.

O SINPOL espera em breve se reunir com o governador para discutir as reivin-dicações da categoria tais como: plano de cargos e salários vinculando o vencimen-to dos agentes ao dos delegados, reajuste em 100% do vale transporte e do tíque-te-refeição e plano de saúde aos policiais da ativa, aposentados e seus dependentes, entre outras.

ter dois sindicatos na mesma base territorial, da mesma categoria. O presidente do SINPOL, inspetor Leonardo Motta, mais uma vez

afi rmou que todos os colegas devem se fi liar ao Sindicato, para fortale-cer a entidade. Além do mais, democraticamente, serão afastados os di-rigentes que traírem a categoria ou se aliarem aos chefes para perseguir ou fazer denúncias “anônimas” contra os sindicalistas. O princípio da unicidade sindical torna a categoria mais forte e unida para conquistar as reivindicações. Mais informações no Diário Ofi cial da União do dia 12 de novembro de 2014.

parte de ação judicial feita pelo SINPOL que não transitou em julgado.

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2 Novembro/Dezembro 2014/Janeiro 2015JORNAL DO SINPOL

EDITORIAL

Diretores do SINPOL reunidos com Delagado Vilapouca

O Sindicato mais uma vez foi ao Chefe de Polícia, Fernan-do Veloso, dia 26 último, cobrar resposta da pauta reivindicatória já entregue à secretaria de Segurança Pública e à Chefia de Polí-cia, sendo atendidos pelo chefe de gabinete, delegado Fernando Vilapouca.

O Diretor do SINPOL, Fernando Bandeira, pediu de início esclarecimentos sobre o motivo de o chefe de polícia Fernando Veloso não estar presente para atender à entidade, uma vez que a reunião foi solicitada há algumas semanas, pontuando em segui-da, as reivindicações.

Foi colocada ao delegado a importância de cumprir a lei que

O Coral da Polícia Civil existe desde 2012 e atualmente conta com 25 integrantes en-tre policiais ativos, inativos e pessoal administrativo da Polícia Civil. O grupo que tem feito apresentações em solenidades da polícia é composto em sua maioria por mulheres. Os homens não passam de 10.

Criado pela Portaria nº 613, de 21 de novembro de 2012, o Coral funciona como uma terapia antiestresse, além de auxiliar na autoestima do servidor da polícia e na qualidade de vida no trabalho, tendo em vista que assume papel central na vida das pessoas, contri-buindo para a integração social entre os policiais. Faz parte do Coral a Oficial de Cartório Dayse Rocha, Diretora do SINPOL.

O Coral está subordinado à Academia de Polícia Sylvio Terra (Acadepol).A coordenadora, Meire Cristina, informou que está precisando de mais componentes,

principalmente de homens. Portanto, não cante só debaixo do chuveiro, procure combater o stress do dia a dia cantando no Coral da Polícia Civil. Mais informações com a Meire no Tel: 98596-7142.

O tradicional Café da Manhã do SINPOL será no dia 12 de dezembro, às 8h, na Associação Cristã de Moços – ACM da Lapa. As inscrições para participar da confrater-nização foi feita entre 1 e 10 de dezembro, com ampla pu-blicidade no site www.sinpol.org.br.

Haverá também sorteio de 300 cestas de Natal e brin-des entregues pela diretoria do Sindicato. Entre os brindes, destacam - se: aparelho de DVD, maleta de ferramentas, sanduicheira, liquidificador, cafeteira, faqueiro, ferro der passar, espremedor de frutas, entre outros utensílios.

Todos são bem-vindos na confraternização do SIN-POL de mais um ano de lutas e conquistas.

