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DATA BASE 1º DE JULHO GREVE DIA 6 Só depois que os trabalhadores aprovaram por unanimidade a deflagração de greve dia 6, as em- presas prestadoras de serviços de telecomunicações, data base em 1º de julho, que haviam abandonado as negociações sem dar explicações, solicitaram uma reunião justamente para o dia 6. A direção do Sinttel-Rio já respondeu as empresas e ao Sinstal, sindicato patronal, que vai negociar, mas o fará com a categoria em greve. A greve é o recurso extremo e foi deliberação de assembleia Os traba- lhadores só chegaram a esse ponto porque as empresas se negaram a negociar e não fizeram nenhuma proposta até agora. Entre as prestado- ras de serviços de telecomunicações envolvidas nessa campanha estão: Líder, JM3, Petromare, Fusion, LGM, Dias Conect, Rwconect, Infraeng, MVVS, Skynit, entre outras QUEREMOS O INPC (9,31%) O Sindicato exige a correção dos salários e benefícios pelo INPC integral do período de jul/2014 a jun/2015, que é 9,31%, conforme já foi divulgado. Além disso, reivindi- camos: melhoria do VR, pagamento das horas extras, pagamento do adi- cional de periculosidade e aumento do piso salarial. COMO PARTICIPAR DA GREVE aNão compareça no local de tra- balho, venha para a sede do Sindicato (Rua Morais e Silva, 94 Maracanã) ou à subsede (Rua Visconde de Uruguai, 277 - Centro - Niterói) aQualquer dúvida ou problema ligue para o Plantão da Greve: 2204 9300 aInformação só do Sindicato Veja mais sobre os 74 anos do Sinttel na WebTv Ao longo desta semana a WebTV Sinttel-Rio está mostrando um pouco mais sobre a história do sindicato. A programa- ção relembra as lutas e os momentos marcantes desses 74 anos. Assista os vídeos no site: www.sinttelrio.org.br SINTTEL-RIO 74 anos Uma história de lutas e conquistas

Jornal do Sinttel-Rio nº 1.474

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Sinttel-Rio 74 anos - Uma história de lutas e conquistas

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Page 1: Jornal do Sinttel-Rio nº 1.474

DATA BASE 1º DE JULHO

GREVE DIA 6Só depois que os trabalhadores

aprovaram por unanimidade a deflagração de greve dia 6, as em-presas prestadoras de serviços de telecomunicações, data base em 1º de julho, que haviam abandonado as negociações sem dar explicações, solicitaram uma reunião justamente para o dia 6. A direção do Sinttel-Rio já respondeu as empresas e ao Sinstal, sindicato patronal, que vai negociar, mas o fará com a categoria em greve.

A greve é o recurso extremo e foi deliberação de assembleia Os traba-lhadores só chegaram a esse ponto porque as empresas se negaram a negociar e não fizeram nenhuma proposta até agora. Entre as prestado-ras de serviços de telecomunicações envolvidas nessa campanha estão: Líder, JM3, Petromare, Fusion, LGM, Dias Conect, Rwconect, Infraeng, MVVS, Skynit, entre outrasQUEREMOS O INPC (9,31%)

O Sindicato exige a correção dos salários e benefícios pelo INPC integral do período de jul/2014 a jun/2015, que é 9,31%, conforme já foi divulgado. Além disso, reivindi-camos: melhoria do VR, pagamento das horas extras, pagamento do adi-cional de periculosidade e aumento do piso salarial.COMO PARTICIPAR DA GREVEaNão compareça no local de tra-

balho, venha para a sede do Sindicato (Rua Morais e Silva, 94 Maracanã) ou à subsede (Rua Visconde de Uruguai, 277 - Centro - Niterói) aQualquer dúvida ou problema

ligue para o Plantão da Greve: 2204 9300 aInformação só do Sindicato

Veja mais sobre os 74 anos do Sinttel na WebTvAo longo desta semana a WebTV Sinttel-Rio está mostrando um pouco mais sobre a história do sindicato. A programa-

ção relembra as lutas e os momentos marcantes desses 74 anos. Assista os vídeos no site: www.sinttelrio.org.br

