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Jornal eDUCA#72

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Recicle esta edição compartilhando com a sua galera. Não jogue o Jornal eDUCA na rua, OK!?

#72Setembro 2015

Semana 1eDUCAJORNAL

/jornaleDUCA

>> PÁGS. 6 e 7

10 CURIOSIDADES SOBRE AINDEPENDÊNCIA DO BRASIL

DISTRIBUIÇÃO “NA FAIXA”

>> PÁG. 4

15 COISAS QUE VOCÊPROVAVELMENTE NÃO

SABIA SOBRE A GRAVIDADE

GALILEU

>> PÁG. 10

DE OLHO NO TEMADAS REDAÇÕES

GUIA DOESTUDANTE

>> PÁG. 8HISTÓRIA DE SÃO PAULO

CIEE

QUARTO LIVRO DA SÉRIE MILLENNIUMÉ LANÇADO EM 27 PAÍSES

Sabemos que virou clichê chamar um livro de fenômeno literário. Mas não há melhores palavras para descrever a série Millennium. Os três livros escritos por Stieg Larsson - Os Homens que não Amavam as Mulheres (2005), A Menina que Brincava com Fogo (2006) e A Rainha do Castelo de Ar (2007) - venderam espantosas 80 milhões de cópias ao redor do mundo. Larsson, porém, nunca conseguiu desfrutar deste rereconhecimento. O autor morreu em 2004, aos 50 anos.

Agora, dez anos depois da publicação do primeiro livro, após três filmes suecos e um longa-metragem hollywoodiano dirigido por David Fincher e até uma adaptação para os quadrinhos, chegou a hora de uma nova aventura para Lisbeth Salander e Mikael Blomkvist. O escolhido foi o também jornalista sueco David Lagercrantz, que tem no currículo a bem sucedida biografia do jogador Zlatan Ibrahimovic. São delesdeles as palavras em A Garota na Teia de Aranha, que chega ao Brasil pela Companhia das Letras.

NERDS, GENIAIS E MILIONÁRIOS

A Forbes publica anualmente suas listas dos mais bem pagos do período. E quem mais faturou nos últimos 12 meses na televisão foi Jim Parsons, o Dr. Sheldon Cooper da série The Big Bang Theory. O comediante somou 29 milhões de dólares no período, subindo da nona posição para o topo. O salto vem principalmente da renegociação dos salários do elenco.

TTanto Parsons, quando seus companheiros Johnny Galecky e Kaley Cuoco-Sweeting têm um salário estimado em 1 milhão de dólares por episódio, além de 1% do lucro da série. Parsons ainda somou um sucesso na Broadway e um contrato de patrocínio com a Intel para ficar acima dos colegas de de série. GGalecky ficou em segundo, com 27 milhões e os outros dois atores principais, Simon Helberg e Kunal Nayyar, fecham o topo com 20 milhões cada. Bazinga!

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Ela é mais fraca do que você imaginae mais estranha do que você pensava

Confira a nossa lista:

1- A gravidade tem propriedades atrativas que enlaçam a galáxia, mas que também se estende fisicamente além de nós, nos deixando amarrados a Terra.

2- A gravidade não tem dois lados: ela só atrai, nunca repele.

3-3- Físicos australianos desenvolveram os raios tratores, a mesma tecnologia das naves de Star Trek e outras ficções científicas que permite o deslocamento de objetos a partir da projeção de um feixe de luz. O anúncio foi feito em outubro de 2014 e o invento pode tanto deslocar partículas de 0,2 mm em uma direção, como também pode alterar o rumo delas.

4-4- A sensação de quem passeia em atrações de parques de diversões é a mesma dos astronautas da Estação Espacial Internacional: a de microgravidade, ou seja, a ausência de peso sentida na queda livre.

5- Uma pessoa que pesa 68kg na Terra, provavelmente pesaria 160kg em Júpiter. Quanto maior a gravidade, maior a massa.

6- Para deixar a atração gravitacional da Terra para trás, um objeto precisa viajar a 11km por segundo, a velocidade de fuga do planeta.

77- A gravidade é a força fundamental mais fraca que existe. As outras três forças são: a eletromagnética, a nuclear fraca e a nuclear forte.

8- Aquela história de que a maçã caiu na cabeça do Newton? Balela. Mas uma macieira de fato fez com que o cientista refletisse sobre a possibilidade de a mesma força que faz as maçãs cairem ter influência no movimento da Lua ao redor da Terra.