Lockout é a paralisação do patronato, sendo proibida pela Lei nº 7.783/89 quando tiver o objetivo de frustrar negociação ou difi-cultar o atendimento de reivindicações dos respectivos empregados, evitando-se sua utilização como estratégia para enfraquecer a união dos trabalhadores durante uma greve. A diferença entre a GREVE e o LOCKOUT, é que este é um ato unilateral do empregador que consiste no fechamento de suas portas não permitindo a entrada de nenhum funcionário, causando assim prejuízos aos trabalhadores e, por este motivo, nossa legislação não aceita e declara a prática ilegal obrigando o empregador a arcar com os ônus de sua unilateral para-lisação que afeta terceiros. Já a GREVE é ato de vontade, garantido constitucionalmente, com o fim de resguardar direitos dos emprega-dos, como melhoria salarial, de condições de trabalho, horários, en-tre outros.

São institutos diferentes, praticados por pessoas diferentes com objetivos completamente distintos, não podendo haver confusão en-tre os dois.

Como exemplo, podemos nos referir a um determinado dono de empresa de transporte, que ao tentar aumentar o valor das tarifas junto ao prefeito tem o pedido negado.

Assim, com o objetivo de melhorar seus ganhos, entra em con-tato com membros da diretoria do Sindicato dos Rodoviários, com quem “transita” e ordena para que estes publiquem edital de assem-bléia e iniciem movimento paredista.

No dia em que a greve é deflagrada, passa o cadeado no portão da garagem de sua empresa. Neste mesmo dia, convoca a imprensa local e se faz de vítima. Liga novamente para o prefeito, e, em tom desesperado, solicita o aumento de passagem, anteriormente negado.

Pressionado pela conjuntura dos eventos, o prefeito cede, e o au-mento é concedido. Com a passagem mais cara, o dono da empresa em causa dá uma migalha para os seus empregados e determina, jun-tamente, com “sindicalistas” o retorno às atividades de sua empresa.

Assumo, que lamentavelmente, nós da PCERJ, fomos vítimas de lock -out este ano, e para que isso não se repita é imperioso que fa-çamos profunda reflexão sobre os fatos.

Leonardo Motta / Presidente do SINPOL

LOCKOUT – A GREVE DOS PATRÕES

Coral da PCERJ à procura de novos talentos

Sinpol cobrou reinvindicações à Chefia de Polícia

Confraternização dos policiais associados será dia 12 de dezembro

libera o servidor para cargo de dirigente sindical, pagamento das horas excedentes, adicionais noturnos, aumento no vale transpor-te, tíquete refeição, pagamento da GEAT, para aposentados, pen-sionistas e os policiais que estavam de licença.Classe de investigador deve ser absorvida pela

de inspetorÁlvaro Luiz questionou a demora na entrega da policlínica da

policia civil. Informou que além dessa unidade, os policiais civis deveriam ter um bom plano de saúde para que não fiquem interna-dos ao lado de marginais nos hospitais públicos como já ocorreu em várias ocasiões. Álvaro também informou que certas unidades da instituição proíbem os dirigentes sindicais de entrar e entregar informativos, convocação de assembléias, ou apenas colher infor-mações. “Me parece que somos perseguidos por sermos dirigentes sindicais”, concluiu o sindicalista. Álvaro manifestou o desejo da classe dos investigadores ser absorvida pela de inspetor, já que a categoria tem menos de mil policiais. O delegado Vila Pouca afir-mou que havendo consenso entre os agentes e se isso for o ideal para todos os investigadores, o chefe de polícia seria simpático em encaminhar esse pleito ao governo.

Função sem cargoDayse Rocha, diretora do SINPOL solicitou que a instituição

analisasse a função exercida por vários colegas na polícia como o de desenhista de retrato falado, que não tem cargo especifico. Ela sugeriu que fossem colocados na Polícia Técnica. Pediu a criação de núcleos de retrato falado na Região Serrana, dos Lagos, Norte e Sul Fluminense. Estiveram presentes os diretores Fernando Ban-deira, Álvaro Luiz, Natalício Ferreira, e Dayse Rocha.