SINTTEL-RIO

74 anosUma história delutas e conquistas

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Ao longo desses 74 anos o Sinttel-Rio esteve em todas as frentes de luta, na defesa dos trabalhadores de sua base e solidário às lutas de outras categorias urbanas e rurais, como a reforma agrária, as estudantis e os

diversos movimentos sociais. Esteve na linha de frente na luta pelas liberdades políticas, pelo fim do regime militar e pela redemocratização. Pelas Diretas Já! Pelo impeachment de Collor, pela democratização das comunicações, em defesa das estatais e do patrimônio público, contra a quebra do monopólio estatal das telecomunicações e a consequente entrega das empresas do Sistema Telebrás ao capital internacional. Na campanha de Lula à presidência da República, certo de que esse era o caminho para a construção de uma sociedade livre, soberana, igualitária e justa. Convictos disso, defendemos a eleição e reeleição da presidente Dilma e defenderemos o seu mandato contra qualquer tentativa de golpe.

O Sinttel-Rio está entre os maiores e mais combativos sindicatos do país no campo da CUT. Foi pioneiro em várias ações sindicais no país, o primeiro sindicato do Rio e um dos primeiros no Brasil a manter um programa diário de rádio, a manter uma imprensa ativa, que chegou a publicar dois jornais semanais, uma revista trimestral, além de boletins e outros impressos. Foi um dos fundadores do Movimento pela Democratização dos Meios de Comunicação, ação que mantém até hoje. Como sindicato cidadão apoia e incentiva atividades culturais, foi um dos primeiros a abraçar a campanha do saudoso Betinho, na fundação dos seus “Comitês Contra a Fome e a Miséria”. Conheça um pouco dessa história.

Sinttel-Rio, 74 anos de luta na defesa dos trabalhadores

E por uma sociedade democrática

1987 - O então ministro das comunicações, An-tônio Carlos Magalhães, tenta beneficiar a Globo, passando por cima da lei, no chamado Caso Vicom. A Vicom era um consórcio formado pela Globo, Bra-desco e Victori Comuni-cações para explorar um serviço de comunicações de dados, prerrogativa exclusiva da Embratel, então estatal. O contrato só não foi adiante por-que os trabalhadores da Embratel, a partir do Rio de Janeiro, liderados pelo Sinttel-Rio e pela Asso-ciação dos Empregados (AEBT) realizaram uma greve que contou com adesão nacional.

1990 - Fernando Collor chega à pre-sidência da República e promove ataques sistemáticos ao movimen-to sindical e à organização dos tra-balhadores (demissões em massa e corte de benéficos e de direitos). O Sindicato se une à sociedade na luta pelo impeachment. Collor é impedido em 1992. O Trovão Azul conduz manifestação na praia.

1992 - Já prestes a ser impedido, Collor no-meia Eduardo Cunha para presidência da Telerj, de onde saiu por pressão do Sinttel-Rio e denunciado por fraudes em licitações.

1993 - O sociólogo Herbert de Souza (Betinho) mobilizou o país na sua memorável e maravilhosa campanha de combate à fome e a miséria que atingia, naquela época, 32 milhões de brasileiros. O Sinttel entrou na campanha e Betinho veio à sede da entidade lançar o nosso comitê numa parceira do Sinttel com a Embratel

1995 - Tem início o gover-no neoliberal e entreguis-ta de Fernando Henrique Cardoso. Com apoio da mídia, ele entrega todo patrimônio público ao capital privado. Vendeu a CSN, a Vale do Rio do Doce, todo o setor elétri-co, o Sistema Telebrás, e quis vender a Petrobrás. Tentou mudar o nome da empresa para Petrobrax

1998 - No auge do segundo governo FHC aconteceu o leilão das privatizações em 29 de julho. Seus ataques à organização sindical, demissões em massa e redução do quadro de sócios provocou um re-fluxo nas lutas sindicais e levaram o Sinttel/Rio, Sindipetro, Urbanitários e outras entidades a uma grave crise financeira.

1999 - Com a privatiza-ção, as empresas do setor ampliam a terceirização, inclusive nas atividades-fim (telefonia e rede). Surgem os call centers e o operador de tele-marketing.