9- A força da gravidade entre a Terra e um objeto é inversamente proporcional ao quadrado da distância entre ele e o centro do planeta.

10- O termo gravidade veio do latim gravis, que quer dizer pesado.

11-11- A força da gravidade acelera tudo no mesmo ritmo, independente do peso. Logo, se você jogar dois objetos de pesos diferentes de um telhado, eles atingirão o solo ao mesmo tempo. A inércia do mais pesado cancela qualquer velocidade que ele possa ter em relação ao objeto mais leve.

12-12- A teoria da relatividade foi a primeira a tratar a gravidade como uma distorção do espaço-tempo, uma espécie de “tecido” que incorpora o universo.

13- Qualquer coisa com massa causa um entortamento no espaço-tempo que a incorpora. Em 2011, um experimento da NASA mostrou que, bem como Einstein previu, a Terra puxa o universo como se fosse uma bola girando no melado.

14-14- Quando um grande objeto distorce o tempo-espaço à sua volta, por vezes ele redireciona a luz que passa por ele, como se fosse uma lente de vidro. Esse efeito pode ampliar uma galáxia distante ou criar formas estranhas com a sua luz.

15-15- Com o objetivo de compreender melhor a gravidade, cientistas estão pesquisando as ondas gravitacionais. De acordo com Amber Stuver, física do Observatório de Ondas Gravitacionais de Louisiana, nos Estados Unidos, as marolas no espaço-tempo são consequências de fenômenos como a colisão de buracos negros e a explosão de estrelas.

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4 Galileu

5CatracaLivreA data da prova se aproxima (dias 24 e 25 de outubro) e a rotina de estudo dos 7,7 milhões de inscritos se intensifica a cada dia. Que tal estudar para o Enem de maneira fácil e divertida? Alguns jogos online e gratuitos podem te ajudar nessa missão. Abaixo, confira cinco games para se preparar para vestibulares:

1. Enem WarsDeseDesenvolvido pela agência Retoque Comunicação, o jogo é baseado no conteúdo do site LivroClip, uma plataforma educacional aberta do Instituto Canal do Livro.

2. Jogo da CabanagemTrata-se de um game educativo cuja temática é o movimento Cabano ocorrido no Pará no século XIX. O desenvolvimento durou pouco mais de 2 anos e foi financiado pela Finep.

3. Liv3. Livro e GameAprenda com personagens das obras "O Cortiço", de Aluísio Azevedo; "Memórias de um Sargento de Milícias", de Manuel Antônio de Almeida, e "Dom Casmurro", de Machado de Assis.

4. Presidentes do BrasilNeNeste jogo, você vai testar seu conhecimento sobre os presidentes da república brasileira. O jogo traz informações como história de cada um, como chegaram ao poder e qual seu partido.

5. Independência do BrasilSe você cair na casa com um ponto de interrogação, precisa responder uma pergunta sobre o tema. Se cair em uma casa com ponto de exclamação, aprende alguma curiosidade sobre o período.

Para facilitar a vida dos estudantes que se descabelam com os trabalhos acadêmicos, três colegas da pós-graduação em Computação da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) criaram o FastFormat. Trata-se de uma ferramenta online para ajudar textos acadêmicos que tenham como referência a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

OsOs programadores Yguaratã Cavalcanti, Bruno Melo e Paulo Silveira passaram os últimos quatro anos desenvolvendo a plataforma. Neste primeiro momento, o FastFormat está de disponível de graça para o público.

CCom o software de edição é possível padronizar artigos de conferência e periódicos, trabalhos de conclusão de curso, monografias, dissertações e teses de quaisquer instituições, a partir de modelos prontos, chamados templates, dentro do programa. Novos templates serão inseridos ao longo do tempo e outras atualizações de melhoria.

OO blog do projeto, que você pode acessar neste link: blog.fastformat.co/, também traz tutoriais e dicas de escrita científica.

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No dia 7 de setembro comemoramos a Independência do Brasil, data que ficou marcada pelo grito de D.Pedro I as margens do Rio Ipiranga. Mas será que foi assim mesmo que as coisas aconteceram? Graças ao trabalho de historiadores foram descobertos fatos curiosos sobre este período da história do nosso país. O Jornal eDUCA sepaseparou 10 deles para você. Confira!