Redação: Rua Riachuelo nº 191-A - 2º andar - Centro. CEP:20.230-010 – Tel.: (21) 2224-9571 – E-mail: [email protected] — Site: www.sinpol.org.brDiretor: Fernando Bandeira – Edição: Cláudio José - RG. MTE nº 31.381 - Redação: Bruno Maciel e Maria Helena - Estagiária: Gisele Martins – Fotos: Cláudio José e Bruno Maciel – Editoração e Arte Final: Fernando Teixeira – Colaboração: Todos os Policiais Civis do RJ – Tiragem: 10 mil exemplares

Jornal do Sindicato dos Funcionários da Polícia Civil do Estado do Rio de JaneiroJORNAL DO SINPOL

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3Novembro/Dezembro 2014/Janeiro 2015 JORNAL DO SINPOL

Bandeira defendeu o direito de greve e o princípio da unicidade sindical.

Em 2010 o SINPOL ja reivindicava policiais civis nas UPPs

Nilson O Abençoado Elcio Carneiro

Álvaro Luiz Leonardo Motta

Adonis Lopes

Dos 19 policiais civis que concorreram a uma vaga na Assembléia Legislativa ou no Congresso Nacional, apenas dois se elegeram deputado es-tadual: delegada Martha Ro-cha (PSD), com 52.698 votos, e Zaqueu Teixeira (PT), reelei-to com 30.304 votos.

Os policiais que se candi-dataram a deputado estadual e federal associados ao SINPOL foram: Leonardo Motta (PDT) – deputado estadual; coman-dante Adonis (PSD) – deputado

Nos dias 13 e 14 de novembro a Nova Central Sin-dical dos Trabalhadores /RJ organizou seminário em Teresópolis que tratou de temas importantes para a for-mação sindical dos trabalhadores. Na palestra de aber-tura foi debatida a Conjuntura do Movimento Sindical e as Portarias do MTE, pelos presidentes da Nova Central Nacional e Estadual, respectivamente José Calixto Ra-mos e Sebastião José. O Diretor de Formação Sindical, Sebastião Soares, falou sobre a gestão sindical enume-rando vários tipos e os princípios morais e éticos que norteiam cada um.

A greve é um direito inscrito na Constituição Federal

Antônio Queirós, do Diap, ressaltou a necessidade de ter sindicatos fortes e movimentos sociais mobiliza-dos para suportar a pressão do governo e empresarial para diminuir os direitos trabalhistas. Dra Marinês Trin-dade falou sobre o direito de greve, que está na Consti-tuição Federal, frisando que a greve é aumento de pata-mar civilizatório, aconselhando os sindicatos a se ape-trecharem para conduzir as greves observando todos os

Há 20 meses sem receber salários e respondendo a 5 inquéritos não havendo nenhuma irregularidade, o co-missário Fernando Bandeira, ex-presidente do Sindicato, está sendo perseguido pela atual Chefia da Polícia. Uma das causas foi a greve da segurança pública em 2012, junto com os bombeiros e PMs, contrariando interesses da ex-chefe de polícia, delegada Martha Rocha.

No primeiro dia da greve, os pelegos do extinto Sin-dpol e da Coligação foram chamados pela chefe de polí-cia para convencer os dirigentes do SINPOL a desistirem do movimento grevista. Convidado por esses pelegos, Bandeira e outros dirigentes do SINPOL, foram à Coli-gação para ouvir esse argumento. Os companheiros do SINPOL discordaram porque somente uma assembléia da categoria poderia suspender a greve.

Carro de som do SINPOL garante assembléia Atendendo a pedidos dos líderes dos bombeiros e da

PM, inclusive do atual deputado federal, cabo Daciolo, o SINPOL garantiu o carro de som para a assembléia de 10

Beltrame atende SINPOL

Apenas dois policiais se elegeram(Delegados ex-chefes da Policia Civil)

Perseguição da Martha Rocha ao SINPOL continua com Veloso

Nova Central diacute em Teresópolis greve

requisitos necessários, para que sejam vitoriosas. Fernando Bandeira, diretor do SINPOL e diretor

de Organização Política da Nova Central nacional, lem-brou todo o trabalho que precedeu a fundação da No-va Central nos anos de 2003 e 2004, que contou com sua colaboração na qualidade de coordenador do Fórum Sindical dos Trabalhadores. A NCST é a mais importan-te porque defende a unicidade sindical e a contribuição sindical, além dos princípios trabalhistas e sindicais.