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Ao longo desses 74 anos o Sinttel-Rio esteve em todas as frentes de luta, na defesa dos trabalhadores de sua base e solidário às lutas de outras categorias urbanas e rurais, como a reforma agrária, as estudantis e os

diversos movimentos sociais. Esteve na linha de frente na luta pelas liberdades políticas, pelo fim do regime militar e pela redemocratização. Pelas Diretas Já! Pelo impeachment de Collor, pela democratização das comunicações, em defesa das estatais e do patrimônio público, contra a quebra do monopólio estatal das telecomunicações e a consequente entrega das empresas do Sistema Telebrás ao capital internacional. Na campanha de Lula à presidência da República, certo de que esse era o caminho para a construção de uma sociedade livre, soberana, igualitária e justa. Convictos disso, defendemos a eleição e reeleição da presidente Dilma e defenderemos o seu mandato contra qualquer tentativa de golpe.

O Sinttel-Rio está entre os maiores e mais combativos sindicatos do país no campo da CUT. Foi pioneiro em várias ações sindicais no país, o primeiro sindicato do Rio e um dos primeiros no Brasil a manter um programa diário de rádio, a manter uma imprensa ativa, que chegou a publicar dois jornais semanais, uma revista trimestral, além de boletins e outros impressos. Foi um dos fundadores do Movimento pela Democratização dos Meios de Comunicação, ação que mantém até hoje. Como sindicato cidadão apoia e incentiva atividades culturais, foi um dos primeiros a abraçar a campanha do saudoso Betinho, na fundação dos seus “Comitês Contra a Fome e a Miséria”. Conheça um pouco dessa história.

O Sinttel-Rio tem sua origem no Centro Operário dos Empre-gados da Light e Companhias Associadas, criado em 1926. Em outubro de 1930, obedecendo às determinações do governo Getúlio Vargas, o Centro foi desmembrado, dando origem ao Sindicato de Carris Urbanos e outras entidades. Já em outubro daquele mesmo ano, foi fundada a Associação Profissional dos Trabalhadores em Empresas Te-lefônicas, tendo como presidente da Junta Governativa encarrega-da de organizar a nova entidade, a telefonista Ângela da Costa Leite, funcionária da Companhia Telefônica Brasileira, CTB.

Em 1º de agosto de 1941, o Departamento Nacional do Tra-balho concedeu a Carta Sindical, transformando a Associação em Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Telefônicas do Rio de Janeiro. Mas na primeira eleição, realizada em setembro daquele ano, a direção da CTB interveio diretamente em favor de José de Oldemar Land, que venceu Ângela da Costa Leite com uma diferença de 120 votos.

Por quase duas décadas (40 e 60), a ação sindical foi totalmente controlada pelo Departamento Nacional do Trabalho. As dire-torias do Sindicato eram eleitas com o apoio irrestrito da CTB, dedicando-se a prestação de serviços assistenciais, à troca de favores e ao encaminhamento de reivindicações pessoais dos trabalhadores.

Mas ao longo dessas décadas, uma oposição liderada por ativis-tas como Ângela da Costa Leite e Antonio Santana se manteve firme e chegou a organizar duas greves por aumento geral de sa-lários, uma em 1946 e outra em 1952. Nesta última, 12 pessoas foram presas.

PRIMEIRAS GREVESEm 1964, em conjunto com

o Sindicato de Carris, realizou uma greve geral de 24 horas que provocou a interdição da sede da entidade por três dias, depois do golpe militar.

Durante a década de 70, houve a fusão do Sindicato dos Telefônicos e do Sindicato dos Telegráficos. Em 1975, essa denominação foi alterada para Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações e Ope-

radores de Mesas Telefônicas do Município do Rio de Janeiro - Sinttel/MRJ. Na década de 90, o Sindicato se fundiu mais uma vez, agora Sindicato dos Telefô-nicos de Niterói e passou a ter a nomenclatura atual - Sinttel-RJ.

No final da década de 70, o movimento sindical inicia um profundo processo de reorgani-zação e redefinição de sua prá-tica, preconizando a autonomia dos trabalhadores na condução de sua organização e a democra-tização do movimento.

NOVO SINDICALISMOConhecido como “Novo Sin-

dicalismo”, o movimento foi primordial na luta contra o autoritarismo e a opressão impostos pelo Estado a toda a sociedade brasileira. O Novo Sindicalismo foi responsável pela criação da Central Única dos Trabalhadores, CUT, em 1984, que se consolidou como a maior central sindical do país e de América Latina.