1. Esposa deu o aviso

ApesarApesar de estar na casa de sua amante mais famosa, Domitila de Castro, a Marquesa de Santos, foi através de uma carta de sua esposa, a Imperatriz Maria Leopoldina, que D. Pedro I foi avisado sobre a intenção de Portugal de aumentar a repressão contra os brasileiros. A carta dizia: "Com o vosso apoio ou sem o vosso apoio ele (Brasil) fará a sua separação. O pomo esestá maduro, colhei-o já, senão apodrece". Ele então inicia imediatamente sua viagem de volta a São Paulo, na madrugada de 7 de setembro de 1822.

2. Não era um cavalo

Graças ao quadro ‘Independência ou Morte’ de Pedro Américo (guarde bem esse nome, vamos falar dele mais tarde), no imaginário nacional D. Pedro I libertou o Brasil com a espada em punho, montado em seu cavalo ás margens do Ipiranga. Porém, temos que lembrar que ele estava em Santos na casa de sua amante, e a viagem era feita através da precária Calçada do Lorena, uma íngíngreme estrada de pedras que só poderia ser vencida por mulas, nunca por cavalos.

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3. Houve uma guerra de independênciaUmUm dos fatos pouco mencionados nos livros é que o Brasil não garantiu sua independência no grito, apenas com uma declaração formal. Os brasileiros tiveram de pegar em armas para garantir a autonomia política. Portugal não reconhecia a nova nação, o que desencadeou batalhas entre brasileiros e portugueses em várias regiões como Pará, Bahia, Pernambuco e na PrProvíncia Cisplatina (atual Uruguai).

4. O grito não foi no IpirangaO primeiro verso do Hino Nacional retrata o lugar onde D. Pedro teria proclamado a Independência: "Ouviram do Ipiranga às margens plácidas/ de um povo heroico o brado retumbante". Mas a verdade é que D. Pedro não estava junto ao rio quando deu o famoso grito "Independência ou Morte". O fato é que ele estava com uma indisposição intestinal, fruto da viagem feita as prpressas de Santos até São Paulo, e sua tropa aguardava enquanto ele se aliviava no alto de uma colina, próxima ao Ipiranga. Quando ele terminou e se reuniu ao seu pelotão, ás 16h30 do dia 7 de setembro de 1822 soltou o famoso grito: “Independência ou Morte”.

5. Um novo símboloApós o grito, D. Pedro e toda sua comitiva jogaram fora suas braçadeiras azuis e brancas - símbolo de fidelidade a Portugal - e o grupo inteiro seguiu às pressas para o Palácio do Governo, onde a notícia do fato se espalhou rapidamente. Lá D.Pedro rabiscou um molde da frase "Independência ou Morte" e mandou providenciar um ourives para cunhá-la. Partiu para o RioRio de Janeiro e ao entrar no Teatro São João, em companhia da Imperatriz Leopoldina, uma faixa verde com os dizeres em dourado ganhava destaque na manga de seu traje, o símbolo da emancipação.

6. D. Pedro era compositorPara comemorar a independência D. Pedro compôs uma música, e coube a Evaristo da Veiga incluir a letra. Nascia assim o primeiro Hino Nacional Brasileiro, que cairia em desuso em 1931 quando a popularidade do imperador enfrentou uma queda. Um novo Hino foi adotado e a composição de D.Pedro acabou se tornando o Hino da Independência, conhecido pelo refrefrão: "Brava gente brasileira/ longe vá temor servil/ ou ficar a pátria livre/ ou morrer pelo Brasil".

Nota: Não é uma tarefa simples contextualizar todos os fatos históricos, por isso aí vai uma dica: Se quiser se aprofundar no assunto, leia o livro ‘1822’ de Laurentino Gomes. Nele o autor traz ilustrações de fatos e personagens, em um período que vai de 1821 (data em que a corte portuguesa retorna a Lisboa) até 1834 (ano da morte de D. Pedro I).

7. O nascimento da dívida externa

NoNo inicio do século 21 o Brasil era constantemente lembrado por acumular a mais elevada dívida externa do mundo. Mas o que pouca gente sabe é que essa dívida começou a ser adquirida por causa da independência do país. Portugal exigiu o pagamento de uma indenização de 2 milhões de libras, valor que o recém-criado país não teria condições de pagar. Para resolresolver a questão, o imperador D.Pedro contraiu um empréstimo junto à Inglaterra, para fazer o pagamento. Para pagar esse débito, foram necessários outros empréstimos nas décadas seguintes.

8. Angola quase virou território brasileiro

Na época Portugal contava com várias colônias no território Africano, dentre elas Angola, que possuía uma forte relação com o Brasil já que era de lá que saía a maioria dos negros, usados como escravos, que aportavam aqui. Havia então, um interesse mútuo que o território deixasse o domínio português, o que não aconteceu porque Portugal exigiu, entre outras coisas, que o Bque o Brasil não incorporasse outras colônias.