Finalmente o governo do Estado atendeu uma antiga reivindicação do SINPOL, de co-locar nas Unidades de Polícia Pacificadoras – UPPs, policiais civis. Para o secretário de Segurança Pública José Mariano Beltrame “A integração entre policiais civis e militares das unidades de Polícia Pacificadora (UPP) garante o avanço do processo de pacificação nas comunidades do Rio”. Segundo ele, com a pacificação, as forças de segurança estadu-ais conseguem desenvolver ações de inteli-gência, que, normalmente, terminam em pri-sões. Salientou que, na maioria das vezes, as operações ocorrem sem necessidade de con-frontos armados. As ações integradas já ob-tiveram resultados positivos na Mangueira, Providência e Ladeira dos Tabajaras, em Co-pacabana.

Essa proposta foi colocada em pauta pe-lo diretor do SINPOL, Fernando Bandeira, dia 8 de abril de 2010, quando o secretário de Segurança, Mariano Beltrame, recebeu além dele, os dirigentes sindicais Celestino, Franklin, Renato e Elias. O secretário mos-

federal; Elcio Carvalho (PT do B) – deputado federal; Álvaro Luiz (PP) – deputado estadual e Nilson Abençoado (PTN) de-putado estadual, candidatura indeferida com recurso.

A delegada Martha Rocha já tinha se candidatado em outras eleições. Após assumir o cargo de Chefe de Polícia Civil usou a máquina, como fizeram Hé-lio Luz (apenas um mandato) e Avaro Lins, que no início do mandato foi cassado e expulso da polícia.

ELEIÇÕES 2014

UPP TERÁ POLICIAIS CIVIS

trou-se entusiasmado com a proposta de cria-ção dos comissariados de polícia em morros e favelas para complementar o trabalho os-tensivo e preventivo dos PMs nas UPPs. À época disse que não tinha efetivo suficiente, mas que discutiria o assunto com o governo.

Polícia judiciária nas comunidadesInicialmente a idéia se resumia em levar

às comunidades carentes um braço da Polícia Civil que investigaria e resolveria crimes de menor potencial ofensivo, solucionando os delitos na própria comunidade sem a neces-sidade de levar as ocorrências à delegacia do bairro, muitas vezes distantes dos locais on-de moram os envolvidos.

A proposta do SINPOL tomou força já em 2013, quando no dia 21 de dezembro o governo estadual inaugurou na Rocinha a 11ª Delegacia Policial e depois, em 26/12, ins-talou a 45ª DP no Complexo do Alemão, vi-sando consolidar o processo de pacificação com investigações e ações integradas de in-teligência.

mil na Cinelândia, dia 9/2, que decidiu a paralisação. Os trios elétricos dos PMs e bombeiros haviam sido inter-ceptados no caminho do Centro.

A intolerância da chefia de polícia prossegue na li-beração dos dirigentes sindicais, desrespeitando lei esta-dual que regula o assunto. Outra questão é que o chefe de polícia, delegado Fernando Veloso, não recebe o SIN-POL. Por duas vezes, marcada audiência para ele rece-ber os dirigentes do Sindicato, manda o chefe de gabi-nete, delegado Fernando Vilapouca, atender os diretores do SINPOL.

Na Academia de Polícia a prática antisindical conti-nua, quando o diretor de ensino, Carlos Alberto Ramos, expulsou das dependências Fernando Bandeira, e as di-retoras Dayse Rocha e Camila Antunes, além do assessor de imprensa, Cláudio José. No IML e no Instituto de Cri-minalística, o Sindicato tem encontrado dificuldades para distribuir panfletos e o jornal da categoria, de acordo com o investigador Álvaro Luiz, secretário geral do SINPOL.