Em 1980, cresce a oposição à diretoria do Sindicato formada pelo grupo denominado “Força do Trabalhador Telefônico Sin-dicalista”. Em 1981, esse grupo concorre às eleições e fica em se-gundo lugar com 28% dos votos.

Em 1984, oito chapas dispu-taram a direção do Sindicato, saindo vencedora a Chapa 6, encabeçada por Antonio Santa-na. Já no Sindicato dos Trabalha-dores Telefônicos do Estado do Rio, que reunia os companheiros do interior do estado, o Novo Sindicalismo se manifestou nas eleições de 1983 e passou efetivamente a ser direção da entidade com a vitória da chapa encabeçada por Onofre de Souza Pereira, em 1986.

Na década de 80, a categoria viveu o apogeu de sua luta, par-ticipando ativamente de todas as manifestações em favor da redemocratização do país. Ao mesmo tempo, no campo sin-dical, o Sinttel-Rio conseguiu inúmeras conquistas trabalhis-tas como reembolso creche, anuênio e a jornada de 36 horas semanais para os trabalhadores em Centros de Operações. É a fase das grandes passeatas, das greves de longa duração, de total mobilização.

Fonte: Arquivo Sinttel-Rio

Sinttel obtém a Carta Sindical em 1º de agosto de 1941

Sinttel-Rio, 74 anos de luta na defesa dos trabalhadores

E por uma sociedade democrática

2014 - Sinttel-Rio mobiliza os trabalhadores de call center e faz a 1ª greve do setor em todo o país

1995 - Tem início o gover-no neoliberal e entreguis-ta de Fernando Henrique Cardoso. Com apoio da mídia, ele entrega todo patrimônio público ao capital privado. Vendeu a CSN, a Vale do Rio do Doce, todo o setor elétri-co, o Sistema Telebrás, e quis vender a Petrobrás. Tentou mudar o nome da empresa para Petrobrax

1998 - No auge do segundo governo FHC aconteceu o leilão das privatizações em 29 de julho. Seus ataques à organização sindical, demissões em massa e redução do quadro de sócios provocou um re-fluxo nas lutas sindicais e levaram o Sinttel/Rio, Sindipetro, Urbanitários e outras entidades a uma grave crise financeira.

1999 - Com a privatiza-ção, as empresas do setor ampliam a terceirização, inclusive nas atividades-fim (telefonia e rede). Surgem os call centers e o operador de tele-marketing.

2007 - Depois de um período de refluxo de-vido às demis-sões e a ampla terceirização do Setor o Sint-tel-Rio retoma a luta e realiza a 1ª greve na rede

2010 - A rede se fortalece e consegue re-alizar a maior greve após a prinvatiza-ção, sete dias parados com ampla adesão da categoria

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Rua Morais e Silva, 94 - Maracanã - RJ - CEP 20271-030 - Tel.: 2204-9300E-mail Geral [email protected] - Portal http://www.sinttelrio.org.br

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DIRETOR DE IMPRENSAMarcello Miranda

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EDIÇÃO Socorro Andrade

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REDAÇÃOSocorro Andrade e

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ILUSTRAÇÃO Alexandre Bersot www.alexandrebersot.com.br

DIAGRAMAÇÃOL&B Comunicação Ltda

IMPRESSÃO

CIRCULAÇÃO Semanal

TIRAGEM 12 mil exemplares

Debate sobre sindicato dos aposentados hoje

O Sindicato Nacional dos Aposentados é tema de debate hoje, dia 5, na sede do Sinttel-Rio (Rua Moraes, e Silva, 94- Maracanã), às 14h. O presidente da Associação dos Metalúrgicos Aposentados do ABC, Wilson Ribeiro foi convidado pelo diretor Gilberto Palmares, para discutir a criação do Sindicato Nacional dos Aposentados da CUT. Haverá um amplo bate papo com os aposentados de várias categorias, onde os presentes poderão tirar dúvidas de vá-rias questões e, principalmente, discutir sobre a organização do segmento.