9. Pedro Américo

Lembram-se dele? Aquele famoso pintor que mencionamos no item dois? Ele foi o responsável por eternizar o momento no quadro "Independência ou Morte". O fato curioso aqui é que ele não tinha nem nascido quando D. Pedro proclamou a independência. O quadro foi pintado em 1888, já no final do segundo reinado, e ele sequer estava no Brasil. O quadro foi enencomendado pelo Império Brasileiro ao pintor que residia em Florença, na Itália.

10. Outros "Dias da Independência"

Apesar de ser considerado a principal data cívica no Brasil, o 7 de setembro não é unanimidade. Em Estados como a Bahia, por exemplo, houve um longo conflito entre brasileiros e portugueses, que começou antes do grito de D. Pedro e se arrastou até 2 de julho de 1823, data que é celebrada pelos baianos. Em 15 de agosto do mesmo ano a província do Grão-Pará e Maranhão tambémtambém encerraram um conflito e reconheceram a independência do Brasil.

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7Jornal eDUCA

A cultura geral é um item em alta e vem sendo muito valorizada nos processos seletivos de grandes empresas. Os jovens que não têm hábito de leitura, que não possuem conhecimentos gerais básicos ou que não têm vontade de querer saber mais e mais terão dificuldades para se inserir em empresas qualificadas. A baixa qualidade do ensino prprejudica ainda mais a avaliação; por isso, o jovem que pretende alcançar sucesso na carreira precisa correr atrás de informações para complementar suas deficiências culturais. Quem tiver uma formação mais sólida largará na frente, com condições de fugir dos subempregos e do mercado informal.

Os portais de notícias da internet são um bom caminho para reforçar a cultura geral, mas é importante também acompanhar os noticiários da TV, os jornais diários e as revistas semanais. Chegar ao ambiente corporativo e não se esquivar de comentários políticos e econômicos com colegas e gestores pode trazer bons frutos no futuro. Assistir a a filmes, incluindo os cult movies (títulos fora do circuito comercial), peças de teatro e visitar museus e exposições também contribuem para a formação cultural e para o desenvolvimento da sensibilidade.

E se a desculpa for os gastos, o jovem deve mirar nos cursos e palestras gratuitos do CIEE. Toda quinta-feira, por exemplo, até o dia 29 de outubro, ocorre o 12.° Curso de História de São Paulo, ministrado no Teatro CIEE, no Itaim Bibi. Organizado por Ana Maria de Almeida Camargo, professora do Departamento de História da UniUniversidade de São Paulo (USP), as aulas abordam o tema O comércio na economia paulista. A

abertura foi realizada com a professora da USP, Maria Aparecida Borrego que, na quinta-feira passada falou sobre a teia mercantil de São Paulo colonial. Ela fez uma contextualização da época setecentista, mostrando a importância da cidade como centro de rotas comerciais até o desenvolvimento comercial no período.

NaNa próxima quinta-feira, dia 3, é a vez da historiadora Maria Lúcia Viveiros Araújo, da USP, ministrar aula sobre Contratos e contratadores da capitania de São Paulo. No dia 10, Denise Aparecida de Moura, da Unesp, ministra aula sobre o porto de Santos no tempo do Império. Na quarta-aula, dia 17, Carina Marcondes Pedro, da USUSP, aborda a importação de produtos. Em 24/9 é a vez das ferrovias, com o historiador Guilherme Grandi, da USP. Um panorama histórico da economia de abastecimento e rede tributária será o tema da aula de Maria Isabel Basilisco Danieli, da Universidade Federal de Alfenas. Na 7.ª aula, em 8/10, o assunto é o comércio antigo do Vale do PParaíba, com Thereza Regina Camargo Maia, do Museu Frei Galvão. Em 14/10, a professora Heloísa Maria Barbuy trata dos aspectos do comércio na passagem para o século XX. Na penúltima aula, Leopoldo Fernandes da Silva, da USP, destaca a expansão urbana nos bairros populares da cidade; e na última aula, em 29/10, Heliana Comin Vargas, dada USP, encerra o curso abordando os espaços comerciais da metrópole paulistana. Ao todo são dez aulas. As inscrições obrigatórias devem ser feitas para cada aula por meio do site www.ciee.org.br/portal/eventos.

Informações pelo telefone: (11)3040-6541/6542.

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