ENCONTRO SOCIAL DIA 14 DE AGOSTO

O Departamento dos aposentados do Sinttel promove dia 14 de agosto, a partir das 13h, mais um encontro social. O cardápio do almoço é simples e de dar água na boca (strogonofe). O preço cabe no seu bolso, R$ 12,00, incluindo refrigerante. Haverá boa música, bingo e outras atrações. Os interessados devem confirmar presença com Marly (recepção), Eugênia e Regina (dep. aposentados) pelo telefone 2204 9300 ramal 210.

Meditação gratuita na Cítara Yoga

A Cítara Yoga (Rua Barão de Ipanema, 56, grupo 801 - Copacabana) oferece sessão de meditação aberta ao público, quinzenalmente, às terças feiras, às 20h. A próxima está marcada para o dia 11 de agosto, e em contrapartida é sugerida a doação de um quilo de alimento não-perecível. Até a década passada, a me-ditação não era reconhecida pela medicina como prática para a melhoria da saúde. Agora, a ciência já estuda os benefícios da meditação, que vão além do relaxamento, como melhoria do stress, da insônia, da depressão e, até mes-mo, do sistema cardiovascular e imunológico. www.citara.com.br.

A plenária reuniu representantes de campanhas pela Reforma Política, pela democratização da comunicação e regu-lação da mídia, em defesa da Petrobras e do pré-sal, contra o extermínio da população negra, entre outros, que se mobilizam contra a escalada conserva-dora e golpista liderada pelo presidente da Câmara Eduardo Cunha. Em discurso, o advogado e ex-ministro da Ciência e Tecnologia do primeiro governo Lula, Roberto Amaral repudiou as tentativas de

Defesa da democracia ganha adesõesMovimentos sociais, rurais, urbanos, estudantis, entidades e organizações pela democratização da comunicação realizaram no último dia 3, segunda-feira, no auditório da ABI, uma Plenária Estadual Unificada por mais democracia, soberania nacional e direitos. Na ocasião, os cerca de 400 participantes discutiram formas de organização e a participação no ato unificado nacional marcado para o próximo dia 20, com concentração a partir das 16h, na Candelária.

golpe e convocou todos a se mobilizarem e não fraquejarem diante da campanha contra a democracia. “A luta que se perde é aquela que não se começa”, afirmou.

Diante da atual conjuntura, onde os brasileiros assistem indignados aos desmandos de Cunha, que ignora a Constituição e impõe seus interesses e do empresariado na Câmara, os movi-mentos sociais convocam todas as forças progressistas a se unirem numa frente em defesa da legalidade democrática. A

campanha golpista contra os direitos dos trabalhadores e contra o governo federal tem o respaldo da grande mídia, que monopoliza os meios de comunicação e investe contra a liberdade de expressão.

Para barrar a ofensiva dos setores conservadores, uma grande mobiliza-ção deve ser feita para a manifestação nacional dia 20. O ato deverá reunir todos os brasileiros que acreditam que o respeito à democracia é a base para uma sociedade livre e justa.

O Sinttel realiza nesta e na próxima semana atos nos diversos sites da Contax para denunciar aos trabalhadores o des-cumprimento do que foi acordado com a empresa sobre a redução da jornada de trabalho para 40 horas. Na ocasião da negociação do Acordo/2015-16, uma das condições do Sinttel-Rio para a aprovação do mesmo foi que a Contax voltaria a discutir o assunto até julho, porém o prazo se esgotou e a empresa não se manifestou até agora.

Diante do descaso e do silêncio da empresa, além dos atos nos locais de trabalho, o Sinttel está encaminhando uma notificação extrajudicial, exigindo que a empresa se pronuncie a respeito e cumpra com o que foi acordado na mesa de negociações. A direção do Sindicato cobra uma reunião para definir a imple-mentação da nova jornada de 40 horas,

sem redução de salários.Essa é uma luta antiga do Sinttel e be-

neficiará muitos trabalhadores, que hoje são obrigados a cumprir uma jornada de

Contax: Sinttel vai aos sites cobrar as 40 horas

44 horas semanais. O Sindicato mantém o compromisso com os trabalhadores e pressionará a empresa pela redução da jornada já!

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Plenária realizada dia 3 na ABI

Paralisação na Contax Mauá em 2011